ARMSTRONG, Karen - O Islã.pdf

August 8, 2017 | Author: Hanry Sobjak de Mello | Category: Monotheism, Abrahamic Religions, Monotheistic Religions, Religious Comparison, Religious Faiths
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ISLA /radu ção

A n n a O l g a de B a n o s B ar r e t o

Õ B ÍtílÜ

O rig in alm e n te piihlieado

Reino L nido sob o m u lo

110

IS IA M : í 1 sluirí h is to r y cie K a r e n A r m s t r o n g . © C op yrigh t Claimant, 2000. "A W e id e n fe ld &

Nieolson Book"

T odos os direitos reservados.

©

20(11

Karen A rm s tro n g

Todos os direitos desta edição reservados a F D 1 T O R A OI>J F T I YA I T D A . Rio de Janeiro 'Iel.: ( 2 1 )

RJ -

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Rua C o s m e Velho. ( I !’

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10 5

2 2 2 4 C0O0

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2 5 5 0 - 3 322

w w w .ohjetiva.eom .hr

Capa Silvana M altiev ieh

Revisão Renalo Bittencourt Dam ião N aseim ento

Fditoraeão

F l e t r ó n i ea

A breu s Svstem

Ftda.

A7 3hi Am i Mr o n i ; . Kar en

I-) Nla / Karen Armstrong. - Rio tic Janeiro : Olijeti\a. 2001 287 p. ( HiMoi ia essencialt. Irathieao ilc: lsl 7 502-42 1-n

1. Namisino. I I itulo II. Serie ( 1)1) 2^7

S l

'MÁRIO

P r e f a c i o .................................................................................................................. C r o n o l o g i a .........................................................................................................

1

2

1 1

P r i m ó r d i o s ..................................................................................

39

O Profeta ( 5 7 0 - 6 3 2 ) .............................................................

41

O s r a s b i d i m ( 6 3 2 - 6 6 1 ) .........................................................

65

A pri mei r a f i t r u i h ......................................................................

76

D l Sl NYOI YIMl -N''I o .......................................................................

81

O s o mí ad as e a s egunda f i t n a h .......................................

83

O m o v i m e n t o relieioso ......................................................... O

88

O s anos finais dos o mí a d a s ( 7 0 5 - 7 5 0 ) ......................

93

O s abássidas: o per í od o d o alto c al i hido ( 7 5 0 - 9 3 5 ) ............................................................

3

97

O s m o v i m e n t o s e s o t é r i c o s ...................................................

111

ClIMINÀNCIA.................................................................................

125

U m a n ov a o r d e m ( 9 3 5 - 1 2 5 8 ) ........................................

127

As C r u z a d a s ..................................................................................

140

E x p a n s ã o ..........................................................................................

143

O s m o n g ó i s ( 1 2 2 0 - 1 5 0 0 ) ...................................................

144

\lv\N I H ...............................................................

161

O Islã i mperial ( 1 5 0 0 - 1 7 0 0 ) ........................................

103

O i mpério saf ávi da................................................................

165

(.) i mp ér i o m o g o l ...................................................................

173

O i mpério o t o m a n o .............................................................

180

O s A goni stas n o I s l ã .......................................................

1 91

A c h e g a d a d o O c i d e n t e ( 1 7 5 0 - 2 0 0 0 ) ....................

193

O que é u m E st a d o m u ç u l m a n o m o d e r n o ? ........

21

O l u n d a m e n t a l i s m o .............................................................

219

O s m u ç u l m a n o s e m m i n o r i a ..........................................

233

O c a m i n h o a d i a n t e ...............................................................

236

P ó s - e s c r i t o .......................................................................................

247

Figuras-chave na História do Islã ....................... Glossário de Termos Arabes ................................ Sugestões de Leitura............................................. índice Remissivo................................................. Sobre a Autora....................................................

251

4

5

O Is I.á T

r II

1

265 271 281 291

MAPAS

O mundo de Maomé: a Arábia c. 610 d. C. ........... As primeiras conquistas............................................ A expansão no tempo dos omíadas........................... A desintegração do império abássida ....................... O império seljúcida.................................................. Os Estados ocupados pelos cruzados na Palestitia, na Síria e na Anatólia c. 1130 ............................... O mundo mongol..................................................... O império safávida .................................................. O império mogol...................................................... O império otomano .................................................

47 7 0

9 5 12 9 136

141 146 167 175 181

Pri:i Ácic) A

niMORiA i.XTLKloR de u m a tradição religiosa f r eq ü e n t e ­ m e n t e nos p a re ce d i v o rc i a d a da razão de ser dessa fé.

A b u sc a espiritual é u m a j o r n a d a int eri or; é u m d r a m a es­ piritual ma is cio q u e u m d r a m a pol í ti c o, h c o m o tal, essa b u s ­

ca se o c u p a da liturgia, da d o ut ri na , das disciplinas c o n t e m ­ plativas e de u m a e x p l o r aç ã o d o c o r a ç ã o , e n ã o d o c o n f l i t o dos a c o n t e c i m e n t o s e m curso. As religiões, s e m dúvi da, t ê m u m a vida e x t er n a à alma. Se us líderes t ê m q u e lidar c o m o E s t a d o e os n eg ó c i o s do m u n d o , e f r e q ü e n t e m e n t e s e n t e m prazer nisso. Eles b r i g a m c o m m e m b r o s de o ut ra s cr enças, q u e p a r e c e m desafiar o m o n o p ó l i o da ver da de a bs o lu t a q u e esses l í deres a f i r m a m p o s s u i r ; e t a m b é m p e r s e g u e m seus c o r r el i gi o n ár i os p o r di f er enças na i n t e r p r e t a ç ã o de u m a tra­ d i ç ão , o u p o r a d o t a r e m c r e nç a s h e t er od ox a s . E m u i t o fre­ q ü e n t e q u e padres, rab i nos, i mã s e x a m ã s se d e i x e m a b s o r ­ ver pelas a m b i ç õ e s m u n d a n a s t an t o q u a n t o os po l í ti c os c o ­ m u n s . M a s t od os esses a spe ct os são vistos c o m o vi ol açã o de u m ideal sagrado. Essas lutas pe l o p o d e r n ã o são a mat ér i a de q u e trata a religião, ma s u m a di st ração i nút i l para a vida d o espírito, q u e e n t ã o , invisível, si lenciosa e discreta, se afas­ ta da m u l t i d ã o e n l o u q u e c i d a . N a realidade, e m mu it a s c r e n ­ ças, m o n g e s e m í s t i co s se is ol am d o m u n d o , pois, para eles,

/

o c l a m o r e as c o n t e n d a s da História sao i n c o m p a t í v e i s c o m a ver dadei ra vida religiosa. N a t r adi ç ã o h i n d u , a hist ória é d i spensada por ser evan e s c en t e , i n s i g n i f i c a n t e e n ã o - s u b s t a n c i a l . O s f il ósof os da G r é c i a a n ti g a p r e o c u p a v a m - s e c o m as leis et ernas q u e h m d a m e n t a m o f luxo dos a c o n t e c i m e n t o s e xt e r n os , os quais p o d e r i a m n ão ser de real interesse para u m p e n s a d o r sério. N o s ev a n g el ho s, Jesus f r e q ü e n t e m e n t e se dava ao t r a b a l h o de e x pl ic ar aos q u e o s e g ui am q u e o seu R e i n o n ão era deste m u n d o e só po deri a ser e n c o n t r a d o no i nt eri or d o c r ent e . O R e i n o n ão c he gar ia a c o m p a n h a d o de u m a g r a n d e fanfarra pol í ti c a, ma s seu pro c esso de d e s e n v o l v i m e n t o seria tão t r a n ­ qü i l o e i mp e r c ep t í ve l q u a n t o o de u m grão de m o s t a r d a ao g e r mi n a r . N o O c i d e n t e m o d e r n o , f ize mos q u e s t ã o de s e p a ­ rar a religião da po l í ti c a; essa secul ari zação foi o r i g i n a l m e n t e vista pelos philosophes d o I l u m i n i s m o c o m o u m m o d o d e li­ be r ar a religião da c o r r u p ç ã o d o s n e g ó c i o s de E st a d o , e de p e r m i t i r q u e ela se tornasse mai s fiel a si m e s m a . E m b o r a suas as pi ra ç õ e s s e j a m espi ri tuai s, as pessoas religiosas t ê m q u e p r o c u r a r D e u s o u o sagrado n o m u n d o . H m u it a s vezes a c h a m q u e t ê m o dever de fazer c o m q u e seus ideais se d i r i j a m para a soci edade. M e s m o q u e se i sol em i n ­ t e i r a m e n t e , esses c r e n t e s s e r ã o i n f a l i v e l m e n t e h o m e n s e m u l h e r e s de seu t e m p o , e, a i n d a q u e n ão o p e r c e b a m c o m m u i t a clareza, o q u e a c o n t e c e f ora d o m o n a s t é r i o os afeta. As guerras, as pestes, a f o m e , a recessão e c o n ô m i c a e a p o l í ­ t i ca i n t e r n a dos seus países irão i nt ro d uz i r- s e e m sua ex i s­ t ê n c i a e n c l a u s u r a d a e c o n d i c i o n a r sua visão religiosa. N a realidade, as tragédias da hi st óri a mu i t a s vezes i ns t ig a m as pessoas a b u s c a r a vida espiri tual, para q u e p o s sa m e n c o n ­ trar a l g u m s i gni f ic a d o d ef i n i t i vo no q u e mu it a s vezes a p a ­ r e n t a ser u m a sucessão de i n c i d e n t e s o ca s i ona is , arbi trári os e d e p r i m e n t e s . H á , p o r t a n t o , u m a relação s i m b i ó t i c a e n t r e

p r < > p n o M a o n u . . 1a a n a l f a b e t a , o s e n s m a m e n t o v a o o u v i r as l e i t u r a s p u b l i c a s 1

;u y ,i i ’' ) . O I o r . 1 0 foi r e v e l a d o a \ ! a o m e v e r s o

p o r v e r s o , i / t h i h p o r w/*'.-//» d m a n t e o s 2 i mi os s e g u i n t e s , m u i t as v e /e s c o m o

resposta a u n ia crise ou u m a p e r g u n t a q u e

s u r g i r a n a p e q u e n a c o m u n i d a d e d,os fi ei s.

\s revelacões ('rani dloros.(c p.jra M a o m c . quo d i/ r r “ N e m u m a ve/ sequer k \ c ! ' ! u m a revelai,ao scan q u e p e n s a s ­ se q u e m i n h a a í ma tinha s' do arranc ada cie m i m .

' N o s pri ­

meiros ihas. o i m p a c t o foi ráo aierrad< >r 1 1ue t o d o o seu e o rp o se c o i n ulsi ona \a; f r e q u e n t e m e n t e . eie suava etn pro f usão m e s m o n u m dia i l e s o *

sentia u m e j a r u i e peso. ou ouvi a

ranhos,

i n’ t e r m o s pui a m e n t e pi Mtanos.

s o n s e \ozes ost

p o d e r í a m o s di/er q u e M a o m e p e r c e be r a os g rande s p i o b i e mas q u e seu p o v o enfivnta.vu n u m nível mai s p r o f u n d o do i)ue a m a i o r parí e dc seus c o n t e m p o r â n e o s , c q u e e n q u a n t o " o uv i a

os a c o n t e c i m e n i o v , a sua n ec essi dad e ci a me r gu l h a r

p r o f u n d a c d o l o r o s a m e n r e e m seu ser i nt eri or para e n c o n tra.r u m a s o l u ç á o irue fosse nao so p o l i t i c a m e n t e ' iávei. mas esp iritu alm ente ilunimadora.

h M a o m e t a m b e m est ava

c r i a n d o li ma nova to nn . i iitcraria c u m a o b r a - p i ; m a «.ia p i o sa e cia poesia arabes. M u i t o s dos p u m c u o s u e n t e s f or am c o n v e r t i d o s pela si mples bclc/.a do ( .ora-.>. q u e ressoava c o m as suas aspi raçõe s mai s p r o f u n d a s ,

u r a . e s s a n d o seus pi e

c o n c e i t o s int el ec t uai s a m a n e i u de tima g lande arte, e os i n s p i r a n do , n u m mvcl mais p r o f u n d o do q u e o ce rebral , a alterar t o d o o seu m o d o de viver. I ma das c o n ve rs õ es m a i ' d r a m á t i c a s loi a de l mai ibn ai - k h a t t a b , q u e ci a d e v o t o d o ve l h o p a g a n i s m o , u m o p o s i t o r a p a i x o n a d o da m e n s a ­ g em de M a o m e . e estava d e u t m m a d o ,i o u n u i n r a nova seita. M a s ele ci a t a m b v m u m espev laii'ta e m poesia arabe e, na p n m c i i a ve/ q u e o uvi u as paias ia.s di; C orao, sen t iu- s e d o m i n a d o peda. e x t r a o r d m a i u c l o qi i e t i c i a q u e p o s s u í a m . C. o n i o cie disse, a l i n g u a ge m r o m p e u toda.s as suas re.ser\as e m relação a m e n s a g e m .

Q u a n d o ouvi o (, orao. m e u c o ­

ração se e n t e r n e c e u e cu c h o i e i , e o Islã e n t ro u e m n u m . A nova seita m a j •, ; . . < I,

sin .imitI-us a i ic i \ n

wi

b r a n d o lhes q u e J u n t e

l a d o u ■m ■_:>i i h c c- ci_’

i >>. k m

! V ns cle*- ;:,i< > c r : ; ti nada.

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c.

s r w r n c n s m a m c i no do ( 'orao i . u r . U i n c x i g i a qu e ; is m i i c i ' l m a n o s d e s s e m . r e g u l a r ! n e m c . um,; paru

tic

m i .i

icü d a a o s

pobres, soli forni.! ele esmol as ! .%//•,/.’ ). 1 d e s j ej uariam du r a n t e u R a m a d a p a n se l e mb r a re m das pn\ . i c o e s d o s pobres, q u e nao p o d i . i m t u r n e r n e m b e b e r q u a i n i o I hc s a p t o m e s s e .

A justiça soual era. portanto. a ' i rt u d i e ; 11c iaÍ do Kla. O s m u ç u l m a n o s n n h a m c o m o p n m e i r o d c w r a . .onsirução de tinia c o m u n i d a d e \ii>nun;in, car.u len/ada por unt.i e'ompatxao pra nca, na cjtiai h .n e n a uma distribuição uista de nquc/a. psse pun to era m u n o mais import ant e do que qualquer en si na m e m o dout rinári o a respeito de í 'eus. Na realidade, o ( o r a o se ca raeten/a por uma visão negativa da especulação reologica. que ele c h a ma ZtOiHtiÍK um capricho egoísta sobre questões meia vois qu e n i n mi em pode, de m o d o algum, co n f ir mai -. Parecia inútil discutir sobre esses d o gma s obscuros: m u n o mais i m p o r ­ tante era o estorço .

.-n.i. a e o n h c e c

mo s . d c s e n v o h eu, j u n t o >m u . i • c i e n e a s co nf es s i o n ai s qu e c o n t i n u a r a m a m m ir a h u m a n i d a d i , >> r a o is mo i o c o n n u ion i s m o , na ( .Inn.u o l u n d u i s m o e o b u d i s m o . no s u b c o n t i ­ n en te in diano; o m o n o t e ís m o . no O i i e n t c

Mcdio; o o

r a c i on ai t s mo . na 1 u io pa . ! ; id.is es sa s cr en ç a s r e f o r m a r a m o vellio p a g a n i s m o , q u e se u n n a r a i n a d e q u a d o nas s o u e d a des m a i o r es e- mai s c o m p l e x a s q u e e v o l u i t a m a partir da c n a ­ ção de uma e c o n o m ia

m e r c a n t i l -capa/ d e -.uportai c ssc

esf orç o cui i ur a! . N o s i. stádos mai or es, as pessoas a d q u m ram liori/.onics mais a m p l o s c os \el ho s eu h on louais p e r d e ­ ram o valoi; as i r e n i a s ela i .ia Axial c o i u e n u a v a m - s c iiunia d i vi n d ad e úni ca ou mi ni s í m b o l o de t r a n s c e n d ê n c i a s u p r e ­ m o . C a d a u m se p r e o a i p a \ a c o m a i m u s u ça i u n d a m e n r a ! de su.i soci edade.

1 odas as eiviii/.aeocs p u -modernas. basea-

varn-se. e u n i o n i i L a i i i e m e . nu i n e x c e d e n t e da p r o d u ç a o agrie o i a ; poi o i n s ^ u n u e . elas d e p e n d i a m d o t r a b a l h o d o s c a m p o n e s e s qu e nao p o d i a m go/ar da alla c u lt u r a ali d e ­ senvol vida, q u e se d es t in a va apenas a uni a d i t e , l'ara se c o n ­ t r apo r a isso, as novas c r e n ça s a c e n t u a r a m a i m p o r t â n c i a do m u n d o civili/.ado. A Arabi a c o n t i n u a r a iora d o i n u n d o c i ­ vilizado. Seu c l i m a i nsuport ável la/aa m m q u e os arabes 'vi­ ves sem a bei ra da i n a n i ç ã o ; n ao p a r c u a haver n e n h u m a p o ssi bi l idade de a d q u i r i r e m u m e x c e d e n t e agrí cola q u e os pusesse e m pe de i gualdade c o i n a l ’érsia sassamda o u Bi/.ancio. M a s q u a n d o os eorai xit as c o m e ç a r a m a desenvolvei l i m a e c o n o m i a de m e r c a d o , a perspecti va d o s arabes c o m e ­

ç o u a m u da r . M i m o s ai nda sc c o n t e n t a v a m c o m o vellio p a g a n i s m o , mas lia\ia u m a t e nd ên ci a c r es c en t e para se a d o ­ rai ape nas uni u ni e o 1 )eus: e havia, c o rn o já vimos, u m male s t a r c r e s c e n t e s o b r e a d e s i g u a l d a d e e x i s t e n t e na m n a civilização que se d e s c m o l v i a e m M e c a . O s arabes cs i avam. naquel e m o m e n t o , pr o n t os para sua propria íe da l.ra Axial.

■i(•■

M a s isso n ão slgitihc.tv a u m a rej eição c o m p l e t a (.1.1 U .l dição.

1 oilos os prof et as c r e fo r m a d o r e s da 1 ,ia Axial c o n s ­

tr uí ra m sobre os m o s p a v i o s cie sua região, e M a o m é faria o m e s m o . Me. c n i r c t a n r o . c x i g m q u e fosse i g n o r ad o o c u l t o ele deusas arabes popul are s, tais c o m o Maivat, al - Lat e alU/./ah. pai a adorai ape na s a Ala. \’o C o r ã o , diz-se q u e as d i vi nd a de s pagãs e r a m c o m o c h e í e s tribais fracos, c]ue se c o n s t i t u í a m n u m risco para as pessoas, pois n ão lhes p o ­ d i a m dar .i p r o t e ç ã o a d e q u a d a . O C o r ã o nao a pr e se n t ou n e n h u m a r g u m e n t o filosófico em prol do m o n o t e í s m o ; sua a b o r d a g e m era prática, e, c o m o tal, atraia os p r a g m á t i c o s árabes. A velha religião, afirmava o C o r a o . s i m p l e s m e nt e não f u n c i o n a v a . ' H a v i a u m m a l - e s t a r e s p i r i t ua l , u m a g ue r r a c r ôn i ca e destrutiva, e u m a miustiça q u e violava as me l hores tradições e codi gos tribais arabex. ( ) f ut uro estava n u m Deu s ú n i c o e n u m a it»im ,ih uni f icada, g ove rna da pela justiça e pela i gualdade. P or mais radical q u e parecesse, o C o r ã o insistia n o fato de q u e sua m e n s a g e m era s i m p l e s m e n t e u m l e m b r e t e ' das ver dades q u e t o d o s c o n h e c i a m . ’ hssa era a fé p r i m o r d i a l q u e ti nha sido pregada a toda a h u m a n i d a d e n o passado. D e u s na o t i nh a d ei x a d o os seres h u m a n o s na i gn or â nc i a a respei to da vida q u e d ev er i a m levar: ele m a n d a r a m e n s a ­ geiros a t od os os po vo s na face da terra. D e p o i s , a t r adi çã o islâmica asseguraria q u e ti nha havi d o 1 2 4 mil desses p r o f e ­ tas, um n u m e r o s i m b ó l i c o q u e sugeria o inf ini to.

I o d o s ti-

nh ani levado a cada p o vo u m a escri tura de inspi raç ã o divi na: elas p o d e r i a m expressar as verdades da religião de D e u s cie f o r ma di f er en t e , mas, na essencia, a m e n s a g e m era s e m p r e

\s ur.tv,ivs di um.' tvvcl.ieão mais anti■j.,1

i da ni.au.in niai> aiirnc! posMw.-! -■ a imiins que

ceiam pv-.-.!

:: k lin.iil.i'- a ta/cr o m a ! ....a diga: “Nós acivdiia-

mus no que nos toi . .nniedido de alio. .is°im como no que

thc.s toi i(Miivilido: pois o nosso 1 )cus e o seu I )c'lls são um unico c o mesmo, e e .< 1- le que ; toei-.iv no.-, nos sut iniciemos.

Somente a

. raiui.- : ; ; ; - - l e n : i ^c p c n m u

a o r i g i n al id ad e e des. .u:.u ..( t r . u i u a o

pii. nii.ü

, o mpi c to. \ . í so

c i e d a de prc -ni i) I n i . i . .1 , >m i m n d „!i ..-r.: . n u i a i . Maonv.: não co ns i de r a va u ma r upt u r a . n !;. r11,s c o m o pasmado n em c o m o ut r as 1 01 ; . u n i d a d e 1 i vIíuíosís

f ie .aneiia cmai/.ar o

n o v o livro sa;;rad< > na p a r a;.:«. m espirn uai da .A1alua. P o r i s s o , o s n > i í u < í í i M: i o v c o n i i i i u a v . i m a i eaii /.ar o s i itliais c o s i u m c i r o s na ( aai-a, o - a m u a n o e m l o r n u d c c u b o n o c c i u r o d c N í i x a . o t u a : ' ; mpi >r r. . mt c i o c a i d e v e n e r a ç ã o da A rabia. O

s a . u n i a n o < ra : p u : ; o a n n i ’ o . m e s m o t i o l c m [ i n

d c i\ l a o m e , e o s i í . * i i i f i c a d o

01

h m i a i d o v t i i t o asso., i a d o a e í e

já t i n h a s i d o e s q u e c i d o . m a s . u n i i a era a m a d o p e l o s árabe.s. q u e saiam d c rod os os po n to to d o ano, para

.1

p e r e g r i n a ç ã o , a /•./;/. i ícs r o d c a \ . t m o s a n ­

t u ário sete w/cs, s c i 'i im d o rerra,

beqavam

d.i p e n í n s u l a c s c r e u n i a m ,

a

Pedra

a d i i c v a o d o sol c m

N ctua

inciusiada

t . a a b a . que era pro\av c i m e n t e u m

na

t o r n o da parede

m e ie o m o que

um

via dia

c h o c o u - s e c o m o >. i i ^ a n d o o iue,.ir a o m u n d o c e k s t i a i . h sse s ritos ( c o n h e c i d o s c o m o

p o d i a m ser reaii/ados

a qualque", m o i m iiii', m a s d u r a n i e a bém

pereonum

correndo

os p e re g rin o s t a m ­

a d i s t a n c i a e n t r e o-, d e u r a u s ele

a l - S a t a a o i a d o da (. . aalvi a t e a i - . M a i w a h , o n d e r e z a v a m . D e ­ p o i s , e n c a m i n h a v a m -sc p a r a o » a r r e d o r e s cie M e c a : n a p l a n 1 -

s i c elo A r a í a u p a - . s a v a n : a n o i t e t o d a c m

viijha: c

ornam

1

t o d o s j u n t o s p a r a o vaie- d e M u / . d a l i f a h ; a t i r a v a m p e d i a s c o n ­ t r a u m a r*»cita e m \ i m a , u r - p a ' a m a c a b e ç a , e, n i ,> i d ai u l t i m o eíia ela p c i ' c i ; i i u a v < o . - a - . n ü c . i v a m (9

lência

um animal.

i d e a l ela v o r u u u i d a d c eTa i u n e w t m c m a i

da C aaba. l.m eslava

decisivo

p,!'.í

\dha.

para o c u íio

\ l c c a e n o s e ü i i p o ' ; iic l i n i / n i i i o s , t o d a v i o ­ proibida, o

o

tem po

todo.

1

) ej ue foi

um

su,. v -iso i o m e u ia! ds v o i . i i M t a v

q l i e p e l n n i ta a, • a i a b e s i u ao-,. i ai \ m al i s e m t e m e r m a d a s d a i;i. u. . : : d e \ e n d c i a

I.H u.uue

uma

í.ítor ve/

is r e t o ­

o-, t v u y . r i n o s

estavam ,Uí‘ i k

p L i ï i h u h ï s viv p o i ^ a i

Pi.iSU

! ! Ili

i : 1.!'-

ll'.S«. (•■I O i ; -J 1/

'K

d i s ^ t i t i r , dc c a ç a r e

i.’ i ! ! i ! V i 1o p e I I O .

! tido

Isso

c st a\ I c i . ü a m c n i ^ c o n n v ú i v e i c r a n S [ .1 utanvm e

d e m o n s ! r a \ a : u q ue

note'ism o

pan?

original

n \ vI.K.'h ' q u e r da ;i 11 !

es(a\ m i

de A a r n o .

I n ta quel

qui - .1 rr'-i” i ; i o d o

i\. to< ï m s k î o que

caera

>to i \ . i n g e ' l h ' e

I Vüs

umen w

k* m o a n t e ' d.i

e. }'< ■r t i n t o .

sep arasse c m

seuas

a n u e o m c a s . < N nuiv'uln'.moN d ir ig ir -s e i a m a p e n a s a i V u s ; e r a k l o i a t i a =.i sr \ j r -

n m n siaem a im m an o ou a n n u

rds •

g i a o e . s t a b e i c e i da c m w v de t a / c i-- ; d i a n t e ’ d o p r ó p r i o i Hais.

\c n l a i l t i r . n i K i ' t c .

d e su i l e e

m .-

11 u i a f i L;e :

A j.r.i.io. d u s 1. J Í K

ijtii

'i

1î .i

.in i h n . m

u m .

n ’ iîih.l

m en

vie.a

p u s e e

\

nii'aveuii

ni

.. ., r>11 !. («.I

n.i. > u n s

i.i .1 v u

i

1 i i k . i ' a'p -i r e cé m c h e g a d o s e e s i a 1, .!u> J e l e r n m u d o s a c x p u Ká - lo s d o assenta-

momo. !

t a m l n - m K-\e q u e hd.i: c o m

S u tv a n d i n ^ u u m a c a m p a n h a ' . onira

\l.-i .i. o n d e A b u c havia d e s c i u a -

etc.

d e a d o duas ofe nsi vas i n i 110 rt.! 111;/•. i n ü ir . i os m u ç u l m a n o s q u e e st avam m i M c d m a . O ob|rtivo de Abu S ut va n não era s i m p l e s m e n t e d e r r o t a r a inunuiU na ba t al ha. m i s a n i ­ quil ar i o d o s os m u ç u l m a n o s . A nuida c nc a d o deserto i m ­ p l i c a v a n ã o h a v e r m e i a s m e d u l a s na i u i c r r a ; u m c h c t e vi torioso, se possível. deveria evtei m i n a r o m u n i d o , e, p o r ­ t a n t o, a m uuhih enf re n t a va a ameae.i da e x n n ç à " lotai. 1 m 6 J S , M e c a infligiu u m a dem>í.< sovr.» a tiwntdh na batal ha de 1 ’liud. mas dois anos il cpui - os m u ç u l m a n o s arrasaram os de M e x a na baral ha d o I osso. assim c h a m a d a p o r q u e M a o m e p r o t en eu o a s s e n t a m e n t o c a v a n d o um fosso ao r e ­ d or de M e d i n a , qu e |om>u os corai xit as

que consideravam

a ouerra mai s u m joiy> cav a l i i e i r t sc o e n u n c a t i n h a m

ouvi­

d o talar de e s t rat age ma tão i m p r o p n o . n u m a g ra nd e b a r a ­ f und a, e t o r n o u a cava l ana deles m u n i .

secunda Mtóna

A

de M a o m e s o b r e os l o i á i x u ã s n u m e r a u m e n t e s u ti n no rc . s i havia d e / toi

um

mil h o m e n s

m om ento

t ribos n ó m a d e s te/ c o m

quados.

que

decisivo.

de

que

O

para

tn-v mil

de*. i d i d a m e n t e

paiecessem

os deuses

truir

um a

nao

juraram migos

uns

por

Maome Hm m a n o

se

cm

eii|o n o m e

unnti.ih.

a

fim,

podia,

outros. e

depois

de

esiar

Maome

as

hom ens

c m* , o de

anos

ijiie

as p r i n c i p a i s tres

rnbos

a

de

a

a

M eca

hc^ira

um

p e r d a s desse

cons­

m em bros

comia

iniini.ih

judaicas

rI

i ujos

de

anti-

Munas tu ­

com eçou

a lutar

e m p r e e n d e ram

seguro

as

os c o r a m t a s

eles.

poderosa,

Alguns

ilcsertai

M cdm a.

toram

e

tribal

atac.tr m u t u a m e n t e e

dos

começaram clina;

a

confederação

coincnecu

er.; o h o m e m cio f ut ur o , e

c o m b a t i a m n ão est ava m t r a b a l h a n d o por bos q u e r i a m ali ar-sc

m uçulm anos;

aconice uiictuo

M aom e

c ot ai x it as

os

c l aro q u e

hra

\lc\a

de

os

mi -

tam bem para

penc.o

Me-

mortal.

s o b i w avena. cxito

;a\ n u q a h .

m uçul­

nadir

c

qurav/ah.

que

es»a\-; i ni

detei m m a d a s

;

M a o m e

q ue. in d ep e n d en tes u m .i das otiuas, to r m a r a m Meca.

I Li s

nifkav.tm

rmh.iir.

cxercitos

poderosos,

m n a a m c a ç a ao^ m u ç u l m a n o s .

e

a h . m . as vo m

e oh\ u m u n c

mi ; -

u m a wv que o ter­

r i t ó r i o d f l a s e s t a v a s t t u a d o d o ral m . m c i í j q u e e l a s p o d e r i a m f a c i l m e n t e se assoçiat aiacar a

iim iirih

saiaram

um a

eles f o r a m

peia

rebeliao

e x p u l s o s di

a um

e x e r c u o d e M e c ; } q u e '-niasse o u

îeia c o m b a l e n;i siynitu .r,

.1

; v n H m f.i

i i ! ; J a d e vo : m . i ->s m

d e u s e m r.eril. ma s apvo d o t . r u r o s jiidaii o ' : i v ! 1í hvs . o n r i m i a u m

1 ,i v r o

a \i\er c m

M e d m i. e iudeiis qu ,ib:os rh Sn'ir.>p> u d a i j t a ’lcs. P o r causa des.sa n o v a hos t i l i d a de * o m ra o p o \ o lude u. a lpuns m u ç u l ­ m a n o s at.’or,: c - u m p i wiiiriv. d o '■ i-'- j > qiti

a f c i e m a luus

d c M a o m e i.nm .1-, m' s n i b o * m d a u a s i c b e l d c s para jusuf icar o sen pi

*a f, l 11v-

j ’ et i: a n ã o csm.1-- ., e.os d o nuiiv.'Niis cics

d i s t o a e r a m u n t o a m c n ^ u y m d o < 'orào q u a n i o a ati tude d o P r o f e t a , q m , ele p r o p r i o . u á o u n h a essi. o d ; o ,u> j u d a í s m o .

A i n t r an si gê n ci a dc M a o m c

os q ma v / a h estava

d est inada a t e r m i n a i ’ l o t » as l ü w i h d ides o m.iis c e d o po-si vei. ( ^ * . orao e n s m a qi a ,i v^ik i ia c n m a ta! ‘..iíásii.iã. q u e

os

m u ç u l m a n o s d e w n a m iis.ii i o d o m ^ i o i i o a m. u aic.uui. p.ua restaurar a pa/ c a normaiidadi. n o m c n o r t e m p o p o s s i v U . 1' A Arabi a via uni a so«,ledadi presa de tima \ lol ei Ki a c r o m ».a, e a

in',I'..; qu,. ii.i.r p.ua v i a o m r a i a pi/. Kara-

f;

?

m e n t e se c o n s e g u e a tm - m um.. m u d a i u í social i m p o r t a n te, d o ti po q u e M a o n i e l u n . t . t '■em d e r r a m a m e n t o de s a n ­ g ue . M a s d e p o i s ^Li b u a i h a cio |-osma o u s a da e i ma gi no s a q u e deu ! 1m ao u m l l i i o , Pi e a n u n c i o u q u e 1.1 e m ­ p r e e n de r a l u a p,ara \ l u , i . c pedi u q u e \oi untari os o a c o m ­ p a n h a s s e m . (. , 0 : 1 1 0 o-> pcivgnns e s i a \ a m p r o i b i d o s dc port ar armas, os n i u a i i n i a n u , est ari am e n t r a n d o d i r c i a m e n te na cova cSos ieocs c ' c p o n d o a nteivc dos corai xi t as hostis e re ssent idos. I n u e i a m o . ce ic a de mil m u ç u l m a n o s c o n ­ c o r d a r a m em sc j uni ai ao Profeta c pai t ir para M e c a . v e s t i ­ dos co m

as i i a d í e i o n a i s u m u a - , L uan c as da

S e o.s

c o r a i x n a s p r oi bi s s e m os a ia be s cie se a p r o x i m a r da ( aaba o u at a c assem os p e r e g ri no s de lx>a-!é. eles trairiam o dever sag r ado de g uardi ães do s a n m á n o . O s co r ai xi t as. p o r é m , r e a l m e n t e e n v i a r a m t t opas p.iia .'.Uivar os pe regri nos antes q u e estes c h e ga s s e m a regi.io fora da ».idade onde a \ lolcii ■ cia era p i o i b i d a ,

mas

u 1’ roleta b u r l o u - o s e, e o m a a j ud a de

alguns aliados b e d u m o s , c o n s e g u i u c h e g a r ao l i mi t e do s a n ­ t u á r i o. t e n d o a c a m p a d o e m

Huda\ bi vvah c e s p e r a d o os

a c o n t e e i m e m o s . Poi ii m os co ra ix na s, pr e ss i o na d o s por essa d e m o n s t r a - l o pac i f ic a . a s s i na r am u m t r a i a d o c o m a

um-

mal.!, hoi unia cmí itegia i m p o p u l a r para os dois lados. M u i t o s m u ç u l m a n o s est ava m an.siosos para agir e c o n s i d e r a r a m o t r atado v e r g o n h o s o , mas M a o i i i e estava d ec i d i d o a co nse gui r a \irona p o r me i o s p a u li e o s . H u d a v b n \ah foi o u t r o m o m e n t o decisivo. h i m p r e s s i o ­ n o u ainda mais os b e d u m o s ; assim sen d o , a c o n u r s ã o ao islami smc' c h e g o u ate a se t o r na r qu.isc u m a tciuléiiv ia i n v versivel. At e q u e u m dia. e m (/>.>(!. q u a n d o os c o r a i x n a s vic laram o t r atado a t a c a n d o u m dos aliados t nb a i s do Profeta. (• í

M a o m c m a n hou so bi v M a u 11 >tr. n m c x c r ci i o de de/ mil h o m e n s . I ) ia n t e d o s a torça e s m a g a d o r a . e p r a g m á t i c o s ao p e r c e b e r o q u e isso sia. s. i e m ; n a m a i i a p i a r se a e s s e

*01

p a d r a o e m s u a s , ui ^ v- p; ia; u us c s . k kh.s. ,\ i a o m e i m . u k a venerado c o m o 1lom em

pleta

uma

l\a l e i t o .

que

ele

h^ura ui\m a

; : i a - e r a c o : •mt. u-?a d o o

N u a s u b m i s s ã o a ! >> 1; - r m h a s i d o í j o i . . o m

! ram.íõj m.u a a sociedade

a r a h e s \ i ‘, e u . m

; i.m> ■

m o i o g i c a m e n r e i ,.a

e possibiíuaia

aos

e n > h a r m o n i a . . \ p a i a v r a />/,/;// e s t a u k >n a o a a

'ívam

\-

: p a / b ;. n e s s e ' p n n u a r o ■

a n o s o Ssla í c a í r n c m e p i o m o v ia a t o . sa e a c nt . ic®k í . \

' l

.

i

<

-A u> A ! . u » í i u ’ !' , \ sa aU a i K a* )< > csSv' e \ i u > [ \ ' r ^ ! o i v i . c b e d o r tj;, Ui l l a l'c\ V i a ç ã o -.ip. Ill a.

V . > dei. UlsO (ia Vi c i a , S h u--

l h e mauuí a . r a o s o i a t u i o s tji.it t o n s i a i t u r a m o i o r a o . O u a n d o d i a n t e t!e uu i a i n s t o . j u i i e m a .

M a r m e \ o ! u v a ' e para

d e n t r o cie si t i i í i u a u m a s o i u ç a i e i a n i p r o ­ fetas. e teii.iiii q i u manas.

t ,om

c u n h a r ii.é s i u s p r ó p r i a s p e i t e p c o e s h u ­

•• i -»mo (,/>/•• /; us «.aiihis

i. •:>r i e i a m c m e

u! iema«'a >s . e s«, u p e l >>h!< > tli im i\ •t : ü > u * 1'!,» uuita impori a : k ia lormai i v. i q u an u» ! l l ; ! ! K ) S i l l . 11)1 d e T ' U

à Si p l o p ! ! “ s V > S U a l u > ! i > p ; ! u ü l K i ü l k

a avaliação q u e

ciblas

U ' I l t O V t l j o l !« I S( ' • e

Í

I V pois

do p m p n u iVoi cta. O s u u u . u ’i-

!

!a/;am

d u s a« n n ! i \ m i c m u s

's J < . v - c s

, 1.1

lie.

«liih

taivc/

eoüsi m in

liai'

cm

M< >s.

('soif..t.

n o s ! ï ! «: >. «! ; ! i .|ne i . i e i _ i d i ! a l u i m a

-S «.ill fUv’l H ; s m t k u l m a

I

que a

a i. ve« i i i a i s V >' i « l u e

1 siadn

u h i n ; , i h

d é v e r s a eut:,«a

«levena

«me I

,m.*u p r o p n o

a

i i w

w

séria

!V oient que

scu

liaki

s ■. i r t j lu., e a d a u r u p u

?/"/;/.//: l i d c i ) . e i. m a s ser

' t u ess< ȕ p roxim o. N a

um a

eum um dade

M auliie.

\ t ,.i

Ah

l.d ib,

A i j i i m , «a

-as L a o s d e s a n g u e

pn nu p .u s

h c r d a i .« a k ; «

<

scu

qualidades

O

de

remadu pim upai

nrid ;/>

alastar da tidu.

Mas

de

P ruleia pu: \bu

Haki

p f e « >«. u p a « . a u

imintiir sciia

u m a « i s l e s ' a«

e rcav-e^ura;

um

m ueii'im a

Abu

B a k r iui

m a io ria de \oios.

i ( i S 2 \ v i ) lui

lui a m

(apo^a^a ■ unaudo

do

\ii l u ■'Si. i n d i s c l U r e e k

e l e a i m l a e r a i■->\e s•> , m e x p c i i c n i e , c , p u n a m u .

iaí. S u a

parcm c

d u « arisina espceiai de

■ n i i m i . c ,i ü i i s e ï k i i i x l i a «.le

e l e i i o u p i i m e i r u cal lia d u

suh a d ie-

q u e a \ < >m ade d e \ i aus n e

cl'iefe tr a n s ii i i n .'.ii i -s c a - . e n , l i c s v c i n l e n t e s . e a l g u m que

us

v! • i! >n A b u

i m a p n . i N a - se q u e

nus aereduavam

M as

ihn a l-k lia u a l).

u m eu , «uinu ucoircra

O u u o s a«.K d:!avam

inasi. u l m o m a i ' s ä«) s a c r a d e i s ,

i:na

devena

. i b

u m d a , e 1er u n i ; ; o \ e r n a n u fu du

n«.

. r / i i i e - m i-,. o i u a m , \ i c a u p o i i i k a s e n ;

e u m p a u l i c i r o s «jo i ' r o i c t a . A b u sustentavam

Al-

tom ana,

a

p r c i c d e i u c s r i a A r a b i a . V h m ' u s p.!.;-,.: î . 11n in lu l

im bu

a m o ,

mas

a-, g u e r r a s c h a m a d a ^

dr« ci s i '

innos

icntavam

se

a i i Kî c p«. n u c u c i a q u e l i a vj . ur »

i r- ; . o i v a d e i a i

i ii . ai ' j s a e,-.. i i e i a i i / a d i.

i a i i i e 11 ‘ e p« )11Xu a • c e«. « «n« ■i i ; i ;. a s.

esse

mo< i m e n i o

«.unio

\-, r e \ o i i is c i a m

mua-

■\ m a i«>r ; a eí a s l i i i^ Vs 1k el u i

cm

nas q u e u n h a m e n f a d o na ( . >n!cdcraca Isiamiea p o u c o sc intcivssav ai:i pci.

m a e mbr i ag ue / , e p r o m o ­ via as vi rt ude s ãse e nc a s d o I h o l e i a . qu e , c o m o o p r ó p r i o calihi, s e m p r e vi vcia i r i i g a l m e n t c . M a s as ci dadel as e r a m t a m b é m enclaves .irahcs, o n d e aquel as t r adi ções q u e p o d i a m c o n v i v e r c o m a ideia c o r a m e a do m u n d o c o n t i n u a v a m a existir e m solo est ra ng ei r o. A essa altura, o Isia era e s s enc i al ­ m e n t e u m a relimao árabe, t i n h a qu e se t o r n a r

cl i en te

l o d o ríi>iuiun q u e se c o n v e i t i a de u m a das t ribos e ser a b s o r ­

vi do n o si stema arabe. Ma.s o p e n o d o i n u n í a n t e che go u a u m rim a b r u p t o e m n o v e m b r o de ó4-i. q u a n d o L mai foi a p u nh a l a d o na m e s q u i ­ ta de M e d i n a por u m prisioneiro de guerra persa q u e tinha u m a quei xa pessoal c o nt r a ele. O s ú l t i mo s a no s dos vasindim caract eri zaram-se pela violência. U i h m a n ibn Affan loi ent ão o terceiro calihi eleito por seis c o m p a n h e i r o s do 1’rofeta. Kle era u ma figura mais fraca d o q u e seus predecessores, mas nos pri mei ros seis anos de se u reinado a wiDthih c o n t i n u o u a pros­ perar. U t h m a n g ove r n o u b e m , e os m u ç u l m a n o s c o n q u i s t a ­ ram u m novo teiritori o. Seus exércitos t o m a r a m C.hipre elos bi zant inos, assim ex pu l s a nd o - os , f in al men t e , do M e d i t e r r â ­ n e o oriental, e. no n o r t e da Atrica, c he ga r a m a 1 npol i , 110 q u e h o j e e a Líbia. N o ( ) rieme, as tropas m u ç u l m a n a s torna­ ram gra nde parte da Ar mê ni a, penetr aram no ( áucaso e es­ t e nd e r a m o d o m í n i o m u ç u l m a n o até o rio O x u s , no Irã, o Herat, no Afeganistão, e o Nind. no s u b c o n t i n e n t e i ndi ano. Mas, apesar dessas vitorias, o>- - ol d a do s e st ava m i ns a t i s­ feitos. Ides t i n h a m s o i n d o urna imensa, m u d a n ç a , h m pou-

; i

l o n u i ' >.k- u n u d i x . id,'., '. -scs h o m e n s n u n nr. iro. adu uma ti ï ira e x i s t di c ia noiii. nli pot m n ;*sí!Ío d s. ■ni i [ ms >f i

í povos s u b j u g a ­

dos. M a s apesar da sua i n t i m i d a d e c o m o Prof e t a, o g o v e rn o de Ali não (01 u n i v e r s a l m e n t e aceit o, h i e era a p o i a d o pelos

ti/lSíirdc M e d i n a e pelos h o m e n s de M e c a q u e se r e ssent iam cia asc ensã o dos omi a da s , h t a m b é m go/.ava do a po io dos m u ç u l m a n o s q u e a m d a levavam a vida n ó m a d e tradi ci onal , e s p e c i a l m e n t e n o Iraque., c u j a ci dadel a, K u l a , ei a u m b a ­ luarte de Ah. M a s o assassinato de U t h m a n . c]iie, c o m o o p r ó p ri o Ah, ti nha s i do g e n r o de M a o m e , e u m dos p r i m e i ­ ros c o n v e r t i d o s ao isia.

ioi

um acontecim ento chocante que

insp i r o u u m a guerra ci\il de c i n c o a no s d e n t r o da lonunth, q u e ficou c o n h e c i d a c o m o a

o t e m p o ela t e n ta ç ão .

D e p o i s de u m breve a d i a m e n t o , a esposa favorita de M a o m é , Ai sha, j u n t o c o m u m p a r e nt e dela, I alhah. e c o m Z u b a y r , u m dos c o m p a n h e i r o s cio Profeta, a t a c a r am Ali por ele n ã o ter p u n i d o os assassinos de U t h m a n . U o m o o e x é r ­ ci t o estava nas p r o v i m ias. os rebeldes m a r c h a r a m de M e d i ­ na até Basra. Ali estaxa n u m a si t ua ç ão difícil. Hle p r ó pr i o devia estar c h o c a d o c o m o assassinato de U t h m a n , o que.

co m o hom em

va m

em

iiMstüdiii

pois

Kufa.

ço u

sobre

rou

os

que

i t i s i u a.

tvneirar ih

1om

rebeldes.

p o r q u e Aisha.

mit)

n,1

ej i i e e

o

sen

i

\

el e s e u

Mo

os

(

! ;o m

q u e •' apoia-

men. i í,í .1 mo r t e ,

secundo o

e\u\no,

batalha ,

M.is

pa ni da r i o s.

seus

capitai

instituiu

Kisnt

ioi e; ar

oue í r m u n

ahrmar

el e- i i a o ' - : o \ e r n . ir.i

c o . Ali não p o i l u em

u n, podia

d e v i u,

coram-

kle.il

refugi ou

e se

«.roverno. 1-nráo. (pie

t;u t l m c n i e

amcio.

assun

avandetro-

cham ada

is i i o p . i s . o b s e r v a r a

a

luia

c i o d o r s o d o c a m e l o 1. m q u e e > i a ' - a

montad 1

ria. Ali

m elhoivs postos, divuhu

seu

d e u aos orte o a p o i a v a m

lesourii

eiitrr

integralmente do

eles,

mas

os

continuou

sem

\pos sin viro-

lhes

loncedcr

os " d i r e i t o s de s o l d a d o s . n ã o ilu.s p e r m i t i n ­

(]ue a nex as se m o

Savcad.

