Apostila Design Thinking

March 2, 2019 | Author: Bruna de Oliveira | Category: Design Thinking, Innovation, Creativity, Epistemology, Cognitive Science
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Apostila Estácio Design Thinking...

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Design Thinking

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Design Thinking Com a necessidade de inovação nos espaços diversos de trabalho o Design Thinking (DT) vem ser uma estratégia que vai mexer com os desafios e com os paradigmas. Sua proposta é inovar os espaços de trabalho de forma a influenciar os comportamentos das pessoas, porém buscando a qualidade para obter um resultado positivo. Objetivos para Trabalhar com essa Abordagem 





Responder sempre: Por que inovar? Conhecer os conceitos de DT.  Aplicações dos princípios do DT para resolver problemas de todas as áreas.

Por Que Inovar?  Vamos lá: lá: é importante entender inicialmente o que é inovação inovação antes  antes de definir o que é DT (DESIGN THINKING). É importante conhecer conceitos que vão nos ajuda a entender o DT, principalmente os conceitos criatividade e inovação. Conhecendo estes conceitos, já começamos a estudar e entender o conceito de DT. Então, agora vamos definir ao conceito de INOVAÇÃO:  “Inovação é a ação ou o ato de inovar, ou seja, modificando antigos costumes,

manias, legislações, processos etc; efeito de renovação ou criação de uma novidade. O conceito de inovação é bastante utilizado no contexto empresarial, ambiental ou mesmo econômico. Neste sentido, o ato de inovar significa a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes, aos habituais meios, para atingir determinado objetivo. Inovar é inventar, sejam ideias, processos, ferramentas ou serviços. A ideia de inovação, no entanto, não deve ficar fadada apenas à invenção de novos produtos, serviços ou tecnologias, mas também ao valor ou conceito de DESIGN THINKING

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determinada coisa, como o modo de organizar uma empresa, por exemplo. No âmbito empresarial existem vários tipos de inovação, como com o a inovação de produtos, inovação de marketing, inovação organizacional, inovação radical, inovação incremental etc. Atualmente, a inovação pode ser considerada um sinônimo de adaptação   e, para que as empresas possam obter resultados e continuar na adaptação  ‘batalha’ no mercado mercado empresarial, as as inovações são essenciais para que que possam se

moldar às mudanças que acontecem nas estruturas sociais e econômicas.”  (http://www.significados.com.br/inovacao/ http://www.significados.com.br/inovacao/))  “Inovação significa novidade ou

renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. A palavra inovação é mais usada no contexto de ideias e invenções assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção que chega no mercado. Atualmente, a separação entre inovação e produção é considerada fraca, às vezes tendendo a se mesclar e confundir com o passar do tempo. De acordo com Christopher Freeman, inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos. Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir instintos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou orgânicos, or gânicos, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade.”  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o))

 “O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua

aplicação. De forma sucinta, a Inventta considera que inovação é a exploração com sucesso de novas ideias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios. Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como DESIGN THINKING

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inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. o rganizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos. As pessoas frequentemente confundem inovação e processos de inovação com melhoria contínua e processos relacionados a esse tema. Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja causado um impacto significativo na estrutura de preços, na participação de mercado, na receita da empresa etc. As melhorias contínuas, normalmente, não são capazes de criar vantagens competitivas de médio e longo prazo, mas de manter a competitividade dos produtos em termos de custo.” 

(http://inventta.net/radar-inovacao/a-inovacao/ http://inventta.net/radar-inovacao/a-inovacao/))  Vamos então definir INOVAÇÃO da seguinte maneira:

Inovação é a forma de trazer algo novo ou até mesmo refazer porém, com uma característica nova com o intuito de fazer algo diferente. Inovar é a forma de criar algo diferente. Uma ação!!! Inovar para ter soluções mais criativas será o princípio para o trabalho com DT.  Agora vamos conhecer outro conceito importante. Quer saber qual? CRIATIVIDADE  “Criatividade é o que Sanchez (2003) referiu em seus apontamentos apontamentos a criatividade

é uma sublime dimensão da condição humana. Entretanto na capacidade criativa, DESIGN THINKING

