Apostila Treinamento Datasul Totvs Triah Modulo Engenharia

May 11, 2019 | Author: Flavia Stephania | Category: Time, Engineering, Mathematics, Ciência, Business (General)
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FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO COMPONENTES NUMÉRICO TABELA TEXTO OBERVAÇÃO TÍTULO DATA

Engenharia

Treinamento Interno

Possui Pode ter um resultado do Tipo

Carlos Eduardo do Amaral

ÍNDICE ÍNDICE....................................................................................................................................................... ÍNDICE ....................................................................................................................................................... 2 1.INTRODUÇÃO..................... ....................... ....................... ....................... ....................... .......... ...... ............ ........... .....3 3 1.Objetivos............................................................................................................................................... 1.Objetivos ............................................................................................................................................... 3 2.Características........................................................................................................................................ 2.Características ........................................................................................................................................ 3 1.3 Integrações da Engenharia com outros Módulos.......................................................................................... Módulos .......................................................................................... 4 2.CADASTROS BÁSICOS................................................................................................................................ BÁSICOS................................................................................................................................ 6 1.Parâmetros do Módulo – EN0101 ............................................................................................................... 6 2.Parâmetros Globais – CD0101................................................................................................................... CD0101 ................................................................................................................... 6 3.CADASTROS DO PRODUTO.................... ....................... ....................... ....................... ....................... ...... ......... ...7 7 1.Cadastro de Item..................... ....................... ....................... ....................... ....................... ............ ...... ........7 1.1.Grupo de Estoque................................................................................................................................. Estoque................................................................................................................................. 7 ............................................................................................................................................................ 7 1.2.Unidade de Medida............................................................................................................................... Medida ............................................................................................................................... 7 1.3.Família de Material............................................................................................................................... Material............................................................................................................................... 8 1.4.Família Comercial................................................................................................................................. Comercial ................................................................................................................................. 9 1.5.Item...................... ....................... ....................... ...................... ....................... ................. ...... ............ .......... ....9 9 2.Características Técnicas do Item...................... ....................... ....................... ....................... ............. ...... ........ ..11 11 3.Estrutura do Produto............................................................................................................................... Produto............................................................................................................................... 11 3.1.Conceitos.......................................................................................................................................... 3.1.Conceitos .......................................................................................................................................... 12 3.2.Montagem da Estrutura........................................................................................................................ Estrutura........................................................................................................................ 14 4.CADASTROS DO PROCESSO....................... ....................... ....................... ....................... ................. ...... ......... ...16 16 1.Conceito.............................................................................................................................................. 1.Conceito .............................................................................................................................................. 16 2.Centro de Custos.................................................................................................................................. Custos.................................................................................................................................. 16 3.Grupo de Máquina................................................................................................................................. Máquina................................................................................................................................. 17 4.Ferramentas da Produção........................................................................................................................ Produção........................................................................................................................ 17 5.Fichas de Método................................................................................................................................. Método ................................................................................................................................. 17 6.Ponto de Controle................................................................................................................................. Controle................................................................................................................................. 18 7.Processo de Fabricação.......................................................................................................................... Fabricação .......................................................................................................................... 18 7.1.Operação Padrão................................................................................................................................. Padrão................................................................................................................................. 18 7.2.Tipo da Operação............................................................................................................................... Operação ............................................................................................................................... 18 7.3.Fator Refugo..................................................................................................................................... Refugo..................................................................................................................................... 19 7.4.Proporção.......................................................................................................................................... 7.4.Proporção .......................................................................................................................................... 19 7.5.Código de Mão de Obra...................................................................................................................... Obra ...................................................................................................................... 19 7.6.Unidade de Medida de Tempo............................................................................................................... Tempo ............................................................................................................... 19 7.7.Tempo de Preparação......................................................................................................................... Preparação......................................................................................................................... 20 7.8.Tempo Homem Homem..................... ....................... ....................... ....................... ..................... ...... ............ ............ ........20 7.9.Tempo Máquina.................................................................................................................................. Máquina.................................................................................................................................. 21 7.10.Tratamento do Tempo......................................................................................................................... Tempo......................................................................................................................... 21 7.11.Rede Pert da Operação...................................................................................................................... Operação ...................................................................................................................... 21 7.12.Operações Simultâneas....................................................................................................................... Simultâneas....................................................................................................................... 22 7.13.OverLap das Operações ....................................................................................................................22 .................................................................................................................... 22

