Aprendizagem Da Leitura e Escrita

February 24, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Sumário 1  O PROCESSO DA ALFABETIZAÇÃO E O CURRÍCULO DAS SÉRIES INICIAIS............................................................................................................... 4  1.1 As  As teorias da alfabetização ......................... ............ .......................... .......................... .......................... ........................ ........... 6  1.2 O processo de aquisição da leitura e escrita na alfabetização...................... ............. ......... 7  1.3 A  A dificuldade de aprendizagem aprendizagem no proces processo so de alfabetização alfabetização............ ..................... ......... 8  1.4 Programa de aceleração da aprendizagem aprendizagem ............. .......................... .......................... ........................ ........... 9  2   A ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA/ INTERACIONISTA  ........................................................................................... 11 

3  O VALOR SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA .......................................................................................... 17  3.1 Padrões evolutivos no desenvolvimento desenvolvimento da escrita .................................. ..................... ................. 19 

4  O

ENSINO

APRENDIZAGEM

DA

LEITURA

E

ESCRITA

NA

PRERSPECTIVA CONSTRUTIVA............ ......................... ........................... ........................... .......................... ................. 23  5 CAUSAS DAS DIFICULDADES DE APENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA........................................................................................................... 32  6  ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES NA PRÁTICA DOCENTE......................................................................................................... 37  7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 39 

 

 

INTRODUÇÃO Prezado aluno, O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro  – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso.  A organização organização é o que quesito sito indispen indispensável, sável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

 

 

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O PROCESSO DA ALFABETIZAÇÃO E O CURRÍCULO DAS SÉRIES INICIAIS O processo de alfabetização envolve a aprendizagem coletiva e

simultânea dos rendimentos de leitura e escrita. No entanto, ler e escrever no passado eram considerados um aprendizado pessoal e único. Somente as crianças cujos pais podiam pagar um tutor serão apresentadas à arte de desenhar letras no papel, e depois de anos de leitura e aprendizagem. Havia professores especializados, alguns ensinando leitura e outros ensinando escrita e contagem. Nas aulas em que o professor ensinava todas as três habilidades, o ensino era individualizado. (BARBOSA, 1990). Com a Revolução Francesa, as escolas tornaram-se universais e gratuitas e, sob o controle do poder público, aprovaram uma legislação centralizada e unificada voltada para a popularização e padronização. O problema era encontrar um programa de trabalho em que um único professor pudesse ensinar muitas crianças de forma rápida, eficaz, segura e econômica. (BARBOSA, 1990). Segundo Barbosa (1990), o ensino da escrita deixou de ser prejudicial ao ensino da leitura, mudança fundamental para a história posterior da alfabetização. Mas a ideia de ensinar leitura e escrita ao mesmo tempo não é nova. Na Alemanha do século XVII, alguns teóricos inovadores propuseram combinar esses conhecimentos, enquanto na França do século XVIII, estudiosos como P. Delaunay, Dupont, Cherrier e JB de La Salle defenderam a ideia de ensinar prematuramente as crianças a traçarem a letra pronunciando seu nome. Neste sentido, Barbosa, afirma:

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  M.Schuler, inspirado no método alemão de Luben Vogel, propõem  –sintética, método simultâneo analítico utilizandooprofessor palavra –  chave onde c om o de com auxílio auxímarcha lio de um cartaz com c om o desenho trabalha sua palavra. (BARBOSA, 1990)

Nessa mesma época, surge a questão da cconveniência onveniência de ensinar às crianças a letra manuscrita, a de imprensa ou as duas ao mesmo tempo. A maioria dos mestres concordam em começar com letras manuscritas, porque no sistema de sincronização, a criança vai ler o que escreveu e escrever o que leu.  A letra de imprensa poderia ser introduzida introduzida mais tarde (BARBOSA, 1990). 1990).  A investigação curricular geral, em esp especial ecial o desen desenvolvimento volvimento curricular, tem responsabilidades específicas. Analisa o significado das diferentes práticas educativas numa perspectiva histórica. Assume que o caminho para o desenvolvimento curricular não está de acordo com uma direção clara, mas sim como um traço irregular e inesperado. Portanto, nos aspectos teóricos das pesquisas, a atenção especial é dada àqueles que podem compreender as diferentes interpretações das condições e transições (históricas e atuais), ao invés de tratar daquelas que basicamente incluem crônicas ou críticas (SAVIANI, 2000). No entanto, o estudo da história curricular inclui não só a análise da evolução deste termo desde que surgiu no vocabulário pedagógico (e o significado que lhe é atribuído), mas também o pano de fundo da sua utilização e os seus múltiplos significados na vasta rede de relações inerentes à atividade educacional que ele se referiu. Quanto à origem da utilização do termo currículo na educação, é importante notar a sua ligação com as noções de unidade, ordem e sequência dos elementos de um curso e a subjacente busca de maior rigor na

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  organização do ensino. Portanto, o pensamento formal está relacionado, envolvendo planos, métodos e controle. De acordo com a seguinte declaração: Franklin dedicou-se dedicou-se a investigação da história do currículo nos Estados Unidos, define como marco de partida o final da década de 60/ início 70 deste século XX. Prescindem, portanto, de períodos anteriores, sem desconsiderar a existência exi stência de esforços esforç oshistoriográficos historiográf icos nesse sentido, senti do, tanto em meados do século sé culo passado quanto no início deste dest e (SAVIANI, 2000).

O currículo não se limita a fazer um levantamento do desenvolvimento do termo e seus diversos usos, mas inclui a análise de questões complexas, desde as ideias para o currículo até os processos de sua elaboração, interpretação, implementação e avaliação.

1.1 As teorias da alfabetização  A segurança da alfabetização é alcançada por meio do hábito de falar a língua escrita, pois esse é o comportamento que os métodos de alfabetização devem cumprir. A alfabetização permite a disseminação de uma estratégia de leitura muito rudimentar; quando a pessoa educada é confrontada com um texto escrito, adquire um mecanismo que lhe permite "falar" o texto.  A difusão da alfabetização garantiu, assim, a expansão de um determinado tipo de leitura para a grande maioria da sociedade e, ao mesmo tempo, possibilitou que uma minoria da população ascendesse à categoria de leitores qualificados, através da introdução da leitura na família e na prática social ou ainda pelo prolongamento da educação escolar (BARBOSA, 1991).  A sociedade tentou popularizar a alfabetização, e o sistema parecia funcionar de forma satisfatória: garantiu a alfabetização de todos, e selecionou 6

 

  alguns que conseguiram superar as limitações metodológicas e atingiram o nível de fluência na leitura. Estes usufruíram plenamente das vantagens do saber ler, enquanto aqueles alfabetizados tornavam-se socialmente adequados. O método tradicional de alfabetização refere-se a um método de análise abrangente que mostra que sua eficácia pode ser questionada, pois analisa o problema do analfabetismo em países econômicos periféricos ou em desenvolvimento, onde a esmagadora maioria das crianças falha na tentativa de alfabetização, questionando a eficácia da metodologia tradicional. (BARBOSA, 1991).

