Apostila_Comunicação_Expressão

February 5, 2019 | Author: alinemouro | Category: Narration, Syllable, Information, Portuguese Language, Cognitive Science
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Graduação ► Comunicação e Expressão

Educação a Distância

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

© ACEF S/A • Trabalho Trabalho realizado pela Universidade de Franca (SP)

Todos os os direitos direitosreservados. reservados.ÉÉproibida proibidaa areprodução reproduçãoououtransmissão transmissãototal totalouou parcial qualquer forma Todos parcial porpor qualquer forma ou ou qualquer (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivamento em qualquer qualquer meiomeio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivamento em qualquer sistesistema de banco de dados sem permissão Núcleo de Educação a Distância – Unifran. ma de banco de dados sem permissão do Núcleo de Educação a Distância – Unifran. UNIVERSIDADE DE FRANCA

Dr.e.a Arnaldo Dr RosalindaNicolella ChedianFilho Pimentel Reitoria: Prof.a M. Dr.. Abib Salim Cury • Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice Chancelaria: Dr Secretaria Acadêmica: Prof.a M.a Ana Rita de Andrade Pucci S/AA Empresa Mantenedora: ACEF S/ Conselho de Administração Administração:: Cláudio Galdiano Cury • Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice Diretoria Executiva: Clovis Galdiano Cury • Fabrissa Oliveira Ludovice de Sousa

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD

Dr..a Ana Paula do Carmo Marcheti Ferraz Coordenação geral de EAD: Prof.a Dr Dr..a Alessandra Aparecida Campos Coordenação acadêmica: Prof.a Dr Coordenação pedagógica: Prof.a M.a Carmen Lucia Tozzi Mendonça Conti

EDITORA UNIFRAN – EDIFRAN

Coordenação editorial: Prof. M.e Everton de Paula Assistência editorial: Paula Andrea Zúñiga Muñoz Mendes Preparação Munira Melo Rochèlle Nambu Preparação ee revisão: revisão: Denise

Ribeiro Araujo Oliveira Projeto gráfco: SérgioIsabella Munira Rochèlle Nambu Diagramação: Ana Lívia de Matos Projeto gráfico: Sérgio Ribeiro Capa: Sérgio Ribeiro Ana Lívia de Matos Diagramação: Impressão: Gráfica Cristal

Dr. Armando Salles Oliveira, 201 – Parque Universitário – 14.404-600 Universidade de Franca – Av. Dr. Franca – SP – PABX: (16) 3711-8888 – FAX (16) 3711-8886 – 0800 34 12 12 – www.unifran.br 3711-8700 00 – [email protected] Núcleo de Educação a Distância (NEAD) – (16) 3711-87 Editora Unifran – (16) 3711-8736/8842 – [email protected]

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

© ACEF S/A • Trabalho Trabalho realizado pela Universidade de Franca (SP)

Todos os os direitos direitosreservados. reservados.ÉÉproibida proibidaa areprodução reproduçãoououtransmissão transmissãototal totalouou parcial qualquer forma Todos parcial porpor qualquer forma ou ou qualquer (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivamento em qualquer qualquer meiomeio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivamento em qualquer sistesistema de banco de dados sem permissão Núcleo de Educação a Distância – Unifran. ma de banco de dados sem permissão do Núcleo de Educação a Distância – Unifran. UNIVERSIDADE DE FRANCA

Dr.e.a Arnaldo Dr RosalindaNicolella ChedianFilho Pimentel Reitoria: Prof.a M. Dr.. Abib Salim Cury • Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice Chancelaria: Dr Secretaria Acadêmica: Prof.a M.a Ana Rita de Andrade Pucci S/AA Empresa Mantenedora: ACEF S/ Conselho de Administração Administração:: Cláudio Galdiano Cury • Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice Diretoria Executiva: Clovis Galdiano Cury • Fabrissa Oliveira Ludovice de Sousa

NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD

Dr..a Ana Paula do Carmo Marcheti Ferraz Coordenação geral de EAD: Prof.a Dr Dr..a Alessandra Aparecida Campos Coordenação acadêmica: Prof.a Dr Coordenação pedagógica: Prof.a M.a Carmen Lucia Tozzi Mendonça Conti

EDITORA UNIFRAN – EDIFRAN

Coordenação editorial: Prof. M.e Everton de Paula Assistência editorial: Paula Andrea Zúñiga Muñoz Mendes Preparação Munira Melo Rochèlle Nambu Preparação ee revisão: revisão: Denise

Ribeiro Araujo Oliveira Projeto gráfco: SérgioIsabella Munira Rochèlle Nambu Diagramação: Ana Lívia de Matos Projeto gráfico: Sérgio Ribeiro Capa: Sérgio Ribeiro Ana Lívia de Matos Diagramação: Impressão: Gráfica Cristal

Dr. Armando Salles Oliveira, 201 – Parque Universitário – 14.404-600 Universidade de Franca – Av. Dr. Franca – SP – PABX: (16) 3711-8888 – FAX (16) 3711-8886 – 0800 34 12 12 – www.unifran.br 3711-8700 00 – [email protected] Núcleo de Educação a Distância (NEAD) – (16) 3711-87 Editora Unifran – (16) 3711-8736/8842 – [email protected]

Prezado(a Prezado (a)) Aluno(a), Aluno(a),

Seja bem-vindo(a) bem-vindo(a) à disciplina Comunicação e Expressão. Apresentamos a você o nosso material de estudo, que tem como objetivo auxiliá-lo na busca, busc a, desenvolvimento e aprimoramento de seu conhecimento. Os temas foram organizados em capítulos/atividades, e os conteúdos amplamente abordados por meio de textos básicos e de leituras complementares sugeridas pelos autores. Ao longo de cada capítulo/atividade você encontrará questões para reexão e indicações de fontes de pesquisa e leitura para aprofundar seus estudos. Em um curso de educação a distância, você é o principal protagonista, criando, juntamente com os tutores e colegas de sua rede educacional, possibilidades de ser investigador do seu próprio conhecimento e aprendizagem. Por isso, todo o material foi elaborado com o intuito de contribuir para a construção, ampliação e aplicação de seu conhecimento. Assim, faça um planejamento de seus estudos, estudos, organize seu tempo e que atento à data limite de cada atividade atividade que você deve cumprir. Recorra, sempre, ao seu professor tutor e participe das atividades propostas, interagindo com seus colegas. Desejamos que, ao nal da disciplina, você tenha aproveitado ao máximo cada item abordado e que seus estudos possam reetir diretamente na busca de novos mercados e desenvolvimento pessoal.

Tenha um ótimo estudo!

Equipe NEAD.

SUMÁRIO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

ORTOGRAFIA .................................................................................. ACENTUAÇÃO GRÁFICA ............................................................... SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ............................................... DICAS DO COTIDIANO OU QUOTIDIANO? ................................. O EMPREGO DAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS ................... SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ............................................... PONTUAÇÃO ................................................................................... ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS .......................................... SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ............................................... PRODUÇÃO DE TEXTOS .............................................................. REDAÇÃO TÉCNICA ....................................................................... SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ............................................... REFORMA ORTOGRÁFICA – PARTE 1 ....................................... REFORMA ORTOGRÁFICA – PARTE 2 ....................................... SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO ...............................................

CE 07 CE 13 CE 15 CE 17 CE 25 CE 27 CE 29 CE 35 CE 39 CE 41 CE 45 CE 61 CE 63 CE 67 CE 71

REFERÊNCIA CRUZADA Comunicação e Expressão

APOSTILA

INTERNET

CAPÍTULO

ASSUNTO

ATIVIDADE

ASSUNTO

1

ORTOGRAFIA

1

Videoaula 1

2

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

2

Videoaula 2

3

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

3

Autoavaliação

4

DICAS DO COTIDIANO OU QUOTIDIANO?

