December 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
SERVIÇOS DO CRAS E TRABALHO EM REDE
Sabendo-se que o CRAS é: É uma unidade unid ade pública estatal e descentralizada
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da política de assist assistência ência social Principal porta de entrada do SUAS
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Possibilita o acesso de um u m grande número de famílias à rede de proteção social
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Pergunta-se: Para quem oferecemos o serviço do CRAS
Qual o nosso conceito de família ?
Família para a política de Assistência Social: Núcleo Social Básico de acolhida convívio autonomia sustentabilidade e protagonismo social; •
Grupo de pessoas com laços consanguíneos e/ou afinidades cujos vínculos circunscrevem obrigações recíprocas; •
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Lócus primário da aprendizagem e desenvolvimento desocialização capacidades humanas.
A FAMÍLIA FAMÍLIA DEVE SER COMPREENDIDA TAMBÉM TAMBÉM COMO UM ESPAÇO CONTRADITÓRIO, MARCADO POR TENSÕES, CONFLITOS, DESIGUALDADES E, ATÉ MESMO, VIOLÊNCIA COM COMPOSIÇÕES DISTINTAS DISTINTAS E DINÂMICAS PRÓPRIAS.
MODELO CAPITALISTA; CAPITALISTA; DESIGUALDADES DESIGUALD ADES SOCIAIS; GLOBALIZAÇÃO; CRISES ECONÔMICAS, CULTURAIS, CULTURAIS, SOCIAIS, INSTITUCIONAIS.
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Acolher essa família significa: Receber sem julgamento, buscando delimitar, em cada situação e com cada usuário, o que é possível, o que é necessário, o que pode ser ofertado, o que deve ser feito, sempre estimulando a sua participação e o seu engajamento. Acolher tem, portanto, o sentido de ‘inclinar-se’( se’(klinikós klinikós), de receber o usuário com sua história, buscando produzir um desvio (clinamen) para produzir outra história, outra possibilidade de existência” (BENEVIDES, 2001, citado pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).
FAMÍLIA X COMUNIDADE:
Qual a relação? relação?
Famílias fortalecidas são capazes de
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constituir comunidades fortalecidas; fortale cidas; Comunidades fortalecidas dividem as tarefas e as responsabilidades pelo bem •
comum; Favorecem a constituição de redes de apoio e empreendimentos colaborativos; •
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Política de Assistência Social - Segurança de convívio.
A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio (...) supõe a não aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das relações. (...) A dimensão societária da vida desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos civilizatórios. As barreiras relacionais criadas por questões individuais, grupais, sociais por discriminação ou múltiplas inaceitações ou intolerâncias estão no campo do convívio humano. A dimensão multicultural, intergeracional, interterritoriais, intersubjetivas, entre outras, devem ser ressaltadas na perspectiva do direito ao convívio. (PNAS, 2004, p. 26).
Como favorecer, tecnicamente, o estabelecime estabelecimento e manutenção da Segurança dento Convívio?
Através da PROTEÇÃO SOCIAL !
Relembrando... Proteção Social: “formas institucionalizadas que as sociedades
constituem para proteger parte ou o conjunto de seus membros decorrentes de certas vicissitudes da vida natural ou social, tais como a velhice, a doença, o infortúnio, as privações. pr ivações.”” [Di Giovanni (1998:10)]
Proteção Social Básica: Prevenir situações de Risco Social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários
RESOLUÇÃO N. 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 ... ... Resolve: Aprovar a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, organizando-os pelos níveis de Proteção. No que tange à Proteção Social Básica, temos:
1. Serviço de Proteção Proteção e Atendimento Atendimento Integr Integral al à PAIF; 2. Família Serviço Serviç o -de Convivência e Fortal Convivência Fortalecime ecimento nto de Vínculos 3. Serviç Serviço o de Proteçã Proteção o Básica Básica no Domicíli Domicílio o
1. PAIF Trabalho Social com as famílias, de caráter continuado; Tem a função de fortalecer a função protetora das •
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famílias; Fortalecer os vínculos familiares e comunitários, com foco na prevenção; Garantir o CUIDADO com as famílias que •
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necessitam de intervenção; Referenciar os demais serviços da Proteção Básica •
1. PAIF Na prática... Porta de entrada da Assistência Social; Ações de prevenção ao Risco Social; Identificação de situações de Risco Social e intervenções Encaminhamento a outros serviços, de todos os níveis de proteção social, como também encaminhamentos intersetoriais. • • •
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2.
Serviço
de
Convivência
e
Fortalecimento de Vínculos Serviços realizados em grupo, necessariamente; Complementação do trabalho social com as
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famílias (PAIF), na prevenção de situações de risco social ou prevenção da reincidência; Ações de estímulo para construção e •
reconstrução de suas vivências individuais e coletivas; Caráter preventivo e proativo; Promoção da heterogeneidade na composição dos grupos. •
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2.
Serviço
de
Fortalecimento Público Alvo:
Convivência de
Vínculos –
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Crianças até 06 anos; de 06 a 15 anos; Crianças de e adolescentes Adolescentess e jovens de 15 a 17 anos; Adolescente Idosos – Pessoas acima de 60 anos.
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e
2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Público Alvo Reordenamento A forma de cofinanciamento para públicos diferentes não proporcionava flexibilidade na utilização dos recursos; Agora: Antes: 03 pisos Unificação em diferentes. um único Piso Básico Variável. Variável. •
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3. Serviço de PSB no domicílio para pessoas idosas
com
deficiência
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Possibilitar que pessoas com dificuldade de locomoção possam ter acesso às ações do PAIF e do SCFV; Deve-se elaborar, juntamente com o usuário, o PDU (Plano de Desenvolvimento do Usuário) para traçar os objetivo do acompanhamento. •
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Os Serviços Socioassist Socioassistencias encias da Proteção Básica devem oferecer oferecer... ... Segurança de Acolhida; Segurança de Convívio Familiar Comunitário; Segurança de Desenvolvimento Autonomia. •
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e
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da
É possível executar os Serviços Socioassistenciais sem parcerias?
Promoção da Articulação Intersetorial
A promoção da articulação intersetorial no território de abrangência do CRAS é uma ação coletiva, compartilhada e integrada integrada a objetivos e possibilidades de outras áreas, tendo por escopo garantir a integralidade do atendimento atendiment o aos segmentos sociais em situação de vulnerabilidade e risco social.
INTEGRALIDADE
Inter-relação de diferentes campos de atuação com objetivos comuns. Integração de diferentes abordagens buscando atender as necessidades apresentadas.
FONTES UTILIZADAS NA APRESENTAÇÃO: •
PNAS; TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS;
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OFICINA DE REORDENAMENTO DOS SERVIÇOS DE CONVIVENCIA E FORTALECIMENTO
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DE VÍNCULOS – ENCONTRO NACIONAL DE MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL – MDS; DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO SOCIAL NO ÂMBITO DA POLÍTICA DE •
ASSISTENCIA SOCIAL – PRISCILLA MAIA DE ANDRADE E MARIANA LÓPES MARTINS; FAMÍLIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS: SUBSÍDIOS PARA A FORMULAÇÃO E GESTÃO DAS
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POLÍTICAS COM E PARA FAMÍLIAS – MARIA THEREZA NUNES MARTINS FONSECA.
JULIANA JULIAN A SILVA SILVA Psicóloga
Contatos: 9617-6946 / 9307-1506
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