As Debilidades de Sector Agricola1

May 30, 2018 | Author: mfdc | Category: Irrigation, Agriculture, Portugal, Soil, Food & Wine
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As debilidades de sector agrí cola cola 

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Produção – deficiências estruturais caracterí sticas sticas da população agrí cola cola gestão e utilização do solo arável Transformação Organização das redes de distribuição e comercialização Bloqueio ao desenvolvimento agrícola Baixos níveis de produtividade e de rendimento e consequentemente elevada dependência externa

Deficiências estruturais 

Condicionalismos naturais Irregularidade do relevo  Pobreza e pouca profundidade dos solos (Portugal tem cerca de 26% de solos com aptidão agrí cola, cola, dos quais 11% são de boa qualidade)  Irregularidade das precipitações 

Deficiências estruturais 

Condicionalismos naturais Irregularidade do relevo  Pobreza e pouca profundidade dos solos (Portugal tem cerca de 26% de solos com aptidão agrí cola, cola, dos quais 11% são de boa qualidade)  Irregularidade das precipitações 

Condicionalismos Humanos Estrutura das explorações agrícolas e a estrutura fundiária



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Excessiva fragmentação e dispersão das parcelas das explorações agrí colas colas Partilha das terras por heran ça Reduzida dimensão das explorações agrí colas colas

Modos de exploração da terra Sistemas de cultura Características Característ icas da população agrícola Utilização das técnicas agrícolas

Desde 1989 que o número de explorações agrícolas em Portugal vem diminuindo, registando uma quebra de 45,9%, que ocorreu principalmente nas explorações com menos de 5 hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU). De referir, contudo, que as explorações com 50 e mais hectares de SAU aumentaram 11,7%, representando, em 2005, 3,2% do número total de explorações. As explorações agrícolas localizam-se predominantemente no Norte e Centro Litoral: • Trás-os- Montes (19%) • Beira Litoral (18%9 • Entre Douro e Minho (16%) • Algarve e Madeira - menor nº de explorações • Alentejo – apenas 9% de explorações

Estrutura fundiária Forma como se organiza o espaço rural 



Minif úndio – Exploração agrí cola cola de pequena dimensão, geralmente inferior a 5 ha Latif úndio – Exploração agrí cola cola de grande dimensão, geralmente superior a 5 ha Dimensão média das explorações Fragmentação das explorações

Problemas de ordem estrutural







As regiões com maior nº de explorações agrí colas colas são também as que concentram as explorações de menor dimensão – Trás-os-Montes, Beira Litoral e Entre Douro e Minho As explorações que sofreram maior diminuição foram as de pequena dimensão, cerca de 33% nas explorações com menos de 1 ha As explorações com maior dimensão, com mais de 50 há, aumentaram

A dimensão média das explorações e a superf í  ície  cie agrí cola cola utilizada SAU Aumento da importância relativa das explorações com 100 ou mais ha.



1,7% do total das explorações agrícolas e mais de 50% da SAU, localizando-se cerca de ¾ no Alentejo

No Alentejo houve um aumento da dimensão das explorações , mais 5 vezes a média nacional, ultrapassando os 60 ha de SAU

A dimensão média das explorações e a superf í  ície c  ie agrí cola cola utilizada SAU  

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Predominam as explorações de pequena dimensão. Cerca de ¼ das explorações tem uma dimensão inferior a 1 ha, detendo apenas 1% da SAU, localizando-se predominantemente na Beira Litoral, Entre Douro e Minho e Madeira Cerca de ¾ das explorações tem menos de 5 ha Os valores de SAU m édia por exploração são mais baixos na Beira Litoral, Entre Douro e Minho e Madeira Desaparecimento de cerca de 22% de explorações agrí colas, colas, sobretudo nas de pequena dimensão, reflectiu-se no aumento da SAU média por exploração –cerca de 11,4 há em 2005, contra os 9,3 há em 1999

Fragmentação das explorações agrí colas colas 

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Excessiva fragmentação – a ní vel vel nacional, média de 5,8 blocos, em 1999 Trás-os- Montes – 10 blocos assimetrias Alentejo – 2,6 blocos

Entrave

Bloco – parte de uma exploração agrícola inteiramente rodeada de terras não pertencentes à exploração

