Atualização Livro BIOLOGIA Iave 2015

July 22, 2017 | Author: taniaslm | Category: Dna, Bacteria, Proteins, Cell Membrane, Genetic Code
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10.º E 11.º ANOS

Biologia e Geologia Vol. II — Biologia

ATUALIZAÇÃO DAS QUESTÕES DE EXAMES NACIONAIS

2015 Com Resoluções

Biologia e Geologia Vol. II – Biologia Atualização das Questões de Exames Nacionais 2015 Com Resoluções Instituto de Avaliação Educativa, I.P. Travessa das Terras de Sant’Ana, 15 1250-269 Lisboa Tel.: 21 389 51 00 Fax: 21 389 51 67 E-mail: [email protected] Sítio: www.iave.pt Presidente do IAVE, I.P.: Helder de Sousa Edição: outubro 2015 Execução gráfica: IAVE, I. P. ISBN: 978-972-8866-86-0

ÍNDICE

Questões de Exames Nacionais 2015 ..................................................................................... 4 BIOLOGIA ................................................................................................................................ 5 Unidade 0 – Diversidade na Biosfera ........................................................................................ 6 Unidade 1 – Obtenção de matéria ........................................................................................... 8 Unidade 3 – Transformação e utilização de energia pelos seres vivos ..................................... 13 Unidade 4 – Regulação nos seres vivos .................................................................................... 17 Unidade 5 – Crescimento e renovação celular ......................................................................... 19 Unidade 6 – Reprodução .......................................................................................................... 24 Unidade 7 – Evolução biológica ................................................................................................ 27 Unidade 8 – Sistemática dos seres vivos .................................................................................. 30 Resoluções ............................................................................................................................... 34

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QUESTÕES DE EXAMES NACIONAIS 2015

BIOLOGIA

UNIDADE 0 Diversidade na Biosfera

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 0 – DIVERSIDADE NA BIOSFERA

11.    As amibas são seres facilmente observáveis ao microscópio ótico composto. Considere as seguintes afirmações, referentes à microscopia ótica. 1. Quanto maior é a ampliação, maior é o campo de observação. 2. A imagem é simétrica e invertida em relação ao objeto. 3. A primeira focagem deve ser feita utilizando o parafuso micrométrico. (A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.

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UNIDADE 1 Obtenção de matéria

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 1 – OBTENÇÃO DE MATÉRIA

30. A acumulação de sais nos vacúolos de células vegetais provoca _______ da pressão osmótica nos vacúolos e, consequentemente, a _______. (A) o aumento ... saída de água da célula (B) o aumento ... entrada de água na célula (C) a diminuição ... entrada de água na célula (D) a diminuição ... saída de água da célula

31. Durante a fase fotoquímica de produção de matéria orgânica pelas células vegetais, ocorre (A) fixação de CO2. (B) fosforilação de ADP. (C) oxidação de NADP+. (D) redução de O2.

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UNIDADE 1 – OBTENÇÃO DE MATÉRIA

32. Os corais são animais cujo corpo é constituído por uma parte mole (o pólipo) e por uma parte dura (o exosqueleto). Nas células periféricas do pólipo vivem associadas algas unicelulares (xantelas). No sentido de compreender as relações metabólicas entre as algas e o pólipo, foi desenvolvida a investigação seguinte. Ensaio 1 Colocaram-se algas com metabolismo semelhante ao das xantelas num meio de cultura, em condições controladas de temperatura, alternadamente na obscuridade e à luz. Inicialmente, o meio de cultura esteve desprovido de CO2. Ao fim de alguns minutos, adicionou-se ao meio de cultura uma gota de uma solução enriquecida com CO2. A variação da concentração de O2 ao longo do tempo encontra-se registada no Gráfico 3. Ensaio 2 Prepararam-se as seguintes culturas: Cultura 1 – algas isoladas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo; Cultura 2 – pólipos associados às algas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo; Cultura 3 – pólipos desprovidos de algas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo. Registou-se a emissão de radioatividade em moléculas orgânicas, nas algas e nas células dos pólipos, ao longo do tempo, em condições de obscuridade e de luminosidade. Os resultados encontram-se expressos na Tabela II. Gráfico 3

