Apostila Operador de Empilhadeira

April 8, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Capacitação e Treinamento 

CURSO DE OPERADOR DE EMPILHADEIRA

ARSENAL DE GUERRA DO RIO

 

INTRODUÇÃO Empresa Lícita Capacitação e Treinamento  A mais de 20 anos atuando na área de capacitações e treinamentos, com cursos em todo território Brasileiro, a empresa Lícita atua lado a lado com as instituições públicas nacionais alcançando os mais altos índices de excelência.  A Lícita se orgulha de fazer parte da formação acadêmica de milhares de cidadãos brasileiros, com uma didática diferenciada e padrões personalizados, visando atender as mais diversas especificações e demandas do mercado. Equipe Técnica Corpo Pedagógico

Ana Paula Belmonte - Pedagoga - Material Pedagógico Marcos Belmonte  - Professor - Consultor de Planejamento e Gestão Pedagogo/Bacharel em Administração CRA/ES 26481

 

Nossa Missão  A Lícita Capacitação e T Treinamento reinamento tem a missão de aprimorar a primorar e capacitar milit militares ares para o mercado de trabalho, contribuindo para a excelência na realização das atividades e visa sensibilizar os alunos desse curso a necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade de provocar acidentes. O curso de Operador de Empilhadeira tem por objetivo capacitar e habilitar o profissional na área de transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais, onde ao término da instrução teórica e prática, o “aluno operador” deverá estar apto á operar a empilhadeira com segurança e eficiência, de forma a evitar acidentes e preservar as boas condições da máquina. Entendemos que a movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros, onde se faz necessários profissionais muito bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e segurança. Desse modo, fica claro que com essa capacitação ofertada beneficiará na melhoria do ensino e atingirá significamente o proposto da missão  AGR - ARSENAL DE GUERRA DO RIO

em parceria com a empresa Lícita.

AGR  AGR ARSENAL DE GUERRA DO RIO 

 

SUMÁRIO 1. INTRODUÇ INTRODUÇÃO ÃO ........................ .................................................. ...................................................... .................................................... ........................ 6 1.1.CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS EMPILHADEIRAS....... ............... ................ ................ ............... ............... ................ ............. ..... 7 1.1.1.. Empilhade 1.1.1 Empilhadeira ira Elétrica Elétrica ...................................................... ................................................................................. ................................. ...... 8 1.1.2.. Empilhad 1.1.2 Empilhadeira eira Manu Manual al.......................................... ..................................................................... ............................................ .................10 1.1.3.. Combustão 1.1.3 Combustão........................................................ .................................................................................... ............................................. ................. 11 1.1.4.. Portuária 1.1.4 Portuáriass............................................................................. ....................................................................................................... .......................... 11 1.1.5. Empilhadeira Contrabalançada (Classe I) ...................................................... 11 1.1.6. Empilhadeira Pantográfica (Classe II) ............................................................ 13 1.1.7. Empilhadeira Mastro Retrátil (Classe II) ......................................................... 13 1.1.8. Empilhadeira Trilateral (Classe II) .................................................................. 14 1.1.9. Selecionadoras de pedidos (Classe II) ........................................................... 15 1.1.10. Transpaleteira sem torre (Classe (Classe III) ................ ........ ............... ............... ................ ................ ............... ............ ..... 15 1.1.11. Transpaleteira com torre (Classe III) ............................................................ 16 1.1.12. Com motor a combustão/ explosão (pneu tipo cushion/ maciço) (Classe IV) 16 1.1.13. Com motor a combustão/ explosão (qualquer tipo de pneu/ pneumático) (Classe (Cla sse V) ...................................................... ................................................................................. ....................................................... ............................... ... 16 1.1.14. 1.1.1 4. Combustível Combustível .................................................... ................................................................................ ............................................. .................17

2. NORMATIZAÇÃ NORMATIZAÇÃO O LEGA LEGAL L ........................................................ ................................................................................... ........................... 19 2.1 LEI 6514 – PORTARIA 3214- NR12....................................................................19 2.2.Embala 2.2.E mbalagem gem da Mercadori Mercadoria a ..................................................... ................................................................................ ........................... 19 3. CONCEITOS CONCEITOS.................. .............................................. ........................................................ ....................................................... .............................. ... 23 4. CONHECEND CONHECENDO O A EMPILHADEIRA  EMPILHADEIRA  ...................................................... ................................................................... ............. 2266 4.1 MOTOR MOTOR........................ .................................................... ....................................................... ....................................................... ............................... ... 26 26   4.2 TRANSMIS TRANSMISSÃO SÃO ......................... .................................................... ....................................................... ............................................. .................27 4.3 EMBREAGEM EMBREAGEM.................................................. .............................................................................. .................................................. ...................... 28 4.4 DIFERENC DIFERENCIAL IAL ....................... ................................................. ...................................................... .................................................. ...................... 28 4.5 CHASSIS CHASSIS E CONTR CONTRAPESO APESO ........................ ................................................... ...................................................... ........................... 28 4.6 SISTEMA HIDRÁULICO E SISTEMA DE ELEVAÇÃO ....... ............... ................ ................ ............... ......... 29 4.7 PNEUS PNEUS ........................ .................................................... ....................................................... ....................................................... ............................... ... 31

 

4.7.1 Fatores a considerar escolha dos pneus ......................................................... 32 4.7.2 Comandos e Instrumentos do painel ............................................................... 33

5. REGRAS REGRAS DE OPERAÇÃO OPERAÇÃO ....................... ................................................... ........................................................ ............................... ... 36 5.1 REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO ................................................................ 36  5.1.1 Funcionamento dos equipamentos ................................................................. 36  5.1.2 Regras para partida da Máquina ..................................................................... 38  5.2 OPER OPERAÇÃO AÇÃO EM RAMPAS RAMPAS .......................... ..................................................... ...................................................... ........................... 42  5.3 TÉCNICAS EM EMPILHAMENTO, DESEMPILHAMENTO E TRANSPORTE ... 44  6. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ............................................................... 47 6.1 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA CONFORME NR-11 ........ ............... ............... .............. ...... 47  6.2 CONCEITO DE DIREÇÃO PREVENTIVA E EVASIVA ....... ............... ................ ................ ............... ....... 47  6.3 TIPOS DE RISCOS RELACIONADOS À OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS... 48  6.4 PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES E SUA PREVENÇÃO .......... ................. ............ ..... 48  6.5 COMPORTAMENTO SEGURO E DE RISCO .................................................... 56  

7 CONC CONCLUSÃ LUSÃO O .......................... ..................................................... ....................................................... .................................................. ......................58  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 59 ANOTAÇÕES ........................ .................................................... ....................................................... ...................................................... ........................... 60 

 

1. INTROD INTRODUÇÃ UÇÃO O

 A empilhadeira é um equipamento industrial utilizado para transporte e movimentação de materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal quanto vertical. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes. É um equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. Seu custo e manutenção são elevados. Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e segurança. A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros.  As primeiras empilhadeiras introduzidas nos anos 1920 eram si simples mples equipamentos motorizados destinados a movimentar cargas de paletes de um ponto A a um ponto B. Hoje, Hoje, exis existem tem empi empilhade lhadeiras iras so sofistic fisticadas adas n numa uma com combinaçã binação o de modelos, modelos, capacidades de peso e alturas de elevação, com variedade de recursos de segurança e ergonomia.

