Atendimento Inicial Ao Paciente Politraumatizado PDF
October 13, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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ATENDIMENT A TENDIMENTO O INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO POLITRAUMA TIZADO :
ABCD AB CDE E
SANARFLIX.COM.BR/ASSINE
A ATENDIMENTO TENDIMENTO INICIAL AO AOABCDE PACIENTE PACIENTE POLITRAUMATIZADO: CHEGOU A HORA DE REUNIRMOS OS PRINCIPAIS CONCEITOS DO ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO BASEADO NAS NOVAS ATUALIZAÇÕES DA 10º EDIÇÃO DO ATLS!
SUMÁRIO INTRODUÇÃO
6
1. PREPARA PREPARAÇÃO ÇÃO
11
2. TRIAGEM
12
3. AVALIAÇÃ VALIAÇÃO O INICIAL + REANIMAÇÃO E MEDIDAS AUXILIARES
14
AVALIAÇÃO AV ALIAÇÃO GERAL
16
A – VIAS AÉREAS + PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
17
PESCOÇO
20
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
B – RESPIRAÇÃO E TÓRAX
21
C – CIRCULAÇÃO
27
D – AVALIAÇ VALIAÇÃO ÃO E LESÕES NEUROLÓGICAS
32
E – EXPOSIÇÃO + CONTROLE DA HIPOTERMIA
36
PRÓXIMO PA PASSO SSO IDEAL
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIC BIBLIOGRÁFICAS AS
40
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
INTRODUÇÃO Seja bem-vindo ao mundo do trauma! Se você chegou até aqui é por que tem interesse por essa realidade.
Queremos te presentear com esse informavo no intuito de aproximar cada vez mais desse contexto tão importante.
O conteúdo e as técnicas apresentadas nesse ebook são desenhadas para auxiliar internos/médicos no aten dimento da emergências ao paciente traumazado. O intuito é de compreendermos a importância do aten dimento pré-hospitalar e intra-hospitalar na facilitação da ressuscitação de pacientes vímas de trauma.
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
Espera-se que ao fnal desta leitura, você desenvolva algumas capacidades: •
Idencar a sequência correta de prioridades para a avaliação dos pacientes lesionados.
• •
•
Compreender os princípios da avaliação primária na abordagem do paciente ferido. Perceber a contribuição do histórico médico de um paciente na idencação de suas lesões. Reconhecer os pacientes que necessitam de transferência para outro setor, facilitando assim a gestão administrava. Discorrer sobre a necessidade de uma avaliação secundária e da reavaliação de uma paciente que não
•
está respondendo adequadamente ao manejo. Entender a importância do trabalho em equipe na primeira avalição dos componentes do trauma.
•
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
Inicialmente o que precisamos entender é que a preparação para o atendimento de pacientes traumácos ocorre em dois diferentes contextos clínicos: no campo pré-hospitalar e no intra-hospitalar. Primeiro, du rante a fase pré-hospitalar, os eventos são coordenados com os médicos do hospital de recepção. Segundo, durante a fase intra-hospitalar, os preparavos são feitos para facilitar a ressuscitação de pacientes com trauma rápido. Ao tratar pacientes feridos, os médicos avaliam rapidamente os ferimentos e instuem uma terapia de preservação da vida. Pelo fato do tempo ser crucial, uma abordagem sistemáca que pode ser aplicada de maneira rápida e precisa é essencial. As avaliações primária e secundária são repedas frequentemente para idencar qualquer alteração no status do paciente que indica a necessidade de uma intervenção adicional. É de suma importância compreendermos a relevância do planejamento antecipado para a chegada dos pa cientes traumazados que deve ser dirigido por um bom líder responsável por garanr que todas as infor mações sejam passadas corretamente a toda a equipe: ulização de equipamentos de proteção, teste e preparação dos materiais para garana das vias aéreas, cristaloides aquecidos etc; e uma correta triagem (baseada nas prioridades do ABC).