Concentração de O2 (unidade arbitrária)

A

B

E

D

C

Obscuridade

Adição de CO2

200

Luz

150 100 50

0

3

6

9

12

15

18

21

24

Tempo (minuto)

10

BIOLOGIA

Tabela II

DETEÇÃO DE RADIOATIVIDADE Condições de luminosidade

nas algas da cultura 1

nos pólipos da cultura 2

nos pólipos da cultura 3

Obscuridade







5

+





30

+





360

+

+



Tempo de exposição à luz (segundo)

(+) Deteção de radioatividade nas diversas moléculas orgânicas; (–) Não deteção de radioatividade. Baseado em J. Bergeron et al., Sciences de la vie et de la Terre S, Hatier, Paris, 2010

32.1. No ensaio 1, as variações registadas dependem (A) exclusivamente do O2. (B)   exclusivamente do CO2. (C)    da luminosidade e do CO2. (D)   da luminosidade e do O2. 32.2. De acordo com os dados do Gráfico 3, a velocidade da fotossíntese é superior à velocidade da respiração no período compreendido entre (A) C e D. (B)   D e E. (C)    A e B. (D)   B e C. 32.3. Indique as culturas utilizadas como controlo no ensaio 2. 32.4. Quando a luz incide nos tecidos clorofilinos, ocorre a _______ da água e a imediata _______. (A) redução ... fixação de CO2 (B)   redução ... libertação de O2 (C)    oxidação ... fixação de CO2 (D)   oxidação ... libertação de O2

11

UNIDADE 1 – OBTENÇÃO DE MATÉRIA

32.5. Quando algas unicelulares de água salgada são colocadas em meio hipotónico, a _______ de água leva a _______ da pressão de turgescência. (A) entrada ... um aumento (B)   entrada ... uma diminuição (C)    saída ... um aumento (D)   saída ... uma diminuição 32.6. Ordene as frases identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que possibilitam às algas a produção de substâncias de reserva. A. Redução de moléculas de NADP+. B. Síntese de moléculas de amido. C. Cisão de moléculas de água. D. Formação de moléculas de glucose. E.  Redução de moléculas de CO2. 32.7. Explique, tendo em conta o fator tempo, os resultados obtidos no que respeita à deteção de radioatividade nas algas da cultura 1 e nos pólipos da cultura 2.

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UNIDADE 3 Transformação e utilização de energia pelos seres vivos

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 3 – TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

32. A fermentação de vegetais contribui para a sua conservação e para a obtenção de produtos com interesse nutricional. A fermentação láctica pode ocorer por duas vias: a via homoláctica, cujo produto final é o ácido láctico, e a via heteroláctica, que origina, entre outros, ácido láctico e ácido acético. As culturas bacterianas de arranque (culturas previamente selecionadas e cultivadas em laboratório) constituem uma alternativa à «flora microbiana» indígena (que ocorre de forma natural nos vegetais). Entre outros aspetos, a utilização dessas culturas possibilita o início mais rápido da fermentação, conduzindo a acidificações mais rápidas, que evitam a deterioração dos vegetais por diminuírem a ação de micro-organismos deteriorantes. Com o objetivo de avaliar o efeito de diversas bactérias ácido-lácticas na fermentação de uma mistura de vegetais, foi desenvolvida a investigação seguinte. Métodos e resultados 1 – Produziu-se uma mistura de vegetais contendo 45% de couve, 20% de cenoura, 10% de cebola, 2% de sal e 23% de água. 2 – A mistura de vegetais, não sujeita a esterilização, foi submetida a três tratamentos: A – sem inoculação; B – inoculação com uma cultura bacteriana de arranque mista (contendo mais do que uma espécie bacteriana) denominada COOP; C – inoculação com uma cultura bacteriana de arranque mista denominada F3. 3 – Cada um dos ensaios foi incubado a 20 °C, durante 72 h, e posteriormente armazenado a 4 °C. 4 – Em cada ensaio, avaliou-se a produção de ácido láctico e de ácido acético aos 0, 1, 3, 7 e 30 dias. Os resultados constam dos gráficos A, B e C, apresentados na Figura 4.

