Arte, Património e Tradição
September 21, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PATRIMÓNIO E ARTE, PA TRADIÇÃO
UFCD 4287
FORMADORA:ALEXANDRA DUARTE
01
CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
02
PATRIMÓNIO IMATERIAL PATRIMÓNIO OU INTANGÍVEL
E C I D N Í
03
01
CONCEITO DE D E PATRIMÓNI PATRIMÓNIO O CULTURAL CUL TURAL E ARTÍSTICO ARTÍSTI CO
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
Evolução do conceito
A palavra e o conceito de património não tiveram o mesmo signifcado ao longo do tempo, tendo evoluído a par da evolução das mentalidades e dos condicionalismos sociais.
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
O termo património começou por defnir a esera privada, signifcando a herança que era passada entre diversas gerações. Nesse tempo, a propriedade dos bens de valor artístico e arquitetónico, como as obras de arte e os monumentos, estava confnada à Igreja e à Nobreza, que constituíam as classes sociais dominantes.
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
No entanto, apenas eram considerados como património histórico ou património históricoartístico os elementos de maior antiguidade, valor artístico e monumentalidade, como por exemplo:
Os castelos. o Os mosteiros e as igrejas. o
Os palácios. o As grandes obras de arte (pintura, escultura, ourivesaria). o
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
Com o passar do tempo, as proundas mudanças socioeconómicas uma série de paisagens, atividades e modosfzeram de vidaperder tradicionais.
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
Desta forma, o património de um determinado país, região ou localidade passou a designar-se como património cultural, remetendo para outras realidades, mais recentes no tempo e mais diversas, como por exemplo:
As práticas agrícolas. o Os ediícios industriais. o
As tradições linguísticas. o Os oícios artesanais. o
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
O património cultural de uma localidade, região ou país representa um conjunto de valores que a sociedade atual, perante o desafo da globalização, procura reivindicar como memória da sua identidade cultural.
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
O património cultural compreende todos aqueles elementos que undam a identidade de um grupo e que o dierenciam dos demais, e que esse grupo reconhece e valoriza com o objetivo de garantir a sua transmissão para as gerações uturas.
1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO
PATRIMÓNIO
Tipologias de património
O património abarca realidades muito diversas.
Torna-se necessário subdividi-lo de orma a acilitar o seu estudo:
PATRIMÓNIO CULTURAL PATRIMÓNIO MATERIAL PATRIMÓNIO IMÓVEL
PATRIMÓNIO MÓVEL
PATRIMÓNIO NATURAL
PATRIMÓNIO IMATERIAL
02
PATRIMÓNI TRIMÓNIO O MA MATERIAL, TERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
2.1 Património material móvel: objetos de arte
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Pintura, escultura, códices manuscritos, ourivesaria, tapeçaria, porcelana, cerâmica, mobiliário, traje. O património móvel é constituído pelos objetos que representam testemunhos de valor histórico, artístico ou cultural do passado.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologias de património móvel: móvel: Obras artísticas: representativas de uma determinada orma de arte ou corrente artística; o Artefactos arqueológicos: testemunho dos modos de vida das civilizações do passado; o
o
subs istência. Objetos etnográcos: relativos ao meio rural e às atividades tradicionais de subsistência.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Ourivesaria
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Escultura
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Pintura
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Cerâmica
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Porcelana
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Gravura
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Paramentaria
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Tapeçaria
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Obras artísticas
Mobiliário
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Artefactos arqueológicos arqueológicos
Armas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Artefactos arqueológicos arqueológicos
Equipamentos e utensílios
Adereços e adornos adornos
Objetos utilitários utilitários
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Artefactos arqueológicos arqueológicos
Estátuas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Artefactos arqueológicos arqueológicos
Numismática
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Artefactos arqueológicos arqueológicos
Epigrafia
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Objetos etnográficos
Traje
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Objetos etnográficos
Alfaias agrícolas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Objetos etnográficos
Meios de transporte
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Objetos etnográficos
Equipamentos de produção
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Objetos etnográficos
Equipamento doméstico
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Grande parte destes testemunhos é preservada nos museus. Para além dos monumentos e tradições, também os museus se afrmam como um importante recurso para o turismo.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Os museus são instituições vocacionada vocacionadass para a preservação e divulgação do património cultural, cul tural, predominantemente predominanteme nte na sua vertente móvel (objetos) mas que comporta ainda a vertente imaterial e todo o contexto associado à existência e uncionalidade dos mesmos.
