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Introdução à Ganesha Dentro da mitologia hindu incluem-se mais de 330 milhões de deuses e esse número expressa, na realidade, todas as coisas que existem no mundo, pois para os hindus tudo é deificado e está alimentado por um único deus. É por isso que encontramos muitas formas e muitos nomes desse deus, mas, de fato, esse mesmo deus é um só, criador, mantenedor e provedor do universo. Ganesha é o símbolo símbolo daquele daquele que descobriu o poder da divindade dentro de si. É considerado o grande deus removedor de obstáculos e provedor da sabedoria, por tanto, aquele que cria a prosperidade, a riqueza e a sabedoria onde sua força é invocada. Existem muitas lendas a respeito de seu surgimento, mas a mais conhecida descreve o motivo pelo qual Ganesha é o primeiro deus à ser reverenciado antes de todos os outros deuses e práticas hindús: Parvati, a deusa da magia e do poder, deu à luz à Ganesha quando seu marido Shiva, deus da força, da da meditação e da Yoga, não estava em casa. Como Shiva foi à um retiro para meditação e não tinha previsão para voltar, Parvati determinou que Ganesha aguardasse na porta de seus aposentos e que não deixasse ninguém entrar. Mas, após algum tempo, Shiva retornou e quando tentou entrar em sua casa, a criança se recusou a deixá-lo passar. Não compreendendo sobre quem se tratava, Shiva o desafia para uma luta junto a todos os outros deuses e, após muitas tentativas, conquista a vitória lhe cortando a cabeça. Quando Shiva encontra sua esposa, chora e lamenta o ato, pois havia ferido seu próprio filho. A tempo de desfazer seu engano, o deus então, prometeu a Parvati que se ela colocasse a cabeça de qualquer pessoa ou animal que atravessasse seu caminho rapidamente no dia seguinte, a criança voltaria a viver. Os deuses intercederam e determinaram que Shiva deveria partir, porém somente extrair a cabeça daquele que havia morrido naturalmente e que fosse de extrema força e beleza. Foi assim que o deus dos Yogues encontra um belo elefante que acabara de morrer, remove sua cabeça e entrega a esposa, para que esta desse a vida de volta a seu filho. Assim nasce Ganesha, que abençoado por todos os deuses por sua coragem e força, passa à ser reverenciado e adorado antes de qualquer outro deus. A fama de Ganesha ganha mais força quando, em Setembro de 1995, um morador de Nova Deli sonha com o deus lhe pedindo um pouco de leite. Ao acordar, antes do amanhecer, o homem se dirige ao templo mais próximo e, com autorização do sacerdote, lhe oferece uma colher com leite. Em instantes o leite desaparece e a notícia de que
Ganesha estava aceitando a oferenda de leite percorre toda a Índia e alguns outros países. Milhares de pessoas se reuniram nos templos e mais de um milhão de litros de leite foram dedicados e oferecidos à Ganesha, porém o ato não se manifestou por mais de 24 horas. Esse episódio do leite marcou a história como o evento mais importante do ultimo milênio para os hindus. Acredita-se que o episódio do leite ressurgiu em Agosto de 2006, mas sem provas evidentes. Desde então, o hinduísmo se tornou mais conhecido e ganhou força por todo o mundo e os adeptos de Ganesha se multiplicam cada vez mais, pela fé e pela crença em adquirirem a prosperidade e a evolução a partir de um grande deus que representa a força e o poder de remover obstáculos.
O Simbolismo de Ganesha Ganesha é inicialmente retratado com o remover dos obstáculos. Essa crença se concretizou devido ao fato dos hinduístas acreditarem que a energia que cada deus emana está ancorada em sua imagem. É por isso que são representados em diferentes posições, pois cada representação marca um momento na história daquele deus e uma forma diferente de representar sua energia, como se o deus estivesse nos olhando através de sua figura. Cada imagem hindu agrega símbolos que são compreendidos também por nosso inconsciente, fazendo com que sejam fontes de inspiração para nossas ações e pensamentos.
O Senhor cuja forma é o Om Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Om (ou Aum). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Sânscrita que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a incarnação corporal do Cosmos inteiro, que está na base de todo o mundo fenomenal. Além disso, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha. Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado: •
A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminativo;
• O fato de ele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo; • As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar idéias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;
• A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal; • Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente and futuro) e a suuperioridade de Ganesha sobre ele; • A panela de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo; • A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo. • Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciênscia condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciênscia - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós; A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho do Dharma; A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado; A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya); A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.
O Deus da boa fortuna Em termos gerais, Ganesha é uma divinidade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna que proporciona a sabedoria e a prosperidade. Também é o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual. É por este motivo que é invocado antes do início de qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar un assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares. É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan
(cân ico devoci nal) inicia com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por oda a Índia de cult ra hindu, Senhor anesha é o primeiro ídolo colo ado em qual uer nova asa ou te plo. Além disso, Ganesha é associado co o primeir chakra, que representa o instinto e conserv ção e sobrevivência de procri ção. O no e desse chak ra é Mulad ara. É interessante otar com , de acord com a tradição, Ga esha foi gerado por sua mãe Parv ti sem a i tervenção do seu marido: Shiva. Shiva, de f ato, sendo eterno (Sa ashiva), não entia nen uma nece sidade em ter filhos. ntão Ganesha nasce exclusiva ente do dese jo feminin de Parvati de procriar. Con equentem nte, o relacionamento entre Gan sha e sua mãe é úni o e especial. Essa devoção é o motivo de ue as tra ições do sul da Índia o r presentam como celi atário. É dito que Ga esha, acre itando ser sua mãe a m is bela e erfeita mullher no uni erso, excl mou: "Traga-me um mulher t o bonita quanto minha ãe e eu me casarei c m ela". N Norte da Índia, por utro lado, Ganesha é fr quenteme te repres ntado co o casado com as d as filhas de Brahm : Riddhi (suc sso) e iddhi (prosperidade), simboli ando qu estas ualidades sempre aco panham a uele que escobre sua divindade interior.
Ga esha e o rato De cordo co uma int rpretação o divino eículo de Gan sha, o r to ou mushika re resenta abedoria, tale to e in eligência. Ele simboliza in estigação diminuta de u assunto difícil. U rato vive uma vida clan estina n s esgoto . Então ele é ta bém um sím olo da ig orância que é dominante na trevas e que teme a l z do co heciment . Como eículo do Sen or Ganesha, o rat nos ensina a est r sempre aler a e iluminar noss eu inte ior com a luz do con ecimento. Ambos Ganesha e Mu hika amam Modak a, que é tradicionalme te ofere ido para os dois durante ceri ônias de adoraçã . O Mushika é normalmente repr sentado omo sen o muito equeno em relação a Ganesha, m contr ste para as repr sentaçõe dos veí culos das outras divi dades. P rém, já f i tradicio al na art Maharas triana re resentar Mushika como um rato muito gr nde, e Ganesha est ndo mon ado nele omo se f sse um cavalo. Outra interpretação diz ue o rat (Mushika ou Akhu) represen a o ego, mente com todos os seus de ejos, e o orgulho a individ alidade. Ganesha, guiando sobre o rato, e torna o mestre ( não o escravo) de sas tendências, indicando o pod r que o i telecto e as faculd des discriminativas tem sobr a mente. O rato (ext emament voraz por nature a) é fre uentemente repres ntado pr ximo a uma bandeja e doces om seus lhos vira os em direção de Ganesha, enquanto ele egura u punhad de comi a entre uas pata , como se esperando uma
ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.
