Apostila Teorica Modulo - 2010

July 4, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

 

2010

Teórica Profª Ângela de Góes Lara Cardozo Costa

CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Homeopatia 1. A Antig ntigui uida dade de Hipócrates foi quem descobriu os princípios da analogia e da similitude, porém esta noção de analogia existe desde os tempos mais remotos, como na civilização babilônica. Os magos da Babilônia aprofundaram-se através estudos astronômicos e concluíram que existe relações quee sua ligam o homem aoconstitui mundo: aexiste analogiados entre as manifestações humanas e as manifestações cósmicas harmonização saúde.uma Estes conceitos de analogia também eram encontrados no Egito, nas Escolas Jônicas e Itálica, com Pitágoras e Empédocles, cujos ensinamentos abrem caminho a Hipócrates. Os princípios Hipocráticos - Quatro séculos a.C., a Grécia dominava o mundo antigo por sua cultura e sua • glória. De Atenas surge Platão (429-347 a.C.) e nesta época vemos também Sócrates, Hipócrates e Platão,  porém à prova, em seus famosos encontros, suas idéias e seus juízos. A medicina não pode escapar deste formidável movimento espiritual. Coube a Hipócrates, retomando as idéias médicas de sua época e conciliando-as com as concepções já antigas da Babilônia e do Egito, estabelecer os  princípios imortais de seu método. Hipócrates (460-350 a.C.), liberta a medicina da casta sacerdotal, que escapa de seus neófilos, abandona os  palácios e os templos para se espalhar para o mundo. É o primeiro clínico e o primeiro prático, no sentido atual de tais termos, sendo que seus gestos modificam profundamente a medicina, pois ela deixou de ser uma religião e uma magia: o estudo do homem torna-se seu verdadeiro objetivo. Por métodose sua empíricos fundamenta-se de princípios e de seus resultados), Hipócrates observação análise (a atéciência a síntese da medicina, numa concepção original da unidade do homem. levou sua Essa unidade do homem é uma unidade vital, clínica e terapêutica: a) Un Unid idad adee vi vita tal: l: O do doen ente te in inse sepa pará ráve vell de se seuu me meio io fi fisi siol ológ ógic icoo e có cósm smic icoo. So Sofr free in infl fluê uênc ncia iass metereológicas, climáticas, climáticas, raciais, sociais, afetivas, que determinam reações variáveis segundo a idade e o valor do meio fisiológico. A moléstia não é um conjunto isolado que o doente suporta e sim uma afecção de toda substância do paciente.  b) Unid Unidade ade clín clínica: ica: Com efe efeito, ito, a observ observação ação deve se serr minuci minuciosa: osa: “pro “procurar curar o que se pode ver ver,, tocar e ouvir”. Em seguida, é preciso sempre proceder por comparações entre as diversas doenças e entre as diversas manifestações de uma doença, de acordo com o aspecto variável que ela adquirir em diferentes indivíduos. c) Unid Unidade ade terap terapêutic êutica: a: Uma vez esta estabelec belecidos idos os pro prognós gnósticos ticos e o diagn diagnósti óstico, co, as medid medidas as de higien higiene, e, o regime e o tratamento decorrem das reações de cada doente. A terapêutica baseia-se sobre: A expectativa: natura medicatrix - a natureza é o médico das enfermidades; A opo oposiç sição: ão: llei ei do doss con contrá trário rios, s, di dirig rigido ido ccont ontra ra o agente agente ccaus ausal; al; - O au auxí xíli lio: o: le leii do doss se seme melh lhan ante tes. s. A cada doente deve-se ministrar uma terapêutica adequada às suas reações. Com efeito, escreve Hipócrates:

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“Os contrários são curados pelos contrários. A doença é produzida pelos semelhantes, e pelos semelhantes que fizeram com que fosse ela contraída, o doente passará da doença à saúde..., a febre é suprimida pelo que a produz e produzida pelo que a suprime”.

Assim, de duas maneiras opostas, restabelece-se a saúde. A medicina é de medida inapreensível: aquele que compreende isso tem aí um ponto fixo e tem noção do limiar onde as realidades se tornam não-realidades, cujo conhecimento constitui a medida em medicina “. Hipócrates estabeleceu, através de milênios, uma síntese clínica e terapêutica que, ainda em nossos dias, auxilia a medicina. Salvo a lei dos contrários, que por longo tempo, a medicina reconheceu como única lei terapêutica, a tradição hipocrática contém, em germe, algumas vezes explícitos e formais, os princípios da homeopatia: o Unidade da doença, do doente e do remédio; CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Observação da morfologia, das constituições, dos temperamentos e das reações individuais; Individualização do doente que realiza a síntese clínica; o o Lei dos semelhantes. O pensamento de Hipócrates renasce e resplandece com luzes mais intensas e mais autênticas, nos modernos trabalhos sobre a individualidade, sobre a pesquisa da personalidade e sobre a constituição patológica individual. o

herança geral, Hipocrática: Com a morte de Hipócrates, Aristóteles também estabelece umaAdoutrina fixa, fechada, onde cada ramo do saber possui(384-322 seu lugar,a.C.), primeira fasemédico, do determinismo que o mundo erudito respeitará durante mais de mil anos.  No Ocidente, em Roma, onde a medicina é por muito tempo exercida pelos escravos, libertos ou estrangeiros, o hipocratismo brilha com Celso que publica sua obra sob o reinado de Tibério. As doenças devem ser  classificadas, não pela sua origem, mas de acordo com os remédios que contribuem para curá-las. Galeno (138-201 a.C.), grego de Pérgamo, encerra a medicina, seis séculos depois de Hipócrates, no sistema de Aristóteles, rejeita a idéia de analogia e não conserva senão uma parte da tradição hipocrática. Os quatro temperamentos (ar, água, fogo e terra), conservados de Hipócrates são submetidos à lei dos contrários que deve reequilibrar a eventual discrasia. A lesão anatômica e sua causa determinam a terapêutica. Além disso, Galeno, monoteísta, estabelece sua doutrina apoiada sem restrições, ao mesmo tempo por judeus, árabes e por padres da igreja. Enfim a decadência romana e o prodigioso desenvolvi desenvolvimento mento do cristianismo dão à medicina um caráter cada vez mais dogmático. •

 No Oriente, Hipócrates acha-se menos desamparado. No século III a.C, Alexandria compila seus princípios. A Escola dos Empíricos fundada sobre a tradição, a observação e a analogia, orienta-se no sentido das pesquisas fisiológicas. Mas é, sobretudo na Síria e na Pérsia que sobrevive os ensinamentos hipocráticos, ao lado das teorias de Aristóteles. Os árabes asseguram a permanência e a coexistência das tradições hipocrática e galênica. Juntam ao estudo dos doentes, os estudos matemáticos, físicos e químicos; em terapêutica, utilizam plantas novas, minerais e metais. Suas pesquisas os levam a inventar o alambique e os impelem para a alquimia. Geber, no séc. VIII ocupava-se da química e da alquimia, como fez Razis no século IX e Serapião no Séc.X. Avicena (980-1037) faz reviver  as teorias de Hipócrates; interessa-se pela cantárida, mostrando suas duas ações irritantes e diurética. Mais ainda que os clérigos do Ocidente, os árabes conservaram bem vivo, até a Idade Média, o pensamento Hipocrático.

2- A Idade Média: Durante os primeiros séculos da era cristã, a ciência encontra refúgio nos conventos e torna-se, pouco a pouco,  privilégio da Igreja. Por outro lado, a Escola de Salerno é quase a única a escapar parcialmente da igreja; durante cinco séculos, do IX ao XIV, ela continuará impregnada da tradição hipocrática e árabe.  Na Idade Média, os pesquisadores tentaram penetrar na intimidade das coisas. Alguns de origem ár árabe abe e outros de ori origem gem jud judaic aicaa est estuda udam m os fen fenôm ômeno enoss e, par paraa rep reprod roduzi uzi-lo -los, s, uti utiliz lizamam-se se da fís física ica e da qu quími ímica, ca, desenvolvem a análise e realizam os primeiros esboços industriais, até o domínio farmacêutico. Outros  prosseguem o estudo da essência das coisas, com a finalidade de utilizar o máximo de energia com o mínimo de volume. Assim por esse longo período, a idéia da analogia parece extinta. Mas os sábios se dedicam ao estudo da quintessência e das soluções medicamentosas: primeiro esboço dos remédios diluídos. Começam a pensar no estudo objetivo do homem e de suas reações. 3- O Renascimento: Em plena plena Ren Renasc ascenç ençaa su surge rge Par Parace acelso lso (14 (149393-154 1541). 1). As gra grande ndess con concep cepçõe çõess neo neopla platôn tônica icass rel relega egam m ao esquec esq uecim iment entoo o sis sistem temaa de Ari Aristó stótel teles. es. Ao lad ladoo des deste te mo movim viment entoo fil filosó osófic fico, o, a med medici icina na aba abando ndona na as construções de Galeno e volta-se, com Cornarius, às pesquisas hipocráticas. Mas devem-se principalmente a CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Paracelso, precursor da Homeopatia, a luta vigorosa e sistemática contra o absolutismo de Galeno e a volta aos  princípios de Hipócrates. Paracelso não adere pura e simplesmente ao hipocratismo. Inimigo de sistemas apóia-se sobre a natureza, cuja explicação ele encontra na relação existente entre o Universo e o Homem. Baseado nesta relação, Paracelso fundamenta as teorias médicas que fazem reviver o hipocratismo, mas que ainda são muito audaciosas para a época, estando à medicina sempre em atraso com relação à evolução da ciência. Apresenta Apres enta ele quat quatro ro grand grandes es prin princípio cípioss que, complem complementad entadoo junt juntoo a obra de Hipó Hipócrate crates, s, atrav atravessar essarão ão vitoriosamente os séculos para dar alma à medicina contemporânea e, em particular, à homeopatia: a- Estu Estudo do da naturez natureza: a: A medicin medicinaa baseia-s baseia-see no estudo da natu natureza, reza, de suas leis fí físicas sicas,, metereo metereológic lógicas as e  biológicas. Os sinais da doença e os da cura encontram-se na natureza e no homem. É o primeiro esboço da doutrina, as assinaturas e o reaparecimento do princípio da analogia. Plínio defendia a doutrina dos sinais, as plantas tinham sinais parecidos com as doenças. Ex: digitalis (forma de coração)  para doenças cardíacas; chifre de rinoceronte como afrodisíaco.  b- Ind Indivi ividua dualiz lizaçã açãoo do doent doente: e: As doe doença nçass são extr extrem emame amente nte vari variáve áveis is e mu mutáv táveis eis,, o que expl explica ica a transmutação das doenças e a idéia de metástase. c- In Indi divi vidu dual aliz izaç ação ão do re remé médi dio: o: Um re remé médi dioo de deve ve ser ser pr pres escr crit itoo pe pela la co conc ncor ordâ dânc ncia ia en entr tree suas suas características e as da doença, ou melhor, a forma que a doença adquire num determinado doente. d- Lei da similitude: A toda característica, o médico pode, assim, adaptar o que lhe convém pela similitude: similia similibus curantur . O semelhante pertence ao semelhante. Paracelsoo século contribui poderosamente parainfluência a nova orientação se época volta para as ciências durante seguinte. Exerce uma tão grandedanamedicina, medicina que numa em que os gêniosexatas eram abundantes, foi também o grande defensor do hipocratismo e o precursor da Homeopatia.

4- O século XVII: As ciências tomam definitivamente impulso. Prudentemente, a medicina embrenha-se pelo mesmo caminho e submete-se ao controle experimental, precedendo, antes de mais nada, ao estudo da anatomia, anatomia  patologia e de fisiologia. Ao mesmo tempo, alguns fiéis das tradições de Hipócrates e Paracelso, sustentados pela idéia fisiológica,  prosseguem em seus esforços. Os princípios da similitude, bem como os da infinitesimalid infinitesimalidade, ade, são nitidamente retomados e defendidos por Crollius em sua obra:  La Royale Chimie , que aparece em 1608. Pe. Kircher (1602-1680) publica em 1644:   Lê Monde souterrain, obra contendo o livro dos venenos, onde estuda os venenos e os remédios, segundo um método que lança “a chave universal da simpatia e da antipatia”.  Neste livro encontra-se, em suma a indicação de remédios minerais, animais, bem as idéias antidotismo, de soro antivenenoso e as relações dos efeitos dos vegetais remédiose extraídos das como plantas sobre de os venenos animais. Van Helmont (1577-1644), contemporâneo de Descartes, que após haver longamente estudado Dioscórides e Hipócrates, ataca o sistema de Galeno, apaixona-se pela química, constrói depois uma teoria fisiológica onde encontramo encon tramoss esse bosquejo interess interessante ante,, no qual toda alter alteração ação do equilíbri equilíbrioo fisio fisiológic lógicoo (do regul regulador  ador  fisiológico) pode acarretar uma alteração orgânica secundária, o que significa que a alteração da função antecede a alteração do órgão. Este ponto de vista original para a época e que a ciência moderna verificou, é uma das idéias mais familiares aos homeopatas que, há muito fizeram dele uma das bases de sua clínica, após os trabalhos de Hahnemann. Sydenham (1624-1689), sempre acompanhando a tendência experimental da época, baseia-se na tradição hipocrática. A explicação físico-química da vida apareceu com Sthal (1660-1734), que conhece a lei da analogia e opõe-se à tendência mecanicista de sua época. Hoffmann emé apenas sua obra encontra-se inúmeras baseia-se sugestõesnointeressantes. A experiência. força é propriedade inerente da (1660-1742), matéria e a vida movimento. A medicina raciocínio e na Os fatos CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

devem ser explicados pela anatomia, pela física e pela química. Sua fisiologia é alicerçada nas noções do “tônus” orgânico, excitado ou regulado por um fluxo nervoso. A modificação deste “tônus”, para mais ou para menos leva à doença. A terapêutica liga-se estreitamente à constituição do doente, e deve, conforme o caso excitar ou acalmar o “tônus”.

5- Samuel Hahnemann Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 11 de abril de 1755 em Meissen na Alemanha. Filho de casal de artesãos da porcelana o que lhe proporcionou gosto pela química.Aprendeu várias línguas e revelou ser um gênio precoce, pois pois aos quatorze anos já mi ministrava nistrava aulas de grego para para sua turma. Recebeu ajuda de seu professor de línguas, Dr. Muller, pois como plebeu não podia freqüentar a biblioteca da escola, então pode intensificar assim seus estudos pesquisando na biblioteca de um príncipe da região muito amigo de seu  professor. Conquistou espaço entre seus colegas de classe sendo escolhido orador da turma com seu discurso: “A curiosa construção da mão” que além de abordar os aspectos anatômicos destacou a importância espiritual da mão como canal terminal do corpo, prolongamento do pensamento e do ato. Finalizou seus estudos em Meissen aos vinte anos, dominando fluentemente vários idiomas, entre eles o francês, o italiano, o inglês, o espanhol, o latim, o grego, o árabe e o sírio. Em 1775, foi para Leipzig estudar medicina, ministrando aulas particulares de língua estrangeira e traduzindo obras científicas conseguia se sustentar. Partidário do Vitalismo acreditava na existência de um princípio vital que rege a vida. Foi para Viena seuso estudos; trabalhando escola barão conquistou a simpatia do diretor do hospital, Doutorcontinuar Quarin, que indicou ao governadornonahospital Transilvânia, Von Bruckenthal, para ser seu médico particular e diretor de uma das melhores bibliotecas científicas da Europa. Em 1779 recebeu o grau de doutor em medicina na Universidade de Erlangen com a tese intitulada “Considerações “Consideraçõ es sobre as causas e o tratamento dos estados espasmódicos”. Neste mesmo ano foi eleito para a Academia de Ciências de Mongúcia, graças as suas pesquisas na área de química e medicina. Seu tratado de matéria médica, que versava sobre as propriedades medicinais das drogas, tornou-se o manual oficial da época. Além disso, foi o responsável pela sistematização da farmacopéia alemã. Hahnemann conhecia o método empírico-indutivo de Francis Bacon, o raciocínio analítico de René Descartes e, sobretudo a física de Isaac Newton, conhecimentos importantes para a consolidação da ciência moderna. Entre 1779 e 1787, residiu em várias cidades conquistando enorme reputação entre seus clientes como médico e farmacologista. Em Dessau, freqüentou a farmácia do boticário Haesseler onde conheceu aquela que se tornou sua primeira esposa, Johanna Henriette Leopoldine Küchler, que lhe deu 11 filhos. Hahnemann era contra a medicina da época, que se apoiava basicamente em sangrias, fórmulas complexas e medicamentos tóxicos para o tratamento das doenças. Abandonou a medicina por julgá-la empírica demais e para poder sobreviver voltou a exercer as funções de tradutor passandoem por1787 dificuldades financeiras. Em 1790 ao traduzir a Matéria Médica de Willian Cullen, não concordou com as idéias deste médico escocês a respeito da quina e seu efeito tônico sobre o estômago do paciente acometido de malária, então resolveu fazer  experimentos ingerindo ele próprio, por vários dias certa quantidade de quina. Esta experiência resultou para Hahnemann no adágio hipocrático “similia similibus  curantur”, ou seja, uma droga reconhecidamente eficiente no tratamento de malária era capaz de produzir sintomas semelhantes aos da malária num indivíduo sadio. Em seguida experimentou a quina em seus familiares e amigos, notando que o fenômeno se repetia. Passou a realizar experimentos com outras drogas, catalogando seus efeitos no organismo sadio. Seguindo as orientações de Haller, introduziu a pesquisa objetiva e sistemática aplicada à medicina, ao tomar  como base fundamental para seus estudos a ação farmacológica das drogas sobre o homem sadio, para depois aplicá-las nos indivíduos doentes segundo o princípio da similitude. De 1790 a 1796, Hahnemann experimentou várias substâncias sempre em pessoas sadias, além de realizar  extensa pesquisa na literatura médica sobre sinais e sintomas provocados por drogas tóxicas. Com a finalidade CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

de diminuir os efeitos tóxicos e nocivos das drogas, adotou as doses infinitesimais (grandes diluições) para o tratamento de seus pacientes. Seus discípulos o ajudaram a realizar as experimentações e a catalogar, nos mínimos detalhes, o poder  farmacodinâmico e curativo das drogas testadas. Com isso, em 1805 publicou a primeira matéria médica homeopática, com 27 substâncias ensaiadas. No mesmo ano editou o livro “Esculápio na balança”, criticando a medicina européia. Com essa obra, acusou a prática médica de ser ineficaz e enganosa, criando, com isso, numerosos inimigos. Em 1810, editou a primeira edição do “Or “Organ ganon on da arte arte de cur curar” ar”,, no qual encontramos a doutrina homeopática e seus ensinamentos. Entre 1811 e 1826, publicaram os seis volumes da Matéria médica pura, com 1777 páginas e 64 medicamentos experimentados. A reputação da Homeopatia cresceu rapidamente graças aos bons resultados obtidos, atraindo a atenção de médicos e pacientes de vários países do continente europeu. Hahnem Hah nemann ann con conseg seguiu uiu encont encontrar rar sol soluçã uçãoo par paraa a ma maior ioria ia das doe doença nçass tra tratad tadas as por ele ele,, mas mas enc encont ontrou rou dificuldades diante das doenças crônicas, que reapareciam freqüentemente com novos sintomas. Passou a   pes pesqu quis isar ar de form formaa ex exau aust stiv ivaa os cas casos os crôn crônic icos os re rein inci cide dent ntes es at atéé en enco cont ntra rarr a pr pres esen ença ça de um fa fato tor  r  desencadeante desses processos denominado por ele de “miasma”. Assim em 1828, divulgou suas novas descobertas por meio da obra “As doenças crônicas”, livro composto por cinco volumes, versa sobre a causa das doenças crônicas, junto com o estudo de uma série de novos medicamentos para o tratamento dessas doenças. Hahnemann casou-se pela segunda vez aos oitenta anos com uma jovem francesa de nome Marie Melanie Derville, indo então vivercercado em Paris, medicina com muito sucesso. Morreu 88 anos, no dia dois de julho de 1843, doonde maisexerceu nobre arespeito e admiração pelo legado queaos deixou ao mundo científico: 21 livros e 25 traduções. Hoje a Homeopatia está muita bem representada na Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Índia e Inglaterra. No início do século XX existiam nos EUA mais de 8.000 médicos homeopatas, 28 hospitais e oito escolas médicas homeopáticas, além de vários cursos, periódicos, laboratórios farmacêuticos e fundações, todos envolvendo a homeopatia. Sofrendo pressões legais e financeiras, estas instituições foram obrigadas a encerrar suas atividades. Atualmente a Homeopatia americana está em processo de renascimento.

6- A Homeopatia no Brasil: Em 1840, a Homeopatia foi introduzida no Brasil pelo médico francês, natural de Lyon, Dr. Benoit Jules Mure, mais conhecido como Bento Mure. As tinturas e as substâncias utilizadas em Homeopatia vinham da Europa e os próprios médicos manipulavam-na devido à inexistência de farmácias especializadas. O número de homeopatas foi crescendo no Império e os farmacêuticos passaram a manifestar interesse pela doutrina, dos cursos organizados Doutor Murepressão e pelo seu D. João Vicente Por volta participando de 1851, a Escola Homeopática do pelo Brasil, sob forte doscolega farmacêuticos, resolveMartins. aprovar a separação da prática médica da prática farmacêutica. Não existiam, até então leis que regulamentassem a farmácia homeopática no Brasil, facultando a manipulação de medicamentos homeopáticos aos próprios leigos. Somente em 1886, com o Decreto nº 9.554, surgiu uma lei que dava o direito de manipulação apenas aos farmacêuticos. A partir de 1965 surgiram leis específicas para a farmácia homeopática, até que, finalmente, pelos esforços de médicos e farmacêuticos, por meio do Decreto nº 78.841, foi aprovada a parte geral da 1ª edição da Farmacopéia homeopática brasileira. Em 1980, com a resolução nº 1.000/80, a Homeopatia foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina.  No Congresso Brasileiro de Homeopatia, realizado em Gramado (RS) em 1988, foi aprovada uma moção que culminou com a publicação do Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática, editado pela Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas. Este Manual foi revisado três anos depois, contando com a colaboração de farmacêuticos de todo o Brasil, por meio de relatórios de grupos de estudos, trabalhos científicos, revisões bibliográficas e encontros regionais. Além do mais, sua terceira edição se completou em outubro de 2003. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Em 19 de agosto de 1997, de acordo com a Portaria nº 1.180, foi aprovada a Parte I da 2ª edição de Farmacopéia homeopática brasileira.

