Atk-CI - Consciência Interna - CER

September 15, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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1   WILLIAM WALKER ATKINSON

CONSCIÊNCI  N  I  T   TE    R  R N    A   Lições sobre os planos internos da mente, a intuição, o instinto, a mentação automática e outras admiráveis fases dos fenômenos mentais. TÍTULO ORIGINAL: “The Inner Consciousness: A Course of Lessons on the Inner Planes of The Mind, Intuition, Instinct, Automatic Mentation and other Wonderful Phases of mental Phenomena. Editora: Advanced thought Publishing Co., Masonic Temple, Chicago, Ills (USA)

SEGUNDA EDIÇÃO

Código no CER   ATK/CI 

Cópia da publicação Editora O Pensamento – São Paulo – Brasil – 1940 Contém notas e correções feitas pelo CER.

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ÍNDICE  Capítulo 01  A CONSCIÊNCIA INTERNA .................................................................... .................................................................................................................... ................................................ 4 Capítulo 02  OS PLANOS DA CONSCIÊNCIA ............................................................................................................. ................................................................. ............................................ 5



Capítulo 04 03  O  OSARMAZÉM BAIXOS DA MENTE ........................................................................................................................... ........................................................................................................................... Capítulo MENTAL .................................................. ......................................................................... 87 Capítulo 05  REMODELAÇÃO DE SI MESMO ............................... .................................................................................................... ............................................................................. ........ 9 Capítulo 06  O PENSAMENTO AUTOMÁTICO ......................................................................................................... .......................................................... ............................................... 12 Capítulo 07  OS AUXILIARES DA CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA INTERNA ................................................................................ ............................................. ................................... 16 Capítulo 08  A PREMEDITAÇÃO PREMEDITAÇÃO (ORDEM MENTAL) ............................................................................................. ............................................................... .............................. 18 Capítulo 09  O MÉTODO LELAND ................................................................................................................. ............................................... .............................................................................. ............ 21 Capítulo 10  A INTUIÇÃO E OS SUPERPLANOS............................................................ ...................................................................................................... .......................................... 25 PROJETO "SER" ........................................................... ............................................................................................................................. ................................................................................................... ................................. 29 ROTEIRO DE ANÁLISE DO LIVRO ........................................................... ............................................................................................................................. .................................................................. 29 SUGESTÃO DE ERRATA............................................................................................................................................... ERRATA......................................................................................... ...................................................... 30

Parte das publicações de Atkinson foi organizada numa série intitulada "O Livro dos Poderes", composta composta de doze títulos que obedecem obedecem à seqüência apresentada apresentada abaixo. Sugerimos que o livro “ A Lei do Novo Novo Pensamento” Pensamento” seja lido como introdução a essa série. Conheça a obra completa do autor: www.ramacharaca.com.br   "O Poder Pessoal, Ou, Vosso Eu Superior" (CER). "O Poder Criador, Ou, Vossas Forças Construtivas" (CER). "O Poder Do Desejo, Ou, Vossas Forças Energizantes" (CER). "O Poder Da Fé, Ou, Vossas Forças Inspiradoras" (CER). "O Poder Da Vontade, Ou, Vossas Forças Dinâmicas" (CER). "O Poder Do Subconsciente, Ou, Vossas Forças Secretas" (CER). "O Poder Espiritual, Ou, A Fonte Infinita" (CER). "O Poder Do Pensamento, Ou, Radiomentalismo" (CER). "O Poder Da Percepção, Ou, A Arte Da Observação" (CER). "O Poder Do Raciocínio, Ou, A Lógica Prática" (CER). “O Poder Do Caráter, Ou, A Individualidade Positiva" (CER). "O Poder Regenerador, Ou, Rejuvenescimento Vital" (CER).

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1 Capítulo – I – A CONSCIÊNCIA INTERNA 01.  Foi outrora ensinado nas escolas que toda a Mente de um indivíduo se acha compreendida nos limites da Consciência ordinária, porém durante muitos anos, esta antiga idéia foi gradualmente substituída por concepções concepções mais adiantadas. adiantadas. Leibnitz foi um dos primeiros a em emitir itir a nova idéia e a  proclamar a doutrina de que há energias e atividades mentais que se manifestam num plano mental exterior ao campo campo da consciên consciência cia ordinária. Desde esse tempo os psicólogos psicólogos ensinaram, ensinaram, com energia crescente, que muitos dos nossos trabalhos mentais são feitos fora do campo ordinário da consciência. E, na época ppresente, resente, a idéia ddee uma Consciência Interna é geralmente aceita entre os  psicólogos. 02.  Lewes diz: “O ensino dos psicólogos mais modernos é que a consciência forma uma pequena  parcela do total dos processos físicos. As sensações, idéias e juízos inconscientes são considerados como representando representando papel importan importante te em suas explicações. explicações. É perfeitamente certo certo que em toda volição consciente – todo ato que é caracterizado com tal – a maior parte dela é totalmente inconsciente. É igualmente certo que em toda percepção há processos processos inconscientes de reprodução reprodução e inferência – há uma distância média média de subconsciência subconsciência e um fundo de incon inconsciência”. sciência”. E. William Hamilton expõe: ”Não hesito em afirmar que aquilo de que somos conscientes é formado daquilo que não somos conscientes – que, com efeito, todo o nosso conhecimento é feito do desconhecido e incognoscível. nnossa ossa de consc consciência apen apenas as um apenas pequeno pequeno círculo centro centro E.deTaine uma vastíssima esferaAdeesfera ação edepaixão, ação queiência somosé con conscientes scientes pe pelos los seus no efeitos”. disse em relação à mesma idéia: “Os acontecimentos mentais imperceptíveis à consciência são muito mais numerosos que os outros, e, do mundo que constitui nosso ente, só percebemos os  pontos mais elevados – os picos iluminados de um continente cujos planos inferiores permanecem na sombra. Por baixo das sensações ordinárias estão seus componentes, componentes, isto é, é, as sensações sensações elementares, que devem devem ser combinadas em grupos grupos para chegarem à nos nossa sa consciência. Exterior a um pequeno círculo luminoso existe uma grande coroa circular de penumbra, e, além desta, uma indefinida noite; porém os acontecimentos desta penumbra e desta noite são tão reais como os que se passam dentro do círculo luminoso”. luminoso”. A isto, Maudsley acrescenta se seuu testemunho, como segue: segue: “Examinai cuidadosamente e sem opinião formada as ordinárias operações mentais da vida, e com toda certeza descobrireis que a consciência não ocupa a décima parte da função mental que comumente presumem presumem ocupar. Em todo estado co consciente nsciente estão eem m ação energia conscientes, 1 subconscientes e infraconscientes , as ultimas sendo tão indispensáveis como a primeira”. 03.  É sabido agora que as idéias, impressões e pensamentos da Consciência Interna ocupam uma  parte importantíssima no mundo mental de cada indivíduo. Atrás de cada ação da consciência externa se achará um extenso extenso fundo de consciênc consciência ia interna. É admitido que menos de dez por por cento de nossos processos mentais em sua totalidade é realizado no campo da consciência exterior”. 04.  Como um conhecidíssimo escritor exprimiu com tanta exatidão: “Nosso eu é maior que o  julgamos; tem picos acima e tterras erras baixas abaixo do planalto de nossa experiência consciente”. O  professor Elmer Gates sentenciou imperativamente: “Ao menos noventa por cento de nossa vida mental é subconsciente. subconsciente. Se analisardes vos vossas sas operações operações mentais verificareis que o pensamento pensamento consciente nunca é uma contínua linha de consciência, mas sim uma série de dados conscientes com 1

 CER = Além das grandes regiões mentais sub e supraconsciente, existem outras cuja classificação é difícil para o entendimento comum. Um exemplo são as notas do piano, considerando-se as altas como supraconsciência e as baixas como subconsciência, sendo sendo os bemóis e sustenidos a infraconsciência. infraconsciência. Estão relacionados com as regiões regiões psíquicas,

 planos mentais onde se manifestam mfantásticas. anifestam fenômenos fenômonde enos se dodesenvolve mesmerismo mesmerismaoação ou hipnotismo, automática, automática, percussão de sons, movimentos e aparições fantá sticas. osPlanos dos desejosescrita e da Vontade. 4

 

1 grandes intervalos de subconsciência. subconsciência. Sentamo-nos e pprocuramos rocuramos resolver resolver um problema, problema, sem conseguí-lo. 05.  Andamos, procuramo-lo procuramo-lo de novo e não o conseguimos. Repentinamente, Repentinamente, surge uma idéia que leva à ssolução olução do problema. Os pprocessos rocessos subconsciente subconscientess estavam estavam em ação. Não criamos criamos voluntariamente nosso próprio pe pensamento. nsamento. Ele ssee passa passa em em nós nós.. Somos recipientes mais ou menos passivos. passivos. Não podemos mudar mudar a natureza de uum m pensamen pensamento to ou de uma verdade, verdade, mas  podemos, por por assim dizer, guiar o barco fazendo mover mover o leme.” 06.  Contudo, a expressão talvez mais bela desta verdade encoberta, é a de Oliver Lodge, que disse nas suas considerações sobre o assunto: “Imaginai um monte de gelo gloriando-se de sua quebradiça solidez, e de suas pontas brilhantes, percebendo a atenção dada a sua parte submersa ou região de apoio, assim como ao líquido salino de que surgiu e ao qual, na ocasião devida, voltará um dia. Ou, invertendo a metáfora, ppodemos odemos compa comparar rar nosso estado atual atual ao casco de um navio navio submerso num obscuro oceano entre estranhos monstros e impelido sem diretriz através do espaço, talvez orgulhoso de possuir vários óculos de decoração, apenas reconhecendo nosso destino pelo  baque contra a parede das docas, e, sem conhecimento do convés e das cabinas que estão acima de nós, dos mastaréus1 e velas – sem idéia do sextante2, da bússola e do capitão – sem percepção da vista que o mastro apresenta apresenta no horizonte distante. Sem avistar os objetos longínquos – perigos a ser evitados – destinos a chegar – outras embarcações com quem falar por meios diversos do contato físico – uma região de luz solar e nuvens, de espaço, de percepção e de inteligência completamente inacessível inacessível ao que está abaixo do fio d’água.” 07.  O Dr. Schofield ilustrou com inteligência e beleza a idéia pelas seguintes palavras: “Nossa mente relação à mente comparada com o espectro raios solares,consciente, em relaçãoem à parte invisível doinconsciente, mesmo, que foi se estende indefinidamente de visível ambos dos os lados. Sabemos atualmente que a parte principal do calor provém dos raios ultravermelhos que não apresentam luz; e a parte principal das mudanças químicas do mundo vegetal é resultado dos raios ultravioletas do outro lado do espectro, que são igualmente invisíveis à vista e apenas apreciáveis  pelos seus poderosos efeitos. Assim como estes raios invisíveis se estendem indefinidamente de ambos os lados do espectro visível, também podemos dizer que a mente contém não só a parte visível ou consciente, e o que denominamos subconsciente, que está abaixo da linha do vermelho, mas também a mente superconsciente que se acha do outro lado – todas as regiões da alma superior e da vida espiritual, de que apenas às vezes somos vagamente conscientes, porém sempre existem,  prendendo-nos, de um lado, a eternas verdades, tão inegavelmente inegavelmente como a mente subconsciente nos  prende ao corpo, corpo, do outro lado” lado”.. 08.  O falecido Frederico W.H.Myers, após anos de cuidadoso estudo e investigações sobre os estados  fora da consciência consciência formulou a hipótese de um eu secundário, ou, como o denominou, de um  Eu Subliminal, eu  este que ele presume possuir certos poderes que exerce até certo ponto independente do eu consciente ordinário. Talvez a me melhor lhor explicação desta hipótese foi feita pelo  próprio Myers, no seu livro intitulado “A Personalidade Humana”, em que escreve: “a idéia de um limiar da consciência – de um plano acima do qual a sensação ou o pensamento deve elevar-se antes de poder entrar em nossa vida consciente – é sim simples ples e fam familiar. iliar. A palavra subliminal subliminal – significando abaixo do limiar –  já boi usada para definir as sensações que são muito fracas para serem individualmente reconhecidas. reconhecidas. Proponho a extensão do significado significado do termo de modo a fazêlo exprimir tudo o que se realiza abaixo do limiar ordinário, ou, para melhor dizer, da margem ordinária da consciência – não só as fracas estimulações, cuja fraqueza deve conservá-las submersas, mas também muito do que a psicologia até agora pouco reconhece: sensações,  pensamentos,, emoções, que podem ser bem definidas e independentes, mas pela constituição  pensamentos original de nosso ente, raramente penetra na corrente supraliminal da consciência que habitualmente 1 2 Mastaréu

m. Náutica. astronômico Cada um dosusado mastros suplementares. suplementare s. angulares ou altitudes de corpos celestes.  Sextante --Instrumento para medir distâncias 5

 

1 identificamos conosco. conosco. Percebendo qu quee estes pens pensamentos amentos e em emoções oções submersos submersos possuem possuem as características que relacionamos com a vida consciente, acho-me levado a falar de uma Consciência Subliminal ou ultramarginal – consciência esta que veremos, por exemplo, emitindo ou escrevendo sentenças tão complexas e coerentes como a consciência supraliminal seria capaz de fazê-lo. Percebendo mais que esta vida consciente abaixo do limiar ou além da margem parece não ser coisa descontínua ou intermitente, que não só estes isolados processos subliminares são comparáveis aos isolados processos supraliminares (como quando um problema é resolvido em sonho por um  processo desconhecido), desconhecido), mas também que há uma contínua cadeia subliminal de memória (ou mais de uma cadeia), exprimindo exatamente a espécie de recordação individual e persistente das velhas impressões e da correspondência às novas, que comumente chamamos um Eu – acho permitido falar de Eus subliminares ou simplesmente simplesmente de um Eu subliminal. Todavia, empregando esse esse termo, não  presumo que haja dois Eus correlativos e paralelos sempre existentes em cad um de nós. De  preferência exprimo pelo Eu Subliminal a parte do Eu que é geralmente subliminal; e suponho que  pode haver – não só muitas cooperações cooperações entre estas quase independe independentes ntes correntes de pensamento – mas também elevações e alternativas de personalidade de várias espécies, de modo que o que estava abaixo da superfície pode apresentar-se acima dela por algum tempo ou permanentemente. Compreendo também que nenhum Eu de que possamos ter conhecimento aqui é realmente mais que um fragmento de um Eu mais vasto – revelado de um modo completamente variável e limitado por meio de um organismo não preparado para dar-lhe completa manifestação.” 09.   Nós vos apresentamos as diversas opiniões destas respectivas autoridades não porque nos  propomos adotar exclusivamente exclusivamente uma das diversas teorias ou hipóteses formuladas, mas apenas, Consciência Interna  não é uma simples teoria vaga de  para que a questão de pelo uma contrário, certospoderdes místicosver e metafísicos, mas, atraiu a fervorosa atenção e consideração de homens científicos e cuidadosos cuidadosos investigadores das das linhas psicológicas. Teremos pouco que que fazer com teorias neste livro, pois, os fatos do assunto nos interessam muito mais.

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2 Capítulo – II – OS PLANOS DA CONSCIÊNCIA 01.  Vimos no capítulo precedente que várias mentalidades dirigentes reconheceram a existência e os fenômenos de certos Planos de Consciência que permanecem fora (abaixo ou acima) do plano ou campo ordinário da consciência consciência normal. Pondo de lado como coisa de pouca importância os vários vários nomes e termos que foram aplicados a estes planos ou campos da consciência interna,  achamos facilmente um campo comum de acordo entre todas as autoridades. 02.  É verdade que o assunto se tornou um tanto anuviado pela insistência de certos detalhes da teoria da parte de diversos investigadores, porém, na prática, concordam todos sobre os fatos e fenômenos fundamentais e básicos – e é nesses fatos e fenômenos básicos e fundamentais que apoiaremos nosso assunto na sua apresentação desse livrinho. 03.  O estudante de psicologia ouviu muita coisa durante a década passada a respeito das diversas teorias, algumas das quais são completamente fantásticas, destinadas a considerar e explicar os fenômenos que a ciência verificou existirem e classificou como pertencentes ao plano infraconsciente da da atividade mental. mental. Algumas das teorias aprese apresentadas ntadas para dar contados fatos conhecidos conquistaram o apoio de muitos seguidores, as respectivas escolas sustentando animadas e às vezes violentas contendas sobre a validez e qualidades superiores de suas respectivas escolas e de seus seus fundadores. Esta obra tem, contudo, ppouco ouco que fazer com estas teorias e pouco que dizer das escolas que foram constituídas com com bases nas mesmas. Basta-nos o fato da existência dos fenômenos e oexporemos, fato de que denominamos certamente há aemConsciência manifestação uma .áreaReconhecendo de atividade mental  pelas razões que Interna o fato que, dos fenômenos e aceitando-o como verdade provada, seguiremos para diante na consideração de suas manifestações e leis aparentes, assim como também dos métodos pelos quais podemos empregar esta atividade mental com vantagem. vantagem. Deixaremos, porém, as teorias aaos os teóricos e a discussões a respeito das mesmas aos que são amantes de tais exercícios mentais – pois estamos cansados de tais coisas e preferimos tratar dos fatos observados e da parte do assunto que refere ao como alcançar resultados. Costumamos considerar como verdade a observação do escritor que disse: “As teorias são apenas grandes bolhas de sabão, com as quais as grandes crianças da ciência se divertem”.  