Ficou curioso? Então que ligado e acompanhe o nosso uxo para sair um expert em Atendimento Inicial!
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
Segundo o ATLS, 10ª edição, o atendimento inicial ao paciente politraumazado deve ser rápido, sistemazado e eciente eciente,, de forma a cumprir seu objevo máximo de estabilizar o doente em seu primeiro atendimento. Ou seja, aqui vamos realizar os mais diversos esforços am de garanr que o paciente não evolua a óbito. Veja que em nenhum momento falamos sobre tratamento denivo, este, por sua vez, só virá ser instuído após a estabiliz estabilização ação do doente. O atendimento inicial segue uma ordem de eventos: 1. Preparação 2. Triagem
6. Avaliação Secundária 7. Medidas Auxiliares à Av. Sec.
3. Avaliação Primária + Reanimação
8. Monitorização e Reavaliação
4. Medidas Auxiliares à Av. Primária
9. Tratamento Deniv Denivo o
5. Transferência
Importantes salientarmos que nem todo paciente passará por todas as etapas , assim como tais etapas po-
dem acontecer simultaneamente, desde que o atendimento seja realizado em equipe. Neste método, duas ou mais pessoas irão atender conjuntamente o mesmo paciente, tendo que ser estabelecida uma liderança, a qual tem por função delegar, supervisionar, conferir e manter uma visão completa sobre o estado clínico do doente.
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Diante desse modelo a equipe deve funcionar através do modelo de atendimento de alça fechada: O líder delega a função de forma clara, audível e direcionada. A equipe conrma o recebimento da ordem e a executa. Após a execução, a equipe conrma a realização do comando ao líder.
Ex: Líder: José, pegue um Acesso Venoso Periférico Jelco 18 e corra 1L de Ringer Lactato. José: Entendido!
... José: Acesso Venoso Periférico garando! Correndo 1L de Ringer Lactato.
Entendido isso, podemos passar de fato para as etapas do atendimento primário.
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1. PREPARAÇÃ PRE PARAÇÃO O
Nela, o hospital que recepcionará o paciente politraumazado recebe informações vindas do pré-hospitalar, am de adiantar processos a serem tomados com a chegada do doente. Dessa forma, deve-se manter pronta uma área para recepção do mesmo, material para via aérea, terapia de reposição volêmica e monitorização de dados vitais. Além disso, os hospitais que contam com serviço de atendimento atendimento ao trauma devem possuir um protocolo local para local para condução do mesmo, bem como contato com outros centros de referência, caso
transferência seja necessária.
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2. TRIAGEM Tal etapa somente é necessária em caso de 2 ou mais vímas simultâneas. Nesses casos, o objevo é de terminar qual paciente deve ser atendido prioritariamente, a depender do contexto de múlplas vímas ou vímas em massa.
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CONCEITOS IMPORT IMPORTANTES ANTES
Múltiplas Vítimas x Vítimas em Massa 1. Múltiplas Vítimas
Incidentes com múlplas vímas são aqueles em que número de pacientes e a gravidade de suas lesões não exceda a capacidade da instalação de prestar cuidados. Nesses casos, pacientes com problemas de risco de vida e aqueles que sustentam lesões de múlplos sistemas são tratado primeiro.
2. Vítimas Vítimas em Massa
Em eventos de vímas em massa, o número de pacientes e a gravidade de seus ferimentos excede a capaci dade das instalações e funcionários. Nesses casos, os paciente pacientess que a maior chance de sobrevivên sobrevivência cia e que demandem o menor gasto de tempo, equipamentos e suprimentos serão atendidos primeiramente.
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3. AVALIAÇÃO INICIAL + REANIMAÇÃO E MEDIDAS AUXILIARES A avaliação primária + reanimação é a etapa fundamental no processo de estabilização do paciente politraumazado. O objevo primário é garanr que a respiração celular esteja acontecendo de forma adequada. Ou seja, garan garanrr que oxigênio chegue até a célula célula.. Para isso, existe uma série pré-estabelecida de invesgação
e tratamento baseada na ordem em que os eventos traumácos matam: aqueles que matam mais rápido são primeiro invesgados e tratados. tratados. Ao longo da avaliação primária, medidas auxiliares podem e devem ser tomadas como forma de conferência das medidas de reanimação adotadas, ou mesmo na invesgação de possíveis lesões.