7- O que é HOMEOPATIA? Especialidade Médica e farmacêutica que consiste em ministrar ao doente, doses mínimas do medicamento  para evitar a intoxicação e estimular a reação orgânica. A palavra Homeopatia vem do grego ómoios=semelhante e  pathos=doente, designa o método terapêutico  baseado na lei natural de cura similia similibus curantur , ou seja, o semelhante será curado pelo semelhante. A missão do clínico homeopata é prescrever substâncias que quando, utilizadas em pessoas sadias, produzam sintomas análogos aos da doença a ser combatida. Essas substâncias são transformadas em medicamentos homeopáticos pelo farmacêutico especialista em Homeopatia. Isto é realizado por meio de uma técnica especial, denominada dinamização, que permite diminuir os efeitos tóxicos da substância original e aumentar o seu potencial curativo. Esta ciência tem por fundamento quatro princípios básicos: I-A lei dos semelhantes O princípio da similitude ou da analogia foi utilizado empiricamente na medicina desde os tempos mais remotos. Hahnemann teve como precursores vários médicos, em especial, Hipócrates e Paracelso, que por  meio de suas obras difundiram a lei dos semelhantes, mas foi Hahnemann o descobridor do seu mecanismo de aplicação e de utilização na em curauma dos dose doentes. Se administrarmos uma científica substância capaz de perturbar a homeostase orgânica, o organismo apresentará um grupo de sintomas relacionados à substância que está sendo testada. Deste modo devemos saber o conceito de Patogenesia que é o conjunto de sintomas e sinais, objetivos (físicos) e subjetivos (emocionais e mentais), que um organismo sadio apresenta ao experimentar determinada substância medicinal. E o medicamento prescrito ao doente na dose correta para o seu tratamento será para esse doente o seu  simillimum, ou seja, o remédio que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente, ou seja, aquele medicamento cuja patogenesia melhor coincidir com os sintomas apresentados pelo doente. Para a Homeopatia, enfermidade é o resultado da reação insuficiente do organismo diante da doença, assim faz-se necessário estimular a reação orgânica para que esta possa sobrepujar a força da doença. II - Experimentação no homem sadio Para a Homeopatia a única forma de conhecer de maneira confiável os efeitos farmacológicos de uma substância medicinal é experimentando-a no organismo humano sadio. Não são utilizados testes em animais,  pois cadaconstituições. espécie possuiOsuma reaçãonão própria, muito diferente da reação dostestes seresem humanos, serem distintas as suas animais se expressam por palavras e os doentespor também não são tolera tolerados dos,, poi poiss a mis mistur turaa dos sin sintom tomas as pro provoc vocado adoss pela pela dro droga ga teste teste imp impede ede uma avalia avaliação ção cor corret retaa do experimento. Experimentação no homem sadio, também chamada experimentação patogenética, homeopática ou pura, é o  procedimento de testar substâncias medicinais em indivíduos sadios para elucidar os sintomas que irão refletir  sua ação. As drogas devem ser testadas nas doses tóxicas, hipotóxicas e dinamizadas para que possam revelar todos os sintomas. Dessa forma os sintomas mentais, emocionais e físicos aparecem com maior riqueza de detalhes. As patogenesias são compiladas em livros denominados “Matérias médicas homeopáticas”. Para a elaboração dessas obras, além das patogenesias, são incluídos os sintomas extraídos dos livros de toxicologia e os sintomas que desapareceram depois que o medicamento produziu a cura. A experimentação no homem sadio é um método natural de investigar os efeitos que as drogas e os medicamentos produzem, produzem, para saber que enfermidade eles estão aptos a curar. III - Doses mínimas CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Com a finalidade de diminuir os efeitos negativos da agravação dos sintomas, Hahnemann realizou uma série de experiências, chegando a resultados extremamente interessantes. A princípio empregou doses pequenas, diluindo os medicamentos em água ou álcool, de acordo com determinadas proporções. Entretanto, observou que se o medicamento não era forte o suficiente para produzir a agravação dos sintomas, não era capaz de   promover satisfatoriamente a reação orgânica. Como os resultados não foram os esperados, continuou o experimento. Além de diluir os experimentos, passou a imprimir agitações violentas, chamadas por ele de sucussões. Hahnemann notou que, além da diminuição da agravação dos sintomas e dos efeitos tóxicos das altas doses, ocorria um aumento da reação orgânica, Certamente os conhecimentos que tinha de alquimia, da essência das substâncias, contribuíram muito para que chegasse a esses resultados. Todavia Hahnemann nunca forneceu os detalhes de como descobriu o processo da dinamização. A pa part rtir ir de dess ssee ex expe peri rime ment nto, o, o cria criado dorr da Ho Home meop opat atia ia pa pass ssou ou a ut util iliz izar ar di dilu luiç içõe õess in infi fini nite tesi sima mais is e  potencializadas pelas fortes agitações que imprimia na manipulação dos medicamentos homeopáticos. Esse  processo farmacotécnico, conhecido como dinamização, promove curas mais rápidas e suaves. A diluição do insumo ativo, sempre intercalado pelas sucussões, obedece a uma progressão geométrica, promovendo uma diminuição de sua concentração química e aumentando de sua ação dinâmica, que estimula a reação do organismo na direção da cura. IV - Remédio único Durant Dur antee a exp experi erimen mentaç tação ão patoge patogenét nética ica tes testata-se se ape apenas nas um umaa dro droga ga por vez, vez, obt obtend endoo po porr me meio io des deste te  procedimento as características farmacodinâmicas da substância testada. O clínico seu homeopata procura, individualizar o quadro sintomático domedicamento, paciente para encontrar  simillimum . Se elesempre utilizarque em possível, um mesmo paciente de uma só vez, mais de um estes mobilizarão conjuntamente os mecanismos de defesa do organismo numa competição. O remédio único constitui um dos fundamentos mais importantes da Homeopatia sob o ponto de vista médicocientífico e o mais difícil de ser realizado na prática, pois exige do clínico conhecimento bastante profundo da matéria médica homeopática.

8- Filosofia Homeopática Vitalismo X Organicismo O Vitalismo é uma doutrina filosófica, segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os mantém atuantes, o princípio ou força vital, distinta das propriedades físico-químicas do corpo. Segundo o modelo filosófico homeopático, a condição do organismo depende apenas da saúde da vida que o anima. ani ma. As Assim sim con conclu clui-s i-see que a doe doença nça con consis siste te em um umaa con condiç dição ão alt altera erada da ori origin ginalm alment entee ape apenas nas nas sensibilidades funções vitais, de toda origem primáriae das doenças está independentemente na perturbação da força vital.consideração química ou mecânica, ou seja, a Sendo assim Força Vital mantém o organismo em harmonia. Sem ela o organismo não age, não sente e é responsável pela integração dos diversos níveis dinâmicos da realidade humana (físico, emocional e mental). Em contrapartida, encontramos o Organicismo (Concepção mecanicista, materialista, dinamista) onde a saúde depende das interações químicas e físicas dos órgãos, sistemas e tecidos do organismo.

9- Escolas Médicas Homeopáticas Alguns motivos como a complexidade da doença observada, a imprecisão dos sintomas, o desconhecimento dos princípios homeopáticos, o processo da industrialização do medicamento homeopático, a inexistência de  patogenesias capazes de cobrir a totalidade dos sintomas observados no doente, a necessidade do estudo constante e a experiência clínica particular de alguns homeopatas fizeram com que fossem criadas diferentes escolas homeopáticas, cada uma prescrevendo a seu modo. As principais escolas homeopáticas são: o unicismo, o pluralismo, o complexismo e o organicismo.

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I-

Unicismo: O clínico prescreve um único medicamento, à maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos sintomas do doente (o simillimum). Ex: Pulsatilla nigricans 6LM Tomar uma colher (chá) de 2 em 2 horas. Obs: Existe uma variante do unicismo hahnemanniano. Trata-se do unicismo kentista de James Tyler Kent (1849-1916), médico norte-americano, responsável por realizar experiências com altíssimas potências, além do remédio único, utilizamdeuma única dose, geralmente em potências superiores a 1.000 FC (milésima potência  preparada por aparelho fluxo contínuo). Ex. de receita kentiana:  Phosphorus 10.000 FC líquida Tomar todo o conteúdo do frasco, de uma só vez, em jejum. IIII-

Plur Plural alis ismo mo:: Tamb Também ém con conhe heci cido do po porr Al Alte tern rnis ismo mo,, o cl clín ínic icoo pres prescr crev evee dois ou mais mais med medic icam amen ento toss   par paraa sere serem m ad admi mini nist stra rado doss em ho hora rass di dist stin inta tas, s, al alte tern rnad adam amen ente te,, co com m a fi fina nali lida dade de de um complementar a ação do outro, atingindo assim a totalidade dos sintomas do paciente. Ex: Barium carbonicum 6CH, 20ml, 1 frasco    Phytolacca decandra 6CH, 20ml, 1 frasco Pingar 5 gotas de cada medicamento, diretament diretamentee na boca, de 2 em 2 horas, alternando-os a cada tomada. IIIIII-

Co Comp mple lexi xism smo: o: O cl clín ínic icoo pr pres escr crev evee do dois is ou ma mais is med edic icam amen ento toss pa para ra sere serem m ad admi mini nist stra rado doss simultaneamente simultaneamen te ao paciente. Ex: Hydrastis canadensis 6CH, 20ml, 1 frasco  Hepar sulphur  6CH, 20ml, 1 frasco  Kalium bichromicum 6CH, 20ml, 1 frasco Pingar 5 gotas de cada um dos medicamentos, diretamente na boca, de 2 em 2 horas. Outro exemplo:  Eupotorium 5CH  Bryonia alba 6CH ãã...qsp...30ml  Allium cepa 6CH Tomar 5 gotas 4 vezes ao dia. As formulações homeopatizadas da indústria parte dorelacionados complexismoà com medicamentosas afins, ou seja, englobam um grande númerofazem de sintomas certaassociações doença. São os chamados complexos, compostos ou específicos homeopáticos. Essas formulações têm objetivo tratar enfermidades específicas (gripe, sinusite, cistite, abcessos, etc.), sem considerar a individualidade e a integridade orgânica. Os complexos homeopáticos industrializados recebem nome fantasia, devendo ser registrados r egistrados no Ministério da Saúde. IV-

Org Organi anicis cismo: mo: O cl clíni ínico co pr presc escrev revee o medi medicam cament entoo vis visand andoo aos órgão órgãoss doentes doentes,, cons conside ideran rando do as queixas mais imediatas do paciente. Essa conduta, portanto acha-se bastante próxima da medicina alopática, que fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. Numa visão organicista o clínico se fixa apenas no problema local, não levando em conta os sintomas mentais, que podem estar  relacionados com o problema.

Ex: Urtica urens 6CH, 20 ml, 1 frasco 5 gotas de hora em hora. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Existem ainda na homeopatia, os profissionais ortodoxos, ou seja, os radicais que não admitem o emprego de outros recursos terapêuticos, além dos medicamentos homeopáticos, homeopáticos, bem como os eecléticos, cléticos, que os prescrevem combinados com outras práticas terapêuticas (acupuntura, medicamentos alopáticos e fitoterápicos, etc.).  

A DOENÇA DINAMISMO MÓRBIDO ( RETIRADO DO LIVRO – Compêndio de Homeopatia-Mª Regina Galante Nassif) O indivíduo está aqui por alguma razão. Certamente deve cumprir uma tarefa, atingir determinada meta. Para isto conta com uma estrutura – o organismo que segue leis biológicas genéricas, mas as executa conforme potencialidades que são individuais, particulares de cada um. Imaginemos uma grande multidão, em qualquer rua movimentada de São Paulo, isolando-se um indivíduo qualquer. Vamos estudá-lo desde o seu nascimento até sua morte, saber da sua infância, de sua juventude até seu ocaso de existência. Compreender quantos sonhosque acalentou e não ao realizou, quantos percalços tropeços sofreu, enfim, que vivências experimentou, frutos colheu, longo de sua trajetória de evida. Ao ser isolado, já é ímpar, no sentido psíquico e físico, desde o nascimento e, ao caminhar pela trajetória vital, irá reagindo aos diferentes estímulos que o cercam de modo individual e, muitas vezes, a reação é uma doença, ás vezes aguda outras vezes crônica; em algumas ocasiões, banal e, outras vezes fatal. Por que essa diversidade de reações? Será a doença uma necessidade biológica do organismo para proteger algo mais importante, mais transcedental? Será um tributo a ser pago por po r agressões às leis naturais? Ou será um mero capricho da natureza? A resposta a estas perguntas só pode ser inerente a cada um, portanto individual. Mas para facilitar o desenvolvimento do raciocínio, vamos examinar esse indivíduo que isolamos daquela multidão que se agita e corre tanto.  Nasceu! Já está sujeito a uma sériepara de intempéries de toda ordem, climáticas,precisa psíquicas, Para alimentar-se, precisa chorar; respirar, precisa fazer força...Enfim, viver.traumáticas. Imaginemos Imagi nemos que, aos dois anos, nasce o irmãozinho irmãozinho.. Pronto, Pronto, perdeu o trono. Decepção com os pais, ciúmes, até ódio... Com seis anos, nervoso, briguento, birrento. Vai ao pediatra, nada se acha. Um calmante. Aos 12 anos, outra decepção: fica reprovado. Amargura, tristeza, sentimento de culpa, por não estudar  o necessário. Aos 16 anos, encontra sua namorada com um amigo...Decepção, raiva, tristeza. Qual sentimento será predominante? Que conseqüência trará para sua vida? Continuando a imaginar, é possível que aos 30 anos se case, tenha filhos e, de repente, a esposa pede a separação e some com os filhos. O que sentirá nosso escolhido? Raiva? Ódio? Indignação? Tristeza? Desânimo? Desejo de vingança? Como reagirá?

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Se o organi organismo smo está acoplado ao mundo interior interior de cada um, que alterações alterações físicas ocorrerão ocorrerão com o esfacelamento da razão de viver? Muitas serão as conseqüências e, certamente, variáveis, em função da individualidade de cada um. Assim, em diferentes situações da vida, os quadros clínicos são verdadeiras fotografias que, colocadas na ordem cronológica, compõem um filme que representa a trajetória patológica decorrente da história da vida do indivíduo. Esse filme mostra que, semelhante ao riacho que corre para a foz, a patologia desemboca na lesão. Portanto, o aparecimento da lesão é a última fase do dinamismo mórbido, que foi posto em marcha muito antes, em quaisquer dos eventos anteriormente citados, no caso do nosso no sso exemplo. Para cada evento, corresponde um quadro clínico, que será tratado com drogas que, várias vezes, deixam estigmas, conseqüências sérias e que se adicionam ao fluxo patológico já existente. Só com a eclosão da lesão, a Medicina pode fazer o diagnóstico preciso e estabelecer o tratamento. Bem diferente, a Homeopatia pode tratar o nosso paciente em fases pré-lesionais, quando ainda a célula está na fase de irritação ou mesmo disfunção. Po Porq rque ue,, em qua qualq lquer uer fa fase se de evol evoluç ução ão,, é possí possível vel ac acha harr os sint sintom omas as (Hom (Homeop eopát átic icos os)) ma mais is representativos daquele paciente e tratá-lo independente da lesão. Ao passo que, numa visão puramente puramente organicis organicista, ta, cada quadro clínic clínicoo será tratado pelo especi especialis alista ta  pertinente, com a perda da visão do TODO. Portanto, a doença é a conseqüência; a lesão é a última etapa do processo mórbido, que muitas vezes é uma sentença condenatória cond enatória irreversível. Se esse doente, vítima da sentença aludida, fosse harmonizado com medicamentos energéticos no  passado, hoje, certamente, estaria em melhor situação. O paciente deve ser visto como uma totalidade, sendo a doença algo vinculado ao seu contexto vital, expressando apenas sua desarmonia interna. A lesão, ponto final de sua dinâmica mórbida, está mostrando sua tendência patológica, estruturando, a nível físico, o desarranjo energético, que será sempre peculiar para cada um.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES: a)-Droga: Matéria prima de origem mineral, vegetal, animal ou biológica constituída por um ou mais fármacos; ou substância que,ouemmais contato ou funções; introduzida em um sistema biológico, com finalidade b)-Fármaco: terapêutica ou Produto preventiva, modifica uma de suas

c)-Medicamento homeopático: É toda apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o  princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas; d)-Sucussão: Consiste na agitação vigorosa e ritmada contra anteparo semirígido de fármacos sólidos e líquidos, solúveis e dissolvidos em insumo inerte adequado; e)-Trituração: Consiste na redução de fármaco a partículas menores por ação mecânica, em gral de porcelana, com lactose como excipiente, visando solubilizar, diluir e dinamizar o mesmo; f)-Dinamização: É a resultante de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas de fármaco, em insumo inerte adequado, com a finalidade de desenvolvimento do poder medicamentoso. g)-Insumo ativo: Droga ou fármaco que se constitui no ponto de partida para a preparação de medicamento;

h)-Insumo inerte: Substância complementar complementar de qualquer natureza, desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas e utilizada como veículo ou excipiente, bem como material de outra origem destinado ao acondicionamento de formas farmacêuticas; i)-Ponto de partida: Tintura-mãe, droga ou fármaco utilizados como ponto inicial para obtenção das formas farmacêuticas derivadas; j)-Formas Farmacêuticas: São preparações resultantes da manipulação de insumos ativos e inertes, de acordo com as regras da farmacotécnica homeopática; k)-Forma Farma k)-Forma Farmacêuti cêutica ca Básica: Básica: Pre Prepar paração ação que con consti stitui tui o pon ponto to ini inicia ciall par paraa obt obtenç enção ão das for formas mas farmacêuticas derivadas: -Tintura-mãe: É auma preparação líquida, resultante da ação dissolvente e/ou extrativa de um insumo inerte hidroalcoólico sobre determinada droga; CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

l)-Formas Farmacêuticas Derivadas: São preparações oriundas da forma farmacêutica básica ou a própria droga, representando desconcentrações obtidas através de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas; m)-Escalas: São as proporções (insumo ativo: insumo inerte) seguidas na preparação das diferentes diluições.  As dinamizações são preparadas segundo as escalas: Centesimal, Decimal e Cinquenta milesimal. n)-Potência: É o poder medicamentoso da droga ou fármaco, desenvolvido através da dinamização.

Medicamento Homeopático É toda toda ap apre rese sent ntaç ação ão fa farm rmac acêu êuti tica ca dest destin inad adaa a se serr mi mini nist stra rada da segund segu ndoo o pr prin incí cípi pioo da simi simili litu tude de,, co com m fi fina nali lida dade dess pr prev even enti tiva vass e terapêuticas, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas”.



Origem do Medicamento Homeopático Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira II os medicamentos usados em homeopatia têm ori origem gem nos três trêspatológicos rei reinos nos da ounat nature ureza, za, noscomo produt produtos químic químico-f o-farm armacêu ticos, os, natureza. substâ substânci ncias as e/o e/ouu materiais biológicos, não, assim emosoutros agentes deacêutic diferente Os fungos (reino fungi), as bactérias (reino monera) e os protozoários (reino protista) também representam importantes fontes de matérias-primas empregadas na preparação dos medicamentos homeopáticos e são classificados à parte, já que, segundo a moderna classificação dos seres vivos, não pertencem aos reinos animal e vegetal.

1- REINO VEGETAL: O reino vegetal é o que fornece o maior número de drogas para a preparação de medicamentos homeopá hom eopátic ticos. os. A pla planta nta poderá poderá ser usada int inteir eira, a, suas suas par partes tes,, seus seus pro produt dutos os extrat extrativo ivoss ou de transformação (sarcódios), bem como seus produtos patológicos (nosódios). Muitos confundem a Homeopatia com a Fitoterapia, pois ambas utilizam vegetais para o tratamento de seus pacientes. Todavia, enquanto a Homeopatia utiliza doses mínimas potencializadas prescrita de acordo com a lei dos semelhantes, a Fitoterapia utiliza doses ponderáveis de acordo com a lei dos contrários. É comum CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

encontrarmos extratos, tinturas, cápsulas e chás à base de plantas nas farmácias homeopáticas. Isto talvez contribua para gerar confusão nas pessoas leigas. Vale ressaltar que as partes vegetais utilizadas para a preparação de tinturas homeopáticas (tinturas-mães) e medicamentos homeopáticos nem sempre coincidem com as partes de uma mesma planta utilizada em Fitoterapia. Veja a seguir alguns exemplos de medicamentos homeopáticos preparados a partir de vegetais. • Plantas inteiras: Belladona,  Drosera rotundifoli rotundifolia a,  Pulsat  Pulsatilla illa nigric nigricans ans,  Hypericum  perforatum; •







Allium m cepa, cepa, Col Colchi chicum cum autumna autumnale le (bulb Suas parte partes: s:   Alliu (bulbo); o); Ipecac Ipecacuanha, uanha,  Paeonia officinalis,   Lappa Lappa major  major  (raiz); Sanguin Sanguinaria aria canadensis canadensis,   Podophyllum Podophyllum peltatum peltatum (rizoma); Coffea cruda, Nux vomica (sementes); Digitalis purpúrea, Tabacum (folhas); Sambucus nigra, Calendula officinalis (flores ou sumidades floridas);  Agnus castus, Carduus marianus (frutos); Outras Outr as partes partes::  Lycopo  Lycopodium dium clavatum clavatum (esporos);   Berberis Berberis vulgaris vulgaris (casca da raiz); China  officinalis (casca do caule);  Hamamelis virginiana (mistura de casca do caule e folhas); Crocus sativus (estigmas); Thuya occidentalis (ramos); Ruta graveolens (parte aérea); Carbo vegetabilis (lenho); Seus produtos extrativos ou de transformação: Terebinthina (óleo-resina); Colchicum (alcalóide); Opium (látex); Ustilago Ustil ago maidis Seus produtos patológicos: fungo); Secale cornutum (esporão de centeio). (doença do milho provocado por um

A perfeita identificação do vegetal e da parte a ser utilizada, a observância da época da coleta e das condições ambientais, a necessária seleção e limpeza, dentre outros cuidados, são fatores importantes para a preparação de tinturas e medicamentos homeopáticos a partir de plantas. A identificação deve ser realizada por especialistas e confirmada macro e microscopicamente. Mediante suas monografias, as farmacopéias homeopáticas determinam as partes corretas a serem utilizadas, devendo ser as mesmas que foram experimentadas em homem sadio. Outras partes vegetais do mesmo mes mo vege vegetal tal pode poderão rão ser uti utiliz lizadas adas,, des desde de que pro propor porcio cionem nem patoge patogenes nesias ias igu iguais ais às partes partes originalmente experimentadas. Os vegetais coletados de preferência na parte da manhã, em dias ensolarados, livres de orvalho. Eles nunca devem ser colhidos em dias de chuva ou vento. Se não forem utilizados imediatamente para a preparação das tinturas-mães, devem ser postos a secar a sombra em local ventilado e seco. Outra opção é conservar o vegetal em recipientes fechados após a adição de certa quantidade de álcool, que será deduzida na ocasião do cálculo do veículo extrator para a elaboração da tintura-mãe. As plantas frescas são preferíveis às dessecadas, pois o rendimento das drogas frescas quando dessecadas é, na média, inferior em 30% nos órgãos subterrâneos, 50% nas cascas e 15% nas folhas e demais partes aéreas. Com exceção dos casos previstos nas respectivas monografias, a coleta em geral é realizada tendo em vista as seguintes condições: • As plantas inteiras são coletadas no período de floração. Elas incluem as partes aérea e subterrânea. • As fo folh lhas as sã sãoo cole coleta tada dass imed imedia iata tame ment ntee an ante tess ou no in iníc ício io da fl flor oraç ação ão,, ap após ós o seu seu desenvolvimento completo. Elas são os órgãos laminares e verdes da planta.

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As flores e sumidades floridas são colhidas imediatamente antes do seu desabrochar. As flores representam os órgão da reprodução sexuada das plantas. As sumidades floridas representam um conjunto de flores dispostas em torno de um eixo comum. Os frutos são recolhidos no início da maturação. Eles são o resultado do desenvolvimento do ovário da planta. As sementes são retiradas na total maturidade. Elas provêm dos óvulos fecundados, estão situadas dentro dos frutos e contêm o embrião. As raízes, os rizomas e os bulbos são coletados no início do inverno, quando os talos murcham, ou início da primavera. As raízes representam a parte principal subterrânea da  planta. Rizomas são os caules subterrâneos radiciformes, que apresentam escamas e gemas. Bulbos Bul bos são os cau caules les subter subterrân râneos eos ou aér aéreos eos car caract acteri erizad zados os por grande grande gema gema termin terminal al suculenta. O lenho é obtido no início da primavera. Ele é a madeira, região central do caule. É o principal tecido de sustentação e condução das plantas. As cascas são retiradas no período de desenvolvimento das folhas. A casca representa o invólucro externo do caule. O caule é colhido entre o desenvolvimento das folhas e a floração. É a parte da planta que cresce perpendicularmente ao solo, com seus apêndices laterais (ramos e galhos), permitindo a comunicação entre as raízes e as folhas.

