apostila-martelinho

December 28, 2018 | Author: Valdo Timoteo | Category: Volkswagen, Car, Nature
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Sou eternamente grato à Deus, que abençoou minha família com essa profissão divina na qual herdei de meu pai. Me protegeu nas viagens e conquistas das cidades onde passei, seja abrindo lojas ou dando curso, que nos momentos difíceis onde as portas fechavam  para ele sempre deixava a janela j anela aberta, soprando em meu ouvido a nunca desistir. A minha família que sempre me incentivou e está ao meu lado nos momentos de vitorias e aprendizados nos campos de batalhas da vida. Aos amigos e admiradores do nosso trabalho traba lho que tem nos acompanhado, através das redes sociais, aprendendo conosco e mais ainda nós aprendendo com vocês. Nesse conteúdo on-line, colocamos todo nosso conhecimento e dedicação, para que juntos  possamos ir sempre adiante na busca incessante do conhecimento e no aprimoramento de nossas técnicas artesanais.

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Introdução_______________ Introdução______________________ _____________04 ______04 Segurança no Trabalho_________________ Trabalho_____________________06 ____06 Ginástica Laboral________________ Laboral________________________ ________ 10 Chaparia__________________ Chaparia___________________________ ___________13 __13 Desmontagem________________ Desmontagem_______ ________________ __________16 ___16 Martelinho De Ouro________________ Ouro_______________________18 _______18 Ferramentas_________________ Ferramentas_________________________ __________21 __21 Técnicas - Recuperação Sem Pintura _____________ _____________ 14 Plotagem Fosca_________________ Fosca_________________________ ________ 44 Para-Choque__________________ Para-Choque_________ _________________ _________45 _45 Furo Para Acesso_________________ Acesso________________________ _______ 47 Fotos_______________________________53 Contato _____________________________ 54

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Se tratando de Brasil as primeiras montadoras de carros a chegarem foram: FORD em 1919 e General Motors 1925. Porém, a indústria automobilística instalou-se aqui em 1956, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste (São Paulo), com o inicio da fabricação da Romi-Isetta. Ainda em 1956 a Vemag colocou no mercado uma camioneta derivada da família F91, produzida pela DKW, montada no Brasil. Em 1958 passou a disponibilizar sedãs e camionetas da família F94 montada sob licença da DKW e com crescentes índices de nacionalização. Também produziu uma versão abrasileirada do jipe Munga e, nos anos 60, encomendou uma carroceria refinada aos Fissore, da Itália, e a montou sobre a mecânica DKW. Em 1959, no município de São Bernardo do Campo, foi instalada a fábrica da Volkswagen, cujo primeiro modelo produzido foi a Kombi, tendo fim sua produção recentemente, foi lá que precedeu ao famoso Volkswagen Sedan (mais conhecido no Brasil como Fusca). Entretanto, em Rio Bonito-RJ, um pequeno empreendedor chamado Sebastião William Cardoso havia montado um pequeno jipe que chamou de "Tupi", movido a partir de um motor de um gerador elétrico. A Chevrolet e a Ford, que eram apenas montadoras de peças importadas, deram os seus primeiros passos com a fabricação de caminhões para, mais tarde, iniciarem a produção de automóveis em 1968. A seguir veio a Fiat - (Fábrica Italiana de Automóveis - Turim), instalou-se em 1976 em Betim. Somadas, estas quatro empresas ganharam o apelido de As Quatro Grandes, que dominaram o mercado brasileiro, até o final da década de 1990; até então as importações eram proibidas. Veio outras montadoras e fabricantes a seguir, como as Renault, Peugeot, Citroën, enquanto outras marcas iam sendo incorporadas, como a Dodge pela Chrysler do Brasil. A Mercedes-Benz, que já fabricava caminhões, estabeleceu em São Bernardo uma fábrica, a Daimler Benz do Brasil, inicialmente fabricante de carroçarias de caminhão e ônibus, inaugurando a sua unidade montadora veicular em 1998, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Diversos foram os fabricantes de automóveis genuinamente brasileiros como Puma, Gurgel, Miura, entre outros. Muitos não sobreviveram à reabertura das importações no inicio dos anos 90 e à competição com modelos importados.

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Existem muitos fatores que podem colocar em risco a saúde e a segurança do trabalhador dentro de uma oficina, desde produtos perigosos até poluição sonora e a disposição irregular de equipamentos e peças. Assim como outros assuntos que antes eram deixados de lado, a preocupação com a integridade dos profissionais da reparação nos dias atuais mudou muito, sendo que hoje este aspecto já é parte obrigatória da rotina das oficinas. Em primeiro lugar devemos lembrar que o Ministério do Trabalho e a legislação em vigor exigem que os empresários forneçam material de proteção e treinamento para os seus funcionários, que têm a obrigação de usá-los. O problema é que muitas vezes os equipamentos não são disponibilizados, e em muitas outras vezes o próprio funcionário se recusa a utilizá-los. O cuidado começa ao receber o veículo na oficina e depois existe uma sequência de processos: avaliação, preparação, conserto, limpeza e entrega do veículo. "Em todas as fases a segurança e os cuidados com a saúde devem ser colocados em prática", alerta José Palácio, do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). Ele explica que a lei recomenda itens básicos, como nível de iluminação adequado, equipamentos coletivos de proteção (EPC) e os individuais (EPI). Além disso, é importante um layout interno da área do trabalho com as devidas sinalizações e um fluxograma que determina a entrada do carro até a saída. Uma sequência lógica no layout da oficina, por exemplo, reduz o tempo de trabalho e minimizam riscos de acidentes, afinal o trabalhador não precisa ficar andando de um lado para o outro desnecessariamente. "Acidentes custam caro, então essas ações acabam repercutindo em benefício financeiro para o empregador e em bem estar para os funcionários", analisa. O ambiente de trabalho em geral deve ser estruturado para também resguardar a integridade do funcionário. Um bom sistema de exaustão para expelir os gases corretamente, iluminação adequada, áreas específicas para certas tarefas, como bancadas e cavaletes para desmontar peças. "Muitas oficinas não dispõem de uma bancada própria para a desmontagem de motores, fazendo-o no chão, mas isso além de ser tecnicamente errado, põe em risco a saúde dos funcionários, que acabam com o tempo tendo problemas graves de coluna". "Além disso, a manutenção preventiva das instalações deve ser feita regularmente: como a substituição de lâmpadas queimadas, verificação do estado da fiação elétrica e das tomadas, manterem o local de trabalho limpo, o piso deve estar sempre alinhado, pias e ralos desentupidos, eliminando vazamentos se existirem, providenciar a instalação de ventiladores onde for necessário e manter portas e acessos livres” (comenta Palácio, que comenta também que esses quesitos são partes

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do processo de certificação durante a auditoria.) Me parece que esta parte entre parênteses deveria ser retirada. O IQA recomenda conferir também se os hidrantes encontram-se desimpedidos e se as mangueiras de água estão guardadas em locais apropriados, o que é uma exigência do Corpo de Bombeiros. É importante ter um vestiário com armários para guardar as roupas entre outros itens de conforto e higiene para os funcionários, como um chuveiro. "O empresário ganha com estas iniciativas, pois o cliente tem uma boa impressão do local e os funcionários sentem-se mais motivados", afirma. Em situações de emergência e em casos de acidentes, a oficina deve ter uma caixa de primeiros socorros com anti-séptico (mertiolate), esparadrapo, algodão, curativo pronto (band aid), etc. - lembrando que qualquer medicação é proibida. É importante ter também um convênio com hospitais e os telefones do corpo de bombeiros, ambulância, polícia, resgate e o endereço da oficina sempre em um local de fácil visualização. Se a empresa for de grande porte, dependendo do número de funcionários é obrigatório manter um enfermeiro ou um médico com enfermaria para atendimento dos funcionários em caso de alguma emergência. Isso tudo, está contemplado em leis e portarias específicas que regulamentam cada situação. EPI x LEI Para evitar problemas com o ministério do trabalho é obrigatório que o empresário disponibilize para seus trabalhadores, além dos EPCs e das devidas manutenções do ambiente de trabalho, os equipamentos de proteção individual, também conhecido por EPIs. Óculos, luvas, creme protetor para as mãos, protetor auricular, sapatos específicos e outros objetos que são extremamente importantes na hora de revisar ou reparar um veículo. "Prover os equipamentos, assim como o devido treinamento para uso, é de responsabilidade do empregador, mas é obrigação do funcionário utilizá-los de forma correta, o que nem sempre acontece. Muitos funcionários se recusam a utilizar os EPIs, por não entender que essa prática vai resguardar sua integridade física e sua segurança no dia-a-dia do trabalho. É uma questão de conscientização", afirma Palácio. O funcionário que descuida do uso dos equipamentos de proteção, apesar de tê-los recebido, pode receber uma advertência do empregador. "O funcionário recebe o EPI e assina um documento que comprova o seu recebimento e também o treinamento para o uso ”. Prezar pela saúde do trabalhador também evita acidentes e hoje muitas CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t | "O SEU MELHOR CUSTO BENEFICIO”