04.  Também temos um olhar favorável para as linhas do poeta que assim diz: “Quanto mais próximos do prático se conservam os homens – Tanto menos cuidam de coisas vagas e abstratas. Quanto menos tratam de palavras complicadas, misteriosas – Tanto maior poder possuem. O simples camponês que uma verdade observa, E do fato deduz o princípio Sólido tesouro à pública fortuna acrescenta. O teórico que brilhantes sonhos apresenta, E dá à hipótese o nome de filosofia, É apenas um financeiro no papel, Que empalma suas falsas promessas de ouro. Os FATOS são a base da filosofia, E a filosofia é, dos fatos Vistos em sua verdadeira relação, a harmonia”. 05.  Mantendo-nos no fato, a fim de ter em conta os fenômenos da consciência interna, não é necessário, de forma alguma, crer na hipótese de qualquer espécie de mente dual.  06.  Uma mente pode conter em si o suficiente para corresponder aos fatos, sem necessitar da teoria de duas mentes.  07.  Uma mente pode conter em si dois ou mais planos ou campos de atividade ou consciência, sobre os quais e nos quais os vários fenômenos

mentais se manifestam. A fim de compreender os 5

 

2 fenômenos da consciência Interna, tudo o que nos é necessário fazer é começarmos com a idéia de que existem áreas, campos ou planos de atividade mental acima e abaixo do campo, área ou plano  por nós conhecido como a Consciência Externa. Ou, por outras palavras, supor 1) que haja baixos ou adegas, cavernas e sub-cavernas na mente, abaixo do plano do primeiro andar mental no qual consideramos os resultados de nossos processos mentais; e 2) que é verdadeira a existência de vários armazéns acima (assim como abaixo) daqueles em que fazemos nossas considerações . É,  pois, destes vários armazéns da mente – estes planos ou áreas da atividade mental – que teremos de tratar nesta obra. 08.  Como vimos pelas autoridades citadas, os campos ou áreas mentais, fora do círculo da Consciência Externa, Externa, são diversos e vários. vários. Os investigadores cuida cuidadosos dosos dividiram as ativid atividades ades mentais destes diversos planos e áreas em duas classes gerais, a saber: 1) os que estão abaixo  do  plano da consciência exterior exterior e têm a natureza de ação automática; automática; e 2) os que estão acima do plano da consciência exterior e têm a natureza de ação intuitiva, etc. 09.  Alguns investigadores deram a estes dois planos ou campos gerais de mentação, os nomes de subconsciente e superconsciente, superconsciente, respectivamente – o termo sub significando em baixo, abaixo, etc, e o termo super designando em cima, acima, sobre, etc. A inconveniência inconveniência dessa classificação classificação é que que coloca a mente consciente ou a parte de nossa mentalidade cujas ações poderemos chamar o exterior   no centro da escala, cujos extremos representam as fases superiores e inferiores da mentação respectivamente. Isto não é exato, pois a ch chamada amada mente consciente é apenas um campo de interna, respectivamente. observação  diante do qual passam os resultados da atividade mental nos outros planos, resultados estes que tendo alcançado certo desenvolvimento, passam pelo campo da consciência , da mesma forma no quecampo passa deópio, observação de telescópio, um visual minúsculo objeto   passa cauma mpo estrela de observa observação çãonodocampo microsc microscópio, sendo en então tãoum observado peloou órgão visua l à espreita. 10.  Estes objetos, que passam pelo campo de observação da consciência externa, podem vir do  plano superior ou inferior da Mente Interna. Com efeito, os melhores observadores sabem que não há linha determinada entre as atividades e manifestações dos dois respectivos grupos de planos conhecidos como mente subconsciente e superconsciente.  Estas aatividades tividades ssee interpenetram interpenetram e são como os graus de uma escala ou medida que apenas são símbolos representadores dos comparativos e relativos graus de manifestação de uma coisa, porém não a dividem em partes absolutas.  11.  Efetivamente, as melhores autoridades ocultas nos informam que há muitos graus ou  planos de atividade mental, superiores e inferiores, fora do campo de observação da consciência Externa.  Nos planos inferiores da consciência acham-se as consciências de várias células e grupos celulares de nosso corpo, que constituem as mentes dos órgãos, cuja existência os ocultistas conhecem. Depois vêm vários planos de mentação mentação relacionados relacionados com as atividades físicas. Em seguida, estão vários planos de pensamento abaixo do campo ordinário da consciência exterior – e vários planos de avisos e conhecimento  acima das ordinárias operações intelectuais de uma mentalidade comum. Estes planos são apenas apenas diversos graus da grande esc escala ala da Mente. Na continuação destas destas lições aprenderemos alguma coisa sobre alguns deles. 12.  Continuando a ilustração dos armazéns superiores e inferiores, baixos, adegas, sub-adegas, etc., podemos dizer que ela ajuda o estudante a pensar no campo ordinário de observação, conhecido como a Consciência Exterior da Mentalidade diária, como sendo o andar térreo de uma casa comercial, no qual se recebem as mercadorias vindas do mundo comercial exterior, e no qual também são preparados em fardos e remetidos os vários produtos e mercadorias vindas dos armazéns superiores, adegas e outros depósitos da casa mental e do lugar de negócios, conforme as ordens do  Escritóri  Escritório. o. A Consciência Externa ou campo de observação e consideração, não é uma  Mente separada como afirmam alguns ou a  Mente Real  como as massas populares julgam, mas apenas um departamento de todo o negócio mental, em que os artigos e produtos dos outros departamentos são são escolhidos, em embrulhados brulhados e expostos expostos ao mundo exterior. Se puderdes fixar esta 6

 

2 ilustração em vossa mente, sereis capazes de assimilar e compreender facilmente os fatos para os quais chamaremos vossa atenção nas lições seguintes: 13.  Agora vedes porque adotamos o termo Consciência Interna  pra exprimir tanto o plano superior como inferior das atividades mentais extraconscientes . O termo interna  significa mais dentro, interior, não exterior, etc. A palavra Consciência   é difícil de definir exatamente. Num sentido geral significa conhecimento mental, porém, preferimos o sentido mais exato do termo que é usado para exprimir o sentimento da ação e energia mental ou a qualidade pela qual a Mente em atividade sabe de sua própria atividade. Não pode haver haver atividade mental mental sem consciência consciência em algum plano, e o emprego da palavra inconsciente  em relação à atividade mental é um absurdo. Em tudo, desde o átomo e o elétron até a mais elevada manifestação da mente sobre-humana, há consciência em certo ggrau rau e em algum plano plano.. O que cchamamos hamamos nossa nossa Consciência Externa é apenas um dos vários planos da manifestação desta qualidade. 14.  Prossigamos agora na nossa consideração dos fenômenos e princípios da manifestação da Consciência Interna.   ______________________   ___________ ___________ 

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3 Capítulo – III – OS BAIXOS DA MENTE 01.   Nos planos inferiores da Consciência Interna são realizadas as várias formas da atividade mental que se relacionam relacionam com a co construção, nstrução, preserva preservação, ção, reparação reparação,, etc., do corpo físico. físico. Toda célula tem sua parcela de mentalidade e toda combinação de células em grupos celulares e órgãos do corpo têm também também sua me mentalidade ntalidade de grup grupoo ou órgão. O que chamamos chamamos o  Instinto ou a  Natureza  numa pessoa ou animal é uma manifestação da Mente num dos planos inferiores da consciência Interna. Estes planos inferiores são suscetíveis suscetíveis de rec receber eber sugestões sugestões ou ordens de outros planos mentais e empregar as idéias ou concepções sugeridas, sugeridas, tendo como resultado ficarmos muitas vezes doentes doentes pelas idé idéias ias absorvidas ou ou sugeridas de desta sta forma. Acontece também também que somos curados de doenças físicas por métodos idênticos: a idéia sugerida sendo colocada no plano conveniente por meio da auto-sugestão, idéias recebidas e tratamentos mentais de várias espécies. A mente penetra em todas as partes do corpo físico e sempre está em condições de ser impressionada por ordens ou sugestões vindas das partes mais dominantes da mente do indivíduo. 02.  Em alguns dos planos inferiores da Consciência Interna devemos encontrar a sede e residência das chamadas ações automáticas ou hábitos da mente. A mente do háb hábito ito é feita das várias coisas coisas que nela foram colocadas pelo indivíduo, coisas estas que foram feitas outrora no campo da consciência, mas gradualmente se tornaram quase automáticas por causa da experiência, repetição, etc., até que o modo de fazê-las passou do campo da consciência para um dos planos inferiores da segunda natureza  e alcançando a possibilidade de Consciência Interna, tornando-se assim uma serem repetidas com pouca pouc a ou nenhuma atenção atenção da mente consciente. Estais familiarizados com este fato, pois todos vós fazeis certos trabalhos trabalhos quase automaticamente. automaticamente. Trabalhais na máquina de costura, na máquina de escrever ou tocais piano quase automaticamente e podeis pensar ao mesmo tempo em outras coisas. coisas. Originalmente estas tarefas ssóó eram feitas com dispê dispêndio ndio de muita atenção e esforço de vossa parte, porém uma prática constante vos habilitou a entregar o trabalho a certos  planos de vossa Consciência Interna, até que atualmente quase se faz por si mesmo com a mínima atenção e concentração concentração de voss vossaa parte. Alguns escritores ppresumem resumem que ningu ninguém ém sabe realmente como há de fazer um trabalho, enquanto não for capaz de entregá-lo a esta parte da mente, onde é feito quase automaticamente. automaticamente. Os músicos e outros artistas sabem que seu melhor trabalho é feito  por esta parte de sua mentalidade, e que quando, como acontece às vezes, sua atenção consciente é dirigida para a obra, há um descuido   e uma realização men menos os perfeita. O artista sabe o que é esquecer-se  no trabalho e seu maior maior êxito vem nesta oc ocasião. asião. Todo escritor também conhece conhece isto e os fenômenos se dão de muitos modos e em toda espécie de trabalho. t rabalho. 03.  Quantos de nós nos perdemos em sonhos diários  ao realizar a tarefa habitual? Quantos  parecem estar de lado, vendo a si mesmos realizarem tarefas que se lhes tornaram familiares pelo hábito. 04.  Muitas vezes cruzamos as ruas sem dar atenção consciente à nossas ações, e muitos há que  passaram pela experiência experiência de esquecerem aonde iam e, depois de algum tempo, se acharam de novo no lugar de onde partiram. É assim que nos ves vestimos, timos, o mesmo braço entrando entrando sempre na mesma mesma manga, etc., sem sem pensarmos no que fazemos. Se observardes o braço que o primeiro primeiro vestis, e depois de despirdes vosso casaco, procurardes vestir primeiro o outro braço (invertendo a ordem regular), ficareis admirados de ver quão sem embaraçado sois e como a  mente do hábito se rebela à mudança. 05.  O mesmo acontece ao abotoar um colar, pois sempre abotoais de certa forma à primeira vez e achareis difícil de modificar o modo de o fazer. 06.  Estamos habituados a pensar que estas coisas se fazem por si mesmas, porém um momento de

reflexão vos mostrará que nada pode manifestar tal atividade a não ser pela mente de qualquer 8

 

3 espécie ou grau. A atividade é o resultado de processos e direções mentais e sem a mente não podia ser realizada. realizada. Podemos denominá-la automática ou mecânica, se nos aprouver, porém é o resultado da mente – há mentalidade encoberta em toda ação automática do indivíduo. Porém, dando-se abaixo do campo campo da consciênc consciência ia externa, não no notamos tamos a operaçã operaçãoo mental. Ela é uma parte do doss fenômenos dos planos inferiores da Consciência Interna. 07.  Existem ainda outros planos desta admirável região, em que certos hábitos estão implantados,  porém não foram colocados ali po porr nós mesmos. 08.  Aludimos ao campo das influências hereditárias que nos vieram dos que viveram antes de nós desde gerações gerações longínqu longínquas. as. Há planos da Consciên Consciência cia Interna, cheios cheios de impressões, impressões, idéias idéias,, hábitos, emoções, sentimentos, desejos e impulsos que adquirimos como herança do passado. Desde o tempo do homem das cavernas e até desde épocas anteriores a ele, nos vieram certas sementes e forças mentais, que jazem adormecidas nos profundos recessos dos planos inferiores da Consciência Interna. Somos capazes de ddirigir irigir e governar, isto é, empregar, estes impulsos late latentes, ntes,  por meio de nossas faculdades mentais superiores, porém sempre ali estão. Como disseram alguns escritores, temos dentro de nós toda a coleção de animais vivos  – o tigre, o macaco, o pavão, o  burro, a hiena, o bode, a ovelha, o leão, e todo o restante da coleção. Passamos por estas coisas honestamente, e não há razão para nos espantarmos delas – o mal consiste em darmos rédeas soltas a estes animais para cometerem atos indignos de nosso estado superior alcançado por uma árdua evolução. Como disse Luthero Burba Burbank: nk: “A hereditariedade ssignifica ignifica muita coisa, mas que é ela? ela?  Não é um horrível espectro ancestral que sempre cruza o caminho de um ente humano. A hereditariedade é simplesmente a soma de todos os efeitos de todos os meios de todas as gerações  passadas sobre asderresponsáve esponsáveis is forças passadas vitais sempre em atividade”. os efeitos deem todos os meios passados todas as gerações são registrados, leve Eoutodos profundamente, certos  planos de nossa Consciência Interna. Uma compreensão deste fato nos permitirá submeter tais tendências quando às vezes levantarem a cabeça para fora de suas escuras cavernas, atendendo a alguma chamada familiar que as despertou do sono – uma compreensão dele nos permitirá também chamar nosso passado interno para ajudar-nos quando precisamos de seu auxílio para realizar algum trabalho de nossa vida vida.. Temos mu muitas itas coisas dentro de nós, que podem manifestar-se manifestar-se na consciência externa e o farão quando quando forem chamadas. chamadas. Podemos empregar empregar estas coisas ou então deixá-las dominar-nos, dominar-nos, conforme nosso grau de inteligência e força de vontade. Porém, devo lembrar-vos que nada de bom há em deixar-vos dominar  por elas – empregai muitas coisas, porém não deixeis coisa alguma vos sujeitar. 09.  Há outros planos da Consciência Interna em que residem muitas sugestões ali colocadas pela vossa consciência consciência externa ou pela dos outros. Tendes um singular dep depósito ósito de sugestão recebida, recebida, umas obas, outras más, algumas boas, outras más, algumas boas e más e outras nem boas nem más.  pensamento-hábito -hábito de que grande parte de nossos processos 10.  E deste armazém sai o pensamento processos mentais se compõe. Neste armazém estão guardadas numerosas impressões, impressões, idéias, opiniões, precon preconceitos, ceitos, noções, simpatias e antipatias e idênticos idênticos utensílios mentais. Muitas coisas destas foram colocadas colocadas aqui por nós mesmos como resultado de nosso pensamento passado ou de uma reflexão passageira. Muitas coisa foi também colocada ali pelas opiniões de outros, que admitimos em nossa Consciência Interna sem a devida devida consideração e exame. Como veremos mais tarde, este armazém é parte importante de nossa habitação mental, e devemos ter cuidado com aquilo que ali admitimos. Devemos ver também que por meio da auto-Sugestão podemos colocar ali o que pode ajudar-nos em nossas vidas e que, pelos mesmos meios podemos contrariar o efeito de muitas sugestões e hábitos-mentais  contrários e prejudiciais que deixamos penetrar e armazenar-se nestes importantes  planos de nossas nossas mentes. Uma compreensã compreensãoo destes fatos será de grande importância importância e proveito para para nós. 11.   Noutros planos da Consciência Consciência Interna encontram-se as impres impressões sões e registros contendo o que conhecemos como a  Memória.  A parte memorial de nossa mentalida mentalidade de é como uma vasta coleção 9