14

BIOLOGIA

Concentração (g/100mL)

Figura 4 A – Sem inoculação

1.2 1.0 0.8

Ácido láctico Ácido acético

0.6 0.4 0.2 0.0 0

5

10

30

B – COOP

1.2

Concentração (g/100mL)

Concentração (g/100mL)

Tempo de fermentação (dia)

1.0 0.8 0.6 0.4 0.2

C – F3

1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0

0.0 0

5

10

30

0

Tempo de fermentação (dia)

5 10 Tempo de fermentação (dia)

30

Baseado em N. Gardner et al., «Selection and characterization of mixed starter cultures for lactic acid fermentation of carrot, cabbage, beet and onion vegetable mixtures», International Journal of Food Microbiology, 64, 2001

32.1. De acordo com o objetivo da investigação descrita, uma das variáveis dependentes em estudo é (A) a variedade de vegetais usados. (B)   a temperatura de incubação. (C)    a cultura de arranque utilizada. (D)   a concentração de ácido láctico. 32.2. O controlo desta investigação implicou (A) a presença de «flora indígena» em todos os ensaios. (B)   a exposição de cada um dos ensaios a diferentes temperaturas. (C)    a avaliação de diferentes parâmetros em cada um dos ensaios. (D)   a esterilização dos vegetais em todos os ensaios.

15

UNIDADE 3 – TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

32.3. De acordo com os resultados apresentados, (A) no ensaio sem inoculação, a concentração de ácido acético estabilizou a partir do 2.o dia. (B)   a produção de ácido láctico atingiu um valor máximo quando se utilizou a cultura bacteriana F3. (C)    no ensaio com a cultura COOP, a concentração de ácidos aumentou continuamente. (D)   a diminuição da concentração de ácido láctico, nos ensaios B e C, ocorreu ao mesmo tempo. 32.4. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos que ocorrem durante a fermentação. A. Formação de ácido pirúvico. B. Produção de ATP. C. Utilização de ATP. D. Formação de ácido láctico. E.  Desdobramento da molécula de glucose. 32.5. De acordo com alguns investigadores, a otimização da fermentação industrial de uma mistura de vegetais é atingida quando, além da produção de ácido láctico, ocorre também a produção moderada de ácido acético. Fundamente a escolha de um dos processos (A, B ou C), em detrimento dos outros, para aplicação na fermentação industrial de misturas de vegetais, considerando os resultados obtidos nos três ensaios.

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UNIDADE 4 Regulação nos seres vivos

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 4 – REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS

22. A regulação da temperatura nos répteis pode envolver, entre outros aspetos, a deslocação entre locais sombrios e locais soalheiros. Explique em que medida o referido comportamento pode contribuir para a regulação da temperatura corporal dos répteis, tendo em conta que se trata de animais ectotérmicos.

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UNIDADE 5 Crescimento e renovação celular

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 5 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

29. Nos mamíferos, a hormona antidiurética, ADH, liga-se a recetores na membrana das células epiteliais dos tubos coletores e desencadeia uma sequência de reações intracelulares de regulação das aquaporinas, AQP-2, proteínas membranares que intervêm no transporte da água. No sentido de se perceber o efeito da ADH nas AQP-2, realizaram-se dois estudos. Estudo 1 No primeiro estudo, pretendeu investigar-se o modo como a ADH intervém na regulação da permeabilidade dos tubos coletores. Métodos e resultados 1 – Isolaram-se tubos coletores de um rim de rato. 2 – Utilizaram-se marcadores para localizar as AQP-2 nas células dos tubos coletores, em diferentes condições – sem ADH e com ADH. Os resultados obtidos estão esquematizados na Figura 12. Figura 12 Sem ADH Células do tubo coletor

