Apostila de Bioquímica - Prática
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1 a AULA
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO LABORATÓRIO E SOLUÇÕES INSTRUÇÕES 1. Lembre-se Lembre-se que o laboratório laboratório é um lugar para trabalhos trabalhos sérios sérios e não para brincadeir brincadeiras. as. 2. Leia os guias guias das práticas práticas com antecedência antecedência para obter melhor aproeitamento aproeitamento das aulas. aulas. !. "eali#e "eali#e somente os e$perimentos e$perimentos indicados indicados na aula. aula. %ão é permitido permitido reali#ar aqueles aqueles não autori#ados. &. 'endo 'endo qualquer qualquer d(ida solicite aos pro)essores pro)essores os deidos deidos esclarecimentos. esclarecimentos. *. +ompare,a +ompare,a s aulas nos dias dias e nos laboratórios laboratórios designa designados dos para sua sua turma. . %ão é permitido permitido )umar ou consumir consumir alimentos alimentos durante durante as aulas aulas práticas. práticas. /. 0ara sua sua própria própria seguran,a seguran,a ista um guarda-pó guarda-pó aental3 ao entrar entrar no laboratório. laboratório. 4. %ão troque os reagentes reagentes de uma uma mesa mesa para outra. 5. %o )inal de cada aula limpe limpe todo todo o material material66 0asse 0asse água água de torneir torneira a nos tubos tubos e outros outros materiais utili#ados. As pipetas deem ser colocadas dentro das cubas. 17. 8uando houer houer quebra ou danos danos nos nos materiais materiais ou aparelhos aparelhos comunique comunique aos pro)esso pro)essores. res. 11. 11. 9e engolir engolir um pouco de ácido ácido lae rapidamente rapidamente a boca boca com bastante bastante água água e em seguida seguida com solu,ão de carbonato de sódio 2:.
PRINCÍPIOS DE TÉCNICA a. 0ipetas graduad graduadas as não deem ser sopradas sopradas ao ao )im do escoamento. escoamento. 0ortanto 0ortanto recomendarecomendase emprega empregarr o come, come,o o o #ero #ero33 e não não o )im da grad gradua ua,ã ,ão o para para disp dispen ensa sarr olume olumess pequenos. b. Uma mesma pipeta não pode ser ser usada usada para medir solu,;es solu,;es di)erentes di)erentes a não ser que que see um modo geral material de idro olumétrico e não olumétrico. >entre os olumétricos temos6 pipetas proetas e bal;es olumétricos. destinad nadas as a trans)er trans)erir ir determina determinados dos olumes olumes de l=quido. l=quido. ?á dois dois tipos6 tipos6 PIPETAS - 9ão desti graduados e olumétricos. %estas práticas só pipetas graduadas são usadas. @las têm olumes de 1 2 * e 17 ml e permitem escoar olumes ariáeis de l=quido de acordo com a sua gradua,ão diidida em décimos ou centésimos de ml. +ilindros ros graduado graduados3 s3 - 9ão 9ão de medi medida da olumétri olumétrica ca não muito rigo rigoros rosa a PROVETAS - +ilind graduadas para diersos olumes de l=quido6 2* *7 177 2*7 ... ml. 9ão bal; bal;es es a)er a)erid idos os a )im )im de cont conter erem em um olu olume me BALÕES BALÕES VOLUMÉ VOLUMÉTRIC TRICOS OS - 9ão determinado por um tra,o de re)erência *7 177 2*7 *77 ... ml3. 9ão usados no preparo de solu,;es que e$iUCD A LAE"A'F"B @ 9LUCG@9
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1 a AULA litro de solu,ão. M representada por 1 N ou N. 0ode haer m(ltiplos ou subm(ltiplos do peso molecular 6 2 N - & N - 71 N - 72 N etc. Uma solu,ão N de cloreto de sódio contém *4* g p.m.3 do sal em um litro. Uma solu,ão 2 N conterá 2$*4*g O 11/ g. Uma solu,ão 71 N conterá *4* g. 9olu,;es normais são aquelas que contém um equialente-grama do soluto por litro de solu,ão. 0odemos ter m(ltiplos e subm(ltiplos do equialente-grama6 1 % 2 % 71 %... cálculo do equialente-grama depende da nature#a qu=mica do soluto. 9e um ácido calcula-se diidindo o peso molecular pelo n(mero de átomos de ? ioni#áeis. @$.6 sol. ?+l 1 % !* gl3P sol. ?+l 71 % !* gl3P sol. ? 29& 1 % 542 O &5 gl3.
