Arte, Património e Tradição

September 21, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PATRIMÓNIO E  ARTE, PA TRADIÇÃO

UFCD 4287

FORMADORA:ALEXANDRA DUARTE

 

01

CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

02

PATRIMÓNIO IMATERIAL PATRIMÓNIO OU INTANGÍVEL

        E         C         I         D         N           Í

03  

01

CONCEITO DE D E PATRIMÓNI PATRIMÓNIO O CULTURAL CUL TURAL E ARTÍSTICO ARTÍSTI CO

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

Evolução do conceito

A palavra e o conceito de património não tiveram o mesmo signifcado ao longo do tempo, tendo evoluído a par da evolução das mentalidades e dos condicionalismos sociais.

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

O termo património começou por defnir a esera privada, signifcando a herança que era passada entre diversas gerações. Nesse tempo, a propriedade dos bens de valor artístico e arquitetónico, como as obras de arte e os monumentos, estava confnada à Igreja e à Nobreza, que constituíam as classes sociais dominantes.

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO



No entanto, apenas eram considerados como património histórico ou património históricoartístico os elementos de maior antiguidade, valor artístico e monumentalidade, como por exemplo:

Os castelos. o Os mosteiros e as igrejas. o

Os palácios. o As grandes obras de arte (pintura, escultura, ourivesaria). o

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

Com o passar do tempo, as proundas mudanças socioeconómicas uma série de paisagens, atividades e modosfzeram de vidaperder tradicionais.

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO



Desta forma, o património de um determinado país, região ou localidade passou a designar-se como património cultural, remetendo para outras realidades, mais recentes no tempo e mais diversas, como por exemplo:

As práticas agrícolas. o Os ediícios industriais. o

As tradições linguísticas. o Os oícios artesanais. o

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

O património cultural de uma localidade, região ou país representa um conjunto de valores que a sociedade atual, perante o desafo da globalização, procura reivindicar como memória da sua identidade cultural.

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

O património cultural compreende todos aqueles elementos que undam a identidade de um grupo e que o dierenciam dos demais, e que esse grupo reconhece e valoriza com o objetivo de garantir a sua transmissão para as gerações uturas.

 

1. CONCEITO DE PATRIMÓNIO CULTURAL E ARTÍSTICO

PATRIMÓNIO 

Tipologias de património



O património abarca realidades muito diversas.



Torna-se necessário subdividi-lo de orma a acilitar o seu estudo:

PATRIMÓNIO CULTURAL PATRIMÓNIO MATERIAL PATRIMÓNIO IMÓVEL

PATRIMÓNIO MÓVEL

PATRIMÓNIO NATURAL

PATRIMÓNIO IMATERIAL

 

02

PATRIMÓNI TRIMÓNIO O MA MATERIAL, TERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

2.1 Património material móvel: objetos de arte

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Pintura, escultura, códices manuscritos, ourivesaria, tapeçaria, porcelana, cerâmica, mobiliário, traje. O património móvel é constituído pelos objetos que representam testemunhos de valor histórico, artístico ou cultural do passado.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Tipologias de património móvel: móvel: Obras artísticas: representativas de uma determinada orma de arte ou corrente artística; o Artefactos arqueológicos: testemunho dos modos de vida das civilizações do passado; o

o

subs istência. Objetos etnográcos: relativos ao meio rural e às atividades tradicionais de subsistência.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Ourivesaria

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Escultura

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Pintura

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Cerâmica

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

 Porcelana

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Gravura

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Paramentaria

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Tapeçaria

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Obras artísticas

Mobiliário

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  Artefactos arqueológicos arqueológicos

 Armas

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  Artefactos arqueológicos arqueológicos

Equipamentos e utensílios

 Adereços e adornos adornos

Objetos utilitários utilitários

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  Artefactos arqueológicos arqueológicos

Estátuas  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  Artefactos arqueológicos arqueológicos

Numismática

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  Artefactos arqueológicos arqueológicos

Epigrafia

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Objetos etnográficos

Traje  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Objetos etnográficos

 Alfaias agrícolas  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Objetos etnográficos

Meios de transporte  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Objetos etnográficos

Equipamentos de produção

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia Objetos etnográficos

Equipamento doméstico  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Grande parte destes testemunhos é preservada nos museus. Para além dos monumentos e tradições, também os museus se afrmam como um importante recurso para o turismo.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Os museus são instituições vocacionada vocacionadass para a preservação e divulgação do património cultural, cul tural, predominantemente predominanteme nte na sua vertente móvel (objetos) mas que comporta ainda a vertente imaterial e todo o contexto associado à existência e uncionalidade dos mesmos.

