Apostila de Magia Negra e Feiticaria - Aula 1
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Curso Magia Negra e Feitiçaria | Por Géro Maita
História sobre sobre a magia e sua origem Trechos do livro “Os exilados da Capela”, por Edgard Armond – Editora Aliança O conhecimento da pré-história ressente-se de documentação, não só por sua Antigüidade como pelas destruições feitas do pouco que, atravessando séculos, chegou às gerações posteriores. posteriores. A Biblioteca B iblioteca de Alexandr Alex andria, ia, por exemplo, que reuniu reuniu mais de 700 mil volumes sobre o passado da civilização, foi destruída, parte pelos romanos de César, em 47 a.C., e pelos muçulmanos, no séc. VII. Houve destruição na China em 240 a.C.; em Roma no século III; no México, Peru e Espanha no século XVI; na Irlanda e no Egito no século XVIII.E não foram queimadas pelo clero de Barcelona, na Espanha, em nossos dias, em praça pública, as obras da Codificaç Codificação ão Espírita Espí rita recebida através através de Allan A llan Kardec? Pode-se Pode-se dizer diz er que ás ás fogueiras fogueiras e os saques representaram, na longa noite da Idade Média, portas que se fecharam fortemente para o conhecimento de tudo quanto ocorrera no passado da humanidade, sobretudo na préhistória. Alguma coisa que se s alvou dessas destruições, na parte devida aos aos homens, tem t em vindo agora à luz do Sol, como aconteceu, em 1947, com os documentos chamados “Do Mar Morto”. Este trabalho de levantamento do passado está recebendo agora um forte impulso por parte de devotados investigadores, Edgard Armond na forma de publicações literário cientificas animada de um interesse que não se esgota. Este livro (Os Exilados da Capela), editado pela pela primeira vez em 1951, filia-se f ilia-se a esse ess e setor de publicações, conquanto conquanto se refira, na realidade, a assuntos espirituais e religiosos: imigrações de espíritos vindos de outros orbes; afundamento de continentes lendários e transferência de conhecimentos, ou melhor, de tradições espirituais do Ocidente para o Mediterrâneo, há milênios. É um livro liv ro pioneiro pioneiro na utilização didático-doutrinár didático-doutrinária ia desses conhecimentos, incluídos inc luídos pelo autor nos nos progra programas mas da Esc E scola ola de Aprendizes Aprendizes do Evangelho, Evangelho, da Iniciação I niciação Espírita, Es pírita, fund f undada ada em 1950, destinada a promover a aculturação de todos aqueles que desejam realizar sua espiritualização na linha iniciática cristã, nos moldes estabelecidos pela Doutrina dos Espíritos. Muitas vezes, em momentos de meditação, vieram-nos à mente interrogações referentes às permutas e migrações periódicas de populações entre os orbes e, no que diz respeito à Terra, às ligações que, porventura, teria tido uma dessas imigrações - a dos habitantes da Capela - com a crença universal planetária do Messias, bem como com seu advento, ocorrido na Palestina. A resposta a estas es tas pergun perguntas tas íntimas aqui aqui está, est á, em parte, contida, s egundo egundo um um dado ponto ponto de vista. vis ta. É o argumento argumento central desta obra, escrita escrit a sem nenhuma nenhuma pretensão pretensão subalterna, subalterna, mas unicamente para satisfazer o desejo, tão natural, de quem investiga a Verdade, de 2
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auxiliar a tarefa daqueles que se esforçaram no mesmo História sobre a magia e sua origem sentido. Nada há aqui que tenha valor em si mesmo, quanto à autoria do trabalho, salvo o esforço de coligir e comentar, de forma, aliás, muito pouco ortodoxa, dados esparsos e complementares, existentes aqui e ali, para com eles erigir esta síntese espiritual da evolução do homem planetário. As re ve laçõ es espíritas A Doutrina dos Espíritos é, realmente, uma fonte de ensinamentos, não só no que respeita à imortalidade da alma e s uas reencarnações periódicas; às condições de vida nos planos invisíveis, que apresenta com detalhes jamais revelados; ao conhecimento do Ego e das hierarquias espirituais; às sutilíssimas intercorrências cármicas; ao intercâmbio dos seres habitantes dos diferentes mundos e os processos mediante os quais se opera, como também ao complexo e infinito panorama da vida cósmica que, como uma imensa fonte, escachoa e turbilhona no eterno transformismo que caracteriza e obriga a evolução de seres e de coisas. Tudo isto, em verdade, pode ser também encontrado, de forma mais ou menos clara ou velada, nos códigos religiosos ou nas filosofias que o homem vem criando ou adotando, no transcurso do tempo, como resultado de sua ânsia de saber e necessidade imperativa de sua alma, sedenta sempre de verdades. Tudo tem sido revelado, gradativamente, em partes, pelo Mestre Divino ou pelos missionários que Ele tem enviado, de tempos a tempos, ao nosso orbe, para auxiliar o homem no seu esforço evolutivo, revelações essas que se dilataram enormemente e culminaram com os ensinamentos de Sua boca e a exemplificação de Sua vida, quando aqui desceu, pela última vez, neste mundo de misérias e maldades, para redimi-lo: - “Sobre os que habitavam a terra de sombra e de morte resplandeceu uma luz.” (Is, 9:2) Por outro lado, a ciência materialista estudando as células, comparando os tipos, escavando a terra e devassando os céus tem conseguido estabelecer uma série de conclusões inteligentes e justas, de seu ponto de vista, para explicar as coisas, compreender a vida e definir o homem. Porém, somente em nossos dias, pela palavra autorizada dos Espíritos do plano invisível, que vieram tornar realidade, no momento preciso, as promessas do Paracleto, é que, então, a revelação se alargou, com clareza e detalhes, à medida que nossos Espíritos, tardos ainda e imperfeitos, têm sido capazes de comportá-la. Cumpre-se, assim, linha por linha, a misericordiosa promessa do Cristo, de nos orientar e esclarecer, quando disse: - “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis porque habita convosco e estará em vós. (Jo, 14:16-17).