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que existe a chave da capacidade de evolução da humanidade. O mérito da expressão criativa é fruto da ‘complexidade’, ou seja, é fruto do contexto social no

seu desenvolvimento natural e humano. É muito muit o interessante contemplar os efeitos provenientes deste constructo a considerar a capacidade de um indivíduo criativo construir e reconstruir, transformando a nossa realidade. É consensual e gratificante perceber que todos temos a capacidade criativa, deve é ser melhor desenvolvida.”  https://pt.wikipedia.org/wiki/Criatividade)) (https://pt.wikipedia.org/wiki/Criatividade

 “A criatividade pode ser aplicada em qualquer área da vida. Ser criativo é ‘ think outside the box ’

(expressão em inglês que significa pensar fora da caixa), ou seja,

pensar de forma diferente. É ser original, não seguindo as normas preestablecidas e nunca imitando o que já foi feito milhares de vezes. Criatividade é um elemento essencial no contexto do trabalho. Nas empresas, os funcionários criativos são muitas vezes recompensados, porque conseguem pensar em soluções eficazes para diversos problemas. A criatividade frequentemente resulta em soluções que permitem à empresa economizar ou criar produtos que aumentam o seu lucro. No âmbito das artes, a criatividade artística consiste artística consiste na capacidade do indivíduo de criar obras com valor e com elevado grau de diferenciação em relação a outras obras. Uma obra criativa pode ser uma pintura, um livro, uma escultura ou um edifício, por exemplo. A criatividade muitas vezes surpreende as pessoas de forma positiva, porque elas frequentemente não esperam algo diferente.”   “Criatividade Criatividade   é o substantivo feminino com origem no latim creare , que indica a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas.” 

(http://www.significados.com.br/criatividade/)  “A criatividade criatividade pode receber várias definições definições a partir partir do ponto do vista com que é

questionada. Sob o ponto de vista humano, a criatividade é uma qualidade adquirida e iniciada na infância que busca em idéias a fonte para criar novas coisas.”  (http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/psicologia/criatividade.htm)

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Então, vamos lá:  A criatividade é nada mais nada menos que a capacidade de realizar algo de modo novo. Essa seria a maneira mais fácil de entender esse significado. É um processo que envolve o cérebro e é contínuo. Quanto mais exercitada a criatividade melhor seu resultado. Toda e qualquer pessoa pode desenvolver a criatividade. Não podemos deixar de ressaltar que ser criativo depende de estímulo. Nos dias atuais não temos como não atrelar a criatividade à solução de problemas das mais diversas áreas. Se entendemos o que é inovação e o que é criatividade já poderemos responder à pergunta inicial.

 A criatividade será sempre referenciada a ideia. Trazer novidades para uma determinada situação. Fazer o diferente em algo comum.

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Por que Inovar? Quais inovações vão ajudar a solucionar meu problema? Inovação + criatividade = Uma nova ideia??? NÃO!!!!  Várias novas ideias!!!! Várias estratégias e soluções.

Se temos essa resposta estamos prontos para conhecermos os conceitos do DT.

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2 -Design Thinking - Design – Um Conceito Inicial O design não se limita a criar objetos elegantes ou embelezar o mundo. Compreender o cenário no qual as empresas atuam e o papel que elas desempenham, incluindo as pessoas que estão no centro do processo, é o que dá sentido à criação de ideias inovadoras, capazes de despertar desejo, surpreender e emocionar.

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Portanto, no mundo dos negócios, o design deve ser usado além da estética. Ele é capaz de construir estratégias mais adequadas aos atuais desafios corporativos.  Vamos refletir como é o design que queremos para o nosso projeto. Atrelado a essa escolha vamos definir como desejamos o nosso projeto.