DEFINIÇÃO UNIVERSAL
Um museu é uma instituição permanente, sem fns lucrativos, l ucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público, e que adquire, conserva, estuda, comunica e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, tendo em vista o estudo, a educação e a ruição.
37
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Os museus podem ter diferentes tipologias, consoante a natureza dos objetos que o compõem e o respetivo âmbito territorial:
o
Museus Nacionais.
o
o
Museus de Arte.
o
o
Museus Regionais. Museus Locais.
o
Museus de Arqueologia. Museus de Ciência.
o
Museus Municipais.
o
Museus industriais.
o
Museus monográficos.
o
Museus etnográficos.
o
Casas-Museu.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Podemos ainda considerar o património bibliográfco ou arquivístico, composto por códices manuscritos, livros antigos e documento documentos. s. Este tipo de património é preservado nos arquivos e bibliotecas.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) é responsável pela gestão do património cultural em Portugal continental. Uma equipa alargada, cobrindo praticamente todos os domínios técnicos e científcos e estruturada uncionalmente em serviços centrais, sediados em Lisboa, e em Museus, Monumentos e Palácios, localizados em dierentes pontos do país, assegura um vasto leque de unções e disponibilizam um vasto conjunto de serviços.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Atribuições
o
o
o o
o o o
estudo, investigação e divulgação do Património imóvel, móvel e imaterial; gestão do património edifcado arquitetónico e arqueológico no território e nas cidades; realização de obras de conservação nos grandes monumentos, gestão dos Museus Nacionais e dos monumentos classifcados como Património Mundial; coordenação da Rede Portuguesa de Museus; documentação e inventário do património imaterial; intervenções de conservação e restauro de peças de
património móvel e integrado.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museus e Palácios geridos diretamente pelo DGPC
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Casa-Museu Dr. Anastácio Anastácio Gonçalves - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Abade de Baçal - Bragança
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu da Cerâmica - Caldas da Rainha
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu da Guarda - Guarda
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu da Música - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu da Terra de Miranda -
Miranda do Douro
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Alberto Sampaio Guimarães
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Aveiro - Aveiro
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Aveiro - Aveiro
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu D. Diogo de Sousa - Braga
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Évora - Évora
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Francisco Tavares Proença Júnior - Castelo Branco
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu de Lamego - Lamego
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional de Arte Contemporânea - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu dos Biscainhos - Braga
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Dr. Joaquim Manso - Nazaré
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Grão Vasco - Viseu
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Grão Vasco - Viseu
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu José Malhoa - Caldas da Rainha
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Monográfico de Conímbriga - Condeixa-a-Nova
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional de Arqueologia - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional de Etnologia - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional Machado de Castro - Coimbra
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional de Soares dos Reis - Porto
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional do Azulejo - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional do Teatro - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Museu Nacional do Traje - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Paço dos Duques - Guimarães
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Palácio Nacional de Mafra - Mafra
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Palácio Nacional de Queluz - Sintra
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Palácio Nacional de Sintra – Sintra
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
2.2 Património material imóvel
PATRIMÓNIO EDIFICADO
monumentos civis, monumentos militares e religiosos; solares – interesse público
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2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL O património edicado (também designado como património "construído", "edifcado" ou "arquitetónico") reere-se às construções que tiveram intervenção humana na sua edifcação.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Embora mereçam destaque as obras passadas, que reetem estilos artísticos de outras épocas, muitas das construções do presente podem ser consideradas património.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologias de património edicado :
PATRIMÓNIO IMÓVEL Arquitectura Militar
Arquitectura Civil
Arquitectura Religiosa
Arquitectura Industrial
Arquitectura Vernacular
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Arquitetura Militar