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oficinas iniciam o dia com um exercício físico, o que além de ajudar na sua saúde ainda o deixa mais disposto, e mais motivado para o trabalho. "Quando o funcionário está com mais disposição, ele ganha qualidade de vida e melhora sua produtividade. Tudo isso diminui o risco de acidentes e proporciona mais descontração na área de trabalho, criando assim um ambiente agradável". É importante lembrar que acima de 50 funcionários a empresa é obrigada a constituir a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que tem a função de observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho, solicitar medidas para reduzir e até eliminar os riscos existentes, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes, para que todos trabalhem sem riscos. A fiscalização sobre o uso do EPI fica por conta de empresário e é uma garantia para evitar processos posteriores com funcionários que venham a apresentar problemas de saúde no futuro. "A utilização dos EPIs por parte dos funcionários é uma questão de amadurecimento desta filosofia, como o cinto de segurança, que antes ninguém usava e hoje já faz parte da rotina do motorista. Tem que ser trabalhada a maturidade para que tanto o empresário quanto o trabalhador sintam a necessidade de como é importante usar os equipamentos. Criar o hábito. Afinal, os benefícios são para eles mesmos", comenta. Na questão de segurança e saúde o ponto forte da auditoria, no caso das oficinas certificadas, são as manutenções preventivas de iluminação, ligações elétricas, equipamentos, ferramentas e limpeza. EPC (coletivo): sistema de exaustão, iluminação adequada, tratamento de água e líquidos. EPI (Individual): óculos, sapatos, luvas, protetor auricular, cremes de proteção para mãos, etc. Riscos     

Ruído sonoro, poluição, má iluminação Produtos sólidos e particulados Excesso de calor ou frio Deficiência respiratória devido à exaustão dos gases no meio de trabalho Solventes, óleos e combustíveis CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t |

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Trabalhar o dia todo fazendo martelinho de ouro é uma verdadeira ginastica, são inúmeras as posições em que ficamos: agachado, sentado, curvado para um lado, em pé, forçando os braços em varias direções, enfim temos de ter um bom alongamento para que à longo prazo não tenhamos problemas com postura, dores crônicas e lesões. A ginástica Laboral é a prática voluntária de exercícios, visando fortalecer as musculaturas mais exigidas e evitando doenças como LER (Lesões Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbio Osteo-Muscular Relacionado ao Trabalho). Quatro principais benefícios:  FISIOLÓGICOS: Promovem a sensação de disposição e bem estar para o trabalho. Combate e previne: doenças profissionais, sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade. Melhora a flexibilidade, coordenação e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura. Diminui as inflamações, traumas, tensão muscular desnecessária e esforço na execução das tarefas diárias.  PSICOLÓGICO: Favorece a mudança de rotina, reforça a autoestima e melhora a autoimagem, melhora a capacidade de atenção e concentração no trabalho, desenvolve a consciência corporal e combate tensões emocionais.  SOCIAIS: Desperta o surgimento de novas lideranças, favorece o contato pessoal, promove a integração social e favorece o trabalho em equipe  EMPRESARIAL: Demonstra que você também esta preocupado com o bemestar e saúde dos funcionários, sendo mais bem visto pelos clientes e até mesmo pela concorrência.

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Podemos fazer três tipos de alongamentos:   

Preparatório, alongando e aquecendo grupos musculares dando maior disposição. Compensatório, interrompe a monotonia e aproveita as pausas para realizar exercícios que compensam os esforços. Relaxamento, realizado após o expediente de trabalho, reduzindo a tensão muscular criada pelas atividades diárias.

ETAPAS: 1. Inclinar o pescoço lentamente para o lado esquerdo (como se fosse quere encostar a orelha no ombro). Repetir o movimento para a direita. 2. Esticar os braços em frente ao peito com os dedos das mãos entrelaçados e elevar os braços para cima da cabeça (como se estivesse espreguiçando). 3. Esticar os braços para trás com os dedos das mãos entrelaçados. Forçar os braços para cima. 4. Colocar a palma da mão do braço esquerdo sobre o cotovelo do braço direito, empurrando-o para baixo, por trás do pescoço. Repetir o movimento, invertendo as posições dos braços. 5. Esticar os dois braços para trás, deixando-os retos e empurrando o corpo para frente.

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6. Segurar o pulso e inclinar o corpo para o lado esquerdo lentamente. Repetir o movimento para o lado direito. 7. Apoiar os braços e cotovelos em uma superfície de apoio fixo (parede) e com uma das pernas encostada nesta superfície, empurrar como se quisesse movimentá-la. Repetir o movimento, invertendo as posições das pernas. 8. Afastar as pernas uma da outra, com os braços esticados e sem flexionar, inclinar o corpo para frente tentando encostar as palmas das mãos no chão.

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Houve uma grande evolução na industrial automobilística internacional na década de 70 devido a elevação mundial no preço do petróleo, uma das saídas fora fazer carros mais econômicos e leves. Nessa época os veículos tinham uma lataria de chapa grossa, o que muitas vezes impossibilitava a reparação sem pintura, assim sendo viáveis apenas os amassados pequenos. Com a evolução tecnológica ao passar dos CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t | "O SEU MELHOR CUSTO BENEFICIO”

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anos, as chapas ficaram mais finas, facilitando o reparo mesmo que em amassados maiores. Meados dos anos 80, o martelinho de ouro vinha crescendo lentamente dentro das funilarias, na época a espessura das chaparias eram em média entre 1,0 e 1,5 mm, que pro nosso ramo já não dava para reparar amassados de médio e grande extensão e intensidade. Porem era possível fazer uma boa parte dos amassados que não danificava a pintura e ainda desamassava uma boa parte daqueles que iriam pintar, economizando tempo, material, tendo mais qualidade na recuperação além do que já treinava em situações difíceis. Já na década de 90 em diante as chapas começaram a ter espessura entre 1,2 e 0,8 mm, o que facilitava e muito para o martelinho de ouro. O que inicialmente as chapas foi ficando mais leves para diminuir peso e economizar petróleo, com o passar dos anos viram a importância de chapas mais finas e maleáveis, aonde numa batida as extremidades das peças deformam, absorvendo parte do impacto protegendo mais o motorista do veículo e seus passageiros. Não podemos esquecer que a chaparia dos carros em geral são feitas de aço, porém existem diferentes tipos em que cada um sua porcentagem de carbono não são iguais. Poucos conhecem a participação do aço, no peso e no valor de cada veículo, são eles em média: 55,7% no peso do carro 7,9% no valor de venda do carro

Abaixo temos uma figura ilustrativa e uma tabela com informações dos tipos de aço que compõe um veiculo.

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Abaixo fotos de parte dos maquinários de chaparia.