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Com base nas nossas escolhas vamos começar a dar forma à proposta de solução dos nossos projetos sem nos esquecermos da responsabilidade com o foco no usuário. Design Thinking O que é? Precisamos conhecer o que os especialistas falam sobre o assunto.  “O Design Thinking é uma metodologia contemporânea e inovadora proveniente do

campo do design que vem sendo cada vez mais demandada por organizações em busca de novas alternativas para substituir as formas tradicionais de solucionar problemas que já não atendem os desafios do mundo dos negócios.” (MACEDO,

Marcelo. Tangerina:2015)  “O Design Thinking ajuda na imersão e no entendimento de parâmetros e padrões

essenciais para criar projetos de melhor qualid ade.” (VIANNA, Maurício. MJV:2015)  “No livro Design Thinking Brasil, os autores Tennyson Pinheiro e Luis Alt  ressaltam que o DT deve ser considerado como uma ‘abordagem’ e não como uma metodologia. E explicam a razão: ‘(…) quando se fala em metodologia, logo as

pessoas criam a expectativa de que vão aprender um passo a passo, uma receita de bolo. E não é bem esse o caso’.”  Não se trata de apresentar uma fórmula pronta e estática. As etapas do DT permitem releituras e remixagens a partir das demandas de quem as usa. Quem “popularizou” o DT foi a empresa americana de design e inovação IDEO, de

Palo Alto, na Califórnia, região hoje denominada Vale do Silício por abrigar boa parte das empresas de tecnologia mais inovadoras do mundo. Se preferir, pode usar separadamente. Cada uma das etapas do DT pode ser utilizada de modo independente se você quiser. A etapa da Descoberta, por DESIGN THINKING

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exemplo, orienta a fazer entrevistas e observações participativas que são atividades bastante comuns nas empresas. Para Brown (2008, apud MARTIN, 2010, p. 61), “Design Thinking é uma disciplina

que usa a sensibilidade e os métodos do designer para suprir as necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível, e recorre ao que uma estratégia de negócios viável pode converter em valor para o cliente e oportunidade de mercado”.

 Ao analisar essa definição dada por Brown, percebemos que o DT se relaciona intensamente com a inovação, que requer engajamento, conhecimento, cultura organizacional e filosofia empresarial. E somente existe inovação quando a experiência das pessoas, os negócios e a tecnologia se alteram. (MACEDO, Marcelo.Tangerina:2015) PROCESSO BÁSICO

Para os designers mais puristas, o nome Design Thinking é na verdade uma nova forma de tratar velhos conceitos. Ou seja, DT é o design na sua essência e não traz novidades para o tema. Para outros, o grande legado do nome Design Thinking é ter colocado o design em posição de destaque e não mais como figura acessória no ambiente dos negócios. DESIGN THINKING

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Não podemos esquecer que todo o processo será centrado na necessidade do usuário. Observe todos os fatores influentes para se desenvolver uma solução com base na abordagem do DT. Design Thinking - Como aplicar?  Vale salientar que o DT não é uma nova área de conhecimento, mas uma ponte entre os conhecimentos já existentes. Essa flexibilidade de buscar as metodologias adequadas ao problema em diversas disciplinas acaba por tornar a abordagem um processo realmente aberto a diversos saberes.  “Na verdade, mais importante do que a própria definição do Design Thinking é saber que somente com a vivência e a prática, o entendimento se faz mais claro.”

(MACEDO, Marcelo. Tangerina: 2015)

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Como é Feito esse Processo na Visão do Designer? 







Testes rápidos são realizados durante o desenvolvimento da solução para que a cada momento a solução vá se ajustando ao problema.  A cada novo ajuste o designer se aproxima mais da solução final. Durante o processo, é possível que a própria visão ou conceito inicial sobre o problema se modifique e a abordagem utilizada para alcançar a solução acompanhe o movimento. É uma forma de desenvolver uma solução cujo o risco de não obter resultados é menor.

É preciso fazer uma comparação entre o designer e o administrador. Imagine que ambos estão diante de um problema e são desafiados a encontrar uma solução.

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O administrador presume que a solução criada é a melhor, mesmo que ainda não tenha sido testada ou aplicada; o designer interpreta a relação solução-problema de uma forma diferente. Ao se deparar com um problema, ele constrói a solução muito próxima ao problema. Para Aplicar o Design Thinking, é Preciso:

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Compreender que a construção de uma solução inovadora (produto ou serviço) se dá na lógica do pensamento, na filosofia da metodologia usada pelo designer, quando no primeiro momento ele diverge na busca por insights para compreender o problema e imediatamente combina as descobertas por meio da convergência das possibilidades. 3 - Design Thinking - Principais Pilares Conforme observamos, o DT será uma “estratégia” que usaremos para solucionar

problemas centrados no usuário e com isto a empatia será muito importante. Alguns profissionais vão fazer uso de recursos importantes para o trabalho desta etapa e um desses recursos é o mapa de empatia ou também o caderno de empatia.