1.2 O processo processo de aquisição da leitura e escrita na alfabetização Segundo o site do MEC, o processo de leitura e escrita invadiu o mundo e o transformou em sala de leitura, rompendo com a exclusividade de ensino da escola no processo de aprendizagem. Antes que os livros se tornassem obras de arte, eles atendiam às crescentes demandas da sociedade de consumo e se tornavam mercadorias, perdendo seu status primário de suporte de escrita:  jornais, periódicos, cartazes publicitários, rótulos, embalagens, letreiros, etc. Incentive os leitores a fazerem a leitura diária.  A leitura ao longo dos séculos perdeu suas características abertas e retumbantes, tornando-se uma forma dinâmica, silenciosa e íntima de os leitores se divertirem, obterem informações, orientarem, imaginarem, criarem e participarem. Diante da explosão da informação, o leitor abandona velhos hábitos remanescentes de uma outra era e desenvolve estratégias diversificadas de leitura; tornam-se múltiplos e seletivos, recorrendo à escrita todas as vezes que busca dar sentido ao mundo ou a si mesmo. O processo de leitura assume uma função social, que é a de salvar o cidadão, permitindo ao leitor 7

 

  compreender, refletir sobre realidades específicas e agir. Nesse sentido, a aprendizagem da leitura e da escrita deve ser realizada em situações reais, tem funções sociais específicas, cabendo ao aprendiz buscar basicamente o sentido do texto, ou seja, ler e compreender o texto.  A escola deve instrumentalizar seus alunos através de trabalhos de leituras que vão além do trabalho mecânico de decodificação de letra por letra, palavra por palavra. O trabalho de leitura da escola deve ser significativo para os alunos, ou seja, do ponto de vista deles, a atividade de leitura deve responder aos objetivos imediatos de realização. Esta é uma prática social complexa, e as escolas devem manter sua natureza e complexidade em vez de destruir suas características.

1.3 A dificuldade de aprendizagem no processo de alfabetização  As dificuldades de aprendizagem aprendizagem podem estar relacionadas relacionadas a alguns dos problemas das crianças. Em primeiro lugar, é necessário questionar se o seu desempenho de fato não não atende às expectativa expectativass do professor. O aluno deve receber um diagnóstico médico. Esses casos incluem principalmente as chamadas disfunções cerebrais, nas quais existem dificuldades para ler e escrever. A depressão infantil é uma doença que pode afetar o desenvolvimento da criança e interferir no seu processo de maturação psicológica e social. (FREIRE, 2003).  A depressão em crianças e / ou adolescentes pode começar pela perda de interesse por atividades geralmente divertidas. Além de ser indiferente, também se manifesta como preocupação persistente com jogos, esportes, sair com os amigos, etc., bem como uma redução acentuada nas atividades, que às 8

 

  vezes pode acometer tristezas. Além disso, há diminuição da atenção e concentração, perda da autoconfiança, baixa autoestima, culpa e inutilidade, tendência ao pessimismo, distúrbios do sono e da alimentação e dependendo da gravidade podendo até cometer suicídio. A depressão infantil não se traduz, invariavelmente, por tristeza e outros sintomas típicos.  A diferença entre o momento em que uma criança se sente triste ou chateada por alguma experiência que a incomoda e a verdadeira depressão está principalmente no tempo e na motivação desse sentimento. A depressão infantil está cada vez mais sendo observada, em parte por causa das atualizações conceituais e do aumento da atenção médica à doença. (FREIRE, 2003). Dificuldades e problemas de aprendizagem podem não ser das crianças, mas em seu ambiente, como em casa ou a própria escola. Às vezes, a reclamação sobre o desempenho de uma escola não é indicativo de deficiência da criança, mas sim de falta de proposições educacionais. Quando as crianças não vão bem à escola, o foco deve ser mudado, pois a razão é que as falhas pessoais não estão de acordo com a realidade e envolvem outros culpados.

1.4 Programa de aceleração da aprendizagem O Programa de Aceleração da Aprendizagem é uma alternativa de ensino diferenciado que visa substituir o método de ensino repetitivo pelo método de ensino de sucesso. Nesse sentido, o objetivo é regular o fluxo de alunos das séries iniciais do ensino fundamental com diferença de idade mínima de dois anos. Baseia-se no aumento da autoestima, em aprendizagens significativas, interdisciplinaridade, pedagogia de projetos e avaliação diagnóstica e mediadora, que constituem os eixos metodológicos do programa.

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   A principal causa dessa situação é a repetição, que além de graves problemas no processo de aprendizagem, o fracasso - ou a simples ameaça ainda é a principal causa do abandono. O atraso no ingresso na escola deixou de ser a principal causa do desequilíbrio hoje, pois com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização da Educação (FUNDEF), em 1996, as secretarias tentaram abrir vagas para todos, pois recebem os recursos de acordo com o número de inscrições. Mais do que um problema econômico, cerca de 5 bilhões de reais são gastos anualmente para ajudar esses alunos, o suficiente para manter um fundo de educação básica (FUNDEB) no mesmo período, gastando mil reais por aluno, a distorção impede crianças e adolescentes de avançar em sua trajetória educacional.  Aquele aluno aluno que repete o ano escolar, escolar, possui seu des desempenho empenho cada vez menor e o fato de ter repetido pouco acrescenta à sua aprendizagem; irá apenas rever os mesmos conteúdos, com os mesmos métodos de ensino, e ao lado de colegas mais novos, que n nem em sempre compree compreendem ndem a ssua ua situação. O sentimento de fracasso contribui para que o jovem encare os estudos como uma fonte de sofrimento e crie bloqueios em relação à aprendizagem. Depois que a criança, a família e a condição social foram responsabilizadas pelo fracasso, descobriu-se que o "nó" também estava nas escolas e na incapacidade dos sistemas de atender às necessidades de aprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, rompeu com a cultura da repetência, abrindo a possibilidade de haver avanço para etapas seguintes. Ferramentas como progresso contínuo e cursos acelerados surgiram. Pela rapidez dos resultados, este último é o mais adotado por estados e municípios. Envolve reunir alunos que estão atrasados por um ano

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  e implementar um programa que permite que os alunos recuperem a confiança em suas habilidades acadêmicas.  A principal crítica a e esta sta iniciativa vem dos educadores, que disc discordam ordam de uma pedagogia que visa apenas a aquisição de competências e a recuperação da autoestima. Esses críticos afirmam que o plano de aceleração facilita o conteúdo e não oferece base para que os jovens continuem aprendendo. "Se não for possível criar condições para que os alunos absorvam o conhecimento sistemático e se tornem eles próprios produtores de conhecimento, então é inútil mudar a estatística”. 

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A ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA/ INTERACIONISTA O conceito de construtivismo interpreta o processo de ensino como um

processo social positivo. Nesse processo, o conhecimento é o resultado da construção pessoal do aluno, que é construída pelos professores e outros agentes culturais como parte da situação do aluno. Hoje, a alfabetização é considerada como o processo de construção do conhecimento, não é simplesmente decodificar códigos de linguagem, escrever e copiar, mas reconstruir códigos de linguagem. Os alunos devem entender como o código funciona.  Ao estudar a maneira como as crianças escrevem, Ferreiro (1985) usa tópicos ativos e inteligentes como o motor da aprendizagem. Um sujeito intelectualmente ativo não é um sujeito que “faz muitas coisas”, nem um sujeito que tem uma atividade observável. Um sujeito

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  ativo é um sujeito que compara, exclui, ordena, categoriza, reformula, comprova, formula em ação (pensamento) ou hipóteses, em açãoreorganiza efetiva etc., (segundo seuinteriorizada nível de desenvolvimento). Um sujeito que está realizando algo materialmente, porém, segundo as instruções ou o modelo para ser copiado, dado por outro, não é, habitualmente, um sujeito intelectualmente ativo (FERREIRO; TEBEROSKY,1999, p.29).