FORD  – Camaçari-BA

FIAT – Goiânia-GO

HYUNDAI

FORD – E.U.A

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A maioria das ferramentas que utilizamos, são feitas por nós, de modo artesanal, assim baseado em nossa experiência e necessidade, conseguimos obter ferramentas funcionais, ou seja, podemos usar a mesma ferramenta em amassados e peças diferentes. Quanto mais conhecimento em desmontagem menos ferramentas irá precisar para realizar um martelinho de ouro. A desmontagem portanto, torna-se essencial à longo prazo, assim você: facilita o acesso, usa menos ferramenta, amplia sua noção para amassados de difícil acesso e economiza tempo. Dificilmente encontramos cursos de desmontagem e montagem de veículos. Mas por não ser tão complexo assim, torna-se mais fácil o aprendizado, porem por muitas vezes não temos alguém próximo para orientar, pensamos que seja mais difícil, mas não é. Basicamente você precisa saber desmontar e montar forro de: porta, teto, capo e tampa traseira. Sabendo isso, já consegue trabalhar com uma boa demanda de serviço. Mais adiante precisara saber remover: porta, capo, tampa traseira, vidro, retrovisor, roda, para-choque, friso, bagageiro de teto e banco (pick-up cabine simples). Nessas ocasiões geralmente são amassados de difícil acesso, o que lhe ajudará muito, fazendo total diferença. Inicie seus primeiros passos fazendo pesquisas na internet, veja vídeos e dicas, isso lhe dará uma noção básica. Com ferramentas básicas como chave: Filipe, fenda, torque, 08’, 10’, e saca grampo você poderá já realizar alguns serviços de desmontagem. Para aperfeiçoar e acelerar o aprendizado, procure um estagio em alguma oficina do ramo de: tapeçaria, acessórios, funilaria e pintura e outras que trabalhem com desmontagem das pecas que precisamos. Toda oficina de médio e grande porte, tem um desmontador profissional, hoje em dia temos esses profissionais trabalham como “free lancer”, assim nas situações mais complexas, poderá terceirizar o serviço sem preocupações. Não esqueça que temos nossa rede social, exclusiva para você tirar duvidas.

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Há muitas divergências sobre o surgimento do famoso Martelinho de Ouro, nome técnico RSP  –  Recuperação Sem Pintura. Trabalho artesanal que consiste exclusivamente em desamassar a chapa sem danificar a pintura. Alguns defendem a ideia que surgiu nos anos 40, nas linhas de montagem da Mercedes Benz, em Stuttgart, na Alemanha, onde alguns técnicos massageavam a chapa de metal, de fora para dentro, até restabelecer a forma original. Tempos mais tarde, anos 70, nos Estados Unidos, a técnica tornou-se mais conhecida, surgia na época montagem de carros, com chapas de metais mais finas, pinturas resistentes e mais maleáveis. No Brasil defendem a ideia que fora inventado em meados dos anos 80 em São Paulo, capital. Entretanto, não ha registros que comprove a data e quem iniciou esta arte. Sendo os primórdios da arte no Brasil ou exterior, a ideia principal para recuperar o amassado desde então é a mesma, ou seja, de fora para dentro, igualando o brilho da pintura e nivelando a chapa danificada. CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t | "O SEU MELHOR CUSTO BENEFICIO”

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“As técnicas artesanais são insubstituíveis para obtermos precisão e qualidade, outros modos modernos de desamassar podem ajudar, mas nunca substituirão o essencial modo artesanal.” – CTA2T. Finalmente, podemos garantir-lhe de uma coisa, aprender esta arte hoje é um dos mais lucrativos ramos no meio automotivo, onde a demanda por serviços é cada vez mais alta e a oferta de mão de obra. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E VANTAGENS A Recuperação Sem Pintura tem varias finalidades que vão, desde um serviço rápido até o aumento da produtividade dentro de uma oficina, são elas: 

RAPIDEZ: Tendo de recuperar um simples amassado, uma geral por todo o veículo ou ate mesmo uma chuva de granizo o tempo sempre será inferior a de uma funilaria e pintura.



ORIGINALIDADE: Por tratar-se de recuperação sem pintura a principal característica que agrega preço a mesma é manter a originalidade.



ECONOMIA: Em 90% dos casos dificilmente o valor de uma Recuperação Sem Pintura ultrapassa ao da funilaria e pintura.



AUMENTO DA LUCRATIVIDADE: No ramo automotivo em geral podemos agregar este serviço na maioria das profissões, aumentando a lucratividade da empresa. Podemos realizá-lo simultaneamente com outros, exemplo: polimento, lava jato, alinhamento e balanceamento, mecânica, insul-film, acessórios e etc. Além disso pode-se fazer RSP em: carro 0KM, carro seminovo, carros antigos, peças para revenda seminovas como novas, tanque de moto e outros.



AUMENTO DA PRODUTIVIDADE: Caso 1: Mesmo que não de pra recuperar 95% do amassado na Recuperação Sem Pintura, podemos adiantar em mais de 60% o serviço, economizando tempo e material, consequentemente menos dinheiro. Caso 2: Quando aplicamos uma técnica de difuminado (retoque), em outra peça apenas para não dar diferença na tonalidade e nela contem um amassado, podemos recuperá-lo facilmente sem pintura, afim de não atrasar o serviço economizando material.

CONFIRA NAS TABELAS ABAIXO UMA MÉDIA DE GANHO POR SERVIÇOS x DIAS TRABALHADOS.

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TABELA MÉDIA DE GANHO - AMASSADO PEQUENO - $50,00 (CADA) Nº AMASADOS POR DIA 01

GANHO SEMANAL GANHO MENSAL 6 DIAS 24 DIAS R$300,00 R$1.200,00

GANHO ANUAL MESES R$14.400,00

02

R$600,00

R$2.400,00

R$28.800,00

03

R$900,00

R$3.600,00

R$43.200,00

04

R$1.200,00

R$4.800,00

R$57.600,00

05

R$1.500,00

R$6.000,00

R$72.000,00

06

R$1.800,00

R$7.200,00

R$86.400,00

12

TABELA MÉDIA DE GANHO AMASSADO MÉDIO - $150,00 (CADA) Nº AMASADOS POR DIA 01 02 03 04

GANHO SEMANAL 6 DIAS R$900,00 R$1.800,00 R$2.700,00 R$3.600,00

GANHOMENSAL 24 DIAS R$3.600,00 R$7.200,00 R$10.800,00 R$14.800,00

GANHO ANUAL 12 MESES R$43.200,00 R$86.400,00 R$129.600 R$177.600,00

TABELA MÉDIA DE GANHO AMASSADO GRANDE - $250,00 (CADA) Nº AMASSADOS / DIA 1

GANHO SEMANAL GANHO MENSAL 6 DIAS 24 DIAS R$1.500,00 R$6.000,00

GANHO ANUAL 12 MESES R$72.000,00

2

R$3.000,00

R$12.000,00

R$144.000,00

3

R$4.500,00

R$18.000,00

R$216.000,00

4

R$6.000,00

R$24.000,00

R$288.000,00

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Podemos dizer também que a Funilaria de Brilho (martelinho de ouro), é uma evolução da funilaria convencional, de modo que os funileiros da época ao deparar com amassados pequenos de pouca intensidade tinham a noção que poderiam desamassar sem danificar a pintura. Assim com suas próprias ferramentas tentavam voltar os amassados, porém percebiam que mesmo com cuidado acabavam danificando devido as ferramentas que eram pesadas e muitas vezes com pontas que trincavam facilmente a tinta. Foi então que começaram a adaptar ferramentas a partir de madeiras (cabos e tocos), galhos de arvores (goiabeira), ponta de chifres e ferros com pontas arredondadas, com isso as tentativas foram surtindo resultados positivos e com o tempo aperfeiçoando cada vez mais e buscando alternativas melhores conseguiam finalizar muitos amassados evitando a repintura. De alguns anos pra cá encontramos ferramentas com tecnologia de ponta com materiais de alta qualidade e acabamento, que em sua maior parte são importadas dos E.U.A, mas já encontramos empresas brasileiras fabricando esses materiais. Pela técnica ainda ser em sua maior parte artesanal, as ferramentas americanas não fazem uma diferença significativa no aprendizado, desta forma você pode aprender simplesmente com ferramentas artesanais ou até mesmo feitas por você. Concluímos que é o profissional que faz a ferramenta e não ao contrário, é claro que hoje muitas ferramentas podem embelezar sua oficina e até mesmo te ajudar e facilitar em vários serviços, mas não pensar que adquirir ferramentas importadas será um fator decisivo para seu aprendizado.

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TÉCNICAS “RECUPERAÇÃO SEM PINTURA”. “A figura abaixo demonstra como devemos realizar uma recuperação sem pintura”.