Vesícula

AQP-2

20

Interior do tubo coletor

Com ADH Células do tubo coletor

Interior do tubo coletor

BIOLOGIA

Estudo 2 No segundo estudo, pretendeu investigar-se a influência da ADH na quantidade de AQP-2 nas células dos tubos coletores. Métodos e resultados 1 – Utilizaram-se duas linhagens de ratos – ratos normais e ratos incapazes de produzir ADH. 2 – As duas linhagens de ratos foram submetidas a tratamentos com ADH e a tratamentos com moléculas antagonistas dos recetores de ADH (moléculas que bloqueiam o recetor). 3 – Os valores obtidos, relativos à quantidade de AQP-2 nas células, foram comparados com os valores de referência obtidos em ratos das duas linhagens não submetidos a qualquer tratamento. Os resultados estão registados na Tabela 4. Tabela 4

Quantidade de AQP-2 nas células dos tubos coletores (unidades arbitrárias)

Sem tratamento Com tratamento

Ratos normais

Ratos que não produzem ADH

Valores de referência

1,0

0,5

Com ADH

1,0

1,5

Com um antagonista do recetor de ADH

0,5

0,5

Baseado em D. Hillis et al., Principles of Life, Sinauer Associates, Inc., EUA, 2010

29.1. Da análise dos resultados do primeiro estudo, podemos concluir que a hormona ADH intervém na (A) produção de aquaporinas, aumentando a permeabilidade da membrana. (B)   inserção de aquaporinas na membrana, aumentando a sua permeabilidade. (C)    produção de aquaporinas, diminuindo a permeabilidade da membrana. (D)   inserção de aquaporinas na membrana, diminuindo a sua permeabilidade. 29.2. Indique os grupos de controlo do segundo estudo.

21

UNIDADE 5 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

29.3. A partir da análise dos resultados do segundo estudo, pode inferir-se que (A) a variação da quantidade de AQP-2 é semelhante nas duas linhagens de ratos quando tratadas com um antagonista do recetor de ADH. (B)   a ligação de ADH aos recetores da membrana altera a quantidade de AQP-2 nas células dos ratos normais. (C)    a quantidade de AQP-2 nas células depende exclusivamente da ligação de ADH às células-alvo nos tubos coletores. (D)   a utilização do antagonista do recetor de ADH não influencia a quantidade de AQP-2 nas células dos ratos incapazes de produzir ADH. 29.4. As aquaporinas são proteínas que (A) atravessam a dupla camada fosfolipídica da membrana plasmática. (B)   interferem diretamente no transporte de substâncias por difusão simples. (C)    ocupam posições fixas ao longo da dupla camada fosfolipídica. (D)   participam em processos de transporte membranar não mediado. 29.5. A ingestão excessiva de sal numa refeição conduz (A) à diminuição da produção de ADH. (B)   ao aumento da reabsorção de água. (C)    à diminuição da filtração glomerular. (D)   ao aumento da produção de urina. 29.6. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos que conduzem à síntese de AQP-2 e à sua posterior inserção na membrana plasmática. A. Síntese de proteínas nos ribossomas associados ao retículo endoplasmático. B. Fusão de vesículas golgianas com a membrana citoplasmática. C. Síntese de uma molécula de RNA pré-mensageiro. D. Modificações pós-traducionais ao nível do complexo de Golgi. E.  Migração de uma molécula de RNA mensageiro para o citoplasma. 29.7. Explique, tendo em conta os valores de referência das duas linhagens, em que medida os resultados obtidos para a linhagem de ratos que não produzem ADH permitem responder ao objetivo do segundo estudo.

22

BIOLOGIA

30. A expressão do gene mitocondrial para o citocromo b (proteína da cadeia transportadora de eletrões) implica a (A) tradução da sequência de codões do mRNA no RER. (B) tradução da sequência de codões do mRNA nos ribossomas. (C) transcrição do DNA para moléculas de RNA pré-mensageiro. (D) transcrição do DNA para moléculas de desoxirribonucleótidos.

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UNIDADE 6 Reprodução

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 6 – REPRODUÇÃO

26. Faça corresponder cada uma das descrições de processos de reprodução assexuada, expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B.