 

DEFINIÇÃO UNIVERSAL

Um museu é uma instituição permanente, sem fns lucrativos, l ucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público, e que adquire, conserva, estuda, comunica e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, tendo em vista o estudo, a educação e a ruição.

37

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Os museus podem ter diferentes tipologias, consoante a natureza dos objetos que o compõem e o respetivo âmbito territorial:

o

Museus Nacionais.

o

o

Museus de Arte.

o

o

Museus Regionais. Museus Locais.

o

Museus de Arqueologia. Museus de Ciência.

o

Museus Municipais.

o

Museus industriais.

o

Museus monográficos.

o

Museus etnográficos.

o

Casas-Museu.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Podemos ainda considerar o património bibliográfco ou arquivístico, composto por códices manuscritos, livros antigos e documento documentos. s. Este tipo de património é preservado nos arquivos e bibliotecas.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) é responsável pela gestão do património cultural em Portugal continental. Uma equipa alargada, cobrindo praticamente todos os domínios técnicos e científcos e estruturada uncionalmente em serviços centrais, sediados em Lisboa, e em Museus, Monumentos e Palácios, localizados em dierentes pontos do país, assegura um vasto leque de unções e disponibilizam um vasto conjunto de serviços.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Atribuições

o

o

o o

o o o

estudo, investigação e divulgação do Património imóvel, móvel e imaterial; gestão do património edifcado arquitetónico e arqueológico no território e nas cidades; realização de obras de conservação nos grandes monumentos, gestão dos Museus Nacionais e dos monumentos classifcados como Património Mundial; coordenação da Rede Portuguesa de Museus; documentação e inventário do património imaterial; intervenções de conservação e restauro de peças de

património móvel e integrado.  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Museus e Palácios geridos diretamente pelo DGPC

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Casa-Museu Dr. Anastácio Anastácio Gonçalves - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Abade de Baçal - Bragança

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu da Cerâmica - Caldas da Rainha  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu da Guarda - Guarda  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu da Música - Lisboa

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu da Terra de Miranda -

Miranda do Douro  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Alberto Sampaio Guimarães

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Alberto Sampaio Guimarães

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Aveiro - Aveiro  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Aveiro - Aveiro  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu D. Diogo de Sousa - Braga

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Évora - Évora  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Francisco Tavares Proença Júnior - Castelo Branco  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu de Lamego - Lamego

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional de Arte Contemporânea - Lisboa

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu dos Biscainhos - Braga

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Dr. Joaquim Manso - Nazaré

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Grão Vasco - Viseu

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Grão Vasco - Viseu

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu José Malhoa - Caldas da Rainha

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Monográfico de Conímbriga - Condeixa-a-Nova  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional de Arqueologia - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional de Etnologia - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional Machado de Castro - Coimbra  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional de Soares dos Reis - Porto  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional do Azulejo - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional do Teatro - Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Museu Nacional do Traje - Lisboa

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Paço dos Duques - Guimarães

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Palácio Nacional de Mafra - Mafra

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Palácio Nacional de Queluz - Sintra

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Palácio Nacional de Sintra – Sintra

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

2.2 Património material imóvel

 

PATRIMÓNIO EDIFICADO

monumentos civis, monumentos militares e religiosos; solares – interesse público

78

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL O património edicado (também designado como património "construído", "edifcado" ou "arquitetónico") reere-se às construções que tiveram intervenção humana na sua edifcação.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Embora mereçam destaque as obras passadas, que reetem estilos artísticos de outras épocas, muitas das construções do presente podem ser consideradas património.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Tipologias de património edicado :

PATRIMÓNIO IMÓVEL  Arquitectura Militar 

 Arquitectura Civil

 Arquitectura Religiosa

 Arquitectura Industrial

 Arquitectura Vernacular 

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia   Arquitetura Militar 

Função o orriginal   Defensiva Estratégica

Exemplos   Castelos Fortalezas Muralhas Fortificaçõe s

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Função original   Culto Devocional

Exemplos   Igrejas Capelas Mosteiros Santuários Conventos Cruzeiros  Alminhas

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia  

Arquitetura civil

Função original

Exemplos

  Privada (habitação) Pública (abastecimento,  judicial, urbanística,

  Casas Solares, Palácios Pelourinhos Câmaras Tribunais Cadeias

administrativa)