FITA CREPE Quando trabalhamos um amassado de dentro para fora, utilizamos normalmente ferros com pontas redondas, todo reparo no inicio exige certa força afinal a resistência é maior, assim a ferramenta em contato direto com a chapa danificada sem proteção na ponta, pode trincar e danificar facilmente. Para isso, envolvemos fita crepe na ponta da ferramenta, para amortecer e levantar pontos maiores. Quanto maior for a força empregada na chapa, mais fita crepe precisa utilizar, de modo que, conforme o amassado vá diminuindo você substituirá a fita crepe sempre por quantidades menores. Desta forma, quando nivelar a chapa, não precisará mais de fita crepe, apenas tendo de fazer o acabamento. Essa técnica tem algumas vantagens como: baixo custo, fácil aplicação, não precisa ter uma ferramenta especifica, você determina o nível de amortecimento colocando mais ou menos fita crepe, mais acesso com a ponta da ferramenta por não ser tão volumoso, fácil substituição e reposição de material.

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ETAPAS 1. Segure a ferramenta em uma das mãos e a fita crepe na outra, coloque na ponta da ferramenta metade (largura), da fita crepe deixando pra fora a outra metade, enrole o tanto necessário. 1.1. A parte da fita crepe que ficara pra fora da ferramenta, serve para cobrir totalmente o bico dela, assim se visualizar a ponta, esta errado, terás de remover e colocar novamente. 1.2. Não há um numero exato de voltas que a fita crepe tem de dar na ponta da ferramenta, enrole um tanto. Conforme for ocorrendo o desgaste substitua, assim veras se precisa de mais ou menos. 2. Quando for substituir a fita crepe, remova a danificada por completo. 2.1. Devido ao desgaste, a fita crepe tem de ser substituída regularmente, para evitar que o contato direto da ponta da ferramentas cause danos na chapa. 2.2. Quanto maior a intensidade do amassado, mais força terá de fazer, logo mais fita crepe ira utilizar. Conforme o amassado diminui menos fita crepe utilizara, até que ao nivelar a chapa não mais usara a fita crepe, apenas as técnicas de acabamento.

KPO O KPO ou Veda Capô são produtos para tratamento de calafetação e vedação de superfícies internas tais como: para-lamas, soleiras, calhas, colunas quinas e aonde há emendas de chapas, usado também na manutenção automotivas para reforço de capô, teto e portas, em geral chapas que apoiam em travessa e barras de proteção. Na pratica é uma pasta a base de Poli-Uretano (PU) bicomponete, A + B, com resistência e elasticidade.

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Quando determinado local da peça, sofre uma pancada em cima de uma travessa ou barra de proteção que há o KPO, temos duas situações. Situação 1: A chapa amassada esta sobre a travessa, na qual ela entortou devido a pancada, assim o KPO colado entre elas está segurando o amassado. 1.2. Pré aqueça levemente por dentro a parte do KPO em que está o amassado. 1.3. Com auxilio de uma faca ou estilete, corte o KPO rente a travessa de fora a fora. Dependendo da extensão e intensidade do dano, ao descolar a chapa da travessa sairá o amassado. Situação 2: Mesmo quando descolamos a chapa da travessa, pode ficar alguns amassados 1.4. Caso não recupere o amassado terá de remover o KPO por inteiro, para que possa ter acesso com uma ferramenta para finalizar o trabalho. (FOTO KPO NA TRAVESSA) Antirruído – Toroflex Anti-ruido é o nome especifico do produto, mas também conhecido como Toroflex, esse segundo nome vem de TORO, nome da fabricada fundada em 1956 em São Berardo do Campo-SP na qual produzia esse material. Tempos mais tardes ela lançou uma linha desse produto chamada Toroflex, pela forte expressão da marca no mercado nacional, tornando-se referência. Este material era feito de fibras vegetais impregnados de betume, colocados no lado interno das peças tais como: assoalho, porta, capo, lateral, teto e porta mala. Eliminando as vibrações, ruídos e o calor além de proteger contra umidade e corrosão. Os carros de hoje em dia ainda continuam saindo de fábrica com o Anti-ruido, porém menos proporções. Dificilmente vemos em capo e nas demais peças são em quantidades e tamanhos menores, mas sempre com muita eficiência.

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Folhetos ilustrativos da época vendendo o Anti-ruido Toroflex da empresa TORO S.A.

 Anti-ruidos Toroflex, em fusca na época.

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Anti-ruido nos carros recentes. (Lembrando que cada fabricante tem sua forma e composição de material diferente). ETAPAS 1. Com auxilio de um soprador térmico, pré aqueça o toroflex levemente sobre o local que deseja remover. 2. Com uma espátula, rente a chapa, raspe o local aquecido removendo o toroflex. 2.1 Deixa a espátula numa posição mais horizonte, pois na vertical poderá fazer bicos na chapa ao forçar. 2.2 O que facilita a remoção do toroflex é o aquecimento, assim ele amolece e sai com facilidade, então se aquecer uma parte maior, até raspar toda perderá o aquecimento podendo ocasionar em bicos ao forçar e com isso também perderá tempo. 3. Removido o toroflex realize a reparação. 4. Ao termino do serviço substitua o material removido.

Alguns modelos de Anti-ruido Toroflex disponíveis no mercado.

TRINCOS – TINTA e VERNIZ Na nossa profissão, convivemos diariamente com os erros e limitações de força exercida sobre o amassado. É certo que, aprender observando é muito melhor, porém como necessitamos da prática é fato que situações como essas ocorreram. Assim conforme seu aprendizado evolui, os erros serão menos frequentes e sua noção sobre seus limites aumentaram. Trincados na tinta ou no verniz, podem ocasionar por falhas do profissional ou por problemas na repintura da peça danificada, desta forma, temos de redobrar nossa atenção para minimizar os erros cometidos por nós e aprender a diferenciar pinturas originais das repintadas, assim teremos mais cautela da reparação.

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Alguns fatores que podem ocasionar em trincado na tinta e/ou verniz: 1. Excesso de força 2. Repintura, devido ao excesso de material 3. Massa poliéster no local onde está fazendo a reparação 4. Verniz muito catalisado 5. Se a ferramenta não estiver bem apoiada na hora que forçar, ela poderá escorregar e marcar a chapa, fazendo trinco um sinal (veia). Isso ocorre principalmente quando realizamos o acabamento, por não usar fita crepe, o contato da ferramenta com a chapa tem menos atrito. Técnicas para evitar essas situações: 1. Moderar a força e usar mais fita crepe 2. Poderá aquecer levemente e usar mais fita crepe Obs: A peça repintada suporta menos temperatura que a peça original, não aproxime tanto o soprador térmico e sempre aqueça em movimentos circulares por no máximo 30 segundos. Caso verifique que a peça é repintada, avisar o cliente antes do serviço da chance de trincar a tinta devido a repintura. 3. Pouca força, aquecer levemente e utilizar mais fita crepe Obs: No local onde está amassado, se já houver trinco inviabilize a reparação. Caso não trincou mesmo que haja massa tem chances de recuperar, mas tomando os cuidados acima. 4. Evitar usar rebatedores, aquecer a chapa, usar mais fita crepe, moderar a força Obs: O catalisador misturado com o verniz serve principalmente para sua secagem, assim usado em doses excessivas o verniz fica menos maleável, podendo trincar depois de alguns dias da aplicação ou quando forçamos com a ferramenta. Visivelmente é difícil saber se o verniz foi muito catalisado, assim quando forçamos ele trinca fazendo o famoso “pé de galinha” ou “trinco três pontas”. Fica atento e

tome os cuidados acimas. a. Se possível segurar as ferramentas com as duas mãos, segurar firme no cabo para que não gire facilmente e a outra mão segurar firme o mais próximo possível da ponta.

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PONTOS ALTOS Eles podem originar de formas diferentes, são elas: excesso de força, uso incorreto de ferramenta e proveniente de um amassado feito em cima de travessa, barra de proteção ou componentes que ficam próximos a chapa no interior da peça. Sua reparação vai depender da extensão mas principalmente da intensidade de cada um, assim uns ficam ótimos, outros podem ficar algum sinal ou até mesmo não ser possível reparar. Por isso muita atenção, cada situação exige técnicas diferentes.

ETAPAS 1. Se os pontos altos forem extensos, causados pelo apoio na travessa, barra de proteção ou componentes que estão próximos a chapa, poderá usar inicialmente o martelo, sempre abaixando das partes mais leves indo pro centro do ponto alto em sentidos alternados 1.2. Poderá usar a ponteira para acabamento na finalização 1.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. 2. Se o bico for maior que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima dele rebatendo com o auxilio do martelo até nivelar a chapa. 2.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados. Poderá também abaixar somente com o martelo, porem a precisão é menor. 2.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. 3. Se o bico for menor que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima dele rebatendo com o auxilio do martelo. 3.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados. 3.2. Se utilizar o martelo, além de não nivelar a chapa com precisão, irá amassar em volta do bico, pelo martelo ser maior que ele. 3.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.