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- Ainda um pouco e o mundo não sobre me veráamais, porém vós me vereis: porque eu vivo e História magia e sua origem vós vivereis, (Jo,14:19) - Não vos deixarei órfãos: voltarei para vós. - Ainda tenho muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar, agora. Porém, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos ensinará todas as coisas e vos guiará em toda a verdade.” (Jo, 14:18; 16:12-13) Sim, não nos deixaria órfãos e, realmente, não nos tem deixado. Já é grande e precioso o acervo de verdades de caráter geral que nos tem sido trazido, principalmente após o advento da Terceira Revelação (Doutrina dos Espíritos) pela mediunidade e, sobretudo, nos terrenos da moral e das revelações espirituais entre os mundos; porém, é necessário também que se diga que nesse outro setor, mais transcendente, dos conhecimentos cósmicos, um imenso horizonte ainda está escondido por detrás da cortina do “ainda é cedo” e, somente com o tempo e com a ascensão na escada evolutiva, poderá o homem desvendar os apaixonantes e misteriosos arcanos da criação divina. Emmanuel - um desses Espíritos de Verdade - vem se esforçando, de algum tempo a esta parte, em auxiliar a humanidade nesse sentido, levantando discretamente e com auxílio de outros benfeitores autorizados, novos campos da penetração espiritual, para que o homem deste fim de ciclo realize um esforço maior de ascensão e se prepare melhor para os novos embates do futuro no mundo renovado do Terceiro Milênio que tão rapidamente se aproxima. Assim, sabemos agora que esta humanidade atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente, através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da Inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os “primatas” foram o tipo anterior mais bem definido; e outra categoria, c omposta de seres mais evoluídos e dominantes, que constituíram as levas exiladas da Capela, o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, além dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal. Esses milhões de ádvenas para aqui transferidos, em época imposs ível de ser agora determinada, eram detentores de conhecimentos mais amplos e de entendimentos mais dilatados, em relação aos habitantes da Terra, e foram o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva, para a prática da vida social e, sobretudo, deu-lhe as primeiras noções de espiritualidade e do conhecimento de uma divindade criadora.
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Mestres, condutores, líderes, que sobre então se tribos humanas primitivas, foram História a tornaram magia edas sua origem eles, os Exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito. Há, também, notícias de que, em outras épocas, desceram à Terra instrutores vindos de Vênus. No tempo dos primeiros homens Hoje, não mais se ignora que os seres vivos, suas formas, estrutura, funcionamento orgânico e vida psíquica, longe de serem efeitos sobrenaturais ou fruto de acasos, resultam de estudos, observações e experimentações de longa duração, realizados por entidades espirituais de elevada hierarquia, colaboradoras diretas do Senhor, na formação e no funcionamento regular, sábio e metódico, da criação divina. O princípio de todas as coisas e seres é o pensamento divino que, no a toda emissão e por virtude própria, se transforma em leis vivas, imutáveis, permanentes. Entidades realmente divinas, como intérpretes, ou melhor, executoras dos pensamentos do Criador, utilizam-se do Verbo - que é o pensamento fora de Deus - e pelo Verbo plasmam o pensamento na matéria; a força do Verbo, dentro das leis, age sobre a matéria, condensando- a, criando formas, arcabouços, para as manifestações individuais da vida. O pensamento divino só pode ser plasmado pela ação dinâmica do Verbo, e este só pode ser emitido por entidades espirituais individualizadas - o que o Absoluto não é - intermediárias existentes fora do plano Absoluto, as quais possuam força e poder, para agir no campo da criação universal. Assim, quando o pensamento divino é manifestado pelo Verbo, ele se plasma na matéria fundamental, pela força da mesma enunciação, dando nascimento à forma, à criação visível, aparencial. Sem o Verbo não há essa criação, porque ela, não se concretizando na forma, é como se não existisse; permaneceria como pensamento divino irrevelado, no campo da existência abstrata... Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas. Sim. Realmente, Adão representa a queda dos espíritos capelinos neste mundo de expiação que é a Terra, onde o esforço verte lágrimas e sangue, como também no sagrado texto está predito: - “Maldita é a Terra por causa de ti - disse o Senhor; com dor comerás dela todos os dias de tua vida... Com o suor do teu rosto, comerás o pão até que te tomes àTerra.” (Gn, 3:17-19) Refere-se o texto aos capelinos, às sucessivas reencarnações que sofriam para resgate de suas culpas. Se é verdade que os Filhos da Terra, no esforço de sua própria evolução, teriam de passar dificuldades e padecimentos, próprios dos passos iniciais do aprendizado moral, dúvidas também não restam de que a Terra, de alguma forma, foi maleficiada com a descida dos degredados, que para aqui trouxeram novos e mais pesados compromissos a resgatar e nos quais seriam envolvidos também os habitantes primitivos.
