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CONFECCIONADOR DE CALÇADOS Modelagem de Calçados
Conselho Regional do SENAI-CE
Roberto Proença de Macêdo Presidente
Aluisio da Silva Ramalho Ricard Pereira Silveira Edgar Gadelha Pereira Filho Ricardo Pereira Sales Delegados das atividades Industriais Efetivos
Luiz Eugênio Lopes Pontes Francisco Túlio Figueiras Colares Paula Andréa Cavalcante da Frota Luiz Francisco Juaçaba Esteves Suplentes
Cláudio Ricardo Gomes de Lima Representantes do Ministério da Educação Efetivo
Samuel Brasileiro Filho Suplente
Paulo de Tarso Teófilo Gonçalves Neto Representantes da Categoria Econômica da Pesca do Estado do Ceará Efetivo
Eduardo Camarço Filho Suplente
Júlio Brizzi Neto Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego Efetivo
Francisco Antônio Ferreira da Silva Representantes dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Ceará Efetivo
Antônio Fernando Chaves de Lima Suplente
Departamento Regional do SENAI-CE
Fernando Ribeiro de Melo Junior Diretor Regional
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Centro de Tecnologia Figueira CETAFR
Educação Alexandre Rodrigues
Modelagem de Calçados Fortaleza - Ceará 2012
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, r eproduzida, desde que citada a fonte.
SENAI/CE Departamento Regional do Ceará
e -
Este projeto foi elaborado por colaboradores das Unidades de Negócios cujos nomes estão relacionados na folha de créditos.
Ficha Catalográfica
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Ceará. Desenhista de calçados / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional do Ceará. Fortaleza: SENAI/CE, 2013. 119 p.
1 Modelagem de Calçados I. Título
CDD 685
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Ceará Av. Barão de Studart, 1980 1o Andar Aldeota
CEP 60120-901 Fortaleza-CE Tel: (085) 3421.5900 Fax: (085) 3421.5909 e-mail:
[email protected]
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10 1. MODELAGEM TÉCNICA DE CALÇADOS .............. ......................... ...................... ..................... ..................... .............. ... 11 1.1 Especificações do Projeto ........... ..................... .................... .................... ..................... ..................... ..................... ..................... .......... 11 1. 1.1An 1.1Anatom atomia ia do Pé .... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....... ....... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....... ....... ........ ........ ...... .. 12 1.1.2 Tipos de Pés .......... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ...................... ..................... ................ ...... 13 1.1.3 Nomenclaturas das Mediadas do pé .................................................................. 14 1.1.4 Altura do Pé .......... ..................... ...................... ..................... .................... ..................... ..................... .................... ..................... .................. ....... 15. 1.1.5 Fisiologia do Pé ................... .............................. ..................... .................... ...................... ........................ ...................... .................... ............ 16 1.1.6 Músculos e tendões.......... tendões.................... ...................... ...................... .................... ..................... ..................... .................... ................ ...... 17 1.1.7 Biomecânica .................................................................................................... 19
1.2 Fôrmas para Calçados Calçados ................................ ............................................... ............................. .................... ...... 20 1.2.1 Comprimento Comprimento Plantar...................................................................................... 22. 1.2.2 Perímetro da articulação .......... ..................... ...................... ..................... ..................... ..................... .................... ................. ....... 23. 1.2.3 1.2 .3 Largur Largura a ...................... Plantar ................................ ..................... ..................... .................... .................... ..................... ................... ........ .... 23 1.2.4 Altura do Salto ........... ..................... .................... ..................... ..................... .................... ...................... ........................ ..................... ......... .. 24 1.2.5 Afastamento do Bico ....................................................................................... 25 1.2.6 Entrada do Pé ......... ................... .................... ..................... ...................... ...................... ..................... .................... .................... ............... ..... 25 1.2.7 D De eterminação do Ponto de dedos ...................................................26
Apoio
dos
1.2.8 Critérios para Definição Fôrmas .................................................................. 27
da
1.2.9 1.2 .9 Matéri Matéria a Prima .......... .................... .................... ..................... ..................... .................... ..................... ...................... ..................... ............ .... 28
1.3 Nomenclatura Nomenclatura das Formas ...................... .................................... ............................. ....................... ........ 29 1.3.1 Tipos de fôrmas ............................................................................................. .. 30 1.3.2 Fôrmas com cunha .......... ..................... ...................... ..................... .................... ..................... ..................... .................... .................. ........ 30 1.3.3 1.3 .3 Fôrmas Fôrmas Articuladas ......... ................... ..................... ...................... ..................... ..................... ..................... .................... .............. .... ... 31 1.3.3.1 Tipos de Articulações ......... .................... ..................... .................... ..................... ..................... ..................... ...................... ........... 31 1.3.4 As Fôrmas quanto ás Características ........... ..................... .................... ..................... ...................... ............. 32
suas
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1.4 Sistema de Medidas Medidas para Ca Calçados lçados .................... .................................. ......................... ........... 33. 1.4.1 Origem ..................... ................................ ...................... ..................... .................... ..................... ..................... .................. ........ ................ 33 1.4.2 1.4 .2 Ponto Ponto Francês ........................................................................................... .... 34 1.4.3 C Co omprimento das Fôrmas Francês .......... ..................... ..................... .................... ................. ....... 34
no
1.4.4 Comprimento Real Fôrma ....................................................................... 34
Ponto da
1.4.5 Suplemento .......... .................... .................... .................... ..................... ...................... ..................... ..................... ............. ............... 34 1.4.6 Largura das Fôrmas no Francês .......... ..................... ..................... .................... ..................... ................ ..... 35
Ponto
8
1.4.7 Formula para Calculo Largura .......... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... ............... ..... 35
da
1.4.8 Largura mais Usada Pais ......................................................................... 36
no
1.5 Etapas do Processo Processo de Modelagem ................ .............................. ............................. ............... 37
1.6 Ferramentas Ferramentas de Modelagem ................... ................................. ............................ ......................... ........... 38
1.7 Classifica Classificação ção de Mode Modelos los de Calçados ......................... ........................................ .................. ... 39 2.CORPO DE FÔRMA ......................... ......................................... ............................... ............................. ................... ..... 40 2.1 Materiais ..................... .................................... ............................. ............................. ............................. ........................ .......... 40 2.2 Passos Preliminares... Preliminares.................. ............................. ............................. .............................. ........................ ......... 40 2.3 Confecção do Co Corpo rpo de Fôrma ............................ .......................................... .......................... ............ 40 2.3.1 Papel Vegetal ..................... ............................... .................... ...................... ...................... .................... ..................... ..................... ............... ..... 40 2.3.2 Papel Contact ......... ..................... ........................ ...................... ..................... ..................... .................... .................... ..................... .............. ... 42 2.3.3 Fita Crepe ......... ................... ..................... ...................... ..................... ..................... ..................... .................... ..................... ..................... .......... 43
2.4 Corpo de Fôrma Médio .......................... ........................................ ............................. .......................... ........... 44 2.5 Confecçâo .......................... ........................................ ............................. ............................. .............................. .................. 44 2.5.1 45 Correção do Corpo médio de Fôrma ................................................................. 2.6 Linhas Auxiliares ........... ..................... .................... ..................... ...................... ..................... .................... ..................... ..................... .............45 ...45 2.6.1 Definições das Linhas e Ponto de Giro .......... ..................... ..................... .................... ..................... ................... ........ 45
2.7 Metodo de Transferência Transferência de Mode Modelos los ............................ ........................................... ................. 46 2.8 Desenho do Calçado Calçado na Fôrma ................. ................................. .............................. .................... ......47 2.8.1 Passos Preliminares ......... .................... ...................... ..................... .................... ..................... ..................... .................... ................. ....... 47 2.8.2 Determinação da linha do Meio da Gáspea ............... .......................... ..................... .................... .................. ........ 47 2.8.3 Determinação da linha do Meio do Calcanhar ............... .......................... ...................... ..................... .............. .... 47
2.8.4 Determinação do Ponto 30 3 0 .......... .................... ..................... ..................... .................... ..................... ...................... ................ ..... 48 2.8.5 Determinação do comprimento Real da Palmilha ..................... ................................. ........................ ............ 48
2.9 Linhas Básicas ......................... ........................................ ............................... .............................. ....................... ......... 49 2.10 Planificação do Corpo Corpo de Fôrma .................... .................................. ............................ .............. 54 3. NUMERAÇÃO DE CALÇAD CALÇADOS OS .............. ............................. ............................. .......................... ............ 55 4. MÁQUINAS ............................ .......................................... ............................. ............................. ............................. ............... 56 5. MODELOS DE SANDÁLIAS ..... .................. ............................. ............................... ........................... ............ 58 5.1 Os modelos de Sandálias e Sua Suass Características Características ......................... ......................... 62 5.2 Modelo clássico Inglês Inglês ............................... ............................................. ............................. ....................... ........ 70 5.3 Modelo Napolitano ......................... ....................................... .............................. .............................. ................... ..... 75
5.4 Modelo semi Social .................... .................................. ............................. ............................... ........................ ........ 79 5.5 Modelo Casual Casual com Pala e Ata Atacador cador ..................... ................................... ........................ .......... 84 5.6 Modelo Mocassim ........................ ...................................... ............................. ............................. ..................... ....... 87 5. 5.7 7 Mode Modelo lo BOTAS ............ .......................... ............................ .............................. ............................... ........................ ......... 91 6.FICHA TÉCNICA ............. ......................... ............................ ............................... ............................. ...................... ........ 116 7 ESCALA DE MODELOS .......................... ........................................ ............................. .......................... ........... 116 8. ENCAMINH ENCAMINHAMENT AMENTOS OS TÉCN TÉCNICOS ICOS ........ ............. ......... ......... ......... ........ ......... ......... ......... .......... ..... 116 9. ACIDENTE ACIDENTES S DE TRABALHO TRABALHO ........ ............ ........ ........ ........ ......... .......... .......... ......... ........ ......... ......... ...... 117 9.1 Preven Prevenir ir Aciden Acidentes tes e Dever de Todos ....... ........... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ...... 118
10. SEGURANÇA ......................... ....................................... .............................. .............................. ......................... ........... 119
10
10.1 Proced Procediment imentos os de saúde, saúde,seguran segurança ça e ergonom ergonomia ia .... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....... ... 119 9
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO Hoje, o trabalhador vive em um mundo cada vez mais competitivo. Dessa maneira torna-se necessário a capacitação para que o mesmo tenha condições técnicas de enfrentar um mercado, a cada instante mais exigente e globalizado. Devido à exigência de uma formaçã formação o mais especi especializad alizada, a, é necessá necessário rio que a busca pelo conhecimento seja contínuo, para que o trabalhador se mantenha no mercado de trabalho. Com a expansão de novas tecnologias e com o objetivo de alcançar um patamar satisfatório que atenda às necessidades globais, é necessário que o mesmo esteja em constante treinamento. A modelagem passou a ser um departamento fundamental nas indústrias de calçados, e os profissionais da área, necessitam cada vez mais atualizar seus conhecimentos e habilidades, juntamente com as novidades tecnológicas. Veremos as diretrizes básicas para a confecção de moldes para a indústria, teorias e práticas para o desenvolvimento das principais bases do calçados.
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1. MODELAGEM TÉCNICA DO CALÇADO 1.1 Especificações do Projeto A História do calçados surgiu no momento que o homem sentiu necessidade de proteger proteg er os pés. Desde que pinturas pinturas rupestre, datada entre 12 mil anos a.C., foram descobertas em cavernas da Espanha, representado homens calçados com botas de pele, muito se andou na história do sapato. Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro. Porém o mais comum era andar descalça e carregar as sandálias, usando-as apenas quando necessário. Em Roma o sapato indicava a classe social do usuário. A Numeração do sapato surgiu na idade média na Inglaterra, pelo rei Eduardo. Existem evidências que mostram que a história do calçado começa a partir de 10.000 a.COu seja, no final do período paleolítico (pinturas desta época em cavernas na Espa cavernas Espanha nha e no sul da França ffazem azem re referênc ferência ia ao cal calçado çado ). Entre o oss utensílios de pedras dos homens das cavernas existe vário que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muita antiga. Nos hip hipoge ogeus us (câm (câmara arass subter subterrân râneas eas usad usadas as par para a ent enterr erros os múl múltip tiplos) los) eg egíp ípcio cios, s, qu que e idad idade e en entr tre e se seis is e 7 mi mill an anos os,, fora foram m de desco scobe bert rtas as pi pint ntur uras as qu que e representavam os diversos estados do preparo do couro e calçados. Nos paises frios o mocassim é o protetor protetor dos pés e nos paises mais quent quentes.A es.A sandá sandálias lias ainda é a mais usada. As sandálias dos egípcios eram de palhas, papiro ou fibra de palmeira como mostra as figuras abaixo. (Texto atualizado em 21 de fevereiro de 2006 por Nina Lopes) fig sandálias antigas
Figura 1 – pinturas do couro Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
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1.1.1 Anatomia do Pé O pé hum humano ano é uma est estrut rutura ura tri tridim dimens ensiona ionall variáve variável,l, bas base e do mec mecani anismo smo antigravitacional, que constitui uma peça fundamental para a posição bípede e para a marcha humana. Obsevendo o pé pela sua face interna, vemos a sua maior dimensão (comprimento) e a sua altura que diminui de trás para gente. Tem uma forma de um arco assimétrico. O primeiro osso do pé o tala ou astrágalo, que recebe a carga maior da tíbia e a transmite em duas direções: para o calcâneo e para o metatarso metat arso e seus dedos for formam mam uma unida unidade de funcional funcional longit longitudina udinal,l, que é o pé talar. Esta parte do pé recebe diretamente a carga corporal e a transmite ao solo, principalmente na fase inicial do passo, quando o pé se ergue sobre a ponta. O calcâneo, o cuboilde e o 4º e 5º metatarsianos e seus dedos constituem as unidades calcâneas, que se situa. mais para fora (lateral) e mais junto ao solo do que a unidade talar e tem a função mais estática e de equilíbrio quando o pé esta todo apoiado. Fonte: REVISTA ARS SUTORIA
Figura 2 - Anatomia do Pé Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
O pé tem um total de 20 músculos, distribuídos em quatro regiões: dorsal, plantar, plantar interna, plantar externa. Os Músculos maiores são chamados de extrínsecos: sua base muscular está na perna e a termi terminação nação tendio tendiosa sa encontra-se na planta do pé ou nos dedos. Contribuem para a manutenção da abóbada em sentido longitudinal. Os principais músculos longos são: tríceps sural: é o principal músculo da panturrilha, que se insere no calcâneo através do tendão de Aquiles, sendo o principal flexor plantar do pé: tíbias posteriores, curtas e longas: são respectivamente os músculos inversos e eversos do pé:
14 longo flexor do hálux e flexor comum dos dedos: são supinadores do calcâneo e
flexionam os dedos; - extensor longo do hálux e extensor comum dos dedos : são extensores do dedos e ajudam na extensão extensão do pé. Os Músculo Músculoss curtos do pé, os intrínse intrínsecos cos da planta do pé são os que mais atuam na conservarão dos arcos fisiológicos, tanto em sentido longitudinal como em transversal. Estes músculos destinam-se a proporcionar movimentos finos aos dedos do pé e a estabilizar as articulações dos dedos. São os que mais se atrofiam por falta de ação, principalmente em calçados apertados e rígidos.Conforme figura abaixo Conforme figura abaixo. aba ixo. Fonte: TROBAT RAFAL; MIGUEL.
Figura 3 - Os Músculos curtos do pé Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
1.1.2 Tipos dos pés O pé será analisado de acordo com o formato dos dedos e quanto a sue arco longitudinal - Tipo de pé quanto ao seu formato dos dedos. Existem três tipos de alinhamento das extremidades dos dedos, classificados da seguinte maneira •
Pé grego:
1º dedo > 3º >> 4º >> 5º __________A
• •
Pé quadrado: 1º dedo= 2º >> 3º >> 4º >> 5º __________B Pé egípcio: 1º dedo= >> 2º >> 3º>> 4º >> 5º__________C
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Figura 4 - Tipos dos pés Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
O pé tipo egípcio, que tem o primeiro dedo mais longo que os demais, é o menor e o propenso a problemas como: joanete, como desvio do grande dedo para fora, e degeneração e rigidez da primeira articulação metatarso-falângica. Em calçados estreitos de bico fino, é normal ocorrer um desvio do dedo maior, aumentando assim a pressão da gàspea sobre as cabeças dos dedos um; e 5; metatarsianos, causando inflamação das bolsas sinoviais subcutâneas, erosão na pele um e até um acréscimo do osso no local. Estes problemas se agravam quando a altura do salto passa a de 5mm. 1.1.3 Nomenclatura das medidas do pé Comprimento É necessário levantar as coordenadas de dois pontos para obter uma dimensão precisa. O ponto de partida está localizado na parte mais proeminente do calcanhar, PT. Largura do Pé. São cinco medidas \ partir de uma coordenada arte proeminente do calcanhar e lado interno - 2 - 3 = ma do sa salto lto - 8 - 8B =Largu =Largura ra do m maléolo aléolo inter interno no - eixo do do pé - 8 - 10 = la largura rgura do maléol maléolo o
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- 10 - 10ª = Largu Largura ra do maléolo maléolo exter externo-eix no-eixo o do p
- 14 - 20 = Largura da articulação metatarso Figura 5 - Largura do Pé Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
1.1.4 Altura pé Cada medid medida a é tir tirada ada a parti partirr do solo (do chão ) até um ponto determ determina inado do do pé.Este ponto pode corresponder ao local se efetua uma medida de perí perímetro metro ou a um ponto de referência anatômico esta medida.