 A alfabetização é o primeiro contato com a leitura e a escrita, é um processo educativo, é a apropriação da linguagem escrita envolvendo a linguagem. Nesse processo, por meio da intervenção dos educadores, o sujeito estabelece suas próprias hipóteses de leitura e escrita, e promove a leitura e a escrita de palavras no processo de construção, mas não apenas lendo e escrevendo, mas explicando o que leem e escrevem.  A autora pretende des destaca taca que:

 A aprendizagem aprendizagem da leitura, entendida como o questionamento questionamento a respeito da natureza, função e valor desse objeto cultural que é a escrita, inicia-se muito antes do que a escola imagina. Que além dos métodos, dos manuais,dos recursos didáticos, existe um sujeito que busque a aquisiçãoseguindo de conhecimento, quemetodologia. se propõe problemas e trata de solucioná-los, sua própria Trata-se de um sujeito que procura adquirir conhecimentos, e são simplesmente de um sujeito disposto ou mal disposto a adquirir adquirir uma técnica particular. particular. (FERREIRO; TEBEROSKY,1999, NOTA PRELIMINAR).

Essa modalidade de ensino envolve o comportamento de ensinar e aprender, pois quando a criança entra na escola, ela leva toda a bagagem que ela estabeleceu no processo de convivência familiar e social. O aluno constrói continuamente o conhecimento, ou seja, se ele está em casa com os membros 12

 

  da família, a alfabetização está acontecendo o tempo todo, seja brincando com os colegas ou na escola, enfim, no meio social atual que enfatiza a importância do contato com o mundo literário, isso tem levado à formação de pessoas conscientes, críticas e positivas. Piaget concebe o conhecimento como uma construção contínua do saber. Esse conceito vai além do modelo de compreensão do conhecimento como algo dado pela genética ou pelo ambiente a priori, defendendo a ideia de que, a qualquer momento, Devido à interação do indivíduo com o meio físico e social, o conhecimento foi elaborado e completado, mas está sempre sendo construído. (NASPOLINI, 1996). Segundo Piaget (1978, p. 238), é por meio de um processo continuo de desequilíbrio e de novas e superiores equilibrassem que ocorre a construção progressiva do conhecimento da criança, ou seja, O educador deve ser o intermediário entre os alunos e a sociedade. Os alunos são os agentes ativos que constroem os seus conhecimentos através da interação com o mundo físico e social. Isto deve acontecer de forma interdisciplinar e contextual, sempre entre os alunos e a sociedade. Comunica sujeito e objeto entre eles. Segundo sua concepção, são pessoas que sabem ler, organizar, estruturar e interpretar a realidade de acordo com o que vivenciaram no processo de experiências, com o objetivo de construir conhecimentos. Os educadores esperam que os alunos alfabetizados sejam fluentes em línguas faladas e escritas, produzam textos significativos e compreendam textos orais e escritos, como artigos e relatórios organizados por outro aluno, confrontando com diferentes visões sobre seu lado social ou critica a verdade.

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  Ler e escrever são ferramentas fundamentais para entrar e participar da sociedade letrada em que vivemos. São as ferramentas para compreender e concretizar a comunicação humana na sociedade contemporânea e a chave para a apropriação dos saberes conquistados pelo homem. Por meio da alfabetização, o homem se torna uma existência global, simbólica e social, um cidadão integrado à civilização moderna e domina os símbolos da comunicação humana (CÓCCO, 1996, p. 9). Diante dessa situação e de certas transformações culturais, econômicas e sociais que ocorreram nas sociedades contemporâneas desde o final do século XX, é necessário aqui discutir a alfabetização e a matemática, que significa saber ouvir e falar, ler e escrever para uso em uma situação de engajamento social. Significa saber interpretar, desenvolver novos conhecimentos, elaborar a capacidade de interpretar textos falados e escritos, valorizar conhecimentos prévios, expressar ideias, pensamentos e sentimentos, utilizando linguagem adequada a cada situação num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contínua. É preciso considerar que a alfabetização e o letramento caminham juntas e participam ativamente do processo de alfabetização. Segundo Cócco, existem alguns objetivos que precisam ser alcançados: [...] como o desenvolvimen desenvolvimento to da competência competência de ler ler e escrever, escrever, ampliando as possibilidades de comunicação e expressão, por meio de variados gêneros orais e escritos e sua participação no uso social e cotidiano, ouvindo pessoas, elaborando e respondendo a perguntas, conhecendo a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e da vivências de diversas situações de uso da linguagem e ainda escutando textos lidos, apreciando a leitura feita pelos outros, escrevendo palavras e textos coerentes e coesos, enfim, usando o conhecimento linguístico para o viver cotidiano de sua comunidade.( CÓCCO, 2000, p. 8 - 9).

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  Portanto, a prática em sala de aula deve ser orientada a promover a alfabetização na perspectiva da alfabetização e, segundo Soares (2002), proporcionar a construção de competências para a prática efetiva e capaz da escrita. Esse exercício: [...] implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos  – para informar ou informarse, para interagir com os outros, para imergir no imaginário, no estético,, para ampliar conhecimentos, estético conhecimentos , para seduzir seduz ir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio á memória, para catarse...: habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos de gêneros de textos, habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever: atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, diferenciad a, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor interlocuto r [...] (SOARES, 2002a, p. 92).

O desafio que se coloca neste contexto histórico é a revisão das práticas pedagógicas, uma tentativa de fazer da alfabetização infantil um exercício de cidadania e de pensar o significado de fazer parte do mundo atual. Sob esse ponto de vista teórico, a prática escolar mediada pelos professores deve realizar e planejar o trabalho docente, e a aprendizagem do conteúdo do curso refere-se a conhecimentos externos aos alunos, faz f az parte do objeto, os quais só serão internalizados, progressivamente, à medida que esse aluno tenha desenvolvimento, ou seja, a estruturação interna, os esquemas assimilativos para atuar sobre o objeto de conhecimento, efetuar operações  –  coordenações de ações, enquanto fazeres pedagógicos (NEGRÃO, 2005, p. 87). Portanto, a responsabilidade dos professores é criar, inventar e planejar atividades para seus alunos e, o mais importante, fazer-lhes perguntas a fim de expandir para uma aprendizagem mais complexa à medida que as crianças 15