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Compreendemos, pois,História pelos textos citados, que as gerações de Adão formam as sobre a magia e sua origem chamadas raças adâmicas (vindas da Capela), designação que o Esoterismo dá, segundo seus pontos de vista, aos espíritos que formaram a Primeira Raça-Mãe, na fase em que, não possuindo corpo, forma e vida, não podiam encarnar na crosta planetária, o que é muito diferente.... Mas, retomando a narrativa e no entendimento iniciático, diremos que Caim e Abel - os dois primeiros filhos - são unicamente símbolos das tendências do caráter dessas legiões de emigrados, formadas, em parte, por espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos e, em parte, por outros - ainda que criminosos - porém já mais pacificados, conformados e submissos à vontade do Senhor. A corrente de Caim - mais numerosa - foi a que primeiro se encarnou, como já vimos, entre os povos da Terceira Raça; que mais depressa e mais facilmente vinculou-se com os Filhos da Terra – os habitantes primitivos - vindo a formar sem contestação a massa predominante dos habitantes do planeta, naquela época, e cujo caráter, dominador e violento, predomina até nossos dias, em muitos povos. Como conta Moisés: - “... e saiu Caim da face do Senhor e habitou na terra de Nod, da banda do Oriente do Éden. E conheceu Caim a sua mulher e ela concebeu e gerou Enoque; e ele edificou uma cidade...” (Gn, 4:16-17) É fácil de ver que se Caim e Abel realmente tivessem existido como filhos primeiros do primeiro casal humano, não teria Caim encontrado mulher para com ela se casar, porque a Terra seria, então, desabitada. É, pois, evidente que os capelinos, ao chegar, já encontraram o mundo habitado por outros homens. O texto significa que as primeiras legiões de exilados, saindo da presença do Senhor, em Capela, vieram à Terra encarnando-se primeiramente no Oriente (mesclando-se com as mulheres dos povos aí existentes), gerando descendentes e edificando cidades. E dizendo: “da banda do oriente do Éden”, confirma o conceito, porque é suposição corrente que o Éden da Bíblia - se bem que alegórico - referia-se a uma região situada na Ásia Menor, e o Oriente dessa região justamente fica para os lados da Lemúria e Ásia, onde habitavam os Rutas da Terceira Raça. E quanto aos exilados da corrente de Abel, diz a Gênese na força do seu símbolo - que eles foram suprimidos logo no princípio - o que deixa entender que sua permanência na Terra foi curta. Prosseguindo na enumeração das tradições referentes à descida dos exilados da Capela, verificamos que os babilônios antigos, conforme inscrições cuneiformes descobertas pela ciência em escavações situadas em Kuniunik, povoação da antiga Caldéia, somente reconheciam, como tendo existido à época do dilúvio, duas raças de homens, sendo uma, de pele escura que denominavam “os Adamis negros” e outra, de pele clara, que denominavam “os Sarkus”, ambas tendo por antepassados uma raça de deuses que desceram à Terra, obedecendo a sete chefes, cada um dos quais orientava e
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conduzia uma massa de homens. História sobre a magia e sua origem Acrescentavam essas inscrições que ess es s eres eram considerados “prisioneiros da carne”, “deuses encarnados”; e terminavam afirmando que foi assim que se formaram as sete raças adâmicas primitivas. Na tradição dos hindus, na parte revelada ao Ocidente por H. P Blavatsky lê-se que: - “Pelo meio da evolução da Terceira Raça-Mãe, chamada a raça lemuriana, vieram à Terra seres pertencentes a uma outra cadeia planetária, muito mais avançada em sua evolução. Esses membros de uma comunidade altamente evoluída, seres gloriosos aos quais seu aspecto brilhante valeu o título de ”Filhos do Fogo”, constituem uma ordem sublime entre os filhos de Manas. Eles tomaram sua habitação sobre a Terra como instrutores divinos da jovem humanidade.” E as Mitologias? E as lendas da pré-história? Não se referem elas a uma Idade de Ouro, que a humanidade viveu, nos seus primeiros tempos, em plena felicidade? E a deuses, semideuses e heróis dessa época, que realizaram grandes feitos e em seguida desapareceram? Ora, como sabemos que a vida dos primeiros homens foi cheia de desconforto, temor e miséria, bem se pode, então, compreender que essa Idade de Ouro foi vivida fora da Terra por uma humanidade mais feliz, e não passa de uma reminiscência que os Exilados conservaram da vida espiritual superior que viveram no paraíso da Capela. Os deuses, semideuses e heróis dessa época, que realizaram grandes feitos e em seguida desapareceram, permanecendo unicamente como uma lenda mitológica, quem são eles senão os próprios capelinos das primeiras encarnações que, como já vimos, em relação aos homens primitivos, rústicos e animalizados, podiam