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  Talvez as únicas características universais diversas da seleção de empilhadeiras nos dias de hoje sejam os garfos usados para elevar as cargas e os pneus usados para movimentá-las. Porém até os pneus de empilhadeiras vêm com duas variedades: maciço ou pneu a ar. Os pneus maciços são fabricados de borracha sólida e são melhores para aplicações internas. Os pneus a ar, inflados com ar comprimido, são mais caros e preferidos para serviços externos. O operador de empilhadeira opera empilhadeira, retirando os paletes com material de produção e transportando para o estoque. Mantém as empilhadeiras em boas condições mecânicas de funcionamento, solicita manutenção e abastecimento, quando necessário. É a pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento e o responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens interligados a ela. Entende-se que a reciclagem e o aperfeiçoamento do profissional da área de Operador de Empilhadeira é de suma importante e tem como objetivo corrigir erros e vícios operacionais, conhecendo novas e importantes informações sobre as atividades e fazer uma reavaliação individual. EPI’s: 

Botina de segurança, óculos de segurança, capacete de segurança com jugular, abafador de ruído tipo concha, protetor respiratório se necessário, luvas se necessário. Operador deverá utilizar cinto de segurança na operação da empilhadeira.

1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS Podemos separar os diversos tipos de empilhadeiras por classes. As de classe 1, 2 e 3 são elétricas; As da classe 4 são com motor a combustão, mas seus pneus são maciços tipo cushion; As da classe 5 também t ambém são com motor a combustão, os pneus podem ser de qualquer tipo, inclusive pneumático e as de classe 6 compreendem os rebocadores, que são largamente utilizados em aeroportos, campos de golfe e 7

 

futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos. 

Classe 1: equipamentos frontais elétricos, similar em formato aos de combustão (classe 5), mas movidos a bateria tracionária;



Classe 2: Linha elétrica de Armazém, empilhadeira retrátil, selecionadoras de pedido, equipamentos trilaterais;



Classe 3: Transpaleteiras e equipamentos patolados, conhecido entre os fabricantes como linha Júnior, por suas dimensões;



Classe 4: motor a combustão com pneus não maciços tipo cushion;



Classe 5: motor a combustão com pneus de qualquer tipo, ou pneumático;



Classe 6: rebocadores que são largamente utilizados em aeroportos, campos de golfe e futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos.

1.1.1 Empilhadeira Elétrica

São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas características operacionais, são próprios para serem operados em lugares fechados, tais como: depósitos, armazéns ou câmaras frigoríficas. Geralmente compactos, para que possam realizar tarefas em corredores estreitos, normalmente possuem uma torre de elevação com grande altura aumentando consideravelmente a capacidade de 8

 

  armazenagem e estocagem em prateleiras. São movidas a eletricidade, sendo sua principal fonte de energia baterias tracionarias. Operam silenciosamente, fator de grande importância em qualquer ambiente produtivo diminuindo ruídos operacionais. Possuem alto grau de giro possibilitando manobras em seu próprio eixo.  A empilhadeira elétrica funciona através de um motor elétrico, ao invés de um motor movido a combustão, utilizando baterias industriais recarregáveis ou formas externas de transmissão de energia. Esse equipamento é compacto e oferece um único assento que será ocupado pelo operador de empilhadeira, profissional que deve ser habilitado para manejá-la. Ela El a possui dois garfos horizontais compridos que se encaixam aos pallets de madeira. Os pallets são levantados e abaixados através de uma força hidráulica aplicada à torre de elevação, de acordo com os comandos efetuados pelo operador. Também há um movimento frontal e lateral da torre, exercido de acordo com o local onde a carga deverá ser inserida ou retirada em um armazém, galpão ou estoque. Uma das razões que fizeram com que a necessidade do uso de empilhadeiras ocorresse foi a grande verticalização desses locais citados, que buscam oferecer mais praticidade na hora de estocar materiais nos patamares mais altos.  A empilhadeira elétrica é amplamente utilizada em fábricas, supermercados e centros de distribuição, apenas para citar alguns exemplos mais comuns. Além de qualquer outro local onde haja um volume consistente de carga que se encontre empilhada. Toda essa carga deve ser descarregada de um caminhão (até mesmo navio, barco ou trem) e carregada por uma distância relativamente curta até ser alocada no armazém de uma empresa ou no galpão de quem a recebe. Ela é bastante útil para armazéns pequenos ou com corredores estreitos. Isso ocorre por não necessitar portar um motor de combustão, o que ocupa muito espaço. Assim, o operador consegue trabalhar em ambientes internos reduzidos com ótima precisão, independente se a carga deva ser deixada no chão ou colocada em uma prateleira alta.

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   A empilhadeira elétrica pode ser usada em ambientes que tenham risco de explosão, ao contrário do modelo movido a combustão. Uma das vantagens da empilhadeira elétrica, devido a ausência de motor esse tipo de máquina não emite fumaça, poluentes e gases nocivos ao meio ambiente e à saúde humana, sendo considerada “eco -friendly” – uma questão importante para a

natureza e para os profissionais que trabalham com a máquina. Outra vantagem é o baixo ruído existente quando ela está em funcionamento. Seus custos operacionais podem ser inferiores aos modelos de combustão. Assim como os intervalos de manutenção são mais longos.  As empilhadeiras elétricas não requerem óleo do motor ou líquidos refrigerantes, portanto, substituir e descartar esses fluidos não são necessários. Os motores elétricos oferecem qualidade superior e são mais resistentes às altas temperaturas. O que evita perdas de potência de saída como prevenção a superaquecimentos.  Algo importante a se destacar é que a alta ergonomia desses equipamentos faz com que o operador usufrua de amplo conforto para entrar e sair, sentindo-se acomodado para pleno uso e controle das tarefas. Apesar de todas essas vantagens, é importante salientar que esse tipo de máquina deve receber cuidados especiais, principalmente no que diz respeito à água. Em dias chuvosos é indicado seu uso apenas em ambientes internos. Outra questão é que, enquanto a empilhadeira elétrica estiver em período de recarga, não poderá ser utilizada. 