4

Videoaula 4

5

O EMPREGO DAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

5

Videoaula 5

6

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

6

Autoavaliação

7

PONTUAÇÃO

7

Videoaula 7

8

ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS

8

Videoaula 8

9

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

9

Autoavaliação

10

PRODUÇÃO DE TEXTOS

10

Videoaula 10

11

REDAÇÃO TÉCNICA

11

Videoaula 11

12

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

12

Autoavaliação

13

REFORMA ORTOGRÁFICA  – PARTE 1

13

Videoaula 13

14

REFORMA ORTOGRÁFICA  – PARTE 2

14

Videoaula 14

15

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

15

Autoavaliação

ORTOGRAFIA

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

OBJETIVOS Aplicar os conceitos de Ortograa e desvendar os possíveis equívocos gramaticais que o discente pode cometer se não a ter.

introdução A palavra ortografa vem do grego, sendo: Ortho = correto, direito, reto, perfeito, adequado; Grafa = Escrita. É o estudo correto das palavras, segundo os padrões cultos da língua. O estudo da ortograa permite a adequada articulação. A norma culta exige uma preocupação constante com a correção ortográca. Sem que exista uma correta organização silábica dentro da palavra há o risco de total impossibilidade de entendimento. A trajetória da Língua Portuguesa mostra várias alterações ortográcas. Elas são ditadas por exibilizações linguísticas e só podem entrar em vigor com a aceitação por  parte. A Língua Portuguesa é falada no Brasil, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Cabo Verde, além de Portugal e tem marcas ociais. É importante registrar que parte das populações de Macau, Goa, Damão, Diu, na Ásia e Timor-Leste, na Oceania também falam o português, mas com certas variações e não é considerada língua ocial. O emprego de uma língua é fator fundamental para a ampliação da condição cultural de uma sociedade. A soberania de um Estado tem ligação plena com o poder de manutenção dos elos de comunicação e a língua ocial fomenta a interação social. A capacidade de escrever corretamente as palavras é importante facção da gramática. A pronúncia é muito importante e muitas vezes não é possível alcançar a correspondência na graa. As alterações na expressão, na apresentação do discurso são muito dinâmicas. A escrita apresenta, na maioria das vezes, diferenças consideráveis na apresentação da escrita com relação à fala. A Academia Brasileira de Letras é o órgão responsável pela padronização da língua e, consequentemente, da ortograa. Todas as alterações na língua são oriundas da deliberação da Academia. O alfabeto português tem 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z. As letras K, W e Y são usadas em abreviaturas, símbolos internacio-

CE – 7

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

nais ou nomes estrangeiros e seus termos coligados de acordo com as novas convenções ortográcas.

TEXTO

o emprego do s e Z. Em adjetivos derivados de substantivos concretos escrevem-se com S: (ês, esa). Exemplo: Escócia: escocês; França: francês; etc. Os suxos esa, isa e oso, formadores de feminino, são escritos com S. Exemplos: freguês: freguesa; poeta: poetisa; cheiro: cheirosa. Na conjugação dos verbos pôr e querer grafam-se com S. Exemplos: pus e quis. Nas terminações ase, ese, ise e ose grafam-se com S. Exemplos: crase, síntese, análise, osteoporose. Após ditongo grafa-se com S. Exemplos: maisena, Cleusa, pausa. Palavras derivadas de outras que tem S. Exemplos: ausência: ausente; base: baseado. Em verbos formados pelo suxo isar, quando a palavra primitiva contém S. Exemplos: paralisia: paralisar; análise: analisar. Substantivos derivados de adjetivos escrevem-se com Z (ez, eza). Exemplos: nu: nudez; puro: pureza.

CE – 8

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

Em verbos formados pelo suxo izar , quando a palavra primitiva não contém S. Exemplos: útil: utilizar; real: realizar.

o emprego do ss e ç. Verbos terminados em ceder , primir , gredir e mitir escrevem-se com SS. Exemplos: conceder: concessão; reprimir: repressão; agredir: agressão; permitir: permissão. Após ditongo, escrevem-se com as letras C e Ç. Exemplos: foice; Conceição. Escreve-se com Ç nas terminações nominais: AÇA, AÇO, AÇÃO, ANÇA,

IÇO, UÇO. Exemplos: raça, faço, ração, mudança, rebuliço, pinguço. Palavras terminadas em TO geram seus respectivos substantivos em C ou Ç. Exemplos: exceto: exceção; atento: atencioso.

ATENÇÃO: a palavra MUÇARELA deve ser, obrigatoriamente, grafada com Ç.

o emprego do X  e CH . Após ditongo grafa-se com X. Exemplos: caixa, baixo, faixa, etc.

Exceção: recauchutar. Após a inicial ME e EN grafa-se com X. Exemplos: México, enxada, mexerico etc.

Exceções: charco/encharcar; chumaço/enchumaçar; cheio/encher. Após o contexto inicial EXA-, EXE-, EXI-, EXO-, EXU-. Exemplos: exame, exegese, exilar, êxodo, exuberante.

CE – 9

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

o emprego do G  e J . Palavras terminadas com agem, igem e ugem grafam-se, obrigatoriamente, com G. Exemplo: viagem, fuligem e lanugem.

ATENÇÃO: A viagem (substantivo). Que eles viajem (verbo). Substantivos terminados em ágio, égio, ígio, ógio e úgio grafam-se com G. Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio e refúgio. Grafam-se com J as palavras de origem indígena, árabes ou africanas. Exemplos: pajé, jerimum, jenipapo, feijão. Nas terminações “JAR”. Exemplo: Beijar. Nas terminações “-AJE”. Exemplo: Laje.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

CE – 10

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da Língua Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ANOTAÇÕES

CE – 11

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 1

ANOTAÇÕES

CE – 12

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 2

OBJETIVO Trabalhar a acentuação gráca em textos para mostrar a importância que se há em pontuá-lo adequadamente. Objetiva-se, ainda, vericar as palavras que quanto ao acento tônico ou átono podem causar confusões e mostrar a real importância que cada uma traz.

TEXTO

aCentuação gráfiCa Entende-se por acentuação gráca na língua portuguesa, as palavras que tem duas ou mais sílabas, e que quando pronunciadas recebem sempre o acento tônico em alguma sílaba; porém, nem todas recebem um acento gráco. Na verdade, são acentuadas apenas as que podem gerar algum equívoco quanto à pronúncia.

Oxítonas: são aquelas palavras cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba. Nesse caso, acentuam-se as terminadas em: a(s), e(s), o(s), em (ens). Exemplos: maracuj á, caf é, cipó, ref ém, armaz éns.

Paroxítonas: são aquelas palavras cuja sílaba tônica recai sobre a penúltima sílaba. Nesse caso, acentuam-se as terminadas em l, n, r, x, os, i, is, us, ã, ao, aos, um, uns e ditongos. Exemplos: túnel , próton, revólver , fêni  x , bíceps, júr i,  lápi s, bônu s, irmã, órf ão, álbum, médi uns.

Proparoxítonas: são aquelas palavras cuja sílaba tônica recai sobre a antepenúltima sílaba. Neste caso, acentuam-se TODAS proparoxítonas. Exemplos: máquina, árvore e pássaro.

CE – 13

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 2

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CE – 14

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 3

OBJETIVO Objetiva-se, com o estudo e a análise das videoaulas 1 e 2, que o aluno compreenda como se dar bem com as palavras sem passar por constrangimentos, por exemplo, como escrever se é com “s” ou “z”; vericar, com as regras de acentuação, a maneira correta de articular e acentuar cada palavra, sempre, é claro, baseando-se em teorias.

TEXTO

português Contemporâneo No português contemporâneo, segue-se a ortograa aprovada pela Academia Brasileira de Letras e 01 de janeiro de 2009. Apesar das mudanças que promoveu, esse acordo não atingiu o grau de simplicidade desejável, persistindo, pois, algumas outras diculdades. Uma dessas diculdades deve-se ao fato de que muitas graas justicarem-se apenas por razões etimológicas. Assim o h inicial da palavra homem, embora não represente som algum, persiste por causa da sua origem:homine (do latim). Como o conhecimento da origem das palavras não está ao alcance da grande maioria dos usuários da língua, a correta graa passa a depender  da retenção da imagem visual da palavra. (Francisco Platão Savioli)

REFERÊNCIA SAVIOLI, F. P. Gramática em 44 lições. São Paulo; Ática, 2004.

ANOTAÇÕES

CE – 15

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 3

ANOTAÇÕES

CE – 16

DICAS DO COTIDIANO OU QUOTIDIANO?

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4

OBJETIVO Salientar a importância de se reconhecer que, na Língua Portuguesa, também existem palavras que podem causar dúvidas quanto à correta graa. Chamo de “Dicas do quotidiano ou cotidiano?” porque extraí do nosso quotidiano, e, é claro, com auxílio de alguns outros amigos também gramáticos. (Prof. Rafael Vieira da Silva)

TEXTO

emprego de algumas palavras e expressões •

Cessão/Sessão/Seção (ou Secção)

Cessão é o ato de ceder.  A cessão do terreno para a construção de uma creche agradou a todos. Ele fez a cessão de seus direitos autorais àquela instituição.

Sessão é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia.  A Câmara reuniu-se em sessão extraordinária.  Assistimos a uma sessão de cinema.

Seção (ou secção) signica parte de um todo, corte, subdivisão. Compramos os presentes na seção de brinquedos. Lemos na seção de Economia que a gasolina vai aumentar.

•

Porquê/Porque/Por quê/Por que

Escreve-se porquê: Quando for um substantivo. Equivale a: causa, motivo, razão. Vem precedido dos artigos o (os), um (uns). Não me interessa o porquê de sua ausência.

CE – 17

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 Escreve-se porque: Quando se introduz uma explicação; equivale a: pois. Carlos, venha porque preciso de você.

Escreve-se por quê: No nal de perguntas.  Ademar não veio por quê?

Escreve-se por que: a) Na interrogativa direta:

Por que você não veio? b) Quando equivale a: pelo qual e suas exões. Essa é a rua por que meu lho e eu passamos.

c) Na construção igual à anterior. No entanto, ca subentendido o antecedente do pronome relativo (razão, motivo, causa...). Eis a razão por que não te amo mais.