7.14.Ferramenta das Operações ................................................................................................................22 7.15.Materiais Consumíveis das Operações ................................................................................................... 22 7.16.Roteiros de Fabricação....................................................................................................................... 22 7.17.Relação Operação/Item..................... ....................... ....................... ....................... ....................... ......22 7.18.Capacidade Utilizada.......................................................................................................................... 23 8.Cadastros do Processo de Fabricação ........................................................................................................ 23

1. INTRODUÇÃO 1. Objetivos O módulo de Engenharia tem como objetivo o cadastro de informações técnicas de produtos. Com ele, é possível especificar a estrutura, o roteiro de fabricação, fazer o controle de desenhos e cadastrar outras informações sobre produtos fabricados, matériasprimas e materiais auxiliares.

2. Características •













Permite o cadastro de especificações técnicas do item, verificando a duplicidade de itens no cadastro; Permite a consulta de itens similares; Possibilita o cadastro de operações padrão, agilizando a confecção de roteiros e processos de fabricação; Permite a manutenção dos componentes, revisões e folhas dos desenhos; Simplifica o processo de implantação de produtos semelhantes por intermédio do uso da estrutura de modelos; Recurso da “Relação Fantasma”, o que permite definir um nível desejado na estrutura, quando este não existe na linha de produção; Possibilita que operações ou roteiros de fabricação possam ser ligados a itens;



Controla data de validade de operações e roteiros;



Relaciona operações alternativas à operação de execução no processo;



Trabalha com fichas de métodos associadas às operações;



















Permite montar textos livres para documentar especificações técnicas e descrever processos de fabricação de um determinado item. Estes textos podem possuir atributos de segurança para acesso; Possibilita informar quais ferramentas estão sendo utilizadas em determinada operação; Permite consultas de estruturas sumariadas, nível a nível, onde-se-usa, detalhes da relação, componentes alternativos, operações alternativas e outras; Possibilita a interface com AutoCad para geração de desenhos e com o Auto Manager para visualização; Trata a rede pert de operações do item ou do roteiro de fabricação, especificando as operações sucessoras e predecessoras de cada processo fabril; Permite determinar proporção de execução da operação do item e o seu consumo de material; Suporta vários níveis na estrutura de produtos; Possibilita conhecimento da evolução histórica e técnica de produtos, com base na sua estrutura; Possibilita alteração simultânea de um determinado componente em todos os itens em que é utilizado;





Componentes podem ser relacionados com operações em que são utilizados para efeito de baixa automática na produção, no momento do reporte da operação; Possibilita manutenção de estrutura para itens controlados por referência.

1.3 Integrações da Engenharia com outros Módulos Módulo Compras

Integração Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior   utilização.

Estoque

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior   utilização.

Pedidos

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior   utilização.

Faturamento

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior   utilização.

Obrigações Fiscais

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior  utilização.

Planejamento MRP

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior  utilização pelo módulo, a estrutura de produto para que sejam geradas as necessidades de materiais de acordo com o estabelecido no plano de produção e a família de materiais para atualização com dados relativos ao planejamento.

Planej. Capac. CRP

Recebe Informações técnicas sobre a manufaturabilidade dos itens para o módulo de CRP, tais como tempo de fabricação, operações/roteiros e grupo de máquina.

Desenvolvimento do Produto

Recebe a estrutura completa de um produto com suas operações ou roteiros. O Desenvolvimento de Produtos pode alterar o produto ou criar  um novo. O Desenvolvimento de Produtos devolve um novo produto devidamente aprovado, para que faça parte oficial do cadastro de produtos da Engenharia.