Empatia – O que é? Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções.  Alteridade – O que é?  Alteridade é um substantivo feminino que expressa a qualidade ou estado do que é outro ou do que é diferente. É um termo abordado pela filosofia e pela antropologia. DESIGN THINKING

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Um dos princípios fundamentais da alteridade é que o homem na sua vertente social tem uma relação de interação e dependência com o outro. Por esse motivo, o "EU" na sua forma individual só pode existir através de um contato com o "outro". Empatia ou Alteridade Usamos a EMPATIA por ser o termo mais simples de entendimento e aplicação para vivenciar o que o outro poderia sugerir como solução. No entanto, se quiser fazer seu planejamento com base no conceito da ALTERIDADE, não terá problema, mas, do ponto de vista técnico, o termo é EMPATIA. Mapa de Empatia

Colaboração – O que é? Trabalho feito em comum com uma ou mais pessoas; cooperação, ajuda, auxílio. Permitir que muitas pessoas possam trabalhar simultaneamente num mesmo projeto. DESIGN THINKING

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Cocriação É um termo utilizado para um processo que tem como objetivo definir uma forma de levar um produto e/ou serviço ao mercado. O conceito cocriação não é exclusivo para com os consumidores, mas é igualmente válido para com empregados, fornecedores e clientes para um melhor aperfeiçoamento no que concerne às necessidades que deverão ser incorporadas nos novos produtos e ou serviços. Experimentação – O que é? Método científico que, partindo de uma hipótese, consiste em observação e classificação de um fenômeno em condições controladas. Colocar em prática tudo o que foi discutido. Ao experimentar e testar possibilidades, torna-se possível inovar em diversos produtos e serviços. Além disso, a experimentação durante toda a fase de desenvolvimento diminui ou até mesmo exclui as chances de erro e problemas seguintes no projeto ou produto/serviço que se está desenvolvendo.

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 “A maioria das empresas ao desenvolver novas soluções se concentra tanto em seu processo interno de desenvolvimento que, quando a nova ‘solução’   está quase

pronta, já se gastou muito dinheiro para não lança-la no mercado. Alguns testes são feitos nessa fase final e, muitas vezes, preparados para que sejam intencionalmente aprovados e ‘voilá’.

Eis que surge uma nova proposta de serviço ou produto nesse mercado saturado de soluções inúteis e de péssimo funcionamento”.

(Luis Alt, Especialista em Gestão de Design pelo Istituto Europeo di Design [IED]).

Experimentar e testar todas as ideias possíveis desde o começo do projeto. Quanto mais e quanto antes forem realizados testes, melhor será a sua visão de como solucionar diversos problemas e qual rumo tal produto poderá tomar dentro do negócio. DESIGN THINKING

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Logo, a EXPERIEMENTAÇÃO vai gerar o que chamamos de PROTOTIPAÇÃO, que vai gerar o MÍNIMO PRODUTO VIÁVEL (MVP). 5 -Design Thinking - Fases Temos que fixar a diferença existente entre os pilares do DT. Não podemos confundir os pilares do DT como se fossem as fases em que os projetos são desenvolvidos. Relembrando: os três principais pilares do DT são: empatia, colaboração e experimentação. O DT passa por fases que se alternam entre observações concretas e ideias abstratas, convergências e divergências. Esse movimento é normal e esperado. A cada vez que ele acontece, você se aproxima mais da solução final. Portanto, apesar da existência de fases, o DT pode visitar qualquer uma delas no momento em que se julgue necessário.