1.1.2 Empilhadeira Manual

Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadeiras manuais disponíveis no mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande 10

 

  diferencial deste equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé sobre o equipamento ou caminhando segurando o timão (porta-paletes).

1.1.3 Combustão

 As empilhadeiras a combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comumente em pátios, portos, etc. São mais robustas e possuem capacidades que podem chegar a até 70 toneladas, e altura de elevação até 6,5 metros. Além destas características, são disponibilizados também vários acessórios que podem aumentar a capacidade, autonomia e adequação a trabalhos específicos.

1.1.4 Portuárias 

São equipamentos de grande porte, próprias para a movimentação de contêiner, no carregamento e descarregamento de navios. Usadas principalmente em portos.

1.1.5 Empilhadeira Contrabalançada (Classe I)

11

 

 As empilhadeiras contrabalançadas é assim chamada, por causa do grande contrapeso de ferro que possuem em sua parte traseira, fazendo com que a empilhadeira seja mantida em equilíbrio e venha se destacando no mercado por conta de sua versatilidade de aplicação. São do tipo carregadoras de balanço, o que significa que levam a carga à frente de seu ponto de apoio. Seu funcionamento se baseia no princípio da alavanca de primeiro grau, na qual um peso denominado potente é capaz de elevar outro peso denominado resistente (a carga), apoiando-se em um ponto intermediário denominado ponto de apoio ou pivô de rotação. Nas empilhadeiras elevadoras contrabalançadas, o peso potente é constituído pelo conjunto da máquina, que inclui o chassi, em cujo interior se encontra o motor, a transmissão, a bomba hidráulica e os demais dispositivos de controle da máquina. O contrapeso, normalmente parafusado ao chassi em sua parte traseira e os eixos dos quais o dianteiro é o motriz e o traseiro é o diretriz, para manobrar melhor a máquina também são parte do peso potente. O mastro, a estrutura porta-garfos e os garfos, embora façam parte da empilhadeira, são incluídos no peso resistente, pois se encontram instalados na parte da frente do centro do eixo dianteiro, que é o que atua como ponto de apoio ou fulcro. O peso resistente é constituído tanto pelos elementos instalados diante do ponto de apoio, como a carga que deve ser transportada.

Um dos fatores que chamam a atenção na empilhadeira contrabalançada é o fato de ela operar com alimentação elétrica ou com combustíveis como diesel e GLP. Optando-se por uma dessas empilhadeiras, requerem-se estudos como custos relacionados à manutenção e alimentação. Para ambientes fechados, por exemplo, o mais iindicado ndicado é a empilhadeira contrabalançada elétrica, por trabalhar com nível reduzido de ruído operacional e sem queima de combustível que polui o ar. Esse modelo oferece também mais economia em relação aos gastos com combustível, principalmente para empresas que atuam em dois turnos. Nesse caso, é recomendada a aquisição de uma bateria 12

 

  extra. Já a empilhadeira contrabalançada que funciona por combustão pode ser largamente aplicada em empresas com áreas externas, como pátios e docas, embora exija operadores bem treinados, em razão dos riscos inerentes ao manuseio de materiais inflamáveis. Portanto, há mais custo de investimento.

1.1.6 Empilhadeira Pantográfica (Classe II)

 A empilhadeira pantográfica recebe esse nome por possuir um mecanismo de avanço para cargas (chamado de pantógrafo) acoplado ao mastro de elevação, permitindo que o material em movimentação seja alocado em maiores profundidades,, ou retirado da mesma forma. profundidades  A utilização de uma empilhadeira pantográfica proporciona mais rapidez e agilidade nas tarefas e aumento da produtividade, permite minimizar os espaços destinados à estocagem, uma vez que possibilita a armazenagem em dupla profundidade, possui baixo consumo e total segurança ao operador. É comum a utilização de uma empilhadeira pantográfica para carga e descarga de caminhões, com trabalho mais facilitado e dispensa do uso desnecessário de mão de obra. Esse equipamento pode ser usado em diversos ambientes internos ou externos, com ótima flexibilidade de ações.

1.1.7 Empilhadeira de Mastro Retrátil R etrátil (Classe II)

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   As empilhadeiras de mastro retrátil são as empilhadeiras originais para corredores estreitos. Elas são pequenas o suficiente para girar em espaços limitados, pois não necessitam de um grande contrapeso, ao contrário, os mastros retráteis se estendem na frente da empilhadeira para dar estabilidade, entretanto, os mastros retráteis, dependendo da configuração da estocagem, impedem que as empilhadeiras se aproximem o suficiente da estrutura porta-paletes para colocar e recuperar as cargas. Para superar isso, algumas empilhadeiras de mastro retrátil são projetadas com um mecanismo telescópico - chamado pantógrafo  – que permite aos garfos alcançar os locais de estocagem.

1.1.8 Empilhadeira Trilateral (Classe II)

 A empilhadeira geralmente escolhida para operar em corredores muito estreitos é a trilateral. Essas empilhadeiras têm garfos giratórios que giram 90 graus em qualquer lado e se deslocam na transversal de lado a lado. Para enviar a carga ao estoque, o operador vai até o corredor com a carga voltada para a frente e, em seguida, para no local de estocagem designado. Os garfos giram para o lado apropriado e elevam a carga até a altura desejada. Em seguida, os garfos se deslocam na transversal em toda a sua extensão, depositando a carga. Os garfos retornam à posição original antes de a empilhadeira seguir em frente. As empilhadeiras trilaterais podem ser totalmente guiadas pelo operador ou operar em um sistema de guia  – uma opção atrativa para corredores muito estreitos. Nas empilhadeiras com operador a bordo, o compartimento do operador sobe com a carga. Nas empilhadeiras sem o operador a bordo, ele permanece no nível do piso.