COLUNA A

COLUNA B

(a) A partir de óvulos que não foram fecundados, originam-se novos indivíduos. (b) Um organismo unicelular origina duas células de diferente tamanho. (c) Formam-se células reprodutoras especializadas que originam novos seres.

(1) Bipartição (2) Esporulação (3) Fragmentação (4) Gemulação (5) Partenogénese

27. As amibas são protozoários capazes de colonizar grande variedade de ambientes e, na sua forma vegetativa (trofozoíto), multiplicam-se por fissão binária. Alimentam-se por fagocitose de outros protozoários, de fungos, de algas e de bactérias. No entanto, algumas bactérias resistem à ação das amibas, evitando a inclusão em vesículas fagocíticas (fagossomas), ou, quando incluídas, evitando a digestão e utilizando-as como hospedeiras. Estas bactérias multiplicam‑se num fagossoma da amiba, que não se funde com os lisossomas, podendo ser libertadas para o meio, quer por lise das células hospedeiras, quer através de vesículas. A coevolução entre as bactérias e as amibas originou espécies bacterianas que se tornaram endossimbiontes obrigatórios e outras que infetam e destroem os protozoários hospedeiros. Baseado em R. Costa, «Hospedeiros de Micro-organismos Patogénicos: Deteção e Caracterização de Amibas de Vida Livre», FCUL, 2011

27.1. As bactérias captadas pelas amibas (A) passam para o meio intracelular envolvidas pela membrana plasmática. (B)   atravessam a membrana plasmática pela bicamada fosfolipídica. (C)    são transportadas através de proteínas da membrana plasmática. (D)   ligam-se a glicolípidos, passando para o meio interno por difusão facilitada.

25

UNIDADE 6 – REPRODUÇÃO

27.2. De acordo com o texto, as amibas portadoras de bactérias patogénicas podem ser veículos transmissores de doenças quando, nas células das amibas, (A) não são produzidas enzimas hidrolíticas. (B)   os vacúolos digestivos estão ativos. (C)    não se formam vacúolos digestivos. (D)   as enzimas hidrolíticas estão inativas. 27.3. A multiplicação dos trofozoítos ocorre normalmente quando as condições do meio são _______ apresentando os descendentes combinações genéticas _______ entre eles. (A) favoráveis ... diferentes (B)   favoráveis ... iguais (C)    desfavoráveis ... diferentes (D)   desfavoráveis ... iguais 27.4. Durante o processo de multiplicação dos trofozoítos e das bactérias, verifica-se uma (A) divisão mitótica do núcleo. (B)   redução do número de cromossomas. (C)    citocinese assimétrica. (D)   replicação do material genético.

28. Os corais podem reproduzir-se por gemulação, forma de reprodução que predomina quando as condições do meio são _______ e que envolve processos de divisão _______. (A) favoráveis ... meiótica (B) desfavoráveis ... mitótica (C) desfavoráveis ... meiótica (D) favoráveis ... mitótica

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UNIDADE 7 Evolução biológica

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 7 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

31. Em 2012, um grupo de cientistas conseguiu produzir um par de bases nucleotídicas sintéticas, complementares entre si, diferentes das que se encontram na natureza. Em 2014, os mesmos cientistas adicionaram estas bases a um meio de cultura. Este meio de cultura foi inoculado com uma estirpe da bactéria E. coli, que expressa um transportador membranar capaz de incorporar estas bases nas células bacterianas. Uma vez dentro da célula, as bases teriam de ser reconhecidas e aceites pelas enzimas que copiam o DNA e pelas enzimas envolvidas na transcrição dos genes. Os cientistas comprovaram que as bactérias se multiplicaram, sintetizaram cópias de DNA artificial com seis tipos de bases e, em 99,4% dos casos, transmitiram o novo par de bases à descendência. Para que as bactérias identifiquem este novo código, os cientistas têm ainda de modificar os mecanismos de tradução, garantindo o reconhecimento das bases artificiais introduzidas nos ácidos nucleicos e a incorporação de aminoácidos sintéticos específicos nas proteínas, tornando, deste modo, possível a produção de proteínas inexistentes na natureza. Baseado em E. Abdoun, «Code de la Vie», Science & Vie, 1163, agosto de 2014