,1 rica ' e r i a v ulttvave! ao redor

de k u t a . q u e propi ci ara ao vel ho i m p ér i o persa a m a i o r

parte

dos recursos. Ali não estava sat isla/endo seu p r o p r i o paru d o ma s t a m b é m , man,

ao

11,10

condenar

o a ssassi nato de U t h -

da\a u m a i mpr essão m u n o duvi dosa, C.-) g o v e r n o de Ali nao í oia a i e i t o n.i S i n a . o n d e M ua -

vvivvah chefiava a o p o si çã o a partir da sua capital em 1 )am as co . I t hmaii era p a i e u t r de M u . m n v a h . >■ este, c o m o n o v o ehete da f amíl ia o m i ã d a , tiniia c o m o dever de Ui ei e á r abe v m « a r a mo r r e de ( t h i n a n

í ) ispun ha cio a p o io dos

ricos clãs de M e c a e dos arabes da St ria. q u e u n h a m aprecia d o seu « o v e r n o forte e sen.sato

Ah p r o v a v e l m e n t e sent i a

a l g u m a simpatia peLi posi ção de Mu.i wivvah. e i ni ci a lme n ­ te não t o m o u me di d a s c on t r a ele, M a s o es p et a c u i o dos parentes e c o m p a n h e i r o s do Profeta pr o p r o s a atai ar

uns

aos

o u t r o s era p r o f u n d a m e n t e p e r t u r b a d o i . A mi ssão t e o l o g k o . O s kiiarajitas insi sti am c m a h r m a r cjlie o g o w r n a m e da c o m i m k i a d c islami ca n ão dev e n a set mai s p o de r o s o . mas sim o m u ç u l m a n o maas m m p r o m e t i d o , os ^a i iias nao d e v e i i a m sc! s c q m o s o s dc podci e o m o M u a w i w a h . D c u s i ml i a d a do aos seies h u m a n o s o i i vre - arbi iri o e, p o r ser |tis-,o. eje ».asiigaria esses n u i f e i i o r c s .

come. X i u a n I . \ .ill, I M i n u ’i e

\a

mac. tiii t - a i r cm u ! -1.i,

t o r n a r a m - s e a posi ai as. í m b o i a «>* kh,,: a n a - . l o s s c m c\i rc irn'(as> cics o b n u a i a m ■•■n u u .;in ;am >■ a i liciii' si>lnv a q u o ­ ta«.) de i i uc m era c qu ct n na o cta m t u m m a i i o . A li derança poitt lea v i i dc ial m a m a m i p i >>t a m e >< >m kicia rchgtosa q u c icvou a l i ’ViuisMK-s s o i o v a m t t u i e ’a dc I V u s a prcdestin aç a o c a íií r t i . n . ú - i . u m a na . v ) s;-'.ii(i n a i a m c n n ■ d a d o ['ia- An ■. i a -!« hi t n u h I ' aj v

!

aii

it>- khai aj itas Ihc

i\uia. \ in m a\ >ail ( e v e u a nh o s

c o n s u m e s c i mi i r as arabes p c r m a i k c c ’ . m ’ u c u i r o s . I ma s eg u nd a n m a i n a dc a r h u r a u c m . \ is.mdo c t H o n u a r o u t r o c a n d i d a t o pa I a o cal if ado. lal hou ( ) c n ú . a o dc M u a w i v v a h d e r r o t o u a resistência a o -.ct: go\ cp u ■ na Arabia e, c m 6 6 ! . All i I >1 assassinado p o r u m k h a r a m a

O s quc . onm uiaram

tióis .i causa de All. c m l\uia. at i.imar.mt si. u tilho 1 lasan. ma s M a sa i’, c h e u o u a uni a c o r d o c o m Xitiaw ivvah c, por m o i l v o s h n a n c c i r o s . ; v t ii o n sc para XSviima. o n d c vi\cu sent q u a l q u e r o u i r o e n v o l v i m e n t o m m u o >an mu m o r t c . c m 6 6 1'. A iitinii.in t i n h a, asstm, e m r . i d o n*i n;a n\a tase. X 1uawtvvah Ic/ dc i ' a m a s e o sna capita: c c i i i i e o u i a re cupera r a u n u i a d c da c o m u m d a d e m u a i í m a i i j . X ! as havia u m pa d ra o ja c s u i i c k e a d o

O s m u ç u l m a n o ^ do i r a q u e e da Stria

ci ii au sc s c mt a i ii a n t a g o r . ic o s . tins can teiaçao ao;, out ro s , h a/en d o - se u n i a i c u o . - p c c t n a . consi Uct ava- sc All u m h o ­ m e m d c c e t u c c p i c d os o , q u c l i n h a suio d e n o t a d o pel a l óg i­ ca da política p r a g m á i k a . O assa-muato d aq u el e q u c rinlia stdo o p r m u a r o h(>mcm t o n \ c r t i d o ao isla. c era o pa rc nt e m a s c u l i n o m. us p r o x i m o do I’i o l c i a . Im l u s n f k . u l a m c n t e visto e o m o um a c o m o . m tem o ignomimo. si >. quc- suscitava u m s en ; i q u e s t i o n a m e n t o soim. a i me g t a da d e da iu>nn,ih. Scgui.de- a c i ei ic a -.1r,;i guma-

eu n a m u m

Al; isni'a h c i d . i d o al­

das cxccpcinn.il> q a a h d ide-- d o 1’ t o n t a

c c n d e n n ■-. masc tm m ■e: a m r - u r , :.ido-.

c '-cus ties-

o ; i io ai i 'oi td.uk -■

religiosas i m p o r ta n t e s . ( ) d e s u n o de \h. u m h o m e m : raido t an t o pelos a m i g o s q u a n t o peii>\ i m m ig o s , t o r n o u -ve u m s í m ­ b o l o da i n i u s t u a i n e r e n t e a \uia. I X ’ ve/ e m q u a n d o , os m u çu lm anos que protcst.nam contra o co m p ortam en to d o califa r e in an t e r eti ra\am-se da nmmalK n ) m o os khara jitas, e c o n e i a m a x a m todos os \erdadeiros m u ç u l m a n o s a se r e u n i r e m a cies n u m a lura i jilhul) p o r pa drões is lâmi cos m a i s el evados. 1 r c q t i e n r e m c n t c eles a t i r m a n a m p e r t e nc ei aos .Shiah í-Ah, aos Parti dários de Ali. O u t r o s , p o r e m , a d o t a r a m u ma po st ura mai s nc u i r a O o m o as n u m e r o s a s divisões qu e t i n h a m d il ac e r ad o a uni

mal) os d ei xa ra m horrori/.ados, a u ni d a d e torna va se, mais d o q u e n u n c a , u m valor cr ucial no ísla. M u i t o s e st avam insatisfeitos e o m Ah. mas p e r c e b i a m q u e M u a w i w a h e s l a­ va l on g e elo ideal. Ides e n t a o c o m e ç a r a m a se l e m b r a r do p e r í o d o dos q u a t r o raih id iai c o m o u m t e m p o e m q u e o.s m u ç u l m a n o s t i n h a m sido g o ve rn a do s por h o m e n s devot os, q u e t i n h a m sido í n t i m o s d o Proteta mas a c a b a r a m derr ot a dos por mal fei t ores. O s a c o n t e c i m e n t o s da pr i me i ra tim ali t o r n a r a m - s e s i ni b o h c o s , e part idos rivais e n t a o r e co rr i a m a esses itu identes trági cos a me di d a q u e iuta\am para e n t e n ­ d e r sua w j c a ç á o islâmica, h m i v t a m o , t o d o s c o n c o r d a v a m c o m o tato de qu e a m u d a n ç a de M e d i n a , a (.apitai d o P r o ­ feta e dos rash/fiua, para a 1 hi mas co dos o m í a d a s era algo mai s do q u e u m r e cu i s o pol í ti c o. A m um at) parecia estar-se a f a s t an d o d o m u n d o d o Proteta e estava arriscada a perder sua ra/ao de ser. O s m u ç u l m a n o s mai s pi edosos c p r e o c u ­ pa dos e st avam d e c i d i do s a e n c o n t r a r no vo s c a m i n h o s para faze-la voltar a linha.

Ni'

D ESENVO LVl MENTO

Os omiada I. :! se^undá hiu,lh O

i

' \]



'

\i í i b o i - S l i i .. o i i s c g u i u r e c u p e r a : a u n i ­

dade do n n p c :io

( )v m u ç u l m a n o s t i n h a m i t c a d i > a t e t -

r o r i /. a d o s s « ' n i a Ini ui í ', c p e r c e b e r a m o q u a n t o c i a v u l n e r á ­ v e l a \ i da u u c k v a v a i n n a s

cidadelas, isolados de seii' c o m ­

p a n h e ir o s arabcs c c e r ca d o s d e pessoas p o r c n c i a h n e m c ho-ris. I J e s s i m p l e s m e n t e n ã o a t ; i i c i ua \ a m essa. l etal g u e r r a u \ il. (Queriam

u n i uo\ i t i i c

bil, p o i k i l h o

toric. c M u a w n vah. g o \ e rn a n t e ha-

d a r e s s a s eu u i \ u k . a . I ic i c t o m o u o s i s t e m a d e

U m a i , q u e i o n s i s t ia c m s e g r e g a r o s m u ç u i m a n o s á r a b e s d a população, c e m b o ra alguns m u çu im a n o s ,

n a A r a b i a. a i n ­

d a !ut>;s‘. ,: m p e l o d t r e i i o d e c o i i s i r u i r p r o p r i e d a d e s n o s l e r ritorios o c u p a d o s ,

\ 1u a w a \ \ a l i m a n t e v e s u a p r o i b i ç ã o ,

kic

t a m b é m d e s e n c o r a j o u a, e on\ er sãi > e c o n s t r u i u u ma . a d m i ­ nistração eliciem e.

. \ s s i m s e n d o , o Isla p e i m a i u e e u

a reli­

g i ã o d a e l i i e arabe c o n q u i s t a d o r a . I >e i n i c i o , o s á r a b e s , ç]uc

não t i n h a m

nenhum a

experiência

de

um

governo

im pe­

rial, c o n h a r a m na p e r í c i a dos n ã o - n u i ç u l m a n o s q u e hav i a m s e r v i d o a o s r e g i m e s b i z a n t i n o e persa, m a s , g r a d u a l m e n t e , os árabes começaram a tirar os d h h n n m d o s p o sto s mais al­ t o s . N o d e c u r s o d o s é c u l o seuuinte, o s c a l i f a s o m i a d a s . a o s poucos,

transtoi m a n a m

ás d i v e r s a s

regiões c o n q u is ta d a s

pelos e x é r u t o s m u ç u l m a n o s n u m i m p é r i o u n i f ic a d o , c o m l i ma ideologi a c o m u m , l-.ssa foi u m a g r a m i e reah/.ação mas a c o rt e n a t u r a l m e n t e c o m e ç o u a dese n vo l ver u m a cult ur a rica e u m estilo de vida l ux uo s o , e se t o r n o u , e m m u i t o s aspect os, indi st i nt a de q u a l q u e r o ut r a classe diri gente. Aí residia u m di l ema . D e s c o b r i r a se. depoi s de séculos de e x pe r i ê n c i a, q u e a m o n a r q u i a a bs o l u t a era o ú n i c o m e i o eficaz de g ov e r n ar u m i m p é r i o p r é - m o d e r n o i o m u m a e c o ­ n o m i a baseada na agri c ul tura, e q u e esse r e g i me era m u i t o mai s sat isf atóri o d o q u e u m a o li ga rq ui a mi lit ar, o n d e em geral os c o m a n d a n t e s c o m p e t i a m uns c o m os o ut r o s pelo poder. A idéia de t o rn ar u m h o m e m tão pri vil egiado qu e t a n t o p ob re s c o m o ricos sej am vulneráveis d i a n t e dele nos é a b o m i n á v e l e m nossa era d e m o c r á t i c a , mas t e m o s q u e ter c o n s c i ê n c i a de q u e .1 d e m o c r a c i a e possível d evi do a u ma s o c i ed a d e i ndustri ali zada q u e t e m a t e cn o l o g i a para r e pr o ­ d uzi r seus recursos i n d e f i n i d a m e n t e , o q u e n ão era u m a o p ­ ç ã o antes cio a d v e n t o da m o d e r n i d a d e o c i d e nt a l . N o m u n d o p r é - m o d e r n o , u m m o n a r c a q u e fosse tão p o d e r o so a p o n t o de não ter rivais nã o precisava e n f r e n t a r as lutas s o z i nh o , p o di a s o l u c i o n a r as brigas dos g rande s e t a m b é m n ã o p r e ci ­ sava i g no ra r os rogos dos q u e p e di a m pelos pobres, hssa pr e ­ f er ê n ci a pela m o n a r q u i a era tão forte que, c o m o ver emos, m e s m o q u a n d o o po d er real era exerci do por g ove rnant e s lo­ cais, n u m vasto i mpéri o, eles ainda h o m e n a g e a v a m o rei da bo ca pai a fora e asseguravam estar a g in do c o m o seus vassalos. O s califas o mí a da s g ove r n a r am u m i m e n s o impéri o, q u e c o n ­ t i nu o u a se e xpa nd i r sob seu d o m í n i o , hles d es c obr i r i am que para preservar a paz teriam t a m b é m q u e se t ornar m o na r c a s absolutos, mas c o m o c on c il iá- lo c o m as tradições árabes, de u m lado, e c o m o ieual it arismo d o C o r ã o , de outro? O s p r i m ei r o s califas o m í a d a s n ão e r a m m o n a r c a s a b ­ solutos. M u a w i v v a h a in da g o v e r n o u c o m o u m c h e f e árabe,

N4

u m p r im a s m tcr pares. O s arabes s e m p r e d e s c o n f i a r a m do re i na do , r e gi me q u e era inviável n u m a região e m q u e n u ­ me r os o s gr upo s p e q u e n o s t i n h a m q u e c o m p e t i r pelos m e s ­ m o s parcos recursos.

S e u s i s t e m a d e g o v e r n o n ã o era

d in ás t i co , u m a vez q u e s e m p r e pre ci sava m ter c o m o chefe o m e l h o r h o m e m disponí vel. M a s a filiia h m o s tr a r a os peri­ gos de u m a sucessão di sput a da . Seria u m erro pe n s ar nos o m í a d a s c o m o g ov e r na n t e s “s ec ul ar e s ’ . M u a w i y v a h era u m m u ç u l m a n o religioso e d e v ot o, s e g u n d o a n o ç ã o de Islã e n t ã o p r e d o m i n a n t e . Ele se dedi ca va à sagração de J e r u s a l é m , o p r i m e i r o qibh t m u ç u l m a n o e pátria de m u i t o s d o s grandes prof et as d o passado. E t r a ba l ho u c o m a f i n c o para m a n t e r a u n i d a d e da u n im i/h Seu g o v e r n o b as e ou -s e na insi stênci a c o r â n i c a e m a f i r ma r q u e t od os os m u ç u l m a n o s e r a m ir mãos e n ã o p o d i a m b ri g a r uns c o n t r a os o ut r o s . E l e c o n c e d e u l i b e r da d e religiosa e direit os pessoais aos d h im m is c o n f o r ­ m e os e n s i n a m e n t o s d o C o r ã o . M a s a e xp e ri ê n ci a da fitn ah c o n v e n c e r a al guns m u ç u l m a n o s , tais c o m o os khar aj i tas, q u e o Islã deveria s i gnif i car mai s d o q u e isso, t a n t o no d o m í n i o p ú b l i c o q u a n t o n o pri vado. Havi a, p o r t a n t o , u m c o n f l i t o l at ent e e n t r e as necessi­ dades d o E s t a d o agrário e o Islã, o q u e se t o r n o u tr agi ca­ m e n t e cl aro após a m o r t e de M u a w i v v a h . El e já p e r c e be r a q u e deveria se afastai' das t r adi ções árabes para assegurar a sucessão e, an t e s d e m o rr e r, p r o v i d e n c i o u a a sc en sã o de seu fil ho, Yazi d I ( 6 8 0 - 8 3 ) . M a s o pr o te s t o foi i m e d i a t o . E m K u f a , os Al id leais e xi gi am q u e o s e g u n d o fil ho de Ali, Htisain, q u e part iu de M e d i n a para o I r a qu e c o m u m p e q u e n o b a n d o de seguidores, a c o m p a n h a d o s de esposas e filhos, as­ c e nd es s e ao g o v e r no . Ne sse m e i o t e m p o , os K u f a n t i n h a m si do i n t i m i d a d o s pelo g o v e r n a d o r o m í a d a d o lugar e retira­ ra m o a po io q u e lhe h avi a m d ad o. E n t r e t a n t o , H u s a i n re­ c u s o u - s e a se r e nde r, c o n v e n c i d o de q u e a visão da f amíl ia (S\5

d o Profeta na m a r c h a c m bu^ca dos verdadeiros v a i o u s is­ l â mi co s l e mbr a ri a á mun/nii o sen p r i mo rd ia l dever. N a pia ní ci e de K e i b a l a , i m e d i a t a m e n t e vi/.inha a Kuf a, ele e seus a d e p t o s ( o r a m c e r c a d o s pelas i r opa s o mi ad . i s e massacra dos. H u s a i n foi o ú l t i m o a m o r r e i , s e g u r a n do o filho p e ­ q u e n o nos braços.

I o d o s os m u ç u l m a n o s í a m e n t a m essa

m o r t e trágiea d o net o d o P rofe ta

ma s o d es t i n o de 1 l us a m

fez c o m q u e os q u e se c o n s i d e r a v a m c o m o S hi a h i-Ali c o n ­ c e nt r a s s em sua a t e n ç ã o , até c o m m a i o r i nt ensi dade , no s d e s ­ c e n d e n t e s do Profeta. (.01110 o assassinato de Ali, a tragédia de K e i b a l a t o r n o u - s e pai a os m u ç u l m a n o s \ 11tas u m s í m b o ­ lo da c r ó n i c a mj us t i ç a q u e pare ce p e r m e a r a vida h u m a n a ; e t a m b é m pareci a mo st r ar a i mp o ss i bi l i d a d e de int egrar o p r e c e i t o reli gi oso ao m u n d o i nó s pi t o da pol í ti c a, q u e lhe pareci a c r i m i n o s a m e n t e a n t a g ó n i c o . At é mai s grave foi a revolta n o H e d j a z li derada por Abd a i l ah ibn a i - Z u b a v r , h l h o d e u m dos rebel des c o n t r á r i o s a Ali. q u e c o m a n d o u a bat al ha do C a m e l o . Psse c o n f l i t o foi t a m b é m u m a tentat iva de voltai' aos valores originai s da pri ­ me i r a HMi/kilh o qu e seria a l c a n ç a d o t o m a n d o a f or ça o p o ­ der dos o m i a d a s e o r e st i t u i nd o a M e c a e a M e d m a . F.m 6 8 3 , as tropas o m i a d a s t o m a r a m M e d m a . mas l e van t a r a m o c e r co a M e c a na c o n f u s ã o q u e se seguiu a m o r t e p r e ma t u r a de Yazi d 1 e de seu filho p e q u e n o , M u a w i v v a h 11, n a q u el e m e s m o a no . h n t r e t a n t o , mai s u m a vez a umimtl.>foi d i l a c e ­ rada pela guer ra civil. I bn a l - Z u b a v r c o n s e g u i u a m p l o r e c o ­ n h e c i m e n t o c o m o califa, mas ficou isolado no H e d j a z q u a n d o os rebeldes kharajiras es t ab e l e c er a m u m E s t a do i n d e p e n d e n t e na Arábi a, e m 6 8 4 ; h o u v e out ras s ub l e vaçõ es k har aj i ras no Ir a que e n o Irã; os xiitas se re vo l t a r am e m K u f a para vingar a m o r t e de H u s a i n e p r o m o v e r a c a n d i d a t u ra de u m o u t r o fil ho d e Ali. To d o s os rebel des p r o c l a m a v a m os ideais igua­ litários d o C o r ã o , mas f or am as forças sírias q u e v e n c e r a m S’ ti

c m n o m e de M a r w a n . u m p r i m o o m i a d a >te M u a w i w a h 1 e d o fil ho dele. |a e m (VM . d e s u n h a m l i q u i d ad o i od o s os sens rivais, e no a n o segui nte d e r r o t a r a m c m a t a r a m o piopri o l'on a h / u b a v r . A b d a l - M a l i k ( ô S V ’OS j p o d e n . a f i r m a r o d o m í m o o m i a d a , e os u i t i m o s do/.c a n o s iie seu i ei n a d o f or am r r a n q u i l os e prosperos. I le a md a n ão era u m m o n a r c a a b s o l u t o mas, d e p o i s da s e c u n d a (iítnUK i nc l i nava-se nessa direção. M a l i k s u s t e nt o u a so l i dar i e d ade da unm tdh c o n t r a os chefes árabes locais, s u b j u g o u os rebel des e perseguiu u m a f irme política de cent ral iza ç ã o. O a rabe subst i tui u o persa c o m o li m; ua oficiai d o i m p ér i o : pela p r i me i r a ve/, h o u v e u m a m o e ­ da islâmi ca, o r n a m e n t a d a c o m frases c o r á m c a s . h m jerusal é m, e m b l) l , t e r m i n o u a c o n s t r u ç ã o cia ( ' l i p u l a d o R o c h e d o , o p r i m e i r o m o n u m e n t o i s l âmi c o i m p o r t a n t e , q u e p r o c l a ­ mava o r g u l h o s a m e n t e a s u p r e m a c i a d o Islã nessa c i d ad e san ­ ta de g r a n de ma i or i a de cristãos. A c ú p u l a a n u n c i a v a q u e o Isla che gar a para ficar. I. t a m b é m assentava as bases do e s t i ­ lo a r q u i t e t ô n i c o e art íst ico ú n i c o do Isla. N ã o deveria haver arte figurativa, pois esta po deri a distrair os v en e r ad o r es cia t r a n s c e n d ê n c i a q u e não po de ser expressa a d e q u a d a m e n t e na i m a g e m h u m a n a , h m ve/ disso, o q u e d ec or a v a o i nt e ­ rior do d o m o e r a m os versos c o ra n i c o s . a Palavra de De u s . A p r óp r i a c ú p u l a , q u e iria se t o r n a r cão c a r a c t e r í s t i c a da a rq u it e t u r a m u ç u l m a n a , e u m s í m b o l o a lt a n ei r o da a s c e n ­ são espiritual a o céu a q u e t od os os c r en te s a spi ra m, mas t a m b é m reflete o e q u i l í b r i o pe rf e i t o do tdwhul. Seu e x t e ­ rior, q u e se diri ge para o i n f i ni t o d o céu, é u m a replica p e r ­ f ei ta da d i m e n s ã o i n t e r i o r , e i l us tr a a m a n e i r a c o m o o h u m a n o e o d iv i n o , o m u n d o i nt er i or e o e x te r i or se c o m ­ p l e m e n t a m , c o m o d ua s m e t a d e s de u m ú n i c o t o d o . O s m u ç u l m a n o s e st ava m se t o r n a n d o mai s c o n f i a n t e s e c o m e ­ ç a n d o a expressar sua visão espiritual úni ca. N7

Nesse c l i m a t r a n s f o r m a d o , as regras estritas, q u e t i n h a m i sol ado os m u ç u l m a n o s dos po vo s s u b j u g a d o s , l e n t a m e n t e se d i s t e n d i a m . O s n ã o - m u ç u l m a n o s c o m e ç a r a m a se a sse n­ tar nas cidadelas; os c a m p o n e s e s c o n s e g u i r a m t r a b a l h o e m terras m u ç u l m a n a s e a p r e n d e r a m a falar árabe. O s n e g o ­ ci ant e s c o m e ç a r a m a t r a n s a c i o n a r c o m os m u ç u l m a n o s e, e m b o r a a i n d a n ão se e nc or a j a s s e a co n ve rs ã o, al guns f u n c i o ­ n ári os i mperi ai s a d o t a r a m o i s l a mi s mo . M a s , à m e d i d a q u e a velha s egre gaç ã o d i m i n u í a , a p o p u l a ç ã o c o m e ç a v a a se res­ sent ir dos pri vil égios dos m u ç u l m a n o s árabes. A supressão d os khar aj i tas e xiitas dei xara u m travo a m a r g o , e A b d alM a l i k estava c i e n t e de u m n o v o m o v i m e n t o i s l â m i c o na A r á b i a e nas ci dadel as q u e p r e s s i o na va m para q u e os ideais i s l âmi co s f os s em p r at ic ad os c o m m a i o r rigor. A b d a l - M a l i k estava i nt eressado nessas idéias novas, ma s a f ir ma va q u e era o C o r ã o q u e f u n d a m e n t a v a as m e d i d a s pol í ti c as p o r ele apl i­ cadas. E n t r e t a n t o , al g u ns desses n o v o s pietistas q u e r i a m q u e o C o r ã o , e m vez de ser usado c o m o m e r o a p o i o o u e s t í m u ­ lo, d e s e m p e n h a s s e u m papel ma i s ativo.

O m o v i m e n t o religioso

As guerras civis l e va n ta ra m m u it a s q u e s t õe s cr uciai s. C o m o era possível u m a s o ci e d a d e q u e m a t av a seus líderes d e v o t os ( imãs) a f i r m a r ser g ui ada p o r D eu s ? Q u e ti po de h o m e m deveria c h e fi a r a u m m afx O califa deveria ser o m u ç u l m a n o ma i s d e v o t o ( c o m o os k har aj i tas a c r e d i t a v a m) , u m d e s c e n ­ d e n t e d ir e to d o P r o f e t a ( c o m o os xiitas a r g u m e n t a v a m ) , o u os fiéis d ev e r i a m aceit ar os o mí a d a s , c o m t od os os seus er­ ros, t e n d o e m vista a paz e a u ni da de? Al i e M u a w i y y a h ti­ n h a m a gi d o c e r t o d u r a n t e a pr i me i ra fitn afa .? E até q u e p o n t o o E s t a d o o m i a d a era i s lâmi co? O s g o v e r n a n t e s q u e vi viam

c o m cant o l u x o e t ol er a va m a po bre za da i me ns a m a i o r i a do p o v o p o d i a m ser v e r d a d e i r a m e n t e m u ç u l m a n o s ? h a p o si ­ ç ã o dos n ã o -á r a b e s c o n v e r t i d o s ao Islã, q u e t i n h a m se t o r n a ­ d o “c l i e n t e s ” ( rnaivali) de u m a das t r i bos árabes? Isso não i n d i cava u m c h a u v i n i s m o e u m a i n i q ü i d a d e i n t e i r a m e n t e incompatíveis c o m o Corão ? F o r a m dessas discussões polí ticas q u e a religião e a d e ­ v o ç ã o d o Islã, c o m o as c o n h e c e m o s , c o m e ç a r a m a emergi r. O s r eci tadores d o C o r ã o e o ut ra s pessoas interessadas pe r­ g u n t a v a m o q u e r e a l m e n t e significava ser m u ç u l m a n o . Fies q u e r i a m q u e sua s o ci e d ad e e m p r i m e i r o lugar fosse i s l âmi ­ ca e, e m s e g u n d o , árabe. O C o r ã o falava da u n i f i c a ç ã o ( ta-

whid) de t o d a a vida h u m a n a , o q u e si gnif i cava q u e todas as açõe s d o i n d i v í d u o e todas as i nst it ui çõe s do E s t a d o de v i a m expressar u m a f u n d a m e n t a l s u b m i s s ã o à v o n t a d e de D eu s . N u m estágio i g u a l m e n t e f o r ma ti v o de sua história, os cris­ tãos t i n h a m - s e e m p e n h a d o e m discussões muitas vezes inj urio­ sas sobre a natureza e a pessoa de Jesus, qu e os ajudava a elaborar sua visão distinta de Deus, da salvação e da c on di ç ã o humana. Esses intensos debates m u ç u l m a n o s sobre a liderança política da um m ah, depois das guerras civis, d e s e m p e n h a r a m u m pa­ pel n o Islã que se assemel hou ao dos grandes debates cristológicos d o quarto e d o q u in t o séculos da cristandade. O p r o t ó t i p o e e x e m p l o s u p r e m o dessa n ova d ev o ç ã o m u ç u l m a n a foi H a s a n al- Basri ( ? - 7 2 8 ) , q u e t i n h a si do c r i a ­ d o e m M e d i n a , e m cí rc ul o s p r ó x i m o s â f amíl ia d o Profeta, e so brev iveu à m o r t e de U r h m a n . M a i s tarde, ele se m u d o u para Basra, o n d e c u l t i vo u u m a espi ri tua l i dade base ada n o desprezo pelos b e n s mat eri ais, o q u e equi vali a a u m a volta ao estilo de vida a sc ét i co do Prof e t a. M a s H a s a n t o r n o u - s e o ma i s f a m o s o p r e g a do r de Basra, e sua vi da frugal re pr e­ s ent ava u m a cr í t i c a e l o q ü e n t e e p o t e n c i a l m e n t e subversiva d o l ux o da co rt e. H a s a n i ni c i o u u m a r e fo r ma religiosa e m

89

Basra, e n s i n a n d o sei i' .uiepro> a m e d i t a r M i b r e o i .orao I ' m profundidade

v- ihcs t a - ' e n d u \er due a reflexão, o o . a n i e

de si m e s m o e u m a total s u b m i s s ã o a v o n t . u i i d c 1 V u s t r a m a f o m e d a w r d a d e i r a f el ici dade

pois cram

a mantira d c

s o l u c i o n a r as iensõe> t i m e os desc j os h u m a n o s e o q u e I )cus desejava p a r a h o m c n s c m u i h e r e s . I iasan a p o i o u o s o m i a das. m a s d e i x o u J a r o i|ut st* re se n a va o d i r e i t o d t t r n u a los ca s o (I mtrtce.ssi.-m. [ . i t o pt a r a p o r u m a teol ogi a qu e. por e st udar os dec ret os ( t^uLir) d t ! )eus. era c o n h e t ida t o m o t]adanv\'aii. O s s e r e s h u m a n o s p o s s u í a m o h \ r e a rb i tr i o t e r am re sponsávei s por suas ações; eics n a o e s t a v a m p redesrinados a agir d e u ma d e t e r m i n a d a ma ne i r a, pois D e u s e r a just o e !iao lhes o rd en ar i a que v i v e s s e m v i r t u os a m e n t e , se essa a t u u d e nau lhes estivesse ao alc ance . P o r t a n t o , os c a li ­ fas de\ iam ser responsáv eis por seus atos, e d evi am ser re­ p r e e n d i d o s se o s h o m e n s d e s o b e d e c e s s e m

aos claro s

e n s i n a m e n t o s d e D eu s . Q u a n d o o califa A b d a i - M a l i k s o u ­ be q u e H a s a n vi nh a d i f u n d i n d o essa d o u t r i n a p o t e n c i a l ­ m e n t e r e b e l d e , c h a m o u - o a c o r t e , ma:. H a s a n era t ão p o pu la r q u e o califa nã o o us o u p u n i- l o . i iasan ti nha d a d o iní ci o a f or te tr adi ção m u ç u l m a n a d t

c o m b i n a r u m a vida

i nt eri or d i s c i pl in ad a c o m a o p o s i ç ã o polí t ica ao g ov e r no . ( K qadari tas a ce i t a r a m o d o m í n i o o m i a d a , p o r q u e a p e ­ nas este pareci a capa/, d e preservar a u n i d a d e da '.ninu,ih\ c o n s e q ü t i u e m e m e , eles se o p u n h a m aos khara|itas, q u e afir­ m a v a m q u e os omiacias e r a m apóstat as e m e r e c i a m a m o r t e . O d i s c ípul o de H a s a n , W a s a n ibn Ata ( ? - ~ ■* 8 ) tuncl ou u m a escola m o d e r a d a q u e " e vi to u

i nazuhu) essas duas posi ções

e x t rema s. O s mutazi lit as c o n c o r d a v a m c o m os qadari tas ao a c e n t u a r a l i be r da d e d o a rb í tr i o h u m a n o , ao c o n d e n a r o estilo de vida s u n t u o s o da corr e e ao insistir na igual dade de todos os m u ç u l m a n o s . A ênf ase dos mutazi li t as na j ustiça de D e u s t o r n a v a - o s e x t r e m a m e n t e cr í t i c os e m relação aos

0

muçulmano

que

'.p'ur o a,:i t >. »t.-ni.üs. ' s>!:amo a «jtu -aa. »

poíítu a. cies '(.A U.o WVi d.C K;:í i 'ü : . À;i , Mi Ui V I ' i ; ! 1, p í. ! a fi rma va m tjiti- s o m e n t e ! >ers podia

i

? í> que n a n a nos

co r a çdc s h u m a n o s . O que oln-i.uru-tm- contr aria\a o e xt re ­ m i s m o (!' khaiaiuas. i

-

n

fossem a t o >si is p t >i iucos. i >

. nunías vi./es. os mina/ifiias oí.io

x o n a os m u ç u l m a n o - .■

"exilar i) íjiii c n o m c proihn o : j;j%- e m a u

e. c o m o o*

kliarajitas, al guns nuiia/thi.i-. k-\avam isso m u i t o a seno. A l g u n s a p o u r a m a s rebeliões xííi.is; out ros, v t >1111s Ha s a n aiBa s n. e a s t isia -. a r n o s t>o\ ern.tnies q u e não \ w i am ■- o ti i o r me o i d e a i c o r á n i e o . O s m u u / i h t a s d o n u n a n a m a cena imeicctu a l d o Ir.ujiK-

por m a i s d e u m séc ulo. l,k s de-i-m o k v r a m

u m a teologia racionalista

{k.iúin:)

que

entat r/ ava a rigoro-a

u n i d ad e c simpl icidade de I V u s . que a integridade da

mah d e v e n a

um-

refletir.

O s m u r u i a s . q u e c o n s u m i a m u m a ourra escola, t a m ­ b é m se re cusa\am a dec i di r e n t r e Ah e Xí uavvi w. ih. pois era a d i s p os i ção i n t e n o i cio h o m e m qu e c ont ava . O s m u ç u l m a ­ nos d evi am "ad i ar

o j u l g a m e n t o . c o n f o r m e o ( ,orão.

P or c o n s e g u i n t e , os o m i a d a s nao d e v e ri a m ser prc|iiigados o u af astados c o m o g o \ e r n a n t e s l í e g u u n o s an t e s d e te rem fei to aie.o pat a m e r e v e - l o , ma s de\et i a m ser se\ c r a m e n t e c e n s u r a d o s >.c mí ri ng i s >cm os p.tdrões d o li vio sagrado, O a d e p t o mai s farmtso dessa cseol.i loi Alni f l a m í a h

6

i.

u m n e g o c i a n t e dc Ku i a. hl e sc c o m e r t e r a ao isla c fora p i o ­ n ei ro na nova disc i pl ina da jii; tsprudciK ia (//(///i q u e teria u m i m p a c t ' > i m e n s o na te i d a m i c a c t o rnar - se - i a a pri nci pal di scipl ina da e d u c a ç á o s u [ K n o r no m u n d o m u ç u l m a n o . A

fu jh t a m b é m se o r i g i n o u do d c s ç o m c m a n i e m o q u e sc es­ prai ou apos as

( ,nr.)t> -i‘*: i

'■(. oruo “P i iic

guerras

civis. O s h o m e n s .se r e u n i a m nas ca-

sas uns dos o u t r o s o u nas m e sq u i t as para d i sc ut i r as d e f ic i e ncias d o g o v e r n o o m í a d a . C o m o a so c i ed a de poderi a ser g o ­ v e r n a d a c o n f o r m e os p r i n c í p i o s i s l â m i c o s ? O s j u r i s t a s q u e r i a m e s t a b e l e c e r n o r m a s legais precisas q u e f ar i am da exi gê nci a c o r â n i c a de se c o n s t r u i r u m a so ci e d ad e j usta, q u e se s u b m e t e s se i n t e i r a m e n t e e e m cada d e t a l he à v o n t a d e de D e u s , u m a p o ssi bi l idade real mai s d o q u e u m s o n h o p i e d o ­ so. E m Basra, Ku f a, M e d i na e D a m a s c o , esses p r i m e i r o s j u ­ r i s t a s ( fa q ih s ) e l a b o r a r a m

u m s i s t e m a l e g a l p a r a s u as

locali dades. O p r o b l e m a deles era q u e o C o r ã o c o n t é m m u i ­ to p o u c a legislação, e o q u e havia de leis dest i nava- se a Lima so ci e d ad e m u i t o mai s si mples. Assi m sendo, al guns juristas c o m e ç a r a m a r e un i r “n o t í c i a s " o u “ r el at os" ( a h a d ith ; s i n ­ gular: htulitl>) s o b r e o P ro fe ta e seus c o m p a n h e i r o s para des­ c o b r i r c o m o eles h avi am a gi do n u m a dada si tuaç ão. O u t r o s t o m a r a m a prática ro t i nei ra ( su m iah ) dos m u ç u l m a n o s e m sua c i d ad e c o m o p o n t o d e partida, e t e n t a r a m r e m o n t a r as o r i g en s dessa pr át ic a até c h e g a r a u m d o s c o m p a n h e i r o s q u e ali t i n h a m se es t ab e l ec i d o nos p r i m e i ro s t e mp o s . D es s e m o d o , acreditavam, eles o bt e ri a m o verdadeiro ilnu saberiam o qu e era certo e c o m o se co mp or t ar . A b u H an i f ah tornou-se o mai or especialista em leis do perí odo omí ada, e f und o u u ma escola ( m adhhitb) de j uri sprudênci a qu e os m u ç u l m a n o s se­ g u e m ainda hoje. Ele próprio escreveu m u it o po uco , mas seus discípulos preservaram seus e ns i na me n t os para a posteridade, e n q u a n to juristas posteriores, q u e desenvolveram teorias ligei­ r a me n t e diferentes, fundaram novas m adhhabs. A hi st ori o g raf i a islâmi ca surgi u d o m e s m o t i po de c í r ­ c u l o s de discussão. A o p r o c u r a r c h e g a r a u m a s o l u çã o para as di f ic ul da des d a qu el e m o m e n t o , os m u ç u l m a n o s est avam d e s c o b r i n d o q u e t i n h a m q u e se vol t ar para o p e r í od o do P ro fe ta e d o s m shiduu. O califa deveria ser u m m e m b r o da t r i b o dos corai xit as, o u u m d e s c e n d e n t e de u m d o s a m a r 92

seria aceitável.' M a o t n c havia e x p r e s s a d o a l g u m a o p i n i ã o s o b r e esse assunto? O q u e M a o m e ti nha p l a n e j a d o para a s u c e s s ã o ' O q u e de fato a c o m e t e r a após o assassi nato de U t h m a n r O s hist oriadores, tal c o m o M u h a m m a d ibn Ishaq ( ?- ~ 6 ~ ) , c o m e ç a r a m a r e co lh er a h a d ith q^ie e x p l i c a v a m al ­ g u m a s passagens d o C o r ã o e a relacioná-l as às c i r c u n s t â n ­ cias históricas e m q u e o Profeta recebera u m a d e t e r m i n a d a revelação.

Ibn

Ishaq escreveu u m a biografia detalhada

(sirah) d o P r o f e t a q u e enf ati /ava a vi r t u d e tios a m a r e a i n i q ü i d a d e dos de M e c a qu e t i n h a m se o p o s t o a M a o m e . Kle c l a r a m e n t e re ndi a para a po si ç ã o dos x i i tas, o u seja, não c o n s i d e r a v a a d e q u a d o os m u ç u l m a n o s s e r em g o v e r n a d o s p e l o s d e s c e n d e n t e s d e A b n S u f v a n . A história tornara-se, po rt an t o , u m a atividade religiosa q u e legitimava u m a o p o s i ­ ç ão ao regi me baseada em princípios. Assi m s e n d o , a saúde polí t ica da a m m a h era c r ucial para a n as c e nt e d e v o ç ã o islâmica. K n q u a n t o o califa e sua a d m i ­ n is t raç ão l uravam c o m os p r o b l e m a s q u e assal tavam q u a l ­ q u e r i m p ér i o agrário, e t e n t av a m c o n s t r u i r u m a m o n a r q u i a forte, os d e v o t o s o p u n h a m - s e c a b a l m e n t e a q u a l q u e r s o l u ­ ç ã o desse tipo. P o r t a n t o , desde u m estági o b a s t a n t e inicial, o c o m p o r t a m e n t o e as me di da s polí t icas de u m g o v e r n a n te a d q u i r i r a m u m a i m p o r t â n c i a religiosa q u e teve p r of un da s r epercussões 110 a sc e ti s mo , no m i s t i c i s m o , na j u r i s p r u d ê n ­ ci a sa g ra da e na e s p e c u l a ç ã o t e o l ó g i c a ini ci al d o m u n d o muçulmano.

O s a n o s finais dos o m í a d a s ( 7 0 5 - 7 5 0 )

A p e s a r da d e s a p r o v a ç ã o dos ma i s d e v o t o s , A b d a l - M a l i k p ô d e g ar a nt i r q u e seu fil ho a l - W a l i d 1 o sucederia; pela pri­ m e ir a vez, aceit ava-se, sem c o n t e s t a ç õ e s , o p r i n c í p i o dinás-

rico no m u n d o M a m u o A d !i.;>n

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uni:, -da

n n i ç r a see- apo

geu. Soi l o , de il -\Xai;d. o-. e s c ru t o -, m u . u l m a n o s c o n t i n u a r a m a !; i d o n o i u- da Africa

es t abel ec e-

ram uni r e m o fia Lspanh.i . < ) mi j ï e i\un 'v.P 111' - 1'. T l ; ! t u i p i\ í |

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b o r o n u m m é t o d o e s o t c r i co d c l e nii ia «.lo 1 ora o: cada p a ­ lavra, cada verso t i n h a m u m si gn i fi c a d o ! />,■!.';>/) o c u l t o , c u j o d i s c e r n i m e n t o so era p o s s n e l p o r m i u m e d i o de t é c n u a s de c o n c e n t r a r ã o mí sti cas, s e m e l h a n t e s as q u e são d e s e n v o lv i ­ das e m todas as c r e n ça s do m u n d o e o m a fina l idade de dar acesso c o n t e m p l a t i v o as regiões interna^ d o ser. 1 sst si gnifi­ c a d o ori buliu p r o v a v e l m e n t e expl icava a nova d o u t r i n a d e a l - B a q i r ['»ara. a j uri sdição de i m a . S e u i r mã o / a v d ibn Ali era u m ativista po l í ti c o e a ca b o u m o r t o n u m a revoita c o n ­ tra os o m i a d a s . c m " 4 0 . Para se e o n i r a p o r a t e n i nd i ca ç ão ao lugar de ima feira por /.avd e m s e u t e m p o , a l - B a q i r a f i r ­ m o u q u e s o m e n t e os d e s c en d en t e s i m e d ia t o s de Ali h er da ­ v a m o Um ex c l usi vo d o Profeta. ( ,ada u m dos imãs escolhi a seu suces sor e t r an smi t ia a s abe do r i a esot éri ca q u e lhe possi­ bi lit ava d e s c o b r i r o si gn if i c a d o sagrado da escri tura. A p e ­ nas o i mã q u e t i nh a r e ce b id o essa de s i g na çã o especial (iitiss) de seu a n te ce ss o r era líder l e g i ti m o dos m u ç u l m a n o s , hle — al-Baqir —

recebera essa utiss de seu pai; /.avd, não. h m

7 4 0 , n o e n t a n t o . a l - B a q i r ri nha p o u c o s seguidores; a m a i o ­ ria dos xiitas preferia a polí t ica r e vol uc io na r i a de / a v d ao q u i e t i s m o m í s t i co de a l - B aq i r , mas depoi s q u e os abássidas e l i m i n a r a m c r u e l m e n t e i o da a d i s s e ns ã o \iita. este g r u p o p ô d e dar o u v i d o s a |atar al -S a di q

o S e x t o I mã. q u e

se dei xa r a [''render pelo califa a l - M a n s u r . A l - S a d i q reafi r­ m o u e i n c r e m e n t o u a d o u t r i n a da ihiss, d e c l a r a n d o que, e m b o r a tosse o ima d e s i g n a d o e p o r t a n t o o ver dad e i r o líder da nmnitiih não i m p o r i a sua r ei vi ndi caç ão ao cal if ado. Daí e m diante, o i mã seria um líder espiritual: ele c o m u n i c a r i a o

ilm divi no aos de sua geração e

o s guiaria na leitura

htuiu

do

Cem i n e n d a d u r a n t e o l e m a d o de I l a u n i a l - K a d i í d. !... se asse­ m e l h a v a a dc \ o ç a o

n si a a iesus, p o i \ cia ^o n s u i e i a s a

(. o rã o a Palavra h k n a d a de l 'eus, q u e existira c o m ele d e s ­ d e toda a et e r n i d ad e, e qu e, s o m o

sabe t on i .u a a i a r n e e

a f o r ma h u m a n a s im escritura sagr.ula r e s d a d a a M a o t n e . O s m u ç u l m a n o s n ã o p o d i a m w i I U us, mas p o d i a m ousalo ioda se/ q u e e s c u t a s s r m u m a i w n a ç ã o d o (..orão c sen t is­ sem q u e t i n h a m

ehe«;.i d o

í p;\ s c m . a d i v m a . Q u a n d o

p r o n u n c i a s s e m as palavras inspii adas, a i.ii i de I V t i s esraria e m suas l í n g u a s e bocas-, q u a n d o po r t as s e m o l i v r o sagrado, eles est ari am tra/.endo I >etis c-m -aias mãos. M a s i ss o a m e ­ d r o n ta v a os muta/iiiias, pois o l c n d i a sua ! e racional e seu est ri to senso da u n i d a d e e cia s i mp l i ci da de a bs o l u t a de I >eu>. Pssa d o u t r i n a parecia fa/cr do ( ' o r ã o u m s e g u n d o sei divi­ no, M a s , c o m o o x i i ti s mo esot eri eo, o unífd^iLih atraia a p e ­ nas u m a m i n o r i a

i n t e l e c t u a l , e essa d e v o s ã o ao (. o r a o

t o r n o u - s e e x t r e m a m e n t e popular. S e u s a d e p t o s h ca ram c o ­ n h e c i d o s c o m o os ,//;/ iil-l>iirliih. o p o s o da i laditli, pois cies insi sti am na ideia de q u e a lei m u ç u l m a n a deveria se f u n d a ­ m e n t a r nos "relat os

o b s e r s a d o s das m a x i m a s e das praticas

c o s t u m e i r a s {$nh»,ib) d o Profeta, ides d i s c o r d a v a m dos se­ g ui do r e s de Abu i l a m í a h .

vj l tC

)u! g ava m essencial os j uri s­

tas usarem seus poderes de ' rat lo c í ni o i n d e p e n d e n t e

( ijnlhid)

e a f i r m a s a m t)ue estes d ev i a m ter a l ib er da de de f or mu l a r novas leis, m e s m o qiic d a s na o pu d es s e m ser f u n d a m e n t a ­ das nur na iu n íah s

,//V

,//'■ h i l - h . i h

e r a m , p o n a n i u . i.oiisei s adoi es; eles

e st avam a p a i x o n a d o s poi u m p issado ideaii/ado; c venerav am i o d o s os i.isiiifiniu aie m e s m o M u a \ s i w a h , q u e u n h a sido u m d o s c o m p a n h e i r o s d o P í o l c t a . Ao c o m r a r i o do', mura/iiitas, q u e mu i t as ve/t s t i n h a m si do atisastas poluamos, Id j

OS I l h ! tli--!hirV in DIMM l .i li ! '! a ;»!■•,- j , k nar o c e r t o c p r o i b n o e> :.!•.!■

dv'- ; : dc

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era ap-.-na-. para i n a i i u p o i i -

cos; a rale d cc i a o b ed e i e; j o i , : eta

uu-h^i im-r . ]1; f t o ^ e m

i-

c r e d c n a a i s reitgiosas ik'Mc. de lev-; i s l . i nma s se c h a m a va, mas os p r i n c í p i o s m u ç u l m a n o s nao pre va l e ce ra m n em n os cí rc ul os da c o r t e n e m e n t r e os f u n c i o n á r i o s superi ores cio g o v e rn o, q u e a der i ram as n o r m a s mais autoi raticas d o p e r í o d o pre - i sl . imi co para. q u e o 1 M.uio abassida >e t o m a s s e u m e m p i e e r u l m i e n r o floresceiue. S o b o d o m í m o dos o rmadas. cada p e q u e n a c uiade de senvoi vera sua própi ia //(//'. ma> o - abássulas p n s s i ona ra m os juristas para q u e estes ei aboiassi m u m si stema de leis mais u n i f i c a do . A na mre /a da vida. m u ç u l m a n a t i nh a m u d a d o d r a s t i c a m e n t e desde o t e m p o d o < orao

( onio e u i n v r s a o

fora e s t i mu la d a, os /ínnnnn- csi.r- .im se t o r n a n d o m m o n a . O s m u ç u l m a n o s na o c i a m m us u m p e q u e n o g n i p o de eli te, isolado cia mai or ia nao t m i ç u l m tua na-, cuiadeLis. Na q u e l c m o m e n t o , e r a m m a i o i ia. Al gum. d o s m t k u l m . m o s t i n h a m - s e c o m e r u d o a ie u

:. . me nu nu.

^ . r n d a cst.r-.am

i m b u í d o s de suas vc lhas c ivtic as e prattv.ts. I*.na ' egui i m c i f . ü

a vi da is l âmi ca para as

massas,

necessi tava-se de u m si stema

mai s m o d e r n o e de u m a i ns t i t u i ç ã o religiosa r e c on he c id a . U m a cl asse d i s t i n t a d e u l e m á s { u L uhíí : d o u t o s h o m e n s religiosos; si ngular; a/nu) c o m e ç o u a surgir. O s juí/es (q a -

dis) p a ssa r am a recebei' u m t r e i n a m e n t o m a i s r i g o ro so , e t an t o a b M a h d i q u a n r o a l - K a sh id e s t i m u l a r a m o e s t u d o da lei ao se t o r n a r e m d ef enso re s da fiqh. D o i s e r ud i t o s p r o e ­ m i n e n t e s d e r a m u m a c o n t r i b u i ç ã o d ur a do u r a . Km M e d i na, M a l i k ibn Ana s

o r g a n i z ou u m c o m p ê n d i o qu e

c h a m o u de a l-M u taiv attah ( O a u u n ih o trilhado). Er a u m relato a b r a n g e n r e da lei c o m u m e da prát i c a religiosa de M e d i n a , qu e, acredit ava M a l i k , ai nda preservava a sitim ah religiosa da c o m u n i d a d e d o Profeta. O s discí pul os de M a l i k lhe desenvolver am as teorias na Pscola Mal i ki (m adhhab) qu e se t o r n o u p r e d o m i n a n t e e m M ed i n a , n o E gi to e n o n or t e da África. M a s os o u t r o s n ã o e st avam c o n v e n c i d o s de qu e a M e ­ d i n a d a q u el e m o m e n t o era r e a l m e n t e u m guia co n f iáve l para o Islã original . M u h a m m a d Idris ibn al- Shaf ti ( ? - 8 2 0 ) , qu e t i n h a n a s c i d o na p ob re za e m G a z a e e s t ud ou c o m M a l i k e m M e d i n a , a r g u m e n t o u q u e n ão se po d i a c o n f i a r p l e n a ­ m e n t e e m n e n h u m a das ci dades islâmi cas p o r mai s n o b r e q u e fosse sua l i n h a ge m . P m vez disso, toda j ur i s p r u d ê n ci a deveria ter c o m o base as a h a d ith s o br e o Profeta, o qual d e ­ veria ser visto c o m o in t ér p r e t e i n s p i r ad o e não s i m p l e s m e n ­ te c o m o t r a n s m i s s o r d o C o r ã o . As o r d e n s e leis d o livro sagrado p o d i a m ser c o m p r e e n d i d a s â luz das palav ras e ações de M a o m é . M a s , insistia Shaf i i , cada h ad ith t i nh a q u e ser f i r m e m e n t e c o r r o b o r a d o p o r u m a c o r r e n t e (isnad) de m u ­ ç u l m a n o s d e v ot os q u e c on du zi s s e d i r e t a m e n t e para o pas­ sado, para o p r ó p r i o Profeta. A is n a d deveria ser e x a m i n a d a c o m rigor e, caso a c o r r e n t e se partisse ou al gu m d e seus elos se mo s t r as s e u m m a u m u ç u l m a n o , a h ad ith devia ser

/ 1)4

rejeitada. Al -S haf ii t e n t o u i n t e r m e d i a r os a h l (a es­ col a Jahin, desi gnada s e c u n d o o propri o al- Sadi q), cies b u s ­ c avam o ri e nt aç ão u m i o imã d o m o m e n t o , o repositório do

ilm divi no para. .iquel.i geração, ( ) i ma era u m diretor espiri­ tual intalíveí e u m oiuli perfeito. C o m o os suniias. os xiitas q u e r i a m a p r e e n d e r 1 M i s tao d i r e t a m e n t e q u a n t o os m u ­ ç u l m a n o s , que, na pr i mei ia e o m u n i d a d e .

testemunharam a

revelação do ( o rã o man i f es t a nd o - s e ao Profeta. O s í m b o l o do i m ã inspirado peio divi no refletia a n o ç ão xiita de u ma presença sagrada. perceptível apenas aos verdadeiros c o n t e m ­ plativos, mas a md a ussim i m a n e n t e n u m m u n d o t u r bu l e nt o e perigoso. A d o u t ri n a da j ui isdi ção dos imãs t a m b é m d e ­ mo n s t r a v a a e xt r e ma dificul dade de se en c ar na r u m a o r de m divina nas condiçoe.s u a u k a s de u m a vnia política c o m u m . O s xiitas c o n s i de r a va m q u e c.tela u m dos imãs u n h a sido as­ sassinado pelo califa de seu t e mp o . O martírio de Hu s a in , o Terceiro I ma , e m k er ba l a. toi u m e x e mp l o par t ic ul ar me n t e e l o q ü e n t e dos perigos q u e p o d e r i a m d ec or r e r da tentativa de se tazer a vo nt ad e de D eu s neste m u n d o . Já n o século X os xiitas c h o r a r a m p u b l i e a m c n i e H u s a i n no dia do j e j u m de Ashura (o 10 de Muharra.ni! .

aniversário ele sua mort e . Ides

c o n t i n u a r i a m pelas ruas, e h o r a n d o e b a t e n d o no peito, d e ­ c l ar a n d o sua i m o n e d o u r a o po s i ç ão à c o r r u p ç ã o da viela p o ­ lítica m u ç u l m a n a , q u e c o n t in u a v a a privilegiai os ricos e a o p r i m i r os fracos, apesar

elos

claros m a n d a m e n t o s d o C or ã o . i 13

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os i s m a i i i i a 1- n n u i n i o F i n i ! , d o s a b á s s i d a s a f o r v .i e e s t a b e l e ­ c e r a m seu p r ó p r i o c a h i a d o n v a i n o ( a tr o, c u j a d u r a ç a o foi d e q u a s e '.lu/e i i f o s an os.

