Atingindo a Essência Em Três Palavras - Dalai Lama

April 9, 2019 | Author: Pau D'água | Category: Thought, Mind, Perception, State (Polity), Experience
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Ensinamento de Garab Dorje pelo Dalai Lama...

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ATINGINDO ATINGINDO A ESSÊNCIA EM TRÊS PALAV PALAVRAS: RAS:  por Dalai Lama

Sua Santidade haia optado por en!inar o D"o#$hen apre!entando apre!entando um $oment%rio !o&re o 'amo!o en!inamento de Patrul Rinpo$he no T!i( Sum Ne De( )  Atingindo a Essência em Três Três  Palavras*  Palavras* E!!a in!tru+,o - o te!tamento 'inal do primeiro me!tre humano do D"o#$hen. Gara& Dor/e. ou Prahea/ra* 0i!t1ria! da linha#em D"o#$hen $ontam $omo o $orpo de Gara& Dor/e di!!oleu)!e no e!pa+o em meio a uma #rande n-oa de lu" de ar$o)2ri! 3uando ele atin#iu o nirana4 a terra e!treme$eu. e ouiram)!e !on! mira$ulo!o!* Seu di!$2pulo Man/u!hrimitra. 3ue haia e!tudado o! en!inamento! do N5in#ti( $om ele por 67 ano!. iu)o no $-u. $er$ado de lu". e #ritou: 8Ai9 Ai9  #rande a!tid,o9 Se a lu" 3ue - no!!o pro'e!!or e!t% e;tinta. 3uem haer% de di!!ipar a! trea! do mundo< Conta)!e 3ue. ne!!a hora. a m,o e o ante&ra+o direito! de Gara& Dor/e Dor/e apare$eram !e#urando !e#urando um porta)/oia! de ouro do tamanho da unha de um pole#ar. 3ue deu a olta em torno de Man/u!hrimitra por tr=! e"e! e  Atingindo a Essência em Três Três Palavras. Palavras. o  pou!ou na palma palma de !ua m,o* m,o* Dentro ele en$ontrou en$ontrou Atingindo te!tamento 'inal de Gara& Dor/e. e!$rito $om tinta de l%pi!)la">li l23uido !o&re uma 'olha de $in$o !u&!t?n$ia! pre$io!a!* Mediante a !imple! i!,o di!!o. Man/u!hrimitra o&tee a me!ma reali"a+,o de !eu me!tre* De 'ato. o! 3uatro primeiro! id5adhara! da linha#em D"o#$hen ) Gara& Dor/e. Man/u!hrimitra. Sri Sin#ha e @nana!utra ) le#aram um te!tamento um te!tamento de modo !emelhante a !eu! di!$2pulo!. de modo 3ue a! mente! do! di!$2pulo! e a! mente! de !a&edoria do! me!tre! tornaram)!e in!epar%ei!*  Atingindo a Essência em Três Três  Palavras tem  Palavras tem !ido reeren$iado por me!tre! e prati$ante! atra-! do! !-$ulo! por $orpori'i$ar em !eu! ponto!)$hae a pr1pria e!!=n$ia do $aminho D"o#$hen* O Ensinamento Especial do  Rei Sábio e Glorioso. Glorioso. de Patrul Rinpo$he. uma ela&ora+,o. $om $oment%rio pr1prio. !o&re  Atingindo a Essência em Três Três Palavras. Palavras. - e!timado $omo a mai! $ru$ial in!tru+,o para a  prati$a do D"o#$hen* D"o#$hen* ree. e n,o n,o o&!tante e;traordinariamente e;traordinariamente pro'undo. pro'undo. $aptura o entendimento da prati$a de tre($hB. e - 8o ponto)$hae in'al2el do $aminho de pure"a  primordial do D"o#pa$henpo D"o#pa$henpo natural8* natural8* Patrul Rinpo$he F)6 F)6 'oi uma #rande #rande  per!onalidade na tran!mi!!,o do Lon#$hen N5in#ti(. N5in#ti(. o $i$lo de en!inamento! en!inamento! reelado reelado $omo um te!ouro da mente por @i#me Lin#pa 6FH)6. 3ue atin#iu reali"a+,o ilimitada ap1! tr=! i!Je! do #rande me!tre D"o#$hen Lon#$hen Ra&/am HF)HKH* Patrul Rinpo$he ino$a o! doi! me!tre!. /unto $om !eu #uru)rai" @i#me G5ale N5u#u 6K7)H. no O  Ensinamento Especial do Rei Sábio e Glorioso. O Ensinamento Especial do Rei Sábio e Glorioso o!tenta Glorioso  o!tenta a mar$a da #rande"a de Patrul Rinpo$he $omo pro'e!!or* Ao Ao re!enhar a! o&ra! dele. en(ar Rinpo$he $omentou: 8Ele 8 Ele n,o e!$reia de 'orma ela&orada para e;i&ir !eu $onhe$imento. ma! e;pli$aa a! $oi!a! de modo ade3uado % $apa$idade $apa$idade do! aluno!* A $ara$ter2!ti$a e;traordin%ria e e!pe$ial de !eu! en!inamento! 'oi de!$rita por Dodrup$hen @i#me Tenpe Tenpe N5ima em !ua &io#ra'ia de Patrul: Se anali!ado! pelo! !%&io!. !,o $on!iderado! muito !i#ni'i$atio!* Se ouido! pelo! i#norante!. !,o '%$ei! de entender* Como $onden!am o! ponto! itai!. !,o '%$ei! de lem&rar*  Na medida $erta. $erta. tudo - $oerente e e!t% $one$tado $one$tado do $ome+o ao ao 'im* S,o en$antadore! en$antadore! ao! ouido! e. 3uai!3uer 3ue !e/am a! palara! 3ue ele u!e. r2!pida! ou !uae!. tornam)!e de um

!1 !a&or $om a! in!tru+Je!. e de!!e modo $atiam a! mente! de todo!. !e/am !%&io!. $on'u!o! ou al#o entre um e outro* Pare$e n,o haer meio de e;a#erar a import?n$ia do en!inamento de  Atingindo a Essência em Três Palavras* Palavras* Dil#o Qh5ent!e Rinpo$he di!!e: 8Ima#ine ouir todo! o!  mil en!inamento! do uda e depoi! re'letir !o&re ele!* Vo Vo$= eri'i$aria 3ue no 'im ' im da! $onta! n,o Três Palavras* Palavras* haia nada 3ue ne$e!!ita!!e !er apre!entado al-m de  Atingindo a Essência em Três Compare e!!a! tr=! palara! ao! en!inamento! de uma $entena de p?ndita! ou mil !iddha!. e n,o h% nada 3ue po!!am en!in%)lo al-m di!!o* O oni!$iente Lon#$hen Ra&/an reali"ou por $ompleto o !entido da! tr=! $ate#oria! e noe e!pa+o! o D"o#pa$henpo. e tornou)!e in!epar%el do uda Primordial Samanta&hadra* Me!mo a!!im. !uponha 3ue o$= de 'ato !e en$ontra!!e 'a$e a 'a$e $om ele: n,o haeria nada 3ue ele pude!!e en!in%)lo al-m de  Atingindo a Essência em Três Três Palavras* Palavras* Ri#d"in @i#me Lin#pa. @i#me G5ale N5u#u e todo! o! id5adhara! e me!tre! da! tr=! linha#en!  ele! po!!ielmente n,o poderiam no! en!inar nada al-m de!!a in!tru+,o8*

LIBERAÇÃO POR CONTATO Os versos Ema9 O! 'enmeno! !,o. !em e;$e+,o. Per'eito! dentro do continuum auto)!ur#ido de ri#pa* O! er!o! $ome+am $om 8Ema8. uma e;pre!!,o de admira+,o. poi! nenhum do! 'enmeno! ' enmeno! do !am!ara e do nirana -. em !ua nature"a a&!oluta. al#o $riado de 'orma repentina e in-dita atra-! de $au!a! e $ondi+Je!* Seu e!tado natural - de per'ei+,o pura)ou !e/a. todo! e!t,o $ontido! dentro de !ua a!tid,o* No !entido mai! ra!teiro. o! 'enmeno! do !am!ara dependem da mente ordin%ria. en3uanto no !entido mai! eleado. o! 'enmeno! ' enmeno! do nirana dependem de ri#pa* De a$ordo $om a! e!$ola! mai! re$ente! do Va/ra5ana no Ti&et. a mente 'undamental e inata de $lara lu" - denominada sugatagarbha denominada sugatagarbha ou nature"a de &uda* Na! 'onte! te;tuai! do D"o#$hen e na! tradi+Je! do Mahamudra. ela - men$ionada $omo 8$lara lu" in$ompo!ta8* O termo in$ompo!ta ou nãocomposta pode nãocomposta pode !er entendido entendido de %ria! maneira!* maneira!* Ma! #eneri$amente. !i#ni'i$a al#o 3ue n,o depende de $au!a! e $ondi+Je!* Ma! tam&-m pode !i#ni'i$ar 8a3uilo 3ue n,o - $on$e&ido $omo al#o tempor%rio e noo84 portanto. al#o 3ue e!t%  primordialmente pre!ente pre!ente ) um 8e!tado $ont2nuo $ont2nuo e permanente8* permanente8* Tomem Tomem $omo $omo e;emplo a atiidade iluminada do e!tado de &uda* O Ornamento para a Reali!a"ão #lara re'ere)!e a ela $omo 8permanente8. ou !e/a um e!tado $ont2nuo permanente. ma! a atiidade - rotulada de 8permanente8 no !entido de 3ue n,o tem interrup+,o*  $esse modo% visto &ue os atos iluminados iluminados são tão vastos% O estado de buda pode de'initivamente ser descrito como di'uso(

