Aprendizagem Acelerada: estado de vigília relaxada

July 12, 2019 | Author: domingues4294 | Category: Hipnose, Memória, Humano, Aprendizado, Dor
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APRENDIZAGEM ACELERADA Qualquer pessoa pode aprender mais  e melhor se estiver "condicionada para aprender". E este condicionamento é obtido a partir  das técnicas de relaxamento, que abrem  os "poros do subconsciente" para a memorização perfeita. Na década de 60, o médico e educador búlgaro Georgi Lozanov fez uma descoberta interessantíssima. Ele descobriu que há um "estado mental" propício para a aprendizagem e que qualquer aluno conduzido a este estado mental aprende mais e melhor num espaço de tempo bem menor. Fantástico, não é mesmo? Este estado mental foi denominado estado de vigília relaxada e relaxada e é obtido quando o nosso cérebro passa a operar na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo, ou seja, s eja, quando o cérebro entra em "alfa". Para abaixar a freqüência mental dos seus alunos, Lozanov experimentou começar as aulas com sessões de relaxamento bioenergético associado à música barroca. O resultado foi o melhor possível. Seus alunos, livres de tensão e do estresse, começaram a refletir uma melhora substancial na percepção, processamento, memorização e recuperação das informações aprendidas. Principalmente na aprendizagem de língua estrangeira. Nota: está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão  relacionadas com o estresse e que, reduzindo-se o estresse, melhoramos a qualidade da  aprendizagem. Entusiasmado com os resultados, Lozanov resolveu utilizar a música (principalmente a música barroca, por causa das suas 60/70 batidas por minuto) como veículo da informação e passou a dividir a sua aula em três sessões bem definidas: 1ª parte) Relaxamento bioenergético (semelhante ao da tradição iogue) 2ª parte) Um concerto passivo, onde a matéria era lida de forma sugestiva para os alunos, tendo como fundo musical peças de Handel, Bach e Corelli 3ª parte) Um concerto ativo, onde a matéria era lida novamente, de forma sugestiva-expressiva, ao som de peças, como por exemplo, o Concerto nº 7 para violino e orquestra, de Mozart. Lozanov acreditava - e isso veio a ser provado cientificamente - que a música mantém a informação (por ela canalizada) viva na consciência do aluno até à noite (nas primeiras horas do sono) quando, de fato ocorre, ocorre a aprendizagem. É exatamente nesta fase do sono que se abrem os poros que ligam o consciente ao subconsciente e onde todas as informações aprendidas (eficazmente), durante o dia, são transferidas para a memória de longo prazo. Esta técnica de Lozanov foi denominada sugestopedia . Através dela, hoje em dia é possível aprenderse uma língua estrangeira em tempo recorde, no máximo em trinta dias, e memorizar capítulos inteiros da História Universal em poucos minutos, como fazem os alunos dos Supercamps americanos Supercamps americanos e outros similares ingleses e neo-zelandeses. É, realmente, fantástico! Na realidade, entretanto, o fator musical na sugestopedia não sugestopedia não apresenta uma grande novidade aos olhos do investigador curioso. Veja: as religiões (todas elas) sempre utilizaram a música como pano de fundo para "estimular a fé" nas pessoas. Há milênios se sabe que a música suave é profundamente relaxante. E é relaxante porque não cobra "ação intelectual", isto é, não exige raciocínio e isto faz abaixar a freqüência das ondas cerebrais. Ela é percebida pelo ouvido e não há necessidade de ser "processada" de forma cansativa pela mente. Ora, isto é ótimo para "estimular" as emoções; e a fé, de certa forma, é uma emoção. É preciso que se entenda também, que o conceito de "informação" não abrange somente o campo da comunicação verbal ou visual; as emoções também são

informações; a dor é uma informação, a sensação de frio ou calor também, o medo idem, etc.