 

  acumulam conhecimento. Tendo em conta o processo cognitivo de cada aluno, promover os alunos a participarem ativamente nas diferentes experiências de construção de novos conhecimentos é um compromisso que as escolas apoiadas na abordagem construtivista devem assumir. No entanto, é necessário reiterar que na pedagogia construtivista a escola não é apenas um lugar de aprendizagem, mas um lugar de crescimento, um espaço de vivenciar o saber e combiná-lo com o existente para saber como ensiná-lo a utilizá-lo em circunstâncias específicas da vida real. Segundo Piaget (1973,1974) a criança ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento cognitivo, necessita do apoio de ações, trabalhos, para desenvolver seu raciocínio, e também cabe a escola esse suporte.  A metodologia construtivista requer o conhecimento teórico do professor para ser capaz de desenvolver e usar recursos materiais, meio ambiente, estratégias e atividades para explorar o conhecimento prévio dos alunos e fornecer oportunidades para interagirem com o conteúdo, construindo assim o seu conhecimento. Nenhuma prática de ensino é neutra, razão pela qual as crianças são construtoras de conhecimento desde o nascimento. Em um esforço para compreender o mundo ao seu redor, eles levantam problemas muito difíceis e abstratos e tentam encontrar as respostas por conta própria.  A aprendizagem depende em grande medida, de como o processo educativo se organiza em suas diferentes dimensões, ou seja, de condições, ou seja, de condições mais objetivas. Mas condições mais objetivas têm um grande impacto neste processo: curiosidade para aprender, valorização do conhecimento que possuem e os Explicam porque sempre há espaço para 16

 

  construir diferentes tipos de aprendizagem a partir de um mesmo ensino, pois cada aluno é uma existência diferente e suas ideias e estilos de aprendizagem são diferentes. Como disse Becker (2000), em seu livro "A Epistemologia do Professor no Processo de Desenvolvimento da Aprendizagem", isso mostra claramente que alguns alunos podem se lembrar do conhecimento porque é mais fácil, consegue aprender melhor e mais mais rápido, mas també também m existe aqueles que não conseguem acompanhar o ritmo mesmo porque cada um é um e” cada cabeça é uma sentença” ele faz uma observação e diz que aquilo que é claro para quem

ensina pode ser totalmente obscuro para quem aprende, ou seja, para o sujeito em aprendizagem.

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O VALOR SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA Ler não significa apenas compreender o que essa escrita significa, mas

também compreender algo sem palavras para serem observadas e interpretadas. Ler e escrever têm um valor fundamental para a sociedade, pois por meio delas nos comunicamos com outras pessoas, transmitimos as mensagens desejadas e somos um fator de enriquecimento e expansão do conhecimento no mundo. Se considerarmos que a função educativa implica quem aprende o quê, como, onde e isso se constitui pela interação educativa. A leitura e a escrita sem função explicitam na escola, perde o sentido, não suscita e até faz desaparecer na criança o desejo de ler e escrever. Muitos professores esperam que as 17

 

  crianças saibam ler e escrever quando chegarem à escola, mas o problema é óbvio quando o discurso pedagógico sempre diz "considere e calcule as habilidades das crianças e aceite sua velocidade de desenvolvimento". Portanto, a prática diária será diferente de acordo com a experiência de cada professor. No entanto, o fundamento básico é entender que a linguagem escrita é o objeto da construção do conhecimento das crianças, ou seja, para que as crianças entendam, elas devem construir seu próprio conhecimento a partir de seus próprios pressupostos para evoluir. As crianças crescem resolvendo os conflitos que enfrentam, mas os professores precisam agir e expressar sua linguagem.  Aprender significa se apropriar de novos objetos de conhecimento, não apenas adquirir tecnologia, ou seja, escrever não é apenas uma tecnologia, mas uma manifestação do que vemos, observamos, desenhamos e vivemos todos os dias. Como Smith (1971) observa, as crianças aprendem prontamente a linguagem falada quando estão engajadas em seu uso, quando ela tem o potencial de ser significativo para elas e, assim, gerar e testar uma hipótese, em outras palavras, a partir do momento em que ela conhece as pessoas envolvidas com a leitura e a escrita, elas vão poder entender o que é importante. Nos jogos simbólicos, ou seja, nos jogos de ficção, muitas crianças imitam o papel desempenhado pelos adultos que com elas convivem, fazendo de conta que estão lendo ou escrevendo com isso constrói conhecimentos, ou seja, aos quatro anos de idade ao fazer de conta que lia notícia de jornal construía anunciado como: “O gatinho morreu”, por exemplo. Como disse, a escrita deve ser ensinada

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  como uma habilidade motora, como uma técnica de registro de sons nas letras, não como uma atividade cultural complexa. O ensino deve ser organizado de forma que a leitura e a escrita sejam relevantes para as crianças. Deve ser relevante para a vida, deve fazer sentido para as crianças, deve ser integrada a uma tarefa vital necessária e importante para que possa se desenvolver como uma nova forma complexa de linguagem, ou seja, a leitura e a escrita deve fazer parte do cotidiano da criança pois tudo que ela tem contato é possível ler, escrever e produzir.

3.1 Padrões evolutivos no desenvolvimento da escrita Segundo Smith (1971), durante o contato com os signos gráficos, a criança passa por um estágio evolutivo que se caracteriza em quatro estágios: PRÉ-SILÁBICO, SILÁBICO, SIBÍCO-ALFABÉTICO E ALFABÉTICO, ou seja, através de garatujas, rabiscos, letras, números, desenhos, silabas a criança vai evoluindo e construindo silabas e palavras e com o passar das etapas produzem textos significativos. É quase impossível falar em índices de alfabetização sem falar de Emília Em ília Ferreiro, pesquisadora argentina radicada no México. Quando essa autora publicou em 1979 (no Brasil, 1986), mudou completamente a percepção das pessoas sobre a taxa de alfabetização, juntamente com Ana Teberosky, suas pesquisas no livro Psicogênese da língua escrita. Muitos autores e profissionais da educação acreditam que esta é uma verdadeira revolução no conceito de alfabetização brasileira e descreve o processo por meio do qual a escrita se constitui em objeto de conhecimento para a criança.

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   Antes de Ferreiro, a alfabetização era muito discutida, mas sempre a p partir artir do ponto de vista de "como ensinar". A grande diferença nessa teoria é que Ferreiro mudou o foco da alfabetização para “como aprender”. Portanto, por meio

de sua pesquisa, ele pretendia descobrir como as crianças aprendem a escrever, que mecanismo utilizam antes de chegar à escrita tradicional, eliminar o monopólio da alfabetização na escola e deslocar o foco dessa prática para os alunos. Como discípula de Piaget, ao estudar as formas pelas quais as crianças constroem sua escrita, Ferreiro colocou como motor dessa aprendizagem o próprio sujeito, ativo e inteligente, como Piaget descreveu. Desse modo, se contrapõe ao modelo de alfabetização atual, indicando que as crianças não precisam repetir exercícios mecânicos, pois isso não é suficiente para uma alfabetização completa, é preciso considerar que o sujeito tem movimento interno para entender quem o fez, refletindo sobre o que está construindo. Ao simplesmente copiar ou seguir um padrão pré-estabelecido (como no caso da prática de alfabetização), o aluno não será reflexivo e não poderá ser visto como ativo. Um sujeito intelectualmente ativo não é um sujeito que “faz muitas coisas”,  nem um sujeito que tem uma atividade sujeito ativo é um sujeito que compara, exclui, ordena,observável. categoriza, Um reformula, comprova, formula hipóteses, reorganiza etc.., em ação interiorizada (pensamento) ou em ação efetiva (segundo seu nível de desenvolvimento). Um sujeito que está realizando algo materialmente, porém, segundo as instruções ou o modelo para ser copiado, dado por outro, não é, habitualmente, um sujeito intelectualmente ativo. (FERREIRO, 1985).