Observação: lembre-se de que a palavra QUE , em nal de frase, deve ser  acentuada por ser monossílabo tônico terminado em E. Você vive de quê?

•

Onde/Aonde

Emprega-se aonde com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre para onde.

 Aonde você nos leva com tal rapidez?  Aonde você vai com tanta pressa? Caso o verbo não dê ideia de movimento, emprega-se onde.

Onde você mora? Não sei onde encontrá-lo.

CE – 18

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 •

Mal/Mau

Mau é sempre um adjetivo (seu antônimo é bom); prefere-se, portanto, a um substantivo. Faz o plural: maus; e a forma feminina: má. Escolheu um mau momento para sair. O senhor não é mau aluno.

Mal pode ser: a) advérbio de modo (seu antônimo é bem). Essa carta está mal redigida. Na festa, ele se comportou mal .

b) conjunção temporal (equivale a assim que)

Mal começou a cantar, todos vaiaram. Mal ela chegou, o casal foi embora. c) substantivo (nesse caso, virá precedido de artigo ou outro determinante); faz-se o plural males. Era um mal para o qual não havia remédio. Estava acometida de um mal incurável.

•

Há/A

Na indicação de tempo, emprega-se: a) Há para signicar tempo transcorrido (equivale a faz )

Há dois anos que ela não aparece por aqui. Luciana formou-se em Psicologia há quatro anos.

b) A para indicar futuro.  A formatura será daqui  a duas semanas. Daqui a um mês devo tirar férias.

•

Senão/ Se não

a) Senão equivale a caso contrário. Devemos entregar o trabalho no prazo, senão o contrato será cancelado. Espero que faça bom tempo amanhã, senão não poderemos ir à praia. CE – 19

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 b) Existe também o substantivo senão, que signica mácula, defeito. Nesse caso, vem precedido de artigo ou outro determinante. Ele só tem um senão: não gosta de trabalhar.

c) Se não equivale a caso não, se por acaso não: inicia orações adverbiais condicionais.  A festa será amanhã à noite, se não ocorrer nenhum imprevisto.

Se não chover amanhã, poderemos ir à praia. •

Ao invés de/Em vez de

 Ao invés de signica ao contrário de.  Ao invés do que previu a meteorologia, choveu muito ontem. Em vez de signica no lugar de. Em vez de jogar futebol, preferimos ir ao cinema. •

Ao encontro de/De encontro a

 Ao encontro rege a preposição de e signica estar a favor de, caminhar para.  Aquelas atitudes iam ao encontro do que eles pregavam.

De encontro rege a preposição a e signica em sentido oposto, contra. Sua atitude veio de encontro ao que eu desejava: meus planos foram por  “água abaixo”.

•

Acerca de/Há cerca de

 Acerca de é uma locução prepositiva, que equivale a respeito de. Discutimos acerca da melhor saída para o caso.

Há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido; equivale a faz . Há cerca de uma semana, discutíamos a melhor decisão a tomar.

CE – 20

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 •

A fm de/Afm

 A fm de é uma locução prepositiva que indica nalidade.

Ele saiu cedo a fm de não perder a carona.  Afm é adjetivo e signica semelhante, que apresenta anidade.

O genro é um parente afm. Trata-se de ideias afns.

•

Demais/De mais

Demais é advérbio de intensidade e equivale a muito. Elas falam demais.

Demais também pode ser utilizado como substantivo (virá precedido de artigo ou outro determinante), signicando os restantes. Chamaram onze jogadores para jogar; os demais caram no banco.

De mais é locução prepositiva e possui sentido oposto a de menos. Não haviam feito nada de mais.

•

À-toa/À toa

 À-toa é um adjetivo (refere-se, pois, a um substantivo) e signica impensado, inútil, desprezível. Ninguém lhe dava valor, era considerado uma pessoa à-toa.

 À toa é um advérbio de modo; signica a esmo, sem razão, inutilmente.  Andavam à toa pelas ruas.

IMPORTANTE: após o Acordo Ortográco utilizamos apena à toa (sem hífen) para designar  tanto o substantivo quanto o advérbio. •

Dia-a-dia/Dia a dia

Dia-a-dia é um substantivo e signica cotidiano. CE – 21

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 O dia-a-dia do trabalhador é extremamente monótono.

Dia a dia é expressão adverbial e signica todos os dias, cotidianamente. Os preços das mercadorias aumentaram dia a dia.

IMPORTANTE: após o Acordo Ortográco utilizamos apena dia a dia (sem hífen) para designar tanto o substantivo quanto a expressão adverbial. •

Mas/Mais

Mas é uma conjunção que introduz uma contrariedade, uma adversidade. Na dúvida, substitua a conjunção mas pelas conjunções equivalentes: porém, contudo, todavia, entretanto. Tivemos um aumento salarial, mas a inação foi maior.

Mais é, na maioria das vezes, um advérbio (o contrário de menos). Hoje comemos mais verduras e menos carne.

•

A par/Ao par 

 A par é usado, normalmente, com o sentido de estar bem informado, ter conhecimento.  Após a conssão, camos

a par de tudo.

 Ao par é usado pra indicar equivalência cambial. O dólar e o marco estão ao par (isto é, têm o mesmo valor).

•

Tampouco/Tão pouco

Tampouco é advérbio e signica também não. Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justicativa.

Em tão pouco, temos o advérbio de intensidade tão modicando pouco, que pode ser advérbio ou pronome indenido.

CE – 22

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4 Estudamos tão pouco esta semana! (tão modica o advérbio pouco). Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho! (tão modica o pronome indeni-

do pouco) pouco).. •

Ter de/T de/ Ter que

Ter de indica obrigatoriedade: Para ser aprovado, tenho de fazer o teste.

Ter que indica permissividade: Tenho que ser eleito para ser respeitado. (é uma probabilidade, não uma imposição).

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. portuguesa . 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República República.. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, CEGALL A, D. P. P. Novíssima gramática da línguap. línguap. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, MAGALHÃ ES, T. T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo:: Atual, 2005. Paulo 20 05. CUNHA, C. Gramática moderna. moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. todos . São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO JUBILATO,, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, TRAVAGLIA, L. C. A C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. Vocabulário ulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocab Paulo:: Global, 2009. Paulo

LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. portuguesa . 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. MESQUITA, R . Gramática da língua portuguesa. portuguesa . 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. concursos . Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2007.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 4

ANOTAÇÕES

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 5 O EMPREGO DAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

OBJETIVO Mostrar a importância em sabermos o uso correto das letras maiúsculas e minúsculas.

TEXTO

emprego de maiúsCulas Normas

Exemplos Sobre os grandes feitos dos Começo de frases, orações ou portugueses, em Mensagem, períodos, versos, citações dire- diz Fernando Pessoa: “V “Valeu aleu a tas e depois de ponto nal. pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”

Nomes próprios de qualquer es- Centro Cultural, avenida pécie: antropônimos, alcunhas, Liberdade, Ninfas, Zeus, Saci cognomes, topônimos, seres Pererê. fabulosos e divindades.

Títulos em geral (livros, jornais, revistas), criações do intelecto humano, altos cargos e postos hierárquicos, políticos ou religiosos, leis, decretos, partidos políticos e instituições. Nomes de artes, ciências, disciplinas, movimentos estéticos, losócos ou políticos, conceitos cientícos e religiosos.

Observações O verso moderno tem dispensado o uso de maiúsculas. 1 - Nomes de povos e de línguas são escritos com minúscula: ingleses, espanhol, caiová. 2 - Nomes próprios usados como nomes comuns, inclusive nos compostos unidos por  hífen, escrevem-se com minúscula: castanha-do-pará, pau-brasil, ave-maria. 3 - Nomes comuns empregados como nomes próprios escrevem-se com maiúscula: o Porto, o Recife.

Dom Casmurro, Triste m de Policarpo Quaresma, Governo da Bahia, Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial, Projeto-Lei.

Em títulos de obras, salvo em nomes próprios, apenas a letra inicial é maiúscula: O primo Basílio.

Música, programa de Português, Cubismo, Deus.

-

Nomes de eras e períodos históricos, eventos importantes, Era Medieval, Natal, Primeiro atos ou festas solenes, grandes de Maio. realizações públicas.

1 - Usa-se minúscula em nomes de meses e dias da semana. 2 - Usa-se minúscula em nomes de festas populares ou pagãs: carnaval.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 5 Formas ou expressões de tratamento, reverência e nos títulos que as acompanham. Substantivos comuns, quando individualizados, em sinal de respeito ou deferência, ou em sentido elevado e simbólico. Em abreviaturas ou siglas. Nomes de pontos cardeais indicando região.

Sr., Sra., Prof., Dr., V.S.ª, V. Ex.ª, MM, Juiz de Direito, Sua Alteza Real, o Príncipe Carlos.

-

O Bem, o Mal, o Amor.

-

TER, Masp.

Se o ponto cardeal indica localização, emprega-se minúscula: A extremidade norte da ponte caiu.

Norte, Sul, Sudeste.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 6

OBJETIVO Enfatizar as aulas vistas sobre diculdades do quotidiano e o emprego das maiúsculas e minúsculas.

TEXTO Nesta aula, você aprenderá as diculdades ainda existem na língua portuguesa e a usar adequadamente as maiúsculas e minúsculas.

ANOTAÇÕES

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 6

ANOTAÇÕES

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PONTUAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7

OBJETIVO Deslindar as diculdades que os alunos têm quanto à pontuação, mostrar que em vez de vilã da história, a vírgula, se bem usada, passa a ser uma ótima aliada na vida acadêmica dos discentes.

TEXTO

pontuação Na Língua Portuguesa, os sinais de pontuação são recursos grácos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala. Não podemos denir as regras de pontuação como sendo absolutas, principalmente por só as utilizarmos na linguagem escrita e por não serem uniformes entre os escritores de Língua Portuguesa. •

VÍRGULA

É o sinal de pontuação mais usado pelos alunos. Emprega-se a vírgula nos seguintes casos:

1 - Para separar apostos e vocativos: Osvaldo, o melhor professor do colégio, foi embora. Menina, venha cá.

2 - Para separar adjuntos adverbiais:  Às vezes, a peça termina muito tarde. Enviarei, nos próximos dias, a mercadoria solicitada.

3 - Para separar orações subordinadas adverbiais, inclusive as reduzidas: Conforme combinamos, jogaremos pôquer. Sairemos todos hoje à noite, caso ela não se atrase. Terminada a recepção, ele voltou para Paris.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7

4 - Para separar orações adjetivas explicativas: O diretor, que é responsável pelo cumprimento das normas, tem-se mostrado incompetente.

5 - Para separar orações intercaladas: O vestibular, armou o Sr. Ministro, é essencial para a sobrevivência do ensino

superior.

6 - Para separar as conjunções coordenadas adversativas e explicativas: Ontem houve futebol, hoje, contudo, não haverá.

7 - Para separar expressões explicativas: O debate estava complicado, isto é, veemente. Eu queria falar, ou melhor, já falei sobre a minha ignorância no assunto.

8 - Para separar palavras nas enumerações de vários termos ou orações: O jogador, o técnico, o diretor, todos pareciam assustados. Ele chegou, sentou, respondeu à chamada e saiu.

•

PONTO E VÍRGULA

Denota uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto nal. Emprega-se para separar orações da mesma natureza que tenham uma certa extensão: Pela emoção somos nós; pela inteligência somos alheios (Fernando Pessoa). Era hora do descanso; passeávamos, conversando (Raul Pompéia).

•

DOIS-PONTOS

Servem para marcar uma suspensão do pensamento em uma frase não concluída. Empregam-se os dois-pontos nos seguintes casos:

1 - Antes de uma citação:  Assim diz o ditado: Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

2 - Antes de uma enumeração explicativa: Prometeu ao professor levar tudo consigo, a saber: livros, cadernos e apontamentos.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7

3 - Antes de uma pergunta ou uma resposta: Perguntei-lhe: “Anal, o que quer você?” 

E ele respondeu: “Apenas participar de sua vitória.” 

4 - Antes de um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência: Em síntese: mais da metade da classe foi reprovada. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta (Cecília Meireles).

•

PONTO-FINAL

Indica uma pausa mais longa e encerra um período de sentido completo:  Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema (José de Alencar).

•

PONTO DE INTERROGAÇÃO

Usa-se no m de uma palavra ou de um período em que haja uma pergunta direta: Por quê? Perguntou o professor. Que negócio é esse? Quem são aqueles coitados?

•

PONTO DE EXCLAMAÇÃO

Emprega-se depois de interjeições e orações exclamativas que exprimem espanto, admiração, indignação etc.:  Até que enm! 

Stop! A vida parou ou foi o automóvel? (Carlos Drummond de Andrade)  Ah! Que bela surpresa! 

•

RETICÊNCIAS

Indicam supressão ou interrupção do pensamento ou de uma citação, no início, no meio ou no nal: O fato é que, especialmente após a Revolução Industrial, o homem..., o sistema operacional de um metrô é complicado. Lei... para que tantas leis? CE – 31

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7 O homem que diz: “Eu espero...” é como a echa que só se dirige... (Coelho

Neto). •

ASPAS

Usam-se:

1 - Antes e depois de uma citação: Chico Buarque armou: “Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou 

morreu...” 

2 - Antes e depois de palavras estrangeiras, gírias, nomes de jornais, revistas ou toda expressão que deve ser destacada: Ele tinha um “hobby” muito caro. Nelson lê “O Estado” todos os dias.

•

TRAVESSÃO

Emprega-se:

1 - Para indicar a mudança do interlocutor ou início da fala de uma personagem:  – Para entenderes bem o que é a morte e a vida, basta contar-te como morreu  minha avó.  – Como foi?  – Senta-te (Machado de Assis).

2 - Pra separar palavras ou orações a que queremos enfatizar (equivale à vírgula ou aos parênteses):  A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro (Fernando Sabino).

•

PARÊNTESES

Usam-se para separar palavras ou orações intercaladas no período, que tenham caráter explicativo: Era a sua bagagem: um caminhão de madeira com apenas três rodas, um resto de biscoitos, uma chave (onde diabo meteram a chave da dispensa? – a mãe mais tarde irá dizer) (Fernando Sabino).

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ANOTAÇÕES

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 7

ANOTAÇÕES

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ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 8

OBJETIVO Mostrar para os discentes que nenhuma área tem vida por si só, se não soubermos fazer uma boa análise de textos, não seremos nada ainda, se não soubermos produzir um texto. Por m, até para saber responder a um exercício de matemática necessita-se do conhecimento prévio da interpretação do texto. Bons estudos!

TEXTO

análise e produção de textos Introdução O interesse desta atividade é trabalhar com a análise de textos, com a busca de entendimento da leitura. Através da capacidade de interpretar bem os textos é possível fazer com que o entendimento ua de maneira mais clara e permita trabalhar com uma total capacidade de valorização da comunicação. Através de uma plena entrega ao entendimento é que podemos assimilar o todo da comunicação. As técnicas de leitura serão trabalhadas e o interesse é fazer com que exista uma facilidade de discernimento. O conhecimento de mundo e a capacidade crítica dependem da melhor forma de acompanhamento do conteúdo. É imprescindível fazer com que ele seja visto como um conjunto de informações capazes de propiciar o entendimento. O indivíduo crítico tem a capacidade de fazer mudanças e formar opiniões. É através de uma solidez de entendimento que formar-se-ão as bases de uma tese em relação a qualquer tema. Ela será mais forte com um maior número de informações a respeito de todos os assuntos de interesse no cotidiano. A possibilidade de fazer da leitura um ato contínuo de prazer faz do indivíduo um ser com maiores perspectivas. A quantidade de informações é importante, mas é uma virtude do leitor saber ser seletivo. As principais informações são aquelas que têm um conteúdo capaz de expressar a rmeza dos fatos e a solidez das opiniões. O modo vazio de produção dos textos deve ser evitado. É possível conceber a fundamentação de vidas em torno de futilidades. Os textos ruins contribuem para a falta de conteúdo das conversas e para uma total perda de força do ato da comunicação total. O bom redator busca sempre fazer de seu texto um motivo de acréscimo cultural para o leitor. Só através de uma consciência de responsabilidade é que podemos CE – 35

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 8 ter uma melhor conduta em relação a uma sociedade inclusiva. Ela será mais forte e menos propícia ao desequilíbrio, caso tenhamos uma maior perspectiva de participação. O entendimento de mundo propicia a valorização moral, da ética e faz com que o vazio, a frivolidade, desapareçam e só haja ações concretas e sadias, mas sem o domínio da ganância e do medo.

a leitura A leitura pode ser dividida em três níveis congruentes: a de reconhecimento, a de aprofundamento e aquela de agregação de cultura pessoal. As três formam um todo que permite o entendimento de uma maneira mais evidente e promissora. Elas são marcadas por  uma possibilidade de produção de entendimento pleno. O reconhecimento consiste em buscar uma melhor possibilidade de entender o vocabulário, de ter uma visão genérica em torno de todos os fatos que compõem a situação, mesmo que ainda não exista uma plenitude de entendimento. Há um presságio de reconhecimento que cria uma perspectiva de descobertas. O aprofundamento é capaz de mostrar os recônditos, aqueles marcos mais implícitos na composição dos textos. A concentração é fundamental para que exista uma melhor possibilidade de entender o conteúdo. A terceira fase da leitura é aquela que mostra o potencial de cultura do indivíduo. Ele consegue traduzir, fazer com que o contexto seja valorizado e insere suas dimensões de entendimento na mensagem trabalhada pelo autor.

intertextualidade A análise de um texto requer habilidade do leitor. É sempre importante lembrar  que o texto tem ligação com o cotidiano. Ele é o reexo do mundo exterior, das ações dos indivíduos. É um organismo vivo e pulsa com o uso das palavras como elemento de vital circulação. Um texto conhecido pode aparecer dentro de outro movimento criativo. Não estamos falando aqui de plágio. Esse é um crime e como tal deve ser tratado; uma cópia deslavada. O nosso interesse é mostrar que um autor pode perfeitamente usar outro texto como referência. Ela pode, inclusive, ser voluntária. Essas são aquelas que apresentam interesse direto em usar o outro texto. As involuntárias lembram outros textos, embora sejam marcadas por uma situação de distanciamento na forma ou vocabulário. Exemplo: o cantor e compositor Renato Russo, em sua célebre música Monte Castelo, usou um trecho de um dos sonetos de Camões: “Amor é o fogo que arde sem se ver/É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer”. Observe que os versos foram trabalhados sem que houvesse marcas de uma si-

CE – 36

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 8 tuação de pura cópia. Renato trabalhou com a musicalidade e usou o texto em outro contexto. O trabalho criativo existiu e não cou preso apenas na condição de uma mera reprodução. Os nossos atos mais singelos no cotidiano são frutos de uma intertextualidade contínua. A construção do saber exige que nos espelhemos em outros e tenhamos o cuidado de nos dedicarmos ao aprendizado de novos caminhos. Caso eles já tenham sido trilhados por outros indivíduos, é importante que tiremos lições e sejamos humildes para acompanhar os bons em suas trajetórias.

textos figurativos e textos temátiCos Os textos temáticos nascem das concepções, das teses e das condutas losócas. Eles são feitos para discorrerem sobre um determinado ponto polêmico ou pronto para a análise. O texto gurativo, ao contrário, tem como marca a condição de trabalho com uma proposta de teor concreto. Há uma gura, um objeto, e ele trabalha com a perspectiva de uso desse ponto de partida. Um texto que fale sobre um quadro de Portinari é um texto gurativo, mas um texto que fale sobre a condição da mulher na sociedade, sem qualquer referência gurativa é um texto temático.

textos literários Os textos literários são constituídos a partir de uma condição de valor criativo. Estes textos são marcados por uma conduta voltada para a situação de trabalho com a expressão da palavra em seu sentido conotativo. Machado de Assis e Graciliano Ramos são dois exemplos ricos em nossa literatura de homens envolvidos com a condição de plena abordagem literária, com a cção.

textos jornalístiCos Os textos jornalísticos são envolvidos com uma evidência noticiosa. Há quem os qualique como não literários. É melhor entendê-los como mais envolvidos com o sentido literal da palavra, um sentido duro, formal. Eles têm um compromisso maior com a verdade e não estão preocupados com cção.

sugestões para interpretar bem •

Evite ler sem a devida concentração.



Busque ler com a capacidade de juntar elementos conhecidos por você em seu cotidiano.



Trabalhe com a convicção de não extrapolar o teor (conteúdo) do texto. CE – 37

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 8 •

Busque o ponto central, o tópico frasal, dos parágrafos de um texto. Eles são essenciais para evitar que você que perdido dentro da leitura.



Use a sua cultura pessoal para contextualizar a leitura. É imprescindível visualizar o texto no cotidiano, sua aplicabilidade.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Sites para consulta: www.gramaticaonline.com.br  www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica www.radamares.manosso.nom.br  www.pribeiam.pt/dlpo/-46kp.wikipédia-org/wiki/evanildobechara-14k

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SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 9

OBJETIVO Mostrar aos alunos a importância de se reconhecerem os diversos tipos de textos.

TEXTO

língua A língua compõe-se de marcas linguísticas e estruturais que estabelecem vínculos entre os enunciados e orientam a leitura dos textos. O desconhecimento da maneira como determinados elementos linguísticos remetem-se ao seu referente, ou, da maneira como determinados operadores argumentativos e estruturas perifrásticas conduzem a leitura ou orientam a argumentação pode induzir o leitor/produtor a uma atribuição de sentidos inadequada. Portanto, é de fundamental importância reconhecer essas marcas linguísticas e estruturais para que o leitor/produtor possa fazer uma leitura/produção correta dos textos.

ANOTAÇÕES

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 9

ANOTAÇÕES

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PRODUÇÃO DE TEXTOS

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 10

OBJETIVO Apresentar aos alunos o ato de produzir bons textos, explicando-lhes as diferenças que existem entre eles e fazer com que saibam identicá-las.

TEXTO

produção de textos O ato de produzir um bom texto é o resultado de um conjunto de iniciativas. É impossível escrever bem sem uma leitura de valor crítico. A análise de textos é elemento fundamental para a composição de bons textos. O ato de escrever tem o poder de fazer com que existam elementos para uma produção de texto com rigor técnico e com objetividade. O texto escrito deve seguir a língua padrão, formal e culta. É através do uso de uma língua formal que podemos fazer com que o entendimento da língua seja universal. A clareza depende de um vocabulário muito bom, mas sem ser “rebuscado” enfeitado. A organização é um fator fundamental para quem se propõe a escrever. Sem que exista um projeto de texto – uma maneira planejada – é impossível manter um texto com bom nível de coerência. A manutenção de uma boa construção textual é o resultado, portanto de uma constante vontade de objetividade. É crucial entender que o ato de escrever exige racionalidade. O exagero não mostra equilíbrio, bem como situações generalizantes. Escrever bem é um conjunto de situações bem controladas e trabalhadas. A frase de Carlos Drummond de Andrade precisa ser retomada neste momento: “ESCREVER BEM É CORTAR PALAVRAS.” O poeta mineiro tinha plena razão. O excesso não é capaz de fazer com que exista uma situação de plenitude de comunicação. Ao contrário, cria-se um estigma de falta de clareza na composição. A boa escrita, limpa, bem articulada é fundamental para a produção do entendimento. (José Moisés Ribeiro)

formas básiCas de produção de textos A descrição, a narração e a dissertação são textos básicos para a manuten-

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 10 ção de quaisquer outros. Eles são textos capazes de trabalhar a expressão de seu autor em qualquer circunstância. Os textos são capazes de manter uma situação de comunicação, desde que sejam feitos de maneira esmerada e de forma extremamente envolvida com a objetividade. Os textos prolixos não são capazes de levar ao entendimento e causam um desconforto para os leitores.

desCrição A descrição representa uma forma de retratar os fatos com palavras. A melhor  descrição é aquela que ca mais próxima do projeto a que se propôs mostrar. Através da descrição é possível trabalhar com a conduta de enriquecimento dos demais textos. Descrever de maneira bem feita faz dos autores indivíduos com um potencial de valor inestimável. Os elementos físicos e os elementos psicológicos unidos dão ao texto uma maior possibilidade de controle de suas sequências. Eles mostram um indivíduo como um todo, mas podem ser capazes de exprimir uma situação, um ambiente. É raro o uso do texto descritivo fora do contexto de outra modalidade de textos. Ele aparece para abrilhantar, para criar a ideia perfeita de uma maior profundidade para outros textos. A descrição pode ser objetivo, sem a evidência de emoção como base e podem ser também, objetivos, porque não há um envolvimento do modo de ver em particular, sem emoção predominante. Exemplo: A mulher era alta, magra, tinha cabelos longos e  pele clara. Ela andava com os ombros sempre caídos e mostrava toda a sua tristeza, a sua agonia.

narração A narração é uma forma de trabalho com as palavras que revela a construção de uma cena, de um fato traduzido com palavras. Através do trabalho narrativo é possível fazer com que os fatos ganhem vida. Os verbos são capazes de mostrar a ação e representam a evidência de uma total criação do movimento com o uso das palavras. Através da construção de uma narração plena é que se pode dizer que uma história é contada com sucesso. A narração envolve aspectos essenciais como: narrador, tempo, espaço, personagens e os fatos. Há, ainda, elementos paralelos, tais como: suspense – para prender a atenção do leitor – clímax, para chegar ao máximo da narração. A narração pode ser objetiva: quando tem a capacidade de trabalhar com a forma de isenção emotiva do autor. Ela é subjetiva ao usar como base o sentimento, a emoção e o envolvimento pleno do autor.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 10 O uso da descrição é capaz de dar brilho novo ao texto narrativo, mas é preciso cuidar para que não exista uma dimensão de narrar e não fazer mera descrição. Exemplo: A madrugada estava fria e marcava o tom de espera. As pessoas eram calmas e belas, mas estavam todas amontoadas dentro de suas casas porque não tinham coragem de olhar a rua e ver a destruição. O mundo havia recebido o troco da natureza tantas vezes ofendida e massacrada. As consequências eram angustiantes, drásticas.

dissertação A dissertação representa à tomada de posição, o parecer, a defesa da tese. Através do texto dissertativo é que se pode dizer que as opiniões cam claras e bem defendidas. O poder de convencimento é essencial para aquele que trabalha com uma disposição de pleno domínio da palavra em prol de uma exposição de ideias. A dissertativa é objetiva quando escrita em terceira pessoa. Ela é subjetiva ao ser usada a primeira pessoa do discurso. É importante lembrar que só através do uso de argumentos bem convincentes é que se estrutura um texto dissertativo ecaz. A capacidade de organização argumentativa nasce do cabedal de conhecimento que se constitui em relação ao tema apresentado. A cultura pessoal é essencial para que haja uma narração plena e de valor  conável. Ela tem como sustento a leitura, a informação de quem consegue discernir o mundo ao seu redor e produzir crítica equilibrada em relação ao cotidiano. O planejamento leva em consideração a tese bem trabalhada na introdução; o desenvolvimento capaz de apresentar um bom nível de argumentação e uma proposta de valor conclusivo que busque a concisão textual. Exemplo: A sociedade harmoniosa prima por uma conduta de respeito à cidadania. A ética e a moral são preceitos de valor inestimável quando há preocupação com a paz. É imprescindível buscar instrumento de garantia para a plenitude da justiça. É preciso ter como pressuposto a humanidade como supremacia, como elemento primordial em uma comunidade. Observe como há no parágrafo dissertativo, célula de um texto dissertativo, uma estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão.

a unidade textual O bom escritor é aquele que faz de seu texto um pleno exercício da humanidade. Ele deve ter a plena capacidade de atender ao leitor que usará seus requisitos como uma forma de enriquecimento da sua cultura pessoal. É através de um texto bem produzido que teremos a plenitude do entendimento. A forma homogênea de produção nasce, impreterivel-

CE – 43

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 10 mente, de um bom trabalho de coesão – unidade textual – e do uso de uma coerência em todos os pontos de texto.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Sites para consulta: www.gramaticaonline.com.br  www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica www.radamares.manosso.nom.br  www.pribeiam.pt/dlpo/-46kp.wikipédia-org/wiki/evanildobechara-14k

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REDAÇÃO TÉCNICA

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11

OBJETIVOS Mostrar aos discentes a necessidade que se há, hoje em dia, em saber fazer  bem uma redação técnica, mostrando-lhes, sempre, é claro, a importância e dedicação que se deve ter com cada uma.

TEXTO

redação téCniCa No âmbito acadêmico, tem-se a redação técnica que consiste no uso da linguagem escrita em assuntos técnicos ou cientícos de forma estritamente objetiva, ou seja, não havendo preocupação literária propriamente dita, sem que se permita o abandono da necessária correção gramatical. Além das descrições, artigos e teses cientícas, encontraremos neste tipo de redação aquela conhecida como ocial, à qual nos deteremos com mais atenção, que os alunos encontram diculdades imediatas tanto na vida escolar quanto na prática.

redação ofiCial Nomes Gerais CLAREZA – as ideias devem ser expressas de tal forma que não deixem margem a dúvidas. CONCISÃO – dir-se-á exatamente o que se quer transmitir, evitando minúcias desnecessárias. PRECISÃO – empregar palavras que tenham sentido exato. TRATAMENTO – as formas de tratamento mais usuais são os pronomes. ESTRUTURA FÍSICA – obedece frequentemente aos seguintes padrões já convencionados:

1. Margens: esquerda (20 espaços) e direita (de 5 a 7). 2. Parágrafos: iniciam a 15 espaços da margem. 3. Espaço interlinear: dois, ou espaço duplo.

CE – 45

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11

4. Espaço para as partes: o principal é manter uma proporção adequada entre as partes do documento. Sugestões: deixar três espaços duplos entre a data e a invocação; três espaços entre a invocação e o início do texto, dois espaços entre o texto e o fecho e a assinatura. Atenção! Saiba, com a tabela a seguir, como se deve tratar a cada pessoa com os pronomes de tratamento adequados. Pronomes de tratamento Você

Abreviatura Abreviatura singular  plural V. VV.

Senhor, Senhora

Sr., Sr.ª

Srs., Srª.s

Vossa Senhoria

V. S.ª

V. Sª.s

Vossa Excelência

V. Ex.ª

V. Ex.ªs

Vossa Eminência Vossa Alteza Vossa Santidade Vossa Reverendíssima Vossa Paternidade Vossa Magnicência Vossa Majestade

V. Em.ª V. A. V.S. V. Rev.mª V. P. V. Mag.ª V. M.

V. Em.ªs V V. A A. V. Rev.mªs VV. PP. V. Mag.ªs V V. M M.

Usados para: Usado para um tratamento íntimo, familiar. Pessoas com as quais mantemos um certo distanciamento mais respeitoso. Pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente, os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos, etc. Usados para pessoas com alta autoridade, como: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, etc. Usados para Cardeais. Príncipes e duques. Para o Papa. Sacerdotes e Religiosos em geral. Superiores de Ordens Religiosas. Reitores de Universidades. Reis e Rainhas.

requerimento Defnição

Requerimento é uma petição dirigida a uma autoridade pública (direta ou delegada). Pode também, ser utilizada para ns acadêmicos. É o meio de se pedir, exigir ou reclamar perante a autoridade.

Estrutura 1. Invocação: com início na primeira linha rente à margem esquerda; Ilmo. Sr. Diretor da Faculdade de Direito. 2. Contexto: deve ser iniciado de 8 a 10 espaços duplos abaixo da invocação. Observação: Em geral, os requerimentos simples já vêm impressos e têm apenas um parágrafo. Os requerimentos mais complexos, como petições de advogados, são CE – 46

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 constituídos de vários parágrafos numerados, contudo, ambos devem apresentar os seguintes elementos: a) Qualifcação do requerente (nome e dados necessários à sua identicação, de acordo com cada situação). b) Base legal que autoriza o pedido. Quando óbvia, pode ser omitida. c) Pedido, em termos claros. 3. Encerramento: há várias fórmulas, sendo a mais comum – Nestes Termos, Pede Deferimento (N.T.P.D.). 4. Local e data. 5. Assinatura do requerente.

Modelo de Requerimento Simples Ilmo Sr. Diretor da Faculdade de Economia São Pedro. Pedro Ferreira, aluno regularmente matriculado no primeiro ano do curso de Economia, sob o número 732, turma P1, período noturno, vem requerer um atestado de matrícula, para obtenção de uma bolsa de estudos da rma em que trabalha. Nestes Termos, Pede Deferimento Franca, 15 de agosto de 2011.

Assinatura

Modelo de Requerimento Complexo ou Petição

Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado do 23º Distrito da Capital Rafael Antunes, brasileiro, casado, industrial, residente na Rua Sabiá nº 13, vem expor e requerer o que segue:

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 1. No dia 10 do corrente, o operário João da Silva, brasileiro, casado, residente na Rua B, s/n, Vila Ema, foi apanhado levando da fábrica peças manufaturadas. 2. Advertido pelo guarda do portão da saída, fugiu e não retornou até o presente. 3. Diante do fato, foi feito um levantamento na secção, vericando-se considerável falta de peças e material. Isto posto, requer a V. Sa. que ordene a abertura de inquérito, a m de que seja apurada a responsabilidade daquele operário. Nestes Termos, Pede Deferimento São Paulo, 20 de maio de 2011. Assinatura

ofíCio Defnição

Ofício é o meio usual de comunicação por escrito dos órgãos de serviço público. Deve apresentar, mais do que qualquer outro documento, sobriedade, naturalidade e unidade.

Estrutura 1. O cabeçalho ou timbre da repartição. 2. Número de ordem, junto à margem esquerda. 3. Local e data na mesma linha do número de ordem. 4. Iniciais do redator e do datilógrafo, abaixo do número de ordem. 5. Ementa: resumo do assunto principal do ofício, de emprego livre, vem logo abaixo da data. 6. Invocação (vocativo): vem a três espaços duplos da linha da data ou da ementa, quando houver, e é seguida de dois pontos. 7. Contexto: inicia-se a três espaços duplos abaixo da invocação. É dividido em parágrafos, todos numerados, exceto o primeiro e o fecho. CE – 48

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 8. Fecho ou fórmula de encerramento. Começa dois espaços duplos abaixo do contexto. 9. Assinatura e cargo do remetente. 10. Endereço completo do destinatário, cuja última linha deve car a 4 cm da extremidade inferior da folha.

Modelo de Ofício DIRETÓRIO ACADÊMICO “MARQUÊS DE ITU” Presidência Nº 35/98

Bragança Paulista, 15 de fevereiro de 2011.

R. B./BFL Ementa. Ciclo de Conferências Sr. Diretor  Solicito a V. Sa., conforme entendimentos verbais mantidos com esta Diretoria, a suspensão das aulas para os alunos do Curso de Economia, período noturno, nos próximos dias 23, 24 e 25. 2. Nesse período o D.A. “Marquês de Itu” fará realizar um ciclo de conferências sobre a defesa do consumidos, proferidas por eminentes especialistas no assunto da “Fundação Getúlio Vargas”. 3. As palestras serão realizadas no auditório da Faculdade, tendo seu início previsto para as 20 horas. Agradecendo antecipadamente, envio a V. Sa. as minhas cordiais saudações. Presidente Ilmo. Sr. Evaldir Stramandinoli D.D. Diretor da Faculdade de Economia São Lucas. Em mãos

CE – 49

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11

Carta ComerCial 1. Cabeçalho ou Timbre que já vem impresso no papel tamanho “carta” (21 x 27 cm). 2. Número de Ordem da carta e data. 3. Local e Data na mesma linha do número de ordem. 4. Iniciais do redator e datilógrafo, logo abaixo do número de ordem.

Observação: podem-se também colocar no nal, abaixo da assinatura, rente à margem esquerda. 5. Nome e Endereço completos do destinatário. O endereço interno está caindo em desuso.

6. Ref. (referência) dando o resumo do objetivo da carta (denominada também EPÍGRAFE); pode ser colocada antes ou depois da INVOCAÇÃO. 7. Invocação: vocativo ou chamamento. De preferência, usar a forma personalizada. 8. Contexto: é dividido em parágrafos (um para cada assunto).

Contexto com tópicos: quando há vários assuntos a se tratarem na mesma carta, pode-se usar esse critério – cada parágrafo traz no início da missiva o resumo do assunto (tópico), em letras maiúsculas. 9. Fecho ou encerramento é o parágrafo que naliza a missiva. 10. Assinatura do remetente.

Modelo de carta comercial Sérgio Lazzarini e Cia. Rua Pitanga, 620 – São Paulo – SP. 402/98 OC/ ES Ilmos. Srs, Castilho e Irmãos Rua das Palmeiras, 114.

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São Paulo, 20 de outubro de 2011.

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Recife – PE Ref.: Atraso na entrega das mercadorias. Prezados senhores: Com relação à sua reclamação, contida na carta do dia 10 do corrente, apressamo-nos em levar ao conhecimento de V. Sas. os devidos esclarecimentos. O atraso reclamado na entrega das mercadorias ocorreu não por culpa de nossos funcionários, mas por lapso da empresa entregadora contratada. O chefe do nosso setor de despachos está ultimando as necessárias providências, a m de que as mercadorias sejam entregues até o nal desta semana. Pedindo escusas pelo ocorrido, colocamo-nos ao inteiro dispor de V. Sas. Atenciosamente, Sérgio Lazzarini Diretor Presidente

relatório Relatório é uma descrição objetiva de fatos, acontecimentos ou atividades, seguida de uma análise rigorosa com o objetivo de tirar conclusões ou tomar decisões. O relatório deve ser exato, el e claro. Pode tratar de uma exposição rápida e informal de caráter pessoal ou assumir formas mais complexas.

Tipos de relatórios Há várias espécies de relatório, os principais são: 1. Relatórios administrativos, que podem ser: de gestão, sociais, de rotina, de inquérito (destinado a sindicâncias), de inspeção, informativos, conclusivos e outros. Podem ser anuais, mensais, semanais, provisórios, progressivos, gerais e parciais. 2. Relatórios técnicos ou cientícos, que incluem trabalhos de pesquisa, em todos os campos de atividade cientíca.

CE – 51

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Os resumos de livros estão nessa classe, bem como as resenhas críticas, ou comunicados cientícos, os ensaios, as memórias, entre outros.

Características do relatório 1. O relatório deve responder à pergunta – O que passou? (o fato). O relatório toma como base um fato (ou vários fatos dados). Deve deni-los, situá-los e descrevê-los. A descrição de fatos ou dados pressupõe a observação cuidadosa. Mas a descrição deve limitar-se ao essencial e útil, tendo em vista os objetivos, podendo, pois selecionar as informações. 2. Deve responder em seguida ao seguinte – O que pensa sobre o fato? (assunto dado). Aqui há interferência direta do autor do relatório, com sua experiência e conhecimento, no sentido de apreciar os fatos, analisá-los, classicar seus elementos, no sentido de apresentar conclusões e soluções possíveis. 3. Deve responder nalmente – Ao que fazer? São sugestões nais, concretas, práticas para a solução dos problemas (quando for o caso), com justicativas.

Divisão do relatório 1. Introdução • Local e data, • Título (assunto e ementa), • Vocativo (para quem é destinado). • Motivo (apresentação). 2. Campo ou desenvolvimento • Data e local do fato relatado (quando for relatório de ocorrência, por exemplo). • Método utilizado para o levantamento das informações (quando for o caso). • Discussão do assunto ou exposição dos fatos pela ordem conveniente (compreende a apreciação e o julgamento dos fatos). 3. Conclusão (encerramento) • Considerações conclusivas e recomendações de medidas ou providências necessárias e opiniões nais. CE – 52

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 • Assinatura.

Modelo de relatório

ARI TORÍBIO FIAÇÕES E TECELAGEM GERÊNCIA Itatiba, 20 de outubro de 2011. Assunto: Distribuição das novas máquinas. Sr. Presidente: Tendo sido encarregado para efetuar um planejamento para a melhor distribuição das novas máquinas de ação, submeto à apreciação de V. Sa., para os devidos ns, o relatório das providências que, nesse sentido, tomei: 2. Em 10 de setembro de 1998, contratei a rma FACCINA – Assessoria Empresarial, especializada no assunto, que nos enviou dois de seus técnicos para o planejamento. 3. Os trabalhos começaram em seguida sob a minha supervisão direta. 4. A área estudada para a distribuição das máquinas é de 300 m2 (trezentos metros quadrados) e a área a ser ocupada pelas máquinas é de 250 m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados). 5. De acordo com os estudos e levantamentos feitos pelos técnicos, conseguimos o melhor aproveitamento do espaço físico, conforme os mapas em anexo com uma perfeita visão da área. 6. Do exposto, concluo que é viável a distribuição de novas máquinas no Galpão B. Aproveito a oportunidade para agradecer a V. As. a conança depositada na minha pessoa para tão importante tarefa. Atenciosamente, José Comune Gerente Geral

CE – 53

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11

CurríCulo Devido à frequência cada vez maior com que solicitam a apresentação do currículo de nossas atividades intelectuais bem como prossionais, expomos a seguir dois modelos deste tipo de documento, sendo o primeiro bastante simples e genérico, enquanto que o segundo é bem mais complexo e especíco. O objetivo da inclusão deste assunto em nossa obra é o de oferecer aos alunos orientação tanto no sentido da organização do currículo, quanto no de seus itens e características essenciais. Hoje, o currículo é usado para as mais diversas situações, tais como: solicitações de emprego, estágios prossionais, pedidos de bolsa de estudo, participações em congressos e eventos culturais e tantas outras atividades. Daí, ao elaborarmos o nosso currículo, devemos redigi-lo de acordo com a língua da pessoa ou entidade a que ela se destina. É sempre conveniente encaminhar juntamente com o currículo uma carta de apresentação comum, em que constem data, endereçamento, vocativo e a razão do envio do currículo. Evitar informações muito antigas. Ficar em duas ou três atividades recentes. MODELO A: CURRÍCULO 1. Dados de identicação

Nome: Naturalidade: Endereço: Data de nascimento: (opcional) CEP: Cidade: Estado: 2. Formação Acadêmica

Superior:

Início:

Conclusão:

Especialização:

Início:

Conclusão:

Pós-graduação:

Início:

Conclusão:

CE – 54

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 3. Cursos

Relacionar 4 ou 5 cursos mais atuais e que considere mais signicativos. Anexar comprovantes. Nome do curso: Instituição: Carga horária:

Período:

Cidade:

4. Atividades Prossionais

(Deve ser iniciada pela mais recente). Estágio(s): Atividade: Instituição: Período:

Emprego(s) Atividade: Instituição: Período:

Atividades independentes: Atividade: Instituição: Período: 5. Conhecimentos de línguas estrangeiras

(Informar grau de uência). Idioma: Escrita: Falada: 6. Informações suplementares

Trabalhos publicados: (relacionar e anexar até três trabalhos publicados). Título:

Data da Publicação:

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Seminários, Congressos, encontros e outros: (anexar comprovantes). Título:

Época:

Concursos, atividades associativas, títulos honorícos, cargos ou funções públicas (anexar  comprovantes). 7. Termo de responsabilidade

As informações apresentadas neste documento e seus respectivos comprovantes são de minha total responsabilidade. Data:

Local: Assinatura:

MODELO B 1. Qualicações gerais

Nome completo: Filiação: Data de nascimento: Naturalidade: Nacionalidade: Estado civil: Residência (particular e prossional). Documentos (nº carteira de identidade e nº do CPF). 2. Formação educacional 

Curso de Graduação: Nome e local do estabelecimento: Curso: Ano de início e de conclusão: CE – 56

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Grau obtido (bacharel, licenciado, etc.). Curso(s) de pós-graduação: Nome e local do estabelecimento: Curso: Ano de início e de conclusão: Grau obtido (mestre, doutor, etc.). Ano de início e de conclusão: Outros cursos (aperfeiçoamento, especialização, extensão universitária, reciclagem, etc.). Nome e local da instituição: Título do curso: Duração do curso e data: 3. Cargos ocupados (explicar, quando couber, se o cargo foi ocupado em virtude de concurso, de eleições, de simples nomeação, etc.).

