Asma e pneumonia

August 27, 2018 | Author: Cristianne Arrais | Category: Chronic Obstructive Pulmonary Disease, Asthma, Pneumonia, Respiratory Diseases, Pulmonology
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Assistência de enfermagem a pacientes acometidos com afecções respiratórias: Asma brônquica e pneumonia CONSIDERAÇÕES I...

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Assistência de enfermagem a pacientes acometidos com afecções respiratórias: Asma brônquica e pneumonia

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 







Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório; respiratório; Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia; Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças: a Asma Brônquica e a Pneum eumonia; Abo borrdand dandoo rapi rapida dame mennte tamb tambéém sobr sobree a DPO DPOC

(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 







Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório; respiratório; Mais frequêntes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia; Nesta pesquisa iremos abordar duas doenças: a Asma Brônquica e a Pneum eumonia; Abo borrdand dandoo rapi rapida dame mennte tamb tambéém sobr sobree a DPO DPOC

(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 

Esta pesquisa tem por objetivos, investigar, a partir da

pesquisa bibliográfica, e informar aos profissionais da área de saúde, sobre alguns aspectos das doenças respiratórias como como conc concei eito to,, fisi fisiop opat atol olog ogia ia,, etio etiolo logi gia, a, clas classi sififica caçã çãoo, manifestaç manifestações ões clínicas, clínicas, diagnóstico diagnóstico,, tratamento tratamento e assistência assistência de Enfermagem.

FISIOLOGIA

DA RESPIRAÇÃO

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 

É caracterizado por limitação de fluxo de ar aos

pulmões; 

É uma doença crônica, progresssiva e não totalmente

reversível; 

Agrupa duas enfermidades diferentes: a bronquite

crônica e o enfisema.

DPOC FISIOPATOLOGIA  Segundo Smeltzer et al  (2009), a limitação do fluxo de ar

é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões quando são diariamente irritados pela inalação de substâncias nocivas.

DPOC estreitamento nas vias aéreas periféricas

formação de tecido cicatricial

estreitamento da luz da via aérea

DPOC BRONQUITE CRÔNICA  É caracterizada por excesso de secreção mucosa na árvore brônquica, levando a sintomas de tosse crônica ou de repetição junto com expectoração, pelo menos em 3 meses do ano, e em dois anos sucessivos (SMELTZER; BARE,2009).

DPOC rritação constante das vias aéreas

I

hipertrofia e o aumento no número de glândulas que secretam o muco

inflamação nos bronquíolos limitando o fluxo de ar

Espessamento das paredes brônquicas

a luz brônquica se estreita e o muco pode tamponar a via aérea

DPOC ENFISEMA  É caracterizada pela distensão anormal dos espaços aéreos além dos bronquíolos terminais com a destruição da parede dos alvéolos, ocorrendo o comprometimento das trocas de O2 por CO2.

DPOC Destruição da parede dos alvéolos

Diminuição contínua da área de superfície alveolar em contato direto com os capilares pulmonares

Aumento do espaço morto

Difusão de oxigênio prejudicada

Hipoxemia

DPOC FATORES DE RISCO Estabelecido

Provável

Possível

Tabagismo (80 a 90%)

Poluição

Baixo peso ao nascer

Def. alfa anti-tripsina

Tab. Passivo na infância

Exposição ocupacional

nf. resp. na Infância

I

História familiar

DPOC MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Tosse crônica;  Produção de escarro;  Dispnéia de esforços.

DPOC iagnóstico

D

Quadro clínico

Anamnese

E.F.

Exames compl.

Espirometria Raio - X

DPOC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL POC

ASMA

D

nício na Meia-idade

Progressão lenta dos sintomas

nício precoce ( frequentemente na infância) Sintomas recorrentes

História de tabagismo de longo prazo

Alergia, rinite alérgica

Dispnéia durante exercício

História familiar de asma

I

I

DPOC COMPLICAÇÕES  Insuficiência e a falência respiratórias;  Pneumonia;  Atelectasia;  Pneumotórax;  Hipertensão arterial pulmonar.