 

3 de registros fonográficos nos quais estão registradas as inúmeras impressões que recebemos durante nossa vida. Alguns destes registros apres apresentam entam profundas, claras e distintas distintas impressões que, sendo sendo colocadas na máquina recordadora, manifestam uma clara reprodução do original que produziu a impressão. Outros con contêm têm impressõ impressões es men menos os claras - alguns apresentam impressões muito indistintas, que são muito difíceis difíceis de repro reproduzir. duzir. Porém, há a seguinte diferença entre estes registros da memória e os do fonógrafo. 12.  Os registros fonográficos tornam-se mais apagados e menos perfeitos conforme a freqüência de seu uso, ao passo que os registros da memória dão mais profundeza e clareza à impressão cada vez que são reproduzidos. Se alguém procurar recordar-se de certos acontecimentos acontecimentos passados, verá que cada reprodução reprodução dará uma idéia mais clara. Sem dúvida, é verdade tam também bém que, em certos casos, podem misturar-se fatos e acontecimentos imaginários com as reais recordações, de modo que, nas reproduções reproduções futuras, o real e o falso se acham juntos. Isto, porém, é outra prova da regra. Pode-se (e muitos o fazem) aumentar alguma coisa a uma história cada vez de contá-la até que, por fim, a história novamente contada apresente pouca semelhança com o original – ao fazer assim misturam-se as novas impressões com as velhas, nos registros fonográficos mentais, e, na próxima reprodução, tanto o original como os aumentos aumentos soam a um só tempo. É por isso que muitas pessoas dizem tantas vezes uma mentira, que chegam a crer nela , pois as impressões repetidas nas tabuletas da memória se tornam cada vez mais profundas e claras e as notas do falso se misturam com as do verdadeiro. Devemos procura procurarr sempre conservar conservar uma fiel coleç coleção ão de registros memoriais memoriais e ter o cuidado de evitar o aumento de falsas impressões aos originais. 13.  É para admirar que alguém que esteja completamente familiarizado com os fenômenos de Memória duvidar um só momento existência dde de planosvida de consciência abaixo do plano da ordinária possa consciênc consciência ia externa. A todo da o momento e nossa diária diária estamos tirando destes destes Planos Internos-Conscientes da Memória as diversas coisas ali guardadas – muito abaixo da diária consciência externa. Não só tiramos ddeste este plano dessa dessa forma, mas também nos momentos momentos de intenso esforço – perigo repentino – e outros períodos críticos da vida, as portas existentes entre estes planos se abrem e uma uma onda de recordações jo jorra rra por elas. Conta-se em muitas circunstâncias circunstâncias coisas que um escritor tão bem exprimiu: “Os atos de uma vida toda, tanto os de importância como alguns que não o são, iluminam-se no quadro da memória com a rapidez de um relâmpago e de modo tão distinto que parecem um vasto panorama, cujos detalhes fossem todos apanhados pela mente num só momento. Um conhecido saltador de pontes ele elevadas, vadas, ao descrever as em emoções oções que sentira ao dar seu famoso pulo da ponte de Brooklyn afirmou que durante os poucos segundos exigidos para sua descida à água, parecia-lhe passar por sua memória todos os fatos de sua vida, na ordem em que sucederam – alguns dos quais não lhe l he tinham aparecido em suas recordações durante anos, e que teriam ficado adormecidos durante toda sua vida se não fosse algum extraordinário estímulo como este. É experiência quase universal universal de pessoas afogad afogadas as que foram salvas no último momento e ressuscitadas, que durante os poucos momentos que precedem a perda da consciência, a memória repentinamente revê com uma energia maravilhosa “os atos da vida que parece estar para acabar, e, por alguma intuição misteriosamente forçada, o moribundo é obrigado a reconhecer ao mesmo tempo e mais completamente que antes o bem ou mal de cada ato particular”.4 

4 CER

- Relato de um estudante do CER ao passar por uma situação limite: “Parece que o tempo para, que a imagem vai passando na sua frente como se você fosse um mero expectador, como em um filme. As passagens mais marcantes de sua vida, cenas da infância, da adolescência, de conquistas, de derrotas, passam pela sua cabeça. Passou aquilo que já tinha vivido e o que eu ainda poderia viver aprendendo mais com a vida, com se fosse mais uma chance para aproveitar melhor as oportunidades da vida sem desperdiçá-la. Fica claro que a vida está aqui para podermos vivê-la da melhor forma: não temos tempo para brigas, brigas, desavenças, só para exercer o amor amor.. Seus pensamentos negativos reta retardam rdam o seu crescimento. amar, ser bomhistória. para com as pessoas. coisas tempo, à cabeça você nem lembrava mais, mas queEstamos fizeram aqui partesó dapara construção de sua E fica claro queVêm não temos só que tempo para amar.” 10

 

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14.  As seguintes citações vos mostrarão facilmente que parte importante representa a faculdade Interno-Consciente da Memória, no campo do conhecimento, conforme a opinião de eminentes autoridades: 15.  “Todo conhecimento é apenas relembrança”. – Bacon. 16.  “O que constitui a recordação ou um ato de memória é a imagem presente que uma sensação  passada deixou deixou em nós, ima imagem gem esta que nos parece a própria sensação”. – Taine. 17.  “A memória é uma faculdade primária e fundamental, sem a qual nenhuma outra pode agir; é o cimento, o betume5, a matriz em que as outras faculdade faculdadess estão contidas. contidas. Sem ela, a vida e o  pensamento seriam seriam uma suc sucessão essão descon descontínua”. tínua”. – Emerson Emerson.. 18.  “Não há faculdade mental que possa manifestar, efetivamente sua energia, se a memória não lhe fornecer idéias para fixar”. – Burke. 19.  “Todo o órgão – ainda mais, toda área e todo elemento – do sistema nervoso tem sua própria memória”. – Ladd. 20.  “A memória é o fio de ouro que liga l iga todos os dons e qualidades mentais”. – Haad. 21.  “A memória é o gabinete da imaginação, o tesouro da razão, o registro da consciência e a sala de conselho do pensamento”. – Basílio. 22.  “A posse verdadeira de um homem é a memória; em nada mais é ri rico, co, em nada mais é pobre”.  – Alexandre Smith. 23.  “Desejaria antes ter uma perfeita recordação de tudo o que pensei e senti num dia ou numa semana de grande atividade que ler todos os livros que foram publicados num século”. – Emerson. 24.  Depois de ler o que precede, lembrai-vos que todos os registros da Memória estão estabelecidos da consciência Interna,fenôm cuja existência foi negada pela maioria das pessoas até há pouco. nos Aoplanos considerar os maravilhosos fenômenos enos da Memória, Mem ória, que homem refletido pode pode duvidar que sua mente e Eu sejam muito maiores que o pequeno, estreito campo da consciência externa, que nada é observado através da lente de seu telescópio ou microscópio mental, diante da qual passam os objetos que se elevam dos planos da Consciência Interna ou são impostos por eles?

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 Betume - Mistura  por exemplo, asfaltodeouhidrocarbonetos, petróleo crus. encontrados na natureza em diversas formas e em todos os estados físicos como, petróleo 11

 

4 Capítulo – IV – O ARMAZÉM MENTAL 01.   Nas lições precedentes afirmamos que existem planos da consciência Interna que se assemelham a vastos armazéns mentais em que se acham colocados os materiais de que se compõe grande parte de de nosso pe pensamento. nsamento. Estes materiais mentais são levados pelos carregadores e transportadores de nosso armazém mental ao campo da consciência ou oficina do pensamento, onde são manufaturados manufaturados na fábrica do pensamento pensamento ou ação consciente. consciente. Nestes vastos armazéns armazéns mentais há muita coisa que nunca colocamos neles – os restos dos bens mentais armazenados por inúmeros avós, os quais constantemente são apresentados para serem tecidos na fábrica de nossos  pensamentos.. Porém, há também grandes quantidades de material bom, mau e indiferente, ali  pensamentos colocados por nós e são estas contribuições pessoais para o armazém que determinam em grande  parte os pensamentos e atos que resultam do que chamamos nosso caráter   ou nossa natureza.  Sendo esta a realidade, não é de grande importância termos cuidado com a espécie de matéria que colocamos nestes grandes armazéns mentais e seus compartimentos? 02.   Nossos pensamentos e ações presentes – nosso caráter – são, de fato, em grande parte o resultado de nossos pensamentos pensamentos e atitudes mentais pass passadas. adas. Da mesma forma, os pensamen pensamentos, tos, as ações e o caráter de cada um de vós serão, no futuro, em grande parte, resultado do material mental que atualmente colocais colocais nos compartimentos compartimentos de vosso aarmazém rmazém mental. Isto não é  prédica nem ensino moral, mas apenas um apelo à vossa atenção para os fatos e verdades, conhecidos de todos os estudantes de psicologia e por eleso admitidos.   Somos hoje, 03. em grande parte, resultado do que pensamos ou do que deixamos gravar-se em nós no passado. passado. Nossa Atitude Men Mental, tal, juntamente com a espécie de de sugestões que que deixamos gravar-se em nós passado, determina, em grande proporção, nosso caráter e ego no presente. Ao  pensarmos, não manufaturamos o nosso pensamento fabricado com o ar sutil ou a luz solar, nem o tiramos do nada  como muitos parec parecem em supo supor. r. Cada fragm fragmento ento da admirável fabricação fabricação do  pensamento e da ação é o resultado do tecer do material mental que acumulamos no passado e armazenamos em algum longínquo longínquo compartimento da Consciência Consciência Interna. Sem dúvida, isto é claro  para quem quer que reflita um momento sobre o assunto, apesar de que muito poucos compreenderam realmente a verdade e ainda menor é o número daqueles que aprenderam a agir  baseados neste neste princípio. Se estivéssemos co construindo nstruindo uma casa, quã quãoo cuidadosos não seríam seríamos os em examinar que só os melhores materiais fossem f ossem entregues aos construtores em cujas mãos estivesse a construção do edifício! Com que cuidado ca cada da porção de material seria inspec inspecionada! ionada! 04.  Se nosso negócio fosse a indústria de manufaturas, e quiséssemos produzir artigos de superior qualidade, quanto quanto cuidado teríam teríamos os com a qua qualidade lidade de material empre empregado! gado! Nosso comprador comprador exerceria sua habilidade e o inspetor examinaria cada remessa à chegada, rejeitando todo material imperfeito e desagradável. desagradável. Entretanto, quão desc descuidados uidados somos a respeito de nossos nossos pensame pensamentos, ntos, modos, atitudes mentais e auto-sugestões que colocamos entre os materiais a serem empregados na nossa construção construção e manufatura mental nos ddias ias futuros. Não é tempo de parar com estes métodos negligentes e quase criminosos e adotar um plano de vida mental são e científico? 05.  A Atitude Mental de um homem é representada pelo caráter dos pensamentos que ele deixa pensamentos tristes, negativos negativos e prejudiciais prejudiciais se constituírem residência nele.  Se permitir que os pensamentos alojem em sua mente, sua atitude mental se tornará gradualmente harmonizada com estes  pensamentos e ele emitirá emitirá diariamente novos pensam pensamentos entos negativos que, sem ddúvida úvida alguma, serão tecidos na fabricação mental que manifestará em dias futuros. 06.  Duvidareis disto, conhecendo os efeitos de certos hábitos mentais de manifestação? 07.  E que são estes hábitos, hábitos, senão o emprego do do material mental do passado? passado? Quão difícil é para um homem cuja mente está repleta destes negativos materiais mentais apresentar uma franca, 7

 

4 confiante e corajosa fronte nas batalhas   da vida? Todos os sseus eus instintos e hábitos de vida são contra ele. É muito mais fácil curva curvarr os ombros, fechar fechar as mãos e dizer em em tal caso:  para que serve?  – porque todo o material mental é de cor escura e negativa, todo o material é de qualidade  podre e imprestável. Porém, se no passado cultivastes o hábito hábito de recusar admitir os pensamentos e as sugestões negativas – lançaste-os no monte de esterco e armazenastes comente pensamentos e sugestões brilhantes no monte de esterco e armazenastes somente pensamentos e sugestões  brilhantes, alegres e corajosas – então, quando começais a edificar ou tecer, sem duvida alguma,  produzis a melhor melhor qualidade de pen pensamentos samentos e ação. 08.   Não podeis evitar fazê-lo, pois estais trabalhando com os melhores materiais e com a vossa máquina colocada nas condições necessárias. 09.  Tudo isto é muito mais que conversa fiada e prazenteira  – é a afirmação de um fato  psicológico que, se fosse perfeitamente compreendido pelas massas populares, faria de nosso velho mundo um lugar de de muito mais alegria e gozo. A compreens compreensão ão destes princípios vos remodelará mentalmente, se quiserdes quiserdes apenas acom acompanhar panhar vosso nov novoo conhecimento. Não há processo secreto  neste trabalho – tudo o que vos é necessário fazer é Querer que, de agora em diante, nenhum  pensamento negativo, depressivo ou indesejável se aloje em vossa mente, mas, pelo contrário, que trabalhareis firmemente para substituir as coisas indesejáveis de vossa mente por material desejável. Quando um pensamento negativo vier ao vosso campo da consciência, repeli-o com o pensamento de que:  Há outra parte desta carga mental que armazenei  – para o monturo a que está presente.  Não percais assim a oportunidade de emitir pensamentos alegres, otimistas, positivos e desejáveis e de armazená-los. Quando puderdes po porr em ação um destes pensam pensamentos, entos, fazei-o impreterivelmente,  pois agindo acrescentais uma importante mercadoria ao material perfeito que possuís em vossoassim armazém mental. 10.   Não permitais que o pensamento das passadas loucuras vos aborreça ou vos desanime. Lembrai-vos da comparação feita por um conhecido escritor que comparou a mente com um copo contendo água suja suja sobre a qual jorra um fio de água água límpida. Todos sabem que que a água limpa gradualmente irá alvejando a água toda até que as sujeiras não sejam sejam visíveis. Lançai, pois na vossa mente a qualidade de pensamento que desejais, limpando assim a sujeira que por muito tempo existe nela. 11.  Outro escritor comparou-a com um quarto escuro – se quiserdes afastar a escuridão, abri as  janelas e deixai a luz penetrar, que a escuridão desaparecerá desaparecerá.. Este último exemplo é verdadeiro, conforme os velhos ensinos ocultos que afirmam um pensamento  positivo  sempre tender à neutralização e transmutação de um negativo.  Na realidade, um pensamento po positivo sitivo tem o poder e força suficiente para neutralizar vários pensamentos pensamentos neg negativos. ativos. Isto sendo assim, assim, com a força ddee vontade e a perseverança, podereis mudar a natureza de vossos materiais mentais armazenados nos compartimentos de Consciência Interna, incluindo os herdados, fazendo-vos assim um indivíduo  praticamente novo no caráter e na nnatureza, atureza, dentro ddee um tempo razo razoável. ável. 12.  O Ego é o senhor real e não o escravo escravo do meio, como muitos julgam. É verdade que, quando quando o Ego jaz adormecido e passivo, a personalidade é ainda constituída de idéias e sentimentos herdados, de pensamentos e idéias sugeridas e das idéias e tendências adquiridas durante nossa existência. Porém, que o Ego se levante de uma uma vez e ponha em ação sua aarma rma – a Vontade – então  poderá dominar o meio e expulsar expulsar o entulho acumu acumulado lado do passa passado, do, substituindo-o por por alegre, novo,  bom e forte material mental com que serão manufaturados os pensamentos e as ações do futuro. O Ego pode refazer o caráter de alguém, pois é o Senhor do Armazém mental. mental. Despedi vossos vossos descuidados e incompetentes auxiliares mentais, que permitiram a acumulação deste entulho mental. Cuidai vós mesmos – vós, o E Ego go – e afirmai vossa Autoridade. Inspecionai e escolhei o vosso próprio material mental para que nada mais que a melhor qualidade de pensamento e ação seja produzida! 8

 