Função o orriginal Defensiva Estratégica
Exemplos Castelos Fortalezas Muralhas Fortificaçõe s
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Arquitetura Religiosa
Função original Culto Devocional
Exemplos Igrejas Capelas Mosteiros Santuários Conventos Cruzeiros Alminhas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia
Arquitetura civil
Função original
Exemplos
Privada (habitação) Pública (abastecimento, judicial, urbanística,
Casas Solares, Palácios Pelourinhos Câmaras Tribunais Cadeias
administrativa)
Aquedutos. Fontes Fontes Pontes. Estradas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Arquitetura industrial
Função original Exemplos Fábricas Produção industrial Vias e meios de Chaminés Fornos comunicação Minas Locomotivas Linhas férreas Estações férreas
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Tipologia Arquitectura vernacular
Função original Produção rural Economia agrária
Exemplos Moinhos Lagares Espigueiros Eiras Fornos cerâmicos Oficinas de artesão
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Património Classicado
Local/regional/nacional – DGCP. o Internacional – UNESCO) o
CONFORME DETERMINA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, CONSTITUI CONST ITUI TAREF TAREFA A DO ESTADO:
Promover a salvaguarda e a valorização do património cultur cultural, al, tornando-o elemento vivifcante da identidade culturall comum (art. 78). cultura
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2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
A proteção legal expressa-se em 3 modalidades:
MN – Monumento Nacional. o IIP – Imóvel de interesse público. o IVC – Imóvel de valor concelhio. o
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Classificação MONUMENTO NACIONAL
Critério de classificação Um bem considera-se de interesse nacional quando a respetiva
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO
proteção e valorização, nopara todoa Nação. ou em parte, represente um valor cultural de significado Um bem considera-se de interesse público quando a respetiva proteção e valorização represente ainda um valor cultural de
IMÓVEL DE INTERESSE
importância nacional, mas para qual o regime inerente à classificação como deointeresse nacionaldeseproteção mostre desproporcionado. Um bem considera-se de interesse municipal quando a respetiva
MUNICIPAL
proteção e valorização, no todo ou em parte, representem um valor cultural de significado predominante para um determinado município.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Monumentos e sítios geridos diretamente pelo DGCP:
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
PANTEÃO Lisboa
NACIONAL
- CONVENTO DE CRISTO - Tomar
MOSTEIRO DA BATALHA - MOSTEIRO DE Batalha ALCOBAÇA - Alcobaça
TORRE
DE
BELÉM
- MOSTEIRO
DOS
Lisboa
JERÓNIMOS Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
A UNESCO e o Património Mundial
A nível mundial, o património é classifcado pela UNESCO (Organização nas Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação).
Em 1972, A UNESCO adotou a Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural, a fm de catalogar e preservar lugares que se destacam pela sua importância cultural ou
natural, devendo ser considerados como bem comum da humanidade.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
O comité do património mundial, criado em 1976, tem quatro funções principais:
Identifcar os bens culturais e naturais de valor universal excecional e incluí-los na lista do Património Mundial. o Vigiar, em conjunto com cada país, o estado de conservação dos bens que azem parte da o
lista do património mundial. o Incluir, de entre os bens inscritos na lista de património mundial, os que devem ser incluídos na lista do património mundial em perigo. o Defnir as condições adequadas para a utilização dos recursos do undo de património
mundial, a fm de ajudar cada país a salvaguardar os seus bens de elevado valor universal.
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Locais em Portugal classicados pela UNESCO como património mundial:
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1983 Centro Histórico de Angra do Heroísmo nos Açores
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1983 Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém em Lisboa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1983 Mosteiro da Batalha
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1983 Convento de Cristo em Tomar
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1988 Centro Histórico de Évora
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1989 Mosteiro de Alcobaça
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1995 Paisagem Cultural de Sintra
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1996 Centro Histórico do Porto
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
1998 Sítios Arqueológicos no Vale do Rio Côa
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira (1999)
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Centro Histórico de Guimarães (2001)
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Região Vinhateira do Alto Douro (2001)
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (2004)
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Fortificações de Elvas (2012)
2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL
Universidade de Coimbra (2013)
03
PATRIMÓNI TRIMÓNIO O IMATERIAL OU INTANGÍVEL
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Ritos, contos, usos, superstições, costumes, crendices, mitologia, tradições, lendas.