Os vegetais silvestres são preferíveis aos cultivados. Estes podem sofrer alterações em suas características originais pelos meios artificiais de tratamento (inseticidas, adubos químicos, etc.). As condições climáticas, a altitude e a longitude também podem alterar a qualidade e a quantidade dos  princípios ativos. Existem plantas que se aclimatam bem em regiões diferentes de seu hábitat. No sul Arnica montana montana, planta nativa dos Alpes suíços. A  Papaver  de Minas Gerais se encontra a   Arnica  somniferum, natu natura rall da Ásia Ásia,, é cult cultiv ivad adaa em Pe Petr tróp ópol olis is.. Co Cont ntudo udo,, a parti partirr de dess sses es muni municí cípi pios os  brasileiros, essas espécies vegetais são comercializadas apenas como ornamentais, pois não produzem os princípios ativos. Desse modo, a reprodução de suas patogenesias é prejudicada e, portanto, essas  plantas não podem ser utilizadas em Homeopatia. Para a preparação das tinturas homeopáticas, o vegetal passa por uma seleção rigorosa em que são retiradas as partes deterioradas e as contaminações grosseiras (penas, casca de ovos, insetos etc.). Em seguida a planta é levada em água corrente e, por último, em água destilada.

2- REINO MINERAL Além dos miner minerais ais obtidos em seu estado natura natural,l, consideram consideramos os como pertencente pertencentess ao reino mineral os produtos extraídos, purificados e produzidos pelos laboratórios químico-farmacêuticos,  bem como os preparados obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann. O reino mineral fornece uma grande variedade de substâncias para a preparação dos medicamentos homeopáticos, que podem ser simples, como o   Aurum metallicum, o Chlorum e o  Bromum ou compostos, como o  Natrium chloratum, o Acidum phosphoricum e o Kalium bichromicum. Depois do reino vegetal, o reino mineral é o que fornece o maior número de drogas experimentadas, sendo alguns medicamentos minerais bastante utilizados na clínica diária, tais como o Sulfur, o Phosphorus e o Causticum. Os miner mi aiss natu natura rais is que sã sãoo possam as assi sim m reproduzir chama chamados dos,,fielmente pois pois são sãoasut util iliz izad ados os da devem fo form rmaa ser emrecolhidos qu quee são são encontrados nanerai natureza. Para patogenesias, CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

de preferência no mesmo local, já que suas características químicas podem variar de um lugar para outro. Na impossibilidade da obtenção do mineral no seu lugar de origem, podemos lançar mão de drogas vindas de outros lugares, desde que apresentem composição uniforme e compatível com aquelas testadas no homem são. O Sulfur, utilizado em Homeopatia, é o enxofre proveniente de minas italianas situadas na Sicília; já o Graphites é obtido nas minas inglesas de Borrowdale, que contêm o menor teor de ferro; o  Natrium chloratum ensaiado no homem sadio é o sal marinho, que apresenta em sua composição vários fármacos, além do cloreto de sódio; o Petroleum homeopático é o  procedente da Áustria ou do México, pois ambos apresentam as mesmas características físicas e químicas. As drog drogas as de or orig igem em in indu dust stri rial al sã sãoo aq aquel uelas as elab elabor orad adas as pel pelos os labo labora rató tóri rios os qu quím ímic icos os e farmacêutic farma cêuticos, os, tais como o   Acidum phosphoricum, o  Kalium sulphuricum e o Sulfanila Sulfanilamidum. midum. Elas devem ser empregadas na forma mais pura possível e ser identificada pelos métodos comuns da química analítica. Nas drogas hidratadas devemos considerar o peso correspondente ao da mesma droga anidra, computando a água no peso do veículo a ser utilizado na ocasião da preparação do medicamento homeopático. No caso de substâncias com água de cristalização, calculamos a parte anidra usando a fórmula química, como, por exemplo, no sulfato de sódio pentaidratado, utilizado  para preparar o medicamento homeopático  Natrium sulfuricum, na falta da correspondente anidra: o  Na2SO4 + 5H2O apresenta para cada 232g do sal, 142g de parte anidra e 90g de água de cristalização. As preparações especiais são obtidas de acordo com as fórmulas e normas técnicas deixadas Calcarea ea aceti acetica ca,   Hepar sulfur , Causticum e Mercurius   solubilis. Elas  por Hahnemann, como Calcar constituem preparações complexas elaboradas a partir de substâncias naturais.

3- REINO ANIMAL:  Não são tão numerosas quanto as matérias primas originárias dos reinos vegetal e mineral, mas o reino animal fornece importantes drogas empregadas com freqüência em Homeopatia, como a Sepia officinalis e a Calcarea carbonica. À maneira dos vegetais, o animal pode ser utilizado inteiro, suas partes, seus produtos extrativos ou de transformação (sarcódios) ou ainda, os seus produtos  patológicos (nosódios). Apresentamos a seguir, alguns exemplos de medicamentos homeopáticos preparados a partir  de animais: • Animais inteiros:  Apis mellifica (abelha européia),   Formica rufa (formiga ruiva), Cantharia • •



vesicatoria (cantárida), Aranea diadema (aranha porta cruz). Suas partes: Thyroidinum (glândula tireóide), Carbo animalis

(couro de boi carbonizado),

Hypophysinum (porção posterior da glândula hipófise). Seus produtos extrativos ou de transformação:  Lachesis muta (veneno da cobra surucucu), Calcarea carbonica (parte interna da concha da ostra), Crotalus horridus (veneno da cascavel norte-americana), Sepia succus (secreção da bolsa tintória da Sépia) Seus produtos patológicos: Medorrhinum (pus blenorrágico); Psorinum (conteúdo seroso da vesícu ves ícula la esc escabi abióti ótica); ca); Lue Luesin sinum um (ra (raspa spado do do cancro cancro sifil sifilíti ítico); co); Dip Diphte hterin rinum um (membr (membrana ana diftérica).

O exato conhecimento das espécies animais, das partes a serem utilizadas e das condições em que se encontram é de fundamental importância para a obtenção de medicamentos que correspondam aos critérios de qualidade. Um especialista devevariedades. ser o encarregado da classificação dose animais, evitando desta forma a confusão das Além disso, ao tratar-sebiológica de órgãos CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

glândulas, é imprescindível a participação de um veterinário, para localizá-los e identificá-los. Mediant Medi antee as mon monogr ografi afias as encont encontrad radas as nas far farmac macopéi opéias as hom homeop eopáti áticas cas,, são obt obtida idass imp import ortant antes es informações sobre as partes a serem utilizadas, se o animal deve ser manipulado vivo, recentemente sacrificado ou morto, dessecado ou não. O animal deverá estar sadio, em completo desenvolvimento (adulto), e ser coletado na época em que apresenta maior atividade. No inverno o metabolismo animal diminu dim inui,i, pro produz duzind indoo men menore oress quantid quantidade adess de princí princípio pioss ativos ativos.. Para Para a aquisi aquisição ção de materi material al  patológico, devemos ter o cuidado de usar materiais isentos de vestígios de outras doenças. Existem empresas especializadas na comercialização de drogas animais que as fornecem desid des idra rata tada dass e pr pron onta tass par paraa a mani manipul pulaç ação. ão. Já as dr drog ogas as anima animais is fr fres esca cass são são pr prep epar arad adas as no noss laboratórios industriais por farmacêuticos homeopatas experientes. Assim como os vegetais, os animais sofrem influência do meio ambiente em que vivem, devendo, portanto, de preferência, ser  coletados no seu estado selvagem.

4- REINO FUNGI Os fungos, cogumelos e leveduras são classificados por alguns biólogos como pertencentes ao reino vegetal, sendo considerados vegetais inferiores. Aqui os agrupamos à parte, de acordo com a moderna classificação dos seres vivos, uma vez que os fungos são desprovidos de clorofila, de celulose e de tecidos verdadeiros. muscarius  Lycoperdon Dentre os fungos eexperimentados citamos(cálice o  Agaricus (agárico mosqueado), bovista (bovista) a Amanita phalloides da morte), cujas patogenesias são muito oricas.

5- REINO MONERA Mais modernamente as bactérias e as cianobactérias estão agrupadas dentro do reino monera. A principal característica dos moneras é serem constituídos por células que não apresentam núcleos organizados (células procariontes). Classificamos dentro deste reino tanto as bactérias quanto seus  produtos fisiológicos (toxinas). Como exemplos de medicamentos homeopáticos preparados a partir  Streptococcus ococcus pyogenes pyogenes), de bact bactéri érias as e sua suass toxina toxinass (sarcó (sarcódio dios), s), cit citamo amoss o St Strep reptoc tococc occinu inum m (Strept   Escherichia coli) e Tuberculinum (tuberculina bruta de Koch). Cabe mencionar que Colibacillinum ( Escherichia as toxinas não podem ser consideradas nosódios, pois não são produzidas pelo organismo doente e sim pelas próprias bactérias.

6- REINO PROTISTA

Os sistemas mais antigos de classificação consideram os protozoários como animais e as algas como plantas. Entretanto, hoje os biólogos classificam-nos dentro do reino dos protistas por exibirem um nível de organização celular relativamente simples em relação aos vegetais e aos animais. Os   protistas apresentam células com núcleos organizados (células eucariontes), porém elas não são especializadas como nos animais e vegetais. Citamos o Giardinum (Giardia lamblia) e o Fucus vesiculosus ( Fucus   Fucus vesiculosus) como exemplos de medicamentos preparados a partir de protozoários e de algas respectivamente.

Tintura-Mãe O que é Tintura-mãe? CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

O medicamento homeopático pode ser preparado a partir de drogas e de tinturas-homeopáticas conhecidas como tinturas-mãe. Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira II, tintura-mãe é uma forma farmacêutica básica, pois se trata de preparação que constitui o ponto de partida para a manipulação das formas farmacêuticas derivadas. •

Tintura-mãe é o resultado da ação extrativa e/ou dissolvente, por contato íntimo prolongado, de um insumo inerte hidroalcoólico ou hidroglicerinado sobre determinada droga vegetal ou animal, fresca ou dessecada, por meio de processos de maceração ou percolação.

Portanto, tintura-mãe, designada pelos símbolos TM ou Ø, é a preparação básica que dá origem,  junto com inúmeras drogas, a todas as potências medicamentosas. A TM pode ser obtida a partir de vegetal fresco ou dessecado e de animal vivo, recém sacrificado ou dessecado.

1- Processos de obtenção de Tinturas-mães: Os principais processos de obtenção das tinturas-mães sãoa natureza a maceração, a percolação expressão. Esses métodos de extração são utilizados de acordo com da droga empregadaenaa  preparação da TM. Assim por exemplo, não é conveniente utilizar pós muito finos ou grossos num   proc proces esso so de perc percol olaçã ação, o, pois pois en enqua quant ntoo os fi fino noss po podem dem fa favor vorec ecer er a co comp mpac acta taçã çãoo da dr drog oga, a, dificultando a passagem do líquido, os grossos originam canais por onde os líquidos passam diretamente sem o esgotamento dos fármacos solúveis. Todavia com uma droga fresca, devidamente rasurada, conseguimos melhores resultados com o processo de maceração. O método de expressão foi idealizado por Hahnemann, que o considera mais eficaz para a obtenção de tinturas-mães a partir de vegetais frescos (Organon § 267). Esse processo consiste,  basicamente na redução do vegetal fresco em pedaços pequenos até formar uma pasta fina, envolvida depois em um pano de linho novo. Este tecido é prensado para obter o suco. Esse é imediatamente misturado com álcool e conservado em frasco âmbar por alguns dias, ao abrigo da luz e do calor, para afinal ser filtrado em papel de boa qualidade. métodoadequado, de maceração consiste por em certo deixartempo. a droga vegetaldeou emde contato comem o veículoOextrator com agitação, Trata-se umanimal processo extração, que os principais fenômenos envolvidos são a difusão e a osmose. O insumo inerte atua sobre a superfície celular exercendo sua ação dissolvente até o estabelecimento de igualdade de concentração entre os líquidos intra e extracelulares. Por isso, tanto o volume do veículo extrator como a agitação são importantes na extração, pois, enquanto um maior volume de veículo extrator garante sua entrada   para o interior da célula provocando o rompimento desta, a agitação proporciona uma melhor  distribuição da droga, diminuindo a concentração ao redor das células, alterando o equilíbrio das concentrações. A técnica da percolação depende essencialmente em fazer passar o insumo inerte através da droga já umedec umedecida, ida, contida em um recipiente adequado, onde o líqui líquido do é continuament continuamentee deslocado deslocado de cima para baixo, até que todos os fármacos solúveis sejam esgotados. Nesse processo duas forças estão envolvidas: a pressão hidrostática, que ocorre de cima para baixo, em função do peso do veículo extrator; e a força da capilaridade, que ocorre de baixo para cima. Para vencer a força da capilaridade são necessárias adições sucessivas de insumo inerte no percolador. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Adota-se os métodos de maceração e percolação, pois o método de expressão não considera a quantidade de água que o vegetal fresco contém. Uma TM obtida pelo processo de expressão poderá  proporcionar diferentes concentrações de fármacos, na dependência de a planta ter sido coletada nas épocas seca ou chuvosa, mesmo sendo da mesma espécie.

2- Preparação da TM a partir de vegetal fresco Logo após a colheita, o vegetal fresco deve ser encaminhado imediatamente ao laboratório, onde se procede à seleção do vegetal, eliminando-se partes deterioradas e impurezas diversas (casca de ovo, penas de ave, insetos, crina de cavalo etc.). Em seguida, o vegetal é lavado com água corrente e enxaguado, por último, com água pura. O excesso de água deve ser eliminado utilizando-se uma  peneira, por exemplo. Por fim, o vegetal é enxugado com um pano limpo e seco. Com o intuito de uniformizar a preparação da TM, a primeira providência a ser tomada, após a limpeza do vegetal fresco, é calcular seu resíduo sólido (r. sol.). Esse procedimento é necessário para verificar quanto de parte seca tem a planta, uma vez que a quantidade de TM a ser obtida deverá corresponder a dez vezes o percentual de r. sol. encontrado. O teor desse resíduo pode ser obtido por  aparelhos ou por meio de técnicas mais simples como a descrita a seguir: -Pesar 100g do vegetal limpo e rasurá-lo em pequenos fragmentos. Colocar essa amostra em uma cápsula de porcelana previamente cuidadotoda de evitar ospeso fragmentos fiquem sobrepostos. Levar a cápsula à estufatarada, até quetomando o vegetalo elimine água eque atinja constante. Esse  peso final corresponderá ao r. sol. do vegetal disponível para a preparação da TM. Para as plantas que contêm resinas, materiais voláteis e óleos essenciais, a temperatura da estufa não deve exceder os 50ºC. Para as demais, a dessecação poderá ocorrer até 100ºC. A seguir, calcular a porcentagem do r. so sol. l. na am amos ostr traa e ar arre redo dond ndar ar o núm númer eroo obtid obtidoo ig igua uala land ndoo-oo ao nu nume mera rall in inte teir iroo ma mais is pr próxi óximo mo encontrado na Tabela a seguir ou daquele citado na monografia do vegetal. Se o r. sol. obtido for  inferior a 20%, considerá-lo igual a 20%. Para obter a quantidade final da TM, multiplicar o peso total do r. sol. por 10. Portanto a relação droga/insumo inerte é de 1:10 (p/v), ou seja, 10%. A amostra do vegetal utilizada para calcular o r. sol. deverá ser descartada.

Exemplo: r. sol. sol. encontrado = 25% vegetal fresco disponível = 1.000g 25% de 1.000g = 250g Portanto, 250g do vegetal refere-se ao teor de r. sol. e 750g refere-se ao teor de água. Logo, a quantidade final de TM a obter será igual a 250g X 10 = 2.500g. O insumo inerte utilizado como veículo extrator é uma mistura hidroalcoólica cujo teor vai depender  do r. sol., salvo indicação especial na manografia do vegetal. Tabela- Insumo inerte utilizado na preparação da TM a partir do vegetal fresco.

Resíduo Sólido Até 25% Entre 30 e 35% Entre 40 e 50%

Teor Hidroalcoólico Usar álcool 90% (p/p) Usar álcool 80% (p/p) Usar álcool 70% (p/p)

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Em vegetais frescos não encontramos teores de r. sol. superiores a 50%. Tais teores são encontrados em vegetais dessecados que absorveram umidade do ar. Nesses casos, na maioria das vezes, os vegetais se deterioram. No entanto, teores de r. sol. inferiores a 25% são muito comuns. A partir do r. sol. tem-se a quantidade final de TM a obter e o teor hidroalcoólico do insumo inerte a ser utilizado. Falta calcular a quantidade de veículo extrator capaz de extrair o maior número possível de princípios ativos solúveis. Para tanto, basta subtrair da quantidade final de TM a quantidade de água do vegetal.

Exemplo: r. sol. encontrado = 30% vegetal fresco disponível = 800g Se r. sol. = 30%, o insumo inerte a ser utilizado será álcool 80% (p/p) conforme a Tabela. 30% de 800g = 240g (r. sol. total do vegetal) 800g – 240g = 560g (quantidade de água no vegetal) 240g X 10 = 2.400g ( quantidade de TM a ser obtida) Logo, subtrair da quantidade final de TM a obter o teor de água que o vegetal contém, para chegarmos a quantidade de álcool 80% (p/p) que será utilizada na preparação da TM. 2.400g de TM – 560g de água do vegetal = 1.840g de álcool 80% O título hidroalcoólico da TM desse exemplo será diferente de 80%, pois a água contida no vegetal fresco diluirá o insumo inerte utilizado (álcool 80%). Para calcular o título hidroalcoóloco da TM, devemos lançar mão dos seguintes cálculos: 1.840g de álcool 80% contêm, teori teoricamente, camente, em torno de 20% de água e 80% de álcool absoluto, ou seja, 368g de água e 1.472g de álcool absoluto. Portanto, basta aplicar uma simples regra de três para chegarmos ao título hidroalcoólico da TM a obter: 2.400g 100% 1.472 1.4 72gg X X = 61,33% Podemos ainda utilizar a seguinte fórmula: Ci X Pi = Cf X Pf, onde: Ci = concentração inicial Pi = peso inicial Cf = concentração final Pf = peso final 80% X 1.840g = Cf X 2.400 Cf = 61,33% A farmacopéia Homeopática dos Estados Unidos da América admite uma variação de até 15%, para mais ou para menos, nos teores etanólicos finais das TMs. No exemplo citado acima, segundo a farmacopéia americana, é tolerável uma variação de 51,86 a 70,45%. Para vegetais muito suculentos, com altos teores de água, o r. sol. é inferior a 20%. Nesses casos, para efeito de cálculo, considerar o r. sol. igual a 20%, pois do contrário iremos utilizar quantidades CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

insuficientes de insumo inerte para extrair os princípios ativos e conservar a TM. Com o r. sol. igual a 20% conseguem-se bons resultados. Vale ressaltar que a Farmacopéia Homeopática Brasileira II orienta considerar igual a 25% os valores de r. sol. inferiores a 25%. Isso não só é desnecessário como acaba diluindo muito os princípios ativos contidos na TM.

Exemplo (considerar o r. sol. igual a 10%): r. sol. = 10% vegetal fresco disponível = 1.000g 10% de 1.000g = 100g (r. sol. total do vegetal) 1.000g – 100g = 900g (quantidade de água no vegetal) 100g X 10 = 1.000g (quantidade de TM a ser obtida) Como o r. sol. é inferior a 25%, o insumo inerte a ser utilizado será álcool 90%. 1.000g de TM – 900g de água do vegetal = 100g de álcool 90%. Essa quantidade de álcool 90% (100g) é insuficiente para extrair os princípios ativos e conservar a TM. Então, é necessário considerar o r. sol. igual a 20%, mesmo que o valor obtido tenha sido 10%. Assim, considerando o r. sol. igual a 20%, apesar dos 10% encontrados, teremos: r. sol. = 20% vegetal fresco disponível = 1.000g 20% de 1.000g = 200g (r. sol. total do vegetal) 200g X 10 = 2.000g (quantidade de TM a ser obtida) Todavia, 90% do peso do vegetal é composto de água, pois na realidade, o seu r. sol. é 10%. Desse modo, temos: 1.000g – 100g = 900g ( quantidade de água no vegetal) 2.000g de TM – 900g de água no vegetal = 1.100g de álcool 90%. 1.100g de álcool 90% representam uma quantidade mais do que suficiente para promover a lise das células vegetais, liberando os princípios ativos e a água intercelular.

2.1- Processo de Maceração Tomar o vegeta vegetall fresc frescoo devidamente rasurado rasurado e misturá-lo misturá-lo com 85% do volume total do álcool álcool cujo teor e quantidade foram previamente calculados. Deixar a mistura em recipiente de vidro ou de aço inoxidável, ao abrigo da luz, numa temperatura entre 16 e 22ºC. Agitar a mistura, no mínimo, três vezes dia, por Após, filtrar eo juntar macerado e guardar o filtrado. Prensar o resíduo, filtraraoo líquidoaoobtido porvinte meiodias. desse processo ao líquido anteriormente filtrado. Acrescentar resíduo de prensagem quantidade suficiente de insumo inerte, misturar bem, prensar novamente e filtrar. Repetir o processo até que se atinja a quantidade de dez vezes o r. sol. Deixar em repouso 48hs e filtrar em papel de filtro de boa qualidade.

3- Preparação da TM a partir de vegetal dessecado A quantidade de água nos vegetais varia de acordo com o tecido, atingindo valores bastante elevados. As folhas, por exemplo, apresentam teores de água entre 60 e 90%; as flores e certos frutos, cerca de 90%; órgãos subterrâneos, de 70 a 85%. A presença de água, após a coleta do vegetal, impede a conservação dos fármacos, pois diversos microorganismos os decompõem rapidamente. Por isso, recomenda-se reduzir a quantidade de água para algo em torno de 5%, a fim de diminuir as reações enzimáticas. Desse modo, se a droga não for usada fresca, precisa-se proceder à dessecação logo após a sua limpeza. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

O processo de estabilização da droga, pela dessecação, pode ser feito expondo-a ao calor natural ou ao calor artificial. O calor, além de provocar a evaporação, permite destruir as enzimas e evitar a fermentação. Em locais secos e quentes promove-se a secagem à temperatura do ambiente, colocando a droga em camadas finas, sobre tabuleiros, à sombra, em lugar com boa circulação do ar. É necessário revolvê-la algumas vezes, até a completa dessecação. Todavia, nos países tropicais, de clima clima bastan bastante te úmi úmido, do, usa usam-s m-see sec secador adores es especi especiais ais,, conh conheci ecidos dos por estufa estufass de secage secagem, m, com ventilação forçada, para facilitar a evaporação da umidade e a escolha da temperatura de acordo com as características das drogas. Para conservar as drogas dessecadas deve-se evitar a ação da luz, da umidade, do calor, da poeira, de insetos e roedores. Com o tempo, o teor de princípios ativos tende a exaurir-se. Assim, as drogas devem ser renovadas a cada ano. Geralmente, essas drogas são acondicionadas em recipientes de madeira, em sacos de papel e em sacos plásticos, estes últimos para drogas aromáticas. Para a preparação da TM a partir de vegetal dessecado não é necessário calcular o r. sol., uma vez que a droga vegetal, se devidamente estabilizada e acondicionada, está praticamente isenta de umidade. Para obter dez partes da TM a partir de uma parte da droga, resultando numa proporção de 1:10, utilizar o insumo inerte indicado na monografia do vegetal, Assim, tem-se uma equivalência entre a TM preparada a partir de vegetal fresco e a preparada a partir de vegetal dessecado.