 E% visto &ue tais atos não estão su)eitos * degenera"ão% degenera"ão%  Podem de 'ato ser descritos como +permanentes, De modo !imilar. a $lara lu" - primordialmente do /eito 3ue -4 n,o tem $ome+o e n,o $on$e&ida $omo al#o noo*  al#o 3ue perdura $ontinuamente. ou Upermanentemente* Upermanentemente* E!!a - uma 'orma de entender o termo 8in$ompo!to8* Tai! termo! pre$i!am !er entendido! no $onte;to* Por e;emplo. al#un! erudito! a'irmam: 8Tudo o 3ue e;i!te - ne$e!!ariamente $ompo!to8* I!!o dee !er entendido no !entido de 3ue a! $oi!a! !,o ne$e!!ariamente 8a#rupada!8 $om &a!e no! $on$eito!. e de!!e ponto de i!ta !,o 8$ompo!ta!8* Contudo. ri#pa auto)!ur#ido auto)!ur#ido e!t% totalmente al-m da $on!$i=n$ia $on!$i=n$ia ordin%ria* Con$eito! $omo $omo 8$ompo!to8 ou 8in$ompo!to8. 8ori#ina+,o8 ou 8$e!!a+,o8 ainda 'a"em parte do! $on$eito! da mente ordin%ria. a! $onen+Je! $riada! por no!!a $on!$i=n$ia ordin%ria 'i$ar,o em de!a$ordo $om ele* Poi! ri#pa e!t% al-m de toda ima#ina+,o ou e;pre!!,o* Pe!!oalmente. $on!idero $on!idero e!!e tema de #rande intere!!e. e o motio para e!ta e;pli$ando)o - a a'irma+,o 'eita por muito! erudito! de 3ue a! 3uatro e!$ola! do udi!mo Ti&etano Ti&etano  Sa(5a. Gelu#. Qa#5u e N5in#ma  $on$ordam. em um $erto ponto. $om o me!mo prop1!ito* E!!a a'irma+,o tam&-m !u!$itou $ontro-r!ia!. e - o&/eto de al#um de&ate* Ma! pare$e 3ue o! erudito! 3ue di"em 3ue e;i!te e!!e prop1!ito id=nti$o onde toda! a! e!$ola! !e en$ontram di"em i!!o por3ue de 'ato e-iste tal ponto. e n,o apena! para ouir o !om da! pr1pria! o"e!* Pen!o muito a re!peito de!!e a!!unto. e o men$iono por $au!a de meu intere!!e pe!!oal ne!te 3ue - um tema 'undamental - erdade 3ue !,o u!ado! di'erente! o$%&ulo! para di!$utir i!!o. e $ada e!$ola tem !ua! interpreta+Je! e;$lu!ia!. ma! !,o 'orma! indiiduai! de e;pli$ar e!!a erdade. e $ada uma tem !ua den!idade e !entido interno! 3ue podem $ondu"ir a um e;traordin%rio n2el de entendimento*  No $i$lo do Guh5a!ama/a. Guh5a!ama/a. a !a&edoria !a&edoria auto)!ur#ida auto)!ur#ida de ri#pa - denominada denominada Umente Umente 'undamental e inata de $lara lu"4 o $i$lo do Qala$ha(ra $omo o Ue!pa+o a/ra todo)di'u!o4 e no eva)a no eva)a Tantra% Tantra% !eu tantra e;pli$atio. o Tenta o  Tenta /a)ra% e te;to! rela$ionado!. re'erem)!e a ela $omo Umente pre$io!a $omo no er!o a !e#uir: Sem ser a mente preciosa% não e-iste buda% nem ser ordinário.  Na tradi+,o do D"o#$hen. D"o#$hen. - u!ado u!ado o termo thamal termo  thamal g0i sh1pa. sh1pa. 8per$ep+,o ordin%ria84 e $om 're3u=n$ia u!a)!e. rigpa% 8per$ep+,o pura8* Para apro'undar mai!. !,o u!ado! termo! $omo rang drol% cher drol e !angthal  8auto)li&erada8. 8de!po/adamente 8de!po/adamente lire8 e 8de!o&!tru2da8* De!!e modo. o! er!o! do te;to !alientam 3ue ri#pa auto)!ur#ido - a &a!e do! 'enmeno! do !am!ara e do nirana* Ele! pro!!e#uem:  Esse 1 o caminho da essência do cora"ão% onde% conhecendo se um% liberase tudo.

Se e!!e ponto $ru$ial - e;pli$ado $om &a!e em !ua e;peri=n$ia pe!!oal. pode tra"er)lhe li&erdade a re!peito de muito! outro! ponto!)$hae!. e por i!!o - Uo $aminho da e!!=n$ia do $ora+,o. onde. $onhe$endo)!e uma $oi!a. li&era)!e tudo* Tantras% Tantras% comentários e instru"2es essências estão todos contidos dentro dele. O! termo! tantra% comentário e instru"2es essências podem essências podem ter di'erente! $onota+Je! e interpreta+Je!. ma! a3ui $orre!ponde a Maha5o#a. Anu5o#a. e Ati5o#a*  Sabedoria tr3plice 1 a e-periência de pure!a. Vi!to Vi!to 3ue !e trata de um en!inamento do D"o#$hen. 8!a&edoria tr2pli$e8 - e;pli$ada $omo $on!tituindo a e!!=n$ia. a nature"a e a ener#ia ou rea+,o* Pare$e 3ue pode !er entendido $omo 8!a&edoria primordial de ri#pa 3ue - a e!!=n$ia8. !a&edoria primordial de ri#pa 3ue - a nature"a e 8!a&edoria primordial de ri#pa 3ue - a ener#ia8* A linha 8!a&edoria 8!a&edoria tr2pli$e - a e;peri=n$ia de pure"a8 de!i#na tre($hB* A !e#uir:  As &uatro vis2es são 4 caminho supremo. supremo. E!!a linha de!i#na a pr%ti$a de tB#al. e !e re'ere W! !ua! 3uatro i!Je!* O e!tado de &uda - atin#ido. em reali"a+,o e li&era+,o !imult?nea!* Se um indi2duo $om 'a$uldade! e;tremamente a#u+ada!. e $om m-rito! a !u!tent%)lo. $he#a ao entendimento de!!e ponto)$hae. a reali"a+,o e a li&era+,o podem !er !imult?neo!. $omo no $a!o do rei Indra&huti* Por e;emplo: durante a! ini$ia+Je!. al#un! indi2duo! podem e;perien$iar em !eu! 'lu;o! mentai! o de!pertar da !a&edoria 3ue - o erdadeiro prop1!ito e  ponto ini$ia+,o* Reali"a+,o Reali"a+,o e li&era+,o li&era+,o !imult?nea! de!!e tipo o$a!ionam o$a!ionam um de!pertar de!pertar muito elo" para o e!tado de &uda4 por i!!o. trata)!e de um $aminho e;tremamente e!pe$ial* Vi!to Vi!to 3ue $on!i!te em manter o e!tado de ri#pa. a pr1;ima linha do te;to a$on!elha a olhar diretamente !em nenhuma di!tra+,o:  Assim olhe sem distra"ão% diretamente diretamente para essência de rigpa. E ent,o: AAA

O! er!o! !,o $on$lu2do! $om tr=! !ila&a! 8A8* E!!a - a !ila&a da per'ei+,o da !a&edoria. o Pra/naparamita* En3uanto leio lentamente. !entem)!e de modo 3ue o $orpo 'i3ue ereto e n,o dei;em a mente !e di!trair* Xm m-todo a&ordado na tradi+,o do D"o#$hen - 8diri#ir a mente para dentro do! olho!. e o! olho! na dire+,o do e!pa+o8* I!!o - >til por3ue no!!a $on!$i=n$ia i!ual - muito  podero!a* N,o !i#ni'i$a 3ue o$= o$= e!te/a olhando para olhando  para al#uma $oi!a no mundo e;terior. mai! !im 3ue diri#e o olhar na dire+,o do e!pa+o entre o$= e o! 'enmeno! e;teriore!* Ape!ar de minha e;pli$a+,o. o$=! ainda podem ter d>ida!. ma! a e!!a altura n,o deem 'i$ar pen!ando em $on$eito! de nenhuma e!p-$ie $om a mente ordin%ria. tai! $omo 8i!!o i!!o8. 8a3uilo - a3uilo8* Em e" di!!o. a mente dee 'i$ar in$orrupta por 3ual3uer !en!a+,o de e!tar a#arrada a al#o: !imple!mente $lara. !imple!mente atenta* Ve/am Ve/am !e $on!e#uem manter) !e ina&alado! no e!tado de ri#pa em !i  e!!en$ialmente a"io por nature"a. !imple!mente $laro. !imple!mente atento. primordialmente puro em !ua pr1pria e!!=n$ia*  Ema5 Os 'en6menos são sem e-ce"ão% Per'eitos dentro do continuum autosurgido autosurgido de rigpa.  Esse 1 o caminho da essência do cora"ão% onde% conhecendo se um% liberase tudo. Tantra Tantras% s% comentários% e instru"2es essências estão todos contidos dentro dele. Sabedoria tr3plice 1 a e-periência de pure!a. As &uatro vis2es são o caminho supremo. O estado de buda 1 atingindo% em reali!a"ão e libera"ão simult7neas% Assim% olhe sem distra"ão% diretamente  para a essência de rigpa.  A A A “O ENSINAMENTO ESPECIAL DO REI SÁBIO E GLORIOSO”

Para $ome+ar. e;i!te uma $oi!a 3ue a$ho 3ue todo! n1! pre$i!amo! !a&er* Yundamentalmente. do ponto de i!ta &udi!ta. n,o h% dii!,o entre teoria e prati$a no! en!inamento!* N,o e;i!tem en!inamento! a !er e;pli$ado! em n2el te1ri$o. di!tinto! de outro! en!inamento! a !erem  prati$ado!* Contudo. Contudo. pode haer. haer. - $laro. $laro. =n'a!e! di'erente!* di'erente!*  E-istem en!inamento! 3ue en'ati"am o! e!t%#io! da prati$a. e e;i!tem a3uele! 3ue en'ati"am a $he#ada a uma $on$lu!,o mai! te1ri$a na mente* Tome)!e $omo e;emplo a! e!$ritura! do! #rande! e $ulto! me!tre! da Zndia* No! Seis #on)untos de Argumenta"ão% de Na#ar/una eri'i$a)!e 3ue a =n'a!e e!t% em al$an+ar e!!e tipo de $on$lu!,o re!oluta* Por outro lado. em o&ra! $omo o  8odhichar0avatara% de  8odhichar0avatara% de Shantidea. a =n'a!e e!t% e!t% no! e!t%#io! da prati$a* prati$a* N,o o&!tante. me!mo ne!!e te;to. o nono $ap2tulo !o&e !a&edoria - dedi$ado ao! indi2duo! 3ue n,o $on!e#uem ad3uirir $erte"a a re!peito da i!,o !em $he#ar l% por meio de uma $on$lu!,o re!oluta* Em !eu #on)unto de 9ouvores% entretanto. Na#ar/una e;pli$a a! $oi!a! de modo um tanto di'erente* Di"em 3ue e!!e! louore!. tal $omo. Em $omo.  Em 9ouvor ao $harmadhatu% $harmadhatu% $on$ernem W !-rie 'inal de en!inamento! do uda. o ter$eiro #iro da roda do Dharma. 3ue - tam&-m o