4. Se o bico for do tamanho ou menor que a ponteira utilize somente a ponteira rebatendo com o auxilio do martelo. 4.1. Neste caso, não circule o bico, rebata somente em cima dele. 4.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario.

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ACABEMENTO Tecnicamente de um modo geral levando em consideração a recuperação de diferentes níveis (extensão e intensidade), de amassados, uma menor parte recuperase com qualidade 100%, porém a maioria fica entre 90 e 99%, que representa uma boa qualidade. A maior dificuldade para que se chegue nesses níveis de porcentagem, está na parte final da recuperação, o acabamento. Essa dificuldade não está só relacionada com as técnicas usadas no acabamento em si, mas sim, desde a viabilidade em realizar uma boa reparação e as técnicas usadas ao longo do processo até que se chegue ao acabamento. Logo, se queremos retirar aquele famoso e indesejado “tremido” , temos de ser cautelosos na reparação do começo ao fim. Atitudes que contribuem para uma reparação de baixa qualidade: 1. 2. 3. 4.

Realizar reparos em amassados que não tem muita perspectiva de melhora. Uso incorreto de ferramentas. Excesso de força, elevando bicos altos. Não conseguir nivelar o nível da chapa, fazendo o efeito sanfona, consequentemente podendo esticar a lata. 5. Locais que não tem acesso. 6. Lixar o verniz para realizar o polimento. Atitudes que contribuem para uma reparação de alta qualidade: 1. Analisar a viabilidade de recuperação do amassado. Obs: Na prática do dia-a-dia, acompanhando e realizando serviços que conseguimos uma melhor noção de viabilidade de amassados. Em caso de duvida, pegue o serviço para adquirir experiência mas não garanta o serviço, combine o preço, caso fique o combinado o cliente paga, de modo contrário você não cobra.

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2. Utilizar a ferramenta que tenha o acesso mais fácil e que possa usar fita crepe. Obs: O uso de fita crepe no inicio é primordial devido a intensidade do amassado, assim poderá fazer mais forçar com menos riscos de erguer bicos. A escolha da ferramenta também é essencial, evite-as de ponta fina. Caso o amassado for médio ou grande, tente utilizar a ventosa de mão, assim poderá volta uma parte sem o uso interno de ferramentas. 3. Utilizar fita crepe, moderar a força e sempre levantar o amassado de fora para dentro. Obs: Independente do tamanho do amassado, sempre começamos de fora para dentro, assim levantamos partes com menos intensidade marcando menos a chapa. Quanto mais força maior o volume de fita crepe na ponta da ferramenta. 4. Levante o amassado nivelando a chapa até igualar o brilho, se erguer acima do nível, abaixe utilizando o martelo e a ponteira até igualar o brilho. Obs: Cuidado, pois se não conseguir igualar o brilho e ficar neste efeito sanfona subindo e descendo, poderá esticar a chapa o que dificultará muito para um bom acabamento. 5. Utilizar a técnica das ventosas com cola quente. Obs: O tremido que muitas vezes não conseguimos retirar se dá por conta da forma com que erguemos e abaixamos o amassado, porém no acabamento com ferramentas sem fita crepe na ponta conseguimos retirar o tremido. Como não temos o acesso caso for abaixar um bico alto por exemplo, se afundar de mais, não terá o acesso para levantar, pois pontos muitos pequenos as ventosas não conseguem puxar. 6. Apenas polir na mão ou com auxilio da politriz, sem uso de lixa. Obs: Temos de pensar que a granulação que os vernizes tem, sejam, eles originais ou repintados ajudam a disfarçar defeitos no amassado. Consequentemente lixar o verniz, só irá retirar a granulação, deixando o verniz mais liso, mostrando mais defeitos. Esse péssimo hábito se dá porque muitas vezes alguns profissionais não conseguem retirar o tremido e pontos altos, que na verdade o que está alto é defeito na chapa e não no verniz. Apenas utilizamos lixas, quando for remover riscos superficiais no verniz, lixando apenas em cima do risco. Tomando essas precauções acima, já irá lhe ajudar muito, lembrando que o acabamento só deverá ser iniciado quando a chapa estiver nivelada, restando apenas algumas sombras. Por sua vez, as sombras são os pontos escuros a serem levantados no amassado, a somatória desses pontos fundos que se dá o tremido. Passo a Passo 1. Posicione a lâmpada um pouco mais distante do amassado como de costume, assim irá visualizar melhor as sombras.

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2. Pegue a ferramenta adequada sem fita crepe na ponta, posicione no local do acabamento. Force levemente em cima das sombras. Obs: Segure firme no cabo da ferramenta e mantenha a outra mão mais próxima possível da ponta, assim terá mais firmeza, tendo menos risco de escorregar a ponta quando exercer força na chapa. 3. Pressione a ponta da ferramenta levantando as sombras, em sentidos alternados. Evite massagear a chapa com a ferramenta. Obs: Muito cuidado com a força, pois com o contato direto da ponta da ferramenta com a chapa, as chances de fazer bicos e trincar são muito maiores. 4. Ao zerar o acabamento de um ângulo e a olho nu ainda restar defeitos, inverta o ângulo e repita o passa a passo 1,2 e 3. Obs: É normal que ao levantar as sombras, de modo geral o amassado ficará alto, assim você aplicará a técnica para abaixar pontos altos.

AMASSADOS PEQUENOS. A técnica para recuperar amassados pequenos é um dos primeiros degraus na nossa escada de aprendizagem, tornando-se a base principal para outras técnicas e fundamental para resolver outros tipos de amassados. Levando em consideração que, desamassamos de fora pra dentro, devido a sua intensidade é certo que: todo amassado independente do seu tamanho, irá diminuindo até ficar pequeno e depois ser removido por completo. Desta forma, se não souber reparar um amassado pequeno, dificilmente irá reparar um grande. Com o trânsito caótico com milhões de carros nas ruas, já é normal encontrar amassados nos carros, acontece inclusive com os carros de fabricas zero quilometro. Por serem tão comuns assim e simples de recuperar, são estes amassados que rendem uma ótima lucratividade, tendo grande oferta de serviço, gastando menos tempo e usando poucas ferramentas.

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Veja abaixo uma tabela comparativa de ganho entre amassados pequenos e grandes.

AMASSADOS PEQUENOS Preço

R$ 50,00

AMASSADOS GRANDES Preço

R$ 350,00

Tempo Reparação

30 minutos

Tempo Reparação

6 horas

Total Reparos 1 Dia – 8 horas trabalho

16

Total Reparos 1 Dia  – 8 horas trabalho

1,3

Nº +/- de Ferramentas utilizadas

8

Nº +/- de Ferramentas utilizadas

25

Nº +/- de Técnicas aplicadas

2

Nº +/- de Técnicas aplicadas

5

Obs: Esta é apenas uma tabela ilustrativa, demonstrando o custo-benefício em reparar amassados pequenos. O preço e tempo de serviço pode variar de um profissional para outro.