H a \ia

também

se c r et as n a S i n a . n o I r a q u e , n o I r ã e

c é l u l a s í .s maal i ras lem eii. O s m e m ­

b r o s d e s s a s c é l u l a s e r a m u r a d u a l m e n t e i n i c i a d o s n a sei ta p e i o

ikicild.iJ- d.! Mi NpUií t.)I. v.'/Uilh. ■v.- lil !)\oN lvi>>-,k |H»I' 1Tl: li!.is.IO dJ leoIoi;iJ Jr ; v i u i .i'1- .p 11 ; i u. i -

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oculta. i| i k

a

1 K u> a i l l ! O ' í k is .'.v ía / p í >r m e i o i í e " s i m -

bol os

ja q u e n u n c a o di\ m o po de ser expr esso n u m

diMaiiM» i( aal

;ilente

ku

ional ou l o y ii o .

( "K

ismailitas s e m ­

pre .iludi.uii a ! \-u\ na frase: “ A q u e L eii|a ousadi a de p e n ­ s a m e n t o ti ui esta i m p l í c i t a . ti eu h un

í-.i ! C\

cl.u

:«!,

í •C 11

1-les t a m b é m a c h a v a m ijiic

qll.lIqiK i

Mstcma religioso, poi l c-

ria u m dia ■> : d c P n u u o , pois i V u s era s e m p r e m a i o r p r e o c u p a

; om bm ad a

p.n i a i r . n r

^cri.i

a

A v i s a o dn t Í h. - ; i ; i r . v x ;

rcxci.k áo

esclarecido tanto,

mas

' a' i v i s m o

1 ■i s i a < d e o n a ik g a ila

do

c a k a d o

dura -

11 n i i a

po

n u m .a

nm

ciiegou

a

d em asiad am ente nm

pequeno

nti

n u içu im .m o v

O s i s ma h ta s e x t r aí r am g ra n de ['arte dt

seu s i m b o l i s ­

m o c ó s m i c c ) do tiihiitiih. o h i t v ; n i d e s mi >\-i m e m o s esoteric* is surgi dos nessa e p o t a . h.Me mo\ i m e n i o o n g m o t i - s i

tio re­

n a s c i m e n t o ei il mral m a u g u r a d o peios abassulas. pri nt i pal m e n t e da d es c ob er t a da tilosofia. iia

ciencn e

da metii ei na

gregas, e n t ã o acessíveis, e m linuua árabe, aos m u ç u l m a n o s . O s f avlasufnas f icaram t ascm. idos >o m o c i i t o da r.i/áo dos h el eno s ; aquel es a cr ed i t ava m q u e o r a t i o n a h s m o era a f o r ­ m a mai s aita de religião, e q u e r i a m l e l a c i o n a r as suas pe r ­ c e p ç õ e s mai s elevadas c o m a i w e l a ç a n do

l. , o i . k

>. Ides se

p r o p u n h a m u m a tarefa difícil. A 1 >eidade S u p r e m a de Aris­ tót el es e P l o t m o era m u n o d if er ent e de Alá. A dos h el eno s n ão se o cu pa va de a c o n t e c i m e n t o s terrenos, n ao criara u m m u n d o e n ã o o julgaria no f im dos t e m p o s . (, ) n d e os m o n o teístas t i ver am a e x pe r i ê nc i a de D e u s nos a c o n t e c i m e n t o s

hl. stoncos

tlCSle

IlUindo,

os

faVlasuflLis

>!..h.l\.ui!. ÚMIUI o-

gregos, q u e a h i s i o n a era u m a ilusão: cia n.to l i n h a p r i n u pio, n e m me i o . n e m í mi , pois o uni verso e m a n a v a e t e r n a ­ m e n t e de sua 1' r i mc i ra C a u s a . I K ta\ iasufitas q u e r i a m n a l e m d o f lu xo t r a n s i t o n o da hi s t or i a e a p r e n d e r a xer o m u n d o nvunaxcl. e ideai, d o d i vi n o q u e ha\ ia a n a s desse fluxo, hles c o n s i d e r a v a m a razão h u m a n a t o m o mri reflexo da R az ã o A h s o l u t i qu e e i C m . -\o p u r i t ic a r m o s nossos i n ­ t elect os de tu d o o q u e nao

losse

r i t i o n a l e ao a p r e n d e r m o s

a viver de m a n e i r a i n t e i r a m e n t e r.r/o.ixvl, nos. os seres h u ­ m a n o s . p o d e r í a m o s inverter o pr o c es s o de e m a n a t a o e t e r ­ na do d i v i n o , a sc en de r da m u h i p i i c u i a d c e da c o m p l e x i d a d e da vida aqui e m b a i x o para a s i m p l i c i d a d e e a s i ng ul a ri dade d o U n o . f s s e pro c esso de catarse, a c r e d u a x a m os íaxiasufitas, era a religião p r i mo r di a l de t o d a a h u m a n i d a d e ,

iodos

os o u t r o s cu l t o s e r a m s i m p l e s m e n t e versões i n a d e q u a d a s da ver dadeira ie da .a/ao. E n t r e t a n t o . os tavl asutuas e r a m e m sjerai h o m e n s d e ­ votos, q u e sc a c r e d i t a x a m b o n s m u ç u l m a n o s , .seu r ac io n a l i s mo era e m si u m ti po de fe, uni a vez q u e acr edi t ar no m u n d o r a c i o n a l m e n t e o r g am/ a do d e m a n d a c o r a g e m e u m a g r a nd e c o n f i a n ç a , l a n fa vias li fita d ed i ca va - sc a levar toda a sua vida d e f or ma ra/oax el: ele pr e t e nd i a j un t a r todas as suas e x p e n e n c i a s e os seus wilores de tal m o d o q u e eles f o r m a s ­ sem u m a xasão de m u n d o c on si s t e nt e, total e lógica. Kra, talvez, u m a versão filosófica tio taivljid. O s faxlasufitas t a m ­ b é m e r a m b o n s m u ç u i m a n o s n o q u e se referia a p r e o c u p a ­ ç ã o soti al ; eles d esp r ez ava m a s oc i ed ad e l ux uo sa da c o r t e c o d e s p o t i s m o dos califas. Al g u ns deles q u e r i a m t r a n s f o r ma r a s o ci e d ad e de a c o r d o c o m o ideal q u e os caiacrerizax a. 1 rab a l h a v a m c o m o ast ról ogo s e m é d i c o s na c o r t e e e m outras casas i m p o r t a n t e s , e isso t i nh a u m ef ei to m a r c a n t e , ai nda q u e ma r g i na l , na cu l t ur a. N e n h u m dos favlasufitas t e n t ou . I ÍS

p o r é m , u m a r e t o i m i ia

'i:u

n e m p r o d m a u al ” --- que ' .aY a q u b ibn u m a ; sufi ta de vul t o o:-



o.-

: r-mm

Mlose

aVó.-

;

d o e m Kut.l C .dilCad..

■: d>" .■■■.

í ■■:

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: i : ; n v.;,. •n .

i; n;\u ■..

b.:-'.,. ; a ,>••' m e

Ba gd á . o n d e uo,-r>; da m o i e c . e )

: .is, ■

• •

> í s'ernei;

a' : m •.

■_■:. i .

p o m o r t i s m o . mas mio -e h m a m , . çulm anas. ni,s u n i ' n m a pl ic ou a pn>\.! >.ia

Sn1-

amio

a :. ;

/v ■>/;■ i o e m i a . -, a t o m .

mi os -...o-o.

mu ,.smi

c : 1 c ; - : de \r:*■ o

cmmcih

'■>,:ny ■>■ ! e, o - o m >. ;■■. ■...■■ a .

teles ao í')eu> d - •* •.

res, ele a t r a i u . n . i qm.1 ■ msu, a l m . m o s i , ver dade o n d e quer ,; |ue esta

eme mu russa

. ac =uís \v. >\i

est rangei r os e m a t ,•i;í.:.km ■ diivnss.- ua -,u.i. \ .K cnsmanii-nu:«, revelados, s o m ic í os no í. m a o , '■alüv 1 V o s e a aim,;, er.mi pará bol as dc a b s u . u a s u idade* hlosoíi. ,is o o m inace.s.sncis ,i\

iüs ! p , ! /o a , üiim

o m r , i\a

■?’ ?; >:v> w-u; > ruce ■-

nal. C . o n s v q u e u u m u i t e . a i e h c i a o i e ' v i a . L . ra. •>. •! assim dizer, u m

l.iL it.ih i n t e n o i . I m tavi asutua .. o m o . u k m d i

não esrava t e n t a n d o s u b o r d m a r a revel ação a ra/ai>, mas a i a a l m a int er n a d o íjvro surrado. quase umt-> o* s u i a s 1nrin u • r • ravani

d \ c n . h u k ‘ de

hntivumto,

t oi

Otíí^J

t i o ^ o : . (o .

um

d e o i u, v ■m

(mva

a'w i

c m. i -

b e l ec c u p l e n a m e n t e a t r adi ção i slamu i d.a t i i o - o ha recio nalista. Abu Nasi ai d aram t r-S' lO- !oi a í cm de ai k m d i ao ver a i i msoli a u o n u 1 ait:i> m,:i~. i a i . » ; o oa-' a r; ii;;! \o i\veiada. ijLit.' se l o rn ot i , i!o iv i n ;. > soíos cristãos, p o r é m , era na i m p o n á n c i a dada a p oh ii c a . Ai -kara bí p-ai\\e ter a u e d i i a d o q u e o u m n f o d o isia l i n h a por h m po s s i bi l it ad o a L o n s í r us a o d.; s o l e d a d e r.u ional a m i a qual

Plutão e Ari stót el es p u d er a m ape na s sonhar, l ) ísía era u ma religião mai s ra/oavel d o q u e as u v n ç a s q u e o pr e ce dc ia tn . O Islã n ão t i nha d ou t r i n a s ilógicas, c o m o a da I rmd ad e. e enfati zava a i m p o r t a n d a da K■•. Al i arai'! acreditava que o Islã xiita, c o m o seu culto do imã c o m o guia da c o mu n id a de , podia preparai os m u ç u l m a n o s c o m u n s para viverem n um a soci edade governada por u m rei-íiloso!o f u n d a m e n t a d o c m princípios racionais. Platão nnli a afirmado que uma sociedade b e m organizada precisava de d o u m n a s que o povo acreditasse serem inspiradas pelo div ino. M a o m e trouxera a lei. sustent a­ da por sanções div inas, tais c o m o o mi erno, o que ajudaria a persuadir os ignorantes c o m o n e n h u m a r g u me n t o mais iogico conseguiria fazê-lo. A religião era, então, u m ra mo da ciência política, e deveria ser estudada e respeitada por um b o m favlasufita, e m b o r a ele pudesse ver além, até o cerne da fé, o que não seria possível para u m m u ç u l m a n o médi o. E si gnif i cati vo, p o r e m , q u e al- Parabi losse u m sufista prat ic ant e . O s di f er ent e s g r u p o s esot éri cos t e n d i a m a se i m ­ b ri c a r e a ter mai s aspect os e m c o m u m uns c o m os o ut ro s d o q u e c o m os u l emás ma is c o nse rva do res. O s xiitas de i n ­ c l in a ç ã o mí s ti c a e os favlasufitas t e n d i a m a se atrair m u t u a ­ m e n t e , c o m o era o caso d o s xiitas e sufis, q u e talvez ti vesse m visões polí ticas diferentes, mas c o m p a i tilhassem de u ma p e r s ­ pectiva espiritual s e m e lh a n t e . O su fi s mo , o m i s t i c i s m o d o Islã sunita, é d i f er en t e d o de out ra s escolas q u e já e x a m i n a ­ m o s pelo fato de n ã o ter d es e n v o l v i do u m a filosofia a b e r t a ­ m e n t e pol í ti c a, h m vez disso, o s u f i s mo pareci a ter vi rado as cost as para a hist ória, e seus a de p t o s p r o c u r a r a m D e u s nas pr o f un d ez a s do ser e nã o nos a c o n t e c i m e n t o s d o m o m e n t o . Al as q u a s e t o d o s os m o v i m e n t o s reli gi osos i s l â mi c o s p a r ­ t e m , pelo m e n o s , de u m a perspecti va pol í ti c a, e o s u f i s mo n ã o era n e n h u m a e x c e ç ã o. Su a s raízes e n c o n t r a v a m - s e no a s c e t i s m o ( zuhcl) q u e se d e s e n v o l v e u n o p e r í o d o o m í a d a I 20

c o m o í ; m ã iv.iç.io . . >n í r < < : i: i.: r; i i'

iv. t ■ . ■■ iuxo i r w

n-

res da mh icdadc m u c u l ’ n.m.i. M c cr.: :;?n .• u n u u v a dc voí tar :i s i m p l i c i d a d e p n m i r r . a li.i n^i,>!:■>'. q u . m d i > rodos om u ç u l m a n o s v;\ miii c o n t o iguais. i K . o . n i . o s m t m a s u'/e> usavam o í iPo de ‘.'.Mi1 dc l.i i.:,i'osss'ir.; ! ífi.^iinrii! s q u e ci a c o m u m c n t r c s po brcs. c om< > o i U ■ >i u.sar.i. ía no see i:lo I X . o t e r m o !,!\,i’cu-ut . q u e nos deu o nosso ' Auii ! tinha- sc t o r n a d o s m o m m o cio m o v i m e n t o m i s i u o q u e vi nh a l e n ta ­ m e n t e e v o l u i n d o na so ci eda de abassjda P ro va v e l me n t e , o

m iI im iio

t a m b é m era u ma i c a ç ão

lo ii-

rra o c r e s c i m e n t o da m r i s p i u d c i K i a . iiuv pareci a pai a a l ­ g un s m u ç u i m a n o s e-tai i v d u / md o o I s l a a u m c o n i u n t o de regras p u r a m e n t e exteriores. O s sulistas q u e r i a m r e p r o d u ­ zir d e n t r o de si a qu e l e es t ad o de espiri to q u e possi bi l it ou a M a o m e r e c e b e r as r e ve l a ç õ e s d o ( o r a o . O

Isla i n t er i o r

de M a o m c . mais cio q u e o /.' ■ / • / I'nl> d o- juristas, era o q u e c on s t i t u i a a verdadeira base da lei. O n d e o Islã i n st it ui do estava se t o r n a n d o m e n o s t ol erant e, v e n d o o (.. orão c o m o a ú ni ca escritura sagrad.i válida e a religião dc M a o m c c o m o a úni ca fé verdadeira, os sufis s o l t a v a m ao espí r i t o d o ( orão ao r e c o n h e c e r e m out ras t r a d i o e s religiosas. Al guns, por e x e m p l o , e r a m espec aa l me nr e d e v o m s de Jesus, q u e c o n s i ­ d e r a va m o sufi ideal d evi do a sua pr e gaç ã o de u m e va n g e ­ l ho d o a m o r . O u t r o s a f i r m a v a m q u e até u m pagão q u e se prostrasse d ia nt e dc u m a pedra estava a d o r a n d o a V er d a d e ( nl-haqt ] ) q u e existia n o n ú c l e o cias çoisas. O n d e u l c m á s e j uristas est avam cada ve/ mai s passando a c o ns i de r a r a reve­ l ação c o m o a c ab ada c c o m p l e t a , os siiíistas, c o m o os xiitas. e st avam c o n s t a n t e m e n t e abri ndo a possibilidade dc novas ver­ dades, qu e poderi am ser encontradas em qual quer parte, ate e m outras tradições religiosas, O n d e o C o rão descrevia um D e u s de justiça rígida, os sufàstas. c o m o . por ex e mpl o, a gran­ de asceta R a b i a h ( r - 8 0 1 ) , falavam de u m D e u s de amor.

Leio m i l i k l o t o d o .

e C HI

t i ’O. ;

UãClísáO

r c i l L ’ Î OS. 1

UlipOl

t a m e . I m m e n s e m u l h e t x s n-a«' t e n s \nv h u a c a o p.ir.î w . v t t p o d e v i a g e m i nt e ! toi d e s e n v o l v e r a m c e r t a s i e c m c a s q u e Ihes

p o ss i bi l it am e nt ra r lia menti, i n c o n s c i e n t e e e x p e r i m e n t a r 0 q u e se as s e me l ha a u m a p r é s e n t a nas protunde/.as eio ser. ( )s s u i n t as a p r e n d e r a m a u i m c n t t a r sens poderes me nt ai s e n q u a n t o respiram p r o l u n d a e r i t m i c a m e n t e : elcs iemavaiii. passavam imites u n vigilia e r e c u a v a m , c o i r m se ios>e util m a m r a , o-, N o m e s Divi nos a i nb u i do s a l Vus no ( oiao.

V-

ve/es isso indu/ia a uni extase desvairado, irrestrito. e esses misrieos passaram a ser l o n l ie ii do > t o m e os “sufistas ebrios . !. ni dos primeiros toi Abu 'l a/td al-Btstami c iV’ u, que coriej a ;\ia c o m o um amante. Ma s eie t a m b e m aprendeu a ci i.sci pi ma da

jtiuah (“anul ação ): d c s p md o - s e aos po uco s das camada s de egoismo (que. todos os escritores espiritualistas c on c o r d a m , afas­ ta- nos da cxperiencta do di vmoi , A b B i s t a mi e nc on tr ou uni eu me i ho r a d o no t u nd o de seu pro pri o ser q u e nada mais era senão o proprio Alá. c]tie disse a al-Bistanu: ' Lu sou atraves de 1 1; não ha n e n h u m 1 )eus senão l u . tenci almente ch o ca n te da

lissa reformulação p o ­

tiLih expressa u ma verdade pro­

funda, qu e foi descoberta pelos místicos em muitas tradições religiosas diferentes. A í/«A-;'n,,h l- ' : ‘ ' ’ a '• !'■■* 'PP:. !’;: h .í í ! -a i] ;!ii ; !;.. i, I'j, lia-. mj p ra n ’• 'P i-- 0 : d d o íilíPi Ti-. ' or. : í 71 po\ i ; o i n d e p e P d CPU PPanP 1 [>■.; O ^aPPlPo cn P •; ät • Pov Pliiniidjs !''P; ÇOWIMo,, a, Mí >iP ■ »' J,.t APU.l '"'M:.-. .; i .; j }P í. pal'LC da '\PiPPt :. ; i P; 1: \ , , ira.:!!:. P a , n .- \ ; < í. ; ï P!:.

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l o ü P il I,j ~ ram a : . v o n P , i. u ‘ o ;..,ida .i;k;.v,k!.í 1 elicit M ip r u n o U.i iiih;ii:in. d r íai m a i k m a o ideai di u m a m o n a r q u i a a b s o i u u c - p u a arraigado. ! ..--sas íí;ü isua-- c o n s e g u i a m aiipmi s m e sso p o iu K u . I nia i.an'.u:!í!ii aie íuiuiai u m a ba-sc ir,us :slnu;na pei rnam enu , a n o ; . >cmc da índia, n o m u 10 d o sccui-> XI . u í !

í ; i

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! íCp! !I í! !

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e m B a y d . i , . m i 1>' q u e >'s rei.;

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perpetua. A enquamo

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nkiíld .t eae ene' J m

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tf | a *s t1 n ) 1 p 1‘ ;■ i

d o sii3c.;aí U e h o p , , ti. ■' ( ! •f a í « ^ u 1 s í ef e- . t i V' . s s e < m d i t . l i m o . M ascL

e s i . e i,i e i ‘, i; . m uús

N a r e a h d u k . t q u a s e p. •: a. i

s o, esia\ a si p < ..;í í n |i i u r n a : k -'.a o í d

p e P! ; : i ! ; Un m odo que

p o pa . ( ada regiãii tm

\e/ d e B a ^ d a

s> r o u n k o c e n t i i í i u b ur . u , h a \ i a d i v e i s u s e e n i i o s n a q u e l e inonienue

-\ e k i a . L d " l a i r o p a p o i p s c \ u a i p a r a a a n e l o

saber. s o b o d o i t u m » uos í a u m k L s o n d e . n o seeuí>

A p l i p o i i a f I p r e s - . e u ai k

\ . o s ; a; i ias Hip - ; ai ai p i • 1 1 tlc^K > l i e al A/Mar.

d e s i i n a d o .> se i o í n . c a m a i s m i p o í l a n i t i a : i i \ e : s i d a d e i s l a m i ea d o n P i i i i J j a.

N a P i a u a r ui a ! a m b v -ni ep>nhe. eli u m

l e n a s t i-

n i e í i t o l i í e i a i í i > p e i s a . I m d;

-,e-p. i u m i n a n - s toi o í a v l a s i a l i i a

Alvu A h i b n S i u. i S((. i d V~,

4 t*niie^.i»iu i m ( > e i d e nt i u m »

A v i e e n a . I b u Ni na ' n i l i a s i d o d í s e i p u l o ds ai ! a t a b i . m a s le'.ava a. rehgKÚi i n u l i o m a i s a v . h o d o q u e o m e s t r e . Sina, um

Para Ibn

pi'of'/ta e r a o l i L v - ul o i d e a l , e n ã o m e r a m e n t e u m

f o r n e c e d o r d e u m a v e r d a d e r a c i o n a ! a b s t r a i a p a r a as m a s s a s , p o r q u e ele ti n h a aeess o a p e r c e p ç õ e s q u e n ã o d i . p e n d i a m d o p e n s a m e n t o dist u r s i v o . I b n ^ m a i nt eress ava- ■- e p e l o s u i i s m o , e r e c o n h e t i a q u e os mistu os a rm g ia m u m sen tid o d o d iv ino q u e n a o s er i a p o s s í v e l a f a m a r p o r p r o c e s s o s i o ^ i c o s , m a s q u e era c o e r e n t e c m

*' i v k \k ■■ d o s l a c i a s u i i i a s . P o r c o i v . e í ; U Í m c -

t a n r o o j i t h a f ã h t | u a m o a te de-.-, . m i s i i c o s , e o s c o n M a i e i o n a i m e n t e d e \ o t o s , e s i a \ , i i n e m ! u i n i a iip.a

I 20

ntegrí

( Oi l i o i l . l

, i V•. W ni'i

í. l l l l ! ‘I

ii r; h í!!K !';0

e m b o r a o i a h t ui«* ont i . ui. - . cm I - . j í ' ÍU qU eeldo.

,111 S o i l '

a l ma !

m.- - s u a pesi,i. e

alijava m t c i n m e n t e a to, m u

a tilosoiia m e ta fís ic a

uos p osienorcs cxpoecu-s

l o i o tav í a s u h t a

A b u a í \ ’v a n d

! nuvtars

i m e l c e ru , ns d a

Ahmad

l.spanlta ( 11 ,"!(•>•

]t >n R i i s h d

l >8 ), m e n o s i m p o r t a i 11 > m t m d o i - l a n i u >> cio q u e o m a i s m í s t i c o I b n S i n a , m a s ct i |o p e n s a m e n t o r . i c i o n a l i s t a i n í l u c n c i o u í i l o s o t o s j u d e u s e c r t s u i o s , t ai s U H t m M a i m ò n i d c s . T o m ás de A q m n o filólogo

Im'ih'M

e A lberto. o (iran d c. Renan

O cidente io n ic

saudou

ihn

A v . r r o i s ) Lo m o

\ o

scculo

Rm-lul

XIX.

'con h ecid o

u m e s p u i t o livre. u m

o no

pri­

m o r d i a l p a l a d i n o el o r a e i o n a l i s m o c o n r r a a 1c c c i ; a . M a s . n a verdade, Ibn

\uh)

Ruslid eia u m

m u ç u l m a n o dev o t o e u m

mi /

d a lei d a .-/'.r;'////'. ( . o m o Fhn S m a . i. ie a c r e d i t a v a n á o

l i a v e r c o m r a d i ç a o e n t r e a re l i g i ã o e o

fdh.iídii.

mas afirmava

q u e , e n q u a n t o a r e l t g i a * > et.t p a r a i o d o s , a p e n a s u m a e l i t e i n t e l e c t u a l d e v e r i a se i m u m b i r d a f i l o s o f i a . A

im pivvsao ,

ticam ente Sem pre

-

abandonado.

lionvc

tensão

s o l u t a e o ( .oi.H). surgindo

no

de que enquanto

califad o eia -

o

Isià g . m h a v a

o

ideai

entre

um a

tie u m a

nova

pra­ vida.

m onarqu ia

a b ­

\.s n o v a i- ' o c t e d . i d c s p o l í t i i . a s q u e e s t a v a m

m undo

e r ro se a p r o x i m a v a m

islam uo

disso

, m as

o

dentes,

tod os

.an

pen

um

p r o v e s s o tie e n s a i o

m a i s d a v i s a o i s i a m u a. N á o

os n o v o s g o v e rn ,u u e s fossen

num a

o

sistem a

dc

igu ald ade

u n id a d e u e u n ii.v p e.M

uuieulm anos i t>i i e s de

/‘. a o s u s

e governantes

c o n d u oe\,

ma-

e

que

todos

- -

lon^e

ind epeii • contieio.s

im pivci.s.k a p r o x i m a » a - s e m a is

s i n c e r a m e n t e s u m ü ’ h î c

tam hem

no mundo

a 1 ai k/v o n ã o d á m a i ' ê n f a s e

a u m a letra d o q u e a o u t r a • e.ida e a i;u ; e : e t e m seu l u y a r e d á u m a c o n t r i b u i s >0 univa çulm anos. co m o

Ibn

n ã o se e m p e n h a r a m

10 nulo

I diaq e

< \s h i s u « r í a d o i e s m u ­

\bu

m u m > em

! !a r a M a b a n

s u u ronr/.u

v e z e s c o n f i n a n t e s . mi I ih- í v i d a d o p o e t a justapusiTai'!i

rantia a u n id a d e ram

as t r a d i ç õ e s , as

mas sim plesm ente

vei s . V. s n \ a i s . d a n d o a e . ; du u m a

v a l o i . ( ?s t u k ui !

cjiie n ã o

v-.j n o s a c e n a i . m - o c a i i í a d o d a 1, uiniii!' m a s . q u a n d o o s

pod iam

man-

m u «ua i

c o n t e n t e . s «le r e i e y a - l o s a u m m u d a n ç a tia d e v o ç ã o i s l á m i c . *

o

f? l) 2 3 ) .

o mesm o

p o r q u e ele ya califas m o s t r a ­

im pério,

'U nooiico.

ficaram

H o m e uma

Até entao, a tcoloyia e a es­

p i r i t u a l i d a d e h a v i a m e s t a d o q u a s e s e m p r e a tu o r a d a s n u m a r e s p o s t a p o l í t i c a as c m a m s t . m e i a s h i s u á r k a . s d a c o m u n i d a ­ d e m u ç u l m a n a . M a s naquele m o m e n t o e m q u e os m u ç u l m a ­ nos

form avam

núcleos

políticos

m ais

apropriados,

seu

p e n s a m e n t o e u i a d e v o ç ã o p a g a r a m a ser m e n o s i m p u l s i o n a ­ d o s p e l o s a c o n u c i m c n t o s d o m- d u i a m - . os m u t u l n u m o s ; m r e m a r a m

o período m o d erno, quan do ivi> a s p e n y o s . q u e . a c h a v a m

c i e s , ps i t ; h,- n ■ e m o v «, ,) }■„, ■In - M- )■ i n o r , i ! da

miiiHiH',

c v

. ultura! e reiiyioso

a a m e a ç a i a Mia s o b r e v i v ê n c i a .

t - o r a m o.s iu>< o s . e í i m/ i d a - q u e . m a i s p o r a c a s o d o q u e por intenção,

m eiho'

e x p r e s s a r a m a no\ a o r d e m

no ( >es-

c e n t e ! e r t i l . o n d e e s s a d e s c e m r a h / a ç i o c sra\ t m a i s a d i a n t a ­ d a . (.

s ei i i K i d a s e r a m s u n i t a s , c o m u m a í o ' ' t e t e n d ê n c i a a o

sufismo.

Sen

i m p é r i o foi y o w i n a d o

de

I Uóá a

K l 1) 2 p e i o

b r i l h a n t e \ i/.ir p e r s a N i / a m u l m u l k . q u e q u e r i a u s a r o s t u r ­ c o s p a r a r n u p e ; u a u n i d a d e d o i m p é i i o e rei o n s i r m r a a n tiya burucrac!:« abavsida Ivéii •

00

Ma-, e v . tard e d e m a i s para reviver

is ■. ih.--. h m o d i u ys m a y m. ' o ia d o >a\\ a d , b a s e d a

econ om ia m ulk

daqu ela

pod ia

nôm ades

«.idade, c i a

co n tro la r o exercito

tribais q u e

se m o v i m e n t a v a m M as, co m

se g u i a v a m

com

a aju d a de u m

sul, à b a c ia

do

seijucida.

im p é rio q u e c h e g o u até o Ic m e n ,

Svr e O x u s,

uletnás, q u e e s ta b e lecera m rfw/r.cque c o m a n d a v a m

m ulk

ao

se

n istran do

dos

no

leste, e â Síria,

as p r ó p r i a s

d iretam ente dos

n o oeste.

p o u ca s institu ições

local era im p o s ta

rfmirs

pelos

e

u m a so c ie d a d e para esse fim . O s

os diversos distritos a p ro p ria ra m -se

planos

tornarem

princípios e

n o v o c o rp o de escravos. N i/ a m u l-

form ais, c a o rd e m

an tecip ad am en te

N izam ul-

u m a cavalaria de

pelos p ro p rios

Ksse n o v o im p é r io seljú cid a tin h a m u i t o políticas

I: n e m

seus re b a n h o s para o n d e d e sejav am .

m u lk d e fato c o n s tru iu u m no

irreversível.

centralizadores

p raticam ente

de

N izam u l-

ind epend entes,

ad m i­

reg iões e tir a n d o os im p o s t o s d a terra

habitantes em

vez de

tirá-los de

Bagdá.

O

s i s t e m a n ã o e r a f e u d a l , p o i s , f o s s e lá o q u e o v i z i r p r e t e n d e s ­ se, o s cida

tunirs

não eram

M alikshah.

interesse e m não

vassalos d o califa n e m

an ú n

O s

cultivar o

se c o n s t i t u í r a m

eram

território q u e

num a

Eles e ra m

soldados, e estavam de

cum bência O s

dos

ulem ás

dispersos. tória

seus

sua

súditos,

m uito

que

que

não

ocupavam

aristocracia

vida

civil

nôm ades

d o su ltã o seljú-

feudal,

pouco

se t o r n o u ,

presa à terra.

interessados na

na

realidade,

m antiveram

educação,

o

u n id o s esses

século

eles

X,

regim es

por consid erarem

fundaram

os

prim eiros

co lég io s para o estu d o das ciências islâm icas. O recebiam

si,/ín j

o

estim u lou

nuufrimihs

a construção

de

seljúcida, e ao cu rrícu lo a d ic io n o u aos ulem ás trabalharem

Bagdá,

em

106.

in­

m ilitares insatisfa­

nuidrasahs, que

tornou

m ais sistem ática, a ap ren d izag em ,

m ais u n ifo rm e , e m e lh o ro u

riam

e, p o r isso,

ulem ás.

D urante

a educação que

tinham

, ele f u n d o u

d o clero. por

N izam ulm ulk

todo

m atérias q u e

o

im pério

possibilita­

nas a d m in is tr a ç õ e s locais, o

prestigioso

nuiflriisah

km

i\'iza-

m ivvah.

N o

ções,

ulem ás

os

m om ento

cm

tam bém

ram ,

cie

»itulrttsnhs

O s form a

fom entad o

slutriiih,

O s ulem ás ta m b é m

sluiviiih.

fato

poder

entre

o

N e n h u m durou O s

dos

m uito;

ctmirs

eram

1 inlia

p olítico

não

base

o

estilo

rodos

então c

a

os

funcionários

o sistem a

um a da

seljúcidas.

legal e m

seus

divisão de

com u nid ad e.

governados

nenhum a

bastante

prom ove­

m u çu lm an o,

d om ín ios

uvil

que

m a s a e le s se

vida

ocorrid o

institu i'

poder,

tam bém

dc

vida

hsrados havia

dc

tiin/rs.

pad ron izad os

por

pequenos neles,

um a

m ono p oli/ .iv am

tribu n ais da

.is p r ó p r i a s

m ilitares dos

hom ogênea,

pela

unham

tin ham

era d iferen te d o s trib u n ais equivalia.

que

,w/ny

pelos

ideologia

tem p orários,

política. e todo

o

id e a lis m o d o i m p é r i o p r o c e d ia d o s u le m á s c d o s m e stre s sufistas

{pirs),

que ocupavam

eruditos viajavam de u m eram

n otoriam ente

outra e de u m

m adnuah

m utantes,

p a r a o o u t r o ; o s /)//> s u f i s t a s

viajand o

c e n tro para o u tro . O

a fo rn ecer a cola q u e A ssim

sua p ró p ria esfera d e ação . O s u le m á s

m antinha

dc

um a

cidade

para

pessoal religioso c o m e ç o u

u n id a a so c ie d a d e dispersa.

sendo, depois da extinção

im pério

to rn o u -se m ais islâm ico.

tenciam

a um

Em

do

califad o efetivo, o

vez de sen tir q u e p er­

dos Kstados efêm ero s dos

aniirs ,

os m u ç u lm a ­

n o s p a s s a r a m a se v e r c o m o m e m b r o s d e u m a s o c i e d a d e m a i s in tern a cio n a l, rep resentad a pelos u lem ás, q u e era c o n g r u e n ­ te c o m

tod a a D a r al-lslam . O s ulem ás ad ap taram a

essas n o v a s c irc u n stâ n c ia s,

hm

vez. d c u s a r e m

na para co n stru ir u m a co n tracu ltu ra, a

shariah

a

a lei m u ç u l m a ­

shanalh

viam

o califa

c o m o u m g u a r d i ã o s i m b ó l i c o d a l ei s a g r a d a . A m e d i d a q u e o s

amirs

iam

e v in h a m , os ulem ás, c o m

duvuih,

o ap oio da

pas­

s a v a m a scr a ú n ic a a u t o r i d a d e estável, e â m e d i d a q u e o sufism o

to rn av a-se cad a vez m ais

popular, dim ensão

a devoção

aprofundava

e adquiria

uma

O

Islã s u n i t a

parecia e n tã o estar c m

do

p o v o se

interna. ascensão por q u a­

se ro d a p a rte . A l g u n s ism a ilita s m a is rad icais, q u e se t i n h a m

d e s i l u d i d o c o m o ! :■ ( ■> '

■ i . ui i u u ! . ! . q u e nar> u i nv >nsi raro

t er i m p o s t o a ■,e u i a d e i i a íc n a n i-n n .j> . d e i a m i i i k i o a u m a s e c r e t a r e d e de g u e r n í i u . s , d e d u a d a a dei r i l h a r os . scli i kidus e d e s t r u i r o s sunii.t--. A p a r u t d e s ua Um tale/a na m o n t a n h a , e m A l a m u i , n o n o r t e ti o O a / v m , d e s d e

ÍOsMl J e s e o n d u -

/i am ataquc.s-sti i pi vs a n o s q u a i s l o m a v a m

r e d u t o s s ei i ne i -

d as e a s s a s s i n a v a m o s a n a r? q u e o* c h e l u n a m .

I\m 1 0 ‘ >2.

essa s i t u a ç ã o t i n h a se t o r n a d o u m a r e v o h a e m g r a n d e e si áia. O s r e b e l d e s p a s s a r a m c o m o os no

ser e o n h e i k i o s p e l o s i n i m i g o s

n ( t e r m o q u e n o s d e u a p a l av r a " a s s a s s i ­

), p o i q u e se di/ia q ue cies. u s a s . i m ! i a s i\ e , o q u e l hes

d a n a c o r a g e m p a i a p a r u s i p a r cios a t a q u e s -que, m u i t a s v e ­ zes, r e s u l i a v a m c m s uas m o n e s . í. )s i s m a i i u a s se v o m i d e r a vam

p a l a d i n o s ela g e n t e d o -povo. q u e e ra n u m a s

\c/.es

p e r s e g u i d a pe l o s tü/i/rs, m a s essa c a m p a n h a Cie t e n o r j o g o u a m a i o r i a d o s m u ç u l m a n o s c o n t r a os i sm a i i ua s . A c e r c a deles, os u l e m á s e s p a l h a r a m hi s t ór i a s a b s u r d a s e i n e x a t a s ( u m a d e ­ las era a l en d a elo haxixe,/, e a que l e “s d e q u e m se s us pe i t a va s e r e m i sniai li tas e r a m c e r c a d o s c m o n o s ; e esses m a s s a c r e s p r o ­ v o c a v a m n o v o s a t a q u e s i sm a i i u a s . M a s , a pe s a r dessa o p o s i ­ ç ã o , os i sma i l ii as c o n s e g u i r a m c o n s t r u i r , e m t o m o d e A i a n m i . u m l . s t a d o q u e d m o u Î ^ 0 a n o s e s o m c n i e os i n v a s or e s m o n gó i s c o n s e g u i r a m d e s i r u n . O l e s u h a d o i m e d i a t o da sua jilh u í. po rem , nao !o c c o n i o r m e unii.tm esperado, o advento do M a h d i , m ás o d e s e i c d i i o iie i o d o s os S h i á i l . ( )s

dus 1 )o/e .

q u e n ã o t o m a r a m p a n e n a r e vo l t a i s ma i l i t a , u v e r a m o ^ui dai l o d e t i a n q i u l i / a r as a u t o r i d a d e s s u m i a s e d e se a b s t e r d e c]tialc]liei e n v o l v i m e n t o p o í i l i e u . i ;o r seu l ado, os s i i t i uas estav a m p r e p a i a d o s para r e s p o n d e r a u m i c ó i o g o q u e (oi eapa/ d e l hes dai u m a m a g í s t i a l d e l i n i ç ã o da sua le l era c o n s i d e i a d o o m u ç u l m a n o ma i s i m p o r t a n t e d e s d e o p r o f e t a M a o m e . Abu

blanuel M u h a n i m a d

ai-v iiia//.aii ( . ' 1 1 1 1 ) ,

pro

tegi ei o elo vr/.ir N r / a m u i m u i k , e u n i c r e n u s t a i i o i/n u /r .h .ii'

N i / . ; u n i v \ a l i vie B a g d á ,

.

i :.:

: r- L ■ ■- r: :.u!‘ : i - --lav •

uni colan>o IK rvo‘.i> cm ] naquele umiucímo ho sc;

a

uí;,c ti;.is .i v tii i//,i!i >,-uomr. :

va-st especialmente aiiito >.om a pn i , n rc/iotus,;.-'. A *>bra m tornou o texto muçul mano mais i itado d v p o i s do ( orao e das

a i h i d i t i h Baseav.i-se na i m p o r u m c percepção m i c n o r

dc quc apenas o ritual c a prece p o dc n am dar aos seres humanos uni conhecimento d uv i o do i >eus;

os

ar gume n­

tos da reologia i k a h u n ) c do /,//>.//,//■. poivm, nao podcnam nos dar nenhuma certc/a sobic o divino. O

leali tornecc

aos muçulmanos u m regime diário, espiritual e prático, des­ tinado a prepará-los para cssa cxpcricTiv ia lvhgios.i. as regras da

1 oci is

i h a r u t h sobiv a comida, o soiio. as abluçóes. a

higicne c a oraçao receberam uma interpretasao dcvota c ctica, que ta/ia coin quc não mais tossc m >tmpicsmentc d i­ retrizes externas, mas possibilitassem aos muçulmanos, cul­ tivar essa consciência perpetua do divino quc c advogada pelo (.orao. A

i l n w i d h imha c:itao sc t omado mais cio que

um meio de coníormidadc social e uma imuaçao exierna c escrava/adora do Brote ta e via

.•irm aí'-. cia s.; i ornou

meio

de sc atinuir o Isla mierior. Ai (iha/.-aii ua.o cm,na escic vendo paia os especialistas icíigiosos. mas para mdiv iduo.s devotos. Havia. cie av icditav a. li cs upo>. dc pes.soas: os qu. aceitam as verdades da !\ !;guo .sem questiona- ias: o- que tentam encontrar unia iii-aili. ativa para suas creut a s - ta di' -

IJô

O Império Seljúcida

ciplina

racional

periência

do

kiiLtnn

d.i

verdade

direta

A l-C haz/ali novas

estava

circu n stân cias

lu ç õ e s religiosas.

e os sulistas.

que

possuem

a ex­

religiosa.

ciente

de

políticas,

que

as

pessoas,

precisavam

de

1)csagradava-lhe a d ev o ção

em

suas

dilerentes

so­

ism .tilita a u m

i m ã in talív e i: o n d e e s t .n a esse i m ã : t . o m o as p e s s o a s c o m u n s pod eriam

encontrá-lo?

Lssa

dependência

de

um a

figura

de

a u t o r id a d e p are cia violar o ig u a lira iisn io d o ( .orão. O

fa h ,

e le r e c o n h e c i a , era i n d i s p e n s á v e l e m d i s c i p l i n a s tais c o m o

a m a t e m a t i c a e a m e d i c i n a , m a s essa c r e n ç a n ã o p o d ia servir de

guia

além

confiável

do

uso

G h az/ ali. p od iam m eiros

o



sufism o

levar

e

diosos da os

a

apreensão

do

um

que

de

porque

ficado

consid erad o

sufistas

tinham

interior

ao

as re g ras e x t e r n a s d a

estavam

vista

de

al-

suas disciplinas

divino.

Nos

alarm ados

m ovim en to

pri­

com

o

m argi­

os rituais c o n t e m p l a t i v o s q u e

desenvolvido m esm o

sh,iri,ih.

islã. A l-C ihaz/ali d e ra, p o r t a n t o , cism o, ao

ponto

direta

tinham

religião a p r a t ic a r e m

m ísticos

o

a resposta,

ulcm as

espirituais

N a q u e l e m o m e n t o , al-Ciha/zali in sta v a os e s t u ­

esp iritualidad e vam

um a os

assuntos

C on fo rm e

era

iinh am -n o

nal p erigoso.

os

ra/.ão.

tem pos,

sufism o,

para

tem po

e a

prom over

em

que

essa

propaga­

A m b o s e r a m cruciais para o um

ap oio decisivo ao m isti­

usar sua a u to rid a d e e prestígio para assegurar a in­

c o r p o r a ç ã o desse m istic is m o a vida c o rre n te d os m u ç u lm a n o s . Al-C ihaz/alt m a

autoridade

foi

recon h ecid o,

religiosa

de

do, o sufism o tornou -se u m m ais,

portanto,

que

a

devoção

nos

p rim eiros

estavam dos

confin ad o das

dias,

prontas

m ísticos.

l\m

sua

a

um a

não

ahsorvida a

época.

com o

I)urante

jo rn a d a

/Ibibr

elite.

estava

pela

ve/, d e s e r u m a

ç u lm a n o s esotéricos, a

vida.

a supre­

es.se p e r í o ­

m o v im e n to popular, não estand o

pessoas

para

em

N o m ais,

p olítica

interna, prática

da

m om ento com o

ocorria

iituiiiiih,

aistónea

em

e

m ítica

solitária para

Irecitação dos N o m e s d o

elas

m u ­ D iv i­

no)

sc u m a a t i v u i . t d c g r u p a i o u ,

tornou

m anos

,i u n i

tacao

e s t a d o Uv' t o i i H i o k i a a j i c r n a t i v o .

pir.

do

im pelia

O s

s t j ( i > r a > i >u \ ! a í n

m usica

os

m uctii

s o h .t o n e n

para

atm gir

n í v e l d e c o n s c i ê n c i a d a i r a n s , e n d c t u ia m a i s e l e v a d o . agrupavam

cm

torno

sc a g r u p a r a m c m quo

os

dc

pm .

sc us

com o

os

xiitas

uni

h ie s se uni

dia

t o r n o d c seu* im as. w n d o - c s c o m o os guias

coiu lu/.iam

1)cus. Q u a n d o

a

to rn av a, dc faio. u m

santo

um

as p c s s o a s rc / a ria m

c recitariam

( ada

cidadc

então

com o

um a

tinha

m esquita

on

n

scu

m o i ria.

sc

clc

l o c o d o qtic era s a e r a d o , c

rihtk's

ju n to ao sen

kluniqah

ludrlrasdh.

um

pir

um

m m tiio.

'co n v en to ).

onde

pir

o

assim

do

lugai

instruía

os d i s c í p u l o s , F o r m a r a m - s c n o v a s o r d e n s s u i i s t a s (

ta-

rtqahi ),

que

re­

gião,

mas

não estavam

eram

toda

a

[Jar

um a

outra

al

internacionais, Islam .

Ionic

dc

unidad e

dades, hram

que as

lorm adas

foram

ju n ta n d o

tm h am

ram ificações

tornaram -se,

naquele

im pério

por

portanto,

descentrali­

com as n o v a s i r m a n d a d e s c g u ild a s por

m uito

institu ições

e

titrujtiLh

l-.ssas

zado. ( ) m e s m o ocorreu 1 fiitmni'iihs h

lig.uias p a r t i c u l a r m e n t e a l i m a

artesãos

e com erciantes

influen ciad as

islâm icas

que,

as d iv e r s a s p a r t e s d o

pelos

cada

ím p éiio.

ve/

das

ci­

ideais su h sta s. m ais,

t,, a o

vin ham

m esm o

tem ­

p o , a fe a t é m e s m o d o s m u ç u l m a n o s m e n o s e d u c a d o s v i n h a adqu m ndo

um a

o santuário dc 1

essa (M

um a

um

dia

rinha sido

filosoiíco q u e n ã o estivesse p r o f u n d a m e n t e

nova 191)

que

elite sofisticad a e esotérica.

a espiritualidade.

baseava

interna

)ai e m d i a n t e , n ã o h a v e r i a n o Islã n e n h u m

logico ou com

ressonância

síntese fundou

' teosofos

m uçulm ana, uma

no antigo

verdadeira

Novos

filosofia

hm

escola dc

m isticism o com o

o

com eçaram

Alepo.

Yahva

ilum inação

iraniano

fundido a expor

Suhravvardi

( tii-ishraq) q u e

pre-isíâm ico.

resultado de u m

d iscu rso teo-

se

Hie via a

casam ento

entre

o t r e i n a m e n t o d i s c i p l i n a d o cio i n t e l e c t o a tr a v é s d o

fdLiijtih

e a

transform ação

sufism o.

A

interior

do

coração

efetuada

pelo

razão e o ir.istu i s mo i f c v ; :,uu p u >v-,; p;n: iuitu rp a m b o s u a m essenciais aos - , ^s h u m a n o , c a m b o s , i a m

l. ■■■'•••.u'üv, para a

busca dá \ Cidade. As \ IMK.*s d« >s üllilkOs c OS sliuboi' >s 1.5•1 ( Ol.li ’ (tais c o m o o vcu. o inferno e o lu i / o I mal) i u o p o d u m -ci pro vados e mp i r i c a m e n t e . ma;- apen.is visl umbrados peia faculdade intuitiva.dos(.omemplatKo. s. ! o u d e s s a d i m e n s ã o m p t k á , o>- mitos da ivhgiáo nao l a/ ! . ; m o menr sentido. por náo s u u n

leais

c o n t o os f e n o m u i o s terreno-- q ue e x p e r i m e n t a m o s c o m ,i nossa consci ênci a n o r ma l o desperta. I m místico c x u u i a v a - s c através das disciplinas Mifista.s para p o de r v u a d i m e n s ã o ' . me n o r da e xi s t en u a leirena. ( )s m i k u i m a n o s u n h a m ijtie cultivar unia n o ç ã o d o ,’Lnu

, ! Í - n u t í h i L

d o ' m u n d o das imagens puras , que

existe ent re o nosso m u n d o c o m u m e o de I >eus. M e s m o os que n ã o e r am místicos treinados t o m a v a m const lencia desse m u n d o e m s o n h o s o u nas i ma g e ns hipnagogi c. r- q u e p o d e m aflorai q u a n d o c a í m o s n o sont' o u n u m estado de transe. O u a n u o u m profeta o u u m místico u n h a m i n visão, acreditava Suhravvardi, ele ti nha t o m a d o c o n s c i ê n c i a de seu reino mt e r i o i , o

0,110 c o r ­

responder i a ao q u e c h a m a m o s ho|c de m e n t e inc ons c i ent e. ksse ísla seria i r r e c o n he c í ve l para H a s a n a l - B a s n o u Sha fii. Suhravvardi p o d e ter sido e x e c u t a d o p o r c a u s a de seus p o n ­ tos de v ísia. m a s cie era u m m u ç u l m a n o d e v o t o , cuias c i t a ç õ e s d o ( o r a o e r a m mai s c o m p l o t a s d o q u e as de q u a l q u e r (avia.sufita a n t e r i o r . S ua s o b r a s . u n d a s.,o lidas c o m o cláss i c os d o m i s t i c i s m o . As s t m c o m o o sao os Ir.

10 .

d o teosnío espanhol,

prol í fi co e e x t r e m a m e n t e infl uente. Mviki ad-l >in ibn a! Aiabi (?-1 J. - i n). q u e l a m b e m i n s t o u . o m o- m m u i m a n o - para que descobrissem o

í i h u n

j

í

- m

u

i u

i

d e n f r o de si m e s n x >s, c

e n s i n o u q u e era através da i n i a g m. t ç a o u i a i i v a q u e se u h ou trava o c a m i n h o pa r a 1 )otis. ( )s nv i o s de lbn ai- Arabi n á o e r a m f.keis c agtadav. ii n m a p ao- m u e a i m a n o s ma i s u u J e c t u a l i / a d o s . m a s cie a c r e d i t a 1, a q u e qü. i i quer u m p o di a se; u m sufi. e q u e t o d o s d e v e r i a m pi n . urar o ■•’g n i i k . u l o s n n h o i k o e

oculto

da

e s c ri l u r a

suas p ró p rias derem

ver sob

reside

cm

m ente,

O s

e em

um a

m uçulm anos

treinando

a superfície

tudo

era

sagrada.

teofanias,

e chegar

todos.

revelação

suas

( ,ada

única

a presença

ser

c

deveriam

im aginações

criar

para

sagrada

hum ano,

irreprodu/.ívcl

po­ que

ind ividual­ de

um

dos

atrib u tos ocu ltos de D eu s, e o ú n ic o D e u s q u e jam ais c o n h e ­ cerem os c o N o m e

D iv in o inscrito n o n osso eu m ais p r o f u n ­

d o. Lssa visao de u m tradição m ístico

da



devia

na

S e n h o r pessoal estava c o n d i c i o n a d a pela

qual

a pessoa

considerar

todas

nascera. as

Por conseguinte,

crenças

com o

o

igu alm ente

válidas, e se s e n tir a v o n t a d e n u m a s in a g o g a , n u m a m e s q u i t a , num

t e m p l o o u n u m a igreja, pois, c o m o

“ Para o n d e quer q u e

D e u s diz n o C .orão:

tti t e v i r e s , ali e s t á o r o s t o d e A l á . " 2

D e sse m o d o , d e p o is da e x tin ç ã o d o califado, lin h a h av i­ do

um a

m ild e

revolução

com o

o

religiosa

intelectual

que

afetara

sofisticado.

tanto U m

o

povo

m u ç u l m a n o , q u e a p r e n d e r a a e n d o s s a r a fé n u m do, tom ou

form a.

ter s id o u m ritual

que

a

O

então

Na

do

de

As

( .ruzadas

A

nova

que o

( .0 1, 1 0

Islã e s t a v a realidade,

m udanças

form ou

m uçulm an os

reúuerprctou

condições. governo.