Esta propriedade da música - a de carregar a informação de forma prazerosa - permite que a usemos como "veículo" para passarmos informações muito importantes ao cérebro. As professoras primárias exploram muito esta "possibilidade didática" com os seus alunos. Contudo, tal técnica não se presta só à crianças pequenas; adolescentes e até adultos podem e devem usar esta propriedade da música. Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência toda especial pelas informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da primeira namorada, não é mesmo?). Todos nós memorizamos bem os eventos que dão muito prazer. E a música suave propicia este prazer. Vale lembrar também que os velhos iogues já associavam a música aos seus exercícios de relaxamento com o propósito de conseguirem a "iluminação" que, no nosso caso, podemos entender como "aprendizagem". Ocorre, entretanto, que a aplicação prática da sugestopedia requer a participação de alguém experiente no processo e que funcione como monitor ou orientador. A aplicação auto-didata de tais técnicas não é recomendável, embora dela possamos tirar dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia para quem quer aprender mais rápido e com mais eficácia. São eles: 1 - Uma breve sessão de relaxamento, antes de começar a estudar, pode aumentar em mais de 50% a retenção do conteúdo aula na memória; 2 - A música barroca pode ser altamente eficaz durante o estudo quando funciona como pano-defundo; 3 - Fazendo relaxamento, usando a música barroca como suporte e explorando os recursos mnemônicos (que você pode ler na nossa sessão "Memorização") com certeza você poderá livrarse do estresse, que responde por 80% das dificuldades da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter aquele terrível Bloqueio Mental por tensão.

Para obter melhores resultados na aprendizagem, recomendamos também visitar o nosso capítulo sobre Hipnose e Auto-hipnose onde o leitor poderá encontrar exemplos práticos de formulações que poderão ativar seu potencial criativo, melhorar a memória e manter-se equilibrado nos dias de prova.

HIPNOSE E AUTO-HIPNOSE Nosso consciente - onde mora a razão - constitui apenas um quinto da nossa existência. A hipnose e a auto-hipnose, cuja origem, de tão antiga chega até mesmo a ser desconhecida, têm permitido que milhões de pessoas no mundo inteiro achem diariamente o caminho para os quatro quintos restantes. E quem pode negar que estes quatro quintos não são exatamente os mais interessantes? De nossa parte, pretendemos aqui apresentar aos leitores uma visão bem objetiva sobre este assunto tão fascinante, traduzindo da forma mais didática possível alguns princípios universais desta prática que PODE TRAZER BENEFÍCIOS INCALCULÁVEIS para qualquer pessoa. Cabe ressaltar, entretanto, que no Brasil a prática da hipnose é regulamentada por decreto sendo seu exercício profissional restrito aos profissionais médicos. Não há, todavia, qualquer restrição legal ou médica para a prática da auto-hipnose, que chega a ser recomendada por psiquiatras, clínicos e psicólogos, como terapia coadjuvante em diversas patologias, tais como: 1 - Dores de cabeça crônicas de natureza conhecida ou não 2 - Dores de estômago 3 - Dores dos ovários 4 - Dores reumáticas e nevrálgicas 5 - Insônia 6 - Perburbações histéricas (principalmente paralisias das extremidades e afonia -

perda da voz) 7 - Distúrbios da menstruação 8 - Sonambulismo espontâneo 9 - Sonhos aflitos 10 - Perda assintomática do apetite 11 - Alcoolismo 12 - Distúrbios da fala, principalmente a gagueira 13 - Perturbações nervosas da vista 14 - Zumbido nos ouvidos 15 - Agorafobia (medo de ficar em grandes lugares abertos e lugares públicos) 16 - Cãimbras 17 - Distúrbios da aprendizagem 18 - Maus hábitos (como roer unhas, por exemplo) 19 - Ansiedade 20 - Perda da capacidade de concentração etc. Como você pode ver, as possibilidades das técnicas hipnoterápicas são imensas. Particularmente no que diz respeito à "aprendizagem" os resultados chegam a ser impressionantes. Através de um relaxamento bem feito e formulações apropriadas, pode-se em curto espaço de tempo: 1) Desenvolver a capacidade criativa 2) Melhorar substancialmente a memória 3) Aumentar a auto-estima 4) Corrigir maus hábitos (como a gula, que leva à obesidade) 5) Obter um sono reparador (que é fundamental para a aprendizagem) 6) Vencer a timidez 7) Vencer determinados medos (até mesmo a síndrome do pânico) 8) Acabar com a ansiedade ou reduzi-la a níveis aceitáveis 9) Corrigir erros de postura 10) Melhorar o raciocínio etc. Para melhor compreensão do assunto, dividimos o capítulo em duas sessões: a) Hipnose, onde apresentamos uma visão geral sobre o tema e também algumas técnicas reconhecidamente eficazes para a indução do transe hipnótico. Esta sessão, contudo, tem somente caráter informativo. Nosso objetivo é unicamente mostrar ao leitor que hipnotismo é uma ciência e que, como tal, é aceita e vem servindo como terapia coadjuvante para os mais diversos males, em todo o mundo. b) Auto-hipnose, onde apresentamos, dentre outros assuntos, uma técnica eficaz de relaxamento, ensinamos como auto-induzir-se hipnoticamente e mostramos como devem ser feitas as formulações pós-hipnóticas. Com certeza, a aprendizagem destes conhecimentos serão de grande utilidade para você. Boa sorte!