A Imagem de Ganesha Grandes orelhas: Ouça mais Grande cabeça: Pense grande Olhos pequenos: Concentre-se Boca pequena: Fale menos Machado: Corta fora todas as ligações acessórias Mão em posição de bênção : Bênção e proteção para o
caminho espiritual supremo Grande estômago: Digestão pacífica de todo o bem e mal na vida Corda: Colocar você mais próximo de sua maior vitória Uma presa: Reter o bem, descartar o mal Tromba: Grande eficiência e adaptação Rato: Desejo. A menos que, sob controle, pode causar frustração, você deve segurar o desejo e mantê-lo sob controle e não permitir que ele controle sua vida. Onde quer que a imagem de Ganesha apareça, sua energia é ancorada e emanada. Seja na forma de um pingente, uma estátua, um chaveiro ou estampado em uma camiseta, bolsa ou proteção de tela de um computador. Onde Ganesha está, não existe pobreza e todos os males e obstáculos poderão ser removidos através de seu poder, pois é uma das poucas religiões que traz a força de sua espiritualidade presentes em suas imagens.
A posição das estátuas também é muito importante:
Ganesha Dançarino Nritya Ganapati é a energia da alegria e Prosperidade que ocorre na vida, ao tê-lo em sua casa ele ativa a vontade de crescer e evoluir, criando harmonia entre pessoas. Para trabalhar esta energia é sempre bom tê-lo acompanhado de Shiva, e ainda se sua busca for material, Lakshmi. Este Ganesha gosta muito de doces, incensos e música. * Imagem usada em frente às portas de entrada. Atrai a riqueza e
a fartura, através do movimento e da ação.
Ganesha com 16 braços, O Guerreiro O "valente guerreiro," Vira Ganapati, assume uma postura de comando. Seus 16 braços carregam diversas armas, símbolos dos poderes da mente e do espírito, quando o temos junto de nós, nenhum mal é capaz de passar suas defesas. Tenha uma estatueta em sua bolsa ou carteira, isto irá trabalhar ativar sua proteção espiritual. Ao pedir bênçãos materiais a ele, lembre-se de determinar força para atingir os objetivos. *Nessa imagem, Ganesha defende e protege os locais contra qualquer mal.
Ganesha com o livro, o Ganesha da Sabedoria Esse é o grande senhor do conhecimento e do intelecto, sendo representado como aquele que escreveu os Vedas, textos sagrados. Essa imagem exemplifica a lenda da presa quebrada para a escrita dos testos. * Traz a sabedoria como ferramenta para buscar a prosperidade e a evolução.
Ganesha com uma das mãos em sentido de Bênçãos Esse é o Ganesha da evolução espiritual, aquele que atingiu a evolução através do autoconhecimento e da superação dos poderes do ego. * Abençoa, reforça a proteção material e atende a pedidos.
Ganesha deitado ou apoiado em uma concha Essa é a grande imagem da riqueza e da evolução da espiritualidade e da materialidade. Representa a serenidade em confiar em si e valorizar tudo o que foi conquistado. * Simboliza a evolução na sabedoria e na conquista da prosperidade.
Dicas sobre práticas mágicas e espirituais com os deuses hindus As imagens dos deuses hindus são o símbolo máximo da fé e da espiritualidade de seu povo, já que expressam a energia e o poder do próprio deus agindo através de sua imagem. Esse é o motivo pelo qual os deuses são representados em diversas posições e representações, simbolizando diferentes formas de expressarem seus poderes e seus atributos. Saiba que são símbolos sagrados da fé e da determinação e suas forças se resumem a toda simbologia descrita em suas formas. Podem ser encontrados gravados em papéis e tecidos, bem como confeccionados em estátuas de metal, resina, gesso, pedra, porcelana ou barro. Os grandes rituais hindus são conhecidos como “Puja”, uma série de práticas ritualísticas representadas pelos banhos realizados nas imagens em rios ou templos. Fazem parte dessas práticas a oferta de alimentos como frutas, mel, leite, doces além do fogo, incenso, velas, flores e o próprio banho com água, leite, mel, açafrão, entre outros elementos. São sempre acompanhados de orações, mantras e cantos sagrados. A maior parte dos deuses hindus valoriza ambientes limpos e prósperos. Ao adquiri uma imagem, certifique-se de que estará posicionada em um local limpo e organizado, evitando a bagunça e a sujeira. Para os seguidores do hinduismo, todas as pessoas possuem um espírito, conhecido como “atman”, cujo destino é determinado por suas ações, seguindo a lei do karma que diz que toda ação traz uma reação correspondente. Enquanto este espírito não se libertar das atitudes negativas vigentes na terra e alcançar a iluminação, irá nascer e desencarnar por diversas vezes. A este ciclo encarnatório denominamos “Roda de Samsara”. A base da alimentação hindu é vegetariana, pois traz o corpo e a mente livre de impurezas. As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito e são denominadas “mantras”. São oferecidas aos deuses para diversas finalidades. Também são dirigidos pra se obter paz, elevação e poderes. São pronunciados através de um terço denominado Japamala. O Japamala é um terço hindu utilizado para a entoação de mantras e orações. Contêm cento e oito contas ou sementes. Pode ser feito também com 27 ou 54 contas, já que descreve o número exato de mantras e orações que devem ser realizados. O número de sementes sempre leva a um único denominador, o nove. Para o hindu, o número 108 simboliza o uno (um) que permeia o universo (zero) junto ao infinito (oito). Os mais utilizados são confeccionados com sândalo ou sementes de Rudraksha, árvore representante do sagrado para os indianos. Um dos mantras mais importante é a sílaba “OM”, o som sagrado do universo que dá inicio a todo o processo de criação. Sinos também são utilizados em conjunto com o mantra para reforçarem seu poder de acalmar e revelar a pureza da alma.