Figura 6 - Altura pé pé Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
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P.A-
Perímetro do pé.
Essa medida são as únicas que são obtidas pelo método tradicional, ou seja a fita métrica
Figura 7 - Perímetro do pé .
Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
1.1.5 Fisiologia do pé. As articulações São diferenciadas sob dois aspectos: Articulações de movimento que tem função na locomoção (tornozelo e articulação dos dedos); Articulações de d e apoio que tem como principal finalidade manter o pé adaptação às irregularidades do terreno e amortecer o choque do pé contra o solo na marcha.
1. 1.6 Músculos e tendões. Os músculos mais longos, potentes, que dão mais movimento e força ao pé são músculos extrínsecos. Isto é músculo que descem desde a perna e têm suas inserções tendinosas em ossos do pé: -Tríceps -Tríce ps sural: É o principal múscu músculos los da panturri panturrilha; lha; Inser Insere-se e-se no calcâneo calcâneo-se -se no calcâneo através do tendão de Aquiles e é p principal flexor plantar do pé. - tíbias posteri post eriore ores, s, curt curtas as e long longas, as, são res respect pectiva ivamen mente te inve inverso rsoss e eve everso rsoss do pé: -
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extensor longo do hálux e extensor comum dos dedos: São extensores dos dedos e ajudam na extensão do pé. Os Músculos intrínsecos são curtos, situados no pé e se destinam a dar movimentos mais finos finos aos dedos do pé e a estabilizar as articulaçõe articulaçõess dos dedos, para que os tendões longos tenham ação mais intensa. Estes músculos são os que mais se atrofiam por falta de uso dentro de calçados, principalmente do calçado apertado ou rígido.Como conseqüência do enfraquecimento da musculatura do pé, pode resultar o pé chato ou muito arqueado.Nas figuras a seguir encontramos ilustradas as três características em que os pés se apresentam:
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1-
Pé muito normal
2-
Pé normal 3-
Pé chato.
Figura 8 - Músculos e tendões. Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
1.1.7
Biomecânica
No apoio bipodal ou monopodal, o pé recebe respectivamente metade ou toda a carga do peso corporal, transmitida pela tíbia ao talo, e esta força se divide em dois vetores: um que se dirige para as as cabeças dos metat metatarsianos.Num arsianos.Num pé descalço em apoio em apoio bipodal, o calcâneo sofre sofre uma carga de 57% e o metatarso 43% do peso. Com um salto de 2cm, há um equilíbrio de 50% em cada um dos vetores. Num
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calçado com salto de 4cm, o calcâneo sofre uma carga de 43% e o metatarso 57% do peso. Com um salto de 6cm, 25% para o calcâneo e 75% no antepé. Com 10cm de salto, 90_ 100% do peso se concentra no metatarso. Conforme figura abaixo.
Figura 9 - Biomecânica Fonte: Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados
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1.2 Fôrmas para Calçados A fabricação de calçados é muito antiga. Teve sua origem com o próprio desenvolvimento do homem. A principio, defendendo-se do frio e das condições do solo, o homem enrolava pedaços de peles de animais envolto aos pé pés, s, usando pedaços de cipó ou de cascas de árvores para atar as mesmas. O primeiro tipo de calçados propriamente dito foi a
sandália. A
princípio
ainda não era conhecida
a fô fôrm rma a pa para ra a co conf nfec ecçã ção o do calçado calçado.. As tir tiras as de co cour uro o eram eram
co cost stur urad adas as ou
enroladas na sola, na base, do golpe de vista ou usando o próprio pé. Com o p passar assar do tempo, começou começou o homem a constru construir ir sua fôrma / para confeccionar confeccionar o calçad calçado o em cima. A princípio a fôrma tinha apenas o fformato ormato de uma sola e mais tarde já se fez uma fôrma inteira, sem lado, no entanto. O desenvolvimento do calçado chegou ao ponto ponto de ini iniciar ciar as e exigênci xigências as de mod modelos elos e condiç condições ões de ca calce. lce. Os primei primeiros ros fabricantes de fôrmas foram os próprios sapateiros, que desenvolviam as fôrmas a partir de um pedaço de madeira, de forma bastante rudimentar. Como já citamos, as primeiras fôrmas eram simétricas, e mais tarde passaram a ser assimétricas, como são até hoje. Com o desenvo desenvolvimen lvimento to da moda, surgiu o salto para dar mais altura ao usuário. A partir daí a fôrma foi modificada na pl planta anta para compensar a parte do calcanh calcanhar. ar. Mais tarde foi introduzida introduzida a perna na fôrma compon compondo do suass primei sua primeiras ras lin linhas has def defini initiv tivas. as. O sa sapat pateir eiro o evolui evoluiu u e cheg chegou ou ao ao po ponto nto de construir constr uir uma manufatu manufatura, ra, e desta manei maneira, ra, fabrica fabricando ndo calçados em série, não lhe restava tempo para fazer as fôrmas, aparecendo daí um um novo ramo de negócios, ou seja os fabricantes fabricantes de fôrma fôrmas. s. Com o passar do tempo tempo,, as técnicas for foram am sendo aperfeiçoadas, surgindo os principais fundamentos de anatomia e ortopedia que foram aplica aplicados dos na constr construção ução de fô fôrmas. rmas. Máqui Máquinas nas passaram passaram a pro produzir duzir fôrmas em série a partir de um origin original al feio por um model modelista ista de fôrma fôrmas, s, mas não obedecia a medidas. No sécu século lo IXX a fab fabric ricaçã ação o de fôr fôrmas mas tev teve e con consid sideráv erável el evo evoluç lução; ão; fiz fizera eram-s m-se e estudos profundos sobre as medidas e a anatomia, foi quando se estabeleceram critérios para medir as fôrmas.
Neste avanço, a fabricação de formas por terceiros tem-se tornado uma necessidade anormal. Por esta razão, e sabendo-se que as formas e os calçados
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são feitos em sua maior parte, por indústrias indústrias diferent diferentes, es, o desenvo desenvolvimen lvimento to de uma forma deve envolver uma ação conjunta entre o modelista de formas e o modelista de calçados. Afinal, para que a forma cumpra suas exigências de calce, é necessário que se tenha um bom conhecimento técnico em relação a sua confecção e ao processo de fabricação do calçado. Calçados começaram a criar um descaso com a confec confecção ção de forma formas. s. Paralelo a isto começou a surgir modelis modelista ta procurando preencher esta lacuna profissional, e dedicou-se se estilizar formas o que afastou muito do processo produtivo de um calçado.Porém, é fundamental que o modelista de calçados tenha conhecimento de causa, para que o mesmo possa orientar o modelista de formas nas suas aquisições.A arte de desenvolver uma forma deve estar baseada em critérios técnicos pré-estabelecido a partir de analise do pé na sua função de locomoção.Várias são as medidas que devem ser consideradas para o desenvolvimento de uma forma, mas há aqueles de maior importância, que podem ser denominadas medidas básicas.As medidas básicas são aquelas que fornecem os dados principais para a confecção de uma forma, que são: Comprimento plantar. Perímetro da articulação. Largura da Planta. Altura do salto da forma. Afastamento do bico. Entrada do pé. Perímetro de retenção Perímetro do peito do pé Perímetro do calcanhar ao peito do pé Perímetro da entrada do pé Largura de articulação Largura do calcanhar Altura do 1º dedo Altura máxima dos dedos Altura do peito do pé Ângulo de articulação Ângulo do 1° dedo
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Ângulo do dedo menor.
1.2.1 Comprimento Plantar Comprimento plantar é a medida identificada na forma, passando a fita métrica pelos pontos de centro do bico e do calcanhar. O processo de obtenção de o comprimento plantar consiste em: Segurar a forma com a mão esquerda, deixando a região da chave para baixo (este é o procedimento normal para destros): Fazer correr a fita pela planta da forma, segurando a mesma com a mão direita, sobre os pontos de centro do calcanhar e do bico. Colocar o início da fita métrica na quina do calcanhar da forma. Fazer a leitura na quina do bico da forma, sendo quem o valor obtido é o comprimento plantar.
Figura 10 - Comprimento Plantar Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.2.2 Perímetro da articulação
Assim como o comprimento plantar, o perímetro perímetro da forma é uma medida que se
processa com a fita métrica, passando-a pelos pontos de medição que obrigatoriamente devem estar visíveis na forma, na região da articulação metatarsiana. O processo de obtenção do perímetro da articulação consiste em: Segurar a forma com a mão esquerda pelo bico (para destro) Fazer correr a fita métrica, com a mão direita, à frente dos pontos, envolvendo todo o perímetro da forma. Colocar o início da fita métrica no ponto central, localizado sobre a linha mediana frontal; Fazer a leitura no mesmo ponto, após a fita métrica ter percorrido todo o perímetro da forma, chegando novamente ao ponto central.
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É importante observar um ajuste da fita métrica na forma, para que a medida seja real. Pela particularidade, é aconselhável repetir a operação.
1.2.3 Largura Plantar Largura da planta é uma medida obtida com a fita métrica a partir do eixo da palmilha para a quina do lado externo e igualmente para o lado interno. Posteriormente, os valores são somados. O ponto de obtenção da largura da planta consiste em: Segurar a forma com a mão esquerda, deixando a região da chave para baixo; Marcar na forma e o eixo da palmilha; Fazer correr a fita métrica, com a mão direita, pela a planta da forma em posição transversal, ou seja, 90º, com o eixo da palmilha até a quina externa, na sua parte mais larga; Colocar o início da fita métrica no eixo da palmilha Fazer leitura na quina lateral do lado interno; Repetir este processo para o lado interno; Somar os valores obtidos para identificar a largura da planta.
1.2.4 Altura do salto A altura do salto é determinada comumente com o auxilio de um dispositivo chamado escadinha. O processo de obtenção da altura do salto da forma consiste em: Colocar a forma sobre uma superfície plana; Posicionar a escadinha sobre a superfície plana na parte traseira da forma (calcanhar); Apoiar a quina traseira da forma no graus mais adequado da escadinha, considerando o equilíbrio entre a altura da forma, o ponto de apoio e o afastamento do bico. O ponto de apoio fica localizado aproximadamente 66 e 68 % do comprimento real da forma, medindo sobre o eixo da palmilha, no sentido calcanhar-bico. Fazer a leitura da altura na escala do dispositivo. Tabela de afastamento do bico em relação à altura do salto
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Altura do salto
Afastamento do bico
1cn ____________________________13 mm 2 cm ________ _______________ _____________ _____________ _______ 12 mm 3 cm ________ _______________ _____________ _____________ _______ 11 mm 4 cm ____________________________ ____________________________
10 9
mm mm
5 6
cm cm
_____________________________ 8 mm 7 cm _ ____ _______ _______ ______ ______ ______ _______ ________ _____ _7m mm m 8 cm _ ____ _______ _______ ______ ______ ______ _______ ________ _____6 _6 m mm m 9 cm_ cm_____ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______ ____ _ 5 m 10 cm ___________ _________________ _____________ ____________4 _____4 mm Obs; 1 Quanto mais alto o salto, menor é o afastamento do bico em relação ao plano. O afastamento é de 4 mm. Obs;; 2 Par Obs Para a salt saltos os bai baixos, xos, co com m sol solados ados m muit uito o flex flexíve íveis is (tê (tênis nis,, moca mocassi ssim) m)
o
afastamento do bico não precisa ser tão a acentuado. centuado. Obs; Ob s; 3
Um mec mecan anis ismo mo prá prátitico co de se med medir ir a alt altur ura a do sal salto to é a cham chamada ada “
escadinha “. Como já vimos antes.Existem aparelhos que oferecem informações mais completas, como o saltoform e o formógrafo. Além de indicarem a altura, estes aparelhos fornecem informações complementares, como balanceamento entre os pontos de apoio e ajuste da altura em relação ao afastament afastamento o do bico.
1.2.5 Afastamento do bico Afastamento do bico é a medida que a forma deve ter entre um plano e a base da forma naregião do bico.A identificação do valor pode ser feita simultaneamente com o processo de obtenção da altura do salto da forma. Geralmente é usado um dispo disposi sititivo vo em fo form rmat ato o de cunha cunha,, co com m es escal cala a em mi milílíme metr tros. os. O proc proces esso so de obtenção do afastamento do bico consiste em: Colocar a forma sobre uma superfície plana; Posicionar a escadinha sobre a superfície plana na parte traseira da forma. (calcanhar)
25
Apoiar a quina da forma no degrau mais adequada da escadinha, considerando o equilíbrio entre a altura da forma, o ponto de apoio e o afastamento do bico. Colocar a cunha sob o bico da forma, até que ela encoste-se à quina do bico da forma. Fazer leitura do afastamento no ponto em que a cunha encosta-se à quina anterior da forma
1.2.6 Entrada do pé A entra do pé é determinado com a fita métrica, em formas originais de modelos com a região do alto dorso do pé fechada. O processo de obtenção da medida da entrada do pé consiste em, Segurar a forma com a mão esquerda, pelas as laterais, de modo a permitir que o dedo indicador fique solto para pressionar a fita métrica; Fazer correr a fita pela a lateral da forma, a partir do ponto de união entre a linha mediana plantar e a linha mediana traseira, em direção ao ponto B das linhas básicas. Passar pelo o ponto B, correndo a fita pela a lateral oposta, até chegar a ponto de partida; Fazer a leitura no encontro da fita no ponto de partida.
1.2.7 Determinação do ponto de apoio dos dedos: Determinar eixo da palmilha; Calcular 62% do comprimento real da palmilha; Fazer uma linha de 80º em relação ao eixo; A linha corresponderá a ponto de apoio dos dedos; Obs; Para formas com salto superior a 40 mm, devemos seguir o seguinte procedimento. Para cada 10 mm que a altura do salto exceder os 40 mm, devemos acrescentar aos 62%, 1,8, e ao ângulo aumentar 1,5º 1,5º.. Exemplo: salto 50 mm Comprimento: 62% + 1,8 mm Ângulo: 80 + 1,5 = 81,5º 81,5º em relação ao eixo Este avanço do apoio do pé se justifica pelo aumento da região do enfranque quanto da elevação do pé na região do calcanhar.
26
Figura 11 - Determinação do ponto de apoio dos dedos Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.2.8 Critérios pa para ra a definição definição da forma O Sapato deve conformar-se ao pé nas suas três dimensões e, portanto, a construção constr ução da forma sobre a qual ele é montado montado ou modela modelado, do, deve obedecer a critérios critér ios bem defini definidos:a dos:a forma deve ser moldad moldada a segundo um pé normal, bem c onstituído e bem posto; o eixo da forma passa pelo centro do calcanhar e pelo centro do 2º dedo, de modo que a planta da forma se reporta de maneira regular de ambos os lados deste eixo; a forma deve ser constituído sobre uma palmilha que atenda às exigências mínimas de espaço para os dedos. O ângulo FEG, que dá o contorno interno da parte anterior do sapato, deve medir 90º para homens e mu mulheres, lheres, 93º para jovens, 97º para crianças maiores e 100º para criancinhas. O ângulo EFH, que dá o contorno externo da parte anterior do sapato, deve ter 85% (paralelo ao ei eixo xo central) para homens, mulheres e jovens, 89º para crianças maiores e 91º para criancinhas. O contorno anterior da forma poderá passar algo por fora, mas nunca por dentro dos pontos E, G E F,Z. Portanto a ponta do calçado será mais larga quanto menor for o pé em desenvolvimento. A forma tem de garantir espaço no comprimento, largura e altura para os dedos, e dar a necessária folga (7 a 15mm) para que os dedos possam deslizar para frente durante o apoio de ponta ou marcha. Como mostra figura abaixo.
27
Figura 12 - Critérios para a definição da forma Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
O comprimento da palmilha da forma tem a medida da planta do pé, mais o aumento do bico que varia conforme seu formato: O comprimento da calcanheira equivale equival e a ¼ do comprime comprimento nto real da forma: forma:O O volume (circun (circunferênci ferência) a) dos dedos corresponde à medida do perímetro da forma na região de maior largura do pé: A entrada do pé equivale a 7/10 * 10 mm do perímetro dos dedos; O ponto de elevação corresponde a 2/3 do comprimento da forma transferidos para a linha do meio da gáspea, cujo valor é determinado da região do calcanhar para o bico; A altura do calcanhar geralmente obedece a padrões fixos para todos os números, com variações de 70 - 90 mm.
1.2.9 Matéria Prima A Madeira está deixando de ser usada na confecção de formas. Neste ponto de vista, ver a industria preocupada com o meio ambiente.As melhores arvores para a confecçã conf ecção o de for formas mas lev levando ando em cont conta a sua suass cara caracte cterís rístic ticas as são: aço açoita ita-cav -cavalo alo,, marfim, guajuvira, plátano e peroba do campo.
