Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais (2)

January 31, 2019 | Author: Walney Willame | Category: Operating System, Personal Computers, Microsoft, Microsoft Windows, Central Processing Unit
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principais tópicos sobre os fundamentos dos sistemas operacioais...

Description

Apostila da disciplina de Fundamentos de Sistemas Operacionais

Arquitetura de Sistemas Operacionais Operacionais

2010

Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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Capítulo 0 A EVOLUÇO !OS S"S#E$AS O%E&AC"O'A"S (((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 0) 0.1 A Primeira Geração (1945-1955): Válvulas e Painéis com Plus ........................................................ 04 0.! A "eun#a Geração (1955 19$5): %ransis&ores e "is&emas 'a&c .................................................... 05 0. A %erceira Geração (19$5 19*0): +,s e ul&iroramação ul&iroramação .............................................................. 0* 0.4 A /uar&a Geração (19*0-1990): +omu&a#ores Pessoais Pessoais .................................................................. 11 0.5 19909: a 2ra 3in#os ................................................................................................................ 1 Capítulo 1 V"SO *E&AL (((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 1+ 1.1 ,n&ro#ução ..................................................................................................................................... 19 1.! unç6es 7ásicas ............................................................................................................................. 19 1. á8uina #e nveis .......................................................................................................................... !0 1.4 %ios #e "is&emas eracionais ....................................................................................................... !! 1.4.1 "s monororamáveismono&ar monororamáveismono&are;a e;a ................................................................................ !! 1.4.! "s mul&iroramáveis  mul&i&are;a ................................................................................ ! 1.4.!.1 "is&emas 'a&c ............................................................................................... !5 1.4.!.! "is&emas #e %emo comar&ila#o comar&ila#o ................................................................... !5 1.4.!. "is&emas #e %emo ar#are ....................................................................................................................................... 1 !.!.1 Processa#or Processa#or ................................................................................................................... 1 !.!.! em?ria ........................................................................................................................ ! !.!. em?ria +ace .............................................................................................................. ! !.!.4 em?ria Princial e "ecun#aria ....................................................................................... ! !.!.5 @isosi&ivos e 2n&ra#a"a#a 2n&ra#a"a#a ............................................................................................  !.!.$ 'arramen&os ou 'us ........................................................................................................  !.!. Pieline .......................................................................................................................... 5

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Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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Capítulo 0 A EVOLUÇO !OS S"S#E$AS O%E&AC"O'A"S (((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 0) 0.1 A Primeira Geração (1945-1955): Válvulas e Painéis com Plus ........................................................ 04 0.! A "eun#a Geração (1955 19$5): %ransis&ores e "is&emas 'a&c .................................................... 05 0. A %erceira Geração (19$5 19*0): +,s e ul&iroramação ul&iroramação .............................................................. 0* 0.4 A /uar&a Geração (19*0-1990): +omu&a#ores Pessoais Pessoais .................................................................. 11 0.5 19909: a 2ra 3in#os ................................................................................................................ 1 Capítulo 1 V"SO *E&AL (((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( 1+ 1.1 ,n&ro#ução ..................................................................................................................................... 19 1.! unç6es 7ásicas ............................................................................................................................. 19 1. á8uina #e nveis .......................................................................................................................... !0 1.4 %ios #e "is&emas eracionais ....................................................................................................... !! 1.4.1 "s monororamáveismono&ar monororamáveismono&are;a e;a ................................................................................ !! 1.4.! "s mul&iroramáveis  mul&i&are;a ................................................................................ ! 1.4.!.1 "is&emas 'a&c ............................................................................................... !5 1.4.!.! "is&emas #e %emo comar&ila#o comar&ila#o ................................................................... !5 1.4.!. "is&emas #e %emo ar#are ....................................................................................................................................... 1 !.!.1 Processa#or Processa#or ................................................................................................................... 1 !.!.! em?ria ........................................................................................................................ ! !.!. em?ria +ace .............................................................................................................. ! !.!.4 em?ria Princial e "ecun#aria ....................................................................................... ! !.!.5 @isosi&ivos e 2n&ra#a"a#a 2n&ra#a"a#a ............................................................................................  !.!.$ 'arramen&os ou 'us ........................................................................................................  !.!. Pieline .......................................................................................................................... 5

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Capítulo . CO'CO&&/'C"A ((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((( ((( . .1 ,n&ro#ução ..................................................................................................................................... $ .! ,n&errução e 2ceção .................................................................................................................... * . eraç6es #e 2n&ra#a"a#a 2n&ra#a"a#a ........................................................................................................... 40 .4 'uBerin ....................................................................................................................................... 4! .5 "oolin ........................................................................................................................................ 4 .$ s

A?s os es;orços sem sucesso #e 'a77ae ouco roresso se &eve na cons&rução #e comu&a#ores #ii&ais a&é a "eun#a Guerra un#ial. 2m &orno #e 1940 >oar# AiEen em >arvar# on Von Meumann no ,ns&i&u&o ara 2s&u#os Avança#os em Prince&on on Preser 2cEer& e 3illiam aucleD na Hniversi#a#e #e PennsDlvania e Ionra# Quse na Alemana en&re ou&ros &iveram sucesso na cons&rução #e má8uinas calcula#oras usan#o válvulas. 2ssas má8uinas eram enormes ocuan#o salas comle&as com #eLenas #e milares #e válvulas orém eram mui&o mais len&as #o 8ue os mais simles comu&a#ores essoais #e oFe. Ma8ueles #ias rimi&ivos um e8ueno ruo #e essoas cons&ruiu roramou oerou e #eu manu&enção a ca#a má8uina. %o#a a roramação era ;ei&a em linuaem #e má8uina semre se conec&an#o Jos com lus em ainéis ara con&rolar as ;unç6es 7ásicas #a má8uina. As linuaens #e roramação não eram coneci#as (nem a linuaem Assem7lD). Mem se ouvia ;alar em sis&emas oeracionais.  mo#o usual #e oeração consis&ia no rorama#or ela7orar o rorama numa ;ola e en&ão ir N sala #a má8uina inserir os lus nos ainéis #o comu&a#or e as&ar as r?imas oras aelan#o 8ue nenuma #as !0.000 ou mais válvulas não se 8ueimasse #uran&e a eecução #o rorama. Ma ver#a#e &o#os os ro7lemas eram ineren&emen&e so7re cálculos numéricos &ais como eraç6es #e &a7elas #e senos e cossenos.  Por vol&a #os anos 50 essa ro&ina &eve uma e8uena evolução com a in&ro#ução #e car&6es er;ura#os. 2ra ossvel a ar&ir #e en&ão se escrever roramas em car&6es e lK-los em veL #o uso #e lus em ainéisR no mais o roce#imen&o era o mesmo. 0(2 - A Se>unda *era67o @1+ - 1+B #ransistores e Sistemas rama67o $ultipro>rama67o 1 Y  Y 0 Y $ Y 40

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H&iliLação #e #isco H&iliLação #e imressora  %emo &o&al rocessamen&o  %aa #e rocessamen&o

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Y  Y 0 min.