Custos

Recebe dados que permite calcular o custo de um produto fabricado. Estes dados são provenientes da estrutura do produto e do processo de fabricação.

Manutenção Industrial Configurador do Produto

Recebe o cadastro de itens para a atualização de dados e posterior utilização.

Controle da Qualidade Chão de Fábrica

Recebe as operações de fabricação que sofrem Controle de Qualidade.

Recebe informações referentes aos itens utilizados para montar uma estrutura de modelo configurada. O módulo de Engenharia fornece ao Chão-de-Fábrica as informações referentes ao Processo do Item (Operações, Roteiro, Rede Pert), Máquinas, Grupos de Máquinas e os Tempos para o processamento.

2. CADASTROS BÁSICOS O Configurador de Produtos trabalha baseado numa estrutura de modelos. Sendo assim, é necessário tomar cuidado na montagem do modelo, pois, é em função deste modelo que a estrutura de produto

1. Parâmetros do Módulo – EN0101 Tem por objetivo fornecer informações básicas para a implantação e funcionamento do módulo de Engenharia. •



São parâmetros de seqüência que ordenam as operações de fabricação e ou os componentes de uma estrutura de produto. Visam agilizar o cadastro, podendo ser alteradas a qualquer momento.

Cadastro:

Variação Estrutura

10

Variação Operação

10

2. Parâmetros Globais – CD0101 Cadastro:

Consiste Similaridade

Sim

Gera Narrativa das Características

Sim

3. CADASTROS DO PRODUTO 1. Cadastro de Item São pré requisitos para o cadastro dos itens:

1.1. •



Grupo de Estoque

É Agrupamento de itens com características homogêneas, diretamente relacionado com a divisão contábil; O Grupo de Estoque Deve ser definido juntamente com as áreas de Estoque, Engenharia e Contabilidade.

Critério utilizado pela área de Estoque por natureza de materiais:

Critério utilizado pela área de Contabilidade:

Redefinição das necessidades:

Cadastro:

Código

Descrição

10

Matéria Prima

20

Semi-acabado

40

Acabado

1.2. •



Unidade de Medida

São unidades padrões adotadas pela empresa para quantificar itens, sendo importante sua utilização de forma padronizada, obedecendo a medidas definidas por instituições internacionais de normalização e por organismos oficiais de fiscalização de padrões, reconhecidos e aceitos. Objetivam atender à classificação fiscal de produtos vendidos com relação às unidades de medida, que são inicialmente utilizadas nos módulos de Estoque, Pedidos, Faturamento, e depois repassadas, automaticamente, para Obrigações Fiscais.

Exemplo:

Além destas unidades padronizadas, nada impede que o usuário faça uso de unidades do tipo: “pç”(peça), “un”(unidade) etc..

Deve-se evitar cadastrar “embalagem”, “rolo”, “vidro”, “caixa”, “tambor”, etc., como unidade de medida. Cadastro:

Código pç

Descrição Peça

kg

Kilograma

L

Litro

G

Grama

Un

Unidade

1.3. •



Família de Material

É um conjunto de itens de estoque, agrupados segundo critérios técnicos de afinidade de materiais, como natureza, composição e aplicação, voltada para a área industrial. Para pertencerem a uma mesma família, os itens devem preferencialmente ter medida-padrão semelhante, pelo fato de alguns relatórios agruparem e totalizarem uma quantidade de itens, a partir dos critérios de família;

Nota: As alterações nas famílias de material deverão ser exportadas para os estabelecimentos que possuem a respectiva família. Exemplo:

Cadastro:

Código

Descrição

Un Medida

1.4.

Família Comercial

É um conjunto de itens de estoque, agrupados segundo critérios comerciais, que possibilita à área comercial exercer um melhor gerenciamento sobre produtos vendidos. Exemplo:

Cadastro:

Código

Descrição

1.5.