31.1. Os novos nucleótidos manterão a configuração em dupla hélice do DNA se tiverem (A) bases nitrogenadas que se unam por ligações de hidrogénio. (B)   moléculas de desoxirribose que se liguem entre si. (C)    grupos fosfato unidos por ligações de hidrogénio. (D)   bases nitrogenadas ligadas a grupos fosfato. 31.2. A importação das bases artificiais para a célula ocorreu através _______, por meio de um mecanismo de transporte _______. (A) da bicamada fosfolipídica ... mediado (B)   da bicamada fosfolipídica ... não mediado (C)    de proteínas ... mediado (D)   de proteínas ... não mediado 31.3. A incorporação de novas bases em E. coli conduziu à (A) alteração dos mecanismos de tradução. (B)   formação de novos aminoácidos. (C)    alteração da expressão dos genes. (D)   formação de novas moléculas de DNA. 28

BIOLOGIA

31.4. Suponha que, no DNA da estirpe de E. coli resultante do estudo descrito, 23% dos nucleótidos são nucleótidos de timina e 25% são nucleótidos de citosina. A soma das percentagens das bases do novo par será de (A) 52%. (B)   26%. (C)    4%. (D)   2%. 31.5. O código genético _______ ambíguo, porque _______. (A) é ... um codão codifica sempre o mesmo aminoácido (B)   não é ... um aminoácido é codificado apenas por um codão (C)    é ... um aminoácido é codificado apenas por um codão (D)   não é ... um codão codifica sempre o mesmo aminoácido 31.6. O processo apresentado no texto pode constituir um mecanismo de seleção artificial capaz de conduzir à evolução de E. coli. Explique, numa perspetiva neodarwinista, como poderá ocorrer essa evolução.

32. A resistência de algumas bactérias à fagocitose, segundo uma perspetiva darwinista, provavelmente resulta da (A) adaptação individual. (B) ocorrência de mutações. (C) variabilidade intraespecífica. (D) necessidade de sobrevivência.

33. Explique o aparecimento da multicelularidade, tendo como ponto de partida o modelo endossimbiótico.

34. Explique de que modo a formação de ilhas contribuiu para a diversificação de formas de vida na Terra.

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UNIDADE 8 Sistemática dos seres vivos

Nos itens de escolha múltipla selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

Unidade 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS

34. As bactérias do grupo taxonómico Lactobacillus pertencem à mesma _______, apresentando _______ diversidade de características entre si do que as bactérias incluídas na ordem Lactobacillales. (A) espécie ... menor (B) família ... maior (C) família ... menor (D) espécie ... maior

35. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, a bactéria E. coli deve ser integrada no reino _______, pois é um ser _______. (A) Protista ... unicelular (B) Monera ... procarionte (C) Protista ... procarionte (D) Monera ... unicelular

36. Faça corresponder, de acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, cada um dos tipos de seres vivos, expressos na coluna A, ao reino em que ele se pode incluir, que consta da coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A

COLUNA B (1) Animalia

(a) Eucarionte unicelular fotossintético. (b) Ser vivo pluricelular com digestão extracorporal. (c) Organismo aeróbio com DNA disperso no citoplasma.

(2) Fungi (3) Monera (4) Plantae (5) Protista

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UNIDADE 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS

37. Nas ilhas Canárias, foi efetuado um estudo filogenético de três espécies de lagarto do género Gallotia (Gallotia galloti, Gallotia atlantica e Gallotia stehlini) e de quatro populações da espécie Gallotia galloti (galloti Tenerife, galloti Palma, galloti Gomera e galloti Hierro). A Figura 6 apresenta a distribuição geográfica de cada uma das espécies estudadas. Com base em dados de genética molecular, foi construído o diagrama representado na Figura 7. Os números indicam a quantidade de substituições de nucleótidos no DNA mitocondrial para o gene do citocromo b (proteína da cadeia transportadora de eletrões), ao longo das gerações, refletindo a distância genética entre os ramos. Na ilha de Tenerife, foram analisadas duas populações, G. galloti S.Tenerife, no sul, árido, e G. galloti N.Tenerife, no norte, húmido. Para estudar as diferenças morfológicas dos lagartos das diferentes populações, os investigadores recolheram indivíduos de ambos os sexos de cada uma das populações das diferentes ilhas. Os répteis foram criados em cativeiro, mantendo-se a separação entre as diferentes populações, em condições ambientais idênticas. As descendências, de cada uma das populações, continuaram a mostrar diferenças, de acordo com as características parentais. Figura 6 Lanzarote ++ ++ +