3.1- Processo de Maceração: Deixar o vegetal dessecado, convenientemente dividido, em maceração, com quantidade de veículo extrator calculado de maneira a obter uma TM a 10%, de título hidroalcoólico determinado na monografia, por vinte dias, em recipiente de vidro ou de aço inoxidável, ao abrigo da luz, numa temperatura entre 16 e 22ºC. Agitar a mistura, no mínimo, três vezes ao dia. Decantar e filtrar. Se o total de TM recolhida for inferior a dez vezes a quantidade de droga vegetal, acrescentar ao resíduo de prensagem quantidade suficiente de insumo inerte para atingir esse valor. Misturar os líquidos obtidos, deixar em repouso por 48hs 48h s e, em seguida, filtrar em papel de filtro de boa qualidade. 3.2- Processo de Percolação: Deixar a droga vegetal reduzida a pó moderadamente grosso ou semi-fino (tamis 40 ou 60) em um recipiente bem vedado com uma quantidade de veículo extrator correspondente a 20% do peso da droga, por quatro horas, a fim de promover a fragilização da membrana celular. Utilizar o veículo extrator naevitar monografia do entupa vegetal.a torneira. Colocar sobre a placa base do percolador folha de  papel deindicado filtro para que o pó Transferir o pó umedecido para ouma percolador, aplicando pressão igual sobre toda a camada da droga, a fim de evitar que uma parte fique mais compactada que a outra, o que poderia fazer o líquido escoar pela parte mais livre. Pelo mesmo motivo, a droga deve ficar homogeneamente distribuída. A torneira deve permanecer aberta para evitar a formação de vácuo, o que impediria a saída do líquido. Adicionar volume suficiente de insumo inerte para obtenção da quantidade previamente calculada de TM. Para evitar a formação de cavidades na droga, pode-se colocar sobre o pó uma folha de papel de filtro no local onde o insumo inerte irá cair. À medida que o veículo extrator for escoando, deve-se evitar o seu desaparecimento na superfície do papel de filtro antes da nova adição, impedindo com isso, a inclusão de ar na droga, o que dificultaria o processo de extração de fármacos. Fechar a torneira do percolador e mantê-la assim 24 horas, pois isso fará com que ocorra o equilíbrio de concentração. Percolar, regulando a torneira de tal forma que, para cada 100g da droga utilizada no processo, escoem 8 gotas por minuto. A abertura da torneira fará o líquido escoar, o que provoca desequilíbrio, fazendo com que a difusão ocorra sempre no sentido do pó para o solvente. Prensar o resíduo e misturar o líquido assim obtido com o CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

líquido resultante do processo (percolado). Acrescentar quantidade suficiente de insumo inerte para completar o volume. Cessar o processo quando o percolado atingir dez partes da droga. Deixar em repouso por 24 horas e, em seguida, filtrar em papel de filtro de boa qualidade.

4- Preparação da TM a partir de animal vivo, recém sacrificado ou dessecado: A TM de origem animal é preparada a partir de animal vivo, recém sacrificado ou dessecado,  podendo ser utilizado inteiro, suas partes ou secreções, de acordo com a respectiva monografia. O  processo empregado é a maceração, em que se utiliza uma mistura hidroalcoólica ou hidroglicerinada como insumo inerte. A Farmacopéia Homeopática Brasileira II recomenda os seguintes insumos inertes: etanol 65 a 70%, mistura em partes iguais de glicerina e água, ou aquele indicado na respectiva monografia. Cita ainda uma mistura de etanol, água e glicerina na proporção 1:1:1. Enquanto a relação droga/insumo inerte nas tinturas-mães vegetais é de 1:10 (10%), nas tinturas-mães animais, essa relação é de 1:20 (5%). Para as drogas animais frescas, não calculamos o r. sol., ou seja, tinturas-mães obtidas a partir de animais vivos, recém-sacrificados ou dessecados são preparadas do mesmo modo. Para órgãos e glândulas de animais superiores, tais como o fígado, a tireóide e a hipófise, entre outros exem exempl plos os,, re resp spon onsá sáve veis is pe pelo loss medi medica came ment ntos os He Hepa pati tina na,, Th Thyr yroi oidi dinu num m e Hypo Hypoph phys ysin inum um,, respectivamente, são utilizadas misturas de água e glicerina. Nesses casos evita-se o álcool, pois este alteraa os componentes alter orgânico orgânicos. s. Órgãos glândulas glândulas provenient provenientes de animais animais homeopático, sadios e devidamente devida mente selecionados são logo encaminhados para oe laboratório industrial es farmacêutico local de  preparação das tinturas-mães. Para seu transporte são utilizados recipientes esterilizados e mantidos em temperatura inferior a 8ºC. Em uma sala estéril, são retirados os tecidos estranhos, descartados os órgãos e as glândulas doentes e elaboradas as tinturas-mães. Medicamentos preparados a partir de órgãos ou glândulas são conhecidos por opoterápicos ou organoterápicos. Para a elaboração de Tinturas-mães obtidas a partir de insetos, como a TM de Apis mellifica (abelhas inta intair iras as viva vivass col coloc ocada adass em ma mace cera raçã ção) o) e a TM de Ca Cant ntha hari riss ve vesi sicat cator oria ia (can (cantá tári rida da in inte teir ira, a, dessecada), são utilizadas misturas hidroalcoólicas. h idroalcoólicas.

4.1- Processo de Maceração: Manter uma parte da droga animal devidamente fragmentada ou não, conforme sua monografia, em contato com vinte partes de insumo inerte indicado na monografia, por vinte dias, agitando o recipi rec ipient ente, e, no mín mínimo imo,, da tr três êsluz.vez vezes es aosem dia dia..promover Essa Essa macera macaeração ção deverá deverá realizad realizadaadonum ambien ambiente refrigerado e protegida Filtrar prensagem ou ser a expressão resíduo. Se tea quantidade de TM final não atingir vinte vezes o peso da droga animal, acrescentar ao resíduo do macerado quantidade suficiente do veículo extrator. Manter o líquido obtido em repouso 48 horas. Filtrar em papel de filtro de boa qualidade. qua lidade.

5- Acondicionamento e conservação da TM As tinturas-mães devem ser conservadas em frasco de vidro âmbar, bem fechados, ao abrigo da luz e calor. cal or. Enqu Enquant antoo as tin tintur turasas-mãe mãess hidroa hidroalco lcoóli ólicas cas pre precis cisam am fic ficar ar arm armazen azenada adass em loc locais ais cuj cujaa temperatura se situa entre 16 e 22ºC, as tinturas-mães hidroglicerinadas devem ficar estocadas em ambientes refrigerados com prazo de validade inferior a seis meses. O acondicionamento da TM em frasco plástico é impróprio, pois este altera sua qualidade, conforme as condições de estocagem e a natureza do recipiente e da própria TM.

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O prazo de validade da TM vai depender fundamentalmente das condições de estocagem e da natureza da TM (fenólica, resinosa, alcalóidica, tânica etc.). Durante a armazenagem as tinturas-mães  poderão sofrer alterações de várias ordens, como oxidações, precipitações, hidrólises e reações com os componentes cedidos pelos recipientes que as acondicionam. Entre as oxidações encontram-se as que ocorrem nos taninos (os anidridos tânicos são transformados em flabafenos), na clorofila, nas flavonas, no etanol (o próprio álcool da TM vai-se oxidando e formando ácido acético e aldeído acético) etc. Entre as precipitações são comuns as das resinas, mucilagens, tanatos de alcalóides, silicatos sili catos,, amido amidoss e sais de cálcio e potáss potássio. io. Entre as hidról hidrólises ises podem-s podem-see cita citarr as modificações modificações que ocorrem com muitos alcalóides (aconitina, lobelina, atropina etc.), com os heterósidos cardiotônicos, encontrados, por exemplo, na   Digitali Digitaliss purpúrea L., no Straphanthus hispidus  DC . E na Scilla marítima L., com os flavonói flavonóides des etc. A perda de álcool por evapor evaporação ação é muit muitoo comum em tinturastinturasmães mal acondicionadas. As tinturas-m tinturas-mães, ães, à medida que envelh envelhecem, ecem, perdem suas proprieda propriedades des farmacológicas, farmacológicas, num tempo maior ou menor conforme as condições de armazenamento e de acondicionamento. Desse modo, o farmacêutico homeopata deverá proceder à renovação das tinturas-mães dentro de um prazo de acordo com a instabilidade que apresentam. Em geral, os laboratórios farmacêuticos industriais homeopáticos costumam dar cinco anos de validade para as tinturas-mães. Aconselha-se proceder ao controle de qualidade da TM hidroalcoólica ao fim de um ano. Todavia, se surgir uma eventual turvação, precipitação ou mudança de caracteres organolépticos, a TM deverá ser descartada.

NOMENCLATURA, NOMENCLATUR A, SINONÍMIA, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS 1)- NOMENCLATURA Para a Nomenclatura temos o seguinte: Hahnemann adotou o latim para a designação dos medicamentos homeopáticos por sua imutabilidade em qualquer lugar ou época. O latim também é usado na nomenclatura científica. O con conhec hecim iment entoo da no nomen mencla clatur turaa dos med medica icamen mentos tos hom homeop eopáti áticos cos pel pelos os clí clínic nicos os e farmac farmacêut êutico icoss é fundamental para se atingir o objetivo de fornecer ao paciente a substância de que ele precisa. O uso do nome completo do medicamento evita erros e garante ao consumidor seu direito pelas informações corretas sobre o medicamento. A correta identificação da droga com seus nomes homeopáticos, científicos, sinonímias e abreviatur abrev iaturas as recom recomendad endadas as são obtid obtidas as nas mono monografi grafias as dos medi medicamen camentos tos prese presentes ntes nas farma farmacopéi copéias as oficializadas e demais livros de reconhecido valor pelo uso tradicional da comunidade homeopát homeopática. ica. Para a designação dos medicamentos homeopáticos poderão ser utilizados Nomes Científicos, de acordo com as regras dos códigos internacionais de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica, assim como Nomes Homeopáticos consagrados pelo uso e os existentes em Farmacopéias, Códices, Matérias Médicas e obras científicas reconhecidas pela homeopatia. DEFINIÇÕES 1 Nome homeopático: Nome mantido em farmacopéias, livros de matéria médica e em obras reconhecidas  pela comunidade ligada à homeopatia. A característica deste nome é sua relativa imutabilidade, pois é o mais tradicionalmente usado, podendo ser escrito com todas as letras em caracteres maiúsculos. 2 Nome científico: Nome que segue as regras dos códigos internacionais da nomenclatura botânica, zoológica •

e química, ser usado em trabalhos homeopáticos, para identificação dos medicamentos,  podendo serdevendo usados também, como sinônimoscientíficos homeopáticos. homeopático s. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

 Nas nomenclaturas botânicas, zoológicas e biológicas, o gênero escreve-se com a primeira letra maiúscula e a espécie com letras minúsculas. Exemplos: - Apis mellifica - Bryonia alba - Chelidonium majus Conium maculatum -- Digitalis purpurea - Lycopodium clavatum Em relação aos nomes homeopáticos consagrados homeopaticamente pelo uso, é facultado usar somente o nome da espécie omitindo-se o do gênero. Exemplos: -Belladona, em vez de  Atropa belladona -Colocynthis, em vez de Citrullus colocynthis -Dulcamara, em vez de Solanum dulcamara - Millefolium, em vez de  Achilea millefolium - Nux vomica, em vez de Strychnos nux vomica

Em relação à espécie pouco usada deve-se citar o nome por completo. Exemplos: - Aconitum  Aconitum ferox , a fim de distinguí-la de Aconitum napellus Clematis erecta, a fim de distinguí-la de Clematis vitalba --Crotalus horridus , a fim de distinguí-la de Crotalus terrificus - Dioscorea petrea , a fim de distinguí-la de Dioscorea villosa - Eupatorium purpureum , a fim de distinguí-la de Eupatorium perfoliatum - Lobelia inflata, a fim de distinguí-la de Lobelia purpurea

Em relação a designação de medicamentos de origem química são permitidas, além do nome científico oficial, também aquelas designações consagradas pelo uso na homeopatia. Exemplos:  Designação atual Designação antiga Barium Baryta Calcium Calcarea Kalium Kali  Natrium Natrum Magnesium Magnésia Sulfur Sulphur   Em relação aos medicamentos químicos, ácidos e sais, de natureza orgânica ou inorgânica, é permitida, além da designação química oficial, aquela consagrada pelo uso homeopático, escrevendo-se, de preferência em  primeiro lugar, o nome do elemento ou do íon de valência positiva e, em segundo lugar, o de valência negativa. Exemplos: -Acidum aceticum ou Acetic acidum -Acidum benzoicum ou Benzoic acidum -Acidum muriaticum ou Muriatis acidum - Acidum lacticum ou Lactis acidum - Acidum nitricum ou Nitri acidum - Acidum sulfuricum ou Sulphuris acidum

2)- NOMES ABREVIADOS CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

O emprego do nome abreviado do medicamento pode dar lugar à confusão na inteligibilidade do receituário e na sua cor corret retaa int interp erpret retação ação.. O uso de abr abrevi eviatu aturas ras arb arbitr itrári árias as é pro proibi ibido do pela pela leg legisl islaçã açãoo farmac farmacêut êutica ica  brasileira. Exemplos de notações que podem gerar confusão: Arsenic.sulf. -Arsenicum sulfuratum flavum = Arsenic.sulf.flav.= Sulfeto de arsênio = As2S3. -Arsenicum sulfuratum rubrum = Arsenic.sulf.rub. = Bissulfeto de arsênio = As2S2. Aur. chlor. - Aurum chloratum = Aur. chlorat.= AuHCl 4.4H2O - Aurum chloratum natronatum = Aur. Chlorat natron. = NaAuCl4.2H2O

Kali chlor. - Kalium chloratum = Kali chloratii = Clorato de potássio = KClO3 - Kalium chloricum = Kali chloric. = Cloreto de potássio= KCl Antim.ars. - Antimonium arsenicosum = Antim. arsenic. = Sb2O5.As2O3 - Antomonium arsenicum = antim. arsenicum = Sb3AsO3 Exemplos -Aconitum de notaçõesnapellus corretas: ou Aconitum- Acon. ou Aconit. -Atropa belladona ou Belladona- Bell. ou Bellad. -Mercurius solubilis- Merc.sol. ou Mercur.sol. -Solanum dulcamara ou Dulcamara- Dulc. ou Dulcam. É permitido substituir cada três zeros (000) pelo algarismo romano M. Ex. Nux vomica 1000 FC ou Nux vomica 1M FC Nux vomica 10 000 FC ou Nux vomica 10M FC Nux vomica 100 000 FC ou Nux vomica 100M FC Nux vomica 1 000 000 FC ou Nux vomica 1MM FC

3)- ABREVIATURAS E SÍMBOLOS Comprimido= compr. Diluição= dil. din. Dinamização= Escala centesimal preparada segundo o método hahnemanniano= CH Escala cinquenta milesimal= LM Escala decimal de Hering preparada segundo o método hahnemanniano= DH Forma farmacêutica básica, Tintura-mãe= Tint.mãe, TM, Farmacopéia Homeopática Brasileira= Farm.Hom.Bras. Glóbulo= glob. Método de fluxo contínuo= FC Método Korsakoviano= K  Microglóbulo= mcglob. Partes iguais= ana= ãã Quantidade suficiente= q.s. Quantidade para=r.s. q.s.p. Resíduo secosuficiente tintura-mãe= CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Resíduo sólido de vegetal fresco= r.sol. Solução= sol. Tablete= tab. Título etanólico da tintura-mãe= tit.et. Trituração= trit.

4)-emprego SINONÍMIA: O de sinônimos deve restringir-se aos constantes em obras científicas consagradas na Farmácia e Medicina. Medicamentos apresentados com denominação de sinônimos arbitrários, não constantes em tais obras, são considerados medicamentos secretos. O uso de código, sigla, números e nome arbitrário é proibido tanto pela legislação farmacêutica em geral como pela referente à homeopatia. Exemplos: Apisinum= Apis virus Arsenicum album= Metallum album Blatta orientalis= Periplaneta orientalis Bryonia alba= Vitis alba Calcarea carbonica= Calcarea ostrearum, Calcarea osthreica Chamomilla= Matricaria Glonoinum= Trinitrinum Graphites= Carbo mineralis Hydrastis canadensis= Warneria canadensis Ipeca ou Radix= Cephaelis ipecacuanha Lycopodium= Muscus clavatus Mercurius sulf.ruber= Cinnabaris Nux vomica= Colubrina Pulsatilla= Anemone pratensis Rhus toxicodendron = Vitis canadensis Secale cornutum = Claviceps purpurea Sterculia acuminata = Kola, Cola Sulphur = Flavum depuratum   Thuya occidentales = Arbor vitae

5- FORMA FARMACÊUTICA BÁSICA Abreviatura: Tint.mãe Símbolo: TM ou ∅ Droga: vegetal ou animal   6- FORMA FARMACÊUTICA FARMACÊUTICA DERIVADA 6.1 MÉTODO HAHNEMANNIAN H AHNEMANNIANO O a) Escala centesimal : CH b) Escala decimal: D ou DH c) Escala cinqüenta milesimal: LM 6.2 MÉTODO KORSAKOVIANO: K  6.3 MÉTODO DO FLUXO CONTÍNUO: FC 6.4 PREPARAÇÕES INERTES a) Serão identificados através do nome do medicamento segundo a regra de nomenclatura, acrescido do número 0 (zero), de uma barra (/) e do volume a ser dispensado. Ex. Lycopodium clavatum 30CH 0/20ml (para líquido) Lycopodium clavatum 30CH 0/15g (para glóbulos, tabletes e comprimidos) Lycopodium clavatum 30CH 0/1 (para papel) CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

b) Quando a prescrição for de medicamento e placebo, seguir o exemplo abaixo: Ex. Lycopodium clavatum 30CH 1/30 papéis Lycopodium clavatum 30 30CH CH 1,5,10/30 papéis Por convenção: • Os números que antecedem a barra indicam as preparações que receberão insumo ativo. • •

O número indicado após a barra indica o número de papéis. Os pap papéis éis dev deverã erãoo ser rot rotul ulado adoss segund segundoo as ori orien entaç tações ões con consta stante ntess na rot rotula ulagem gem e nu numer merado adoss seqüencialmente.

7- BIOTERÁPICOS a) Os bioterápicos de estoque serão identificados segundo a regra de nomenclatura. b) Quando o material fornecido pelo paciente tratar-se de um alergeno (chocolate, substância química,  poeira doméstica), o nome do medicamento deverá ter a expressão Heteroisoterápico, seguida da identificação do ponto de partida empregado na preparação. Deverá também seguir a regra geral de nomenclatura quanto a  potência, escala e método. Ex: Heteroisoterápico de poeira domiciliar 12CH c) Quando o material é fornecido pelo paciente (sangue, urina, fezes, etc.) o nome do medicamento deverá ser precedido da expressão Auto-isoterápico seguida da identificação do ponto de partida empregado na  preparação. Deverá também seguir a regra geral de nomenclatura quanto potência, escala e método. Ex.: Autoisoterápico de sangue 30CH.

PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS 1- MÉTODO HAHNEMANNIAN O a) – DrogasHAHNEMANNIANO solúveis: - Ponto de Partida: Forma For ma Fa Farma rmacêu cêutic ticaa Bás Básica ica (ti (tintu ntura-m ra-mãe) ãe),, din dinami amizaç zação ão ant anteri erior or ou dro droga ga sol solúve úvell em ins insumo umo ine inerte rte hidroalcoólico a 20%, no mínimo, sendo obedecidas às escalas centesimal e decimal, respectivamente. - Insumo Inerte: etanol em diferentes graduações, Nas três primeiras dinamizações, para a escala centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal, será empregado etanol com mesmo título etanólico da tintura-mãe. No caso específico de drogas de origem mineral ou químico-farmacêutica será empregado etanol no mesmo título etanólico de seus dissolventes iniciais.  Nas preparações intermediárias, assim como para as de estoque, será empregado etanol 70% (p/p). Para a dispensação, quer na escala centesimal, quer na escala decimal, será utilizado etanol 30%(p/p). - Número de Frascos: tantos quantos forem as dinamizações a serem preparadas. - Volume: o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco utilizado na preparação. - Número de Sucussões: 100 - Processo: diluição e sucussão. Manual ou mecânico. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 





Processo Manual: a sucussão será executada através de movimento contínuo e ritmado, no sentido vertical, com o antebraço, de modo que produza choque do fundo do frasco contra um anteparo semi-rígido. Processo Mecânico: a sucussão será feita em máquina que mantenha as características do  processo manual.

- Técnica: 01. bancada frascos quantos inerte forem necessários para atingir arespectivamente dinamização desejada; 02. Dispor Colocarsobre em acada frascotantos volume de insumo na proporção indicada, nas escalas centesimal e decimal; 03. Acrescentar no 1º frasco uma parte do ponto de partida e sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 1 CH ou 1 DH; 04. Transferir para o 2º frasco 1 parte da 1CH ou 1DH e sucussioanr 100 vezes. Obtém-se assim a 2CH ou 2DH; 05. Transferir para o 3º frasco 1 parte da 2CH ou 2DH e sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim a 3CH ou 3DH. 06. Proceder de forma idêntica para as preparações subseqüentes até atingir a dinamização desejada. - Conservação: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta. - Prazo de Validade: A ser determinado caso a caso.

b)- Drogas Insolúveis:   -Ponto de Partida: drogas insolúveis, quando sua solubilidade for inferior a 10% no insumo inerte líquido, e qualquer droga na preparação de LM. -Insumo Inerte: Lactose para a fase sólida e etanol, em diferentes graduações, para a fase líquida.     -Processo: Trituração para a fase sólida, diluição e sucussão para a fase líquida. Manual ou mecânica.   -Técnica: 01- Dividir a quantidade total de lactose a ser utilizada, em 3 partes iguais. Uma terça parte de lactose será colocada em gral de porcelana e triturada para tapar os poros do gral. 02- Sobre este terço de lactose, coloca-se 1 parte da droga a ser triturada. 03- Homogeneizar o medicamento e o pó com uma espátula de porcelana ou inox. 04- Triturar vigorosamente durante 6minutos. 05- Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4 minutos, homogeneizando-o. 06- Triturar vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose. 07- Raspar o triturado durante 4 minutos. 08- Acrescentar a segunda terça parte de lactose. 09- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 10- Raspar o triturado durante 4 minutos. 11- Triturar vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose. 12- Raspar o triturado durante 4 minutos. 13- Acrescentar o último terço de lactose. 14- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 15- Raspar o triturado durante 4 minutos. 16- Triturar vigorosamente durante 6 minutos. 17- Raspar o triturado durante 4 minutos. 18- Este triturado será acondicionado num frasco bem fechado e protegido da luz solar direta, recebendo o nome da substância medicinal e a designação de primeiro triturado 1/10 ou 1/100. Ex.: Petroleum 1D ou 1CH.