O s

desastre po lítico c o m te

reagiram

h u ­

realm ente

nível p r o f u n ­

ao q u e poderia

u m a a m p la re n o v a çã o espi­

para

poder

lutando

ele era a ú n ic a

enfrentar

sem

o

as

apoio

constante

num

novas de

um

m u n ­

políticas.

amirs

ordem

dos

sob

tu rcos scljúcidas, c o n t in u o u

os

artesão

p oliticam ente

im p é rio deles c o m e ç o u

autônom os,

a desm oronar

2 : I O 4).

HO

que

se

a existir d ep ois

110 f i n a l d o s é -

HI

aiio

Xi. O

mmcmm s o i n a i k

Bcukl.idi (ornou

p a r a m' i u i i l . i l ’ c o n t r a

t r a c i a l m e n t e cí.iro u i ;

/.ados c r i s t ã o s d.i ceira

cid.ule

M ed ina,

m o

A w n b

1 I n .

Salah

e o n in S a l a d m o

anos

e AIcpo.

jcriK ilé m .

dcpois c

de

inn/ty

da

a ter­

M ica

hm daram

( K

o s cru-

cssa

-,c n n ; i

pata

m uusao

ante-- q u c

conseguisse

c-iado\ i c t ’iao.

uma

ni tj tic

oi.idental

Im ad

rc. u:á e agrcsMva,

ad-1 )m

Xani»i,

expulsar os cruzados

e q u a s e o u t n > m e n >s,-eulo a n te s q u e

ad -Pin ,

e di

os o u n o s c n q u a i v o o i m p c n o >d-

conseguiram

cm qticnta

Alosul

A rm enia, c m ibn

.\naioMa,

im potentes contra

Isso ( K o r r e u de

na

I n t u n d o i :;t c o n t r a

pareciam

Id')'), g u a n d o

islam uo

s e i i 1- h a b i t . u n e s e

i n u u . i di

i n i m i g o e \ t e r n o . ( > i i u e sc

ulho de

m undo

1 iharc

jú cu la d c-Jinav a.

unnr

do

m assacraram

estavam

c tinham

I . m o p . ! o c i d e n t a i a-. k a r . u n

sam .i

I >a ! e s i i n a . n o

i >-. . n m o v íim

.n,r- ■b r i ­

i.ss .-hv i as . < K

ik-hciom

g a v a m k(inM,iiiU'i!)L'!” v niv. c o m

o

no ( Vidente.

general

curdo

t.i t

\n s t i l

quc

e conhecido

i o s s e c a p a z tie. e m

1 I X - ', t o m a r

J e r u s a l e m do*, c r u / a d o s , c j u e c o n s c g u n a m . n o r c m . m a n t e r t i m a c i d a d e l a n o ( )i i c n t e 1 ' r o M i n o m n t o a o l i t o r a l a t e o t i m d o s ec n lo

XIII.

I ’o r c a u s a

dessa a n ie a v t externa,

Itm dada por Saladm o durou m cros dos panha, no

n o (.. i v s c e n t c

Saladm o,

1 gito.

u t x e n !;

,twn>.

m ais J o

quc

ír.coip o ro n e dcvolvvn

As ( in/ad.!'

rm ha o

o*

ioiam

h

Ni)

derrotado

território

avvubida

q u c os 1 M ad os m ais cie

K-rtil.

h aim an n

a dinastia

m íd o a

de

dinastia

-.n r i p a d o

.to set!

sua c a m ­ iatim ida im p cn o

s i o c a e , a o i-.!a a m i t a .

o n u c im e n to .s dc-astroso^,

mas

f o r m a i i v o s na h i s t o n a o> i d c m a ! . d a s i o r a m d e v a s u d o r . i s p a r a os m u ç u l m a n o s d o

t )i k n t e I ' m x r i u » .

m .h

p a r a a s»i\inde

m a i o n a d e m u c t i l m m o s d o i r a q u e . ira. Asia ( .en tra l. \ l a l a si a, A f e g a n i s t a o e I n d i a , c i a s r e p r e s e n t , i r a m a p c n a s i v m o t o s i n c i d e n t e s tic I r o n t e i r a s . . S o m e n t e n o s e c u l o X X . q u . m d o o O c i d e n t e sc t o r n a v a ma i s p o d c t u v . ) e . m n - a c a d o r , c q u c o s historiadores m u ç u l m a n o s in.m i v

preocupar co m

as ( ru

z a d a s m e d i e v a i s , i c e o r d a n d o c o m n o ' t a h ' i a o \ i t o i ’ o s ( , s ai.i-

/

dino c ansiando por um

iidcr q u e

( ap. i/ cie • o n í c r a

n o v a C r u z a d a d o i m p i n a i i - m o o-- a l e n t a i .

Expansão A

causa

im ediata

das

ru/adas

unha

Síria p elos scljucu ias, q u e a t u a ia m D urante

a

Im a

conflito c o m

peia

co n q u i'ia .

o en u o

fronteiras crani

mal

cie>

zou os lim ites e eiuroti

cos

em

Í0~1.

Q u an d o

na A natoiia.

tinham -se

A natólia

com

D cm rc'

de

acostum ad o seus

um a a

e

em

da

!()'(>.

entraram

em

sua

c a v a l a r i a c rti-

os sei|uudas inflig iram na b a ta lh a d e M .t n -

década.

\agar

rebanhos,

conq u ista

ïam in m

aos bizantinos u m a d e n o ta devastadora zikurt

a

m i p e i 10 b i z a n t i n o . e i q a s

,ui>rm em ado defendidas.

sido

do.s í a u m - d a -

os

nom ades

!r, r e m o n t e

os

ali

por

tur­

toiia

fundaram

a

pe­

q u en o s Estados, ad m in istrad o s por m u ç u lm a n o s q u e co n si­ deravam

a Anacolia u nova (ro m eira e u m a terri p rom issora.

Im p oten te

fiara

im perador

bi/am ino

papa

em

im pedii

i ()V 1, e.

a continu ação

A loxm s

em

do

(o im ien u s

resposta,

l. ri u n o

avanço 1 pediu

II

turco, aju d a

convocou

o ao

a pri -

m oira ( .ruzada, A o c u p a ç ã o de partes da A n atoiia pelos c r u ­ zados

nao

região, do o

ao

final

por do

M ed iterrân eo,

m ar

I gcu,

D an ú b io , guido

refreou

ia n o

um

tam anha

tado

na

orgulho

A natoiia

d o califado,

de

o

q u e os Rum

conq u ista

m icos

século

se n o s

derrota

a

os

go\ornante

d e si o p r e s t i g i o d o a m i g o te , e r a c o m

tem po X III,

durante

estabeleceram

lam ais

infligir

m u n o secuio

XI\

Bálcas

a

tíi/ancio. rom ano.

c

alcançaram

Rom a.

u n iu

que

o

conse­

tinha

atras

Ror conseguin­

turcos c h a m a v a m ou

qa

chega­

. cies c ru z a ra m

m u çu lm an o

im p ério

tm ea

im itam

Apesai

seu

novo

Es­

cio d c e i i m o

os m u ç u l m a n o s h a v i a m - s c e x p a n d i d o e m d u a s

áreas q u e n u n c a

ti/eram

parte de

1 >ar a l

M am

-—

a Europa

oriental e u m a

porção a noroeste da

tornar

altam ente

regióes

O

prod utivas

num

e q u e i n a n i se

futuro

p róx im o.

cáliia a l-N a sir í 1 1 8 0 - 1 2 2 5 ) te n to u restau rar o califa­

do em

B a g d á e seus arredores. A o ver a força da revivescência

religiosa,

al-N asir

Jniritth

te , a

Índia —

procurou

recorrer

ao

Islã.

O rig inalm en ­

fora fo r m u la d a para servir d e p ro te s to c o n tr a o

d o m í n i o d o c a lif a d o , m a s n a q u e le m o m e n t o a l - N a s i r se p r e ­ parava, em tornar

um

porações m estre

de

ro d as as q u a t r o e sc o la s d e d ir e ito su n ita s , p a ra se

nlini.

h

ele

futuwwiih, todas

tam bém tendo

futmvwuhs

as

foi

iniciado

co m o de

m eta Bagdá.

al-N a sir, seus sucessores c o n t in u a r a m tarde

dem ais.

catástrofe

O

que,

m un d o

afinal,

islâm ico

levaria

o

num a

das

tornar-se Após

a

o

m orte

essa p o lítica .

loO eo

califado

ele

M a s era

m erm C ilhou abássida

cor­ grão-

a

n um a

um

fim

trágico e violento.

O s

m ongóis

11220-1500)

N o

Lxtrem o

O rien te,

va c o n s t r u i n d o choque

com

um

o

o

chele

im pério

Islã era

m o n tO íol

de

G e n sC rhís

dim ensões

inevitável.

Ao

Khan

m undiais,

contrário

dos

estae um

seljúci-

das, ele p o d e c o n t r o la r e d isc ip lin a r suas h o rd a s n ó m a d e s , e as

transform ou

num a

destrutivo q u e o nante

que

não

m áquina

m undo se

de

guerra

com

um

poder

ja m a is vira igual. Q u a l q u e r g o v e r ­

subm etesse

im ed iatam ente

aos

chefetes

m o n g ó is pod ia

ter c e rte z a d e q u e veria suas p r in c ip a is c id a ­

des

e

de

devastadas dos

m o n g ó is,

expressava lação turcos

a

suas

o

um a

p op u lações

além

de

ressentim ento cultura

um a

reprim ido

urbana.

kln varazm ian os

p ró p rio califado

ser

m assacradas.

Q u and o

(1 2 0 0 -1 2 2 0 ),

m uçulm an o

no

H 4

técnica dos

A

ferocid a­

d eliberad a,

nóm ades

M u h am m ad , tentou

em

re­

x á cios

constru ir

seu

Irã e na re g iã o d o O x u s ,

o

general m o n g o l H u l e g u c o n s i d e r o u a m e d i d a u m i n s o l e n ­ te ato de hybris. D e 1 21 9 a 1 2 2 9 , os exérci ros m o n g ó i s p e r ­ s e g u i ra m M u h a m m a d e seu filho, Jalai a l - D i n , p o r t o d o o Irã, p e l o A z e r b a i j ã o e pela Sí ri a, d e i x a n d o u m rast ro de m o r t e e devast ação por o n d e passavam. Hm 1 2 3 1 , teve i n í ­ c i o u m a n o v a série de a t a qu e s - s u r p r e s a. G r a n d e s ci dad es m u ç u l m a n a s f or am dest ruí das u m a atrás da o ut ra. B u c a r a foi r eduzida a e s c o m b r o s . B a g d á cai u d e po i s de u m a ú ni c a ba t al ha, e levou j u n r o o ca l i f a d o m o r i b u n d o : cadáveres e n ­ c h i a m as ruas e os so br ev ivent es f u g ir a m para a Síria, o E g i ­ to o u a í ndi a . O s ismailitas de A l a m u t f o r a m mas s a c ra d os e, e m b o r a a n o v a dinast ia sc ij úc i d a de R u m t e n h a lo g o se s u b ­ m e t i d o aos m o n r ó i s , ela n u n c a se re abi l it ou i n t e i r a m e n t e . O p r i m e i r o g o v e r n a n t e m u ç u l m a n o capaz, de i m p e d i r os a v a nç o s m o n g ó i s foi Bai bar s, o sul tão do n o v o E s t a d o e g í p ­ c i o c h e f i a d o p o r u m a mi lí ci a d e escravos turcos. O s m a m e ­ l u c o s (escravos) t i n h a m d o m i n a d o o e x é r c i t o d o i m p é r i o ay yú bi da f r md ad o p o r S a l a d i n o ; e m 1 2 5 0 , os arnirs m a m e ­ lucos e st ive r am à f rent e de u m gol pe vi t o ri os o c o n t r a o E s ­ t a d o a v y ú b i d a e f u n d a r a m seu n o v o i m p é r i o n o O r i e n t e P r ó x i m o . E m 1 2 6 0 , Ba i ba r s infiiíriu O u m a d e r r ot a a o exérci to m o n g o l e m Ai n J a l u t , n o n o rd es t e da Palesti na. D e p o i s de sua i nc ur sã o na Í nd i a ter sido d er r ot a d a pelo n o v o sultan a to e s t a b e l e c id o e m D e l h i , os m o n g ó i s se f ix ar a m para g o ­ zar d o s f rut os da vitória, f u n d a n d o i m p é r i o s nas terras d o i n t e r i o r do Islã q u e d e vi a m o b e d i ê n c i a a Ku b l a i, o cã ( K h a n ) m o n g o l da C h i n a . O s m o n g ó i s c r iar am q u a t r o grandes Estados. O s des­ ce nd e nt e s de Hu l e g u , qu e er am c o n h e c i d o s c o m o Í l - K h an s ( represent antes do K h a n s u p r e m o ) , de i ní cio se n eg ar a m a aceitar c o m o definitiva a derrota q u e sofreram, e dest ruí ram D a m a s c o antes dc acabar a qu i e s ce n d o e se retirar para o seu i m p é r i o no vale d o T i g r e e d o Eufrates. e nas regiões m o n t a -

n h o s a s t i o Ira. < K m o a ^ a - . .

csuivlcceram

u n i 1 s-

t a d o tia b a c i a d'> V>vr e ( K i : s . e n q u a n t o a ! ' u r i ! . ! B r a i l e a su­ f i x a v a n a ret;iá vir. j i ! =- 1; .- a I í - . r d a ! >urida. V o l < ra.

I ra a m a t o s

!,■v , i. . 1 >1 j ■o I : r 1 ,i n r

voi t a vir r m

.1

( M ente

M edio

d e s d e as i n v a s õ e s a r a b e s d o m \ui> « \ ! ! . ma - v a o c o n t r a l t o d o s m u ç u l m a n o s arabu-

o s mo t i L - o i s n a o íe\ i n i i i n e n h u m a e s p i -

r i r u a l i da v l c v 1 ',psi-.’: > 1‘m v i n

e i a m m . l e r . m i v s c o m t o d a s as re-

li\ n n ' i s . ’o i ^ e s o n h a v a conqu isiar o m ente.

O

esperava

m m nio.

m o n a r.a q>. u

nos.

Porra-iio.

dos

na

m ento

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on,

ta/ia

de

chu en via

e a o d. i ci m a si i : ; d ' r u n i c .

ioda

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lu v u

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e que

subalter­

nma

ou,.

a ruhura

n ou r u

a ivc.em .'u ta

capital.

estne.ssem

de

( )s d o i s

m undial

acam pa­

principal s

e a perpétua-

n : s i 1! i c a v . t q u a l q u e r c r u e l d a d e .

I ra u m a i c U o i u u s u n e i i i a u i e a ; •, ■

nao

e vicie

h om eits

para

s u e o c;i e o s e u c x v r u t o

\ ■..onclucâo cou;

u m p o .

haie.

m i l i t a r-

i d m i n i s u . k a o .h o m p . m h a v a o s s o l d a ­

o b | e t i \ o s p o l s ; u I . - es a m

sulurisi.,. . 1

sei:\

tdo

1 nia a m . i q u m a esia ia í era e o n d u / i d a

:.-\e!v t u ; , e a

m atv ha. sv

com and atue-em

1n \s

iish

p o r av.ts(! a v a . m p . a i o s , com o

o

■. ra ^o--. u n

1. : a : ; u h 1 J . i v , a n i p a n h a s

vlei , .ísm

capnai

..ra

iodo

. ] a a n m

política ab-

m ais p o d e r nas m ã o s

d o g ov e rn a nt e , mais paz e segurança 110 hstado. O s decretos de rodos os monarcas de u m a dinastia p e r ma n ec i a m e m vigor, e n q ua n to a família estivesse no poder, marginalizando-se, as­ sim, t odos os out ros sistemas legais. I o dos os mais altos cargos do governo eram dados aos m e m b r o s da família e a seus d e­ pe n de nt e s e protegidos locais, qu e er am todos incorporados ao cí rculo do grande exército n ô ma d e , 110 cerne do Kstado. D i f i c i l m e n t e haveria s i st ema mai s c o n t r a s t a n t e c o m o i g u al i t ar i smo d o Islã, ma s ele era, n u m cerro s e n t i do , u m a c o n t i n u a ç ã o da mi li t ar i zaçã o da so ci e d ad e q u e o c o r r e r a nos ú lt i m o s an o s do ca l if ado abássida, q u a n d o os amivs g o v e r n a ­ v a m a so ci e d ad e a part ir das ci dadel as, d e i x a n d o os civis e a

ulan ia aos seus p ró pr i o s recursos islâmi cos. S e m p r e houve ra a p o s s i bi l id a d e de q u e os mi lit ares p u d e s s e m int erf erir mais no s a ssunt o s civis, ca s o u m a m ir c he ga sse a algo pa r e ci d o c o m a est abil idade. D e c e r t o m o d o , isso o c o r r e u s o b os g o ­ v e r n a n t e s m o n g ó i s , q u e e r a m p o d e r o s o s o s u fi c i e n t e para i m p o r novas restrições à ulam a. A sh ariah n ão era mai s per­ m i t i d a p o r ser u m c ó d i g o p o t e n c i a l m e n t e subversi vo. N o séc ul o X V , o c o n s e n s o era de q u e os u l emá s n ão p o d i a m mai s usar seu p r ó p r i o j u l g a m e n t o i n d e p e n d e n t e {ijtibací) em decisões legislativas criativas; dizia-se q u e “as port as d o //-

tih a d " e s t av a m f echadas. O s m u ç u l m a n o s er am obritrados O a se a d a p t a r e m às dec i sões legais das a u t o ri da d es d o passa­ do. A sh a ria l> t i nh a -s e t o r n a d o , e m p r i n c í p i o, u m si stema de regras es t abel ecidas q u e não p o d e r i a p ô r e m risco a lei d i ná st i ca mai s d i n â m i c a da casa d o m i n a n t e . A irrupç ão m o n g o l na vida m u ç u l m a n a ti nha sido trau­ mát ica. O s m o n g ó i s t i n h a m dei xado u m a faixa de cidades e bi bl i ot ec as arruinadas atrás de si, assim c o m o u m a recessão e c o n ô m i c a . M a s ao a lc anç' ar e m a vitória os monsiois reconsO tr uí ra m c o m ma g ni f i c ê n ci a as ci dades q u e haviam devasta­ do. A l é m disso, í u n d a r a m cortes bri lhantes, q u e p r o m o v e r a m 1 IS

a ci ên c ia , a arte, a hist ória e o m i s t i c i s m o . P or mai s terrível qu e o flagel o m o n g o l t e nha sido, seus g o v e r n a n t e s f o r a m f a s c i n a n t e s para os s ú d i t o s m u ç u l m a n o s . S u a s es t r u t u r a s p o l í t i c a s p e r m a n e c e r a m s u t i l m e n t e d u r a d o u r a s e, c o m o v e r e mo s , i n f l u e n c i a r a m os i mp é r i os m u ç u l m a n o s p o s t e ri o ­ res. O p o d e r dos m o n g ó i s havia p r o p o r c i o n a d o n o vo s h o r i ­ zont e s. Lies p a r e c i a m prestes a c o n q u i s t a r o m u n d o e se c o n s t i t u í r a m n u m presságio de u m n o v o ripo d e imperi al i s­ m o , q u e ligava a p o ssi bi l idade de u m g o v e r n o universal c o m u m a d es t r u i ç ão e m massa. O e s p l e n do r de seus Es t ad o s as­ s o mb r a v a , ao m e s m o t e m p o e m q u e abalava as idéias p r e ­ c o n c e b i d a s dos m u ç u l m a n o s . O s m u ç u l m a n o s não f i c aram pa s s i v a me nt e a t o r d o a d o s pelos horrores p o r q u e passaram, n e m pela d e r r ot a p o l í ti c a q u e esses Es t ad o s m o n g ó i s re pr e­ s e n t a r a m . O Islã é u m a fé resistente, f r e q ü e n t e m e n t e , n o d ec o r r e r de sua hist ória, os m u ç u l m a n o s r eagi ram posi tiva­ m e n t e aos desastres, e os u s a ra m c o n s t r u t i v a m e n t e para a d ­ q u i r i r novas pe r ce p ç õe s religiosas. O q u e t a m b é m o co r re u depoi s das i nvasões dos m o n g ó i s , q u a n d o as pessoas p e r c e ­ beram claramente que o m u n d o co n fo rm e o haviam c o ­ n h e c i d o estava c h e g a n d o ao f im, mas q u e u m a o r d e m global i n t e i r a m e n t e nova era possível. Isso estava m u i t o e vi d e nt e na visão do m í s t i c o sufi Jalai a l - D i n R u m i ( 1 2 0 7 - 7 3 ) , q u e era, ele p r ó p r i o , v í t i m a dos m o n g ó i s , ma s c u j o s e n s i n a m e n t o s ex pr essa vam a n o ç ã o de po s s i b i l id a d e i nf i ndável q u e esses m o n g ó i s h av i am trazido. R u m i nascera e m K h u r a s a n ; seu pai era u m alim e u m m e s ­ tre sufi, e o p r ó pr i o R u m i era ver sado e m teol ogi a e li tera­ tura á r a be e persa. M a s , para e sc a pa r das ho r d as m o n g ó i s q u e e n t ã o se a p r o x i m a v a m , a f a mí l ia foi f o r ç a d a a fugir. C o m o refugi ados, eles f or am para K o n v a , capital do sultan a to d e R u m , na A n a t ó l i a. A e s pi r i tua l i dade de R u m i está i m p r e g n a d a de u m s e n t i d o de d e s a m p a r o c ó s m i c o e de se-

HQ

p a r u e , . h í d u l V u > . . a ; n t e d . v i u a . n u o u o n v r a quaiqtn.i

\ mais : d v - p r a . a tpiu p o d e

sc r h u m a n - o , sno-api K u n u . era n a o sen

t i r a d o r d a r u p t u r a , q u e : n ui t a . - h o n u m o u religiosa.

I V u. is a m o s

puacher

a

nossa

i n u ; lue r a b u s e a

dd icieiiu a

e

peiuehur.

t a m b e m , 11n u o i h k h ) s e n t i d o d u i n d i v i d u a l i d a d e u í h . i s o r i o . I ' nosso cyo

n o s o c u l t a a r e a l i d a d e e. a o n o s d c s p n m o s d a v a i d a ­

de u d o oioi.sm o, d e sco b rire m o s q u e

Ktimi ura

sufisia

um

tase na d a n e a . n o c a m o , da

ordutn

Rod()|)iantus teios

dem.

i

tem

)

a

louna

transe

ein

est asa

para. a l e m

da

diana.

b at.ilha

travada

o ex­

na

i

vol­

urquia are

no

os

tin h a usunto para

huma­

tr a nscende rem a

e a

pessoa o

uomo

e a sua o r­

u conhecido uom o

eclebiava

perpetuam ente

u n

i o d o s o.s s e r e s

si propi ios

M u hiuiw i

O

! )ervixus

uonhuuido

ai-Arabi

convovando

dv

de

transcem iental. Apesar

\ ida.. e r a

!bn

suh qu e pode ía/.er ele qualquer uma

c ha ma d os

influência

grande

viverem vida

u pussoal

clu busea\a

p o r . seus d i s u p i i i o s ,

l i v r o s a g r a d o sui t í . h n q u a n t o

nos

\ e/es

O \l,uhiiiiu'u sua o bra- pri ma,

os m tuleutuais, R u m i

uspiritiia)

ao ouiro:

i mpression.une danca

de

Runn.

Senhor

a M aw lanah,

dias du h o ;e . o

esiado

a uni

nosso

muitas

d u -'Lia.

instabilidade.

M auianah

.Sua \ ida

na poesia u na m ú sie a , c os m e m b r o s

vio

p or uauvi

indu/

que

da obvia

h i nd ou

que

ubrio

e xt r emo umocionai

osuilava du u n i

i V u s c u a l o o q u e r us t a .

o

estilo,

e

vida

herói de

indornavel uosm o

de

no

inienor

da

aima. As invasões m i i n ^ ó h t i n h a m

levado a

to

mistieo. ,.]uu

resignarem c o m as cala­

mi dades da

poi

psique,

as pessoas a

c]n e h a v i a m

pass.uío

Rum i

evem plo

e

mistiuisnio.

As

enf ati zavam

o

p od iam

aiuelou

era

o

se nos

e o

novas huujdhs sufistas potenci al il imi tado

viveiieiar,

no

plano

níveis

da.

um movim en­

m ais

lum inar lundad as

profundos

m aior

nes^a époc a

vida h u m a n i.

esp m iu al,

o

que

dusse

os

O s

sufis

m ongois

quase t i n h a m c o n s e g u i d o a 111it;ir na po lí t ica turruna. O u tros neira

m uito

rusponduram diferente.

A

as u o i n u iso u s d o destruirão

! ad

causada

penoelo peias

ele m a ­

invasões,

q u a ild o tann

>s e

que

ser\'adorisnio N aqu ele

p e r d e i a . k ■■.■ ■ ■ ,i i m : , ! m : - . n . - . i K a - . a o iW • u m -

empi,

m o r n i m>

denie m o d e r n o . o n d e esp e­

r a m o s s a b e r m a i s dr>

d a E u r o p a a u i . i n a , a e d u c a i , a o d e s t m a v . t-se j á s e t i n h a c o n s e g u i d o ai i n g n , e a p o r u m de

e

na

curiosidade

estabilid ade de para

integrar

miidvtisaí' c tários

do

um a

m dividuo,

com u nid ade

nem

para

que

exp lor.ir

a p i w i -. a r o q u t

treio na i n g e n u i d a ­

que

poderia

nao

lu n as

tinha

de

eor,

e o

palavra p o r pala\ra de u m

que

tneios

nem N os

entre

eruditos

ensino

consistia

num a

de duas posiçoes

partiam

do

pressuposto

sar

dissensão

|á n o

era

( jtie p o d e r i a m

e reprim iam

e seguirem

o

opost a- que levasse

e

os próprios seeulo

X l\ , o

de

em

um

c on s t ru ç ã o

que

peio

de um a daque­ m undo

poderiam

a s.m cin do

eaii

c a m i n h o reto

passos.

estudo

de voção sumias

a ser e

e a

observância

v ig o r desde' o

da

i-tua

t ranqui l amente aceito poa

xiitas. sulis

uiemas se c o m p i a / i a m

estado

que

perm itir o c h o

m u çu lm anos

os

pro\oeai as pessoas

único tipo

tinham

unir

as id e ia s h e t e r o d o x a s

todos os m u çu lm a n o s , la a l t u r a , o s

a

de

N a o se p e n s a ­

lUiidniitilb' p r o m o v i a m u m a aceitaçao

síntese. O s

las n o ç õ e s afora,

exp licaçao

livio d id ático p ad rao. As dispu tas

no en sin o d o tipo pergu n ta e lesposta. e m

nova

a

'p ercep çõ es.

dos d e b a te d o re s estava c e rto e o o u tro , errado.

va,

solapar

por ex e m p lo , os alunos a p re n d iam textos e c o m e n -

antigos

públicas

o

i

cm

ac

mieio

e

íaviasuíiias. Ai;us

reciitar da

q u e e s s a s K is

historia íslauiica.



Assi m, e n q u a n t o alguns sufis, c o m o Rurni , estavam c o m e ç a n ­ d o a v isl umbrar novos horizontes, m u i t os ulemás acredit avam q u e n ad a j amai s mudaria. C o n s e q ü e n t e m e n t e , agradava-lhes a idéia de q u e “as port as d o ijtib a d " est ivessem f echadas. D e p o i s da perda de t an t o c o n h e c i m e n t o do passado, da des­ tr ui ção dos ma nu sc r i t os e d o m o r t i c í n i o de eruditos, era mais i m p o r t a n t e r e c u p e r a r o q u e se p e r d e r a do q u e i n a u g u ra r mais mu da nç as . U m a vez qu e o c ód i go militar dos mo n gó i s não c o n t i n h a disposições e m prol da soci edade civil, os ule­ má s c o n t i n u a r a m a g ove r n ar a vicia dos fiéis e a sua inf luên ­ cia tendia a ser conservadora. E n q u a n t o os sufis, c o m o R u m i , acredit avam q u e todas as religiões er am válidas, no sécul o X I V , os ul emás t i n h a m t r a n s f o r ma d o o pl ural ismo d o C o r ã o n u m c o m u n a l i s m o rígido, q u e consi derava out ras tradições c o m o irrelevantes relíquias d o passado. O s n ã o - m u ç u l m a n o s f or am en t ã o pro i bi do s cie visitar as cidades santas de M e c a e M e d i na, e e m i t i r c o m e n t á r i o s insult uosos sobre o profeta M a o m é to r n o u - s e u m a ofensa capital. E, o q u e nã o era surpree nden­ te, o t r auma das invasões fez c o m q u e os m u ç u l m a n o s se sentis­ sem inseguros. O s estrangeiros não er am apenas suspeitos: eles p od er i am ser tão letais q u a n t o os mongói s. M a s havia u l e m á s q u e se re cusava m a ace i t ar o f ec ha ­ m e n t o das "‘po r t as clo ij t i h a d ”. At ravés d e t oda a hist ória islâmica, e m t e m p o s de g r a n d e crise polí t ica — e s p e c ia l m e n te d u r a n t e u m p e r í o d o de i nt rusão est rangeir a — , u m re f o r ­ m a d o r ( m ujdãdicf) f r e q ü e n t e m e n t e re novar i a a fé para q u e esta pu d esse fazer f ace às novas c o n d i ç õ e s . Essas r eformas, e m geral, s e g u i a m u m p a d r ã o q u e se a ss e me l ha v a . E r a m c o n s e r va d o r as , pois t e n t a v a m volt ar ao q u e era b á s i co e m vez de cr i ar u m a s o l u ç ã o i n t e i r a m e n t e nova. M a s nesse d e ­ sej o de vol t ar a o Islã p r i mo r di a l d o C o r ã o e cla siinnal) , os r e fo r m a d o r e s e r a m m u i t a s vezes i c o noc l ast as, ao afastar os e n t ã o ú l t i m o s progressos me di evai s q u e t i n h a m passado a 152

ser c o n s i d e r a d o s sagrados. Eles t a m b é m d c s c o n h a v a m da i n­ f luênci a estrangeira e dos a cr és c i mo s alienígenas, q u e haviam c o r r o m p i d o aqui l o qu e eles co n s i der ava m a pureza da fé. hsse tipo de r e f o r m a d o r tornar-se-i a u m a característica da soci e­ dade m u ç u l m a n a . M u i t o s dos qu e são c h a m a d o s " f u n d a m e n talistas m u ç u l m a n o s ' em

n o sso s dias c o r r e s p o n d e m

e x a t a me n t e ao anti go padrão est abel ecido pelos mujdndids. N o m u n d o p ó s - m o n g o l , o grande r e fo rma d or foi Ahm a d i b n T a v m i v v a h ( 1 2 6 3 - 1 3 2 8 ) , u m ,ilirn de D a m a s c o que sofrera e n o r m e m e n t e nas mã o s dos m o ng ó i s . Ibn l a v m i v v a h vi nh a de u m a velha família de ulemás qu e pe rt e nc i am ao nui-

d h h ab H a n b a l i , e qu e q u er i a m reforçar os valores da sharinh. El e af irmava qu e os m o n gó i s , e m b o r a tivessem se co nve rt i do ao Islã, e r a m na realidade infiéis e apóstatas, por terem p r o ­ m u lg a do a ynsn e m vez da sbtiriah. ( ’o rno u m g e n u í n o refor­ m a d o r , ele a ta co u os d e s d o b r a m e n t o s do is lami smo ocorri dos depois d o Profeta e dos rashiditu p o r não os consi derar a u t ê n ­ ticos: o x ii ti smo , o s uf i smo e o jalsafah. M a s seu pr o g r a ma t a m b é m t i nh a aspectos positivos. Nesses t e m p o s mu da d o s , a

shariah precisava ser mo d er n i z a d a para p o d er se ad equ ar às ci rc unst ânc i as dos m u ç u l m a n o s naquel e m o m e n t o , m e s m o qu e isso significasse d es e mba r açar -s e de g ra n de parte da fiq b qu e evoluíra n o d e c o rrer de séculos. P o r t a n t o , era essencial q u e os juristas usassem o ijtH.nid para e n c o n t r a r u m a solução legal q u e fosse fiel ao espírito da sbariah, ainda q u e infringis­ se a letra da lei c o n f o r m e esta fora c o m p r e e n d i d a n u m t e m ­ po e n t ã o recente,

i b n l a v m i v v a h er a u m p e r s o n a g e m

p r e o c u p a n t e para o Islã instituído. S u a volta aos f u n d a m e n ­ tos d o C o r ã o e à sitnnab e sua rejeição de g r an de parte da rica espiritualidade e filosofia do Islã talvez t e n h a m sido rea­ ci onárias, mas er am t a m b é m revol ucionári as. Ele enf urec i a os u l emás conservadores, q u e se aferravam âs respostas dos livros, e criticava o g ov e r no m a m e l u c o da Síria pelas práticas 15 >

q u e tr ansgr edi a in a ;ii ís Lp p p a . . o m o ek a í g r a n d e ti^ >u în i í

I a v n m vah i o i i k h ;

■ J e ,k i. i ma ç a o p u h í a a .

A m u d a n ç a p o d e m. sc ; ,, m u u o n . m m pen urbadora.

i rn

mas l a t n b e m c;

| uni'., A b d ; J k a m n . m

i I 3 3 - ■S a ' - i M U i

ihn

Khaldun

a im:.; u m . p P a a n a s da out ra c i r a i x n

no M a g i t b . a. p/gem . p u L m . d u o i - un i d o t - d.mmo. A peste licsíi inn Lan'; u n ki.i. p

m u a,

i ; p p s '. m >n :.ide> u n h a m m i ­

g r a d o d I gi t o p.ii'.i o in 'its. d a A.h'ka.

m s a n d o i.n na de-

' ' a' - i a u i i 1 P m ,n . a p nn' l u v i i n i o p q t m m k m c n.i s o c i e d a d e b e r b e r c t r a d i t i o n d. I h n K h a l d u n tin ha unit:! O a d o fpara a Í un is ia \ i iKio via i .span h a . m u l e os >a isiao- t i n h a m c o n d u /ido uni a vi ii i ni i M

p ■ •p;//'/,/ tio ( c M P o r m ü i u u i í m a n o ,

t e n do t o m a d o ( 'oi dnha c m I 23C»

Neulha c m 1 2 4 8 . T u d o

0 q u e as!-;.ii di- K m m e p d a l c ' v : n o m u e u l m a n o dt t'.l-AufuiP P . :, ; a V ’3 ; X

:

i Ps

l,

' P P ! ;. ■\ -. ; -, -, p ,! P > ’ P P P !, i ppjtV-

-

t r Ma os p i ; ' ( d . 1 , m ? > i ! i. pp avs ' hi p a ! ; ii jssc , >>ns!r u í d o m a g n iflcc> paiapii >da A l h a m b r ; ■m m e a d o s d< > século \ ! \

O Islã

esta\a p l a i a m c m c pm c u s v “( Qua ndt . há p m a ■.i>mpleta a l t e ­ r a ç ã o d as . . o r u h o V -

. i d l a i i i ! b n K h a l d u n , “ e e o m o sc t o d a

a c r i a ç ã o : messe mr nd a d o e i o d o o m u n d o ! messe s c t r a n s ­ f o r m a d o , c o m o sc h o u v e s s e u m a no\ a e n a e á o . uni r e na s ci m e n io, m n m u n d o t r a / i d o a um. i e v i s t e ne i a r e n o v a d a . I hn K h a ' d t i n q u e u a d e s c o h r u - as c a u s a s s u b j a c e n t e s dessa mu d a n ç a , , ! \ im p r o v a \ c h n e n i e o u l n m o g r a n d e ta\'lasufita. e s p a n h o l . S u

g r a n i l e m o v a ç ã o foi a plicai os p r i n c í ­

pi o s d() r a c i o n a h s m o l i l o s o f k o a o c - Ui c h ' cia hisrtiria, are

1‘Win,

p. ! ;s.

/

a q u e l e m o m e n t o . . o m n i i i . n i a ; j h. í u i j;.í d a a t e n , . f o , u m a ve/ q u e h d a \ . i a p e n . ^ c o m

: a o íí!om>

.;, o n u ..m u m o s i r a n s i

t ó r i o s , f u g i d i o s . e m . l =t:, ?: - i e \ et dai i - s et e m . ; - .

!bn k h aid u n

a c r e d i t a v a q u e . v >b o í l u . o t i o s u n i d e n i e - m - i u n c o s , h , n i . i l e i s u n i v e r s . u s q u e go\ e m a ■a m o s ■.k m im >s d a -o,, i c d a d e . i .u c o n c l u i u q u e o q u e i > c : ; e t.i .< i n ' ; p- >> ■• m ■í me \ t\a : i . se . o co n d iç õ e s tossem

piopiua-..

;i'jii^-ir m u ; o s , era u m

s e n s o d e s o í u l a i i c d a d e da.. c r u p o • ;.•/"/) ) ,//■•;

f ot r..

r. ssa c o n q u i s ; . !

significava tjue o g r u p o d o m i n a n t e p o m a a b s o r a r os n t u r­ sos d o s p o v o s s u te u a d o s , vida u r b a n a c o m p l e x a

d e s e n v o l ' . et

uma

i u*' u r a e u m . !

. Ma s a m e d i d a q u e a. t i i sse 0'> riiti,»i!

t e se a c o s t u m a s s e c o m m u >. s u i o ti. -, i da i u x u o -o. a u >tn pi a c ê n c i a t o m a s a c o n t a e v s se us up » ' a i i i i i e i ' a a p e i d e : o \ i g o i . A s pessoas tjue o c o m p u n h a m

r.ao m a is p n s i a v u m a i c i i i a o

su ficie n te aos súditos, e ra m c i u m e n t a s e b n m i e n t a s . e a e i o n o m i a c o m e ç a r i a a d e c i m a r . . As s i m, o b s u d o t o r n a v a - s e v u l ­ nerável a u m

n o v o t!>n,i.

iisibi)

),//>, e t o t í o o c i e i o r e c o m e ç a v a . A

K haldun.

Aí-M,ii/,,'!rnmnh:

/////«?

intro­

a p l i c a v a e s - a t e o t ta a h m o r t a ca) isl ã, e s er i a

l i d a a t e n t a m e n t e pcis c o n s t r u t o r e s d o i m p é r i o m u e t i i m a n o nos an o s seguintes, assim c o m o po r h isto ria d o re s Ovideniais, n o s e c u l o X I X , q u e \iatn i b n

kiiaitltm c o m o

uni p io n e n o

d o e s t u d o c 111h 11i c t ) d a h i s t o r i a q u e e l e s e m p i v c n d i a m . I b n k h a i d u n p o d e o b se i v ar o d e e i m i o tios h s i a d o s m o n g ó i s d u r a n t e a . s e g u n d a m e t a d i t i o s c c u i o X I \ , o q u e t Sara m e n t e c o n h r m a \ a sua teoria, t )

ci^bn -],;!• ot

t r i n a i ti ei es i t n i i a

c h c g a t i o a o a u g e , a c o m p l a c ê n c i a u n i u - s e i n s t a l a d o , c o pai c o e m a o estava p r o n t o para q u e o u t r o s ürupo'- e i o m i n a n i e s t o m a s s e m o c o n tro le . Parecia pro\á\il q u i

o'

n o v o s lideres

n ã o p r o c e d e r i a m d a s t e r r a s i s i á m u a s c e n t r a i s , m. i s u n a m d o s e x t r e m o s t i o m u n d o m u ç u l m a n o . q u e n a u --e ha\ i a m ' -uiei t a d o a o d o r m i r , o m o n g o l . A essa a i i u r a . o d e \ l i m o t i o i m p e i a o

m a m e l u c o na Síria e no Egi to t a m b é m já c o me ç a r a. N o a p o ­ geu do i mpé r i o cr i ado pelos m a m e l u c o s , havia u m a soci eda­ de v i b r a n t e , c o m u m f or te cspvit de corps e u m a c u l t u r a florescente. M a s , já n o século X V , o i mpé r i o ti nha esgorado seus recursos e, c o m o q u a lq u er E st a d o agrário, c om e ç a r a a desmoronar. C) c h e f e q u e expressou mais f ie l men t e o espírito da é p o ­ ca foi u m turc o d o vale do Svr, q u e crescera 110 E st ado 111011gol de C h a g h a y t a y , e m S a m a r c a n d a , e era u m a pa i xo n a d o pelos ideais mo ng ó i s . T i m u r ( 1 3 3 6 - 1 4 0 5 ) , c o n h e c i d o c o m o T i m u r L e n k ( I innir, o C o x o ) , por causa de u m a c o x ea du r a pronunciada, e c o m o T am er lão , no O cide nte, t o m o u o p o­ der d u r an t e o dec l í ni o d o i mpé r i o C ha g ha v t ay , p r o c l a m o u se de a sc en d ên c ia m o n g o l e c o m e ç o u a r e c o n qu i s t ar o anti go território m o n g o l c o m a selvageria q u e caracterizara as inva­ sões originais. T i m u r c o m b i n o u a sede p o r realizações e o a m o r à dest rui ção c o m u m a pai xão pelo Islã, e, por ter c u l ­ t u a d o os o b j et os do e n t u s i a s mo de sua época, t o r n o u - s e u m herói folclórico. Erigiu prédios mag n í f ic os e m S a m a rc a n da , o n d e presidiu u m a cort e esplendorosa. Sua versão do Islã — int olerante, cruel e vi ol ent a —

p o u c o t i nh a a ver c o m a d e ­

vo ç ão c o nse rvadora dos ulemás o u c o m a d ou t r in a d o a m o r dos sufis. Ele se via c o m o o flagelo de Alá, a l guém envi ado para castigar os a n iin m u ç u l m a n o s pelas práticas injustas. Sua principal p r e oc up a ç ã o era estabel ecer a o r d e m e p u n i r a c o r ­ rupção, e e m b o r a os súditos t e me s s e m a brutal idade de T i ­ m u r , eles val ori zavam o go v er n o forte depois da desi ntegração dos anos en t ao recentes. C o m o os m o n gó i s c]ue o a n t e c e d e ­ ram, I i m u r parecia i n d o má ve l e, p o r al gum t e m p o , era c o m o se ele fosse c o n s u m a r a co nq u i st a d o m u n d o . E m 1 3 8 7 , s u b ­ j ugara todas as terras altas iranianas e a planície da M e s o p o támia. E m

1 3 9 5 , c o n q u i s t o u a an t i ga M o rd a D o u r a d a , na

Rússia, e, e m 1 3 9 8 , desceu até a Índi a, o n d e massacrou mi 15 6

lhares de prisioneiros i ndi anos e devastou Dei hi . L)ois anos depois, já ti nha c o n q u i s t a d o a Anat ól ia. saquea do D a m a s c o e perpet rado u m massacre em Bagdá. Por fim, e m 1 4 0 4 ,

li-

m u r partiu para a C h i n a , o n d e foi m o r t o n o a no seguinte. N i n g u é m foi capaz de m a n t e r o i m p é r i o de I i m u r i n ­ tacto. A c o n q u i s t a d o m u n d o ai nda era, c l a r a m e n t e , u m s o ­ n h o impossível, mas a d e s c o b e r t a das a r ma s de f ogo d u r a n t e o s é c ul o X V7 p e r mi t iu q u e os novos g ov e r na n t e s m u ç u l m a ­ n o s e st a b el e c es s e m i m p é r i o s subst anc i a i s , p o r é m mai s a d ­ mi ni st r ávei s, q u e t a m b é m t e n ta r a m u n i r as idéias m o n g ó i s c o m o Islã. Esses n o vo s i mp é r i os seriam i m p l a n t a d o s na í n ­ dia, n o Az e r b ai j ã o e na Ana t ól ia. O sultanat o de D é l h i foi inst it uí do d u r an t e o século X I I I e, já n o iní cio do século XIV' , o Islã ti nha-se estabilizado fir­ m e m e n t e na ba c i a d o C a n g e s e ch e gava até Ben g al a. Na s regiões m o n t a n h o s a s , alguns rajputs h i ndus, a classe d o m i ­ n a n t e indi ana, m a n t i n h a m - s e indiferentes, mas a mai or ia dos h i n d u s aceitava a s u p r e m a c i a m u ç u l m a n a . O q u e não era tão s u r pr e e nd e n t e q u a n t o podia parecer. O si stema de castas restringia o ex e r cí ci o da a u t o ri da d e pol í ti c a a 11111 n ú m e r o l i mi t ad o de famílias e, q u a n d o elas er am insuficientes, os h i n ­ dus t e nd ia m a aceitar quai squer out ro s e m lugar delas, desde q u e não se infringisse o re gu l a me nt o das castas. C o m o foras­ teiros, os m u ç u l m a n o s não est avam obr i g ad o s a essa rigidez, e t i n h a m atrás de si a força de u ma soci edade i nt ernac i onal poderosa. O s m u ç u l m a n o s p e r m a n e c e r a m u m a m i n o r i a na í ndia. A l g u ma s pessoas de castas e ofícios inferiores, inclusive alguns “intocáveis", c o n v e rt e r a m- s e ao Islã, muit as vezes d e­ vido â pregação dos pirs suflstas. M a s a ma i or i a conservava sua fé hi n d u , budi sta o u jain. N ã o é verdade, c o m o muit as vezes se a f ir mo u , qu e os m u ç u l m a n o s tivessem dest ruí do o b u d i s m o na í ndia. N ã o se evi denc i ou senão u m ú n i c o ata­ q u e a u m mo s t e ir o , e n ã o há n e n h u m d a d o c o n c r e t o q u e

i > ■>(),

c o m p r o v e u m a a m p i a .>• tc!!u p e r m a n e u i

u m p o d e : o m tv m i u r o s n a I n d i a m u ç u l m a n a .

Mas fronteiras

dos

hstados

m o n g i sis.

1 s'.uerruros fvW,-.

( |iic riiiliam sid deix.tdo- . o n: .1 me imihh iu ia dc governa: seus p j o pr i os a m i r . i d i - c c o n h c e i a m os g ov e rn a nt e s mor. goi.s c o m o seus c h c í c -1 siipronii>s. hsse'- hstados ^h,!zi c ;'an etn gci.il religiosos c u n h a m u ma forte rendeiK ia ao sutismo. N o A/crbanao e na Anatólia. f o r m a r a m- s e r.iruudh q u e a d a p ­ taram .ts formas mais oxtremadas d o suJ r , mo ao etos r e vo l uu o n a n o cios antigos Muah. i des rev ira li/aram a extremista teologia

vhiiliiWi'.' q u e lia' ia inspirado os pri mei ros xiitas e. assim, re­ ver enci avam Aii c o m o a encarnaçai- cio divino. acreditavam na ' ' ocuhaç ao

dc seus .m im m o n o s , e l i c q í i e m o m e m e rc\e-

renciavam seu licier com sendo o Xiaiidt. aquele qu e voltou para i iuug i i i ar uma no\a era de ju.suca. \'a Anatólia. o-, dervi xcs (>cK»i,i.'h! n ni i a m um grande .sccjiiuo popular c pregavam o i mi nen t e a d •'/! eta 1 hxioin. qtu. tatve/ t a m b é m se ac rediiasse uma reencarnaçao do Sma ' K ulto, fundaria un- h up ch o xnei d e - . i n c - o r . . n ' » ‘ -1.1' ! s r . u J o s m o n • góis, toda a Anat õi ia se di\ i d i u eni [ tes

E ls t a d o s

- jm

.

de-di

-

no^ c i n d e p e n d e i !

hn. i !

.;ío \ ! i i .

:inham

c o m e ç a d o a arrancai c idades c vil m ío- po d e c i d c n i e ms pério b i z a n t i n o , t ' m do-, m e n o r , . ' dvvies i- .t ado s er.i g o v e r ­ n a d o pela f amíl ia ( t^manh, qm-

t o r n a r a •ada \ez mais

p o d e r o s a d u r a n t e os p n m ; m ■' ano- d e ^•'ulo \ l \ .

Em

1 3 2 6 , os o s m a n i i ' -m \ : if .1'».:*n c.'*>. t i. s t o m a r a m lznik, e, e m 1 3

2, ia n n h a m u. u p a . f •a tí 1.n >i p.n ie d o terri

t ó r i o de B i z a n c i o .

I n : s e u md a . e •[ abi i c v c é i m u m a nova

capital e m E d i r n e (A d n a n o p o h s i e n. dii/iram o i m p e r a d o r b i z a n t i n o a u m aliacio d e p e n d e n t e . ( > sciiredo d o s m e s s o o t o m a n o cr«t a d i sc i pl ina de -aia , v m

1 reinada, i nf antar i a,

conhecida c o m o a

lÁ-jy ou jam/.aros),

nova tr opa

i<

u m c o r p o de escravos. Muva d í ; i 3oW- NO) j ., 1 uara-se o mais p o d e r o s o cios >;o>.ernam.> m u ç u l m a n o s o c i d e n t a i s e, e m 1 3 7 2 , já estava p r o n t o para a\an.çai c o n t r a os Balcãs, a ta­ c a n d o os r e m o s mdcp._ ndente.s de B u i g a " e da .Ser\ ia. a mais i m p o r t a n t e p ot ê n c i a da p c m m r i a h a k a nu . a. E m

i.íHd. os

o t o m a n o s d e r r o t a i a m o eve:\ u o -ervio no c a m p o de k o s o \ o , na Sérvia centrai . M u r a d !oi m o n o . mas o ps m.. spe seiv u» H rclbeljanovu

i.a/ar ioi l a p i u r a d a e i.\(\ ui n í o. (. > faro

m a r c o u o h m da m d c p e n d e n i 1.1 »01 v ia 1 . ,m nou. . os s e n los r e ve r e nc i a m o p i m u p e 1 a. u come. m a r i n e net> a m u i o n a i , e n u r r e m u m p r o l u n d o . >Jto ao ida. M a s 00- i no

A

dkscoi-u rt-\ i \ i-\i'i ven edores no século XX I.

