Atividades de tempos livres - planificação

October 14, 2017 | Author: Mónica Mendes | Category: Learning, Psychology & Cognitive Science, Cognition, Cognitive Science, Schools
Share Embed Donate


Short Description

Download Atividades de tempos livres - planificação...

Description

Formadora: Mónica Mendes

Sociedade de Ensino Studium, Lda.

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES PLANIFICAÇÃO 1

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO Atividades Tempos Livres 

Desenvolvimento de atividades pedagógicas onde as crianças encontrem diversão, a criação, etc., visando desenvolver ou complementar os conhecimentos adquiridos



Oportunidade da criança sair da rotina , libertando o seu poder criativo



Funcionamento de um ATL (powerpoint)

2

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO A importância da planificação 

Planear é definir com clareza o que se pretende da criança, ou do grupo



É uma atividade que consiste em definir e sequenciar os objetivos da aprendizagem das crianças, determinar processos para avaliar se eles foram bem conseguidos, prever algumas estratégias de ensino/aprendizagem e selecionar recursos/ materiais auxiliares



A planificação não deve ser rígida, pelo contrário, deverá ser uma previsão do que se pretende fazer, tendo em conta atividades, material de apoio e essencialmente o contributo das crianças

3

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO Para quem se planifica: 

as crianças, para que elas próprias possam saber o que estão a fazer e porquê, ou seja, para perceberem melhor o “caminho” que estão a trilhar;



o educador ou técnico, pois é uma forma de organizar o seu trabalho, reflectir sobre os conteúdos, métodos, materiais, expectativas e competências a desenvolver nas crianças;

4

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO 

Porque é que se planifica?



a creche e pré-escola, pois torna possível um trabalho consciente de todos os docentes e permite a coordenação interdisciplinar;



os pais, para perceberem melhor porque é que os filhos aprendem determinados conteúdos e desta forma poderem acompanhá-los melhor e participar mais conscientemente na vida

escolar; 

a sociedade, porque hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e em participação ativa da comunidade, ou seja, da sociedade local.

5

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO 

Os diferentes tipos de planificação 



Planificação a longo prazo

Este tipo de planificação faz-se no inicio do ano e, tem como principal objetivo selecionar e distribuir os conteúdos, tendo em vista o melhor para a escola



As opções que se fazem a este nível vão sofrer ajustamentos ao longo do ano, e para cada

grupo em particular, após se conhecer as crianças. 

Pois, é a partir da avaliação que o educador ou técnico faz das necessidades de cada grupo, que pode intervir diretamente sobre elas.

6

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO 

Planificações a médio prazo



Designa-se por planificação a médio prazo os planos de um período de aulas.



Para planificar uma unidade é necessário interligar objetivos, conteúdos e atividades.



Desta forma vai-se traçar o percurso para uma série de aulas e, vai refletir a compreensão que o educador ou técnico tem tanto ao conteúdo como ao processo de ensino.



É também necessário equacionar os materiais necessários de forma mais concreta, a motivação das crianças, os instrumentos de avaliação, entre outros.

7

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO Planificações a curto prazo/ planos de actividades Estes É

planos são aqueles a que o educador e técnico disponibiliza mais atenção.

também aqui que melhor se percebe a forma como o educador e técnico encara a dinâmica do

ensino/aprendizagem. Normalmente,

estes planos esquematizam o conteúdo a ser ensinado, as técnicas motivacionais

a serem exploradas, os passos e atividades específicas preconizadas para as crianças, os materiais necessários e os processos de avaliação.

8

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO Objetivos

Os objetivos consistem em afirmações que descrevem a direção da mudança que o educador ou técnico pretende



promover nas crianças. Os objetivos assemelham-se a mapas de estradas: ajudam educadores/técnicos e crianças a conhecerem os caminhos que estão a percorrer e a saberem se o destino já foi alcançado. Os objetivos relativamente podem-se distinguir :

 

Objetivos gerais/ metas ou finalidades educativas, dizem respeito a objetivos muito gerais, que podem ser

atingidos das mais variadas formas;



Objetivos específicos, representam aprendizagens mais simples, suscetíveis de serem adquiridas a curto prazo e

mais concretas. Um objetivo específico pode ser enunciado em termos comportamentais, isto é, indica um

comportamento observável que o aluno deve revelar.