ser realmente considerados seres sobrenaturais? E os heróis antigos que se revoltaram contra Zeus (o deus grego), para se apoderarem do céu, e foram arrojados ao Tártaro, não serão os mesmos espíritos refugados da Capela que lá no seu mundo se rebelaram e que, por isso, foram projetados na Terra? Os heróis antigos, que se tornavam imortais e semideuses, não eram sempre filhos de deuses mitológicos e de mulheres encarnadas? Pois esses deuses são os capelinos que se ligaram às mulheres da Terra. Plutarco escreveu: “que os heróis podiam subir, aperfeiçoando-se, ao grau de demônios (daemon, gênios, espíritos protetores) e até ao de deuses (espíritos superiores). O oráculo de Delfos, na Grécia, a miúdo, anunciava essas ascensões espirituais dos heróis gregos. Isso não deixa patente o conhecimento que tinham os antigos sobre as reencarnações, a evolução dos espíritos e o intercâmbio entre os mundos? Uma lenda dos índios Pahute, da América do Norte, conta que o deus Himano disputou com outro e foi expulso do céu, tornando-se um gênio do Mal. Lendas mexicanas falam de um deus
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- soota - que se rebelouHistória contra o Ente Supremo e foi e anojado à Terra, como também de sobre a magia sua origem gênios gigantescos - os kinanus - que tentaram apoderar-se do Universo e foram eliminados. Finalmente, uma lenda asteca conta que houve um tempo em que os deuses andavam pela Terra; que esta era, nessa época, um magnífico horto, pleno de flores e frutos...Tudo isso, porventura, não são alusões evidentes e claras à descida dos capelinos e suas encarnações na Terra? Como bem se pode, então, ver, as tradições orientais e de outros povos antigos, inclusive dos hebreus, guardam notícias dos acontecimentos que estamos narrando e, em várias outras fontes do pensamento religioso dos antigos, poderíamos buscar novas confirmações, se não devêssemos, como é de nosso intento, nos restringir às de origem espírita, por serem as mais simples e acessíveis à massa comum dos leitores; e, também, porque este nosso trabalho não deve ter aspecto de obra de erudição, enredando-se em complexidades e mistérios de caráter religioso ou filosófico, mas, simplesmente, de crença em revelações espirituais, provindas de Espíritos autorizados, responsáveis pelo esclarecimento das mentes humanas neste século de libertação espiritual. Como remate destas tradições, citamos agora a obra de Hilarion do Monte Nebo, membro categorizado daFraternidade Essênia, contemporâneo e amigo de Jesus, investigador da pré-história, com revelações conhecidas por Moisés anteriormente, segundo as quais sobreviventes do segundo afundamento da Atlântida aportaram à costado Mediterrâneo, a nordeste, nas faldas de uma cordilheira, onde formaram um pequeno aglomerado de colonização, no qual nasceu uma criança a que deram o nome de Abel. Aquela região pertencia ao reino de Ethêa, futura Fenícia, governada pela Confederação Kobda, fraternidade de orientação sócio-espiritualista, que exercia incontestada hegemonia sobre grande parte do mundo então conhecido, e cuja sede fora transferida de Nengadá, no delta do Nilo, para um ponto entre os rios Eufrates e Tigre, na Mesopotâmia, e cujo nome era La Paz. Transferido para La Paz, o jovem assimilou os conhecimentos científicos e religiosos da época, destacando-se pelas excepcionais virtudes morais e inteligência que possuía, as quais lhe permitiram ascender à direção geral dess a Fraternidade, prestando relevantes serviços e sacrificando-se, por fim, em beneficio da paz dos povos que governava, ameaçada por um pretendente rebelde de nome Camo. Abel, pelas s uas virtudes e seu sacrifíc io, foi considerado um verdadeiro missionário divino, o 6º da série, entre Krisna, o 5º, e Moisés, o 7º, antecessores de Buda e de Jesus. Seja como for, qualquer das tradições aqui citadas indica o encadeamento natural e lógico dos fatos e das civilizações seqüentes e desfaz o Mito de Adão, primeiro homem, do qual Deus retirou uma costela para lhe dar uma companheira, quando a própria Bíblia relata que nesse tempo havia outras mulheres no mundo, com uma das quais, aliás, o próprio Caim