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19- Para obtenção do segundo triturado 1/100 ou 1/10.000, tomar como droga 1 parte do primeiro triturado e como veículo 9 ou 99 partes de lactose, (escala decimal ou centesimal) e repete-se o procedimento anterior (itens de 3 a 17). 20- Este triturado será acondicionado num frasco bem fechado e protegido da luz solar direta, recebendo o nome da substância medicinal e a designação de segundo triturado 1/100 ou 1/10.000. 1/10.000. Ex.: Petroleum 2D ou 2CH. Para obtenção triturado 1/1000 ou 1/1.000.000 como droga 1 parte do segundo triturado21e como veículo 9 do outerceiro 99 partes de lactose (escala decimal ou tomar centesimal) e repetir o procedimento anterior (itens 3 a 17). 22- Este triturado será acondicionado num frasco bem fechado e protegido da luz solar direta, recebendo o nome da substância medicinal e a designação de terceiro triturado 1/1.000 ou 1/1.000.000. Ex.: Petroleum 3D ou 3CH. 23- No caso de trituração na escala decimal (D), para obtenção das triturações subseqüentes, repetir o  procedimento anterior até obtenção da sexta trituração decimal (itens 3 a 17). 24- Para solubilizar a terceira trituração CH ou a sexta trituração D, dissolver 1 parte da trituração em 80 partes de água destilada. Completar com 20 partes de álcool 96% (v/v) e sucussionar 100x, obtendo assim a 4CH ou 7D em álcool a 20% (v/v). A preparação com este grau de dinamização não será estocada. As demais dinamizações serão preparadas em solução hidroalcoólica a 70% para estocar e solução hidroalcoólica 30%  para dispensar. Recipiente vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor, umidade e luz direta. -- Conservação: Prazo de Validade: A ser de determinado caso a caso.

c- Escala Cinquenta Milesimal (segundo FHB) - Ponto de partida: Droga vegetal ou animal, no estado fresco, sempre que possível. • Excepcionalmente, poderá ser utilizada a tintura-mãe, tendo sua força medicamentosa corrigida. Ex: • uma TM a 10% tem uma força medicamentosa de 1/10, ou seja, 1 parte da droga está contida em 10  partes da TM. Para a 1ª trituração centesimal, colocar 10 partes da TM mais 100 partes de lactose. As substâncias insolúveis serão trituradas. • As substâncias líquidas serão diluídas na proporção de 1 gota para 6,3g de lactose. • A farmácia deverá obter um padrão interno para a gota correspondente ao seu instrumento de medida, calibrando sua cânula. Uma vez obtida essa padronização o número de gotas pode ser convertido em volume ou peso, para facilitar o processo. - Insumo inerte: • Lactose fase sólida. • Água purificada. Etanol a 96% (v/v). • - Número de frascos: Dois frascos para cada etapa de dinamização. - Volume: Fase líquida - volume do líquido a ser sucussionado deve ocupar no mínimo a ½ e no máximo 2/3 da capacidade do frasco utilizado para a preparação. - Número de sucussões: 100 sucussões. - Método: • •

 Na  Na fase fase sólida: líquida:diluição diluiçãoseguida seguidadedetrituração. sucussão. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

• •

Solubilização do micro-glóbulo micro-glóbulo.. Impregnação dos micro-glóbulo micro-glóbulos. s.

- Técnica: - Primeira Etapa: trituração da droga até 3CH trit. conforme técnica de trituração. Observação: Caso a substância seja TM, fazer a correção da força medicamentosa e evaporar em temperatura inferior a 50ºC. Se a substância a ser triturada for líquida, usar uma gota da substância (§270 da 6ª edição do Organon).

- Segunda Etapa: dissolução do 3º triturado (1/1.000.000). 63mg do 3º triturado, 1/1.000.000, são dissolvidos em quinhentas gotas, medidas com cânula  padronizada, de uma mistura de 1 parte de álcool 96% (V/V) e 4 partes de água destilada.



- Terceira Etapa: preparação do 1º grau de potência LM (1LM) Colocar uma gota da solução anterior em frasco de capacidade adequada. Acrescentar cem gotas de álcool 96% (V/V). Aplicar 100 sucussões. O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 de seu volume. O  produto desta operação corresponde ao medicamento no 1º grau de dinamização. Umedecer, com I gota do 1º grau de dinamização, 500 microglóbulos ( 100 microglóbulos devem corresponder a 63 mg). Separá-los, rapidamente, sobre papel de filtro e deixar secar à temperatura ambiente. Este é o medicamento na 1LM.

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- Quarta Etapa: preparação do 2º grau de potência de LM (2 LM) Dissolver um microglóbulo da 1LM em uma gota de água destilada; Acrescentar cem gotas de álcool 96% (V/V); Aplicar 100 sucussões. O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 do seu volume. Este é o medicamento no 2º grau de dinamização; Umedecer, com I gota de 2º grau de dinamização, 500 microglóbulos ( 100 microglóbulos correspondem a 63 mg). Separá-los, rapidamente, sobre papel de filtro, deixar secar à temperatura ambiente. Este é o medicamento na 2LM.  







- Quinta Etapa: preparação dos demais graus de potência LM. Dissolver um microglóbulo da LM imediatamente imediatamente anterior, em I gota de água destilada. Acrescentar cem gotas de álcool 96% (V/V); Aplicar 100 sucussões. O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 do seu volume. Esse será o medicamento no grau de dinamização imediatamente imediatamente superior. Umede Um edecer cer,, com I go gota ta des desta ta pre prepar paraçã ação, o, 500 mic microg roglób lóbulo uloss (10 (1000 mi micro crogló glóbul bulos os correspondem a 63mg). Separá-los rapidamente, sobre papel de filtro, deixar secar à temperatura ambiente. Este será o medicamento na LM correspondente. 

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- Conservação: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor, umidade e da luz direta. - Prazo de Validade: A ser determinado caso a caso.

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2) MÉTODO KORSAKOVIANO a) Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira: - Ponto de Partida: medicamento na 30CH em etanol 70% (p/p); - Insumo Inerte: etanol 70% (p/p) nas preparações intermediárias e etanol 30% (p/p) na dispensação; - Número de Frascos: frasco único; - Volume: o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco utilizado na preparação; definida; 100; -- Escala: Númeronão de Sucussões: - Processo: diluição e sucussão. Manual ou mecânico; - Técnica: colocar num frasco quantidade suficiente de medicamento na 30CH de modo que ocupe 2/3 de sua respectiva respe ctiva capacida capacidade. de. Embo Emborcar rcar o frasc frasco, o, deix deixando ando o líqu líquido ido escorrer livre livrement mentee por cinco segundo segundos. s. Adicio Adi cionar nar o ins insumo umo ine inerte rte na qua quanti ntidad dadee pre previa viamen mente te est estabe abelec lecida ida e suc sucuss ussion ionar ar ‘a 31K 31K.. Rep Repeti etirr est estee  procedimento para obter as dinamizações subseqüentes subseqüentes;; A dispensação do medicamento preparado segundo método Korsakoviano deve se dar a partir da 31K  até 100.000K, como limite máximo. É vedada a estocagem de medicamentos preparados por este método. - Conservação: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta. - Prazo de Validade: A ser determinado caso a caso. b) Segundo a Manual de Normas Técnicas: - Número de Frascos: Um frasco para todas as etapas de dinamização. Medicamento na potência 30CH. Ponto deinerte: Partida: -- Insumo Solução hidroalcoólica 70% (v/v). -Volume: O volume da diluição a ser sucussionada deverá ocupar no mínimo a ½ e no máximo 2/3 da capacidade do frasco de dinamização. -Número de sucussões: 100 sucussões para cada etapa de dinamização. - Técnica: Tarar o frasco que será utilizado durante o processo de dinamização. • • Colocar nesse frasco a potência 30CH do medicamento a ser dinamizado. • Escoar o conteúdo para o recipiente onde será desprezado. Desemborcar o frasco. • Pesar. • Calcular a quantidade de insumo ativo que ficou retida nas paredes. • • Adicionar insumo inerte em peso, ou o equivalente em volume, suficiente para completar 100 partes à • • • • • • • •

 parte que ficou retida nas paredes internas e de modo que o volume total ocupe no máximo 2/3 da capacidade do frasco. Sucussionar 100 vezes. O produto obtido recebe o nome de 31K. Escoar o conteúdo para o recipiente onde será desprezado. O produto do escoamento pode ser feito em outro frasco caso se deseje guardar a potência obtida antes de continuar o processo. Calcular a quantidade de insumo ativo que ficou retida nas paredes. Deve restar 1% do peso adicionado anteriormente de insumo inerte. Adicionar insumo inerte em peso, ou o equivalente em volume, suficiente para completar 100 partes à  parte que ficou retida nas paredes internas do frasco. Sucussionar 100 vezes. O produto obtido recebe o nome de 32K. Repetir o processo até obter-se a potência desejada.



Validar o processo para etapa adequação do frasco, Tempo de escoamento e volume/peso de insumo inerte a ser adicionado em cada da dinamização. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

- Conservação: Guardar em frasco bem fechado, ao abrigo da luz e devidamente rotulado com o nome completo do medicamento e o grau de potência da dinamização korsakoviana korsakoviana.. 3) MÉTODO DO FLUXO CONTÍNUO (Manual de Normas Técnicas) CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA: O Equipamento de Fluxo Contínuo usado hoje no Brasil Mesmo que haja consenso que a dinamização seja composta por diluição e agitação, muitas variáveis formas inseridas ao longo da história, desde o momento em que alguns autores decidiram utilizar “máquinas de dinamizar”. Considerando que o processo manual é trabalhoso, e que a homeopatia surgiu durante a Revolução Industrial, muitos quiseram verificar até onde persistia a ação das dinamizações. Em conseqüência, criaram máquinas que tentavam reproduzir o que Hahnemann havia determinado. É muito interessante conhecer as diversas propostas. Ainda que, a princípio, todas tenham levado ao preparo de soluções ativas, algumas máquinas enfatizam as diluições, sendo a agitação realizada apenas com o movimento da água; outras  promoviam uma grande agitação, sem diluição, e outros métodos, ainda, realizavam propriamente diluições e agitaç agi tações ões.. Ain Ainda da ass assim im,, mes mesmo mo con consid sidera erando ndo o mét método odo hah hahnem nemann annian ianoo de fra frasco scoss mú múlti ltiplo plos, s, pod pode-s e-see questionar sua exatidão quanto velocidade àvelocidade, proporção da diluição. Pensando na agitação, estaepode mecânica ou manual. Haverá uma amplitude, , parada do movimento contra um anteparo forçaser corretas a serem aplicadas ao frasco para que o movimento efetivamente gere uma dinamização? Esta dinamização pode ter  uma qualidade “melhor ou pior””? São perguntas para as quais ainda não se tem respostas. Conhecer as experiências do passado com freqüência trás melhor compreensão do presente e mais opções para o futuro. Das diversas técnicas que foram desenvolvidas, hoje tem-se no Brasil o uso do equipamento conhecido por  “turbo dinamizados de Loch”, com sua técnica de utilização formatada por Arturo Mendez. Os modelos existentes são todos adaptações conceituais de um equipamento produzido pelo antigo laboratório francês LHF (  Laboratoire Homeopatique de France), antes de sua incorporação pelo atual Laboratório Boiron. Arturo Mendez, farmacêutico argentino, construiu um dinamizador semelhante, e passou a produzir altas potências, requisitadas na época, tanto em seu país, como por brasileiros que estavam sendo formados e influenciados por   professores argentinos, especialmente nos estados do sul e do sudeste brasileiro. Farmacêuticos brasileiros compravam estas matrizes em Buenos Aires, ou o próprio equipamento para produzí-las. Ou Mendez trazia quando vinha ministrar aulas na escola de Curitiba. Em um de seus cursos, uma farmacêutica brasileira sugeriu-lhe uma modificação para reduzir o volume de água purificada utilizado, assim como o tempo de dinamização. Mendez aproveitou esta idéia e apresentou a “técnica da micro-gota” no Congresso da Liga Médica Homeopática Internacional, realizado no Rio de Janeiro em 1986. A aceitação das convenções propostas nessa época permitiram que clínicos homeopatas passassem a ter mais liberdade de prescrever e farmacêuticos brasileiros a dispensar, dinamizações em altíssimas potências, obtidas em equipamentos que começaram a ser produzidos no país. Há praticamente 30 anos, homeopatas prescrevem estas potências, e pacientes vêm sendo tratados através de dinamizações produzidas desta maneira, com sucesso terapêutico, segundo relatos, corroborados pela própria Associação Médica Homeopática BrasileiraAMHB. Só há dinamização de potências FC porque há prescrições por parte dos homeopatas. O Manual de Normas Técnicas em sua 3ªed. Enfatiza que as dinamizações produzidas pelo equipamento conhecido por Fluxo Contínuo não são iguais às dinamizações hahnemannianas. Convenciona ainda que a diluição é realizada em função do volume de insumo ativo adicionado. E propõe às associações médicas, veterinárias e odontológicas homeopáticas que considerem imprescindível a realização de pesquisas clínicas que verifiquem a importância da manutenção da prescrição e dispensação das altíssimas potências preparadas através do equipamento de Fluxo Contínuo. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

É importante ter em mente que a busca para melhor compreensão da diluição pode levar ao aperfeiçoamento do equipamento do fluxo contínuo. Este aperfeiçoamento é dever de todos farmacêuticos, hoemopatas em geral, e das associações. Não se pode abandonar um procedimento que produz dinamizações que estão espalhadas pelo  país todo, e tem sido utilizada há anos. Antes aprofundar o conhecimento sobre este método, trará ganhos para a terapêutica homeopática. Se ainda existem falhas ou discordâncias no texto aprovado para o Manual, são questões inerentes ao processo democrático que permite um amadurecimento e consolidação do conhecimento, que se traduz pelaerápida adesão classe ao texto proposto, além de criar fortes incentivos para que a discussão continue mantenha vivoda o Manual.

Fundamentos do método: Por este método são obtidos medicamentos em altas diluições. O preparo exige um aparelho de Fluxo Contínuo  para sua execução. O método segue o princípio do frasco único, utilizando uma câmara de diluição com alimentação de insumo inerte em fluxo contínuo e constante, e simultânea agitação promovida por uma palheta que gira em torno de seu próprio eixo. Trata-se de um método para o preparo do medicamento homeopático cujas peculiaridades não permitem estabelecer igualdades com os métodos hahnemanniano na escala decimal, centesimal e cinqüenta-milesimal assim como o korsakoviano. Técnica 1ª Etapa Para obtençãoadotadas: de potências até 50.000FC: Convenções As trocas de potência ocorrem a cada 100 rotações da palheta. • • O volume de insumo ativo de partida corresponde à proporção de 1:100 do volume da câmara. • O insumo inerte de diluição é a água purificada. A troca de potência ocorre após a passagem de 100 vezes o volume de insumo ativo inicial. • A menor potência de insumo ativo utilizada como ponto de partida é o medicamento na potência • 30CH. • Os pontos de parada intermediárias sugeridas são: 200, 500, 1.000, 5.000, 10.000 e a partir desta de 10.000 em 10.000 até 50.000. A interrupção deve ocorrer sempre em duas potências anteriores às acima sugeridas ou das potências que se quer obter. Todo Todo cont conteú eúdo do é reti retira rado do da câma câmara ra para ara qu quee seja sejam m fe feit itas as a segu seguir ir,, du duas as di dina nami miza zaçõ ções es • hahnemannianas em solução hidroalcoólica a 70%(V/V), para incorporação ao estoque.

Descrição da Técnica: Determinar o volume da câmara. • Tomar o insumo ativo na proporção de 1% do volume da câmara.Preencher o volume determinado da • câmara, com água purificada. • Os itens anteriores podem ser substituídos pela diluição de 1% do insumo ativo em insumo inerte seguido de homogeneização e transferido para a câmara de dinamização. Determinar o número de dinamizações. • Nd= (Pf – Pp) – 2* *deve-se parar duas potências anteriores a que se deseja obter 

Onde:  Nd= Número de dinamizações Pf= Potência final Pp= Potência de partida CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Determinar o volume de água purificada. Vap = (Viai x 100) x Nd



Onde: Vap = Volume de água purificada Viai = Volume de insumo ativo inicial  Nd = Número ddee dinami dinamizações zações • Determinar o tempo de preparo T = (Nd x 100)/ número de rotações do motor por minuto

Onde: T = Tempo em minutos  Nd = Número de dinamizações •

Acionar simultaneamente motor, entrada de água e cronômetro.

• • •

Desligar simultaneam simultaneamente, ente, ao final edoproceder tempo: amotor entrada de água. Retirar todo o conteúdo da câmara duas edinamizações segundo o método hahnemannian hahnemannianoo na escala centesimal em solução hidroalcoólica a 70% (V/V). O processo se reinicia a partir dos pontos de paradas intermediárias sugeridas na convenção ou da  potência mais próxima da que se quer obter, diluindo-se a potência de partida na proporção de 1% do volume da câmara.

Exemplo: Arnica montana 5.000FC, partindo da matriz de Arnica Montana 30CH, preparada em aparelho de 3600 RPM e câmara de 2ml. Volume de insumo ativo utilizado em cada etapa: 0,02ml

Ponto de partida

Ponto de parada

30CH 200FC 500FC 1.000FC

200FC 500FC 1.000FC 5.000FC

Nº de dinamizações 168 298 498 3.998

Vol. de água purif.

Tempo

336 596 996 7.996

4min40seg 8min17seg 13min50seg 1h51min3seg

2ª Etapa Para obtenção de potências acima de 50.000FC: Utiliza-se o mesmo processo anterior mudando a potencia do motor e o volume de insumo ativo de partida que corresponde a 0,05% do volume da câmara.

Exemplo: Arnica montana 100.000FC, partindo da matriz de Arnica Montana 50.000FC, preparada em aparelho de 15.000 RPM e câmara de 2ml. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Volume de insumo ativo utilizado em cada etapa: 0,001ml. Ponto de partida Ponto de parada Nº de Vol. de água purif. Tempo dinamizações 50.000FC 60.000FC 9.998 999,8 1h11min4seg 60.000FC 70.000FC 9.998 999,8 1h11min4seg 70.000FC 80.000FC 9.998 999,8 1h11min4seg 80.000FC 90.000FC 9.998 999,8 1h11min4seg 90.000FC 100.000FC 9.998 999,8 1h11min4seg Adequação do aparelho: Utilizar um aparelho com velocidade adequada ao número de potências que se pretende produzir. Aparelhos com maior velocidade podem imprimir maior erro na obtenção de potências menores assim como os de menor  velocidade poderão imprimir maior erro na produção das altíssimas potências. Limpeza do aparelho: Todas as partes do aparelho que entrarem em contato com a preparação em produção deverão ser limpas e inativadas de acordo com os critérios para limpeza e inativação estabelecidos pelo MNT- 3ªed. A câmara de dinamização deve ser trocada a cada ponto de parada por uma câmara limpa e inativada de acordo com os critérios de limpeza e inativação estabelecidos pelo MNT- 3ªed. As demais partes do aparelho devem ser  limpas de acordo com a orientação do fabricante.

Conservação: Guardar em frasco bem fechado, ao abrigo da luz e devidamente rotulado com o nome completo do medicamento e o grau de potência da dinamização em Fluxo Contínuo.  

BIOTERÁPICOS 1) Definição: São produtos não quimicamente definidos (secreções, excreções patológicas ou não, certos produtos de origem microbiana, alergenos) que servem de matéria-prima para as preparações bioterápicas de uso homeopático. 2) Classificação: 2.1- Bioterápicos de estoque São obtidos previamente a partir de secreções, excreções patológicas ou não, produtos de origem microbiana, soros e vacinas. a) Bio Bioterá terápi picos cos “Cod “Codex” ex”:: são obti obtidos dos a par partir tir de soros soros,, vac vacina inas, s, tox toxina inass ou anato anatoxin xinas, as, inscrit inscritos os na Farmacopéia Francesa e preparados por laboratórios especializados. • Aviaria (Tuberculina aviaria)= produto obtido a partir de culturas de Mycobacterium tuberculosis var. avium, sem adição de antissépticos. • Diphtericum= soro anti-deftérico proveniente de animais imunizados com toxina ou com anatoxina diftérica elaborada por Corynebacterium diphteriae. • Diphte Dip hterot rotoxi oxinum num= = tox toxina ina def deftér térica ica di diluí luída da,, ob obtid tidaa do líq líqui uido do de cul cultur turaa do bacilo bacilo dif diftér térico ico recentemente preparado e filtrado em filtro de porcelana, com solução isotônica de cloreto de sódio. D.T. T.A.B.= vacina mista anti-diftérica, anti-tetânica, anti-tifoparatifoídica A e B, constituída por  • mistura em proporções adequadas de anatoxinas diftérica e tetânica e de vacina antitifoparatifoídica A e B. •

Gonotoxinum= vacinamortos anti-gonocócica constituída por uma suspensão de bactérias provenientes de culturas de gonococos por aquecimento, em solução isotônica de cloreto de sódio. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

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Influenzinum= obtido a partir de vacina anti-gripal do Instituto Pasteur. Soro anti-colibacilar= soro anto-colibacilar de origem caprina. Soro de Yersin= soro anti-peste proveniente de animais imunizados com Bacillus pestis lisados ou não. Staphylotoxinum= Staphylotox inum= preparado a partir de anatoxina estafilocócica descrita no Codex. Tuberculinum (TK)= tuberculina bruta obtida a partir de culturas de espécies de Mycobacterium tuberculosis, de origem humana e bovina. Tuberculi Tube rculinum num resid residuum uum (TR)= obti obtido do a parti partirr de uma solu solução ção glicer glicerinada inada con contendo tendo as fraçõe fraçõess insolúveis em água do bacilo de Koch ( Mycobacterium tuberculosis). V. A. B. (BCG)= vacina constituída por uma suspensão de bactérias vivas provenientes de sub-culturas de espécie artificialmente atenuada, descrita por Calmette et Guérin. Vaccinotoxinum= vacina antivariólica preparada a partir de fragmentos epidérmicos recolhidos por  raspagem de uma erupção cutânea de varíola, em uma novilha inoculada após cinco dias com o vírus da varíola.

 b) Biot Bioterápi erápicos cos simp simples: les: obtid obtidos os a part partir ir de “vaci “vacinas nas de estoqu estoque”, e”, consti constituída tuídass por culturas microbia microbianas nas  puras, lisadas e atenuadas em condições determinadas. • Colibacillinum= lisado obtido a partir de culturas de três cepas de  Escherichia coli, sem adição de antissépticos. • Eberthinum= lisado a partir de culturas de Salmonella typhi, sem adição de antissépticos. • Ent Entero erococ coccin cinum= um= lis lisado ado obt obtido ido a par partir tir de cul cultur turas as de Streptococcus faecalis, sem sem ad adiç ição ão de antisséptico. • Paratyphoidin Paratyphoidinum um B= lisado de culturas de Salmonella paratyphi B sem adição de antissépticos. Staphylococcinum= um= lisado obtido de culturas de Staphylococcus aureus, sem adição de antissépticos. • Staphylococcin • Streptococcinum= lisado obtido de culturas de Streptococcus pyogenes atenuados, sem adição de antissépticos. c) Biot Bioterá erápi pico coss co comp mple lexo xos: s: sã sãoo de defi fini nido doss pe pelo lo seu seu mo modo do de ob obte tenç nção ão (s (sec ecre reçõ ções es ou ex excr creç eçõe õess  patológicas) ou seu modo de preparação. • Anthracinum= preparado a partir de um lisado de fígado de coelho infectado por carbúnculo ( Bacillus anthracis). Luesinum (Syphilinum)= lisado de serosidades treponêmicas de cancros sifilíticos, preparados sem • adição de antissépticos. • Medorrhinum= lisado de secreções uretrais blenorrágicas colhidas antes de tratamento por antibióticos ou sulfamidas. Morbilinum= lisado de exsudatos bucofaríngeos de doentes com sarampo, colhidos antes de qualquer  • tratamento. • Pe Pertu rtuss ssinu inum= m= lis lisado ado de exp expect ectora oração ção de doe doent ntes es com coq coquel ueluch uche, e, col colhid hidas as ant antes es de qua qualqu lquer  er  tratamento. Psorinum= lisado de serosidade de lesões de sarna, colhida de doentes sem tratamento prévio. • Pyrogenium= lisado de produtos de decomposição provenientes de autólise de carne de boi, porco ou •  placenta humana. • Oscilococcinum= auto-lisado filtrado de fígado e coração de pato ( Anas barbarie). Oscilococcinum 200K é especialidade farmacêutica do Laboratório Boiron- França. d) Biot Bioterápi erápicos cos prepar preparados ados a partir de microo microorgan rganismos ismos viv vivos: os: são prepar preparados ados com micr microorg oorganism anismos os vivos, na escala decimal, usando como diluente o cloreto de sódio 0,9%. e) Biot Bioterápi erápicos cos ing ingleses leses:: Nosód Nosódios ios in intesti testinais nais ddee Bach-P Bach-Paters aterson on CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

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Bacilo de Morgan ( Proteus  Proteus morgani )= Bacilo gram negativo, móvel, anaeróbico facultativo, isolado de material fecal de crianças com diarréia estival (sazonal). Dysentery-Co (  B. dysenteriae ou Shigella dysenteriae)= Bacilo gram negativo, imóvel, anaeróbico facultativo, agente de disenteria bacilar à qual só o homem e o macaco são sensíveis. Bacilo de Gaertner (Salmonella enteritidis)= é um soro tipo de salmonela, freqüente nos animais, que  provoca intoxicações alimentares no homem. B. mutabile ( Bacillus   Bacillus mutabilis)= corresponde ao Bacillo-coli-mutabile tido como colibacilo lactose  positivo. B. faecalis= corresponde ao Bacillus faecalis alcaligenes . Coccal-Co= não tem correspondência na nomenclatura bacteriológica. Bacillus nº7= (  B. asiati asiaticus cus;; B. cloaca cloacae; e; B. fre freund undii)= não tem correspondência na nomenclatura  bacteriológica. O   B. coacae é o  Aerobacter cloacae, cujos caracteres se assemelham ao  Aerobacter  aerogenes, isolado do solo, água e de materiais fecais do homem e animais. Sy Syco coti ticc-Co Co ou Syco Sycocc ccus us (Stre Streptoc ptococcus occus faecalis faecalis)= est estrep reptoc tococo oco ovó ovóide ide,, alo alonga ngado, do, ana anaeró eróbic bicoo facultativo, não hemolítico, isolado de materiais fecais do homem e de animais. Bacillus nº10= não tem correspondência na nomenclatura bacteriológica. B. Morgan-Gaertner= não tem correspondência na nomenclatura bacteriológica.