Considera-se património cultural imaterial as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões – bem como os instrumentos, objetos, arteactos e espaços culturais que lhes estão associados – que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como azendo parte integrante do seu património cultural.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
O património cultural imaterial manifesta-se nos seguintes domínios:
PATRIMÓNIO IMATERIAL
Expressões
Expressões
orais
performativas
Práticas sociais, rituais e festivas
Conhecimentos relacionados com a natureza
Saberes tradicionais
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
O património cultural imaterial manifesta-se nos seguintes domínios:
Tradições e expressões orais, incluindo a língua como vetor do património cultural imaterial. Tradições o Expressões artísticas e maniestações de carácter perormativo. o Práticas sociais, rituais e eventos estivos. o Conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo. o Competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais. o
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Tipologia Exemplos Línguas e expressões Línguas orais Dialetos tradicionais Literatura oral Lendas Particularidades linguísticas
Provérbios e trava Adivinhas línguas
Expressões artísticas e Dança performativas
Canto Teatro Música
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Tipologia Práticas sociais, eventos festivos
rituais
Exemplos e Festividades cíclicas
Festas Feiras Romarias Procissões Jogos tradicionais Conhecimentos e práticas Medicina popular relacionadas com a natureza e Ervas e mezinhas o universo Rezas e superstições
Saberes, processos e técnicas Artes e ofícios tradicionais
Gastronomia Técnicas agrícolas Transportes Tran sportes tradicionais
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
De entre estas categorias de elementos, podemos destacar os seguintes, pela sua diversidade regional e importância que detêm na formação das identidades locais e respetiva dinamização: o
Lendas.
Artesanato. o Jogos tradicionais. o Folclore. o
o
Gastronomia.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Lendas
Originalmente, a palavra lenda designava histórias de santos, mas o sentido estendeu-se para signifcar uma história ou tradição oriunda de tempos imemoriais e popularmente aceite como verdade.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
A lenda requentemente diz respeito a personagens amosas, populares, revolucionárias, santas, que vivem na imaginação popular.
A lenda é sustentada oralmente, cantada em versos tradicionais ou em baladas, e posteriormente escrita.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Folclore O Folclore é um género de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, tradições e estas populares transmitidos por imitação e via oral de
geração em geração. Todos os povos possuem as suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através de lendas,
contos, provérbios e canções.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Visto que o conceito de folclore é vasto e grandemente transversal, um acontecimento é considerado de folclórico quando apresenta as seguintes características: Tradicionalidade: vem sendo transmitido de geração em geração. o Oralidade: é normalmente transmitido pela palavra alada. o
Anonimato: o seu autor é, habitualmente, anónimo. um a razão para acontecer a contecer.. o Funcionalidade: existe uma o
o
Aceitação coletiva: todo o povo se identifca com tal acontecimento.
o o
Vulgaridade: acontece nas classes populares e não há apropriação pelas elites. Espontaneidade: não pode ser ofcial nem institucionalizado.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO NORTE
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO NORTE Festas de Nossa Senhora da Agonia (Viana do Castelo) Feiras Novas (Ponte de Lima) Vaca das Cordas (Ponte de Lima) Semana Santa (Braga) Festa da Coca (Monção) Festas Nicolinas (Guimarães) A queima do Judas A serrada da velha Dança tradicional: Vira Minhoto Romaria de S. Bartolomeu do Mar (Esposende) Cabeçudos e gigantones
Cabeçudos e gigantones Zés Pereiras de Sans do Douro (Alijó) Tunas do Marão Carnaval Transmontano: Caretos de Podence Música tradicional: Gaiteiros e tamborileiros Vindima e Lagarada tradicional (Douro)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO NORTE Festas dos rapazes (Bragança) Chegas de Bois (Montalegre) Festival de Medicina Popular de Vilar de Perdizes Festa de S. João (Porto) Pauliteiros de Miranda do Douro Dialecto tradicional: Mirandês Festa das Fogaceiras (Santa Maria da Feira) Feira de Barcelos S. Martinho Traje tradicional do Minho: Traje à lavadeira
Traje Transmontano: Capa de Burel Traje transmontano: Croça Capa de honras Mirandesa Traje tradicional: Traje poveiro (Póvoa de Varzim) Apanha do Sargaço (Apúlia – Esposende)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO CENTRO