Passo a Passo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da ferramenta. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force levemente a ponta da ferramenta para que a localize. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movimentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da chapa. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corrigir. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há n ecessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acabamento. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o ângulo da lâmpada e repita o acabamento. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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AMASSADOS MÉDIOS E GRANDES. Lembra-se da nossa escada do aprendizado? Então, a dificuldade não está só em subir os degraus e aprimorar as técnicas, mas também em desce-los e saber qual técnica você deva usar no amassado que irá reparar. Por isso muitos encontram dificuldade em reparar amassados médios e grandes, porém pode ser mais simples do que imagina, basta saber analisar com cautela e aplicar as técnicas corretas. A vantagem desses amassados é que muitos deles apesar de extensos tem pouca intensidade, ou seja, eles voltam facilmente em média mais de 50% com auxílios de: ventosas de mão, ventosas com cola quente ou até mesmo empurrando de dentro para fora. Dessa maneira, você cobra um valor do amassado todo, mas acaba trabalhando só metade dele, aumentando o lucro e ganhando tempo. Porém, não podemos esquecer que há os amassados de grande dificuldade que nem sempre são tão extensos mas muito intensos, que mesmo em tamanhos menores apresentam a mesma dificuldade. Voltamos a lembrar aquela tabela dos amassados pequenos, ela deixa de maneira bem explicita que: ganhamos mais dinheiro com amassados pequenos e médios que são fáceis, pois não nos desgastamos, reparando em menos tempo. Pense nisso. 1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. 2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso. 3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da ferramenta. 4. Com o soprador térmico pré-aqueça a chapa amassada, na sequencia com auxilio de uma ventosa de mão grude e puxe o amassado. 4.1. Se o amassado for do tamanho da ventosa ou pouco maior, grude no centro do amassado e puxe. 4.2. Caso seja muito maior que a ventosa, grude nas partes menos intensas, puxando o amassado de fora para dentro, repita quantas vezes for necessário. 4.3. Se preferir e for de fácil acesso, poderá empurra o amassado de fora para dentro com as mãos, seguindo os passos 4.1 e 4.2. CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t | "O SEU MELHOR CUSTO BENEFICIO”

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Nesse ponto é que muitos se perdem, as escolhas das técnicas a seguir baseado no resultado proveniente das etapas anteriores é que você decidirá o futuro da sua reparação. Terá de analisar as melhores técnicas e como irá aplica-las. 5. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. Force levemente a ponta da ferramenta para que a localize. 6. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movimentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da chapa. 7. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corrigir. 8. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há n ecessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acabamento. 9. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o ângulo da lâmpada e repita o acabamento. 10. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

VINCOS E AMASSADOS EM LINHA Diferentes de outros amassados esses muitas vezes, apenas com uma média intensidade já são inviáveis para que recuperamos sem pintura, assim muitos profissionais evitam essa situação, devido ao grau de dificuldade. Porém, as técnicas para essa reparação é um degrau muito importante na nossa escada do aprendizado. Nossa atenção no momento de analisar a viabilidade do amassado, deve ser redobrada, lembrando que inicialmente temos de priorizar os reparos mais fáceis e de menos intensidade, principalmente nesse caso.

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Todo reparo é obrigatório inverter a lâmpada assim reparando o mesmo amassado de ângulos diferentes, com isso torna-se a o ensino mais dificultoso em relação a posição em que trabalhos e os diferentes acessos que temos de ter. Mas para que possamos reparar um amassado desse tipo com êxito é simples, aplique e aprimore a técnica de forma redobrada já que ela exige mais atenção. A forma de analisarmos a viabilidade nesses casos podem serem mais complexas, apesar de aparentar um simples amassado, estes tipos de colisões esticam a chapa facilmente. Somente a prática nos treinamentos realizando reparos de diferentes extensões e intensidade que lhe proporcionara uma boa experiência. 1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. 2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso. 3. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da ferramenta. 4. Se necessário pré-aqueça a superfície com o soprador térmico 5. Posicione a lâmpada de modo que visualize o amassado inteiro de uma ponta a outra, deixando-o na horizontal. 5.1. Visualizando o amassado na horizontal é a única forma de saber toda sua extensão, assim conseguimos iniciar pelo lado que está menos intenso. 6. Force levemente a ferramenta para que localize a ponta da ferramenta. 7. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movimentos. Faça isso até que melhore o máximo possível. 7.1. Caso a marca do vinco do amassado for pouco maior que a ferramenta, force no centro do vinco, levantando-o de fora a fora. 7.2. Se a extensão do vinco for bem maior que a ponta da ferramenta, terá de levantar de fora para dentro em sentido ao centro do amassado, ou seja, de uma lado de fora para a metade, do outro a mesma coisa. 7.3. Para zerar o amassado é necessário que inverta a lâmpada em 2 etapas, assim somente na primeira você não conseguirá finalizar o amassado. Sendo obrigatório a inversão de lâmpada. 8. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corrigir. 9. Quando melhorar o máximo possível, você inverterá o ângulo da lâmpada, visualizando o amassado na vertical. O que restará para o final, serão algumas sombras, ergue-as com a ferramenta adequada até chegar na etapa do acabamento. 9.1. Caso fique difícil zerar o amassado, repita as etapas 5,6 e 7. 10. Faça o acabamento 11. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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VEIAS Quando a chapa sofre uma pancada de média e grande intensidade é certo que, em volta do amassado ficará ressaltado, originando uma veia, que é simplesmente um ponto alto porém mais extenso. Caso a pancada seja em locais que por dentro da peça tem travessa, barra de segurança ou outros componentes rente a chapa, poderá ressaltar facilmente uma veia também. A logica é simples, o centro de um amassado está com chapa para dentro, consequentemente em volta, sobra chapa ressaltando a veia. Esses amassados são bem simples de resolver, nestas situações usaremos basicamente a mesma técnica de amassados em linha e vincos. Se analisarmos melhor, são apenas situações inversas.

2. 3. 4.

5.

1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso. Selecione as ferramentas adequadas. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente o amassado. 5. Se os pontos altos forem extensos, causados pelo apoio na travessa, barra de proteção ou componentes que estão próximos a chapa, poderá usar inicialmente o martelo, sempre abaixando das partes mais leves indo pro centro do ponto alto em sentidos alternados 1.2. Poderá usar a ponteira para acabamento na finalização 1.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. 6. Se o bico for maior que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima dele rebatendo com o auxilio do martelo até nivelar a chapa. 4.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados. Poderá também abaixar somente com o martelo, porem a precisão é menor. 4.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. Se o bico for menor que a ponta do martelo, posicione a ponteira em cima dele rebatendo com o auxilio do martelo.

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6.

7. 8. 9.

3.1. Sempre de fora para dentro em sentidos alternados. 3.2. Se utilizar o martelo, além de não nivelar a chapa com precisão, irá amassar em volta do bico, pelo martelo ser maior que ele. 3.3. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. Se o bico for do tamanho ou menor que a ponteira utilize somente a ponteira rebatendo com o auxilio do martelo. 4.1. Neste caso, não circule o bico, rebata somente em cima dele. 4.2. Pondere sua força para que não passe do nível, caso isso aconteça terá de utilizar outra técnica e ferramentas para fazer ao contrario. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há necessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acabamento. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o ângulo da lâmpada e repita o acabamento. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

CHUVA DE GRANIZO É um fenômeno caracterizado pela precipitação de água no estado sólido, ou seja, em forma de gelo. Essas partículas são transparentes ou translúcidas, normalmente com tamanho entre 5 e 200 mm, podendo ser maior conforme o nível de tempestade. Ele é formado em temperaturas abaixo de 0ºC, principalmente nas nuvens do tipo cumulo imbus, que se desenvolvem verticalmente e atingem grandes altitudes. Gotículas de água adentram essas nuvens subindo e descendo, nesse movimento fazendo com que forme camadas irregulares uma sobre a outra, dando forma a pedra de granizo, podendo chegar em tamanhos bem maiores quando as temperaturas são abaixo de -13ºC. Normalmente essas tempestades podem durar de 30 segundos a 5 minutos, podendo chegar até no máximo 15 minutos.

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Esse fenômeno natural ocorre no mundo todo, mas hoje em dia vemos com mais frequência profissionais denominados como granizeiros atuando em alguns países como:

Alemanha, França, Espanhal, EUA, Suiça, Itália, Portugal, Turquia, Argentina entre outros. No Brasil ocorre na regiao centro oeste de São Paulo, mas princilpamente na região sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dificilmente serviços de funilaria e pintura solucionariam danos causados por granizos, devido a quantidade de amassados, desta forma valoriza muito mais a recuperação sem pintura principalmente em carros zero kilometros que ficam nos pátios das fábricas. Temos então outro nicho de mercado dentro do mesmo ramo, no qual conseguimos uma lucratividade acima dos serviços convencionais.

 Amassados nos veículos

Profissionais trabalhando nas fábricas

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Fábrica de Automovéis - Pátio

Fatores positivos: 1. 2. 3. 4. 5.