2.2- Isoterápicos São preparados a partir de substâncias exógenas (alergenos, toxinas ou medicamentos) medicamentos) ou endógenas. a) Auto-isoterápicos: São preparados a partir de excreções ou secreções obtidas do próprio paciente (sangue, urina, escamas, fezes, etc.) e só a ele destinado. b) Hetero-isoterápicos: Estão nesta categoria todos os alergenos, polens, poeiras, pêlos, solventes, medicamentos alopáticos, alimentos, que de alguma forma sensibilizam o paciente. 3) Requ Requis isit itos os mí míni nimo moss par paraa a ppre repa para raçã çãoo ddee bbio iote terá rápi pico cos: s: 3.1) Preparação de bioterápicos de estoque: conforme monografia. 3.2) Preparação de isoterápicos a- Local de coleta- A coleta deve ser feita pelo próprio médico, ou em laboratório de análises clínicas ou ainda na farmácia desde que esta possua sala especialmente destinada para coleta de material seguindo normas de segurança para realizá-las.  bNatureza do devem material, para coleta e veículos ou excipientes- Observar quadro. c- Acessóriosserrecipientes descartáveis. d- Técnicas de preparação- Utilizar a técnica mais adequada às características do material coletado. Podem ser  usadas as técnicas descritas nos livros clássicos de farmacotécnica homeopática ou as descritas a seguir.

Natureza do Material Alergenos Cálculo renal e biliar Culturas microbianas

E Essccaam rroas (pele e unha)

Recipiente para Coleta Veículo ou Excipiente Frasco esterilizado ou Placa de Solução glicerinada Petri Água destilada Solução hidroalcoólica Frasco esterilizado Lactose Tubo de ensaio ou Solução fisiológica, Placa de Petri Solução glicerinada Solução lactosada a 1% ou Solução hidroalcoólica Froalsectooreusnteirvielirzsaadl oou C

L Laaccttoossee,

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Frasco esterilizado Fezes

Coletor universal ou Frasco esterilizado

Fragmentos de órgãos e tecidos

Frasco esterilizado

Solução glicerinada ou Solução hidroalcoólica Solução glicerinada, Água destilada, Lactose, Solução fisiológica ou Solução hidro-alcoólica

SLactose, olução glicerinada, Solução lactosada a 1% ou Solução hidroalcoólica Poeira ambiental Frasco esterilizado Lactose Pus Swab ou Lactose, Frasco esterilizado Solução glicerinada ou Solução hidroalcoólica Saliva Frasco esterilizado Água destilada, Solução glicerinada, Solução lactosada lactosada a 1% ou Solução hidroalcoólica Sangue total e soro Frasco esterilizado sem Água destilada, anticoagulante Solução glicerinada, Solução lactosada a 1% ou Solução hidroalcoólica Secreções Swab ou Água glicerinada, Frasco esterilizado Lactose ou Solução hidroalcoólica Nota: os veículos ou excipientes sugeridos devem ser usados até preparação da 3CH. Para as demais dinamizações usar como veículo álcool 70%(v/v) Técnica 1Ponto de partida: suspensão de cepas bacterianas puras em 10 ml de glicerina diluída estéril com turvação •  padronizada correspondente ao grau 3 da escala Mac Farland. • Insumo inerte: glicerina diluída estéril para as 3 primeiras dinamizações e solução hidroalcoólica 70% (v/v) para as dinamizações subseqüentes. • •

Escala: ou centesimal. Método:decimal Hahnemanniano.

Técnica 2Ponto de partida: secreções, excreções patológicas ou não, culturas bacterianas puras e alergenos solúveis. • Insumo Inerte: Solução hidroalcoólica 70% (v/v). • Escala: decimal ou centesimal. • Método: Hahnemanniano. • • Descrição o Técnica 2a.: quando o material coletado for suficiente para preparar uma suspensão a 10% em solução hidroalcoólica 70%(v/v). 1- Dei Deixar xar em m mace aceraç ração ão ppor or 1122 horas horas.. 2- Coloc Colocar ar num frasco frasco,, 1 parte desta susp suspensão ensão pa para ra 9 ou 99 (escala decim decimal al ou centes centesimal imal)) partes de solução hidroalcoólica 70%(v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 1D ou 1CH. 3- Coloc Colocar, ar, num segu segundo ndo fras frasco, co, 1 parte da 1D ou 1CH para 9 ou 99 part partes es de soluç solução ão hidro hidroalcoó alcoólica lica 70% (v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 2D ou 2CH. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

4- Coloc Colocar, ar, num terc terceiro eiro fra frasco, sco, 1 part partee da 2D ou 2CH para 9 ou 99 par partes tes de solu solução ção hidr hidroalco oalcoólica ólica 70% (v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 3D ou 3CH. 5- Proc Proceder eder de m modo odo se semelha melhante nte par paraa as prep preparaçõe araçõess subs subseqüen eqüentes. tes. o

Técnica 2b.: quando o material coletado não for suficiente para preparar uma suspensão a 10% em solução hidroalcoólica 70%(v/v).

1uma suspensão70% com(v/v). a quantidade de material disponível e deixar em maceração por 12 horas, emPreparar solução hidroalcoólica 2- Colocar num frasco, 1 parte desta suspensão para 9 ou 99 (escala decimal ou centesimal) partes de solução hidroalcoólica 70%(v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 1D ou 1CH. 3- Colocar, num segundo frasco, 1 parte da 1D ou 1CH para 9 ou 99 partes de solução hidroalcoólica 70% (v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 2D ou 2CH. 4-Colocar, num terceiro frasco, 1 parte da 2D ou 2CH para 9 ou 99 partes de solução hidroalcoólica 70% (v/v) e aplicar 100 sucussões. Obtém-se assim a 3D ou 3CH. 5- Proceder de modo semelhante para as preparações subseqüentes. Técnica 3Ponto de partida: material insolúvel (escamas. Pêlos, cálculos renais e biliares, etc.) • • Insumo Inerte: lactose • Escalas: decimal ou centesimal • Método: seguir o procedimento da trituração e- Descarte e reutilização de material - Material descartável: deixar imerso em hipoclorito de sódio por 2 horas. - Material reutilizável: Deixar imerso em hipoclorito de sódio por 2 horas; • Lavar com água corrente e água purificada; • • Esterilizar por calor seco a 180ºC por 30 minutos ou 140ºC por 1 hora ou por calor úmido, a 120ºC, 1 atm, por 30 minutos. f- Aviamento: • O médico deverá remeter à farmácia uma indicação em separado da prescrição e uma descrição da natureza do material a manipular, a qual ficará arquivada. Devem ser obedecidas as demais exigências • •

do receituário deverá médico.atender aos requisitos A preparação r equisitos de esterilidade, obedecida a legislação pertinente. Os materiais biológicos de patologias de notificação compulsória têm sua manipulação legalmente  proibida.

VEÍCULOS E EXCIPIENTES UTILIZADOS EM HOMEOPATIA CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Também chamados de insumos inertes, são substâncias e produtos utilizados em Homeopatia para realizar as diluições, incorporar as dinamizações e extrair os princípios ativos das drogas na elaboração das tinturas homeopáticas. Eles são muito importantes, uma vez que chegam a fazer parte integral do medicamento homeopático, daí a necessidade de atenderem as condições de pureza exigidas pelas farmacopéias. Os veículos e excipientes utilizados em homeopatia são a água, o álcool etílico, a glicerina, a lactose e a sacarose, bem como os glóbulos, microglóbulos, comprimidos e tabletes inertes. A Farmacopéia Homeopática Brasileira, segunda edição,econsidera ainda para as formas farmacêuticas homeopáticas de uso externocremes, como insumos inertes, o algodão a gaze, para os apósitos medicinais; as bases para os linimentos, pomadas, géis, géis-creme e supositórios; e amidos, carbonatos, e estearatos e outros, para os pós medicinais.

1.1) ÁGUA A água utilizada em homeopatia é a água pura obtida por meio de destilação, bi-destilação, deionização com filtração esterilizante ou por osmose reversa. Ela deve apresentar-se límpida, incolor, inodora e isenta de impure imp urezas zas com comoo amô amônia nia,, cál cálcio cio,, me metai taiss pes pesado ados, s, sul sulfat fatos os e clo cloreto retos. s. A des destil tilaçã açãoo é o pro proces cesso so mai maiss recomendado para as farmácias homeopáticas, pois obtemos água teoricamente estéril a baixo   custo. É conveniente acoplar um filtro de carvão ativo, ou de outro material, antes da entrada de água no destilador para elevar a vida útil deste aparelho. O destilador deve ser limpo periodicamente. O processo de deionização exige manutenção dispendiosa e periódica, sendo mais adequado às indústrias farmacêuticas homeopáticas, pois fornecem maior quantidade de água. Além do mais, o acúmulo de material orgânico nas resinas do deionizador   permite a rápida proliferação de microorganismos. A título de curiosidade histórica, Hahnemann empregava água da chuva ou da neve derretida para preparação dos medicamentos homeopáticos. Hoje não devemos utilizá-las pelo auto índice de poluentes encontrados na atmosfera. Recomendações gerais: a) O sistema utilizado na obtenção da água purificada deve ser mantido em boas condições de uso, devem existir procedimentos escritos para sua realização e os devidos registros.  b) Os equipamentos devem possuir procedimentos escritos de limpeza e os registros que comprovem sua realização. c) A água purificada deve atender aos requisitos de qualidade físico-química, assim como aos requisitos de qualidade microbiológica de acordo com a legislação vigente.

Embalagem e armazenamento: Em embalagens de polietileno, vidro âmbar ou com proteção contra a luz, que não tenham sido utilizadas para outros fins. Os recipientes devem ser previamente tratados a fim de evitar  contaminação microbiológica microbiológica da água purificada a ser acondicionada. Armazenar em local protegido de luz e calor por no máximo 24 horas após a sua preparação. 1.2) APÓSITOS São substratos adequados impregnados com solução medicamentosa e usados externamente. São usados o algodão, gaze e outros. 1.3) BASE PARA CREMES São preparações emulsionadas constituídas por uma fase aquosa, uma oleosa e um agente emulsivo. Quando apropriado são utilizados matérias primas auto-emulsionáveis. 1.4) COMPRIMIDOS INERTES São preparações contendo lactose, de consistência sólida, obtidos por compactação ou moldagem. O processo de compactação, requer equipamentos capazes de exercer grande pressão para agregar material na forma de pó ou grânulo, farmacotécnicos. Normalmente necessitam de adjuvantes farmacotécnicos adequados (excipientes) CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

 para atender especificações físicas de peso, altura, diâmetro, resistência mecânica, desintegração, uniformidade e dissolução tais como: • Diluentes do conteúdo do fármaco: dão o volume necessário à forma farmacêutica; Aglut Agl utina inant ntes: es: pro promov movem em a agr agrega egação ção das par partíc tícula ulas, s, pos possib sibili ilitan tando do a pre prepar paraçã açãoo do granul granulado ado e a • manutenção da integridade do comprimido. • Agentes desintegrantes: promovem a desestruturação dos comprimidos em partículas menores após a administração. Antiaderentes, deslizantes, lubrificantes: impedem que o material fique aderido nas matrizes e punções • reduzindo as forças de coesão ou de adesão das partículas facilitando o fluxo dos pós ou dos grânulos. Para a preparação de comprimidos de uso em homeopatia, esses excipientes devem ser utilizados com cautela, quando necessário, na menor quantidade possível. Corantes, flavorizantes e revestimentos não são utilizados na preparação dos comprimidos utilizados em homeopatia. O processo de moldagem é realizado manual ou mecanicamente em equipamentos apropriados. Depois de retirados dos moldes os comprimidos são colocados para secar. Embalagem e armazenamento: Em recipientes limpos e hermeticamente fechados, longe do calor, umidade, poeira e odores fortes.

1.5) ETANOL E SUAS DILUIÇÕES O álcool etílico, no mínimo 95,1% (V/V) e no máximo 96,9% (V/V) de C 2H5OH. Poderá ser proveniente da cana de açúcar ou de cereais, desde que atenda aos requisitos de qualidade. Serão empregadas soluções hidroalcoólicas em diversas graduações. Na preparação das formas farmacêuticas líquidas é lícito adotar o critério ponderal (p/p), ou volumétrico (V/V), ou ainda (V/p) ou ainda (p/V), contanto que se conserve o mesmo critério para toda a operação. O alcoômetro de Gay-Lussac deverá ser utilizado na conferência do teor alcoólico das soluções preparadas, observando-se a correção necessária em função da temperatura. Este álcool não se presta ao uso homeopático. Hahnemann utilizava álcool de uva, apresentando o álcool de cereais e o de cana de açúcar, características quase idênticas, podendo também ser utilizado. Empreg Emp regam amos os o álc álcoo ooll nas ma mais is div divers ersas as gra gradua duaçõe çõess pa para ra a ela elabor boraçã açãoo da dass tin tintur turas as e dinam dinamiza izaçõe çõess homeopáticas. Álcool 20%: é empregado na passagem da forma sólida (trituração) para a forma líquida. Álcool 30%: é utilizado na dispensação de medicamentos homeopáticos administrados sob a forma de 



gotas. Álcool 70%: é empregado nas dinamizações intermediárias. Álcool igual ou superior a 70%: é utilizado na preparação de dinamizações que irão impregnar a lactose, os glóbulos, os comprimidos e os tabletes, bem como na moldagem de tabletes. Álcool 96%: é empregado na dinamização de medicamentos preparados na escala LM (proporção 1/50. 000). Diferentes diluições alcoólicas: são utilizadas na elaboração das tinturas homeopáticas e na diluição de drogas solúveis, nas três primeiras dinamizações preparadas na proporção 1/100 (centesimais) ou nas seis  primeiras dinamizações preparadas na proporção 1/10 (decimais). A fórmula a seguir apresentada ajuda a calcular a quantidade de álcool a diluir com água, segundo o critério  ponderal: 







Ci X Pi = Cf X Pf , onde: Ci= Concentração inicial

Para obter 1000g de álcool 70% a partir do álcool etí etílic licoo 96% 96%,, por exe exempl mplo, o, tom tomand andoo por bas basee est estaa

= Peso inicial Cf =Pi Concentração final

fórmula, teremos: 96% X Pi = 70% X 1000g

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Pf = Peso final

Pi= 70.000 = 729,17g de álcool 96% 96% 1000g - 729,17g de álcool 96% = 270,83g de água  pura 729,17g de álcool 96% + 270,83g de água pura = 1000g de álcool 70%

Para facilitar o cálculo da relação entre o álcool etílico 96% e a água pura, segue-se à tabela, consultando-a sempre antes de iniciar a preparação das diferentes diluições hidroalcoólicas. Os cálculos foram elaborados  para 1000g de álcool.

Etanol a 96% (g) 937,503 833,336 729,169 625,002 520,835 416,668 312,501 208,334 104,167

Tabela: Diluições de etanol a 96%

Água (g) 62,497 166,664 270,831 374,998 479,165 583,332 687,499 791,666 895,833

Título (%) 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10%

Peso Final (g) 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000

Recomendações gerais: a) Filtrar em papel analítico antes de utilizar.  b) Purificar por destilação somente quando houver sistema de segurança que garanta a realização do processo. Embalagem e armazenamento: Em embalagens de polietileno que não tenham sido utilizadas para outros fins, ou em frascos de vidro âmbar, hermeticamente fechados. 1.6) GÉIS São dispersões coloidais, de aspecto homogêneo, predominantemente hidrofílicas. 1.7) GÉIS-CREME São preparações emulsivas cuja viscosidade é dada, principalmente, por polímeros hidrodispersíveis. 1.8) GLICERINA A glicerina utilizada em Homeopatia é a glicerina bidestilada obtida em alambiques de vidro para evitar a  presença de metais. Seus principais contaminantes são a acroleína, compostos amoniacais, glicose, sulfatos, cloretos, metais pesados, ácidos graxos, ésteres. Ela deve apresentar-se clara, incolor, na consistência de xarope, com odor característico e sabor doce, seguido de sensação de calor. Deve ser acondicionada em recipientes bem fechados (vidro ou plástico), pois é higroscópica. Empregamos a glicerina nas tinturas homeopáticas preparadas a partir de órgão e glândulas de animais superiores, nas três primeiras dinamizações  preparadas na proporção 1/100 (centesimais) e nas seis primeiras dinamizações preparadas na proporção 1/10 (decimais), a partir destas tinturas-mães, e na preparação de certos bioterápicos. Ela é utilizada misturada com água na proporção 1:1, com água e álcool na proporção 1:1: 1 ou em outras proporções de acordo com as monografias citadas nas farmacopéias homeopáticas. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Recomendações gerais: É permitida a utilização da glicerina anidra (C 3H8O3) ou bidestilada (4% - 16% de água), de alto grau de  pureza, desde que devidamente identificada. Embalagem e armazenamento: Deve ser armazenada em recipientes limpos e hermeticamente fechados e conservada longe da umidade, poeira e odores fortes. 1.9) GLÓBULOS INERTES Glóbulos inertes são pequenas esferas compostas de sacarose ou mistura de sacarose e pequena quantidade de lacto lac tose. se. São obtid obtidos os in indus dustri trialm alment entee a par partir tir de grâ grânul nulos os de açú açúcar car med median iante te dra dragea geamen mentos tos mú múlti ltiplo plos. s. Apresenta-se com pesos medianos de 30mg (nº3). 50mg (nº5) e 70mg (nº7), na forma de grãos esféricos, homogêneos e regulares, brancos, praticamente inodoros e de sabor doce. Embalagem e armazenamento: Devem ser acondicionados em recipientes limpos e hermeticamente fechados. Armazenar longe de calor e umidade, livre de poeira e de odores fortes.

1.10) LACTOSE A lactose utilizada em Homeopatia é obtida a partir do leite de vaca; é precipitada após a concentração do soro do leite à pressão reduzida e separada por centrifugação e recristalização. Ela deve ser utilizada pura, livre de impurezas como o amido, a sacarose e a glicose. Sua purificação consome 4 litros de álcool etílico para cada 1000g. Deve apresentar-se na forma de pó cristalino branco, massa branca, branca cremosa, inodora, com leve sabor doce, e ser acondicionada em recipientes bem fechados, pois absorve odores rapidamente. A lactose é utilizada nas dinamizações feitas a partir de substâncias insolúveis (trituração) e na confecção de  comprimidos, tabletes e glóbulos inertes. Pode ainda ser impregnada com dinamizações liquidas, para obtenção da forma farmacêutica sólida de uso interno chamada “pós”. 1.11) LINIMENTOS São preparações farmacêuticas líquidas ou semi-líquidas que contêm em sua composição insumos ativos dissolvidos em óleos, soluções hidroalcoólicas ou emulsões. São usados soluções hidroalcoólicas, óleos e bases emulsionáveis. 1.12) MICROGLÓBULOS INERTES Microglóbulos inertes são pequeníssimas esferas compostas de sacarose e amido obtidos industrialmente pelo  processo de fabricação semelhante aos glóbulos. glóbulos. Eles são comercializados na padronização de 63mg 63mg para cada cem mic microg roglób lóbulo ulos. s. Apr Aprese esenta ntam-s m-see da for forma ma de grã grãos os esf esféri éricos cos,, hom homogê ogêneo neoss e reg regula ulares res,, bra branco ncos, s,  praticamente inodoros e de sabor doce. Devem ser acondicionados em recipientes bem fechados (frascos de vidro âmbar, por exemplo). Os microglóbulos são utilizados na preparação de medicamentos na escala cinqüenta milesimal. 1.13) ÓVULOS São prepa preparações rações farmacêu farmacêuticas ticas com forma formato to adequ adequado ado para administ administração ração vaginal. São usados gelat gelatina ina glicerinada, polióis e outros. 1.14) POMADAS São preparações monofásicas de caráter oleoso ou hidrofílico. São usados substâncias graxas, alginatos, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e outros. 1.15) PÓS-MEDICINAIS DE USO TÓPICO São preparações resultantes da incorporação de insumo ativo ao insumo inerte, adequadamente pulverizado. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

1.16) SUPOSITÓRIOS RETAIS São preparações farmacêuticas com formato adequado para administração retal. São usados manteiga de cacau,  polióis e outros adjuvantes necessários para obtenção da forma farmacêutica. 1.17) TABLETES INERTES Os tabletes utilizados em Homeopatia são pequenos discosnaobtidos por moldagem lactose em tableteiro e secos em temperatura inferior a 50ºC. Eles apresentam-se forma discóide, não tãodahomogêneos e regulares quanto os comprimidos, com peso compreendido entre 100 e 300mg, brancos, inodoros e de sabor levemente adocic ado cicado ado.. Os tab tablet letes es ine inerte rtess são impre impregna gnados dos com din dinami amizaç zações ões líq líquid uidas, as, par paraa obt obtenç enção ão da for forma ma farmacêutica sólida chamada “tabletes”. Preparo do tablete inerte Preparar os tabletes inertes, por moldagem da lactose, em tableteiro, dando o ponto de moldagem com quanti qua ntidad dadee suf sufici icient entee de sol soluçã uçãoo hid hidroa roalco lcoóli ólica ca a 70% (V/ (V/V), V), pro proced cedend endoo a ext extrus rusão ão e sec secage agem m em temperatura inferior a 50ºC. Embalagem e armazenamento: Em recipientes limpos e hermeticamente fechados, longe do calor, umidade,  poeira e odores fortes.