Dessa forma, a ordem que guia nosso atendimento é o ABCDE do trauma:
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A. Airways (vias aéreas + proteção da coluna cervical) B. Breathing (respiração + tórax) C. Circulaon (circulação) D. Disability (lesões neurológicas) E. Exposion (exposição + controle da hipotermia)
Antes de passarmos para a estudo de cada uma dessas etapas, dois pontos devem ser salientados: 1. Antes do ABCDE, devemos fazer uma avaliação geral; geral; 2. Entre a letra A e B deveremos avaliar o pescoço.
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AVALIAÇÃ AV ALIAÇÃO O GERAL Nesta etapa, também conhecido como ABC rápido, o que deve ser feito é uma avaliação objeva do estado geral em que se encontra o doente. Para tal, comumente usa-se de uma padronização de 2 perguntas a serem feitas: 1. Qual o seu nome? 2. O que aconteceu?
O intuito não é saber se o paciente está realmente falando a verdade ou não. O objevo é avaliar a sua capa cidade de resposta (clareza na elaboração da frase) e esmar a sua escala de coma de Glasgow (GCS). Caso a resposta seja adequada, signica que, pelo menos momentaneamente o paciente possui uma via aérea pérvia, respiração preservada e oxigenação cerebral. Caso a resposta seja inadequada, é um atestado que o doente possui uma lesão... agora resta saber qual. Quanto ao Glasgow, a informação que nos é importante nesse momento é disnguir aqueles que têm GCS > 8 daqueles que têm GCS ≤ 8 (indicavo para garana de via aérea deniva). No entanto, é aconselhado que se tenha uma mensuração exata da GCS no momento da admissão, para que seja possível avaliar a evolução neurológica desse paciente ao longo do atendimento. Eai, tranquilo até aqui? Reunimos fundamentos básicos para agora entrarmos de fato na sistemazação do atendimento inicial. Então connue prestando atenção e vamos seguir o uxo!
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A – VIAS AÉREAS + PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL A primeira coisa a ser realizada é a proteção da coluna vertebr vertebral al através do uso do colar cervical, cervical, para então inspecionar a via aérea do paciente. O colar cervical deve ser mando até que lesão raquimedular seja descartada. Em seguida, trataremos da via aérea através da inspeção e ausculta, além da própria abertura de VA: • Inspeção e ausculta: procurar por taquipneia, agitação, torpor, cianose, respiração ruidosa, uso de muscu latura acessória e cervical dor referida em VA. Na presença de dor, deve-se pensar em traumas associados: trauma bucomaxilofacial, e laríngeo (rouquidão, fratura palpável e ensema subcutâneo); • Abertura de vias aérea: Nosso objevo é procurar por corpos estranhos, sejam eles líquidos, sólidos ou mesmo a língua (quando há queda de base de língua). Para isso, solicita-se ao paciente que abra sua VA. Caso não seja possível, ulizar manobra de Jaw Thrust .
IMPORTANTE!
Havendo queda de base de língua → cânula de Guedel Havendo CE sólidos → dedo em gancho ou rotação lateral Havendo CE líquidos → Aspirador de ponta rígida ou rotação lateral
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Após a invesgação, temos que decidir sobre a VA desse paciente: • VA estável (aquele doente que mantém sua VA pérvia por conta própria) → Oxigenação para trauma; • VA instável (necessita de intervenção para garana de VA) → Oxigenação para trauma + VA deniva;
E o que vem a ser uma VA deniva? VA deniva consiste num tudo endotraqueal, com balão insuado abaixo das cordas vocais e acima da ca rina, devidamente xado com ta ou cadarço, conectado a um sistema de venlação assisda com mistura enriquecida de oxigênio.