 Aquedutos. Fontes Fontes Pontes. Estradas

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia   Arquitetura industrial

Função original Exemplos     Fábricas Produção industrial Vias e meios de Chaminés Fornos comunicação Minas Locomotivas Linhas férreas Estações férreas

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Tipologia   Arquitectura vernacular 

Função original   Produção rural Economia agrária

Exemplos   Moinhos Lagares Espigueiros Eiras Fornos cerâmicos Oficinas de artesão

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Património Classicado

Local/regional/nacional – DGCP. o Internacional – UNESCO) o

 

CONFORME DETERMINA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, CONSTITUI CONST ITUI TAREF TAREFA A DO ESTADO:

Promover a salvaguarda e a valorização do património cultur cultural, al, tornando-o elemento vivifcante da identidade culturall comum (art. 78). cultura

88

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



A proteção legal expressa-se em 3 modalidades:

MN – Monumento Nacional. o IIP – Imóvel de interesse público. o IVC – Imóvel de valor concelhio. o

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Classificação   MONUMENTO NACIONAL

Critério de classificação   Um bem considera-se de interesse nacional quando a respetiva

  IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO

proteção e valorização, nopara todoa Nação. ou em parte, represente um valor cultural de significado   Um bem considera-se de interesse público quando a respetiva proteção e valorização represente ainda um valor cultural de

  IMÓVEL DE INTERESSE

importância nacional, mas para qual o regime inerente à classificação como deointeresse nacionaldeseproteção mostre desproporcionado.   Um bem considera-se de interesse municipal quando a respetiva

MUNICIPAL

proteção e valorização, no todo ou em parte, representem um valor cultural de significado predominante para um determinado município.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Monumentos e sítios geridos diretamente pelo DGCP:

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

PANTEÃO Lisboa

NACIONAL

- CONVENTO DE CRISTO - Tomar 

MOSTEIRO DA BATALHA - MOSTEIRO DE Batalha ALCOBAÇA - Alcobaça

TORRE

DE

BELÉM

- MOSTEIRO

DOS

Lisboa

JERÓNIMOS  Lisboa

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



A UNESCO e o Património Mundial



A nível mundial, o património é classifcado pela UNESCO (Organização nas Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação).



Em 1972, A UNESCO adotou a Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural, a fm de catalogar e preservar lugares que se destacam pela sua importância cultural ou

natural, devendo ser considerados como bem comum da humanidade.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



O comité do património mundial, criado em 1976, tem quatro funções principais:

Identifcar os bens culturais e naturais de valor universal excecional e incluí-los na lista do Património Mundial. o Vigiar, em conjunto com cada país, o estado de conservação dos bens que azem parte da o

lista do património mundial. o Incluir, de entre os bens inscritos na lista de património mundial, os que devem ser incluídos na lista do património mundial em perigo. o Defnir as condições adequadas para a utilização dos recursos do undo de património

mundial, a fm de ajudar cada país a salvaguardar os seus bens de elevado valor universal.

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL



Locais em Portugal classicados pela UNESCO como património mundial:

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1983 Centro Histórico de Angra do Heroísmo nos Açores  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1983 Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém em Lisboa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1983 Mosteiro da Batalha  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1983 Convento de Cristo em Tomar

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1988 Centro Histórico de Évora  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1989 Mosteiro de Alcobaça  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1995 Paisagem Cultural de Sintra

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1996 Centro Histórico do Porto

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

1998 Sítios Arqueológicos no Vale do Rio Côa  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira (1999)

 

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Centro Histórico de Guimarães (2001)  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Região Vinhateira do Alto Douro (2001)  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (2004)  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Fortificações de Elvas (2012)  

2. PATRIMÓNIO MATERIAL, IMÓVEL E MÓVEL

Universidade de Coimbra (2013)

 

03

PATRIMÓNI TRIMÓNIO O IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Ritos, contos, usos, superstições, costumes, crendices, mitologia, tradições, lendas.