tema re'erente ao Sublime #ontinuum% um do! $in$o tratado de Maitre5a* E!!a! o&ra! !,o $oment%rio! !o&re o! !utra! tatha#ata#ar&ha en$ontrado! en$ontrado! na !-rie 'inal de en!inamento!* Ent,o. a3ui !,o de parti$ular de!ta3ue o! dohas% ou $an+Je! e;peri=n$ia!. do! maha!iddha!. maha!iddha!. 3ue !,o. em $erto !entido. $oment%rio! !o&re o $aminho do Anuttara5o#a. Anuttara5o#a. o mai! alto n2el do Va/ra5ana* Ele! 'oram pro'erido! de modo e!pont?neo. e;pre!!ando a e;peri=n$ia pe!!oal direta. !em muita =n'a!e em um palareado $omple;o* Na! e!$ritura! do! #rande! me!tre! de toda! a! e!$ola! &udi!ta! &udi!ta! do Ti&et Ti&et ) Sa(5a. Gelu#. Qa#5u Qa#5u e N5in#ma ) al#uma! o&ra! en'ati"am a $he#ada a uma re!olu+,o te1ri$a. e outra! en'ati"am a e;peri=n$ia pe!!oal* E!!e te;to de D"a Patrul Rinpo$he. Atingindo Rinpo$he. Atingindo a Essência em Três Três Palavras% perten$e Palavras% perten$e ao #=nero de en!inamento! e!pont?neo! e e;perien$iai!* E;tremamente $ulto e um in$r2el in$r2el &odhi!atta. Patrul Rinpo$he !empre mantee um per'il muito humilde* Certa o$a!i,o. um #rande n>mero de aluno! $ome+ou a !e reunir no lo$al onde ele e!taa morando* An!iando An!iando por al#um lo$al mai! !o!!e#ado. ele !aiu de man!inho e 'u#iu para outro ale. onde pa!!ou a re!idir $om uma 'am2lia* De 'ato. tornou)!e $riado  pe!!oal da elha elha !enhora 3ue 3ue era a dona da da $a!a. 'a"endo 'a"endo todo! o! tipo! tipo! de tare'a! dom-!ti$a! dom-!ti$a!  para ela. at- e!a"iando e!a"iando p urinol* urinol* Seu! aluno! pro$uram)no pro$uram)no por todo! o! $anto!. per#untando per#untando a $ada um 3ue en$ontraam: 8Onde e!t% Patrul Rinpo$he0ugu% a dos dos bodhisattvas.  A&uele &ue prática dessa maneira%  Pode muito bem atingir a ilumina"ão ilumina"ão nessa mesma vida.  E mesmo &ue não% &ue &ue 'elicidade5 ?ue alegria5  >o &ue se re'ere a visão% 9ongchen Rab)am% Rab)am% Três palavras atingem o ponto vital.  Primeiro% rela-e rela-e e solte sua mente%

 >em dispersa% nem concentrada% sem pensamentos.  En&uanto repousa repousa nesse estado constante% descansado%  Emita subitamente um +phat, &ue estilha"a a mente%  @ero!% potente e repentino. repentino. Espantoso5  >ão há nada ali: ali: trans'i-ada em assombro%  Atingida pelo assombro% assombro% não obstante obstante tudo 1 transparente e claro. claro.  @resca% pura e sbita% muito al1m da descri"ão:  Reconhe"a isso como a percep"ão percep"ão pura do dharmaBa0a. dharmaBa0a. O primeiro ponto vital 1: introdu!ir diretamente a 'ace de rigpa em si. A!!im. e!!e te;to di!$ute i!,o. medita+,o e a+,o* De 'ato. a i!,o em !i - apre!entada em tr=! palara! ou Ude$lara+Je!. Ude$lara+Je!. e a primeira dela! - 8introdu"ir diretamente a 'a$e de ri#pa em !i8* Ne!!e $onte;to. $on'orme men$ionei ante!. a i!,o - uma 3ue!t,o de $he#ar a uma !en!a+,o de re!olu+,o 'irme*  Então% &uer em um estado de movimento ou &uietude%  $e ira ou apego% 'elicidade ou pesar% pesar% O tempo todo% em &ual&uer situa"ão%  Reconhe"a o dharmaBa0a &ue &ue você reconheceu antes%  E a clara lu! mãe e 'ilha% )á conhecidas% conhecidas% irão se reunir. reunir.  Repouse no aspecto de percep"ão percep"ão al1m de toda descri"ão. ?uietude e bemaventuran"a% clare!a e pensamentos: rompaos repentinamente% Golpeando subitamente com a s3laba dos meios hábeis e sabedoria. Sem di'eren"a entre medita"ão e p4smedita"ão% Sem divisão entre sess2es e intervalos%  Permane"a sempre no estado estado indivis3vel.  ;as% at1 &ue a estabilidade se)a obtida%  C vital meditar% meditar% distante distante de todas as distra"2es e ocupa"2es%  $ividindo a prática em sess2es de medita"ão apropriadas% apropriadas% O tempo todo% em &ual&uer situa"ão%  ;anterse no 'lu-o do &ue 1 apenas apenas dharmaBa0a.  $ecida com absoluta convic"ão &ue não não há nada al1m disso disso 

O segundo ponto vital 1: decidase por uma coisa% e uma coisa apenas.  A essa altura se)a apego ou aversão% 'elicidade ou pesar  Todos Todos os pensamentos transit4rios% cada um deles%  ;ediante reconhecimento% não não dei-am vest3gios atrás de si.  Pelo reconhecimento do dharmaBa0a no &ual eles são libertos%  $a mesma 'orma &ue a escrita desaparece desaparece na água% Surgimento e libera"ão tornamse naturais e cont3nuos.  E o &ue &uer &ue sur)a 1 alimento para para a vacuidade desnuda de rigpa. rigpa. O &ue &uer &ue se agite na mente 1 o poder interior do rei dharmaBa0a% Sem dei-ar vest3gios% e congenitamente puro. ?ue alegria5 O modo como as coisas surgem s urgem pode ser o mesmo &ue antes%  ;as a di'eren"a está na maneira como são liberadas: essa 1 a chave. chave. Sem isso% a medita"ão não passa de um caminho de delusão. #om isso% mesmo sem meditar% há um estado de dharmaBa0a  O terceiro ponto vital 1: con'ian"a direta na libera"ão dos pensamentos &ue surgem.

A !e#uir em o $olo',o:  Pois a visão &ue tem os três pontos vitais%  ;edita"ão% a união de sabedoria sabedoria e amor% amor%  C acompanhada pela pela A"ão comum a todos os bodhisattvas. Se todos os budas 'ossem consultados%  >ão encontrariam instru"2es mais importantes &ue essa. E a#ora - 'orne$ido o $onte;to hi!t1ri$o:  Revelada como um tesouro das pro'unde!as pro'unde!as do insight transcendental  Pelo terton do dharmaBa0a% o poder poder interior de rigpa%  Em nada semelhante aos tesouros tesouros ordinários ordinários de terra e pedra(  Pois esse 1 o testamento 'inal de Garab $or)e%

 A essência da mente de sabedoria das das três transmiss2es.  Ela 1 con'iada a meus disc3pulos de cora"ão% cora"ão% selada para &ue se)a secreta. secreta.  C pro'unda pro'unda no signi'icado% são palavras palavras do meu cora"ão. São as palavras do meu cora"ão% o pontochave crucial.  Esse ponto crucial: )amais o menospre!e. menospre!e.  Damais dei-e essa instru"ão lhe 'ugir. 'ugir.  Esse 1 o ensinamento especial do rei sábio sábio e glorioso. A#ora ou retornar ao $ome+o do te;to e e;pli$ar o $oment%rio*  omenagem ao incomparável incomparável senhor da compai-ão% meu mestrerai!% mestrerai!% em toda sua bondade. bondade.  A&ui será e-plicado% em uns poucos poucos pontos cruciais% como levar a s1rio e praticar a visão% medita"ão e a"ão. Antes de tudo% como o mestre 1 a personi'ica"ão completa do 8uda% do  $harma e da Sangha% Sangha% o simples 'ato de render render homenagem tãosomente a ele signi'ica render homenagem a todas as 'ontes de re'gio. Assim sendo   Homenagem ao mestre!" Como di!!e ante!. no $onte;to #eral da pr%ti$a Va/ra5ana. a $one;,o $om o me!tre - de $ru$ial import?n$ia ) e!pe$ialmente no D"o#$hen. poi! a deo+,o ao me!tre de!empenha de!empenha  papel ital !e o$= o$= ai !er introdu"ido introdu"ido diretamente em ri#pa auto)!ur#ido e a !e#uir $olo$%)lo $olo$%)lo em pr%ti$a*  por i!!o 3ue o te;to rende homena#em ao me!tre $omo per!oni'i$a+,o de toda! a! 'onte! de re'>#io*  >o &ue di! respeito ao tema principal: se você praticar com a'inco% en&uanto reconhece &ue os mestres de rai! e linhagem são todos inseparáveis da verdadeira nature!a nature!a de sua mente% isso concreti!a a verdadeira prática da visão% medita"ão e a"ão. $esse modo% visão medita"ão e a"ão são e-plicados a&ui por meio da associa"ão com o signi'icado dos nomes dos mestres de rai! e linhagem. Deido W import?n$ia do me!tre. Patrul Rinpo$he u!a o! nome! de !eu! lama! para e;pli$ar o! tr=! ponto! da i!,o. medita+,o e a+,o* Primeiro re'ere)!e a Lon#$hen Ra&/am. um do! lama! da linha#em* A !e#uir. re'ere)!e a @i#me Lin#pa. outro me!tre da linha#em. por um de !eu! outro! nome!. Qh5ent!e O!er* Por 'im. eo$a o nome de !eu pr1prio #uru)rai". G5ale  N5u#u. ou !e/a. !e/a. D"a Trama Trama Lama @i#me @i#me G5ale N5u#u* N5u#u* Patrul Rinpo$he empre#a empre#a o! nome! nome! de!!e! tr=! me!tre! para e;pli$ar a! tr=! e!!=n$ia! da i!,o. medita+,o e a+,o*  Primeiro% a /isão /isão 1 a reali!a"ão reali!a"ão de &ue todas todas as aparências in'initas Frab)am do samsara e nirvana% em sua totalidade% estão per'eitamente per'ei tamente contidas e são por nature!a iguais dentro do

espa"o todoabrangente da vastidão Flongchen da nature!a de buda. &ue 1 a verdadeira nature!a da realidade% livre de &ual&uer elabora"ão. Assim% sendo: s endo: +A visão 1 9ongchen  Rab)am vastidão in'inita,  O dharmadhatu. 3ue - lire de toda ela&ora+,o. tam&-m - $hamado 8tatha#ata#ar&ha8* 8tatha#ata#ar&ha8* Toda! Toda! a! e!$ola! Va/ra5ana. tanto a! mai! anti#a! 3uanto a! mai! re$ente!. 'alam de!!a nature"a de  &uda. a !a&edoria !a&edoria da $lara lu"* lu"* Por n,o poder !er !er demon!trado 3ue 3ue tenha e;i!t=n$ia e;i!t=n$ia erdadeira. ou !e/a. autnoma. - denominada 8lire de ela&ora+,o8* Em e!!=n$ia  primordialmente pura. por por nature"a - e!pontaneamente e!pontaneamente pre!ente*  e!!a nature"a nature"a de &uda 3ue 3ue !ere de &a!e para todo o !am!ara e nirana. uma a!tid,o dentro da 3ual toda! a! ela&ora+Je! ) o! 'enmeno! do !am!ara e do nirana ) !ur#em e !e de!'a"em* Pura por !ua  pr1pria nature"a. - o 3ue denominamo! denominamo! 8i!,o8 uma a!tid,o 3ue permeia permeia tudo e dentro dentro da 3ual tudo e!t% $ontido e $ompleto*  ;edita"ão 1 a união de vacuidade vacuidade e compai-ão: com a sabedoria FBh0en da prática de insight do vipash0ana% reali!a conclusivamente a nature!a da visão de liberdade da elabora"ão% e repousar nica e e-clusivamente na vacuidade unida com os meios hábeis da  shamata de compai-ão amorosa amorosa Ftse. Assim Assim sendo% +;edita"ão 1 o caminho da dial1tica do sutra0ana 1 empregado empregado o m1todo lung rig% ou se)a% usar a autoridade autoridade das escrituras do ensinamento do 8uda e dos grandes mestres e% atrav1s da logica e do racioc3nio% chegar * reali!a"ão da visão. $e acordo com a abordagem abordagem usual do  ;antra0ana Secreto% Secreto% por meio da sabedoria no e-emplo na terceira inicia"ão% a  pessoa 1 introdu!ida a sabedoria real e absoluta absoluta na &uarta inicia"ão. A&ui% de acordo acordo com a abordagem especial dos grandes mestres da linhagem de pratica% a nature!a da mente% a 'ace de rigpa% 1 introdu!ida na pr4pria dissolu"ão da mente conceitual.  Em meio as ondas revoltas revoltas do pensamento delus4rio% os pensamentos pensamentos grosseiros grosseiros &ue  surgem e perseguem os ob)etos da da percep"ão obscurecem obscurecem a real real 'ace da verdadeira