5  Capítulo – V – REMODELAÇÃO DE SI MESMO 01.  Uma das mais interessantes fases do saber empregar a Consciência Interna é a que podemos chamar remodelação de si mesmo.  Ela é a aplicação das leis psicológicas co com m o fim de reconstituir certos planos da Consciência Interna, ou antes, de substituir o material mental ali armazenado por um material mais desejável. desejável. Este processo foi bem bem qualificado de Construção do Caráter , o que, de fato, é; pois o caráter depende em grande parte do que se acha na Consciência Interna, e o que afeta a esta também influi sobre o Caráter. 02.  A palavra Caráter  é   é derivada de um termo grego que significa gravar, entalhar, e algumas autoridades afirmam que a palavra grega provém de alguma língua mais antiga e foi primeiramente empregada pelos antigos oleiros para indicar a marca pessoal do comércio de cada um nos tijolos que fabricava, cada cada fabricante ten tendo do sua marca especial. A palavra foi gradualmente gradualmente adqu adquirindo irindo uma significação mais extensa até que hoje empregamo-la para exprimir “a qualidade peculiar ou o conjunto de qualidades qualidades pelas quais uma pessoa pessoa ou coisa é distinguida da dass ouras” (Webster). Este último emprego do termo é interessante para quem pode acompanhá-lo até seu emprego original, mostrando a idéia formada nas mentes dos que nos precederam, isto é, que a coisa chamada por nós impressa ou gravada na su substância bstância mental do homem. Para a maioria das caráter   era uma coisa impressa  pessoas, o caráter é alguma coisa que pertence a alguém, por alguma imutável lei natural, e que não  pode ser alterada ou melhorada. Porém, para o psicólogo experimentado, o caráter é coisa plástica, que se modifica pelomelhorada, caráter dos pensamentos e àdavontade. atitude mental de cada um e que, por conseguinte, pode ser mudada ou alterada 03.  A psicologia, tomando conhecimento dos planos da Consciência Interna e compreendendo a verdade do fato que o caráter é um produto manufaturado com o material armazenado nestes planos, ensina atualmente que, colocando os materiais convenientes nos armazéns, faremos o caráter ser tecido de acordo com a qualidade ddos os mesmos. Em resumo, que podemos remodelar  praticamente  praticamente a nós mesmos colocando na mente a espécie conveniente de matéria bruta.  04.  Isto é verdade na educação das crianças e outras pessoas, mas o é também na educação de si mesmo ou Construção do Caráter. 05.  Aos que julgarem que ao falar da Consciência Interna, estamos inferindo uma mente  vaporosa e intangível, independente independente do cérebro, responderemos responderemos que não é exato. Consideramos o cérebro como órgão da mente, tanto em sua manifestação da Consciência Interna como na da consciência externa. externa. O cérebro é co composto mposto de um enorme número de célula, constituídas constituídas de 1  plasma  ou matéria de vida elementar, algumas autoridades avaliando o número de células cerebrais entre 500.000.000 e 2.000.000.000, a quantidade exata dependendo da atividade mental da pessoa. 06.  Além do número de células cerebrais em uso ativo, há sempre grande reserva de forças celulares à espera espera de uma cchamada hamada repen repentina. tina. Julga-se ainda que o cérebro cérebro desenvolverá   novas células em caso de necessidade, de modo que a capacidade mental do indivíduo é quase ilimitada. Uma classe de células cerebrais ativamente usadas manifestará uma tendência t endência a pôr-se em atividade quase automaticamente, logo que sejam necessárias, ao passo que, as que se acham sem uso, ficarão quase atrofiadas e entram em ação lenta e preguiçosamente. preguiçosamente. Segue-se, portanto, que as células que que estão em uso constante exercerão mais notável influência sobre o caráter do indivíduo que as que se acham atrofiadas por falta de uso. uso. Por conseguinte conseguinte,, se alguém emprega empregarr ativamente um conjunto de células, elas se manifestarão profundamente em sua vida e caráter diários. 1 Plasma

– do grego plasma – obra modelada; do latim plasma – criatura. No Dicionário de Espiritismo, Metafísica Metafísica e

Parapsicologia é o mesmo quepara ectoplasma, do grego ektoplasma,desubstância fluídica, que emana do corpo do corpo do médium e se presta sobretudo a consecução de fenômenos efeitos físicos. 9

 



07.  Para desenvolver em nós qualidades de caráter, que consideramos desejáveis, porém de que somos deficientes, devemos procurar pensar e agir quanto mais a miúdo possível de acordo com as qualidades que desejamos desejamos desenvolve desenvolver. r. Da mesma forma que, para dar maior maior grau de eficiência a um músculo, nós o exercitamos, também devemos exercitar as faculdades da mente que desejamos desenvolver em poder poder e energia. Ao mesmo tempo, po porém, rém, devemos ev evitar itar desenvolver o conjunto de faculdades opostas. opostas. Assim, querendo arrancar arrancar de nós ou reprimir um conjunto de fa faculdades culdades inconvenientes, devemos empregar ativamente o conjunto oposto e assim desenvolvê-lo de modo a contrabalançar as faculdades inde indesejáveis. sejáveis. Como diz Halleck: ““Reprimindo Reprimindo a expressão expressão de uma emoção podemos freqüentemente sufocá-la, tomando uma expressão oposta podemos muitas vezes  produzir a emoção emoção simultânea”. 08.  O professor James diz: diz: “Recusai exprimir uma paixão paixão e ela morrerá. Contai até dez ante antess de manifestardes vossa vossa raiva e sua ocasião vos parecerá parecerá ridícula. O assoviar para conservar conservar a coragem não é apenas uma figura figura de linguagem. Pelo contrário, permanecei permanecei o dia inteiro assentado num numaa  posição aborrecida, suspirai e respondei a tudo com voz sombria e vossa melancolia aumentará.  Não há melhor preceito de educação moral que o seguinte, como o sabemos todos nós que o experimentamos: Se quisermos vencer as tendências emotivas indesejáveis que há em nós, devemos, com assiduidade, e, nas primeiras vezes, com energia de ânimo, ir contra os movimentos externos das disposições co contrárias ntrárias às que queremos cu cultivar. ltivar. Descarregai as sobrancelhas, sobrancelhas, dai  brilho aos olhos, contraí o lado dorsal em vez do lado ventral do corpo, falai em clave maior, cumprimentai com alegria, e se, apesar disso, não sentirdes um gradual calor, então vosso coração é inteiramente frio.1  09. Para resumirmos assunto da remodelação de nós de mesmos, podemosrelativos dizer queà ofaculdade segredo   consiste todo em enchero os compartimentos particulares armazenagem desejada e à sua oposta, com pensamentos, atos, desejos, manifestações, etc., da coisa desejada. Pensai nesta coisa, fazei-a todas t odas as vezes com que seja possível, desejai-a ardentemente, formai sua imagem mental quanto mais puderdes, em resumo, conservai esta imagem na vossa mente com a maior clareza e persistência que que puderdes. É velho axioma de ocultism ocultismoo o que diz: “desenvolvem “desenvolvemoonos à semelhança da coisa que conservamos constantemente na nossa mentalidade” - e se apenas conservardes em vossa mente este axioma, resolvereis o vosso problema. 10.  O segredo contido em muitos fenômenos denominados ocultos é a criação do que chamamos uma  Imagem Mental, que é realmente um modelo ou molde mental por meio do qual materializamos o caráter em nós ou nos outros outros.. Este molde ou m modelo odelo mental se serve rve de matriz conforme a qual é formada formada a atual manifestação manifestação mental. Quanto mais clara e forte for a Im Imagem agem Mental, materializamos resultados melhores e mais fortes. 11.  Conservai constantemente na mentalidade a idéia da coisa que desejais ser e inconscientemente inconscientemen te vos desenvolvereis até chegardes chegardes a ser o que desejais. Esta é uma lei psicológica  bem estabelecida e não uma simples imaginação de algum escritor. Podeis encontrar a prova disso em vossa vida e na dos que vos rodeiam. 12.  Todos se inclinam para a forma f orma e tipo de Imagem mental que trazem consigo e, assim sendo,  para que sejamos semelhantes a nossos Ideais – não devemos ter o cuidado de empregar o modelo ou molde mental conveniente? conveniente? Nosso caráter m manifestado anifestado depen depende de dos modelos mentais criados  por nós, quer pela nossa própria vontade e de conformidade com o nosso próprio juízo, quer, inconscientemente, inconscienteme nte, pelas sugestões ou vontades dos outros. 13.  Aristóteles escreveu que, de todo objeto de pensamento, deve haver na mente alguma forma, fantasma ou coisa semelhante; que as coisas sensíveis são percebidas e lembradas por meio de fantasmas sensíveis e as coisas inteligíveis por meio de fantasmas inteligíveis; que estes fantasmas têm a forma do objeto sem a matéria, como a impressão de um selo na cera tem a forma do selo sem 1

– O filme “Relaçõesainda Perigosas” com Gleen Close e John Malcovich expressa muito bem o poder de administrar as CER inclinações emocionais, que, em uma direção perniciosa. 10

 

5  a sua matéria. matéria. O estudante ddaa psicologia moderna ve verá, rá, de mome momento, nto, que Aristóteles exprimiu exprimiu – a Imagem Mental que serviu de molde ou matriz ao pensamento que devia brotar da consciência Interna. Kay diz: “É ppara ara servir de guia e direção às nossas várias atividades que as imag imagens ens mentais têm têm o m máximo áximo valor e importân importância. cia. Em tudo o que desejamos fazer devemos devemos  primeiramente ter uma idéia ou imagem mental, e, quanto mais clara e exata for, com maior exatidão e eficiência poderemos poderemos realizá-la. Não podemos exercer exercer um ato de vontade sem sem ter na mente uma idéia ou imagem do que que desejamos fazer”. fazer”. O mesmo escritor diz também: “A clareza e exatidão da imagem só pode ser obtida conservando-a sempre na mente e pela ação repetida da faculdade. Cada ato repetido de qu qualquer alquer faculdade torna m mais ais claras e exatas as im imagens agens mentais do mesmo, e na proporção da clareza e exatidão da imagem o ato também será realizado com mais facilidade, rapidez e agilidade”. 14.  Enfim, tudo que dissemos sobre este assunto apenas quer dizer que PODEIS vos remodelar , fazer-vos o que desejais ser por meio de um desejo e vontade determinados e persistentes. Enchendo os compartimentos armazenadores do plano conveniente da Consciência Interna com os  Ideais e as  Idéias que desejais materializar em vosso próprio caráter e eu, vereis que gradualmente ireis vos desenvolvendo à semelhança da Imagem Mental que ali colocastes. 15.  Vossos pensamentos, ações, sentimentos e emoções gradualmente se tornarão mais agudos  para se adaptarem ao modelo ou molde que lhes apresentastes. Os materiais que foram colocados nos compartimentos armazenadores serão trazidos pelos silenciosos trabalhadores mentais e, sendo colocados no maquinismo mental, serão manufaturados em pensamentos, modos, sentimentos, emoções, ações e manifestações externas do grau e qualidade correspondentes aos materiais que fornecestes. podeis fazer seda ddee algodão, nem lã de, não couro.   A não Não 16. ser que forneçais os materiais convenientes convenientes, podeis esperar que o produto acabado seja conforme vosso vosso desejo. Diariamente estais faz fazendo endo vosso cará caráter ter e eu – porém, o que o caráter e o eu será, depende exatamente exatamente do material fornecido. A compreensão das ope operações rações mentais da Consciência Interna vos fornece a única chave dos mistérios do caráter e do eu – então porque não agireis de acordo com ela?

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6 Capítulo – VI – O PENSAMENTO AUTOMÁTICO 01.  Os escritores progressistas que trataram dos assuntos psicológicos nos apresentam vários exemplos das operações da mente nos planos do que algum deles denominou com propriedade o  pensamento automático. Achamos cconveniente onveniente ccitar itar alguns ca casos sos para esclarecer esta esta fase do do assunto. 02.  Há diversos exemplos de pessoas que procuraram vivamente resolver alguns problemas e questões, porém foram obrigadas a deixar o assunto de lado por não poderem chegar a uma solução no momento. Em muitos deste destess casos se refere qque, ue, ao pensar pensar em qualquer coisa inteiramente estranha ao assunto, a tão procurada resposta brotou repentinamente no campo da consciência, sem nenhum esforço esforço consciente da pa parte rte da pessoa. Um escritor conhecido conhecido,, ao dar um exemplo desta desta espécie que lhe aconteceu pessoalmente, afirmou que, quando lhe veio a resposta por esta forma, estremeceu como se estivesse na presença de outro ente que lhe tivesse comunicado o segredo de um modo misterioso. misterioso. Quase todas as pessoas já fizeram a experiência de procurarem procurarem lembrar um nome, palavra, data ou coisa semelhante, sem resultado, e, depois de terem abandonado a idéia do assunto, ou a palavra procurada repentinamente brotou da Consciência Interna para o campo da consciência ordinária. Alguma parte da Consciên Consciência cia Interna estava agindo para atend atender er ao pedido e, tendo encontrado a solução apresentou-a à pessoa. 03.  Outro escritor conhecido apresenta vários casos do que denomina ruminação inconsciente, nos quais mentereferentes age silenciosamente e abaixo do campo da consciência ordinária, depois que te a  pessoa leuaobras a assuntos novos ou que apresentavam pontos de vistas essencialmente essencialmen opostos às opiniões opiniões e idéias anteriormente anteriormente concebidas. Afirma que, na sua própria experiência, observou chegar a compreender, após dias, semanas e até meses, que suas antigas opiniões estavam inteiramente modificadas e novas novas tinham-lhes tomado o lugar. Alguns denominaram es este te processo digestão e assimilação mental subconsciente, e, sem dúvida, o processo é semelhante à ação do organismo físico na digestão e assimilação do alimento ali mento material. 04.  William Hamilton afirma ter descoberto um importante princípio matemático matemático certo dia em que  passeava pelo Observatório de Dublin. Afirmava que na ocasião “sentiu o círculo galvânico do  pensamento fechar-se” e os raios que partiram do processo mental foram as fundamentais relações matemáticas de seu problema, que como todos os estudantes agora sabem, forma uma importante lei das matemáticas. Thompson, o psicólogo escreveu escreveu sobre este assunto assunto o seguinte: “Às vezes tive um sentimento de inutilidade de todo esforço voluntário e também de que o assunto claramente estava em ação na minha mente. Muitas vezes, pareceu-me pareceu-me que era realmente um instrumento pas passivo sivo nas mãos de uma pessoa pessoa que não era eu mesmo. mesmo. A fim de ter de esperar os resultados destes destes processos inconscientes, experimentei o hábito de reunir matéria de antemão e deixar então a massa para ser digerida enquanto me preparava preparava para escrever sobre sobre o assunto. Demorei um mês ao escrev escrever er meu livro “Sistema de Psicologia”, continu continuando ando a ler as autoridades so sobre bre o assunto. Não procurei  pensar no livro. 05.  Tratei apenas de observar com interesse as pessoas que passavam em frente à minha janela. Uma tarde, ao ler o jornal, a substância da parte que faltava ao livro brotou na minha mente e comecei a escrever. escrever. Este é apenas um exem exemplo plo de tais experiências”. 06.  Berthelot, o eminente químico francês que estabeleceu o presente sistema de Química Sintética, disse que as experiências que o levaram às suas notáveis descobertas neste ramo da ciência, raramente foram resultado de uma direção cuidadosa dada ao pensamento consciente ou aos  processos de raciocínio raciocínio puro, mas, pelo contrário, vieram por si mesmas, de uma uma branca nuvem, por assim dizer. Mozart, o grande compositor, diss dissee uma vez: “Não poss possoo dizer realmente que conheço conheço a causa de minhas composições. composições. As minhas idéias fluem, e não posso dizer dond dondee vêm nem como 12

 

6 vêm. Não ouço em minha imaginação imaginação as partes ssucessivamen ucessivamente, te, porém ouço-as, por assim assim dizer, todas ao mesmo tempo. O resto é apena apenass uma tentativa em reproduzir o que ouvi”. Em acréscimo acréscimo à experiência acima mencionada, o Dr. Thompson afirmou que: “Ao escrever minha obra, durante dias e semanas, fui incapaz de ordenar meus conhecimentos sobre o assunto, até que senti um clarão mental e então peguei da pena pena e escrevi o resultado sem sem hesitar. Realizei melhor isto dirigindo a mente para o mais longe possível do assunto sobre o qual estava escrevendo”. escrevendo”. 07.  Oliver Wendell Holmes disse: “O fluir automático do pensamento é muitas vezes singularmente favorecido pelo fato de ouvir uma contínua conversação de pouca importância, com idéias suficientes apenas apenas para deixar a mente preocupada. preocupada. A corrente de pensamento pensamento recebida é muitas vezes rápida e brilhante na razão inversa da força da corrente indutora”. 08.  Wundt também disse a este respeito: “Os inconscientes processos lógicos são encaminhados com certeza e regularidade regularidade que seriam seriam impossíveis onde existisse a possibilidade possibilidade de erro. Nossa mente é tão admiravelmente constituída que prepara para nós os mais importantes fundamentos do conhecimento, sem termos termos a menor percepção de seu mod modoo de agir. A alma inconsciente, como um  benévolo estrangeiro, trabalha e prepara materiais para nosso proveito, colocando no nosso regaço apenas os frutos maduros”. 09.  Um escritor inglês exprimiu: “Do nosso inconsciente vêm insinuações ao nosso consciente com aos quais nossa nossa mente fica pronta para trabalhar, trabalhar, revigorada e cheia de de idéias. Os subsolos de nosso juízo estão muitas muitas vezes tão afastad afastados os da consciência consciência que não podemos podemos trazê-los à vista. A mente humana contém uma parte inconsciente; os acontecimentos inconscientes que se dão nesta  parte são as causas causas próximas da consciência; consciência; a maior parte da ação intuitiva humana humana é efeito de uma causa inconsciente – a verdade destas proposições pode ser tão facilmente dos, ordinários acontecimentos mentais, e está tão próxima da superfície quededuzida a incapacidade da dedução, dedução em prever a indução no discernimento discernimento dela, causa admiração admiração.. Nosso procedimen procedimento to é influenciado pelas praxes inconscientes relativas relativas à nossa pposição osição social e intelectual e daq daquele uele a quem no noss dirigimos. Na sociedade inconscientemente inconscientemente tom tomamos amos uma atitude muito diferente da que que temos no lar. Após a elevação a uma posição superior, nosso proceder muda súbita e inconscientemente de acordo com ela”. 10.  Comentado isto, outro escritor acrescenta: “Este é também o caso que, em grau menor, acontece com os diferentes estilos e qualidades de vestuário e com os diferentes meios sociais. Mudamos, de modo totalmente inconsciente, nosso procedimento, aspecto e linguagem para acompanharmoss as circunstâncias”. acompanharmo 11.  Jensen escreveu: “Quando refletimos sobre alguma coisa com toda a força de nossa mente,  podemos cair num estado de inteira inconsciência, em que não só esquecemos esquecemos o mundo exterior, mas também nada sabemos de nós mesmos e dos pensamentos que se dão em nós durante algum tempo. 12.  Então despertamos repentinamente como de um sonho, e, no mesmo momento, de ordinário nos aparece o resultado de nossas meditações tão distintamente na consciência sem sabermos como chegamos a ele”. Outro escritor disse: “É inexplicáv inexplicável el como as premissas qu quee se acham abaixo da consciência podem sustentar conclusões da consciência; como a mente pode premeditadamente seguir um movimento mental em estado estado adiantado, tendo pe perdido rdido seus primeiros passos”. passos”. Alguns  psicólogos, Hamilton e outros fizeram uma comparação relacionando a ação dos processos mentais com a de uma linha de bolas de bilhar, uma das quais recebe o choque e transmite o impulso pela linha toda, de modo que a última bola é a única a mover-se e as outras permanecem em seus lugares. A última bola representa o pplano lano da ordinária consciência consciência externa e as outras exprimem exprimem as várias fases da ação da Consciência Interna. 13.  Lewes, o psicólogo, comentando a idéia acima, acrescenta: “Coisa semelhante a esta, diz Hamilton, parece muitas vezes acontecer num conjunto de pensamentos, uma idéia sugerindo imediatamente outra na consciência – esta sugestão passando por uma ou mais idéias que não 13

 

6 aparecem na consciência. consciência. Este ponto, o de que não ssomos omos conscientes conscientes da formação de grupos, mas apenas de um grupo formado, pode esclarecer a existência de juízos, raciocínios e registros inconscientes de experiência”. 14.  Em relação a estes processos da mente, nos planos inferiores da consciência externa, vários escritores notaram o desassossego e inquietação que precedem o nascimento na consciência das idéias desenvolvidas nos planos inconscientes. 15.  Maudsley diz a este respeito: “É surpreendente quão desassossegada pode ficar uma pessoa  pela obscura idéia de alguma coisa que devia dizer ou fazer e de que não pode, de modo algum, lembrar-se. Há um esforço da idéia pperdida erdida para chega chegarr à consciência qu quee passa imediatamente imediatamente após a idéia brotar brotar na consciência consciência”. ”. Oliver Wendell Holmes diz: “Há pensam pensamentos entos que nunca nunca surgem na consciência, e apesar disso, manifestam sua influência nas correntes de percepção, da mesma forma que os planetas invisíveis influenciam o movimento dos planetas conhecidos”. Acrescenta: “Contaram-me que um comerciante de Boston abandonou a idéia de uma importante questão como sendo sendo demasiada para ele. ele. Porém, continuou em tama tamanho nho desassoss desassossego ego mental que teve receio de ficar paralítico. Horas depois, a solução solução da questão lhe aparece apareceu, u, operada, como ele  julga, neste intervalo de perturbação perturbação”. ”. 16.  As experiências precedentes são comuns no público, e quase todos os que lêem estas linhas reconhecerão logo os fatos como familiares à sua experiência mental. 17.  Entre os diversos casos interessantes referidos para exemplificar o princípio do  pensament  pensamento o automático ou da ruminação inconsciente , o do famoso prodígio matemático Zerah Colburn, é talvez um dos ma mais is notáveis. Este indivíduo possuía uma notável notável faculdade faculdade de resolver automaticamente os mais difíceis problemas matemáticos.   18.  Contaram a respeito dele que, quando ainda criança de sete anos de idade, e não tinha conhecimento das regras comuns da aritmética, por meio de alguma faculdade intuitiva ou da Consciência Interna, era capaz de resolver o mais difíceis problemas matemáticos sem o auxílio de algarismos, lápis ou papel – por meio de algum sistema Interno-Consciente de Aritmética Mental. Com tão pouca idade, era capaz de dar imediatamente o número de minutos e segundos contidos num dado período de tempo, e dizer o exato produto resultante da multiplicação de qualquer número composto de dois, três ou quatro algarismos por qualquer outro número composto da mesma quantidade de algarismos.1  19.  Os registros de seu tempo apresentam diversos casos admiráveis desta estranha faculdade, de que extraímos os seguintes, como exemplos: “A reunião de seus amigos, que foi feita com o fim de estudar os melhores métodos de realizar as idéias do pai, este menino empreendeu com êxito completo a elevação progressiva progressiva do número 8 às su suas as potências até a décima décima sexta. E, ao dar o último resultado que é 281.474.976.710.656, este era exato em todos os seus algarismos. Experimentaram-no com outros números de um só algarismo e elevou todos até a décima potência com tanta facilidade e rapidez que a pessoa escolhida pra tomar nota dos resultados foi obrigada a  pedir-lhe que fosse menos rápido. Perguntaram-lhe a raiz quadrada de 106.929, e, antes que este número fosse escrito, respondeu, respondeu, 327. Pediram-lhe então que des desse se a raiz cúbica de 268.336.125, 268.336.125, e, com a mesma facilidad facilidadee e prontidão, prontidão, responde respondeu, u, 645. Várias outras perguntas de de natureza semelhante a respeito das raízes e potências de números elevadíssimos lhe foram feitas e a todas respondeu de modo modo idêntico. Um dos senhores presentes presentes perguntou-lhe quantos quantos minutos havia em quarenta e oito anos e, antes de ser escrita a pergunta, respondeu, 25.228.800; e acrescentou imediatamente que o número de segundos do mesmo período era 1.513.728.000. 1.513.728.000. 20.  Afirmava persistentemente que não sabia sabia como lhe vinham à mente as respostas respostas.. Além disso, ignorava completamente as regras comuns da aritmética e não podia fazer no papel uma simples soma, multiplicação ou divisão. divisão. Na extração de raízes raízes e na enumeração ddos os fatores de números elevados, deu as respostas imediatamente dentro de poucos segundos; ao passo que, conforme o 1

 CER – Sugerimos o filme “Mentes que Brilham” com Judie Foster. 14

 

6 método ordinário de de cálculo, são necessários trab trabalhos alhos difíceis e áárduos rduos e muito tempo”. Uma notável conseqüência se deu neste caso, pois sendo o menino educado no fazer os cálculos matemáticos conforme a regra e sistema ordinários, degenerou-se sua admirável faculdade, e, por fim, ele veio a ser como a generalidade das crianças inteligentes, no ponto de vista do ramo de matemáticas. 21.  O caso do cego Thomaz é também um exemplo de  pensamento automático automático, pois esta pobre e cega criatura – pouco acima de idiota no que se refere aos conhecimentos ordinários - possuia em sua consciência Interna alguma coisa que lhe permitia tocar qualquer música que ouvisse, mesmo depois de anos, com perfeita reprodução de detalhes, assim como improvisar admiráveis cantos e harmonias. Havia alguma co coisa isa em atividade nos planos mentais da Consciência Interna deste 1  pobre negro , como que para mostrar para o mundo duvidoso e materialista as possibilidades da mente e alma humanas em suas fases ocultas. 22.  Em vista destes casos e de muitos outros casos semelhantes, podereis duvidar duvidar que há plano de ação mental, fora da consciência ordinária, nos quais o trabalho mental pode ser feito, e o é, de um modo maravilhoso? maravilhoso? Embora as experiên experiências cias de quase tod todos os não forneçam pprovas, rovas, certamente os os casos narrados narrados devem co colocar locar o assun assunto to fora de dú dúvida. vida. Contudo, o espírito espírito de dúvida dúvida é tão  profundo, que muitos muitos dirão: Sim, mas! 

1 CER

– A indicação da condição étnica, antes de ter qualquer conotação depreciativa ou preconceituosa, ressalta a

surpreendente de Thomaz, em virtude que de toda a falta de condições sociais oferecidas aos1900. negros em relação ao aprendizadohabilidade de artes eruditas, considerando-se o livro foi escrito na primeira década dos anos 15

 

7  Capítulo – VII – OS AUXILIARES DA CONSCIÊNCIA INTERNA 01.  Muitos dentre vós ouviram os velhos contos de fadas e as lendas do saber antigo a respeito das morenas  ou boas fadas,  que, sentindo afeição e gratidão para com algum pobre alfaiate ou sapateiro remendão, vinha à noite, enquanto o pobre homem e sua família passavam pelo sono, e, tomando o trabalho deixado sobre a mesa ou banco, trabalhavam diligentemente até que, pela manhã, quando o sol despertava o pobre, este encontrava sua obra já acabada. As pequenas mãos das fadas tinham dado ao couro a forma de sapatos, costurando-os e pregando-os; a fazenda era cortada e transformada em roupas: os pedaços de madeira eram cortados e com eles feitas caixas, cômodas, móveis, móveis, cadeiras, etc. O material grosseiro fora preparad preparadoo pelo trabalhador duran durante te o dia; as fadas faziam o resto. resto.  02.  Porém, perguntareis, que que tem tudo isto com a Consciên Consciência cia Interna? Exatamente o seguinte seguinte – que na Consciência Interna de cada um de nós existem forças que agem como o fariam inúmeras fadinhas ou auxiliares mentais que estão prontas e dispostas a nos ajudarem no nosso trabalho mental, bastando apenas apenas termos confiança nelas. Não, isto não é um conto de fadas; é apenas uma verdade psicológica expressa em termos dos velhos contos de fadas. 03.  Reportando-nos às lições III e VI, vereis diversos casos da ação destes Auxiliares da Consciência Interna. Interna. Na lição VI es especialmente, pecialmente, obs observareis ervareis vários casos em que autoridades conhecidas afirmaram o fato de haver uma determinada manifestação de  pensamento automático automático ou ruminação inconsciente, por meio da qual problemas que foram insolúveis para a mente consciente

foram gradualmente resolvidos pela Consciência Interna, e seus resultados devidamente apresentados ao campo campo da consciên consciência cia externa. Os fatos são muito conhec conhecidos idos pelos psicólogos e diversos investigadores aprenderam aprenderam a empregar a lei em proveito próprio. 04.  O processo de chamada ao serviço destes Auxiliares da Consciência Interna é semelhante aos que usamos constantemente para fazer a Memória lembrar-nos algum fato ou nome esquecido. Vemos que não nos é possível recordar o fato, a data ou o nome desejado, e, em vez de sobrecarregar nosso cérebro com um esforço maior, (se tivermos aprendido o segredo) passamos o assunto para a Consciência Interna, com uma ordem silenciosa de lembra-me este nome, e continuamos com o nosso nosso trabalho ordinário. Alguns minutos depois ou talvez ho horas ras – de um jato nos virá o nome ou fato esquecido – brotando dos planos da Consciência Interna com o auxílio dos operários ou fadas gentis destes planos. planos. A experiência é tão comum que deixamos deixamos de nos admirar dela, embora seja uma notável notável manifestação das opera operações ções Interno-Conscientes Interno-Conscientes da mente. Parai e refleti um momento, e vereis que a palavra esquecida não se apresenta acidentalmen acidentalmente te ou por acaso. Existem processos mentais em ação para vosso proveito, e, tendo resolvido o vosso problema, alegremente impelem-no de seu plano para o plano da consciência externa em que podeis empregálo. 05.   Não conhecemos melhor meio de esclarecer o assunto que pela figura imaginária das  fadas mentais combinada com o exemplo do  Armazém Mental. Se quiserdes aprender a tirar proveito do serviço das Fadas da Consciência Interna, fazei uma pintura mental do Armazém Mental nos vários  planos da Consciência IInterna, nterna, onde guardastes toda espécie de conhecimentos que ali colocastes durante vossa vida, assim como as impressões recebidas do passado – quer sejam das vidas dos avós, quer de vossas vossas próprias vid vidas as passadas; faz fazei ei vossa esco escolha lha a este respeito. respeito. A informação armazenada muitas vezes foi colocada nos compartimentos sem observação de arranjo sistemático e, quando precisais encontrar alguma coisa que foi armazenada há muito tempo atrás, sendo esquecido o lugar exato, sois obrigados a chamar em vosso auxílio as pequenas fadas da mente, o que fareis pela ordem silenciosa de lembra-me isto.  Estas fadas são as mesmas meninas a quem encarregastes de despertar-vos às quatro da manhã quando deveis tomar o trem – e elas vos são 16

 

7  obedientes. As mesmas aamiguinhas miguinhas também fazem chegar à vossa vossa consciência consciência a notícia: Tenho uma entrevista com João às duas horas  – e olhando para o relógio, vedes que falta exatamente quinze minutos para a hora da entrevista. 06.  Muito bem, se examinardes cuidadosam cuidadosamente ente um assunto que desejais conhecer, e enviardes os resultados de vossas observações às fadas da Consciência Interna, vereis que elas elaborarão, com o tempo, o material grosseiro e lhe darão forma. 07.  Elas arranjarão, analisarão, sistematizarão, colecionarão e colocarão em ordem consecutiva os vários detalhes de informação que lhes enviastes e lhes acrescentarão os vários artigos de informações semelhantes que encontrarem armazenados nos vários recessos de vossa memória. Desta forma agruparão agruparão vários fragmen fragmentos tos de conhecimentos conhecimentos que tiverdes tiverdes esquecido. Dir-vos-ei ainda mais neste momento que nunca perdeis absolutamente nada do que colocastes em vossa mente. Talvez sejais incapa incapazes zes de lembrar-vos de ccertas ertas coisas, porém não estão estão perdidas – um dia qualquer se fará uma associação com algum outro fato e, coisa admirável, a idéia perdida se achará  perfeitamente colocada no meio de outra maior – trabalho de nossas fadinhas. Lede os exemplos dados nas outras lições – podem ser repetidos por vós ou por quem exercitar este brinquedo. Lembrai-vos da afirmação de Thompson: Em vista de ter de esperar os resultados destes processos inconscientes, experimentei o hábito de reunir material adiantado, e depois deixar a massa ser digerida até estar preparado para para escrever a esse respe respeito”. ito”. Esta digestão da Consciência Consciência interna é trabalho de nossas fadinhas mentais. 08.  Há vários modos de pôr as fadas fadas ao trabalho. Quase todos tiveram, ma mais is ou menos, alguma experiência sobre o assunto, porém, quase sempre passaram por ela inconscientemente e sem conhecimento. 09.  Talvez o melhor meio para as pessoas comuns – ou antes, para a maioria – é formar a idéia mais clara possível do que realmente deseja saber – a mais clara idéia ou imagem mental da  pergunta cuja resposta desejais saber – e então, depois de tê-la gravado bem na mente, dando-lhe um algo grau de atenção voluntária, mandai-a para os planos da Consciência Interna, com a ordem mental: Tratai disto para mim – procurai a resposta e trazei-a,  ou com palavras semelhantes.  10.  Esta ordem pode ser dada silenciosamente ou em voz alta, conforme desejardes – parecendo que o falar dará mais mais força à ordem. Falai com os traba trabalhadores lhadores da Cons Consciência ciência Interna como como o faríeis com pessoas pessoas sob vossas vossas ordens, ccom om firmeza e bonda bondade. de. E, depois – este este é um ponto importante - deveis fazer a ordem ser seguida de uma Viva Esperança de que vossa Vontade será cumprida.  11.  Quanto mais convicta convicta for vossa confiança confiança melhor será o resultado. Uma dúvida fará algum obstáculo. O escritor desta obra disse um umaa vez: “Desejo Vivo – Es Esperança perança Confiante – e Firme Pedido – formam a tríplice chave da realização oculta.” E assim é neste neste caso como em muitos outros. Falai à vossa Consciência Interna e ordenai-lhe firmemente que faça o trabalho – porém desejai vivamente sua realização – e acima de tudo, esperai com confiança a desejada resposta.  12.  Em seguida esquecei todo o assunto – expulsai-o de vossa mente consciente e cuidai de outras coisas. Então com o tempo a resposta virá e brotará na vvossa ossa consciênc consciência ia – talvez não antes do momento em que deveis decidir sobre o assunto ou precisardes da informação.  13.  Podeis dar ordens às vossas fadas que vos tragam notícia em tempos marcados, se vos aprouver fazê-lo – assim como o fazeis quando lhes dizeis que vos despertem para tomardes o trem ou vos lembre da vossa entrevista combinada. 

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8 Capítulo – VIII – A PREMEDITAÇÃO1 - A ORDEM MENTAL 01.  O falecido Charles Godfrey Leland, conhecidíssimo escritor e investigador de assuntos  psicológicos dedicou dedicou vários dos últimos anos de sua sua longa vida (viveu quase até 80 anos de idade) à investigação da operação da Vontade Vontade nas linhas ge gerais rais da Consciênc Consciência ia Interna. Sem dúvida, não não empregou o termo Consciência Interna, porém reconhece a existência de seus planos de manifestação mental, e suas idéias se adaptam admiravelmente ao assunto e às idéias i déias expostas neste livro, principalmente no que se refere ao atual emprego do poder, que pode ser feito pelos que compreendem o assunto. Em relação com a idéia do  pensamento automático  e  dos auxiliares da consciência interna, emprega a palavra Premeditação  (primeiramente usada em relação semelhante  por Horácio Fletcher). Ele emprega o termo Premeditação  no mesmo sentido em que usamos a expressão ordem mental às figuradas fadas dos planos da Consciência Interna. 02.  Julgamos conveniente citá-lo extensamente nesta lição e na seguinte, em que, por último, se descreve o  Método Leland. As idéias de Leland são tão práticas e tão facilmente compreendidas  pelas pessoas pessoas comuns, qque ue fareis bem de le lerr atentamente estas citações. 03.  Diz Leland: “A premeditação é um pensamento vigoroso e o ponto de que deve partir todo o  projeto. Como eu a compreendo, é uma espécie de impulso ou projeção da Vontade na obra futura. Vou exemplificá-lo como como um fato curios curiosoo da física. Se o leitor quiser tocar uma cam campainha painha de modo a produzir o mais alto som possível, provavelmente apertaria o botão com a maior força que  pudesse empregar e tiraria o dedo imediatamente. Porém, se ao tirar o dedo desse uma pancada com ele, reduplicaria na ocasião ocasião o som. Ora, para atirar uma seta o mais lon longe ge possível, não bas basta ta apenas vergar o arco até sua tensão tensão máxima. Se ao soltar a corda do arco, derdes a este um impulso impulso vivo, embora de pouco esforço, a flecha voará quase outro tanto da distância atingida sem este impulso. Assim também, com comoo é sabido, se, tendo tendo em mão um sabre aafiado, fiado, dermos um golpe firme, isto é, se ao golpe como fazemos com um machado, ajuntarmos também um pequeno impulso, ao mesmo tempo poderemos poderemos cortar um lenço de seda ou lã. A Premeditação é a pancad pancadaa na campainha, o impulso no arco e no sabre. Ela é ação deliberada, porém rápida da mente qua quando ndo antes de entrar no sono sono ou abandonar o pensamento, pensamento, ordenamos ordenamos a ela que responda responda mais tarde. É mais que pensar apenas no que temos de fazer; é a ordem ao Eu para realizar uma tarefa antes que ele queira fazê-la. 04.  A Premeditação, no sentido aqui empregado e descrito é muito mais que a simples consideração ou reflexão prév prévia, ia, que pode ser muito fraca. Com efeito, ela é construtiva, isso denota um pensamento pensamento ativo. Portanto, sendo princípio aativo tivo do trabalho mental, eu a considero como uma espécie de impulso próprio ou como a parte menor na divisão de uma força empregada que põe a maior em ação. 05.  Ora, se compreendermos realmente isto e pudermos conseguir empregar a Premeditação como  preparo e impulso para a Auto-Sugestão, muito fazemos para o êxito desta porque a outra garante a atenção e o interesse. A premeditação pode ser breve, poré porém m sempre deve ser enérgica. 1 CER

– Este título deveria chamar-se “Ordem Mental” porque a palavra premeditação, aqui utilizada, não tem nada haver com “resolver com antecipação e refletidamente, planejar, consideração ou reflexão prévia” expressa no Aurélio e outros dicionaristas. Premeditação é utilizada aqui no mesmo sentido em que usamos a expressão “ ordem mental”, “ pensamento vigoroso e o ponto de onde deve partir todo o projeto”;  “o impulso adicional para se obter melhores resultados”; “é um pensamento ativo, força construtiva, princípio ativo do trabalho mental, impulso próprio, ou, com arte menor na divisão de uma força empregada empregada que põem a maior em ação”. É o preparo e impulso para para a Autosugestão, garantindo a atenção e o interesse”.. É o “impulso energético que expede o plano mental e o permite atuar de forma mais perfeita”. É o exercício da Vontade, da musculatura mental pra a ação, a energia que determina a direção e a força quee osedequer no projeto, determinando-o sem recuos. É a conjugação uníssona entre o pensamento do que desejais que usar conseguireis. 18

 

8 Cultivando-a adquirimos o invejável talento dos homens que em tudo se decidem e agem  prontamente, como Napoleão. Esta qualidade é considerada universalmente com sendo totalmente inata ou um dom; porém pode ser produzida ou desenvolvida pela prática em todas as mentes na  proporção de sua sua força de von vontade. tade. 06.  “Observe-se que, à medida que o experimentador progride no desenvolvimento da vontade  pela Auto-Sugestão pode gradualmente abandonar esta e todos os processos, principalmente se trabalhar para tal fim com antecedência. antecedência. Então age simplesm simplesmente ente por uma vontade clara e forte, a Premeditação constituindo sseu eu único cabedal, pro processo cesso ou auxiliar. Forma a idéia e quer quer energicamente de uma só vez, e, pela prática e repetição, a Premeditação se torna um auxiliar maravilhoso em em todas as ocasiões e emergên emergências. cias. No aproveita aproveitamento mento disto, quem pratica freqüentemente a Auto-Sugestão, a princípio ao dormir e depois a qualquer hora, inevitavelmente verificará que, para facilitar seu trabalho ou ser bem sucedido nele, deve a princípio escrever um  plano ou resumo r esumo de trabalho proposto e combinar com isto a resolução ou ordem de que seja feito, sendo esta última a pancada pancada no botão da campa campainha inha mental. Ora, o hábito de fazer o plano mais  perfeito e resumidamente possível, todos os dias, combinado com o impulso enérgico de expedi-lo, com o tempo, dará ao estudante estudante a idéia do que quero dizer por Premeditaç Premeditação. ão. O que não posso fazer  por escrito tornando-se familiar e perfeitamente conhecido, dará ao seu possuidor possuidor o poder de pensar e agir prontamente em todas t odas as emergências da vida, em grau bastante elevado. 07.  Todos os homens de grande força mental natural, dotados da vontade de fazer e ousar, os entes de ação e gênio agem diretamente e são como os atletas que levantam uma árvore pelo simples exercício de seus músculos. músculos. Aquele que realiza suas aspirações aspirações pela cultura e adestramento adestramento de si mesmo ou Auto-Sugestão é como quem levanta um peso por meio de uma alavanca, e se  praticar bastante, chegará chegará por fim, a sser er tão forte como o pprecedente. recedente. 08.  O tal homem é como o herói de uma das novelas de Mayne Reid, do qual escreve: “Sua  pontaria com a carabina é infalível e parece que a bala obedece à sua vontade. Deve haver uma espécie de Princípio dirigente em sua sua mente, independ independente ente da força dos nervos e da vvista. ista. Ele e um outro são os únicos homens nos quais observei esse poder singular”. 09.  Isto indica apenas o exercício, por assim dizer, num segundo, da pancada no botão da campainha, ou a projeção da vontade no golpe dado, que pode ser aplicado a qualquer ato. 10.  “A mente e, sobretudo a Premeditação ou reflexão, combinada num esforço com a vontade e a energia, entra em todos os atos, embora muitas vezes sem se saber, pois é uma espécie de ação ou cerebração1 reflexa. 11.  Assim, descobri uma vez, num ginásio, com grande espanto meu, que o ato mais mecânico de levantar um peso grande do chão até o ombro e dali até o alcance máximo do braço, se tornava muito mais fácil com um pouco de prática, embora meus músculos não se tivessem desenvolvido, nem minhas forças aumentado aumentado durante o tempo. Verifiquei ainda que, fosse qual fosse o exe exercício, rcício, sempre havia um jeito, indescritível, sem dúvida, pelo qual o homem de cérebro podia vencer o menos inteligente, embora este este fosse seu igual em força. Às vezes, porém, suced sucedee que o jeito pode ser ensinado e aperfeiçoado. aperfeiçoado. Ora, ele é sempre a Premeditação, Premeditação, quer seja no levantar pesos, quer na vontade de, ao despertar no dia seguinte, escrever um poema. 12.  A ação ou operação dos dois pensamentos ao mesmo tempo (o pensamento exato do que desejais e o pensamento de que o conseguireis) pode ser difícil de ser entendida por alguns leitores. Pode ser formulada do modo seguinte: “Desejo lembrar-me amanhã às quatro horas de ir visitar meu livreiro – livreiro – quatro horas – quatro horas”. Com a prática, porém, ambas as concepções se tornarão tornarão uma só. Quando o objeto de um estado mental, como por exemplo, a calma durante o dia é alcançada, embora parcialmente, o operador (que sem dúvida, deve fazer tudo para manter-se calmo e lembrar seu desejo) começará a crer sinceramente em si mesmo ou no poder de sua vontade para impor certo estado mental. 1 Cerebração

– Constituição do cérebro; capacidade ou atividade intelectual. 19

 

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13.  Alcançado isto, tudo tudo pode alcançar-se alcançar-se pela reflexão e perseverança contínuas. E o grande  passo dado, o alfabeto aprendido por meio do qual a mente pode encaminhar-se para um poder ilimitado. O processo da Auto-Sugestão Auto-Sugestão e da confian confiança ça no efeito do sono oordinário rdinário adapta-se muito  bem à produção produção de desejados estados me mentais, ntais, incluídos os que que se manifestam em ação futura. 14.  “A premeditação pode ser de extensa utilidade prática nos casos em que é necessária a confiança. Muitos dentre os jovens clérigos e advogados foram literalmente aterrados pela sua carreira e muitos atores foram arruinados por falta de um pequeníssimo conhecimento e, neste  ponto, falo com experiência pessoal. Que o aspirante ao apresentar-se em público ou fazer um exame, se tiver receio, apóie sua premeditação nas idéias de que, visto não recear expor suas idéias diante de uma ou duas pessoas – porque terá receio de fazê-lo diante de cem ou mais pessoas? Alguns há que são capazes de repetir esta idéia a si mesmo até adquirirem força e despertarem uma espécie de sentimento de desprezo por todo o tribunal como fez uma senhorita em Saint Louis, que sendo testemunha achou-se tão aliviada de não sentir temor que pediu ao juiz e ao júri que deixassem de olhá-la de forma tão imprudente. 15.  Será inútil pra alguém tornar este método com um passatempo ou tentar a Auto-Sugestão com tão pouco fervor como se estivesse jogando cartas, pois, neste esforço sem energia perderá o tempo e nada conseguirá. conseguirá. A não ser que esteja concentrado na mais mais séria resolução de persevera perseverarr e fazer esforços maiores e mais vivos em cada passo é melhor abandonar o assunto. 16.  Todos os que perseverarem com uma calma determinação não deixarão de conseguir, com o tempo, algum resultado e, alcançado alcançado este, o segundo passo é muito mais fácil. Há, contudo, pessoas que, após fazerem todo o possível pra chegar às minas de ouro ou diamante, afastam-se delas apesar de terem alcançado alcançado completo re resultado, sultado, simplesm simplesmente ente por serem inconstantes. Tais pessoas são mais aborrecidas e inimigas mais prejudiciais da Ciência real que aquelas que são completamente indiferentes ou ignorantes. ignorantes. Isto não terá sido esc escrito rito em vão se fizer o leitor refletir sobre o que se exprime por uma paciente repetição ou perseverança e o poder vasto e incrível alcançado pelo homem que a adquire. 17.  Existem diversos casos em que o leitor perguntar-me-á se o método poderá ser empregado, ao que sou levado a responder que não eexperimentei xperimentei em tais caso casos. s. Porém, acrescento acrescento a respeito desses casos que, em relação ao método, sou como o padre escocês, que, a um homem rico que lhe  perguntara se julgava julgava que a dádiva de mil libras à Igreja salv salvaria aria a alma do doador, doador, respondeu: “Não “Não estou preparado para responder perfeitamente esta pergunta, porém vos aconselho vivamente a experimentá-lo.”