Não existe casa que não encontre a prosperidade se conter uma imagem do Deus Ganesha próximo a porta de entrada. Além de ser o grande removedor de obstáculos é também o deus da riqueza e fortuna. Além de lhe ajudar nos desafios do dia a dia, lhe traz a consciência tudo o que deve ser transformado para que você adquira a tão sonhada prosperidade em seu lar. Imagens em cobre, bronze ou barro trazem um material puro por natureza e podem ser consagradas recebendo um banho de água e leite. Já as imagens em resina ou gesso devem ser adornadas com elementos ou colares feitos com fibras naturais como é o caso de sementes e pedras. Uma boa dica é a utilização de um terço hindu conhecido como Japamala feito com as sementes sagradas da índia, conhecidas como “Rudrakshas”. Colares de flores são sempre bem vindos em homenagem aos deuses. Flores como margaridas, girassóis, frésias, jasmim, rosas e gérberas representam a essência pura da Terra. Para confeccioná-los basta envolver as flores, sem os cabos, por um fio de nylon criando um círculo, unindo uma extremidade a outra. Ofereça aos deuses sempre como agradecimento aos pedidos que desejar realizar. Oferecer o sentimento de amor a Krishna é uma dádiva suprema para seus seguidores. É o deus do conhecimento e do amor, manifestando tal sentimento à vida de quem lhe oferta seus mais puros sentimentos. Shiva em sua forma dançarino é denominado de Shiva Nataraja. Tem o grande poder de dissipar o mal e trazer compreensão sobre os fatos que interferem em nossa paz e harmonia. Ter uma estátua desse deus em frente à porta de entrada da casa traz força para combater o mal e os inimigos. Pode acompanhar Ganesha já que é seu próprio pai. Juntos representam a remoção das dificuldades e a busca da consciência plena de que a prosperidade não faltará no lar. Já a combinação das imagens de Shiva, lakshmi e Ganesha ganham um destaque especial. Representam a trindade da boa sorte, fortuna e proteção. Posicione-os em frente à entrada principal de sua casa seguindo a seguinte ordem: Shiva a esquerda do observador, Lakshmi ao centro e Ganesha a direita. Um pote de riqueza pode ser criado e posicionado a frente da deusa Lakshmi. Para confeccioná-lo faça um preparado de açúcar e pó de sândalo e passe por todo o pote. Deposite moedas ao centro sempre que desejar. Quando o pote estiver quase cheio, junte as moedas e gaste com alimentação. Dessa forma, a prosperidade e a fartura nunca lhe faltarão. Tudo o que é ofertado aos deuses hindus deve ser consumido. O que não pode ser ingerido, como restos de velas, incensos, óleos e flores, devem ser depositados em um saco plástico separado de todo o lixo, para depois ser introduzido junto a este. Não se mistura o que é sagrado com o lixo e nem se deteriora a natureza jogando em rios ou praças.
Conectando-se com Ganesha Como com todas as divindades hindus, uma boa maneira de formar um elo é aproveitar uma das muitas imagens vívidas do deus. O ideal seria um cartão-postal ou uma estátua. Se puder agrinaldar a estátua, melhor. Um incenso doce também é bom, como jasmim, hibisco ou langue-langue. Também vale a pena entoar, em voz alta ou mentalmente, o mantra da divindade a fim de acessar sua essência. O melhor tempo para nos aproximarmos de Ganesha é na lua crescente ou cheia; a melhor condição psicológica é estar na iminência de iniciar algo; e o lugar ideal é um portal (como no saguão) ou, pelo menos, perante uma porta.
Ganesha e seus atributos É o deus do sucesso e superação de obstáculos, associado a visão, aprendizado,prudência e força. Seu nome sempre é invocado no início de um evento importante. Representa o perfeito equilíbrio entre as energias masculina e feminina, entre força e bondade, poder e beleza. Distinção entre verdade e ilusão, real e o irreal. É o senhor da riqueza e da fortuna. Atributos: Caneta, livros e Japamala Incenso: Coco, Sândalo, Banana, Jasmim, hibisco e langue-langue Lua: Fase crescente ou cheia Cores: Vermelho, azul, amarelo e dourado Flores: Crisântemos, rosas, Hibiscos, Margaridas e Girassóis Dia da Semana: Quarta-feira Regente: da prosperidade e da remoção de Obstáculos Oferenda: Doces, principalmente com leite, mel, coco, cravo e canela;
Frutas: Coco, banana, pêra, laranja, maçã e romã; Derivados do leite, como manteiga e yogurte. Principal Mantra de Invocação: “Om Gan Ganapataye Namaha”
Os 108 Nomes de Ganesha Ganesha possui 108 formas de expressar sua energia. Entre elas estão: Nome
Akhurath Alampata Amit Anantachidrupamayam Avaneesh Avighna
Significado Começando com um alfabeto
Aquele que tem como seu cocheiro Mouse Eterno Senhor Senhor Incomparável Infinito e Consciência personificado Senhor de todo o Mundo Removedor de Obstáculos Começando com Alfabeto B
Balaganapati Bhalchandra Bhima Bhupati Bhuvanpati Buddhinath Buddhipriya Buddhividhata
Amado e Criança Louvável -Senhor da Lua Crescente Enorme e Gigante Senhor dos Deuses Deus dos Deuses Deus da Sabedoria Conhecimento Deus do Conhecimento Começando com Alfabeto C
Chaturbhuj
Aquele que tem quatro braços Começando com Alfabeto D
Devadeva Devantakanashakarin Devavrata Devendrashika Dharmik Dhoomravarna Durja Dvaimatura
Senhor de todos os senhores Destruidor dos males Aquele que aceita todas as penitências Protetor de Todos os Deuses Aquele que dá Caridade Tons Senhor Fumaça Invencível Senhor Aquele que tem duas mães Começando com Alfabeto E
Ekaakshara Ekadanta Ekadrishta Eshanputra
Ele da sílaba Senhor Único Senhor Único Filho de Shiva Começando com Alfabeto G
Gadadhara Gajakarna Gajanana
Aquele que tem o Mace como arma Aquele que tem os olhos como um elefante -Diante Senhor Elefante
Gajananeti Gajavakra Gajavaktra Ganadhakshya Ganadhyakshina Ganapati Gaurisuta Gunina
-Diante Senhor Elefante Tromba do elefante Aquele que tem boca, como um elefante Senhor dos Ganas Todos (Deuses) Líder de todos os corpos celestes Senhor dos Ganas Todos (Deuses) O Filho de Gauri (Parvati) Aquele que é o Mestre de todas as virtudes Começando com Alfabeto H
Haridra Heramba
Aquele que é dourado colorido Amado Filho da Mãe Começando com Alfabeto K
Kapila Kaveesha Krti Kripalu Krishapingaksha Kshamakaram Kshipra
Cor marrom-amarelada Mestre dos Poetas Senhor da Música Senhor Misericordioso Olhos Marrom-amarelados O Lugar do Perdão Aquele que é fácil de apaziguar Começando com Alfabeto L
Lambakarna Lambodara
Orelhudo Senhor Grande O Senhor Inchado Enorme Começando com Alfabeto M
Mahābalā Mahaganapati Maheshwaram Mangalamurti Manomay Mrityuanjaya Mundakarama Muktidaya Musikvahana
Forte Senhor Enormemente Senhor Onipotente e Supremo Senhor do Universo Todas Senhor Auspiciosos Vencedor dos Corações Conquistador da Morte Morada da Felicidade Doador da eterna felicidade Aquele que tem rato como cocheiro Começando com Alfabeto N
Nadapratithishta Namasthetu Nandana Nideeshwaram
Quem aprecia e ama música Vencedor de todos os males e vícios e pecados Filho de Shiva Doador de riquezas e tesouros Começando com O Alfabeto
Omkara
Aquele que tem a forma de OM Começando com Alfabeto P
Pitambara Pramoda Prathameshwara