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1.1.9 Selecionadoras de pedidos (Classe II)

Enquanto as empilhadeiras de mastro retrátil e as trilaterais são usadas para estocagem e separação de cargas paletizadas, as selecionadoras de pedidos são usadas para movimentar itens ou caixas individuais. Uma selecionadora de pedidos eleva o operador sobre uma plataforma junto com os garfos. O operador separa os artigos dos locais de estocagem a granel e os coloca diretamente em um palete sobre os garfos da empilhadeira. e mpilhadeira. As selecionadoras de pedidos conseguem ir para a frente em uma posição elevada com segurança. Elas podem ser completamente guiadas pelo operador ou operar em sistemas guiados como as trilaterais. trilaterais .

1.1.10 Transpaleteira sem torre (Classe III)

Fácil de operar e simples manutenção, todas as peças podem ser alteradas entre os caminhões de paletes e empilhado empilhadores res de paletes. Confortável para d dirigir, irigir, utilização por longas horas, carregamento rápido, alta eficiência e desempenho inteligente. Eficiência de energia, baixa manutenção e confiabilidade comprovada combinada das paleteiras, oferecendo um dos custos de operação mais baixos do mercado. Rápida resposta de aceleração e velocidade do motor asseguram que os operadores possam continuar a trabalhar arduamente em aplicações exigentes, com o beneficio da longa vida da bateria e excelente manobrabilidade. Foi projetada para intensa movimentação de cargas como também carga e descarga do veículo. 15

 

 

1.1.11 Transpaleteira com torre (Classe III)

Fácil de operar e simples manutenção, todas as peças podem ser alteradas entre os caminhões de paletes e empilhadores de paletes. Capacidade igual ou menor que 2 toneladas. Capacidade maior que 2 toneladas.

1.1.12 Com motor a combustão / explosão (pneu tipo cushion / maciço) (Classe IV) Empilhadeiras de modelo cushion (não são fabricadas/comercializadas no Brasil).  Empilhadeiras com motor a combustão  

Rebocador  

Sem torre

1.1.13 Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu/ pneumático) (Classe V) Empilhadeira combustão interna /explosão (qualquer tipo de pneu) GLP    Capacidade até 2 ton  



 

2 estágios 

 

3 estágios 

  Capacidade de 2.5 até 3.5 ton 



 

2 estágios  16

 

   

3 estágios 

  Capacidade de 4 até 6.5 ton 



 

2 estágios 

 

3 estágios 

  Capacidade de 7.5 até 9 ton 



 

2 estágios 

 

3 estágios 

  Capacidade acima de 10 ton 



 

Diesel 

2 estágios 

  Capacidade até 2 ton  



  Capacidade de 2.5 até 3.5 ton 



  Capacidade de 4 até 6.5 ton 



  Capacidade de 7.5 até 9 ton 



  Capacidade acima de 10 ton 



Reach Stacker / Empilhadeiras de containner  



  Capacidade até 50 ton   Lança hidráulica e spreader para movimentação de containers. 



1.1.14 Combustível Classificação quanto ao abastecimento:   A

diesel = provoca maior poluição ambiental.

  A

gasolina = provoca menor poluição que a anterior 17

 

 

 

A eletricidade  = Não provoca poluição, por não haver combustão. Entretanto, existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.

  A

podem em ser eq equipadas uipadas com kit de GLP (Gás Liqu Liquefeito efeito de álcool  = pod Petróleo) 

18

 

 

2 NORMATIZAÇÃO LEGAL 2.1 LEI 6514 – PORTARIA 3214 – NR 12 Regulamentação: Segundo a Lei 6514, a Norma Regulamentadora Nº 11 está previsto que toda a pessoa que for manusear um equipamento com força motriz própria deverá realizar um treinamento específico sobre ele. Também comenta que este futuro operador passe por exames médicos periódicos, que terão a validade de um ano. Depois de ser considerado apto, o operador deverá receber um crachá contendo nome completo, foto e data do exame médico, sendo a NR-11 uma norma governamental a qual devemos cumprir, ela exige também que os equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento que possuam sua capacidade de carga em local visível. Dentro desta norma regulamentadora não se comenta a necessidade do operador portar carteira Nacional de Habilitação, esta exigência é feita somente pelo Conselho Nacional de Trânsito, que diz que todo equipamento operado ou dirigido em via pública o condutor deverá possuir sim, CNH compatível com o veículo em movimentação.

2.2 EMBALAGEM DA MERCADORIA Formas mais comuns de utilização utili zação Pré-linguagem (amarração ou cintamento) Envolvimento da carga por redes especiais ("slings") ou cintas com alças adequadas à movimentação por içamento.

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   A carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de transporte ou utilização), com marca de identificação e contagem de unidades. Pode ser: 

  Solta: inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja: sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores, etc. Há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento devido a grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos a perdas e avarias, e a variedade de mercadorias;



  Unitizada: agrupamento de vários itens, distintos ou não, em unidades de transporte, conforme visto na lição correspondente.



  Paletização - Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de   cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira. 

Conteinerização Colocação da carga em contêiner ("cofre de carga"), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos.

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Natureza da carga transportada  A carga, em regra, é composta por mercadorias protegidas por embalagem apropriada, se for o caso, de modo que fiquem prontas para o transporte. Em função disso, é costume classificar as cargas de acordo com a sua natureza. Veja a seguir as classificações básicas de carga:  

Carga a granel  - é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo, etc.

 

Carga frigorificada - é a carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais como frutas frescas, carnes, etc.

 

Carga perigosa - é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas seguintes classes: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e semelhantes, substâncias

oxidantes

e

peróxidos

orgânicos,

substâncias

tóxicas

(venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, corrosivos e variedades de substâncias perigosas diversas.  

Neo-granel  - corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único embarque (exemplo: veículos).

Rotulagem e marcação de volumes Outros procedimentos importantes são a marcação dos volumes e a rotulagem da mercadoria. A rotulagem tem a função de transmitir a imagem da empresa, 21

 

  observando as regras de identificação do produto de acordo com a legislação do país importador. Sendo assim, você deve se informar acerca dessa legislação antes de criar os rótulos para o seu produto. A marcação dos volumes, feita pelo próprio exportador, é a identificação das mercadorias e do lote a ser embarcado. Esse procedimento tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando sua identificação por parte do importador e das autoridades alfandegárias e fiscais, tanto no embarque quanto no desembarque. Veja abaixo alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar mercadorias com características especiais.

Com os Símbolos para Embalagens de Transporte você sinaliza devidamente sua carga, evitando danos ou acidentes.