Considera-se património cultural imaterial as práticas, representações, expressões, conhecimentos e aptidões – bem como os instrumentos, objetos, arteactos e espaços culturais que lhes estão associados – que as comunidades, os grupos e, sendo o caso, os indivíduos reconheçam como azendo parte integrante do seu património cultural.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



O património cultural imaterial manifesta-se nos seguintes domínios:

PATRIMÓNIO IMATERIAL

Expressões

Expressões

orais

performativas

Práticas sociais, rituais e festivas

Conhecimentos relacionados com a natureza

Saberes tradicionais

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



O património cultural imaterial manifesta-se nos seguintes domínios:

Tradições e expressões orais, incluindo a língua como vetor do património cultural imaterial. Tradições o Expressões artísticas e maniestações de carácter perormativo. o Práticas sociais, rituais e eventos estivos. o Conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo. o Competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais. o

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Tipologia Exemplos Línguas e expressões Línguas orais Dialetos tradicionais Literatura oral Lendas Particularidades linguísticas

 

Provérbios e trava Adivinhas línguas  

Expressões artísticas e Dança performativas

Canto Teatro Música

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Tipologia   Práticas sociais, eventos festivos

rituais

Exemplos   e Festividades cíclicas

Festas Feiras Romarias Procissões Jogos tradicionais     Conhecimentos e práticas Medicina popular  relacionadas com a natureza e Ervas e mezinhas o universo Rezas e superstições    

Saberes, processos e técnicas  Artes e ofícios tradicionais

Gastronomia Técnicas agrícolas Transportes Tran sportes tradicionais

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



De entre estas categorias de elementos, podemos destacar os seguintes, pela sua diversidade regional e importância que detêm na formação das identidades locais e respetiva dinamização: o

Lendas.

Artesanato. o Jogos tradicionais. o Folclore. o

o

Gastronomia.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Lendas

Originalmente, a palavra lenda designava histórias de santos, mas o sentido estendeu-se para signifcar uma história ou tradição oriunda de tempos imemoriais e popularmente aceite como verdade.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



A lenda requentemente diz respeito a personagens amosas, populares, revolucionárias, santas, que vivem na imaginação popular.



A lenda é sustentada oralmente, cantada em versos tradicionais ou em baladas, e posteriormente escrita.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Folclore O Folclore é um género de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, tradições e estas populares transmitidos por imitação e via oral de

geração em geração. Todos os povos possuem as suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através de lendas,

contos, provérbios e canções.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Visto que o conceito de folclore é vasto e grandemente transversal, um acontecimento é considerado de folclórico quando apresenta as seguintes características: Tradicionalidade: vem sendo transmitido de geração em geração. o Oralidade: é normalmente transmitido pela palavra alada. o

Anonimato: o seu autor é, habitualmente, anónimo. um a razão para acontecer a contecer.. o Funcionalidade: existe uma o

o

Aceitação coletiva: todo o povo se identifca com tal acontecimento.

o o

Vulgaridade: acontece nas classes populares e não há apropriação pelas elites. Espontaneidade: não pode ser ofcial nem institucionalizado.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO NORTE

   

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 REGIÃO NORTE Festas de Nossa Senhora da Agonia (Viana do Castelo) Feiras Novas (Ponte de Lima) Vaca das Cordas (Ponte de Lima) Semana Santa (Braga) Festa da Coca (Monção) Festas Nicolinas (Guimarães) A queima do Judas A serrada da velha Dança tradicional: Vira Minhoto Romaria de S. Bartolomeu do Mar (Esposende) Cabeçudos e gigantones

Cabeçudos e gigantones Zés Pereiras de Sans do Douro (Alijó) Tunas do Marão Carnaval Transmontano: Caretos de Podence Música tradicional: Gaiteiros e tamborileiros Vindima e Lagarada tradicional (Douro)  

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO NORTE Festas dos rapazes (Bragança) Chegas de Bois (Montalegre) Festival de Medicina Popular de Vilar de Perdizes Festa de S. João (Porto) Pauliteiros de Miranda do Douro Dialecto tradicional: Mirandês Festa das Fogaceiras (Santa Maria da Feira) Feira de Barcelos S. Martinho Traje tradicional do Minho: Traje à lavadeira

Traje Transmontano: Capa de Burel Traje transmontano: Croça Capa de honras Mirandesa Traje tradicional: Traje poveiro (Póvoa de Varzim) Apanha do Sargaço (Apúlia – Esposende)  

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO CENTRO

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO CENTRO Cavalhadas de Vildemoinhos (Viseu) Feira de S. Mateus (Viseu) Procissão da Rainha Santa (Coimbra) Festejos da Queima das Fitas (Coimbra) Música tradicional: Fado de Coimbra Capeia raiana (Beira interior) Festas de S. Gonçalinho (Aveiro) Arte xávega S. Martinho Festa das cruzes (Monsanto) Carnaval de Ovar