Aquele que tem corpo pintado-Amarelo Senhor de todas as Moradas Primeiro entre todos os
Purush
A Personalidade Onipotente Começando com R Alfabeto
Rakta Rudrapriya
Aquele que tem-pintado corpo vermelho Amado do Senhor Shiva Começando com Alfabeto S
Sarvadevatman Sarvasiddhanta Sarvatman Shambhavi Shashivarnam Shoorpakarna Shuban Shubhagunakanan Shweta Siddhidhata Siddhipriya Siddhivinayaka Skandapurvaja Sumukha Sureshwaram Swaroop
Receptador de todas as ofertas Celestial Doador de Perícias e Sabedoria Protetor do universo O Filho de Parvati Aquele que tem uma lua como complemento Orelhudo Senhor Grande Todas Senhor Auspiciosos Aquele que é o Mestre de todas as virtudes Aquele que é tão pura como a cor branca Doador de Sucesso e Realizações Doador de Desejos e Bençãos Doador de Sucesso Irmão mais velho do Senhor Skanda (Kartik eia) Face auspiciosa Senhor de todos os senhores Amante da beleza Começando com Alfabeto T
Tarun
Eterno Começando com Alfabeto U
Uddanda Umaputra
Curador dos males e vícios O Filho de Uma Deusa (Parvati) Começando com Alfabeto V
Vakratunda Varaganapati Varaprada Varadavinayaka Veeraganapati Vidyavaridhi Vighnahara Vignaharta Vighnaraja Vighnarajendra Vighnavinashanaya Vigneshwara Vikat Vinayaka Vishwamukha Vishwaraja
Curvo Senhor Tronco Doador de Bençãos Grandiosos com os desejos e Bençãos Doador de Sucesso Heróico Senhor Deus da Sabedoria Removedor de Obstáculos Demolidor de Obstáculos Senhor de Todos os Obstáculos Senhor de todos os obstáculos Destruidor de todos os obstáculos e impedimentos Senhor de todos os obstáculos Enorme e Gigante Senhor de Tudo Mestre do Universo Rei do Mundo
Começando com Alfabeto Y
Yagnakaya Yashaskaram Yashvasin Yogadhipa
Receptor de todos os sacrifícios e oferendas sagradas Doador de fama e fortuna Amado e sempre Senhor Popular O Senhor da Meditação
Mantras Os mantras simbolizam um sistema de prática de vocalizações de sons carregados de poder. Sua prática serve como um instrumento para intensificar e elevar a consciência, a concentração, a vitalidade e a meditação. A palavra MANTRA é de origem Sânscrita e significa “o controle ou trava da mente” (MAN – mente, TRA – trava), cuja principal função é cessar nossas atividades mentais, para que seja possível acionarmos outros níveis de consciência e percepção, levando-nos a um estado de introspecção e silenciamento da mente, capaz de nos colocar em conexão com o nosso “eu interior”. Sua prática nos encaminha para um elevado grau de autoconhecimento e desenvolvimento de nossos poderes intuitivos, aguçando nossa sensibilidade, receptividade e nos levando a adotar uma postura menos racional e mais sensorial. Sua criação está descrita nos VEDAS, uma espécie de compilação de quatro textos ou livros, escritos em sânscrito por volta de 1500 a.C. e que formam a base da literatura e das escrituras sagradas do hinduísmo. Cada livro aponta o mantra como o núcleo transformador e essencial para a evolução do físico e da espiritualidade. São divididos em: Rigveda: Hinos entoados como mantras. Yajurveda: As práticas do mantra na liturgia, nos rituais e na superação através dos
sacrifícios. Samaveda: Os mantras entoados como cantos devocionais. Atarvaveda: Os encantamentos, as fórmulas mágicas e os rituais praticados pelos
sacerdotes, através dos mantras. Embora suas mais antigas referências sejam indianas, várias culturas também se beneficiaram, ao longo da história, da prática de cantos devocionais e mantras. Podemos também destacar os judeus, mulçumanos, católicos e beneditinos, como praticantes da sabedoria e da prática da vocalização como forma de se elevar o espírito e colocar o homem em um contato mais próximo de sua divindade. Devemos também ter em mente que todas as palavras representam uma espécie de mantra, pois seus efeitos são dotados de extraordinária força e poder. As palavras são
capazes de criar tanto uma atmosfera positiva quanto negativa, inclusive influenciando o que está a nossa volta e os ambientes. Percebendo a intensidade das emoções, somos capazes também de percebermos seus efeitos em nossa trajetória pela vida, determinando também a lei de atração, de ação e reação (Karma) existente no universo. Dessa forma, a prática de mantras pode ser compreendida como a manifestação de uma determinada vibração física na forma de um som, gerando e produzindo vários efeitos energéticos em nosso corpo físico e nos demais corpos sutis. Essas manifestações também são provenientes dos chakras, centros energéticos vibracionais e podem revitalizá-los, criando o bem estar e a vitalidade não só no corpo físico, como também alimentando nossa consciência energética e espiritual. Através de sua prática podemos trabalhar com a energia de Kundaline e também na manifestação do Prana, energia vital. Aos entoarmos os mantras com a visualização de um órgão interno, podemos direcionar a energia vibracional canalizada em seu próprio benefício. A Kundalini é uma força primordial a existência, semelhante à energia potencial encontrada na água. Quando liberada, ela cria uma ligação vertical entre os chakras, abrindo os canais sutis, mais especificamente, o canal que alinha os chakras centrais do corpo. Se colocarmos a água através de uma pequena mangueira de alta pressão, a ponta da mangueira vai ondular como uma serpente. Da mesma forma, a intensa energia de Kundalini ondula no corpo à medida que sobe através dos chakras, materializando pensamentos, intenções e objetivos em alta velocidade e com maior potência. Os mantras devem ser sempre repetidos dentro de uma seqüência rítmica. A obtenção de seus benefícios máximos, vem através da plena concentração nos sons vocalizados, na participação, na devoção do ato e na prática com sentimentos. Geralmente são praticados em combinação com os pranayamas (práticas de respiração) e Yantras (símbolos e imagens sagradas representadas por divindades). O ideal é que a prática do mantra seja executada juntamente com sua intenção, pois dessa forma, criamos um aumento dos benefícios físicos e espirituais, fortalecendo e direcionando seus efeitos energéticos. Ao praticar um mantra, devemos ter em mente o seu propósito, atentar a nossa postura e a respiração correta, além de nos entregarmos completamente, através de nossos sentimentos, ao ato de vocalizar os sons, presenciando completamente o momento presente. Acredita-se que os mantras vocalizados como canções possam movimentar as energias, criando uma atmosfera de paz e quietude para a preparação de uma consciência elevada à alegria e a satisfação. Já os mantras entoados somente pela vocalização do som, possuem um maior poder ritualístico e energético. É importante também entender que, quanto mais curto o mantra, mais poder ele emana.
Suas bases produzem finalidades que visam nos colocar diretamente em contato com nosso poder divino e energético: Poder de remover a ignorância, Poder de revelar as verdades e a realidade (Dharma), Poder de purificação interna, Poder de efetuar a liberação dos Karmas criados (Moksa), Poder de revitalizar os sistemas energéticos, trazendo o desbloqueio e a elevação de nossos centros energéticos (Chakras).