Veja a figura abaixo
28
Figura - Matéria Prima do Calçado, 2007. Fonte:13Centro Tecnológico
O plástico vem sendo uma alternativa cada vez mais conveniente. Oferece um valor de retorno e evita o consumo exagerado de madeira. O processo de fabricação defere do de madeir madeira a pela sua matéria-prima, matéria-prima, mas o proces processo so também é em tornos e fresas. A forma de metal (alumínio e cobre) é empregada em sistemas de fabricação tipo vulcanização e para operação de conformação de componentes par
1.3 Nomenclatura das formas •
1- corpo de forma
•
forma
•
2- cunha
•
3- escápula
• •
4- tubo 5- couro
29
•
6- chave Figura 14 - Nomenclatura das formas Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
Figura 15 - Nomenclatura das formas Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
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1.3.1 - tipos de forma Para todos os tipos de calçados, existem formas adequadas. a Formas sem cunha: Podem ser usadas na confecção de calçados que ffavoreça avoreça a liberação da forma após a montagem. Entre os diversos modelos, a forma inteira é inçada para confecção com abertura no dorso do pé ou na parte posterior, que facilite a desenfomagem. Formas sem cunha
Figura 16 - Formas sem cunha cunha Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.3.2 Formas com cunha: São usa das na confecç confecção ão de calçados calçados que ofere ofereçam çam difi dificuldade culdadess na desenformage desenf ormagem m pela altura do talão ou da gáspea. É utili utilizado zado desde que o calçado suporte o movimento exercido pelo operador ou pela máquina de desenformar. Para remover a cunha da forma, basta que se abra o bloqueio da cunha, denominada escápula ver figura abaixo.
Figura 17 - Formas com cunha Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.3.3 Formas articuladas: São usadas para calçados mais delicados ou nos quais sejam necessários os comprimentos das formas formas para sua desenformação. É considerável seu emprego na fabricação de botas.
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1.3.3.1 Tipos de articulações a articulação Califórnia. Foi desenvol desenvolvid vida a ini inicia cialme lmente nte para a fab fabric ricação ação do tip tipo o Cal Califó ifórni rnia, a, por iss isso o sua denominação. Atualmente esta articulação é empregada em formas destinadas a montar calçados delicados ou de fácil desenformação. Nesta situação classificam-se os clássicos masculinos, mocassim, botas, decotados, etc. A forma articulada dispõe de um dispositivo que permite o encolhimento da forma, facilitando desta maneira também a operação de “ensacar” a forma em modelos como o mocassim.
Figura 18 - articulação Califórnia Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
b) ar artiticul culaçã ação o em ¨v ¨v¨¨ Este tipo de forma tem a região de articulação cortada no formato de “V”,.Próximo à planta é colocado uns mecanismos dobráveis, que mantém unidas as partes da forma for ma e per permit mite e que a mes mesma ma se art articu icule. le. Est Este e tipo de for forma ma por muito tem tempo po ut utililiz izad ada a na fa fabr brica icação ção de bot botas as,, mas mas at atua ualm lmen ente te é po pouc uco o us usad ado, o, de devi vido do ao aoss inconvenientes causados pelo recuo na parte inferior da forma.
Figura 19 - articulação em ¨v
Fonte:Centro Tecnológico do Calçados 2007
c) Ar Artiticu cula lação ção múti mútill
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Figura 20 - Arculação múl
Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.3.4 As formas q quanto uanto às às suas características características
Figura 21 - chapa
Quanto à chapa
Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
Com ¼ de chapa
Figura 22 - ¼ de chapa Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
Formas com meia chapa
Figura 23 - meia chapa Fonte: Centro Tecnológico do Calçado 2007
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Quanto a chapa inteira
Figura 24 - chapa inteira
Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
1.4 Sistema de medidas para calçados Definição: Pode ser definido como sistema de medidas, todo o complexo de valores e padrões utilizados no mundo, dando características próprias aos diferentes difere ntes sistem sistemas as utilizad utilizados os em também difere diferentes ntes países países,, para determin determinar ar o número técnico e comercial dos calçados produzidos e consumidos.Estes valores determinam determ inam a difere diferença nça nas dimensões (lar (largura gura e compriment comprimento) o) de um númer número oa outro. “O princípio fundamental é a referência ao pé e não à forma, quer dizer que a identificação do calçado deverá indicar, para sua, o comprimento e a largura do pé médio que poderá utilizá-lo em condições normais de conforto. Esta definição foi objetivo da primeira norma ISSO 2816” ( Técnica Del Calçado 101, Nov/dez 1984.
1.4.1 Origem. No dicionário multilingüe do calçado, aditado pela OCDE , NUM TEXRTO DO Sr. Rama(Técnica Del calçado101, nov/dez) (1984), consta que nos anos próximos a 1738 os sapateiros usavam as divisões espaçadas de 11,5 mm. Já a partir de 1810 1820, os intervalos do comprimento de um número a outro eram de 7,5 a 8,5 mm. No ano de 1840, começava a se usar o cm como progressão. Em 1870, era utilizada uma divisão divisão mais curta, ou seja, 2/3 de cm. Nos período 188 1880-1890, 0-1890, a progre progressão ssão retorna a valores maiores, 8 mm e em alguns casos havia duas numerações: uma de 8,3 mm e outra, o seu triplo, ou seja, 2,5 cm.Por outro o século XIX tentou-se definir os padrões para as medidas dos calçados. No iníciodo século XX, eram definidos os pontos inglês e francês com intervalos de um número para número de
34 8,46 mm e 6,66 mm, respectivamente. Ambos os sistemas em algum momento já
foram alvo de crítica, tanto que se criou e se instituiu já em alguns países o sistema MUNDOPOINT, que no seu valor de 5 mm e 7,5 mm, tentou levar o mundo das medidass para um valor padrão universal.A idéi medida idéia a de padron padronização ização de um sistem sistema a de medidas surgiu a partir de uma reunião detécnicos no ano de 1961. O grupo de trabalhos foi e é formado principalmente por europeus e nunca o estado Unido tiveram uma participação tão ativa.
1.4.2 Ponto Francês É usado na América do Sul, Europa, Rússia e nos paises de origem romana.
1.4.3 Comprimento das formas no ponto francês O ponto francês ou nacional equivale a 2/3 de 1 cm ou seja, a 6,66 mm. Sendo assim, a Progressão ou a variação do comprimento da palmilha (parte inferior) de um núme nú mero ro a ou outr tro o é de 6, 6,66 66mm mm.. Se Send ndo o as assi sim, m, a pr prog ogre ress ssão ão o a va vari riaç ação ão do comprimento compri mento da pa palmilha lmilha ( part parte e inferio inferiorr ) de um número a outro é de 6,66 mm. mm. A numeração numera ção de forma formass confe confeccionada ccionada no ponto francês parte do número 15, completando a série oficial no número 50.
1.4.4 Comprimento real da forma É o produto do número da forma vezes o valor de um ponto francês. Exemplo: 35 x 6,66 = 233,1 mm_____comprimento real forma
1.4.5 Suplemento. Medida adicional que se dá à forma com a finalidade de propor maior estética e conforto ao usuário. O suplemento em calçados de bico fino pode ser de até 3 pontoss france ponto franceses ses ( 20 mm ). Nos calçado calçadoss infantis, o suplemento é import importante ante para proporcionar o livre movimento do pé e permitir seu crescimento. Além do
35
suplemento, a palmilha da forma infantil deve ser desenhada de acordo com o formato anatômico do pé.
Figura 25 - Suplemento Fonte: Centro Tecnológico do calçado 2007
obs; No pé, o comprimento real tem uma diferença média de 5mm em relação ao comprimento de calce. Como mostra a figura abaixo.
1.4.6 Largura das formas no ponto francês Largura é a variação dimensional de uma forma para outra na região dos dedos (metatarsional (metatar sional ).
Figura 26 - Largura das formas no ponto francês Fo Font nte: e: Ce Cent ntro ro Tec Tecno noló lógi gico co do do Ca Calç lçad ado, o, 2 200 007. 7.
A variação de uma largura para outra e de um número a ou outro tro é de 5 mm. As formas podem apresentar até 10 larguras diferent diferentes es dentro do mesmo número.A indicação da largura é codificada por números, ou seja, largura 7, largura 9, largura 9 ½, etc.
36
1.4.7 Formula para cálculo de largura Número da forma + largura desejada = resultado final em cm. 2 Exemplo: 40 + 8 = 48 = 24 cm ou 240 mm 2
2
Número da forma : 2 = resultado em mm + largura desejada x 5 = resultado final Exemplo: 40 : 2 = (20) 200 + ( 8 x 5 ) = 200 + 40 = 240 mm mm.. Quando se tem o valor de circunferência e deseja saber o valor da largura, deve-se transformar a formula. Exemplo: 40 + largura = 40 mm
1.4.8 Largura mais usada no país Calçados masculinos 40 + largura = 24 x
+ largura = 48 _ 40 + largura = 8 Prospecto da tabela de circunferência
Região sul
= 9 - - 9 ½ - 10
Região centro - oeste
= 8 ½ - 9 -9 ½
Região norte - nordeste = 8 -8 ½ - 9 Calçados femininos Região Sul
=8
-81/2
Região Centro-Oeste = 71/2 -8 N°/largura 1 2 3 4 35 180 185 190 195
Região Norte Nordeste = 7 -71/2 5 6 7 8 9 10
36
185 190 195 200
200 205 210 215 220 225
37
190 195 200 205
205 210 215 220 225 230 210 215 220 225 230 235
Calçados infantis O pé infantil é mais cheio, mais volumoso, e por isso muitas vezes foge das larguras tradicionais. A variação das larguras de uma região a outra é influenciada basicamente pela situação econômica, raça e clima. Obs 1: As medidas do ponto francês são usadas em paises como o Brasil, França
37
Rússia, Itália, apresenta uma variação no início da numeração: Brasil________________15 35 Itália_____ Itáli a____________ ___________ ____ 16 36 Rússia Rússia_______ _____________ ________ __ 16 36 França_______________ 17 37 Obs 2: Oficialmente não existe o meio ponto francês, mas estão sendo lançados no mercado mer cado.. Alg Alguma umass lin linhas has com o mei meio o pon ponto, to, ate atenden ndendo do prin princip cipalm alment ente e a uma exigência de consumidores com poder aquisitivo mais elevado
1.5 Etapas do Processo de Modelagem 1º Croqui 2ºAnálisedomodelo 3ºModelagemtécnica 4ºModelagemdeajuste 5ºCorteechanfro 6º Pesponto 7ºMontagem 8º Acabamento
1.6 Ferramentas de Modelagem
38
Figura 27 - Ferramentas de Modelagem Fonte: Senai Modatec
39
1.7 Classificação de Modelos de Calçados Uma das características mais marcantes da indústria calçadista é a grande variedade de modelos ofertados ao mercado. Milhares de mode modelos los de calçados são postos em produção todos os os anos por fábricas dos cinco continentes. Porém, toda esta ampla gama de opções pode ser classificada em pouco mais de uma dezena de grupos de modelos. modelos. Do ponto de vista vista da modelagem modelagem técnica técnica,, os modelo modeloss são classificados de acordo com as suas características de traçado e de desenvo dese nvolvi lvimen mento. to. Por isso, isso, são denom denominad inados os mod modelo eloss bás básico icos. s. Em cada nov nova a coleção estes modelos básicos recebem um incremento, uma idéia inovadora que lhes atribui um estilo renovado. De acordo com a caracterização acima, os principais modelos básicos são: • Mod Modelo elo ing inglês lês;; • Model Modelo o nap napolita olitano; no; • Model Modelo o decota decotado; do; • Model Modelo o ssapati apatilha; lha; • Mod Modelo elo cha chanel nel;; • Model Modelo o sandália fe feminina minina;; • Model Modelo o sandáli sandália a masculi masculina; na; • Model Modelo o sandál sandália ia de ded dedo; o; • Model Modelo o huarac huaraches; hes; • Model Modelo o esporte co com m elást elástico; ico; • Model Modelo o casual com pala e atac atacador; ador; • Model Modelo o casual com e elásti lástico; co; • Model Modelo o mocassi mocassim; m; • Mod Modelo elo bo bota; ta; • Model Modelo oa abotin botinado; ado; • Mod Modelo elo tê tênis nis.. Dos modelos básicos listados, alguns são tipicamente masculinos, outros femininos e a muitos destes são modelos desenvolvidos para ambas as linhas. 2 .CORPO DE FORMA. A finalidade da confecção do corpo de forma consiste em passar para um plano regular as dimensões d uma forma que apresenta voluma, portanto, figura irregular.
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2.1 Materiais Na história de fabricação do calçado, consta que o modelista já utilizou vários materiais e sistemas para ter planificadas as dimensões de suas formas. - Hoje esta variedade de materiai materiaiss persiste, e podem ser cit citados: ados: - pap papel el con contact tacte e - pap papel el ve veget getal al - fit fita a crepe crepe;; - fit fita a mági mágic; c; - chapas moldp moldplast; last; - ou outr tros; os; Os mais praticados praticados nas indú indústrias strias são o pape papell contact e fita crep crepe e em diferen diferentes tes larguras. Cada material tem uma técnica particular de encapar a forma. Obs: Encapar a forma significa fixar nela o material, para obter a área dimensional externa e interna da forma. 2.2 Passos preliminares A planificação das laterais da forma é individual para o lado esterno e para o lado interno. Por isso, em todos os sistemas devem ser determinadas as linhas do meio da gáspea e do calcanh calcanhar. ar. Também é defin definida ida a região dos talhete talhetess na parte posterior da forma (calcanheira). Dependendo do processo, estas operações deverão ser executadas antes ou depois de fixar o material na forma.
2.3 Confecção de corpo de forma De acordo com a definição dos materiais, segue em texto e desenho o desenvolvimento dos processos de obtenção do corpo de forma em três sistemas.
2. 2.3. 3.1 1
Pa Pape pell
vege vegeta tal— l—
Usar papel vegetal 90 kg Determinar as medidas das partes da forma; Recortar no papel vegetal o tamanho periférico (externo e interno) da forma, mais 10-16 mm de sobra. Na forma riscar uma linha longitudinal (calcanhar bico) partindo do ponto 30 mm, dividindo a largura por esta linha.
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Complementar o passo anterior fazendo subir a linha auxiliar L-B até a linha longitudinal. Posicionar corretamente o papel sobre a forma e fixá-lo no ponto de intersecção das linhas longitudinais e auxiliar (usar tacha ou durex) Com a tesoura, cortar talhetes de 5 mm de larguras dos dois lados da linha até uma distância de 5 a 10 mm desta. Repetir este mesmo processo até ao bico. É interessante que os talhetes acompanhem a linha da forma. Selar o papel nas quinas e linhas do meio e riscar cada talhetes em separado. Transferir os pontos básicos para o corpo de forma. Tirar o vegetal da forma. Providenciar fita adesiva transparente e régua metálica. Planificar o corpo com a régua e colar pedaços de fita (durex) em todo o contorno. Obs: Os talhetes devem ficar fechados, ou seja, d maneira original, nem abertos nem sobrepostos. Recortar o corpo de forma. O desenho do modelo da forma é copiado com o corpo de forma fixado n forma.
Figura 28 - Papel vegetal Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2.3.2 Papel contact “Usar papel ‘contact” transparente
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Determinar as medidas das partes da forma, Fazer as linhas básicas Determinar o modelo na forma, riscando com um lápis nº 2 B Recortar no papel contact o tamanho periférico externo d forma, mais 10 mm. Iniciar o processo e transferência de linha na região maior luminosidade da forma (linha longitudinal) Fazer talhetes no contact onde isso se fizer necessário. É fundamental que o contact fique bem selado selado sobre a forma sem que se observem rugas. As partes abertas serão reforçadas com o excedente periférico do contact. Fazer uma pequena pressão sobre as linhas principais. Recortar o excedente pela a linha do meio da gáspea e meio do calcanhar e também das quinas superiores e inferiores. Destacar o corpo de forma do calcanhar para o bico. Fazer quatro cortes verticais paralelos entre as linhas de observação e alto dorso do pé. Ajustar o corpo de forma. Dar aumento de montagem. Recortar pelas linhas definidas (abrir sulcos). Tirar cópias e ajustes o desenho. Obs: O modelo é destacado junto com o corpo de forma referenciar e numerar o modelo.
43 Figura 29 - Papel contact Fonte: Centro Tecnológico do Calçado 2007 2.3.3 Fita crepe
São usadas neste sistema fitas de d diversas larguras 12, 16, 20, 32, 50, 100 mm. As demaior largura (50 e 100 mm) apresentando seu processo características do papel cantact, apenas o modelo do desenho é feito sobre a fita.O sistema em fita crepe possibilita possib ilita a cobrir a forma dos dois lados juntos, e para isso são usadas fita fitass entre 12, 20, 32 mm, que facilitam o processo. Porém fita estreita também é usada para encapar um lado apenas. Para encapar lado externo e interno. Usar fita 12 por 50 mm. Iniciar o processo posicionando uma fita na região do bico, acompanhando a quina inferior da forma. A próxima fita irá correr sobre a forma acompanhando a largura da mesma. Ir posicionando uma sobre a metade da largura da anterior. Na região de elevação da forma, juntar mais as fitas na linha meio da gáspea. Quando as fitas atingirem o topo da forma, alte altera-se ra-se a posição das fitas, levando levando-as -as pelo perfil da chave da forma indo descer normalmente do lado aposto, conforme inclinação da linha do calcanhar. Repetir este processo para ambos os lados em alternância, até encapar toda a forma.Sobre reforços nas quinas, emendas e linhas do meio do calcanhar e da gáspea. Obs 1: As fitas deverão ter sua elasticidade trabalhada antes de colar na forma. forma. Obs 2: Todas as fitas deverão estar seladas nas forma sem apresentar rugas. Determinar as linhas do meio d gáspea e do meio do calcanhar e a região dos talhetes. Abrir o corpo de forma pelas linhas do meio e destacar da forma do bico para trás. Fazer cortes entre a linha de elevação e o alto dorso do pé. Planificar os dois lados e identificá-los.