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO CENTRO Cavalhadas de Vildemoinhos (Viseu) Feira de S. Mateus (Viseu) Procissão da Rainha Santa (Coimbra) Festejos da Queima das Fitas (Coimbra) Música tradicional: Fado de Coimbra Capeia raiana (Beira interior) Festas de S. Gonçalinho (Aveiro) Arte xávega S. Martinho Festa das cruzes (Monsanto) Carnaval de Ovar
Cantares tradicionais de Manhouce (S. Pedro do Sul) Romaria de Nosso Senhor dos Caminhos (Sátão – Viseu) Música tradicional: Adufe (Beira Baixa) Traje tradicional: Traje à tricana (Coimbra) Traje tradicional: Traje da Nazaré Traje tradicional: Traje serrano (Serra da Estrela)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO Festa dos tabuleiros (Tomar) Dança tradicional: Fandango Música tradicional: Fado de Lisboa Festa do Santo António (Lisboa) Marchas populares de Santo António (Lisboa) Tourada Feira do Cavalo (Golegã) Carnaval de Torres Vedras Traje tradicional: Traje de Campino (Ribatejo) Traje tradicional: Varina (Lisboa)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DO ALENTEJO Cantares Alentejanos Festas das ores (Campo Maior) Tourada Feira de S. Mateus (Elvas) Festa da Castanha (Marvão) Romaria de Nossa Senhora de Aires (Viana do Alentejo) depastor ceifeira Traje tradicional: Traje traje de
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DO ALGARVE Carnaval de Loulé Dança tradicional: Corridinho Festa da Nossa Senhora da Conceição (Faro) Bailes dos Maios Música tradicional: grupos de charolas
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DOS AÇORES Festas do Espírito Santo Festas Santo Cristo dos Milagres Festas do São-Joaninas Semana do Mar Tourada à corda Semana dos baleeiros (Pico) Corridas de touros (Ilha terceira) Malhos e espantalhos (Lagoa) Dança tradicional: Chamarrita
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DA MADEIRA Carnaval da Madeira Festa do Senhor dos milagres (Machico) Festa da Flor Dança tradicional: Bailinho da Madeira Música tradicional: Brinquinho Festa dos compadres (Santana) Festa de S. S. Silvestre Pedro (Ribeira Brava) Festa de (Funchal)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogos tradicionais
Sinal da sua grandeza e importância, podem proporcionar estudos diversifcados no âmbito da História, da Historiografa, da Psicologia, da Sociologia, da Pedagogia, da Etnografa e da Linguística, entre outros.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Este tipo de jogos varia de região para pa ra região e possui um signifcado de natureza mágico-religiosa. É normalmente praticado em épocas bem determinadas do ano ou em intervalos do trabalho agrícola, contribuindo de modo saudável para a ocupação das horas livres.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Os jogosetradicionais são muito antigos, desde há séculos são transmitidos oralmente de praticados geração para geração. No entanto, conorme os condicionalismos de cada região, as dierentes gerações adaptam-nos à sua maneira de ser e de viver.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Em conclusão, os jogos os jogos tradicionais são tradicionais sãopode-se criadosdizer pelosque seus praticantes a partir do reportório dos mais velhos e adaptados às características do local. A denominação de cada um deles evoca por si mesma as suas características e regras principais.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Características dos jogos tradicionais: o
Cultura: azem parte dos conhecimentos adquiridos de geração para geração e estão relacionados com o Folclore, o teatro, as lendas, as adivinhas, os costumes, etc.
Movimento: as suas dierentes ormas de exteriorização promovem um grande contacto com os mais variados tipos de movimento: o salto, o lançamento, a corrida, etc. o Competição saudável: o mais importante é o convívio simples e salutar entre as pessoas ou grupos, próximas ou distantes. o
o
Festa: é um momento de descontração, de pausa na labuta diária.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da Malha Material: 4 malhas de madeira, ferro ou pedra (duas para cada equipa). 2 pinos (paus redondos que se equilibrem na vertical). Jogadores: 2 equipas de 2 elementos cada.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da Malha
Jogo: num terreno liso e plano, são colocados os pinos, na mesma direção, com cerca de 15/18 metros de distância entre eles. Cada equipa encontra-se atrás de um pino. Joga primeiro um elemento de uma equipa e depois o da d a outra, tendo como objectivo derrubar ou colocar a malha o mais perto do pino onde está es tá a outra equipa, lançando-a com uma mão. m ão.
Pontuação: 6 pontos por cada derrube, 3 pontos para a malha que fque mais perto do pino.