Un Medida

Item

Conceitos: •

É todo e qualquer material individualmente considerado e mantido em estoque, com o objetivo de:



Venda (produto acabado);



Consumo (matéria-prima e material auxiliar) e



Transformação (material em processo).

A implantação dos itens no sistema requer alguns pré-requisitos, conforme relacionados a seguir: •

Grupo de Estoque;



Família de Material;



Unidade de Medida e



Estabelecimento.



O simples cadastro de um item o identifica como comprado;





Se o item estiver cadastrado em uma estrutura de produto, o sistema identifica-o como um item fabricado; Somente com a eliminação da estrutura do item é que ele passa para o estado de comprado.

Situação do Item:









Ativo: Indica que o item não está obsoleto e pode ser usado normalmente (é usado na produção ou na empresa); Obsoleto para ordens automáticas: Indica que o item está parcialmente obsoleto (não são mais emitidas ordens automáticas de compra e de produção), continua sendo usado na empresa; Obsoleto todas as ordens: Informa que, além de parcialmente obsoleto, não é mais emitida nenhuma ordem, seja automática ou manual, porém o material pode ser onsumido normalmente; Totalmente obsoleto: Informa que o item é totalmente obsoleto (não é mais permitida a emissão de qualquer tipo de requisição, nem a criação de ordens e movimentações no estoque), e não é mais utilizado na empresa.

Tipo de Controle do Item: •

Físico: Somente são controlados os saldos físicos dos itens;



Total: São controlados os saldos físicos e financeiros dos itens;





Consignado: São itens que pertencem a terceiros e que estão em poder da empresa. Esses itens são controlados apenas fisicamente; Débito Direto: Alguns materiais não são controlados fisicamente no estoque, como materiais de escritório, limpeza e outros; mesmo assim, necessita-se do controle (contábil) para compras e cotações. Nesses casos, são criados como “Itens de Débito Direto” sendo o valor debitado diretamente no centro de custo requisitante.

Aplicação do Item: Identifica o tipo de aplicação do item quando o tipo de controle for débito direto. As aplicações possíveis para itens de débito direto são: •

Material;



Ordem de Serviço.

Lote Econômico do Item: O lote econômico no cadastro do item implementa a quantidade a ser produzida ou comprada, objetivando a sua viabilização econômica. •



Item fabricado, a quantidade do lote econômico correspondente deve ser  informada. Itens comprados, o lote é calculado automaticamente pelo módulo de Estoque.

Cadastro:

Código

Descrição

Gr. Est Fam. Mat

Fam. Com.

Un. Med.

2. Características Técnicas do Item Uma folha de especificação visa agregar características de utilização de um determinado item (conceito aplicado no módulo de Engenharia) ou equipamento (conceito aplicado no módulo de Manutenção Industrial). Com estas informações é possível decidir se determinado item ou equipamento, utilizado em determinada tarefa, pode ser utilizado em outra.

Tarefa: •

Criar Folha de Especificação para matéria prima e produto acabado;



Fazer pesquisa de similaridade.

3. Estrutura do Produto 3.1.

Conceitos

Uma estrutura de produtos define exatamente a quantidade necessária de cada componente. Descreve a seqüência em que cada componente é usado na sua produção, desde a matéria-prima (último nível) até o produto acabado (nível zero).

Itens Filho: Chama-se de “Itens filho” os componentes diretos de outros correspondentemente chamados “Itens pais” de seus componentes diretos.

itens,

estes

Relação “Fantasma”: É definida apenas para documentar uma fase de montagem de outro item. A relação fantasma não gera ordem de produção e não é mantido em estoque.

Fator “Perda”: Percentual sobre a quantidade da reserva do item que será “perdida” durante o processo produtivo. Ao ser informado este percentual, o sistema calcula automaticamente a quantidade líquida do material (documentacional) em função do percentual informado. A Reserva é da quantidade bruta.