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Figura 30 - Fita crepe Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007. 2.4 Corpo de forma médio
A finalidade de um corpo de corpo médio é possibilitar uma padronização de medidas emtodos os modelos que se irá desenvolver sobre determinada forma. Assim quando uma nova linha está para ser desenvolvida, destacam-se os dois lados do corpo de forma e faz-se um médio, para a partir de então encapar apenas o lado externo em cada nova modelagem, utilizando-se o médio para as correções necessárias.Para isso é necessário que se marquem dois pontos de referência no lado externo da forma e em cada corpo de forma destacado.
Figura 31 - Corpo de forma médio Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2.5 Confecção Tornar os dois ponto pontoss de referênci referência a do lado externo com comuns uns para o lado inter interno, no, ajustando a região do bico e do calcanhar. Posicionar o lado externo sobre uma cartolina, marcar os pontos de referência e riscar o contorno do corpo, menos a arte da montagem. Posicionar o lado interno pelos pontos de referência, repetindo o processo do externo. Fazer a média entre as duas linhas. Riscar a montagem fazendo giros com o lado externo e interno pela linha média da gáspea Obs: conservar as medidas da forma e as diferenças na região da montagem. Apresentar os aumentos de montagem. Identificar a peça e a diferença de lado na região da montagem. 2.5.1 Correção do corpo médio de forma
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Quando planificamos o corpo de forma, ele poderá sofrer alterações nas suas linhas e na própria área da peça, pois transportamos o corpo de forma de uma superfície irregular para uma superfície regular e plana. Inicialmente deverá ser feita uma aferição das medidas da linha do meio da gáspea e da linha do meio do calcanhar. Além destas, poderá ser feita uma aferição na região da largura ou da articulação da forma.A região dos talhetes (calcanhar) deverá ter descontado o valor da abertura que ocor ocorreu reu nos tal talhet hetes es no mom moment ento o da pla planif nifica icação. ção.Cas Caso o sej seja a nece necessá ssária ria a correção com os talhetes no bico, o procedimento é o mesmo, ou seja, somar o total de abertura ocorrida e descontar no comprimento do corpo de forma. 2.6 Linhas auxiliares As linhas auxiliares determinam no corpo de forma planificado as linhas definidas do meio da gáspea, assim como determinam o ponto de giro, necessário para destacar peças inteiras queficam sobre o peito do pé, subindo no médio médio e alto dorsos.
Figura 32 - Linhas auxiliares Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2.6.1
Defifini De niçõe çõess da dass linh linhas as e po pont nto o de giro giro Riscar numa cartolina o corpo de forma médio. Medir na forma o comprimento da gáspea (I - A). Transferir esta medida para o corpo de forma a partir do bico para trás (PT- A). No ponto A baixar uma perpendicular que ultrapasse a linha da montagem, e ainda neste ponto A marcar um ponto a 1 mm acima (PT-). N o alto dorso do pé pé marcar outro ponto 2-3 mm para cima ((fora) fora)
Traçar uma linha que corte os pontos 1 e 2 mm, linha do comprimento da gáspea e prolongar para baixo. No encontro com a linha da gáspea teremos o PT 2. Medir a distância entre o ponto 1e 2 e colocar na linha traçada anteriormente (PT 3). No ponto 3 baixar uma perpendicular a esta linha
46
No encontro das duas perpenduculares tremos o ponto d giro. Obs: A linha 1 e 2 mm define a linha do dorso do pé e a linha I-A a definitiva para a gáspe
Figura 33 - Traçar uma linha que corte Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2.7 Método Método de transferê transferência ncia de modelos modelos
Figura 34 - Método de transferência de modelos Fonte: Centro Tecnológico do calçado 2007 do calçados na forma 2.8 Desenho
O método método a ser utili utilizado zado pelos model modelist ista a para para o dese desenho nho do cal calçad çados os vari varia a mui muito to pelo sua formação técnica, habilidade e conhecimento prático adquirido.Mesmo
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que a moda nos leve a estilizar modelos que fujam do tradicional pelo seu traçado, devemos sempre ter uma orientação técnica de certos pontos fundamentais para um bo bom m ca calc lce. e.Al Além ém disso disso,, o mo mode delilist sta a mu muititas as ve vezes zes ne nece cessi ssita ta de al algu guma mass orientações básicas para o desenho dos modelos.Foi por esta necessidade que foram desenv desenvolvida olvidass estuda para a deter determinaçã minação o d algum algumas as linha linhass básicas, que orientassem o oss modelista no desenho dos modelos.
2.8.1 Pas 2.8.1 Passos sos pre prelim liminar inares es Antes de iniciar a macacão dos pontos e das linhas básicas, é necessário a execução destes passos preliminares.
2.8.2 Determ Determinação inação da lilinha nha do meio da gáspea. gáspea. Par determinar essas linhas, as etapas são as seguintes. Marca se o ponto do meio do bico, baseado no eixo da palmilha. Marca se o ponto do meio da região da chave, na parte anterior. Risca se o meio da gásp spe ea, unindo os pontos centrais.
Figura 35 - Determinação da linha do meio da gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2 .8.3 Determinação da linha do meio do calcanhar. As etapas para determinar a linha do meio do calcanhar são as seguintes: Marca se o ponto do meio do calcanh calcanhar, ar, localiz localizado, ado, entre os eixos da palmi palmilha lha e do salto.
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Marca se o ponto da região posterior do meio da chave. Risca se a linha do calcanhar, unindo os pontos centrais.
Figura 36 - linha do calcanhar Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007.
2.8.4 Determinação do ponto 30 Refere se à parte mais recuada da forma em que, para o nº. 35, o valor é 30 mm sobre a Linha do meio do calcanhar, medindo da quina da forma para o meio da chave.Para determinar o ponto 30na linha do meio do calcanhar, devemos levar em consideração a uma variação de 5 mm, ou seja, entre 25 e 30 mm.
Figura 37 - Determinação do ponto 30 Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
49
2.8.5 Determinação do comprimento real da palmilha. Marcar o ponto do meio do bico do calcanhar. Medir a distância entre os dois pontos, posicionando a fita do calcanhar para o bico, acompanhando o perfil da base da palmilha. Obs: Esta medida pode ser obtida pelo eixo da palmilha.
Figura 39 - Determinação do comprimento real da palmilha Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
2.9 Linhas básicas.
Figura 40 - Linhas básicas Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto de elevação - ponto “A” Mede se pela a lateral externa da forma, do ponto 30 até o ponto R, e marca se um pon po nto de 2/ 2/3 3 de dest sta a me medi dida da (p (pon ontto X) X).. Pos osic icio iona na se a fit fita mé métr triica um ân ângu gulo lo de 90º 90º
50
em relação à linha do meio da gáspea, fazendo coincidir com o ponto X. Figura 41 - Ponto de elevação - ponto “A” “A” Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto “B” Ponto de elevação do alto dorso do pé Partindo do ponto A para cima, aumentar 60 mm para o nº. 35. Nos números acima de 35; aumentar 2 mm para cada número e nos números abaixo diminuir 2mm. Ponto “C” ponto do costado É marcada na região de maior largura da planta da forma. O lado externo é marcado na região central de encosto da forma, que deve ser posicionada numa superfície plana vertical, com a chapa para cima e com uma inclinação de 45º.
Figura 42 - Ponto “C” ponto do costado costado Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto “D”
Ponto da boca da gáspea.
Trata se uma linha passando pelos pontos A E C. Sobre a linha AC marca se o ponto D na medida central entre A e C. O calçado do tipo decotado tem o lado mais
51
alto no lado inteno região do ponto D. Neste caso, são duas a alternativas: sobe se o ponto no lado interno ou baixo se o lado externo.
Figura 43 - Ponto “D” Ponto da boca da gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto auxiliar ponto E. Partindo do ponto C para trás, colocar a mesma medida paralela entre os pontos A e B, como mostra a gura abaixo
Figura 44 - Ponto Ponto auxiliar ponto E Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto F - Altura do calcanhar É marcada sobre a linha do meio do calcanhar, da quina da forma, sentido região da chave.Para determinar a altura do calçado masculino, soma se o número da forma mais o numeral 20 Ex: Nº 39 + 20 m mm m = 59 mm mm N° 40 + 20 mm = 60 mm Nº 41 + 20 mm = 61 mm Para determinar a altura em calçados feminina, soma se o numero da forma mais 18 Ex: Nº 35 + 18 mm= 53 mm Nº. 36 + 18 mm = 54 mm N° 37 + 18 mm = 55 m mm m
52
Ponto G comprimento do salto Para definir o tamanho do salto, é preciso que se saiba ou meça a sua altura. Uma maneira prática de fazer a leitura do salto é usar um instrumento chamado de escadinha.
Figura 45 - Ponto G comprimento do salto salto Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Tab. 1 Veja variação do comprimento em relação à alt altura ura salto Altura do salto
Afastamento do bico
1cn ____________________________13 mm 2cm ____________________________ 12 mm 3cm ____________________________ 11 mm 4cm ____________________________ 10 mm 5cm ____________________________ 9 mm 6cm _____________________________ 8 mm 7cm _____________________________ 7 mm 8cm _____________________________6 mm 9cm_____________________________ 5 mm Após estabelecer a altura do salto da forma, pode se calcular o comprimento do salto.Para saltos de 40 mm de altura, o comprimento é de ¼ do comprimento real. Nos calçados femininos com saltos acima de 40 mm, o comprimento diminui até 8 mm, conforme tabela 2. Tabela 2 variação do comprimento em relação à altura do salto
53
Altura do salto
Comprimento do salto
90 mm
¼ menos 8 mm
80 mm 70 mm
¼ menos 8 mm ¼ menos 6 mm
60 mm
¼ menos 4 mm
50 mm
¼ menos 2 mm
40 mm
¼ do compr. Real
30 mm
¼ mais 2 mm
20 mm
¼ mais 4 mm
10 mm
¼ mais 6 mm
5 mm
¼ mais 8 mm
Exemplos: forma nº 35 com salto com salto de 60 mm de altura Comprimento do salto= comprimento real - 4 mm 4 Comprimento Compri mento do salto= salto =
35 x 6,66- 4 mm 4
Comprimento do salto = 54,27 mm Mede se este comprimento sobre o eixo do salto, sentido calcanhar bico; traça se nele uma linha de 90°, deslocando assim o ponto G para a quina externa da forma,
Figura 46 - Comprimento do salto Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ponto H O topo da forma.
54 É o ponto na part parte e mais alta da form forma a na região da chave, ma marcado rcado no terminal terminal da
linha do meio da gáspea. Ponto I Ponto do meio do bico. É a parte mais avançada do bico da forma, marcado na terminal do eixo da palmilha. Ponto J
Ponto da altura lateral da forma.
É o ponto da altura máxima indicada do talão, na lateral da forma. É marcado no cruzamento cruzam ento das linh linhas as BL com DL. Em tor torno no de 5 a 10 mm acima do ponto J está localizado. Maléolo (tornozelo). Ponto L
ponto do meio do calcanhar.
É o ponto mais recuado na quina da forma (calcanhar)
Figura 47Centro - PontoTecnológico L ponto do do Calçado, meio do calcanhar Fonte: 2007
2.10 Planificação do Corpo de Forma Vários tipos de mater materiais iais podem ser usados no process processo o de extração e planif planificação icação do cor corpo pode de-f -fôrm ôrma. a. Al Além ém da var varie ieda dade de de ma mate teria riais is,, os Sist Sistem emas as CA CAD D é um uma a alt altern ernati ativa va prá prátic tica a e de grande prec precisão isão e agi agilid lidade ade para quem dispõem dispõem desta tecnologia. Entr tecnologia. Entre e os mater materiais iais destaca destacam-se: m-se: papel veget vegetal, al, fita crepe, fita fita branca (mágica), papel contact, contact, placas de material termoconfôrmado, laminados e tecidos. A fita crepe, em diversas larguras, é o material de maior uso. Como vantagens
55
pode-se destacar destacar a agilidad agilidade e do processo processo,, a praticidade praticidade e uma boa qualidade na transferência das dimensões para o plano.
3. Numeração de Calçados Conta-se que o primeiro sistema de numeração de calçados foi criado na Inglaterra, em 1324, no reino de Eduardo II e se baseava na medida de um grão de cevada. Os grãos de cevada, colo colocados cados em linha, serviam serviam para medir o comprim comprimento ento dos pés. Na atual atualidade, idade,
os
métod métodos os
ou
siste sistemas mas
de
numer numeração ação
de
calçado calçadoss
baseiam-se emunidades de medidas mais estáveis do que um grão de cevada, mas, mesmo assim, falta uma uniformidade de padrões em termos termos internacionais. Há três sistemas sistem as básicos em uso em todo o mundo mundo.. Cada um deles, depende dependendo ndo do país, paí s, pode ter vari variaçõ ações es locai locais, s, o que ampl amplia ia consid considera eravelm velment ente e o núm número ero de sistemas efetivamente em uso.
56 Figura 48 - Numeração de Calçados Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
4. MÁQUINAS
Figura 49 - Facão Fonte: Senai Modatec
Figura 50 – A´licador de cantoneira
Fonte:Senai Modatec
57
57
PANTÓGRAFOS
Figura 51 – Pantógrafo manual Fonte: Senai Modatec
Figura 52 – Pantógrafo Mecânica
Fonte: Senai Modatec
5.MODELOS DE SANDÁLIAS Esta operação consiste em desenhar sobre a forma e sobre o padrão o contorno das peças do cabedal, forros e acessórios a- Processo de execução.
1º Passo - Desenhar as linhas básicas das formas.
59
2º Passo - Desnhar a gáspea. Fazer as marcações para a abertura da gáspea e boca da gáspea (fig. 1) -Aa abert bertura ura da gáspea AB deverá ser no máximo de 1/5 do comprimento total da planta (fig. 1)
Figura 53 - MODELOS DE SANDÁLIAS Fonte: Centro Tecnológico do calçado 2007
- A boca da gáspe gáspea a deverá ser de 8 12 mm abaix abaixo o do pon ponto to de elevação, elevação, se for sandália baixa podemos atingir o ponto de elevação. - No bico nos devem devemos os dar um aumento de 5 a 8 mm da medida L A, avançand avançando oo lado interno da forma. - A linha linha de art articu iculaçã lação: o: pelo men menos os uma tira deve cobrir a reg região ião meta metarta rtasia siana, na, envolvendo o 1° dedo ou “Halux”, até ao 5° dedo.
- .Deixar no mínimo 12 mm do ponto de costado (fig. 1)
60
Figura 54 Fonte:
boca da gáspea Centro Tecnológico do
Calçado, 2007
b-Desenhar a gáspea dentro das medidas encontradas.
Figura 55 - gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Medir a largura da fivela. fivela. Obs: - Medir a largura no meio da fivela, para poder desenhar a tira da fivela - Desenh Desenhar ar o traseiro e tiri tirinha nha da fivel fivela a (fig) Obs: - A alt altura ura do cal calcanh canhar ar e do alt alto o dor dorso so do pé dev deverá erá aco acompa mpanha nharr as linhas básicas. - A fifivel vela a dev deverá erá sser er col coloca ocada da al além ém da curv curva a do tr trase aseiro iro 8 a 10 mm mm.. (fi (fig. g. 2) - A sobra da fivela não deverá altrapassar além da fivela 20 mm. (fig. 2). - O Início da fivela fica aos 25 mm da linha do meio A -B
61 Figura 56 - Medir a largura da fivela Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Destac Destacar ar o corpo de forma com fita crep crepe e e colar em uma cartolin cartolina a - Destacar as peças da sandália. - Ident Identificar ificar as peça peçass da sandália e nume numera ra las. Obs: - Alguns cuidados que devemos ter - Os furo fuross para a fifivela vela dev deverão erão ser d de e aproxi aproximadame madamente nte de 5 furos furos,, o real e d dois ois para cada lado. - As fivela fivelass são colocadas sempr sempre e do lado externo da forma - O aumento do virado é de 3 a 4 mm. - A abertura do bico deverá ser de no máximo 1/5 e 3/5 da medida l-A. - A boca da gáspea (e (entrada ntrada do pé) de deverá verá ter entr entre e 8 a 12 mm abaixo do ponto de elevação - Quant Quanto o maior for a altura do salto da sandália, mais estreita estreita serão as tirinha tirinhass que as compões. -Abertura da gáspea deverá estar de 15 a 25 mm abaixo do ponto de elevação. Na borda inferior deverá ultrapassar a linha de costado de 15 a 20 mm. Obs: Cabedal normalmente de 10 a 12 linhas, - Forros de 5 a 6 linhas. - As emendas emendas,, tanto dos cabedai cabedaiss quanto dos forros são coloca colocados dos do lado interno da forma. - Não faze fazerr emenda emendass no mesmo loc local. al. - A distancia de um furo para outro é de 6 a 10 mm, como mostra a fig. abaixo. Figura 57 - distancia de um furo para outro Fonte: Centro
Tecnológico do
Calçado, 2007
- A sobra que prende a
tira da fivela é de
aproximadamente de
25 mm.
62
Figura 58 - sobra que prende a tira da fivela Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Os model modelos os de san sandál dálias ias tipos tipos:: (ha (havai vaiana anass e surf surf), ), as tiras tiras que fic ficam am entre os dedos devem ficar a uma distância de aproximadamente de 1/5 do comprimento real da planta da forma. - Nas sandál sandálias. ias. Como mo mostra stra A FIGU FIGURA RA
Figura 59 - 1/5 do comprimento c omprimento real da planta da forma. forma. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
5.1 Os modelos de sandálias s andálias e suas características. Modelo Tradicional - Na sandália trad tradiciona icional,l, as peças podem exigir simetr simetria. ia. Nesse caso, o corpo de forma é posicionado numa dobra. As peças isoladas para lado externo e interno a na cartolina. .- Ajusta-se com precisão a peça (Usa se a régua francesa para fazer retas e curva) - Determ Determinando inando as regi regiões ões de emend emendas as das tiras - Identificam se as peças. - Marcam sse e os pontos de p preparaç reparação ão - Marcam os ponto pontoss de p preparaç reparação ão dos dos furo furos. s. Na abertura do calcanhar, o lado interno deve recuar um valor de aproximadamente 5 mm, principalmente em modelos com final de peça próximo ao salto, A
justificativa deste avanço está na diferença entre os eixos eixos da palmilha e do salto.