Mantém a originalidade Menos tempo de serviço Custo mais baixo referente a outros reparos Alto Valor agregado tendo o melhor custo beneficio de reparação Pode dobrar ou até triplicar seu faturamento

Fatores negativos: 1. Não são todos os casos que podemos reparar com qualidade. Isso dependerá da intensidade, extensão e quantidade dos reparos a serem realizados. 2. O granizo tem formas e pesos diferentes, assim tem amassados que recuperam e outros não. Então mesmo que recupere a maioria, não será um serviço com qualidade. 3. Os difíceis acessos, como colunas de chapa dupla, quinas e travessas, podem inviabilizar os reparos de alguns amassados. 4. Na reparação de granizo para que tenha sucesso, exigirá que você finalize casa amassado com qualidade superior a 95% e seja rápido. ETAPAS 1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. 2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso. 3. Com uma fita crepe divida a peça danificada em quadrantes, desta forma você irá reparar um quadrante por vez até o ultimo, a casa espaço que terminar remova a fita crepe do mesmo para levantar os amassados que a fita crepe escondeu. (Se necessário) 4. Você pode utilizar a técnica da cola quente com as ventosas para puxar os amassados que não tem acesso e adiantar o serviço. 5. Selecione as ferramentas adequadas, enrole a fita crepe na ponta da ferramenta. 6. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados. Force levemente a ponta da ferramenta para que a localize.

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7. Comece forçando o amassado de fora para dentro, alternando os movimentos em sentido horário e anti-horário. Faça isso até que iguale o brilho da chapa. 7.1. Caso a ponta da ferramenta com a fita crepe seja do tamanho do amassado, poderá forçar no meio do amassado, erguendo levemente até igualar o brilho. 8. Caso faça bicos ou ponto alto, utilize o martelinho e a ponteira para corrigir. 9. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há n ecessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acabamento. 10. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas sombras, inverta o ângulo da lâmpada e repita as etapas 7, 8 e 9. 10.1. Inverter o ângulo da lâmpada é obrigatório, mesmo que seja só para análise, isso lhe proporcionará melhor qualidade. 11. Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

VENTOSAS C/ COLA QUENTE A sempre um receio em desmontar uma peça para realizar um reparo, seja por falta de experiência ou tempo de serviço, levando isso em consideração recorremos muitas vezes a utilização das ventosas com cola quente, que por sua vez dispensa a desmontagem para realizar o reparo, tornando-se a técnica mais utilizada entre os profissionais. Independente da técnica que aplicamos, precisamos de um mínimo de instrução inicial para que haja resultados positivos da sua aplicação, apesar de parecer fácil a utilização de ventosas com cola quente exige atenção de quem a faz uso, ao mesmo tempo que a falta de acesso torna-se a técnica vantajosa também limita seus recursos no reparo de eventuais erros. Fatores Positivos: 1. Repara amassados que não tem acesso. 2. Pode ser utilizada em amassados de diferentes tamanhos 3. Mantém a originalidade. 4. Não precisa desmontar a peça 5. Aumenta a produtividade 6. Economia de tempo 7. Fácil aplicação Fatores negativos: 1. Erros como: pontos fundos, chapa esticada e amassados com muita intensidade, muitas vezes só temos bons resultados com acesso. CURSO RSP | www.cta2t.com.br | www.tecnicamartelinhodeouro.com.br | www.cta2t.com.br/redesocial | www.facebook.com/cta2t | "O SEU MELHOR CUSTO BENEFICIO”

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2. Amassados grandes são irregulares, necessitam a aplicação 3. De outras técnicas em conjunto e terem acesso, assim o reparo deles torna-se mais limitado. 4. Aplicado em repintura tem o risco de remover o verniz ou a tinta quando puxar. 5. Alguns casos podem levar mais tempo do que um reparo convencional. O aprimoramento da técnica é essencial, afinal muitos amassados só reparamos desta forma além do que podemos utilizar simultaneamente com outro serviço. Principalmente em casos de chuva de granizo, quando a quantidade de amassados é grande e a técnica torna-se indispensável. Lembrando que em alguns casos você poderá utilizar as ventosas com cola quente no mesmo amassado que usar técnicas convencionais, exemplo: o amassado tem acesso em uma parte mas outra parte não tem acesso, assim aplicará as duas técnicas. ETAPAS 1. Verifique a viabilidade em realizar a recuperação. 2. Se necessário desmonte a peça para facilitar o acesso (no caso de utilizar técnicas convencionais em conjunto). 3. Selecione as ferramentas adequadas, ligue a pistola de cola quente. 3.1. Se preferir poderá utilizar um giz de cera ou marcador que não marque o verniz para circular os amassados que irá reparar. 4. Posicione a lâmpada para que visualize corretamente os amassados. 5. Caso o amassado for igual ou maior que a ventosa de mão, posicione no centro do amassado e puxe, mesmo que volte pouco já um adianto no serviço. 5.1. Caso utilize outras técnicas com acesso, aplique a que achar melhor. 6. Se o amassado for do tamanho da ventosa, cole no centro, se for maior cole na borda espalhando por todo o amassado até preenche-lo e no momento de puxar, comece de fora para dentro. 6.1. Se o amassador for de pequena intensidade e não precise fazer tanta força, coloque pouca cola na ventosa, do contrario preencha bem para que sobre nas bordas quando pressionar na chapa no momento da colagem. 6.2. A vantagem de ter varias ventosas é que em um amassado médio ou grande terá mais rapidez de reparo, do contrario terá de recolar com mais frequência. Mas poderá realizar reparos com apenas uma ventosa. 7. Aguarde de 2 a 5 minutos para secagem da cola. 7.1. Quanto mais tempo de secagem, maior será a aderência na chapa. Lembrando que após 5 minutos em média a secagem foi total, então depois se ficar 10 minutos ou por horas o efeito será o mesmo. 7.2. Se for amassados pequenos e de leve intensidade não precisa secar por completo, tornando-se mais fácil a remoção da cola quente. 8. Rebata 3 vezes com força moderada.

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8.1. Somente a prática lhe dará uma melhor noção de como utilizar a força, isso dependerá de cada amassado. 9. Utilize etanol para desgrudar a cola quente tanto da chapa como da ventosa se necessário. 9.1. Para facilitar coloque etanol em um recipiente conta gotas, para ter mais precisão na aplicação e evitar desperdícios. 10. Examine os resultados: se o amassado continua fundo repita as etapas 6,7,8 e 9 Caso igualou o brilho finalize o reparo. Se passou do nível ficando pontos altos, utilize a técnica adequada para reparar. 10.1 Lembrando que amassados médios e grandes, provavelmente terão de ser aplicadas outras técnicas em conjunto, analise a necessidade. 11. Quando igualar o brilho, retire a lâmpada e verifica ao olho nu se há necessidade de acabamento, caso não haja está pronto do contrario faça o acabamento. 12. Se mesmo com acabamento ainda ficarem algumas detalhes, inverta o ângulo da lâmpada e repita as etapas necessárias. 13.Ao finalizar limpe a peça e monte caso houve desmontagem.

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CHAPA COM PLOTAGEM FOSCA Quando o amassado a ser reparado estiver em uma chapa com a plotagem fosca, isso será uma dificuldade a mais no serviço. Inicialmente temos duas opções, são ela:  Retirar a plotagem da peça danificado por inteiro. Vantagens: Terá melhor visibilidade, uma vez que a chapa estará limpa sem obstáculo para visualizar o amassado. Desvantagens: Pro cliente irá aumentar o custo do serviço, uma vez que terá de repor a plotagem retirada. Podendo acrescentar um valor médio entre R$50,00 e R$150,00, dependendo da película e em caso de películas especiais poderá ser mais caro. Também gastara mais tempo.  Colar fita adesiva transparente sobre o amassado. Neste caso você irá colar por todo o amassado até mesmo um pouco em volta sobrando, um adesivo transparente que poderá ser um durex largo ou papel contacti. Vantagens: Não precisar retirar a plotagem, assim diminuindo os custos e ganhando tempo. Desvantagens: Em caso de amassados grandes, poderá ser inviável colar o adesivo transparente. Poderá ter dificuldade na hora de fazer o acabamento, diminuindo a qualidade do serviço.

Repare na foto acima, a diferença de brilho da peça com adesivo e a outra sem. Quanto menos brilho da peça danificada, mais dificuldade pra visualizar o amassado.

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O papel contact pode ser utilizado também sobre o amassado, em uma plotagem fosca.