9

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO ESCOLA PROFISSIONAL GUSTAVE EIFFEL Educação e Formação de Adultos Ficha Sumativa nº1 UFCD 3287 – Planeamento e Desenvolvimento de Actividades de Tempos Livres

Nome e número: 1-Imagine que trabalha como Técnica de Acção Educativa num ATL da Amadora. Planifique a semana de 04/02/12 a 08/02/12, de acordo com os seguintes planos de sessão. ATL Amadora

Título:

Áreas Curriculares:

Grupo Alvo:

Duração:

Objectivos Gerais:

Objectivos Específicos:

Descrição da Actividade:

Material:

10

Formadora: Mónica Mendes

ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES - PLANIFICAÇÃO 

Objetivos Gerais e específicos (Cópias) – Ficha Sumativa nº1

11

Formadora: Mónica Mendes

ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL DE ACORDO COM AS NECESSIDADES Organização dos Materiais 

 

A escolha dos objetos e materiais educativos ou a sua produção pelo (a) Monitor ATL (a), com apoio das própria crianças, devem ser cuidadosas e adequadas à idade das mesmas. Os equipamentos e os materiais existentes condicionam o que as crianças podem fazer e aprender. Por isso, a escolha deve corresponder a alguns critérios:  Serem variados, duráveis, atrativos e adaptados às crianças;  Serem estimulantes, estarem acessíveis, rotulados e sempre arrumados nos mesmos locais,  de forma que a criança possa ir buscá- los e arrumá-los;  Apresentarem-se sem perigos (não conterem substâncias tóxicas);  Não existirem objetos demasiado pequenos que possam ser engolidos, não terem saliências agudas;  Serem de fácil limpeza. 12

Formadora: Mónica Mendes

ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL DE ACORDO COM AS NECESSIDADES

13

Formadora: Mónica Mendes

ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL DE ACORDO COM AS NECESSIDADES Requisição de Material

01 – Tipo Alimentar Não Alimentar

02 - Data:

x

03 - Requerente

25/05/2012

05 – RAR/RS

04 - De: (Área/ RS)

Pedro Santos

ATL- ALFRAGIDE 06 – Descrição do pedido Ref Nº

Mónica Mendes

07 Descrição Artigo

Quant

001

CARTOLINAS BRANCAS

12

002

CARTOLINAS VERDES

2

003

CARTOLINAS CASTANHAS

2

004

CARTOLINAS AMARELAS

2

005

RESMAS DE PAPEL A4 COLORIDO

1

006

LÁPIS DE COR

24

007

TINTA VERDE

1

008

TINTA LARANJA

1

009

BOSTIK

2

010

COLA LÍQUIDA

8

011

COLA BRANCA

1

012

FRASCO DE VERNIZ

1

013

SACOS DO LIXO

3

08 S N

09 R NR

10 - Observações

11 - Autorizações (08) RAR/RS – (09) RC – S sim N não; R resolvido; NR não resolvido

14

Formadora: Mónica Mendes

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 

Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano.



Recomendações na interação do sujeito no ambiente de aprendizagem



Sensibilização de pais e encarregados de educação para a importância do livro e da leitura no desenvolvimento da criança. Envolvimento de pais e voluntários da comunidade em atividades de promoção da leitura Promoção de feiras do livro, concursos e atividades lúdicas centradas em histórias.





15

Formadora: Mónica Mendes

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 

A biblioteca no processo de aprendizagem



Um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase impercetível.  Se a assistência se distrai, há que mudar o relato abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense.  Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.

16

Formadora: Mónica Mendes

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 

Como envolver as crianças na narrativa



Pedir às crianças que:



Repitam frases; Façam os gestos adequados para sublinharem a acção; Emitam os sons que a história refere (vento, bater à porta, etc.). Suscitar antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir? Suscitar o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.

  



17

Formadora: Mónica Mendes

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA Exemplos de atividades de expressão:      



Dramatizações; Teatros de fantoches; Teatros de sombras; Ilustrações; Recontos orais; Poemas inspirados nas personagens ou nas histórias que podem ser musicados e cantados; elaboração de livros ilustrados pelas crianças.

18

Formadora: Mónica Mendes

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 

Conto da História “Ainda nada?”



Elaboração de uma História Infantil e sua Ilustração

19

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS NO RECREIO Objetivo Curricular:  

Atividade motora por excelência, de socialização e de expressão dramática; Atividades estruturadas e livres de partilha entre pares ou grupo alargado.

Estimulação Física e Cognitiva:  

Experiências físicas ativas, correr, saltar, baloiçar, esconder, etc.; Jogos coletivos onde se desenvolvem noções variadas: número, conjunto, espaciais, etc.;

20

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS NO RECREIO O recreio permite estimular: 

Os sentidos: audição, tato, olfcto, gosto e visão são os caminhos por onde entram as informações e as sensibilizações.



Ampliar experiências com o corpo e os sentidos, estabelecer relações entre eles; Ativa o pensamento e a imaginação.