As VA denivas no trauma são em número de 3: Intubação Orotraqueal (IOT), Cricoreoidostomia cirúrgica e Traqueostomia Cirúrgica. Dessas, a IOT é a mais ulizada. Entre as cirúrgicas, apesar da traqueostomia ser a mais indicada fora do con texto do trauma, a cricoreoistosmia cirúrgica é a mais ulizada no politraumazado, já que é mais rápida de ser realizada e possui menor risco de sangrament sangramento o associado (porém, não pode ser ulizada em menores de 12 anos).
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OBS: a Cricoreoidostomia por Punção não é uma VA deniva! No entanto, consiste numa manobra úl no ambiente do trauma, especialmente aos médicos que ainda não possuem domínio pleno da execução das VA cirúrgicas com agilidade. agi lidade. Tal procedimento deve permanecer por po r, no máximo, 30 a 45 min, frente ao acúmulo acúmu lo de CO2 decorrente dele.
Entendido isso, devemos agora saber como escolher uma VA deniva para nosso paciente que necessita:
OBS: os métodos auxiliares na auxiliares na garana de VA deniva são os disposivos supraglócos. Sua principal vantagem é que, diferente da IOT, podem ser passados sem visualização direta das cordas vocais. Os principais representantes são: king tube, combitube, máscara laríngea e máscara laríngea que permite intubação.
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Após a garana de via aérea naquele doente que necessita, deve-se conferir a realização do procedimento, sendo isso feito através da observação da expansibilidade torácica, ausculta ausculta (pulmonar (pulmonar e epigástrica) e pelo uso da capnograa . Enm terminamos a letra A e podemos passar para o B. No entanto, antes disso temos que fazer duas coisas: 1. Monitorizar o paciente com Oximetria de Pulso → o paciente não pode passar para a letra B sem monito rização da SatO2; 2. Avaliar o pescoço do doente;
PESCOÇO Para avaliação do pescoço faz-se necessária a abertura do colar cervical. Dessa forma, a estabilização da co luna, enquanto o colar cervical esver aberto, deve ser manda de forma manual. Ao avaliar o pescoço, deveremos: • Inspecionar: procurar por desvio de traqueia e estase de jugulares → indicam efeito de massa no interior do tórax; • Palpar: procurar por ensema subcutâneo e fraturas palpáveis em face anterior e posterior do pescoço → indicam lesão de VA ou lesão raquimedular; Após invesgação do pescoço, fechar o colar cervical e somente então a estabilização manual da coluna pode ser desconnuada desconnuada..
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B – RESPIRAÇÃO E TÓRAX Após a invesgação do pescoço, passamos para a letra B, em que a nossa busca será direcionada às lesões que dicultem o processo de respiração ou que gerem grande compromemento do mediasno. Ou seja, que ameaçam a vida de imediato. Para isso, vamos ulizar algumas técnicas:
• Inspeção, palpação, percussão e ausculta pulmonares (lembrando que, apesar de alterado, o FTV é muito pouco ulizado no contexto do trauma, já que muitas vezes o paciente é impossibilitado de falar); • Ausculta cardíaca; • USG FAST e E-FAST (para pericárdio e pulmões/pleuras);
Curiosidade sobre o USG FAST: o FAST: o FAST convencional abrange 4 janelas do nosso corpo: pericárdica, hepator renal, esplenorrenal e pélvica. No entanto, existe uma versão expandida sua, o E-FAST, que abrange também janelas pulmonares/pleurais pulmonares/pleurais..
Entendida como a invesgação do tórax é feita, podemos passar para as lesões torácicas que ameaçam a vida de imediato:
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• LESÃO DE ÁRVORE TRAQUEO-BRÔNQUICA
Consiste em lesões internas ou externas, totais ou parciais, comuns na parte mais calibrosa da VA. Tem cará ter raro e de elevada gravidade. Quando suspeitar?