Instituição: Cargo ou função: Período: Principais atribuições: 4. Atividades cientícas

Pesquisas concluídas: Título da pesquisa: Estabelecimento em que se realizou: Época da realização e conclusão: Pesquisa em andamento: Título da pesquisa: Estabelecimento: Início: Dissertação de mestrado e tese de doutorado, realizadas sob a sua orientação: Título: Nome do orientado: CE – 57

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Estabelecimento: Época: Participação em bancas examinadoras (Mestrado, Doutorado, Livre-docência, etc.). Nome do candidato: Título da tese: Estabelecimento: Data da defesa: Participação em congressos, reuniões cientícas, seminários, simpósios, etc. Nome do congresso: Local e data: Natureza da participação: quando couber, indicar o título de comunicações apresentadas etc.). Estágios, viagens culturais etc. (com indicação do estabelecimento, local e datas). Bolsas obtidas: Natureza da bolsa (iniciação cientíca, aperfeiçoamento, doutoramento, etc.). Concedida por: Data: 5. Sociedades culturais a que pertence

Nome da sociedade: Local e sede: Data inicial da liação: Observação: Se o nome da sociedade não explica seus objetivos, indicá-los. 6. Trabalhos publicados

Trabalhos originais em revista especializada: Título do trabalho:

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 Nome da revista (ou editora), local, volume, número, ano, página inicial e nal (conforme normas internacionais). Outros trabalhos publicados (textos didáticos, resenhas, análises críticas, conferências, sínteses bibliográcas, etc.). Traduções: Trabalhos originais publicados sob sua orientação: Nome do orientado: Título do trabalho: Nome da revista: 7. Diversos (incluir dados e atividades não mencionadas nos itens anteriores: por exemplo, títulos honorícos, outras atividades prossionais, etc.). 8. Termo de Responsabilidade

As informações apresentadas nesse documento e seus respectivos comprovantes são de minha total responsabilidade. Local: Data:

Assinatura:

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002.

CE – 59

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 11 FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática Normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ANOTAÇÕES

CE – 60

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 12

OBJETIVO Mostrar aos alunos que além da Redação Técnica também existe a Ocial que os norteará após o término do curso.

TEXTO

redação ofiCial Trabalharemos Redação Ocial com o objetivo de aprimorar as habilidades necessárias à redação do texto ocial, que, como bem se reconhece, vai além do simples uso de fórmulas prontas. Mais do que apenas aplicar as regras gramaticais, uma boa redação ocial necessita de ideias bem estruturadas, algo a que muitas vezes não nos atentamos, já que a preocupação desse tipo de texto está focada na utilização das diretrizes corretas.

REFERÊNCIA A MODERNA comunicação ocial. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2011.

ANOTAÇÕES

CE – 61

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 12

ANOTAÇÕES

CE – 62

REFORMA ORTOGRÁFICA – PARTE 1

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 13

OBJETIVO Trabalhar o Novo Acordo Ortográco da Língua Portuguesa com os discentes; mostrar quais foram as principais mudanças e discutir possíveis dúvidas que possam surgir.

TEXTO

novo aCordo ortográfiCo ALFABETO Nova regra: o alfabeto agora é formado por 26 letras. Regra antiga Como será Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nomes próprios, palavras estrangeiras e seus denosso alfabeto. rivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.

TREMA Nova regra: não existe mais o trema em Língua Portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano. Regra antiga Como será agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, ar- frequência, frequente, eloquência, eloquente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça. guição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

ACENTUAÇÃO Nova regra: ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas.

Regra antiga

Como será

assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, pa- assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, naceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apóio, heróico, paranóico. apoio, heroico, paranoico.

Observações:



nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.



o acento no ditongo aberto ‘eu’ continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

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ComuniCação e expressão CAPÍTULO 13 ACENTUAÇÃO Nova regra: o hiato ‘ee’ não é mais acentuado

Regra antiga

Como será

enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povôo. povoo.

ACENTUAÇÃO Nova regra: o hiato ‘oo’ não é mais acentuado.

Regra antiga

Como será

crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, re- creem, deem, leem, veem, descreem, releem, revêem. veem.

ACENTUAÇÃO Nova regra: não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas.

Regra antiga

Como será

pára (verbo); péla (substantivo e verbo); pêlo (substantivo); pêra (substantivo); péra (substantivo); pólo (substantivo).

para (verbo); pela (substantivo e verbo); pelo (substantivo), pera (substantivo); pera (substantivo); polo (substantivo).

Observação: •

o acento diferencial ainda permanece no verbo ‘poder’ (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - ‘pôde’) e no verbo ‘pôr’ para diferenciar da preposição ‘por’. ACENTUAÇÃO

Não se acentua mais a letra ‘u’ nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de ‘g’ ou ‘q’ e antes de ‘e’ ou ‘i’ (gue, que, gui, qui).

Regra antiga

Como será

argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, argui, apazigue,averigue, enxague, enxaguemos, obliqúe. oblique.

CE – 64

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 13 ACENTUAÇÃO Não se acentua mais ‘i’ e ‘u’ tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo

Regra antiga

Como será

baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme.

baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CE – 65

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 13

ANOTAÇÕES

CE – 66

REFORMA ORTOGRÁFICA – PARTE 2

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 14

OBJETIVO Continuar a trabalhar a questão do Novo Acordo Ortográco.

TEXTO

novo aCordo ortográfiCo: uso do hífen HÍFEN Nova regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prexos (ou falsos prexos) terminados em vogal + palavras iniciadas por ‘r’ ou ‘s’, sendo que essas devem ser dobradas.

Regra antiga

Como será

ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonograa, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível.

antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, ultrassonograa, semirrenal, semissintético, suprarrenal, suprassensível.

Observação:



em prexos terminados por ‘r’, permanece o hífen se a palavra seguinte for  iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, etc. HÍFEN

Nova regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prexos (ou falsos prexos) terminados em vogal + palavras iniciadas por ‘r’ ou ‘s’, sendo que essas devem ser dobradas.

Regra antiga

Como será

auto-armação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-ocial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.

autoarmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraocial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado. CE – 67

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 14 Observações:



esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico, etc.;



esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por ‘h’: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo, etc. HÍFEN

Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prexo (ou falso prexo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.

Regra antiga

Como será

antiibérico, antiinamatório, antiinacionário, an- anti-ibérico, anti-inamatório, anti-inacionário, tiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, mi- anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, croondas, microônibus, microorgânico. micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico.

Observações:



esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prexo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prexo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen;



uma exceção é o prexo ‘co’. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal ‘o’, NÃO utliza-se hífen. HÍFEN

Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição.

Regra antiga

Como será

manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista.

mandachuva, paraquedas, paraquedista.

Observação:



CE – 68

o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-or, couve-or, erva-doce, bem-te-vi, etc.

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 14

O uso do hífen permanece: •

Em palavras formadas por prexos ‘ex’, ‘vice’, ‘soto’: ex-marido, vice-presidente, soto-mestre.



Em palavras formadas por prexos ‘circum’ e ‘pan’ + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação.



Em palavras formadas com prexos ‘pré’, ‘pró’ e ‘pós’ + palavras que tem signicado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.



Em palavras formadas pelas palavras ‘além’, ‘aquém’, ‘recém’, ‘sem’: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto.

Não existe mais hífen: •

Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, m de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de, etc.



Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas: •

ação, didático, ótimo, batismo; em vez de: acção, didáctico, óptimo, baptismo.

GrafaDupla

De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas graas em algumas palavras: •

António/Antônio; facto/fato; secção/seção.

REFERÊNCIAS BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Ampliada e atualizada pelo novo acordo ortográco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da presidência da república. MENDES, G. F.; FORSTER JÚNIOR, N. J. (Orgs.). Brasília: Presidência da República, 2009. CE – 69

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 14 CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Cia. Nacional, 2009. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática reexiva: texto, semântica e interação. 2. ed. São Paulo: Atual, 2005. CUNHA, C. Gramática moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1970. FERNANDES, C. Português ao alcance de todos. São Paulo, 2002. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa , 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. GÓES M. S. Capacitação; gramática, análise de texto e redação. JUBILATO, L. C. (Org.). Ribeirão Preto, 2009. (apostila xerocada). KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual . 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário ortográco da língua portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. 10. ed. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Cia, 2009. MESQUITA, R. Gramática da língua portuguesa. 8. ed. Reformulada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010. ROSENTHAL, M. Gramática para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ANOTAÇÕES

CE – 70

SÍNTESE PARA AUTOAVALIAÇÃO

ComuniCação e expressão CAPÍTULO 15

OBJETIVO Objetivamos, com as videoaulas 13 e 14, mostrar aos alunos alguns recursos utilizados para que, denitivamente aprendamos o Novo Acordo Ortográco que já está em vigor desde 1º de janeiro de 2009.

TEXTO

o novo aCordo ortográfiCo Não só alunos, mas também alguns professores apresentam diculdades acerca do Novo Acordo Ortográco, o qual exige, como qualquer estudo, uma introdução bem estruturada para dar respaldo ao desenvolvimento coerente e embasado em uma argumentação lógica e condizente com a tematização.

REFERÊNCIA SAVIOLI, F. P. Gramática em 44 lições. São Paulo; Ática, 2004.

ANOTAÇÕES

CE – 71

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