EXPERIÊNCIA ' PESA(EM E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO 0reparar 2* ml de uma solu,ão de cloreto de sódio 27 : p.
TÉCNICA +oloque todos os pesos da balan,a em #ero. ponteiro dee estar no centro posi,ão de equil=brio. 9obre o prato coloque um béquer. bsere que o ponteiro deslocou-se para cima. Noa os pesos das escalas até restabelecer o equil=brio. 0or e$emplo se o béquer pesou 4 g o peso da escala de 17177 g deerá estar em 7 e o da escala 117 g em 4. Anote o peso do béquer6 QQQQQQQQQQ Ao peso do béquer some a quantidade de %a+l necessária para se preparar 2* ml da solu,ão a 27 : p. Anote o resultado do cálculo béquer R %a+l6 QQQQQQQQQQQ >esloque os pesos da balan,a até obter o total calculado. bsere que o equil=brio da balan,a )oi des)eito. 0ara restabelecê-lo adicione %a+l ao béquer. 'emos assim pesada a quantidade de sal necessária para se preparar os 2* ml da solu,ão a 27:.
Pre$ara)*" +a %",-)*" Ao cloreto de sódio contido no béquer istribuir em quatro béquers marcados6 Eéquer 1 e 26 2* ml de água destilada Eéquer ! e &6 2* ml de sol. tampão acetato 71 % p? *. Nedir com papel indicador o p? apro$imado dos l=quidos dos & béquers. Anotar o resultado no quadro a seguir. Aos béquers 1 e ! adicionar em cada uma gota de ?+l concentrado. Aos béquers 2 e & adicionar em cada uma gota de sol. %a? *7:. Nisturar por lee agita,ão. Nedir com papel indicador o p? dos l=quidos em cada béquer e anotar.
B./-er
$0 ini#ia,
$0 a$1% 0C,
$0 a$1% NaO0
2 3 4 5
Easeado nos resultados da tabela o que concluiuT
B%'">UCD A LAE"A'F"B @ 9LUCG@9
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2 a AULA
AMINO6CIDOS 27 REAÇÃO XANTOPROTÉICA 0esquisa de 'irosina e 'ripto)ano @sta rea,ão é positia com compostos portadores de radicais aromáticos substitu=dos. %as prote=nas estes radicais aparecem na tirosina e no tripto)ano.
'irosina
'ripto)ano
s radicais aromáticos destes aminoácidos reagem com o ácido n=trico )ormando nitroderiados que em meio alcalino são alaraneido sua nature#a protéica as en#imas são sens=eis a,ão de temperaturas eleadas que podem destruir a )un,ão catal=tica do seu centro atio. +olocar num tubo ! ml de água destilada e ! gotas de urease. Agitar. +olocar em banho maria )erente por ! minutos. @s)riar em água corrente. @m outro tubo pipetar 2 ml de uréia tamponada e "A'9
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* a AULA
47 TESTE DE SELIistin,ão entre aldoses e cetoses. %as condi,;es do teste as cetohe$oses trans)ormam-se nos deriados do )ur)ural mais rapidamente que as aldohe$oses. @m conseqIência nas re)eridas condi,;es e sendo curto o tempo de incuba,ão o resorcinol )orma um produto colorido apenas com as cetohe$oses. %o entanto prolongando-se o tempo de incuba,ão as aldoses reagem de maneira semelhante.
