Assistência de Enfermagem Aos Pacientes Com Tração
July 10, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Profª Tamyres Torres
TRAÇÃO
Aplicação de força puxando o corpo ou o segmento, segmento, enquanto uma contra tração puxa em sentido contrário. É um método de imobilização imobilização que causa temor; Empregada no tratamento de fraturas e correção de deformidades.
ASS. DE ENFERMAGEM
Manutenção;
Posicionamento do membro;
Orientação Orientaç ão para o autocuidado.
ATUAÇÃO DA FORÇA
Intensidade: é o poder da força em produzir maior ou menor efeito; Direção: horizontal, vertical;
Sentido: se vai da D/E ou de baixo para cima;
Ponto de aplicação: aplicação: é o ponto de contato entre a força aplicada e o corpo ou ponto de equilíbrio. equilíbrio.
OBJETIVO DAS FORÇAS E CLASSIFICAÇÃO DA
TRAÇÃO
Alinhar um ponto ou um foco. foco.
Tração temporária: redução de fraturas, pode ser produzida pela pessoa que esteja auxiliando na redução. T. Intermitente: aplicada por um período de tempo – só a noite ou dia. T. Contínua: imobilidade do foco, para vencer espasmos musculares, corrigir deormidades. É indicada quando não é possível imobilizar pela simples tração manual.
PRINCÍPIOS
DA TRAÇÃO
Ter força oposta ou contratração; Seguir uma linha estável de força; Ser contínua contínua,, cordão íntegro, íntegro, deslizamento deslizamento livre; Aplicada em pos. de supina e com alinhamento corporal; Verificar V erificar se todo todo sistema está correto: correto: peso pendentes, livre de apoio e na quantidade quantidade prescrita; Roldanas lubrificadas, girando livremente sem atrito; Alinhamento.. Alinhamento
TIPOS
DE TRAÇÃO
Manual e Contínua – cutânea e esquelética.
Tração manual: aplicação das mãos produzindo tração. É utilizada quando: - Reduzir fratura ou luxação, até que faça im0bilização; - Posicionar o paciente;
- Transporte; - Confecção do aparelho gessado; - No intra-operatório; - Na tração esquelética.
TRAÇÃO
CONTÍNUA
A indicação do tipo de tração depende da idade, idade, das condições dos tec moles adjacentes, adjacentes, tipo e grau da lesão óssea, deformidade. A tração tração evita o atrito entre as extremidades fraturadas fraturadas ou exercendo um relaxamento sobre o espasmo muscular reflexo ref lexo.. Tração cutânea: aplica aplicação ção de material adesivo, que traciona diretamente diretamente a pele e partes mol moles, es, com a força agindo indiretamente nos ossos.
Imobilização provisória, particularmente nos casos de fraturas de diáfise diáfise femoral, colo do fê fêmur mur,, reg intertrocantéricas no adulto; No idoso é utilizada na tentativa de aliviar a dor, por período curto ou em situações transitórias no aguardo aguardo da cirurgia; Na criança para correção de deformidades. deformidades. É indicada maioria doa casos para pois suporta umna limi limite te de peso no max de crianças, 5kg.
D DESV ESVANT ANTAGEN AGENSS
Provoca lesão Provoca lesão da pele; Alergia ao adesivo; adesivo; Não suporta grande grande quanti quantidade dade de peso; Risco de perder a redução por estiramento do adesivo ou se a tração deslizar deslizar, nã nãoo consegue uma redução perfeita.
CUIDADOS
DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DA TRAÇÃO CUTÂNEA Obs o estado da pele; Avaliar A valiar as condições condições com rigor do membro membro,, se existe lesão; Lavar com água e sabão, secar secar bem;
Explicar o procedimento e finalidade finalidade;; Atento as reações e intercorr intercorrências; ências; Irritação da pele pelos meteriais; Obs pontos de pressão, flictemas, lesões de tec; Quando a tração for até a coxa coxa pesquisar pesquisar integridad integridadee do n. fibular;
Quando até o braço pesquisar integridade integridade do n. ulnar ulnar..
CUIDADOS
DE ENF APÓS A INSTALAÇÃO DA TRAÇÃO CUTÂNEA
Posicionar o pc corretamente corretamente (anatomicame (a natomicamente nte e funcionalmente); Apoiar o membro membro evitando mobilização; Deixar os pesos livres; Avaliar A valiar perfusão periférica, pulso, pulso, coloração coloração da pele, temperatura; Prevenir úlceras por pressão; Encorajar exercícios ativos com os pés e mãos. Sinais de TVP – sinal Homan: verifica desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé.