DPOC TRATAMENTO  A cessação do tabagismo; 

Broncodilatadores;



Corticosteróides;



Oxigenoterapia;



Reabilitação pulmomar ( SMELTZER; BARE, 2009).

ASMA BRÔNQUICA DEFINIÇÃO  Segundo Busse (2001), a asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por aumento da reatividade das vias aéreas inferiores (hiper-responsividade brônquica) a uma variedade de estímulos e por limitação variável ao fluxo aéreo.

ASMA BRÔNQUICA Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e mediadores inflamatórios que promovem broncoconstricção, secreção de muco, exsudação de plasma e hiper-responsividade da via aérea (BUSSE,2001); 

A asma difere de outras doenças pulmonares obstrutivas pelo fato de que ela é reversível em sua maioria; 

A asma pode ser uma doença disruptiva, afetando a frequência na escola e no trabalho, escolhas ocupacionais, atividade física e qualidade de vida em geral ( Smeltzer, 2009). 

ASMA BRÔNQUICA Exposição crônica aos irritantes das vias aéreas ou alérgenos;  Sazonais (grama, pólen de arvores e ervas silvestres);  Perenes (mofo, poeira,barata, pêlos de animais);  Exercício;  Estresse ou desconforto emocional;  Medicamentos;  Infecções virais do trato respiratório etc. 

ASMA BRÔNQUICA EPIDEMIOLOGIA  Segundo dados da OM S 4% a 12% da população mundial tem

asma, ou seja, 100 a 150 milhões de pessoas; No Brasil: estima-se que 10% da população tenha asma, aproximadamente 16 milhões de pessoas; 

Hospitalizações por asma são frequentes e são indicadores relevantes adotados para estimar o risco de morte; 

273.000 internações por asma em 2007 (Bahia, São Paulo e Paraná); 



2000 portadores de asma evoluíram para a morte

ASMA BRÔNQUICA A asma constituí-se na terceira causa de internação pelo SUS; 

Quando consideramos as internações de pessoas com menos de 40 anos, a asma passa a ocupar a segunda posição com 255.000 casos. 

onte: Conselho de programas programas em asma e rinite

F

ASMA BRÔNQUICA 

Em serviços de urgência brasileiros, a asma tem sido

responsável por 16% dos atendimentos em pediatria e 12% dos atendimentos de urgência em adultos; 

Em 2001:

33.000 óbitos por DPOC;  30.000 por pneumonia;  2.500 por asma; 

Fonte:www.crisesdeasma.com alha da identificação da gravidade das exacerbações, resultando em tratamento emergencial inadequado e retardo retar do nas hospitalizações.



F

ASMA BRÔNQUICA FISI

OPATOLOGIA  A patologia subjacente na asma é a inflamação reversível e difusa das vias aéreas; 



A inflamação leva à obstrução devido os seguintes fatores:

I

nchaço das membranas que revestem revestem as vias aéreas;

Contração

da musculatura lisa brônquica que envolve as vias aéreas (broncoespasmo); Produção aumentada de

muco.. muco

ASMA BRÔNQUICA

ASMA BRÔNQUICA MANIFESTAÇÕES CLÍ NICAS

ASMA BRÔNQUICA MANIFESTAÇÕES CLÍ NICAS  Na exacerbação, a sudorese e a taquicardia podem acontecer  juntamente com a hipoxemia grave e a cianose central; Hipoxemia grave e com risco de vida pode acontecer na asma, porém é relativamente incomum;  Dor torácica , dispnéia grave, cianose e taquipnéia, deve ser radiografado para avaliar a presença de pneumotórax. 

ASMA BRÔNQUICA DIAGNÓSTICO  Anamnese, exame clínico e provas de função pulmonar e avaliação da alergia. 



Anamnese

História familiar, ambiental e ocupacional completa.