$ Y $Y 15 min.

$ ror.  ora

1! ror.  ora

#e

 %a7ela .  +omaração en&re ono e mul&iroramação A seuir será aresen&a#o &écnicas #e imlemen&ação #a concorrKncia essencial num sis&ema mul&iroramável. .(2 "nterrup67o e Ece67oB

@uran&e a eecução #e um rorama even&os inesera#os o#em ocorrer ocasionan#o um #esvio ;orca#o em seu Xuo #e eecução. 2s&es &ios #e even&os são coneci#os or interrup%&o ou e'ce%&o e o#em ser conse8Kncia #a sinaliLação #e alum ar#are e&erno ou #a eecução #e ins&ruç6es #o r?rio rorama. A #i;erença en&re in&errução e eceção e #a#a elo &io #e even&o ocorri#o. Porém nem semre é ;ei&a es&a #is&inção. A in&errução ermi&iu a imlemen&ação #a concorrKncia nos comu&a#ores. +om es&e mecanismo o " sincroniLa a eecução #e &o#as suas ro&inas e #os roramas #os usuários além #e con&rolar #isosi&ivos. Hma in&errução é era#a or alum even&o e&erno ao rorama e in#een#e #a ins&rução 8ue es&a sen#o eecu&a#a. Hm eemlo #e in&errução ocorre 8uan#o um #isco avisa ao rocessa#or 8ue uma oeração #e lei&ura ou escri&a es&á comle&a. Mes&e caso o rocessa#or in&errome o rorama e &ra&a o &érmino #a oeração. Ao Jnal #a eecução #e ca#a ins&rução a uni#a#e #e con&role veriJca a ocorrKncia #e alum &io #e in&errução. Mes&e caso o rorama é #esvia#o ara uma rotina de tratamento de interrup%&o . Para o rorama rosseuir os&eriormen&e as in;ormaç6es #o rorama eecu&a#o são armaLena#as em reis&ra#ores no rocessa#or (iura .!).

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i. .!  ecanismos #e in&errução e eceção A &a7ela .4 #escreve o mecanismo #e in&errução 8ue o#e ser realiLa#o or ar#are ou so;&are. Para ca#a &io #e in&errução eis&e uma ro&ina #e &ra&amen&o associa#a. A i#en&iJcação #o &io #e in&errução é ;un#amen&al ara #e&erminar o en#ereço #a ro&ina #e &ra&amen&o. 2is&em #ois mé&o#os u&iliLa#os no &ra&amen&o #as in&erruç6es.  rimeiro u&iliLa uma es&ru&ura #e #a#os cama#a #e vetor de interrup%&o  8ue con&em o en#ereço inicial #e &o#as as ro&inas #e &ra&amen&o eis&en&es associa#as a ca#a even&o. Hm seun#o mé&o#o u&iliLa um reis&ra#or #e s&a&us 8ue armaLena o &io #o even&o ocorri#o. Mes&e mé&o#o s? eis&e uma =nica ro&ina #e &ra&amen&o 8ue no seu inicio &es&a o reis&ra#or ara i#en&iJcar o &io #e in&errução e &ra&á-la #e maneira a#e8ua#a. Via >ar#are

Via "o;&are

1. Hm sinal #e in&errução é era#o ara o rocessa#or !. A?s o &ermino #a eecução #a ins&rução corren&e o rocessa#or i#en&iJca o e#i#o #e in&errução . s con&e=#os #os reis&ra#ores aroria#os são salvos 4.  rocessa#or i#en&iJca 8ual a ro&ina #e &ra&amen&o 8ue será eecu&a#a e carrea um reis&ra#or com o en#ereço inicial #es&a ro&ina 5. A ro&ina #e &ra&amen&o salva o con&e=#o #os #emais reis&ra#ores na ila #e con&role #e roramas $. A ro&ina #e &ra&amen&o é eecu&a#a . A?s o &ermino #a eecução #a ro&ina os reis&ra#ores são res&aura#os re&oman#o a eecução 42

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#o rorama in&erromi#o  %a7ela .4  ecanismo #e in&errução As in&erruç6es são #ecorren&es #e even&os assíncronos   (não relaciona#os N ins&rução #o rorama). 2s&es even&os o#em ser imrevisveis e o#em ocorrer m=l&ilas veLes. ,sso ossi7ili&aria a ocorrKncia #e m=l&ilas in&erruç6es simul&Cneas. Par evi&ar es&a si&uação é a ro&ina #e &ra&amen&o ini7ir as #emais in&erruç6es. Assim as in&erruç6es os&eriores seriam inora#as #uran&e a eecução #a ro&ina #e &ra&amen&o ou seFa não rece7eriam &ra&amen&o. ,n&erruç6es com es&as carac&ers&icas são cama#as #e interrup%es mascaráveis . Aluns rocessa#ores não ermi&em 8ue in&erruç6es seFam #esa7ili&a#as. Mes&e caso o rocessa#or recisa sa7er a or#em em 8ue ocorreram as in&erruç6es concorren&es. Para isso as in&erruç6es #evem ossuir riori#a#es em ;unção #e sua imor&Cncia. Mormalmen&e um #isosi&ivo #enomina#o controlador db pedidos de interrup%&o  é o resonsável or avaliar as in&erruç6es era#as e suas riori#a#es.

Hma eceção é semelan&e a uma in&errução sen#o a rincial #i;erença o mo&ivo elo 8ual o even&o é era#o. A eceção é resul&a#o #ire&o #a eecução #e uma ins&rução #o r?rio rorama como a #ivisão #e um n=mero or Lero ou a ocorrKncia #e um SoverXoT e oeraç6es ari&mé&icas. Por&an&o a eceção é era#a or um even&o síncrono . %ais even&os são or&an&o revisveis e s? o#em ocorrer um =nico #e ca#a veL. Hm rorama com es&e &io #e even&o 8ue seFa reeecu&a#o a eceção ocorrera semre na mesma ins&rução. Assim como a in&errução o rorama in&erromi#o é #esvia#o ara uma rotina de tratamento de e'ce%&o (iura .!).  mecanismo #e &ra&amen&o #e eceç6es mui&as veLes o#e ser escri&o elo r?rio rorama#or. Assim é ossvel evi&ar 8ue um rorama seFa encerra#o #e ocorrer or eemlo um overXo. .(. Opera6Hes de Entrada:SaídaB