TÉCNICA Narcar & tubos e colocar em cada um ! ml do reatio de 9eli]ano)) ?+l com resorcinol3. Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solu,ão de )rutose Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solu,ão de glicose Ao tubo ! adicionar 1 ml de solu,ão de sacarose Ao tubo & adicionar 1 ml de água destilada tubo controle3 +olocar todos os tubos ao mesmo tempo no banho-maria )erente e cronometrar o aparecimento de colora,ão ermelha. Anotar os resultados na seguinte tabela6 1 min
2 min
& min
min
Jrutose [licose 9acarose Vgua 8ual é o melhor tempo para di)erenciar entre a )rutose e a glicose T 8uem dos dois monossacar=deos é a cetose T 0or que a sacarose reageT
57 TESTE DE BENEDICT "ea,ão para identi)icar carboidratos redutores. s monossacar=deos e alguns dissacar=deos possuem em suas estruturas grupos alde=do ou cetona lires ou hidratados. @stes poderão redu#ir certos =ons metálicos contidos em reagentes especiais. A maioria destes reagentes contém sais de cobre e são usados para pesquisa de a,(cares redutores. Um destes reagentes é o de BENEDICT que contém sul)ato c(prico carbonato de sódio e citrato de sódio. @ste (ltimo composto produ# um comple$o a#ul com cobre dialente e isto eita a )orma,ão de hidró$ido c(prico insol(el no meio alcalino6
+uprocitrato +u2R3 9ob a,ão de um agente redutor o cobre dialente é redu#ido a cobre monoalente que não pode )ormar um comple$o sol(el com o citrato. +onseqIentemente o cobre precipita sob a )orma de hidró$ido cuproso de cor amarela. 0or aquecimento o hidró$ido cuproso passa a ó$ido cuproso de cor ermelha6 redutor 2R
+uprocitrato +u 3 sol(el a#ul
+A"EB>"A'9
→
calor R
hidró$ido cuproso +u 3 insol(el amarelo
→
ó$ido cuproso+uR3 insol(el ermelho
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* a AULA
TÉCNICA Narcar & tubos e colocar em cada um ! ml do reatio de Eenedict. Ao tubo 1 adicionar 1 ml de solu,ão de glicose Ao tubo 2 adicionar 1 ml de solu,ão de )rutose Ao tubo ! adicionar 1 ml de solu,ão de sacarose Ao tubo & adicionar 1 ml de água destilada tubo controle3 +olocar todos os tubos no banho-maria )erente por ! min. "etirar os tubos e anotar os resultados em )orma de tabela. que concluiu T
=7 TESTE DE IODO Bdenti)ica,ão de polissacar=deos. Alguns polissacar=deos reagem com iodo )ormando produtos coloridos. +om o amido a cor é a#ul com o glicogênio é castanho-aermelhado. s monossacar=deos não reagem. %o amido é a )ra,ão não rami)icada amilose3 que é responsáel pela )orma,ão do comple$o da cor a#ulP a amilopectina reage de )orma semelhante ao glicogênio.
TÉCNICA Narcar ! tubos e distribuir neles6 'ubo 1 - 2 ml de amido 1 : 'ubo 2 - 2 ml de glicose 1 : 'ubo ! - 2 ml de água destilada tubo controle3 Aos ! tubos adicionar duas gotas da solu,ão de Lugol. @ste reatio é uma solu,ão de poliiodetos produ#idos por dissolu,ão de iodo metálico numa solu,ão de iodeto de potássio e ele reage como se )osse iodo elementar. Anotar os resultados em )orma de tabela.
REVERSÃO DA REAÇÃO DO IODO PELO CALOR +olocar o tubo 1 do ensaio anterior no banho-maria )erente por alguns minutos até o desaparecimento da cor a#ul. "es)riar em água corrente. que obserou T A cadeia da amilose )ra,ão não rami)icada do amido3 tem a con)orma,ão de uma hélice que absore o iodo no interior da espiral. @ste comple$o )orma-se por intera,;es )racas que podem ser des)eitas pelo calor.
+A"EB>"A'9
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a AULA
0IDRÓLISE DO AMIDO ai+" quando tratado por um ácido a quente so)re uma hidrólise sucessia dando árias de$trinas e como produtos )inais maltose e glicose. As de$trinas têm tamanhos di)erentes mas conseram em princ=pio a estrutura em hélice do amido. @m consequência as de$trinas absorem o iodo e sua rea,ão com o reatio de L-&", gera solu,;es coloridasP as di)eren,as de colora,ão permitem classi)icar as di)erentes de$trinas. reatio de L-&", é uma solu,ão de poli-iodetos produ#idos por dissolu,ão de iodo metálico numa solu,ão de iodeto de potássio e ele reage como se )osse iodo elementar3. As cores obseradas são as seguintes6 ANB> ANBL>@^'"B%A @"B'">@^'"B%A A+"B>@^'"B%A
cor a#ul cor ro$a cor alaran@%'BJB+A>9
"ea,ão de Eenedict
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/ a AULA
LIPÍDIOS 27 SAPONIFICAÇÃO +olocar num tubo de ensaio grande 2* $ 277 mm3 cerca de 7* g de gordura animal e adicionar 17 ml de solu,ão alcoólica de _? 7* % e$tremamente corrosia não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. Adaptar ao tubo de ensaio um tubo condensador cheio de água de torneira que irá minimi#ar a eapora,ão do álcool. +olocar o conVEIS POR REDISSOLUÇÃO DOS 6CIDOS (RAXOS LIVRES7 Adicionar ao tubo da e$periência 2 que contém a maior parte dos ácidos gra$os isolados 17 ml de água destilada e * ml de solu,ão alcoólica de _? 7* % e$tremamente corrosia não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. Lear ao banho maria por ! minutos. Agitar. bserar a )orma,ão de espumas. +onserar o conte(do do tubo para a e$periência seguinte.