Diagnóstico Clínico: São indicativos de asma:  Dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito e desconforto torácico;  Sintomas episódicos; melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma. 

ASMA BRÔNQUICA 

Diagnósticos alternativos excluídos.

Diagnóstico Funcional  Espirometria: método de escolha na determinação da limitação ao fluxo de ar e estabelecimento do diagnóstico de asma. - Permite o registro dos vários volumes e fluxos de ar; 

- Obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (V EF1) para abaixo de 80% do previsto; - Capacidade vital forçada para abaixo de 75% e 68% em criança.

ASMA BRÔNQUICA Diagnóstico de alergia  A anamnese cuidadosa é importante para a identificação da exposição a alérgenos relacionados com a asma; 

A

sensibilização alérgica pode ser confirmada através de testes cutâneos ou determinação de concentração sanguínea de IgE específica;  Testes

cutâneos e sensibilização por alérgenos inaláveis devem ser realizados utilizando-se extratos biologicamente padronizados.

ASMA BRÔNQUICA TERAPIA MEDICAMENTOSA 

Medicamentos de ação prolongada.

 Anti-inflamatórios (corticosteróides)

Ex.: Hidrocortisona, prednisona;  Agonistas

beta-adrenérgicos de ação

prolongada Ex.: Salmeterol, formoterol, terbutalina Medicamentos de alívio rápido  Agonistas beta-adrenérgicos de ação curta Ex.: Salbutamol, fenoterol 

ASMA BRÔNQUICA MEDIDAS PREVENTIVAS  Identificar as substancias que precipitam os sintomas;  Poeira, baratas, determinados tipos de tecidos, animais de estimação, cavalos, detergentes, sabões, determinados alimentos, mofos e pólens;  Evitar os agentes causais sempre que possíveis!

ASMA BRÔNQUICA educação para o autocuidado e tratamento farmacológico são os pilares do tratamento da asma; 

Deve-se fornecer informações a pessoa com asma e seus familiares e o desenvolvimento de certas habilidades; 



Controle e qualidade de vida;

Compreensão básica dos mecanismos da asma e dos objetivos do tratamento. 

ASMA BRÔNQUICA Os programas educacionais podem ser em grupo ou individuais; 

Devem dispor de material básico para esta finalidade: dispositivos para uso de medicação inalatória, planos de auto-manejo por escrito e amostras de medicação. 

ASMA BRÔNQUICA FATORES DESENC ADE ANTES E AÇÕES PARA REDUZIR A EXPOSIÇÃO N AASMA  Alérgenos da poeira domiciliar;  Fumaça de cigarro;  Animais com pêlo;  Mofo;  Baratas;  Atividades físicas;  Medicamentos.

PNEUMONIA 

É uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos

microorganismos;

É a terceira causa de internações entre indivíduos com 65 anos de idade ou mais (FUNASA, 2010). 

CLASSIFICAÇÃO  Pneumonia adquirida na comunidade (PAC);  Pneumonia adquirida no hospital (PAH) ou nosocomial;  Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido ;

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE

Ocorre na comunidade ou nas 48 horas pós hospitalização. 

Organismo

Epidemiologia

Aspectos clínicos

Complicações

responsável Streptococcus

pneumoniae

(pneumonia estreptocócica)

dosos,DPOC,insuficiê -Dor torácica; Derrame ncia cardíaca,gripe. -Envolve um ou mais pleural,superinfecçõ lobos es,pericardite I

Pac. de instituições de cuidados prolongados; diabetes, crianças < de 5 anos Vírus influenza A e Mais comuns em B,adenovírus lactentes e crianças (Pneumonia viral) Haemophilus influenzae

ebre,calafrios,tosse Abscesso produtiva pulmonar,derrame pleural,epiglotite F

nfecção respiratória Infecção bacteriana, aguda;bronquite; broncopneumonia pleurisia I

PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITAL nício dos sintomas de pneumonia com mais de 48 horas depois da admissão nos pacientes sem evidência de infecção no momento da internação. 