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fugiu para se casar...História sobre a magia e sua origem Moisés, que conhecia a verdade, estabeleceu esse mito devido a ignorância e a imaturidade espiritual do povo que salvara da escravidão no Egito, com o qual deveria formar uma nação monoteísta. São também absurdas e inaceitáveis as referências bíblicas sobre um Moisés sanguinário e contraditório, versão esta que, como se pode facilmente perceber, convinha à dominação religiosa do povo hebreu pelo clero do seu tempo. Essa Fraternidade Kobda, formou uma civilização avançada, do ponto de vista espiritual, mas, com a morte de Abel, degenerou na instituição dos faraós arquipoderosos do Egito, dominadores e déspotas, que a seu tempo também degeneraram. O mesmo ocorreu com os Flâmines, na índia, sacerdotes de Krisna; com a morte deste missionário, continuaram a influir no meio ambiente, mas, degenerando no sentido religioso, concorreram a formar o regime de castas e poderes fracionados que até hoje existem. É regra já firmada pela experiência que, após realizar a finalidade espiritual a que se propuseram, as organizações iniciáticas redentoras deveriam encerrar suas atividades, como fizeram os Essênios na Palestina, após a morte de Jesus; não deveriam fundir-se com a sociedade que decorresse de suas atividades missionárias, porque não poderiam conservar sua pureza e elevada condição. Para se perpetuarem, teriam de aliar-se à nova ordem de coisas quase sempre com base na força, passando por cima das leis espirituais do amor universal que vieram estabelecer na Terra. Sugestão de Litura: CREPÚSCULO DOS DEUSES, POR ROBSON PINHEIRO, EDITORA CASA DOS ESPÍRITOS Neste romance espírita psicografado pelo médium Robson Pinheiro e ditada pelo espírito Ângelo Inácio, o autor revela a possível origem do homem no planeta Terra. Segundo ele um dos primeiros habitantes da terra seriam espíritos de Capela, que reencarnaram aqui, um mundo ainda primitivo em missão expiatória. Esses espíritos endurecidos eram conhecidos como Dragões, e seus objetivos eram fomentar guerras e dominar os três planetas de capela. Com o planeta entrando em colapso os governantes espirituais decidiram fazer um expurgo e enviá-los para um mundo primitivo, o planeta terra, que estaria dando seus primeiros passos em direção à evolução. Aqui eles teriam que começar tudo de novo, recebendo assim uma nova oportunidade para crescimento espiritual. O autor descreve também a situação de nosso planeta terra nos dias atuais com suas guerras e violência. Uma conspiração mundial que seria responsável por atos terroristas abordando também o atentado de 11 de setembro às torres gêmeas nos Estados Unidos. A falange dos Dragões estaria mais uma vez inspirando guerras e seriam responsáveis por toda essa violência. 8
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Vale ainda ressaltar que nosso planeta passando pelas mesmas dificuldades que História sobreestaria a magia e sua origem Capela atravessou no passado, e possivelmente teríamos que rever muitas de nossas atitudes em relação ao mundo. M a g o s e M a g ia A f r ic a n a Eliphas Lévi Eliphas Lévi, nome de baptismo Alphonse Louis Constant, (8 de fevereiro de 1810 - 31 de Maio de 1875) foi um escritor francês, e ocultista. O seu pseudónimo “Eliphas Lévi,” sob o qual ele publicava seus livros, resultou da tradução do seu nome “Alphonse Louis” para a língua hebraica. O maior ocultista do Séc. XIX, como muitos o consideram, era filho de um modesto sapateiro. Tinha uma irmã, Paulina-Louise, quatro anos mais velha que este. Desde sua infância demonstrava um grande caráter de seu talento para o desenho, seus pais introduziram-no para o ensinamento religioso. Depois disso, aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo com o seu primeiro mestre, abade Hubault, que fazia seleções dos garotos mais inteligentes. Eliphas Levi foi encaminhado por Hubault ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir seus estudos preparatórios. A vida familiar para ele havia acabado neste momento. No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da filologia, e quando completara seus dezoito anos já era apto para ler a bíblia em seu contexto original. No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar Filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar Teologia. Foi nesse tempo que esteve em Issy que escreveu seu primeiro drama bíblico, Nemrod. No seminário de Saint-Sulpice criou seus primeiros poemas religiosos, considerados de demasiada beleza. Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835, em Maio de 1836, teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado ao seu superior o amor por Adelle Allenbach, c uja primeira comunhão ele havia realizado. Suas convicções receberam um choque tão grande, que Levi sentiu-se jogado fora da carreira eclesiástica. Por resultado de uma publicação de uns escritos de sua Bíblia da liberdade foi posto preso durante oito meses, incluindo 300 francos de multa, acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contras as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a insubordinação. Depois de tanto constrangimento, (Eliphas concluiu seus estudos) e de tantos parênteses na sua vida, enquanto esteve preso, teve contato com os estudos de Swedenborg. Segundo Eliphas mesmo afirmava, que, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem os neófitos com segurança na senda.
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Começo da carreira nHistória o Ocultismo: sobre a magia e sua origem Deixando a prisão, realizou pequenos trabalhos, principalmente pinturas de quadros, murais nas igrejas da região e colaborações jornalísticas. Mesmo com esses contratempos da sua vida (que os considerava materiais), não deixou jamais de enriquecer seus conhecimentos e aperfeiçoar sua erudição. Em Swedenborg, encontrou os grandes magos da Idade Média que o introduziram no Adeptado, entre eles foram Guillaume Postel, Raymond Lulle e Henry Corneille Agrippa. Não obstante, em 1845, aos trinta e cinco anos de idade, escreveu sua primeira obra ocultista, nomeada : O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador. Obras: Dogma e Ritual da Alta Magia História da Magia; A Chave dos Grandes Mistérios; A Ciência dos Espíritos; As Origens da Cabala; Os Mistérios da Cabala; Curso de Filosofia Oculta; Fábulas e Símbolos; O Livro dos Sábios; O Grande Arcano; Os paradoxos da Sabedoria Oculta; O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador. Papus Gérard Anaclet Vincent Encausse, mais conhecido pelo pseudônimo de Papus (Corunha, Espanha, 13 de Julho de 1865 — Paris, França, 25 de Outubro de 1916) foi um médico, escritor, ocultista, rosacrucianista, cabalista, e maçom. Fundou o martinismo moderno. Filho de pai francês, o químico Louis Encausse, e de mãe espanhola, de origem cigana, a senhora Irene Perez, desde 1869 se mudou com a família para o bairro de Montmartre, em Paris. Estudou primeiramente no colégio Rollin e, depois, com 17 anos, começou a freqüentar a Faculdade de Medicina de Paris, onde se graduou com sua tese de doutorado sobre moléstias nervosas, um verdadeiro tratado sobre o assunto. Teve sua crise de materialismo ainda nos tempos de faculdade, porém o contato mantido com alguns membros de diversas ordens ocultistas, dentre eles Stanislas de Guaita, transformou a mera curiosidade em legítimo e profundo interesse pelos assuntos do Ocultismo. Teve como seu iniciador o Marquês Saint Yves d’Alveydre. Ainda jovem, começou a estudar os segredos ocultis tas, passando horas na Biblioteca Nacional de Paris ou na Biblioteca do Arsenal, analisando os segredos da alquimia e da Cabala. O nome “Papus” (nome do gênio da medicina no “Nuctemeron”, de Apolonio de Tiana) foi adotado por influência de Eliphas Levi, e identifica uma entidade espiritual dedicada à terapia. Em 1882 foi iniciado por Henri Delaage na Sociedade dos Filósofos Desconhecidos, ordem que teria sido fundada por Louis Claude de Saint-Martin, no século XVIII, na França. En 1891, Encausse afirmou estar na posse dos documentos originais de Martínez de Pasqually, e com eles fundou uma Ordem Maçónica de Martinistas denominada Ordem dos Superiores Desconhecidos. Assegurava que tinha sido iniciado no Rito de San Martín pelo seu amigo Henri, Visconde de Laage (que afirmava que o seu avô materno tinha sido iniciado na ordem por o próprio San Martín).
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A Ordem Martinista converteu-se principal objectivo para origem Encausse, e continua vigente História no sobre a magia e sua na actualidade como um dos seus legados mais perduráveis. Em 1893, Encausse foi consagrado bispo da Igreja Gnóstica de França por Jules Doinel, o qual tinha fundado esta Igreja em 1890 com a intenção de fazer reviver a religião dos Cátaros. Em 1895, Doinel abdicou como Primado da Igreja Gnóstica francesa, deixando o controle da mesma a um sínodo de três bispos, um dos quais era Encausse. Durante este período (1894, 1895), Encausse esteve filiado na Sociedade Teosófica. Em Março de 1895, Encausse filiou-se ao Templo da Golden Dawn Ahathoor de París. Encausse reconhecia “Maitre Philippe” (Philippe Nizier) como seu “mestre espiritual”, porém o seu primeiro e verdadeiro mestre foi o marquês Alexandre Saint-Yves d’Alveydre. Saint-Yves herdou os documentos de um dos principais fundadores do ocultismo francês, Antoine Fabre d’Olivet. Em 1897 fundou a Sociedade Alquímica e França, juntamente com Saint Yves d’Alveydre, Jollivet Castelot, Sédir, Barlet e Guaita. En 1888, Encausse, Saint-Yves e de Guaita juntaram-se com Joséphin Péladan e Oswald Wirth para fundar a Ordem Cabalística da Rosacruz. Fundou o Grupo de Estudos Esotéricos e editou as revistas L’Initiation e Le Voile d’Isis.[3] Faleceu em 25 de outubro de 1916 de tuberculose, contraída nas linhas de batalha da Primeira Grande Guerra, onde atuou como major-médico. M a g i a A f r ic a n a (Do texto Magia e Mitologia da África) Quem quer que tenha mergulhado, com autenticidade no modo de vida do grande Continente africano, sabe que a realidade de magia é ai profundamente tangível em todas as coisas da vida, e que opera milagres. Impõe-se uma única atitude perante a magia africana: “a do respeito”. As suas raízes pertencem à alma de todo um povo para que do exterior, alguém possa permitir-se fazer um julgamento de valor. A magia africana é essencialmente benéfica, e serve para ajudar o homem, embora saibamos que ao longo dos tempos existiram personagens que não resistiram à tentação de usar práticas mágicas para prejudicar o próximo, ou saciar a sua sede de poder, e fazem com unhas, cabelos, saliva, suor, urina, esteiras onde se dorme, roupa usada, algo que faça parte da pessoa, por isso todo o cuidado é pouco ao deixarmos estas coisas ao abandono. Desmascarar as bruxas e bruxos e pô-los fora de condições de prejudicar constitui uma das grandes missões da magia popular. Existem também processos de defesa passiva contra os procedimentos maléficos das bruxas e bruxos; untar-se com um unguento mágico. Pendurar cebolas nas janelas das palhotas e enterrar nas cercas cornos cheios de talismãs. 10
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Nas aldeias sãs realizadas ritos coletivos demagia exorcismo, em cada estação do ano para História sobre a e sua origem expulsar todos os espíritos maus da religião, os feitiços divinos em estojos de veludo vermelho, ornamentados com penas de papagaio, são transportados pelas ruas da aldeia, sobre a cabeça dos mágicos. Atrás vão os fieis que transportam vasos contendo uma decoração sagrada que foi preparada durante semanas para este dia especial. As pessoas levam escovas e vassouras para irem limpando a praça ou rua por onde passam, também transportam estatuetas de terra e madeira que representam os espíritos maus capturados ao longo do ano. Em África nasce-se mágico pelo leite ou pelo sangue. Dois ou três dias depois do nascimento junta-se à mamada uma beberagem mágica usada para se entrar em transe a quando das cerimônias, decocção de plantas de grão de algodão, de milho moído, arroz a que se juntam algumas escórias de feno. A beberagem é posta a um canto da palhota e todos se retiram. O pai recita a longa forma ancestral, incluindo a genealogia, até ao avô mais remoto, que torna propicias para o recém-nascido, todas as forças ocultas e transmite-lhe o poder mágico. O pai entra na palhota e escarra 03 vezes no copo que tem a beberagem se o filho for rapaz e 04 vezes se for rapariga. Incorpora-lhe assim o poder ancestral dos seus antepassados. O recém-nascido será mágico por vontade dos vivos e dos mortos. Contudo a criança não usa antes dos 16 anos os seus poderes, só nessa altura, terá a idade da razão: levará anos de aprendizagem para que o seu papel protetor da coletividade contra as feras, a seca, doenças, os guerreiros inimigos e os maus espíritos, por vezes a iniciação dos mágicos, feiticeiros, é horrível derivado às inúmeras provas que têm de passar. Mas depois disto tudo, sairá um Mago que irá proteger o seu povo e a sua aldeia ou tribo. Bori Da fusão da palavra Bó, que em Ioruba significa oferenda, com Ori, que quer dizer cabeça, surge o termo Bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode-se afirmar que o Bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu Bori é (Iésè órìsà). Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu Ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido as suas próprias potencialidades. Odú é o caminho pelo qual se chega à plena realização de Orí, portanto não se podem cobiçar as conquistas dos outros. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá deve ser grande no seu próprio caminho, pois, embora se escolha o Orí antes de nascerem na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida. Exú, por exemplo, mostra-nos a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é a tarefa que cabe a cada Orí, por isso, o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por intermédio do Bori que tudo é adquirido.
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Os mais antigos souberam que Ajalá é o Orixá funfuneresponsável pela criação de Orí. História sobre a magia sua origem Desta forma, ensinaram-nos que Oxalá deve ser sempre evocado na cerimónia de Bori. Iemanjá é a mãe da individualidade, e por essa razão está diretamente relacionada com Orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual. A própria cabeça é a síntese dos caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabam, muitas vezes, configurando-se como sinónimos) começam no Orí, que ao mesmo tempo aponta para as quatro direções. OJUORI – A TESTA ICOCO ORI – A NUCA OPA OTUM – O LADO DIREITO OPA OSSI – O LADO ESQUERDO Desta mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, este e oeste; o centro é a referencia, logo, todas as pessoas se devem colocar como o centro do mundo, tendo à sua volta os quatro pontos cardeais: os caminhos a escolher e a seguir. A cabeça é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições. Em África, Orí é considerado um Deus, aliás, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, juntamente com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conceito fundamental para compreender os rituais relacionados com a vida, como o Axexê (asesé). Nota-se a importância destes elementos, sobretudo o Orí, pelos Orikis com que são invocados. O Bori prepara a cabeça para que o Orixá se possa manifestar plenamente. Entre as oferendas que são feitas ao Orí algumas merecem menção especial. É o caso da galinha de Angola, chamada Etun ou Konkém no Candomblé; ela é o maior símbolo de individualização e representa a própria iniciação. A Etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do Orixá. Ela já nasce com Exú, por isso se relaciona com o começo e com o fim, com a vida e a morte, por isso está no Bori e no Axexê. O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho. As comidas brancas, principalmente os grãos, evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas, os produtos da flor germinada, simbolizam a fartura e a riqueza. O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode faltar. A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a Ori; é a boa semente que se planta e se espera que dê bons frutos. Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem desejos comuns a todas as pessoas: paz, tranquilidade, saúde, prosperidade, riqueza, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao Orí de cada um eleger as prioridades e, uma vez cultuado como deve ser, proporciona-as aos seus filhos. Nunca se esqueça: Orixá começa com Orí.