nature!a da mente. Por isso% a'im de permitir &ue os pensamentos discursivos  grosseiros  grosseiros se assentem e desanuviem:   Pr&me&ro- re#a6e e so#te sa mente" E!!a i!,o. ri#pa auto)!ur#ido a 3ue o$= - diretamente introdu"ido. e!t% re!!altada a3ui* De ini$io. o 3ue di'i$ulta 3ue !e/amo! introdu"ido! a ri#pa - 3ue e;i!te muito! pen!amento!  po!itio! e ne#atio! ne#atio! !ur#indo. !ur#indo. um atr%! do outro. outro. em no!!a mente* mente*  t,o di'2$il 3uanto apontar e identi'i$ar uma pe!!oa para o$= em meio a uma multid,o4 ma!. uma e" 3ue !e/a apre!entado a ela. poder% identi'i$%)la rapidamente. me!mo em meio a um enorme a/untamento*  erdade 3ue todo! o! pen!amento! !,o permeado! pela 3ualidade da per$ep+,o pura. ma!. en3uanto e!!e! pen!amento! a#lomeram)!e na mente. ri#pa n,o pode apre!enta)!e de!pido em toda !ua nude"*  por i!!o 3ue o te;to)rai" di": UPrimeiro. rela;e e !olte !ua mente. de modo 3ue o$= n,o permita ao! pen!amento! $riarem e!!e tipo de pertur&a+Je!. em e" di!!o. rela;e*  $ei-ar a mente rela-ada e livre 1 em si a sabedoria da clara lu!. #aminhos #aminhos plane)ados  )amais o levarão * reali!a"ão reali!a"ão de sua verdadeira verdadeira nature!a e% para para e-pressar o 'ato de &ue a  sabedoria inata e nãoplane)ada nãoplane)ada está dentro de você: +>em dispersa% dispersa% nem concentrada% sem  pensamentos,  Ri#pa auto)!ur#ido /% e!t% pre!ente dentro de n1!*  o 3ue poder2amo! $hamar de no!!a 8nature"a #enu2na8* Ma! a in'lu=n$ia tempor%ria! do! pen!amento! impede)o de !e tornar eidente* A 'im de 3ue e!!e e!tado #enu2no e $ontinuo. a&!olutamente natural de ri#pa. torne) !e $laro. o$= dee di!!ipar o! pen!amento! adent2$io!* adent2$io!*  por i!!o 3ue o te;to)rai" di": 8Nem di!per!a. nem $on$entrada. !em pen!amento!8* Hm iniciante pode ser capa! de dei-ar a mente repousar naturalmente em si mesma e tentar manter isso. Entretanto% 1 imposs3vel para ele 'icar livre da 'i-a"ão nas muitas e-periências tais como +bemaventuran"a,% clare!a e ausência de conceitualidade% &ue vêm com o (e s'ansa(o" estado de calma e sossego:   Enanto re$osa nesse esta(o 'onstante- (es'ansa(o"  N,o &a!ta 3ue a mente !imple!mente !imple!mente repou!e !em !em a#ita+,o. poi! poi! me!mo en3uanto en3uanto i!!o a$onte$e. o$= ai ien$iar o #o!to da &em)aenturan+a. &em)aenturan+a. da $lare"a e do! e!tado! de au!=n$ia de $on$eitualidade. e e!te! podem $riar o&!t%$ulo! a !eu re$onhe$imento de ri#pa*  Para se livrar do casulo de apego * e-periência% desnude rigpa todopenetrante e revele revele e-plicitamente seu verdadeiro estado: +Emita de sbito um Iphat5I &ue estilha"a a mente,  Hma ve! &ue 1 vital transpassar o 'lu-o de pensamentos &ue surge% e destruir a medita"ão 5ero7- $otente  produ!ida pela mente% o som phat5 tem &ue ser 'ero!% 'ero!% potente e repentino:  5ero7e re$ent&no Es$antoso!"

A 'im de di!!ipar !u&itamente todo! o! pen!amento! 3ue $au!am tamanha atiidade na mente. o$= u!a o !om Uphat9 ) 'ero". potente e repentino* X!ado a!!im. tem o e'eito de !o&re!!altar  a mente* [uando um &ar$o de!lo$a)!e atra-! d%#ua. por um momento h% um e!pa+o a"io atr%! da popa* Da me!ma maneira. h% uma la$una entre o pen!amento pr-io di!per!o !u&itamente e o noo pen!amento 3ue ainda n,o e!t% para !ur#ir*  >esse momento% você 'ica livre de todas as no"2es no"2es estabelecidas do &ue seria a mente% e a libera"ão em si 1 e'etivada: +>ão há nada ali: trans'i-ada trans'i- ada em assombro,  Como meio de di!per!ar pen!amento!. eitando 3ue um pen!amento pr-io $ontinue e um noo !ur/a. u!e o podero!o !om de 8phat98* Toda a 'ra#menta+,o de pen!amento! de!apare$e !em dei;ar e!t2#io!. e a mente - dei;ada !imple!mente limpa e atenta* A e!!a altura. - $omo !e !ua mente e!tie!!e um tanto !o&re!!altada ou atnita*  pou$o di'2$il e;pli$ar o 3ue e!t% !endo indi$ado a3ui. mai! pen!em da !e#uinte 'orma: a e;peri=n$ia $ont2nua da mente $omo 8ala5a8. a &a!e de toda e;peri=n$ia ordin%ria. - tran!pa!!ada $om a ponta a'iada de ri#pa* A e;peri=n$ia ha&itual da mente ordin%ria !e de!ane$e. e na la$una ante! do ini$io do ape#o )  por um >ni$o in!tante in!tante ) ri#pa pode !er !er per$e&ido em !ua !ua nude"* Man#to Ludrup G5at!o $ita muita! 'onte! da! e!$ritura! !o&re e!!e t1pi$o* Em um de !eu! te;to!. di": UNa la$una entre o pen!amento pr-io e o !e#uinte. a !a&edoria $ontinua de modo ininterrupto* Ao 3ue pare$e. a per$ep+,o pura do momento pre!ente. 3ue - ien$iada na la$una entre um pen!amento pr-io e o !e#uinte. - 'a$ilmente eo$ada por e!!a a&orda#em. $omo o re!ultado de 3ue o$= - $apa" de identi'i$ar e entender o !i#ni'i$ado do 3ue e!t% identi'i$ando*  >esse estado de dharmaBa0a% destitu3do de &ual&uer &ual&uer re'erência ou con'ian"a &ue &ue se)a% reside a percep"ão nua e todoabrangente% como sabedoria &ue transcende a mente% ou se)a: &m$ress&ona(a $e#o assom)ro- n+o o)stante t(o 8 trans$arente e '#aro" De!!e modo. na la$una entre um pen!amento pr-io e o !u&!e3uente. - mai! '%$il introdu"ir diretamente a ri#pa auto)!ur#ido. e - mai! '%$il 3ue ele !e torne $laro*  Essa percep"ão todopenetrante% todopenetrante% desimpedida% 1 o pr4prio pontochave pontochave da sabedoria ine-prim3vel e naturalmente inerente% estando al1m de todos os e-tremos% tais como  surgimento e cessa"ão% e-istência e nãoe-istência% muito al1m das palavras e 'ora do alcance da investiga"ão mental. A!!im mental. A!!im !endo: UYre!$a. pura e !>&ita muito al-m da de!$ri+,o.