Cantares tradicionais de Manhouce (S. Pedro do Sul) Romaria de Nosso Senhor dos Caminhos (Sátão – Viseu) Música tradicional: Adufe (Beira Baixa) Traje tradicional: Traje à tricana (Coimbra) Traje tradicional: Traje da Nazaré Traje tradicional: Traje serrano (Serra da Estrela)  

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO Festa dos tabuleiros (Tomar) Dança tradicional: Fandango Música tradicional: Fado de Lisboa Festa do Santo António (Lisboa) Marchas populares de Santo António (Lisboa) Tourada Feira do Cavalo (Golegã) Carnaval de Torres Vedras Traje tradicional: Traje de Campino (Ribatejo) Traje tradicional: Varina (Lisboa)

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO DO ALENTEJO Cantares Alentejanos Festas das ores (Campo Maior) Tourada Feira de S. Mateus (Elvas) Festa da Castanha (Marvão) Romaria de Nossa Senhora de Aires (Viana do Alentejo) depastor ceifeira Traje tradicional: Traje traje de

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO DO ALGARVE Carnaval de Loulé Dança tradicional: Corridinho Festa da Nossa Senhora da Conceição (Faro) Bailes dos Maios Música tradicional: grupos de charolas

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO DOS AÇORES Festas do Espírito Santo Festas Santo Cristo dos Milagres Festas do São-Joaninas Semana do Mar Tourada à corda Semana dos baleeiros (Pico) Corridas de touros (Ilha terceira) Malhos e espantalhos (Lagoa) Dança tradicional: Chamarrita

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

REGIÃO DA MADEIRA Carnaval da Madeira Festa do Senhor dos milagres (Machico) Festa da Flor Dança tradicional: Bailinho da Madeira Música tradicional: Brinquinho Festa dos compadres (Santana) Festa de S. S. Silvestre Pedro (Ribeira Brava) Festa de (Funchal)

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogos tradicionais

Sinal da sua grandeza e importância, podem proporcionar estudos diversifcados no âmbito da História, da Historiografa, da Psicologia, da Sociologia, da Pedagogia, da Etnografa e da Linguística, entre outros.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Este tipo de jogos varia de região para pa ra região e possui um signifcado de natureza mágico-religiosa. É normalmente praticado em épocas bem determinadas do ano ou em intervalos do trabalho agrícola, contribuindo de modo saudável para a ocupação das horas livres.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Os  jogosetradicionais são muito antigos, desde há séculos são transmitidos oralmente de praticados geração para geração. No entanto, conorme os condicionalismos de cada região, as dierentes gerações adaptam-nos à sua maneira de ser e de viver.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Em conclusão, os jogos os  jogos tradicionais são tradicionais  sãopode-se criadosdizer pelosque seus praticantes a partir do reportório dos mais velhos e adaptados às características do local. A denominação de cada um deles evoca por si mesma as suas características e regras principais.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Características dos jogos tradicionais: o

Cultura:  azem parte dos conhecimentos adquiridos de geração para geração e estão relacionados com o Folclore, o teatro, as lendas, as adivinhas, os costumes, etc.

Movimento: as suas dierentes ormas de exteriorização promovem um grande contacto com os mais variados tipos de movimento: o salto, o lançamento, a corrida, etc. o Competição saudável: o mais importante é o convívio simples e salutar entre as pessoas ou grupos, próximas ou distantes. o

o

Festa: é um momento de descontração, de pausa na labuta diária.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo da Malha Material: 4 malhas de madeira, ferro ou pedra (duas para cada equipa). 2 pinos (paus redondos que se equilibrem na vertical). Jogadores: 2 equipas de 2 elementos cada.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo da Malha



Jogo: num terreno liso e plano, são colocados os pinos, na mesma direção, com cerca de 15/18 metros de distância entre eles. Cada equipa encontra-se atrás de um pino. Joga primeiro um elemento de uma equipa e depois o da d a outra, tendo como objectivo derrubar ou colocar a malha o mais perto do pino onde está es tá a outra equipa, lançando-a com uma mão. m ão.



Pontuação: 6 pontos por cada derrube, 3 pontos para a malha que fque mais perto do pino.