Empatia O conceito de empatia foi explicado quando definimos os pilares principais do DT. No entanto, vale ressaltar que como FASE, terá uma aplicação prática e esta fase faz com que todo o processo aconteça em campo vivenciado o “ambiente” do

usuário.  Vamos levantar questões, definir os obstáculos. Essa fase vai além da observação.  Vamos usar estratégias para conseguir mergulhar no universo desses usuários. Podemos fazer uso inclusive de MÉTODOS ETNOGRÁGICOS. DESIGN THINKING

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MÉTODOS ETNOGRÁFICOS: fazer não apenas a observação bem como a prática de vivenciar ou entender a “cultura do outro”.

Nessa fase vamos observar e entender para depois começarmos a próxima fase de DEFINIÇÃO. Nos workshops inclusive sugerimos que os participantes saiam para conhecer a realidade do usuário, uma vez que a proposta é trazer a solução centrada na necessidade do usuário. Definição  Após coletar os dados, realizar observações e descobrir insights na fase de Empatia, vamos consolidar as informações e começar a tratar o problema. Vamos observar qual é o problema que temos para ser tratado. Daremos foco às necessidades vistas na fase de EMPATIA e comparar com o que foi percebido. Segundo Marcelo Almeida, “Nesta fase, uma dica é construir o ponto de vista do

usuário, reenquadrando o problema pela su a ótica”.

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Então vamos lá:

É fundamental para o DT explicitar o problema, nem que para isso seja necessário reformular as visões e as concepções existentes antes mesmo de iniciar todo o processo. Ideação  Agora vamos a uma fase muito interessante: a de idealizar as soluções. O objetivo é explorar o maior número de soluções e apostar na diversidade, portanto é importante a cocriação e a colaboração. 







Ir além do óbvio. Estimular novas perspectivas. Gerar um grande número de ideias. Criar uma gama de opções é um critério que deve ser observado.

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 Vamos à citação:  “Gerar ideias não é avaliar. Sugerimos que a avaliação aconteça quando a equipe

do projeto tenha confiança no estoque de ideias. É comum que este estoque, reunido durante as trocas de conhecimento, sinalize boas hipóteses que poderão ser usadas.” 

O importante é ter equipes multidisciplinares para termos visões diferentes e melhores soluções. A técnica que melhor se adapta a essa fase é o BRAINSTORM. Brainstorm Também chamado de tempestade de ideias, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo ‒ criatividade em equipe ‒ colocando -a a serviço de objetivos predeterminados. Alguns citam que é

uma técnica ou dinâmica feita em grupo, mas sabemos que cada indivíduo pode colaborar com suas muitas ideias. Há três principais “partes” no brainstorm:







Encontrar os fatos. Gerar a ideia. Encontrar a solução.

 A técnica propõe que o grupo se reúna e utilize a diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras, sugerindo qualquer pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado. Com isso, espera-se reunir o maior número possível de ideias, visões, propostas e possibilidades que levem a um denominador comum e eficaz para solucionar problemas e entraves que impedem um projeto de seguir adiante.

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Prototipagem Criar protótipos: o que seria isso? Materializar as ideias? Esse é o principal objetivo dessa fase.  “Um protótipo pode ser qualquer coisa que seja capaz de representar os conceitos que ancoram as soluções criadas.” (MACEDO, Marcelo, 2015)

Segundo Maurício Viana (2015):  “Colocar ideias no papel traz uma melhor compreensão

de como um projeto irá ser recebido quando for implementado. Dizem que, quando representamos uma ideia visualmente, nosso cérebro começa a entender que ela já está em fase de execução.” 

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Nessa fase estaremos estimulando um novo momento da fase de EMPATIA que vamos enxergar várias possibilidades. De forma rápida e com baixo custo, testar conceitos, acertar inconsistências e através de novas ideias e insights. Podemos afirmar que é um processo de “aprendizagem contínuo”; vamos criar o MVP.

Testar Nessa fase estaremos colocando a solução em prática. Ou seja, verificando e validando se a solução vai atender à necessidade que gerou o problema.  Algumas referências vão nos dizer que esta fase pode ser denominada EVOLUÇÃO. Será feita uma revisão em todo o processo e em todas as fases. Poderemos nos aprofundar mais em relação ao usuário.

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 Ao verificar que a solução não é adequada não há necessidade de desprezar todo o processo. Para isso, vamos fazer uma revisão e ajustar a solução ao problema .