Preparação para a prática Dê preferência para realizar seus mantras em um local tranqüilo, silencioso e seguro. Certifique-se da limpeza e da organização do ambiente, podendo ser trabalhado energeticamente através do uso de incensos, difusores e aromatizadores. A iluminação indireta e suave também é uma boa opção. Se desejar, você poderá praticar em frente a um altar criado com os quatro elementos: Um incenso, uma vela, uma taça com água, flores ou cristais. Caso o mantra seja devocional à uma divindade, utilize a imagem posicionada ao meio deste altar. O Japamala é um terço hindu para orações e para a prática do mantra. Poderá ser utilizado para a contagem e para a recepção de todo poder espiritual emanado. São criados em materiais naturais como a madeira, sementes e cristais. São feitos em números múltiplos de nove ao máximo de 108 contas. Esse número representa uma parte importante citada nos VEDAS, pois descreve a existência de 108 canais astrais principais que percorrem do físico aos corpos sutis, transmitindo a energia como alimento para esses canais. O número também simboliza a integração do homem com o universo, pois exemplifica o uno ou espírito (1), que se integra ao todo (0) e que é infinito (8). Trabalhe somente com o som ambiente ou através de Cds que contenham os mantras a serem trabalhados. Nesse caso, o mantra deve ser tocado juntamente com a sua participação na vocalização das sílabas cantadas. O melhor período para a prática dos mantras é após as 4:00 h da manhã. É a partir deste momento que a atmosfera terrena está plena de Prana (energia Vital). Se não for possível é válida a realização em qualquer outro horário, que a fuga ao desejo de se praticar os mantras. O período noturno, após as 18:00 h também se torna mais silencioso e, portanto, mais propício a quietude, se estendendo até as 22:00 h. Para os orientais, a prática deve ser realiza pela manhã ao levantarmos e, à noite, antes de dormir. Em Sânscrito, o SANDHYA representa o período em que o dia e a noite se encontram, ou seja, duas horas antes do amanhecer e duas horas antes do por do sol, período este, em que as vibrações energéticas espirituais estão com grande intensidade na Terra.
Procure não consumir alimentos pesados ou de difícil digestão antes da prática. A ingestão de água é essencial para que a fluidez energética ocorra durante o ato. Evite também, se possível, a ingestão de carnes e bebidas alcoólicas antes de realizar a prática dos mantras, pois diminuem a sensibilização dos campos energéticos e, no caso do álcool, a dificuldade também na concentração e nas práticas respiratórias. Mantenha-se com o corpo sentado em um local confortável que possibilite a permanência da coluna ereta. Evite a prática com o corpo deitado ou apoiado em um acento muito macio. O conforto se faz necessário, mas devemos manter a coluna em estado alerta para que a mente e os centros vibracionais possam conduzir corretamente as energias trabalhadas durante a prática.
Sistemas de respiração O sistema de respiração promove o equilíbrio, o desbloqueio dos centros energéticos e pode nos preparar para a prática dos mantras. Coloca-nos em centralização com a Terra e os poderes do Cosmos. O exercício proposto na sequência serve para a preparação do corpo para a prática dos mantras: Exercício de respiração para a Prática de Mantras Realizar por três vezes consecutivas em cada etapa inspirando, retendo e expirando o ar: Nariz/Nariz: Relaxamento Nariz/Boca: Reequilíbrio da energia, harmonia Boca/Nariz: Direcionando a energia Boca/Boca: Aceleração
Os 16 principais Mantras para Ganesha Om Gan Ganapataye Namaha
“Saudações ao grande removedor de obstáculos” Esse é o principal mantra devocional à Ganesha. Traz a abertura e a invocação à sua energia através dos pedidos de remoção dos obstáculos e da obtenção de sabedoria para alcançarmos a prosperidade em todos os nossos atos. Au m Shr i Gan esh aya Namah a
"Louvai ao Senhor Ganesha". Este é o mantra de oração, amor e adoração. É cantado para obter as bênçãos de Ganesha para o arranque positivo de um projeto de trabalho ou, simplesmente, oferecer-lhe o elogio. Au m Namah Gan Ganapat ye
Este é um mantra especial para abertura de caminhos junto ao Senhor Ganesha. Este mantra é usado quando oramos ao Senhor Ganesha para que se integre à nós através do conhecimento supremo e paz. Sempre se pode usá-lo antes de iniciar qualquer novo empreendimento, para que o sucesso venha, sem qualquer aborrecimento. Au m Hum Vakr atu nd aya
Este é um dos mantras mais poderosos de Ganesha. Quando as coisas não estão ao seu favor, ou quando a mente estiver negativa, se sentindo deprimido ou desanimado, a atenção de Ganesha será invocada por este mantra para endireitar seus caminhos. O HUM simboliza a expulsão de todas as vibrações negativas. Este mantra é usado muitas vezes para se reduzir a violência e as influências energéticas negativas. Além disso, este mantra também pode ser usado para curar qualquer problema de coluna, como a curvatura da coluna vertebral ou membros curvas. Praticar em 108 repetições.
Aum Namah Kshipra Prasadaya
Kshipra representa os meios ou caminhos imediatos. Se algum perigo ou energia negativa lhe for enviada, como inveja, cobiça ou vibrações negativas e você não sabe como se livrar desse perigo, com verdadeira devoção, a prática deste mantra realizará para a benção rápida e purificação da aura. Aum Shrim Hrim Klim Glaum Gam Ganapataye Vara Varada Sarva Janamme Vashamanaya Swaha
Existem vários mantras binjas ou sementes. São eles os responsáveis pela construção dos demais mantras e não possuem uma tradução literária, são apenas vibrações que quando
emanadas, criam o perfeito fluxo das energias por nossos centros energéticos, denominados Chakras. Efetua uma limpeza e purificação profunda em nossa energia. Seu significado representa: Por tuas bênçãos, ó Senhor; Ofereço meu ego como uma oferenda.” Aum Namah Sumukhaya
Este mantra possui vários significados e em termos simples, invoca a beleza dalama, do espírito e também física. Ao meditar sobre este mantra, alcançamos a elevação do espírito, a docilidade e a beleza em todos os sentidos. Junto com isso, a sensação da paz, do equilíbrio e da serenidade, através do amor incondicional por você e por tudo que compreende sua vida. Invoca o puro poder do amor! Aum Namah Ekadantaya
Ekadanta refere-se a presa quebrada na imagem de Ganesha, o que significa que o Deus quebrou a dualidade e direcionou seus instintos atrvés do poder da mente e da pureza do coração. Quem tem que a unidade da mente e sincera devoção alcança tudo o que, de mais puro, desejar. Aum Namah Kapilaya
Kapila significa vermelho em sânscrito, que é a cor que representa a força de Ganesha. Ativa o poder, a criação e a vitalidade. Traz a cura como realização durante a prática deste mantra, através da visualização da cor. Também gera a abundância e auxilia na obtenção de pedidos e desejos, principalmente pedidos de cura para doenças ou enfermidades. Aum Namah Gajakarnikaya
As orelhas de Ganesha indicam a necessidade de se ouvir mais e falar menos, dando importância somente ao que existe de real e positivo. Este mantra cria um filtro especial, para que se ouça somente o que é importante para o crescimento e a realização. Ajusta a captação energética através dos chakras, ao mesmo tempo em que aguça a visão, a clarividência e a intuição. Desenvolve nossa audição e percepção espiritual. Aum Namah Lambodaraya
Este mantra nos direciona em nossa espiritualidade nos colocando em conexão com todos os poderes do universo. O Aum representa a consciência e quando praticamos este mantra, colocamos a mente ativada em contato com o inconsciente coletivo e todas as manifestações positivas do Cosmo.