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  O panorama da alfabetização no Brasil abriu a ideia de que os alunos precisam pensar e agir para serem alfabetizados. Weisz enfatizou o momento histórico na disseminação do pensamento. Era ideia corrente nos anos 70 que havia pré-requisitos para que alguém pudesse aprender a ler e escrever. Esses pré-requisitos se constituíam em um conjunto de habilidades perceptuais conhecidas como “prontidão para a alfabetização”. alfabetização”. Ou seja, as crianças precisavam alcançar uma maturidade, uma “prontidão” (do inglês readiness) sem a qual nem valia a pena ensiná-las. Dessa maneira, as escolas aplicavam ás crianças um conjunto de exercícios que serviam também para avaliar o desempenho em relação a essas habilidades. (O teste  ABC, de Lourenço Lourenço Filho, importante educador brasileiro, brasileiro, foi um dos percursores). A partir dessas avaliações, a escola podia decidir se o aluno frequentaria uma classe regular ou uma classe especial, onde ficava restrito a esse tipo de de acesso exercício. Isso, vemos significava negar-lhe a autorização á escrita. Eramhoje, as classes de prontidão, onde a escrita e a leitura eram evitadas e as crianças ficavam, ás vezes por anos, fazendo exercícios. (WEISZ, 2005, p. 45).

É importante refletir, os exercícios de preparação da época definiam a alfabetização como uma comunicação puramente técnica e acreditavam que essa era a melhor forma de ensinar as crianças a ler e escrever. Essa prática, baseada na repetição de exercícios, geralmente resultava em uma habilidade de decifração, não necessariamente de compreensão. A criança lia, mas não entendia e apresentava dificuldades para escrever (VALLE, 2007, p.44).  A proposta de Ferrero é surpreendente: ele descobriu em sua pesquisa que as crianças vivenciam níveis conceituais diferentes e contínuos durante a construção da escrita. Este conceito levou a uma mudança nos conceitos de ESCRITA e ERRO. Estudaremos os níveis descobertos por Ferreiro, e assim será possível compreender como esses conceitos são modificados com base na classificação de níveis de desenvolvimento proposta por Ferreiro.

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Nível pré-silábico  – neste nível, a escrita da criança não corresponde ao som. A criança registra garatujas, desenhos sem configuração e, mais tarde, desenhos com figuração. Posteriormente, registrou símbolos e pseudoletras (uma linha que reflete sua maneira particular de escrever: pontos, arranhões, etc.) misturados com letras e números. No final desta fase, começa a distinguir letras de números, gráficos ou símbolos e reconhece o papel das letras na escrita. Percebe que as letras servem para escrever, mas não sabe como isso ocorre.

Nível silábico  –  Ao escrever, a criança conta as "peças sonoras", as sílabas das palavras e frases, e usa uma letra para cada sílaba. As letras podem ou não ter valor sonoro tradicional. Pode escrever boneca como sendo bnc ou mesmo oea (nesse caso, com valor sonoro correspondente), ou ainda fgr (uma letra cada sílaba sonora, mas sem correspondência com o som convencional).  As crianças usam apenas vogais, ou apenas consoantes, ou usam vogais e consoantes para escrever, mas cada sílaba ou frase sempre tem uma representação (letra).

Silábico-alfabético  – A segurança do nível de sílaba é quebrada quando a criança compara aos escritos ou descobre que os adultos não podem ler o que está escrito. Em seguida, passa-se para outra etapa: o valor do som passa a ser básico, e a criança passa a somar letras principalmente na primeira sílaba. Tomemos como exemplo a apalavra boneca, a qual é escrita: bonc , e não mais bnc (escrita silábica). Neste momento, está perto da escrita alfabética e irá

aproximar-se cada vez mais do último últi mo nível, quanto mais refletir, escrever e comparar suas escritas.

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Nível alfabético  –  A criança agora pode ler e expressar seus pensamentos ou falar graficamente. Porém, escreve foneticamente (ou seja, faz a relação entre o som e a letra); ainda não consegue escrever ortograficamente. Por isso, são comuns pal palavras avras esc escritas ritas com pequenos “erros”,  como em ipopotamo (hipopótamo).

Os primeiros rabiscos, elementos presentes nas primeiras fases da escrita, já são uma oportunidade para a criança, como sujeito pensante, fazer tentativas de escrever de uma forma convencional que ainda se considera escrita. Outro conceito que sofreu alterações foi o de ERRO. Antes do entendimento da pesquisa de Ferreiro, as formas de escrita diferentes das usuais eram classificadas como ruins, fazendo com que os alunos cometessem erros ao tentar escrever. A pesquisa de Ferreiro lança luz sobre esse "erro", mostrando que, de fato, a escrita é percebida como "errada" no processo de aprender a escrever "certo".

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O ENSINO APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NA PRERSPECTIVA CONSTRUTIVA  Acredita-se que o ensino ensino e a aprendizagem estejam passando atualmente

por uma importante mudança de paradigma. Desde o nascimento, o ser humano vem passando por constantes transformações, por meio da interação entre o indivíduo

e

o

meio

para

produzir

aprendizagem,

possibilitando

o

desenvolvimento de suas próprias ideias e seus valores, por isso é que somos frutos da sociedade. Por meio das relações interpessoais, as crianças

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  usam a maneira como lidam com o mundo para estabelecer valores e significados para seus comportamentos e experiências em seu ambiente.  As características do processo de desenvolvimento humano são contínuas e permeiam toda a vida. Aprender a ler/escrever não pode ser estendido à aprendizagem de conhecimentos formais nos conteúdos ministrados na escola, as crianças também aprendem a desenhar outros personagens e a estabelecer conexões emocionais com outros grupos. O construtivismo pressupõe que o conhecimento é construído pelo sujeito por meio da experiência de viver em seu ambiente, em outras palavras, eles constroem conhecimentos a partir de conhecimentos prévios, onde a situação que o sujeito enfrenta é a fonte de aprendizagem. Os alunos aprendem a ler e escrever por meio de diferentes processos, construindo seus conhecimentos em uma relação dialética. Aprender a ler e escrever pode ser ensinado por meios mecânicos. Se não for bem feito, pode ser transformado em objetos nos quais as crianças não estão interessadas. O ensino e a aprendizagem são caracterizados pela imitação de comportamentos e revelam que, quando as crianças escrevem sozinhas, aprendem a escrever escrevendo, E por meio da leitura, utilizam várias estratégias para isso, tais como: observar, questionar, imitar, enfim, as crianças aprendem a se tornar leitores e escritores porque vivenciam a leitura e a escrita em seu contexto. Do ponto de vista da aprendizagem, existem situações em que os alunos podem estabelecer interação e seus próprios conhecimentos. Se os professores proporcionarem uma aprendizagem significativa, eles saberão como aprender, em outras palavras, a aprendizagem escolar é um processo dinâmico no qual os 24