1 i oi. p o r t a n to .

um

11i u n l o . i . 111■,

os

v i i l i a d s esse s ! si a, ,, !•>

m l l u e n c ia d a iclei a m o n ^ o i n da o ï di n, c «*• p r e p a r >, \mg a r scii pai. q u e mo r r e r a nas ma o s J o s Isinail c o n q u i s t o u

! ni ! ■>

I abri/ n o d e c u r s o de sua c a m p a m -

p r o s s e gu i n do , s u b j u g o u o restante do Ira d u r a n t e a de s cgu i i uc. l 'c d e c l a r o u q u e o xnt i s mo dos | )0 yc scria a giâo olicial de seu n o v o i mpe r i o. O q n e lui n r n d e s d o b r a m e n t o i n e s p e r a d o . A t e e ss . i e

a maioria d.os Miras i mha sido arabe. Ma\ ia i e m r o s mm,, Ira, eni R;i\ v. Kashan e k i m r a v i n . assim e o m o na vcliia . delà de Q u m . mas a m a i o r p a n e dos iranianos era sum Ismail. p o n a n i o . d e i e r i n i n o u a e l im i n a ç a o do suni sni o 1 ra: as M m /a h s util as forain reprimidas, e os ulémas. e\.

.

taclos o n deport ados. Lxigiu se que os m e m b r o s da a d m i " ir.iyio a mal di ço as s e m “usurpado

os

très pnniein>s

rtidi/riitn

o po d er que. por dircii o. deveria ter

h.n : ■ s i d o , |.u.:■

qui'

A!i. N e n h u m g ove rna nt e x m a j amais teniara la/er akio Lio g r a n de cm. alu aie e n i ao : o a r m a m e n t o m o d e r n o e d a n do a instituição religiosa unia n m a íore.i eoei\i\a. I ' ra n te os u l n m o s du/entos anos. t ni lia liavulo uni a riv^u a . ire xiitas e sunnas. I ) urant e seeulos. o x u i i s m o

clos i t o , .

lora u m a seita esoieriea. misiica. q u e se afastara da polit u por acreditar qu e n e n h u m >>o\erno poderia ser l e g i um o u ausencia do Ima O c u l t o . ( . o m o p o d en a haver uni ’ \iitisn>. de h.stado ' t.) xa Uniail n.io se niobili/ou c o m essa a r t ui n v laçâo. h.le prov.u cl. uenie sabia m u i t o ponçai sobre a xia d o g r up o

orrod.

dos i )o/e . uni a \'e/ q u e a d en u ao \ i ; t : •:

popu l ar e ext remi sta »i.mluwiv das novas taritjahs^ q u e acre..: rava estar p r ó x i m a a utopi a messiâni ca. T a h v z eie ate t e n! ’ di t o a seus seguidores qu e era o Ima O c u l t o e e]uc voínipara lutar nas bataih as dos l. li i mo s Oias. Sua jilu id contiv. Iliii

I (.7

M .'i s t i n i i a Minnas

elo

não

terminou

I. / ! i c t j 1 1 r s ( ; i o

n o n e d o (. ) \ u s .

I am bem

elctroiado

sultão

pclo

no de

Ira.

I in

Khurasan

1510,

clc

c \ p i i ! s < >■

e o.s e m p u r r o u

p, i ;

a ta co u os o t o m a n o s sunitas, m r

Sellm

I na

batalha

de

( haleliran.

Sua t c n t a t n a de esmagar os sunitas c m sens p r o p r i l o n i i m o s IracasMHi. mas a o l e n s n a dc Ismail d e n i m do : t e w ex h o

la no I inal do scculo X\ II, a m a ion a dos irama 11-

era s o l i d a me n t e xuta, e assim p e r m a n e c e ale os dias de lios O

xa

Ismail

estabeleceu

nm

l .stado

militar,

mas

Ç

pe n di a e n o r m e m e n t e dos ei\is, q u e c o n t r o l a v a m a adir: ms t raç ã o . ( o m o os velhos m o n a r c a s sassanidas c abássui o \á era c h a m a d o de " S o m b r a de D e u s na t e r r a ' , mas l e gi t i m i d a d e sahívida f u n d a m e n t a v a - s e no fato tie qu e i mai l a f i r ma v a ser d e s c e n d e n t e dos imãs. l\nt r e ta nt o , na d e m o r o u m u i t o para q u e os safavidas p e rc e be s s e m q u e su. ide ol ogi a e xt re mi st a , q u e ti nha i n c it a d o o e m p e n h o revolt; c i o n á r i o c o n t r a a o p o s i ç ã o , n ão lhes seria m u i t o útil depot d c se t o r n a r e m o p o d e r c o n s t i t u í d o . O xa A b b as 1 ( 15S> 16 2' ) ) afastou ele sua burocracia o.s qu e t i n h a m ideaas oh:-.

luicir. trouxe d o ext eri or ulemas árabes xiitas para ensi nar ao

1 * povo u ma f or ma mais o r t o do xa do xii ti smo elos I )o/e, cons

t n i i 11 iihulfihtihs para essas pessoas, e lhes deu g e n e r os o apoio h n a n ce i ro . S o b o g ov e r no de Abbas, o i mpé r i o c h e go u ao apogeu, l ie c o n s e gu i u i mpo r t a n t es vitorias territoriais c o n ­ tra os o t o m a n o s , c sua capiral e m Isfahan desfrurou um re­ n a scim en to cultural que. c o m o o recente R en a scim en to italiano, na l . u m p a , extraiu inspiração do passado pagão ela região; o que, no caso d o Irã, significava a velha cultura persa pre-islamica. hsse foi o perí odo dos grandes pi ntores sahívidas c o m o B i l u a d ( r - 1 5 3 5 ) e Ri/a i -Ab bar i ( M 6 3 5 ) , q u e produz i ra m mi ni aturas resplandecentes e irreais. Isfahan t o r­ n ou- se u ma ci dade magnif ica, c o m parques, palácios e e n o r ­ mes praças abertas, alem de mesquitas e lUiirlmsiihs imponente s. I hS

T odavi.l. OS MO\ os 11IclUas -, I IK ; [] ] !;,M.1! , ;! I: i.-ÍK I )l 1t i ,! . ,l ! ; ; se n u m a po s i ção esi ranha. < . cies n . u • tiveram seus pro pr i os a/,iv/r

x ma s a n t e r i o r m e n t e . mas

re u n i a m- s e par.i es i ud os o discussões nas casas uns dos ou tros. E m p r i nc i pi o

ele" s e m p r e t m í i a m m a n t i d o dist anci a

do g o v e rn o. mas n aqu el e m o i i u - m o e st avam sendo t hanuidos para t o m a r o >m a d o sistema e- pessoas, q u e não a g i a m . -

. i lO

es pce tad< ires p a s s n o s , f o r n e c i a m .t resp< >sta e m o c i o n a 1

= M-

ra nd o e b a t e n d o no pcit o, e u m n d o as suas dores ao

•i 1-

m é m o do imã i i u s a m . V K n tu a i s propi caavam mu a m:. i m i e válvula ele segurança, k n q u a n t o g e m r a m , bati.m

•' ’iS

própri as c a b e ç a s e c h o r a v a m elcscontroiaeio.s, os q u e sec. .■, i n d e p e n d e n t e

ao i-

l ar a leg M a c a o isiamica. ( K usulis e u s i n a v m i q u e a l e i d u •nuii . uai

; i ■i :

nimvi

i ]

u'ii^'ynii

lundar

s,

! n d i i. o n d e i o i i \ . o n h e . i d

vl. i

11 [ i \ -.'I.

\ [-..!■>. 11

iiiiisiniui

o

\ch

I c . ll ! ! ! 111! 1'■[ 1, 1: u L^t ' \ c ' I' ! 11 > „ i ' I i l I , : í v. i i ! : ; ! ; Mi

m>!> i í s o m a n d o

duelo

L r . k L ! et il i c l ’,1 e c .

pi.no

kul >;;;. s m : a n ! ll;

do

siiiuii

l ie- oi ' ! _vi i i i / u i :

li

111 i ,1 . 111.1 d á d..' Mi , I n ,1; 111.1 - lie. !' ■

;

m-. >uit>I v o m e ç o u

a >c c \ p . i m l » r

’ . u s t a «.h

u m v r n a m e s i mi v / ui ma noi . a i e ci e passai a * ■>rn roi dlisuli I. i ) i k i i i n h , X h ’h a c >i l í i u an. i a ;n ,raiü!i. i i i H! ic

ce

[sm.uk

ilv I V p« . Ts v S ; t l Ui V l i N s u d l U i s , l l r l l l

islâmica,

! >r c \

ilíi >

! ;■ e s s e e ! c i c u o ( K

dom inante m o

ddcicm cnicnie

relmiosa,

nuieii'm anos

num

leli^oso.

í s m>,

p. iis i j u i

< , u! . :

casta

L küdi.-aav

cr

u ma

: .i> n . n

p e r u o u

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iimdi,

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t C ! H O U ••.O!'1’

- e u wv . p m

m m ea

Vkh. i i

mpi.r

wnh:

- ai a

judeus.

c.

; t i ■' ; ■:

[ams.

erisi,

a . s t r u n < > v r n i K ui m a n o s « . u n i r a s c ; -i n a ; í ; ui > i m i i a m missão

p.ira

xuidiat

M. Y ’j h > s

\i\

c X\

muçulmano'»

suas

dc\ouii. s

. indiano-,

unham

m udo

de

1

loiças

I)

li\ u n c n i c .

todas no

a.s i . a s i i s e a M-muio

dc

e c r uma, («»rma e o i u e s n p i a u v a , c s p i n u i a h / . a d a , d e Mi n

qiK-

lundada

relouasse

a

p.

Nanais

c nisisiia do um

r (.anu

! !a u m u a d e

isiaiiiismo.

na

aij,rcssi\ o . Imita.

e

L i ' i i i i ',1 a i i i . s p o s i i . a o P a çiiima;,:

i i a\ i a

(r

v„\ u n a .

i í( >Pí . s u i v r a

m im o

um

sempre O

houec

cultuci lc\a\am

O s

; s>, n e m

hm

a possiki io!

polniio

m du a

desses do

nm\crsa!isiiki

uovci n o

;

,-\ i ci ; ; , ,

c n..i e o m p a i i b i l i d a d c

l.ntivtanio,

eontroiiio

m.siitukio

n u oícian u a

i

íin

i ns< >k

^nvnt:) c

i

va m

h in d u s cin

„ - i ; , ,m 'U ; u ;

A k b a r e o n h i I ! : í >ii e s s a que a

J 'iin ./f ’

ü í J í ç .U'

piVsi.. IVV ! . i p 1 í\;

nano. de m od o abandonou

c na . k ! : n m i s u a ç a < • ;•

a nau

a ,.k.i

L íi a b o h u o i m p o u < • ,!!• ,.

I V.

( u n i o i l

st.

leru' a s e n s i b i l i d a d e d o s h m .

j •- s po i u

>j t i c a p i c u a v a

im ensan-.

A k b a r r e s p e i t a v a t o d a s as i. V. a o ,

( o nsin iiu templo-

o s l i m d i i ' c, c m

uma

í

o n d e c i u d l t o s tiv

otuam /ou todas

e iv i de d v •

icli^iocs p o d ia m

H' l e l l l l í l

dise u s s ó e s . H i n d o u u u n b c m s u a p r ó p r i a o r d e m '•uh. ,.. c a d a a o " i i i m i d i i . astiiu d i v i n o ’ (t.m 'h irl a t. r c n ç a t o r a n u a cm

de q m

uni

iV us

iu h n . a iia !v

uiiko

p o d i a se r c

q u a l q u e r i e l u ; ! à o e 0 1 1e t a m e n t e o r i e n t a d a . t a n b o r a o p l u r a l i s m o d e A k b a r lo-. se p o i c e r t o !i

espirito d o ( o ia n

c ! c e t a m u i t o d i t e i e n i e d o i •

I m h a - d u i a q u e se v m h i d e s e m o ' l \ e n d o c m ela

c e s t a v a ha a n o s d u /

aluuns c m : :

d o i a n a t í s m o existem»

r e c e n t e t o i i l i i t o e n t r e s u i n t a s c xiitas. M a s q u a l q u e r o e a t i t u d e p o h t i c t t e n . i s i d o d e s a s t r o s a n a I n d i a . A k h a r tn c o r t e i a d o os ulernas u o

i m c i o d e seu

runado,

ü í . is

nu

e s t e v e n u n t o i n t e r e s s a d o n a .A/r;.//>. S u a t e n d ê n c i a t i a p o s u í i s i i io e o talsatali, a m b o s c o r n i n c l i n a d o pa ra uitia s ã o u i m e r s . t h s i . t . A k b . u q u e n a c o n s u m i a so» i c d a d c m o . lo

que

os

t a i a s! i f 11 .ts h a v i a m

h i s t o r i a d o r stiii con io

o

d esd ito.

Abdulia/i A ilam i

rei-tilosofo

idéal,

A k b a r tosse o H a n i e a i

l.le

Pci k ilo

.Vu

bioyrafo

( 1S S i - 1(.-,0 2 ), \i a A k i tam bém

aquck

acreditava

q.

q u e o s si i l i s i m a ;

n a v a m e xi s t ir e m c a d a g e r a ç ã o c o m a f i n a l i d a d e d e d a r o n c : tacão

divina

à

n n m h ih ,

Akbar

estava

construindo

un:

e i v i l i / a ç ã o q u e . a r g u m e n t a v a A i i a m i . a i u d a r i a as p e s s o a s c u l t i v a r e m u m e s p i r i t o dt t a m a n h a g e n e r o s i d a d e q u e o c o i f l i r o t o n v a r s e - i a i m p o s s í v e l . i ra u m a s o c i e d a d e q u e e x p r e s a v a o i dé a l s u i i de- > u lh - c v.-v// i a "pu/. uni ve r s , . i l ' ) q u e e: apenas u m

c i- n h , o " a m o r m m c :

preludio de

I 7(

sal” qu e iria decididamente em busca do bem-estar material e espiritual de rodo--, os seres humanos. Nev.a petspei.uva, a intole­ rância era u m cont ra- -.eiiso; o ici taviasutiui ideal a n u o Akbar, estava aci ma do preconceito paroquial do sectarismo estreito. Entretanto, o pluialismo

religioso

de Ak ha r d e s a g r a ­

dava a al guns m u ç u l m a n o s . A h m a d Ni rbmdi í?- ] (>23), q u e t a m b é m era sufi. achava qu e esse u ni ve r sa l i smo t q ue ele i m ­ p utava a I bn a i - A i a b t ) era pe r i g o so. S i r h i n d t p r o c l a m a v a q u e era ele, e nao .Akhar. o H o m e m Perf ei to de seu t e m p o . A u n i d a d e c o m l)eu-.

so

n o d e r n .sei a t i n g i d a q u a n d o os

m u ç u l m a n o s o b s er v a s s e m d e v o t a m e n t e as

Íeis

da d u t r u i h ,

c u j a perspecti va, a essa altura, v m h a - s e t o r n a n d o mai s sec­ tária. N a pri mei ra m e t a d e d o sécul o X V I I , p o r é m , alguns m u ç u l m a n o s da Índi a s u bs c r e vi am o p o m o de vista ele Sirhi ndi . O xa Jilian, n e t o de Akbar, q u e rei nou de 1 6 2 -’ a 1 6 5 8 , m a n t e v e , f u n d a m e n t a l m e n t e , as t e nd ên ci a s polí ticas de A k b a r . C) seu T a j M a h a l deu c o n t i n u i d a d e à tr adi çã o de misturar

os

estilos a r q u i t e t ô n i c o s m u ç u l m a n o e h i n du .

E m sua corte, ele prot egeu poetas h in d u s e fc/. c o m q u e tra­ bal hos ci entí fi cos m u ç u l m a n o s fossem traduzidos para o sânscrito. M a s o xá iihan tendia a ser hostil c o m o s uf i smo e sua fé baseava-se mai s e s t r i t a m e n t e na ih a n a h d o q u e a de Ak bar . E l e se m o s t r o u uma. figura t i ansi t ori a. J a no final d o sécul o, estava claro q u e o i m p é r i o m o g o l c o m e ç a v a seu d e c l í ­ n i o . O e xé r c i t o e a c o r t e t i n h a m - s e t o r n a d o c u st os o s d e ­ mai s, os i m p e r a do re s ainda investi am e m atividades culturais, mas n e g l i ge n c i a v a m a a gricul tura, da qual a sua ri queza d e ­ pe ndi a. A crise e c o n ô m i c a c h e g o u ao ápi ce d u r a n t e o g o ­ v e r n o de A u r e n g z e b e (1 ( õ K - 1 " ( F ) . q u e a cr ed i t ava p o d e r e n c o n t r a r a s o l u ç ã o n u m a m a i o r d is c ip l i na da s o c i e d a d e m u ç u l m a n a . S u a i n s e g u r a n ç a expr essava - se n u m ó d i o as­ sassino aos m u ç u l m a n o s " h e r ét i c o s , assim c o m o aos a d e p ­ tos de o ut r o s credos. E m Mias me di da s polí t icas sectárias.

ele t m i i a o a p o i o d a q u e l e s m u c u i m m o s q i u

i / i m o > i -:í

d í . e s t a v a m i n s a i i s í e t i o s .m o a n n < : u p h i i a l i s m o . N a bs u p r i m i r a m - s e as i . i í i i i c i i i n i . h o ' " ' \ n t a s • m h o n r a a i P i s p r o i h i u - s i o v i n h o p o r lei ! o q u e d i f i c u l t a v a c o m a ' o l«!1! os h i n d u s 1 ;

M- i v J u / ; : . i J r i M í - . a m e m c o

f e s t i v a i s l u n d u s a^- s i s o do s p e i o i m p e r a d o s . o

ii

■ <

n11r: í :

ivauiroelu/!:;

e d o b r a i a m - s e .>■, u s a s i oi ti ada^- a o s n c e o u a -

lútuius

! ‘ ir i j i ■ i;iu.

nulo. d ^ -u n u a m

v

tem plos

hm -

p o r t o d o o !r n p e n o . A resposta d c : n o n s t r a v a o q u a n t o a l e r a n u a ai iK-ru>i

t m l i a s id o sen saia

e n c a l u \ a d , ! - . ( i o! « . h e t e t e s h m d i r uma aampanha cm

p!\>i d c u m

Ü u.üidi' A iu e m y e b e

morreu.

c ã o l a m e n t á v e l . d.i q u a i mem e.

Os

m kcssíhvs

nunca

I i o u v e --eiiis r e v a

*

q u e d e r a m m : ; 3. eles e st avam

n u m a po s i ç ã o q u e lhes pe r mi t ia í u n d a r u m i m p é r i o , o qual, p o r q u e pu d er a evol ui r g r a d u a l m e n t e , estava as s e nt ad o c o m mai s hrme/.a d o q u e o u t r o s i mpé r i o s , e viria a se t o r n a r o mai s \irorioso e mai s d u r a d o u r o . O s p r i me i r os ch e te s o t o ­ m a n o s t i n h a m sido g ov e r na nt e s

ohuzi

t ípi cos, ma s e m ls

t a mluil os sultòes i ns t i t uí r a m u m a m o n a r q u i a a bs o l ut a, q u e seguia o m o d e l o b i z a nt i n o , e cu j a corr e o b e d e c i a a u m el a­ b o r a d o ritual. O l . stado, p o r e m , baseava-se na velha idéia m o n g o l , e c ons i de r ava o p o de r ce n t ral c o m o u m ex ér c i t o i m e n s o â d is p o s i çã o pessoal d o sultão. O p o d e r de M e h m e d, o C o n q u i s t a d o r , h i n d a m e n t a v a - s e no a po io da n o b r e ­ za b a l câ ni c a, c uj o s m e m b r o s , m u i t o s deles, e st avam e n t ã o se c o n v e r t e n d o ao Islã, e da i nf antar ia — a ‘ nova tr opa

( yeni-

chcri) — , q u e g a nh ar a mai s i m p o r t â n c i a desde o a d v en t o da pólvora. O s janí zaros, que, c o m o escravos c o n ve r ti d o s , e r a m f orasteiros sem interesses f un d i á r io s , t o r n a r a m - s e u m a f orça i n d e p e n d e n t e q u e apoiava s o l i d a m e n t e os sultões. O s o t o m a n o s t a m b é m m a n t i n h a m o et os d o seu a m i g o ideal, v e n d o - s e c o m o a d m i n i s tr a d o r e s responsávei s p o r u m hstado de f ro nt ei ras ext ensas, d ed i c a d o s a u m a jih d d c o n t r a os i n i m ig o s d o Islã. A oeste, eles se d ef r on ta v a m c o m a c r i s t a n ­ d ade e, a leste, est avam os safávidas xiitas. ( )s o t o m a n o s passa-

/,Si)

I SI

ram a ser tão c r i m i n os a m e n t e sectários quanro

os

satá\icia>

houve massacres de xiitas que viviam nos d o m í n i o s otomano-. A jihíid foi espe-iae u l a r m e n t e b e m - s u c e d i d a . A c a m p a ilha d e Se i i ni 1 (1 4 6 ” 1 5 2 0 ) c o n t r a os saíá\ idas, q u e t i n h a m i m p e d i d o a c o n t i n u a ç ã o d o a va nç o í i a m a n o , i r a n s f o r m o u se n u m a vi toriosa g u e i i a de c o n q u i s t a q u e fcv c o m q u e toda a Síria c t o d o o h g i i o ficassem s o b o d o m m i o o t o m a n o

conseguir, r o m p e r c o m I s t a mb u l c cstalx lecer u m F s t a d o na Arabia centra! e n o g ol fo P c r s u o . I : era u m r e f o r m a d o r tí pi co, na linha de Ibn 1 a v n v w a h . l ’ar. ele, a m e l h o r ma ne i r a de e n f re n t a r a crise d aq u el e m o m e n to seria u m r e t o r n o f und a me n t al i st , ! ,10 ( ,orão e a suwhth. u m a rej eição ve e me n t e 1 de rodos os ú l t i mo s a c r és c i mo s, un i n c lu í a m a fu jh me di e v a l , o m i s t i c i s m o e o hiktifith. entac o n s i d e r a d o s a p r o p r i a d o s pela m a i o r i a dos m u ç u l m a n o s U m a vez q u e os sultões o t o m a n o s não e st avam de acord. c o m o q u e ele i magi na va ser o ver dade i ro Islã, Abd al-\\'ah h ab d ec la r o u q u e eles er am apóstat as e m e r e c i a m .1 m o r u Fie e n t ã o t e nro u criar u m enc l a ve de u ma fé pura, bascad. na sua visão da pr i me i ra u n u n .rh á o sécul o \ 11. Su a s t eem cas agressivas seriam usadas por alguns f u n d a m e n t a l i s m s m sécul o X X , u m p e r í o do de m u d a n ç a e i n q u i e t a ç ã o are m a i o res. O w a h h a b i s m o é a f o r m a de i s l a mi s mo q u e ai nda hon se pratica na Ar á bi a Saudi t a: rrara-se de u m a religião pu n t ana q u e se baseia n u m a i n t e r p r e t a ç ã o e s t r i t a m e n t e liter,: da escri tura e na t r adi çã o islâmi ca dos p r i me i r os t e mpo s. N o M a r r o c o s , o r e f o r m a d o r sufi A h m a d

i bn

Idrr

(1 “ 8 0 - 1 8 3 6 ) a b o r d o u o p r o b l e m a de ma n e i ra di f er en t e . Su ■ s o lu çã o era e d u c a r as pessoas e to rná- las m e lh o r e s m i k i : m a n o s . F.le vi aj ou i n c e s s a n t e m e n t e pelo n o n e da Africa . pelo l ê m e n , i n s t ru i n d o as pessoas do p o vo n o di al et o delae e n s i n a n d o - a s a realizar rituais bási cos, c o m o a prece, s a l a : c o r r e t a m e n t e . N a o p i n i ã o de Ibn Idris, os u le má s n ão curn pr i ram o seu dever, f e c h a r a m - s e em setts madrasahs^ inn ressados s o m e n t e nas m i n ú c i a s da fítjb. e d e i xa r a m as pessoa f azerem o q u e b e m qu i s e s s e m. O u t r o s neo- suf is, c o m o sa* c h a m a d o s esses reformadores , realizaram missões semelha: : tes na Argélia e e m M e d i n a . M u h a m m a d ibn Ali a l - San u ( ' - 1 8 3 2 ) f u n d o u o m o v i m e n t o sttnusi\y,(ÍK q u e ainda é a for I St.

nia p r e d o m i n a n t e de i s i anus mo na 1 ibia ( V neo-sutis nao se interessavam pelo n o v o O c i d e n t e n em u n h a m c o n h c d n i e n to d o q u e nele ocorri a, mas, através de suas proprias tradições místicas, el ab o r a vam ideias semel hant es as adotadas pelo 11u m i n i s m o europeu. 1 les insistiam que as pessoas conf iassem e m seus propri os m íiçhis, e m ve/ de i. onhar nos silemás. ! bn Idris c h e g o u a rejeiuu a a u t o r i d a d e de q u a lq u e r pe ns a do r m u ç u l m a n o . c o m exc eç ã o do 1'roteta. Assim, ele r e pu d un a atitudes de deterénci a e valori/ava o q u e era novo, e m ve/ de se aferrar a tradição passada. O mi s t i ci s mo ad o ta d o por ele baseava-se na figura d o Profeta e ensi nava as pessoas a sc p a u ­ t a r em por u m ser h u m a n o ideal, em ve/, de ansiar em por u m D e u s distante, n u m a espécie de h u m a n i s m o devoto. P o r t a n t o , n ão havia n e n h u m a razão int rí nsec a q u e e x ­ plicasse p o r qu e os m u ç u l m a n o s d ev e r i am rejeitar o et os da n o va E u r o p a . N o d ec o r r e r dos séculos, eles t i n h a m c u l t iv a ­ do virrudes q u e t a m b é m er am cruciai s para o O c i d e n t e m o ­ d e r n o : a m o r à j u s t i ç a s o ci al , u m a s o c i e d a d e i g u a l i r á n a , l i be r da de de expr essã o e, apesar d o ideal d e taw buL u m a s eparação de fato — o u ( no caso do x i i ti smo ) baseada em p r i n c í pi os —

e n t r e religião e polí tica. Ma s , já n o final do

séc ul o X V i i l . os m u ç u l m a n o s mai s perspica/es f or a m f or ç a­ dos a r e c o n h e c e r q u e a E u r o pa os suplant ara. O s o t o m a n o s t i n h a m inf li g i d o d e r r ot as e s m a ga d o r a s as p o t ê n c i a s e u r o ­ péias n o passado, ma s n o s ecul o X \ 111 já não p o d i a m mais v e n c e r os eu ro pe us , n e m lidar c o m estes c o m o iguais. N o séc ul o X V I , S n l e i m a n c o n c e d e u i m u n i d a d e d i p l o m á t i c a aos m e r c a d o r e s e u r o pe us . O s tratados t o n l i e c i d o s c o m o C a p i ­ tul aç ões ( p o r q u e e r a m f o r m u l a d o s e m o ipiuu ca pí t ul os) sig­ n ificavam qu e os m ercad ores europeus qu e viviam em t e rr i tó r i o o t o m a n o n ão preci savam o bserv a r a lei da terra: os del it os desses e u r op e us er am j ul gados s e g u n d o suas leis. nos seus t r i buna i s, presidi dos pelo seu c on su l. S u l e i m a n ne-

is ;

g o c i o u esses tratados c o m as naçõe s da 1 uropa de igual para igual. M a s , no séc ul o X\ 111, t ornava- se ev i d e n te q u e essa^ C a p it u la çõ es estavam e n f r a q u e c e n d o a soberania o t o m a ­ na, p r i n c i p a l m e n t e q u a n d o estas se e s t e n d e r a m , e m 1 7 4 0 . aos nüliets' cristãos d o i m p é r i o , q u e er am e n t ã o ‘' p r o t e g i ­ d o s ” c o m o os e x pa tr i a d o s e u r o pe us , e não e st avam mais s u ­ jeitos ao c o n t r o l e do g o v e rn o . J á n o fmal d o secul o X Y I l l , a si tuaç ão do i m p ér i o o t o ­ m a n o era c r ít ic a. O c o m e r c i o t i n h a - s e d e t e r i o r a d o ainda mais; as t ribos b ed uí n a s est avam d es g o ver na d as nas p r o v í n ­ cias árabes, e os paxás locais t a m b é m não e r a m cont rolado^ a d e q u a d a m e n t e p o r I s t a mb ul , al é m de serem mu it a s ve/cc o r r u p t o s e e x p l o r a r e m a p op u l a ç ão . O O c i d e n t e , po ré m, passava de u m t r i un fo a o ut r o. M a s a p r e o c u p a ç ã o dos oro m a n o s n ão era indevida. O sultão .Selim 111 t e n t o u sejuiir t e x e m p l o da Kuro pa , a c r e d i t a n d o q u e u m a r e f o r ma do e x é r ­ c i t o nos m o l d e s o ci d e nt a i s restabeleceria o e q ui l í b r i o de for ças.

Em

1 7 8 9 , el e a b r i u m u i t a s e s c o l a s m i l i t a r e s c o m

i nst rutores franceses nas quais os al un os a p r e n d i a m língua." e ur o pé ia s e e s t u d a v a m as novas c i ên c ia s o ci d e nt a i s , assim c o m o as artes ma rc i ai s m o d e r n a s . M a s isso nã o seria s u f i c i e n ­ te para d e t e r a a m e a ç a o c i d e n t a l . O s m u ç u l m a n o s aincL não t i n h a m se dado c o n t a de qu e a Huropa t i nh a cr iado um. s o ci edade i n t e i r a m e n t e di f er ente desde qu e o i m p é r i o ot o m a n o se estabelecera, q u e os e uro pe us estavam e n t ã o muiti adiant e do Islã e q u e e m breve c he ga r ia m ao po d er mu n di a l I

o d os os três grandes impéri os estavam e m dec l í ni o tn

final d o século X V I I I . O q u e não se devia a u m a c o m p e t c n cia c onst i t ut i va o u ao f atalismo d o islã, c o m o muit as vezes O' europeus arrogantem ente pensavam. Q u alq u e r sociedade

'Na

I u r i [ u u . n u m h r o ^ d c i;t u p n s

hiiKõcs civiv sN. T .

mu

ci > m u n i d . u k ■>> t u|< > l u- k

í

lss

U' Ü l u o m >

agrária t i n i u u m a v.da li mit ada. e c^ses esi ados m u ç u l m a nos, q u e r epr e s e n t avam a u l t i ma f lo r aç ão d ideal agrario, s i m p l e s m e n t e t m l u m d i e g a i l o a u m fim. nat ui al e i n e v i t á ­ vel. N o p e rí od o p r e - m o d e r n o , os i m p e n o s o u d c n t a i s e c r i s ­ tãos t i n h a m e x p e r i m e n t a d o o d e d i n i o e a q u ed a. ( )s f s t a d o s i s l âmi c o s d e s m o r o n a r a m antes, l . m cada u ma dessas o c a ­ siões, os m u ç u l m a n o s t m h a m sido eapa/es de naseer c o m o f ênix das m i n a s c u n h a m s eguido a d ia n t e aie eh e gar a rea­ lizações a mi i a mai ores. M a s dessa ve/ era di f er ente . A fra­ queza m u ç u l m a n a c o i i v i d i a . ao tmai do sécul o X V I I I . e o m a a sc en sã o de u m t i po de u vi l i/a çã o i n t e i r a m e n t e d if er en te n o O c i d e n t e , e dessa \e/ o m u n d o m u ç u l m a n o teria m u i t o ma i s d if ic ul da d e e m e n f re n t a r o desafio.

/,S‘>

Os Agoni STAS do Isi A

A chegada do O cid en te u

A

Asi i \s ' a > ! h ' O i

Sl)~J(Ml()i nau te m paral el o na h i s i o n a

m u nd i a l . O s países ao n or t e dos Alpes l o r a m , d ur a nt e

séculos, c o n s i d e r a d o s u m a região arrasada. C]ue se ligara a cult ura g r e c o - r o m a n a do sul l . g r a d u a l m e n i e . desenvolvera u m a versão p r o p n a de e r i s t i a m s m o e u ma f or ma p r o p n a de cult ura agraria. A hur op. i o c i d e m a i ficara m u n o paia i m p é r i o crist ão de Bi/anc i o, o n d e

o

iras

do

i m p e n o r o m a n o nao

t i n h a d ec a í do c o m o a c o n t e c e ra na l uropa.

\ o s

seeiilns X ! 1

e X I I I . esses países e u ro p e u s u n h a m ij uase a l c a n ç a d o as o u ­ tras cult uras c e n ti a i s e. ia no sécul o W 1. l o i i i e u m um p r o ­ cesso de g r an de i r a n s t o r m a ç ã o ipie p e r m i u r i a ao O u d e m c d o m i n a r o resto d o m u n d o . I m g r up o de fora ter at i ngi do t a m a n h a a sc e n d e n c i a e u m lato u i i n o . 1 a ]ui\ale ao surgi­ m e n t o di>s m u ç u l m a n o s árahes m n i o u m p o d e r m u n di a l de g ra n de i mpo r r an c ni

nos

séculos \ II e \ III, e m hora os

m u ç u l m a n o s nao tivessem c h e g a d o a h e g e m o n i a mu n di a l e n ão ti vessem d ese nv o lv i d o u m n o \o tipo de a v i l i / a e i o . c o m o a Hu r o pa c o m e ç a r a a d e s e n v o l v e r n o s e c u l o X\ I. Q u a n d o os m u ç u l m a n o s r e m a r a m reorgani/ar seu e x ér c i to nos m o l d e s o c i d c m a i s , c o m a esp e r a nç a de det er a a me aç a vi nd a da l a i r o pa . seus es t or ç o s resui taram i núteis p o r seI ‘i

IV m

MI[XTllC!.i!s d o m d i v

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Ve i l , . ..T .! í , i; i< ) l \. U I Í ’ ;

in.is ,irm.iv desta. uma v k ledad;

,

igr.iru i o i n e m : n!i . ■

.

quo so transfoi mar í menamcmo. o roo: ia' im!;h .;s truturas soc uns. etonomica-, cdiieativiiais rJiL'iosas . tuais, poltucas c iniekv mais.

■.

:a que !a/t ío m u -

i . 101

t 1.i 111 c ! H 0 , *) q U t 1 0 I i I a '■0 t . i i ! 11 p . is v I \ m u .a d i f e r e n u

o\'. o d t u r o

da

p ro d u c.io

bascav a m i m a itv n o jo g ia o m in i

.10 C V i d e n t e

possibilitavam fundam ento, ostivosso agrária.

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segunda

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navegação, foi

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recurso-

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p a r a a u m a n a r a p r o d u t i v i d a d e . c r , i n e e C s s a n o e] t k cl. i i r o u xes.se g r u p o s q u e ate' c i n . i o n n n a i U S k i o se j_,í'ea;.u1o s e. i l M i g i llal IZ t T i l l l ]

s i m p l e s m e n t e bel os ideais s o n h a d o s por cient ist as p o lí t i c o mas e r am. e m parte, dirados pelas necessi dades do lest,ui' m o d e r n o . D e s c o b r i u - s e q u e u m a nação, 'para s e r ef i ci e nte produr iva, ri nha q u e ser organi zada d e m o c r á t i c a e s e c u l a r m e n t e . M a s t a m b é m se d es c obr i u que, se as soci eda des o r g a ­ nizassem todas as suas i nst it ui ções c o n f o r m e as novas n o r m a 1' racionais e ci ent í fi cas, elas passari am a ser i n d o m á v e i s e oEs t ad o s agrários c o n v e n c i o n a i s n ão sériant pá r e o para e l a s . Isso teve c o n s e q ü ê n c i a s f atídicas para o m u n d o i s l â m i ­ co. A natureza progressista da s o ci e d ad e m o d e r n a e de u ma e c o n o m i a industri ali zada significava q u e a e x p a n s ã o tinha sido c o n t í n u a . Era necessário q u e houvesse novos

m ercados

e, u m a vez sat ura do s os países de o r i g e m , esses m e r ca d o s t i n h a m q u e ser p r o c u r a d o s n o est rangei r o. P o r t a n t o , os E s ­ tados o c i d e n t a i s c o m e ç a r a m , de diversas ma nei ra s, a c o l o n i ­ zar os países agrários fora da E u r o p a m o d e r n a para atraí-los para sua rede c o m e r c i a l . Esse t a m b é m era u m pro c esso c o m plexo. O país c o l o n i z a d o f or neci a m a t é ri a s - p r i ma s para se­ rem ex po r t ad a s, e elas s u pr i r ia m a industria eu r o pé i a. E m tr oca, o país recebia m e rc a do ri as o ci d e nt ai s m a n u f a t ur a d a s, baratas, o q u e si gnifi cava q u e em geral a i ndustri a local era dest ruí da. A c o l ô n i a t a m b é m t i nh a q u e se t r a n s f o r m a r e se m o d e r n i z a r s e g u nd o os m o l d e s eu ro pe us , sua vida financ eira e c o m e r c i a l t i nh a q u e se rac i onal i zar e e n t r ar n o si stema o c i ­ den t al , e pelo m e n o s al guns dos “ n a t i vo s’ t i n h a m q u e a d q u i ­ rir a l g u m a f a mi l ia r i da de c o m as idéias e o etos m o d e r n o s . As c o l ô ni a s agrárias vi veram essa c o l o n i z a ç ã o c o m o i n ­ vasive, p e r t u r b a d o r a e al i ení gena. A m o d e r n i z a ç ã o era i ne vi ­ t a v e l m e n t e superficial, u m a vez q u e u m pro c esso q u e li nha c us t ad o à E u r o p a três sécul os t i n h a q u e ser levado a c a b o a to do o p a n o. E n q u a n t o as idéias m o d e r n a s t i v e r am t e m p o de se inf i ltrar g r a d u a l m e n t e e m t o da s as classes sociais na E u r o p a , nas c ol ô n i a s , ape na s u m p e q u e n o n ú m e r o de pe s­

h>6

soas, me mb r o - . ti .is J asses ail.is c — s i g n i f i c at i v a me n t e — da ciasse m i i i t a r . pt)tliam :. >\ be: l i m a e d u c a ç ã o o ci de n t al e pe rc e be r a d m a m i c a da m o d e r n i d a d e . A g ra nd e mai or ia

da p o p u i a e a o e i a f o r ç o s a m e n t e levada a a po d r e c e r no v e ­ l ho etos agrario. P o r t a n t o . a so ci e d ad e ficava divi di da e p r o ­ g r e s s i v a m e n t e n e i i l i u m iado po d i a c o m p r e e n d e r o o u t r o . O s que

i

i n h a m s sd t >

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de fora d o p i o c es s o de m o ­

d er n i z a ç ã o passaiMin pc!a p e rt u r b a d o r a e x pe r iê n c i a de o b ­ servar seu pais ir-se t o r n a n d o i n t e i r a m e n t e estranht), c o m o u m a m i g o d es f i g ur ad o peia d o e n ç a acaba se t o r n a n d o irre­ c o n h e c í v el . hl es e r a m g ov e r n a d o s por ieis estrangeiras e se­ c u l a r e s q u e n ã o p o d i a m c o m p i e e n d e r . S u a s c i d a d e s se t r a n s f o r m a v a m . ( )s prédios o ci d e nt ai s as “m o d e r n i z a v a m , e era f i e q ú e n i c ã c o n i e c e r q u e a " c i d a d e velha servada c o m o peça de mu s e u —

tosse c o n ­

u m a a r m a d i l h a para turi s­

tas e u m a r e l í q u i a d e u m a era s u p l a n t a d a . O s t u r i s t a s o c i d en t a i s mu i t a s vezes se s e n t e m d es o ri e n t a do s e perdidos n o s be c os si nu o s o s e no caos a pa r e n te de u m a c i da d e o r i e n ­ tal: eíes n e m s e m p r e e n t e n d e m q u e para mu i t as pessoas da p o p u l a ç ã o n a t n a essas capitais mo d er n i z a d a s são t a m b é m est rangeiras para elas. A c i m a de tu d o , as pessoas d o lugar, de todas as ciasses da so c i ed a d e , re ss e n t iam- se d o tato de n ão te rem mai s o c o n t r o l e do p m p n o dest in o . S e n t i a m c o m o se ti vessem c o r t a d o toda li gação c o m suas raízes e e x pe ri ­ m e n t a v a m u m a d e p r i m e n t e perda de i d e n t i da d e . O n d e e u ro p e u s e a m e r i c a n o s p u d e r a m m o d e r n i z a r se­ g u n d o seu p r ó pr i o r i t m o e o rg an i z a r suas ações, os h a b i t a n ­ tes d o s países c o l o ni z a d o s ti ver am q u e se m o d e r n i z a r rápi do d e m a i s e f or am f or ça do s a agir de a c o r d o c o m os p r o g r a ma s alheios. M a s ate m e s m o os o ci d e nt a i s p e r c e b e r a m a t r an s­ f o r m a ç ã o da Mi a so ci e d ad e c o m o algo d o l or o s o , hles t i n h a m \ í vido q u as e q u a t r o c e n t o s a no s de r e vol uç ões polí t icas, m u i ­ tas vezes s ang rent as, r e m a d o s de terror, g e n o c í d i o , vi ol ent as I 07

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Onuue

Memo

i m k u i m . m o v n n m urn a s s a lm . A

e x p e d i ç ã o d e N a p o k a o ,-o 1 i;.no t

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>nia P u a s s o n

! k piv-

tendera a i a e a r a India h m a m e a desde o n o n e , e o n 1 > .iituia

10 h a u m a ' - mp o na n i - i a iot m m n u t s tivi 01 it ;- d o st i . ui o sei : um; e. os b r m m u o'-

d a R ussi a, ismi d e n

tratéuica e. n o

e s t ab ek ce ra t n u m a base no su! do pais. e n q u a m o os nissiin­ t entava ni ter o c o m m i e d o n o n e que

N e n h u m dos dois q n e n a

o ira se t or n. i ss e i m e g r a i m e m c u m a voi oni a o u uns

p ro r e t o r a d o i a t e desu>bnrern p e t m i e o ia. n o u u u o d o sé­ cul o X X ) , ni as a m h o s d o m i n a r a m

1 nova «.hnasi ia a.ihtr e,

a s si m , os \as n a o o u s a r a m t a/ ei m m i m m a m a n o n r . i m m

a poi o de, pel o m e n o s . m n dos d o i s pode: e>. (. o m o e m b e n ­ ga l a , t a m o a ‘ na- B i e i . m h a q u a m o a Russia t o n n . n t a r a m a p e n a s a i u n u i i i j j i a que l. r. on. \ ia o , p r o p n o s im e t e s s e s ^ b l o q u e a r a m m\ --ncoes 1 01110 a e s p a d a m

lenes, que p o d e ­

ria tei b e n e l k l a d o e» p o \ o m u m m o . p a n qm. e! a n.ui puses ,se e m risco as posições esti .ttegua'. do - e u m p t us As p o ré i u ias eumpeia- . eoionr/ai.iiii u m pai-, is i ami co arras tio o a t r o

\ i n a n s..i 1 »«. upi>u a

ugeiia em

i

k e a

Inglat erra, A d e n, n o w a no s d e p o i s . A i umsia toi oinipad.: e m 1 8 8 1 : o l .giio. e m i 8 8 . ’ - o Sud ao, em i 8 8 d ; t. , i l’h ia c >; Marro«, os. e m

l' U, 2. k m

! í) 1 m o a c o r d o M k e s - S V o ! tli\ 1-

d 1ti os t e r n t o r i o s tio m o r i b u n d o i n i p e n o o t o m a n o ‘ q u e u i l ha a p o k u i t ) a A l e m a n h a

d u r a n t e ,i 1 ' i m u n a

i aiciM

M u n d i a l ) e n t r e a I ngiat cri a e a i l anea. m i m a a m e t i p a . a u da v i t o n a . i ) epoi s da gtu ira, a Inglaterra e a b r a m a e n a h c

le ce r a m pro!«, ( or ados e m a n d a t o s mi N n a . no ! ii>.sri< Pa l e snna. no Iraque r ;ia I r a ns ; or da ni a Isso lo: « n uui c< u m ultra!*'- u m a \v/. u ne a- pmiTii 'as e u r o p e u s t i n h a m pi» m e t i d o a m d e p e n d e i K i.i as pro'-, m e u s ar í!k

s

d c. i m p c n o o 1,-

m a n o . N o m i e n u r o t o m a n o . ,\Iu-tala K e m a i . c o n ü e c a ç c o m o A i a u n I-. i 1 Sis 1 • 1'■>>Sí. ç u n s eg ui u ma nr e r os europeuaf ast ados c OKU! o l-stado m d e p e n d e n t e da

i n r m n a . ( >•

m u ç u l m a n o s dos Bal- as. da R u s ia e o a .As sa < entrai r o m a ram se - ud i t os u.t nos a ! ' m a o .Sovicnea. À l c s m o d e po i s d U’r sulu p e r m i t i d o qu e t s H \ países se t o n u s s c m

d e m e s , u ( K i de nt e n un i is u ; o

mdepen

c o m m u o t i a «o ut ro la !

e c o n o m i a . o pci roleo ou m up-t ,s « o m o . pm e x e m p l o , o -, a nal de Vie/. A uer.i'.K.U) em-op. u m u n a s \e/es d e i xo u o k g ad o de uni c o n t l i t o \ i r u i e mo . i >i ; a tu ii > os b r u a m c o s sa n an . da I n d u

em

l'M

o s u b c o n t i n e n t e u u i u n o foi d e s m e m ­

b r a d o e m indi a ! ; m d u e P aqui st ão m u ç u l m a n o , países qm. ate h o j e est ao vi v e n d o m i m e s t a d o de hosti li dade mortaleo ni arma- m u içares «oltadas paia .is capiiai.s u m do o ut ro , hm

! *■> t.S, os arabes da i ’a l c su n a p e i d e r a m sua l eri a natal

para os sionistas, q u e ah f u n d a r a m o h s t a d o seuiiai' indai co de Israel. e o m o a p o io das N a ç õ e s i mdas e da. c o m u n i d a d e internai, lonal. A perda da i 'aies! ma (orn.ou-se u m r o r u s í m ­ b o l o da h u m i l h a ç ã o d o m u n d o m u ç u l m a n o nas maus d a i p ot ê n c i a s o e i d c m a i s . as quais a e s p o i ia ç ao e o p e r m a n e n t ' exí li o de c e n t e n a s de miih.nv-. d e pal est inos p a r e ci a m nao causar n e n h u m r e mo r so . N o e n t a n t o , nos p n m c n o s d u s . a lt uns m u ç u l m a n o s est ive ra m a p a i x o n a d o s pelo ( ) u d e n i c . C )s int el ec t uai s ira­ n i a no s M u l k u t n K h a n ! iK.í.S- í K S > e Aq a K h a n K i r m a n i ( 1 833-')!OÍ!

'

t ! 11> 11n ■ V u m e x p r e s ­

s o u a v ; > á o d e l e s d o !• . n u a ; ! i. i i ■- a i i i \ i i u c i i i ' : e n i s u a o b r a

A d u i o i iiíU n■ ! s 1a at > i m c i a h s m o

sí^

íj.s

J i Ni t o m o u

m oderno. aíu m and o

qiu

o

as 1er- n a i m a i s q u e e s t a v a m

( a v 1í a ■■ poi a .. l o m i a m o d o i ü . i

Aíuihaia1 u m ciem

m i . r r,. es s e l a a o u m u m

I n d i a , s av\ ui A n m . ui K h a n I P S !

(. ,or,a> e s i . n .< do .111 >i't 11> i i - i u s or . ei o i ú

m t r i g . i d o ‘. a n i a p a à x a o p e i a

Ans i av '< a i u d a i o r t m o a

îno' -' ai a n .

Iii ! n o v o . \ a adaptai

iica-a

,Sav viií f u n d o u o m

i l e g í s • o n * k o s n i m u i m a n o s r>:-. m ! u i í i i u . m > ; s a \ i w r e m n u i u a mi c ie d a d e modienu/aiíá som

m. t u m . i i e t n l o p . a s o m c a r b o n o

d o s b n i a m c o s . i . o n s e r \ ’a n d o o s o m i d o d a p r o p n a

identida­

d e oiihura! , \ n t t s ..uie a i o i o n i / . a i . a o .-.'••aiie.isse e m

m a s r e g i õ e s , a!-

;.: ims g o e e r n a n i e s i m u i i í m a n o s t o m a r a m a. i m e i a n w i i ! e ront a r m o i i e i n i / . u . ! ni tinha m sn tu id o o

i S J (>. o s u i i ã o o t o m a n o

í an/ne.ai

I iveim iam em o;

Xl.m m iui

!l

qi u- a l i o i i a o^

j anr /. a r o s . n u ' d e ! m/ . ! \ a o oxi a a n o •. n u í o i . U i / i a a l g u m a c o i s a

da nova tcenologi. t. b n ; 1 mo afegão sunita d o que c o m o iraniano xnta. Ele estivera na India por ocasião do grande m o t i m d.e hindus e m u ç u l m a n o s u m t r a o d o m í n i o hritánico em I S 'S _. .Sempre qu e viajava pela Arábia.

I tirquia, Kiíssia e Europa, ele perce­

bia o poder u b í qu o do O ci de nt e . e estava c on v e nc i do de que este não tardaria a d o m i n a r e esmagar o m u n d o m u çu l m a n o . Ede via os perigos de uma imitação banal da vida ocidental, c pediu ao povo d o m u n d o islâmico qu e se juntasse cont ra a ameaça européia: eles deviam se aprox i ma r da cultura científi­ ca do novo m u n d o sob as condi coes impostas poi eles. Assim sendo, eles deveriam cultivar as próprias tradições culturais, e isso significava cultivar o Islã. Ma s o Islã em si dev ia responder às co n d i çõ es transformadas c se tornar mais racional e mais m o d er n o . O s m u ç u l m a n o s devi am se rebelar cont ra a longa duração do f e c h a me n t o das "portas tio ijtilhul '' e usar a pró­ pria razão libertada, c o m o t i n h am insistido t a nt o o Profeta q u a n t o o ( orão.