TRAÇÃO CUTÂNEA
Tração cutânea cutânea do MI;
Tração em Zênite; Zênite;
Tração em MS;
Tração em Balancim; Balancim;
Tração em extensão – tração de partes moles moles com as pernas extendidas.
TRAÇÃO
ESQUELÉTICA
Força aplicada diretamente sobre a estrutura óssea, por meio de pinos ou fios que atravessam o fragmento ósseo distal da fratura.
Objetivo: apoiar a extremidade afetada facilitando aenfermagem, movimentação a realização ao emesmo tempodos quecuidados matém dea tração eficaz.
Vantagens: Vantagens: - Suportar grande quantidade de peso;
- Obs o local da fratura f ratura e partes moles durante o trat.; - Tempo prolongado; - Mantém tração eficaz; - Facilita a movimentação no leito. leito.
Desvantagens: - Infecção no local da inserção inserção do pino e/ou ffio; io; - Tração prolongada e com grande quantidade de peso constante: distensão distensão dos ligamentos articulares, articulares, do nervo e causar problemas circulatórios; - Desenvolvimento de litíase renal (principalmente nos jovens). jov ens).
CUIDADOS
DURANTE O PROC DE TRAÇÃO ESQUELÉTICA
Explicar ao paciente o proc.; Higieni Higienização zação e verificação verificação das condições da pele e pulsos distais; Organizar o material necessário.
CUIDADOS
APÓS A COLOCAÇÃO DA TRAÇÃO ESQUELÉTICA E SUA MANUTENÇÃO
Curativo no local de inserção do fio; Curativo Posicionar o pc adequadamente; adequadamente; Instalarr e colocar os pesos CPM; Instala Verificar V erificar pulso pulso após o procedimento procedimento e nos prox prox 30 min min e S/N; Avaliar A valiar perfusão periférica diariamente; Prevenir úlceras por pressão; pressão; Obs sinais flogísticos; f logísticos; Orientar quanto a exercícios. exercícios.
CLASSIFICAÇÃO
DAS TRAÇÕES ESQUELÉTICAS
Simples: um fio de tração; Associadas: 2 ou mais fios; Complexas: usam usam outros mecanismos de tração além dos fios ou pinos. Tipos de tração esquelética: Tração do MS e MI; T. tibia tibiall superi superior or e inferior; T. calcânea; T. de Russel; T. 90 x 90; T. craniana e halo femural.
CUIDADOS
GERAIS
Manter integridade da pele; Manter permeabilidade das vas; Manter o alinhamento corporal; Realizar mudança e logo manter na pos. funcional; O membro deve ficar em pos mais elevada; Estimular a ingestão hídrica; Obs o equipamento de tração e suas condições; Proporcionar lazer aos pac.
Não deixe que a saudade sufoque, que que a rotina acomode,que o medo impeça impeça de tentar. tentar.
Desconfie Desconf do destino e acredite em você. Gaste maisiehoras realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo viv endo que esperan esperando, do, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. Luís Fernando Veríssimo
TR TRAUMA AUMATISMOS TISMOS
ARTICULARES
Acomete articulações Acomete articulações sinoviais: cartilagem cartilagem articular articul ar,, cápsula, membrana sinovial, ligamentos.
Cápsula articular (contenção) e ligamentos permite a estabilidade aos esforços;
Mm e tendões suportam c.rgas por muito tempo;
CONTUSÃO
-
ARTICULAR
Lesão fechada, produzida por força maior ou compressão nas estruturas de partes moles que vão desde a pele até a cápsula articular. Sinais e sintomas: equimose; Edema ou hematoma; Dor local, loc al, press pressão ão associada ao mov m ov.; .; Limitação da função.
ENTORSE
Perda momentânea da relação articular, causada por mecanismo rotacional; Ocorre quando aplica-se ligamentar; uma força de estresse na art e esta supera a resistência
Força indireta que sobrecarrega a cápsula e os lig.,
•
desviando sua a direção, levando levando perda parcial ou total da continuidade do ligamento.
SINTOMATOLOGIA
Dor difusa;
Derrame articular;
Hematoma;
Perda parcial da função.
OR ORIEN IENTTAÇÕES
Repouso por um período; Crioterapia; Elevar o membro comprometid comprometido; o; Enfaixamento por um período para reduzir o edema; Estimular exer ativos do membro não comprometido; Não aplicar carga no membro comprometido; comprometido; Cuidados com a ferida cirúrgica.
LUXAÇÃO
Perda total das relações anatômicas das superfícies ósseas, implicando em lesão de partes moles. A subluxação é a perda parcial da relação articular. articular. Lux. Traumática: grande força atuante na art, excedendo a amplitude amplitud e normal; Lux. Habitual: ocorre durante mov. mov. Bruscos; Lux. Patológica; Lux. Congênita: obs nas patologias infantis.