Quando uma equipa atinge 30 pontos, ganha. Uma partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo dos bilros Material: 1 bola de trapos ou madeira. 9 bilros (pinos). 1 bilro maior (o vinte). Jogadores: Equipas com o mesmo número de jogadores cada uma.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo dos bilros
Jogo: num terreno liso e plano ormam-se três colunas, de três bilros cada, com os bilros mais pequenos, estando todos separados cerca de 15 centímetros. O bilro grande coloca-se no prolongamento da coluna central, distando dos outros cerca de 30 centímetros e estando separado por um risco eito no chão. As equipas devem encontrar-se encontrar-se a uma distância dos bilros que irá de 6 a 8 metros. Um jogador de cada vez lança a bola de orma a que esta role pelo chão, tentando derrubar os bilros.
Pontuação: 20 pontos pelo derrube do bilro dierente. 2 pontos pelo derrube de um bilro pequeno se este não ultrapassar o risco, se o fzer o derrube vale 10 pontos. Ganha a equipa que fzer primeiro 100 pontos. Cada partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da vara Material: Varas. O número de varas é de menos uma em relação ao número de participantes. Jogadores: Número variável.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da vara
Jogo: espetam-se as varas no chão, os participantes alinham, atrás de uma marca, de costas voltadas para as varas. o Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. o O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de o
partida e o jogo prossegue com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da tração com corda em linha Material: 1 corda e 1 lenço (deverá estar atado a meio da corda). Jogadores: 2 equipas com o mesmo número de jogadores cada uma.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo: Num terreno plano e livre de obstáculos, duas equipas com orças equivalentes, seguram, uma de cada lado e à mesma distância do lenço, uma corda. Entre as equipas, antes de começar o jogo, traça-se ao meio uma linha no chão.
O jogo consiste em cada equipa puxar a corda para o seu lado, ganhando aquela que conseguir arrastar outraequipa até o primeiro jogador ultrapassar marca no chão. É também a derrota aa uma se os seus elementos caírema ou largarem a corda. Não éatribuída permitido enrolar a corda no corpo ou azer buracos no solo para fncar os pés.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da péla à parede Material: 1 bola de trapos (péla). Jogadores: um contra um ou dois contra dois.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da péla à parede o
Jogo: cada jogador bate a bola com a mão sucessivamente contra a parede, sem parar e sem a deixar cair no chão. Se jogam em equipa, bate um jogador e depois outro, alternadamente.
o
Quando a bola cai no chão, começa, o jogador adversário ou a outra equipa a jogar. Ganha aquele jogador ou equipa que conseguir bater maior número de vezes com a péla na parede. Pode lançar-se o mais ma is alto que se quiser quiser..
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da corrida de sacos Material: sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes. Jogadores: número variável.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Jogo da corrida de sacos
Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma meta. Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entra para dentro do seu saco, segura as abas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.
Variantes: Equipas de três jogadores, colocando-se dois lado a lado, o terceiro enfa as pernas nos sacos onde os outros já se s e encontram metidos (um em cada saco), abraçando-os. As restantes regras são iguais às da corrida individual.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Artesanato
É tradicionalmente a produção de carácter amiliar, na qual o artesão possui os meios de produção (sendo o proprietário da ofcina e das erramentas) e trabalha com a amília em sua própria casa, realizando todas etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até oasacabamento fnal.
Ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a coneção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
O artesanato é encarado como região. sendo uma das imagens de marca de qualquer Em Portugal, com orte em raízes culturais e sociais, é um dos principais meios que motivam a visita dos turistas e que lhes despertam o desejo e a curiosidade.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
As atividades
o
Grupo 01 - Artes e Oícios Têxteis.
artesanais podem subdividir-se nos seguintes grupos:
o
Grupo 02 - Artes e Oícios de Cerâmica. Grupo 03 - Artes e Oícios de Trabalhar Elementos Vegetais. Grupo 04 - Artes e Oícios de Trabalhar Peles e Couros. Grupo 05 - Artes e Oícios de Trabalhar Madeira e Cortiça.
o o o o o
Grupo 06 - Artes e Oícios de Trabalhar o Metal. Grupo 07 - Artes e Oícios de Trabalhar a Pedra.