63 Pelo o eixo da palmilha é projetada na forma, as linhas do modelo são transferidas
do lado externo para o lado interno em 90°, igualmente pelo eixo da palmilha. O eixo do salto e referencial para o desenho do salto. Na figura abaixo se caracteriza a diferença real do deslocamento de um ponto do lado externo para o lado interno pelos os eixos da palmilha e do salto. Esta diferença justifica o avanço simples do lado interno ou o deslocamento do desenho para o lado interno pelo eixo do salto.
Figura 60 - eixo do salto Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelo de sandálias Salomé. É caracterizada por uma tira que cobre a linha do meio da gáspea. A tira Salomé pode ser uma peça isolada ou um segmento da gáspea. A maioria dos modelos, modelos, as tiras ultrapassam o ponto B, por onde passam tiras, para proporcionar a firmeza entre as partes posterior e anterior do calçado. -
Figura 61 - Modelo de sandálias Salomé Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelo sandália tipo canoinha com pulseira
O termo canoinha estar relacionado com o formato da sandália na região do
64
Calcanhar. O comprimento reduzido da tira da peça, traseira, a peça traseira da sandália canoinha sobe pela linha do meio do calcanhar até o ponto F.
Figura 62 - Modelo sandália tipo canoinha com pulseira pulseira Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
A partir desta altura, é acrescentada uma tira, para servir de passagem da tira pulseira, como mostra a fig. abaixo.
Figura 63 - tira Fonte: Centro
pulseira Tecnológico do Calçado, 2007
Modelo masculina. É caracterizada pela construção pesada, a sandália masculina geralmente é projetada com tiras largas ou peças fechadas que envolvam grande parte do pé. A palmilha deve ser larga em toda a extensão e o bico, quando aberto, acompanha a inclinação dos dedos. Ver fig. abaixo
65 Figura 64 - Modelo masculina Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelos e sandália de dedo A característica c aracterística básic básica a da sandália de ded dedo o é a confecção do modelo ccom om uma tira entre o 1° dedo chamado “halux”. Esta tira passante geralmente fixa o cabedal à palmilha. Em outra opção da sandália de dedo, uma tira passa na região do 1° dedo.
Figura 65 - Modelos e sandália de dedo dedo Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
A característica da forma para sandália de dedo A forma deve ter uma cavidade entre o 1º dedo “Halux” e o 2º dedo, para a montagem da tira de dedo. Esta abertura inicia no bico da forma, numa medida de 1/5 do comprimento da forma sobre o eixo da palmilha, com um pequeno deslocamento para o lado interno, dependendo da part parte e anterior da forma. A base inferior da forma da sandá inferior sandália lia de dedo é larga, p para ara proporcionar proporcionar um bom bom,, apoio plantar do pé, principalmente em sandália muito abertas do ttipo ipo chinelo. O bico da forma deve ter um desenho assimétrico que acompanhe a inclinação dos dedo Desenho da sandália de dedo Em sandálias de duas tiras, estas devem atingir no mínimo a medida de ¼ do comprimento real. Medido do calcanhar sentido bico, com deslocamento do lado externo
para
lado
int intern erno o e em m 9 90° 0° pel pelo o eixo do salto.
66
Figura 66 - Desenho da sandália de dedo dedo Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
O aumento dimensional da palmilha em chinelos, varia entre 4 e 8 mm em todo o contorn cont orno. o. O des desenh enho o do cabe cabedal dal segue segue as mes mesmas mas orient orientaçõ ações es das sand sandáli álias as tradicionais. Figura 67 – Sapato modelo decotado Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelo clássico decotado ou “escarpin” O modelo clássico decotado ou escarpin, é caracterizado pela liberdade que oferece aodorso do pé. Exige uma construção exata, firme e bem trabalhada. O lado interno da gáspea dos decotados, geralmente tem uma altura de aproximadamente de 3 a 4 mm mais mais alto
porque o llado ado int interno erno do pé em três asp aspecto, ecto, jo joanete anete,, arco
longitudinal e o tornozelo. E Exige xige uma atenção especial, como reforço reforço da palmilha,
capacidade capacid ade de reforço e confor conformação mação do contr contrafort aforte. e. Deve ser bem confor conformado mado e
67 feito em material que ofereça boa armação. Quando o bico for fechado, esta deve
igualmente oferecer boas condições na armação da gáspea. O salto mais usado é o tipo Luiz XV. - A mo mode dela lagem gem - Determ Determinar inar as medi medidas das da part parte e da forma forma.. - Fazer o corpo m médio édio da forma. - Trabal Trabalhar har o d dois ois lad lados os da fforma. orma. - Faz Fazer er as linhas linhas bá básica sicass - Desenha Desenharr o model modelo o clássi clássico co decot decotado ado - Desenhar couraça, contra forte e avesso. - Transf Transferir erir o mo modelo delo pa para ra o gabar gabarito. ito. - Destaca Destacarr as peça peçass e ident identifica ifica a as. s.
67 68 Gáspea Na linha lateral, a gáspea obedece à linha F
- D fazer uma curva de
aproximadamente de 8 mm, no sendo ponto D ao ponto F.
Figura Centro 68 – Gáspea Gáspea Fonte: Tecnológico do Calçado, 2007
A boca da gáspea deve ser traçada 10 a 20 mm abaixo do ponto de elevação e deverá obedecer a um valor mínimo de 60 mm medido de I - A. O ponto F, tem que car à 10mm, em relação à linha lin ha do meio da gáspea, como mostra a g.
Figura 69 - boca da gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Detalhe, o desenho da boca da gáspea deve obedecer ao perl do bico da forma. A gáspea apresenta duas realidades diferentes: - Peça com emenda - Peça inteiriça.
70
Para destacar uma gáspea sem emenda, devem ser feitos giros em duas condições. Estes giros serão: - Positivo: Para fechar a proporcionando
gáspea geralmente
economia de material; - Negativo; Para abrir a uma necessidade de que não podem
gáspea por as peças
cruza se.
Figura 70 - destacar uma gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Giro positivo Figura 71 - Giro positivo Fonte: Centro Tecnológico
do Calçado,
2007
Forro da gáspea. O forro em relação à gáspea é
de
menor
montagem.
n na a
rre egião
d da a
Na parte Superior (colarinho), acrescentados 4 mm para refilar após costura.
são
5
mm
69
Figura 72 -Forro da gáspea.
Fonte:Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Para não formar rugas no forro, na parte do suador deve se diminuir 4 a 6 mm na parte inferior (montagem), do suador em relação à linha do comprimento. Como mostra a g.
Figura 73 - forro do suador Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
72
O avesso ou suador obedece à regra de recuar 3 mm de linha traçada na cartolina na parte superior e encostar o ponto 30 na linha, inferior, desde que se dê aumento para costura luva. Dado este aumento o mesmo deve ser considerado.
5.2 Modelo clássico Inglês.
Figura 74 Modelo clássico Inglês Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Características do modelo Inglês. É caracterizado pela sobreposição da gáspea ao talão (cano). Na região de elevação da forma. Suas peças básicas são a gáspea, talão e a lingüeta. Por tradição, o modelo inglês apresenta peças secundárias, tanto na gáspea como no talão, que são a biqueira e a vista de ilhós. S definição por modelo clássico inglês casual depende do estilo da construção, da forma e dos materiais empregados.
Etapas das principais peças da modelagem do modelo Inglês. - Desenvo Desenvolve lve se a forma adequa adequada da para o modelo. - Cobre se a forma ccom om fit fita a crepe - Determ Determina ina se as llinhas inhas bá básicas sicas - Desenh Desenha a o mod modelo elo na forma - Plan Planifica ifica se o desenho em uma superfí superfície cie plana (carto (cartolina) lina) - Ajusta se o corpo de forma. - Recort Recorta a se e identi identifica fica se o corp corpo o de forma - Destaca se as peças. - Ident Identifica ifica sse e as pe peças. ças.
71 Confecções das principais peças do modelo Inglês. a-Biqueira-- -Biqueira Peça que vai sobrepor a gáspea. Sempre é uma peça simétrica, ou seja, tem o mesmo perl.Basicamente, existem três pos de biqueira a reta, à francesa e a escocesa.
Figura 75 - gáspea. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Tipos de biqueira
Figura 76 Tipos T- ipos de biqueira
Fonte: Fonte:Centro Centro Tecnoló Tecnológico gico do Calçado, 2007
b-Lingüeta - Peça simétrica
- Pelas caracteríscas do talão ou cano, não apresenta muita largura; - Poderá ser desenvolvida sem ter suas dimensões destacadas do corpo de forma
74
Figura 77 Lingüeta Fonte: Centro
Tecnológico do Calçado, 2007
c- Talão - Peça básica que do modelo
determina a lateral posterior
- Ge Gera ralm lment ente e é fe feitita a uma uma em emen enda da na pa part rte e po post ster erio ior, r, ou na lilinh nha a do me meio io do calcanhar ou por uma peça que sobrepõe talão. - Suas bord bordas as geralme geralmente nte são virad viradas. as. - A posição dos ilh ilhoses oses obede obedece ce à distânci distância a de 8 mm das laterais e 10 mm da linha do meio da gáspea. - Na parte p para ara sobrep sobreposição osição de deve ve ter 8 mm Obs: Para o lado inte interno rno o talão deve ter um uma a variação de aproximada aproximadamente mente 3 a 4 mm.
Figura 78 - Talão Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
D Traseiro - Muitas vezes é substituída por tira estreita, que vai costurando sobre a emenda emenda dos dois talões. - Cas Caso o o talão talão tenh tenha a vin vindo do com sua peça até a lin linha ha do mei meio o do calca calcanha nhar, r, este passa a ter característica de forro e a taloneira a de cabedal.
73 - Suas bordas acompanham as caracteríscas da biqueira e/ ou da gáspea.
Figura 79 - Traseiro Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
e - Forro da gáspea - Em relação à gáspea, o forro é em torno de 5 mm menor na região da montagem. - na boca da gáspea e lingüeta o forro poderá ter uma borda reta; e nesse caso é passa uma costura simples, para xar o forro e as sobras são reladas.
Figura 80- Forro da gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
f- Forro do talão - O forro do talão inicia no avesso - Na parte parte mais baixa da forma ele é 4 - 7 mm mais curta, o que evita o acúmulo de material de forro no calcanhar. - Acompanhando o talão, recuar 15 mm na linha inferior do forro e fazer um corte de
12 mm em 45°.
76
- O aumento linha de 45°.
de
sobreposição d 6 mm parte da
Figura 81 - Forro do talão Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
f- Forro da lingüeta. - O forro da lin lingüe güeta ta deve ser do mesmo mesmo tama tamanho nho da lin lingüet güeta. a. Poré Porém m com 3 mm maior para refilar
Figura 82 - Forro da Fonte: Centro
lingüeta. Tecnológico do Calçado, 2007
g-Avesso - Também
conhecido
como
“suador”,
suas
cacterísticas funcionais no calçado são absorver a umidade do pé (lado avesso do suador)) e evita suador evitarr que o calçado caia do pé (processo de moviment movimentação). ação). Quando a sua aspereza
for
muito
acentuada,
Ele
segura
demasiadamente o pé, puxando a
meia para baixo.
Figura 83 - Avesso Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
75
78
5.3 Modelo Napolitano
Figura 84 - Modelo Napolitano Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Originário de Nápoles (Itália), é caracterizado pela sobreposição do talão à gáspea. Eventualmente poderá ter peças secundárias, como vista (reforço dos ilhoses) e uma taloneira, ou simplesmente uma ra traseira. Em algumas variações eslíscas, a gáspea é colocada sobre o talão. Neste caso, o que caracteriza é a própria lingüeta, que forma um conjunto com a gáspea.O ponto de giro poderá ser determinado pelas linhas auxiliares ou na forma práca.Obrigando que se obedeça a uma abertura do modelo a parr do ponto D [das] linhas básicas.Suas peças básicas são: a gáspea e o talão. Mas como em outros modelos básicos, também o modelo Napolitano pode ter peças secundárias. Etapas das principais peças do modelo Napolitano. - Desenvolve se uma forma adequada para o modelo -Determina se os eixos da palmilha e do salto. - Determinam se as linhas básicas. - Denir o sistema de confecção do corpo de forma. - Desenhar o modelo Napolitano - Transferir o modelo para uma cartolina - Destacar peças do modelo - Dar os aumentos necessários - Marcar ponto preparação - Idencar a peças.
76 a-
Gáspea
Figura 85 - Gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Após determinar o ponto de giro, posicionar o corpo de forma sobre uma reta (bico até o ponto de elevação) e riscar o contorno da gáspea. - Com o cravador, efetuar o giro de maneira que a linha A - B também coincida com a reta traçada anteriormente. - Determinar o comprimento da lingüeta pela linha superior do talão. A lingüeta.
Figura 86 - A lingüeta . Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Na peça em formação (gáspea), dar aumento de sobreposição; - Com um esquadro, medir a largura máxima entre a linha reta e lateral da gáspea (já com o aumento de sobreposição ) - A lingüeta na sua linha superior sofre algum ajuste, pelas alterações de valores que ocorre durante o processo de giro - O giro só é necessário se quando a gáspea e a lingüeta forma uma só peça.
- É fundamental que se observe o valor valor do recuo da abertura da gáspea em relação ao
ponto de preparação do talão ( ver desenho ).).
77
Figura 87 87 - Giro dagáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
B Talão ou cano -O giro é necessário, quando a gáspea e a lingüeta formam peça única. - É fundamental que se observe o valor do recuo da abertura em relação a ponto preparação do talão - O ponto de início da preparação do talão é básico para o alinhamento das peças do talão
Figura 88 - Talão ou cano Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- A lingüeta na sua linha superior sofre alguns ajustes, pelas as laterais de valores que ocorrem durante o processo de giro. - Sobrepõe a gáspea e é preso ela pela costura da pare inferior do talão e por uma costura de arremate, denominada “mosca” - No geral, sua borda superior é virada e a inferior a o
78 - Assim como modelo inglês poderá apresentar uma altura do talão para o lado interno. Deve-se observar que esta variação trará inuência direta sobre a gáspea também. - Os ilhoses obedecem a valores de 8 - 10 mm de afastamento das bodas Obs: O talão e a gáspea devem coincidir nos seus pontos de preparação e nas bordas inferiores. Forro da gáspea. -Em relação á gáspea, o forro é em torno de 5 mm menor na região da montagem. - Na boca da gáspea e lingüeta o forro poderá ter uma reta e nesse caso é passada uma costura para o forro e as sobras são reladas.
Figura 89 - Forro da gáspea . Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
C Forro do talão - O forro do talão inicia-se no n o talão. - Na parte mais baixa da forma ele é 4 a 7 mm mais curto, o que evita sobretudo --
acúmulo de material de forro no calcanhar.
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- Acomp Acompanhando anhando o talão talão,, recuar 15 m mm m infer inferior ior do for forro ro e fazer um ccorte orte de 12 m mm m em 45° - O aument aumento o de sobrepo sobreposição sição de 6 mm p pare are da linha d de e 45 °
Figura 90 - Forro do talão Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
5.4Modelo seme-social com elástico
Figura 91 - Modelo seme-social com elástico Fonte;Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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- O modelo soci social al com elástic elástico o é um modelo muito usad usado o no nosso dia a dia desde a época remota. Sempre esteve em moda, pois, existem em inúmeros modelos, cores e vários sistemas de fabricação. - O mode modelo lo seme seme-so -social cial com com elást elástico ico é um mod modelo elo que exi exige ge um pouc pouco o mais de atenção, porque poderá ser feito com a pala inteira ou sem emenda, além da gáspea que poderá ser emendada. - Este mode modelo lo epresent epresenta a como acessório um passa passador dor que pode cobrir a costura da pala e ou seu posicionamento deverá ser abaixo da linha do dorso do pé.O desenho da pala deverá acompanhar o formato do bico da forma. - A largu largura ra do elásti elástico co é de mais ou men menos os 25 mm. - A peça que pren prende de o elás elástitico co deve deverá rá ter 6 mm a ma mais is do qu que e o el elást ástico ico e sua abertura abert ura em relaçã relação o à linha do meio da gáspea é de 10 a 15 mm e seu posicionamento é de 1/3 de sua medida abaixo da linha do dorso do pé. Desenhar modelo seme-social com elástico. - Esta operação tem por objetivo represente sobre o lado externo da forma e sobre o padrão, o contorno das peças de cabedal, do forro e acessório do modelo. - Deter Determine mine sobre a forma corresponde correspondente nte ao gabarito, os pontos e linhas básicas para o desenho. - Des Desenh enho o a lin linha ha da pala pala acompa acompanhan nhando do a qui quina na da for forma ma até a boc boca a d gás gáspea pea superior do talão, observando as linhas básicas. - Desenho a borda superior da pala do alto dorso do pé até a boca da gáspea (fig. 1). - Medir e desen desenho ho a distânci distância a do elástico conf conforme orme fig. 2 - Ligar a altura do elástico com o talão e a pala (fig. 2). Obs: A peça que prende o elástico deverá ficar mais larga 3 mm de cada lado do elástico.