Vi!to Vi!to 3ue e!t% al-m de $on$eito! ordin%rio! $omo e;i!t=n$ia e n,o)e;i!t=n$ia. ori#ina+,o e $e!!a+,o. e al-m de 3ual3uer tipo de er&ali"a+,o. o te;to)rai" di": 8Yre!$a. pura e !>&ita. muito al-m da de!$ri+,o*  A chave 1 &ue rigpa% &ue &ue reside na base do dharmaBa0a% dharmaBa0a% 1 a pure!a pure!a primordial primordial do caminho dos iogues% a visão absoluta de liberdade de toda elabora"ão. At1 reconhecer esse ponto% &ual&uer &ue se)a a medita"ão ou prática &ue se 'a"a% nunca se consegue ir al1m de uma visão e medita"ão produ!idas pela mente. A di'eren"a entre isso e a abordagem do  $!ogpachenpo natural 1 maior maior do &ue entre a terra e o c1u% e a&uela não possui o ponto ponto essencial  o 'lu-o incessante de clara lu!% &ue 1 a nãomedita"ão. Assim% o mais importante% $er'e$* +o $ra (o antes de tudo% 1 reconhecer isso e somente isso:   Re'on1e*a &sso 'omo a $er'e$*+o (1arma9a:a" Di")!e 3ue ri#pa ne!!e !entindo. 3ue - o dharma(a5a. dee !er identi'i$ado $om &a!e na e;peri=n$ia pe!!oal* Se o$= n,o 'oi introdu"ido diretamente. e por i!!o n,o pode re$onhe$=) lo $omo tal. n,o po!!ui a i!,o do D"o#$hen* D"o#$hen* Lem&re)!e de 3ue. no $onte;to do D"o#$hen. a i!,o - uma 3ue!t,o de 'o$ar uni$amente em ri#pa e 'a"er de!!a e;peri=n$ia a medita+,o* A e!!e re!peito. Dodrup$hen @i#me Tenpe N5ima di" 3ue. uma e" 3ue !e $ompreenda todo! o! 'enmeno! $omo !endo a ener#ia. ou a e;i&i+,o. de ri#pa auto)!ur#ido. - muito '%$il  per$e&er 3ue todo! todo! o! 'enmeno! 'enmeno! !1 pare$em e;i!tir $omo re!ultado re!ultado de $on$eito!. $on$eito!. de !erem rotulado! a!!im* De!!e modo. no pre!ente $a!o. a i!,o - 3uando o$= - introdu"ido diretamente a ri#pa. n,o pre$i!a ne$e!!ariamente ter 3ue pa!!ar pela preliminar de e;aminar o !ur#imento. perman=n$ia perman=n$ia e $e!!a+,o do! pen!amento! para reelar a 8'alha o$ulta da mente8 e a!!im $he#ar a uma $on$lu!,o re!oluta !o&re i!!o* Na a&orda#em Madh5ama(a da tradi+,o do !utra. entretanto. todo! e!!e! pa!!o! !,o ne$e!!%rio!*  Essa 1 a primeira das três palavras &ue atingem a essência. Se a visão 'oi introdu!ida e reconhecida% não há nada a manter na medita"ão. Por isso 1 tão importante% antes de mais nada% ser introdu!ido a visão. $epois% uma ve! &ue a sabedoria natural inerente se)a introdu!ida como algo natural e inerente em você% não 1 nem para ser buscada em algum lugar% lugar% nem 1 algo &ue você não tivesse tivess e antes e &ue agora sur)a em sua mente como coisa nova. Assim  O $r&me&ro $onto ,&ta# 8; &ntro(7&r (&retamente a .a'e (e r&g$a em s&" Tal Tal i!,o - a introdu+,o direta a 'a$e de ri#pa em !i. $om &a!e em !ua e;peri=n$ia pe!!oal* Vo$= dee meditar !o&re i!!o. ou mai! e;atamente. manter)!e ni!!o de modo unidire$ional* O 3ue e!t% a$onte$endo - 3ue o$= e!t% !endo introdu"ido diretamente. $om &a!e em !ua  pr1pria e;peri=n$ia. e;peri=n$ia. a ri#pa 3ue /% e!t% e!t% pre!ente dentro dentro de o$=* Al-m di!!o. di!!o. n,o h% nada nada 3ue a mente pre$i!ar $riar $omo al#o noo. ou !o&re o 3ual !e/a pre$i!o $he#ar a al#uma $on$lu!,o*  !imple!mente a erdadeira nature"a 3ue $ada um de n1! /% po!!ui. e;atamente $omo ela -* Vi!to 3ue - introdu"ida diretamente. e - nela 3ue o$= !e mant-m. a primeira e!!=n$ia -: 8Introdu"ir diretamente a 'a$e de ri#pa em !i8* A re!peito de!!a introdu+,o W i!,o. $on'orme di!!e ante!. ela !1 pode a$onte$er 3uando um me!tre 3ue tem e;peri=n$ia aut=nti$a

en$ontra um aluno $om '- e deo+,o* N,o - a&!olutamente '%$il em nenhuma outra $ir$un!t?n$ia*

II  DECIDIR-SE POR UMA COISA, E UMA COISA APENAS Xma e" 3ue !e tenha diretamente introdu"ido a tal i!,o. e;i!tem maneira! de manter a e;peri=n$ia. 3ue !,o o pro$e!!o de medita+,o*  8uscando dar uma e-plica"ão mais mais detalhada sobre como se dedicar * prática da medita"ão com a'inco: Em um estado natural de repouso% o tempo todo e em &ual&uer situa"ão% s itua"ão% sua medita"ão 1 como o 'lu-o cont3nuo de um rio. Sem cultivar a &uietude ou suprimir o movimento do pensamento% simplesmente mantenha o reconhecimento de &ue% &uando ocorre a &uietude% 1 a pr4pria 'ace do dharmaBa0a% e &uando surge movimento% 1 o poder inerente da sabedoria. Ou se)a:  Ent+o- er em m esta(o (e mo,&mento o &et(e" Xma e" 3ue a 'a$e de ri#pa em !i tenha !ido introdu"ida. independente do! pen!amento! 3ue !ur/am em !ua mente. n,o !er% ne$e!!%rio rea#ir a ele!. en$ora/ando un! e &lo3ueando outro!* Como !e di". !e o! pen!amento! !ur#em. !ur#em. !ur#em dentro do e!pa+o de ri#pa. r i#pa. ao me!mo tempo tam&-m $e!!am dentro de!!e e!pa+o* En3uanto $on!e#uir manter o e!tado natural de ri#pa. nenhum de!!e! pen!amento!. !e/am 3uai! 'orem. pode repre!entar uma amea+a* [uando ri#pa 'oi introdu"ido diretamente. n,o - ne$e!!%rio u!ar meio! e!pe$2'i$o! e deli&erado! para &lo3uear o !ur#imento de 3uai!3uer pen!amento! dentro de!!e e!tado. !e/am  po!itio! ou ne#atio!. ne#atio!. nem para eitar eitar entre#ar)!e a ele!* Simple!mente Simple!mente mantenha)!e no e!tado natural de ri#pa 3ue 'oi introdu"ido ) a 'a$e de ri#pa em !i ). !em /amai! perder o $onte;to* Ent,o. me!mo 3ue !ur/am pen!amento!. !1 poder,o 'a"=)lo dentro do e!pa+o de ri#pa* E para onde mai! iriam ao !e di!!oler<  $a energia do pensamento da mente vêm as emo"2es negativas como como ira e apego% &ue representam representam a verdade da origem do so'rimento% e tamb1m sentimentos como 'elicidade e  pesar% &ue constituem a verdade verdade do so'rimento. #ontudo% &uais&uer &ue se)am as e-periências &ue sur)am% se você conseguir perceber &ue a verdadeira nature!a desses  pensamentos e emo"2es 1 a pr4pria nature!a nature!a da realidade% realidade% eles são apenas o 'lu-o do dharmaBa0a. Ou se)a: +$e ira ao apego% 'elicidade e pesar,   ;as isso não 1 tudo. Em termos gerais% mesmo mesmo &ue você tenha reconhecido reconhecido a visão% se não a  sustentar em medita"ão e escorregar para a proli'era"ão ordinária ordinária da delusão% os mesmos antigos padr2es de pensamento vão con'inálo ao samsara. s amsara. Em conse&uência% o $harma e você 'icam separados% e você )amais deve se separar do estado supremo s upremo de repouso repouso natural na nãomedita"ão% e assim sendo: "O tem$o to(o- em a#er s&ta*+o"

 $esse modo% &uer a mente este)a &uieta% ativa% ou se)a% se)a% o &ue 'or% 'or% não não 1 o caso de superar cada emo"ão e pensamento negativo de modo individual% com seu rem1dio distinto. Em ve! disso% o nico rem1dio para &ual&uer pensamento ou emo"ão &ue venha a ocorrer% o rem1dio  para tudo% 1 o reconhecimento reconhecimento da visão &ue 'oi introdu!ida introdu!ida previamente% previamente% e s4 isso. Assim: re'o n1e'e antes".   Re'on1e*a o (1arma9a:a e ,o'< re'on1e'e De!!e modo. a 3ual3uer hora e em 3ual3uer !itua+,o. independentemente independentemente da ariedade de  pen!amento! 3ue !ur/am. n,o pre$i!a $ontar $om $om ant2doto! indiiduai! indiiduai! para $ada pen!amento pen!amento e emo+,o e!pe$i'i$a* Em e" di!!o. !imple!mente re$onhe+a a !a&edoria do dharma(a5a 3ue 'oi diretamente introdu"ida ante!* I!!o tra" W mente uma da! $an+Je! de @et!un Milarepa. na 3ual ele $anta $omo a! nuen! !ur#em dentro do e!pa+o do $-u e !e di!!olem de noo em !ua a!tid,o* E;i!tem outro! e;emplo!: o #elo 3ue derrete para !e tornar %#ua de noo. ou a %#ua 3ue 'i$a &arrenta ao !er a#itada. ma! !e torna l2mpida ao 'i$ar parada* Da me!ma 'orma. ri#pa - a erdadeira nature"a de todo! o! pen!amento! 3ue !e a#itam dentro da mente* repou!e em ri#pa e dentro de!!e e!tado o! pen!amento! !imple!mente ,o de!apare$er* A3ui h% uma importante di!tin+,o a !er 'eita* Na tradi+,o tr adi+,o prin$ipal 'ilo!1'i$a Madh5ama(a. o 3ue - re'utado - o ape#o da mente W! $oi!a! $omo !e ela! tie!!em e;i!t=n$ia erdadeira* E!!a - a i#nor?n$ia. o primeiro do \ elo! da interdepend=n$ia. a i#nor?n$ia ini$ial 3ue no! lea a no! a#arrarmo! W! $oi!a! $omo !e 'o!!em erdadeira!* A3ui. A3ui. entretanto. o 'o$o e!t% no 3ue /% mai! e!tee !u/eito a e!!e ape#o. o 3ue 'a" de!!a a&orda#em &a!tante di'erente*  $esse modo% &uais&uer &ue se)am os pensamentos pensamentos ou emo"2es &ue sur)am% eles em si não  são nada al1m da sabedoria sabedoria do dharmaBa0a% e a verdadeira nature!a nature!a dos pensamentos e emo"2es 1 a pr4pria clara lu! da base do dharmaBa0a. ?uando você reconhece isso% 1 o &ue  se chama a clara lu! mãe presente presente como base. Reconhecendo sua pr4pria pr4pria nature!a na visão da clara lu! de rigpa &ue conhece a si mesmo% anteriormente introdu!ido por um mestre% 1 o &ue se chama caminho da prática da clara lu!. Permanecer nesse estado onde ambos% a clara lu! da base e do caminho% são inseparáveis% 1 chamado o encontro da clara lu! mãe e da clara lu! 'ilha. Assim: "E a '#ara #7 m+e e a '#ara #7 .a- 2% 'on1e'&(as&r+o se ren&r" Yundamentalmente. Yundamentalmente. n,o importa 3uem !omo!. !e meditamo! ou n,o. a !a&edoria auto)!ur#ida de ri#pa /% e!t% pre!ente de 'orma primordial. e /amai! e!tiemo! de!#arrado! dela* E e;i!te ri#pa da 'orma $omo - diretamente introdu"ido a n1! por um me!tre. $om &a!e em no!!a e;peri=n$ia pe!!oal* A nature"a de ri#pa em am&o! o! $a!o! - id=nti$a ) - ri#pa e!pont?neo ). ma! no primeiro $a!o - !imple!mente a!!im. !em ter !ido diretamente introdu"ido. ao pa!!o 3ue no outro $a!o e!tamo! re$onhe$endo no!!a erdadeira nature"a $omo ela -* Pode)!e 'alar de ri#pa de dua! maneira!. Ma!. na erdade. n,o e;i!tem dua! $oi!a!. uma 3ue re>ne e outra 3ue e reunida* A introdu+,o introdu+,o direta ao 3ue /% e!t% pre!ente de maneira natural $omo a &a!e do !er - meta'ori$amente $hamada 8reunir m,e e 'ilha8* Em outra! tradi+Je!. a e;pre!!,o 8reunir8 ou W! e"e! 8'undir8 a $lara lu" m,e e a $lara lu" 'ilha e!t% $one$tada ao de!pontar da $lara lu" &%!i$a na morte. e;perien$iada at- pela!