Proporção: Percentual para ratear a quantidade de componente dentro de uma programação de produção. Acontece sempre que, em determinados produtos, existir a necessidade da utilização de mais de um componente de igual função dentro de uma estrutura.

Quantidade Item e Quantidade Componente: A quantidade do componente é informada em relação a quantidade do item pai, por  exemplo: para fabricar 3 peças do pai (quantidade item) são usadas 4 peças do filho (quantidade componente).

Tempo de Reserva: Quantidade de tempo em dias que indica quando será necessária a utilização do item no processo de fabricação. Exemplo: Ordem de Produção para o item A Data início: 01/05

Tipo de Sobra: Utilizado somente quando a quantidade do componente é negativa. O sistema interpreta que uma reserva com quantidade negativa promove uma entrada no estoque. Esta entrada de material poderá ser: •

Normal;



Co-produto;



Sobra;



Retorno de Requisição.

Exemplo:

Um processo de estampagem Matéria Prima : Blanck chapa de aço

Sobra: Existe uma sobra de material requisitado aplicado ao produto acabado. Esta sobra

não é considerada como co-produto pelo valor ser baixo. O valor entra como crédito na ordem de produção diretamente pelo preço fiscal.

Produto obtido:

Co-Produto: É o produto gerado quando ao processar uma determinada matéria-prima,

consegue-se produzir mais do que um produto acabado. O custo da ordem de produção é rateado entre os produtos produzidos.

Retorno de Requisição: O material é requisitado em uma determinada quantidade; porém

não há um consumo de tal material (parcial ou total) pelo produto acabado no processo produtivo. A ordem de produção é creditada pelo custo médio.

Tinta utilizada p/ pintura das peças

3.2.

Montagem da Estrutura

No desenho do produto acima temos a seguinte lista de componentes:

POS 1 1.1 1.2 2 2.1 3 3.1 4 5 6 7

DESCRIÇÃO Mesa de Madeira Estrutura da Mesa Viga Transversal Viga Vertical Tampo da Mesa Chapa de madeira # 20 mm Espelho da Mesa Chapa de madeira # 20 mm Pés de regulagem Tipo PE03 Par Auto Atarrach. p/ madeira Tinta Epoxi Branco Gelo Tampa de Acabamento TA100

QTDE 01 02 02 01 01 0,8 01 0,3 04 08 0,2 08

Un Med un un un un un m2 m2 m2 un un L un

DIM./MATERIAL 1000 X 600 X 800 800 X 100 X 20 600 X 100 X 20 1000 x 800 x 20 1000 x 300 x 20 M6 x 50

TIPO Conjunto Sub conjunto Peça Peça Sub Conjunto Peça Peça Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima

A lista de material refere-se à composição de uma mesa conforme as especificações do desenho, ou seja, mesa com tampo em madeira com as dimensões de 1000 mm de comprimento, 800 mm de largura e 800 mm de altura. A sua estrutura é metálica na cor  braço gelo. Os pés da mesa têm regulagem para altura. Tarefa: •

Montar a estrutura de produto;



Criar sub-conjunto alternativo;



Criar novas estruturas por cópia e após efetuar as alterações;



Incluir o conceito de Sobra.

4. CADASTROS DO PROCESSO 1. Conceito •





Processo é uma série de atividades sistemáticas ou ações logicamente relacionadas, desempenhadas para atingir um resultado definido. São os meios (habilidades e equipamentos) usados para fabricar os produtos. A administração deve desenvolver e satisfazer as necessidades do cliente usando os recursos disponíveis e as capacidades tecnológicas da empresa. Utiliza-se o conceito de operações ou roteiros de fabricação e listas de componentes associados aos itens, sendo que seu emprego depende do item a ser produzido e das características da manufatura.

2. Centro de Custos •





É uma classificação contábil, representada por um código que reúne os custos de uma área, departamento ou seção. Na engenharia são cadastrados os centros de custos produtivos da empresa, com a finalidade de efetuar a apropriação dos custos. Os centros de custo podem ser cadastrados de acordo com a necessidade/crescimento da empresa.