o o o o o o
Grupo 08 Artes e Oícios ligados ao Papel e Artes Gráfcas. Grupo 09 - Artes e Oícios ligados à Construção Tradicional. Grupo 10 - Restauro de Património, Móvel e Integrado. Grupo 11 - Restauro de Bens Comuns. Grupo 12 - Produção e Coneção Artesanal de Bens Alimentares. Grupo 13 - Outras Artes e Oícios.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL REGIÃO NORTE Arte da Filigrana (Gondomar e Póvoa de Lanhoso) Rendas de Bilros (Vila do Conde) Louça de Meadela (Viana do Castelo) Chinelos e socas (Viana do Castelo) Lenços de Namorados (Minho) Arte de Soqueiro e Tamanqueiro (Penafiel) Bordados da Lixa/ Felgueiras Tanoaria (Alto Douro)
Olaria de de Barcelos Bordado Guimarães Linho da serra do Gerês (Terras de Bouro)
Colchas de Urros (Torre de Moncorvo) Seda Artesanal (Freixo de Espada à Cinta) Trabalhos Tr abalhos em madeira, couro, cobre, estanho, ferro forjado, verga e vime. e violas (Braga) Fabrico de cavaquinhos Máscaras (Trás-os-Montes)
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL REGIÃO CENTRO
Porcelanas da Vista Tecelagem em linho Alegre. (Serras de Montemuro e do Caramulo). Trabalhos em cobre e ferro. Latoeiros e estanhos (Viseu e Castro Daire). Louça pintada de Coimbra. Miniaturas de casas em xisto (Piódão). Colchas de Almalaguês (Coimbra). Flores de papel de Fragosela (Mangualde). Rendas de Bilros de Torredeita (Viseu).
e das de os de o ede ta ( seu) Mantas de farrapos (Guarda). Colchas bordadas de Castelo Branco. Trabalho em cantaria (Alcains – Castelo Branco). Artigos em lã e couro couro (serra da Estrela). Estrela).
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Cestos e artigos de vime. Rendas de Bilros de Peniche. Faiança decorada das Caldas da Rainha. Miniaturas barcos. de pesca e cordas. Fabrico de de apetrechos Trabalhos Trab alhos em escamas e outros motivos
marítimos. Faiança azul de Alcobaça. Artigos em cristal e vidro. vidro. Olaria, cerâmica artística e popular. Cobres.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DO ALENTEJO
Colchas de Nisa. Tapetes de Arraiolos. Mobiliário pintado.
Cerâmica Nisa e Estremoz. Artigos emde cortiça. Artigos em Ferro forjado.
Artigos de cabedal. cabedal. Produção de chocalhos (Alcáçovas). Trabalhos em mármore (Vila Viçosa).
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DO ALGARVE ALGARVE Cerâmica de Porches. Colchas. Artefactos de verga e vime. Chapéus e alcofas de palha. Artigos de cobre e latão. Mobiliário e brinquedos de madeira.
Bonecos de trapos.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DOS AÇORES
Chapéus, Cestos e mobiliário de vime. Miniaturas em miolo de figueira. Bordados e rendas. Mantas colchas de tear. Faiançaeazul e branca. Trabalhos Trab alhos em escama de peixe.
Trabalhos em folha de milho. Trabalhos Trab alhos em osso de baleia.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
REGIÃO DA MADEIRA
Bordado da Madeira. Tapeçarias. Trabalhos Trab alhos em vime e giesta (cestos, mobiliário). Botas de pele debruadas a vermelho. v ermelho.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Gastronomia
A gastronomia tradicional oi declarada como um bem imaterial do património cultural de Portugal, através da Resolução do Conselho de Ministros 96/2000 de 26/7.
“O receituário tradicional português, assente, designadamente, em matériasprimas de auna e ora utilizadas ao nível
GASTRONOMIA NACIONAL SEGUNDO ESTE INSTRUMENTO LEGISLATIVO
nacional, regional ou local, bem como em produtos agroalimentares produzidos em Portugal, e que, pelas suas características caract erísticas próprias revele interesse do ponto de vista histórico, etnográfco,
social ou técnico, evidenciando valores de memória, antiguidade, autenticidade, singularidade ou exemplaridade.” 160
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Para a indústria do turismo, gastronomiade é atracão uma orte componente da imagem e daa capacidade de um destino e pode ser o principal acto de motivação para os turistas.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Entre Douro e Minho • • • • • •
Caldo Verde. Broa de milho. Baca Bacalh lhau au (10 (1001 01 rec recei eita tas) s).. Trutas e Lampreia. Tripas à Moda do Porto. Rojões.