 pe!!oa! $omun! $omun! 3uando morrem* morrem* De modo e!pe$i'i$o. e!pe$i'i$o. a e;pre!!,o e;pre!!,o de!$ree de!$ree a $apa$idade $apa$idade de um prati$ante. atra-! do poder da 5#a. de tran!'ormar e!!a e;peri=n$ia. 3uando !ur#e. na e!!=n$ia do $aminho* E - i!!o 3ue !i#ni'i$a reunir a $lara lu" m,e e a $lara lu" 'ilha. !endo a $lara lu" 8m,e8 a3uela 3ue !ur#e at- me!mo para pe!!oa! $omun! na morte e 3ue tran!'ormada no $aminho* A $lara lu" m,e tam&-m pode !er uma re'er=n$ia ao e!tado de a$uidade. $om a $lara lu" 'ilha !endo a mente  n,o realmente $on!iderada $omo ri#pa ne!!a! tradi+Je! e!pe$2'i$a!  3ue mant-m uma per$ep+,o $ont2nua da a$uidade* De!!e modo. ne!!a! tradi+Je!. Ureunir m,e e 'ilha re'ere)!e ao modo $omo a mente. a 'ilha. ien$ia a a$uidade. a m,e*  $essa maneira% lembrase sempre da visão% &ue 1 a clara lu! reconhecida reconhecida em você como sua verdadeira nature!a% e repouse nesse estado. @ora isso% o ponto crucial 1 não suprimir% nem entregarse a% nem aceitar% nem re)eitar% re)eitar% de modo algum% pensamentos ou emo"2es &ue são a energia de rigpa: +Repouse no aspecto de percep"ão al1m de toda descri"ão,  Patrul Rinpo$he de!$ree $omo manter o re$onhe$imento de ri#pa $om &a!e na e;peri=n$ia de introdu+,o direta W 'a$e de ri#pa*  i!!o 3ue !i#ni'i$a URepou!e no a!pe$to de per$ep+,o al-m de toda de!$ri+,o* Em outro! te;to!. a3uele! da tradi+,o do ]#a Tantra Tantra Superior. o termo 8$lara lu"8 - u!ado  para !e re'erir ao e!tado e!tado mental !util $o)emer#ente $o)emer#ente $om o !er em !i* I!!o $orre!ponde ao ao 3ue re'erido na tradi+,o D"o#$hen $omo 8ri#pa &%!i$o8 ) poi! - 'eita uma di!tin+,o entre a 8&a!e8 e a 8mani'e!ta+,o da &a!e8* [uando o$= - diretamente introdu"ido a ri#pa atra-! da! !ei! $on!$i=n$ia!. $on!$i=n$ia!. i!!o - denominado 8ri#pa $omo ener#ia8 ou ri#pa 'ul#urante8* A partir da introdu+,o a ri#pa $omo ener#ia. o$= en$ontra a &a!e de ri#pa. 'a$e a 'a$e* Ao manter e!!e e!tado por um lon#o per2odo. en3uanto 'or um ini$iante. o$= ter% e;peri=n$ia de &em) aenturan+a. $lare"a ou n,o)$on$eitualidade. n,o)$on$eitualidade. o 3ue ir% ma!$arar a 'a$e de !ua erdadeira nature"a* A!!im. A!!im. !e a lirar de!!a $arapa+a de ape#o)W)e;peri=n$ia. ape#o)W)e;peri=n$ia. e de!nudar a real 'a$e de ri#pa. a !a&edoria &rilhar% de dentro para 'ora* E;i!te um ditado: ?uanto mais rompida%  ;elhor 1 a medita"ão de um iogue. ?uanto maior 1 a &ueda%  ;aior 1 a 'or"a de uma cachoeira. Ent,o: U[uietude e &em)aenturan+a. &em)aenturan+a. $lare"a e pen!amento rompa)o! repetidamente . E;peri=n$ia! meditatia! de 3uietude. &em)aenturan+a ou $lare"a ,o o&!$ure$er ri#pa 3uando !ur#irem. e por i!!o deem !er rompida!*

#omo rompêlasJ% você há de perguntar. perguntar. Sempre &ue e-periências de &uietude% bem aventuran"a ou clare!a surgirem surgirem ou se intensi'icarem% ou sentimentos de alegria% )bilo ou deleite% você deve pulveri!ar a carapa"a do apego * e-periência% espati'andoa como &ue  por um raio% com o poderoso poderoso som de phat5% phat5% &ue 1 a combina"ão de phat% phat% a s3laba dos meios hábeis &ue concentra e congrega% e t a s3laba de pra)na% &ue transpassa. Ou se)a: Go#$ean(o s)&tamente 'om a s=#a)a (os me&os 1%)e&s e sa)e(or&a"  Go#$ean(o Em tai! o$a!iJe!. di" Patrul Rinpo$he. o$= dee di!per!ar o! pen!amento! $om uma  podero!a e;$lama+,o e;$lama+,o da !2la&a !2la&a Uphat9* [uando o$= n,o perde e!!e ponto ital da e;peri=n$ia pe!!oal e mant-m. o tempo todo e em toda! a! !itua+Je!. ri#pa inde!$rit2el e todo)penetrante. a medita+,o 'ormal e o p1!) medita+,o n,o mai! !er,o di!tinto!: 8 Sem diferen! en"re medi"!#o e $%s-medi"!#o&.  Na 'ra!e 8ri#pa inde!$rit2el e todo)penetrante. a palara !angthal palara  !angthal K todo)penetrante ) $omporta um !entido de au!=n$ia de o&!tru+,o* Em&ora o! o&/eto! mani'e!to! de ri#pa $ontinuem a !ur#ir de!impedido!. e;teriormente !ua mente n,o !e 'ia ne!!e! o&/eto!. e interiormente o$= de maneira !imple! repou!a no e!tado de ri#pa em !i* [uer e!te/a em medita+,o ou no p1!) medita+,o. ou !e/a. na! !e!!Je! 'ormai! ou no! per2odo! entre ela!. n,o h% di'eren+a real entre o! doi!*  C por isso &ue a medita"ão nas nas sess2es e a medita"ão &uando você está ativo durante os os intervalos não estão separadas: +Sem divisão entre sess2es e intervalos,   >essa +grande medita"ão sem nada sobre o &ue meditar, meditar,  a 06ga cont3nua de sabedoria sabedoria inerente% inalterada e tododi'usa% &ue parece um rio K não há se&uer um 'iapo de &ual&uer coisa sobe o &ue meditar% meditar% nem um instante de distra"ão. C isso &ue &uer di!er o ditado:  Eu nunca medito% tampouco tampouco )amais estou separado disso( desse modo% )amais estive separado do verdadeiro signi'icado de nãomedita"ão. Por i!!o: UPermane+a !empre no e!tado indii!2el . Sem 'a"er 3ual3uer dii!,o entre !e!!Je! de pr%ti$a 'ormal 'or mal e o! per2odo! entre ela!. o$= dee repou!ar em um e!tado $ont2nuo e iido de ri#pa*

Se algu1m 1 um recipiente ade&uado e receptivo para o singular caminho do $!ogpachenpo% e-atamente como os pr4prios ensinamentos tencionam% e pertencem ao tipo de pessoa +instant7nea,% &ue 1 liberada ao ouvir o ensinamento% então% para tal pessoa% a percep"ão e os pensamentos são a base suprema para a libera"ão% e &ual&uer coisa &ue acontece torna  se o 'lu-o do dharmaBa0a. >ão >ão há nada sobre sobre o &ue meditar% meditar% e ningu1m para meditar. meditar.  Entretanto% os outros outros menos a'ortunados a'ortunados &ue ainda estão presos presos ao pensamento delus4rio delus4rio devem encontrar estabilidade em +estágios gradativos,. At1 &ue a encontrem% devem ocuparse com a prática da medita"ão. Ou se)a:   Mas- at8 e a esta)&#&(a(e se2a o)t&(a" A3uele! para 3uem o !ur#imento e a li&era+,o de um pen!amento !,o !imult?nea! t=m a mai! alta $apa$idade* Para o! ini$iante!. entretanto. n,o &a!ta 3ue ri#pa tenha !ido introdu"ido diretamente: deem meditar a 'im de e;pandir e!!a e;peri=n$ia por mai! tempo. e deem 'a"er i!!o Udi!tante de toda! a! di!tra+Je! e o$upa+Je!* o$upa+Je!*  Essa medita"ão deve ser reali!ada &uando &uando todas as condi"2es 'avoráveis 'avoráveis * estabilidade meditativa estiverem completas( s4 então e ntão ocorrerá a e-periência real. >ão importa &uanto tempo você gaste meditando em meio *s ocupa"2es e distra"2es% pois a verdadeira e-periência de medita"ão não surgirá% s urgirá% de modo &ue:   > ,&ta# me(&tar- (&stante (e to(as as (&stra*?es e o'$a*?es Tamb1m Tamb1m en&uanto medita% embora não ha)a di'eren"a entre a prática em sess2es 'ormais e no p4smedita"ão% se de in3cio você não está verdadeiramente assentado em sua s ua medita"ão%  será incapa! de combinar a sabedoria &ue vivência na medita"ão com a p4smedita"ão. p4smedita"ão. Por mais &ue tente trans'ormar sua vida cotidiana no caminho% seu entendimento vago e  gen1rico dei-ao propenso a escorregar para os os velhos padr2es e hábitos negativos% de modo &ue: +$ividindo a prática em sess2es de medita"ão apropriadas,  /ocê /ocê pode ter o tipo de prática &ue o dei-e con'iante de &ue consegue conservar o estado es tado de medita"ão dividindo a prática em sess2es s ess2es apropriadas. ;esmo assim% se não entender como integrar a prática com as atividades da p4smedita"ão e como mantêla continuamente% essa  prática não servirá de rem1dio &uando &uando as di'iculdades surgirem. surgirem. ?uando ?uando algum pensamento pensamento discursivo tirálo do rumo% r umo% você a'undará de novo nos mesmos pensamentos ordinários. Por isso 1 muit3ssimo importante manterse no estado todopenetrante de percep"ão ap4s a medita"ão: +O tempo todo em &ual&uer situa"ão,  Mai! e!pe$i'i$amente. 3uando n,o e!tamo! prati$ando de modo 'ormal. ma! 'a"endo outro! tipo! de $oi!a!. $omo no! en$ontrando $om pe!!oa!. $orremo! o ri!$o. por $au!a de no!!o h%&ito! anti#o! e inten!o!. de !u$um&ir W in'lu=n$ia de ape#o e aer!,o podero!o!* Por i!!o. a e;peri=n$ia introdu"ida diretamente dee !er e!ta&ili"ada !em interrup+,o. Uo tempo todo. em 3ual3uer !itua+,o. en3uanto $ontinuamo! a de!enoler $erte"a a re!peito di!!o !em parar*  >esse ponto% não há necessidades de buscar buscar nenhuma outra coisa sobre sobre a &ual meditar. meditar. Em ve! disso% em um estado de e&uil3brio meditativo &ue )amais se aparta da pr4pria visão do