AUTO-HIPNOSE

Vencendo as próprias barreiras Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos; este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas que nos têm intrigado. Quando descobrimos que até mesmo

alterações orgânicas podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente, um maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente não o são) podem ser curadas através dessas mesmas influências mentais. Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o dono do boteco diz... Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a dor (nos seus múltiplos significados) , pode também criá-la e fortalecê-la. É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas dizendo que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam realmente imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais. A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou muito bem “dores imaginárias” com alucinações. Ora, podemos dizer que o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto imaginário ou não. O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos que ela é uma conseqüência necessária de algum distúrbio real. Certas idéias subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o espinho que o atormenta. Também podemos estender esta idéia de "dor" ao campo comportamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do medo, da insegurança, da "consciência de incapacidade"? Soubessem eles que tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas particulares, e que ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada um, as coisas se tornariam bem mais fáceis. Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória, tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as unhas, apenas incutindo no seu subconsciente uma "outra associação". E é isto que nós vamos ver agora. Portanto, respire fundo e clique aqui para fazer cessar as suas dores (físicas ou psicológicas) e começar um novo destino! Eu tenho plena convicção de que você pode conseguir isto. Boa  A imagemvinculadanão podeser exibida.Talvezo arquivo tenhasido movido,renomeado ou excluído.Verifique seo vínculo apontaparao arquivo eo local corretos.

sorte! Programa integrado para acelerar a aprendizagem, melhorar a memória e condicionar a mente para acertar muito mais.

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O QUE É AUTO-HIPNOSE Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotizador (ou operador). Esta técnica - e isto é uma afirmação cientificamente comprovada - pode trazer grandes benefícios a sua vida, como melhorar a saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse cotidiano, elevar a autoestima, enfim, permitir que a pessoa alcance uma paz de espírito duradoura que se refletirá, sem dúvida alguma, em êxito e felicidade no seu dia a dia. De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, em síntese, é uma autohipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta técnica para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem correr qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o indivíduo influencia a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são interessantes e que ele mesmo formula. “Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo poder emanado de sua própria inteligência e concentração”, afirma Merlin Powers, uma das maiores autoridades sobre o assunto no mundo. "O hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o indivíduo é capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão-somente orienta e conduz o pacie nte para o estado hipnótico mas, na realidade, é o próprio paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado hipnótico. Se o paciente não quiser ser hipnotizado - já dissemos isto antes - é impossível induzi-lo ao transe." Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos (principalmente tranqüilizantes) para aliviarem suas tensões e angústias, como se um simples comprimitido pudesse restaurar sua paz de espírito, não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais eficaz conseguir o autorelaxamento - que é uma forma natural de relaxamento através da auto-hipnose - para obter a tranqüilidade desejada do que tentar obtê-la através de remédios. E com a vantagem de não ter qualquer contra-indicação. Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode melhorar a sua auto-estima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma confiança que jamais havia experimentado antes. A "chave mágica" é o pensamento, dirigido de forma positiva ao seu subconsciente. Assim como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na memória imediatamente quando precisa dela, você pode induzir também o seu subconsciente a reproduzir determinadas reações diante de situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você pode sugerir que seu organismo responda com calma e tranqüilidade sempre que você tiver que fazer uma prova ou concurso. E ele responderá assim, com calma e tranqüilidade. O Dr. Shindler, autor do livro Como viver 365 dias por ano , afirmou que de 60 a 75% dos males que as pessoas se queixam são psicossomáticos. Isto quer dizer que o fator emocional desempenha papel muito importante na doença. Diz ele: “já que a doença ocasionada pela emoção é tão freqüente assim, parece lógico que o controle das emoções ou o aprimoramento das atitudes conseguido por meio da auto-hipnose muito pode fazer no sentido de i mpedir o