=7 FORMAÇÃO DE SABÕES INSOL>VEIS 'omar 2 tubos de ensaio e pipetar em cada um 2 ml da solu,ão de sab;es sol(eis obtida na e$periência anterior. Ao primeiro adicionar 17 gotas de solu,ão de cloreto de cálcio *: e ao segundo 17 gotas de solu,ão de acetato de chumbo 17 :. bserar a )orma,ão de precipitados sab;es insol(eis de cálcio e chumbo além dos respectios hidró$idos3.
?7 REAÇÃO DO COLESTEROL COM O REATIVO DE LIEBERMAN'BURC0ARD +olocar 1 ml de uma solu,ão dilu=da de colesterol em um tubo de ensaio limpo e seco. Adicionar 17 gotas de anidrido acético e ! gotas de ácido sul)(rico concentrado os dois reatios são e$tremamente corrosios não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. bserar após alguns minutos o aparecimento de uma colora,ão eserdeada. @sta rea,ão de
LB0Z>B9
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/ a AULA mecanismo o$idatio identi)ica os esteróides que possuem dupla liga,ão entre os carbonos * e anéis A e E3 como o colesterol.
+L@9'@"L
LB0Z>B9
+V'B% +A"E`%B+ 0@%'A@%ZLB+
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4 a AULA
IDENTIFICAÇÃO DE 6CIDOS NUCLÉICOS s ácidos nucléicos presentes num tecido especialmente o >%A3 podem estar )irmemente ligados a cátions ou a prote=nas catiSnicas tais como histonas e protaminas. Assim estas prote=nas estarão presentes etermina,;es quantitatias )oram procedidas usando esta rea,ão con)orme 9chneider ?oogebom e >ische 9ch]art# 15!/3. R ?+l "ibose
→
R orcinol Jur)ural
→
>eriado 'ri)enilmetano
%o passado a rea,ão da di)enilamina com deso$irribose )oi muito utili#ada para identi)icar e determinar quantitatiamente o DNA rea,ão descrita por >ische em 15!7 e mais usada na sua ersão modi)icada por Eurton em 15*3. >%A em meio ácido é hidroli#ado libertando deso$irribose e esta atraés do seu grupamento +? lire reage com a di)enilamina com )orma,ão de composto de cor a#ul com absor,ão a 77 nm.
TÉCNICA 1. bten,ão de homogenato de )=gado de rato. 2. @$tra,ão de ácidos nucleicos do homogenato. !. Bdenti)ica,ão de DNA no e$trato ácido pela rea,ão da di)enilamina. &. Bdenti)ica,ão de RNA no e$trato ácido pela rea,ão do orcinol.
PROCEDIMENTO 27
O@!en)*" +e e!ra!" #i+" +e #i+"% n-#,.i#"%7
1.1. ?omogeni#ar o )=gado de um rato em noe olumes de sol. ácido c=trico 2:. 0ipetar 2 ml do homogenato num tubo de centr=)uga e adicionar 1 ml de sol. ácido tricloroacético 27 :. Agitar. >ei$ar em repouso por 17 minutos. 1.2. +entri)ugar a 2777 rpm por 17 minutos. >espre#ar o sobrenadante. 1.!. Ao sedimento ácidos nucleicos e prote=nas3 ecantar o sobrenadante para um tubo de ensaio limpo o sobrenadante conterá quase todo "%A e >%A e$istente nos 2 ml de homogenato usados inicialmente3.
37 I+en!ii#a)*" +"% #i+"% n-#,ei#"% n" e!ra!" #i+"7 2.1. I+en!ii#a)*" +" DNA. 0ipetar num tubo de ensaio 2 ml do sobrenadante da etapa 1.* e em outro tubo 2 ml de água destilada Eranco3. Adicionar aos dois tubos 2 ml do reatio da di)enilamina corrosio não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. Agitar. Aquecer os dois tubos a 177o + por 17 minutos. que obserouT 2.2. I+en!ii#a)*" +" RNA. 0ipetar num tubo de ensaio 72 ml do sobrenadante da etapa 1.* e em outro tubo 72 ml de água destilada Eranco3. Adicionar aos dois tubos 74 ml de água destilada e 2 ml do reatio de orcinol corrosio não aspirar com a boca usar pipeta de 17 ml3. Agitar. Lear ao banho maria )erente por 17 minutos. que obserouT
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