Assentamento de Egun

February 12, 2019 | Author: Washington Luis Luis | Category: Religion And Belief, Nature
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Religião...

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Ojugbó Egun (Esá)

Egun, todo todo e qua qualqu lquer er espírit espíritoo de pessoas pessoas inicia iniciadas das ou não não,, Esá espírito dos adoxus e

dignatários do egbe (casa). Os nagôs, então, cultuam os espíritos dos "mais velhos" de diversas ormas, de acordo com a hierarquia que tiveram dentro da comunidade e com a sua atua!ão em prol da preserva!ão e da transmissão dos valores culturais.  s# os espíritos especialmente preparados para serem invocados e materiali$ados % que recebem o nome gun, gungun, &abá gun ou simplesmente &abá (pai), sendo ob'eto desse culto todo especial. orque o ob'etivo principal do cultos dos gun % tornar visível os espíritos dos ancestrais, agindo como uma ponte, um veículo, um elo entre os vivos e seus antepassados.  ao mesmo tempo que mant%m a continuidade entre a vida e a morte, o culto mant%m estrito controle das rela!es entre os vivos e mortos, estabelecendo uma distin!ão bem clara entre os dois mundos* o dos vivos e o dos mortos (os dois níveis da exist+ncia). exist+ncia). ssim, os &abá tra$em para seus descendentes e i%is suas b+n!ãos e seus conselhos mas não podem ser tocados, e icam sempre isolados dos vivos. -uas presen!a % rigorosamente controlada  pelos O'% (sacerdotes do culto) e ningu%m pode pod e se aproximar deles. Os gungun se materiali$am, aparecendo para os descendentes e i%is de uma orma espetacular, em meio a grandes cerimônias e estas, com vestes muito ricas e coloridas, com símbolos característicos que permitem estabelecer sua hierarquia. Os &abágun ou gungbá gungbá (os ancestrais ancestrais mais antigos) se destacam destacam por estar cobertos de b/$ios, espelhos e contas e por um con'unto de tiras de pano bordadas e eneitadas que % chamado balá, al%m de uma esp%cie de avental chamado &ant+, e por emitirem uma vo$ característica, gutural ou muito muito ina. Os para0á são gun mais 'ovens* não t+m balá nem &ant+ e nem uma orma deinida1 e são ainda mudos e sem identidade revelada, pois ainda não se sabe quem oram em vida. creditase, então, que sob as tiras de pano encontrase um ancestral conhecido ou, se ele não % reconhecível, qualquer coisa associada 2 morte. 3este /ltimo caso, o gungun representa ancestrais coletivos que simboli$am conceitos morais e são os mais respeitados e temidos entre todos os gungun, guardiães que são da %tica e da disciplina moral do grupo.  3o símbolo "gungun" está expresso todo o mist%rio da transorma!ão de um ser deste mundo num serdoal%m, de sua convoca!ão e de sua presen!a no i4+ (o mundo dos vivos). sse mist%rio (5ô) constitui o aspecto mais importante do culto.

O  Egun % a morte que volta 2 terra em orma espiritual e visível aos olhos dos vivos. le "nasce" atrav%s de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos ojé (sacerdotes) munidos de um instrumento invocat#rio, um bastão chamado ixan, que, quando tocado na terra por tr+s ve$es e acompanhado de  palavras e gestos rituais, a$ com que a "morte se torne vida", e o  Egungun ancestral individuali$ado está de novo "vivo".  apari!ão dos  Eguns  % cercada de total mist%rio, dierente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias p/blicas, perante olhares proanos, i%is e iniciados. O  Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. presentase com uma orma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabe!a ormando uma grande massa de panos, da qual não se v+ nenhum vestígio do que % ou de quem está sob a roupa. 6ala com uma vo$ gutural inumana, rouca, ou 2s ve$es aguda, metálica e estridente 7 característica de  Egun, chamada de  séégí  ou  sé, e que está relacionada com a vo$ do macaco marrom, chamado ijimerê na 3ig%ria s tradi!es religiosas di$em que sob a roupa está somente a energia do ancestral1 outras correntes 'á airmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de  Egun) sob transe medi/nico. 8as, contradi$endo a lei do culto, os mariwo não podem cair em transe, de qualquer tipo que se'a. elo sim ou pelo não,  Egun está entre os vivos, e não se pode negar sua presen!a, energ%tica ou medi/nica, pois as roupas ali estão e isto %  Egun.  roupa do  Egun 7 chamada de eku na 3ig%ria ou opá na &ahia , ou o  Egungun propriamente dito, % altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma, nenhum humano pode tocála. 9odos os mariwo usam o ixan para controlar a "morte", ali representada pelos  Eguns. les e a assist+ncia não devem tocarse,  pois, como % dito nas alas populares dessas comunidades, a pessoa que or tocada por  Egun se tornará um assombrado", e o perigo a rondará. la então deverá passar por vários ritos de puriica!ão para aastar os perigos de doen!a ou, talve$, a pr#pria morte. Ora, o  Egun % a materiali$a!ão da morte sob as tiras de pano, e o contato, ainda que um simples esbarrão nessas tiras, % pre'udicial.  mesmo os mais qualiicados sacerdotes 7 como os Ojé atokun, que invocam, guiam e $elam  por um ou mais  Eguns 7 desempenham todas essas atribui!es substituindo as mãos pelo ixan.