A u i ! iiisao o c i d e n m i u n h a k ; :o ..oj';': qu e : 1 u i s u m a ■ a p o l n u a o«, npa s - c m i 1. lugar >c!i!!.il n.» e s p e u e n u a ínI.iü; .. .• I ) e s d e o i c m p

m o koivio tcol ani . is: . -i-,

t i n h a m e n c o n t r a d o u m I )cíi- q u e e s t ava picM.-iiit' na h:--;- • na, e uuiiam

im .t d o ^.on-aanu m e n K

pai\» i u n s i r u i i

a :;

m u n d o - nu. i iioi . ( >s m i ^ m i n a n o s p r o v u i a r a m u m signiiK,d o d i v i n o nos a a i n n x M ü c n i o s p o l i u c o s , c ate íiii.süio v. .. fracassos ç t r agédi a s t m i i a m í c v a u o a s;r,iiH!i's piogrev- o-. < t c o l o u i a e na e s p i r u u a i i d a d e . ( „ ) ua ! i do o s • n u i . u h n a m' » a u g i r a m u m t i p o d e s o c i e d a d e q u c errava m. m. ..k K o r d o o e s p ir i t o d o i o i a o , a p ó s o u e c l m i o d o •a t i l a d o abass^i . eles p a s s á i a m a sc afligir m c i i o s a i i n a s a u d e p o h t i v ã e, ini / u/ . h' , c sc sen u r a IP. ii \ res p a r a c u l t i v a r u n i a d r v o c a o m a i n r e n o r . M a s a i m r t i s á o d o O u d e n t c c m suas vicias l e v a m o c q u e s t õ e s religiosas i m p o r t a n t e s . A h u m i l h a ç ã o da i i i h h í h n ã o era a p e n a s u m a c a t á s t r o f e p o l í t i c a , inas t o c a v a a p r o p r : , . a l m a d o m u ç u l m a n o . I.ssa t r aque/ . a c i a .sinal de q u c havia al g o d e e r r a d o na hi s t o r i a isiàrnica. i > si p o n t o e m diante, u m n u m e r o t a u a

e/. mai o: dc muçuim.'.

nos estaria l u t a n do c o m essas questões, c suas t e n t a m as ck levar a iiistt»ria m u ç u i m a n a dc no vo par.i o c a m i n h o reto avezes pareceriam desesperadas e até desesperadora*. O n u m e m b o m b a — u m f e n ó m e n o quase sem paralelo na historia isla mi ca —

mostra qu e alguns m u ç u l m a n o s estão c o m e n c i d o -

de qu e lutam conrr a u m a disparidade irremediável.

2 {.' (

An (. .1 n i (.'aiih pishi;, qiicntviiu m e

hi/ana-, ou

v!l .Ii- \!í;!i.!Mí, i>iu■ c u m t r . Hu a m« . r k

b o r t k s s e l i m n dev. - a v r o . i n ; d i s c i p u i o s l i e al- \ n ; h a m a i n Ig o

v cokga.

(1 84 V - i

o

ei n e m o

üiidimi-.. u n i i a m

i ,S4)11,

as-asswiou

!ic.sa­

a i i n p i n . t;m dos o

pcio

va d o

iia

M a s scu

M uhamm ad

A iniu

I. e r a u i n |H un . k I o i mar- , p r o k m d o c mai s u j u :

l i b r a d o . 1 It- a c i e d i i a v a q u e a e d u c a s a o . e n a o a : ; >>>h;>. i era a re s p o s t a . Abeiu t i n h a ! u . a d o arras k i o t o m

a ocupaeao

b n t a m c a do k g u o , mas t k am ava a luiropa, sciiin-v.

m u i­

t o a v o n t a d e u m i o s c u r o p c u s c e r a p . hs i i o a r s a d < > e m c i e n cia c tiiosolia o e id e m a ! .

Í.L

r e s p e i t a v a ei

> n n c m e a u e as

i n s t i t u i ç õ e s p o l í t i c a s . iei!,a;s e e d u e a c i o n a i s d o i k t d e n t c m o d e m o , m a s t ni o . u r e d i t a v a q u e e i a s p u d e s s e m s e r t r a n s p o r t a d a s i i e l o r m a m d i - . c n m m a d a p a r a u m p us p r o f u n d a m e n t e r e l i g i o s o , c om o k g i t o , o n d e a m o d e r m / a ç a o sc h / e r a r a m da d em ais e L orcosam eiik excJuira a grand e m a i o n a do povo. fcra e s s e n c ia l q u e

e n x e r t a s s e m as m o d e ! n a s m o v a ç õ e s i e-

gais e c o n s d t u u o n . u s nas idctas i s i a m u .i s t r a d i e i o n a i s para q u e as p e s so a s p u d e s s e m c o m p r e e n d e r : u m a s o c i e d a d e e m q u e as p e s s o a s n a o c o m p r e e n d e m , a iei t o r n a - s e , n a r e a l i d a . de , u m p a i s s e m lei. O

p r i n c i p i o i s i á m i e o da sh u v iih i c o n s u i i a ) ,

p o r e x e m p l o , p o d e r i a a j u d a r os m u ç u l m a n o s a c o m p r e e n ­ d e r o signifK.uk> da d e m n i r a u a . A e d u c a ç ã o t a m b é m

pre­

c i s a v a d e t v f o r m a . O s a í u n o s d o mtutr.iui'n d e v e r i a m e st udar a ciência

moderna,

para que p u d e s s e m

a i u d a r os m u ç u l ­

m a n o s a entrar no novo m u n d o , n u m c o n te x to isiamico que i ri a t o r n a - í o s i g n i f i c a t i v o fiar,! eie.s. M a s a .u.h/r/./i' n e c e s s i t a ­ ria ser m o d e r n i z a d a , c u u u o A b d u e j u a n t o seu e o n t e m p o r â n e o ma i s m o ç o , o j o r n a l i st a R as hi d R i d a sabiam

q u e esse s e n a u m

processo

í i N(>v I

tongo e com p lexo, O

c r e s c e n t e i a i c i s m o dos int el ec t ua i s e m e s t r e s á r a b e s , q u e as vezes m e n o s p r e z a v a m e n o r m e m e n t e o isia p o r a c r e d i t a r que

ele r e p r i m i a s e u povo, a lar ma va Rida. I s s o . a c r e d i t a v a o |or-

nalista, so podia e n f r a q u e c e r .1 nw r,i,tr e t o rn a - ia ate uni, presa mais f a o i p ua o : mpi r i ah smo o c i d e n ta l . Rida loi ini> dos pr i me i r o s m u ç u l m a n o s a advogar o e s t a b e l e c i m e n t o ih u m E st a d o p l e n a m e n t e m o d e i m / . i d o mas i n t e g r a l m e n t e i s ­ l â m i c o . f u n d a m e n i a d o na .n/1,

//-' re fo r ma d a . 1 J e pl anej a

va f un d a r u m c o l é gi o o n d e os a l un os f ossem int roduzi do^ ao direit o i n t e r n a c io n a l , a s o ci ol o gi a, a história m u n di a l , ao e st ud o c i e n t í f i c o da religião, e á c i ên c ia m o d e r n a , ao m e s ­ m o t e t n po q u e e st ud asse m a fh/ÍK ( ) q u e asseguraria q u e a j ur i spr u d ê n c i a islâmi ca

v ie s se

a se d ese n vo l ver n u m c o n t c x

to r e a l m e n t e m o d e r n o , q u e uniria as tradi ções do O r i e n t e e d o ( V i d e n t e e t o rn ar i a a .*7u in ah u m c ó d i g o de leis agra rio, c o m p a t í v e l c o m o n o v o tipo de s o u e d a d e q u e o O c i ­ d e n t e d e s e nvo l ve r a. I

)s r e f o r m a d o r e s est avam c o n s t a n t e m e n t e a c h a n d o que

t i n h a m q u e r e s p o nd e r as criticas eu r o pe i as ao Islã.

1 anto

nos a ssunt o s religiosos q u a n t o tios polí t icos, o O c i d e n t e es tava o r g a n i z a n d o o p r o g r a ma m u ç u l m a n o . Na í ndi a, o p o e ­ ta e fil ósof o M u h a m m a d Iqbal ( 1 8 ~ ( V ! *-)38) insistia q u e o Islã era e x a t a m e n t e tão r acional q u a n t o q u a l q u e r si stema o c i d e n ta l . N a ver dade, era a mai s r acional e a va n ça d a de todas as religiões c o nf es s i on ai s . Seu m o n o t e í s m o est ri to ti­ n h a li ber ta d o a h u m a n i d a d e da mi t ol og ia , e o C o r ã o ti nha e s t i m u l a d o os m u ç u l m a n o s a observar a natureza de pe r t o , a refletir s o b re as o bs er v aç õ e s leitas e a s u b m e t e r suas ações a e x a m e c o n s t a n t e . Assi m, o espiri to e m p í r i c o q u e deu a luz a m o d e r n i d a d e d e fato se o r i g i n o u d o Islã. O q u e era u m a i nt e rp r e t aç ão parcial e i nexai a da historia, mas nã o mai s dis­ t orc i da do q u e a t e n d ên c i a o ci d e nt a l , nessa époc a, de c o n s i ­ derar o c r i s t i a n i s m o u m a fe s u pe r i o r c a E u r o p a c o m o o lugar q u e s e m p r e esteve na v a n g ua r d a d o progresso. A ê n f a ­ se de Iqbal n o espír it o r acional do Islã l e vo u- o a d en eg r i r o su f l smo . Ele representava a nova p r o p e n s ã o para se afastar 10 S

d o m i s t i c i s m o q u e n u m. : o i n a t .■/ iu.ü'- p r c t a o i n m a n •

t c n o n n i n d o n u k u i m a n o , q u a r k l t i iai.;tmu*h^.; Uvu I d- po r . d.i ( uierra de J u n h o tie ! l|(> d mas m m - » o u t e v :> '-d-imim-

O q u e e u m í siadi > m u c u l m a m > im 'Uenm.

A e x p e n e n . i.i c o i m n a i •. o

im m-, c o m

; l .u op.i 1 .m- n :

n a ra m a so ci ed ad e i s l á mu a. O i n u n d o mudai . i í n vme d i a v e l me n t c - i a a di hc i ! par.- os fULíCu i m a n o s s a b o i i i i a i n i o reagir ao ( V i d e n t e , p o r q u e .íqucii u i u m desaí i o m p r o m e e da c o m a d e m o c r a c i a , e isso, e m geral, h/era c o m q u e ei fosse mai s justa e mais e qui tat iva para mai s pessoas na E ur op c na A me r ic a , h n r r e r a n t o . as pessoas d o O c i d e n t e tivera: sécul os para se pr e pa r a r e m para a e x pe r i ê nci a d e m o c r á t u . Seria m u i t o d i f er en t e q u a n d o os si stemas p a r l ame n t a r es m o d e m o s se i m p us e s s e m a s oci edades qu e a m d a er am p r e d e m i n a m e m e n t e agrárias ou i m p e r f e i t a m e n t e moderni zadae o n d e a vasta ma i or ia da p o p u l a ç ã o co n s i de r a s s e i n c o m p r e e n s i w l o discurso p o lí ti c o m o d e r n o , A polí t ica n u n c a t i nha sido u m a q u e s t ã o central pai a e x pe ri en ci a religiosa crista. Jesus, afinal de c on t a s, disser q u e seu re i no não era desse m u n d o . D u r a n t e séculos, os ju deus da E u r o p a se a bs t ive r am do e n v o l v i m e n t o p o lí t i c o po u m a q u e s t ã o de pr i ncí pi os . M a s a polí t ica não era u m a s ­ s u n t o s e c u n d á r i o para os m u ç u l m a n o s . Y i m o s q u e a políti ca t i n h a si do o lugar de sua busca religiosa. A salvação nao s i gn i f ic a va a r e d e n ç ã o d o p e c a d o , m a s a c r i a ç ã o de unia so ci e d ad e justa, na qual o i n d i ví du o po d i a mai s f a c i l m c n u realizar a qu el a s u b m i s s ã o religiosa de r od o o seu ser qiu. traria a pl en i tud e . A q u e s t ã o da u n i d a d e p o l i t i c a m e n t e o r ­ g ani zad a era. p o r t a n t o , de e x t r e m a i m p o r t â n c i a , e por tod< o séc ul o X X h o u v e u m a te nt a t iva atrás da o ut r a de se cria; u m ve r dad e ir o li stado is lâmi co. O q u e s e m p r e foi difícil Era u m a aspi ração q u e exigia u m a jih ,u l u m esf orç o cuji d es f ec h o po deri a não ser simples. O

ideal da td ich iíl pareci a i mp o ss i bi l i t ar o ideal do l ar-

c i s m o , mas, n o passado, t an t o xiita.s q u a n t o sunita.s a c e i t a ­ ram u m a se p a ra çã o e n t r e religião e po lít ica. A política p r a g m á t i c a é c o n f u s a e mu it a s vezes cruel; o E s t a d o m u ç u l ­ m a n o ideai n ão é u m “d a d o

a q u e s i m p l e s m e n t e se r e c o r ­

ra, ma s é preci so u m a h abi l id ad e criativa e u m a disciplina

para i m p l e m e n t a r o ideal : guali tari o d o ( .orão nas reali da­ des s o m b r i a s da vida política. N ã o e verdade q u e o Islã t o r ­ na i m p o s s í v e l

p a t a os m u ç u l m a n o s a c r i a ç ã o d e u m a

so ci e d ad e s ecul ar m o d e r n a , c o m o . às ve/es. os o c i d en t a i s i m a g i n a m . M a s e verdade q u e o l a i ci s mo te m sido m u i t o di f er ente 110 m u n d o m u ç u l m a n o . N o O c i d e n t e , esse p r o ­ cesso te m si do e m ueral vivido c o m o b e n i g n o . L\m t e m p o s passados, o l a i ci s mo toi c o i K e b u l o por lilosol os c o m o J ohn Locke ( l ( o 2

r ' O -11 c o m o u m m o d o no vo e m e l h o r de se

ser religioso, pois eie libertava a religião tio c o n t r o l e c o e r c i ­ tivo do hstado c possibilitava u ma ma i or fidelidade aos ideais espirituais desta. M a s no m u n d o m o d e r n o o l ai c i s mo te m mui t as vezes se c o n s t i t u í d o n u m a t a qu e brutal à religião e ao religioso. A t at u r k, por e x e m p l o , f e c h o u t o d o s os Dui/lritsahs, su­ pr i mi u as o rd en s sutis e f or ço u h o m e n s e m u l h e r e s a usa­ rem roup as o c i d e n t a i s m o d e r n a s , s e m p r e foi c o n t r a p r o d u c e n t e . O

hs s e t i p o d e c o e r ç ã o

Islã n ão d e s a p a r e c e u na

T u r q u i a , ele a pe na s se o c u l t o u . M u h a m m a d Ali t a m b é m espol iou os u lc m á s egí pci os, a p r o p n o u - s e dos b e n s d o a d o s a eles c os d e i xo u sem n e n h u m a inf l uênc i a. M a i s tarde, J a mal Ahd al -Nasser ( 1 9 1 8 - ' ( ) ) , por alg um t e m p o m u it o a g r e s s i v a m e n t e a n t i i s l a m i c o . a b ol i u a I r m a n d a d e M u ç u l ­ m a n a . L m dos i r mãos, q u e pe rt e n c i a a ala terrori sta da s o ­ ci edade, a t e n t o u c o n t r a a vida de Nasser. mas a ma i or ia dos i r mã os q u e d e f i n h o u . mos a fio nos c a m p o s de c o n c e n t r a ­ ç ã o de a l - Na ss e r nã o l in h a feito nada mai s i n c e n d i á r i o do q u e d i st ri b ui r f ol het os ou par t ic i par de c o m í c i o s . N o Irã, os m o n a r c a s 1’ahlavi t a m b é m f o r a m cruéis e m seu l ai ci smo . R e z a Nhah Pahl avi ( r e i n o u d e

1 92 1

a 19 ( 1) e s p o l i o u os

u l emá s de seus b e ns e s ub s t i t u i u a sh am ih por u m si stema civil; a b o l i u as Ash u r a. c o m e m o r a ç õ e s e m h o m e n a g e m a H u s a i n . e p r oi bi u q u e os i r an i an o s e m p r e e n d e s s e m a l.kiji.

I'loiUiiunt -, .!•• !•>»:,-us isiaiiiii .»■«. *>s v •it!.:»;.-«', .ic i\e/ UltlMV-.sn ï .: i : \ c* I.N ; ‘.'i' iii :li’> V i '.tun b..uoiiel,; ilcspe i.lk ;i\ a m Ü i i r : 1op ' ; i, i,i ; !1.1pa >v i : ip. - : uni p r o t e g o iPiiü.i Í.cp ui- ! ppe im >:111111. i r :■i o - i ! : VI.: ell I Vi.iOl.ki. e" M(iu.iUiis ai' li kl m ' e m ' . e i m a I ij.ii i Je?,; ; r- ;hl.i e iinu . e e eu i ei ias iie n i m i . s. ! 1, . a i ; i. . . ; l ' i !i.i ; !i ■.;()/... P j ik I'M' podei 'Cni p , > sra, $>vv i.un i|-.u '■i.siir ,1 '»i.i Mit11 d e v u< aa ai.c . \ p p p e v Mille e spv." so' ;K. i\c .Ni : I: : I !' r; i.u I K e v ■:. ■ i i i( . . ! 9-1 1 .1 ' !11I ' ' I i'I !I. I- Sc I.':1l1 UOSckTl Ik'si ) pi 'jll.ipli' 'i ;\l; . M-, i ia - e ;. i \ p .. i,: 11 : _ - i.ii>s /.■.•/ ;"p ■ ,, / ■ oiis.tr.ini pi oies;.i !• c uni : a o i v;;iuk l o n i m a u u ^ i d o s p 11 ik vs i u s ru.lv /p. yp.ppO'. !; >i.i n i Ic. i:.ido-. e ulcnias m u ' i.iiues, 11 >;! ; : Me' ' ■ > aie i m o n e , n i i s o s i p \ i i a d o v ! -.s. i Hi' six ni.ir i..i- > te-, i '.ü.; a i ii u a , a \ ; ,i i ic*. . \ v \ \ i \ . •■■■ i

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con.struid.lv de iai i o r m a qt u .1 u.iisao e t it ie s e u s u d a d a o s era inevitável. A regi ão suí d o .Sudao, por e x e m p l o , era e m grande p a n e c r i s t ã . e n q u a m o o n o n e e r a m u ç u l m a n o . P a r a u m p o v o t]Ue e’s ! , t\.! ,u Dsuiii í a d o a d e t i n i r s u a i d e nt i da d e em t e r m o s r e i m i o s o s , s e n a d i l i u l e s t a b e l e c e r u m u a c i o n a h s mo Nudancs

c o m u m . ( 1 p i o b l c m a era at e m a i s c a n d e m e

no L íb a n o , o n d e a p o p u la ç a » estava dividida c m r e , pelo menos, tres c o m u n i d a d e s reh gi ov as -

,1 v u n i t a . a x i i t a e a

crista m a r o n i t a

sido a u t ô n o m a s , O

que sempre ;m h a m

po d er di vi di d o m o s i i o u - s e i m p o s s í v e l . A b o m b a d e m o g r á ­ fica do t e m p o i e x o u a g u e r r a civil i W

q u e tragiea-

m e n r e div u l i u o paí v. 1 a n o u t r o s p a i s e v . c o m o a Síria, o h g i i o e o I r a q u e . o n a u o n . J i s m o s e n a a d o i a d o p o r u m a elite, mas não p e l a s m a s s a s m a i s c o n s e r v a d o r a s . N o I rã. o n a c i o n a l i s ­ m o d o s P a h l a v i e r a ! r . n u a m e n t e h o s t i l a o I sl a, p o i s p r o c u ­ rava c o r t a r a liga c ã o d o pa i s e.iin o \i i rismo e s e b a s e a v a n a anti ga c u i u i r a p e r s a d o p e r í o d o p r e - i v i a m i c o . A d e m o u a c i a l a m b e m apresent ava p r ob l e ma s. O s r e ­ formadores que queriam

enxertar m odernidade numa

s u b e s t r u t ui a i s l â m u á sa l ient ava m qu e, e m si, o ideal da d e ­ m o c r a c i a uao era avesso ao Isiã. A let islamica i o i n e m. t va os p r i n c í pi os de íhuviíh ( co n s ul ta) e ijnuiíh nos quais a lei t i nh a q u e ser c n d o ' - , á d a p e i o " c o n s e n s o

de u m a p o r ç ã o re pr e­

s e n t a m a da i n i u i h í i 1. C >s r.hO/íiini u n h a m sido eleitos pelo voro da mai or i a.

1 u d o isso e ra c o m p a t í v e l m m o ideal dc-

m o c r a i i c o . Lan e da d ií u n i d a d e e s t a va n o f a i o de q u e o O c i ­ d e n t e formulava a democracia c omo "o governo do povo, pelo povo, e para o [x>vo . N o Islã, e 1 Vux, e não o |x>\o, que c o n c e d e l egi ti­ m i d a d e ao g o v e rn o, i ssa ci ev a ç ao tia h u m a n i d a d e poderi a pare ce r u i o i a i n a o s i n u i u r u » -

organi/aram

ai a

M ailis

! W„ . n : h ! c i a i d e p o i s d a

Rivoli!..!.

( . o n s n i u c i o n a l d e 11,. ( >s n iv.i )s ,11 Lidara ni o \,i .1 ! . v ! 1.i- i,; M a i s l a r d u , q u a n d o o s Pi n a n i c o s e s t a \ . i m o Irã Lini p r o t e i o n i d o

m a s s 1s 11•111.> 1 !l .i n 1.•n 1c1 n e n o u

as U i n d a m c n u i s q u e a d e ni ot ra » . !.. devi ria g a r a n t i r , Ic/ p a i v o r q i k

hav ia u m c r it é r i o d i i b i o . 1

( >c'icl cn í f pi o l lam.iva t o m o r g u l h o a d e m o c r a c i a fiara s..-i. p r ó pr i o p o vo

m.is o p j , i \ , i q u e os m u ç u l m a n o s se s u bm.

tessem a d i t adura s citieis. \ o 1 gilo. h o u v e ! ' eleições rais e n t r e

iodas t o m o par t id o p o pu l a r \\ at ■

c o m o v e n c e d o r . ma s ao \\ a t J so toi p e r m i t i d o g o v e r n . : ■ t i n c o ' tvés. O \\ a!d loi c m gcial l o r ç a d o a sc rciir.tr «u pelos b r i tâ ni c os ou pelo ici do bgiti;. l'.ra. p o n a m o . ií ií kt ) para os m u ç u l m a n o s cstabclc-. • u m i',st,ttlo-n..ç.io m o de ! no. d e m o c r á t i c o . no qual a r;-ito.s .• est i\ t ssl relegada a este 1.1 privada. E u v c í a liaM r o u i r a s soi t o e s u m p o u c o melli oivs. ( 1 reino tia Arábi a \ 1u d 1ta, Imni tio em

PMA

í t m i l a m e n t a \ a - s e no ideal w jh h .ib ;. \ \1 -

o t i u a l cra tle t|ue tuna e o n s i i ru i ç á o era desnecessária. m \e/ i)tie o g o v e r n o se baseasa n u m a leitura literal d o ( 01 . M a s o ( orfm e o m e m m u i t o p o u c a legis],K;ao e, na p 1 a 1 ! s e m p r e loi c on s i tl er a do ncies.sário s u p l e m e n t á - l o c o m i; ç oe s tle j ur i sp r u d ên c i a mai s c o m p l ex a s , t ).s sauditas proti.. m .nam

s e r e m os h e r d e i r o s d o M a i n i c i a ! da p e n i m

arabi ca. e os u l c ni as eo i i ce t l i am l e g i t i m i d a d e ao 1 stado: reis, por sua, \e/„ i m p u n h a m valores religiosos. As m n í i i c ’ 1 v i vem c o b e r t a s , ot ultas. segregadas ( e m b o r a n,io loss.,

Id

1

s i m 1)0 t e m p o d o 1’ ] ( >fcta !. o |ogi > e O .1k Ool rsl ,11: p r o i b i d o s . (_‘ OS c . 1'-! ISJ,1,s tt . k l k 111a 1s. e 0111« > a 11111111a c . t o d o s Lkl ! c's. s a o c u l t u a d o s n-, 1 s m l i i m l c u a l . A m a i o r i a d o s I s c a d o s e o r g a m / a ç õ e s i n i k u l m . m o s n ã o c o n s i d e r a (|ik a I i d e i i d a d c a o C o ­ r ã o e x q a e s s a s p r a i k a . s p e n a i s p r e - m o d e r n a s . A 1r m m d a d e M u ç u l m a n a , p o r e x e m p l o , desde

m u i t o ceelo c o n d e n o u

o

u s o (] t ie o s s a u d i r a s l a / i a m d o s c a s u l o s i s l â m i c o s p o r c o n s i d erá-los i n a d e q u a d o s e aivaieos. o p u l ê n c i a d a elite

prineipalm ente quan do

a

d o m m a n i c c a d is t r i b u i ç ã o desimial da

rique/a e r a m n t t i ii o m a i s o k n s i v a s ao s \ ilores e o r a m e o s e s ­ senciais.

O

P aqui st ã o foi out ra e x pe r i ê n ci a i s l an i k a m o d e r n a .

M u h a m m a d Ah Imna l i ! i N” h-1 lM se a i c rr. tndo as tormulaçoe.s mai s anti yas ilo d o ^ m a . o m ros, e n c o n t r a n d o soiucoes mai s r a d i ­ cais. ;\s w,\-\ essa- d is.„ i issues m m a . m - s e angust i adas c atc acerSas. pois o-- .iv-inm>v u>cam a rai/ d o p i o p i c m a da re l i ­ gi o s i d ad e ij ue es la ni > l e r u c cia \ i-.iu i rista. .-\ iuia p o r uni

îsia'inco i ü i d c r n a e -> e p u ; \ a i c i u v i m i a i i i n . i n o l i e s ­ se dii cm. i. i oilos os pii\iis ieü;;ios(is. ein iju.iujtiu c p o i a , teni ijue Ut/ cr suas ' . radii ocs si dedl i. ii c m .!■' desatio da sua m o d e r n i d a d e espeeiP.ca. i a Pm->.a de wma i o u n a idcai de h s t ad o

ü ov e r n o m u c u i m a n o nao i k x e r i a m i \ isi.i c o i n o ahei r ame , mas

l oi i u)

u m a . u n idadc essencial

c

t i p u a m e t m 1ciigiosa.

O iundanicnt.iiismo

mí d i a o c i d c n t a i mi ma' - \c/.es da a n n p i e s s a o de ma d e r e l i g u - s i d a d c a r m a d a c 01 a s i o n a l m c n t e

A

que a for­ vioicma.

c o n h i v i i l a l o i r i o ' i u n da mc - nt ai ix mo . 1 u m t c t i o m c n o p u ­ r a m e n t e is lâmi co. ( 1 1j 1;_• nau c \er aadc. ( ) l i m d a m c n t a l i s -

m o e u m lato global e e m ioda rcligi.io i m p o r u n i e gui o c o m o resposta ;iiis p r o h l e m a s J a nossa m u J o i 1 I.í o j u d a í s m o l u n d a m e n i a l i s t a , o c r i s t i a n i s m o lun< talisra. o h i J u i M i i o f u n J a i m a n a l i s t a , o h u d i s m o • me nt al i st a . o ' \i kk h\smo

l u n d a m e m a l i s i a . e até m; -

c o n l u e i o n i M n o l i m d a m e n i a l i s i a . I s s c ripo de le s t iP " m e i r o no m u n d o criMao dos 1 stados l n i j o s no in;', sceiilo X X . O i|tk' uao íot a a d c n t . i l . O fuiielameiit. n a o é u m m o v t m c m o m o n o l n u o; toda f or m a de l i mo a t al ismo, ate m u n a m e s m a c r en ça , progri de J e n u m a d e p e n d e n t e e i c m seus proprt os Muiholos e a n v k u a m ma s iodas essas m a m l c s i a e o e s u ms er wi i i ! u m a aparem milt.ir. \ ' o i a - s c q u e u m m o v i m e n t o h m d a m e m a i i s i a s u r ge i n s t a n t a n e a m e n t e , c o m o u m r e f l e x o i m c J : . e a d v e n t o da m o d e r n i d a d e o c i d e n t a l , ma s so t o m a n q u a n d o o p r o c e s s o de m o d c i ni/aç.ío ia se e n c o n t r a a d i a n t a d o . D e m í c i o . as pessoas reli gi osas t e n t a m m a r suas c r e n ç a s e e f e t u a r u m c a s a m e n t o c a u i c ela • cu lt u r a m o d e r n a . c o m o v i m o s os r e f o r m a d o r e s miu.ii nos hi/.erem. M a s q u a n d o se d e s c o b r e ejuc essas nu.e. m o d e r a d a s são m u t c i s . a l g u n s r e c o r r e m a m é t o d o s e x t r e m o s , e assi m nasce u m m o v i m e n t o f u n d a m e n t a I'a/.endo u m a r e t r o s p e c t i\a. p o j e m o s ver i|iie era .; e s p e r a r e|ue o l u n d a m e n i a i i s i n o se ( o r n a s s e c o n h e , p r i m e i r . i m e n t c , nos l .s t ad o s l nidos. a vi tri ne da nu ni da de . e so \ iesse a a p a r e c e r e m o ut r as partes d o m-i ma i s tareie. D a s i r e s reli gi ões m o n o i e í s t a s , o isla toi m e n t e a ú l t i m a a d es e n v o lv e r u m a t e n d ê n c i a funda talista. q u a n d o a c n l i u r a m o d e r n a c o m e ç o u a se c m . n o m u n d o m u ç u l m a n o nas d é c a d a s ele' D)(i() e1 ” 0 . essa ciata, o f u n e l a m c n t a i i M n o |á estava b e m a s s e m . - J . tre c r i s t ã o s e iudeus, ejue j.í e s t a v a m e x p o s t o s havia < t e m p o a e x pe Ti c nc i a m o d e r n a .

O s movimentos

t u n da m e n í . i i is i is c m

t o d a s as

cren­

ças, c o m p a r t i l i u m c c n a s w i r . i U i r M u as. ! les i v v il . mi uni d esap ontam ento e um desencanto ri ênci a m o d e r n a q u e n a o u i i n p n u

p i o t u n d o c o m .1 e x p e ­ tud o o que pmmeieu.

T a m b é m e x p r e s s a m u m m e d o leal. i o d o e q u a l q u e r m o v i ­ m e n t o t u n d a m e m a l i s t a q u e es u nl e i aie

agora esta

u iinen-

ci d o de q u e o s i s t e m a sec ul ar esia d e t e r m i n a d o a e l i m i n a r a reli gi ão. ( ) q u e n e m s e m p r e é u m a a t i t u d e p a r a n ó i c a . V i m o s q u e o l a i u s m o toi i r e q t i e i i i e n i e n i e i m p o s t o de ma ­ neira m u i t o a u r e s s n a no m u n d o i s l . u n u o . ( )s t u n d a m e i i t a l i s t a s se v o l t a m

[ura

a "idade dourada

i r r up ç ã o da m o d e r n i d a d e para

anterior a

o b t e r nispi ravao,

ma.s eles

n ão e s t ao v o l t a n d o a t a v i s i k a m e i i t c a I d ad e M e d i a . eles são m o v i m e n t o s i n t r i n s e c a m e n t e m o d e r n o s

e

Iodos

não p o ­

d e r i a m ter a p a r e u d o e m n e n h u m a o u t r a é p o c a s e n a o a nossa. 1 odo.s são i n o v a d o r e s e m u i t a s ve/es radicais e m sua r e i n t e r p r e t a c a o da reli gi ão. .Assim s e n d o , o l u n d a m e n t a l i sm o e p a n e essenci al da ee na m o d e r n a . O n d e q u e r q u e a m o d e r n i d a d e se fixe, o provável e q u e u m m o v i m e n t o f u n d a n i e n t a l i s t a surj a j u n t o a cia c o m o u m a r eaeáo c o n s ­ c i e n t e . O s f u n d a m e m a l i s t a s t r e q ü e m e m e m e 11,10

expres­

sar sua i ns at is t aeao s o m u m p r o d u t o da m o d e r n i d a d e p o r m e i o de u m a ên f as e excessi va n a q u el e s e l e m e n t o s q u e , na sua c r e n ç a , m i l i t a m c o n t r a esse p r o d u t o . —

m e s m o nos b s t a d o s 1 ' m d o s —

I o d os eles são

m u i t o c r í t i c o s e m rel a­

ç ã o à d e m o c r a c i a c ao l a i c i s mo . A e m a n c i p a ç ã o das m u ­ lheres, por ser u ma das m a i x a s da c u l t u r a m o d e r n a , fa/ c o m q u e os f u n d a m e n t a l i s t a s t e n d a m a a c e n t u a r a d e f i ­ n i ç ã o d e u é n e r o c o n v e n c i o n a l , a g r ar i a , e a ssi m v o l t a m a metê-las

n o s véus e d e n t r o de casa. A c o m u n i d a d e f u n d a -

m e n t a l i s t a [ iode e n t ã o ser vista c o m o o l ado s o m b r i o da modernidade; e pode tam bém

realçar algu ns dos lados

m a i s o b s c u r o s da e x pe r ie i i c i a m o d e r n a .

i

Li. p o r t a n t o . u m a re l a ça o s i m b i o t k . i cii iiv o t u' k '

m c n t a l i s m o c u m ! a r : s m o k k u i i i v i ). i K l u n d a m e n t a i i s ' . i]uasc s e m p r e sc s e n t e m a t a c a d o s peio s i st e ma liberai e m d c r m / a i itc. e. c o n x c q i i c m c i n c n t c . suas perspec tivas e seit a n p o n a m e n t o m.1 t o r n a m ma i s radicais. A p o s o l a m o s o p n ' u \ Scopc' - ' 11*J : i . n o

1 i'iincsM’c , q u a n d o t e n t a r a m mi p e d i :

e n s t n o iia e v o l u ç ã o nas i m o l a s públ i ca s . os l ui u l a mc ma l i - ' . p r o t e s t ant es forain iao ndic ul un/ a di is pela i m p r e n s a l a k a o a sua m o i n o u t o r n o u - s e ma i s re.n t o n . i n a c cm .evsi\an\ : litcrai. c cl es p a s s a r a m da e s q u e r da para a e x t r e m a dnvM i : e s p e c ï ro p o ' i u c o . Q u a t u l o o ai.u (lie sec u l a n / a n t c c ma i s \ ■ lento, a r c a ç a o l ' unda me nt a l t s t a c p n n a w l n i e n t c aie ma,

0

l u n d a m e n t a i i s m o . p o n a n t o , révéla uma fissura na so..’

dade. q u e se polart/a ent re os qu e dc'slrutam a cultura se 1ar e os qu e a w e m u i i n horror. A mc dt da qu e o t e m p o p.:-,- :. os dois c a m p o s t o r n a m - s e cada \vz mats incapa/cs de se e p r e en de r m u t u a m e n t e , O f u n d a m c n t a l i s m o c o m e ç a en',, c o m o u ma disput a int erna, co i n liberali/.antcs ou mcüí., /antes d en t r o da cultura de uni ind!\ tduo ou de u ma n.k •• U s h m d a m e m a h s t a s m u ç u i m a n o s , m i m a s w/es, se ope.,, mais a setts c o n t e r r â n e o s ou c o m p a n h e i r o s de c i v i k a ,■ . a d o t a m u m a perspectiva mais positiva da mo de i mdack

í

c|ue a i n m u uo s ext ernos c o m o o O c i d e n t e ou Israel. M u e



w/e.s, os t u n damen t ai i st a s c o m e ç a m se ala s t a ndo cia c i : 1 p r e d o m i n a n t e para criar uni enclave de crença pura ( c u : por e x e m p l o . d e n t r o cias c o m u n i d a d e s j udaicas ulir.i ■>P

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( ! P e v.'t > n ! : e P v w e .! i e !

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i i . pih

1 IV1.'OI l i ç ã o . It II mpr c. ss ao d e sei' o m a i s e s t j c e l e p o d e r o s o c!u ( i n c u t e

\!cd:o

M a - , c o m o uui os os h i n d a m c i u a l i M a a visao de k h o m e i n i l a i i i l v n i era dist orci da. Á c apt ura dos retens ai n uu . , : nos e m I cera (e. depoi s, a as a«>do-- '.mas 1 ad k . i i s n o [ a b a n o , i nspirados no e x e m p l o i r a m a n o : \ 10 L1 claros m a n d a m e n t o s CO

ram cos sobre o c u i d a d o s o m p n d o i u

tr atados c o m d ümi d a de

e

q a c «.to e m

nos,

respei to e g anh ai

sei

: iibe rciacie o

mai s rápi do possi\ cl. ( ^ va p t u r a d or dc\ 1 aie c o n t n b u i r para o resuatc s o m

seus

p ró pr i os

ícciiisos.

N a realidade, o (

.0-

rão p i o i h e e x p r e s s a m e nt e ,1 c a p t u r a de prisioneiros, ctuiante u m a mierra s o m e i u lonai. e o b v i a m e n t e na o c on s i de r a a a p r c ci i sa o d c rcícii s q u a n d o 11,10 h o uv e i h o s t i l i d a de s e m curso.

D e p o i s da re voi usao, K h o m e m i insistiu no q u e J i a

mava de " u n i d a d e dc c x p i c ss ã o - e s u p n m i u q u a l q u e r vo/. d is s i de n t e. N ã o só a c M g e i i d a d,e l i b e r d a d e cie expr essão t i n ha sido u m a das p i m u p a i s p r e o c u p a ç õ e s da r c xo l uç ã o c o m o o Isla n u n c i t i nha insi sti do 11a c o n f o r m i d a d e i d e o l ó ­ gica, ape na s n u m a u n i f o r m i d a d e de praticas. A c o e r ç ã o em qu es t õe s religiosas era p r o i b id a pelo C .orao, e a b o m i n a d a por M u l l a Sadra, m e n t o r espintii.il de k h o m e m i

Quando

este e mi t i u sua Lnauih c on t r a o r o ma n c i s t a S a l m a n Rushciie. e m l á de levereiro de 19 8 9, pelo retrato a l e g a d a m e n t e b l a s ­ f e m o q u e este- ii/cra de M a o m é e m seus

l cr>os ythi)iun>.

k l u i m e i m t. i snl vnî i «>n: i.irîou a t l t l o . t a p a i s o n a J a >i; tira c m p m i i!a i : b e i a a . k \ /11. n ' e' eià - \ i\i

c.

110

,

i

Je

peirameiiui

(

h

u i e ma s a .

Y ! i j i. j ; [ , i t k v l a; ai am a /,///uuu n a o - ï i . : ;

nK's sciumiic. i S P;.s pi |- si

is rncinbro-, J,; t,



r e nti a Isl amu a a ..oiK'en ü.ni'.

Ma.s

tal\ e/ a IV \ i >iiu :u i i s l a m i c a ; e n h a a i ut i . ui ; > |•.,

iramano a eh epa m e s

iV.iki'

mies

p ' v i t ! a , . p a M i Î r-

a n ,< > t k : n u i a d e n a s s u a s p r o p r i a s e o : Je a.

n n ’in r . .

, .ay

k h i a i , in ■-t : a

i union

el ar

1 ' U Il l s' k a i Ç l O .

i:

li.e-

mi R a l s a n j a m . c. p au a - ' . o / .J... ' > vjis. .Jeu u m a m u ; l aeao d e m o , a ar n a ao \ e i a \ a t a l a a i ' i As L u v i u a a 1i staPo n u ' ti t i u n ; - a ; ' r ■a a i r . >s \ u i a s i.la iH'tfsMti.u1 t i e m o e r u ia. ai a -■a, ssa u / .. ia \ , n. n u i n i in oh u ro isla a i p:i u a> n o u i o n a- . ii.'.'va! ip u a a m a i o r u d o pI o \ o I q u e pare; eu h .cinfiMnar .an ’• J t m a i o d e ! a p p (j,, ,, I lojjai al- isl am Vv a \ id 1\ ! ia ca 11 a loi i ka t o para a pi ev. lia o l u e u d o ni na ' s: • >: u i e s m a e ' d o r a . Me lopo i \ p c. ' ‘. a n pi-: p a u de nui p a n d e sepa, to tia p o p u k u a o , de u u u piiir.iiiMiiu, m n a nuerpi''. t.. mais mo t i t r.ivia da ie: l ' i a m u a . ma i s d e i n u t rat i a e p o h l i e a niais proj;iVs\!Ma ein leiae.io as mu i he r e s . O r p o s sous eï \ adoi t s q u e se o p u n h a m a k l i o m e i n i e p q i i t i n ele u n h a poii eu i c i n p o auui a p o d e m i m p e d i r las eias r e l o n n a s d, k h a ï a m i , ma s a h u a para 1 1i.u . h s i a d o i s l a m k i , -ua' . J . l ui ao e s p m t o d o t . n a o e i. as s nn s e n s u e l .t' t >uvd'.ç k.s aciuis. a m d a e a m. uo i p u paeao tio pi u o i ra n la no

O s muç u l ma n o s e m nmmi i.t

O

do

espectro

!'. I r i e i , 1 111 c n t . 1 11 m i i p r n \ o e , i

anvpios

r o d : i a sih. i e d a d e m i e l c n i a l . q u o n a n n a i \ . c e e s t a r i ã o a m e a ­

cm

peio l u n d a i i K m liis m o ig u a lm e n te prevalecente e v i o ­

çada

l e n t o t i e o u t r a s e r e lie as. S e m d m i d a , i s s o a f e t o u .i a t i t u d e c l o s

o c i d e n t a i s p a r a c o m os m u ç u l m a n o s q u e \ i \ e m e m O c i d ente.

R esid em

n, i

lu irop a

li .i a p r o x i m a d a m e n t e

H o je

de cnieo

m il

m esquitas.

n h a c ] i i a m o na I ra nea . e q u m h e m a s dc

nicrad c dos

na.sccram

m u cu im an os

ai d e

pais

Hies r c |c it a ra m

que

ção.

As

R eino

de

p rop osia

sao um

pelo

l l)9(i, pro|eto q u e

m d o . i. . c r e a

I

tioie \ i \ e m nos

na A l e m a ­

tam o

no O vtiicn ic

anos

P)M i

e

d e seus pais,

I ‘■Kill. recebe­

m ais visibilidade e m ais aceita­

esiorços

a lo in o ia ia o

l ’i l i d o ,

dos anos

seus

a oin> m ilhões.

R cin o

no

m ais h u m ild e

m a is e d u c a ç a o e bu.seam \'e/.es.

que

im igraram

a postura

ram

exem p lo,

a seis m i l h o e s d c

e. n o s I s i a d o s i. n i d o s . d c s e n

m uçulm anos

paises d o

mal

orienuiclos,

parlam ento

I >r.

K aiim

recebeu

uinio,

m u çu lm an o

Siddiqui

no

por no

im cio

m uito p o u c o a p o io dos

m u ç u l m a n o s b r i t â n i c o s , m a s ie/ as p e s s o a s t e m e r e m q u e o s m u ­ çulm anos

nao estivessem

m ajoritária.

\ c o m u n i d a d e m u ç u l m a n a loi t r a t a d a c o m

sa h o s t i l i d a d e

cos,

d i s p o s t o s ,t s e i n t e g r a r a s o c i e d a d e

durante

a crise p r o v o c a d a

q u a n d o os m u ç u l m a n o s , e m

publicam ente.

A

m aioria

dos

pelos

l

cisos .•>,/r.m i­

Bradford, q u eim aram

m uçulm anos

im en­

o livro

bm anieos

talve/

n ã o t e n h a a p r o v a d o o r o m a n c e , m a s n a o c l c s e j a v a. v e r R u s h d i e m orto. seus

I )s e u r o p e u s p a r e c e m

conterrâneos

brada.

O s

a c h a r difícil

m uçulm anos

trabalhad oies

turcos,

de

se r e l a c i o n a r c o m

m aneira

m igrantes,

natural, tem

equili­

sido

assassi­

n a d o s e m c o n f l i t o s rac iais n a A l e m a n h a , e as m o ç a s q u e o p t a m por

usar

um

hij,ib da

na

escola

im prensa

recebem

m am ente

hostil

francesa.

freqüente

haver indignaçao q u a n d o

uma Na

cobertura

extre­

( iia-Bretanha,

os m u ç u lm a n o s

e

deman-

dam

escolas

soa'- n a o

s e p a t avias p a i a

i xprcssar

filhos.

n u n t o i m b o r a a s p.

,i". m e s m a s o i ' j t \ ' ó c s ; j t i a n t o a o c o l j s

p o i a i s p a : a j u d e u s . u u o Ík o s r o m a n a s o u c p u c r c s . os m u c u im a n p s estivesse

fossem

tram ando

visto^ c o m o

um a

soiapar a sociedad e

( )s m u c t i i m a n o s

(cm

\ida

h com o

e j u m t a c o l u n a , o,

britânica.

m eihor

nos

i.stados

l aiid

( ) s i m i t í i a i i t f s m u c u i m , m o s c i c Ia i c m

m e i h o r nivei d o e d u

Çi H1 e s a o d c c Í.Ism: m e d i a .

com o

sous

(i i \ e i M L u ios

c

I r.ibalham

. u ; \ i’, h c n a ' s .

m edtvos, p ro ;

cm p iam o

na

iauop.

c o m u n id a d e tm içttim a n a c am d.i p r e d o m in a n te m e n t e d c 1 1 op eiaria.

' . d' ,

m u v .u lm ino s

e s t a o n o s hstads l ricanos, c na de

Mi ist u r a

M alcolm

tcra

du

X

respeito

do

a n

(|i h

na

v.i i . ü n a u o

seu

du/kio

[soi

J o

W alLtcc

n iistatoso

i\!ijah

p od a um

pelos net;ro

partido

i a ai.

um

m tt m s i c a m a i t c

e

maus

c que

um

nao

.,n,.

m ueubnani

heterogéneo.

cm

C)~'' V

I

o

! m ;.-

i V tro;; i'M t,

h t \ ia v a i a

depoo

herética-.

( )

escravidão, X,

porem ,

briu

a

de

isla e\i;;ia m odo

e e inflexivelm ente dc.siludiir.se c o m

fraque/a

m oral

de

o

um

i.stado

a com pensá-los

3 11 j a h

do

peios

!■

ano-

e

>

M a l . ••’

isia q u a n d o

M uham m ad,

.

separado- ;

hostil a o O c i d e n t e . N açao

,o

l a r d , q u e o s !>•• i p

i d e i a s o i k . cie u m a p e r s p e i ti v a i s l a r m c a . e r a m N .iç.io d o

.

partido

m orte —

os atro a m e ric a n o s,

m-

uvis,

mcndo

dw

cm b len i.i

isiá.

depois

i.m o p a.

carism anco

um

cio

o p çáo. O iiirivm

ac l i a m

cio v a d m h o cie r a ç a s h a m a i s p o s s i b d i d

por ocasião

tornaram \'açao

nidos poi

i

1.111>t.5 n c ^ r o

norte-am ericanos

d c-.

levou

.

p a r n d a r i o s p a r a o Isla s u m t a : d o i s a n o s d e p o i s , i o i a s s a s s , : . p o r sua apostasia.

M as o

N ação

do

islã a i n d a

m erece

m a i s c o b e r t u r a d a m í d i a d o cjtie o M i s s ã o M u ç u l m a n a

m 1 Vm

rie . m a . q u e f a i m ente

Iu udado

' >ra < >■_{* i \

pi •:

1). m a n d a

A / . h a r e e x .u ii i i’ .

i a ;< o ' m

e ■ï ^

i p(",\iiM Í!ií,.de d e

A a t i i Ui . i i ’ B i / a n a e lu

N'a

India,

1 15

i ia c . " n o

1. v. a -

*

uma

vivn vi

m m nsiea-

(

naa

e m u a aiam

■a-U am

- a ; 1 p. m o ;

p aia

o

. d rg ;m «; u a : u i d a i . u -

m m io s

■: i : n e . t c a d i i-- d o ' . p a r s e n s 1 1 m a>s

m a i s mp.hío'-

e i r m a s c i ia >t >

a m e r i c a n o s B ram os 'a n pro! J e

m ente

\ ei

île

i

m aivis.i"-

tnentaliuacie

niais

e

peios

a 'cr

i'auL i.siao

Iho

d o sL[i'>.

p a i'îiITm

pelo

lu

tunPBj

a im pren­

im pacto i les

so­

tem em

rii i ç . i o s i m b o l u a t e n h a s a i o a p e n a s o

q u e e s s a el est

p ro b lem a s futuros, e q u e em apagados

da

India,

Esse

b r e w e l e s e s u a m e m ó r i a sei ,

lem or

do

an iqu ilam en to

iras d a fr e n é tic a o p o s i ç ã o d o s m u ç u l m a n o s ao s

iw .

que

p a r e c i a se c o n s t i i u n

Entretanto,

o

i n i e i o

com u nalism o

em

m ais u m a

e a

intolerância

esta

l cjv k

am eaça

a sua

eontrariam

t r a d i t õ e s m a i s u > l e i a n t e . s e e i\ i h / a d a s d o I s l ã i n d i a n o . tanto.

m ais

um a

(.) e a m i n l n i

mv.

o m edo

I ir

e a opressão d etu rp aram

a

adiante

N a v e s p e r a cio s e c u n d o era ram

]

m ilênio

c e r c a ele t t a n t a m i !

etistão, os eru/ados

ma

itideus e m u ç u l m a n o s e m

leu

lém , t r a n s f o r m a n d o a flo re sc e n te k idad e santa islám iea tu r fetida

câm ara

m ortuária.

I )tirante pelo

m en os cinco

o s vales e fo sso s a o tv d o r d a c id a d e lie a ra m em

putrefação,

num erosos

de cru/ados q u e para

dem ais

perm aneceu

e l i m m a r a suieira,

e um

para

para o

xistir e m

relativa h a r m o n i a

quinhentos çulm anos

anos.

com

Issa

toi

o (V id ente

rom ano

I I

Salaelino

e,

em bora

P roxim o

os

pela

conseguiu

cru/ados

por m ais

d o e [louco

presença

um

islam ieo por >

exp eriên cia

enquanto

este

im portante

dos se- e : :

destes

tivessem

não

durou

|e-rusalem

perm anecido

pareeiam

na longa

intern,

o s e r u z a d o s , m a s o w.

recapturar

século,

Jcrus.-h

sobre-

elepois d o c o l a p s o d o i m ;

n a l. C )s m u ç u l m a n o s s o f r e r a m e o m cansado



el a e x p e d :

n o seeiulo V . e lu t a v a p a ra v o l t a r à c e n a

m odo

nu

s i d o c a p a / e s el e

prim e'ira

cristão,

ela e r a e s c u r a i ] u e o e m o l w r a

pequeno

fedor pairou

sob d o m ín io a

cheios de eo

trás d e p o i s

o n - . l e a s t r e s r e l i g i õ e s ele A b r a ã o t i n h a m

m- ■

história

um

m uito para

<

no

episódio

i.slãmiea da

re ■

A

maioria

dos

habitantes

do

mundo

islamico

n a d a a f e t a d a [ i ci a s ( ' r u / a i la s c c o r n m n o n x n i

não

cm

toi

m i e r e s s e para

a l . u r o p a o c i d e n r a l . q u e , a p e s a r d o i m e n s o p r o g r e s s o t. u 11 Li­

rai d u r a n t e o p e r í o d o d a s ( . r u / a d a s , a m e i a e s t a v a a t r a s a d a em

relaçai' ao m u n d o

muçulmano.