 Após testar os protótipos, vamos o fazer a seleção de qual deles vai chegar a solução ideal para resolver o problema do usuário. Após, iremos implementar a solução e verificar se esta atende às necessidades. Essa implementação vai nos permitir trabalhar com a Experiência do Usuário, momento em que podemos dizer que ocorre a “aprendizagem”. Vamos aprender fazendo uso da solução a resolver um

problema. 6- Design Thinking  – Recursos e Gamificação - Uma Motivadora

Estratégia

Canvas Podemos fazer uso do Canvas, além de outros recursos, porque este é muito conhecido para o gerenciamento de projetos, além de poder ser adaptado para o projeto de acordo com a necessidade.

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Podemos responder o Canvas para produzir o projeto, pois é uma ferramenta que está sendo utilizada para a gestão de projetos e os resultados com suas aplicações tem sido bastante positivos.

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Com esse modelo, podemos seguir essas etapas nessa ordem, o que facilita o uso da ferramenta indicamos fazer uso de papéis adesivos para que a cada revisão os ajustes possam ser feitos e chegar a melhor solução. Gamificação Podemos produzir materiais que vão auxiliar, durante a aplicação do DT. Principalmente fazer uso da GAMIFICAÇÃO. GAMIFICAÇÃO é o processo no qual fazemos uso de objetos que estão presentes nos jogos. Não há necessidade de ser um jogo ou game em si.  A GAMIFICAÇÃO é um processo que, por ser lúdico, consegue a adesão com maior facilidade. Os elementos que fazem parte da gamificação e que poderão nos ajudar com o trabalho do DT são: 











Hanking. Medalhas. Cenários. Personagens. Prêmios. Pontuações, entre outros.

Material Gamificado para Aplicar em uma Proposta de DT Podemos fazer uso de cards porque vão auxiliar o processo de desenvolvimento da proposta de solução independentemente do problema a ser tratado ou da área que necessita da solução. 

CARDS: são usados para responder perguntas e ir criando o cenário.

OBSERVAÇÃO: Fique à vontade para criar novas perguntas, inclusive pode usar cards brancos e caneta apagável. DESIGN THINKING

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Palavras Motivacionais: podemos usar caça-palavras, palavras cruzadas ou apenas um tabuleiro em que, com tempo predefinido, a maior quantidade de palavras seja buscada.

OBSERVAÇÃO: Fique à vontade para criar novas palavras. Pode usar folhas em branco e caneta colorida para fazer uma lista de palavras. 

Tabuleiro de Experiência: Pode-se usar um tabuleiro no quel, com tempo predefinido, a maior quantidade de palavras é buscad, ou fazer um desenho ou escrever uma frase.

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OBSERVAÇÃO: Fique à vontade para criar. Pode usar folhas em branco e caneta colorida para fazer uma lista de palavras ou frases ou desenhos.

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BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA  AMBROSE, G.; HARRIS, P. Design Thinking. Porto Alegre: Bookman, 2011. BROWN, T. Change by design: how design thinking transforms organizations and inspires innovation. New York: Harper Collins, 2009. BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Tradução Cristina Yamagami. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. LOCKWOOD, T. Design Thinking: integrating innovation, customer experience, and brand value. New York: Allworth Press, 2006. MARTIN, R. The design of business: why design thinking is the next competitive advantage. Boston: Harvard Bussiness Press, 2009.  VIANNA, Maurício [et al.]. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012. E-book. Sites Consultados: CONTECSI.FEA.USP.BR. Um estudo de caso do uso de Design Thinking para geração e prototipação de ideias no ensino superior. Disponível em: . Acesso em 02 maio 2017. GUSHI, Eurico. Design Thinking – Processo de Inovação. Disponível em: . Acesso em 02 maio 2017.

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HASHIMOTO, Marcos. Você sabe o que é design thinking? Disponível em: . Acesso em 02 maio 2017. SEBRAE.COM.BR. Entenda do Design Thinking. Disponível em: . Acesso em 02 maio 2017.

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ANEXO I MATERIAIS PARA GAMIFICAÇÃO

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ANEXO II CANVAS E MAPA DE EMPATIA

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