2) RECIPIENTES E ACESSÓRIOS Os re reci cipi pien ente tess e aces acessó sóri rios os ut util iliz izad ados os na pr prep epar araç ação ão,, esto estocag cagem em e di disp spen ensa sação ção do doss me medi dica came ment ntos os homeopáticos deverão ser de material que não exerça qualquer influência sobre as drogas, veículos ou excipientes e vice-versa, ou seja, o material utilizado na preparação e   acondicionamento dos medicamentos homeopáticos não pode alterar-se nem modificar as atividades medicamentosas. Esse raciocínio também vale  para os frascos usados no acondicionamento de tinturas homeopáticas. Estas devem ser acondicionadas em frascos de vidro. Com raras exceções são utilizados frascos plásticos. Os frascos plásticos proporcionam várias alterações, de acordo com a sua natureza (polietileno, polietileno-dióxido de titânio etc.), das condições de estocagem e da natureza da tintura-mãe (resinosa, alcalóidica, fenólica, aromática, tânica, etc.). Segundo a Farmacopéia Homepática Brasileira II, para a preparação e estocagem de medicamentos e tinturas homeopáticas são utilizados frascos de vidro âmbar classe hidrolítica I, II, III e NP (ver ( ver tabela). Para a dispensação de medicamentos, além dos vidros citados, poderão ser empregados ainda frascos plásticos de cor branco leitosa de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato. Estes frascos plásticos, de   preferência de boca larga, assim como aqueles vidros, também de boca larga, poderão ser utilizados na est estoca ocagem gem de tri tritur turaçõ ações es e na dis dispen pensaç sação ão de for formas mas farmac farmacêut êutica icass hom homeop eopáti áticas cas sól sólida idass (gl (glóbu óbulos los,, comprimidos, tabletes). Os pós são dispensados em papel impermeável, tipo “pérola branca”. Os aces acessó sóri rios os são são pa part rtee in inte tegr gran ante te do doss re reci cipi pien ente tes, s, em mu muit itos os caso casos, s, en entr tran ando do em co cont ntat atoo co com m os medicamentos. As tampas, os batoques e os gotejadores (batoque conta-gotas) devem ser de polietileno ou  polipropileno. As cânulas devem ser de vidro, polietileno de alta densidade, polipropileno ou policarbonato e os bulbos devem ser de látex, silicone atóxico ou polietileno, sendo vedado o uso de bulbos de borracha que soltem resíduos no medicamento. Apesar de as ponteiras descartáveis não serem consideradas parte integrante dos recipientes, elas entram em contato com as dinamizações e tinturas na preparação dos medicamentos homeopáticos. Desse modo, elas deverão ser de polietileno de alta densidade, polipropileno ou policarbonato. Tabela: Classe hidrolítica para vidros segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Classe Hidrolítica I

Características dos Vidros Vi Vidr droo não não al alca cali lino no,, neu neutr tro, o, de dest stin inad adoo a emba embala larr med medic icam amen ento toss ppar araa aapl plic icaç açõe õess iint ntra rava vasc scul ular ares es e uuso so  parenteral.

II

Vi Vidr droo alcal alcalin inoo tipo tipo III, III, sofr sofree trata tratame ment ntoo inter interno no,, torna tornand ndoo-se se semi semine neut utro ro,, utili utiliza zado do pa para ra emba embala lar  r   produtos de uso parenteral (líquidos principalmente) que não devem ter alterado seu pH. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

III  NP  NP

Vidr idro alc lcal alin ino, o, em gera gerall ut util iliz izad adoo para ara prep prepaaraç açõe õess paren arente terrais is,, exc xcet etoo qua quando ndo ens ensaio aios de estabilidade adequados não recomendam sua utilização. Vi Vidr droo não não par paren ente tera ral, l, al alca cali lino no,, par paraa emba embala lage gens ns de prod produt utos os para para us usoo oral oral ou tópi tópico co..

A lav lavage agem, m, a sec secage agem m e a est esteri eriliz lizaçã açãoo dos rec recipi ipient entes es e ace acessó ssório rioss uti utiliz lizado adoss par paraa aco acondi ndicio cionar nar os medica med icamen mentos tos e as tin tintur turas as homeop homeopáti áticos cos dev devem em ser realiz realizada adass com mu muito ito rig rigor, or, poi poiss a con contam tamina inação ção microbiológica e a presença de resíduos químicos e energéticos podem inviabilizar a qualidade desses  produtos. Tanto os vidros virgens quanto os usados devem ser lavados com água corrente abundante e, logo a seguir, enxaguados com água pura, no mínimo duas vezes, para retirar as impurezas que a água corrente contém. Deixe-os escorrendo por alguns minutos e, em seguida esterilize-os em autoclave numa temperatura de 120ºC, 1 atm, por 30 minutos ou em estufa de secagem numa temperatura de 180ºC por 30 minutos ou 140ºC por 60 minutos. Cabe mencionar que as altas temperaturas utilizadas após a lavagem dos recipientes e acessórios usados, além de esterilizá-los, inativam energias remanescentes das dinamizações. Recomendamos que os vidros usados para tinturas sejam descartados ou reutilizados somente se forem acondicionar a mesma tintura. Os frascos plásticos e acessórios virgens têm de ser lavados com água corrente abundante e, logo a seguir, enxaguados com água pura, no mínimo duas vezes. Deixá-los imerso em álcool 70% por duas horas com exceção dos bulbos. Estes devem apenas ser enxaguados em álcool 70%, após a lavagem e o enxágüe com água corrente e pura, respectivamente. Os materiais usados de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato têm de ser lavados com água corrente e enxaguados, a seguir, com água pura, no mínimo duas vezes. Esterilizá-los em autoclave numa temperatura de 120ºC, 1 atm, por 30 minutos. Esses materiais não suportam a esterilização realizada em estufa de ar seco. Os materiais de polipropileno de baixa densidade e os bulbos devem ser descartados, pois não resistem a autoclavagem (calor úmido) e à esterilização em estufa (calor seco).

3) DISPENSAÇÃO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: Segundo a Manual de Normas Técnicas 3.1) FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDOS Contextualização histórica  Na dispensação do medicamento homeopático, em qualquer uma de suas formas farmacêuticas (glóbulos, tabletes, pós, gotas, dose única, etc.), é fundamental saber a quantidade de medicamento homeopático a ser  administrada ao paciente através de um insumo inerte (glóbulos de sacarose, tabletes de lactose, pós de lactose, solução hidroalcoólica, água, etc.) em uma determinada unidade de tempo. Este conhecimento define a quantidade exata de medicamento homeopático que deverá ser incorporado ao insumo inerte.  Na homeopatia, pela impossibilidade de quantificar o insumo ativo, a definição da quantidade de medicamento homeopático a ser incorporada ao insumo inerte vem da observação das respostas clínicas dos pacientes aos medicamentos. Portanto, é importante que o clínico conheça a farmacotécnica de preparo dos medicamentos homeopáticos. A opinião de diversos autores na clínica homeopática quanto à quantidade de medicamento homeopático a ser  administrado é contraditória. Para alguns, a correta escolha do medicamento, potência e, às vezes, o método, é suficiente para obtenção do melhor resultado. Para outros, no entanto, a quantidade de medicamento a ser  administrada ao paciente é tão importante quanto a correta escolha do medicamento, da potência e do método. Clínicos que consideram relevante a definição da quantidade de medicamento homeopático a ser ingerida pelo  paciente, muitas vezes, não fazem a conversão adequada de uma forma farmacêutica para outra (por exemplo, número de glóbulos para número de gotas), o que sugere haver um equívoco na avaliação da resposta clínica do paciente em relação à quantidade de medicamento homeopático homeopático a ser prescrita. Para padronizar as técnicas de preparo do medicamento homeopático, para que em qualquer lugar onde uma receita seja aviada, aconteça da mesma maneira, garantindo que o resultado obtido seja aquele esperado pelo CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

 prescritor e também, que diante desta padronização, os mesmos podem estabelecer uma correta relação entre a quantidade de medicamento homeopático e a resposta dos pacientes e fazer uso da conversão entre formas farmacêuticas de acordo com as suas experiências clínicas.

3.1.1 Gotas: Preparações hidroalcoólicas, contendo medicamento dinamizado a ser administrado sob a forma de gotas. Solução hidroalcoólica de 30% a 70% (v/v) de acordo com a graduação alcoólica exigida pela a) Veículo:ou  preparação indicada na prescrição.  b) Volume dispensado: Obedecerá à recomendação médica. Caso omissa, será dispensado o volume  padronizado da farmácia. c) Métodos: Medicamentos preparados segundo método hahnemanniano ( na escala decimal e centesimal), korsakoviano e fluxo contínuo (DH, CH, K e FC).

Exemplo de preparação líquida sob a forma de gotas: Com um insumo ativo: Aconitum nap. 6CH - 20ml. • Retirar do estoque 0,20ml da matriz Aconitum napellus 5CH; • Adicionar solução hidroalcoólica hidroalcoólica a 30% (V/V) qsp 20ml em frasco com capacidade para 30ml; Sucussionar 100 vezes; • Transferir para o frasco de dispensação. • Com mais de um insumo ativo: Belladona 6CH Phytolacca decandra 6CH ãã qsp 20ml • Retirar do estoque 0,10ml da matriz de Belladona 5CH; • Adicionar solução hidroalcoólica hidroalcoólica a 30% (V/V) qsp 10ml em frasco com capacidade para 15ml; Sucussionar 100 vezes; • Reservar; • Retirar do estoque 0,10ml da matriz de Phytolacca decandra 5CH; • Adicionar solução hidroalcoólica hidroalcoólica a 30% (V/V) qsp 10ml em frasco com capacidade para 15ml; • • Sucussionar 100 vezes; • Misturar as preparações reservadas; Homogeneizar; • Transferir para o frasco de dispensação. • Medicamentos preparados segundo método hahnemanniano da 6ª edição do Organon- Cinqüentamilesimal (LM) Dissolução: • Dissolver 1 microglóbulo do insumo ativo na potência prescrita com 1 gota de água purificada; • Acrescentar o veículo de dispensação em quantidade suficiente para o volume prescrito. Quando a  prescrição não informar o volume a ser dispensado, dispensar 20ml em frasco de 30ml; O volume da preparação deverá ocupar no mínimo ½ e no máximo 2/3 da capacidade do frasco de • dispensação. Exemplos: Aurum 5LM – 1 vidro • •

Retirar do estoque 1 microglóbulo de Aurum metallicum 5LM; Dissolver em 1 gota de água purificada; CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

• • •

Após dissolução, completar o volume para 20ml com veículo de dispensação; Homogeneizar; Dispensar em frasco de 30ml.

Pulsatilla nigricans 2LM 150ml Retirar do estoque 1 microglóbulo de Pulsatilla nigricans 2LM; • • Dissolver em 1 gota de água purificada; • Após dissolução, completar o volume para 150ml com veículo de dispensação; • Homogeneizar; Dispensar em frasco de 200ml. • -Conservação: Frasco âmbar bem fechado, protegido do calor, da luz direta e fontes de radiação; -Prazo de validade: A ser determinado caso a caso. 3.1.2 Dose única líquida Preparações aquosas ou hidroalcoólicas, contendo medicamento dinamizado, a ser administrado de uma só vez. a) Veículo: Água purificada ou solução hidroalcoólica até 5% (V/V);  b) Quantidade: Quando não especificada na receita, serão dispensadas quatro gotas do medicamento dinamizado em 2ml de água destilada ou água alcoolizada até 5%; c) Mé Méto todo do de pr prep epar aro: o: Diluição: •



O insumo ativo será a matriz do medicamento na potência solicitada; Diluir o insumo ativo em veículo de dispensação da proporção de 2 gotas para cada 1ml.

Exemplo: Nux vomica 200CH DU líquida • Retirar do estoque a matriz de Nux vomica 200CH; Diluir 4 gotas da matriz em 2 ml de água purificada; • Homogeneizar. •

d) Prazo de validade: A ser determinado caso a caso. Preparações em água purificada ou em baixa graduação alcoólica têm validade menor que aquelas preparadas em solução hidroalcoólica igual ou maior que 30% (V/V). Conservação: Frasco âmbar bem fechado, protegido do calor, da luz direta e fontes de radiação;

3.1.3) Formulações magistrais: Diluição: • O insumo ativo será a matriz do medicamento na potência prescrita; A prescrição deve indicar o grau de diluição do insumo ativo no veículo de dispensação. • Por convenção: • Quando o veículo de dispensação não estiver especificado na prescrição, este será a água purificada. O veículo de dispensação deve estar adequado à posologia e ao tempo de uso do medicamento com relação à validade; •  Nas formulações, os números escritos em algarismos romanos indicam número de gotas de insumo ativo e os escritos em algarismos arábicos indicam o volume de veículo de dispensação; • Quando a formulação indicar duas seqüências de algarismos romanos antes dos algarismos arábicos interpretar como: número de gotas de insumo ativo, número de gotas de álcool 96% (V/V) e volume de insumo inerte, respectivamente. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Lycopodium clavatum 30CH...XX/30 álcool 30% • Retirar do estoque 20 gotas da matriz de Lycopodium clavatum 30CH; • Completar com 30ml de solução hidroalcoólica a 30% (V/V); Homogeneizar; • Dispensar em frasco com capacidade para 30ml. • Outro exemplo: Nux vomica 30CH X/X/20 Retirar do estoque 10 gotas da matriz de Nux vomica 30CH; • Adicionar 10 gotas de álcool 96% (V/V); • Completar com 20ml de água purificada; • • Homogeneizar. Lycopodium clavatum 30CH 1% 30ml álcool a 30% Retirar do estoque 0,3ml da matriz Lycopodium clav. 30CH; • • Completar para 30ml de solução hidroalcoólica a 30%; • Homogeneizar. Com mais de um insumo ativo: Aconitum nap. 3CH Ferrum phosph. 5CH ãã qsp 1% 30ml álcool 30% Retirar 0,3ml da mistura em partes iguais das matrizes de Aconitum napellus 3CH e de Ferrum •  phosph. 5CH; • Completar o volume para 30ml com solução hidroalcoólica a 30% (V/V); • Homogeneizar. 3.2) FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS 3.2.1 Glóbulos: Pequenas esferas brancas ligeiramente porosas e de sabor adocicado que se destina a veicular  a forma farmacêutica derivada. a) Insumo inerte: Constituídos de sacarose e lactose, podendo pesar 30mg (nº3), 50mg (nº5) e 70mg (nº7). b) Método: Impregnação: Consiste em impregnar os glóbulos inertes com insumo ativo na potência prescrita em quantidade suficiente  para impregnar homogeneamente todos os glóbulos. A proporção entre insumo ativo e insumo inerte deverá estar na faixa de 2% a 5% (V/p). A quantidade de insumo ativo será definida de acordo ac ordo com a capacidade de absorção dos glóbulos e determinada pelo controle de qualidade. Sugere-se determinar a quantidade de insumo ativo a ser utilizada na impregnação dos glóbulos sempre que ocorrer a alteração: • De fornecedor; De lote; • Das condições de temperatura e umidade do local de manipulação; • • Da técnica. A quantidade de insumo ativo empregado não deverá solubilizar, deformar ou grumar os glóbulos. Os glóbulos deverão secos para serem Quando estar houver necessidade de dispensados. secagem em estufa: CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

• • •

Secar em temperatura inferior a 40ºC; Secar os medicamentos individualmen individualmente; te; Validar o processo para garantir que não haja contaminação cruzada.

Simples impregnação: Todos os glóbulos são impregnados com o insumo ativo em uma única etapa; Tríplice impregnação Os glóbulos são impregnados com o insumo ativo dividido em três etapas. • Dividir em três partes iguais a quantidade de insumo ativo; • Impregnar os glóbulos inertes com uma parte de insumo ativo, homogeneizar e secar; • Adicionar a segunda parte de insumo ativo, homogeneizar e secar; Adicionar a última parte do insumo ativo, homogeneizar e secar. • 3.2.2-Tabletes: São preparados por moldagem da lactose em tableteiro, sem adição de coadjuvantes. a) Insumo inerte: Constituídos de lactose com peso variando entre 100 e 200mg. b) Prepa repara raçã ção: o: Quando o insumo ativo for líquido Impregnar os tabletes inertes com 15% (v/p) de medicamento ou moldar os tabletes, usando 15% (v/p) 

de medicamento líquidodee,moldagem. quando necessário, usar quantidade suficiente de veículo alcoólico a 70% (v/v), para dar o ponto Ex: Medicamento líquido...............................15% Lactose.....................................................100g Álcool a 70% (v/v)....................................qs

Quando o insumo ativo for sólido Misturar 15% do medicamento triturado com 85% de lactose e dar o ponto de moldagem com álcool a 70% (v/v). Ex: Medicamento triturado..............................15% Lactose.............................................................85% Álcool a 70% (v/v).........................................qs 

  3.2.3- Comprimidos: Preparados por compressão de lactose ou mistura de lactose e sacarose. a) Insumo inerte: Mistura de lactose e sacarose e coadjuvante apropriado com peso que pode variar  entre 100 e 300mg.  b) Preparação: Comprimir ou impregnar os comprimidos inertes com 15% (v/p) de medicamentos.

3.2.4- Pós Quando o insumo ativo for líquido Impregnar a lactose com 15% (v/p) de medicamento e dividir em porções de 500mg. 

Quando o insumo ativo for sólido Misturar 15% (p/p) do medicamento triturado com 85% (p/p) de lactose e repartir em porções de 500mg. Ex: Medicamento triturado..............................15% Lactose.............................................................85% 

3.2.5- Dose única sólidana receita, será aviada: Quando não especificada • glóbulo: 5 glóbulos CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

• • •

tablete: 1 tablete comprimido: 1 comprimido  pó: 1 papel com 500mg de pó ou 1 cápsula gelatinosa incolor nº0, contendo 500mg de pó.

Nota: a secagem de medicamentos sólidos deve ser individual, em temperatura inferior a 50% ou temperatura ambiente. 3.3 PLACEBOS 3.3.1- Líquido Será uma solução hidro-alcoólica de 30% a 70% (v/v).

3.3.2- Sólido Deverá ser impregnado com solução hidroalcoólica superior ou igual a 70% (v/v).

3.4 FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS DE USO EXTERNO 3.4.1- Linimentos Insumo ativo- TM ou Matriz Insumo inerte: Solução hidroalcoólica, óleos e bases emulsionáveis não tóxicas; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/V) em relação ao insumo inerte. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.4.2 .4.2-- Gl Gliiceró cerólleo eoss Insumo ativo- TM ou Matriz Insumo inerte: Solução glicerinada contendo 50% de glicerina e 50% de água purificada; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/V) em relação ao insumo inerte. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.4.3 3.4.3-- Ps Pseu eudo do-h -hid idro rola lato toss Insumo ativo- TM ou Matriz Insumo inerte: Solução glicerinada contendo 5% de glicerina e 95% de solução hidroalcoólica a 10% (V/V); Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/V) em relação ao insumo inerte. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.4.4 3. 4.4-- So Solu luçã çãooTM oftá oftálm icaa Insumo ativooulmic Matriz Insumo inerte: Soro fisiológico; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 1% (V/V) em relação ao insumo inerte. Esta preparação deverá atender aos requisitos de: pH, tonicidade, presença de conservantes, esterilidade, transparência e isenção de partículas. Para tanto, são indicados os tampões, isotonizantes e conservantes  preconizados pela literatura pertinente. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.4.5 3.4.5-- So Solu luçã çãoo otol otológ ógic icaa Insumo ativo- TM ou Matriz Insumo inerte: Água, soluções hidroalcoólicas, hidroglicerinadas, glicólicas, óleos e outros; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/V) em relação ao insumo inerte. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.4. 3.4.66- So Solu luçã çãoo nasa nasall CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Insumo ativo- TM ou Matriz Insumo inerte: Água, soluções hidroalcoólicas, hidroglicerinadas, glicólicas e outros; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 5% (V/V) em relação ao insumo inerte. Esta preparação deve atender aos requisitos de: pH, tonicidade. Para tanto são indicados os tampões e isotonizantes preconizados pela literatura pertinente.  Na preparação de soluções nasais fica proibido o uso de substâncias ou concentrações que alterem o funcionamento normal do movimento ciliar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so.

3.5-

FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS e SEMI-SÓLIDAS DE USO EXTERNO 3.5.1- Cremes Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Bases emulsionáveis e auto-emulsionávei auto-emulsionáveis; s; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.2- Géis Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Alginatos, derivados da celulose, polímeros carbovinílicos e outros; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.3- Pomadas Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Substâncias graxas (vaselina e lanolina), alginatos, derivados de celulose, polímeros carbovinílicos e outros; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.4- Óvulos Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Gelatina glicerinada, manteiga de cacau ou glicerídeos de ácidos graxos e polióis; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.5- Pós medicinais Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Amidos, carbonatos, estearatos, óxidos, silicatos e outros; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 2.3.6- Sabonetes Insumo ativo: TM ou Matriz CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Insumo inerte: Bases glicerinadas para sabonetes sólidos ou bases para sabonetes líquidos compostas de detergentes, estabilizantes de espuma, corretivos de pH, espessantes, ceras e água purificada; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 2 a 5% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.7- Shampoos Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Bases para shampoos, compostas de lauril éter sulfatos, amidas, anfóteros, corretivos de  pH, espessantes, ceras e água purificada; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 2 a 5% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so. 3.5.8- Supositórios Insumo ativo: TM ou Matriz Insumo inerte: Manteiga de cacau, glicerídeos de ácidos graxos e polióis; Técnica de preparo: Incorporar o ativo na proporção de 10% (V/p) em relação ao insumo inerte e homogeneizar. Validade: A ser determinado caso a caso. ca so.

TÓPICOS APLICÁVEIS PARA INSTALAÇÃO DE FARMÁCIA HOMEOPÁTICA: LOCAL, INSTALAÇÃO E PESSOAL 1-

Características do local Ambiente seco, ventilado, isolado, livre de poeira e outros contaminantes contaminantes.. Deve ser isento de odores fortes, radiações, raios X, ultravioleta, infra-vermelho,etc. 2-

a)

 b) c)

Laboratório de manipulação Ventilação: -Natural: Através de janelas adequadas ao tamanho do laboratório com telas protetoras. -Artificial: Com uso de ar-condicionado. Recomenda-se fazer a manutenção do filtro mensalmente. Hidráulica: a água para uso geral deverá ser filtrada quando a qualidade desta exigir. Iluminação: - Natural: Desde que a luz solar não insida diretamente sobre o local de manipulação ou sobre o estoque de medicamentos. - Artificial: Com lâmpadas incandescentes ou fluorescentes.

d)

Ocupação interna: Os móveis e bancadas deverão ser de material impermeável ou impermeabilizado.

e)

3-

Limpeza: - Pisos e paredes: Usar produtos que não deixem resíduos ou possuam odores fortes. - Bancadas: Usar etanol 70% (v/v). Equipamentos e utensílios CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

a)

Características: os equipamentos e utensílios para preparação de medicamentos devem reunir as seguintes condições: - não ceder material de sua composição; - ser de fácil limpeza; - ser esterilizáveis e resistentes a temperatura de 180ºC, por 30min., ou 140ºC por 1hora (calor seco) ou 120ºC, 1 atm, por 30min. (calor úmido). Equipamentos mínimos: - balança de precisão com c om no mínimo 2 casas decimais; - estufa de secagem e esterilização; - destilador; - alcoômetro de Gay-Lussac.

c) Equipamentos opcionais: dinamizador de Fluxo Contínuo; sucussionador (braço mecânico); micropipeta e repipetador automático; estufa para secagem de medicamentos; tamiz; tableteiro; desumidificadorr de ar; encapsuladora; deionizador. desumidificado

d) Utensílios: frascos de vidro para misturas hidroalcoólicas; espátulas de porcelana e aço inox; gral ou almofariz com pistilo, ambos de porcelana; papel de filtro; funil de vidro; pipetas de vidro; cálice de vidro; cânulas de vidro, polipropileno ou polietileno de alta densidade; frascos de vidro de diversos volumes; conta-gotas.