Aum Namah Vikataya
Este é um grande mantra de abertura a conciência e equilíbrio do emocional abalado pela incompreensão, revelando a verdade de cada situação. Ao praticá-lo estamos liberando a mente das ilusões criadas pela vida cotidiana, alçando um estagio de evolução que nos faz termos a noção da realidade e como ela está agindo no fluxo de nossas vidas. Aum Namah Vighna Nashanaya
Este mantra invoca o Senhor Ganesha para remover todos os obstáculos em sua vida e em suas obras. Pela meditação constante junto a prática deste mantra, somos capazes de entender e superar todos os obstáculos criados. Ao praticá-lo, podemos desbloquear as energias estagnadas e liberarmos nosso caminho para a paz e a prosperidade. Aum Namah Vinayakaya
Vinayaka é o nome de Ganesha em sua idade de ouro, ou seja, na maturidade. Então, por realizar este mantra, você também encontrará o amadurecimento necessário para crescer e se fortalecer, pois sua vida também alcançará a mesma idade de ouro. Em seu escritório, em seu trabalho, você será aquele que controla e governa seus caminhos. Vinayaka significa algo sob controle, significa que também somos donos da força e do poder para removermos nossos próprios obstáculos, dominando nossas ações Para que ajam de maneira vitoriosa. Aum Namah Ganadhyakshaya
Este mantra é muito importante, pois através dele você conseguirá enviar as boas vibração e a cura para todos aqueles que ama e participam de sua vida. Sua prática realiza a cura em grupos, sendo muito utilizado para trabalhos com a família ou práticas em conjunto a outras pessoas. Traz a revitalização física, mental, emocional e espiritual.
Aum Namah Bhalachandraya
Em sânscrito, a palavra Bhala significa o centro da testa, enquanto Chandra simboliza a grande deusa lua, especialmante a lua crescente, carregada por Ganesha no chakra frontal, localizado no meio da testa, entre os olhos. É através desse canal que a visão da paz e do crescimento surge a todos os homens. Com a prática deste mantra, você entra também em conexão com Shiva, pai de Ganesha e portanto acessa a verdade e a iluminação necessária para a evolução e a harmonia em sua vida.
Ganesha e os Outros Deuses Ganesha poderá ser trabalhado juntamente com o auxílio da energia de outros deuses de grande importância. Entre eles destacamos:
Shiva, o Destruidor Shiva, O destruidor, é um dos dois deuses
mais poderosos do hinduísmo. Apresenta-se de várias formas: o extremado asceta, o matador de demônios envolvido por serpentes e com uma coroa de crânios na cabeça, o senhor da criação a dançar num círculo de fogo ou o símbolo masculino da fertilidade. Mais que os outros deuses é uma mistura de cultos, mitos e deuses que vêem desde a pré-história da Índia. É a representação do Espírito Santo no hinduísmo. É o criador e deus dos iogues e da meditação. Paradoxal, contém em si o poder da criação e da destruição, o que o torna ao mesmo tempo atraente e terrível. Destrói o que foi criado e preservado, para que Brahma possa então criá-lo novamente. Originalmente o deus da montanha, Shiva, que significa auspicioso, é o deus da destruição. Mas, num mundo de infindáveis renascimentos, a destruição precede a criação. Pode ser venerado como um língan (símbolo fálico), como um asceta, um professor, ou como um dançarino na grande dança da destruição. Shiva, por contraste a Vishnu, não possui avatares, mas ele tem uma família de esposas e crianças. Shiva era originalmente conhecido como o destruidor, mas desde que ele incorporou adjetivos de criador (ele destrói as coisas para renová-las), e sustentador. De fato, a figura de Shiva dançando, sustentando o mundo é uma figura hindu comum. Os seguidores de Shiva são conhecidos como Shaivites. As lendas que exploram isto são mencionadas no Ramayama, mas parecem ser muito mais completas nos Puranas. A figuração principal de Shiva é em meditação, mas ao lado das atenções de Parvati, uma de suas esposas, ele também possui um lado familiar. O principal símbolo de Shiva é um lingam, um objeto fálico. Este símbolo é colocado como a imagem central de um templo Shaivite e freqüentemente é feito de material valioso, como prata. Possui usualmente dois ou três pés de altura, e constitui foco de veneração por seus seguidores. As Cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam os seus triunfos sobre a morte, a sua imortalidade.
O Filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta à lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda d'água seria muito violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra pelos seus longos cabelos. Nandi, o Touro Branco, é a carruagem de Shiva, sendo considerado o senhor da alegria
como Nandikeshvara, um homem com cabeça de touro. Personifica a alegria, a música, o poder da criação e o poder interior adquirido pelo controle da força física e da violência. Somente aqueles que subjugarem seus desejos e alcançarem o autoconhecimento poderão montar um touro branco como Nandi.O touro sagrado para o povo do Indostão é como um símbolo de fertilidade e foi absorvido no hinduísmo como o companheiro constante de Shiva de quem é montada, camarista e músico. Shiva usa na testa o emblema de Nandi, a lua crescente, uma das representações das energias sexuais transmutadas, que nosso Divino Espírito Santo (Shiva), utiliza para a redenção da Alma.
Shiva Mantra: “Om Namah Shivaya”
“Eu me curvo reverentemente ao Senhor Shiva” Mantra de Shiva realizado com Ganesha:
Traz concentração, nos protege e aumenta os poderes de ganesha nos trabalhos de remoção dos obstáculos. Lembrando que Shiva é posicionado a esquerda e ganesha a direita do observador, quando colocados em um altar. Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Shiva.
Lakshmi, a deusa da Riqueza Lakshmi é a deusa da saúde e prosperidade, tanto
material quanto espiritual. A palavra Lakshmi é derivada da palavra em sânscrito laksme, significando acerto. Dessa forma, Lakshmi representa o acerto da vida, que inclui a prosperidade espiritual. Na mitologia hindu, a deusa Lakshmi, também chamada Shri, é a esposa divina do deus Vishnu e fornece a ele a força para a manutenção e preservação da criação. Em suas imagens e gravuras, Lakshmi é mostrada com quatro braços e quatro mãos. Ela veste roupas vermelhas com bordados dourados e repousa em uma flor de lótus. Ela tem moedas douradas e duas flores de lótus em suas mãos. Dois elefantes (algumas gravuras
mostram quatro) são mostrados próximos à deusa. Este simbolismo segue o seguinte tema espiritual: Os quatro braços representam as quatro direções no espaço e isto simboliza a onipresença e a onipotência da deusa; A cor vermelha simboliza atividade. Sua aplicação na vestimenta indica que Lakshmi está sempre ocupada distribuindo saúde e prosperidade para seus devotos; O bordado dourado em seu vestido vermelho denota prosperidade; A flor de lótus significa que enquanto vivendo neste mundo, deve-se desfrutar de sua saúde e força, mas sem se tornar obcecado por isso. Este ensinamento é análogo à lótus, que cresce na água mas não é molhada pela água; As quatro mãos simbolizam os quatro fins da vida humana: dharma (caminho correto), kama (desejos genuínos), artha (força e saúde), e moska (liberação do ciclo de nascimentos e mortes). As mãos da frente representam a atividades no mundo físico e as mãos de trás indicam as atividades espirituais para alcançar a perfeição espiritual. Desde que o lado direito do corpo simboliza atividade, uma flor de lótus na mão do lado direito de trás indica que se deve fazer todas as atividades no mundo em acordo com o dharma. Isto conduz a alma ao moska (liberação), que é simbolizado por uma flor de lótus na mão da esquerda de trás de Lashmi. As moedas douradas caindo no chãs vindas da mão esquerda da frente de Lakshmi ilustram que ela provê saúde e prosperidade para seus devotos. Sua mão da direita da frente é mostrada abençoando seus devotos. Os dois elefantes próximos à deusa simbolizam o nome e fama, associados com a força material. A idéia mostrada aqui é que os devotos não devem adquirir força apenas para ter nome e fama ou apenas para satisfazer seus desejos materiais, mas deve compartilhar isso com outros de forma a trazer alegria aos outros além de si mesmo. Algumas figuras mostram quatro elefantes borrifando água de vales dourados até a deusa Lakshmi. Os quatro elefantes nesta situação simbolizam o contínuo esforço próprio de acordo com o próprio dharma e governado pela pureza, em busca da prosperidade material e espiritual. A deusa Lakshmi é adorada freqüentemente em templos próprios de seus devotos. Uma adoração especial é oferecida a ela anualmente no dia de Diwali, com rituais religiosos e coloridas cerimônias especialmente destinadas a ela.
Lakshmi Mantra: OM Shrim Maha Lakshiyei Swaha “Saudações a Lakshime, senhora da fortuna e da abundância” Mantra de Lakshmi realizado com Ganesha:
Mantra para a circulação da riqueza através da sabedoria e do conhecimento. Muito usado em comércios e empresas, pois Lakshmi com Ganesha trazem o fluxo das vendas e dos clientes. Lakshmi à esquerda e Ganesha a direita do observador. Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Lakshime.
Narasimha, o Homem-Leão Narasimha, a quarta encarnação de Vishnu é
metade homem e metade leão. Um porteiro de Vishnu deixou-o enraivecido e, por isso, foi condenado a viver o resto de sua vida como um demônio. Brahma, entretanto, concedeu-lhe um benefício especial, ou seja, ele não seria ferido por qualquer arma, homem ou animal, durante o dia ou durante a noite, a céu aberto ou abrigado. Ele tornou-se tão cheio de si que começou a dificultar a vida dos deuses. Vishnu resolveu interferir. Na forma de um homem com cabeça de leão (nem animal, nem homem), escondeu-se atrás de um dos pilares à entrada da morada do demônio Hiranyakasipu, agarrou-o ao crepúsculo (nem dia, nem noite) na soleira da casa (nem fora, nem dentro) e malhou-o com suas garras (desarmado). O Senhor Ganesha é depois de Prahlada Maharaja, um grande devoto de Narasimha como descrito no Sri Brahma Samhita. Ali é descrito que Ganesha tem os pés de lótus de Sri Narasimha sob sua cabeça e isto faz com que ele destrua todos os obstáculos no serviço devocional.
Narasimha Mantra: Narasimha Ta Va Da So Hum “Direciono minha energia a Narasimha para que me direcione e sintonize minh a mente com o poder divino” Mantra de Narasimha realizado com Ganesha:
Mantra para dissipar as forças e as energias negativas, criando a máxima proteção e defesa nos ambientes. Narasimha à esquerda e Ganesha a direita do observador. Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Narasimha.
Yantra de Ganesha Ganesha também pode ser ativado através da mandala ou Yantra que representa, através das formas, símbolos e cores, sua força e seu poder:
Práticas Ritualísticas Puja Puja é o ato de mostrar a reverencia a um deus, a um espírito, ou a um outro aspecto das invocações, das orações, das canções, e dos rituais divinos. Uma parte essencial do puja para o devoto Hindu é estar fazendo uma conexão espiritual com o divino. Esse contato é facilitado mais freqüentemente através de um objeto: um elemento da natureza, de uma escultura, de uma embarcação, de uma pintura, ou de uma cópia. Durante o puja uma imagem ou o outro símbolo dá acesso ao deus como meios de acender-se ao divino. Este ícone não é a própria deidade; pelo contrário, acredita-se ser preenchido com a energia cósmica da deidade. É um ponto focal para honrar e comunicarse com o deus. Para o devoto Hindu, o mérito artístico do ícone é importante, mas é
secundário a seu índice espiritual. Os objetos são criados como os receptáculos para a energia espiritual que permitem que o devoto experimente uma comunicação direta com seus deuses. A conduta dos pujas Hindus em santuários é realizada geralmente em três ambientes diferentes: nos templos, nas casas, e em espaços públicos ao ar livre. É inigualmente comum para algumas das deidades serem adoradas em qualquer um dos três tipos de santuário. Os Hindus acreditam que se não existir um cuidado apropriado junto às imagens de um templo, a deidade abandonará este templo. Com isso, os sacerdotes realizam o cuidado do templo e atendem as necessidades dos deuses. Os sacerdotes executam o puja no nascer do Sol, no meio-dia, no por do sol, e na meia-noite. Para um seguidor, entretanto, visitar um templo diariamente não é uma obrigação e muitos Hindus devotos adoram as divindades em seu próprio lar. O aspecto essencial do puja não é uma adoração conjunta, mas aquilo que cada individuo oferece a deidade. A adoração no lar ocorre geralmente diariamente. Adoração para o Altar da Casa Os membros da família escolhem os objetos específicos a sua devoção para colocar no altar. Muitos objetos são entregues em baixo através das gerações, quando outros podem ser comprados durante uma peregrinação ou comissão em resposta a uma necessidade especial. Como parte do puja diário, a presença das deidades é honrada lavando cada escultura com água e outras substâncias sagradas, vestindo-a e a adornando com as flores e pasta vermelha, uma tintura especial. Durante a adoração, cada devoto dá aos deuses mais oferendas de flores e frutas. Seqüência para o ritual: Prabodha, ou o despertar da deidade; Snana, a cerimônia de banho da deidade, Avahana, convocação da deidade; Arcaka, ou as boas vindas; Pradaskhina, os movimentos divinos (dança ou reverências); Naivedya, oferenda de alimento; Aarti, a lâmpada de adoração; Prarthana, a prece; Visarjana, a despedida.