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Figura 92 - modelo social com elástico Fonte:Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelagem das peças. - Além das linhas tradici tradicionais, onais, neste mode modelo lo deve ser consid considerada erada outra linha básica, ou seja,
a linha do dorso do pé, que fica llocalizado ocalizado entre as lilinhas nhas AC e
BE. Espelho -O desenho do espelho deve acompanhar o bico da forma, sendo medida base de I A. O ponto C poderá ter uma variação de 4 mm no seu posicionamento sob a linha A-C, para dar uma boa estética ao calçado. Pala -A pala poderá ser inteira ou com emenda da lingüeta ao espelho. - Faz-se u uma ma dobr dobra a na cart cartolina olina - Posici Posiciona-se ona-se a cópia da peça na dobra, na maior exte extensão nsão possível possível do bico sentido lingüeta. - Risca-s Risca-se e o conjunto d regiã região o d peça posicion posicionada ada na dobra. - Gira-s Gira-se e pala, co com m ponto de g giro iro no cont contorno orno ext externo erno da peça peça,, posici posicionada onada numa linha 90º onde a pala deixa de encostar de encostar em linha reta na dobra.
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Figura 93- Pala Pala Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Gáspea A modelagem da gáspea é definida pelo posicionamento do espelho e da peça Que prende o elástico. A gáspea poderá ser inteira (com emenda no calcanhar), ou com emenda (bico ou enfranque). Ou emenda no enfranque e no bico Elástico. São usadas várias larguras de elásticos, ficando para calçado adulto em torno de 20 a 25 mm.
Peça que prende o elástico Deve ser u, pouco mais larga que o elástico, sua abertura à linha do meio da gáspea deve ser em torno de 10 a 15 mm.
Passador É característica do esporte com elástico, com várias funções; evita uma deformação muito acentuada na largura do calçado. - Cobrir uma po possível ssível em emenda enda da lingüe lingüeta ta ao espelho. -Cobrir arremate de costura; - Ajuda a me melhorar lhorar a est estética ética do ca calçado. lçado. Seu posicionamento deverá estar acima do ponto de elevação ou sobre a linha
média.Deverá ter um caimento lateral de 12 mm. A partir da altura da gáspea (talão)
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pela linha do dorso do pé.Em seguida, deve-se traçar 15 mm para cada lado do ponto, direcionado para o ponto da altura do calcanhar. Etapas na modelagem das principais peças do modelo esporte com elástico. Espelho - Faz-se u uma ma dobra na carto cartolina. lina. - Posici Posiciona-se ona-se e ri risca-se sca-se o cont contorno orno da peç peça. a. - Acresce Acrescenta-se nta-se áre área a para acabam acabamento ento de borda borda.. - Acresce Acrescenta-se nta-se área pa parr emend emenda a
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Figura 94 -Espelho Fonte:Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Forro da pala A pala poderá ser usado um forro para eliminar a elascidade - Risca-se a pala sobre a cartolina - Diminui-se área de costura da pala lado externo - Marca-se o lado da pala - Idenca-se a peça Forro da gáspea. -Compreende o forro da gáspea e do espelho. Para ajustar o forro, a peça é destacada a parr do cabedal. - As demais etapas são as seguintes. -Risca-se o contorno da gáspea, até a linha do avesso. - Diminui-se a área para montagem. - Avança-se a linha de preparação do avesso em 8 e 2 mm nas regiões inferiores e superiores, respecvamente. - Acrescenta-se área para sobreposição do avesso. - Recorta-se a peça - Marcam-se os pontos de preparação - Idencam-se as peças
Figura 95 -Forro da gáspea. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
84 Forro do espelho A parte que compreende a língua propriamente dita terá o mesmo traçado. Além da lingüeta, este forro irá sobrepor parte do forro do espelho, deve-se à ajustar as laterais do forro para encaixar e sobrepor (12 mm) no forro do espelho (gáspea)
Figura 96 - Forro do espelho Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
5.5 Modelo casual com pala e atracado atracador. r. Figura 97 - Modelo casual com pala e atracador . Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Caracteríscas do modelo casual com pala e atacador.O termo casual caracteriza o modelo pelo conforto da forma, dos materiais e do próprio desenho. É um calçado de uso diário, com um toque esporvo.Este modelo apresenta caracteríscas comuns de outros modelos básicos, como o modelo napolitano, mocassim e esporte com elásco, As peças básicas do modelo casual são a pala ou com emenda, o talão sobreposto à pala e a emenda da gáspea com a pala.A emendada pala com a gáspea pode ser feita com sobreposição, costura luva ou com costura po ponto celeiro.
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Etapas da modelagem do modelo casual com pala e atacador. - Desenvo Desenvolve lve a forma a adequad dequada a para o model modelo. o. - Desenha Desenha-se -se o m modelo odelo n na a form forma. a. - Destac Destaca-se a-se o mod modelo elo d pal palmilha milha.. - Determ Determina-se ina-se o eixo da pal palmilha milha e do salt salto. o. - Determ Determinam-s inam-se e os pontos e linha linhass básicas. - Ajust Ajusta-se a-se e risca-se o corpo de forma médio sobre o modelo planificado planificado - Preparase o corpo de forma para destacar as peças. - Destac Destacam-se am-se as p peças eças do m modelo. odelo. - Ident Identifica ificam-se m-se a ass peça peças. s. Pala - Faz-se o mesmo proce processo sso da pala (do seme-socia seme-sociall c/ elástico), 9.4.Gáspea. - Faz-se u uma ma dobra na carto cartolina. lina. - Posici Posiciona-se ona-se a reg região ião do bico n na a dobra. - Ris Risca-s ca-se e o cont contorn orno o da peça e mar marcamcam-se se as áre áreas as de pre prepara paração ção das peças sobreposta - Dimin Diminui-se ui-se a área para mon montagem tagem da peça tr traseira aseira.. - Faz-se um piq pique ue na gáspea no iníc início io da costura do ponto ponto luva.
Figura 98 - Gáspea. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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- Obs; Para propo proporcionar rcionar um melhor melhor encaixe das peças e conseqüe conseqüente nte aproveitamento do material, a gáspea geralmente é projetada com emendas nas regiões do bico ou do enfranque no lado interno.
Talão - Faz-se u uma ma dobra na carto cartolina lina - Posiciona-se a linha do meio do calcanhar na dobra e risca-se o contorno do talão. - MarcaMarca-se se a reg região ião da dass costura. costura. - MarcaMarca-se se a posição dos vazad vazadores ores para os ilhose ilhoses. s. -Acrescenta-se área para costura luva. - Reco Recorte rte-se -se a p peça eça - Ident Identifica ificam-se m-se a ass peça peças. s. Peça traseira ou taloneira. - Faz-se u uma ma dobra na carto cartolina lina - Posici Posicionam-s onam-se e os corpos de forma na dobra, de maneira que o ponto F (altura do calçado) e o ponto 20 toquem na dobra. - Risca-se o cont contorno orno da peça. - Acresce Acrescenta-se nta-se ár área ea para cost costura ura luva. - Marcam Marcam-se -se pont pontos os de pre preparação paração.. - Dest Destaca aca a pe peça. ça. - Ident Identifica ifica-se -se a peça.
Figura 99 Peça traseira ou taloneira. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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5.6 Modelos de mocassim.
Figura 100 - Modelos de mocassim. mocassim. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
É um calçado que se se caracteriza pelo conforto e pela durabilidade, e pela a emenda da gáspea com a pala. Esta emenda acumula material e deixa a gáspea enrugada, o que também é uma característica do modelo mocassim. Assim, deve-se dedicar especial atenção no processo de fabricação e nos materiais usados.
Características da forma. -Salto baixo - Pla Planta nta qu quase ase rreta eta - Quinas inf inferiore erioress e superi superiores ores bem definidas. definidas. - Forma com cunha cunha,, para facilit facilitar ar a desinform desinformarem arem do calçado calçado.. - O bico pode ser ffino, ino, mas mas arredond arredondado. ado. Caractisticas do couro. - Alt Alta a res resist istênc ência ia ao ras rasgam gament ento, o, devido à gra grande nde exigên exigência cia que est este e mat materi erial al é submetido na formação de rugas (costura do ponto celeiro), e o processo de estiramento estira mento na máquina; por isso é indicado indicado o uso de couros com flor integral. - A espessur espe ssura a dev deve e ser ent entre re 14 a 18 lin linhas has para cal calçad çados os mascu masculin lino( o( Uma linha equivale a décimo de um milímetro) e 14 a 16 linhas para calçados femininos. - Dar preferência ao uso de couro anilina, pelica, camurça, seme-anilina, couro- cavalar.
Costuras.
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- Para fazer a costu costura, ra, pode-se opt optar ar por diversos tip tipos os de costuras e quanti quantidade dade de agulhass usadas. Fá exist agulha existe e no mercado a máqui máquina na de costur costurar ar ponto celeiro, ainda uma outra que faz as rugas para facilitar a costura manual. A agulha pode variar, porém a mais usada é a de n° 7 mm de comprimento, co ponta arredondada. O tipo de fio a mais indicada é o n° 5 encerada. - O n° de pon pontos tos na cost costura ura man manual ual a serem dados, dados, varia varia de acord acordo o com o N° do sapato. - A quantidade de ffuros uros no chinelão ou gáspea é de aproximadamente 7 mm tanto no mocassim tubular e seme-tubular. - Mede-se pr primeir imeiro o a área da gáspea de um furo ao out outro ro e divide-se por por 7, vai dar a quantidade de furos tanto no chinelão ou ou gáspea quanto na pala. - Estes fur furos os devem ser fei feitos tos com vazadores vazadores n° 1 - A distânc distância ia dos furos nas borda bordas, s, tanto na pala qu quanto anto no chinelão chinelão é de aproximadamente 3 mm. - O debrum debrum,, varia de 15 a 20 mm d de e largura largura Pré-fabricado Em modelos seme-tubulares, são colocados somente reforço para a montagem do enfranque e calcanhar. Em caso de tubular total, não é usada palmilha: o calçado é estirado e ensacado. São usados solados injetados (PVC, TR, PUR), solado de borracha ou solas de couro. A maior resistência de fixação do solado ao corte é obtida pela costura black. Modelo mocassim seme-tubular. - Desenvo Desenvolve-se lve-se a form forma a adequada ao mod modelo. elo. - Destac Destaca-se a-se a model modelo o da palmi palmilha. lha. - Encapa-se a forma com fita crepe, os d dois ois lados, interno e externo. - Determ Determinam-s inam-se e os pontos básicos e linhas básic básicas as nos dois lados d forma. - Desenha Desenha-se -se o m modelo odelo m mocassim ocassim - Marcam Marcam-se -se os pontos de iní início cio de giro na palmi palmilha lha e gáspea. - Plani Planifica-se fica-se o corpo de forma
- Recorta Recorta-se -se e identi identifica-s fica-se e o corpo de forma - Faz-se tal talhetes hetes com começando eçando no pont ponto o D, de um lado a outro.
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Figura 101 Modelo mocassim seme-tubular Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Tipos de construções - Fal Falso so moc mocass assim: im: apr aprese esenta nta cara caracte cterís rístic ticas as de moc mocassi assim, m, mas é mon montad tado o sob sobre re uma palmilha de montagem inteira. Obs: segue as características do social sem elástico - Seme-t Seme-tubular ubular:: É o mais produzido, por conserva conservarr caracterí características sticas de mocassim e facilita o processo de fabricação. Como seu nome define, a parte da planta é ensacada e a do enfranque e salto é montado. - Tu Tubu bula lar: r: O mo moca cass ssim im tu tubu bula larr fa fazz co com m que que a gá gásp spea ea envo envolv lva a todo todo o pé pé:: a observação maior deve ser feita para que o material sele na forma.
Modelagem do mocassim. - O moc mocassi assim m apr apresen esenta ta cara caracter cteríst ística icass de des desenvo envolvi lvimen mento to mui muito to próp própria rias. s. Os modelo mod eloss são mui muito to vari variados ados e podem ser divid dividido idoss e sub subdiv dividi ididos dos em linhas linhas e construções. - A linha linha femin feminina ina:: É um model modelo o lev leve, e, com uma pala basta bastante nte curt curta, a, sempre bem abaixo do Abaixo do alto dorso do pé.
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- A linha masculi masculina: na: O mocassim tem um uso muito grand grande e nesta linha: a variedade variedade de modelos é vastíssima, por ser um calçado para qualquer ocasião, desde o mais esportivo até o mais clássico e fino, trabalhado em matérias nobres: o mocassim masculino é, em geral um.Calçado bastante alto, atingindo, portanto altura máxima do talão e também da lingüeta. (pt B). - Lin Linhas has bás básica icass Além das tradicionais, outra poderá ser acrescentada no mocassim: uma média, entre as Linhas de elevação e alto dorso do pé. - Espelh Espelho o e lingüe lingüeta. ta. O desenho do espelho deve acompanhar o bico da forma (quina), sendo medida base 1/5 de I a A. O ponto D poderá ter uma variação de 4 mm no seu posicionamento sobre a linha AC,par dar uma estética ao calçado. A lingüeta poderá ir até ao ponto alto dorso do pé.
- Gáspea. A gáspea poderá ser inteira, ou com emenda lateral, várias emendas, peças sobrepostas na região do calcanhar ou mesmo com uma talo taloneira. neira. Modelagem da pala do mocassim montado ou falso mocassim, seme-tubular e tubular. - Procede tal qual no modelo seme-social com elástico. Com uma ressalva o forro da pala deve ser usado um tecido para evitar a elasticidade da pala. - Risca-s Risca-se e a pala sobre u uma ma cartolina cartolina Obs 1 O relevo da pala, depende do aumento dado na borda da pala. Obs: 2 O aumento dado na pala, varia de: 12 a 14 mm.
Generalidade. Quando o mocassim for com elástico sobre o pé, ou o falso mocassim deve-se
proceder tal qual no modelo esporte com elástico. Também quando o talão tiver
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características de um modelo napolitano, deve-se recorrer às orientações daquele modelo básico, esporte com elástico.
5.7Modelo botas A bota faz parte de uma série de modelos com características particulares de construção denominadas modelos básicos. Formas. Existe uma variedade muito grande de situações e modelos que precisão ser atendida atend ida com Um desenvol desenvolviment vimento o de formas basta bastante nte singul singular.No ar.No gera geral,l, a bota poderá ser de cano curto (botina), cano médio, cano longo e ainda com ou sem zíper. A assim a forma deverá ter um segmento de cano iniciado (tendência de inclinação) inclin ação) para cada casa. A botina, botina, por exemplo, tem o cano mais justo na perna, tendo assim um segmento da parte alta da forma (chave) quase que reto. Uma bota do tipo cavalier exige um cano caído para trás. Existe ainda uma medida técnica fundamental para bota, a entrada do pé. Ou ainda linha B-L, que deverá ter no mínimo 7/10 + 10 mm de circunferência total da forma. Alem disso, é necessário que a forma tenha uma condição de calce maior quando ela for de cano alto e sem zíper. Nestes casos, devem ser aumentados 10 mm quando for bota com zíper e 15 mm quando for bota sem zíper. Estes aumentos muitas vezes são dados na modelagem, ficando com isso o corte afastado da forma. Mas uma diferença diferença muito ace acentuada ntuada resu resulta lta em problem problema a na produção. Por isso é bom que esteja dentro das condições exigidas. Tipos de formas - Formas pa para ra botin botinas as com atac atacador. ador. Tem um segmento normal normal de forma para sapat sapato. o. A entra entrada da do pé deve ter 7/10 do valor do perímetro da forma.
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Figura 102 - Formas para botinas com atacador. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Formas pa para ra botas ca cavalier valier co com m zíper. O termo cavalier quer dizer, cano alto. Para esta bota, o corpo-de-forma tem um a Inclinação, para trás. A entrada do pé deve ter 7/10 mais 10 mm do perímetro da forma.
Figura 103 - Formas para botas cavalier com zíper. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Formas para botas sem zíper O corpo-de-forma tem grande inclinação para trás. A entrada do pé deve ter mais de 7/10 mais 10 mm do valor do perímetro da forma.
Figura 104 - Formas para botas sem zíper Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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Desenvolvimento do gabarito para modelagem do cano da bota -
O desen desenvol volvim viment ento o corret correta a do g gaba abarit rito o é ffund undame amenta ntall para para o d desen esenho ho da bot bota. a.
A etapa descrita a seguir orienta a confecção do gabarito para botas de cano curto, médio e alto. - Deve Deve-se -se tter er em m mão ãoss o corp corpoo-de de-f -for orma ma médi médio, o, com com os p pon onto toss bás básic icos, os,e e uma cartolina nas dimensões para desenvolver o gabarito. -
TraçaTraça-se se uma lin linha ha horizo horizonta ntall n no o comp comprim riment ento o da da form forma a ((lin linha ha 1.
-
Traç Traçaa-se se um uma a linh linha a verti vertica call per perpe pend ndicu icula larr à lin linha ha 1 (l (lin inha ha 2) 2)..
-
Sobr Sobre e a llin inha ha 2 2,, m mar arcaca-se se a altu altura ra do ssal alto to (pon (ponto to A). A).
-
Abaixo Abaixo d da a lilinha nha 1 1,, tr traça aça-se -se u uma ma p para aralel lela, a, co com m um uma a dis distân tância cia d de e2m mm m (l (linha inha x).
-
Posici Posicionaona-se se o corpo-de corpo-de-fo -forma rma na a altu ltura ra d do o sa salto lto (pon (ponto to A A)) e n na a lilinha nha X. Risca-s Risca-se e o con contor torno no d do o ccorpo orpo - dede- fform orma a e mar marcamcam-se se os p pont ontos os bási básicos cos..