Mos rimeiros "s eis&iam ins&ruç6es eseciais ara con&rolar eri;éricos #enomina#as #e instru%es de entrada*saída . 2s&as ins&ruç6es con&inam #e&ales #e ca#a eri;érico como or eemlo na ravação #e um 7loco #e #a#os em #isco #everia se eseciJcar em 8ual &rila e se&or ocorreria a ravação. ,s&o rovocava uma ;or&e #een#Kncia en&re rocessa#or e os #isosi&ivos #e 2".  controlador de interface  suriu ara ermi&ir 8ue o rocessa#or J8ue mais in#een#en&e #os eri;éricos. @es&a ;orma o rocessa#or não se 43

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comunica mais #ire&amen&e com os #isosi&ivos #e 2" mas sim a&ravés #o con&rola#or (iura .).

 e m ? r ia Princial

H +P

+on&rola#or

@ i s  o s i& i v o s # e 2  "

i. .  +on&rola#or #e #isosi&ivos #e 2"  con&rola#or simliJcou as ins&ruç6es #e 2" ois o rocessa#or não necessi&aria u&iliLar ins&ruç6es #e&ala#as. +om a u&iliLação #o con&rola#or eis&iam #uas maneiras 7ásicas elas 8uais o rocessa#or erenciava as oeraç6es #e 2": - 'a primeira o rocessa#or sincroniLa-se com o eri;érico ara o inicio #a &roca #e #a#os en&re eles e #eois #e inicia#a a &rans;erKncia o sis&ema Jcava ermanen&emen&e &es&an#o o es&a#o #os eri;éricos ara sa7er 8uan#o a oeração #e 2" &erminaria. 2s&e &io #e con&role cama#o #e +* controlada por programa  man&ina o rocessa#or ocua#o a&é o Jm #a oeração #e 2" (bus, ait ). ,s&o rovocava um #eser#cio #e &emo ois o rocessa#or eecu&a uma ins&rução mui&o mais rai#amen&e 8ue a realiLação #e uma oeração #e 2". - 'a se>unda á uma evolução #o mo#o an&erior on#e uma veL inicia#a a &rans;erKncia #e #a#os o rocessa#or ermanece livre ara realiLar ou&ras &are;as. Mes&e caso em #e&ermina#os in&ervalos #e &emo o " #eve &es&ar os #isosi&ivos ara sa7er #o &érmino #a oeração #e 2" ( polling). 2s&a &écnica ermi&iu um &io #e aralelismo sen#o a 7ase #os sis&emas mul&iroramáveis.  =nico inconvenien&e #es&a &écnica é 8ue caso aFa mui&os eri;éricos o rocessamen&o será in&erromi#o ;re8en&emen&e.

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+om o mecanismo #e in&errução as oeraç6es #e 2" se &ornaram mais eJcien&es uma veL 8ue o con&rola#or in&errome o rocessa#or ara avisar o Jm #e uma oeração ao invés #o rocessa#or Jcar cons&an&emen&e veriJcan#o as oeraç6es en#en&es ( +* controlada por interrup%&o ). 2s&a =l&ima &écnica é mais eJcien&e #o 8ue a con&rola#a or rorama ois elimina a necessi#a#e #o rocessa#or eserar elo &érmino #a oeração alem #e ermi&ir varias oeraç6es #e 2" simul&Cneas. Ain#a eis&e um ou&ro inconvenien&e nes&e rocesso. \ o caso em 8ue á uma ran#e 8uan&i#a#e #e #a#os on#e as mui&as in&ervenç6es #o rocessa#or aca7am or re#uLir sua eJciKncia. Hma solução ensa#a ara es&e ro7lema ;oi a &écnica #e &rans;erKncia #e #a#os cama#a #e @A (irect Memor, $ddress ). A tcnica M$ ermi&e 8ue um 7loco #e #a#os seFa &rans;eri#o en&re a mem?ria rincial e um #isosi&ivo #e 2" sem a in&ervenção #o rocessa#or ece&o no inicio e no Jm #a &rans;erKncia. /uan#o o sis&ema #eseFa ler ou ravar um 7loco #e #a#os o rocessa#or in;orma ao con&rola#or sua localiLação o #isosi&ivo #e 2" a osição inicia #a mem?ria on#e os #a#os serão li#os ou rava#os e o &amano #o 7loco. +om es&as in;ormaç6es o con&rola#or realiLa a &rans;erKncia en&re o eri;érico e a mem?ria rincial e o rocessa#or será in&erromi#o somen&e no Jnal #a oeração. A área #e mem?ria u&iliLa#a elo con&rola#or na &écnica #e @A é cama#a #e bu/er  de entrada*saída .

Ma &écnica #e @A o con&rola#or assume momen&aneamen&e o con&role #o 7arramen&o. Mes&e caso a u&iliLação #o 7arramen&o assa ser eclusiva #o eri;érico e o rocessa#or susen#e &emorariamen&e o acesso ao 7arramen&o.  rocessa#or o#e nes&as oras realiLar &are;as 8ue não #een#a #o 7arramen&o como or eemlo acesso N mem?ria cace. .() B

A &écnica #e bu/ering  consis&e na u&iliLação #e uma área na mem?ria rincial #enomina#a bu/er  ara a &rans;erKncia #e #a#os en&re os #isosi&ivos #e 2" e a mem?ria. 2s&a &écnica ermi&e 8ue em uma oeração #e lei&ura o #a#o seFa rimeiramen&e &rans;eri#o ara o 7uBer li7eran#o ime#ia&amen&e o #isosi&ivo ara uma nova lei&ura. Assim en8uan&o o rocessa#or rocessa o #a#o localiLa#o no 7uBer o eri;érico realiLa ou&ra oeração #e lei&ura simul&aneamen&e.  mesmo mecanismo o#e ser alica#o Ns ravaç6es (iura .4)

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.  e m ? r ia Princial

 ra v a çã o H+P

 ra v a çã o +on&rola#or

'uBer l e i &u r a

l e i&u r a

i. .4  eraç6es #e 2" u&iliLan#o 7uBer  o7Fe&ivo #es&a &écnica é man&er na maior ar&e #o &emo rocessa#or e #isosi&ivos #e 2" ocua#os ois minimiLa o ro7lema #a #isari#a#e #a veloci#a#e #e rocessamen&o en&re o rocessa#or e os #isosi&ivos. A uni#a#e #e &rans;erKncia u&iliLa#a no 7uBerin é o registro  8ue &em seu &amano #eJni#o em ;unção: - !a nature5a do dispositi;o . Por eemlo uma lina era#a or uma imressora ou um carac&ere #e um &ecla#o. - !a aplica67o #eJni#o em ar8uivo.

oicamen&e o 7uBer #eve ermi&ir armaLenar #iversos reis&ros #e ;orma 8ue aFam #a#os li#os e ain#a não rocessa#os ou rocessa#os mas ain#a não rava#os. ,s&o &orna o rocesso 7as&an&e eJcien&e ois é ossvel coma&i7iliLar a #i;erença eis&en&e en&re o &emo em 8ue o rocessa#or eecu&a ins&ruç6es e o &emo em 8ue o #isosi&ivo #e 2" realiLa suas oeraç6es #e lei&ura e ravação.