Na presença de hemopse, cianose e ensema subcutâneo, sendo comum que seja acompanhada de pneumotórax hipertensivo e/ou pneumomediasno. Diagnósco: Broncoscopia Broncoscopia (que nem sempre é possível de ser realizada realizada). ). Conduta: garanr VA e encaminhar paciente para à cirurgia torácica.
• PNEUMOTÓRAX ABERTO Consiste no acúmulo de ar no espaço pleural pleural,, gerado por ferimento penetrante em tórax, sendo esse deno -
minado ferimento aspiravo. Inspeção: expansibilidade reduzida e ferimento aspiravo penetrante em tórax. Palpação: dor à palpação + FTV diminuído Percussão: mpanismo
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Ausculta: MV diminuído Diagnósco: Clínico Conduta: Manter curavo de 3 pontos (evitar que evolua para hipertensivo), realizar punção de alívio segui da de drenagem torácica.
• PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Consiste no acúmulo de ar no espaço pleural, pleural, gerando colapso do pulmão ipsilateral, desvio contralateral de
mediasno e compressão do pulmão contralateral. Para ser hipertensivo tem que ter desvio de mediasno e, comumente, possuir instabilidad instabilidadee hemodinâmica. Inspeção: expansibilidade reduzida Palpação: FTV abolido Percussão: Percuss ão: hipermpanismo Ausculta: MV abolido Diagnósco: Clínico Conduta: realizar punção de alívio seguida de drenagem torácica.
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• HEMOTÓRAX MACIÇO Consiste no acúmulo de sangue no espaço pleural, pleural, superior a 1500 mL ou 1/3 do volume sanguíneo. No
entanto, como não podemos mensurar o quanto de sangue ali existe até que seja drenado, sempre consideraremos sangue em cavidade pleural como hemotórax maciço. Para ser hemotórax maciço tem que gerar instabilidade hemodinâmica.
Inspeção: expansibili expansibilidade dade preservada/r preservada/reduzida eduzida Palpação: FTV diminuído Percussão: macicez Ausculta: MV diminuído Diagnósco: Clínico Conduta: realizar punção de alivio seguida de drenagem torácica, reposição volêmica e encaminhamento para toracotomia (cirurgia torácica).
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Uma breve pausa na caracterização das lesões!
Muitas vezes o Pneumotórax hipertensivo e o Hemotórax maciço se confundem. Para diferenciá-los, existem alguns arcio que podem ser ulizados: Hemotórax Maciço
Percussão
Pneumotórax Hipértensivo Hipermpânico
Traqueia
Desviada (contralateral)
Posicionada em Linha Média
Veias Jugulares E-FAST
Distendidas Sinal da Praia
Colapsadas Sangue em espaço pleural
Punção de Alívio
Saída de Ar
Alívio imediato
Maciço
• TAMPONAMENTO CARDÍACO
Consiste no acúmulo agudo de sangue no espaço pericárdico. Atentar-se que um Tamponamento cardíaco pode evoluir como um choque obstruvo (em que a má oferta tecidual de oxigênio se dá por um fator externo ao coração que limite seu processo de expansão e contração). Quadro clínico: o sinal mais comum é a taquicardia, mas, além dela, temos a Tríade de Beck, composta por: estase de jugulares, hipotensão e abafamento de bulhas cardíacas.
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Diagnósco: dado por USG FAST ou pericardiocentese diagnósca (não é um procedimento indicado no trau ma, vez que tem pouca precisão práca. Vem sendo cada vez menos ulizado nas emergências, sendo subs tuído pelo FAST). Tratamento: repor volume e encaminhar para a toracotomia de emergência (cirurgia torácica ou cardíaca).
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Terminada a letra B, podemos passar para a letra C, desde uma medida auxiliar muito importante seja tomada: • Monitorização Cardíaca e Pressórica
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
C – CIRCULAÇÃO Passando para a letra C, temos que nosso principal objevo será a idencação e tratamento precoce de estados de choque no nosso paciente.