Os  Egun-Agbá  (ancião), tamb%m chamados de  Babá-Egun (pai), são  Eguns que 'á tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas se'am mais completas e suas vo$es se'am liberadas para que eles possam conversar com os vivos. Os  Apaaraká são  Eguns ,ainda mudos e suas roupas são as mais simples* não t+m tiras e parecem um quadro de pano com duas telas, uma na rente e outra atrás. sses  Eguns ainda estão em processo de elabora!ão para alcan!ar o  status de  Babá1 são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo. O eku  dos  Babá são divididos em tr+s partes* o abalá, que % uma arma!ão quadrada ou redonda, como se osse um chap%u que cobre totalmente a extremidade superior do  Babá, e da qual caem várias tiras de pano coloridas, ormando uma esp%cie de largas ran'as ao seu redor1 o kafô, uma t/nica de mangas que acabam em luvas, e pernas que acabam igualmente em sapatos, do qual ,tamb%m caem muitas tiras de pano da altura do t#rax 1 e o banté, que % uma larga tira de pano especial presa ao kafô e individualmente decorada e que identiica o  Babá. O banté, que oi previamente preparado e impregnado de axé  (or!a, poder, energia transmissível e acumulável), % usado pelo  Babá quando está alando e aben!oando os i%is. le o sacode na dire!ão da pessoa e esta a$ gestos com as mãos que simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporálo. o contrário do toque na roupa, este ato % altamente ben%ico. 3a 3ig%ria, os  Agbá-Egun portam o mesmo tipo de roupa, mas com alguns apetrechos adicionais* uns usam sobre o alabá máscaras esculpidas em madeira chamadas de erê egungun 1 outros, entre os alabá e o kaf, usam peles de animais1 alguns Babá carregam na mão o opá iku e, 2s ve$es, o ixan. 3estes casos, a ira dos Babás % representada por esses instrumentos lit/rgicos. xistem várias qualiica!es de  Egun, como Babá e  Apaaraká, conorme seus ritos, e entre os  Agbá, conorme suas roupas, paramentos e maneira de se comportarem. s classiica!es, em verdade, são extensas.

 3as estas de  Egungun, em :taparica, o salão p/blico não tem 'anelas, e, logo ap#s os i%is entrarem, a porta principal % echada e somente aberta no inal da cerimônia, quando o dia 'á está clareando. Os  Eguns entram no salão atrav%s de uma porta secundária e exclusiva, /nico local de união com o mundo externo. Os ancestrais são invocados e eles rondam os espa!os ísicos do terreiro. ;ários amuixan (iniciados que portam o ixan) uncionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns  Babá ou os  perigosos  Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos Ojé saiam do espa!o delimitado e invadam as redonde$as não protegidas. Os  Eguns são invocados numa outra constru!ão sacra, perto mas separada do grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na &ahia, e igbo igbalé (bosque da loresta), na 3ig%ria. O ilê awo % dividido em uma antesala, onde somente os Ojé podem entrar, e o lês!n"in ou balé, onde s# os Ojé agbá entram.  Balé % o local onde estão os i#i-egungun, os assentamentos  estes são elementos lit/rgicos que, associados, individuali$am e identiicam o  Egun ali cultuado , e o ojubôbabá, que % um buraco eito diretamente na terra, rodeado por vários ixan, os quais, de p%, delimitam o local.  3os ojubô são colocadas oerendas de alimentos e sacriícios de animais para o  Egun a ser cultuado ou invocado. 3o ilê awo tamb%m está o assentamento da divindade O"á na qualidade de  $gbalé, ou se'a, O"á  $gbalé   a /nica divindade eminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos adeptos e  pelos pr#prios Eguns.  3o balé os Ojé atokun vão invocar o  Egun  escolhido diretamente no seu assentamento, e % neste local que o awo (segredo)  o poder e o axé de  Egun  7 nasce atrav%s do con'unto Ojéixan < i#i-ojubô.  roupa % preenchida e  Egun se torna visível aos olhos humanos. p#s saírem do ilê awo, os  Eguns são condu$idos pelos amuixan at% a porta secundária do salão, entrando no local onde os i%is os esperam, causando espanto e admira!ão, pois eles ali chegaram levados pelas vo$es dos Ojé, pelo som dos amuixan, branindo os ixan  pelo chão e aos gritos de sauda!ão e repiques dos tambores dos alabê (tocadores e cantadores de  Egun). O clima % realmente pereito.