dharmaBa0a% mantenha uma indi'eren"a despreocupada% livre de in&uieta"2es a respeito de todas as a"2es e todos os pensamentos% sem suprimilos ou se entregar a eles% mas dei-ando as coisas virem e irem% uma ap4s a outra% e dei-andoas como estão: +;anterse no 'lu-o do &ue 1 apenas dharmaBa0a,  8Manter)!e no 'lu;o do 3ue - apena! dharma(a5a8 dharma(a5a8 !i#ni'i$a 3ue. ape!ar de toda! a! 'orma! de  pen!amento! poderem !ur#ir !ur#ir e $ondu"ir a todo! todo! o! tipo! de e;peri=n$ia!. e;peri=n$ia!. a#rad%ei! a#rad%ei! ou de!a#rad%ei!. de!a#rad%ei!. nenhum de!!e! pen!amento! e!$apa da a!tid,o de ri#pa auto)!ur#ido. a !a&edoria do dharma(a5a*  onde ele! !ur#em ini$ialmente. e onde !e di!!olem de olta no 'im ) na a!tid,o do dharma(a5a* Ne!!e meio)tempo. a! per$ep+Je! e apar=n$ia! em toda !ua ariedade. !ur#em $omo ima#en! 3ue emo! em no!!o! !onho!* De!!e modo. o te;to e!t% di"endo. na erdade. para entend=)la! $omo o 'lu;o do dharma(a5a. dharma(a5a. tam&-m denominado 8Samanta&hadra8 8Samanta&hadra8 ) 8todo)&om8 e 8mente !em $ome+o ou 'im8* ' im8* Hma pratica como essa% &ue 1 a união indivis3vel de shamata e vipash0ana% a 06ga do estado natural livre de elabora"ão% espont7neo e intato% o manterse na 'ace da nature!a intr3nseca da realidade% 1 o cora"ão da prática de todos os tantras do ;antra Secreto /a)ra0ana. /a)ra0ana. C a  sabedoria absoluta da &uarta &uarta inicia"ão. C a especialidade% a )oia &ue reali!a dese)os da linhagem da prática. C a mente de sabedoria per'eita de todos os mestres consumados e de  suas linhagens% da Lndia e do Tibet% Tibet% tanto das antigas &uanto &uanto das novas tradi"2es. $esse modo% decidase &uanto a isso% com absoluta convic"ão% e não anseie por outras instru"2es essenciais% com a boca salivando por causa de um apetite e gula insaciáveis. $o contrario% 1 como manter seu ele'ante em casa e procurar as pegadas dele na 'loresta. /o /ocê adentra na armadilha da pes&uisa mental interminável% e então a libera"ão )amais terá ve!. Portanto% você deve se decidir sobre sua pratica:   De'&(a 'om a)so#ta 'on,&'*+o e n+o 1% na(a a#8m (&sso" En3uanto e!t% &u!$ando e!!a $erte"a dentro de !i me!mo. !e a !ua mente anda por todo! o! l u#are! pe!ando: UTale" i!!o !e/a melhor. ou tale" a3uilo^*. a#arrando)!e em uma $oi!a atr%! da outra. a$a&ar% n,o $he#ando a lu#ar al#um* Por i!!o - importante 3ue $ome$e $he#ando a uma de$i!,o. e pro!!i#a $om &a!e ne!!a de$i!,o* Vo$= pre$i!a Ude$idir $om a&!oluta $oni$+,o 3ue n,o h% nada al-m di!!o* Tome Tome uma decisão de &ue essa e ssa sabedoria desnuda do dharmaBa0a% naturalmente presente% 1 o estado desperto &ue )amais conheceu a delusão% e persista nesse 'lu-o: essa 1 a segunda  palavra vital e secreta. /isto /isto &ue 1 tão crucialmente importante% +O segundo ponto vital 1: decidase por uma coisa% e uma coisa apenas,  E!!a 'ra!e Uo e!tado de!perto /amai! $onhe$eu a delu!,o. tra" W mente dua! linha! do Sublime #ontinuum.

Tem Tem 'alhas &ue são apenas super'iciais%  Ao passo &ue possui &ualidades &ualidades iluminadas por sua pr4pria pr4pria nature!a. O !i#ni'i$ado da primeira linha ) 8Tem 'alha! 3ue !,o apena! !uper'i$iai!8 ) - 3ue toda! a! 'alha! de di!tor+,o !,o pa!!iei! de !e !uperar $om ant2doto!* Entretanto. a! 3ualidade! do e!tado de &uda 3ue =m da reali"a+,o  toda! 3ualidade! e;$lu!ia! de ri#pa auto)!ur#ido. ou a mente 'undamental e inata de $lara lu" ) e!t,o primordialmente in!titu2da!* Da2 a !e#unda linha: 8Ao pa!!o 3ue po!!ui 3ualidade! iluminada! por !ua pr1pria nature"a8*

III  CON'IANÇA DIRETA NA LIBERAÇÃO DOS PENSAMENTOS (UE SUR)EM  Em tempos como esses% se não e-iste con'ian"a no m1todo de libera"ão% e sua medita"ão consiste meramente em rela-ar na &uietude da mente% você não irá al1m de um desvio para o  samadhi dos deuses. Ta Tal medita"ão não será capa! de superar seu apego apego e ira. >ão será capa! de p6r um 'im ao 'lu-o de 'orma"2es cármicas. >em será capa! de tra!er con'ian"a  pro'unda  pro'unda da certe!a direta. Portanto% Portanto% esse m1todo de libera"ão e de vital import7ncia.  Al1m do mais% &uando 1 ocasionado um apego ardente por algum algum ob)eto de dese)o% ou uma ira violenta contra um ob)eto de aversão% &uando você sente alegria por circunst7ncias  'avoráveis% posses materiais e assemelhados% ou 1 a'ligido pelo pesar devido a circunst7ncias des'avoráveis e coisas como doen"a K% esse momento 1 um teste para o poder de rigpa% e 1 vital reconhecer a sabedoria &ue 1 a base para a libera"ão. Então: +A essa altura% se)a apego ou aversão% 'elicidade ou pesar,  Sempre 3ue o$= e;perien$iar al#um 'orte ape#o ou aer!,o. ou al#um !entimento inten!o de ale#ria ou tri!te"a. e 'or $apa" de manter a pr%ti$a direito. !er% por3ue 'oi introdu"ido diretamente a ri#pa* [uanto a i!!o o te;to di": 8 um te!te para o poder de ri#pa. e por i!!o ital re$onhe$er a !a&edoria 3ue - a &a!e para a li&era+,o8* A 3ue!t,o 3ue!t,o a3ui - n,o perder o $onte;to de !a&edoria 3ue - a &a!e para a li&era+,o. e de ri#pa auto)!ur#ido ao 3ual o$= 'oi diretamente introdu"ido*  Al1m disso% se sua prática carecer do pontochave pontochave de +libera"ão no surgimento,% surgimento,% sempre &ue pensamentos sutis esgueiraremse despercebidos em sua mente% você acumulará mais carma samsárico. Assim% o ponto crucial 1 manter o surgimento e a libera"ão liber a"ão simult7neos a cada pensamento &ue brota% se)a grosseiro ou sutil% de modo &ue não dei-e vest3gio atrás de  si. +Todos +Todos os pensamentos transit4rios% cada um deles, deles,   Portanto% &uais&uer &ue se)am os pensamentos pensamentos &ue sur)am% você não permite &ue proli'erem proli'erem em um rebuli"o de delusão sutil% e ao mesmo tempo não aplica uma aten"ão restrita e  produ!ida pela mente. Em ve! disso% o &ue deve 'a!er 1 )amais se separar de uma presen"a presen"a

mental natural e genu3na% reconhecer a verdadeira nature!a de &uais&uer pensamentos &ue  sur)am e sustentar a libera"ão no surgimento% surgimento% &ue não dei-a vest3gios atrás de si% como ,es t=g&os atr%s escrever na super'3cie dIágua. Então:   Me(&ante re'on1e'&mento n+o (e&6am ,est=g&os (e s&".  A essa altura% se os pensamentos &ue &ue surgem não estão puri'icados% dissolvendose &uando liberam a si mesmos% o mero reconhecimento dos pensamentos por si não será capa! de romper a cadeia de carma &ue perpetua a delusão. Por isso% no mesmo instante em &ue você reconhece% ao ver a verdadeira nature!a desnuda dos pensamentos% simultaneamente identi'ica a sabedoria com &ue está 'amiliari!ado desde antes% e ao repousar nesse estado% os  pensamentos são puri'icados% dissolvendose de uma 'orma &ue não dei-a vest3gios. Essa (1arma9a: a no a# e#es dissolu"ão 1 um ponto crucial. Então:   Pe#o re'on1e'&mento (o (1arma9a:a s+o #&)ertos  Para dar um e-emplo: escrever ou desenhar na água. >o mesmo instante instante em &ue algo 1 escrito% se dissolve  a escrita e seu desaparecimento são simult7neos. $e modo semelhante% tão logo os pensamentos surgem% a libera"ão 1 simult7nea% e assim se torna um 'lu-o ininterrupto de autosurgimento e autolibera"ão:   Da mesma .orma e a es'r&ta (esa$are'e na %ga" Vien$iando o! pen!amento! 8$omo e!$rita na %#ua8. o$= n,o !e de!ia do e!tado de ri#pa. 3ue - a nature"a real do! pen!amento!* Se o$= $on!e#ue permane$er permane$er ne!!e e!tado. nenhum do! pen!amento! 3ue !ur#e ai durar. n,o mai! do 3ue a e!$rita na %#ua*  E assim% sem suprimir os surgimentos% surgimentos% você dei-a mani'estarse o &ue &uer &ue se mani'este% mani'este% e &uais&uer pensamentos &ue sur)am de 'ato tornamse o caminho para se puri'icar dentro de sua verdadeira nature!a. Msso 1 o &ue você deve guardar como a essência da prática: +Surgimento +Surgimento e libera"ão tornamse naturais e cont3nuos,  De!de 3ue !e mantenha dentro da e;peri=n$ia de ri#pa. o! pen!amento! ) 3ue !,o 8auto) !ur#ido!8 ) S,o li&erado! dentro do e!pa+o de ri#pa* Se a !ua pr%ti$a ai &em. 3uai!3uer  pen!amento! 3ue !ur/am !,o !imple! !imple! a#ita+Je! e te!te! da ener#ia ener#ia de ri#pa. ri#pa. e por i!!o !erem !erem $omo alimento. apena! nutrindo e aumentando !ua e;peri=n$ia de uni,o de!nuda de ri#pa e a$uidade* E!!e - o !i#ni'i$ado de: 8E o 3ue 3uer 3ue !ur/a - alimento para a a$uidade de!nuda de ri#pa8*  Portanto% ao treinar treinar com os pensamentos dessa maneira% como sendo entretenimento do dharmaBa0a% &uais&uer pensamentos &ue ocorram surgem surgem como um treinamento treinamento no poder de rigpa. E &uanto mais grosseiros 'orem os pensamentos dos cinco venenos% tanto mais irão investir rigpa na &ual &ual são liberados de clare!a e perspicácia.   E o e er e sr2a 8 a#&mento $ara a ,a'&(a(e (esn(a (e r&g$a" ?uando &uais&uer pensamentos &ue tudo agitam surgirem da 'ace todopenetrante e verdadeira de rigpa como seu pr4prio poder interior% simplesmente mantenhase nisso% sem