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9 Capítulo – IX – O MÉTODO LELAND 01.  Leland, cujas observações sobre a Premeditação (ordem mental) demos na lição precedente, dedicou muita atenção a um método para empregar a Consciência Interna que é geralmente conhecido como o  Método Leland. Outros escritores, antes e depois da obra de Leland, consideraram fase do assunto, porém Leland temtãoo prática mérito edecom ter um apresentado o assunto à atenção de umesta maior número de pessoas de uma forma estilo tão convincente. Damos aqui o essencial de seu método, em suas próprias palavras, reproduzidas de suas obras sobre o assunto. 02.  Leland começa por afirmar que durante anos dedicou muita atenção, tempo, estudo e reflexão ao assunto dos métodos de impressionar os planos da consciência Interna da mente com Autosugestões (Premeditações, Ordens Mentais, Ordens às Fadas, etc) dadas imediatamente antes de entrar no sono à noite. 03.  Continua então, dizendo: “Todas as faculdades mentais ou cerebrais, por um direto tratamento científico, podem ser influenciadas para o que seria considerado outrora como uma ação milagrosa e ainda é muito pouco conhecido conhecido ou considerado. considerado. No desenvolvim desenvolvimento ento desta teoria, e, conforme a confirmação de muita prática e experiência pessoal, a vontade pode ser fortificada em grande extensão por processos facílimos de adestramento ou por meio da Auto-Sugestão, assim como também outros estados mentais podem ser facilmente produzidos e tornar-se habituais pela prática. Assim, um homem, por uma simplíssima experiência repetida algumas vezes – experiência que descrevo claramente e foi verificada além de toda dúvida – pode agir de modo a permanecer no dia seguinte num estado mental de perfeita calma e alegria; e este estado, pela repetição e prática, pode ser elevado ou mudado mudado para outros de expressão m muito uito mais ativa ou inteligente. Assim, como exemplo, posso dizer que na minha própria experiência, por este processo consegui, desde meus setenta anos, trabalhar diariamente com muito maior assiduidade, e sem qualquer sensação de cansaço ou contrariedade contrariedade pelo trabalho qque ue fiz em qualquer período anterior de minha vida. E o leitor apenas necessita experimentar o facílimo processo que descrevo para verificar que pode fazer a mesma coisa, que pode continuá-la com energia crescente até o infinito”. 04.  Leland passa então a mostrar ao leitor os efeitos da Auto-Sugestão, que são conhecidos de todos os estudantes de psicologia. psicologia. Diz: “Veio-me então a idéia de que, visto como a Auto-Sugestão Auto-Sugestão era possível, se eu resolvesse trabalhar todo o dia seguinte, isto é, aplicar-me ao trabalho literário lit erário ou artístico sem qualquer sensação de cansaço, e conseguisse fazê-lo, isto seria coisa maravilhosa pra um homem de minha idade. idade. Assim, aconteceu que que,, com um começo fácil, levei o fato à perfeição. O que exprimo por um começo fácil, não é uma vontade ou resolução violenta de imprimir na mente a idéia, mas uma resolução simples e delicada, ao mesmo tempo que assídua, de modo que, ao entrar no sono, se pense nela como coisa a fazer-se. 05.  “Meu segundo passo foi o de querer, durante o dia seguinte, estar livre de todo nervosismo ou desassossego desassosse go mental, ou con conservar servar um estado m mental ental esperançoso, calmo e bem equilibrado. equilibrado. Isto me levou a várias experiências e observações observações detalhad detalhadas as e curiosas. É inegável que prontamen prontamente te se estabeleceu um estado mental calmo e imperturbável, porém este se manifestava muitas vezes como o anjo na novela  A Visita Admirável, de H. G. Wells, parecendo estar um tanto assustado de sua nova residência, e não é para admirar-se, pois era, com efeito, novo hóspede; e os fantasmas do  Desassossego,  Desassosse go, Aflição, Cansaço e Medo, que tinham, então a liberdade de fazer algazarra, entrar e sair quando bem lhes aprouvesse, ficaram descontentes de serem obrigados pela nova dona da casa e permanecerem quietos. quietos. Tive minhas quedas, quedas, porém, apesar diss disso, o, fiquei admirado ao ver que, com a perseverança, perseverança, a calma habitual não só aumentou, aumentou, mas o fez a passos passos gigantes. E, muito além da perseverança no trabalho e do estado habitual de calma e tranqüilidade mental estava o 21

 

9 Desenvolvimento da Vontade, que achei tão interessante como qualquer novela, drama ou série de aventuras ativas das melhores que li ou por que passei”. 06.  Leland continua então a apresentar aos leitores sua descoberta ou método, como segue: “E esta é a descoberta: Se tiverdes alguma coisa a fazer que exige vontade ou Resolução, seja tratar de assunto desagradável, fazer serviço penoso, enfrentar uma pessoa antipática, jejuar, falar em  público, dizer  Não a alguma coisa, em resumo, manter-vos firme no vosso rumo ou fazer qualquer espécie de esforço, resolvei, antes de entrar no sono, que O FAREIS  – com a calma e despreocupação despreocupa ção possíveis possíveis. . Não desejeis fazê-lopara forçosamente, apesarmuito dos dos maior obstáculos, obstáculos , mas  preparai simples e friamente vossa mentalidade FAZÊ-LO  –oue com facilidade  poderá ser feito. É verdade absoluta que, se perseverardes perseverardes neste desejo de que haveis de querer pelo simples impulso dado à vossa vontade, ele vos levará l evará a resultados maravilhosos e satisfatórios”. 07.  Leland dirige a seguinte recomendação de prudência aos que empreendem a prática de seu método: “Há uma coisa de que as pessoas jovens ou de temperamento ardente devem precaver-se.  Não espereis deste método, ou de qualquer outra coisa desta vida, uma pronta perfeição ou o máximo de êxito imediato. Podeis determinar de an antemão temão permanecerdes permanecerdes alegre, porém, se fordes muito suscetíveis o mau tempo, se o dia for sombrio, se ouvirdes falar na morte de um amigo ou em qualquer grande desastre, desastre, alguma depressão mental mental pode dar-se. Por outro lado, observai bem que a formação do hábito pela freqüente repetição de que quereis ter sempre a mesma disposição e alegria e também pelo afastamento das imagens desagradáveis quando elas se apresentam, infalivelmente trará um estado estado mental m muito uito mais feliz. Logo que começardes a compreender compreender que estais adquirindo tal domínio, lembrai-vos que este momento vale ouro – e redobrai vossos esforços. Julgo que assim expliquei em poucas palavras a base de um sistema de disciplina mental baseada na Vontade, e o modo de desenvolvê-la desenvolvê-la gradualmente por um proc processo esso muito fácil. Todos desejam ter uma Vontade forte e vigorosa e muitos livros há que exortam os fracos a despertarem e fortificarem sua vontade ou caráter, todos, porém representam o modo de realizá-lo como um processo árduo e enérgico, que exige tempestades, esforços, lutas e vitórias e nenhum deles explica o modo de fazer. Indiquei apenas que é pela Auto-Sugestão que são dados os primeiros passos. 08.  “Se quisermos que certa idéia se nos apresente no dia seguinte ou alguns dias depois, dirigindo a mente para ela antes de cairmos no sono, poderemos tê-la esquecido ao despertar-nos,  porém ela se nos apresentará mais tarde. Quase todos experimentaram que, desejando despertar à certa hora, geralmente isso acontece; se não se dá na primeira vez, não deixa de suceder após algumas experiências, ao que devo observar que ninguém deve esperar resultado completo na  primeira experiência. Exatamente pelo mesmo pro processo cesso que nos permite despertar despertar numa hora dada, substituindo apenas a idéia do tempo por outras idéias, podemos adquirir a faculdade de produzir em nós estados mentais mentais desejados. Isto é Auto-Sugestão ou determina determinação ção diferida, seja com o sono ou não. Torna-se cad cadaa vez ma mais is certa em seus resu resultados ltados em ccada ada nova experiência. O maior fator deste conjunto conjunto é a perseve perseverança rança ou repetição. Pela fé ppodemos odemos mover mover montan montanhas, has, pela  perseverança podemos levá-las longe, e os dois dois são exatame exatamente nte a mesma coisa. coisa. 09.  Observe-se aqui, coisa que, creio eu, nenhum outro escritor notou: a perseverança depende da  premeditação e da reflexão renovada, de modo que, pela prática e pensar contínuo na AutoSugestão, o indivíduo começa a observar logo que sua vontade consciente age mais vigorosamente durante o tempo de vigília e que pode dispe dispensar nsar o tratamento ao ado adormecer. rmecer. Com efeito, quando vemos que nossa vontade está realmente começando a obedecer-nos e nos inspira coragem e indiferença quando nos causava medo, não há limite para a confiança e o poder a ser conseguido. Ora, isto é absoluta verdad verdade. e. Um homem pode que querer rer certas co coisas isas quando quando vai aadormecer. dormecer. Esta vontade não deve ser intensa, como os antigos magnetizadores ensinaram; pelo contrário, deve ser como um tranqüilo e firme desejo do que precisamos, expresso repetidas vezes com delicadeza e familiaridade até cairmos em sono. sono. Assim, o indivíduo quer ou deseja que, que, durante o próximo dia, se sinta forte, vigorosos, esperançoso, enérgico, alegre, franco, calmo ou pacífico, conforme o seu 22

 

9 desejo. Ora, o resultado será proporcional ao grau de impressão impressão produzida na mente Subconsciente Subconsciente  pela ordem ou desejo. 10.  “Porém, como disse, disse, não espereis que tudo tudo isto resulte de uma primeira experiência. experiência. Pode dar-se até que aqueles que tirarem resultados muito rápidos abandonem logo o exercício, ao passo que outros, com resultados resultados menores, não o façam. O primeiro passo pode sser er muito bem o de escolher algum objeto particular e dirigir a mente para ele com calma e delicadeza, porém com determinação, a fim de lembrar-se dele há certa hora”.  

11. “Repetiviolento, a experiência e, se vosasairdes sairde s bem, acrescentai-lhe alguma alguémaperda coisa.deNão é aconselhável um esforço violen to, mas também simples repetição sem pensar tempo. tempo . Enquanto exprimis vossa vontade, pensai no que realmente desejais, e, antes de tudo, se vos for possível,  pensai com certeza certeza e sentime sentimento nto de que a idéia certamente vos se será rá recordada. 12.  “Para resumir e esclarecer tudo, vamos supor, que o leitor deseja permanecer, durante o dia seguinte, num estado mental calmo, sereno e pacífico. 13.  “Por conseguinte, à noite, tendo-se deitado, considere primeiramente de um modo completo o que deseja e espera aalcançar. lcançar. Esta é a Premeditação e deve ser a mais perfeita possível. possível. Isto feito declare que aquilo que deseja se dará na vigília, e, repetindo esta declaração, pense nela até cair no sono. Aí está tudo. Não deve desejar duas coisas ao mesmo tempo tempo,, ao menos menos enquanto a mente não se familiarizar com o processo. processo. À medida que sua força aumentar aumentar com o êxito, poderá querer querer fazer qualquer coisa que deseje. 14.  “O leitor poderá ter-se espantado pela idéia quase formidável ou, ao menos, muito admirável de que o Homem tem em si tremendos poderes ou faculdades transcendentes de que realmente nunca teve concepção, concepção, bastando apenas apenas conhecê-las para verificar sua exis existência. tência. A razão pela qual esta idéia arrojada foi vencida é que, conforme a tradição, ele sempre sentiu a existência de entes sobrenaturais superiores, por cujo poder ou proteção foi efetivamente restringido ou mantido sujeito. Parecerá coisa arrojada que nã nãoo ocorreu a qua qualquer lquer filósofo através ddos os tempos, que o Homem resoluto, nobre e livre, podia Querer colocar-se num estado mental capaz de desafiar demônios e fantasma, ou que, entre as infinitas possibilidades da natureza humana, havia a faculdade de assumir assumir a Indiferença habitual aos animais quando nã nãoo se acham assustados. assustados. Nosso método torna grande e poderosa, agradável ou praticamente útil a todos os que os praticam uma faculdade que tem a grande vantagem de poder entrar em todas as relações ou atos da vida; ele dará a todos alguma coisa a fazer, alguma coisa a ocupar a mente, embora tenham outras ocupações”. 15.  O estudante reconhecerá no  Método Leland os mesmos princípios de Auto-Sugestão, de Ordem a Si mesmo, que descrevemos em outras lições, assim como também o princípio dos  Auxiliares Mentais de que já falamos. Porém, notará também o valo valorr e importância que Leland dá à idéia de dar a Ordem ou auto-Sugestão exatamente antes de entrar no sono. 16.  Com efeito, esta idéia forma a nota principal do Método Leland e as idéias de Leland despertaram muita atenção por essa razão, apesar de que a idéia da Sugestão antes do sono foi tratada por outros escritores, escritores, antes e depo depois is da publicação ddaa obra de Leland. Assim, pois, visto como ele expôs tão claramente esta fase do assunto, é justo que uma apresentação do assunto em geral contenha abundantes referencias à sua obra, teorias e idéias, i déias, apreciando-o no seu justo valor. 17.  A boa razão psicológica para explicar o fato de ser tão eficaz a Ordem mental dada à própria mentalidade antes antes de cair no son sono. o. A razão está nnoo fato do sono sser er um estado produzido produzido pela natureza não só para o fim de descansar o corpo físico e permitir que os processos reparadores e recuperadores ajam com mais proveito – por mais importante que seja este trabalho, há ainda outro fim no fenômeno fenômeno do so sono. no. Durante o ssono ono há um trabalho mental como o há físico. Os delicados trabalhadores da mente (para seguirmos o exemplo figurativo já empregado por nós) – as  fadas da mente, fazem grande parte de seu trabalho durante o tempo do sono. 18.  O período do sono é o tempo de grandes obras em algum dos planos da Consciência Interna. É então que se fazem os trabalhos mentais de assimilação, análise, colecionamento, combinação, 23

 

9 adaptação, arquivamento, arranjo, etc., do material reunido pela consciência externa por meio dos seus órgãos dos sentidos e faculdades raciocinadoras nas horas de vigília, passadas anteriormente. 19.  Os trabalhadores da mente reúnem o material amontoado até o fim do dia e armazenam, sistematicamente, cada impressão conforme sua espécie e de acordo com a lei de associação, de modo que, quando alguém tratar de um assunto, encontrará em ordem tudo o que sabe a respeito dele – o processo sendo semelhante ao do arranjo de livros numa grande livraria moderna, de modo que quem estiver familiarizado com o sistema pode passar de um livro para outro até ficar conhecendo que aélivraria esseaassunto. 20. istoo não tudo tudo.. contém Durantesobre o dia, men mente te consciente fez numerosos numerosos pedidos de   Porém,tudo informações certas – respostas – trabalhos – soluções, etc., mais ou menos inconscientemente, e os  pequenos trabalhadores da mente aproveitam a primeira oportunidade para fazerem este trabalho, agora que a consciência externa está dormindo e não os atormenta com pedidos para cumprimento das numerosas tarefas do dia, dia, que exigem imediata atenção. Reúnem o material espalhado espalhado e, como as fadas, elaboram o material em perfeitos artigos, de modo que, no dia seguinte, o indivíduo fica surpreso de ver que sua mente lhe prep preparou arou várias ccoisas, oisas, enqua enquanto nto estava dormindo. dormindo. Estas fadinhas trabalham quando dormis, como a lenda popular refere. 21.  Vedes agora, portanto, o valor do  Método Leland . Logo antes de dormirdes formulai um um definitivo pedido às fadas e despachai despachai o assunto assunto de vossa consc consciência iência externa. Então, enquanto estais dormindo, a tarefa desejada se realiza – o laço perdido da cadeia do conhecimento é encontrado e posto em em seu lugar – o problema difícil é resolvido – o enigma enigma é respondido. Porém, deveis lembrar-vos sempre que, depois de ter dito à vossa Consciência Interna: Tratai disto pra mim, enquanto durmo, deveis

positivamente expulsar o assunto de vossa consciência externa, da mesma forma que um grande executor abandona um assunto quando o entrega a um experimentado e fiel assistente. Enquanto não o fizerdes, a Consciência Consciência Interna, não não pode fazer seu seu trabalho convenientemente. 22.  Lembrai-vos sempre sempre disto em relação à presente fase do ass assunto. unto. É sumamente importante.

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10 Capítulo – X – A INTUIÇÃO E OS SUPERPLANOS 1. 