O espa!o ísico do salão % dividido entre sacro e proano. O sacro % a parte onde estão os tambores e seus alabês e várias cadeiras especiais previamente  preparadas e escolhidas, nas quais os  Eguns, ap#s dan!arem e cantarem, descansam por alguns momentos na companhia de outros, sentados ou andando, mas sempre unidos, o maior tempo possível, com sua comunidade. ste % o ob'etivo principal do culto* unir os vivos com os mortos.  3esta parte sacra, mulheres não podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o culto % totalmente restrito aos homens. 8as existem raras e privilegiadas mulheres que são exce!ão, como se ossem a pr#pria O"á1 elas são geralmente iniciadas no culto dos Orixás e possuem simultaneamente oiê (posto e cargo hierárquico) no culto de  Egun 7 estas posi!es de grande relev=ncia causam inve'a 2 comunidade eminina de i%is. -ão estas mulheres que $elam pelo culto, ora dos mist%rios, coneccionando as roupas, mantendo a ordem no salão, respondendo a todos os c=nticos ou puxando alguns especiais, que somente elas t+m o direito de cantar para os &abá. ntes de iniciar os rituais  para  Egun, elas a$em uma roda para dan!ar e cantar em louvor aos Orixás1 ap#s esta sauda!ão elas permanecem sentadas 'unto com as outras mulheres. las uncionam como elo de liga!ão entre os atokun e os  Eguns ao transmitir suas mensagens aos i%is. las conhecem todos os  Babá, seu 'eito e suas manias, e sabem como agradálos. ste espa!o sagrado % o mundo do  Egun nos momentos de encontro com seus descendentes.  assist+ncia está separada deste mundo pelos ixan  que os amuixan colocam estrategicamente no chão, a$endo assim uma divisão simb#lica e ritual dos espa!os, separando a "morte" da "vida". > atrav%s do ixan que se evita o contato com o  Egun* ele respeita totalmente o preceito, % o instrumento que o invoca e o controla. s ve$es, os mariwo são obrigados a segurar o Egun com o ixan no seu peito, tal % a vol/pia e a tend+ncia natural de ele tentar ir ao encontro dos vivos, sendo preciso, ve$ ou outra, o pr#prio atokun ter de intervir rápida e rispidamente, pois % o Ojé que por ele $ela e o invoca, pelo qual ele tem grande respeito. O espa!o proano % dividido em dois lados* 2 esquerda icam mulheres e crian!as e 2 direita, os homens. p#s  Babá entrar no salão, ele come!a a cantar seus c=nticos preeridos, porque cada  Egun em vida pertencia a um determinado Orixá. ?omo di$ a religião, toda pessoa tem seu pr#prio Orixá e esta característica % mantida pelo  Egun. or exemplo* se algu%m em vida  pertencia a  %angô, quando morto e vindo como  Egun, ele terá em suas vestes as características de  %angô, puxando pelas cores vermelha e branca. ortará um oxê (machado de l=mina dupla), que % sua insígnia1 pedirá aos alabês que toquem o alujá, que tamb%m % o ritmo preerido de  %angô, e dan!ará ao som dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelos oiê

emininos, que tamb%m responderão aos c=nticos e exigirão a mesma anima!ão das outras pessoas ali presentes.  Babá tamb%m dan!ará e cantará suas pr#prias m/sicas, ap#s ter louvado a todos e ser bastante reverenciado. le conversará com os i%is, alará em um  possível iorubá arcaico e seu atokun  uncionara como tradutor.  Babá-Egun come!ará perguntando pelos seus i%is mais req@entes, principalmente pelos oiê emininos1 depois, pelos outros e inalmente será apresentado 2s pessoas que ali chegaram pela primeira ve$.  Babá estará orientando, aben!oando e  punindo, se necessário, a$endo o papel de um verdadeiro pai, presente entre seus descendentes para aconselhálos e proteg+los, mantendo assim a moral e a disciplina comum 2s suas comunidades, uncionando como verdadeiro mediador dos costumes e das tradi!es religiosas e laicas. 6inali$ando a conversa com os i%is e 'á tendo visto seus ilhos,  Babá-Egun  parte, a esta termina e a porta principal % aberta* o dia 'á amanheceu.  Babá  partiu, mas continuará protegendo e aben!oando os que oram v+lo. sta % uma breve descri!ão de  Egungun, de uma esta e de sua sociedade, não detalhada, mas o suiciente para um primeiro e simples contato com este importante lado da religião.  tamb%m para se compreender a morte e a vida atrav%s das ancestralidade cultuadas nessas comunidades de :taparica, como um relexo da sobreviv+ncia direta, cultural e religiosa dos iorubanos da  3ig%ria.