I

Organismo

Epidemiologia

Aspectos clínicos

Complicações

Doença pulmonar preexistente, câncer,pessoas debilitadas

F

Usuários de drogas IV, complicação da gripe endêmica

Hipoxemia grave, Derrame bacteremia, infecção pleural,abscesso necrotizante pulmonar, meningite

responsável P seudomonas

aeruginosa

(Pneumonia por Pseudomonas) Staphylococcus

aureus(

Pneumonia estafilocócica)

ebre,calafrios,tosse Hemorragia e produtiva, infarto pulmonar leucocitose

Fonte: SMELTZER t al 

PNEUMONIA NO HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO Ocorre com uso de corticosteróides ou imunossupressores, quimioterapia, ventilação mecânica, AIDS; 

Organismo

Epidemiologia

Aspectos clínicos

Complicações

Tosse improdutiva,

I

responsável Pac. com AIDS e que ( Pneumonia por recebem terapia P neumocystis) imunossupressora para câncer,transplante de órgãos  Aspergillus fumigatus Pacientes (Pneumonia fúngica) imunocomprometidos e neutropênicos P neumocystis

jiroveci

febre, dispnéia

Tosse,hemoptise,

bolas de fungos na radiografia

nsuficiência respiratória

Disseminação para o cérebro, miocárdio e tireóide

Fonte: SMELTZER ett 

PNEUMONIA POR BRONCOASPIRAÇÃO

Decorrente da entrada de substâncias endógenas ou exógenas na via aérea inferior;  Infecção bacteriana; tanto no ambiente hospitalar  Acontece quanto comunitário. 

PNEUMONIA FISIOPATOLOGIA

Vias de contaminação:  Vias aéreas: - via inalatória (microgotículas ); -via aspirativa através de refluxo gastroesofágico, aspiração d mecônio, broncoaspiração.  Via hematogênica: focos infecciosos em pele, vias urinárias intestino, abdome.

ISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA-

CONT.

Microorganismos  Lesão da mucosa resp. Descamação celular  Exsudação alveolar e brônquica  Afluxo de neutrófilos e da atividade intra-alveolar (proc. Inflamatório) Edema intersticial   Troca gasosa Hipoxemia.

ISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA-

CONT.

O processo pode permanecer localizado dentro do segmento ou lobo - pneumonia lobar ou segmentar ²  ou então, dependendo da imunidade do paciente(fisiológica/patológica), se estender por meio do exsudato contaminado através dos bronquíolos ou por via hematogênica -BCP.

PNEUMONIA ORES DE RISCO PARA PAC:

FAT

Hospedeiro:  Faixa etária, estado nutricional, estado imunitário, viroses pregressas, malformações anatômicas e patologias de bases.  Ambientais:  Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro) , aglomerações (creches, escolas).  Sócioeconômicos: 

 Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar, etc.

PNEUMONIA FATORES DE RISCO PARA PAH:  Pneumopatias crônicas ± DPO C;  Imunossupressão, desnutrição, alcoolismo;  Cirurgia/Imobilidade/anestesia;  Antibioticoterapia;  Cânula traqueal ou sonda para nutrição;  Ventilação Mecânica;  Internação prolongada;  Outros.

PNEUMONIA MANIFESTAÇÕES CLÍNIC AS Gerais:  Febre, calafrios, cefaléia, irritabilidade, mialgias, letargia e queixas gastrintestinais. Pulmonares:  Batimento de asa de nariz, taqui, dis, orto ou apnéia, tiragem subcostal e abdominal;  Tosse;   FR, AP: estertores;  Dor torácica, limitação dos movimentos respiratórios;

PNEUMONIA HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS:  Anamnese 

Exame Físico:  Inspeção: simetria, expansão, presença de tiragem subcostal ou bat. de asa de nariz;  Ausculta pulmonar: + estertores, murmúrios vesiculares rude ou diminuídos;  Palpação: frêmito tóraco-vocal aumentado;  Percussão: macicez ou sub macicez.