SINTOMATOLOGIA
Dor intensa; Edema; Limitação funcional; Deformidade. É considerada uma situação de emergência pela gravidade que ocorre nas art, pelo dilaceramento da cartilagem, menisco, lesões de vasos, nervos adjacentes e tendões.
TRAUMATISM TRAUMA TISMOS OS ÓSSEOS - FFRA RATURA TURA
FRATURA
Perda da solução de de continuidad continuidadee da estrutura óssea, provocada por uma força direta ou indireta. indireta.
Etiologia: - traumática; esforço prolongado. - Fadiga: estresse em razão do esforço - Patológica.
CLASSIFICAÇÃO
Ação da força: - Direta: ocorre no local onde onde se deu o trauma;
- Indireta: ocorre distante do local do trauma, devido a queda, torção, compressão. compressão.
Estabilidade: - Estável: manutenção do alinhamento ósseo; ocorre difícil manutenção - Instável: alinhamento ósseo.
•
do
Quanto ao traço da fatura:
- Transversa: apresenta um traço reto na estrutura
do osso; - Oblíqua: resultante de uma força em rotação; - Espiralada: mecanismo rotacional, envolvendo o osso; lugar; - Cominutivas: fratura em mais de um lugar; - comprimidos; Compressão:
fragmentos
ósseos
são
- Afundamento: frag. Ósseos são forçados p o int. - A Avulsão: vulsão: pela retirada de um fragmento ósseo por
um lig ou ou tendão de sua inserção.
Quanto à extensão:
- completa: divide o osso em dois fragmentos ou
mais. - Incompleta: não divide o osso por completo. Ex: fratura em galho verde.
Quanto à exposição: - fechada: pele íntegra, sem lesão. - Exposta: pele lesada, com exteriorização de um ponto da estrutura óssea e comunicação com o •
meio externo. São classificadas em:
TIPO FERIDA
NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO
LESÃO DE PARTES MOLES
LESÃO ÓSSEA
I
< 1cm
limpa
mínima
II
> 1cm
moderada
IIIA
Usualme alta nte > 10cm
Moderada, alguma lesão musc. Grav Gravee com esmagamento
IIIB
Usualme alt altaa nte > 10cm
Perda muito grave de cobertura
III C
Usualme alta nte > 10cm
Perda muito grav gravee da cobertura e lesão vascular que exige
Simples,mínima Simples,mínima comunicação Moderada comunicação Normalmente cominutiva, pos. cobertura do osso c partes moles Pobre cobertura óssea, normalmente requer cirurgia reconstrutiva de partes moles Pobre cobertura óssea, normalmente requer cirurgia
reparação
reconstrutiva partes moles. de
Quanto ao alinhamento:
- Sem desvio:não desvio:não há desvio axial ou angular; - Com desvio: desvio: pode pod e ocorrer acavalgamento (encurtamento), diástase (alongamento), afastamento lateral, angular ou rotação/dos fragmentos; - Impactada: compressão dos fragmentos. Quanto à localização: - diafisárias; metafisárias; metaf isárias; epifisárias; intraarticulares. •
SINAIS
Dor intensa, movimentação;
E SINTOMAS
principalmente
durante
Deformidade;
Mobilidade anormal (limitação);
Creptação óssea;
Impotência funcional parcial ou total.
a
CONSOLIDAÇÃO
DE UMA FRATURA
Fase do hematoma: pelo rompimento dos vasos, atingindo atingind o periósteo e espaço adjacentes; Fase da ploriferação ploriferação celular: fase precoce da reparação óssea, com o aparecommento aparecommento de osteoblastos e nova matriz óssea; Fase de calo: deposiç deposição ão de sais de cálcio, apresentando uma massa dura ao redor da fratura, calo primário; Fase de consolidação: consolidação: osteoblastos continuam reparando, formam o osso lamelar à custa do osso primário; Fase de remodelação: remodelação: o osso é mais ou menos
restaurado à sua forma original.
Diagnóstico: exame físico físico e raio raio X. Tratamento: primeiros socorros; transporte; tratamento da hemorragia e choque (prevenção) (prevenção)
Tratamento: - redução: uso uso de tração, aparelho gessado gessado e fixação fixação metálica interna ou externa.
- Manutenção: imobilização total; - Exercício: até que a função máxima máxima seja
recuperada.
Contrui amigos enfrentei derrotas venci obstáculos bati na porta da vida e disse-lhe: disse-lhe: NÃO TENHO MEDO DE VIVÊ-LA!”
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