.( Spoolin>B

A &écnica #e spooling (simultaneous peripheral operation on-line ) in&ro#uLi#a no Jnal #os anos 50 visa aumen&ar o rau #e concorrKncia e a eJciKncia #os "s. "emelan&e N &écnica #e 7uBerin a &écnica #e soolin u&iliLa uma área em #isco como se ;osse um ran#e 7uBer. Mes&e caso os #a#os o#em ser li#os ou rava#os em #isco en8uan&o roramas são eecu&a#os concorren&emen&e. 2s&a &écnica es&a resen&e na maioria #os "s u&iliLa#a no erenciamen&o #e imressão. Mo momen&o em 8ue um coman#o #e imressão é eecu&a#o as in;ormaç6es a serem imressas são rava#as 46

Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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an&es em um ar8uivo em #isco coneci#o como arquivo de spool  li7eran#o o rorama ara ou&ras a&ivi#a#es. Pos&eriormen&e o " se encarrea #e #irecionar o con&e=#o #o ar8uivo #e sool ara a imressora (iura .5).

" i s &e m a :  e r a c i o n a l

P ro  r a m a

Ar8uivo #e "ool

, m  r e ss o r a

i. .5  %écnica #e "oolin 2s&a &écnica #esvincula o rorama #o #isosi&ivo imressor ime#in#o 8ue um rorama reserve a imressora ara uso eclusivo.  " erencia a se8Kncia #e imress6es solici&a#as elos roramas seuin#o cri&érios #e seurança e #e uso eJcien&e #as imressoras. .( &eentrNnciaB

2m sis&emas mul&iroramáveis vários usuários o#em u&iliLar o mesmo alica&ivo simul&aneamen&e. "e ca#a um #eles &rouesse o rorama ara uma área #e mem?ria averia #eser#cio #e recursos (esaço em mem?ria). +amamos #e reentr0ncia  a caaci#a#e #e um c?#io eecu&ável (c1digo reentrante ) ser comar&ila#o en&re vários usuários eiin#o aenas uma c?ia #o rorama em mem?ria. 2s&a &écnica ermi&e 8ue ca#a usuário ossa es&ar em um on&o #i;eren&e #o c?#io reen&ran&e maniulan#o #a#os r?rios e eclusivos #e ca#a usuário (iura .$).

47

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u su á r io A

u s u á r io +

c ? # i  o r e e n &r a n & e u su á r io '

u s u á r io @ á r e a # e # a # o s # o u su á r io A á r e a # e # a # o s # o u su á r io ' á r e a # e # a # o s # o u su á r io + á r e a # e # a # o s # o u su á r io @

 e m ? r ia P r in c i a l

i. .$  uran6a do sistema: ;unção e&remamen&e imor&an&e ois #e&ec&a e reis&ra (num ar8uivo esecial #e G) &o#as as ocorrKncias #e erro e violação #e #irei&os #e acesso ao sis&ema aos ar8uivos N mem?ria e a &o#os os recursos #o sis&ema.  ar8uivo #e G é usa#o ela erKncia #e sis&emas com o in&ui&o #e veriJcar e aer;eiçoar os mecanismos #e seurança e ro&eção ao sis&ema.

A ;orma como o c?#io #o sis&ema é oraniLa#o e o relacionamen&o com seus #iversos comonen&es varia #e acor#o com o roFe&o #o ". )(. Sstem CallsB

Hma ran#e reocuação no roFe&o #e um " é 8uan&o a sua in&eri#a#e ou seFa a ro&eção #o n=cleo #o sis&ema con&ra ossveis acessos não-au&oriLa#os. As s,stem calls (cama#as ao sis&ema) o#em ser en&en#i#as como uma or&a #e en&ra#a ara o acesso ao n=cleo #o sis&ema e seus serviços. /uan#o um usuário ou alicação necessi&ar #e alum serviço #o sis&ema é ;ei&a uma cama#a a uma #e suas ro&inas a&ravés #e uma s,stem call.  &ermo sDs&em call é &ico #e am7ien&es Hni no am7ien&e 3in#os é coneci#a como AP, (Alica&ion Proram ,n&e;ace). Para ca#a serviço #isonvel eis&e uma sDs&em call associa#a. +a#a " &em seu r?rio conFun&o #e cama#as #i;eren&es (iura 4.!). ,s&o elica o ;a&o #e uma alicação #esenvolvi#a ara um " não o#e ser eecu&a#a em ou&ro.

" D s&e m + a l l

A  l ic a ç ã o

M = c le o # o " i s &&ee m a :  e r a c io n a l

' i7 li o &e c a

> a r#  a re

i. 4.! "Ds&em call Alumas &en&a&ivas ;oram ;ei&as ara a#roniLar uma 7i7lio&eca #e cama#as.  a#rão P",Z (Por&a7le era&in "Ds&em ,n&er;ace ;or Hni) 51

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or eemlo ;oi es&a7eleci#o com a in&enção #e uniJcar as #iversas vers6es #o Hni eis&en&es. A&ravés #e arCme&ros ;orneci#os nas sDs&em calls a solici&ação é rocessa#a e uma resos&a é re&orna#a N alicação Fun&o com um s&a&us in#ican#o erro ou não. A a&ivação e comunicação en&re roramas e o " é semelan&e a uma su7-ro&ina #e um rorama. As sDs&em calls o#em ser #ivi#i#as em ruos #e ;unç6es (%a7ela 4.1) ui&os usuários e mesmo rorama#ores não imainam os #e&ales 8ue envolvem um simles coman#o #e lei&ura #e um ar8uivo 8uan#o se u&iliLa uma linuaem #e roramação #e al&o nvel.  comila#or conver&e es&e coman#o #e al&o nvel ara uma sDs&em call esecJca 8ue 8uan#o eecu&a#a veriJca a ocorrKncia #e erros e re&orna os #a#os ao rorama #e ;orma &ransaren&e ao usuário.