desencadeamento de distúrbios psicossomáticos. A auto-hipnose pode também beneficiar o doente que sofre de males físicos ou orgânicos, tornando-o menos apreensivo e mais tolerante com seu próprio padecimento, ao ponto de lhe fazer aumentar o desejo de viver.” Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos meios médicos, que nenhuma doença é exclusivamente somática ou exclusivamente psicológica. Desta forma, a auto-hipnose passa a ser recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o desequilíbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas como de absoluto cunho somático. Já sabemos, por exemplo, que capacidade imunológica da pessoa é diretamente afetata pela qualidade das suas emoções. A imunoglobulina A, encontrada na saliva e que impede a proliferação de microoranismos nas vias aéreas, reduz sua concentração quando a pessoa se sente diminuída em sua auto-estima, é humilhada ou repreendida publicamente. É comum o aparecimento de males - por exemplo, a gripe - imediatamente após um evento desta natureza.

A auto-hipnose tem se mostrado também eficaz na melhoria da comunicação interpessoal. A autodisciplina e o autocontrole possíveis de serem obtidos pela auto-hipnose funcionam como verdadeira proteção, tanto do seu casamento quanto do seu emprego e das suas relações pessoais com amigos e vizinhos. Nada tão difícil que não possa ser tentado. Afinal de contas, você vai “perder“ somente alguns minutos diários que, quando menos, servirão para reduzir a tensão muscular e esfriar a cuca. Já seria um bom lucro, não é mesmo? Uma curiosidade:

Pela auto-hipnose, o homem agüentaria viver, até mesmo, com pouco oxigênio, você sabia disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar naturalmente depois se submeterem a uma rápida sessão; cinco ou seis respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés das 15 ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagudos, os faquires não sentem as espetadas, da mesma forma como o paciente hipnotizado não percebe a agulhada da injeção. Vamos em frente?

A SUGESTÃO HIPNÓTICA Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro de outra (ou no seu próprio) por um processo puramente mental. Um professor que todos os dias repete os mesmos preceitos e ensinamentos a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões. O pai que censura o filho por algum erro está, de algum modo, inculcando novos padrões de conduta na mente do garoto. A mãe que acaricia seu filho tenta por meio desse carinho, acalmar, motivar e equilibar o emocional da criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo isso é sugestão. Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias idéias não são nossas, são "sugestões" que admitimos e incorporamos à nossa memória como sendo nossas e passam a ser as "nossas verdades". E nenhuma "hipnose" é necessária para aceitarmos estas s ugestões, não é verdade? Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior naturalidade.

Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre nós; um livro, um acidente, um filme, os acordes de uma música ou até mesmo um gesto de uma pessoa podem encher nosso espírito das mais diversas impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é "sugestão". Ninguém contesta também o fato de que o ser humano é, naturalmente, inclinado a obedecer. Afinal de contas, somos eternos aprendizes e, aprendizagem, de certa forma é uma espécie de obediência, de acatamento, de concordância, mesmo nas circunstâncias contestatórias. Porém, isso não quer dizer que estamos todos condenados a obedecer sistematicamente e que sempre seguiremos as sugestões que nos forem enviadas. Mesmo no

estado hipnótico a sugestão não é todo poderosa; ela tem suas limitações positivas. Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem obedecida por uma pessoa em estado de sono induzido, por alguns segundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser comparada, a não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a indivíduos que nunca estiveram sob influência hipnótioca. A sugestão hipnótica pode ser repetida, mas é absolutamente impotente para transformar - como já se afirmou - um criminoso em um homem honesto ou vice-versa. Napoleão costumava dizer que “a imaginação controla o mundo”. Realmente, se você estiver numa rodinha de amigos e supreendê-los informando que há uma epidemia de pi olhos no bairro, poderá reparar que em poucos minutos todos estarão coçando a cabeça, expressando preocupação.

Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos elétricos de seu coração, o eletroencefalograma também demonstra os menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se alguém se sente realmente ameaçado por um inimigo, surgem então no eletroencefalograma registros que são exatamente iguais aos que se originam quando alguém apenas imagina que está sendo ameaçado. Se alguém tem a certeza que está passando por um grande vexame, as curvas do seu eletroencefalograma se assemelham por completo às que teria apenas com a imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame. Podemos, desta forma, estabelecer alguns princípios fundamentais sobre a ação/reação da imaginação sobre a realidade. 1 - O que determina o nosso modo de agir não é a realidade existente, mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verdade. A pessoa que se sente ameaçada ou perseguida, mesmo que não haja nenhum perigo em torno dela e que nada lhe l he ameace, vive com medo da sua realidade que, mesmo sem ter relação com a realidade externa, é muito poderosa para ela. 2 - A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no organismo de uma pessoa. E, comprovadamente, estas alterações têm correlação qualitativa: pensamentos positivos - fé, amor, esperança, alegria etc. - provocam reações saudáveis na pessoa. Sentimentos negativos - ódio, ressentimento, medo etc. - provocam reações desagradáveis, como por exemplo, dores assintomáticas, prisão de ventre, indisposição estomacal, insônia e, segundo comprovam as pesquisas, também fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa predisposta à infecções de diversos tipos. 3 - Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transplanta-se, dentro dos limites do bom senso, para a faixa somática. Ao imaginarmos que estamos comendo uma fatia gostosa de abacaxi, não raro as glândulas salivares começam a segregar saliva, já repararam isso? Se imaginarmos, com firmeza, que não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar s oltar as mãos fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos mesmo. 4 - Nosso consciente é constantemente influenciado pelo subconsciente. Desta forma, podemos programar nosso subconsciente para o sucesso da mesma forma como podemos programá-lo para o fracasso. 5 - Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas diferentes, vence sempre a imaginação (como definiu Coué). Ela é mais forte que a inteligência. Mesmo sabendo (intelecto) dos riscos estéticos de ficar comendo doces a toda hora, poucos resistem à idéia (imaginação) de provar uma fatia daquele pudim de laranja gostoso que está na geladeira. Assim sendo, nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir, exclusivamente, da “força de vontade”. Antes disso, ela precisa, necessariamente, reprogramar sua imaginação. 6 - O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total relaxamento. Quando as ondas cerebrais caem para em torno de oito ciclos por segundo - nível alfa - abrem-se os poros do nosso subconsciente. Vamos ver, então, como atingir este estado de "total relaxamento", que é o ponto de partida para modificarmos - de acordo com as nossas necessidades e interesses - os padrões existentes

no nosso subconsciente.

A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento profundo, isto é, a auto-hipnose, são os minutos antes de você adormecer(*). Nesse momento, a pessoa ainda tem pleno domínio sobre a consciência ao mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de nível, situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem esse relaxamento, em poucos minutos o consciente abre espaço à hegemonia mental do subconsciente e a pess oa dorme. O "relaxamento programado, entretanto, abre passagem para o subconsciente s ubconsciente antes mesmo que a pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, ninguém não pode dar ordens a si mesmo. (*) Quando você começa a ficar com sono - aquele período crepuscular entre estar  totalmente acordado e totalmente dormindo - suas ondas cerebrais mudam, para ficar na  faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja, nível teta. Antes, entretanto, de você você  atingir este estado, sua mente opera no nível alfa (baixo) por alguns minutos, e que  segundo o Dr.Terry Wyler Webb, é a faixa apropriada para que sejam atingidos os níveis  mais profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É nos estados alfa e teta  que as grandes proezas da supermemória - juntamente com os poderes de  concentração e criatividade - são atingidos. ati ngidos.

Faça de acordo com este roteiro: Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois centímetros de diâmetro, e cole na parede onde se encosta a cabeceira da sua cama, a uns oitenta oi tenta centímetros acima do colchão. Esta rodelinha deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás durante o exercício. Isto vai forçar f orçar os músculos oculares e cansá-los c ansá-los em pouco tempo. Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as portas já estão fechadas e as janelas isolam o excesso do barulho de fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da mesma da mesma intensidade, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um despertador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do vizinho. Mas você está pronto, as luzes estão apagadas e você está deitado, de costas; as pernas não se cruzam e os braços estão dispostos ao longo do corpo, sem tocá-lo. Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, c artolina, respire fundo duas ou três vezes e, sem jamais tirar os olhos deste ponto, pense nos seus pés. Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou estas pernas o dia todo e ponha na cabeça que está muito cansado de uma lo nga caminhada que acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesados, parecendo de chumbo. Espere alguns instantes até sentir, realmente, seus pés pesados. Depois faça com que esta sensação de peso vá subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca. Procure sentir que estão realmente pesados, muito pesados. Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas, enquanto você se concentra no sentimento de peso nas canelas, joelhos, e por todo o corpo. c orpo. Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxamento profundo. Nos primeiros dias, isso poderá levar até uns cinco minutos, porém, normalmente, isto ocorre mais depressa. Depois de algum treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. Pessoas inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental e espiritualmente sadias são as que atingem este ponto mais rapidamente. Esta prática, contudo, não é recomendável para pessoas com arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens aprendem