 

  indivíduos interagem com o objetivo de construir novos conhecimentos por meio de uma série de trocas com colegas e professores. Os professores organizam o conhecimento contextualizado dimensional interativo durante a aprendizagem. O objeto da aprendizagem escolar é a posse do conhecimento sistemático dos alunos, que deve ser contextualizado para que o conhecimento possa interagir com ele, ou seja, aprender a ler e escrever deve ser significativo e motivar os alunos, por isso o educador deve trazer a diversidade dos textos para a sala de aula.  A aprendizagem deve deve partir de um contexto que que seja significativo para os alunos, porque este é um processo contínuo e inacabado. Os indivíduos continuam a aprender a encontrar formas f ormas positivas e dinâmicas de comunicação entre professores, alunos e objetos de aprendizagem. Portanto, na prática docente, os professores devem estar atentos que o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita deve andar de mãos dadas, para que a compreensão possa ocorrer, e que não seja de forma fragmentada. Segundo a pesquisa de Ferreiro (1985), a aprendizagem da leitura e da escrita não se inicia com o ingresso da criança na escola, pois fora da escola o verdadeiro trabalho cognitivo é realizado em materiais escritos no meio envolvente. Como é de sabença, de acordo com as sugestões do construtivismo, o aluno deve ser sempre avaliado para diagnosticar seu nível de alfabetização para que o professor possa intervir de forma adequada, De forma a construir para o avanço da etapa, pois todo o processo de aprendizagem está relacionado com a história de cada um e o ser humano aprende mais facilmentequando o novo pode ser relacionado com algum aspecto de sua experiência prévia, com o conhecimento anterior, com alguma imagem palavras e fatos que estão em sua

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  memória, convivência culturais, ou seja, o professor deve trazer t razer o conteúdo para a sala de aula de acordo com a realidade de sua clientela para que o aprendizado ocorra, também será facilitado se as estratégias acompanharem a evolução da experiência cultural do indivíduo.  A aprendizagem aprendizagem como um processo deve deve se adap adaptar tar ao desenv desenvolvimento olvimento dos modos de pensar das crianças e das formas culturais de ação e uso de ferramentas culturais. É importante lembrar que o aluno não é apenas uma mente que aprende, mas um todo. Cada criança é uma existência cultural e uma experiência simbólica. Aprender a escrever faz parte do "caminho" humano para o desenvolvimento da função simbólica, no entanto, trabalhar idealmente com o reino dos sentidos como diz Elvira (2002), um espaço de vivência em relação ao outro que constitui significados para o indivíduo e permite a formação de outros sentidos. Segundo a autora, a aprendizagem do conhecimento formal tem maior probabilidade de acontecer se for previsto no processo de ensino que novas coisas relacionadas ao conhecimento prévio do indivíduo serão trazidas, O que “facilita” a construção de novos sentidos, ou seja, os educadores devem sempre

utilizar a diversidade de textos na prática docente, o que deve ocorrer de forma interdisciplinar e contextual. Para aprender a escrever, é necessário “escrever” frases, textos, relatar

fatos, expressar pensamentos e sentimentos, elaborando perguntas e argumentos sobre o assunto. Ferreiro mencionou em sua pesquisa que as crianças aprendem não porque veem outras pessoas lendo e escrevendo, mas porque tentam entender que tipo de atividade é. As crianças aprendem não apenas porque veem letras escritas, mas porque querem entender por que essas

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  marcas gráficas são diferentes de outras. As crianças aprendem porque têm lápis e papel à disposição, mas porque buscam entender o que pode ser feito com essas ferramentas. Por fim, as crianças aprendem não apenas porque veem e ouvem, mas porque especificam o que recebem, porque trabalham cognitivamente com o ambiente fornecido. De acordo com a pesquisa de Weisz (2005), aprender a ler e escrever não é resultado apenas do ensino de comportamento, mas também a partir do momento em que os seres humanos começam a aprender assim que nascem, da mesma forma que são deliberadamente ensinados, podem aprender pelo simples fato de estarem vivos e de conviver com outras pessoas em diferentes ambientes sociais. Muitas coisas que sabemos não nos são ensinadas oficialmente, então todos os processos de ensino e aprendizagem informais que acontecem em sala de aula também são educados, ou seja, a forma como as pessoas se relacionam, as atitudes dos adultos em relação às crianças, a relação que se estabelece com a família e a comunidade, o funcionamento geral da escola, a dinâmica dos tempos de descanso, em suma, tudo o que acontece ao indivíduo em seu ambiente representa a situação de aprendizagem. Portanto, não basta que o professor se preocupe apenas com o projeto de ensino, mas também com o contexto em que ele ocorre. Não basta prestar atenção ao nosso discurso, precisamos também estar atentos ao nosso comportamento e atitude para com a clientela. É necessário trabalhar de acordo com a situação real dos nossos alunos de forma contextual, de forma a realizar uma aprendizagem significativa da leitura e da escrita no processo dinâmico e educativo.

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  Numa escola orientada pela concepção construtivista, e por um modelo de ensino baseado na resolução de problemas, o aluno deve realizar as atividades propostas da melhor forma possível, pode cometer erros, mas deve  justificar a abordagem utilizada. utilizada. Em vez de apenas apenas dar as respostas respostas esperadas, esperadas, os professores podem interagir tanto quanto com outros colegas, os alunos da sala não devem ter medo do professor, mas expressar suas opiniões pode contestar normas incomuns na educação tradicional. Isso, no entanto, não significa que o aluno não vá se comprometer para se obter melhores resultados, que este poderá conversar a todo o momento com quem tiver vontade. Se os professores não possuem as qualificações de "apresentador de sala de aula", precisam desenvolver a capacidade de análise crítica. Isso significa treinar duas outras habilidades: refletir sobre a própria prática e "estar na perspectiva dos outros", especialmente a habilidade que os alunos buscam. Ao analisar as coisas por seus ângulos, para atender às demandas que hoje se colocam, é necessário que o professor seja um educador e isso deve buscar refletir o ato de educar que é compartilhado com todos.  A alfabetização passa a ser vista como um conjunto de práticas sociais aliadas à leitura e escrita, realizadas por indivíduos imersos em ambientes de produção social, o que torna falsa a inferência de que ‘’é possível separar o inseparável e letramento possam ser consideradas como autônomas independentes’’ (SOARES, 2002, p.9).

 As práticas atuais de alfabetização e letramento baseiam-se nos pressupostos do construtivismo social, buscando considerar a relação entre humanos e objetos de conhecimento. A alfabetização e o letramento são

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  processos de compreensão e uso das práticas sociais de leitura e escrita e devem ocorrer em um processo de codificação e decodificação.  A prática de ensino nos mostra que quando uma pessoa pretende lidar com a diversidade textual em uma aula de alfabetização, quase todos os gêneros são lidos em voz alta para os alunos, desde que o conteúdo possa interessar, pois o professor atua como mediador entre eles e o texto. Como se sabe, a diversidade na sala de aula é inevitável, pois sempre existirá alunos com diferentes níveis de compreensão e conhecimento e, por isso, é preciso compreender, analisar e acompanhar os conteúdos que produzem para se adequar à proposta, considerando o ritmo e a possibilidade de leitura e escrita, fazendo com isso intervenções adequadas e significativas para que ocorra o conhecimento de maneira produtiva. Nesse sentido, o desafio é entender o que pensam e o que pretendem ensinar (isso mostra a real possibilidade de sua tarefa) para poder fazer perguntas que sejam suficientes para atender às suas necessidades de aprendizagem. Além de promover o aprendizado por meio da seleção de conteúdos relevantes, do planejamento de atividades adequadas e da formação de grupos produtivos, os professores também desempenham um papel fundamental na execução das atividades em sala de aula, Os alunos devem formular perguntas que os ajudem a pensar, questionar suas respostas, pedir a um ou outro para ler algo para os outros e fornecer informações úteis quando apropriado, socializar, questionar e discutir as respostas como foram encontradas. Para fazer isso, o aluno deve prestar atenção aos procedimentos que os alunos usam para realizar as tarefas propostas e aos conhecimentos que revelam à medida que trabalham.