1 odavia. os eu ro p eu s uão e sq u ecera m p od iam

ignorar

a

I ''ar a l - U a m .

passavam , parecia d o m in â t as p e s s o a s d o

m undo

que.

a

as ( .ru/adas. n e m

m edida

todo o globo.

cristão o c id e m a l criaram

O

preconceito

sc

os

anos

1 )c s d c as ( .ru/adas,

e s t e r e o u p a d . i e d i s t o r c i d a d o Islã, \ isto c o m o civilização d ecen te.

que

uma

im agem

inim igo dc um a

entrelaçava

com

lam a

sias e u r o p e i a s s o b i c o s itid e u s. as o u ï r a s v i t i m a s d o s c r u z a d o s , e f r e q u e n t e m e n t e refletia u m a p r e o c u p a ç a o e s q u e c id a q u a n t o à conduta

d os crisiaos.

1 e u, p o r e x e m p l o , d u i a i u e

das, q u a n d o os cristãos in stig aram ras

santas

eruditos

contra

da

o

m u n d o

huropa

um a

o

ru/a

serie de b ru ta is g u e r ­

m u çu lm an o,

descreviam

as (

que

Islã c o m o

os

um a

m ondes

crença

in­

t r i n s e c a m e n t e v i o l e n t a e i n t o l e r a n t e , q u e s o p u d e r a sc' i m p o r pela espada. tornou -se

O

um a

m ito das

da

suposta

im oleiancia

idéias aceitas n o

l :. n t r e i a n t o , a m e d i d a q u e o guns

m u çu lm an os

ocid ental um

dever

vezes

e,

pela

prim eira

islâm ico

cham am

ocid ental

pareciam

o

essencial.

Isla

m i l é n i o se a p r o x i m a v a , a l ­

ti/eram

1 sses

colon ialism o

pé>s-eülonial d e

do

(.V idente.

corresponder

vez.

fanatiea

da

a essa

percepção

violcneia

sagrada

Iu n d a m e n ta lis ta s

ocid em al

.il-Stihbiyvtih,

c

o

m uitas

im perialism o

a ( auzaela.

A cruza­

da c o lo n ia l rem sido m e n o s v io le n ta , m a s seu im p a c to e m ais d e v a s t a d o r elo q u e as g u e r r a s m undo

m u çu lm ano

a sociedade

m undo,

m edievais.

foi rcciu / id o a u n i

m uçulm an a

curso de u m o

santas

se viu

O

bloco dep en d en te, e

seriam enre

desarticulad a

acelerado p ro g ram a de m o d ern ização .

com ei vim os,

ç a s fe>ram s a c u d i d o s

os heis das

pele» i m p a c t o

m ais

da

poderoso

no

P or tod o

im portan tes cre n ­

m od ernid ad e' octdeii-

tal, e p r o d u z i r a m

a religiosidade a rm a d a

e frequentem ente

intolerante a q u e e h a m a m o s de fu n d a m e n ia lism o . E n q u a n to Unam

para

euirura

corrigir

secular

processo,

o

m oderna,

aíasiam -se

com p aixao,

que

justiça

e

\eem

os

dos

eom o

eleitos

fund am entahstas

valores

danosos reagem

fu nd am entais,

b c n e v o l c m ia,

cjue

da

e,

no

(ais

eom o

caracterizam

todas

as c r e n c a s d o m u n d o , i n c l u s i v e o islã. A r e lig iã o , e o m o q u a l ­ q u e r o u tra a tiv id ad e h u m a n a , e m u ita s vezes v io len ta d a , m as. sob

seu

m elhor

um

sentid o

de

angulo,

nossa

especic

passado,

m o

se m o s t r o u

sao

e

a

da

cu

D urante

a

Islam ica

da

inclina.

hum anos para cada

ind ivíduo,

crim in osa a que religião

(.orn o

m intas

c do

A

a cultivar

com eteu

laicis-

sua b reve história, o

violento,

seculares

intolerancia

Isso se t o r n o u

se

m as, em

igu alm en te

perseguição

aum ento

seres

a m itig ar a violência

tragicam ente

no

os

inviolabilidade sagrado

e, c o n s e q ü e n t e m e n t e ,

atrocidades

aju d a

odio

vamos,

vcz.es

a agres

r1

levaram

a

religiosos.

t r aO g i c a m e n t e c l a r o n a A r g~é l i a , e m

revivescência Salvação

r e l iC g1i o s a

(E iS)

um

dos

desafiou

anos

1970,

a hegem onia

a

1992. í rciik

do

parti­

d o n aeio n al secular, a 1 ren te de L ib e rta ç ã o N a c io n a l íE l.N ) , que

tin h a c o n d u z id o a revolu ção co n tra o d o m ín io colonial

francês, e m socialista,

195-1, e tin h a e s ta b e le c id o

em

19ò2.

A

revolução

no

pais u m

argelina

governo

contra

a

1 rança

serviu de in sp ira çã o para arabes e m u ç u l m a n o s q u e t a m b é m estavam

lutando

p ara se t o r n a r e m

independentes

da

E u ro ­

pa. A El N se a s s e m e l h a v a a o u t r o s g o v e r n o s s e c u la r e s e s o c i a ­ listas q u e . o

Islã

anos

a

no

O rien te

esfera

19 ~ 0 ,

M éd io

privada,

o

tin h am

padrão

c r e s c e n te m e n te insatisieiias c o m

laicistas q u e n ã o

tinham

bas M a d a n i,

dos

um

ideologia

cum prid o

m em bros política

o que

m u çu lm a­

prom eteram .

para o

Nos

essas id eolo g ias

fundadores da

islâm ica

relegado

ocid ental.

p o r e m , as p e s s o a s p o r i o d o o m u n d o

n o estav a m

criar u m a

dessa ép oca,

seguindo

Ah-

E IS , desejava

m undo

m oder­

n o ; Ali ib n em

I iaj|, m i a

m esq u ita de uni

A r g e l, c h e li a v a u n i a aia m a is

re, a M S

com eçou

perm issão çulm ana para do

de um a

do da

í 1S . I . e n i a m e n -

e se

enraizou

na

nas

de

N os

anos

direita

A

e escritonos.

chefiado

]9!S(),

econôm ica.

dem ocracia

fábricas

a

A rgélia

H .N

en cam inhado

o

l.stado.

m as,

A velha

{'j/rr/c s e

m ostrou

reform as

um a

popu lacional

habiranres

m ais

no

dem ocráticas.

m u ­

na

ira

l'en.

braços

de

exp erim en tar exp losão

a

le

a

espaços

incorrendo

)ean-M arie

esteve

tinha

e a cond ição

anos, corrom p eu -se.

por

sem

com u nid ade

1- r a n ç a , o n d e o s t r a b a l h a d o r e s e x i g i a m

partido

pobre

a c o n s t r u i r as p r ó p r i a s m e s q u i t a s ,

governo,

a oração

crise

radical da

bairro

com p.tis

um a para

decorrer

a

dos

relutante em ! m ha

havido

n a A r g é l i a ; a m a i o r i a , cios t r i n t a

m ilh ões

de

tinha

m enos

de

trinta

estavam

d e s e m p re g a d o s , e havia u m a grav e escassez de m o ­

radias. H o u v e t u m u lt o s , f r u s t r a d o s c o m cia da H . N .

os jov en s q u e r ia m

os p artid o s islâm icos, im portantes áreas

vitórias

urbanas.

O s

f m nas

de

eleições

e

eficientes

no

! IS

conservadores em sistência

a

parte das

os

novos

eleitorais n o

traje

a fIS

investim entos

não

não

liberal

um

cia

a l

hones­

na

tradicional

tuão

O s

e

in ­ por lí­

Lu ropéia e das

vitórias

estar seguros d o suces­

íioverno ~

(que

jo­

d ogm áticos

D epois

m arcadas islâm ico

golpe, d e p u se ra m

11 N

nas

m aioria

era A n t i o c i d e n t e .

ocidentais.

haveria

sua

por exem p lo,

islâm ico

legislativas q u e e s t a v a m

entanto,

um

M as

do

em

fossem

estim u la r os elos c o m

O s m ilitares d e ra m jedid,

uso

1 fS c o m p u t o u

conhecidos c o m o

em bora

par.i

esp ecialm ente

eram

nível local, eles p a r e c i a m

so nas eleições N o

do

m ulheres. em

l õ c) ( ) , o

a lg u m a s áreas, c o m o ,

respeito

deres falavam com

governo,

a estagnação e in ép ­

locais,

vens, idealistas e in s tru íd o s ; fic a ra m tos

m uitos

a lg o n o v o e se v o l t a r a m

ju nh o

ativistas da

anos,

tinha

para

na

1V 92.

A r gOé l i a .

o presidente B en -

p rom etido

reform as

d em ocráticas), prisão.

Sc

as

su p rim iram

eleições

im pedid as de havido

um

teria sid o

m aneira

clam or

visto

entre

Irã

na

um

o

Islã

m undo

nham

islâm ica; os bares,

i l.N ceu que

ofereceu

linha-dura a decisão não

era

chocado

do

cie

A

da

de

aversão

1.

a

e

e

co m o

supostanii

inerente

m oderno.

a A rgélia

seu

não

apoio

:

i n c o m p . .;-

M as,

tinha

para às

um a

sido

. / .

0; ,

salv.,

o

Zeroual

m ais

m un d o

exem p lo

a dem ocracia,

escondidas

Liam ine

dialogar

surpreender,

esse n o v o

golpe

Argélia

presidente

deste

com

I'm

t a n t o m i s t e r i o s a m e n t e , e s s a a. . . ,

preparara

trancès

>

cassinos e d iscotecas de Areei

s i d o p o u p a d o s ; e, u m

governo

tivessem

pelo golpe era islâm ico, h o u \ e

ocid ental.

não-dem ocratica

,

e incon stitucion al.

exem p lo

e o

se u s lídcia

1’ a q u i s t ã o

Islã â d e m o c r a c i a , e d a

im p ren sa

am eaça

no

O cid en te.

que o governo derrubado bilo

e

tão violen ta

no

com o

te c n d c i n i c a d o Hi 1i d a d e

no

a M.S. c jo g a r a m

com

da e

a

n

;

lort.ü,

M S.

n u içu lm an o

i .. o fie

dos critérios a m b íg u o s

O cid en te. O

resultado

foi

tragicam ente

previsível.

d e v id o s p r o c e s s o s legais, u lt r a ja d o s e s e m ça, os m ar

m em bros um a

A rm ado

m ais radicais da

organização

(C dA ),

que

I IS se s e p a r a r a m

g u errilh eira,

deu

inicio

o

a um a

que

se m a t a v a

tas e i n t e l e c t u a i s , Lm

geral,

eram

gradualm ente, vam

para o

linas

não

tão

a um

de

com o

certo

responsáveis

com eçou-se

a

(iru p o

M otive

tam bém

que

os

só para

aqu iesciam , que

im passe

se

m as

T an to

240

|ornah-

eram

perguntas

tam bém

desconfiasse

aterrador.

m assacre-

visado-.

partidários

f a t o cie q u e e l e m e n t o s d a s f o r ç a s

do a

cio

que

Id,; ma

aponta

m ilitares a rg e­

participavam

CdA. M .N

m

terron-.

p o r essas a tr o cid a d e s ,

fazer

-

Islá m u "

aldeias inteiras.

laicos e religiosos,

tinha-se

inteiram ente

m atança

a pop u lação

paia

cam panha

ivas r e g i õ e s m o n t a n h o s a s a o s u l d e A r e e i . em

.Afastados d

e s p e r a n ç a d e jm ?

O hegoii-sc com o

a

M S

da en­ to-

ram

separadas

que

queriam

vam

por

um a

unia

n\a

entiv

a negociar. A violência d o golpe das eleições,

ligiosos

laicistas.

e

R om ana

aju d o u

levou

hm

se a

participar.

aboliu

a

organi/ar

d igm a

de

islâm ico,

em purrar infringe

futuro.

um a cada

da

entre

Igreja em

princípio

C atólica

R om a

/.eroual

crença

m ais a n o çã o

para

negou-

I lou­

religiosos.

n ã o d e v e se t o r n a r u m e a coet\ão

m inoria

central

num a

para

do

um a

O

violência

islam ism o.

de dem ocracia,

incid ente que o

para­

aju d aram

O

que

im itação

danificou

O ciden te

a

laicism o

relig iosid ad e q u e era u n ia

verdadeira.

a

re­

referendo consritucional

A elim inação

destroçada

agressivo resultou grotesca

a

reunião

e um

trágico da A rgélia

para o

im pediu

franca

mas o governo de

r o d o s o.s p a r t i d o s p o l í t i c o s caso

guerra lõ ó S ,

um a

se re cu s a -

Perdeu-se u m a op o rtu n id ad e de ouro.

terrorism o

O

pragm áticos,

inicial, q u e

a um a

jan eiro

a p ro x im a r os dois lados,

ve m ais

os

so lu ção , e os lin h as-d u ias, q u e

realização

da

interna

estava

ain­ tão

a n sioso para p ro m o v e r, m as q u e, parecia, tin h a lim ites, caso o

processo

d em ocrático

levasse

islâ m ico eleito. As pessoas da se m o s t r a r a m grupos dentro d erada, era

ignorantes do

a

m undo

à

criação

de

huropa e dos

respeito islâm ico.

igualada aos g ru p o s

dos A

um

diversos

1 IS,

governo

h stad os 1'n id o s

um a

m ais violentos

partidos e frente

e.

m o ­

na cabeça

o cid en ral, estava associada â violência, ilegalidade e ao c o m ­ portam ento bido

pelos

an tid em ocrático, laicistas d a

que

dessa

ve/ t i n h a

sido

exi­

bhN .

M a s q u e r o O c i d e n t e g o ste, q u e r n ã o , o su c e s so inicial da

hhS

nas eleições

locais

m ostrou

a lg u m a fo rm a de g o v e rn o islâm ico. sagem vernos

as

laicistas,

havia

E m

d om in ante,

m uito,

tinham

Islã

era

queriam

1 unísia, o n d e g o ­

p ercebid o

m ea d o s d o século X X , o

pessoas

Essa foi u m a c la r a m e n ­

passada pelo hgito, o M a rr o co s e a

religiosid ade. m o

que

consid erad o

a crescente

te n d o sid o o laicis­ irrem ediavelm ente

ultrapassad o. O rien te

N esse m o m e n to , qualquer governo

M ed io

estava

dcscon fortavelm cntc

se h o u v e s s e e l e i ç õ e s d e l a to d e m o c r á t i c a s , m ico

podena

exem p lo, anos

o

hem

l. sl a é t ã o

19S().

governo

m uito

O

de

traje

islâm ico é

foi v o l u n t á r i a .

M esm o

tes

que

sua

religiosidade,

está

laicista, na

de

2()''o

Jordânia,

e

os

quanto a O l.l\ tornou-se

agora

pesada,

governo

i si . t -

N o

foi o

l.gito,

poi

nasserism o

no-

está

claro

que

a

eom o aceitaça«•

laieisia, e n q u ê t e s p op u lação re/ar

reien

aiii m a i an :

cinco

ve/es

a Irm andade

M u çu lm ana

buscando

M u jam ah ,

estão

que nos anos

q n- ,

parte- e,

afirm aram

palestinos

um

poder.

de

toda

~ ( ) (’ d a

dia. A s p essoas esta o v o l t a n d o

ciente

por

1 urquia

cerca e

ao

p op u lar q u a n to

M ubarak

m ostraram

checar

l a i c i s t a ca

19 6 0

o

p c n. cn

o b t i n h a t o d a s as vitoria--

corrupta

e

antiquad a.

blicas da A sia (.e n tra i, os m u ç u l m a n o s estão

Nas

repu­

redescobm uii.

a religião ap ó s d é ca d a s d e o p re ssã o soviética. As pessoas te m t e n t a d o as i d e o l o g i a s laicista,s, q u e f u n c i o n a r a m países o c id e n ta is ,

onde

estão

em

m a n o s , cada vez m ais, q u e r e m m em

m ais da

norm a

seu

tão b e m

elem ento.

O s

nos

nuiçiii-

q u e s e u s g o v e r n o s se a p r o x i

islâm ica.

A i o r m a p r e c i s a q u e e sse g o \ -e rn o t o m a r a n ã o esi.i c l a n . N o de

Lgito,

parece q u e

sluiruih

ver a

apenas 3 %

um a

com o

a

m aioria de m u ç u lm a n o s

lei

do

país,

enquanto

gostaria

na

I urquia

q u e r e m e s s a f o r m a , h n t r e t a n t o , a t é m e s m o n o í :.git> ■

algu ns u le m á s estão cientes d e q u e os p ro b le m a s de adap tai

shavirth, rentes

um

da

c ó d i g o d e leis a g r a r i a s , às c o n d i ç õ e s

m odernid ade,

poderão

ser m u i t o

R i d a t e v e c e r t e z a d i s s o pi n o s a n o s N ão

é

verdade

que

os

da

m od ernização,

encantaram -se com lo

X X ,

alguns

dos

m u itos

grandes.

esrejam ,

N os

R ashio

pensadores

em inentes

unifor­

p r i m e i r o s esta

a c u l t u r a e u r o p é i a e. já n o m ais

m u ito dife­

1930.

m u çu lm an os

m e m e n te , cheios de ó d io d o O c id e n te . gios

t

im p ortâm es fim

e influentes

do

sécu­

pensadoro

m u ç u l m a n o s e s t a v a m tie n o v o b u s c a n d o o é k i d c n t c . ( ^ p r e ­

s i de n t e K h a t a m i , tio Ir.t D o

m esm o

rush,

que

m odo.

ocupou

o

c um

intelectual

posto>

mai s

poder.

Ele a f i r m a

Sorusb

os

que

pré - i sl a mi ca.

a

So-

Kho­

tie

inujhihul

pelos

o> q u e

es­

k l i o m e m i , mas o ultrapassou.

adm ira

e

governo

i n f l u e n t ia s o b r e

iranianos tem

íslám tea

no

len d ciK i.i.

A bdolkarun

odiado

\e/cs

t e m g r a n de

conservadores,

no

tão

ir,i m a n o

im portantes

m e in i . e qu e, apesar tie mu i t a s

dessa

exem p lo

agora

rres id e n t it ia tie s

a ocid ental

-

e

p i e t t.sam

- -

a

leniar

c oncil iá- las. S o m s h rejeita o l ai ci siuo tio O u d c n t c c . ui c di .seres

ta q u e o s

dade.

m as

hum anos

acon.selha

os

s e m p r e net a* at ar ão iranianos

a

estudarem

modernas, em bora sempre m a n te n d o Islã d e v e

eriar a sua

i ndustri al direitos

sécul o

m oderno,

civis,

um a

A

do

R en ascim en to,

de

um a

um

entre

o

o

Islã

um a

ao

()

m undo

filosofia

m antê-lo

firm e

porque

rejeita

O rien te

dernidade,

nociva

( irã-bretanha

na

o

do

de no

dessa

não

I:

e não mas

m aneira.

e

a que

branca. tecnologia

de

O

O s

foi

o

peulc

ser

pela

e

e econ o­

querem

a m o ­

A m erica,

adm iram

ficam

de )

intelecto

m oralidad e

im posta

do

d ividido

m u çu lm an o

m u çulm an os

2-1A

realm en ­

laicism o

c esp irito,

elo O c i d e n t e ;

nasce

I lc se d e s c r e v e

m u çu lm an os

lhes

ig­

incom p atibilid a­

ideal

corpo

que

da

1’ a r t i e l o

tam bém

rejeita

não

m ulheres, O s

ve

sem e­

nasce

heier d o

cristianism o,

h u m an o

e O cid en te.

e a bela

I.sl ã

e a c r i a m idade.

ser

hom ens

ou

o

1 unísia.

dem ocrata

a d u alid ad e

mas

a conclu sões

contra

e a d em ocracia,

fragm entado

ciência

de

checaram

proscrito

pensam ento

espiritualielade. m ia,

eapa/

tie

R a . s h i t i a!-C i l i a n n o u c h i ,

"íslam ita

O cid en te,

tíiivhid

sunitas

exp eriên cia

sufocou

nem

econom ia

se a d a p t a r

alem

hostilidade ocid en tal

n o rân cia, acredita

de

e elaborar,

pensadores

lhantes.

com o

poder

c i ênc i a s

as

t r a d i t ã o \uta.

a

XX.

O s

te

//V/A, p a r a

tie e s p i r i t u a l i ­

a efi­

fascinados

c o m o h u o d e q u e aí u m r e g i m e p o d e ser m u d a d o sen h a v e r d e r r a m a m e n t o de san g ue. M a s . q u a n d o os m u ç u l m a n o s o l h a m para a s o c i e d a d e o c i d e n t a l , eles n ã o véen n e m luz, n e m c o r a ç ã o , n e m e s p i r i tu al i da d e . F.les q u e r e r c o n s e r v a r sua reli gi ão e suas t r a d i ç õ e s m o r a i s e, ao mesm< t e m p o , t e n t a r i n c o r p o r a r a l g u n s dos m e l h o r e s a s p e ct os d ci vi l iz a ç ão o c i d e n t a l . Y u s u f A b d a l l a h a l - Q a r a d a w i . f or ma d o e m al - A/har, i r m ã o m u ç u l m a n o e. a t u a l m e n t e , di re t o d o C e n t r o e m prol da S u n n a h e S i r a h , da u n i v e r s i d a d e d Q a t a r , a d o t a p o s i ç ã o s e m e l h a n t e . Ele a c r e d i t a na m o d , r a çã o , e está c o n v e n c i d o de q u e o f a n a t i s m o q u e r e c e n r m e n t e s ur gi u n o m u n d o m u ç u l m a n o irá e m p o b r e c e i ' p e s s o as ao i m p e d i - l a s de ver e p e r c e b e r p r o f u n d a m e i v os o u t r o s seres h u m a n o s . O p r o f e t a M a o m é disse q u e vi. ra para trazer o “C a m i n h o d o M e i o ” da vi da religiosa qs. evi tava os e x t r e m o s , e Q a r a d a w i a c h a q u e o atual exii m i s m o de a l g u m a s part es d o m u n d o i s l â m i c o é est rani ; ao e s p í r i t o m u ç u l m a n o e n ã o irá d ur a r. O Islã é u m a rei. g iã o de paz, c o m o o P r o f e t a m o s t r o u q u a n d o est abel ec i . o i m p o p u l a r t r a t a d o c o m os c o r a ix i t as , e m Hu d ay b i v v . i i f ei to q u e o C o r ã o c h a m a de “u m a g r a n d e v i t ó r i a ” . 1 O ( X , d e n t e , Q a r a d a w i i ns i st e , d e v e a p r e n d e r a r e c o n h e c e r ■ d i r e i t o d o s m u ç u l m a n o s d e v i v e r e m s u a re l i gi ão e, se c>; f o r a o p ç ã o , i n c o r p o r a r o i deai i s l â m i c o à c o n s t i t u i ç p o l í t i c a . O s m u ç u l m a n o s t ê m q u e a p r e n d e r q u e há m a ; d e u m a m a n e i r a de viver. A v a ri e d ad e b e n e f i c i a o m u m i t o d o . D e u s d e u aos seres h u m a n o s o d i r e i t o e a c a p a u d . d e de e s c o l h e r , e a l g u n s talvez o p t e m p o r u m a iii.iih . religiosa de vi ver —

i nc lu s i v e u m E s t a d o i s l â m i c o — ,

q u a n t o o u t r o s p o d e m pr e fe ri r u m r e g i m e secul ar.

'Corão 48:1.

2- H

'F m e l h o r para o ( V i d e n t e q u i os m u ç u l m a n o s sej am religiosos , a r g u m e n t a Q a r a d a u i , “se m a n t e n h a m na reli­ gião, e p r o c u r e m ter valores m o r a i s " . 1 Ide levanta u m a q u e s ­ t ão i m p o r t a n t e . M u i t o s o ci d e nt a i s t a m b é m estão i n c o m o ­ dados c o m a au sên ci a de espi ri tual i da de e m suas vidas, Fies n ã o q u e r e m n e c e s s a r i a m e n t e voltar a u ma vida religiosa prém o d e r n a n e m a u m a c r e nç a c o n v e n c i o n a l m e n t e i n s t i t u c i o ­ nal. E n t r e t a n t o , se p e r c e b e cada vez ma i s qu e, e m sua m e ­ l hor f o r m a , a religião a j u d o u os seres h u m a n o s a c u l t i va re m valores d ec en t es . O s m u ç u l m a n o s manti ver , i ni as n o ç õ e s de j ust iç a social, igualdade, t o l erâ nc i a e de u m a c o m p a i x ã o pr á ­ ti ca na f r en t e da c o n s c i ê n c i a m u ç u l m a n a há séc ul os. O s m u ç u l m a n o s n e m s e m p r e c o r r e s p o n d e r a m a esses ideais e f r e q ü e n t e m e n t e t ê m d if ic ul da de de i n c o r p o r á - lo s a suas i ns­ t i t u i ç õ es sociais e políticas. M a s a luta para c h e g a r a isso foi, d u r a n t e sécul os, a m o l a me s t r a da esp i r i tu al i dade islâmica. O s o c i d e n t a i s d e v e m ter c o n s c i ê n c i a de q u e t a m b é m é d o seu interesse q u e o Islã p e r m a n e ç a saudável e forte. O O c i ­ d e n t e n ão t e m sido i n t e i r a m e n t e responsável pelas f or ma s e x t r e ma d a s de i s l a m i s mo , q u e c ul t iv a m u m a v i ol ê n c i a q u e viola os c â n o n e s mai s sagrados da reliC cião. M a s o O c i d e n t e , O p o r ce rt o, c o n t r i b u i u para esse pro c esso e, para d i m i n u i r o m e d o e o d ese sper o q u e se e n c o n t r a m na raiz de t o da visão f u n d a m e n t a l i s t a , deveria cul t i var u m a aval iação mai s a c u r a ­ da d o Islã n o t e r ce i r o m i l ên i o .

‘Jovee M . I )avis. tteiu em M e e a .

Abu Hanifah ((V)‘.)-"AC’ ): p i o n e i r o da //V/A e f un da d o: escola de j u n s p r u d e n a a 1 lanafi.

Abu aJ-Qasim, Muhammad, t a m b é m c o n h e c i d o c o m o In; Oculto. l o i o D é c i m o S e g u n d o Ima dos Shia. de qu* se di/ ter f i t ado e s c on di do em S ■( para salvar sua vida. em 9 . r i , revelou-se essa " O c u lt a ç ã o : D eu s , di/ta -se. c o n d e u mi l a g r o s a m e nt e o imã e ele não po de

mais -.

c o n t a to c o m os xiitas. P o u c o antes do [uí/o f inal, voltaria c o m o M a h d i para inaugurar uni a idade de ou: de lusriea e

pa/,

t e n d o dest ruí do os i ni mi go s de Deu-..

Abu Sufyan: c o m a n d o u a o p o s i ç ã o c o n t r a o prof et a Ma> m e a po s a m o r t e de A b u al -i i a k a m ( q. v. ), mas, p. fim, q u a n d o pe rc e be u q u e M a o m é era invencí vel, co; verteu- se ao Islã. P er t en c i a à família dos o mí a da s . o M e c a , e seu filho M u a w i v v a l i (q. v. j t o r n o u - s e o me i r o califa o mi a d a .

Agar: na Bí bl i a, ela e esposa cie A b ra ã o e m ã e d o seu fili: Ismael ( em árabe, Ismail, q. v.), q u e se t o r n o u o pai tk povos árabes. P or esse m o t i v o , Agar é ve ne ra da c o m u m a das mat ri a r c as do Islã e l e m b r a d a c o m reverent ; especial nas c e r i m o n i a s da p e r e g r i n a ç ã o ( hitjilh.ijí' Meca.

Ahmad ibn Hanbal (CSO-N.Vs): c o l et o r de

luulnlh

jui/ e fi

gura i m p o r i a n r e do d h l dl-hatiith. Seu espírit o é veiu rado na escola 1 l an bal i de j ur i sp r u d ên ci a islâmica.

Ahmad ibn Idris I 1 ~ S0 - 1 8 3 6 ) : r e f o r m a d o r n e o -s u f i, q u c esteve c m ati vidade 110 M a r r o c o s . no N o n e - da Africa c n o l e m o n . k l c se desvi ou dos u l emás e i c n t o u levar u m a f o r ma mai.s v i b r a nt e de i s l a m i s m o d i r e t a m e n t e para o povo.

Ahmad Khan, sir Sayyid

reformador indiano

c]ue t e n t o u a d a pt a r o Isla ao l i b e r a l i s m o m o d e r n o c e n c o r a j o u os i nd i a no s a c o l a b o r a r e m c o m os e ur o pe us e a ce i t a r e m as inst it ui çõe s europeias.

Ahmad Sirhindi ( r - 1 6 2 ^ ) : r e f o r m a d o r sufi q u e se o pó s an p l ur a li smo do i m p e r a d o r m o g o l A k b a r (q.v.).

Aisha: esposa favorita do prof et a M a o m c , q u c m o r r e u nos seus braços, k ra filha de /\bu B a k r (q.v.) e li derou a o po s i ç ã o de M e d i n a a Ali ibn Abi 1 alib U].v.) d u r a n t e a p r i me i r a finu/h. Akbar: i m p e r a d o r m o g o l da India ( 1 S 6 0 - 16 0 S ) . Instituiu u m a polí t ica t ol er an t e de c o o p e r a ç ã o c o m a p o pu l a ç ã o h i nd u e seu reino assistiu ao a p o ge u do p o d e r mo go l .

Ali ibn Abi Talib. p r i m o , p u p i l o e c u n h a d o d o pr o f et a M a o m é e seu parenre m a s c u l i n o mai s p r ó x i m o .

1or­

n o u - s e o q u a r t o califa em 6 % . mas foi m o r r o p o r um e x t r e mi s t a k har aj i ta e m (■>(>1. O s xiitas a c r e d i t a m q u e ele deveria ter s u c e d i d o ao prof et a M a o m c , e o r ever e n­ c i a m c o m o o P r im e i ro I m ã da c o m u n i d a d e islâmica. O s a nt u á ri o de Abi 1 alib, locali/.ado e m \ a j a f , no Ira­ que. e u m tios pri nci pai s locais tie pe r eg r i na ç ã o para os xiitas.

Ali al-Hadi: L) é c i m o I mã xiita. k m 8 4 8 , foi c h a m a d o a S a ­ marra pelo califa a l - M ut a w a k k i l e la foi posto e m prisão domi c i l i ar. M o r r e u na fortaleza de Askari, e m 8 6 8 .

Ali al-Rida: O i t a v o I m ã xiita. O califa a l - M a m u n d e s i g­ n o u - o seu sucessor e m 8 1 8 , n u m a tentat iva de c o r t e ­ jar os xntas insatisfeitos c o m seu i m p é r i o , ma s foi u m a

m e d i d a i m p o p u l a r , e a l - R u l a m o r r e u — p o s s i v ei n u n te assassi nado - ...

n o a n o seguinte.

Ali Zayn ai-Abidin (?-~Í4): Q u a r t o Ima \iira. Mí sti co, mw isolado e m M e d i n a e não teve pape! ativo na política,

Aqa M uham m ad Khan (? -1 ” l)~): hindador da dinas' ; cjíti/ir n o Irã.

Aurengzebe: i m p e r a d o r m o g o l í 16 ^ 8 - 1 ’" 0 7 ) q u e revogo, as me di da s polí ticas tol erant es de A k b a r e inspi rou

;

rebel iões h i n d u s e xntas.

Baibars, Rukn ad-Din. (:-1 2~~): sultão m a m e l u c o q u e dei r o t o u as h o r d a s mo nse1 u n s e m Ai n ■'[alui n o N o r n

d

Pa l e st i na e e l i m i n o u a ma i or i a das ú l t i ma s ci dadel a dos cr uz ad o s na c o s t a Síria.

Banna, Hasan al- ( 1 9 0 6 - 4 9 ) : r e f o r m a d o r eg í p c i o c fumi,. d o r da S o c i e d a d e dos I r m ã o s M u ç u l m a n o s . Foi assas-.: n a d o pelo g o v e r n o secuiarista do F.gito e m 1 9 4 9 .

Bhutto, Zulfaqir Ali: pr i me i r o mi ni st r o do Paqui st ão { 19" ' ; 7 7 ), fez co nc es s õ es aos islamitas, mas foi d e r r u b a d o pel< mai s d e v o t o Zi a u i - F l a q q .

Bistami, Aby Yazid al- ( ' - 8 7 4 ) : u m dos p r i m e i ro s “suIíní.í é b r i o s ' , p r e g o u a d o u t r i n a da fiu iah ( " a n u l a ç ã o ) c.. D e u s , e desc obri u o di vi no nos recessos mais p r o f u n d o de seu ser depois de p r o l on g ad o s exercícios místicos

Bukhari, al- ( r - 8 7 0 ) : a u t o r de u m a abal izada c o l e t a m , , d a h a d ith .

Chelebi, Abu al-Sund Khola ( 1 4 9 0 - 1 5 7 4 ) : f o r m u l o u o pr i n c í p i os legais d o P.stado o t o m a n o da shariah.

Farabi, Abu Nasr al- ( r - 9 5 0 ) : o mais racionalista de rodos o taylasuhras, era t a m b é m u m sufi prat icante e t r a b a l h . a . c o m o m ú s i c o da cort e h a md a n i d a e m Alepo.

Ghannouchi, Rashid al- ( 1 9 4 1 -): líder do P ar t i d o d o Re n a s c i m e n t o , p r os c ri t o na T u n í s i a , descreve-se c o m o un “ is Ia m i t a d e m o c r a t a ’1.

Ghfzzali, Abu Hamid M uhammad ir ! i 1 1): t e ol og o de B a gd á q u e deu expressão detiiiiiiva ao Islã sunita, e i n ­ tr od u zi u o s u f i s mo na e o r r e n t e religiosa t r adi ci ona l .

Haqq, Zia ul-: p n m e i r o - m m i s r r o d o P aqui st ão ( 1 9 " 1 -

),

e m p r e e n d e u u m g o v e r n o mai s c o n f e s s a d a m e n t e islâ­ m i c o , q u e ai nda separava a religião cia ati vidade p o l í t i ­ ca e e c o n ô m i c a .

Hasan ibn Ali (?- 6 6 9 ) : Hlho cie Ali ibn Abi 1 ali b fq.v. ), e n e t o cio prof et a M a o m é . R e v e r e n c i a d o peios xiitas c o m o o S e g u n d o I m ã xiita. D e p o i s cio assassinato de seu pai, os xiitas o a c l a m a r a m califa, mas H a s a n c o n c o r d o u e m se afastar da pol í ti c a e levou u m a vida t r a n qü i l a e de­ c e rt o m o d o l ux uo sa e m M e d i na.

Hasan al-Ashari ( ? - 9 3 5 ) : f il ósof o q u e r e co n c i l i o u os m u t a zilitas e o uhlãl-Lhidith, sua filosofia a t o m i s t a t o r n o u - s e u m a das pri nci pai s expr essões da esp i r i tu al i da de d o Islã suni ta.

Hasan al-Askari ( r - 8 ^ 4 ) : o D é c i m o P r i m e i r o I m ã xiita. V i ­ veu e m o r r e u na fortaleza Askari, e m S a m a r r a , c o m o pri s i on e i r o dos califas abássicias. C o m o a ma i or i a dos imãs, a cr edi t ava-s e q u e ele havia sido e n v e n e n a d o p e ­ las a ut or i da de s abássicias.

Hasan al-Basri (?-"72 8 ) : p r e g a do r e m Rasra e c he fe de u m a r e f or ma religiosa, foi u m c r i t i c o f r an c o dos califas o m í a das.

Husain ibn-Ali: s e g u n d o fil ho de Ali i b n Abi 1 alib íq. v.) e n e t o d o P r o f e t a M a o m é . h l e é v e n e r a d o pelos xiitas c o m o o T e r c e i r o I mã . S u a m o r t e , nas m ã o s d o califa Yazi d ( q. v. ), é p r a n t e a d a a n u a l m e n t e d u r a n t e o mê s de M u h a r r a n .

Ibn al-Arabi, M uid ad-D in ( M 2 4 0 ) : m í s t i c o e f il osof o es­ p a n h o l q u e v i a j o u m u i t o pe l o i m p é r i o m u ç u l m a n o . Hsc ri tor p r o l í f i c o e e x t r e m a m e n t e i n f l u e n t e , p r e g o u

u m a vi.süo tcologic a u n i t n a c pluialista, na qual a espin tual i dade se h i n d e i n d i s s o l m c i m e n t e m i n sua filosofia

Ibn Hazam

(9 9 4 -1 0 6

'*): poet a e sp a n h ol e p e n sa do r religio

so da eorr e d e ( ó r d o b a .

Ibn Ishaq, M uham m ad (•'-"6''): a u t o r da p r i m e i r a bio­ grafia i m p o r t a n t e d o prof et a M a o m ê , a qual se basei e m l el at os da lutdith c u i d a d o s a m e n t e esc ol hi dos.

Ibn Khaldun, Abd al-Rahman ( 1 3 3 2 - 1 4 0 6 ) : a u t o r de a< M aijad fU aiah (( 'ma h n rod u çao a história). f a v l a s u f ta, ele apl ic ou os p r i n c í pi os da filosofia ao e s t ud o d. hi st ori a e b u s c o u as leis uni versais q u e a t u a v a m pe trás ilo fluxo dos a c o n t e c i m e n t o s .

Ibn Rushd, Abu al-W alid Ahmad (1 1 2 6 - 9 8 ) : favlasufit,, qadi de C ó r d o b a , h s p a n h a , q u e ficou c o n h e c i d o n< O c i d e n t e , o n d e sua filosofia racionali sta reve mai s in f luênci a d o q u e n o m u n d o is lâmi co, c o m o Averróis.

Ibn Sina, Abu Ali ( 9 8 0 - I 0 3 7 J : c o n h e c i d o no O c i d e n t e com- • Avi ce na, ele representa o a po ge u d o p ih a fa h , ligado po: ele à e xp e ri ê n ci a religiosa e mística.

Ibn Taymiyyah ( 1 2 6 3 - 1 3 2 8 ) : r e f o r m a d o r q u e t e n t o u -• c o n t r a p o r a i nf l uê n ci a d o s uf i smo e volt ar aos prnn.. pios f u n d a m e n t a i s d o C o r ã o e da suuiiah. M o r r e u u prisão, e m D a m a s c o .

Ibn al-Zubayr, Abdallah ( ? - 6 9 2 ) : u m dos pri nci pai s op. n en t e s dos o m í a d a s d u r a n t e a s e g un d a fituah.

Imã O culto: ver Abu al-Qasim M uhammad. Iqbal, M uhammad (1 S T v 1 9 3 8 ) : p o et a e f il ósof o íncii.-: q u e e n f a ti z o u a r a c i on al i da d e d o Islã para provar o ela era c o m p a t í v e l c o m a m o d e r n i d a d e o ci dent al .

Ismail: o pr o f e t a c o n h e c i d o na B íb l i a c o m o I smael, tiln ma i s v e l h o de A b r a ã o ; p o r o r d e m de D e u s , foi a b a n d o n a d o n o deserto, c o m sua m ã e Agar, ma s foi salvo t < D e u s . A t r adi ção m u ç u l m a n a a f ir ma q u e Ag ar e U m ;

250

vi ver am e m M e c a , q u e A b r a ã o os visitava lá e q u e lsmai l r e c o ns t ru iu a C a a b a ( q u e havia si do o r i g i n a l m e n t e c o n s t r u í d a p o r A d ã o , o p r i m e i r o p r o f e t a e o pai da humanidade).

Ismail ibn Jafar: foi d es i gn ad o o S é t i m o I m ã dos xiitas por seu pai, Jafar a s - Sa di q (q.v. ). Al gu ns xiitas ( c o n h e c i d o s c o m o ismailis o u “dos S e t e ”) a cr e di t a m q u e ele era o ú l t i m o dos d e s c en d en t e s diretos d e AJi ibn Abi Ealib (q.v.) a ser o sucessor na l i n h a dos imãs, e não r e c o n h e ­ c e m e m M u s a a l - K a z i m , o fi l ho mai s m o ç o de J a f a r alS ad i q, q u e é r eve r e n c i ado pelos xiitas “dos S e t e ” c o m o o S é t i m o I mã , a d i g n i d a d e de imã.

Ismail, paxá: t o r n o u - s e g o v e r n a d o r do h g i t o ( 1 8 6 3 - 7 9 ) e r e c e b e u o t í t u l o de q u ed iv a ( g r a n d e p r í n c i p e ) . S e u a m b i c i o s o p r o g r a m a de m o d e r n i z a ç ã o a r r u i n o u o país e a c a b o u l evan d o à o c u p a ç ã o do E g i t o pelos ingleses.

Ismail, x á ( 1 4 8 7 - 1 5 2 4 ) : o p r i m e i r o xá safávida d o Irã, qu e i m p ô s o x i i t i s m o dos D o z e 110 país.

Jafar al-Sadiq ( ? - 7 6 5 ) : o S e x t o I m ã dos xiitas, a qu e l e qu e e l a b o r o u a d o u t r i n a do p o d e r dos i mãs e e x o r t o u seus a d e p t o s a se a f ast ar e m da polí t ica e a se c o n c e n t r a r e m na c o n t e m p l a ç ã o m í s ti c a d o C o r ã o .

Jam al al-D in, “al-Afghani” ( 1 8 3 9 - 9 7 ) : r e f o r m a d o r i r a­ n i a n o q u e e s t i m u l o u os m u ç u l m a n o s de todas as f ac­ ç õe s a se j u n t a r e m e m o d e r n i z a r e m o Islã para evitar a h e g e m o n i a polí t ica e cult ural da E ur opa .

Jinnah, M uham m ad Ali ( 1 8 7 6 - 1 9 4 8 ) : líder da Liga M u ­ ç u l m a n a n a í n d i a n a o c a s i ã o d a p a r t i l h a d o país. E, p o r t a n t o , a c l a m a d o c o m o o a r q u i t e t o d o P a qui st ã o.

Jihan, xá: i m p e r a d o r m o g o l ( 1 6 2 7 - 5 8 ) c u j o re i no assistiu ao c u m e do r e f i n a m e n t o e da s ofi sti cação m o g o l . M a n ­ d o u erigir o T a j M a h a l .

257

Junayd de Bagdá insistia c m

(r-9

!(p; o

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q iie e tnun .ím o d o n n n io

p l e t o que- se s e m a e x p e r i e n u a d t rancia

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Kirmani, Aqa

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(1 9 0 2 - 8 9 ) ; contra

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interp retação

islâm ica

Kindi, Yaqub ibn Ishaq aldá,

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hégua.

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K hom eini, aiatolá Ruhollah baqih

10

da

lei i s l â m i c a n o I r ã e p r o m o v e r r e l a ç õ e s c o m

da

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í'oi í a m b e m

K h atam i, H o jjat o l-Islam Sevyid:

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sofndav

Khan, M uhammad Aytib: rão

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nansi.eiider.

M ao m e

d o s o s s e u s 1'iihos q u e ' • ■ o b i w i v e r a m . m eira

in .u so im

era a n e n a s

m ístico deveria profeta

,

i >cu. s c q u e a e x u b e

"Mih>.ra\ é b r i o s ’

estágio q u e o \ erd ad ciro

Khadija:

‘s uí isias s o b n o s

do

p rim eiro la\lasufiu

muuziltih

a sabedoria

em

Bai:

dos gregos.

( i S S 3 - 9 C > ) : r e f o r m a d o r i r a n i a n o laiu-.i í/ 75-85)

qu e reconheceu

:

d e \ o ç ã o c io s m u ç u l m a n o s m a i s r e l i g i o s o s , e n c o r a | o u o

fiqh

tudo da

M ahmud II:

e a ju d o u o s religiosos a a c e ita r e m o re g im e

sultão

as r e f o r m a s

otom oan o

í 1 8 0 h - 3 v)) q u e

m oderni/.antes d o

iníroth:/

í an/.miat.

M ajlisi, M u ham m ad B aqir {'-1 '."OO):

uiini

que

mo.xtrou

a

fo rm a m e n o s a ira c m e d o xiitism o dos ] )oze dep i o r , uin este

se

so; n o w

a

ie o fic ia !

no

irá.

Segum do

essa

on

çao, eie s u p i i m i u o e n s i n o do rai:utfa/> c persegui u os sul is.

Malcoitn X ( I 92 5-(->5): líder c a r i s m á t i c o do g r u p o separa­ tista n e g r o N a ç ã o do Islã, qu e a t m gi u m u i t o p restitui o nos h st ad o s U n i d o s d u r a n t e o m o v i m e n t o e m prol dos direit os civis. L m 1 9 6 3 , al as to u- se d o h e t e r o d o x o N a ­ ção d o Islã c levou seus seguidores para o mais c o n v e n ­ cional Islã sumt a c, e m co n se qü ê nc i a disso, foi assassinado dois an o s depoi s

Malik ibn Anas (r-7'95). f u n d a d o r da escola m a iik i de ju­ risprudência islâmi ca.

M ain un , califa ai-: califa abássida (8 1 3 - ’>3) c u j o re i no m a r ­ c ou o i ní ci o do d ec lí n i o abássida.

M an su r, califa al-: califa abássi da (7 5 4 -7 5 ). R e p r i m i u vio­ lentamente os dissi dent es xiitas e m u d o u a capital do i m p é r i o para a nova c i da de cie Bagdá.

M an su r, H u sain al- ( t a m b é m c o n h e c i d o c o m o al-H allaj, o C a r d a d o r de L ã ) : u m d o s m a i s f a m o s o s sufi stas é b r io s , q u e d i z e m te r g r i t a d o n u m ext ase: “A n a al-

H aq q !" ( " h u sou a V e r d a d e ! ') p o r estar c o n v e n c i d o cie sua u n i ã o total c o m I )eus. f o i e x e c u t a d o p o r h er e ­ sia e m 9 2 2 .

M aom é íM u liam m ad ibn A bdallah) (c. 5 7 0 - 6 3 2 ) : o p r o ­ feta q u e l e vo u o C o r ã o aos m u ç u l m a n o s e e s t a b e l e ­ ceu a reli gi ão m o n o t e í s t a e u m a u n i d a d e p o l í t i c a na Arábia.

M aw dudi, Abul Ala ( 1 9 0 3 - 7 9 ) : ideii logo f u n d a m e n t a l i s ­ ta p a qu i s t an ê s cuj as idéias t i veram m u i t a i n f l u ê n c i a no m u n d o sumt a .

M ehm ed II: sultão o t o m a n o ( 1 4 5 1 - 6 1 ) . c o n h e c i d o c o m o “o C o n q u i s t a d o r ’’ p o r ter r e a l i za d o a c o n q u i s t a tia C o n s t a n t i n o p l a b i z a n t i na e m

1453.

Mir Dimad ( ' - 1 6 3 1 ) : f u n d a d o r da escola de filosofia místi ca c m lsfalian c prof essor de M u l l a S a d i a (q.v.).

Muawiyyah ibn Abi Sufyan: o p r i m e i r o dos califas omí adas. G o v e r n o u de 6 6 1 a 6 8 0 e p r o p o r c i o n o u u m g o ­ verno forte e eficie n te a c o m u n id a d e m u ç u lm a n a depoi s dos t u m u l t o s da pr i me i ra fiín ah.

Muddaris, aiatolá Hasan ( r - 1 9 3 7 ) : clérigo i raniano qu e ata­ co u o xá Reza nos Maj lis e loi assassinado pelo regime.

M uhammad Ali, paxá (1 "Yi O- 1 8 4 9 ) : o oficial a l b a nê s do ex ér c i t o o t o m a n o q u e t o r n o u o h g i t o v i r t u a l m e n t e i n ­ d e p e n d e n t e de I s t a m b u l e c o n s e gu i u levar o h g i t o a u m a im po rtante modernização.

M uham m ad ibn Ali al-Sanusi ( ? - 1 8 3 2 ) : r e f o r m a d o r n e o sufi, f u n d o u o m o v i m e n t o siimisiyyah , q u e ai n d a é pr e ­ d o m i n a n t e na bí bia.

Muhammad al-Baqir ( . ' - 7 3 5 ) : Q u i n t o I m ã xiita. Vi ve u isola­ do e m M e d i n a e c o n t a - s e q u e teria f o r m u l a d o o m é ­ to do esotéri co de leitura d o C o r ã o qu e foi característico d o x ii ti smo dos Do z e .

M uham m ad, Khwarazmshah: g o v e r n a n t e de u m a dinastia (1 2 0 0 - 2 0 ) e m K h w a r a z m . T e n t o u est abel ec er u m a m o ­ n a r qu ia f or te n o Irã, ma s i nc o r r e u na ira dos m o n g ó i s e p r o v o c o u a pr i me i ra invasão m o n g o l .

M uhammad Reza Pahlavi, xá: s e g u n d o xá Pahlavi d o h a ( 1 9 4 4 - 7 9 ) , suas me di d a s polí t icas ag re s s i v a me n t e nu> ciernizadoras e secul ari zant es c o n d u z i r a m à r e v o l i Ç u i slâmi ca.

M ulkum Khan, Mirza ( 1 8 3 3 - 1 9 0 8 ) : r e f o r m a d o r iranianlaicista.

Mulla Sadra (?-1 6 4 0 ) : f il ósof o m í s t i co xiita c u j a o br a sei viu de i n s p i r a ç ão para i nt el ec t uai s, r e vo l u c io n á r i o s . mod er n r /a d o r e s, e s p e c i a l m e n t e n o Irã.

2(i0

Murad I: sultão o t o m a n o (13ó 8 9 ) i j li«.- d e r r o t o u os sérvios na hatallia do c a m p o de K o s o vo .

Muslim (?-8 ' 8) : c o m p i l a d o r de u m a a u t o r i zad a an t o lo g ia de relatos da /W////'.

M ustafá Kemal, c o n h e c i d o c o m o Atatürk ( 1 8 8 1 - 1 9 3 8 ) : h m d a d o r da 1 urqui a m o d e r n a e secular.

M utawakkil, califa al-: califa abassi da ( 8 ‘í 7 - 6 l ) q u e foi responsável pe l o e n c a r c e r a m e n t o tios imãs xiitas na f or­ taleza A s k a n , e m S a ma r r a.