o relaxamento profundo em pouco tempo.

Continuando... Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mesmo: “Da próxima vez entrarei mais depressa e mais intensamente no estado de profundo relaxamento; a cada vez que pratico o relaxamento profundo chego mais depressa e mais intensamente a este estado”. Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e isso quer dizer que você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas estas que posteriormente se realizarão, supondo-se, naturalmente, que estas tarefas ou ordens sejam racionais, executáveis e possíveis de serem realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e executável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada, realiz ada, posteriormente, com êxito: “Daqui em diante, comerei vagarosamente, mastigando bem”, ou, “para mim não existem mais os alimentos que engordam, como frituras e chocolate.”

Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adquirindo até mesmo ares atraentes, dando esta ordem ao seu s eu subconsciente : “De hoje em diante, aparentarei uma expressão mais jovial, meus olhos estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma postura atraente”.

A ordem pós-hipnótica e a conversão em energia Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e executável que não vá de encontro aos princípios éticos, morais, religiosos e de comportamento do hipnotizado. Quando é própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar ordens pós-hipnóticas e certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a hipnotização de outro, nem a auto-hipnose teriam sentido de ser. A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente hipnotizado, nós t ambém nos podemos sugerir na auto-hipnose. Chamamos isso, na linguagem médica, de “formação da intenção”. A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons propósitos e, geralmente, a voz do povo não erra, principalmente nesta frase. Vejam este relato que tem muito a ver com pessoas que conhecemos bem de perto: Arthur Brington era um empresário de renome internacional e que fumava entre 60 e 70 cigarros, diariamente. Um dia, decidido, Arthur comentou com seus amigos mais íntimos que abandonaria o fumo pois tinha entendido, perfeitamente, que este vício era prejudicial a sua saúde. Não foram os médicos que lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões a partir da constatação do seu baixo desempenho nos esportes, da dificuldade que estava enfrentando para subir escadas etc. Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirmara em alto em bom tom que, definitivamente, não poria mais um cigarro sequer na boca e que deixaria de s e chamar Arthur Brington se voltasse a fumar. E até desafiou alguns amigos para uma aposta. Só que Arthur esqueceu-se de avisar ao subconsciente, que continuava com a velha imagem de “como o cigarro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, uma voz interna (o seu subconsciente) voltava e lhe repetia a mensagem gravada: “Como o cigarro é gostoso!!!” Logo nas primeira horas após a decisão anunciada, Arthur começou a se martirizar com a falta do cigarro, como é normal naqueles que querem abandonar o vício. Mas percebeu logo que luta seria mais difícil do que imaginara. Começava aí um terrível sofrimento: de um lado a sua honra,

sua palavra, sua decisão; de outro, seu subconsciente relembrando “como é gostoso fumar!!!”

Quem venceria?

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Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marcado o meio-dia quando veio então um grande choque pelo fax da empresa: um negócio de muitos milhões de dólares que estava praticamente fechado fora desfeito pelo cliente, trazendo um grande prejuízo para ele e seus acionistas. Arthur não se conteve: “- Desgraça!!! E não tenho nem um cigarrinho aqui como consolo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha vida ao perigo!!!” O que Arthur Brington não sabia - e pouca gente sabe - é que não tem nenhum sentido o consciente propor alguma coisa contra a qual o subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa não convencer seu inconsciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver na cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma decisão perdurará, por mais lógica e sensata que seja. É preciso, antes, reprogramar a mente com uma sugestão forte e definida, do tipo “o cigarro é totalmente indiferente para mim”. Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro nada mais representa, sabe como se pode mudar definitivamente o ponto de vista a respeito de uma coisa. Quando através da hipnose ou auto-hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é completamente indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pessoa, o subconsciente reponde naturalmente, no mesmo grau e intensidade. Arthur não teria se martirizado nem apelado para o cigarro naquele momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsciente que ele não tinha mais o menor interesse em fumar cigarros. As fórmulas, ou ordens ao subconsciente, devem ser sempre: curtas, sonoras, positivas, rítmicas e fáceis de se decorar. Vejam algumas destas ordens, comprovadamente eficazes:

- Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve sugestionar-se assim: “No trabalho, muita calma e paz!” - Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubescer, o sangue vai para as pernas e não para a cabeça!” - Alguém que em contato com clientes começa a suar nas mãos: “Na presença de alguém, mãos sempre calmas, secas e firmes!!!” Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão em ordens ao subconsciente: 1 - Examine bem o que você quer propor. 2 - Formule este propósito (por escrito) SEMPRE positivamente. Não faça nunca formulações negativas, do tipo "não quero mais", "não vou mais" etc. 3 - Feita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-la de cór. 4 - Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense intensamente nessa frase. Não precisa pronunciá-la em voz alta. Ela é para ser pensada. 5 - Saiba que fórmulas curtas, repetidas com freqüência (mesmo durante o dia) produzem mais efeito do que frases longas que você possa dizer de vez em quando ou mesmo relembrar. Um exemplo de formulação para quem tem o hábito de roer unhas: "Se a mão quiser ir para a boca, muda de direção". Veja a seguir três exercícios auto-hipnóticos que você pode começar a praticar agora mesmo, se for o seu caso. Leia muitas vezes até que as idéias propostas penetrem, definitivamente, no seu subconsciente. E assim, que se convertam em verdade! 1 - Para vencer a timidez

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2 - Para se tornar mais criativo 3 - Para evitar o Bloqueio Mental por Tensão Estamos só nós dois aqui. Eu falando com você através da tela do seu computador, e você, o mais imóvel possível, lendo o que estou escrevendo. Se você aprendeu, se você SABE, nada pode impedir que recupere estas informações na memória. Muito menos o medo.

O medo é só uma ilusão, nada mais do que isso. E, como toda ilusão, ela terá sempre o tamanho e a importância que você quiser que ela tenha.

No entanto, você não pode admtir que uma ilusão tenha mais valor do que as coisas que você aprendeu e que compõem o seu "mundo verdadeiro". Portanto, se você sabe, se você aprendeu, VAI LEMBRAR SEMPRE QUE QUISER LEMBRAR. Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre, mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:  A imagemvinculadanão podeser exibida.Talvezo arquivo tenhasido movido,renomeado ou excluído.Verifique seo vínculo apontaparao arquivo eo local corretos.

"Eu fico sempre MUITO calmo nos dias de d e prova. Consigo lembrar de tudo o que estudei e, mais do que isso, sou tomado to mado nestes dias por uma imensa capacidade criativa. Nada me perturba, pelo contrário, fico animado, feliz e consciente de que vou obter obt er um EXCELENTE RESULTADO. Afinal de contas, EU SOU MUITO INTELIGENTE E CRIATIVO. E medo é uma palavra p alavra que eu desconheço."

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1 - Aprender é a coisa mais natural do mundo

Das milhões de informações que você tem armazanadas na memória, 99,99% foram aprendidas sem que você sequer percebesse que estava aprendendo. Aprendeu tão naturalmente que, com certeza, você nem lembra mais como aprendeu. Quer ver um exemplo disso? Tente lembrar como você aprendeu o que é "azul", "como acender a luz da sala", "como abrir a torneira da pia" etc. et c. Você não lembra porque a maioria das coisas que sabemos foram aprendidas sem que sequer percebêssemos que estávamos aprendendo. Aprendemos, porque "aprender é da natureza humana". "Um  homem  pode  Para que você tenha uma idéia da sua capacidade de aprendizagem, fracassar  observe como você aprendeu a fazer coisas "dificílimas" como andar e muitas  falar quando seu cérebro ainda nem estava completamene formado. vezes, mas  Aprendeu e nunca mais esqueceu. E mais importante ainda: você só é um  aprende, diariamente, muitas coisas novas sem mesmo perceber que fracassado  está aprendendo. A sua capacidade de aprendizagem é ilimitada. quando  Tudo o que alguém aprendeu a fazer, você também é capaz de começa a  aprender. Aquela história de que "algumas pessoas são mais culpar  inteligentes do que outras" é história da carochinha. Está outra  cientificamente provado que não há cérebros superiores ou inferiores pessoa."  na raça humana. Todos os cérebros são estruturalmente iguais; a John  diferença fica por conta do uso que se faz dele. Burroughs 