Material assentamento de Egun AB 9alha sem al!a de barro e pintada de branco (com cal) AB Ob'eto pessoal da pessoa em vida (caneca,pente,'#ia) AB ?aco de lou!a branco AC 6rangas brancas AB unhado de terra que cobriu o deunto AB ano branco AB :xan de a0o0o Orun0# un Ossun Da'í -abão da costa &anha de carneiro 8oedas brancas no numero da idade que a pessoa aleceu ?abelo retirado do deunto com essa inten!ão ?anora &astante be'ere0un 6olhas de arruda macho &u$ios na idade da pessoa

Modo de preparo

 3o quarto onde icará este sá deverá ter do lado direito o orisá Oyá, devidamente assentada no barro ( Bagã ou Padá), e do lado esquerdo o orisá Nambukú  pois são eses orixás que controlam a or!a negativa de egun, evitando desta orma que os ilhos do egb% se'am atacados por esta energia. ntes de dar inicio ao O'ub# de egun, a pessoa que que manuseara o assentamento besuntara toda a mão com canora, e então prosseguirá com o assentamento* ?olocara dentro da talha o ob'eto pessoal da pessoa, orun0#, nome completo civil,cabelo,moedas,bu$ios,caco de lou!a e por cima de tudo a terra do deunto. gora em separado ará uma massa com o seguinte ax%* -abão da costa,eun,ossun,5a'í,banha de carneiro,be'ere0un,olhas de arruda, ap#s bem misturado toda essa massa sacriique sobre ela uma ranga chamando pelo nome do gun e cantando a cantiga abaixo* E kigbal! l!rio Ekigbal! E kigbal! l!rio Ekigbal! "bal! gbal! #ini sorio o E kigbal! l!rio

gora cubra com esta massa tudo que se encontra no interior da talha, cantando* Onil$ M% Bod% &l$ Onil$ M% Bod% &l$ Baba esá mo bodo &le Onil$ M% Bod% &l$

m seguida deixe descansar por C horas o O'ub#, para então prosseguir com a matan!a de B ranga.

-acriique a ranga para gun com a cantiga* &kú on' &kú lein ey ey ey ey B'bá les! ao i*! Pel! pel! odara ao sil! adup! Omon ni odara +, aluó ikumi i-B'bá

ai ancestre tra$ amor  9udo de bom no cora!ão 6a$ o bem para todos n#s ai, deixastes saudades depois que partistes. p#s o sacriicio cubra udo que está dentro da talha com muito eun aricano. rrume o :xan ao lado da talha, um de cada lado, e todas as ve$es que or conversar com este sá utili$ese do ixan batendo no chão. rrie aos p%s do sá sempre mingau de a0asá,mingau de polvilho doce,e0urus esarelados.

.e/a de Egun

:lE mo pE o A Fbogbo mGnrí5o

 $l& mo p& o  Eg'ng'n o  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o  Eg'ng'n o  Eg'ng'n a "&, kí* sé bo )run  +o j'b! r& Eg'ng'n m)nríwo  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o  Eg'ng'n o  A kí* #é wa , a kí* é Eg'ng'n on gbogbo ará asíwáj' awo on gbogbo aráalé asíwáj' mi  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo

 $l& mo p& o  Eg'ng'n o  +o p& gbogbo &n"in i f'n mi !!b) !ti *r)nlw  Ag, k** ngb ek'n omo r&  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o  Eg'ng'n o  .i o ma ta etí wéré  B!bá awa omo re ni a np& o  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o  Eg'ng'n o  .i o sare wá jé wa o  .i o gb *w/re wá  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o

 Eg'ng'n o  +á j& a rík' &we B 8á 'E a rí'2 Hs/  +á j& a ríj! 0g'n  +á j& a rija omi  +á j& a rija oponná  $l& mo p& o (bogbo m)nríwo  $l& mo p& o  Eg'ng'n o  +o tumba, b!bá Eg'ng'n  $l& mo p& o g/ng/n o

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