-
TraçaTraça-se se uma uma paral paralela ela à lilinha nha 1, a parti partirr da alt altura ura do sa salto lto (li (linha nha Y).
Figura 105 - o corpo-de-forma corpo- de-forma na altura do salto Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-
Em rela relação ção à lin linha ha Y e a p part artir ir d do o pon ponto to A A,, ri riscasca-se se um uma a lilinha nha num ângu ângulo lo e entr ntre e
28 e 38° ,de manei maneira ra que esta linha linha passe sobre ou o mai maiss próximo possível possível do ponto B das linhas básicas (linha K) - Mede Mede-s -se e o pe perí ríme metr tro o da form forma a e ca calc lcul ulaa-se se 7/ 7/10 10 a ma mais is 10 m mm m do val valor or da medida.
-
Marca-s Marca-se e o ccomp omprim riment ento o calcu calculad lado o so sobre bre a lilinha nha K, det determ erminan inando do o pont ponto o B.
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-
Para Para mo model delar ar um uma a bota bota com zzíp íper er,, aum aumen enta ta-s -se e a ext exten ensão são d da a lin linha ha K en entr tre e5e
10 mm, a partir do ponto B, determinando assim o ponto B. -
Para Para mo mode dela larr uma bot bota a sem zí zípe per, r, au aume ment ntaa-se se a ext exten ensão são d da a lin linha ha K entr entre e 10
e 15 mm, a partir do ponto B, para marcar o ponto B. - Sobr Sobre e a lin linha ha K ma marca rca-s -se e o pon ponto to C, ccom om m med edid ida a igu igual al à me medi dida da A AB B div divid idid ida a por 2.
Figura 106 - à linha Y e a partir do ponto A Fonte :Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-
Obs: Obs: Qu Quan ando do a medi medida da AB AB nã não o at atin ingi girr a linh linha a a linha linha d do o cor corpo po-d -dee-fo form rma, a, é
porque a forma tem uma medida maior que o valor da entrada do pé. - Traça-se uma linha paralela à linha 2 a partir do ponto C (linha 3). -
TraçaTraça-se se uma uma lin linha ha p para aralel lela a à lin linha ha 2 a par partir tir do ponto ponto B ((lin linha ha 4 4))
-
Sobre Sobre a lin linha ha 3 mar marcam cam-se -se as altu alturas ras do cano cano,, nas nas ssegu eguint intes es med medida idas. s.
Legenda -
Medida CD = medida AC Medida DE = medida AB
-
Medida EF = medida AC
-
Na altu altura ra do p pont onto o F do gabari gabarito, to, inclin inclinamam-se se a ass lilinha nhass 3 e 4, 15 m mm mp para ara trá trás. s.
100
Figura 107 - ponto F do gabarito Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-A partir da linha 3, com inclinação, determina-se a altura do cano d bota, nas seguintes medidas mínimas. -
Medida DD’ = 80% da medida AC + 5 mm.
-
Medida EE’ = medida AC + 12 mm.
-
Medida FF’ = medida AC + 10 mm.
-
Tra raça ça-s -se e a lilinh nha a supe superi rior or do do cano cano d da a bo bota ta,, qu que e po pode de e est stililiz izad ada a ou em em lilinh nha a reta geralmente: com a parte da frente 5 mm mais alta.
-
Tra raça ça-s -se e a lilinh nha a post poster erio iorr do ccan ano o da bot bota a co com m ba base se n nos os p pon onttos F F’, ’, E E’, ’, D D’’ e chegando ao ponto F das linhas básicas.
Figura 108 - linha superior do cano da bota Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-
A
101
abertura para colocação do zíper deve ter a largura do puxador, mais uma folga de 1 mm de cada lado. A colocação do zíper normalmente é sobre a linha 3, no lado interno da bota, devendo o termino ficar a um máximo de 25 mm da quina da forma, podendo terminar reto ou curvo. Etapas da modelagem da bota. -
Desen senvol volveve-se a fora adequada para o model elo o - Encapa-se a forma.
-
Marcam-se os pontos básicos.
-
Confecciona-se o cco orpo - de --fforma.
-
De Dese sen nvo vollve ve-s -se e o gab gabar arit ito op par ara a mod model elag agem em da bo botta e d de e sseu eu ca cano no - Desenhase o modelo.
-Recorta-se e identifica-se o gabarito. -Prepara-se o corpo-se-de forma para destacar as peças. -Faz se uma cópia da gáspea e da peça traseira. -Modela-se e destacam-se as peças. -
Identificam-se as peça
Modelagem da gáspea da bota -O modelo deverá ser desenhado sobre o corpo-de-forma básica para bota. - O cano geralme geralmente nte desce até ao calcanhar calcanhar o ponto B e neste caso, as condições parar a gáspea selar bem à forma são melhores. - O traseiro, quando consta, é destacado normalmente. - A gáspea gáspea,, qua quando ndo inteira inteira até ao pon ponto to B, necess necessita ita de tra tratam tament ento o de “co “combr mbrê”, ê”, dependendo do modelo, poderá ser feito pelo sistema de giro ou de talhetes.
Figura 109 - Modelagem da gáspea da bota bota Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
102
97 -Neste modelo, o cano da bota e a gáspea são modelados com com simetria, ou seja, sem emenda na linha do meio da gáspea, tendo o desenho uma limitação, conforme mostra o esquema a seguir. Figura 110 - cano da bota Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
A modelagem da gáspea com simetria - As etapas são as seguintes - Faz-se uma cópia da gáspea. - Determina-se a região do posicionamento e inicie o giro da gáspea. - Faz-se uma dobra na cartolina. - Posiciona-se a área assinalada da cópia da gáspea na dobra. - Risca-se o contorno da área d gáspea posicionada na dobra. Figura 111 - A modelagem da gáspea com simetria Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-A rotação da região do bico é feita com giro no centro da gáspea, a parr do posicionamento original
- Gira-se até que toda a extensão na região anterior da peça anja a dobra
104
- Ris Risca-s ca-se e o cont contorno orno da gáspea gáspea sempre que a peça peça est estiver iver em linha ret reta a com a dobra. - FazemFazem-se se os giros pela linha do meio da gáspea, a partir do posicionament posicionamento o inicial e fa faz-s z-se e um uma a mé médi dia a en entr tre e os do dois is giro giross execu executa tado dos, s, de dete term rmin inad ado o as assi sim m o comprimento da gáspea pela linha envolvida.
Figura 112 - rotação da região do bico Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Aju Ajusta stam-s m-se e os com compri primen mentos tos inferiore inferioress da gáspea, gáspea, fazen fazendo do giro giro pel pela a bor borda da da peça. - Corrig Corrige-se e-se o compriment comprimento o inferior da gáspea pelo ponto médio obtido obtido da operação anterior.
Figura 113 – Giro da gáspea
Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-
Acrescenta-se
área
para
sobreposição - Recorta-se a peça. -
Marcam-se a peça. 99
Figura 114 - Acrescenta-se área para sobreposição sobreposição Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Model Modelo o da bot bota a com ccambrê. ambrê. - Desenho é mais livr livre, e, embora embora se deve ter cuidado quant quanto o à composição da gásp gáspea ea com o cano. ‘-
Figura 115 - Modelo da bota com cambrê Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
etapas são as seguintes:
Modelagem da gáspea com cambrê. - as
- Faz-se uma cóp cópia ia da gáspea e transfere transfere para uma cart cartolina olina - Pos Posici iciona ona-se -se a cópia cópia na dob dobra ra e med mede-se e-se a distâ distânci ncia a da dobr dobra a até a reg região ião de maior
106
elevação da peça.
Figura 116 - elevação da peça Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Traça-s Traça-se e uma paralela à dobra ao lado contrári contrário o do posicioname posicionamento nto da cópia, na metade da distância anteriormente medida - Posici Posiciona-se ona-se gáspea na para paralela lela e risca-s risca-se e o cont contorno. orno.
Figura 117 - gáspea Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- Acresce Acrescenta-se nta-se apro aproximada ximadamente mente 15 mm em todo o seu contorno. - Reco Recorta rta-se -se a p peça eça - MarcaMarca-se se o ccentro entro da peça. peça. - Ident Identifica ificam-se m-se a ass peça peçass Obs: O aumento dado em todo o sapato montado depende muito da espessura do. couro e do material da palmilha da espessura do material da palmilha. - Model Modelagem agem da peça ttraseir raseira a - Faz-se uma cópia da peça. - Posici Posiciona-se ona-se a cópia na dobra dobra,, acertando acertando posição do ponto 20 até ao pont ponto o F das linhas. básicas - Risca-se o cont contorno orno da peça
101 - Na região do ponto F, faz-se uma rotação r otação no contorno externa da peça. - Risca-se o contorno da peça posicionada na dobra. - Acrescenta-se a área para costura luva. - Recorta-se a peça. - Idenca-se a peça.
Figura 118 -Modelagem Modelage m da peça traseira trasei ra Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelagem do cano da bota. - Risca-se o contorno da peça sobre a cartolina ou posiciona-se numa dobra, caso a peça. deve ser modelada com simetria na linha anterior ou posterior do cano. - Acrescenta-se área para sobreposição - Acrescenta-s área para acabamento de borda. bord a. - Acrescenta-se área para costura luva. - Recortam-se as peças - Marcam-se os pontos de preparação - Idenca-se a peça.
Figura 119- Modelagem do cano da bota Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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- Model Modelagem agem do fforro orro par para a botas. botas. - Os forros das bota botass em geral podem ser inteiro inteiross ou divididos em parte partes, s, como foro do can cano, o, cola colarin rinho, ho,for forro ro da gáspe gáspea a e acesso. acesso. Em qua qualqu lquer er um dos casos, casos, o diâmetro do forro e principalmente do cano deve ser menor em torno de 8 mm nos dois lados. É mais Importante que seja observada estas diminuição quando a preparação do forro é feita independente do cabedal, ou seja, preparado em separado e depois embutido no cano. Quando o forro é colado no cabedal e em material de fácil moldagem, moldagem, sem rugas, a diferença. é mínima ou não existe.Para facilitar a emenda do pé em botas sem zíper e com cano alto, é indicado que o acesso. inicie acima do ponto F das linhas básicas. A emenda do avesso no mesmo lugar da altura do contraforte dificulta o calce e pode machucar o pé.Como o talão traseiro não tem emenda luva, o desconto no comprimento do avesso é de aproximadamente 1 mm. Os forros da gáspea e da peça traseira podem ser preparados e costurados ao cabedall antes da prepar cabeda preparação ação no cano. Nesse caso é fei feita ta a seguinte costura costura no cabedal, apenas para. prender o forro, sendo este em seguida refilado para que o conjunto seja preparado e costurado no cano.O forro da gáspea também pode ser fixado ao cambrear a peça, necessitando apenas um. chanfro de borda, após o recorte da peça.O uso do colarinho é importante quando o forro do cano é do tipo Jersey com espuma
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5.8 Modelo tênis (generalidades) (generalidades)
Figura 120- Modelo tênis (generalidades) Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
O e muita tecnologia. O tênis tem características especiais devidos seu emprego em esporte e passeios. É um modelo construído com muito conforto e de construção arrojada
- Podem ser que podem ser de borracha, PVC, injetados etc.
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- Efei Efeitos tos de moda ainda est estão ão presen presentes tes nos cal calçados çados espo esportivos rtivos,, muito em embora bora se observe nítida tendência para o ar mais profissional e menos “de passeio” nestas linhas de produtos, - O tênis é hoje mais do que um simples calçado. É componente de promoção social, status sta tus.. e mui muita ta tecnol tecnologi ogia. a. O tên tênis is tem cara caracte cterís rístic ticas as esp especi eciais ais dev devido idoss seu emprego em esporte e passeios. É um modelo construído com muito conforto e de construção arrojada. - pode ser executad executado o em lona, couro e sintét sintéticos; icos; sua forma não deverá ter salt salto oe nem suplemento. - Podem se serr de borracha, PV PVC, C, injetados injetados etc. - Efei Efeitos tos de moda ainda est estão ão presen presentes tes nos cal calçados çados espo esportivos rtivos,, muito em embora bora se observe nítida tendência para o ar mais profissional e menos “de passeio” nestas linhas de produtos, - De uma maneira geral, o tênis é um calçados composto por muitas peças, tanto no cabedal A história do tênis - O tênis foi criado com a descobert descoberta a do processo de transformação transformação do látex bruto em borracha borracha,, por Charle Charless Goodyear Goodyear,, No ano de 1832, um hom homen en chamado Wa Waitit Webster fixou látex natural defumado como solado em um calçado comum. - Desd Desde e des desta ta data se registrou registrou muit muita a evol evoluçã ução o do tênis. Em 185 1859, 9, uma empr empresa esa Americana iniciou a produção de solados de borracha. Em 1908, foi fundada a primeira fábrica de tênis para esporte, por Marquis M - A gra grande nde aceit aceitação ação de tên tênis is ocorreu ocorreu em 1969, com o movime movimento nto dos jovens jovens.. Na década de 70, o solado sofreu grandes avanços. Desenvolveram-se os solados de poliuretana e solas compostas para tênis para caminhadas e corridas. Na década de 80, o tênis entrou mesmo pra valer no m marcado arcado com mais avançada tecnologia, com o des desenvo envolvim lviment ento o de outro outross mat materi eriais ais especí específic ficos os par para a cabe cabedai daiss como como;; laminadas lamin adas telas telas,, peças pré-mold pré-moldadas adas em PVC, EVA e PU. O marco maior ficou para os solados, com a inclusão de modernos amortecedores e impulsionador de
movimentos,
111
Sistemas de montagem do tênis - O tênis é desenvolvid desenvolvido o conforme as exigênci exigências as de uso. Ao projet projetar ar um modelo, o modelista decide entre a montagem com palmilha, ensacado com palmilha costurado em overlok ou no sistema tubular.
- Montag Montagem em co com m pal palmilha milha.. Proporciona principalmente estabilidade ao calçado, resistência e estabilidade torcional. O acréscimo médio para a montagem é de 18 mm, sendo que as peças sobrepostas devem montar na palmilha. - Os tênis mon montados tados perm permitem item o uso de qualqu qualquer er tipo de solado. solado.
Figura 121 - Montagem com palmilha. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Ensacado com palmilha em overlok - Consist Consiste e na emenda do cabedal a uma palmilha de fibras fibras de poliéster ou algodão. algodão. Este tipo de montagem deixa o tênis com ótima flexibilidade e o peso do material do cabedal e palmilha é reduzido.
Figura 122 - Ensacado com palmilha em overlok Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-- Quando a emenda é feita na quina da forma, exige o uso de solados com caixa, ou seja, sola com banda lateral. Este tipo de sola pode ser colado ao tênis tênis,, injetado
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direto ou então.vulcanizado diretamente no cabedal. A sola com caixa pode deixar o tênis menos flexível. - É o sis sistem tema a de monta montagem gem usad usado o em têni têniss inf infant antis is e esp esport ortivo ivoss que exig exige e boa flexibilidade.
Sistema tubular. - Pr Prop opor orci cion ona a a co conf nfec ecção ção de tê têni niss co com m bo bom m ac acol olch choam oamen ento to in inte tern rno, o, de pe peso so reduzido, mas com pouca estabilidade torcional, principalmente na região traseira, onde a exigência é maior. - O sist sistem ema a con consi sist ste e no en envol volvim viment ento o de todo todo o pé pe pela la es estr trut utur ura a do ca cabed bedal al,, geralmente em tela dublada em espessura. A emenda das duas laterais é feita no centro da base inferior e nas quinas anterior e posterior da palmilha.
Figura 123 - Sistema tubular. Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Emendas do contorno da palmilha na região anterior e posterior. - São cobert cobertas as por peças sobrepos sobrepostas, tas, como biqu biqueira eira e peça traseir traseira, a, respectivamente, que são montadas após ensacado o modelo. - Per Permit mite e o uso de qualq qualquer uer sola solado, do, mas o de uso mais freqü freqüent ente e é de sola com cunha, tipo “sandwich” - É um sist sistem ema a indi indicad cado o pa para ra a co conf nfec ecção ção leve levess e co conf nfor ortá táve veis is.. Na lilinha nha não profissional, o sistema tubular é empregado em tênis tipo jogging. - Os modelos que exigem flex flexibilid ibilidade ade e contorno na parte anterio anteriorr e estabi estabilidade lidade no calcanhar podem ser projetados no sistema combinado.
Figura 124 - sistema combinado
113 Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Fixação dos solados - Os solados são fix fixados ados ao tênis conf conforme orme a natureza natureza do materia materiall e de acordo com o processo a que são submetidos os materiais. - Os solados são fix fixados ados aos tênis conf conforme orme a natureza natureza do material e de acordo com o processo a que são submetidos os materiais. - Colado Neste processo, o solado é pré-fabricado no tênis. Os materiais de solado são diversos e usado de acordo com as características do tênis, esforço requerido e necessidade específica do desenho. A sola pode ser injetada. (PVC, YR, PUR), moldada (borracha) ou confeccionada a partir de borracha, EVA e outros.
Figura - Fixação dos solados solados Fonte:125 Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Em material expandido com soleta. - Tem uma aplic aplicação ação muito gra grande nde em tênis de corrid corrida a e em tênis leves para o uso diário. Sua construção é feita em várias camadas, onde cada camada material poderá ter uma função específica, absorção de impacto, flexibilidade, aderência e outros.
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Figura 126 - material expandido com soleta Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
- A fixação da sola com caixa pode ser reforça reforçada da com uma costura de blaqueadeira blaqueadeira na lateral.