2 - Você pode aprender tudo o que quiser

3 - O normal é acertar sempre Desde que uma determinada informação ou procedimento sejam aprendidos e armazenados na memória, o normal é que sejam reproduzidos fielmente quando for necessário. Um exemplo: quando você aprende que 7 x 8 = 56 , sua memória deverá dar sempre a mesma resposta - 56 - toda vez que for solicitada. Ocorre, entretanto, que nem sempre acontece assim. Há dois fatores principais que podem interferir na hora da "realização do pensamento", ou seja, na hora em que vamos executar o que aprendemos: 1 - O estresse (por medo, ansiedade, insegurança etc.) 2 - A falta de concentração (por excesso de confiança, euforia, desleixo etc.) Para que você tenha uma idéia da importância da "concentração" na realização daquilo que aprendemos e sabemos, faça este teste bastante curioso: Não leia as palavras abaixo, diga simplesmente as cores com que elas estão escritas:

AMARELO - VIOLETA - AZUL - LARANJA VERDE - PRETO - AMARELO - AZUL BRANCO - ROSA - CINZA - LILÁS

AZUL-MARINHO - MARROM - PRETO Viu só como você teve dificuldade em responder corretamente? Isto ocorre porque envolvemos diversas partes do cérebro para realizar tarefas aparentemente simples. Neste problema, cada palavra escrita encerra duas informações: o que está escrito e a cor como está escrita. Por isso é preciso estar muito concentrado para não se deixar confundir. Reduzindo o estresse e aprimorando a capacidade de concentração, com certeza, conseguimos eliminar, no mínimo, 95% das possibilidades de erro. Veja, a seguir, como é possível reduzir o estresse e melhorar a concentração, condicionando a mente para a realização perfeita.

Não abandone suas ilusões! Quando elas partem, você pode até continuar existindo, porém deixou de viver. Mark Twain 

4 - Convivendo com o estresse  O ser humano tem um dispositivo natural que, diante do perigo (real ou imaginário), faz aumentar a freqüência das ondas cerebrais para que todo o organismo fique em  "estado de alerta", ou seja, pronto para "reagir". Esse "estado" é caracterizado pelo  aumento dos batimentos cardíacos, respiração acelerada, tensão etc. E a isto  chamamos "estresse". Assim sendo, o estresse não é um mal (como muita gente pensa); ele é só uma  defesa do organismo contra diversos tipos de agressão, sejam elas físicas ou  psicológicas. E repetimos: além de não ser um mal, é o estresse que mantém a  pessoa pronta para reagir ou fugir destas agressões. Ele só se torna um mal, quando  perdemos a capacidade de controlá-lo e começamos a reagir de forma inadequada. Hoje já se sabe que 80% das dificuldades de aprendizagem estão relacionados com  o estresse. Por outro lado, sabe-se também que mais de 90% dos "erros", ou seja, da "realização imperfeita do pensamento", também têm a mesma origem. Pois é justamente a partir da compreensão do fenômeno estresse que devemos  organizar nosso programa de Condicionamento Mental.

O pensamento não passa de um clarão na noite; mas esse clarão  representa tudo. Henri Poincaré 

5 - O estado ideal para a aprendizagem 

A Ciência já comprovou que há um "estado mental" próprio para a aprendizagem, aprendi zagem, e  que este estado - "estado de vigília relaxada" - é obtido quando o cérebro c érebro da pessoa  está operando na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo. s egundo. O "estado de vigília relaxada"  também é conhecido por "estado (ou nível) alfa". Em "estado de alerta", a pessoa não consegue perceber detalhes subjetivos, não  consegue formular boas associações lógicas, a recuperação de informações  memória é prejudicada, enfim, é um estado muito bom para enfrentar um tigre fugido  f ugido  do zoológico, porém, péssimo para a aprendizagem. Em contrapartida, o "estado  alfa" é altamente favorável.

A insatisfação é oprimeiro passo para o progresso de um homem ou de 

uma nação. Oscar Wilde 
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