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3 CONCEITOS Empilhadeira é um veículo motorizado, utilizado no transporte, elevação e movimentação de cargas e materiais. É uma máquina usada principalmente para carregar e descarregar mercadorias em paletes. A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por: Peso da carga e Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga).

O primeiro item que o operador deverá conhecer é o ponto de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira que sofre a ação do efeito gangorra. Na empilhadeira, a base é comparada a um brinquedo gangorra, composto de uma tábua sobre um suporte onde as crianças sentam sobre as extremidades. Na empilhadeira as rodas dianteiras funcionam como ponto de apoio e o contrapeso traseiro promove a neutralização dessa força que a carga faz.

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  No efeito gangorra penderá sempre para o lado mais pesado, por tanto se o peso da carga for excessivo, ou se o seu formato for muito grande mudará o centro de gravidade da carga, promovendo o desequilíbrio de ambos fazendo com que a empilhadeira tombe. Toda vez que a capacidade especificada pelo fabricante é respeitada, a probabilidade de um acidente é quase nulo. Para se manter as cargas bem posicionadas em cima dos garfos, é preciso que a carga fique ¾ de sua base sobre os garfos, ou seja, 75% do seu volume no mínimo.

 A estabilidade lateral da empilhadeira está em sua base que é feita em trê trêss pontos, dois pontos frontais e um traseiro no eixo de direção formando um triângulo. Toda empilhadeira possui somente um eixo traseiro para que no caso da mesma passar por cima de algo a roda traseira também não fique suspensa, permitindo que as rodas de direção possam funcionar em terrenos irregulares fazendo com que a roda sempre fique fixa no chão. Algumas delas possuem um cilindro de estabilidade que funciona como uma suspensão ativa. No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o tombamento para trás é mais fácil de ocorrer do que em outros modelos, visto que o ponto de equilíbrio está mais perto das rodas traseiras e se desloca facilmente para fora da área de estabilidade. Os fatores de estabilidade da empilhadeira são: triângulo da estabilidade; Distribuição de peso; Centro de gravidade Vertical; Estabilidade dinâmica X estática e Habilidade em vencer rampas.

Triângulo de estabilidade: É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina: Pino de articulação do eixo traseiro e Cada uma das rodas dianteira. 24

 

 

O B SE RVA Ç Ã O :   Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área do

triângulo, o veículo capotará nesse sentido. Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais pronunciado será o efeito da transferência de peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de equilíbrio para fora da área do triângulo.

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4 CONHECENDO A EMPILHADEIRA

4.1 MOTOR O motor é o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático. Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeiras: 1. Motor de combustão combustão interna, com ignição ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás; 2. Motor de combustão combustão interna ccom om ignição p por or compressão. Neste Neste caso não existem Kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel;

26

 

  3. Motor elétrico: Neste caso o sistema d de e funcionamento funcionamento é todo elétrico alimentado por bateria tracionaria.

OBSERVAÇÃO:  Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos acima um dispositivo denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de poluição.

4.2 TRANSMISSÃO  A transmissão é montada em uma carcaça de ferro fundida de alta resistência que conjugam as engrenagens da transmissão e os suportes dos mancais que alojam o diferencial. Os rolamentos são superdimensionados, as engrenagens e eixos são fabricados em aço liga de alta resistência e tratados termicamente. Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem ser :  

Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque.

 

Mecânica Normal com acoplamento fluído  – facilita as operações e diminui a quantidade de mudanças de marchas ao sair e ao parar.

 

Hidramática Normal  –  possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes.

 

Automática

 – 

a mudança de marcha e sentido de direção é feito

automaticamente através de controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade são desenvolvidas de acordo com a necessidade. Ressalta-se que cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades. 27

 

 

4.3 EMBREAGEM  As empilhadeiras podem ser equipadas com transmissão automática ou manual. Nas empilhadeiras com transmissão manual, o acoplamento entre o motor e a transmissão é feito por platô e disco, normalmente em banho de óleo. Nas empilhadeiras com transmissão automática, a força do motor é transmitida para a transmissão através do conversor de torque.

4.4 DIFERENCIAL  O par coroa e pinhão é fabricado em aço de liga tratado termicamente. O conjunto do diferencial é montado diretamente sobre os mancais da carcaça da transmissão. O conjunto do diferencial permite que as rodas do eixo motriz tenham velocidades diferentes quando necessário (por exemplo em curvas). O sistema de transmissão e diferencial consiste em acoplamento de conjuntos de engrenagens que reduzem a velocidade de rotação do motor até as rodas, aumentando a força transmitida.

4.5 CHASSIS E CONTRAPESO  O sistema estrutural de uma empilhadeira é composto pelo Chassi, o qual é fabricado chapas de aço laminado e soldados eletricamente formando uma estrutura do tipo monobloco a qual é montada sobre eixo motriz através de mancais. O tipo mais comum de empilhadeira é a contrapeso com operador sentado. Tem esse nome porque um peso localizado na sua parte traseira contrabalança o peso da carga, garantindo que a empilhadeira não tombe para frente. O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica). O sistema de contra peso é constituído de um contra peso principal e contra pesos auxiliares. É projetado de acordo com a capacidade da empilhadeira. É o contra peso que permite à empilhadeira levantar e movimentar cargas. 28

 

  Uma empilhadeira a contrapeso típica possui capacidade de 2.500 kg, altura de elevação de cerca de 7 m, vem equipada com luzes, alarmes de ré e outros recursos de segurança e são movidas a motor de combustão combustão interna ou elétrico.

 A maioria das empilhadeiras a contrapeso é ainda do tipo combustão interna. Elas operam com uma variedade de combustíveis, incluindo gasolina gasolina,, diesel, gás propano líquido e gás natural comprimido. O gás propano líquido é o mais comum para empilhadeiras de uso interno. Empilhadeiras maiores, para uso externo, normalmente usam gasolina ou diesel. Em comparação às empilhadeiras elétricas, as empilhadeiras a combustão interna são mais rápidas e mais fáceis de reabastecer, porém devem ser reabastecidas várias vezes por turno.  As empilhadeiras elétricas obtêm energia de grandes e pesadas baterias de chumbo-ácido, que proporcionam grande parte de seu contrapeso. Essas empilhadeiras são adequadas para uso interno. Embora custem mais do que as empilhadeiras a combustão interna, as elétricas são mais baratas para operar, devido aos menores custos de combustível e de manutenção. As empilhadeiras elétricas são silenciosas, não produzem emissões e normalmente podem operar um turno completo de oito horas com uma única carga de bateria. Entretanto, o processo de remoção, recarga e recolocação das baterias  –  que normalmente pesam em torno de 1.500 kg  – pode ser incômodo e demorado e tradicionalmente elas exigem um espaço dedicado para seu manuseio. Contudo, novas tecnologias de carga rápida estão mudando esse paradigma.