Exemplo:

A estrutura de Centros de Custo com ênfase na área industrial, que demonstra como a empresa está organizada para a fabricação de um determinado produto. Cadastro:

Código

Descrição

3. Grupo de Máquina •



Trata-se da codificação de uma ou mais máquinas, equipamentos ou de recursos de manufatura que são utilizados para executar o processo de manufatura, e que possuem operações, custos e tempos de fabricação semelhantes. A definição do grupo de máquina que compõe o lay-out fabril pode ser ampla, dependendo das necessidades da empresa.

Cadastro:

Código

Descrição

Centro Custo

4. Ferramentas da Produção •





São as ferramentas utilizadas nas operações de fabricação, e determinadas pela Engenharia. São empregadas em operações padrão, em operações alternativas e em operações para desenvolvimento de novos produtos. Não devem ser consideradas como equipamento de patrimônio, mas sim, como um cadastro específico de ferramentas para auxílio na produção.

5. Fichas de Método •



A ficha de método é um texto livre, e está associada à operação através de um código que a identifica, podendo-se descrever, para cada operação, o método a ser seguido para a execução desta. O Método é um conjunto de técnicas utilizadas para executar um determinado trabalho. O estudo do método é o registro sistemático e o exame crítico dos métodos existentes e propostos de fazer o trabalho, como um meio de desenvolver e aplicar métodos mais fáceis, mais eficazes e reduzir custos.

6. Ponto de Controle •



Pode ser definido como um grupo de operações, máquina ou local, onde é executada a contagem, a verificação ou a inspeção da qualidade e, principalmente, a execução do reporte de uma ordem de produção. Ao ser cadastrada uma ordem, esta pode ser reportada de várias maneiras, entre elas, por operação ou por ponto de controle. Ambas são controladas pela “rede pert”, que define a seqüência de execução das operações.

Exemplo: A fabricação do componente “Haste” tem as seguintes operações:

A tabela define que as operações 30 e 50 são os pontos de controle 10 e 15, respectivamente. Quando reportado o ponto 10, são baixadas as reservas vinculadas às operações 10, 20 e 30, e gerado GGF. O mesmo ocorre com o ponto 15 em relação as operações 40 e 50; adicionalmente será gerado um movimento no Estoque que dá entrada a quantidade reportada.

7. Processo de Fabricação

O processo de fabricação requer alguns cadastros básicos para que se possa apontar a mão de obra e efetuar comparativos entre Previsto X Realizado. Como pré-requisito para a montagem do processo de fabricação é necessário definir os Grupos de Máquinas (Postos operativos) e os Centros de Custos aos quais estarão associados os Grupos de Máquinas.

7.1. •



Operação Padrão

Tem como característica facilitar o cadastro de operações. É a copia dos dados da operação padrão para operação corrente, incluindose as ferramentas e a narrativa.

7.2.

Tipo da Operação

Escolhida uma das opções define-se o tipo da operação para efeito do custo: •

Interna: quando se trata de serviços executados internamente;



Externa: quando são contratados serviços de terceiros.

7.3. •



Fator Refugo

A informação deste fator é utilizada na geração de Ordens de Compra/Produção, pelo Estoque e pelo Planejamento, para definição de quantidades a serem compradas ou produzidas. O programa calcula uma quantidade maior (em função do percentual aplicado), de maneira que, após aplicar o fator de refugo, possa ser obtida a efetiva quantidade desejada.

Regra de negócio: Qtde Programada = Qtde Neces./(1-(Fator Refugo/100)).

7.4. •



Proporção

É o percentual de utilização de um determinado grupo de máquina para executar uma operação. Esta informação é utilizada para o planejamento da carga máquina. Se existirem duas ou mais máquinas que executam a mesma operação com tempos diferentes, devem ser catalogadas duas operações, uma para cada máquina.