Fun6Hes

GerKncia &rea#s

Sstem Calls

#e

rocessos

GerKncia #e mem?ria GerKncia ar8uivos

#e

sis&ema

GerKncia #e #isosi&ivos

e +riação e eliminação #e rocessos e &rea#s Al&eração #as carac&ers&icas #e rocessos e &rea#s "incroniLação e comunicação en&re rocessos e &rea#s 7&enção #e in;ormação so7re rocessos e &rea#s #e Alocação e #esalocação #e mem?ria +riação e eliminação #e ar8uivos e #ire&?rios Al&eração #as carac&ers&icas #e ar8uivos e #ire&?rios A7rir e ;ecar ar8uivos 7&enção #e in;ormaç6es so7re ar8uivos e #ire&?rios Alocação e #esalocação #e #isosi&ivos eraç6es #e en&ra#asa#a em #isosi&ivos 7&enção #e in;ormaç6es so7re #isosi&ivos

 %a7ela 4.1  unç6es #as sDs&em calls 52

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)() $odos de AcessoB

Alumas ins&ruç6es não o#em ser coloca#as #ire&amen&e N #isosição #as alicaç6es ois sua u&iliLação in#evi#a o#eria ocasionar ro7lemas N in&eri#a#e #o sis&ema. Por eemlo uma alicação 8ue a&ualiLe um ar8uivo em #isco.  rorama or si s? não o#e eseciJcar #ire&amen&e as ins&ruç6es 8ue acessam seus #a#os no #isco. +omo o #isco é um recurso comar&ila#o 8uem erencia eclusivamen&e sua u&iliLação é o ". Assim se evi&a 8ue a alicação acesse 8ual8uer ar&e #o #isco in#iscrimina#amen&e o 8ue o#eria comrome&er a seurança e in&eri#a#e #o sis&ema #e ar8uivos. Por&an&o Jca claro 8ue cer&as ins&ruç6es s? #evem ser eecu&a#as elo " ou so7 sua suervisão ime#in#o assim riscos #e seurança e in&eri#a#e. As ins&ruç6es 8ue ossuem o o#er #e comrome&er o sis&ema são coneci#as como instru%es privilegiadas en8uan&o 8ue as n&o-privilegiadas não o;erecem es&es riscos. Para 8ue uma alicação não eecu&e uma ins&rução rivileia#a #eve ser imlemen&a#o no rocessa#or um mecanismo #e ro&eção coneci#o como modos de acesso. "ão 7asicamen&e #ois os mo#os #e acesso imlemen&a#os elo rocessa#or.  rimeiro é o modo usuário  on#e a alicação s? o#erá eecu&ar ins&ruç6es não-rivileia#as &en#o acesso a um numero re#uLi#o #e ins&ruç6es.  seun#o mo#o é o modo 2ernel ou supervisor  on#e a alicação &em acesso ao conFun&o &o&al #e ins&ruç6es #o rocessa#or.  mo#o #e acesso #e uma alicação é #e&ermina#o or um reis&ra#or #e s&a&us #o rocessa#or (cama#o #e P"3) @een#en#o #o con&e=#o #es&e reis&ra#or o ar#are veriJca se a ins&rução o#e ou não ser eecu&a#a ela alicação. Aenas o " #eve &er acesso Ns ins&ruç6es rivileia#as. Por&an&o se uma alicação necessi&ar eecu&ar uma ins&rução rivileia#a #eve solici&ar sua eecução a&ravés #e uma sDs&em call. A sDs&em call al&era o s&a&us #o P"3 ara mo#o Eernel e ao &ermino #e sua eecução re&orna ao mo#o usuário (iura 4.). +aso uma alicação &en&e eecu&ar uma ins&rução rivileia#a em mo#o usuário o rocessa#or sinaliLa um erro uma eceção será era#a e o rorama será in&erromi#o. Mo mesmo eemlo #o acesso ao #isco ara o rorama a&ualiLar um ar8uivo a alicação #eve solici&ar a oeração ao " or meio #e uma sDs&em call 8ue al&era o mo#o #e acesso ara Eernel. A?s e;e&uar a a&ualiLação re&orna-se ao mo#o usuário.  mecanismo #e mo#os #e acesso &am7ém é uma 7oa ;orma #e ro&eer o r?rio n=cleo #o sis&ema resi#en&e em mem?ria. Por eemlo se uma alicação &ivesse acesso N área #e mem?ria on#e es&á o " um rorama#or 53

Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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mal-in&enciona#o ou um erro #e roramação o#eria &er acessar es&a área e aca7ar #aniJcan#o o sis&ema. +om os mo#os #e acesso aenas em mo#o Eernel o#eria se e;e&uar &al &are;a.

i. 4.  +ama#a a uma ro&ina #o sis&ema

54

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)( Arquitetura $onolíticaB

A arquitetura monolítica o#e ser comara#a com uma alicação ;orma#a or vários m?#ulos 8ue são comila#os seara#amen&e e #eois linEa#os ;orman#o um ran#e e =nico rorama eecu&ável on#e os m?#ulos o#em in&erair livremen&e. s rimeiros "s 7aseavam-se nes&e mo#elo &ornan#o seu #esenvolvimen&o e sua manu&enção 7as&an&e #i;ceis. A es&ru&ura monol&ica aresen&a simlici#a#e e 7om #esemeno or isso ;oi usa#a no roFe&o #o "-@" e nos rimeiros sis&emas Hni (iura 4.4).

55

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a  li c a ç ã o

a  lica çã o

 o # o u s u á r io  o # o E e rn el " D s &e m c a l l

> a r#  a re

i. 4.4  Ar8ui&e&ura monol&ica

)( Arquitetura de CamadasB

s sis&emas oeracionais &ornaram-se mais comleos e maiores em &amano or isso novas &écnicas #e roramação es&ru&ura#a e mo#ular ;oram incorora#as ao seu roFe&o. Ma arquitetura de camadas  o sis&ema é #ivi#i#o em nveis so7reos&os. +a#a cama#a o;erece um conFun&o #e ;unç6es 8ue o#em ser u&iliLa#as aenas elas cama#as sueriores.  rimeiro " a usar es&e concei&o suriu em 19$* na >olan#a e u&iliLava seis cama#as. Pos&eriormen&e sis&emas como H%,+" e enV" &am7ém imlemen&aram o concei&o #e cama#as aora so7 ;orma concKn&rica (iura 56

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4.5). Mes&e ;orma&o as cama#as mais in&ernas são mais rivileia#as 8ue as e&ernas.

i. 4.5  Ar8ui&e&ura em cama#as #o enV" A van&aem #a ar8ui&e&ura em cama#as é isolar as ;unç6es #o " ;acili&an#o sua manu&enção e #euração alem #e criar uma ierar8uia #e nveis #e mo#os #e acesso ro&een#o as cama#as mais in&ernas. Porém seu #esemeno é in;erior ao mo#elo monol&ico. +a#a nova cama#a imlica uma mu#ança no mo#o #e acesso. Por eemlo no caso #o enV" ara &er acesso aos serviços o;ereci#os elo Eernel é reciso assar or &rKs cama#as ou &rKs mu#anças no mo#o #e acesso. A&ualmen&e a maioria #os "s u&iliLa o mo#elo #e #uas cama#as on#e eis&em m?#ulos #e acesso usuário (não-rivileia#o) e Eernel (rivileia#o). A maioria #as vers6es #o Hni e #o 3in#os !000 7aseiam-se nes&e mo#elo.