Tenerife

La Palma

+ + + +

+ ++

+ + + + + +

La Gomera

Gallotia galloti Gallotia stehlini

+

Gallotia atlantica Gran Canária

El Hierro

+ + + + + + +

Fuerteventura 0

100Km

Figura 7 6

Gallotia galloti Palma

3 2

4 1

Gallotia galloti N. Tenerife

Gallotia galloti S. Tenerife

11

1 8

15

Gallotia galloti Gomera 3

6

16

Gallotia galloti Hierro

Gallotia atlantica

Gallotia stehlini

Baseado em R. S. Thorpe et al., «DNA evolution and colonization sequence of island lizards in relation to geological history: mtDNA RFLP, cytochrome B, cytochrome oxidase, 12s vRNA sequence, and nuclear RAPD analysis», Evolution, April 1, 1994

32

BIOLOGIA

37.1. As condições de cativeiro permitiram o cruzamento aleatório entre lagartos _______ e as descendências _______ diferenças morfológicas interpopulacionais. (A) de populações diferentes ... apresentaram (B)   de populações diferentes ... não apresentaram (C)    da mesma população ... apresentaram (D)   da mesma população ... não apresentaram 37.2. Relativamente à espécie Gallotia stehlini, a espécie Gallotia atlantica apresenta _______ dispersão geográfica e está filogeneticamente _______ afastada da espécie ancestral. (A) maior ... menos (B)   maior ... mais (C)    menor ... menos (D)   menor ... mais 37.3. Segundo o diagrama da Figura 7, as populações de G. galloti que apresentam maior semelhança no DNA mitocondrial para o gene do citocromo b são (A) as de La Gomera e as de El Hierro. (B)   as do sul de Tenerife e as do norte de Tenerife. (C)    as do norte de Tenerife e as de La Palma. (D)   as de La Gomera e as do sul de Tenerife. 37.4. A classificação apresentada na Figura 6 é (A) prática e filogenética. (B)   racional e natural. (C)    prática e natural. (D)   racional e filogenética. 37.5. As diferenças morfológicas existentes entre as espécies G. stehlini e G. atlantica, segundo uma perspetiva neodarwinista, terão resultado, entre outros fatores, da (A) seleção natural exercida sobre o indivíduo. (B)   necessidade de sobreviver no ambiente. (C)    adaptação individual à alteração ambiental. (D)   ocorrência de mutações na população ancestral.

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RESOLUÇÕES

Unidade 0 – DIVERSIDADE NA BIOSFERA 11.    (D)

Unidade 1 – OBTENÇÃO DE MATÉRIA 30.    (B)

31.    (B) 32.1.   (C) 32.2.   (A) 32.3.   Cultura 1 e Cultura 3 32.4.   (D) 32.5.   (A) 32.6.   C, A, E, D, B 32.7.   A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  a radioatividade foi detetada mais cedo nas algas do meio 1 do que nos pólipos da cultura 2; •  devido à fixação de CO2 radioativo durante a fotossíntese, as algas produziram compostos

orgânicos radioativos; •  a transferência de matéria orgânica produzida pelas algas para os pólipos conduz ao

aparecimento de radioatividade nos mesmos.