Ao desenvolvimento e modernização da agricultura portuguesa: condiciona a introdução de novas tecnologias agrícolas (mecanização) e aumenta os custos de produção, pois as deslocações (por ex) implicam perdas de tempo maior desgaste de material e aumento do consumo de combustível

Fragmentação do solo caracterí stico stico do noroeste: EDM e BL Elevada fertilidade do solo Elevada humidade Relevo acidentado Elevada concentração demográfica Elevadas txs de natalidade e partilha das terras por herança Venda das terras (parceladas) aos camponeses, durante a reconquista aos mouros, pela nobreza, clero e ordens militares

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Reduzida fragmentação do Alentejo     

Clima seco Solos mais pobres Relevo pouco acidentado Fraca concentração populacional Doações de terras pelos monarcas aos fidalgos, cavaleiros e ordens religiosas

Soluções ?

Modos de exploração da terra

Exploração directa

Exploração indirecta

Agricultor autónomo

Renda anual fixa

Responsabilidade na tomada de decisões

ou

Obtenção de lucros ou perdas

Pode repartir com o proprietário as perdas e ganhos (depende do contrato)

Utiliza principalmente mãode-obra familiar Falta de meios técnicos e financeiros Forma irregular e puequena dimensão das terras Falta de formação profissional – entrave à inovação e modernização

Associativismo – em conjunto os agricultores podem ter mais facilidade na obtenção de apoios técnicos-financeiros para a reconversão/modernização da agricultura

Sistema de cultivo é a forma como o agricultor tira partido das suas terras.Abrange o conjunto das plantas escolhidas, o modo como estas se associam associam e as técnicas de cultura

Sistema intensivo Sistema extensivo

Policultura

Sequeiro

Monocultura

Regadio

Sistema intensivo      

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Ocupação contí nua nua do solo todo o ano Forma irregular Com vedações (muros de pedra, sebes) Minif úndios Muita mão-de-obra Nas explorações mais modernas – mecanização e sistemas de rega modernas e utiliza ção elevada de fertilizantes Os custos de produção são elevados Rendimentos elevados É praticado sobretudo nas regiões com elevada densidade populacional, de elevada pluviosidade, de solos f érteis e de relevo mais acidentado Regadio

Sistema Extensivo     

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Ocupação descontí nua nua do solo Forma regular Povoamento concentrado Utilização de maquinaria Custos de produção baixos (rendimentos mais baixos / pq pq ocupação descontí nua nua do solo) Monocultura Sequeiro

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O regadio e sequeiro Predomí nio nio sequeiro no paí s Regadio: Madeira, EDM, BL Sequeiro: TM, BI, AL, Açores

Superfície regada- é a superfície agrícola da exploração por culturas temporárias, culturas permanentes, que foram regadas pelo menos uma vez o ano agrícola

Caracterí stica stica da população agrí cola cola   

Decréscimo Envelhecimento Baixo ní vel vel de qualificação

Duplo envelhecimento: Entrave à inovação, modernização

Assim, em 2005, os produtores com 65 e mais anos representavam 47,3%, enquanto que em 1989 eram 28,8%. Pelo contrário, os produtores com menos de 35 anos, que em 1989 representavam 6,7%, passaram em 2005 para apenas 2,2%







Não se verificou entrada de jovens no sector agrí cola cola Diminuição dos agricultores com menos de 35 anos Aumento de í ndice ndice d envelhecimento Algarve – região mais envelhecida Açores – região mais jovem

Ní vel vel de instrução do agricultor 



O nível de instrução dos produtores agrícolas, apesar da melhoria, continua baixo. De facto, em 2005, cerca de 30% dos produtores não tinham qualquer nível de instrução e, destes, 14,2% não sabiam ler e escrever 82% dos produtores agrícolas não possuíam mais do que o primeiro ciclo do ensino básico







Beira Interior – apenas 67% frequentou a escola (a região com a pior frequência escolar) Ribatejo e Oeste – 77% frequentou a escola,sendo simultaneamente, no continente, a região com melhor taxa de alfabetização e a que registou a melhor taxa de frequência escolar superior ao 2º ciclo do ensino básico. Açores – 81% frequentou e completou o 1º ciclo do EB – é a região com a população agrí cola cola mais jovem e a que registou a melhor taxa de alfabetização

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