)(4 3 $quina VirtualB

Hm sis&ema comu&acional é ;orma#o or nveis on#e a cama#a #e nvel mais 7aio é o ar#are. Acima #ele encon&ramos o " 8ue o;erece suor&e ara as alicaç6es como vis&o na iura 4.1.  mo#elo #e máquina virtual  ou virtual machine  (V) cria um nvel in&erme#iário en&re o ar#are e o " #enomina#o erKncia #e má8uinas vir&uais (iura 4.$). 2s&e nvel cria #iversas ma8uinas vir&uais in#een#en&es on#e ca#a uma o;erece uma c?ia vir&ual #o ar#are incluin#o os mo#os #e acesso in&erruç6es #isosi&ivos #e 2" e&c. 57

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+omo ca#a V é in#een#en&e #as #emais é ossvel 8ue ca#a uma &ena seu r?rio " e 8ue seus usuários eecu&em suas alicaç6es como se &o#o o comu&a#or es&ivesse #e#ica#o a ca#a um #eles Ma #éca#a #e $0 a ,' imlan&ou es&e mo#elo no V0 ermi&in#o alicaç6es 7a&c #esenvolvi#as em an&ios sis&emas "$0 e alicaç6es #e &emo comar&ila#o u#essem conviver na mesma má8uina #e ;orma &ransaren&e aos usuários e alicaç6es. Além #e ermi&ir "s #i;eren&es no mesmo comu&a#or es&e mo#elo cria o isolamen&o &o&al en&re ca#a V o;erecen#o ran#e seurança ara ca#a uma #elas. Por eemlo se uma V eecu&ar uma alicação 8ue comrome&a o ;uncionamen&o #e seu " as #emais Vs não so;rerão 8ual8uer ro7lema. A maior #esvan&aem #es&a ar8ui&e&ura é sua comlei#a#e 8ue necessi&a comar&ilar e erenciar os recursos #e ar#are en&re as #iversas Vs.     1

    !

   n

        V

        V

        V

A

1

A!

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>V

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>V

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G e r K n c i a # e  á 8 u i n a s V i r &u a i s

>ar#are

i. 4.$  á8uina Vir&ual

 %emos ou&ro eemlo #es&a ar8ui&e&ura na linuaem ava cria#a ela "un icrosDs&ems. Para eecu&ar um rorama em ava é necessário uma má8uina vir&ual ava (ou ava Vir&ual acine  V). /ual8uer " o#e suor&ar uma alicação ava #es#e 8ue eis&a uma V #esenvolvi#a ara ele. Assim a alicação não recisa ser comila#a ara ca#a sis&ema &ornan#o-se in#een#en&e #o ar#are e " u&iliLa#o (iura 4.).

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A  lic a çã o

 á 8 u i n a V i r &u a l  a v a

" is &e m a :  e r a cio n a l

>ar#are

i. 4.  á8uina Vir&ual ava

)( Arquitetura $icroKernelB

Hma &en#Kncia nos "s mo#ernos é &ornar o n=cleo #o sis&ema oeracional o menor e mais simles ossvel. Para imlemen&ar es&a i#éia os serviços #o sis&ema são #isoni7iliLa#os a&ravés #e rocessos on#e ca#a um é resonsável or o;erecer um conFun&o esecJco #e ;unç6es como erKncia #e ar8uivos #e rocessos #e mem?ria e escalonamen&o. 59

Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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"e uma alicação #eseFar alum serviço é realiLa#a uma solici&ação ao rocesso resonsável. Mes&e caso a alicação é cama#a #e cliente e o rocesso 8ue reson#e é cama#o #e servidor . A solici&ação é ;ei&a envian#ose uma mensaem ao servi#or 8ue reson#e com ou&ra mensaem. A rincial ;unção #o n=cleo é realiLar es&a comunicação en&re clien&e e servi#or (iura 4.*).

 o # o u s u á r io  o # o E e rn e l  ic r o E e r n e l

> a r#  a re

i. 4.*  Ar8ui&e&ura icroEernel 2s&e concei&o #e Ar8ui&e&ura icroEernel suriu na #éca#a #e *0 com o sis&ema oeracional ac.  n=cleo #o ac o;erece 7asicamen&e 8ua&ro serviços: erKncia #e rocessos erKncia #e mem?ria comunicação or &roca #e mensaens e oeraç6es #e 2" &o#os em mo#o usuário.

A u&iliLação #es&e mo#elo ermi&e 8ue os servi#ores eecu&em em mo#o usuário ou seFa não &enam acesso #ire&o a cer&os comonen&es #o sis&ema. Aenas o n=cleo #o " resonsável ela comunicação en&re clien&es e servi#ores eecu&a no mo#o Eernel. Assim se um erro ocorrer em um servi#or es&e o#erá arar mas o sis&ema não Jcará in&eiramen&e comrome&i#o aumen&an#o sua #isoni7ili#a#e (&emo em 8ue es&á acessvel). 60

Apostila Fundamentos de Sistemas Operacionais

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+omo os servi#ores se comunicam a&ravés #e &roca #e mensaens não imor&a se os clien&es e servi#ores são rocessa#os em um sis&ema com um rocessa#or com m=l&ilos rocessa#ores (;or&emen&e acola#os) ou ain#a em um am7ien&e #e sis&ema #is&ri7u#o (;racamen&e acola#os). A imlemen&ação #e sis&emas microEernel em am7ien&es #is&ri7u#os ermi&e 8ue um clien&e solici&e um serviço e a resos&a seFa rocessa#a remo&amen&e. ,sso ermi&e acrescen&ar novos servi#ores N me#i#a 8ue aumen&a o numero #e clien&es con;erin#o uma ran#e escala7ili#a#e ao ". u&ra van&aem é 8ue a ar8ui&e&ura microEernel ermi&e isolar as ;unç6es #o sis&ema oeracional or #iversos rocessos servi#ores e8uenos e #e#ica#os a serviços esecJcos &orna#o o n=cleo menor mais ;ácil #e #eurar e conse8en&emen&e aumen&an#o sua conJa7ili#a#e. Ma ar8ui&e&ura microEernel o sis&ema oeracional assa a ser #e mais ;ácil manu&enção Xevel e #e maior or&a7ili#a#e. Aesar #e &o#as as van&aens #es&e mo#elo sua imlemen&ação na rá&ica é mui&o #i;cil. Primeiro eis&e o ro7lema #e #esemeno #evi#o N necessi#a#e #e mu#ança #e mo#o #e acesso a ca#a comunicação en&re clien&es e servi#ores. u&ro ro7lema é 8ue cer&as ;unç6es #o sis&ema oeracional eiem acesso #ire&o ao ar#are como oeraç6es #e 2". Ma ver#a#e o 8ue se imlan&a normalmen&e é a com7inação #o mo#elo #e cama#as com a ar8ui&e&ura #e microEernel.  n=cleo #o sis&ema além #e ser resonsável ela comunicação en&re clien&e e servi#or assa a incororar ou&ras ;unç6es cr&icas como escalonamen&o &ra&amen&o #e in&erruç6es e erKncia #e #isosi&ivos.