4.6 SISTEMA HIDRÁULICO E SISTEMA DE ELEVAÇÃO ELEVAÇ ÃO Sistema Hidráulico: É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga.

29

 

 

Torre de elevação: O conjunto da torre de elevação é constituído pelas colunas de elevação, rolamentos especiais, correntes, roldanas, cilindros de elevação e carro porta-garfos. 

Todos os rolamentos das colunas e do carro porta-garfo são montados sobre suportes que possuem elementos internos de encostos ajustáveis, que permitem a regulagem de folgas e o perfeito alinhamento do conjunto. Dependendo da aplicação, o conjunto da torre pode ser Simplex, Duplex ou Triplex.

Torre Simples

Figura 1: Torre totalmente abaixada. Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar alterar a altura da torre. Figura 3: Elevação máxima dos garfos. Torre duplex

Figura 1: Torre totalmente abaixada. alterar a altura da torre. Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar

Figura 3: Elevação máxima dos garfos.

30

 

  Este modelo de torre é ideal para trabalhos em locais com pouca altura como vagões, contêineres, porões de navios, etc.

Torre triplex

Figura 1: Torre totalmente abaixada. alterar a altura da torre. Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar

Figura 3: Elevação máxima dos garfos. Este modelo de torre é ideal id eal para elevação de cargas de grandes alturas  

4.7 PNEUS Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de ar. Pense nas consequências de usar o pneu errado no seu trabalho. t rabalho. Operar uma empilhadeira com os pneus errados pode comprometer a segurança e reduzir sua capacidade de içamento e estabilidade. Além disso, o uso dos pneus errados pode causar esforço desnecessário sobre componentes importantes, aumentando os custos de manutenção e combustível e reduzindo os níveis de produção. Assim, para garantir o máximo desempenho da empilhadeira, a seleção dos pneus é vital.

31

 

 

4.7.1 Fatores a considerar na escolha dos pneus

a) Consumo de combustível e potência: Trabalhar com pneus que exigem menos energia e apresentam menor resistência ao rolamento pode reduzir o consumo de combustível em até 10% e baixar os custos de manutenção. Usar os pneus certos para o trabalho também prolonga a vida útil das baterias industriais e aumenta seus níveis de produção diária.

b) Segurança: Escolher o pneu certo para o trabalho pode aumentar bastante a segurança do operador. Por outro lado, trabalhar com pneus gastos ou cortados põe em risco a estabilidade e capacidade de carga da empilhadeira.

c) Proteção do produto. produto. Como as únicas partes da empilhadeira que tocam o solo são os pneus, é importante considerar seu papel na proteção dos produtos. Alguns pneus absorvem melhor os impactos, protegendo a carga durante a movimentação.

d) Impacto e fadiga do operador. Você sabia que a borracha dos pneus é o único sistema amortecedor de uma empilhadeira? Pneus defeituosos ou deficientes podem aumentar bastante a fadiga do operador. Isto costuma reduzir a produtividade e aumentar os riscos de segurança, pois o cansaço atenua os reflexos do operador e aumenta seu tempo de reação. reação.

e) Condições Operacionais: Os pneus de uma empilhadeira são feitos para atender a necessidade específica do cliente. Pneus prensados feitos com diferentes compostos proporcionam melhor amortecimento, conforto para o operador e estabilidade da carga com acessórios. Desenhos alternativos da 32

 

  banda melhoram a operação em ambientes com detritos, umidade, óleo ou condições agressivas. Pneus maciços oferecem uma rodagem macia, evitando avarias e eliminando furos, estouros e as paralisações que eles provocam. De acordo com a aplicação, as empilhadeiras podem ser equipadas com diferentes tipos de pneus:  

Pneus maciços: também chamados de SUPER ELÁSTICOS, são anti abrasivos e anti estáticos. São usados em pisos regulares ou em locais aonde o risco de furos e cortes é maior como em siderúrgicas.

 

Pneumáticos: são pneus com câmara de ar, tem mais estabilidade e são mais confortáveis. São utilizados principalmente em terrenos irregulares e abrasivos.

 

Pneus CUSHION: são pneus de borracha maciça vulcanizada na roda. São utilizadas em ambientes fechados e com piso regular.

4.7.2. Comandos e instrumentos do painel

33

 

 

01- Chave de contato/ ignição

15- Indicador de temperatura da água

02- Pedal do acelerador

16- Indicador do nível de combustível

03- Pedal freio / aproximação

17- Lâmpada da vela de ignição

03 A- Pedal de embreagem (manual)

18- Lâmpada da pressão do óleo do

04- Botão do afogador (gasolina)

motor (motor diesel)

05- Interruptor das luzes

19- Lâmpada de carga da bateria

06-Alavanca

do

freio

de

20- Lâmpada da temperatura do óleo

estacionamento

do conversor de torque

07- Alavanca do reversor frente / ré

21- Lâmpada do sedimentador (motor

(sist.automático)

diesel)

08- Volante da direção

23- Lâmpada de aviso de obstrução do

09- Buzina

filtro de ar

10- Alavanca da seta direcional

24- Lâmpada de aviso do nível de

11- Painel de instrumentos

fluído do freio

12- Alavanca de controle de elevação

25- Lâmpada de aviso do nível de

13- Alavanca de controle de inclinação

líquido refrigerante

14- Horímetro O conteúdo e a disposição dos itens que compõe o painel de uma empilhadeira pode variar com a marca e modelo da empilhadeira. No painel de leitura, o operador encontra uns observadores fiéis, que registra os principais pontos vitais dos componentes da empilhadeira (luzes de óleo / alternador / relógio de temperatura). Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção.

Funcionamento:  Ao ligar a chave de contato. A lâmpada do alternador acende. Ao acelerar, esta deverá apagar-se, assim como a lâmpada do óleo, caso isso não ocorra, acionar a oficina de manutenção.

34

 

 

Chave de contato:  A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e o operador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providencias a serem tomadas em caso de emergência, pois, desliga toda a parte elétrica da máquina.