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  Sabemos que o professor é um informante privilegiado na sala de aula, mas não é o único, pois seus agrupamentos foram bem planejados, os alunos também aprenderão, muito uns com os outros, ou seja, o professor ao mesmo tempo em que ensina também aprende e os alunos ao mesmo tempo em que aprendem também ensinam, por isso estamos constantemente ensinando e aprendendo. Portanto, aprender a ler e escrever depende muito de como o processo educacional é organizado em diferentes aspectos. Um ambiente letrado significa que os educadores trazem uma variedade de práticas de leitura e escrita para a sala de aula. E essas atividades de aprendizagem de leitura e escrita devem ser vistas a partir das seguintes questões: Por que? Para que? Como? Para quem? O trabalho de leitura escolar visa a formação de leitores capacitados e, portanto, produtores de textos, pois a possibilidade de produção de textos eficazes origina-se com prática da leitura. Portanto, leitura e produção de textos estão intimamente ligadas, pois a primeira nos fornece a matéria-prima para a segunda, ou seja, o que escrever e como escrever. Como se pode perceber, a leitura deve ser um processo em que o leitor faz um trabalho ativo de construção dos sentidos do texto, a partir da identificação de seus objetivos e do conhecimento que possui sobre o assunto, Portanto, ler não é apenas decifrar o que está escrito, decodificando letra por letra, palavra por palavra, mas é uma atividade que implica necessariamente um entendimento em que os sentidos começam a se constituir antes da leitura. Mas essas questões você já aprendeu quando cursou a disciplina Leitura e Produção de Textos. O que nos interessa aqui é que você compreenda que formar um leitor competente supõe:

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  […] formar alguém que compreenda o que lê, que possa aprender a ler  

também o que não está escrito, identificando elementos estabeleça relações entre o texto que lê e outros textosimplícitos, já lidos; que que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar justific ar e validar a sua su a leitura a partir part ir da localização locali zação de elementos discursivos. (PCN, 1997, p. 41).

Por isso, a leitura é necessária para o aluno, ou seja, a atividade de leitura como prática social deve atender a objetivos imediatos: resolver problemas práticos, adquirir conhecimentos, divertir-se, aprender, escrever ou revisar o próprio texto. Nesse sentido, voltamos a enfatizar que a primeira e mais importante estratégia de ensino da prática da leitura é expor os alunos à diversidade dos textos, ou seja, ir além dos livros didáticos. Ao contrário da crença popular, a visão de que o aprendizado inicial da leitura deve envolver a conversão de letras em sons é um erro; e a consequência disso é que a escola formou um grande número de leitores que conseguem decodificar qualquer texto, mas com enorme dificuldade de entender o que estão tentando ler.  Algumas ações do professor podem ajudar a despertar esse desejo. O primeiro, e talvez o mais importante, é que o aluno se torne um leitor. Os alunos precisam conviver com modelos de leitores. Além disso, é preciso segundo Brasil, (1997, p. 44):

  organizar momentos de leitura livre em que o profess professor or também leia;



  planejar as atividades atividades diárias garantindo que as d de e le leitura itura tenham tenham amesma importância que as demais;



  possibilitar aos alunos a escolha de suas leituras;



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    garantir que os alunos não sejam importunados duran durante te os momentos de leitura com perguntas sobre o que estão achando, se estão entendendo e outras questões.



 A formação de excelentes leitores inclui o tr trabalho abalho diário de leitura, seja leitura silenciosa, leitura sozinha ou em voz alta (sozinha ou coletivamente), seja ouvindo o leitor (aluno ou professor). Quando o professor lê o texto em voz alta na aula, ele pode perguntar aos alunos sobre o significado do texto e pedir-lhes pedir -lhes que encontrem pistas linguísticas que possam ser atribuídas a esses sentidos. Cooperar com projetos de leitura também ajuda a desenvolver bons leitores, pois, neste caso, a linguagem falada, a escrita, a leitura e a produção de textos estão contextualmente relacionadas entre si, pois quase sempre envolvem a tarefa de esclarecimento desses diferentes conteúdos.

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CAUSAS DAS DIFICULDADES DE APENDIZAGEM DA LEITURA E DAESCRITA  A origem de todo aprendizado está na ação do corpo, portanto a

integridade e o funcionamento dos órgãos que são comprometidos por sua manipulação, bem como os dispositivos que podem garantir sua coordenação com o sistema nervoso central, são essenciais. É essencial para vida a do aluno e também necessário estabelecer se o sujeito alimenta corretamente, em quantidade e qualidade para assim evitar um problema de aprendizagem. No nível comportamental, um sistema nervoso saudável é caracterizado por seu ritmo e equilíbrio, isso garante a harmonia da mudança, caso contrário, 32

 

  se a criança apresentar alguma dificuldade, se algum de seus sistemas for afetado, seu desenvolvimento intelectual inclui a capacidade de aprendizagem, que ocorre principalmente na infância. Tendo em vista as dificuldades de aprendizagem na compreensão da leitura e da escrita nos respectivos textos, serão discutidas algumas estratégias que os professores podem utilizar ou seja, fazer uso. Em sua prática docente, fica claro que esta não é uma fórmula que possa ser seguida, mas que podem esclarecer algumas dúvidas sobre as inseguranças dos profissionais em sua prática docente, assim cabe a este estar sempre refletido, buscando soluções referente ao assunto, utilizando um procedimento adequado para realização desta. Um procedimento, também chamado de regra, método ou habilidade, é um conjunto de ações ordenadas e concluídas destinadas a atingir um determinado objetivo (COLL apud SOLÉ. 1998 p 68), ou seja, as ações ou passos e o tipo de meta que o profissional pretende alcançar, pois nos conteúdos O programa pode ser executado especificamente através de técnicas ou estratégias relacionadas. Como um processo de prática diária, tendo em vista o trabalho a ser realizado, é necessário utilizar estratégias para a resolução de problemas, sejam eles educacionais ou não. Como Valls (1990), ressaltando que esta estratégia tem em comum com todos os demais procedimentos é a sua utilidade no desenvolvimento das atividades realizadas pelas pessoas e, no que diz respeito à sua aplicação, permite que determinadas ações sejam selecionadas, avaliadas, aderidas ou abandonadas para o seu alcance os objetivos propostos, os planejamentos das