  4- Estoque mínimo Policrestos Aconitum napellus, Arnica montana, Arsenicum album, Belladona, Bryonia alba, Calcium ostrearum, Carbo vegetabil veget abilis, is, Chamo Chamomill milla, a, Chin Chinaa offi officinal cinalis, is, Dulc Dulcamara amara,, Hepar sulp sulphur, hur, Hyoscyamu Hyoscyamuss niger niger,, Ipeca Ipecacuanh cuanha, a, Lachesis muta, Lycopodium clavatum, Mercurius solubilis, Nux vomica, Phosphorus, Pulsatilla nigricans, Rhus toxicodendron, Sepia succus, Silicea, Sulphur e Veratrum album. Semi-policrestos Acidum nitricum, Aesculus hippocastanum, Aloe socotrina, Antimonium crudum, Antimonium tartaricum, Apis mellifica, Argentum nitricum, Aurum metallicum, Barium carbonicum, Calcium fluoratum, Calcium  Gel phos phosphor phoricum icum, , Caust Causticum, icum, Chelidoni um majus, s, ,Colo Colocynth cynthis, Ferru Ferrum m um, metallicu meta m, Ferrum Ferru phosphoric phosp um, Gelsem semium ium, , Gra Graphi phites tes, , Ignati IgnChel atiaa idonium ama amara, ra, maju Iod Iodum um, Kal Kalium ium is,bic bichro hromic micum , llicum, Kal Kalium ium carbon carbm onicu icum, m, horicum, Kal Kalium ium   phosp phosphor horicu icum, m, Lue Luesin sinum um,, Mag Magnes nesium ium pho phosph sphori oricum cum,, Medorr Medorrhi hinum num,, Nat Natriu rium m car carbon bonicu icum, m, Nat Natriu rium m muriaticum, Natrium sulphuricum, Opium 12CH, Platinum, Psorinum, Staphysagria, Thuya occidentalis e Tuberculinum.

5-

Pessoal a-Todos os técnicos devem receber treinamento prévio;  b-As pessoas devem estar devidamente higienizadas e não odorizadas; c-Deve c-D evem m usa usarr jal jaleco ecos, s, tou toucas cas (os cab cabelo eloss dev devem em est estar ar pre presos sos), ), má másca scaras ras (du (duran rante te tod todoo o pro proces cesso so da manipulação), luvas (para trituração, na preparação de tabletes e na retirada de material esterilizado); d-Não poderão comer no laboratório de manipulação e fumar em qualquer dependência da farmácia.

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QUESTÕES PARA RESPONDER  1-Assinale a alternativa CORRETA. As matérias primas de origem vegetal devem ser coletadas, de preferência, no seu habitat natural, obedecendo às ção seguintes condições gerais: (a) Plantas Plantas inteira inteiras: s: após a floração flora e durante a frutific frutificação ação;; (b) Raízes de plantas anuais e perenes: após após completar completar o ciclo ciclo vegetativo; vegetativo; (c) Folhas: Folhas: durante durante o crescim crescimento ento do vegetal vegetal e após após a floração; floração; (d) Flores Flores e sumidades sumidades floridas: floridas: após o total total desabrochar desabrochar;; (e) Caule e ramos: após após o desenvolvimento desenvolvimento das folhas folhas e antes antes da floração; 2-Assinale a alternativa CORRETA quanto à origem dos medicamentos homeopáticos: a) Os vegetais vegetais podem ser ser utilizados utilizados frescos frescos ou secos emprega empregando-se ndo-se os mesmos mesmos somente somente em sua totalida totalidade; de;  b) Os minera minerais is são utiliz utilizados ados soment somentee em seu seu estado estado natural; natural; c) Os animais animais podem podem ser utilizados inteiros, vivos, recentemente sacrificados, sacrificados, dessecados dessecados ou em partes; partes; d) Os produtos produtos biológic biológicos, os, patológic patológicos os ou não, provém provém somente somente de organism organismos os vivos; vivos; e) Todas Todas as alternat alternativas ivas anterior anteriores es estão estão corretas corretas.. 3-Com relação à preparação da TM de origem animal responda aos seguintes itens de acordo com a Farmacopéia Homeopática Qual é a droga Brasileira, utilizada? 2 ed., 1997: Qual é o insumo inerte utilizado? Qual é a relação droga/insumo inerte? Qual o processo utilizado? Descreva a técnica de preparação: 4-Referente ao preparo de Tintura-Mãe partindo de matéria-prima de origem vegetal no estado fresco, com resíduo sólido de 40%, é CORRETO afirmar respectivamente, o volume a ser obtido, o teor alcoólico do veículo extrator e o método de extração. Considerando 2Kg de planta fresca. (a) 8000ml, 8000ml, 80% (V/V), (V/V), perco percolaçã lação; o; (b) 4000ml, 4000ml, 70% 70% (V/V), (V/V), maceraçã maceração, o, (c) 8000ml, 8000ml, 80% (V/V), (V/V), macer maceração ação e/ou e/ou percolaçã percolação; o; (d) 8000ml, 8000ml, 70% 70% (V/V), (V/V), maceraçã maceração; o; (e) 4000ml, 4000ml, 70% (V/V), (V/V), perco percolaçã lação. o. 5- Com base nos conhecimentos conhecimentos necessários necessários à preparação preparação da Forma Forma Farmacêut Farmacêutica ica Básica, Básica, utilizando utilizando as drogas (no estado fresco) e Nux vomica (no estado seco), preencha o quadro abaixo:

 Apis mellifica

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A  pis mellifica

Nux vomica

Parte empregada Insumo inerte Relação droga:insumo inerte Especifique e descreva o processo 6- A Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2 ed. (1997) recomenda que as drogas de origem vegetal utilizadas em homeopatia devem ser coletadas em épocas e em condições adequadas para o preparo das TM. Descreva estas condições para os itens abaixo: a) Plan Planta tass iint ntei eira ras: s: b) Folhas: c) Fl Flor ores es e sum sumid idad ades es flo flori rida das: s: d) Frut Frutos os e sem semen ente tes: s: e) Brotos: 7-  Com base nos conhecimentos necessários à preparação da Forma Farmacêutica Básica, utilizando as drogas (no estado fresco) e Lycopodium clavatum (no estado seco), preencha o quadro abaixo:

 Apis mellifica

A   pis mellifica

Lycopodium clavatum

Parte empregada Insumo inerte Relação droga:insumo inerte Especifique e descreva o processo de obtenção

8- O emprego de sinônimos referentes à nomenclatura dos medicamentos homeopáticos deve restringir-se aos constantes em obras consagradas pela literatura científica. Cite o sinônimo de d e cada um dos seguintes medicamentos. Graphites: Arnica Montana: Blatta orientalis: Mercurius vivus: Glonoinum: Ignatia amara: Rhus toxicodendron: Luesinum:  Nux vomica:  Hydrastis canadensis: 9- De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira 2 ed., 1997, prepare o seguinte medicamento: CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

Calcarea phosphorica 3DH 10 papéis Partindo do mineral e descrevendo detalhadamente todo o processo.

10- Descreva a técnica para a preparação e dispensação d ispensação do seguinte medicamento: Calcarea carbônica 2LM gotas 20ml Considere que no estoque da farmácia encontra-se disponível: Calcarea carbônica 3CH trit. 11- De acordo com a FHB 2ªed, 1997, no preparo de medicamento homeopático para estoque, pelo método Hahnemanniano, utilizando as escalas centesimal e decimal para drogas solúveis, responda os itens abaixo: a) Ponto onto de pa part rtid ida: a:  b  b)) Insu Insumo mo iner inerte te:: c) Nú Núme mero ro de fras frasco cos: s: d) Relação Relação entre entre o volum volumee do dinamiz dinamizado ado e a capac capacidade idade do do frasco: frasco: e) Nú Núme mero ro de de suc sucus ussõ sões es:: 12-Descreva a técnica de preparação das seguintes prescrições médicas, segundo a F.H.B. 2ª ed, 1997, partindo do medicamento na dinamização prescrita: Lycopodium clavatum 1M FC - 1, 5,1 0/10 papéis. R: 13-Segundo a F.H.B 2ª ed. 1997, descreva a técnica de preparação do primeiro triturado pelo método Hahnemanniano e escala cinqüenta milesimal partindo de 10 ml de TM de d e origem vegetal: 14- A Farmacopéia Homeopática Homeopática Brasileira, Brasileira, 2 ed. (1997), (1997), normatizam o preparo preparo do medicamento homeopático homeopático pelo Método Korsakoviano, conforme os itens: I- Ponto Ponto de Part Partida ida:: 30CH; 30CH; II- Número Número de Frascos: Frascos: frasco frasco único; III-Escala: Centesimal; IV-Número de sucussões: 200; V- Volume: de ½ a 2/3 do frasco utilizado; utilizado; VI-Veículo: etanol de 30 a 70%. (a) Somente os itens itens I e II estão estão corretos; (b) Somente os itens I,I, II e III estão corretos; (c) Somente os itens itens I, II e VI VI estão corretos; corretos; (d) Somente os itens I,I, II, III, IV e V estão corretos; corretos; (e) Todos os itens estão estão corretos. corretos.

15- Descreva a técnica para preparação e dispensação do seguinte medicamento: Ferrum metallicum 2LM gotas 20ml: Considere que no estoque da farmácia encontra-se disponível: Ferrum metallicum 3CH trit. 16- Tendo como ponto de partida uma droga solúvel, prepare as matrizes para estoque utilizando o método Hahnemanniano e escalas Centesimal e Decimal até a 3ª dinamização: a) Centesimal:  b) Decimal: 17- A droga mineral Aurum metallicum é utilizada na prescrição homeopática desde a época de Hahnemann: Partindo da droga mineral, descreva a técnica empregada para a preparação da primeira dinamização Centesimal Hahnemanniana: 18- Termos usadosna nomanipulação dia a dia da Farmácia Homeopática, sendo fundamentais para a compreensão das normas técnicos técnicas são utilizadas do medicamento homeopático. Conceitue e exemplifique: Ref.: FHB 2 ed., 1997. CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

a)  b) c) d) e)

Escala: Método: Dina nam miz izaç açãão: Ponto onto de Part Partid ida: a: Forma Formass Farma Farmacêu cêutic ticas as Deri Derivad vadas: as:

  19- A Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2 ed. (1997) preconiza que no preparo de formas farmacêuticas derivadas pelo método Hahnemanniano para a escala centesimal e decimal é CORRETO afirmar: I Drog Drogas as sol solúv úvei eis: s: o pont pontoo de part partid idaa será será a form formaa farm farmac acêu êuti tica ca bás básic ica, a, din dinam amiz izaç ação ão ant anter erio iorr ou drog drogaa solúvel em insumo hidroalcoólico a 10%, no mínimo; II Drog Drogas as inso insolú lúve veis is:: quan quando do sua sua solub solubil ilid idad adee for inf infer erio iorr a 10% no no insum insumoo iner inerte te líqu líquid ido, o, e qua qualq lque uer  r  droga na preparação da cinquenta milesimal; milesimal; II IIII O volu volume me do do líqu líquid idoo a ser ser dina dinami miza zado do dev dever eráá ocupa ocuparr de 1/2 1/2 a 2/3 da da capa capaci cida dade de do fra frasc scoo utili utiliza zado do na preparação; IV No prep prepar aroo de medi medica came ment ntos os prov proven enie ient ntes es de dro droga gass insol insolúv úvei eiss o insum insumoo inert inertee será será lacto lactose se pa para ra a fase sólida e etanol 70% (p/p) para as demais dinamizações; V O pro proce cess ssoo par paraa dro droga gass sol solúv úvei eiss ser seráá dil dilui uiçã çãoo e sucu sucuss ssão ão ma manu nual al ou me mecâ câni nica ca;; VI O proce processo sso para para droga drogass insol insolúve úveis is será será tri tritur turaçã açãoo para para a fase fase sólid sólidaa e dilu diluiçã içãoo e sucu sucussã ssão, o, manu manual al ou ou mecânica, para a fase líquida. (a (a)) (b) (b) (c (c)) (d (d)) (e)

Some oment ntee os it iteens II e III estã stão corr correeto tos; s; So Some ment ntee os it iten enss I,I, III III,, IV, IV, V e VI VI eest stão ão corr corret etos os;; Some oment ntee os os iite tens ns I, II II, II III e VI est estãão ccor orrret etos os;; Some oment ntee os it iteens II, V e VI eesstã tãoo ccor orre reto tos; s; Todos os itens estão corretos.

20- Descreva detalhadamente a preparação e o aviamento da seguinte prescrição:  Nux vomica 2LM 20mL (gotas) Tomar 1 gota 1 x ao dia Supondo que no estoque da farmácia está disponível:  Nux vomica 3CH trit.

21- Analise a prescrição que se segue e responda os itens abaixo:  Rhus toxicodendron 200CH 1,5,10/15 pa papéis Tomar 1 dose a noite ao deitar de 2 em 2 dias a) Descreva detalhadamente a preparação desta prescrição, tendo disponível no estoque:  Rhus toxicodendron 200CH (estoque) b) Como deve ser ser a identifi identificação cação das das doses doses deste deste medicame medicamento? nto? c) Como o paciente paciente deve deve ser orient orientado ado para para o uso corret corretoo deste medicament medicamento? o? 22- Você recebeu a prescrição abaixo: Lycopodium clavatum 1M FC 1/30 papéis Para aviar esta prescrição você dispõe na farmácia da matriz Lycopodium clavatum 500FC Em estoque de um aparelho de Fluxo Contínuo de 3600 rpm, com câmara de 2ml. a) Qual o tempo gasto pelo aparelho para o preparo da potência desejada:  b) Qual o volume de insumo inerte a ser usado no aparelho de FC: c) Em que potência deve ocorrer a parada do aparelho: CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

d) Descreva o procedimento para obter a matriz desejada, a partir da parada do aparelho: e) Descreva a manipulação do medicamento a ser dispensado:

  23- De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira 2 ed., 1997, prepare o seguinte medicamento: Calcarea phosphorica 3DH 10 papéis Partindo do mineral e descrevendo detalhadamente todo o processo. 24- Conceitue as seguintes formas farmacêuticas sólidas: Ref.: Farmacopéia Homeopática Brasileira, Brasileira, 2 ed., 1997 a) compr ompriimi mido dos: s:  b) glóbulos: c) pós: d) tabletes:

25- Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira 2 ed., 1997, a Forma Farmacêutica Tablete pode ser preparada através de dois métodos: impregnação e moldagem. A IMPREGNAÇÃO pode ser empregada quando se necessita produzir um medicamento cujo princípio ativo é solúvel e neste caso empregamos o tablete inerte. A MOLDAGEM é empregada nos casos em que o princípio ativo é insolúvel. Descreva a técnica de preparação p reparação de 15g do medicamento Ferrum metallicum 3DH, em tabletes considerando que se dispõe desta matriz em estoque: 26- Descreva a preparação do medicamento homeopático abaixo na forma farmacêutica de GLÓBULOS conforme a Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2 ed., 1997: Passiflora incarnata 5CH Cactus grandiflorus 5CH ãã qsp 30g Crataegus oxyacantha 5CH Considerando que temos em estoque os seguintes pontos de partida: Passiflora incarnata TM com título etanólico 60% (V/V); Cactus grandiflorus 5CH com título etanólico 70% (V/V); Crataegus oxyacantha 5CH com título etanólico 70% (V/V). 27- Descreva a técnica para a preparação e dispensação do seguinte medicamento: Ref.: Farmacopéia Homeopática Brasileira, Brasileira, 2 ed., 1997 Calcarea carbônica 2LM gotas 20ml Considere que no estoque da farmácia encontra-se disponível: Calcarea carbônica 3CH trit. 28-No que se refere a dispensação de medicamentos homeopáticos na forma líquida, assinale a alternativa CORRETA: (a) O veículo utilizado utilizado no preparo preparo do medicamento em em gotas é solução solução hidroalcoólica de 30% a 70% (V/V); (V/V); (b) Somente Somente poderá poderá ser dispe dispensado nsado a 1%; (c) Somente Somente poderá poderá ser dispe dispensado nsado a 100%; 100%; (d) Na cinqüenta cinqüenta milesimal milesimal o volume dispensado deve ocupar 1/3 da capacidade total total do frasco; frasco; (e) Quando não especificado especificado na receita, receita, serão dispensadas dispensadas 2 gotas do medicamento medicamento dinamizado dinamizado em 1 ml. de de água destilada, para a dose única líquida. 29- Quais as características dos recipientes utilizados no acondicionamento do medicamento homeopático para: a) Pr Prepa eparaç ração ão e estoc estocage agem m de medic medicame amento ntos: s:  b) Dispe Dispensa nsação ção de medica medicamen mentos tos:: CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

30- Descreva a técnica de preparação das seguintes prescrições médicas, segundo a F.H.B. 2ª ed, 1997, partindo dos medicamentos nas dinamizações prescritas: a) Ferrum metallicum 3DH- 10 papéis  b)Lycopodium clavatum 1M FC- 1,5,1 0/10 papéis

31- Descreva a técnica de preparação da seguinte prescrição: Sépia succus 6CH- 30g- glóbulos; Tomar 5 glóbulos três vezes ao dia. Partindo do medicamento de estoque: Sépia succus 6CH (álcool 70%). 32- Descreva a técnica para preparação e dispensação do seguinte medicamento: Ferrum metallicum 2LM gotas 20ml: Considere que no estoque da farmácia encontra-se disponível: Ferrum metallicum 3CH trit. 33- Descreva a preparação de POMADAS, segundo: Use como exemplo exemplo a Arnica Arnica montana. 34- Usando como exemplo Hydrastis canadensis, descreva a preparação da forma farmacêutica líquida, de uso externo para uso nasal: 35- As formas farmacêuticas de uso externo são um dos instrumentos que o prescritor utiliza no intuito de aliviar os sintomas do paciente, então preencha o quadro abaixo: Insumo ativo

Concentração de Insumo Ativo

Preparação nasal Supositório retal Óvulo vaginal Pomada

36- Com relação à farmácia homeopática no que se refere ao local, instalação e pessoal, assinale (V) verdadeiro ou F(falso): ( ) Nas bancadas e paredes devem devem-se -se usar para a limpeza produtos iinodoros, nodoros, água e sabão neutro e álc álcool ool 70%. ( ) São considerados equipamentos míni mínimos: mos: destilador, alcoômet alcoômetro ro de Gay-Lussac, balança analítica, estuf estufaa de secagem e esterilização. esterilização. ( ) São considerados equipamentos opciona opcionais: is: dinamizador de Fluxo Contínuo, micr micropipeta opipeta e repipetador automático, desumidificador de ar, encapsuladora, tableteiro e deionizador. ( ) Os utensílios e equipamentos para a preparação de medicament medicamentos os devem reunir as seguintes condições: ser de fácil limpeza, não ceder material de sua composição, ser esterilizáveis à temperatura de 180ºC por 30 minutos ou 140ºC por 1 hora ou autoclavado a 120ºC, 1 atm. Por 30 minutos. ( ) Os móveis e bancadas deve deverão rão ser permeáveis e de fácil li limpeza. mpeza.  37- Em relação à farmácia farmácia homeopática homeopática no que se refere refere ao local, local, instalação instalação e pessoal pessoal assinale a alternativ alternativaa CORRETA: (a (a)) Os utens utensíl ílio ioss e equi equipa pame ment ntos os para para prep prepar araç ação ão de medi medica came ment ntos os devem devem reuni reunirr as segui seguint ntes es condiç con dições ões:: ser de fácil fácil limpez limpeza, a, não ceder ceder materi materiais ais de sua compos composiçã ição, o, ser est ester erili ilizáv zável el à temperatura de 180ºC por 30 min. ou 140ºC por 1 hora ou autoclavado a 120ºC, 1 atm por 30 min.; (b) (b) O am ambi bien ente te deve deve se serr sec seco, o, ve vent ntil ilad adoo e odor odoriz izad ado; o; CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

(c (c)) (d) (d) (e (e))

Os móve móveis is e ba banc ncad adas as dev devem em ser ser per perme meáv ávei eiss e de fá fáci cill limp limpez eza; a; A venti ventila laçã çãoo pode pode ser natu natura rall atrav através és de jan janel elas as com com telas telas prot protet etor oras as,, ou artif artific icia iais is com com uso de de ventiladores e ar condicionado; Toda odas as alt lter erna nati tivvas est stãão corr corret etaas.

38- O Manual de Normas Técnicas, 3 ed., 2003, recomenda como estoque mínimo para uma farmácia homeopática os medicamentos policrestos semi-policrestos. Na lista abaixo assinale (V) verdadeiro para os medicamentos considerados policrestos e (F)e falso para os que não o são: ( ) Carbo vegetabilis ( ) Hydrastis canadensis ( ) Acidum sulphuricum ( ) Lobelia inflata ( ) Dulcamara ( ) Sulphur  ( ) Hyoscyamus niger ( ) Mercurius sublimatum corrosivus ( ) Apsinum ( ) Aconitum napellus ( ) Mercurius solubilis ( ) Bryonia alba ( ) Aurum muriaticum ( ) Sambucus nigra ( ) Cantharis vesicatoria ( ) Phosphorus ( ) Glonoinum ( ) Zincum metallicum ( )V Veratrum eratrum album album 39- Referente às instalações da farmácia homeopática, assinale a alternativa CORRETA: CORRETA: (a) A ventilação ventilação pode ser natural através através de janelas janelas com telas protetoras, protetoras, ou artificial artificial com uso de ar condicionado; condicionado; (b) O ambiente ambiente deve ser ser seco, ventila ventilado do e odorizado; odorizado; (c) Os móveis móveis e bancadas devem ser de material poroso ou permeabilizado; permeabilizado; (d) A limpeza dos dos utensílios e equipamentos equipamentos deve ser ser com etanol a 70% e hipoclorito hipoclorito de sódio; (e) A iluminação não pode ser natural. 40- De acordo com o Manual de Normas Técnicas, 3 ed., 2003, os Bioterápicos de Estoque são obtidos previamente a partir de secreções, excreções patológicas ou não, produtos de origem microbiana, soros e vacinas. Cite a origem dos Bioterápicos abaixo relacionados: Aviaria: Influenzinum: Tuberculinum: Colibacilinum: Luesinum: Psorinum: Pyrogenium: Medorrhinum: Oscilococcinum: Pertussinum: 41-De acordo com o Manual de Normas Técnicas, os bioterápicos de estoque são obtidos previamente a partir de secreções, excreções patológicas ou não, produtos de origem microbiana, soros e vacinas. Cite a nomenclatura dos bioterápicos abaixo descritos: Descrição do Bioterápico Nomenclatura a) Bioterápico obtido a partir de vacina antigripal do Instituto Pasteur   b) Tuberculina bruta obtida de culturas de espécies de Mycobacterium tuberculosis, de origem humana e bovina c) Lisado obtido a partir de culturas de 3 cepas de Escherichia coli sem adição de antissépticos d) Obtido a partir de uma solução glicerinada contendo frações insolúveis em água do bacilo de Koch e) Lisado obtido de exsudatos bucofaríngeos de doentes com sarampo, coletados antes de tratamento f) Lisado obtido dequalquer culturas de Streptococcus Streptococcus faecalis, sem adição de antissépticos CESCAGE- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

 

g) Lisado obtido de produtos de decomposição provenientes de autólise de carne de boi, porco e placenta humana h)Lisado obtido de serosidade de lesões de sarna, coletadas de doentes sem tratamento prévio i) Lisado obtido de culturas de Streptococcus pyogenes atenuados, sem adição de antissépticos  j) obtido de expectorações de doentes com coqueluche, coletados antes deLisado qualquer tratamento

42- Na Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2 ed.,(1997), no capítulo de Bioterápicos (XIII) encontra-se uma tabela de orientações com os insumos inertes, utilizados nas preparações de acordo com a natureza do material. Assinale a alternativa CORRETA: I- Cálcul Cálculoo bilia biliar: r: lact lactose ose;; II- Poeira ambiental: solução glicerinada; III-Sangue total: água destilada ou solução de cloreto de sódio 0,9%; IV-Saliva: lactose; V- Urina: água destilada, destilada, solução glicerinada, glicerinada, solução lactosada 1% ou solução hi hidroalcoólica; droalcoólica; VI-Escarro: água destilada. (a) Somente os itens itens I e III estão corretos; (b) Somente os itens I,I, II e III estão corretos; (c) os itens itens itens I,I,I, III III ee VI estãocorretos; corretos; corretos; (d) Somente Somente os V estão (e) Todos os itens estão estão corretos. corretos.

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