Nadir Khan (?-1 ”7 4 8 ) : reviveu t e m p o r a r i a m e n t e o po d er m i ­ litar do Irá xiira depois da queda da dinastia safávida.

Naini, xeque M uhammad Husain ( I 8 5 0 - 1 9 3 6 ) : im tjtiihid i r a n ia n o c u j o tr a t a do Adinocstaciío a //^(vwdeu u m f o r ­ te r e f o r ç o xiita à idéia de u m g o v e r n o c o n s t i t u c i o n a l .

Nasir, califa al-: um dos últimos califas ahássidas, tentou usar as instituições islâmicas para fortalecer seu governo em Bagdá.

Nasser, Jam al Abd al-: pr e si d e nt e d o E g i t o ( 1 9 5 2 - 7 0 ) , à f re nt e de u m g o v e rn o m i l i t a n t e m e n t e n aci on al i st a, sec ul ar iza nt e e socialista.

Nizamulmulk: o b r i l h a n t e \ i/ir persa q u e g o v e r n o u o i m ­ péri o s el júc i d a de 1 0 6 3 a 1 0 9 2 .

Qutb, Sayyid ( 1 9 0 6 - 6 6 ) : u m i r mã o m u ç u l m a n o qu e foi exe­ c u t a d o pelo regi me de al-Nasser. Sua ideologia é crucial para t o d o f u n d a m e n t a l i s m o sunita.

Rashid, califa Harun al-: califa abassi da ( 7 8 6 - 8 0 9 ) c u j o rei­ n a d o co i nci di u c o m o apogeu do poder absoluto do cali­ fado. Presidiu u ma magnífica florescência cultural.

Reza Kahn: xá do Irã ( 1 9 2 1 - 4 1 ) e f u n d a d o r da d i n as t ia Pahlavi. S e u g o v e r n o foi ag re s s i v a me n te sec ul ari zant e e n a c i o n a l i s ta

Rida, Muhammad Rashid ( 1 8 6 5 - 1 9 3 5 ) : jornalista q u e f un ­ dou o m o v i m e n t o salíifiyyah no C a i r o e foi o primeiro a

20

I

advogar u m Lstado islâmico i nt eg r a l men t e moderni za do.

Rumi, Jalal al-Din ( 1 2 0 7 - ' 5 ) : líder suíi e x t r e m a m e n t e i n ­ fluente* q u e ti nha u m g r a n de s éq i i it o p o p u l a r e f u n ­ do u a o r d e m M aivlanu mu i t a s vezes c o n h e c i d a c o m o os Dervi xe s R o d o p i a n t e s .

Salah ad-D in, Vusuf ibn Ayyub (2 1 1 9 3 ) : general c u i d o q u e se t o r n o u sul tão de u m e x t e n s o i m p é r i o na Síria e n o Lgi to , devol veu o L gi t o ao Islã s u n it a d epo i s d e dei r otar o c al if ad o f a t i mi d a , e e x p u l s o u os c r uz ad os de J e r u s a l e m . Sal ah a d - D i n ( c o n h e c i d o c o m o S a l a d i n o n o O c i d e n t e ) foi o f u n d a d o r da di nast ia aviíbida.

Selim I: su lt ão o t o m a n o ( 1 5 1 2 - 1 5 2 0 ) q u e c o n q u i s t o u a Síria, a Pal esti na e o E gi t o dos m a m e l u c o s .

Selim III: su l t ã o o t o m a n o ( 1 7 8 9 - 1 8 0 7 ) q u e t e n t o u uni a r e f o r m a para o c i d e nt al i za r o i mp é r i o .

Shafii, Muhammad Idris al- ( ? - 8 2 0 ) : f u n d a d o r da escola sh afii de j ur i sp r u d ên ci a , r e v o l u c i o n o u o e st ud o da fiq h ao e s t abel ec er os pr i n c í pi os (iisuh da lei islâmica.

Sinan Pasha (?- 1 5 7 8 ) : a r q u i t e t o da m e s q u i t a s u l e i m a n i a n a e m I s t a mb u l , e da m e s q u i t a sel i mi an a e m Kdirne.

Soru sh , A bdolkarim ( 1 9 4 5 —): i m p o r t a n t e i n t e l e c t u a l i r a n i a n o q u e a d v o g a u m a i n t e r p r e t a ç ã o m a i s liberal d o x ii ti smo , e m b o r a a in d a rejeite o l a i c i s mo o ci d e nt a l .

Suhrawardi, Yahya (?-l 1 9 1) : filósofo sufi, f u n da d o r da es­ cola de i l um i n aç ão ( ishraq) qu e se baseia n o mi st i ci s mo i r a n ia n o pr é -i sl á mi co . Foi e x e cu ta do , e m Al epo, pelo re gi me ayúbi da, por suas crenças al e g a da me nt e h e t e r o ­ doxas.

Suleiman I: s u l t ã o o t o m a n o ( 1 5 2 0 - 6 6 ) c o n h e c i d o c o m o al-Qanuni, o Legisl ador , n o m u n d o i s l â mi c o , e o M a g ­ n íf i co , no O c i d e n t e . Loi o art íf ice das i ns t it ui çõ e s dis

2 62

r i m a s ck> uni >; i !.

>; < . < i ■i u a u . > . i ;a s n i a> i io p od e i du

r a m o seu r e m a d o T a b a ri, A b u

jatar

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dor. p i o d i) ;i u o

i

)

i s ü . J i o s o da f h r i r i n h e h i s t o r i a ­

u m a iMsií-ii.! a m v o r s a i , r e c o n s t i t u i n d o

s i k o s s o a o f r ac a s s o das d i v e r s a 1-’ c o m u n i d a d e s q u e

t i n h a m sido c o n v o c a d a s a v o n e i a c ã o do H e u s , t e n d o so c o m e n t r a d o espes l a l m e n i e :ia n n / i n , i l ' m u ç u l m a n a . T a h t a w i , R i f a h a l - ( ! Xt 11

;!>H: e ^ i p t i o q u e e s c i e v e u

u m a a p a i x o n a d a . ip i v e i a ç a o d a sot i odado e u r o p é i a e m sou d i á r i o . !oi re s p o n s á v e l ps. la t r u i u ç ã o do iivros e u ­ r o p e u s p a i a o. á r a be o n r o m o v i u a idéia do m o d e r n i /. a ç ã o n o h g n o . l i m a r l í : califa o m í a d a f~' l~ J(>) q u e t e n t o u g o v e r n a r c o n ­

f o r m e os pr i n e í p i os do m o v m i ^ m o religioso. f oi o p n m o ir o oaüfa a e s t im u la i ' a c o n v e r s ã o dos vúdiros p r ot eg i d o s d o i m p é r i o ao Mã.

U m ar ibn al-K hattab: sim

d o s c o m p a n h e i r o s mai s í n t i ­

m o s d o prof et a M a o m é .

1 o r n o u - s c o s e c u n d o califa

d ep o i s tia m o r t e do P ro fe ta (('>34 - 4 4 ) , e m a q u i n o u as p r i m e i r a - guer ras do c o n q u i s t a ár a be s o a c o n s t r u ç ã o das ci dadel as. 1 oi avsassmado por u m p r i s i i m e i ro do g u e r r a persa. U t h m a n i b n AfFan: u m dos pi un e i r o s co n ve r t i dos por M a o ­ m é e seu uenro.

I o r n o u - s e o terceiro caliia ( 6 4 4 - 5 6 ) ,

ma s toi u m g o v e r n a n t e mo n o s hábil q u e seus p r e d e ­ cessores. Suas me di da s polí ticas d e i x a i a m - n o v u l n er á ­ vel á a cu s a çã o de n e p o t i s m o c i n s p u a i a m u m m o t i m d u r a n t e o qual foi assassinado, em M c d i n a . Sua m o r t o levou às pr i mei ras guerras de lnn,ih. V a l l i - U l l a h , x á (1 "’(13-62): o reformador suti que loi um dos pri mei ros pensadores m u ç u l m a n o s na índia a \er a ameaça q u e a mo d er n i da de oc ident.il apresentava para o Islã.

_!(! J

W alid I, califa al-: califa o m í a d a ( '()'> I ” ; q u e g ove r no ; d u r a n t e o auge d o p o d e r e sucesso o m í a d a .

W as an ibn Ata ( ?- 7 4 8 ) : f u n d a d o r da escola m u tazihih tie teol ogi a rac i onal .

Yasin, xeque Ahmad ( 1 9 3 6 - ) : c r i a d o r d o M u j a m a h ( C o n ­ gresso I s l â mi c o ), u m a o r g a ni z a ç ão de pr e vi d ê nc ia s o ­ cial, e m G a z a , terri tóri o o c u p a d o p o r Israel. O g r u p o terrorista H a m a s foi u m p r o d u t o desse m o v i m e n t o .

Yazid I: cali fa o m í a d a ( 6 8 0 - 8 3 ) q u e ê l e m b r a d o , s o b r e m do, pelo assassinato de H u s a i n i b n Ali, e m Kerbal a.

Zayd ibn Ali ( ? - 7 4 0 ) : i r m ã o cio Q u i n t o I m ã xiita; Z a y d foi u m ativista p o l í t i c o , e o Q u i n t o I m ã p r o v a v e l m e n t e de s e nv o lv eu sua f ilosofia qui e t i st a n o i n t u i t o de se o p o r à sua li derança. D a í e m di an t e, os xiitas q u e se e n g a j a ­ ra m e m a t i vi sm o p o lí ti c o e q u e se a bs t i v e r a m cia ali e­ n a çã o d o s xiitas “dos D o z e ' f i c aram c o n h e c i d o s c o m o X a y ad it a s .

264

G l o s s á r i o nr. P k r m o s A rauks

Ahadith (singul ar, hadith): i n f o r m a ç õ e s , relatos. S ã o as tra­ di ç ões d o c u m e n t a d a s dos e n s i n a m e n t o s e açõe s do p r o ­ f eta M a o m é qu e, e m b o r a n ã o est ive ssem n o C o r ã o , f o r a m registradas para a p o st e ri da de p o r seus c o m p a ­ n he i r o s í n t i m o s e m e m b r o s de sua família.

Ahl-al-hadith: o p o v o da H a d i t h . Escol a de p e n s a m e n t o q u e surgi u d u r a n t e o p e r í o d o o m í a d a e q u e n ão p e r m i ­ tia q u e os j uristas usassem o ijtihad (q.v.) mas insistia n a idéia de q u e t o da a legislação se f u n d a m e n t a s s e e m

ahadith (q.v.) válidas. Ahl al-kitab: o p o vo d o Livro. T e r m o c o r â n i c o para desi g­ n a r os po vo s, c o m o j ud e us o u cristãos, q u e a d er i r a m às pri mei ras escrituras. C o m o o P rofeta e a mai or ia dos pri­ m eiros m u ç u lm a n o s eram analfabetos, e possuíam m u i t o p o u c o s livros (se é q u e a l g u m ) , suge re- se q u e u m a t r a d u ç ã o mai s precisa deveria ser “p o vo de u m a r evel ação mai s a n t i g a ” .

Alam al-mithal: o m u n d o das i m a g e n s puras. U m a região da ps i q u e h u m a n a q u e é a f o n t e da e x pe r iê n c i a v i si o n á ­ ria d o s m í st i co s m u ç u l m a n o s e a sede da i m a g i n a ç ã o criativa.

265

Aiiin: ver lúem tL siulatna. Amir: comandante.

Ansar: os m u ç u l m a n o s m e d i i u n s e s q u e se roi na r am d a n t e s ’ d o P rofeta ao d a r e m uni lar aos p r i m e n • ç u l m a n o s , q u a n d o estes f or am o br i g a d o s a sair do \ 1 . ■ c m (>22, e os a j u d a r a m a e s t a bel ec er a p r i m e m 1 c o ; : . v, • n id a de m u ç u l m a n a . B a t i n : a d i m e n s ã o " o c u l t a ’ da ex i st ê nci a c da escrutina

;

n ão p o d e ser pe r ce b i d a n e m pelos s en t i do s n e m p ■ : p e n s a m e n t o racional,

mas

q u e e discernível poi m,

das d is c ip l i n a s c o n t e m p l a t i v a s e i nt ui ti va s d o n i í c i smo . C a a b a ( K a b a h ) : o s a n t u á r i o c u b i c o da c i d a d e s a nt a de M e c a , q u e M a o m e d e d i c o u a D e u s e est abel eceu s e n d o o lugar mai s sagrado do m u n d o islâmi co. ÍT' v* Dar al-Islam: a ( 'asa do Islã. As terras sob d omí ni o muçul mar.

Dhikr: a “l e m b r a n ç a

de D eu s , p r i n c i p a l m e n t e poi m . H '

da re ci tação dos N o m e s de D e u s , e n t o a d o s c o m o u m m a n t r a , para induzi r a estados de c o n s c i ê n c i a altciu.i ti vos. L :m a d e v o ç ã o sulista.

Dhimmi: n o i m p é r i o is l âmi co , o “s ú d u o p r o t e gi do ’, a q u le q u e p e r te n c i a às religiões tol erada s pe l o ( i o r á o , >■

ahl al-kitab (q.v. ). Lsta d e s i g n a çã o incluí a j udeus, c r i s ­ tãos, zoroasti ianos, h i nd us , budi st as e sikhs. P e r m i t i ase q u e os dhinn n is tivessem total l i be r da de religio-a >. or g a ni za s s e m sua c o m u n i d a d e c o n f o r m e suas propn. ileis c o n s u c t u d i n a r i a s , mas exigia-se q u e reconhecesse na s o be r an i a islâmica. F a q i h : jurista, perit o na lei islâmica. F a t w a h : o p i n i ã o f or ma l legal, ou dec i sã o, de u m e r ud i t o religioso s o b r e u m a q u e s t ã o da lei islâmica. F i q h : a j u r i s p r u d ên ci a islâmi ca, o e s t u d o e a a pl ic aç ão d.c o r p o das leis sagradas islâmicas. 2(>(i

Fitnaii: t e n t aç ã o , prova. l\spceif'icamente. o rei m o é usado para d esc reve r as guer ras civis q u e d i l a c e r a r a m .1 c o ­ m u n i d a d e m u ç u l m a n a d u r a n t e .1 é p o c a dos r a s h i d u n (q.v.) e os p r i me i r os t e m p o s d o p e r í o do o m í a d a .

Futuwwah: g r up o c o r p o r a t i v o de rapa/cs das ci dades, los m a d o d epo i s do séc ul o X I I , q u e se caract eri zava por c e r i m ó n i a s de i ni c i a ç ã o especiais, rituais e pelo a p o i o d e c la r a d o a u m líder, t u d o isso f o r t e m e n t e i n f l u e n c i a ­ d o p o r ideais e prát icas sufistas (q.v.).

Ghazu: o r i g i n a l m e n t e , " a t a q u e s - s u r p r e s a " e m p r e e n d i d o s pelos árabes n o p e r í od o p r é -i s lâ mi c o de ca ç a ao b u t i m . D e p o i s , u m guer rei ro ghazi era u m c o m b a t e n t e de u ma guerra santa pelo Islã. M u i t a s vezes, o t e r m o aplicavase a b a n d o s de a t a c a n t e s o rg a ni z a d o s q u e a g ia m nas f rontei ras de D ar al-Islam (q.v.).

Ghulat (adj et i vo, ghuluww): as e s p e c ul a ç õ es e xt r ema s, a d o ­ tadas pe l o s p r i m e i r o s m u ç u l m a n o s xii tas ( q. v. ) , q u e ex ag er a va m al guns a spe ct os da d ou t r in a.

H adith: ver ahadith. H aji/H ajj: a p e r e g r i na ç ão a M e c a . Hégira/Hijrah: a mi gr a çã o do profeta M a o m é e da primeira c o m u n i d a d e m u ç u l m a n a de M e c a para M e d i n a , e m 6 2 2 .

Ijmah: o “c o n s e n s o

da c o m u n i d a d e m u ç u l m a n a q u e dá

l e g i t i m i da d e a u m a d ec i s ã o legal.

Ijtihad: o “ r a c i o cí n i o i n d e p e n d e n t e ” usado p o r u m jurist ao apl icar a shariah (q.v.) a c i rc un s t â n c i a s c o n t e m p o ­ râneas. D u r a n t e o s é c ul o X I V , os m u ç u l m a n o s sunita> (q.v.) d e c la r a r a m q u e as “port as d o ijtih a d " est avam fechadas, e q u e os e r u d it o s de v i a m c o n f i a r nas decisões legais das a u t o ri da d es d o passado, e n ão nas p e r c e pç õ es a q u e seu p r ó pr i o r a c i o c í n i o chegasse.

Ilm: o c o n h e c i m e n t o q u e p e r m i t e sabe r o q u e é c e r t o e c o m o se c o m p o r t a r .

207

Imã: o líder tia c o m u n i d a d e m u ç u l m a n a . O s m u ç u l m a n o s xiitas (tj.v.) usam o t e r m o para d e s i gn ar os d e s c e n d e n ­ tes d o Profeta, por i n t e r m é d i o de sua filha F a t i m a h e do m a r i d o desta, Ah ibn Abi

I alih, a m b o s c o ns i d e r a -

dos os ver dad e i r o s g o v e r n a n t e s da c o m u n i d a d e m u ­ ç u l m a n a pelos xiitas.

Irfan: a t r adi ção mí sti ca m u ç u l m a n a . Islã: " s u b m e t e r - s e

à v o n t a d e de De u s .

Islã sunita (ou suni). t e r m o usado para descrever a mai or ia m u ç u l m a n a , q u e v en er a os q u a t r o rashidun Iq. v. ) e l egi ti ma a o r d e m pol í ti c a islâmi ca exi stente.

Jayiliyyah ( adj et i vo, jahili). a Idade da Ig n or â n ci a . O r i g i ­ n a l m e n t e , o t e r m o foi usado para descrever o p e r í o d o p r é - i s lâ m i c o da Arábi a. H o j e , os f u n d a m e m a l i s t a s m u ­ ç u l m a n o s mu it a s ve/es o a pl ic am a q u a l q u e r soci edade, m e s m o u m a soci edade e m i n e n t e m e n t e m u ç u l m a n a que, s e g u n d o o p o n t o de vista deles, t e n ha virado as costas para D e u s e n ão q u er se s u b m e t e r à so be r a n i a de De u s .

Jihad: luta, e s f or ç o. F.s te é o p r i m e i r o s i g n i f i c a d o c o m q u e o t e r m o é u s a do no C o r ã o , e se refere a u m e s f o r ç o i n t e r n o para c o r r i g i r os m a u s h á b i t o s , q u e r na c o m u ­ n i d a d e i s l â mi ca, q u e r n o i n t er i o r de cad a m u ç u l m a ­ no. O t e r m o t a m b é m é u s a d o ma i s

especificamente

para d e s i gn a r u m a g ue r ra e m p r e e n d i d a a s er vi ç o da r e l iC m1 ã o .

Jizyah: o i m p o s t o fw r capita, q u e os dhimmis (q.v.) t i n h a m q u e pagar e m troca da p r o t eç ã o militar.

Kalam: u m a discussão, baseada em hipóteses islâmicas, de questões teológicas. O t e r mo é muit as vezes usado para descrever a tradição da teologia escolástica m u ç u l m a n a .

Khanqah: prédi o o n d e o c o r r e m as atividades sufis (q.v.), c o m o a dhikr (q.v. ); lugar o n d e os mestres sufis m o ­ ram e i n st ru em seus discí pul os. 2oS

Madhhab (“o c a m i n h o c s e o l h u l o ): u m a das q u a t r o escolas legí t imas de j ur i spr u d ê nc i a islamiea.

Madrasah: c o l é g i o d e e d u c a ç ã o superi or m u ç u l m a n a , onde os ulem ás/ulam a (q. v. ) e s t u d a m d is c ip l i na s c o m o a fiqh (q.v.) ou a kalam (q.v.). Mawali (clientes): o n o m e dado aos primeiros náo-árabes c o n ­ vertidos ao Islã, os quais t ml i am que se tornar fregueses de u m a das tribos q u a n d o passavam a sei' mu çu l ma no s.

M uçulmanos xiitas: p e r t e n c e m aos S h i ah i-Ali, Parti dários de Ali; a cr e di t a m qu e Ali ibn Abi l a l i b , o p a r e nt e m a s ­ c u l i n o mais p r o x i m o d o Profeta, deveria ter g overna d o e m lugar dos rashidun (q.v. ), e r e ve r e nc i am m u i t o s

imãs ( q.v. ) q u e sao d e s c e n d e n t e s m a s c u l i n o s di r e t o s de Ali e de sua esposa 1 a ii ma l i , a filha d o Profeta. A sua d i f er enç a da ma i or i a sunita e p u r a m e n i e política.

Mujtahid: u m jurista qu e tivesse o b t i d o o d ir e i t o de e x e r ­ cer o ijtihad (q.v. ), g e ra l m e n t e no m u n d o \iita. Pir: u m me st r e sufi (q.v.) q u e p o de servir ele guia a d i s c í p u ­ los ao l o n g o d o c a m i n h o mí sti co.

Qadi: juiz q u e a d m i ni s tr a a shariah ( q . v j . Qibla: a " di r eç ã o ’ para a qual se vo l t am os m u ç u l m a n o s d u r a n t e a o r a çã o . N o s p r i me i ro s t e mp o s , o ijtbLt era l e r u s a lé m; depoi s, M a o m é m u d o u - o para Me x a.

Rashidun: os q u a i r o califa.s “c o n e t a m e i u c orientado.s

que

f o r a m c o m p a n h e i r o s e sucessores i m e d ia t os d o profeta M a o m é : Ab u Bakr , 1 ' m a r ibn a l - K h a i i a b , U r h m a n ibn Af fan e Ali ibn Abi

1 alib.

Salat: as preces rituais a q u e

se

deelicam

o s

muçulmanos

c i n c o ve/es ao dia.

Shahadah: a profissão ele lé islâmica - - “ Pu proclamo que nac há outro deus senao Alá, e que M a o n i e é o seu proícta.

2 b ‘J

Shariah: “ o (

.am inho do

lunaco d Agua

. () c o r p o

das

l eis i s l â m i c a s s a g r a d a s q u e p r o ve m d o ( o r a o , da s u n -

nah

(q.v.) c das

ahadith

(q.v.).

Sufi (sufista); Sufísmo: a tr adi ção mí st i ca do Islã sunita (q.v.).

Sun nah: c o s t u m e . pratica roti nei ra. O s há bi t os c a pratica religiosa d o ['roleta M a o m e que l o i a m registrados para a p o st e ri da d e p o r seus c o m p a n h e i r o s e sua famfiia e são c o n s i d e r a d o s a n o r m a islâmica ideal. A sianitih e, por c o n s e g u m r e . c ul t ua d a na lei islâmica, para q u e os mu ç u l m a n o s possam se a p r o x i m a r b e m da i i gu ia arqueti pi ca d o P r o l e i a , na sua pe rf e i t a s u b m i s s ã o (ís/am ) a De u s .

Fariqah: u m a das n ma n d a d o s ou o rd en s q u e s e g ue m o " c a ­ m i n h o ' sufi ( q . v j , te m sua dhikr (q.v.) especial e r e ve ­ rencia seus lideres.

Tawhid: t o r n a r u m . u n i r i ca r. A u n i d a d e d i v i n a , q u e os m u ç u l m a n o s p r o c u r a m i mi t ar c m suas vidas p a r t i c u l a ­ res e sociais, ao i m e g r a r suas i ns t it ui çõ e s as suas p r i o r i ­ dades, c ao r e c o n h e c e r a total s o be r a n i a de D e u s .

Ulemás ( ultima : singular, alim): h o m e n s d o u t o s — os guardiaes das tradi ções legais e religiosas d o Islã.

Ummah: a c o m u n i d a d e m u çu l m a n . i . Umrah: as c i r c u n v o l u ç õ e s riruais ao redor da Caaba ( q.v.). Zakat: pureza. 1 e r m o usado para u ma taxa hx a da renda e d o capitai \cm geral 2 , V o ) , q u e deve ser paga p o r todos os m u ç u l m a n o s , t o d o a n o , para a j ud a r os pobres.

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25, ” 6 , •\khar, imperador, l' 74. ! ” 6 , 1 ’ Ala, 4 1 , 42. I I. 18, 5 1 52, 65, 1 I 2, 1 p . 1 2 2 . 156 A la n u ii. 13 4 , I 45 .Alberto, o ( .rande, 130 Alepo, 1 i 8 , 1 -42 A le \iu s ( .omnenus I, imperador. 1 ) 3 Alh amhra, palácio da. I 5-t Ali ihn Abi T a lih . 55, 6 ^ como Quarro < alita. T5, ” 6 , ” , " 8 , "’9. 80 e o Shi.ih i - Ali, 80, 86 , 96. 100. 1 1 0 . I 1 1. 11 í, 1 1 5 , 12 í. 158, 166, P ’3. 2 50 em oposição a Mua wivva h. 86 . 8 8 , 91 Ali a l-H a d i, D e c im o Imã, 1 14 A li al-Rida. Oita vo Imã. 108

Ali /.«ivn .il \ h i t ím. i v)mru> ! i ! i.i. I 00 Alií-li.irh c;>11 , 2o3 Allam u Ah dulfa/I. I o AnatMia: t. oik]ü!si.;da [X .ï i mm; ' '' I -.S

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H o , !(>(. í AlK.ll-,l. I ^0 A n d a lm a! . ! S \ \vjuino. ! o n u s de ! So Arábia Saudita. ISO. 2 1 o 232 V ^ e 1, 2 V), 2 »o A m e lu . ISO MS e f-1 N na. 23S, 2 3 l). 2 )i i ocupacao ti.iiià'vi. 20 1 Ari.sroieles, l i ' . ! 2o Armênia, ~4. 14 2 asharismo, 10*-) A.shura, ! I v 23 1 A s tr jú L l ( õ Araturk ^Musiata kcm al) . 2 0 2, 2 1 3 Am vng/ebe. 1 ” . I ~S, 2 1 ” Averrois, !'('!' lbn R u d id A \ kena. rcr lbn Sina A\ odlv. a, 2 . ^ avvubida, dinastia, 1 \2... 1 n A/vrbaijao, I ó , 1 V"\ 1 SS. 1 OS A/ii.ir, ai-, c o 1 l í ; u i . I 28 2. ,)2. 2 3^, 2 4 í

m > S u d a o . 2i »1 Bi uara. I n Budismo

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beduíno. 04. OBeldiiasbi, D e m x e s . I S S Bengala, 3 2 . I V , 200, 201 Benjedki, presidente, 230 berberes, 1^4, i S2

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como base para o you*mo saiulu *. 216

conform e revelado a«> 1'iofeta, O44, 63 c continuidade cia te. iS. l9, *\? e o debate poluieo, 8'> c o [ ) ia do Ju i/o Mnal. 5 l . 96 e os direitos das n m lliu e s , 5 o e os judeus de Medina. 5o. 5 interpretaçao lavlasufna. I l-S int erpretado sub. ! 20 na guerra, 64. 2 na sociedade, l qualidade poética. l l . 44 significados imim. MM. | 19 tolerância religiosa 2 . 2 2 "' U rh m an padroni/a o texio. *'

C órdoba, 130. 154 cristãos no império m uçu lm ano. a 1-*, 7 3. 1 ” t. 18 2. 18 5. 2 1‘ )

Cruzadas, 140, I i2, l i 3 influência na visão otidenral tio Islã, 2 3 ”

Ctesifonte, 1 , 98 D am asco, 79, 80. 92. 98. 145, 153, 154, 15" D an ú b io , no, 1 i3 Dar abHarb, 1 D a r al-Islam, "T2. 1 28. 13 3. 138, 1 43.

214. 2 3 7 Davi, 49 Deccan, 1 ” 4 Délhi, 145, 15 1, 1SS Dervixes Rodopíaiuev, D im ad , Mir, 1” ! hdirne, 159 Hgito, 69, lO-i,

150

1 2 ” , 142. 2 0 ” . 2 1 0 .

2 16 ,2 2 5

! ai abi. Abu Nasi ai , 1 1 0. ] 20. i 28 I aid. \\ a lia ,,. 2 >4 la u m id a . d i iu 4 s i 1 2 . I 2.8, 1 »2 íaviasutiias, 1 1 8 I I 9, 120. 1 2 3 . 12 8. 1 S1 , 15 l 4'tminanU' -.ob remado mogol 1 6 t esrudo do h. batalha do o l , o2 fraiueses: na Ai L’,élia, 2.0 1 na I íbia, 2.1)1 no I .gim, 200. 20 ! no Manoco s, 201 [•rente Islâmica da Salsas,io. /( ‘^ M S . K in da m em a lis n io , 2 1 9 . 220. 2 2 1 . 2 2 2 , 2 2 3 . 2 2 i, 22.5, 226. 2 2~ . 228, 224 , 23o. 231 l ust.it, "•*. " 5 . " 6

( uinges, no, I 5 “ C a /a , 21 1 ( iêiiese. 58 C .englus Khan. 1 44. 1 C ( icorgia. 166 C h a n n o i k h i , Kashid al- 243 Cjh a//ali, Abu H a m id M u lia m m a d ai-, 134, 135, i 3 " C l A (C r u p o Islâmico Armado). 2 io Cran ada. 15» ( iiilhane, dec l e i o . 20a

franceses no, 200, 20 í ingleses no, 201. 204 sob dom ín io de M u h a m m a d Ali,

Hafsah (esposa do Protela“'. 5-i /»,///. 50, 5 1. 53, 64. 65, 1 1 3 . 1 22. 2 1. i lanati. iiiivlí'Íu;í>. 1 1 0 1 lanbali, iHifrlhhtil»* 1 1 0 íí a r i a n , (00 tla ru n al-Uashid. calita. 98. 99. 10 2, i o \ 104. too, n r 1 iasan al Ashari. Abu ab, 1 09 1 lasan al Basn. 89, 91

204, 205, 209, 2 1 5 . 2 42 , 243

sob d o m ín io dos ismailiras. 1 15, 14 5, 1 5-4. 1 5(i, 1 82 Hspanha, 94. 1 0~\ 130. 15-* d e sm o ro n am e n to do califado om íada. 1 30, 1 5-+ hidrates, rio, *7 7 . 145 2 S.)

Hasan ibn Ali, Segundo Imã. 90, 300 Hedjaz, 86 hégira//v/>v/A, “S 3, 50

89,

m u çu im .mos como mmondade sitiada, ! ~~l) muçu lm an os no período posparniha, 2 3 5 , 230 panilh.i da, a, 202

Herat, ~4 h in d iiÍM iio ,

1 5 ” , 1~ 4

esrimulado no governo dc Akhar, 1 ” 6 reaproximação no século W i l l . 1 ”8 pós-partiiha, 2 3 5 Hindustão, 174 } iisham 1, 06 H ub a l, 5 1

sob d o m in io mogol, 163, 164, 1~3, r 4 , 1 ” 5, I -6', r -7, ] - 8 . 1 “'9 Iqbal. M u h a m m a d , 208 Irã, "4, 86. 1 2 7, 14 2, 1 4 “ , 168, I M , 1^ 2, r 3 , 1 "8, 20~\ 240, 243 apoia abássidas, 9~. ] 1 5 intervenção britânica e russa, 201 Revolução f 1 9~'8-”’9), 2 29 , 230 scLulari/ado pelos Pahlavi, 2 1 3 , 214, 215

Huda vb ivva h , tratado do, 64 , 2 4 4 H ulc gu, 145 H u m a y u n , Akhar, 1~3. P 4 , 1^6 H u s a in ib A li , Terceiro imã. 85, 86.

soíi d o m ín io sahiwda, 163, 164 sob do m ín io turco, 1 2 ^ . 1 4 - ', 15') xiitismo decl,irado religião do Estado. 166, 183 Iraque, 6'), "4, - 5, “ 6, ” 9, 9"\ 98, 135, 14 2, 17 3 apoio paia Ali, 76, ~8, 85, 86, 9 1 , 1 1 5 sob do m ín io turco, 1 2 ’7, 20 2, 2 1 5 Irtysh, 1 4 7 Isaac, 58, 73 Isfahan, 165, 168, 169, n , r 2

100, 1 13 culto do, 1^ 0, 1 T 3, P 8 , 2 1 3 , 230 , 231 Ibn A li al-Sanu.si, M u h a m m a d , 186 ibn al-Arabi, M u i d a d - D in , 13 9, 150,

T" Ibn H a jj, Ali, 239 ibn Hanbal, 1 10 Ibn H azam , 13 0 Ibn Idris, Ahm ad, 186, I S"7 ibn Ishaq, M u h a m m a d , 93, 131 Ibn Khaldun, Abd al-Rahm an, 154, 15 5 Ibn Rushd, Abu a l-W a lid Ah m ad (Averróis), 130 Ibn Sina, A b u A li , 128, 130 Ibn T a y m iy y a h , A h m ad, 15 3 , 154, 186 Ibn a k / u b a v r , Abdallah, "6, 86, 8” Ièmen, 1 15, 1 3 2 , 186 Im ã O c u lt o (A bu a l-Q a s im M u h a m m a d }, 1 1 4 , 15 8, 166, 169, 1 7 2 , 20 3 . 230 Império mogol, 163, 164, 17 3 , 1^4, 1 7 5 , 176, 1 7 7 Império otomano, 159, 160, 163, 164, 168, 180, i 82, 18 3 , 184, 18 5, 186, 18 7, 188, 189 Império persa, _72, 99, 128 ín dia, 74, 1 2 7 , 14 5, 15 7 , 1 5 8 , 2 0 1 , 2 0 3 , 20 5, 208, 2 1 T , 2 1 8 invasão européia da vida islâmica, 199

284

Islâmica, Conferencia, 2 3 2 Ismail (Ishmacl l/Ismael, 58, 65, 73 Ismail ihn ]afar. Sétimo Imã, 1 15, 158 Ismail, paxá ( 1 8 0 3 -9 5 ) , 204 Ismail, xá. 166, 168, 1 ’ 3 ismailiras, 1 1 5 , 1 1 ” , 13 3, 1 3 7 massacrados pelos mongóis, 145 Israel: criarão do hstado, 202 expansionismo, 21 1 lstamhul, ver tam bém Con sta ntinopla l\a h alu m al-D in (ah(jhazzali), 135 íznik, 159 Jafar al-Sadiq, Sexto Ima, 1 0 1 , 1 1 1 ,

113, 115 J atari, m ad h h ab , 1 1 3 Jalal a l - D i n , 145 Jamaat-i Islami, 2 1 ’’ , 2 24 Jamal a l - D in , ver al-Alg hani Janízaros, 180, 203 Jerusalem, 5 1 , 58, 1 3 5 , 14 2, 2 2 2 , 236 conquistada pelos cruzados, 14 2

I ,at, ai, 48 I a / a r . p r i n o p r H r e llv lja n o v ic , 159 1 ibano. i 42, 202 guerra u v il, 2 1 5 retens 23 b 2 3 2 1 ib:a, '4 , ! 8"' ocupada pelos fraiucses, 2.01 [ Oi. kc, fohn. 2 ! 3

Cúpul a do R o i h c d o wonsiriikla, 87, 13S retomada por Sal adi no, 142 t omada pelos muç ul manos .

'!. "8.

85 Jesus, 4 9 , ” 1. .V>. 96 , 102. 116, 1 2 ! ,

212 jih a ã , 80 , 1 C cont ra suni smo de Ismail, 160. 1" 3 , 180, 2 1 2

Madam , Abbas, 238 Magreb, ! 54 M a h di, ealita a l- , 98, 104. 106, 1 1 5

c onvocaç ão de Mawdudi e (^utb, 224, 226

Mahdi. coiu eiro de. 1 1 6, 11 158

J i han, xá, 1 J i n nah . M u h a m m a d Ali. 2 1 "

,13

M a h m u d II, - li 1tão, 203 Majhsi, M u h a m m a d Baqir. 169, 1"!), i”1 Malasia, 142, 160, 199 Malc olm X . 234, 2 35 M a lik ibn Anas, 1 04, 1 06 M a h k i, Hiddi’ihib, 1 1 0 M aliks hah, sultão, 13 2 Malva, l ~ í mamelucos, 1 5 3 , 156 M a m u n , califa ab. 10 7, 108, 1 1 9 Manat, 48 Mansur, H u s a in al- (abHallah), 9” . 98, 1 2 2 Man/akurt, bataiha de, 143 Miiqaddirnah, A/- (Ibn Khald un), 155 Marrocos. 186, 2 0 1 , 241 M a n e i, Charles, 94 Ma nvah, ab, 50

íordània, 2 4 2 Judeus: na 1.uropa, 2 I 2 n o i mpé r i o m u ç u l m a n o . ”’3, 1 ~4,

182' primeiras tribos, 4 0 , 5 “ , 58 ul t ra-ortodoxos, 2 2 2 , 2 2 8 J unai d de Ba^dá. 123 J undavvebar, 100 J u n h o , Cuer r a de ( 1 9 ( v ) , 21 1 J u ne h, mesqui ta, 2 3 5 Kashan, 166 Kazan, 165 Kerbal a, massacre de, 86 , 100, 1^0, I 7 3, 2 2 9 , 2 3 0 Khadi j a (esposa do Profeta), 52, 55 Khamenei , aiatolá Ah, 2 3 2 Khan, pri mei r o- mi ni st r o M u h a m m a d AvLib, 2 17

Marwan, 87 Mdtl.nuuvi (R um i) , 15 0 M a w d ud i, A b u i Ala, 2 1 7 , 2 2 4 , 2 2 5 Mavvlanah, ordem (Dervixes Rodopiantes). 1 5() Meca pre-islàmica, 4 1 , 4 2, 44, 46, 5 1 , 52, 53, 55, 57, 58, 59, 60, 6 1 , 62, 64, 65, 6^, ~7, 86, 93, ] 13, 14 2, 2 2 5 como local de peregrinação, 50 governada por L e h m a n , 75 proibida aos não-m uçu lm anos, 1 5 2 tomada pelo Profeta, 05 Medina, 54, 55, 57, 58, 59, 60, 6 1 , 62, 63, 64, 66, 80. 85, 89, 94, 100, 1 14, 12 4, 14 2, 2 2 6

kharajitas, 7 9 , 8 5 , 8 6 , 87 , 8 8 . 9 0 , 9 ] , 107 Khat ami , presidente l l o j j a t o b l s l am Seyyid, 2 3 2 , 2 4 3 Khavbar, 6 2 Kh ome i n i , aiatolá Ruhol l ah, 1~4 , 230, 231, 232, 243 Khurasan, 149, 166, 168 khwarazmi anos, turcos, 144 K i r ma m, Aqa Khan, 2 0 2 Konva. 149 Kosovo, batalha do c a mp o de, 159 Kubíai Khan, 145 Kufa, 7 5, 7 6 , Tv, 7 9 , 85 , 8 6 , 9 1 , 92, 9 8 , 100, 1 0 " , 119

28.5

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4.k C S v l O .

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M i n a , SO

M u h a m m a d , hlsjah. 23 I \ ! uham mad, \,i dos turcos

\ 11ss;u> M i k u l m a n a A m o k a n a , 2 vs M o is c s , tO, S " \ | I o

M u h a m m a d R c /a . \a. 2 ) 4 . 2 1 6 . 2 2 ‘ ‘

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M u s l i m i c o m p i l. k io ! dc

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M u i a s i n i . < ahta a k . I OS

M o s u l , 1-42

M u t a / i l n a s , 00. 0 | , | (j 2 . 103, I OS,

M u a \ \ iv \ a h I, calita, ~ S %

100 , I 10

" S , '"0,

SO, S 3 . S-t. S S , s ~ . S S . 0 | . 102

M u t a w a k k i l , ca hki a k . 1 I t

Muawivva h II, calita. Só

M iti.u c iittiih , .//- ( Il»n A n as ) . 1(M

M u b a r a k , p r e s i d e n u , 2-42

M u / d a l i t a h . SO

M i k u l m a n a , Im ia ndadc. 2 1 " . 2 2 S

M uç ulm a n os americanos. 23-4 M u c u im .i!io> na hraika. 233 M uç ulm a n os na ( u a - brcranha, 2 3 3 .

W k a o do kla. a. 23 I Nadir. m h o . 0 ! N a dir k h a n , 1 ~ 2 , 1 ‘3 N a im . \e quc M u h a m m a d ! lusain, 203

234

M uçulm an os nos ksiado.s I ’nidos, 2 3 3 . 23 t

N a j a i , 2 0 3 . 230

Nanak, guru. I ”r-1 Na.sti, cahki j i . l t 4 Nasser, Jamal Abd ah, 2 1 3 . 2 2 S, 226.

M u d d a r is . a ia io la . 2 I » M u h a m m a d ibn A b d a l l a h / M a o n i c io I'rotcta): asc crismo, ~ 0 , SO, I 0 i

]2 I

N ilo . no. _ 4 N i/a m iv v a h . uhuii.isiih-. 1 3 2 . 1 33, I M N i / a n m lm u lk , 1 3 k 132. 133, M 4 Noe. S - 1 1

atitude d i a i m dc iribo-. ji id a k a s ,

s^, ss u i n m a r q u c iip o , 0 0 eontra a c o u x . i o .

! OS. I 06

iS , fO

c os p rim e ir o s in u c i i l m a n o s , 4 3 . 4 f. IS,

)0, SO, S |

( Mind, batalha dc, 0 1

in su ltar io P m le ta f t o rn ou sc unia

0 \ u v 110.

4, 10 S, 1 3 2 , I t ', 1 6 3 . 1OS

(»tcns.i capital, I S2

I’a 111a\ 1. dmastia. 2 13- 2 I S. 23 1 l ’alcstma, 63. M , 1 2~, 1 t2, I 4 S, 202

luta con tr a . \ k \ a . S i m o rr c, < r

Ol

op(»sk«io c o ra ix n a , iO. So, S ]

1’,

2 )2

I ’aqinsiao, 2 0 2, 2 1 2 3 S , 240

revela o A lc o ra n . 4 2 , i 3 revelação ik) M o n ie Mira. 4 I. »2

2 No

21 S, 2 2 1 , 2 2 _ ,

Partilha d.i índia. i. 302. 21 3;S Pasluum . m h u . 22o PB] (Parndo Bh aram i larat.o. 23^ Pen. lean- M j i k !r. 2 '■>')

8

Platão,

- T : iil> tin i\ mieni.o. i S i ; \ i m v . lean- Paul. 0

I imu; v ri;_c i o n e a n , I So '' nn.-i ra. 1 OS

120

Poitiers, batalha Portuguese'.

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'• c i i . r i .iinl.i. I 3 S, ] "'(!

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s isv'midas..

Protocolos rins

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Sau ad. '. l, S ! 3 i ' > i.;i:tida < me) la M u n d ia h 2 i 0 V i s i >U'.. < a k na t.ios >1 0 0 ~ 1 , 22 ~ v l i m i . siili.io, 2 0 . 1 O S , I - S 2

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Qaj ar , dinastia. 2o 1. 2o >

Q a n u n i , al-, / < r Suleiman I Qaradawi, Vusu! -\hd.»Hah al ,

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1900) 20 v 2 1 o Re/a Shali Palilavi, 2 1 3 . 2 1 a . 22X Rida, al-, ( ^uavo 1 ma, !1 i R u m , sulranato de. i n . i r 1. ! 00 R u m i, Jalal ai 1 )in, Í 10. 1 “'O. |S 2 Rushdie. Á7//("i//', 2 3 2 Rushdie, Saiman. 2 a 1’

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ieJiand*» as ponas do 10 0 ,10 2 .

1 0 6 , 1 10, 12 ! 1 S3. !(,(,. 2 i S R a s h i d R i d a . 2()~, 3 a 2 R a \ :v, 1 0 0 R e n a n , Hruest, ! 3 o R e v o l i K ã o ( o n s t i u u t o n a i fia.

Saddam

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Sliafn. i 10 Shat ii. \ ! uhammad Idi is al •, KM, | 0 r>. 1 0 0 , 1 3 0

Qum, "M. 100 Q utb . S aw id .

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V \ illia. 1 S \

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Qa/vi n. 13 a Qurav/.ah, tribo,

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Qa v mu j a h . t nho, (-1.

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Qadisivva h. batalha

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Safavivvah, ordem. I S, S Salah ad-1 )in. ^ u s t i t ihu A v \ uh (Saladmo), l a 2 , i r». 23o

1J" M) b

2S7

d o m in io oiom ano,

i o 3 , 182

romada pelos scluiudas. b i3 . I õ . 1 54. 1 56

turcos, rrabalhadoies migranres. 23 i T u r q u ia , i 5(), 2 0 2, 205, 2 1 3 . 2 ( 2

Nomsh, Abdolk arim , 2 4 í Sovicrica, L-nião, 2 0 2 Sudão, 2 0 1 , 2 1 í Sue/, tana! dr. 2 0 i , 20 2, 204, 209 Sufismo. 1 2 1 , 12 2 , 12 3, 12 8, 1 3 3 abolido por Atam rk , 2 1 3 neo-sutis, 186 predominance d um m e império mogol, 1 6 t. 1 66 populari/ado, 1 3 ” . 138, 13'), 149, 1 50, 1 5 1 , 15 2. 1 53. 1 5"\ 1 (,()

declarada rciigião dos sal,i\ idas. 165. 2 3 1 xiitisnio dos I.)o/e ", 1 1 5. 1 34. 158

pro mov ido por Akbar. P T6 sob o d o m ín io orom.ino, I H5

l rmd, batalha de, 61 1 ’niar ibn ai-K li .u i.ib , segundo lalita. 4-1, 55 69. ~2. - 4, 83 96 L'mar 11, 9-i califas, 83. 8 ), 85, 8” , 88, 89. 90, 9 1 , 94 derrubada pelos abássidas, 9 7 , 98, 103. 120 omiadas, dmastia dos. i2 . ”’ 5. ” . ,sO

suhstas ébrios, 1 2 2 , 15 0

it n r r n a h .

declínio da, 20(i Lsrados L n id o s , m uçulm anos nos, 233 ideal da. 45. 5 1 . 53, 54. 55, 66. 67, 68, 69, "I, 7 2, 121 sob do m ín io dos omiadas, ~H, 79, 85, 86, 87, 88, 89, 9 1 , 93

sulistas sóbrios, 1 2 2 Suhavl ibn \ m r . 52 Suhrawardi. Valn-a, 138. 13 9, 1 “ 1 Suleiman I ü L Q a n u n i . t/unhem. o Magnífico). 182. I 8 i , I.S-i, I 8suniras. m uçulm anos. 109. I II ). I l l e Malc olm X , 2 3 1 timdamentalismo. 226, 22"', 228, 2 2 l> hoje, 2 43 perseguidos no Irã por Ismail, 166 scl|úcid.is como, 1 3 1 . 13 2 , 1 5 1 , 164 Svkes-Picor, acordo, 201 rolcrados por Akhr. 1^6, 2 1 2

U rh m an ibn Altan. lerceiro calila. 42, 55. 74 , " 5 , 76. ’ 7, “ 8. 79, 89, 93, 96, I 10 l i m m S alam ah (esposa do Proleta !, 56 L/.bequistão. 163, 168 u/beques. 168, 1 T.í l / / a h al , 48

Svr, rio, 128. 1 3 2 , 14 "\ 15 6. 1 (>3 babari, Abu [afar. 131 Tabriz, 1 66 T a h la w i, R ila h al-, 20 3 1 aj M alial. 2 35 I alhah. 76

Y a ll i- U ll a h , xa, 179 . 180 Velava t-i baqih, 230 , 2 3 2 Verníe!lu), borte, 2 3 5 Verm elh o, mar, 165 Versos satânicos. iKus hdie). 2 3 1 . 2 3 3 Viena. 1 82 Volga, no. I a7

Ta li bã , 2 1 8 , 2 26 . 228 Tan/.imat. 203 h u jy c h ,

sob d o m ín io dos seljucidas, 131 1'rb ano II, papa, 1 -43 u.sulis, 1 ” 2

170

Tigre , rio, 98, 145 I im u r Lenk i Tamerlão), 15 6, |5 '7, 159, 160. b’ 3 1 ransjordánia, 202 T r ip o li, 74

vvahhabismo, I 86, 2 1 6 \X a lid 1, ca li hi al-, 93, 9-t Waraqa ibn Newfal, 4 2 \X asaii ibn Ata, 90 mulheres: convertidas peio Proleta, 42

I únis, 15 4 T u n ísia , 154 ocupada pelos tranceses, 2 0 1 , 2 4 1 . 243

288

discr iminarão fundamental i.-4 a contra as. 2 2 1 , 2 2 0 . 2 2 S posição corãniea. 5 0

rebel i ões de, 1 0 0 . 1 0 " . 1 0 8 , 1 0 9 , ! 10



9 1 , 9 3 , 90, 9 8 , K) 0. HM

abolidos pelos Pahlavi, 2 1 5 d o m in a n t e s no govern o saj.ivida, Ifõ.

n ,

r2

100,

10 8 ,

109.

ism.ii liras e

" d o s P o /e "

\ akuh ibn Ishaq a l-K m d i. 1 | 9 armuk. baralha de, - 1 'l asm, xeque Ahm ed, 21 1 Yathrib. ver Medin a V a/id I. 85, 80. 229 Y a /íd II. 90

xiitas “dos Sete , re*' i s n u i l i u xiitas, muçulmanos , 81), 80, 8 8 , 89,

164,

ic r hnubcm

ro ,

Zan g i, Imad add >in, I -i2 / a v d i bn Al i , 1 0 I

e a Revolução Iraniana, 2 3 0 , 2 3 1•2 32 e o ima mado. 1 1 3, ! 19, 1 2 0 , 1 2 ” ,

/ i a . a l- H a q q , pr e s i de n t e M u h a m m a d . 21 8 /.oroasrrianos, ” 3- l"’1* Zubavr.

151. ÍS. V I s s

massacrados pelos om manos . ISO, 184, 21 2

289

SOBRi: AAl TORA K a r e n A r m s t r o n g é u m a das mai s p r o e m i n e n r e s e s t u ­ diosas de assuntos religiosos. Escr eveu diversos livros dc g r a n ­ de sucesso, e n t r e os quai s,

The B attle fo r G od , Je ru s a le m ,

The History o f G o d e Through the N arrow G ate , m e m ó r i a s s o br e seus sete a no s c o m o freira. M o r a e m L ondr es.

C o leçã o H

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s s e n c ia l

O ISLÃ Karen A r m s t r o n g Ne nhuma outra religião do mundo moderno e tão mal compreendida quanto o islamismo. Neste livro a autora corrige evsa visão limitada, ofereci ndo um insrigante retrato do mundo islâmico. Uma obra indispensável para quem quer conhecer a verdade sobre essa civilização milenar, imersa em sombras e laniasia

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