As pequenas atividades quotidianas tornam-se hábitos sobre os quais a criança fundamenta a sua autonomia.

21

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS NO RECREIO 

Uma pausa é muito importante para as crianças.



O nosso cérebro é capaz de se concentrar e de prestar atenção por períodos de 45 a 60 minutos, e esse tempo é ainda mais curto no caso de crianças.



Para que elas sejam capazes de adquirir todas as capacitações académicas que desejamos que aprendam, é preciso que tenham uma pausa que lhes permita libertar a energia e exercitar o seu lado social

22

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS NO RECREIO 

No recreio deve haver preocupação com a maneira como os alunos ocupam o seu tempo de recreio.



Pensando em diminuir os conflitos, os pequenos acidentes eventualmente ocorridos, e possibilitar aos alunos outras vivências corporais que não as usualmente praticadas,



Nas atividades externas os primeiros vinte minutos podem ser orientados pelas, monitoras com atividades de motricidade: corrida, saltos, rodas, apanhada.



Os outros vinte e cinco minutos podem ser de atividades livres, em que as crianças brincam espontaneamente, de acordo com as suas preferências, são supervisionadas

23

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS NO RECREIO 

Assim nos primeiros vinte minutos de recreio orientado pode ser promovido jogos e brincadeiras antigas, como forma também de transmissão cultural, como: jogo do lenço, saltar à corda, danças, macaco do chinês, jogo do saco, cantigas de roda, etc.

ATIVIDADE – Simulações de ocorrências nos recreios Planeamento e Desenvolvimento de uma atividade de exterior

24

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA 

A praia requer cuidados redobrados com, sol, alimentação, vestuário e acidentes



É um dos locais onde mais crianças se perdem, por isso toda a atenção é pouca.



Deve ficar perto da torre de vigia e do salva-vidas. Aproveitar para o esclarecimento pedagógico



Caso se percam, as crianças já sabem onde se dirigir.

25

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA Quando sair da água Pode

É





ser difícil fazer as crianças saírem da água.

importante estar atento aos arrepios e aos lábios ou dedos roxos.

“Devem fazer uma pausa para recuperar a temperatura”, O regresso à agua deve ser gradual para prevenir o

choque térmico.

26

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA 



Mesmo que nadem bem, os adultos devem supervisionar as crianças quer na praia quer na piscina. Uma criança em situações de pânico, se for apanhada por uma corrente, perde o controlo” Medo da água



A melhor forma de evitar que as crianças tenham medo da água é pô-las na natação. A habituação ao mar deve ser gradual e nunca forçada.



Se as crianças presenciarem nos adultos atitudes tranquilas de confiança, terão uma postura mais confiante.

27

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA Comer e tomar banho A

paragem de digestão tem a ver com a quantidade de comida e principalmente com o choque térmico. Se

as crianças fizerem um pequeno lanche, uma sanduíche ou um iogurte, podem ir para a água, As

crianças devem beber muita água, mesmo que não peçam, temos de oferecer, mas sem forçar.

28

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA Marcar um ponto de encontro

Quando se chega à praia, os educadores devem combinar com as crianças pontos de referência, onde irão ter no caso de se perderem:  Junto aos nadadores salvadores  Junto às escadas da praia  Junto ao senhor das barracas, etc. As praias, as piscinas, em visitas de estudo e as grandes superfícies são os locais onde as crianças se perdem mais”.

29

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS Á PRAIA Marcar um ponto de encontro As

crianças têm um comportamento quase instintivo: quando se perdem, viram as costas ao Sol e seguem em frente. As crianças como ficam encadeadas, dirigem-se para onde têm mais visibilidade e se pelo caminho encontrarem crianças, também podem ficar aí.

30

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS PASSEIOS/ VISITAS DE ESTUDO 

As visitas de estudo devem ser preparadas previamente sob uma temática pedagógica



A temática deve ser discutida na sala, com as crianças, estas devem pesquisar, dar opiniões fazer perguntas elaborar trabalhos



Somente depois deve ser feita a visita de estudo, numa componente mais prática

31

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS PASSEIOS/ VISITAS DE ESTUDO 

Deve ser tida em conta também a opinião dos pais e o trabalho de pesquisa também deve envolver os pais na ajuda em casa ás crianças



Devem ser informados de toda a logística e programa da visita.

32

Formadora: Mónica Mendes

ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS PASSEIOS/ VISITAS DE ESTUDO 

As crianças devem usar todas a mesma t-shirt, ou boné;



Devem ter uma pulseira com o nome telefone e o nome da instituição;



Toda a informação pedagógica sobre as regras e comportamentos também deve ser discutida previamente na sala durante os trabalhos.

33

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF