April 18, 2017 | Author: Lorena Piacente | Category: N/A
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FLAUTA DOCE
Professora Viviane Beineke
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA
Professora Viviane Beineke
Viviane Beineke E-mail:
[email protected]
Coordenadora do NEM Núcleo de Educação Musical Visite: www.ceart.udesc.br/nem
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Artes - CEART Av. Madre Benvenuta, 1907 Itacorubi CEP 88035-001 Florianópolis/SC Fone: (48) 231 9747 e (48) 231 9735
Sumário Sobre a flauta doce Repertório para flauta doce soprano All Through the Night Melodia alpina & Dança São João Batista Hot Cross Buns Exercício de enlace & Canção das montanhas Baiano da mulataria Bambalalão O Leme me chamô Serra, serra, serrador Jawor, Jawor Arrorró Cucú-cucú Kaze Neza Canção do eco Marinheiro Canção de ninar da Bulgária Carnavalito Tomcat Rainforest Song Fireflies The Old House Amalie Bay Jamaican Money Man Snow in Spring Zumba, zúmbale Sai, sai, piaba Tanz Dreiklänge Yao Lan Gu Ballet & Minué Na Bahia tem Flor minha flor Una Flora John Henry Bernunça Cirandeiro Spielstücke für Blockflöten Nº 8 Quando eu ouço Congo da Maria Amada Hill an’ Gully Long John
7 9 11 12 13 14 15 16 18 19 20 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 36 37 38 39 40 41 42 43 44 46 48 49 50 52 53 54 56 57 58
Minué & Bourrée Danza de Hércules Tres hojitas madre Quodlibet Reisado Sapo jururu Lá na ponte da Vinhaça La Tarara Na Bahia tem Andei nas cidades Kosakenlied Meu canarinho Canción de las flautas Chula gaúcha Syrtis Coco alagoano Naranjales Flott und rhythmisch Greensleaves Spielstücke für Blockflöten Nº 7 Nan da Vanathil or Andi Sehr schnell Menuet Desafio de viola Prelude Banana Boat Loader’s Song Segue Embaixadô Cantiga do cavalinho Lua branca A casinha pequenina Du kleine Gasse Lied eines Vagabunden Gavotte Engrenagem Menuett The entertainer Jennie Mamma Um pouco de técnica Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos de percussão Fontes consultadas Plano de ensino: Flauta Doce I Tabela de posições Quadro de flautas doces Moeck
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Sobre a flauta doce...
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Repertório para flauta doce soprano
Ilustração de Hatsi Rio Apa
Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
Exercício de Enlace
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Como brincar: Duas crianças ficam de frente uma para a outra, de mãos dados. Ficam balançando os braços, para frente e para trás, enquanto cantam: - Serra, serra, serrador, quantas táboas já serrou” Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo, passando as mãos sobre a cabeça de forma graciosa. Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças. Variante: Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô. Quantas táboas já serrou? Já serrei quatro: um, dois três, quatro. 21
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Ilustração de Diego de los Campos
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et al. Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et al. Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Arranjo de Hermann Regner
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Fonte: REGNER, Hermann. Orff-Schulwerk: canções das crianças brasileiras. Mainz, Schott, 1965.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997.
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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971.
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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971.
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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Arranjo de Hermann Regner
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Fonte: REGNER, Hermann. Canções das crianças brasileiras (Orff-Schulwerk). Mainz, Schott, 1965.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. WorldWinds: recorder ensembles from world folk music. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1998.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: ENGEL, Gerhard at. al. Spiem und Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Ilustração de Hatsi Rio Apa
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Ilustração de Diego de los Campos
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Fonte: FRANK, Isolde Mohr. Método de flauta-doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1981.
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Engrenagem Viviane Beineke
Aqui é você que inventa.
Instruções: Para tocar esta música é necessário um regente e 6 grupos. Cada grupo irá tocar uma das partes. Cada grupo irá tocar a sua parte utilizando apenas um instrumento musical, de acordo com o que estiver disponível. O regente deve dar as entradas de cada grupo e estabelecer o andamento e a dinâmica. Um dos grupos deverá criar o seu próprio motivo para a música ou improvisar livremente. 97
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Conheça também Canções do Mundo para Tocar – Volume 1.
Adaptado de: BEINEKE, Viviane. Canções do Mundo para Tocar. Vol. 2. Florianópolis, Cidade Futura, 2002. Ilustrações de Hatsi Rio Apa.
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Um pouco de técnica...
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
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Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos de percussão Rodrigo Gudin Paiva Aqui iremos apresentar e descrever, sucintamente, as principais características dos instrumentos de percussão utilizados nos arranjos dessa obra. Serão também apresentadas as convenções de notação musical utilizadas nas partituras do repertório do “Flauteando pelos cantos do Brasil”.
Tambores Os tambores com membrana (pele) podem ser percutidos por meio das mãos ou por baquetas (macetas). Eles são feitos, geralmente, em madeira, com diferentes formatos e tamanhos, havendo também o uso de cabaças ou metal. O corpo de ressonância é aberto e coberto com pele de animal (boi, cabra, cobra) ou, às vezes, com pele sintética. Há tambores com uma ou duas peles, chamadas de batedeira e de resposta. A tensão nas peles influencia na afinação do tambor, podendo ser regulada mecanicamente, através de parafusos ou cravelhas, ou termicamente, pelo aquecimento no fogo ou no sol. Os principais tambores utilizados nos ritmos brasileiros são: Atabaque: tambor feito em madeira, comprido e com formato cônico, utiliza uma pele animal esticada por cordas ou parafusos. É tocado principalmente com as mãos, podendo ainda ser percutido com varinhas de bambu, como no caso de alguns toques afro-brasileiros do Candomblé. Na borda da pele obtém-se o som mais grave e no centro da pele, o mais agudo. Bumbo: também chamado de Bombo, é um tambor grande de duas peles. É tocado com uma baqueta grande com ponta arredondada, de feltro ou lã. O seu som é bastante grave, sendo responsável pela marcação principal em diversos ritmos, podendo ainda ser tocado com duas baquetas, ou percutido com as baquetas no aro, em geral de madeira, extraindo um som seco e agudo. Caixa: tambor raso de duas peles, geralmente feito em metal. Com uma esteira de metal encostada na pele inferior (de resposta), produz um som agudo, sendo tocado com duas baquetas finas de madeira. Muito usado nas Bandas Marciais, pode ser chamado de Tarol ou Caixa de Guerra, dependendo da sua profundidade.
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Repinique: também chamado de repique, é tocado com uma baqueta fina de madeira, percutindo o centro, o canto da pele e o aro do tambor, juntamente com a outra mão que complementa os toques da baqueta. Nas Escolas de Samba, é o instrumento usado pelo mestre de bateria. Surdo: tambor fundo, de som grave. Como o Bumbo, é utilizado para marcação em vários ritmos, sendo tocado, também, com uma baqueta grande com ponta de feltro. Pode-se obter o som da pele solta, deixando-a vibrar livremente, ou da pele abafada com o apoio da mão ou da própria baqueta, sobre a pele. Zabumba: é um tipo de bombo, mais raso, tocado com uma baqueta de bombo na pele batedeira e uma varinha fina de bambu, chamada de bacalhau . Muito usado nos ritmos do Nordeste brasileiro, seu corpo pode ser de madeira ou metal e as peles podem ser amarradas com cordas ou através de mecanismos de metal. Na partitura, os toques dos tambores são representados da seguinte forma:
Toques:
Nota grave, produzida com o toque da mão na borda da pele, deixando-a vibrar. No caso de tambores tocados com baquetas, essa nota representa o som grave extraído da pele. Nota produzida com um toque da mão, espalmada no centro da pele. Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”. Nota produzida com o toque da baqueta no aro do instrumento, obtendo-se um som agudo e seco. Nota produzida com o toque da baqueta na pele do instrumento. Indica o som aberto do instrumento (som solto). Indica o som abafado do instrumento (som preso). Observação: quando não há indicação de som aberto ou abafado, deverá ser utilizado o toque aberto.
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Exemplo 1 - capoeira (usando os toques da mão na borda e no centro da pele): Exemplo 2 - baião (usando os toques da baqueta na pele e no aro): Observação: No desenvolvimento do trabalho, procuramos especificar os tipos de tambores a serem utilizados nos arranjos, mas sempre podem ser feitas adaptações, de acordo com o material disponível.
Triângulo A mão que segura o triângulo produz a diferenciação dos toques do instrumento, representados na partitura da seguinte maneira:
Toques:
Indica o som aberto do instrumento (som solto). Indica o som abafado do instrumento (som preso).
Exemplo 1 - baião:
Pandeiro Nas partes para pandeiro são utilizados diferentes toques, representados da seguinte forma na partitura: Sons da pele (membrana):
Nota grave, produzida com o toque do dedo polegar da mão direita na pele, em uma região próxima ao aro. Nota produzida com um toque da mão direita, espalmada no centro da pele. Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”.
Exemplo 1 - capoeira (usando apenas o toque do polegar e o tapa): 107
Sons das platinelas:
Nota produzida com o punho da mão direita, em uma região próxima à borda do instrumento. Nota produzida com a ponta dos dedos da mão direita, em forma de bloco.
Esta maneira de grafar os sons das platinelas foi elaborada a partir da proposta de Cartier (2000), que baseia-se no “princípio da visualização”, porém de maneira simplificada. Segundo este sistema, a escrita acima ou abaixo da linha representa a região a ser percutida pela mão no pandeiro (superior ou inferior). Exemplo 2 - capoeira (incluindo o som das platinelas):
Sons produzidos pela movimentação da mão esquerda: Será grafada através de setas, indicando o movimento de subida ou descida do pandeiro. Estes movimentos produzem sons com as platinelas, podendo-se obtê-los apenas com o movimento da mão esquerda Exemplo 3 - capoeira (usando o polegar, tapa e movimentos da mão esquerda):
Fontes consultadas: CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa Maria/RS, 2000. DIAS, Margot. Instrumentos musicais de Moçambique. Instituto de Investigação Científica Tropical. Lisboa, 1986. ROCCA,Edgar; GONÇALVES, Guilherme (orgs.). A percussão popular e os ritmos brasileiros. Apostila elaborada para a XII Oficina de Música de Curitiba, 1994.
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Fontes Consultadas: AKOSCHKY, Judith; VIDELA, Mario. Iniciación a la flauta dulce soprano en do. Tomo 1, 2 e 3. Buenos Aires, Ricordi, 1967. BARTÓK, Béla. Für Kinder: eine Auswahl für Blockflötenchor. Basel, Bärenreiter Kassel, 1988. BEINEKE, Viviane (org.). Flauteando pelos cantos do Brasil. Florianópolis, não publicado, 2003. BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 1. Florianópolis, Cidade Futura, 2001. BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 2. Florianópolis, Cidade Futura, 2002. ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte: Schule für die Sopranblockflöte – Band 1 und 2. Mainz, Schott, 1990. ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte: Spielbuch 1 und 2. Mainz, Schott, 1990. JANZEN, Ruth. Flauta Doce a quatro vozes: dez canções populares brasileiras. Rio de Janeiro, Edições Musicais Guanabara, 1978. KEETMAN, Gunild. Jugendmusik: Spielstücke für Blockflöten. Mainz, B. Schott’s Söhne, 1951. KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff Classes. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994. KING, Carol. WorldWinds: recorder ensembles from World folk music. Vol. 1. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1998. KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Quartette. Frankfurt, Bund-Verlag, 1993. KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Trios. Frankfurt, Bund-Verlag, 1994. MÖNKEMEYER, Helmut Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976. NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Vol 2. Miami, Belwin-Mills Publishing Corp., 1983. SALIBA, Konnie. One World, Many Voices. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994. SOLOMON, Jim; SOLOMON, Mary Helen. The Tropical Recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997. VETTER, Michael. Wiener Instrumentalschulen: Blockflöten-schule. Wien, Universal Edition, 1983.
Veja também os textos e partituras disponíveis no Website do NEM - Núcleo de Educação Musical da UDESC. www.ceart.udesc.br/nem
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Plano de Ensino 1. Dados de Identificação Disciplina: Flauta Doce I Código: FLAU1 Carga horária: 30 Créditos: 02 Curso: Licenciatura Habilitação: Música Departamento: Música Fase: 1ª Professora: Viviane Beineke Data da Aprovação: fevereiro / 2004 2. Caracterização da Disciplina (Ementa) Iniciação da flauta doce soprano: estudos para desenvolver a técnica do instrumento. Utilização de repertório a uma, duas e três vozes, desde a Renascença até o século XX. 3. Objetivos Gerais ?Orientar a aquisição de conhecimentos básicos indispensáveis à técnica de execução da flauta doce soprano, numa abordagem prática, seqüencial e criativa, com ênfase na música brasileira e na prática em conjunto. 4. Objetivos Específicos ?Adquirir uma técnica correta de execução, vivenciada através da prática em conjunto. ?Desenvolver a percepção auditiva para manter o equilíbrio sonoro e a afinação das notas no registro grave, médio e agudo. ?Desenvolver fluência na leitura de partituras para flauta doce soprano. ?Desenvolver habilidades de execução de memória, transposição e improvisação. ?Discutir possibilidades metodológicas para o ensino da flauta doce no contexto escolar. ?Conhecer a história da flauta doce em relação ao repertório, instrumentistas e técnicas.
5. Conteúdo UNIDADE I - HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
Origens Modelos (renascentista e barroco) Processo de afinação Família Literatura para flauta doce
UNIDADE II - HABILIDADES TÉCNICAS NA EXECUÇÃO DA FLAUTA DOCE SOPRANO 2.1. Respiração 2.2. Emissão 2.3. Postura 2.4. Articulação: non legato, legato e staccato 2.5. Digitação 2.5.1. Escalas e arpejos de uma oitava nas tonalidades de DóM, SolM, RéM e FáM 2.5.2. Extensão: Dó4 a Sol5 com as alterações previstas pelas escalas trabalhadas UNIDADE III - LITERATURA BÁSICA PARA FLAUTA DOCE SOPRANO 3.1. Leitura de peças curtas em estilos variados 3.2. Preparação de repertório: peças curtas de música erudita (do período renascentista ao contemporâneo), popular e folclórica 3.3. Prática de conjunto: duos, trios e quartetos para flauta doce soprano e instrumentos de percussão 3.4. Apresentação informal das obras trabalhadas UNIDADE IV - EXECUÇÃO AURAL 4.1. Transposição de melodias simples 4.2. Execução de memória de parte do repertório proposto 4.3. Improvisação com base em pedais e ostinatos rítmicos, melódicos e harmônicos 4.4. “Tirar” músicas “de ouvido” UNIDADE V - ENSINO DA FLAUTA DOCE 5.1. A flauta doce como instrumento de iniciação musical.
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6. Metodologia O ensino da flauta doce é progressivo, trabalhando-se a técnica instrumental a partir da execução do repertório. Também são feitos exercícios de respiração, emissão e articulação, de acordo com o caráter expressivo desejado. O trabalho é feito em grande grupo, com a execução de repertório em uníssono, com acompanhamento de instrumento harmônico e também são oportunizadas experiências de execução de repertório para conjunto de flautas doce (a duas, três e quatro vozes). Para o acompanhamento das músicas, para os exercícios de improvisação e a prática de conjunto também são utilizados instrumentos de percussão de som variados. 7. Avaliação A avaliação considera todo o processo do aluno no decorrer do semestre, de forma contínua, considerando sua progressão no instrumento através da execução do repertório proposto, tanto individualmente quanto na prática de conjunto. No decorrer do semestre também são realizadas pequenas apresentações informais para os colegas, em pequenos grupos, as quais são consideradas no processo avaliativo. No final do semestre o aluno deverá tocar com fluência o repertório mínimo proposto no programa (que os alunos recebem no início do semestre). Complementando a avaliação, poderão ser solicitados trabalhos escritos – textual e/ou musical.
8. Referências Bibliográficas BEINEKE, Viviane. As crianças estão compondo: como nós estamos ouvindo a sua música? In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. Avaliação em educação musical: reflexões e práticas. São Paulo, Moderna, 2003, p. 91-105. BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação fundamental. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo, Moderna, 2003, p. 86-100. BEINEKE, Viviane. Flauteando Florianópolis, não publicado, 2003.
pelos
Cantos
do
Brasil.
BEINEKE, Viviane, SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane. O ensino da flauta doce na escola fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática pedagógico-musical. Fundamentos da Educação Musical, Salvador, v.4, p.73-78, 1998. BEINEKE, Viviane. A educação musical e a aula de instrumento: uma visão crítica sobre o ensino da flauta doce. Revista Expressão, Santa Maria, v.1-2, p.25-32, 1997. [Disponível em www.ceart.udesc.br/nem] BEINEKE, Viviane; TORRES, Maria Cecília; SOUZA, Jusamara. Tocando flauta doce de ouvido: análise de uma experiência. Trabalho apresentado no VII Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical, Recife, 1998. [Disponível em www.ceart.udesc.br/nem] MCPHERSON, Gary E. Improvisation: past, present and future. Musical Connections: Tradition and Change. Proceedings of the 21st World Conference of the International Society for Music Education, Tampa, p. 154-162, 1994. MÖNKEMEYER, Helmut Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976. SANTIAGO, D. (1994) Processos da educação musical instrumental. Anais do III Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical. Salvador. p. 215-231. SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane, BEINEKE, Viviane. A flauta-doce no ensino de música: análise e reflexões sobre uma experiência em construção. Em Pauta, Porto Alegre, v.12/13, p.63-78, 1997.
Visite: www.ceart.udesc.br/nem
SWANWICK, Keith. Ensino instrumental enquanto ensino de música. Cadernos de Estudo: Educação Musical 4/5. São Paulo, Atravez, p. 7-13, 1994.
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Fonte: FRANK, Isolde Mohr. Método de flauta-doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1981.
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