Observação: Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina de ignição e assim, descarregando a bateria.

35

 

 

5 REGRAS DE OPERAÇÃO

5.1 REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO Em uma empilhadeira câmbio mecânico sempre engatar primeiro a reversão e depois engatar o câmbio. Fazendo o inverso, o câmbio vai girar junto com a caixa de reversão, podendo danificar as engrenagens da caixa de reversão.

 

Sempre que p precisar recisar mudar o sentido sentido da máquina (frente / ré), primeiro deve parar o equipamento para fazer a reversão. Nunca faça a reversão com o equipamento em movimento.

 

Nunca deve-se andar com o pé em cima da embreagem para evitar o desgaste prematuro do platô / discos / rolamentos.

5.1.1 Funcionamento dos equipamentos  A empilhadeira empilhadeira não funciona por falta de gás! Verificar Verificar se a chave co comutadora mutadora de gás e está stá na posição correta e antes de dar a partida acionar o afogador 01 ou 02 vezes.

36

 

 

uncionar Chave corta corrente -  A empilhadeira não tem corrente elétrica para ffuncionar o motor de arranque! Verificar se a chave corta corrente não está desligada.   Caso esteja correta, acionar o responsável pela manutenção a chave é utilizada para cortar completamente a corrente elétrica da máquina caso haja necessidade de urgência.

Motor de arranque-  A partida do equipamento poderá ser acionada em até 05 toques de 05 segundos cada, com um intervalo de mais ou menos 30 segundos, para assim não danificar o motor de arranque. Após as 05 tentativas, chamar o mecânico ou eletricista. Caso não tenha partida, comunicar imediatamente a oficina de manutenção. 

Freios -  Ao perceber que o freio está baixando lentamente (porque raramente abaixa de repente), levar até a oficina de manutenção, acionar o responsável pela manutenção, para que se possa avaliar e solucionar so lucionar o problema.  37

 

 

Rodagás - Não se pode alterar a regulagem do rodagás, pois o equipamento é um regulador de gás, onde pode-se elevar o consumo de combustível e desregular o funcionamento do motor.  

Cuidados - Identificar e procurar não encostar a Empilhadeira nas proteções da fábrica.  Observações - Não sair com a empilhadeira com as rodas completamente esterçadas,, para não deformar os pneus e forçar o sistema de direção.   esterçadas

Cuidado - Passar ar comprimido no radiador 01 vez por semana para evitar aquecimento do motor. 

5.1.2 Regras para partida da máquina  A verificação quanto à segurança, para dar a partida, é realizada pelo operador no começo de cada turno, com a conclusão da inspeção i nspeção antes da partida.

Inspeção inicial:  

Aplique o freio de estacionamento;

 

Verifique os conectores d da a bateria e o nível de água;

 

Verifique o horímetro;

 

Verifique os co controles, ntroles, procure procure por por folgas;

 

Ligue a cchave have da partida;

 

Experimente o co conjunto njunto de elevação; 38

 

   

Movimente-se para fren frente te e para trás;

 

Experimente o fre freio io de estacionamento;

 

Experimente o frei freio o de pé.

Verificação diária  

É imprescindível que antes antes do início de cada turno seja realizado o CHECK LIST, e a qualquer anormalidade, comunicar imediatamente o Responsável pela Manutenção.

 

A ficha para para a verificação verificação encon encontra-se tra-se nas máqu máquinas. inas. 

Lista de Verificação/Check List de Empilhadeiras- Veja exemplo abaixo:

39

 

 

40

 

  No início de cada turno, certifique-se de que a buzina, os freios, os pneus e todos os outros controles estejam em bom funcionamento, e que não haja folgas excessivas nas correntes e comandos.

Quando uma empilhadeira está movimentando, os seus garfos devem estar a cerca de 150 mm do chão.

Somente transporte cargas que os garfos ou o guarda-carga suportem e nunca remova as proteções.

Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha em superfícies molhadas.

41

 

  Não use paletes com defeito ou danificados, muito menos armazene paletes com as ripas soltas ou mal fixadas.

Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para considerá-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão.

Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira coloque os objetos fora da rota e avise o supervisor; s upervisor; Remova os obstáculos antes de seguir viagem.

5.2 OPERAÇÃO EM RAMPAS Existem cinco pontos básicos que você deveria saber sobre operar em rampas:

42

 

   

Use somente empilhadeiras projetadas para a operação em rampas, empilhadeiras para operadores sentados ou em pé, contrabalançados. Não devem ser utilizadas empilhadeiras em corredores estreitos.

 

Empilhadeiras contrabalanceada contrabalanceadass com operador operador em pé são apropriadas para rampas curtas, tais como rampas de doca de até 15% de inclinação, mas não podem ser usados em inclinações maiores.

 

Ande devagar nas subida subidass e descidas de rampas. Nunca vire sobre uma rampa ou cruze uma rampa lateral. Vire somente em superfícies planas.

 

Em geral, todas as empilhadeiras exceto paleteiras podem operar com alguma elevação de garfo.

 

As empilhadeiras descarregadas devem ser operadas com os garfos ou acessórios abaixados. A carga deve ser inclinada para trás e levantada somente com a altura necessária para desobstruir a passagem pela superfície.

 

Ao usar paleteiras, ssempre empre mantenha o oss garfos abaixados e com as rodas elevadas enquanto trabalha na rampa. Não ande com paleteiras em rampas. Paleteiras são projetados para subirem carregadas em rampas com inclinação de até 5%.

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5.3 TÉCNICAS DE EMPILHAMENTO, DESEMPILHAMENTO DESEMPILHAMENTO E TRANSPORTE Empilhamento  

Aproxime-se da pilha com a carga carga abaixada e inclinada para trás;

 

Reduzir a velocidade velocidade e pa parar rar na frente da pilha, pilha, brecar e diminuir a inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga;

 

Elevar a carga carga até a altura desejada desejada para o empilhamen empilhamento; to;

 

Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes;

 

Quando a carga estiver sobre sobre a pilha, colocar o mastro na posição posição vertical e baixa-la;

 

Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os os garfos até até soltálos do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para a frente pode ser útil;

 

Se os garfos não não estiverem afastado afastadoss totalmente da pilha, pilha, o veículo deve ser movimentado um pouco para trás;

 

Quando os os garfos estiverem longe longe da pilha, brecar brecar novamente se o veículo foi movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até pouco acima do chão, antes de ir embora.