Quando uma equipa atinge 30 pontos, ganha. Uma partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo dos bilros Material: 1 bola de trapos ou madeira. 9 bilros (pinos). 1 bilro maior (o vinte). Jogadores: Equipas com o mesmo número de  jogadores cada uma.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo dos bilros



Jogo: num terreno liso e plano ormam-se três colunas, de três bilros cada, com os bilros mais pequenos, estando todos separados cerca de 15 centímetros. O bilro grande coloca-se no prolongamento da coluna central, distando dos outros cerca de 30 centímetros e estando separado por um risco eito no chão. As equipas devem encontrar-se encontrar-se a uma distância dos bilros que irá de 6 a 8 metros. Um jogador de cada vez lança a bola de orma a que esta role pelo chão, tentando derrubar os bilros.





Pontuação: 20 pontos pelo derrube do bilro dierente. 2 pontos pelo derrube de um bilro pequeno se este não ultrapassar o risco, se o fzer o derrube vale 10 pontos. Ganha a equipa que fzer primeiro 100 pontos. Cada partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo da vara Material: Varas. O número de varas é de menos uma em relação ao número de participantes. Jogadores: Número variável.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo da vara

Jogo: espetam-se as varas no chão, os participantes alinham, atrás de uma marca, de costas voltadas para as varas. o Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. o O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de o

partida e o jogo prossegue com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo da tração com corda em linha Material: 1 corda e 1 lenço (deverá estar atado a meio da corda). Jogadores: 2 equipas com o mesmo número de jogadores cada uma.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo: Num terreno plano e livre de obstáculos, duas equipas com orças equivalentes, seguram, uma de cada lado e à mesma distância do lenço, uma corda. Entre as equipas, antes de começar o jogo, traça-se ao meio uma linha no chão.



O jogo consiste em cada equipa puxar a corda para o seu lado, ganhando aquela que conseguir arrastar outraequipa até o primeiro jogador ultrapassar marca no chão. É também a derrota aa uma se os seus elementos caírema ou largarem a corda. Não éatribuída permitido enrolar a corda no corpo ou azer buracos no solo para fncar os pés.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo da péla à parede Material: 1 bola de trapos (péla). Jogadores: um contra um ou dois contra dois.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo da péla à parede o

Jogo: cada jogador bate a bola com a mão sucessivamente contra a parede, sem parar e sem a deixar cair no chão. Se jogam em equipa, bate um jogador e depois outro, alternadamente.

o

Quando a bola cai no chão, começa, o jogador adversário ou a outra equipa a jogar. Ganha aquele jogador ou equipa que conseguir bater maior número de vezes com a péla na parede. Pode lançar-se o mais ma is alto que se quiser quiser..

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Jogo da corrida de sacos Material: sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes. Jogadores: número variável.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



Jogo da corrida de sacos



Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma meta. Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entra para dentro do seu saco, segura as abas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.







Variantes: Equipas de três jogadores, colocando-se dois lado a lado, o terceiro enfa as pernas nos sacos onde os outros já se s e encontram metidos (um em cada saco), abraçando-os. As restantes regras são iguais às da corrida individual.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Artesanato

É tradicionalmente a produção de carácter amiliar, na qual o artesão possui os meios de produção (sendo o proprietário da ofcina e das erramentas) e trabalha com a amília em sua própria casa, realizando todas etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até oasacabamento fnal.

Ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a coneção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

O artesanato  é encarado como região. sendo uma das imagens de marca de qualquer Em Portugal, com orte em raízes culturais e sociais, é um dos principais meios que motivam a visita dos turistas e que lhes despertam o desejo e a curiosidade.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL



As atividades

o

Grupo 01 - Artes e Oícios Têxteis.

artesanais podem subdividir-se nos seguintes grupos:

o

Grupo 02 - Artes e Oícios de Cerâmica. Grupo 03 - Artes e Oícios de Trabalhar Elementos Vegetais. Grupo 04 - Artes e Oícios de Trabalhar Peles e Couros. Grupo 05 - Artes e Oícios de Trabalhar Madeira e Cortiça.

o o o o o

Grupo 06 - Artes e Oícios de Trabalhar o Metal. Grupo 07 - Artes e Oícios de Trabalhar a Pedra.

o o o o o o

Grupo 08 Artes e Oícios ligados ao Papel e Artes Gráfcas. Grupo 09 - Artes e Oícios ligados à Construção Tradicional. Grupo 10 - Restauro de Património, Móvel e Integrado. Grupo 11 - Restauro de Bens Comuns. Grupo 12 - Produção e Coneção Artesanal de Bens Alimentares. Grupo 13 - Outras Artes e Oícios.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL  REGIÃO NORTE   Arte da Filigrana (Gondomar e Póvoa de Lanhoso) Rendas de Bilros (Vila do Conde) Louça de Meadela (Viana do Castelo) Chinelos e socas (Viana do Castelo) Lenços de Namorados (Minho) Arte de Soqueiro e Tamanqueiro (Penafiel) Bordados da Lixa/ Felgueiras Tanoaria (Alto Douro)           