Exemplo:

Observa-se que para a operação de "Usinar externo dia 50 x 100" estão cadastradas as operações 10 e 20 com os grupos de máquinas TOR-01 (Torno automático) e TOR-02 (Torno manual), respectivamente. Campo “Proporção”: 80% das operações são feitas no grupo de máquina TOR-01 e 20 % no grupo TOR-05.

7.5.

Código de Mão de Obra

É o código que identifica a mão-de-obra direta (homem) para projeção de custo operacional. No cadastro da operação padrão pode-se informar o código da mão de obra. Exemplo:

100 - Operador de Injetora: R$ 12,00 / hora 200 - Auxiliar de produção: R$ 8,00 / hora .

7.6.

Unidade de Medida de Tempo

É a unidade de tempo relativa a operação cadastrada. Estas unidades de medida de tempo podem ser: •

Horas



Minutos



Segundos e



Dias

A sua utilização depende da duração da operação.

7.7. •







Tempo de Preparação

É o tempo necessário para preparar a máquina para fazer o trabalho. Em nível de Planejamento se o item possuir um lote econômico maior que zero, o programa calcula a quantidade de lotes para a ordem. O tempo total de preparação será a multiplicação do tempo de preparação unitário pela quantidade de lotes. Se o item não possuir lote econômico, o tempo apresentado refere-se ao tempo de preparação da operação da ordem.

Regra de negócio:

7.8. •





Tempo Homem

É o tempo necessário para que o operador execute a operação. As horas despendidas na preparação da máquina são agregadas ao tempohomem apurado, para efeito de cálculo do custo total da mão-de-obra utilizada na operação. Na informação dos tempos, deve ser indicado o total de horas despendidas na operação, considerada a quantidade de homens, uma vez que o programa não faz esse cálculo.

Regra de negócio:

Exemplo :

Para uma Ordem de produção de 1000 unidades, e Tempo Homem = 0,012 minutos por  unidade.

7.9. •



Tempo Máquina

É utilizado para cálculo da carga máquina no planejamento. O custo máquina é apropriado através de rateios dos custos por centro de custo, não havendo a necessidade de incorporá-lo no custo homem. A fórmula para o cálculo do tempo-máquina é idêntica ao tempo-homem, porém com o tempo-máquina.

7.10.

Tratamento do Tempo

Define de que forma o tempo da operação deve ser considerado: •

Proporcional



Fixo



Lote



Dep ferramenta Nota: Este campo é atualizado na função Manutenção Grupo Máquina SCF/CRP.

7.11. •





Rede Pert da Operação

Define a seqüência e a precedência em que as operações de fabricação são executadas. É utilizada pelo módulo de Produção para o reporte por operação ou por  ponto de controle. O sistema controla qual a operação ou ponto de controle o usuário pode reportar, ou seja, não será permitido reportar uma produção por operação ou ponto de controle sem que as suas predecessoras tenham sido reportadas.

Resumo das seqüências de rede comum e disposições:

7.12.

Operações Simultâneas

Trata-se do número de operações que podem ser feitos simultaneamente Para isto é necessário o cadastrado da rede pert do item.

Onde: as operações 20 e 30 são simultâneas e devem ser realizadas após a operação 10. Sendo que a operação 40 somente pode ser feita quando as operações 20 e 30 terminarem.

7.13.

OverLap das Operações

É um valor em porcentagem que determina quando pode-se iniciar a operação seguinte antes do término da operação predecessora.

7.14. •

Ferramenta das Operações

As ferramentas são utilizadas para a execução das operações de manufatura do item.



Para cada operação é possível associar uma ou mais ferramentas que farão parte de um conjunto de meios necessários para a execução destas operações.

7.15. •



São cadastrados os materiais consumidos durante a execução de uma operação em um determinado item. Para cada operação é possível associar um ou mais materiais consumíveis que farão parte de um conjunto de materiais necessários para a execução destas operações.