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Unidade 3 – TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS 32.1.   (D) 32.2.   (A) 32.3.   (D) 32.4.   C, E, B, A, D 32.5.   A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  no ensaio sem inoculação e no ensaio com a cultura F3 houve produção de ácido acético; no

ensaio com a cultura COOP não houve produção de ácido acético, pelo que não se deverá escolher a cultura COOP; •  comparando os ensaios A (sem inoculação) e C (com a cultura F3), verifica-se que a

fermentação (a produção de ácidos) se iniciou mais cedo no ensaio C, ou seja, é com a cultura F3 que se atinge uma maior rapidez de acidificação do meio, o que conduz a uma melhor conservação dos vegetais; •  portanto, o processo que deverá ser utilizado na fermentação industrial de misturas de

vegetais corresponde ao utilizado no ensaio com a utilização da cultura F3.

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Unidade 4 – REGULAÇÃO NOS SERES VIVOS 22.    A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  o metabolismo de um réptil não produz energia suficiente que permita regular a sua temperatura

interna, por isso é um animal ectotérmico; •  assim, a deslocação para locais sombrios permite ao réptil baixar a temperatura corporal e a

deslocação para locais soalheiros contribui para o aumento da mesma.

Unidade 5 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR 29.1.   (B) 29.2.   ratos normais e ratos que não produzem ADH, ambos não submetidos a qualquer tratamento 29.3.   (D) 29.4.   (A) 29.5.   (B) 29.6.   C, E, A, D, B 29.7.   A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  a linhagem de ratos que não produzem ADH apresenta menor quantidade de AQP-2 do que

a dos ratos normais; •  quando se trata com ADH os ratos que não produzem AQP-2, verifica-se um aumento da

quantidade de AQP-2 relativamente aos valores de referência para esta linhagem (ou relativamente aos valores apresentados na situação de tratamento com ADH para a linhagem de ratos normais); por outro lado, o tratamento com um antagonista de recetor de ADH, na linhagem de ratos que não produzem ADH, conduz à diminuição da quantidade de AQP-2, relativamente aos valores apresentados na situação de tratamento com ADH; •  deste modo, pode concluir-se que a ADH influencia a quantidade de AQP-2.

30.    (B)

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Unidade 6 – REPRODUÇÃO 26.    (a) – (5); (b) – (4); (c) – (2) 27.1.   (A) 27.2.   (C) 27.3.   (B) 27.4.   (D)

28.    (D)

38

Unidade 7 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA 31.1.   (A) 31.2.   (C) 31.3.   (D) 31.4.   (C) 31.5.   (D) 31.6.   A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  a introdução de novas bases, tal como as mutações, conduz a alterações do DNA; •  deste modo, verifica-se um aumento da variabilidade genética da bactéria E.coli, ou seja, ao

aparecimento de novas características; •  as novas características poderão possibilitar às bactérias uma maior adaptação ao meio

ambiente, conduzindo à sua seleção e consequente reprodução diferencial, ou seja, haverá uma preponderância da descendência destas bactérias relativamente àquelas que não apresentam as novas características (que não sofreram mutações ou que não possuem novas bases); •  deste modo, vai ocorrendo alteração do fundo genético da população de bactérias, ou

seja, vai-se alterando a frequência de determinados genes na população, o que conduzirá a evolução da espécie bacteriana. 32.    (C) 33.    A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  a endossimbiose entre procariontes conduziu ao aparecimento de células eucarióticas; •  os seres eucariontes terão constituído associações coloniais, ou seja, a associação entre seres

eucariontes terá conduzido ao aparecimento de colónias; •  nas colónias foi ocorrendo uma progressiva especialização celular, ou seja, as células foram-se

diferenciando, estabelecendo uma interdependência funcional, o que conduziu ao aparecimento de seres multicelulares. 34.    A resposta deve abordar os seguintes tópicos: •  a formação de ilhas conduz a uma diversificação de ambientes; •  em cada ambiente ocorrem pressões seletivas diferentes, ou seja, os indivíduos selecionados

são diferentes de acordo com o ambiente em que estão inseridos, deste modo verifica-se uma diversificação de formas de vida. 39

Unidade 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS 34.    (C) 35.    (B) 36.    (a) – (5); (b) – (2); (c) – (3) 37.1.   (C) 37.2.   (B) 37.3.   (A) 37.4.   (D) 37.5.   (D)

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