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  ações que se pretendem atingir, assim como a avaliação e possível mudança, cabe ao professor definir isso. É fundamental salientar que as estratégias d leitura são procedimentos e os procedimentos são conteúdos de ensino, então é preciso ensinar as estratégias para que aconteça a compreensão dos textos tr trabalhados abalhados pelo educador, estas não podem ser tratadas como técnicas ou receitas, r eceitas, mas sim que analise o problema e seja flexível para encontrar soluções adequadas para situações de leituras múltiplas e variadas e que ocorra aprendizagem significativa, pois é necessário o professor terclaro o que quer que a criança aprenda, pois de nada adianta esta possuir um amplorepertorio de estratégias adequadas para a compreensão de um texto, pois docontrário pode-se ter uma lista imensa de estratégias e o professor não utilizar adequadamente poderá virar uma técnica, uma receita ou até mesmo um procedimento inadequado e este não irá obter sucesso, sucesso, tendo em vista que, como de fato já ocorre em vá várias rias propostas, portanto, tem-se que saber como ensiná-las se não quiser que seu potencial seja fracassado. Por esse motivo, é importante e adequado analisar, refletir, visualizando que as diferentes estratégias utilizadas devem possibilitar o que deverá ser levado em conta durante os processos de ensino e de aprendizagem para que esta possa ir de encontro com as metas traçadas pelo educador, quando este se deparar com problemas, pois, as diversas estratégias poderão permitir enfatizar a ideia de que o ensino da leitura e da escrita p pode ode e deve percorrer todas as suas etapas (antes, durante e depois ) e sustentar a ideia de um leitor ativo, que constrói seus próprios significados para que possam utilizá-los com competência e independência, dominar o conteúdo didático e atingir seus objetivos de forma eficaz; que isso é possível juntos. 34

 

  Por meio da interação que ocorre na prática educacional, o professor pode cumprir seu papel de instrutor, garantindo que ele estabeleça uma conexão entre a construção que o aluno deve realizar e os conteúdos que precisa aprender para atingir o objetivo, isto é, Os professores devem ser capazes de esclarecer o que significa participar do processo de ensino que ocorre, compreender de forma gradual no seu desenvolvimento com responsabilidade e demonstrar capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos. Portanto, pode-se entender que é necessário ensinar uma série de estratégias que auxiliem a compreensão em torno do contexto de ensino do processo de construção de estratégias de leitura e professores e alunos em conjunto e que esta seja feita pelo educador como modelo onde o mesmo faz leitura em voz alta faz comentários referentes ao texto para que estes passem compreender a mensagem do texto comentar sobre sobre as dúv dúvidas idas que encontram as falhas e os mecanismos utilizados para solucioná-las, pois quando se encontra dificuldade não se deve amedrontar mas sim expor para a criança que podemos fazer com a leitura a mesma coisa que fazemos quando explicamos a soma ou qualquer outra operação, ou seja, expor para a criança como proceder para resolvê-la. Outra etapa é a participação da criança. Os professores podem fazer perguntas abertas e dar opiniões, ou seja, os alunos utilizam estratégias que auxiliem na compreensão do texto. Para isso, os professores devem intervir nas necessidades dos alunos e usar isso como objetivo para poder desempenhar a autonomia com competência. No entanto, esta etapa é muito sutil. Tanto os professores quanto os alunos devem entender que erros podem acontecer. Isso não deve ser um

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  obstáculo para a tomada de riscos nesta fase. Os professores são totalmente úteis na construção e participação conjunta. Existe também a etapa de leitura silenciosa realizada pelo aluno, podendo ser oferecidos ao educando diversos auxílios, ou seja, o professor pode planejar atividades, os alunos devem preparar alguns textos de inferência, textos com erros a resolver, os mais diversos e variados, alguns textos são mais adequados para leitura e compreensão escrita do que outros de forma significativa e que as estratégias se diversificam, pois existem múltiplas maneiras de fazer uso. De acordo com outros pontos de vista, pode-se considerar um conjunto de recomendações sobre o ensino de estratégias de compreensão leitora, incluindo duas formas em que ocorre o "ensino direto", o que ajuda a evidenciar a necessidade de ensinar a leitura e a compreensão de forma mais clara. (...) Quando há ensino direto, dedica-se tempo suficiente à leitura, os professores aceitam sua responsabilidade no progresso dos alunos e esperam que eles aprendam. Os professores conhecem os objetivos de suas aulas e são capazesde capazesde expô-los claramente aos alunos, este seleciona as atividades e dirige as aulas; o ensino não é realizado grupos grandes ou pequenos, os o s alunos obtêm mais êxito do que fracasso e estão concentrados na tarefa durante a maior parte do Tempo.O professor está bem preparado, é capaz de prevenir o mau comportamento,verifica que seus alunos compreendem, corrige adequadamente a repetir as explicações emcomanda caso dea necessidade. Mase o torna mais importante é que o professor situação de aprendizagem, mostrando. Falando, demonstrando, descrevendo, “ensinando o que se deve ser aprendido”. (BAUMANN

apud, SOLÉ 1998, p. 78).

Portanto, um professor eficaz é aquele que está constantemente atento à aprendizagem dos alunos e busca diferentes estratégias para que o conhecimento aconteça de forma significativa. Em busca de metas que irão

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  satisfazer a todos e voltar sempre que necessário para que ele possa entender o conteúdo. Aquele que de maneira coletiva trabalha trabalha para que possa acontecer a troca, ou seja,a relação entre professor e aluno, como o professor ensinando e produzindo os resultados obtidos pelos alunos, sempre fazendo uso do conhecimento prévio, com relação a novas informações, i nformações, atribuindo significados. O trabalho de estratégia de leitura é considerado essencial e tem como principal objetivo formar leitores capazes de lerem qualquer texto dentro da sociedade, compreendendo-o e fazendo uso dos seus conhecimentos. Assim, são formados os princípios básicos do letramento  As "instruções " instruções diretas" seria o ensino de habilidades isoladas, isto é, os professores explicam aos alunos o conteúdo das habilidades e, em sua prática educacional. Considere-os aqui para que os professores possam oferecer um trabalho de leitura em que o texto seja lido, analisado, refletido e utilizado como meio para desenvolver a leitura com os alunos de forma significativa.

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ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES NA PRÁTICA DOCENTE Para se desenvolver, é necessário utilizar as mais diversificadas

estratégias em sala de aula, e realizar um trabalho consistente com base nos materiais didáticos disponíveis na escola e nos textos trazidos pelos alunos ou obtidos na interação normal em que professores e alunos estão inseridos, é fundamental o professor em sua prática pedagógica ensinar as estratégias de leitura aos alunos, pois com esse ensino eles aprendem a desenvolver sua leitura commais facilidade e de maneira adequada.

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  Estratégias são procedimentos conscientes ou inconscientes que os leitores usam para decodificar, compreender e interpretar textos e resolver problemas encontrados na leitura. Um procedimento "geralmente também chamado de regra, técnica, método, habilidade ou destreza, é um conjunto de ações ordenadas e concluídas, ou seja, destinadas a atingir um objetivo" (COLL,1987 apud SOLÉ, 1998, p. 68). Nesse ponto, é necessário que façamos distinção entre estratégias e técnicas. Menegassi (2003, p.159), considera que as técnicas, como procedimentos de ação ordenada. Por outro lado, o modelo de ensino direto centra-se nas necessidades do ensino sistemático, oferecendo sugestões de ensino estritas e sistemáticas, devendo, como todas as sugestões, ser adaptadas de forma flexível a cada situação, contextualização, para que a aprendizagem dos alunos aconteça de forma clara, através do ensino, contribua para o ensino e aprendizagem em uma perspectiva global do que é o processo de leitura, utilizando os recursos destas e de outras propostas devem conseguir que os alunos possam ser leitores ativos eautônomos, que aprenderam de forma significativa as estratégias para se fazer uma leitura eficaz numa perspectiva construtivista baseado na participação conjunta. Neste processo fica claro o uso da diversidade textual e sua estrutura, o professor deve levar para sala os mais variados para que os alunos possam ter acesso.

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