- Injeta Injetado do direto direto - Neste processo, o tênis é colocado (ensacado) sobre uma matriz e a sola é injetada sobre o calçado. Conforme fig.
Figura 127 - Injetado direto Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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- Uma altern alternativa ativa para fixa fixação ção do modelo sobre a matriz no sistema injetado injetado diret direto oé a montagem com cordão. O cordão é costurado a uma distância de 3 mm da borda da palmilha, com a função de ajustar o cabedal na matriz.
- A migr migraç ação ão do ma mate teri rial al inje injeta tado do pr prop opor orci ciona ona um uma a bo boa a fifixa xação ção do sol solad ado. o. Vulcanizado - O modelo é coloca colocado do sobre a forma e uma massa de bor borracha racha crua é moldada moldada no mode mo delo. lo. A cu cura ra da bo borr rrach acha a (v (vul ulca cani niza zada) da) é feit feita a em au auto tocla clave. ve. O proce process sso o consiste consist e no uso de calor e pressão, despr desprendend endendo o molécula moléculass da borracha que se misturam, causando a fusão da sola com o cabedal. Este processo limita limita o uso de materiais sensíveis ao calor. A vulcanização do solado torna torna o tênis extremamente resistente. Característica da forma. O tênis deve ajustar-se perfeitamente ao pé. Muitos atletas olímpicos já desenvolvem seus tênis a partir da leitura eletrônica das dimensões do pé. Esta leitura tem a capacidade de considerar também as particularidades do movimento do pé. Normalmente a forma tem os bicos arredondados, largos e de altura adequada às suas necessidades. Na fabricação de modelos ensacados a base da forma tem as quinas definidas. Já no processo, montado a forma tem o enfranque arredondado. - A ma maté téri riaa-pr prim ima a da fo form rma a de deve ve ser comp compat atíve ívell ao proc proces esso so de fabr fabric icaçã ação. o. No Noss
mo mode delos los
vulcanizados, são usadas formas de madeira, de metal e plástico (polietileno). - A al altu tura ra inte intern rna a do tê têni niss é aju ajust stad ada a ao pé pé,, co com m so sobr bree-pal palmi milh lhas as mo mold ldad adas, as, qu que e de deve vem m se ser r consideradas ao se projetar a forma. Etapas da modelagem do tênis. - Desenvol Desenvolve ve a forma adequa adequada da para o modelo modelo.. - Destaca Destaca-se -se o mod modelo elo da pa palmilh lmilha a
Confecciona Confec ciona sse e o corpo médi médio o de forma - Determ Determinam-s inam-se e os pontos e linhas bá básicas. sicas. - Desenha - sse e o mode modelo lo de tên tênis is
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- Marcam-se os pontos de início de costura (overlok), ou de posicionamento (tubular) no e na palmilha. - Recorta Recorta-se -se e identifi identifica-se ca-se o corpo-de-f corpo-de-forma. orma. - Ident Identificam ificam-se -se as peças.
cabedal
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Figura 128 - Etapas da modelagem do tênis Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Linhas básicas. - Na altura do calcanhar, podemos ter um acréscimo de 8 mm. As outras linhas permanecem inalteradas. - Lingüeta - Tem em média 70 mm na parte superior e 50 mm, na parte inferior. A lingüeta avança no mínimo 5 mm do ponto B (alto dorso do pé) - Gáspea - Poderá ter emenda no bico ou na lateral, as emendas geralmente são feitas em costuras de zig-zag e neste caso coloca-se uma peça de enfeite ou reforço (biqueira), sobre a mesma. - Nas regiões de peças sobrepostas à gáspea, esta passa a ter o comprimento dos forros, cando assim 5 mm mais curta na montagem.
Figura 129 -G Gáspea áspea Fonte::Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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- Reforço da b biqueir iqueira. a. - Qua Quando ndo sua funçã função o é cobr cobrir ir uma emend emenda a no mei meio o da gáspe gáspea, a, o ref reforço orço vai até à boca da gáspea (abaixo do ponto). Na parte inferior ele poderá ir até ao ponto C. O valor médio é de 25 mm avançado do ponto. - Reforço dos ilhose ilhoses. s. - Fica afastado 4 a 5 mm para cada lado do alto dorso. Na parte inferior (ponto A), o afastamento afastamento poderá ser de 7 mm para cada lado. A largura mínima da peça é de 15 mm. Fica posicionado de 10 a 20 mm abaixo do ponto de elevação.
Figura 130 - Reforço dos ilhoses Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
-Furos Ficam a uma di distância stância de 8 mm das bordas inferior e a meia m medida edida do reforço na lateral.
- Bi Bique queir ira a - Tem uma função estética e de reforço. O dese desenho nho deve adequar-se aos movimentos da região de articulação do pé e deve ser feito sobre a região dos dedos, acima da quina da forma, estreitando esteticamente o pé. - Peç Peça a tr trase aseira ira Tem a função de cobrir a s emenda da gáspea ou de fazer a união de peças. A peça pode ser subdividida em várias peças menores. O avanço mínimo da peça é do ponto G., podendo atingir até a região de articulação do pé.
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- La Late tera rall - Na lateral o desenho é livre, com mui muitas tas peças sobrepostas. sobrepostas. Tam Também bém é a região de colocação das peças características das marcas dos tênis. Forro da gáspea. - O forro geralment geralmente e fica visível no colarinho da gáspea, e para isso tem um aumento médio de 6 a 10 mm, dependendo do volume de m material aterial que terá para envolver.
Modelo sistema Califórnia - É caracteri caracterizado zado pelo o confor conforto to que ele apresenta, princi principalme palmente nte devido ao uso de materiais materiais do cabedal como sobre palmilha: geralmente a palmilha é forrada com uma espuma, que deve ser de 1 a 2 mm menor que a palmilha. - Plant Planta a reta e com as qu quinas inas def definidas inidas - Bloco arredondado. O processo consiste em encapar a forma dos dois lados e fazer azer o de dese senh nho. o. Ob Obs. s.;; De Deve vemo moss ma marc rcar ar po pont ntos os de orientação ou preparação para a costura das tiras do cabedal na palmilha. - No cabe cabedal dal da damos mos 2 mm de aume aumento nto par para a a cos costur tura a luva, ficando o forro igual ao cabedal. - A palm palmilha ilha de monta montagem gem de deve ve ser e exata xata - A palm palmilh ilha a inte interna rna também também lev leva a 2 mm de aumento aumento par para aa costura - A espes espessura sura da esp espuma uma dev deve e ser 1 mm m menor enor que a Figura 131 – Bloco arredondado Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007 palmilha de montagem
- O revi revirã rão o deve ser mod model elad ado o no com compr prim imen ento to da quina quina infe inferi rior or,, mais 15
mm par para a a
sobreposição. Sua largura deve ser em torno de 20 mm. Obs; Chanfrar a palmilha interna, o forro e o reverão na região da costura. Modelo Ponteado Fazer a modelagem exata do cabedal e da palmilha. Descontar a abertura dos talhetes que
o modelo exige para a sua planificação. Aumentar 4 a 5 mm para a costura, tanto no cabedal como na palmilha.
120 Figura 132 - Modelo Ponteado Ponteado Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
Modelo sistema casco sistema de fabricação
O
tipo
casco,
caracteriza-se pela a emenda lateral da sola ao cabeda cabedal,l, ou seja, a sola avança da quin quina a da palmilh palmilha a até ao encontro da borda do corte.
Modelagem. - Encapa Encaparr toda a forma forma com fita fita crepe. crepe. - Co Com m um co comp mpas asso so,, ma marc rcar ar um uma a linh linha a pa para rale lela la à qu quin ina a da form forma, a, afas afasta tada da 12 mm aproximadamente. - Desenvo Desenvolver lver o mo modelo delo so sobre bre a for forma ma nos doi doiss lados. - Marcar os pont pontos os de orienta orientação ção no corte e sola em, no mí mínimo, nimo, do dois is pontos. - Transf Transferir erir o mo modelo delo ca casco sco para a ccartol artolina ina e acre acrescentar scentar os aumen aumentos tos par para a o solado solado;; - Destac Destacar ar as peç peças as do cab cabedal, edal, ccom om os au aumento mentos. s. - Definir os ponto pontoss de costura (cele (celeiro) iro) na sola e cabedal; - Fazer o ajuste nas peças. Obs; O couro tipo “croupon”, trabalhado entre 25 - 30 linhas. Além dos aumentos para beira (em casco gaspeado), aumentar na região do casca o 5 mm que para apontar e conformar o casco à forma. - Para possib possibilita ilitarr a conformação conformação,, devemos deixar deixar o material em água dura durante nte uma hora. apó apóss conformado, recortar a sola, novamente a 12 mm da quina da forma, e fazer os vazadores. para a emenda a 3 mm desta.
Figura 133 - Modelo sistema casco casco
Fonte: Centro Tecnológico do Calçado, 2007
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Principais aumentos Os aumentos dados no número original devem obedecer ao mesmo valor em todos os números. Os valores podem variar nas diferentes partes da forma. Geralmente o valor maior é dado na região do calcanhar e o menor no bico, ficando valores médios para o enfranque e planta. Esta Variação deve-se pela a diferença na espessura das palmilhas de montagem e da espessura do cabedal.
Virado Couro = 4 mm Sintético = 5 a 5 6 mm Tecido = 6 a 8 a mm Obs; Sendo couro, a beira é chanfrada numa largura de 8 mm. A espessura final deverá ser= à peça. Costura ponto de luva. A peça é chanfrada (desquinada), para evitar o acumulo de material. material. Sobreposição Couro = 6 a 8 mm Sintético = 8 a 9 mm
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Teremo Ter emoss tam também bém pontos pontos de pre prepar paraçã ação. o. O chan chanfro fro é da largu largura, ra, do aumen aumento, to, característico ao tipo, ou seja, 100-0 Recorte 4 mm Quando este tem a finalidade par prender o cabedal à forma, o forro não é totalmente refilado.
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6. FICHA TÉCNICA A ficha técnica de um produto começa a ser elaborada já no no momento do esboço do modelo. Durante o processo de desenvolvimento, os materiais e os procedimentos de fabricação vão sendo definidos e a ficha técnica recebe as infôrmações com as quais os setores de planejamento e de produção irão trabalhar.
7. ESCALA DE MODELOS Escala é um meio manual, mecânico ou eletrônico pelo qual se reproduz a peça original em proporção de ampliação ou de redução. Para a escala é necessário determinar o comprimento e o perímetro da fôrma, bem como a progressão do comprimento da palmilha e a progressão do perímetro. Para saber a progressão correta, o modelista deve identificar o sistema de medidas usado para o desenvolvimento e escala da fôrma. A escala na peça será proporcional a sua dimensão em relação ao comprimento e perímetro da fôrma.
8 ENCAMINHAMENTOS TÉCNICOS Durante e após o desenvolvimento técnico de um modelo, são executados vários
procedimentos que possibilitam a adequada produção do mesmo. Cada modelo poderá necessitar de encaminhamentos muito particulares, mas em geral são os seguintes: • • • • • •
Des Desenvo envolvi lvimen mento to e apro aprovaç vação ão d da a fô fôrma rma;; Ap Apro rovaç vação ão do tes teste te de calce; calce; Des Desenvo envolvi lvimen mento to e ap aprov rovação ação dos mate materia riais; is; Ap Apro rova vaçã ção od do o mod model elo; o; De Defifini nição ção da ffich icha a té técn cnica ica;; Con Confec fecção ção de g gabar abarito itoss de produçã produção; o;
• • • • •
Enc Encami aminha nhamen mento to e ap aprova rovação ção de m matr atrizar izarias ias;; Esc scal ala ad do om mod odel elo; o; Ap Apro rovaç vação ão d do o te test ste e de esc escal ala; a; Na Naval valha hame ment nto od do o mo mode delo lo;; Ma Marc rcaçã ação o da dass fôr fôrma mass de prod produç ução. ão.
9. ACIDENTES DE TRABALHO O que é acid acidente? ente? encontraremo encont raremoss -
Se pr procurarm ocurarmos os a respost resposta a em um bo bom m dic dicionári ionário, o,
aconte aconteciment cimento o
impre imprevisto, visto,
casual
ou
não,
ou
então então--
acontecimento infeliz que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. Nesse sentido, é muito muito importante observar que um acidente não é simples obra
do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes
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podem pod em ser pre previs vistos tos.. E, se pod podem em ser pre previst vistos, os, podem ser evit evitado ados! s! Que Quem m se dedica à prevenção sabe que nada acontece por acaso no universo, muito menos o que costumamos costumamos chamar de acident acidente. e. Todo acident acidente e tem uma causa defini definida, da, por mais imprevisíve imprevisívell que pareça ser. Os aciden acidentes, tes, em gera geral,l, são o result resultado ado de uma combinação de fatores, entre eles, fa falhas lhas humanas e falhas materiais. Vale lembrar que os aci aciden dentes tes não escolhem escolhem hora nem lugar lugar.. Podem acon acontec tecer er em casa casa,, no lazer, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para par a o out outro, ro, para cumprir cumprir nossas obrig obrigaçõ ações es diá diárias rias.. Qua Quanto nto aos aci acident dentes es do trabalho, trabal ho, dos quais trata trataremos remos nesta unidade, unidade, o que se pode grande
parte
deles
ocorre
porque
dizer
é
que
os traba trabalhador lhadoresencon esencontram-s tram-se e
despreparados desprep arados para enfr enfrentar entar cert certos os riscos. A finalidade finalidade desta unida unidade de é levá-lo a refletir sobre as conseqüências do acidente do trabalho para a vítima, para a família, pa para ra a em empr pres esa a e par para a a so soci cied edad ade. e. Ao term termin inar ar o est estud udo o do doss as assu sunt ntos os aqui tratados, você ficará sabendo o que a legislação brasileira entende por acidente do trabal trabalho ho (conceito (conceito legal) e o que se consid considera era acident acidente e do trabal trabalho ho numa visão visã o pre preven vencion cionist ista a (conce (conceito ito pre prevenc vencion ionist ista). a). Esp Espera eramos mos que voc você ê chegue à conclusão que prevenir é o melhor remédio! Numa sociedade democrática, as leis existem para delimitar os direitos e os deveres deve res dos cida cidadão dãos. s. Qua Qualqu lquer er pessoa pessoa que sent sentir ir que seu seuss dir direit eitos os for foram am desrespeitados pode recorrer à Justiça para tentar obter reparação, por perdas e danos sofridos em conseqüência de atos ou omissões de terceiros. As decisões da Justiça são tomadas com base nas leis em vigor. Conhecer as leis a fundo é tarefa dos advogados. Mas é bom que que o cidadão comum, o trabalhador, também tenha algum cconhecimento onhecimento sobre as leis que foram elaboradas para proteger seus direitos. Por isso, é importante saber o que a legislação brasileira entende por acidente do trabalho. Afinal, nunca se sabe o que nos reserva o dia de amanhã. Na nossa legislação, acidente do trabalho é definido pelo Decreto nº 611/92 de 21 de julho de 1992, que diz: Art Art.. 139 - Acidente do trabalho trabalho é o que ocorre pelo exercíc exercício io do trabalho a serviço da empresa, ou ainda, pelo pelo exercício do trabal trabalho ho dos segurados especiai especiais, s, provocando lesão corpo corporal ral ou perturbaçã perturbação o funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho,
permanente ou temporária. Trocando em miúdos: qualquer acidente que ocorrer
125 com um trabalhador, estando ele a serviço de uma empresa, é considerado
acidente do trabalho. Para entender melhor a definição anterior, é necessário saber também que: Segurados especiais são trabalhadores rurais, isto é, que prestam serviços em âmbito rural, individualmente ou em regime de economia familiar, mas não têm vínculo de emprego. Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, porr ex po exem empl plo, o, um cort corte e no de dedo do,, ou gr grav ave, e, co como mo a pe perd rda a de um mem embr bro. o. Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
9.1 Prevenir acidentes é dever de todos Acidente zero! Essa é uma meta que deve ser alcançada em toda empres empresa. a. Com a redução dos acidentes poderão ser eliminados problemas que afetam o homem e a produção. produçã o. Para que isso aconteça, é necessário que tanto os empresários (que têm por obrigação fornecer um local de trabalho trabalho com boas condições de segurança e higiene, maquinaria segura e equipamentos adequados) como os trabalhadores (aos quais cabe a responsabilidade de desempenhar o seu dever com menor perigo possível para si e para os compan companheiro heiros) s) esteja estejam m compro comprometid metidos os com uma mentalidade preventiva.
10.. SEGUR 10 SEGURANÇ ANÇA A 10.1 Procedimentos de saúde, segurança e ergonomia Quem se dedica à prevenção sabe que nada acontece por acaso no universo, muito menos o que costumamos chamar de acidente. Todo acidente tem uma causa definida, por mais imprevisível que pareça ser. Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre eles, falhas humanas e falhas materiais. Vale lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar.Podem acontecer em casa, no lazer, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções
que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias
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REFERÊNCIAS Fascículo materiais. CTC - SENAI-RS. Conselhos de produção de calçados/organizado por João Milton Ritenuto Hamburgo:CTCCA;IBICT, 1994. Literatura Técnica Básica em Calçados. SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Materiais para fabricação de palmil pal milhas has ortopé ortopédic dicas. as. Belo Horizon Horizonte: te: Cetec, Cetec, 2007. 2007. (Códig (Código o da Respos Resposta: ta: 6970). Centro Tecnológico do Calçado, 2007 Senai – Modatec Manual de Adaptações de Palmilhas e Calçados