aceitar ou re)eitar. Então% no mesmo instante em &ue surgem% são liberados% e )amais 'icam de 'ora do 'lu-o do dharmaBa0a:  O e er e se ag&te a mente 8 o $o(er &nter&or (o re& (1arma9a:a De!!e modo. !e o$= n,o !u$um&e W in'lu=n$ia do! pen!amento!. ma! - $apa" de manter o re$onhe$imento da erdadeira nature"a de ri#pa. n,o importa 3uanto! pen!amento! o$orram. ele! !ur#iram $omo a ener#ia de ri#pa  o Urei dharma(a5a* Ri#pa auto)!ur#ido - $hamado Urei dharma(a5a. e o! pen!amento! 3ue !ur#em $omo !ua ener#ia ou e;i&i+,o. $omo o $orte/o de!!e rei* E. i!to 3ue o! pen!amento! n,o !,o prolon#ado!. o te;to)rai" pro!!e#ue di"endo: 8Sem dei;ar e!t2#io!. e $on#enitamente puro* [ue ale#ria9 Os pensamentos da mente% as percep"2es delus4rias da ignor7ncia são puros dentro da vastidão do dharmaBa0a &ue 1 a sabedoria s abedoria de rigpa( por isso% dentro da vastidão da clara lu! ininterrupta% &uais&uer pensamentos &ue se agitem e sur)am são por sua pr4pria nature!a va!ios. Assim: +Sem dei-ar vest3gios% e congenitamente puro. ?ue alegria5,  ?uando você 'ica acostumado a integrar os pensamentos em seu caminho dessa maneira por  um longo per3odo de tempo% os pensamentos surgem como medita"ão% a 'ronteira entre &uietude e movimento se des'a!% e% por conse&uência% nada do &ue surge )á mais pre)udica ou  perturba sua permanência no estado de de percep"ão pura: +O +O modo como as coisas surgem surgem  pode ser o mesmo &ue antes,  Patrul Rinpo$he e!t% di"endo 3ue. 3uando o$= domina tal e;peri=n$ia. o! pen!amento! pen!amento! ainda ,o !ur#ir em toda a !ua ariedade. $omo ante!. ma! e;i!te uma di'eren+a ital: a 'orma $omo !,o li&erado!*  >essa ocasião% a maneira como os pensamentos% pensamentos% a energia de rigpa% surgem surgem como alegria e  pesar% esperan"a e medo% pode ser similar * de uma pessoa comum. #ontudo% para as  pessoas comuns essa 1 uma e-periência de repressão repressão ou abandono abandono muito s4lida% com com o resultado de &ue elas acumulam 'orma"2es cármicas. e caem como presas de apego e agressão. Por outro lado% para um iogue. do $!ogchen% os pensamentos são liberados no momento em &ue surgem:  K no come"o% os pensamentos pensamentos &ue surgem são liberados liberados ao serem reconhecidos% reconhecidos% como ao se encontrar um velho amigo(  no meio% os pensamentos são liberados por si mesmos% como uma serpente desenrolando em voltas no seu corpo(  no 'im% os pensamentos &ue surgem são liberados sem causar bene'icio ou dano% como um ladrão arrombando uma casa va!ia. A3ui Patrul Rinpo$he e!t% 'alando !o&re o! tr=! modo! de li&era+,o do! 3uai! o ter$eiro $on!iderado melhor* A 3ualidade de autoli&era+,o do! pen!amento! - $omparada a um ladr,o arrom&ando uma $a!a a"ia* A $a!a n,o tem nada a perder. e o ladr,o n,o tem nada a #anhar* Para mim. i!!o pare$e !i#ni'i$ar 3ue. 3uando o$= mant-m 8a 'a$e de ri#pa em !i8 e n,o

 perde e!!e e!tado e!tado natural. o! pen!amento! n,o n,o podem $au!ar $au!ar dano!* Ele! Ele! ,o !ur#ir. !ur#ir. ma! ,o li&erar a !i me!mo!* E. da! muita! maneira! em 3ue o$orre a li&era+,o. a >ltima 3ue Patrul Rinpo$he di!$ute a3ui - a mai! pro'unda* Ele $on$lui:  $esse modo% o iogue. do $!ogchen $!ogchen possui o ponto vital de tais m1todos m1todos de libera"ão. E% '1a, e"  sendo assim   Mas a (&.eren*a est% na mane&ra 'omo s+o #&)era(os; essa 8 a '1a,e"  por i!!o 3ue !e di": Saber como meditar%  ;as não como liberar   >o &ue isso di'ere da medita"ão medita"ão dos deusesJ  Msso signi'ica &ue a&ueles &ue depositam sua con'ian"a con'ian"a em uma medita"ão &ue carece carece do  ponto vital do m1todo de libera"ão% libera"ão% e &ue 1 meramente algum estado de repouso repouso mental% apenas irão se desencaminhar dentro dos estados de medita"ão dos reinos mais elevados. As  pessoas &ue a'irmam &ue 1 su'iciente reconhecer reconhecer &uietude e movimento não são di'erentes di'erentes das pessoas comuns com seu pensamento deludido. ?uanto *&ueles &ue dão todos os tipos de r4tulos a isso% como +vacuidade, e dharmaBa0a a 'alha básica em seu rem1dio 'ica e-posta &uando ele 'alha em 'a!er 'rente ao primeiro in'ortnio ou di'iculdade com &ue (e #s+o" depara. Então:   Sem &sso- a me(&ta*+o n+o $assa (e m 'am&n1o (e (e#s+o" 9ibera"ão no surgimento% autolibera"ão% libera"ão nua% &ual&uer &ue se)a o nome &ue  se dê% essa 'orma de libera"ão onde os pensamentos pensamentos liberam a si mesmos e são puri'icados  sem vest3gios 1 o mesmo ponto crucial% &ue na verdade verdade 1 mostrar a autolibera"ão de modo e-pl3cito. C a e-traordinária e -traordinária peculiaridade do $!ogpachenpo e% dessa maneira% se você  possui o pontochave% &uais&uer &uais&uer pensamentos ou emo"2es negativos &ue sur)am  simplesmente trans'ormamse em dharmaBa0a. To Todos os pensamentos delus4rios são  puri'icados como sabedoria. Toda Todass as circunstancias pre)udiciais pre)udiciais surgem como como amigas. Todas Todas as emo"2es negativas tornamse o caminho. O samsara 1 puri'icado em seu pr4prio estado natural% sem &ue você tenha &ue renunciar a ele% e você 'ica livre dos grilh2es tanto da e-istência condicionada &uanto do estado de pa!. /ocê /ocê chegou a um estado es tado completo e Com &sso- mesmo sem  'inal% não há es'or"o% nada nada para consumar% consumar% nada por 'a!er. 'a!er. E:  Com me(&tar- 1% m esta(o (e (1arma9a:a". Se $on!e#ue meditar $om &a!e em in!tru+Je! e!!=n$ia! $omo e!!a! !o&re a e;peri=n$ia  pe!!oal. n,o pre$i!a pre$i!a 'a"er e!'or+o e!'or+o mental para $on!truir $on!truir al#o 3uando medita* medita* Vo Vo$= al$an+a uma e;peri=n$ia de$i!ia no e!tado de dharma(a5a*

Se você não possui con'ian"a em tal meio de libera"ão% pode alegar &ue sua visão 1 elevada e sua medita"ão 1 pro'unda% pro'unda% mas isso não irá ir á realmente a)udar sua mente% nem se mostrará um rem1dio para as emo"2es e mo"2es negativas. Portanto% não 1 o caminho c aminho verdadeiro. verdadeiro. Por outro lado% se você possui o pontochave de +autosurgimento e autolibera"ão,% então% mesmo sem a mais m3nima atitude de uma visão elevada ou no"ão de medita"ão pro'unda% 1 imposs3vel &ue sua mente não se)a liberada dos v3nculos do apego dualista. ?uando você vai  para a lendária Mlha de Ouro% Ouro% )amais consegue encontrar encontrar terra ou pedras ordinárias% ordinárias% por mais arduamente &ue procure. E-atamente da mesma 'orma% &uietude% movimento e  pensamentos surgem agora agora como medita"ão% e% mesmo &ue &ue procure procure por delus2es reais reais e  s4lidas% não achará nenhuma. nenhuma. E somente isso 1 a medida para para determinar se a sua prática atingiu o ob)etivo ou não:  O ter'e&ro $onto ,&ta# 8; 'on.&an*a (&reta na #&)era*+o (os  $ensamentos e srgem" Pare$e 3ue a3ui Patrul Rinpo$he e!t% en'ati"ando 3ue. $om &a!e ne!!a e;peri=n$ia. o$= tem 3ue e!ta&ele$er a $on'ian+a na e!!=n$ia da 3ualidade autoli&eradora do! pen!amento!*

IV  O COLO'ÃO  Esses três pontoschave são a essência in'al3vel &ue tra! a visão% medita"ão% a"ão e 'rui"ão do $!ogpachenpo natural% )unto com o estado da percep"ão todopenetrante de rigpa.  Assim% de 'ato% constituem as instru"2es essenciais para medita"ão e a"ão% bem como para visão.  Entretanto% isso não não 1 um conceito abstrato a respeito respeito do &ual% para usar a terminologia do  $harma da tradi"ão te-tual predominante% predominante% cheguese a uma uma conclusão de'initiva ap4s aprecia"ão mediante as escrituras% a l4gica e o racioc3nio. Em ve! disso% assim &ue você de  'ato reali!a a sabedoria sabedoria de rigpa. /isto /isto &ue todas todas as muitas vis2es e medita"2es têm apenas +um sabor,% não há contradi"ão em e-plicar os três pontos vitais como a prática da visão. Ou se)a:   Po&s a @&s+o e tem os tra se&uencia% a partir dele% por meio da transmissão da boca para o ouvido% nosso bondoso mestrerai!% Digme G0al=e >0ugu% recebeu a introdu"ão por meio dessa instru"ão% e deparou com a verdadeira nature!a da realidade 'ace a 'ace. E essa ess a 1 a instru"ão &ue ouvi de Digme G0al=e >0ugu en&uanto estava presente entre n4s como o  glorioso protetor de todos todos os seres. C por isso &ue essa 1   A ess
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