)(+ %roPeto do SistemaB

 roFe&o #e um " é 7as&an&e comleo e #eve a&en#er in=meros re8uisi&os alumas veLes conXi&an&es como conJa7ili#a#e or&a7ili#a#e e 61

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;acili#a#e #e manu&enção.  roFe&o irá #een#er mui&o #a ar8ui&e&ura #o ar#are u&iliLa#o e #o &io #e sis&ema 8ue se #eseFa cons&ruir: 7a&c &emo comar&ila#o mono usuário ou mul&iusuário &emo real e&c. s rimeiros "s ;oram #esenvolvi#os em assem7lD e seus c?#ios ossuam cerca #e um milão #e ins&ruç6es (e.: ,' "$0). +om a evolução #os "s e conse8en&emen&e o aumen&o #o numero #e linas #e c?#io (cerca #e !0 mil6es no sis&ema H%,+") novas &écnicas #e roramação mo#ular ;oram incorora#as ao roFe&o além #o uso #e linuaens #e al&o nvel como P1 e Alol. Mos "s a&uais o n=mero #e linas #e c?#io cea er&o #os 40 mil6es (3in#os !000) sen#o escri&o ran#e ar&e em linuaem ++]] u&iliLan#o em aluns casos roramação orien&a#a a o7Fe&os. 2is&e uma série #e van&aens na u&iliLação #e roramação or o7Fe&os no roFe&o e na imlemen&ação #e sis&emas oeracionais. s rinciais 7ene;cios são: - meloria na oraniLação #as ;unç6es e recursos #o sis&emaR - re#ução no &emo #e #esenvolvimen&oR - maior ;acili#a#e na manu&enção e e&ensão #o sis&ema e - ;acili#a#e #e imlemen&ação #o mo#elo #e comu&ação #is&ri7u#a. Além #isso o uso #e uma linuaem #e al&o nvel ermi&e maior or&a7ili#a#e ou seFa o " o#e ser a#a&a#o ara ou&ra ar8ui&e&ura #e ar#are. Por ou&ro la#o o uso #e linuaens #e al&o nvel em relação N roramação assem7lD aresen&a er#a #e #esemeno. Por isso  partes críticas do sistema3 como device drivers3 o escalonador e as rotinas de tratamento de interrup%es3 s&o ainda desenvolvidas em assembl, .

Hm rincio ;un#amen&al no roFe&o #e "s é a searação no roFe&o #o sis&ema #as ol&icas e #os mecanismos. A política de?ne o que de;e ser IeitoQ e o mecanismo de?ne como implementar esta política(

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Capítulo  %&OCESSO (1 "ntrodu67oB

 rocesso é a 7ase ara imlan&ação #e um " mul&iroramável.  rocessa#or eecu&a ins&ruç6es sem #is&inuir 8ual rorama se encon&ra em eecução. A erKncia #e um am7ien&e mul&iroramável é uma ;unção eclusiva #o " 8ue #eve con&rolar a eecução #os #iversos roramas e o uso concorren&e #o rocessa#or. Assim um rorama #eve es&ar associa#o a um processo.  &ermo rocesso suriu a?s os "s mul&iroramáveis sen#o u&iliLa#o no luar #e &are;a ou Fo7 or ran#e ar&e #a li&era&ura &écnica.  " #eve con&rolar os rocessos. A&ravés #os rocessos um rorama o#e alocar recursos comar&ilar #a#os &rocar in;ormaç6es e sincroniLar sua eecução. Mos "s mul&iroramáveis os rocessos são eecu&a#os concorren&emen&e comar&ilan#o en&re ou&ros recursos o uso #o rocessa#or #a mem?ria e #os #isosi&ivos #e 2". 2m sis&emas mul&irocessa#os além #a concorrKncia #e rocessos elo uso #o rocessa#or eis&e &am7ém a eecução simul&Cnea #e rocessos nos #i;eren&es rocessa#ores. A8ui a7or#aremos os rinciais concei&os relaciona#os aos rocessos. (2 Estrutura do %rocessoB

,nicialmen&e o#e-se en&en#er um rocesso como um rorama em eecução orém com um concei&o mais a7ranen&e. ,mainemos como os "s mul&iroramáveis a&en#em os #iversos usuários e ain#a man&ém in;ormaç6es a resei&o #os vários roramas eecu&a#os ao mesmo &emo. 2m um sis&ema mul&iusuário ca#a usuário é associa#o a um rocesso. Ao eecu&ar um rorama o usuário &em a imressão #e ossuir o rocessa#or e #emais recursos eclusivamen&e ara si. Ma ver#a#e o rocessa#or eecu&a o rorama #e um usuário #uran&e um in&ervalo #e &emo e no ins&an&e seuin&e o#erá es&ar eecu&an#o um ou&ro rorama #e ou&ro usuário. Para 8ue es&a &roca ocorra sem &raumas é necessário 8ue as in;ormaç6es #o rorama in&erromi#o seFam uar#a#as ara 8ue no seu re&orno na#a seFa er#i#o. %o#as in;ormaç6es imor&an&es e necessárias N eecução #e um rorama ;aLem ar&e #e um rocesso. 63

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Hm  processo  &am7ém o#e ser #eJni#o como o am7ien&e em 8ue o rorama é eecu&a#o. 2s&e am7ien&e ossui in;ormaç6es so7re a eecução #e 8uan&o #e recursos #o sis&ema ca#a rorama o#e u&iliLar como esaço #e mem?ria &emo #o rocessa#or e área em #isco. A eecução #e um mesmo rorama o#e variar #een#en#o #o rocesso no 8ual ele é eecu&a#o ou seFa em ;unção #os recursos #isonveis. A ;al&a #e recursos o#e ime#ir um rorama #e ser eecu&a#o com sucesso. Por eemlo caso um rorama recise u&iliLar uma área em #isco suerior ao seu limi&e o " #eve in&erromer sua eecução or ;al&a #e recursos. Hm rocesso é ;orma#o or &rKs ar&es #enomina#as conte'to de hardare  conte'to de softare e espa%o de endere%amento 8ue Fun&as man&Km &o#as in;ormaç6es necessárias N eecução #e um rorama (iura 5.1).