Elementos para um Puja Puja é uma oferta com a mente concentrada e os sentidos energizados para honrar a Deus. O Puja inclui a recepção e um convite para Deus como sendo nosso convidado de honra em nossa casa. Para realizar a adoração, vários vasos tradicionais são utilizados nas casas e templos Hindus. Eles são feitos de metais preciosos, cobre ou latão. Seus
formatos, apesar de ser o mesmo ao redor de toda a Índia, variam de forma marginal, de região para região. Os itens utilizados para a adoração são: Samai – É uma lamparina de óleo amplamente adornada com flores numa tigela; as
lamparinas possuem vários canais onde são colocados os pavios feitos de algodão, e que são embebidos em ghi, manteiga clarificada. Há um suporte para sustentar a lamparina com a finalidade de evitar que pingue. Os tipos de samai diferem de região para região. Dip-lakshmi, ou a lâmpada da deusa está associada com a prosperidade. Aarti - É arranjado numa bandeja de metal circular, com cinco lâmpadas de ghi,
chamadas de nirañjanas, dispostas ao redor e untadas com ghi ou óleo. Quando acesas estas lâmpadas são usadas em movimentos circulares, da esquerda para a direita, diante da deidade enquanto são realizados sons ou cantos devocionais. Aarti é um ato de veneração e amor. Eles são feitos para as crianças nos dias dos seus aniversários, para um casal recém casado, ou como sinal de boas vindas para os convidados, e para os membros da família em ocasiões especiais. Achamani – É uma pequena colher utilizada para banhar os ícones. Há uma pequena
tigela ligada ao seu cabo, usualmente no formato de um capelo de serpentes. Panchapatri – É como um pequeno tambor no qual é colocado água ou leite e é usado
como achamani. Ele é decorado com vários motivos, em cobre ou prata. Tanto o panchapatri como o achamani podem ser feitos de prata. Ghanta – É uma sineta feita de metal, cobre ou prata, e é usada durante os rituais, ou
enquanto é cantado os aartis (adoração à deidade). Os sinos são considerados sagrados na cultura indiana. Eles são de vários desenhos e estilos, e de diferentes metais, incluindo os de cinco metais, chamados de pañchaloha. Encontram-se muitos sinos na Índia, nos templos e igrejas antigos, e eles tocam pela manhã e ao anoitecer, para celebrar um elo entre o homem e a divindade. Sinos e sinetas de vários tamanhos e formatos são usados na adoração. O toque das sinetas num templo ou igreja é para chamar as pessoas para a oração e rendição à divindade. Kalash – É um pote cheio com um côco e adornado com folhas de manga, sendo uma
representação popular Deus. Tamhan – É um prato de metal para receber a água que é utilizada durante os rituais,
como parte dos ritos de adoração. Shankh – É uma grande concha que é adorada como um símbolo de Vishnu. Ela é
assoprada em rituais para acalmar Deus. Seu som simboliza o divino poder de destruir o mal.
Prashada – Comida preparada e oferecida para Deus. Ela é chamada de Pacca Khana e
não pode conter cebolas ou alho. Na grande maioria dos templos Hindus e nas casas a alimentação e estritamente vegetariana. Flores e incenso são amplamente utilizados para enfeitar os rituais. Enfeites de adoração são usados para criar uma atmosfera de beleza e serenidade. Pancamrita – (cinco néctares) é usado nos rituais de banho das deidades, sendo feito de
uma mistura em partes iguais de água, leite, iogurte, açúcar, mel e ghi. Frutas frescas e secas, ou alimentos cozidos, são oferecidos para Deus, sendo conhecidos com o nome de Naivedya e quando são distribuídos aos devotos são chamados de Prashada (restos do Senhor). A água sagrada é distribuída como puja, é chamada de tirth. Phull – Cada deidade tem a sua flor favorita. Nos rituais, as flores são escolhidas pelos
suas cores, flagrância e beleza. As folhas de várias árvores e plantas, as quais são consideradas sagradas, são utilizadas. Guirlandas são feitas em inumeráveis desenhos e feitios, decorando as portas das casas ou dos templos nos dias de festival. Dhup – Essências aromáticas, varetinhas de incenso ou agarbattis, cânfora, pasta de
sândalo e açafrão são extensivamente usados na adoração, e são oferecidos, também, para criar uma atmosfera agradável. Outros materiais de puja – pós coloridos como o kumkum (cúrcuma vermelho forte),
haldi (turmeric), sindur (ocre), abir e gulal são utilizados para untar as deidades. Arroz sagrado ou akshata, é feito pela mistura de arroz, kumkum e um pouco de água. Cocos, folhas de betel e nozes são oferecidas, tanto para Deus como para honrar convidados em festivais de adoração. Rañgoli é predeterminadamente desenhado num padrão de cores e desenhos para pujas específicos, e sua arte segue princípios matemáticos complexos. Dharapatra – É um pote pendurado, e do qual a água pinga continuamente por sobre
um ícone de vários deuses, ou por sobre um Shivalinga, que é representação fálica de Deus, e que reverencia, principalmente, o Senhor Shiva. Este pote possui uma forma cônica, com uma ponta e uma pequena saliência, ou então, é um corno de vaca adaptado para esta finalidade.
Rituais para Ganesha Magia para remoção de obstáculos com Ganesha Ganesha é o grande senhor da remoção de obstáculos e da prosperidade e busca atender aos seus pedidos sempre que forem direcionados para uma boa causa. Três dias antes da chegada da lua cheia, adquira uma imagem ou estátua de Ganesha na posição de dançarino. Coloque-se na frente da imagem e acenda uma vela vermelha em oferecimento ao deus elefante, já que a cor vermelha é sua cor predileta. Se desejar, em um prato ou vasilha, ofereça a ele um pouco de leite, mel ou nove bananas. Com um sino metálico em sua mão esquerda e um incenso de coco em sua mão direita, comece a descrever todos os seus problemas para o grande deus, de forma que você se prontifique a entender a causa destes. Sempre que revelar um problema ou uma causa que lhe aborreça, toque o sino três vezes seguido e passe o incenso pela imagem, a partir da cabeça do deus até seus pés. Peça para que Ganesha lhe traga sabedoria para enfrentas as dificuldades e peça para lhe remover todo o mal e todos os obstáculos de seu caminho. Ao encerrar, repita seu mantra por nove vezes: “Om Gam Ganapataye Namaha!” (Pronunciasse: Om gan ganapataiei namarrá). Agradeça ao deus com todo o amor em seu coração. Deixe a vela e o incenso queimarem até o final. No dia seguinte você poderá consumir todas as frutas, o mel ou o leite, porém deve lembra-se de agradecer pela remoção dos obstáculos antes de ingeri-los. Acenda um incenso de coco durante nove dias e ofereça ao grande removedor de obstáculos para reforçar e fortalecer seus pedidos. Magia para encontrar a prosperidade financeira através de Ganesha Em uma quinta feira de lua crescente prepare uma grande oferenda ao deus Ganesha como símbolo da riqueza e prosperidade que pretende almejar. Em frente à imagem de Ganesha em sua forma dançarino, acenda algumas velas em número ímpar em um incenso de flor de pitangueira. As melhores cores para as velas são vermelho, amarelo e dourado. Em um prato também dourado, acrescente nove moedas, mel, côco ralado ou em pedaços, maça verde e bananas picadas, cravo e canela em pau. Ao final decore o arranjo com sete girassóis dispostos em círculo. Comece a conversar com o deus falando sobre todas as suas dificuldades. Com um sino metálico em sua mão esquerda, comece a pedir tudo o que desejar, porém toque o sino a cada novo pedido. Encerre agradecendo a tudo aquilo que deseja adquirir e conquistar. Deixe as velas e o incenso queimarem por completo. Mantenha o prato ofertado por três dias na frente da imagem. Ao final do terceiro dia, agradeça novamente. Limpe removendo tudo o que está no prato dourado e deposite em um saco plástico separado para depois jogar em seu lixo.
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