PNEUMONIA DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:  Delimita a extensão do acometimento;  Presença de complicações: atelectasia e derrame pleural;  Sugere etiologia do processo:

Pseudotumoral: Klebisiella

PNEUMONIA DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:

Broncopneumonia

Pneumonia Viral

PNEUMONIA DIAGNÓSTICO L ABORATORIAL: 

HC: pouco valor, leucocitose com neutrofilia, anemia e plaquetopenia;



VHS e PCR: aumentados;



Hemocultura: não é indicada em pneumonia simples e sim nos casos que requer internação;



Cultura do trato respiratório;



Bacterioscopia do derrame pleural;



Biópsia pulmonar, transbrônquica.

PNEUMONIA TRATAMENTO:  Bact eri ana: 

tratada com antibióticos;

V ir al : os antibióticos não tratam pneumonias

virais. Algumas delas podem responder aos antivirais, mas o tratamento geralmente recomendado é repouso e hidratação adequada, além do uso antitérmicos; 

My coplasma: é tratado com antibiótico. Mas a recuperação pode não ser imediata. Fungos:

antifúngicos tratam as pneumonias causadas por  fungos.

PNEUMONIAS MEDIDAS PREVENTIVAS:  Vacinação: prevenção específica contra infecção pneumocócica e outras infecções (otite média e ITRS).  Pneumocócica 10: Menores de 2 anos.  Pneumocócica 23:  Maiores de 65 anos ;  Pessoas imunucompetentes;  Pessoas vivendo em ambientes fechados;  Pessoas com doenças respiratórias;  Crianças menores de 02 anos doenças crônicas.

PNEUMONIAS MEDIDAS PREVENTIVAS PAH:  Cuidados adequados com pacientes submetido a ventilação mecânica, SNG e SNE;  Higiene oral adequada;  Mudar o decúbito frequentemente e promover os exercícios de expansão pulmonar e tosse;  Uso racional de antimicrobianos;  Usar fluidos estéreis nos reservatórios de umidificadores e nebulizadores, que deverão ser colocados imediatamente antes do uso;  Limpar, esterilizar ou desinfectar todos os equipamentos reutilizáveis ou dispositivos utilizados na terapia respiratória e em anestesia.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM TÓRICO DE ENFERMAGEM

HIS

História de reações alérgicas à medicamentos e alimentos;  Identificação dos medicamentos que estão sendo usados;  Alterações na temperatura e pulso;  Quantidade, odor e coloração das secreções;  Frequência e gravidade da tosse;  Ausculta pulmonar (SMELTZER; B ARE,2009). 

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E RESULTADOS ESPERADOS ATRIBUÍDOS AOS CLIENTES PORTADORES DE ASMA BRÔNQUICA E PNEUMONIA DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

PRESCRIÇÃO DE

JUSTIFICATIVA

ENFERMAGEM - Orientar a pessoa a - Expansão pulmonar e respeito do método mobilização das secreções; apropriado de tosse evitar a tosse controlada. descontrolada;

RESULTADOS

ESPERADOS - O cliente deverá assumir  uma posição confortável que facilita o aumento da troca gasosa; - Deverá demonstrar a tosse efetiva. DE1: Desobstrução ineficaz -- Ensinar ao cliente as - Prevenção da atelectasia; das vias aéreas relacionada medidas para redução da a dor ao tossir, ao aumento viscosidade das secreções; da produção de muco, às secreções persistentes e -Avaliar a tosse, anotando as características da aos broncoespasmos. secreção: cor, consistência, quantidade e presença de sangue; - Auscultar os pulmões - Eficácia do tratamento. antes e depois do tratamento; Promover exercícios - Expansão pulmonar e - O cliente apresentará respiratórios; mobilização das secreções; campos pulmonares claros. DE2: Risco de alteração na - Encorajar a ingesta oral Fluidificação das função respiratória adequada de líquidos, secreções; relacionada à produção conforme indicada. excessiva de secreções. - Manter a cabeceira do - Auxilia na ventilação.