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Ifá o Òrìsà do DestinoHistória - Introdução a magia e sua origem sobre Òrúnmìlà-Ifá ocupa uma posição única no panteão africano, através dele podemos decifrar o código secreto espiritual de qualquer ser humano, comunidade ou Nação, pois nele está inciso o poder da criação. Na ordem divina de Olódùnmarè o espírito é eterno, e através de Òrúnmìlà-Ifá conseguimos obter a soma total de nossa existência, a nossa ligação com o Universo, e o destino que escolhemos para voltar a vida quando nascemos. Ele é o diagnóstico de nosso Elédà (mente superior), sabendo tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo e qual será o nosso futuro. Òrúnmìlà-Ifá é a tradução da sabedoria infinita de nosso Deus criador, aquele que tudo sabe, tudo vê, é o verdadeiro elo de ligação entre o homem e o criador. Na Cultura Yorùbá são os elementos da natureza que dão condição de vida no planeta, a água, o fogo, o ar, e a terra. Estes se apresentam de inúmeras formas que se multiplicam primeiro em dezesseis, sendo o número dos primeiros Òrìsàprimordiais, que vieram para ajudar a construção do planeta sob todas as formas de vida, ou os dezesseis Odù, a tradução literária de todos os problemas do homem, e neles estão contidos toda a sabedoria da criação. Ifá transmite sua palavra através dos dezesseis Odù, e estes são a expressão da natureza que é a fonte de energia que movimentará e determinará a personalidade da pessoa. EstesOdù, multiplicados por mais dezesseis perfazem 256 tipos de divindades diferentes entre si, com atributos próprios e cada um conterá uma complexidade de inúmeros caminhos ao qual servirão para auxílio da raça humana. Em nosso princípio ancestral, todos nascemos da terra, veja a composição de seu organismo que é composto de água, minerais, ferro, e assim por diante, portanto é natural que para encontrar o equilíbrio de nossa vida também façamos uso dos elementos que saem da própria natureza. Toda a criação Divina tem uma função determinada para auxiliar a sobrevivência em equilíbrio entre as forças negativas e positivas. Dragões o que são? Caim e Abel - os dois primeiros filhos - são unicamente símbolos das tendências do caráter dessas legiões de emigrados, formadas, em parte, por espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos e, em parte, por outros - ainda que criminosos - porém já mais pacificados, conformados e submissos à vontade do Senhor...E quanto aos exilados da corrente de Abel, diz a Gênese na força do seu símbolo - que eles foram suprimidos logo no princípio o que deixa entender que sua permanência na Terra foi curta...ambas tendo por antepassados uma raça de deuses que desceram à Terra, obedecendo a sete chefes, cada um dos quais orientava e conduzia uma massa de homens. Acrescentavam essas inscrições que esses seres eram considerados “prisioneiros da carne”, “deuses encarnados”; e terminavam afirmando que foi assim que se formaram as sete raças adâmicas primitivas. Apocalipse . . .
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12.7: E houve batalha no céu; Miguel e osaseus anjose batalhavam contra o dragão, e História sobre magia sua origem batalhavam o dragão e os seus anjos. 12.13: E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. 1. Dominam os quatro elementos: água, terra, ar e fogo; 2. Seres altamente inteligentes; 3. Se apresentam com muita beleza “física”; Magos Negros 1. Experientes; 2. Domínio dos elementais; 3. Domínio dos elementos; 4. Manipulador dos fluidos da natureza; 5. Aparência deformada; 6. Roupagem exótica; 7. Hipnotizadores e Magnetizadores; 8. Importância do processo obsessivo; 9. Uso excessivo de drogas; 10. Roubo de energia vital; 11. Desestrutura o corpo físico e o duplo etérico; 12. Envenenamento mental, psicológico e emocional através da hipnose; 13. Completo esgotamento das reservas de forças do organismo demonstrando enfermidades não diagnosticadas e nem tratadas pela medicina; 14. Compulsão ao sexo, drogas, comidas e bebidas = participação de cientistas do mal; 15. Imagens mentais recorrentes e incômodas, podendo estar associadas a implantes ou hipnoses; 16. Queda brusca de produção mental, intelectual ou de vitalidade;
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