44

 

 

Desempilhamento

 

Parar na frente da pilha e brecar. Colocar Colocar o mastro na posição vertical. vertical. Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo;

 

Elevar os garfos até uma posição posição que permita a entrada no palete;

 

Se necessário, necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar o mastro mastro para a fr frente, ente, sob a carga;

 

Levantar a carga até ela se afastar afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para trás, o suficiente para o suficiente para estabilizar a carga;

45

 

   

Quando a carga estiver estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando necessário, movimentar movimentar o veículo ligeiramente para trás, t rás, afastando-o da pilha, certificando-se de que o caminho está livre e tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes;

  Baixar

a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de

percurso,  

inclinar para para trás to totalmente talmente antes de ir embora. embora.   

Não movimente a empilhadeira com os garfos elevados.  

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6 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA 6.1 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA SE GURANÇA CONFORME CONFORME NR-11 11.3. Armazenamento de materiais. 11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. 11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta ( cinquenta centímetros). 11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência. 11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

6.2 CONCEITO DE DIREÇÃO PREVENTIVA E EVASIVA Direção Preventiva e Evasiva  é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir, antecipar e minimizar as consequências dos acidentes de trânsito. Baseado na noção de que em todo acidente sempre está presente uma falha humana relacionada ou a negligência, ou a imprudência, ou a imperícia, a direção preventiva e evasiva pretende que o motorista e a emprega sejam um elementos ativos na alteração ou eliminação dos fatores que possam vir a causar acidentes.

47

 

 

6.3 TIPOS DE RISCOS RELACIONADOS À OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRAS

 

Acionamento indevido de comandos; comandos;   Colisão, atropelamento, abalroamento;  

Contatos com partes móveis; 

 

Condições ergonômicas desfavoráveis;

 

Exposição a ruídos;

 

Exposição a carga carga ssuspensa; uspensa;

 

Piso irregular, tombamento;

 

Esmagamento do corpo corpo e partes dele;

 

Presença de rede elétrica próx próxima ima à op operação; eração;

 

Projeção do do operador contra a estrutura estrutura do equi equipamento; pamento;   Queda de materiais;  

Queda de pessoa pessoa com diferença de nível;

 

Queda de pessoa no mesmo nível. 

6.4 PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES E SUA PREVENÇÃO Somente operadores treinados e qualificados devem operar empilhadeiras 

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   Antes de iniciar qualquer qualquer serviço, inspecione detalhadamente detalhadamente o equipamento 

Não faça "gatilhos" no equipamento, só opere se o mesmo estiver em boas condições de funcionamento.

Não opere o equipamento sob efeito de medicamento forte ou bebida alcoólica.

Não trafegue com braços, pernas e cabeça fora do d o equipamento.

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  Não permita que pessoas não habilitadas operem o equipamento.

Não trafegue e nem estacione com os garfos elevados. 

Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer outra pessoa. Uma empilhadeira com protetor de operador e protetor de carga protege o operador contra quedas de objetos, mas não protege o operador contra todos os acidentes.

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  Nunca leve "passageiros" na empilhadeira  

Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou do carro de elevação.

Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação quando estiver movimentando a empilhadeira.

Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano com a empilhadeira. Aguarde o conserto dos defeitos antes de continuar continuar o trabalho.

51

 

  Evite passar em buracos, manchas de óleo e materiais soltos, que possam fazer a empilhadeira derrapar ou tombar.

Faça curvas lentamente e dirija com cuidado, principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso da buzina.

Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver fazendo um reparo na empilhadeira.

Não desça rampas de frente com a máquina carregada. A carga além de escorregar dos garfos, pode também tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada v oltada para o alto da rampa.

52

 

  Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões podem ocorrer da não observância desta simples regra.

Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E lembre-se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação.

Observe cuidadosamente o espaço que você deverá usar, para evitar batidas especialmente com os garfos, torre de elevação, protetor de operador e contrapeso.

Não transporte cargas superiores à capacidade nominal da máquina.  

53

 

  Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas. d esequilibradas. 

Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique muito peso para um lado só, especialmente para cargas largas.

Não transporte cargas apoiadas em um só garfo.  

Tome cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os g garfos. arfos. 

54

 

  Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em posição elevada a estabilidade da máquina fica reduzida.

Mantenha a carga encostada no carro de elevação.  

Para melhor visibilidade e segurança, transporte cargas grandes em marcha ré, mas sempre olhando na direção do movimento, mantendo a carga normalmente inclinada para trás, especialmente em rampas com mais de 10% de inclinação.

Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trás. Incline para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de empilhamento.

55

 

  Opere com cuidado, observe as regras de trânsito e mantenha sempre o controle da empilhadeira. Conheça bem todas as regras de operação segura.

6.5 COMPORTAMENTO SEGURO E DE RISCO Capotamento  A empilhadeira pode capotar se for operada de uma maneira maneira inadequada. 

Em caso de capotamento não salte.

56

 

Incline-se ao contrário.  

Segure firmemente ao volante de direção.  

Firme os pés. 

Observações O operador ao se deparar com algum problema em seu equipamento deve imediatamente entrar em contato com o responsável pela manutenção ou seu supervisor, antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada da máquina. O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a empilhadeira, e deve estar ciente e praticar as normas de segurança.

57

 

 

7 CONCLUSÃO  A empilhadeira é um equipamento de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e realiza tarefas que ocupariam várias pessoas. Porém utilizá-la sem segurança, foi possível perceber que é de muito risco, motivo pelo qual a necessidade da constante atualização, capacitação e esclarecimento esclarecimen to sobre o assunto, principalmente dos profissionais da área. Portanto, conclui-se que com esse curso, possibilitará ao aluno ter acesso ao conteúdo na área de segurança do trabalho com ênfase em operação de empilhadeira, contribuindo para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, manuseiam esse tipo de equipamento. e quipamento.

Respeite as normas. Operador "eficiente" é aquele que dirige com cuidado.

58

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Operadores

de

Empilhadeira.

Disponível

em  Acesso em:15 de junho junho de 2019. 

Operador de empilhadeira. Disponível em: >  Acesso em 15 de junho junho de 2019.

Operado de Empilhadeira. Disponível em: Acesso em 15 de junho de 2019.

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ANOTAÇÕES  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ________________________________ _____________________________ ___________  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ______________________________ ______________________________ __________________________ _____________  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  __________________________  ___________ _____________________________ __________________________ ___________________________ _______________  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __  ________________________  ___________ ___________________________ ____________________________ ___________________________ _______________ __

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