Choque é denido como sendo uma estado de anormalidade do sistema circulatório, que resulta em per fusão orgânica e oxigenação tecidual inadequadas. No contexto do trauma, o po de choque mais comum é o hipovolêmico de causa hemorrágica. Dessa forma, havendo choque em um paciente politraumazado, devemos tratar como sendo hemorrágico, até que este seja descartado. O diagnósco de choque é dado de forma clínica, não exisndo exame laboratorial que seja especíco para tal. Os sinais de choque são muitos: taquicardia, sudorese, baixa SatO2, cianose e assim por diante. No entanto, a m de uma rápida invesgação, ulizamos os 4P’s: • Pele: fria e diaforé diaforéca, ca, podendo ter palidez ou cianose; • Perfusão Perfusão:: > 2s; • Pulso: rápido (taquicardia) e liforme; • Pressão: reduzida (hipotensão).
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No caso do choque hemorrágico, temos quatro graus de classicação de acordo com uma série de caracte ríscas. No entanto, independente de em qual grau o paciente esteja, o tratamento inicial será o mesmo:
1L de RINGER LACT LACTA ATO AQUECIDO a 39ºC (considerando o volume infundido no pré-hospitalar), em um
JELCO 18G, UNILATERAL.
No momento em que o acesso venoso periférico é realizado para infusão de terapia volêmica, pode ser cole tada amostra sanguínea visando determinação de po sanguíneo, prova cruzada e β-HCG (para mulheres).
O intuito da terapia terapia volêmica inicial é evitar que o paciente venha a ter alguns desses sinais: C – Coagulopaa H – Hipotermia
A – Acidose metabólica
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Para análise de tal condição clínica, são solicitados os exames de gasometria arterial e tromboelastograma ainda na letra C, além de controle da temperatura do paciente através de uídos aquecidos.
Estabelecido tratamento inicial, devemos avaliar a resposta do paciente pelos dados vitais e determinar sua
necessidade de sangue: Resposta rápida
Resposta transitória
Sem resposta
Dados Vitais
Retorna ao normal
Retorno transitório
Connuam alterados
Sangue
Baixa necessidade
Moderada necessidade
Imediato
Caso hemotransfusão hemotransfusão seja necessária, iniciar com sangue O-, na proporção 1:1:1 → 1 hemácias, 1m plaquetas e 1 de plasma. Ao descobrir o po sanguíneo do paciente, faz fazer er sangue po especíco, economizando os estoques de sangue O-.
Caso o paciente seja grave, não responsivo, pode ser necessária a abertura do protocolo de transfusão maci ça: > 4 unidades em 1 hora ou > 10 unidades em 24 horas.
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Independente de qual terapia volêmica instuída, o melhor preditor do estado de perfusão tecidual será tecidual será o débito urinário: > 0,5 mL/Kg/hora. Tendo sido iniciada a reposição volêmica, é hora de procurarmos onde está sangrando. O paciente politrau mazado sangra por:
→ Sangramento externo (se necessário, rotacionar para avaliar dorso). Para tratar, usar de compressão dire ta, compressão proximal e torniquete (nessa ordem de aplicação, caso seja necessário). •
Pelve (imobilização com lençol e acionamento da ortopedia);
•
Ossos longos (imobilização e acionamento da ortopedia);
•
Tórax (se necessário, voltar a invesgar);
•
Abdômen e Retroperitônio.
OBS: sangramento de cabeça não choca paciente adulto. Na criança, o sangramento de um subgaleoma é o que pode chocar.
Na avaliação do abdômen, além do exame sico que pode indicar irritação peritoneal, podemos e devemos ulizar métodos de imagem a m de invesgar sangue livre em cavidade:
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USG FAST
LAVADO PERITONEAL DIAGN.
TOMOGRAFIA COMPUTAD.