Assim como há planos mentais que o investigador classifica naturalmente como estando abaixo dos planos ordinários da consciência – o plano instintivo, o plano da função física, o plano do hábito e do  pensamento automático, automático, etc. – também há vários planos que naturalmente julgamos estar planoo ordinário. Como dissemos, nã nãoo só há baixos e sub sub-adegas -adegas abaixo do andar térreoacima onde  do se acha compartimento mental de empacotamento e despacho, mas também existem dele. Nestes com compartimentos partimentos superiores da mente ssee acham as as compartimentos superiores  acima dele. coisas que o mundo chama Gênio, Inspiração, Intuição, Poder Espiritual e a que dá outros nomes expressivos de faculdades superiores da mente. 2.  Kay diz: “É na região ultraconsciente da mente que todas as suas operações superiores se realizam. É ali que que o gê gênio nio trabalha”. Carlyle se expressa: “O intelecto de Sheakspeare Sheakspeare é o que denomino um intelecto intelecto inconsciente; há mais virtude nele que que ele mesmo o julga. julga. As últimas gerações de homens encontrarão novos sentidos em Sheakspeare, novos esclarecimentos sobre sua  própria entidade humana. humana. 3.  Goethe fala: “Prefiro que o princípio que me faz trabalhar e por meio do qual trabalho me esteja oculto”. 4.  Ferrier exprime: “As mais sublimes obras da inteligência são perfeitamente possíveis e podem ser facilmente concebidas e executadas, sem a mínima consciência delas por parte do aparente e imediato agente”. 5.  Holmes expõe: “O espírito criador, que nos informa, está dentro de nós e não é nosso, é reconhecido em toda toda a parte na vida real. Dirige-se para nós como uma uma voz que é ouvida, diz-nos o que devemos crer, formula nossas sentenças e ficamos admirados deste visitante que escolhe nosso cérebro para sua habitação”. 6.  Schofield diz: “A mente superconsciente está no outro limite – todas as regiões da alma superior e vida espiritual, de que às vezes temos apenas vaga consciência, que, porém, sempre existe e nos liga a eternas verdades, de um lado, com tanta certeza como a mente subconsciente nos liga ao corpo do outro lado”. 7.  Schofield diz ainda: “Contudo, a mente abrange todo o campo, e, e de um lado é inspirada  pelo Onipotente, do outro ela dá energia energia ao corpo cuja vida necessária necessária produz. Podemos denominar denominar a mente superconsciente a esfera vital da alma, e a mente subconsciente a esfera vital do corpo, a mente consciente sendo sendo a região média em que se encontram. encontram. Dizem que o Espírito de Deus habita nos crentes, porém, como vvimos, imos, Sua pres presença ença não é assunto ddee consciência consciência direta. Portanto, incluiremos no superconsciente todas as idéias espirituais e também a consciência – a voz de Deus, como Max Muller a denomina denomina – que é certamente certamente uma faculdade meio-consciente. meio-consciente. Além disso, o superconsciente, superconscien te, como o subconscien subconsciente, te, são, como dissemos, mais facilmente apreendidos quando a mente consciente não não é ativa. As visões, meditaçõ meditações, es, preces e até sonhos fo foram ram indubitavelmente ocasiões de revelações espirituais e muitos casos podem ser citados como exemplos das operações do Espírito independente independente da ação da razão ou ou mente. A verdade parece ser ser que a mente como um todo é um estado inconsciente pelo qual seus registros médios, excluindo as mais altas manifestações espirituais e as mais baixas manifestações físicas são devidamente iluminadas em vários graus pela consciência; e é a esta parte iluminada do disco que a palavra mente, a qual  pertence verdadeiramente ao conjunto, foi limitada”. E, como disse Emerson: “Confiai no instinto até o fim, embora não possais achar achar razão. Ele chegará à verdad verdadee e sabereis porque credes credes”. ”. 8.   Na região dos planos superiores da Consciência Interna se acha o admirável aspecto ou fase da mente que denominamos  Intuição  e Webster define: “Apreensão ou conhecimento direto; conhecimento imediato imediato como na percepção ou ou consciência sem conter conter processo raciocinador”. raciocinador”. A 25

 

10 intuição é uma coisa muito difícil de descrever, porém quase todos compreendem o que o termo exprime. É uma forma superior do qque ue conhece conhecemos mos como Instinto, com a diferença que o Instinto  pertence aos fenômenos dos planos inferiores  da consciência e se relaciona principalmente com o que se refere ao corpo e bem estar físico – ao passo que a Intuição pertence aos planos conscientes com a parte superior da natureza do indivíduo. indivíduo. O Instinto envia suas superiores   e se relaciona com mensagens   para cima ao Intelecto, ao passo que a Intuição envia suas mensagens  para baixo  ao Intelecto. Muitas das formas mais elevadas de co coisas isas agradáveis agradáveis vêm vêm da região da da Intuição. A Arte, a Música, a Poesia, Amor Belo do Bem, formas superiores do amor, a percepção intuitiva da verdade, vêem otodas de do cima – dae região da as Intuição. 9.  O Gênio também vem dessa dessa região encantada. Todos os grandes eescritores, scritores, poetas, pintores, pintores, músicos, atores e artistas de todos os gêneros e modos de expressão receberam sua  Inspiraçã  Inspiração o  destas regiões superiores superiores da mente. Todos os grandes aartistas rtistas que trabalharam nos vários m meios eios de expressão acima expostos sentiram que seu melhor trabalho era antes resultado do trabalho de algum poder superior que de seu próprio eu comum. Os testemunhos nesse ponto são são esmagadores. esmagadores. 10.  E, coisa estranha, as obras que causam maior impressão no público, são justamente as que deixaram na mente do autor a impressão de terem vindo de cima  – de serem resultado da inspiração . Os gregos, reconhecendo os admiráveis fenômenos que provinham dessa parte da mente, foram levados a considerá-los com obra do Daimon1 ou Espírito, que, sendo amigo do artista se prendia a ele e inspirava   sua obra. obra. Plutarco escrev escreveu eu que Timarcus Timarcus observou numa visão, os espíritos que estavam em parte presos ao corpo humano e em parte acima dele, brilhando luminosamente acima acima da cabeça. Na visão foi informado pelo ooráculo ráculo que a parte do espírito espírito que estava imersa no corpo era chamada alma, ao passo que a parte exterior ou não imersa se chamava daimon  ou espírito. O oráculo informou também que cada qual tem seu daimon, a que deve obedecer; aqueles que seguem implicitamente a este guia, são as almas proféticas, os favoritos dos deuses. Esta idéia do daimon  era favorita de Sócrates, e até Goethe estava evidentemente impressionado por ela, pois fala do daimon como sendo um poder superior à vontade e que inspira certas naturezas com uma energia milagrosa. Sem dúvida, estas idé idéias ias eram apenas tentativas tentativas dos  pensadores daqueles tempos em explicar os fenômenos que eram aparentes a todos. Não há necessidade de aceitar a existência desses daimons ou espíritos   para explicar os fenômenos da Intuição e Gênio. O daimon  é apenas a operação da mente de cada um de nós nos seus planos superiores. Temos toda de dentro ntro de nós esta C Coisa oisa Interna que qu quase ase parece ser ser uma entidade  protetora e guia. 11.  Em relação a isto extraímos o seguinte de uma obra muito conhecida: “Os ocultistas adiantados sabem que nas regiões superiores da mente estão encerradas percepções intuitivas de todas da as verdades e quesem aquele que pode acesso a estas regiões saberá tudoàsintuitivamente, intuiti por meio clarividência, raciocínio ou obter explicaçã explicação. o. A raça ainda não chegou alturasvamente, da Intuição  – está apenas começando a caminhar na base dessa montanha. Porém, segue a verdadeira direção. Ser-nos-á bom se nos abrirmos ao superior guia interno e quisermos ser levados pelo Espírito. Isto é muito diferente de ser dirigido por uma inteligência exterior, que pode ser capaz ou não de dirigir. 12.  Porém o Espírito que está dentro de cada um de nós tem nosso interesse em mira e deseja nosso maior bem, estando não só em condições de tomar-nos pela mão e guiar-nos, mas quer fazê  1 Daimon

ou Daemon Daemon – Não é o demônio demônio ou o diabo, como como entendem os autores eclesiásticos. eclesiásticos. Significa: deus, anjo, divindade, gênio (bom ou mau), destino ou fortuna, e no plural, sombras sombras dos mortos. São espíritos guardiãs da raça humana, “aqueles que moram nas proximidades dos imortais e dali velam pelos assuntos humanos”, segundo a expressão de Hermes. Hermes. Em linguagem esotérica, são de denominados nominados de Chiktala, alguns dos quais são aqueles que, de sua  própria essência, dotaram o homem de seus quartos e qquinto uinto princípios, e outros são cham chamados ados de Pitris. Para Sócrates é a parte incorruptível do homem, ou melhor, o verdadeiro homem interno, também chamado  de  Nous (Alma racional), ou seja, o Ego racional divino. Seja como for, não era era certamente o demônio do infer inferno no cristão ou da teologia ortodoxa cristã. Tal termo foi aplicado pelos pelos povos ortodoxos antigos, espec especialmente ialmente pelos filósofos da Escola de Alexandria,  par todos os tipos de espírito, espírito, bons ou maus, humanos humanos ou de qualquer outra espécie. 26

 

10 lo. O Eu Superior faz o mais que po pode de para nosso desenvolvimento e bem bem-estar, -estar, porém está limitado pela sua estreita prisão. E, muitos de nós no noss vangloriamos desta pprisão risão e a consideram 1 como parte superior de si mesmos.   13.   Não temais em deixar a luz do Espírito penetrar através desta prisão e abri-la. Contudo, a Intuição não é o Espírito, mas sim um dos seus seus meios de comunica comunicação ção conosco. Existem outros  planos ainda mais elevados elevados da mente, porém a Intuição Intuição é o primeiro acima do Intelecto nnaa ordem de desenvolvimento e devemos nos abrir à sua influência, favorecendo seu gradual desenvolvimento e manifestação emplanos nós. da Consciência Interna acima do que conhecemos como Intuição, porém a 14.   Há ainda consideração deles nos levaria fora do objeto deste livro, dirigindo-nos para o grande campo do que foi chamado Consciência Espiritual e ainda não se acha praticamente desenvolvido na maioria da raça. Neste grande ca campo mpo também está está incluído o campo de consciência que foi denominado  Consciência Cósmica, no qual alguns indivíduos altamente desenvolvidos puderam penetrar, realizando assim na consciência consciência atual a Unidade de Vida e a Unidade no Unive Universo. rso. Porém, como dissemos, isto pertence a uma fase do assunto geral completamente diversa da que estamos considerando nesta obra. 15.  O objeto deste livrinho é principalmente mostrar aos estudantes os vários campos de consciência comuns à raça e que podem ser desenvolvidos por qualquer indivíduo, dando, ao mesmo tempo, algumas algumas sugestões sugestões sobre o trabalho do desenvolvimento desenvolvimento e su suaa utilidade. Portanto,  passaremos adiante apenas mencionando esses exaltados planos de consciência que só foram  penetrados por certos indivíduos altamente desenvolvidos. Com efeito, estes planos superiores mentais – pertencem à parte da natureza humana que é mais quase nem podem ser chamados planos mentais  bem designada como espiritual . As possibilidades de cada homem homem na direção direção indicada nesta nesta obra são suficientemente grandes para a maioria dos indivíduos e o desenvolvimento e emprego destes vários planos mentais lhes dará trabalho por muito tempo ainda. E, finalmente, quando quando estiverem  prontos para maior progressos, o caminho se lhes abrirá por si mesmo e o livro ou o mestre estará  pronto para dar a instrução instrução neces necessária. sária. 16.  Embora a fase do assunto da Consciência Interna conhecida como Consciência Espiritual – o conhecimento  espiritual por meio do qual alguém é capaz de ver através e atrás das coisas do plano material – pertença a outro ramo da ciência oculta e possa apenas ser referida nesta obra, não seria  justo deixarmos de chamar a atenção do leitor para os planos superiores de seu próprio ser, que vão se desenvolvendo na realização consciente à medida que progride no desenvolvimento espiritual. Todos nós reconhecemos a Coisa Interna que nos vem em auxílio nos momentos de dúvida, tristeza e perturbação. Muitos julgaram esta Coisa  como exterior a si, porém é realmente uma parte superiorestá da sempre alma despertada dealerta spertada em ao grande grand e atividade necessidade necessidades s do uma indivíduo. Esta Coisa Interna e atenta nosso interesse pelas e procura nos mandar palavra de aviso ou repreensão, mas lançamos de lado estes amáveis conselhos como simples imaginação, idéias absurdas, etc., e recusamos aceitar a mensagem vinda dos planos superiores do nosso próprio ser. 17.   Não e só nas ocasiões de perigo que a Coisa Interna nos envia suas mensagens. Ela procura ajudar-nos até nas pequenas pequenas coisas da vida. Nunca sentistes um vivo desejo de algum algumaa informação de certa espécie e, não a tendo encontrado fostes levados depois a uma livraria ou biblioteca, onde tomando um livro ao acaso, achastes a informação desejada ou ao menos referência a outro livro que a continha? continha? Muitos há qque ue tiveram eessa ssa experiênc experiência, ia, talvez se sejais jais um deles. deles. Nunca tivestes a experiência de ser levado a uma pessoa ou lugar a fim de obterdes certa informação ou vantagem? 1 CER

– a estreita prisão é o aglomerado de matéria matéria mental que cria dificuldade dificuldadess à plena manifestação do espírito. Mas especificamente poderíamos destacar a Personalidade como o conjunto de hábitos, valores e tendências mentais herdadas ou adquiridas por influência do meio e da época em que se vive, e do estagio evolutivo da alma que

concentrando todas as suas conquistas e especialmente tudo aquilo que ainda não conquistou no seu desenvolvimento moral. 27

 

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18.   Nunca fostes levados aparentemente na direção oposta àquela em que julgáveis encontrar uma coisa, para verificardes verificardes depois que nesta nesta direção oposta estava estava a coisa que que desejáveis? Nunca tivestes consciência dos pequenos impulsos mentais de avanço nesta direção, nem dos pequenos impulsos de recuo que vos desviam de certas coisas – verificando depois que a sugestão da Coisa Interna foi realmente exata quer a tenhais seguido quer não? 19.  Estas coisas não são simples imaginação, mas são manifestações dessa Coisa que é a parte superior de nós, e sempre luta e se esforça para nos guiar bem.  

Consciência são 20. As velhas sobre adenominaram em verdadeiros científicos? – Todoso nós temos o quelendas os antigos umafundadas Consciência , a qual sefatos esforça em conservar Consciência ou coisa Interna não é a bondosa coisa  caminho verdadeiro para cada um de nós. Esta Consciência como a chamaram, mas uma Coisa vigilante, que sabe melhor e vê mais longe que nós na nossa consciência externa e procura conservar-nos retos. 21.   Não repilais estas coisas como relíquias preparadas por credos antiquados, mas reconheceias pelo que elas realmente são. 22.  Aprendei a conhecer o aperto da Mão Invisível Invisível – recebei-a quando se apresenta e pedi-lhe que venha. Não a afasteis de vossos om ombros bros com comoo coisa estranha, simplesmente simplesmente por por não a compreenderdes, compreenderde s, nem entend entenderdes erdes suas leis leis.. Confiai na sua boa significação e benevolência. Não é uma coisa exterior – é uma uma parte de vosso verdadeiro eu. Ela manifestará sua presença presença conforme vossa fé e esperança. Luta continuamente para en enfrentar frentar cada vez mais em vossa vida con consciente sciente e  podereis ajudá-la, pedindo-lhe que venha e tratando-a como parte de vós e não como estranha. É vosso Eu que fala – portanto não lhes fecheis a entrada de vossa mente. 23.  Que a vossa Luz Interna envie seus raios à vossa consciência externa, que ela ilumine e aplaine o caminho que vossos vossos pés devem ppisar. isar. Avançai arrojadame arrojadamente nte no lugar iluminado para caminhardes, banindo banindo o temor e tendo confiança. Se compreenderdes compreenderdes isto claramente, sabereis o que o bom velho Newman quis dizer quando escreveu essas belas linhas: “Leva-me bondosa Luz por entre a obscuridade que me circunda, Leva-me para frente. A noite é escura e longe estou do lar; Leva-me para frente. Apóia meus pés; não te peço para ver A cena longínqua; basta-me um passo; Leva-me para frente.

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 ROTEIRO PARA ANÁLISE DO DO LIVRO

Os estudantes do CER devem utilizar o roteiro que se segue para melhor aproveitamento dos livros em seus estudos. A cada livro estudado deve ter uma síntese em que destaque os aspectos de maior relevância para o entendimento do livro e o aproveitamento dos ensinamentos em seu projeto de autodesenvolvimento: Projeto “SER1” (Saber, Evolução, Realização). I - Relacione informações de interesse sobre o livro. II - Faça uma síntese do assunto estudado em cada capítulo. III - Destaque os aspectos que mais lhe chamaram a atenção em cada capítulo. IV - Imagine que você está elaborando um projeto pessoal de evolução consciente e autodeterminada e precisa escolher os pontos que poderiam aprimorar sua “forma de ser”. Selecione “chaves” ou “dicas” que poderiam lhe ajudar no seu propósito de crescimento através da consciência.

1 CER

– O PROJETO “SER” é uma proposta pessoal de crescimento interno onde cada estudante identifica, seleciona alternativas e revê procedimentos para impulsionar impulsionar o autodesenvolvimento. Registra os aspectos que lhe parecem mais

relevantes, decorrentes de seus estudos e experiências pessoais para aplicá-los conscientemente no sentido de seu crescimento interno. É a Vontade capacitada pelo Conhecimento e dirigida pela Intenção do desenvolvimento mental e espiritual. O PROJETO “SER” é o principal principal objetivo do trabalho trabalho do Círculo de Estudos Ramacháraca. Ramacháraca. Uma aplicação  prática do aprendizado adquirido. Sua primeira fase é a do registro das pérolas do aprendizado. As etapas posteriores obedecem a um roteiro especial aplicado pelos estudantes em etapas mais adiantadas dos programas do CER. 29

 

 

SUGESTÃO DE ERRATA Este formulário adotado pelo CER permite que os estudantes colaborem com o aperfeiçoamento do trabalho, detectando possíveis erros ortográficos, de digitação ou gramaticais. Sua colaboração é indispensável! TITULO DO LIVRO: PROPOSTO POR: DATA:  Capítulo

Parágrafo

Linha

Trecho com erro

Correção Proposta

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Observação

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