Olaria de de Barcelos Bordado Guimarães Linho da serra do Gerês (Terras de Bouro)

 

 

Colchas de Urros (Torre de Moncorvo) Seda Artesanal (Freixo de Espada à Cinta) Trabalhos Tr abalhos em madeira, couro, cobre, estanho, ferro forjado, verga e vime. e violas (Braga) Fabrico de cavaquinhos Máscaras (Trás-os-Montes)

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL  REGIÃO CENTRO           

Porcelanas da Vista Tecelagem em linho Alegre. (Serras de Montemuro e do Caramulo). Trabalhos em cobre e ferro. Latoeiros e estanhos (Viseu e Castro Daire). Louça pintada de Coimbra. Miniaturas de casas em xisto (Piódão). Colchas de Almalaguês (Coimbra). Flores de papel de Fragosela (Mangualde). Rendas de Bilros de Torredeita (Viseu).

e das de os de o ede ta ( seu)  Mantas de farrapos (Guarda).  Colchas bordadas de Castelo Branco.  Trabalho em cantaria (Alcains – Castelo Branco).   Artigos em lã e couro couro (serra da Estrela). Estrela).

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

  REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO      

  Cestos e artigos de vime. Rendas de Bilros de Peniche. Faiança decorada das Caldas da Rainha. Miniaturas barcos. de pesca e cordas. Fabrico de de apetrechos Trabalhos Trab alhos em escamas e outros motivos

marítimos.  Faiança azul de Alcobaça.   Artigos em cristal e vidro. vidro.  Olaria, cerâmica artística e popular.  Cobres.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 REGIÃO DO ALENTEJO

  

 

  Colchas de Nisa. Tapetes de Arraiolos. Mobiliário pintado.

Cerâmica Nisa e Estremoz.  Artigos emde cortiça.   Artigos em Ferro forjado.

 Artigos de cabedal. cabedal.  Produção de chocalhos (Alcáçovas).  Trabalhos em mármore (Vila Viçosa). 

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 REGIÃO DO ALGARVE ALGARVE   Cerâmica de Porches. Colchas.   Artefactos de verga e vime.  Chapéus e alcofas de palha.   Artigos de cobre e latão.  Mobiliário e brinquedos de madeira. 





Bonecos de trapos.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 REGIÃO DOS AÇORES

     

  Chapéus, Cestos e mobiliário de vime. Miniaturas em miolo de figueira. Bordados e rendas. Mantas colchas de tear. Faiançaeazul e branca. Trabalhos Trab alhos em escama de peixe.

 

Trabalhos em folha de milho. Trabalhos Trab alhos em osso de baleia.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 REGIÃO DA MADEIRA    

  Bordado da Madeira. Tapeçarias. Trabalhos Trab alhos em vime e giesta (cestos, mobiliário). Botas de pele debruadas a vermelho. v ermelho.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Gastronomia

A gastronomia tradicional oi declarada como um bem imaterial do património cultural de Portugal, através da Resolução do Conselho de Ministros 96/2000 de 26/7.

 

“O receituário tradicional português, assente, designadamente, em matériasprimas de auna e ora utilizadas ao nível

GASTRONOMIA NACIONAL SEGUNDO ESTE INSTRUMENTO LEGISLATIVO

nacional, regional ou local, bem como em produtos agroalimentares produzidos em Portugal, e que, pelas suas características caract erísticas próprias revele interesse do ponto de vista histórico, etnográfco,

social ou técnico, evidenciando valores de memória, antiguidade, autenticidade, singularidade ou exemplaridade.” 160

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

Para a indústria do turismo, gastronomiade  é atracão uma orte componente da imagem e daa capacidade de um destino e pode ser o principal acto de motivação para os turistas.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Entre Douro e Minho   • • • • • •

Caldo Verde. Broa de milho. Baca Bacalh lhau au (10 (1001 01 rec recei eita tas) s).. Trutas e Lampreia. Tripas à Moda do Porto. Rojões.