Rápido e móvel Pct. instável e estável
Rápido Pct. instável e estável
Requer deslocamento
Apenas para pct. estável
Não invasivo
Invasivo
Não invasivo
Ruim para retroperitônio
Ruim para retroperitônio
Bom para retroperitônio
Inespecíco
Inespecíco
Especíco
Em caso de posividade (presença de sangue) em qualquer uma das técnicas adotadas, a conduta é Laparotomia Exploradora. OBS: Antes da realização do Lavado Peritoneal Diagnósco (LPD), deve ser feita descompressão vesical e gástrica. No entanto, a sondagem vesical tem como contraindicações o sangramento em uretra, equimose perineal ou instabilidade instabilidade pélvica.
Vale salientar que se não for realizado LPD e o paciente possuir quadro de choque, tais sondagens devem ser realizadas antes de iniciar-se a letra D.
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D – AVALIAÇÃO E LESÕES NEUROLÓGICAS A letra D, iremos invesgar o sistema neurológico do paciente politraumazado. Para isso, a primeira coisa a fazer é analisar o nível de consciência do doente: • ESCALA DE COMA DE GLASGOW (GCS) INDICADORES
ABERTURA OCULAR
RESPOSTA OBSERVADA
ESCORE
Espontânea Esmulos verbais
4 3
Esmulos dolorosos
2 1 NT
Ausente
Não testável
MELHOR RESPOSTA VERBAL
MELHOR RESPOSTA MOTORA
Orientado Confuso Palavras inapropriadas
Sons ininteligíveis
5 4 3 2
Não testável
Ausente
1 NT
Obedece comandos verbais
6 5 4 3 2 1 NT
Localiza esmulos Rera inespecíca Padrão exor Padrão extensor Ausente
Não testável
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Na atualização mais recente da GCS, a avaliação da resposta das pupilas à luz entrou como um 4º fator, que não contribui à soma, mas sim subtrai do total obdo anteriormente: 2 – Inexistente: nenhuma pupila reage ao esmulo de luz 1 – Parcial: apenas uma pupila reage ao esmulo de luz 0 – Completa: as duas pupilas reagem ao esmulo de luz Esse valor será subtraído da nota obda anteriormente, gerando um resultado mais preciso. IMPORTANTE: apesar dessa atualização, a 10ª edição do ATLS connua considerando a GCS clássica, onde as pupilas não interferem na nota nal. Isso, porém não signica que as pupilas possam deixar de ser invesg invesgadas. adas. Ou seja, a resposta das pupilas à luz deve ser pesquisada na letra D, mas não altera a GCS, segundo o ATLS. A redução de pontos na escala de como Glasgow nos indica rebaixamento do nível de consciência, que tem por causa da diminuição da oxigenação, a diminuição da perfusão cerebral ou um trauma direto sobre o cérebro. Dessa forma, havendo rebaixamento do nível de consciência, trata-se de um TCE até que se prove o contrário (as hipóteses de consumo de drogas ou hipoglicemia cam em segundo plano).
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O TCE é uma das principais causas de morte no trauma. Já domina ou quer aprender ainda mais? Sem problemas, conra as nossas vídeos-aulas ou se prepare ainda mais com o nosso banco de questões do portal!
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Nesse sendo, o que já foi lesionado não pode ser recuperado. Mas podemos evitar lesões secundárias. secundárias. Para tal, deve manter-se oxigenação e perfusão cerebral adequadas, além de realizar estabilização cardiopul monar do doente através de: • IOT; • Venlação com O2 → gasometria → ajuste de FiO2; • SatO2 > 98%; • PaCO2 no limite inferior da normalidade (próximo a 35 mmHg);
• Hipervenlaç Hipervenlação ão cautelosa; • Correção da hipotensão.
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• SINAIS DE LATERALIZAÇÃO
Além do nível de consciência, devemos pesquisar por sinais de later lateralização alização,, comuns as herniações uncais. Nesses casos, teremos o paciente com: • Midríase paralíca ipsilateral; • Hemiparesia contralateral; • Crises convulsivas focais; • Décit sensivo.