PARA-CHOQUE Na dianteira e traseira dos veículos em geral, existem uma estrutura metálica que chamamos de laminas que protegem ambas as partes de pancadas. Os para-choques são um acabamento que revestem essas laminas, absorvendo uma colisão menor, antigamente eram de aço ou ferro, mas hoje já encontramos no geral para-choques de plástico, fibra de vidro e aço. Para o martelinho de ouro é quase inviável a recuperação sem pintura independente do material, vejamos: Plástico: Este tipo de material absorve facilmente uma pancada, afundando muitas vezes sem danificar a pintura (choques médios e leves). Por ser maleável, permite que arrumamos essa deformidade com auxilio de alta temperatura e choque térmico, lembrando que este tipo de serviço é apenas um paliativo. Etapas: 1. Verifique a viabilidade de melhora do reparo. 2. Certifique-se que há acesso por dentro do para-choque com a mão ou ferramenta que alcance toda a parte danificada. 3. Tenha por perto um pano molhado, para utilizar quando for resfriar a parte aquecida. 4. Com auxílio de um soprador térmico ou secador de cabelo, aqueça levemente a superfície ou parte interna. 4.1 O tempo de aquecimento irá depender da potência (watts) de seu aquecedor ou secador de cabelo, tempo médio entre 30 segundos e 2 minutos no máximo. 4.2 Coloque o dedo sobre a superfície aquecida, tende ficar numa temperatura suportável. 3.3 Em caso de peça repintada a chance de superaquecer e danificar a tinta é mais fácil. 5. Após o aquecimento empurre o amassado com a mão (proteja com luva ou pano), ou com a ferramenta adequada. Utilizando a técnica de martelinho de ouro, indo de fora para dentro, ou seja, das partes mais leves para as mais fundas. 6. Quando igualar a parte danificada, ainda apoiado com a mão ou ferramenta, com a outra mão resfrie por fora com o pano molhado. Nesse processo de choque térmico moldamos a parte danificada, fazendo com que permaneça no mesmo lugar. 

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6.

Caso o amassado for médio ou grande, repita as etapas 4, 5 e 6 até reparar o amassado. Lembrando que, dificilmente o reparo ficará 100%, devido a deformidade do plástico sofrido com a pancada.

Amassado que recupera



Amassado que não recupera

Ferro ou Aço: O que permite uma boa reparação sem pintura são as chapas finas e maleáveis, assim os para-choques com este tipo de material, quase 90% dos amassados são inviáveis, porque não conseguimos realizar o acabamento. Porém isso pode variar, as vezes o amassado pode ser até médio e se não pegar na quina, vinco ou nas dobras da peça tem possibilidade de reparação, lembrando que a qualidade dificilmente ultrapassara 80%. Nos casos de amassados do tipo ovinho tem mais chances por serem menores, mas mesmo assim a qualidade dificilmente será 100%. Lembrando que o acesso nesses casos são muitos mais difíceis, que na maioria das vezes tempos de retirar a peça e por usar uma força maior do que a convencional, é muito mais difícil fazer sozinho.

Etapas: 1. Verifique a viabilidade em recuperar o amassado. 2. Desmonte a peça se necessário 3. Utilize rebatedores, devido à falta de apoio e a força maior que terá de fazer. 4. Evite amassados de quinas, vincos e nas dobras da peça, pois isso aumenta sua resistência. Priorize acessos livre, amassados pequenos e redondos. 5. Reata o amassado das partes mais leves para as partes mais fundas. 5.1 Cuidado com muita força, pois este tipo de material o acabamento é bem difícil. 6. Utiliza martelinho e ponteira para abaixar os pontos altos 7. Repita as etapas 5 e 6 até igualar a parte danificada.

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Para-choque Traseiro – Toyota Hillux 2010 

Fibra de Vidro: Este tipo de material não permite nem o paliativo, devido sua rigidez quando recebe uma pancada ele quebra facilmente. Assim sua recuperação só é possível refazendo a parte danificado com o próprio material ou reposição de peça.

FURO PARA ACESSO A noção de desmontagem nos facilita para que, temos acesso ao amassados de um modo mais preciso, facilitando a reparação do amassado. Porém muitas vezes deparamos com amassados simples de ser removido, mas com o acesso limitado, encontrando uma chapa que impeça o acesso com a ferramenta. Quando isso ocorre podemos fazer um FURO utilizando uma broca serra copo facilitando o acesso, na sequência tapamos o mesmo com uma borracha especifica para vedar furos. Encontramos essa Broca Serra Copo em várias medidas, mas normalmente usávamos uma que seja em média de 17mm, na qual podemos introduzir nossa ferramenta mais grossa que seria a de ½” polegada, mas isso pode variar, caso use uma ferramen ta mais fina poderá usar uma broca menor e assim para ferramentas mais grossas. Lembrando que sempre ter a autorização previa do cliente cuidado para furar em locais de chapas duplas aproximadas,

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fazendo com que a broca guia atravesse a chapa externa. Em caso de uso de ferramentas finas, poderá fazer furo com uma broca convencional. O furo é uma alternativa que devemos usar em último caso, além do que não devemos furar em partes que ficam expostas, priorizar furos em locais escondidos. Vejamos algumas peças onde isso ocorre: 

Porta  –  Normalmente nessa peças desmontamos o forro (acabamento interno) e deparamos com uma estrutura aberta, com locais de vários acesso. Mas também alguns modelos de carros deparamos com uma chapa que impede o acesso, onde todos os complementos elétricos da porta ficam acoplados nela. A partir daí temos 3 opções: 1. Podemos encontros alguns buracos que são fechados com tampões de borracha, que ao retira-los criamos um acesso. 2. Podemos fazer um furo com uma broca serra copo (média de tamanho 17mm) e depois vedar com um tampão de borracha. Tende primeiramente pedir autorização pro cliente e verificar se o furo não atingira nenhuma componente elétrico ou parte que danifique seu funcionamento. 3. Podemos desmontar a chapa por completo, uma vez que ela não desmonta parcialmente, assim termos um acesso melhor com mais opções. Caso não saiba desmontar poderá terceirizar o serviço.



Para-lama ou Para-lama Dianteiro  –  Esta peça normalmente tem acesso livre quando fazemos a reparação pela parte do pneu, porem se precisarmos desmontar o farol ou fazer pela porta, nem toda peça tem o acesso. Assim podemos furar para facilitar o serviço. Para-lama Traseiro ou Lateral  –  Na maioria dos casos essas peças tem uma chapa que chamamos de caixa de roda, assim podemos ter o acesso pela lanterna ou pela parte interna do porta malas. Caso precisamos furar devemos tirar a roda para melhor manuseio da furadeira, muito cuidado pois a chapa externa fica muito próxima da chapa a ser furada. Tampa Traseira ou Tampa Porta Malas  – Normalmente quando removemos o forro (acabamento interno) essas peças são abertas com acesso, porém algumas vezes o apoio da ferramenta não é bom, assim podemos furar para facilitarmos a recuperação. Colunas  –  São poucas as colunas que tem o acesso através de furos originais, a maioria são fechadas e algumas com outra chapa entre elas, tendo 3 chapas impossibilitando o furo e acesso. Quando deparamos com a chapa fechada o furo pode ser a solução. Travessa  - As travessas podem ter formas diferentes, como: barras tubulares, travessas finas e largas rente a chapa e outras onduladas e afastadas. A a tenção tende de ser redobrada, afinal elas ficam muito próximas a chapa e na maioria das vezes estão coladas, o que inviabiliza o furo. São raras as vezes nas quais furamos uma travessa, priorizamos sempre o uso de espátulas finas para ter o acesso, retirando a vedação entre a travessa e a chapa. Essas situações encontramos normalmente em capôs, tetos e portas.









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BROCA SERRA COPO

TAMANHOS VARIADOS

Como pode observar na primeira figura, a broca serra copo esta completa, repare que no meio tem uma broca, ela ê o guia na hora de fazer o furo, fazendo com que o copo não descentralize. Temos que deixar essa broca guia o mais curto possível, porque dependendo da situação se a chapa externa estiver muito próximo, poderá furar sem querer, fique atento.

Acima temos uma broca cônica, a vantagem dela ê conseguimos fazer tamanhos de furos diferentes com uma única broca. Porem caso queira fazer um furo maior, a ponta da broca pode furar a chapa externa facilmente, fique atento.

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