+ o n &e  &o # e " o ; & a r e

+ o n & e  &o # e > a r#  a re

P ro  ra m a 2saço #e 2 n # e r e ça m e n &o

i. 5.1  2s&ru&ura #o rocesso (2(1 Conteto de ardGareB

 conte'to de hardare uar#a o con&e=#o #os reis&ra#ores #o rocessa#or. /uan#o um rocesso es&á em eecução o seu con&e&o #e ar#are es&á armaLena#o nos reis&ra#ores #o rocessa#or. /uan#o o rocesso er#e a u&iliLação #a +PH o sis&ema salva as in;ormaç6es no con&e&o #e ar#are #o rocesso. 64

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 con&e&o #e ar#are é ;un#amen&al nos sis&emas mul&iroramáveis on#e o reveLamen&o #a +PH ermi&e 8ue os rocessos seFam in&erromi#os e os&eriormen&e res&aura#os. A &roca #e um rocesso or ou&ro no rocessa#or eecu&a#a elo " é cama#a #e mudan%a de conte'to  e consis&e em salvar o con&e=#o #os reis&ra#ores #o rocesso 8ue es&a sain#o e carreá-los com os valores re;eren&es ao #o novo rocesso 8ue será eecu&a#o (iura 5.!). (2(2 Conteto de soItGareB

Mo conte'to de softare  são eseciJca#as as carac&ers&icas e limi&es #os recursos 8ue o#em ser aloca#os elo rocesso como o numero aimo #e ar8uivos a7er&os simul&aneamen&e riori#a#e #e eecução e &amano #o 7uBer #os #isosi&ivos #e 2". ui&as #es&as carac&ers&icas são #e&ermina#as no momen&o #a criação #o rocesso en8uan&o ou&ras o#em ser al&era#as os&eriormen&e. A maior ar&e #as in;ormaç6es #o con&e&o #e so;&are #o rocesso são rovenien&es #e um ar8uivo #o " coneci#o como arquivo de contas . Mes&e ar8uivo erencia#o elo " são eseciJca#os os limi&es #os recursos 8ue ca#a rocesso o#e alocar. u&ras in;ormaç6es resen&es no con&e&o #e so;&are são era#as #inamicamen&e ao lono #a eecução #os rocessos.

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. " i s& e m a :  e r a c i o n a l

P ro ce ss o A

Pro ce sso '

eecu&an#o

" a l v a r e  i s &r a # o r e s # o Processo A

+ a r r e  a r e  i s &r a # o r e s # o Processo '

eecu&an#o

" a l v a r e  i s &r a # o r e s # o Processo '

+ a r r e  a r e  i s &r a # o r e s # o Processo A

eecu&an#o

i. 5.!  u#ança #e con&e&o  con&e&o #e so;&are é comos&o or &rKs ruos #e in;ormaç6es so7re o resec&ivo rocesso: i#en&iJcação 8uo&as e riviléios. •

"denti?ca67o +a#a rocesso cria#o elo sis&ema rece7e uma i#en&iJcação =nica (cama#a #e P,@  Process ,@en&iJca&ion) reresen&a#a or um n=mero e em aluns casos &am7ém a&ravés #e um nome. \ a&ravés #o P,@ 8ue o " e ou&ros rocessos o#em ;aLer re;erKncia a 8ual8uer rocesso eis&en&e consul&an#o e a&é al&eran#o suas carac&ers&icas.

 rocesso ossui &am7ém a i#en&iJcação #o usuário ou #o rocesso 8ue o criou (oner). +a#a usuário ossui uma i#en&iJcação &am7ém =nica no sis&ema (reresen&a#a elo H,@  Hser ,#en&iJca&ion) 8ue é a&ri7u#a ao rocesso no momen&o #e sua criação. A H,@ ermi&e imlemen&ar mo#elos #e seurança on#e aenas os o7Fe&os (rocessos ar8uivos áreas #e mem?ria e&c) 8ue ossuam um H,@ au&oriLa#o o#em ser acessa#os. •

uotas 66

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As 8uo&as são os limi&es #e ca#a recurso #o sis&ema 8ue um rocesso o#e alocar. +aso uma 8uo&a seFa insuJcien&e o rocesso o#erá ser eecu&a#o len&amen&e in&erromi#o ou mesmo não ser eecu&a#o. Aluns eemlos #e 8uo&as resen&es nos "s mo#ernos: - n=mero máimo #e ar8uivos a7er&os simul&aneamen&eR - &amano máimo #e mem?ria rincial e secun#aria 8ue o rocesso o#e alocarR - n=mero máimo #e oeraç6es #e 2" en#en&esR - &amano máimo #o 7uBer ara oeraç6es #e 2"R - numero máimo #e rocessos su7rocessos e &rea#s 8ue o#em ser cria#os.



%ri;ilD>ios s riviléios ou #irei&os #eJnem as aç6es 8ue um rocesso o#e ;aLer em ralação a ele mesmo aos #emais rocessos e ao ".

Priviléios 8ue a;e&am o r?rio rocesso ermi&em 8ue suas carac&ers&icas ossam ser al&era#as como riori#a#e #e eecução limi&es aloca#os na mem?ria rincial e secun#aria e&c. á os riviléios 8ue a;e&am os #emais rocessos ermi&em alem #a al&eração #e suas r?rias carac&ers&icas al&erar as #e ou&ros rocessos. Priviléios 8ue a;e&am o sis&ema são mais amlos e o#erosos ois es&ão relaciona#os N erKncia #o am7ien&e como a #esa&ivação #o sis&ema al&eração #e reras #e seurança criação #e ou&ros rocessos rivileia#os mo#iJcação #e arCme&ros #e conJuração #o sis&ema en&re ou&ros. A maioria #os "s ossui uma con&a #e acesso com &o#os riviléios #isonveis aJm #e o a#minis&ra#or erenciar o ". Mos sis&emas Hni eis&e a con&a Sroo&T no 3in#os !000 a con&a Sa#minis&ra#orT e no en V" a con&a SsDs&emT. (2(. Espa6o de endere6amentoB

 espa%o de endere%amento  é a área #e mem?ria er&encen&e ao rocesso on#e as ins&ruç6es e #a#os #o rorama são armaLena#os ara eecução. +a#a rocesso ossui seu r?rio esaço #e en#ereçamen&o 8ue #eve ser #evi#amen&e ro&ei#o #o acesso #os #emais rocessos. A iura 5. ilus&ra as carac&ers&icas #a es&ru&ura #e um rocesso.

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. n om e

% "! o G n e r @U " ! A

r e > i s tr a d o r e s >e rais

p r io r id a d e d e eLecu67o d a ta : E o r a d e c r ia 6 7 o

r e > i s tr a d o r % C

+ o n &e  &o # e " o ; & a r e

+ o n & e  &o # e >ar#are

r e > i s tr a d o r S %

te m p o d e p r o c e s sa d o r q u o ta s P ro  r a m a

p r i; il D > i o s

r e > i s tr a d o r d e s ta tu s

2saço #e 2 n # e r e ç a m e n &o

e n d e r e 6o s d e m e m 9 r ia p r in c ip a l a l o c a d o s

i. 5.  +arac&ers&icas #a es&ru&ura #e um rocesso (2()
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