• NÍVEL DE LESÃO MEDULAR
Avaliar a lesão medular pode ser complexo no ambiente da emergência, devendo ser, preferencialmente, realizada por um especialista. Justo posto, desde que a coluna esteja devidamente protegida, o exame e exclusão de lesões medulares podem ser adiados seguramente, especialmente na presença de alguma insta bilidade sistêmica, como hipotensão ou insuciência respirat respiratória. ória.
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E – EXPOSIÇÃO + CONTROLE DA HIPOTERMIA As medidas auxiliares à avaliação primária consistem nos exames laboratoriais e de imagem a serem solicita dos. Por estarmos executando um atendimento conjunto, os exames laboratoriais foram realizados ao longo da avaliação primária. Já os exames de imagem serão solicitados agora. • Radiograa de TTórax: órax: para todo paciente politraumazado • Radiograa de Pelve: para todo paciente politraumazad politraumazado o • Radiograa de Cervical e Lombar: a depender do mecanismo do trauma, apresentação clínica e sintomato logia do paciente.
• TC de crânio: para todos os pacientes com TCE grave (≤ 8) ou moderado (9-12), e para os TCE leves com Glasgow menor que 15 após 2 horas do trauma, fratura exposta ou com afundamento de crânio, fratura de base de crânio, 2 ou mais vômitos em jato, idosos ou crianças, amnésia retrógrada > 30 min, perda de cons ciência por 5 min ou biomecânica perigosa.
MEDIDAS AUXILIARES Após as medidas auxiliares, devemos considerar a necessidade de transferência do paciente politraumaza do para um centro que possa ofertar o seu tratamento adequado.
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Caso a transferência não seja necessária e o paciente tenda à normalização de suas funções vitais, podemos passar para a avaliaçã avaliação o secundária. Caso não, devemos realizar novamente a avaliação primária + reanimação.
A avaliação secundária é secundária é compota por:
• História Ampla: Alergias, Medicamentos em uso, Passado clínico, Líquidos ou alimentos ingeridos e Ambiente (cinemáca do trauma); • Exame sico completo (da cabeça aos pés). Passada a avaliação secundária, devemos avaliar avaliar a necessidade de medidas auxiliares, que podem ser: • Radiograas adicionais de coluna e extremi extremidades; dades; • Tomograas adicionais; • Urograa excretora e arteriograa.
Por m, o paciente deve ser monitorado de forma constante, até que seja encaminhado ao seu tratamento denivo.
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
IMPORTANTE:
Ao falarmos da Avaliação primária (ABCDE), se o paciente apresentar alguma piora ao longo da sua execução, devemos reiniciá-la. Por exemplo: 1- Equipe médica já está no D, mas o paciente começou a cursar com cianose antes não presente. A equipe deve voltar então para a letra A e reiniciar o ABCDE. 2- Paciente, com GCS inicial de 13, evolui para a inconsciência enquanto a equipe avalia a letra C. Nesse momento, deve-se voltar à letra A e reiniciar o ABCDE.
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
PRÓXIMO PASSO IDEAL Neste e-Book nós mostramos exatamente o passo a passo para a realização do Atendimento Inicial Ini cial ao Paciente Politraumazado. Mas não acabou por aí... eu te dei todas as ferramentas para que você faça seu checklist mental.
E nós sabemos, no entanto, que existe uma lacuna. Não adianta você ter um bom guia se não possuir um es tudo completo e direcionado com aulas e materiais especícos para sempre relembrar quando bater aquela dúvida no meio do plantão ou revisar aquela conduta nos intervalos, intervalos, quando chegar em casa, ou quando for fazer aquela prova. VOCÊ,, aluno de medicina, que o convidamos para nós conhecer. O SANARE é pensando inteiramente em VOCÊ FLIX está a sua disposição como uma ferramenta auxiliar em seu processo de aprendizagem, dispondo de caminhos através de diversas metodologias de estudo e com um arsenal de conteúdos de forma abrangente
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ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO : ABCDE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATLS 10º edição.
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