-Explicar as atividades e os - Fumo, temperaturas -O cliente irá demonstrar  fatores que aumentam a extremas, estresse, os métodos de tosse excesso de peso; demanda de oxigênio; efetiva, de res piração, e de conservação de energia; -Proporcionar ao cliente - Redução da fadiga; idéias para a conservação de energia; - Estimular  períodos de repouso; DE3: Intolerâ  ncia à - Aumentar, gradualmente, - Melhora da função atividade relacionada à as atividades diárias do respiratória; fadiga e à oxigenação cliente à medida que insuficiente a aumenta a sua toler ância; para - Ensinar ao cliente as Desencorajar a atividade. técnicas respiratórias respiração curta, rápida e eficientes, como a manter os alvéolos inflados diafragmática e com os por mais tempo; lábios comprimidos; - Estimular a realização de -Manter a força muscular; exercícios ativos de amplitude de movimentos - Melhora a força da tr ês vezes ao dia; musculatura acess ória e da função respiratória.

- Identificará um nível de atividade realista para obter ou manter.

-Estimular alimentar;

a

ingesta - Fadiga e inapetência.

DE4: Risco de nutrição desequilibrada: menos do - Ensinar ou auxiliar o que as necessidades indivíduo a repousar antes cor porais relacionado à das refeições anorexia, secundária à dispnéia e à fadiga. DE5: Risco para mucosa oral alterada relacionada à respiração pela boca, a expectoração frequente e a diminuição da ingesta de líquidos secundário ao mal estar.

-Estimular hídrica;

a

- O indivíduo deverá ingerir  a exigência nutricional diária, de acordo com seu nível de atividade e suas necessidades metabólicas.

ingesta - Prevenção de infecções O paciente não a presenta e halitose. lesões na cavidade oral.

- Orientar e auxiliar na higiene oral;

- Estimular hídrica;

- Monitorizar séricos;

a

ingesta - Fluidicar as secreções e - O paciente fará ingestão reposição hídrica; de líquidos e não apresentará sinais de hipertemia. eletr ólitos Avaliar   possíveis distúrbios hidroeletrolíticos

DE6: Risco para déficit de - Avaliar tugor cutâneo volume líquido relacionado a grande perda insensível de líquidos secundários a febre e a hi perventilação.

- Desidratação.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AVALIAÇÃO 

Processo contínuo e sistemático de comparação das respostas do cliente com seus resultados esperados (CRUZ, 1995).

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A assistência de enfermagem aos pacientes com afecções

do sistema respiratório é semelhante na maioria das patologias que afetam o tal sistema, onde observamos que a prevenção das crises, ou até mesmo do adoecimento, é a melhor forma de evitar complicações futuras.

REFERÊNCIAS ALMEIDA, José Roberto de et al : Pneumonias adquiridas na comunidade em pacientes

idosos: aderência ao Consenso Brasileiro sobre Pneumonias. Jornal brasileiro de pneumologia, vol.30, n. 3, 2004. AMERICAN THORACIC SOCIETY. Standards for the diagnosis and care of patients with chronic obstructive pulmonary disease. American Journal of  Respiratory Critical Care Medicine, 2004.

BECKER, A. et al. Canadian Network  For Asthma Care; Canadian Thoracic Society. Canadian Pediatric Asthma Consensus Guidelines, 2003. BOUSQUET, J. et al . Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma, 2002. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Manual de diagnósticos de enfermagem. 11 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008 FREIRE

,HBM. Infecções pneumocócicas: considerações atuais. J Pediatr. 2008;78:3-5.

FUNASA: Saneamento para promoção da saúde. Disponível em: www.funasa.gov.br. Acesso em 14/04/2010,às 14 horas.

SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica.11.ed,v.1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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