• Sarrabulhos. • Doces Doces : raban rabanad adas, as, barr barriga igas-d s-dee-fre freira ira,, aletri aletria. a. • Região de Vinhos verdes – vinho Alvarinho.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Trás-os-Montes e Alto Douro
• • • • • •
Enchid Ench idos os e pr pres esun unto tos. s. Azeites e azeitonas. Amêndoa. Pão de centeio. Bolas e folares. Ervas aromáticas e plantas silvestres
(espargos, azedas…). • Batatas. • Carne de bovino Barrosão e Mirandês. •• Caça: perdiz, Regi Re gião ãoCoelho, dos d os vin vinho hoss do javali. Dour Do uro o e do do Port Porto. o.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Beira Alta • • • • • •
Enchidos e Fumados. Borrego e Ca Cabrito. Ranc Rancho ho à M Mo oda de Vi Viseu. seu. Caldo de Castanhas. Arroz de Carqueja. Carqueja. Vitela à Lafões.
• Queijos: Serra da Estrela. • Doce Doces: s: ccre reme me qu quei eima mado do,, fola folare res, s, cavacas, castanhas doces. • Vinhos: Região do Dão.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Beira Litoral • Peixes e mariscos. • Enguias (ensopado e escabeche). • Lei eitã tão o à Bai airrrada. ada. • Carne de cabra: Chanfana. • Doces: Ovos moles, arrozdoce.
• Pastéis de Tentúgal. • Queijo d de eR Ra abaçal çal. • Vinhos: da Bairrada, espumantes.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Beira Baixa • • • • • •
Produtos hortícolas, com destaque para as favas. Carn Carne e de caç caça: a: JJav aval ali,i, leb lebre re,, pe perd rdiz iz.. Peix Peixes es do rrio io Tejo jo.. Azeite. Queijos: da Serra, Alcains e Castelo Branco. Fruta da cova da Beira: Maçãs e cerejas.
• Castanhas da Cova da beira.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Ribatejo • • • • • •
Sopas fartas (sopa da pedra). Peix Pe ixes es do ri rio: o: La Lamp mpre reia ia,, Sáv Sável el.. Caldeiradas. Açordas e migas. Doces conventuais (Tomar e Santarém). Vinhos do Ribatejo (destaque para os do
Cartaxo).
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Estremadura • • • • •
Mexilhões (Ericeira e Cabo da Roca). R oca). Salmon Salmonete etes, s, amê amêijo ijoas, as, ostras ostras (S (Setú etúbal bal). ). Sopas de peixe. Petiscos diversos: Caracóis, amêijoas à bulhão pato. Bacalhau à Brás e Pastéis de Bacalhau.
• Sardinhas e carapaus assados. • Quei Queijo jos: s: de Azei Azeitã tão o e fr fres esco cos. s. • Doces: queijadas (Sintra), pastéis de Belém (Lisboa). • Vinhos: Arruda, Arruda, Carcavelos, Colares, Palmela, Bucelas, Moscatel de Setúbal.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Alentejo Carne de Porco à alentejana e migas. • Ervas aromáticas. • Aç Aço ord rdas as de co coen entr tro os. • Coelho e Lebre. • Sopas (de cação, de peixe, de tomate e gaspacho). • Ensopados (cabrito e borrego).
• • • •
Azeites. Quei Qu eijo jos: s: Ni Niza za,, Ser Serpa pa e Évo Évora ra.. Doces conventuais. Vinhos: Borba, Redondo, Vidigueira, Cuba e Alvito.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Algarve • • • •
Sopas de peixe. Marisco e peixe. Cataplanas. Polvo e lulas.
Bifes dedoces atum de figo, cebolada. • Doces: amêndoa e ovos.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Açores • • • •
Cozido das Furnas. Sopa do Espírito Santo. Alca cattra de vaca. Cracas e Lapas.
Polvo guisado em vinho. • Ananás. • Queijos.
• Vinho de cheiro, verdelho e licores.
3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL
Madeira • • • •
Peixe-espada e mariscos. Bifes de Atum e Espadarte. Esp Espet eta adas de ca carrne. Milho Frito.
Doces:tropicais. bolo de mel. • Frutos • Vinhos: Madeira, Boal, Verdelho e
Malvasia. • Licores.
ARTE, PATRIMÓNIO E TRADIÇÃO
UFCD 4287 GRATA PELA ATENÇÃO
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