7.16. •







Roteiros de Fabricação

Um roteiro de fabricação é uma lista de operações de fabricação que descreve o processo de manufatura utilizado para produzir um produto; Define a seqüência em que as operações são executadas; A diferença básica entre roteiros e operações está no fato que roteiros de fabricação podem ser ligados a vários itens, o que facilita a montagem de um plano de fabricação.

7.17. •

Materiais Consumíveis das Operações

Relação Operação/Item

Define a relação entre as unidades de medida da operação em relação ao item para o reporte da operação. Se em uma determinada operação a unidade processada é 1 m2 , sendo que resultam em 10 itens, então o valor que deve ser inserido neste campo é 10.

Nota:

Informações utilizadas pelos Módulos do CRP e Chão de Fábrica.

7.18. •



Capacidade Utilizada

É o valor da capacidade utilizada da máquina para a respectiva operação; Esta informação é útil para as estatísticas do Chão de Fábrica no sentido de avaliar a utilização do grupo de máquina para a operação;

Exemplo: Um forno para tratamento térmico possui uma capacidade de tratamento de 500 kg/hora. São colocados 200 kg de material para ser tratado (40% de utilização). Nota:

Informações utilizadas pelos Módulos do CRP e Chão de Fábrica.

8. Cadastros do Processo de Fabricação Produto Acabado e Semi-acabado: Descrição Código EN1000.00 EN1001.01 EN1001.02 EN1001.03

Mesa Tipo CPD Estrutura da Mesa Tampo da Mesa Espelho da Mesa

Acabado / Semi-Acabado Acabado Semi-Acabado Semi-Acabado Semi-Acabado

 As operações de fabricação devem ser associadas aos itens acabado e semi-acabado.

Operações de Projeto (Códigos para mão de obra Direta): Descrição Valor (R$/Hora) Código 100 110

Engenheiro Mecânico Projetista Mecânico

Grupos de Máquina (Posto de Trabalho): Descrição Código GM1 GM2 GM3 GM4 GM5 GM6 GM7 GM8 GM9

Bancada de Projeto Serra Circular para Madeira Furadeira de Bancada Lixadeira de Fita Máquina de Solda Elétrica Serra Circular para Metal Cabine de Pintura Bancada de Montagem Expedição e Embalagem

100,00 60,00

Cod C.Custo 30300 40100 40100 40100 40100 40100 40100 40100 40200

Descrição C. Custo Projeto Produção Produção Produção Produção Produção Produção Produção Expedição/Embalagem

Operações de Fabricação: •

CF1000.00 - Mesa

Op Descrição da Operação 10 20 30

Projeto do produto Montagem da Mesa Embalagem/Expedição



Cortar Tubos Soldar a Estrutura Furar a Estrutura Pintar a Estrutura



Nr Unid 1 1 1

Tp Prep 0,00 0,00 0,00

Tp Hom ? ? ?

Tp Maq 0,00 0,00 0,00

Cod GM GM6 GM5 GM3 GM7

Cod MOD

Nr Unid 1 1 1 1

Tp Prep 0,00 0,00 0,00 0,00

Tp Hom ? ? ? ?

Tp Maq 0,00 0,00 0,00 0,00

Cod MOD

Nr Unid 1 1

Tp Prep 0,00 0,00

Tp Hom ? ?

Tp Maq 0,00 0,00

CF1001.02 – Tampo da Mesa

Op Descrição da Operação 10 20

Cod MOD 100

CF1001.01 – Estrutura de Mesa

Op Descrição da Operação 10 20 30 40

Cod GM GM1 GM8 GM9

Cortar o Tampo Furar Tampo

Cod GM GM2 GM3

30

Pintar Tampo



1

0,00

?

0,00

Nr Unid 1 1 1

Tp Prep 0,00 0,00 0,00

Tp Hom ? ? ?

Tp Maq 0,00 0,00 0,00

CF1001.03 – Espelho da Mesa

Op Descrição da Operação 10 20 30

GM7

Cortar o Espelho da Mesa Furar Espelho Pintar Espelho

Cod GM GM2 GM3 GM7

Cod MOD

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