• Sarrabulhos. • Doces Doces : raban rabanad adas, as, barr barriga igas-d s-dee-fre freira ira,, aletri aletria. a. • Região de Vinhos verdes – vinho Alvarinho.  

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Trás-os-Montes e Alto Douro  

• • • • • •

Enchid Ench idos os e pr pres esun unto tos. s.  Azeites e azeitonas. Amêndoa. Pão de centeio. Bolas e folares. Ervas aromáticas e plantas silvestres

(espargos, azedas…). • Batatas. • Carne de bovino Barrosão e Mirandês. •• Caça: perdiz, Regi Re gião ãoCoelho, dos d os vin vinho hoss do javali. Dour Do uro o e do do Port Porto. o.  

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Beira Alta   • • • • • •

Enchidos e Fumados. Borrego e Ca Cabrito. Ranc Rancho ho à M Mo oda de Vi Viseu. seu. Caldo de Castanhas.  Arroz de Carqueja. Carqueja. Vitela à Lafões.

• Queijos: Serra da Estrela. • Doce Doces: s: ccre reme me qu quei eima mado do,, fola folare res, s, cavacas, castanhas doces. • Vinhos: Região do Dão.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Beira Litoral • Peixes e mariscos. • Enguias (ensopado e escabeche). • Lei eitã tão o à Bai airrrada. ada. • Carne de cabra: Chanfana. • Doces: Ovos moles, arrozdoce.

• Pastéis de Tentúgal. • Queijo d de eR Ra abaçal çal. • Vinhos: da Bairrada, espumantes.  

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Beira Baixa • • • • • •

  Produtos hortícolas, com destaque para as favas. Carn Carne e de caç caça: a: JJav aval ali,i, leb lebre re,, pe perd rdiz iz.. Peix Peixes es do rrio io Tejo jo..  Azeite. Queijos: da Serra, Alcains e Castelo Branco. Fruta da cova da Beira: Maçãs e cerejas.

• Castanhas da Cova da beira.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Ribatejo • • • • • •

  Sopas fartas (sopa da pedra). Peix Pe ixes es do ri rio: o: La Lamp mpre reia ia,, Sáv Sável el.. Caldeiradas.  Açordas e migas. Doces conventuais (Tomar e Santarém). Vinhos do Ribatejo (destaque para os do

Cartaxo).

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Estremadura • • • • •

  Mexilhões (Ericeira e Cabo da Roca). R oca). Salmon Salmonete etes, s, amê amêijo ijoas, as, ostras ostras (S (Setú etúbal bal). ). Sopas de peixe. Petiscos diversos: Caracóis, amêijoas à bulhão pato. Bacalhau à Brás e Pastéis de Bacalhau.

• Sardinhas e carapaus assados. • Quei Queijo jos: s: de Azei Azeitã tão o e fr fres esco cos. s. • Doces: queijadas (Sintra), pastéis de Belém (Lisboa). • Vinhos: Arruda, Arruda, Carcavelos, Colares, Palmela, Bucelas, Moscatel de Setúbal.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Alentejo   Carne de Porco à alentejana e migas. • Ervas aromáticas. • Aç Aço ord rdas as de co coen entr tro os. • Coelho e Lebre. • Sopas (de cação, de peixe, de tomate e gaspacho). • Ensopados (cabrito e borrego). 

• • • •  

 Azeites. Quei Qu eijo jos: s: Ni Niza za,, Ser Serpa pa e Évo Évora ra.. Doces conventuais. Vinhos: Borba, Redondo, Vidigueira, Cuba e  Alvito.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Algarve • • • •

  Sopas de peixe. Marisco e peixe. Cataplanas. Polvo e lulas.

Bifes dedoces atum de figo, cebolada. • Doces: amêndoa e ovos.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Açores • • • •

  Cozido das Furnas. Sopa do Espírito Santo. Alca cattra de vaca. Cracas e Lapas.

Polvo guisado em vinho. •  Ananás. • Queijos.

• Vinho de cheiro, verdelho e licores.

 

3. PATRIMÓNIO IMATERIAL OU INTANGÍVEL

 Madeira • • • •

  Peixe-espada e mariscos. Bifes de Atum e Espadarte. Esp Espet eta adas de ca carrne. Milho Frito.

Doces:tropicais. bolo de mel. • Frutos • Vinhos: Madeira, Boal, Verdelho e

Malvasia. • Licores.

 



ARTE, PATRIMÓNIO E TRADIÇÃO



UFCD 4287 GRATA PELA ATENÇÃO

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