Apostila Curso Ressonância

February 18, 2019 | Author: Herick Savione | Category: Magnetic Resonance Imaging, Magnetism, Magnetic Field, Atomic Nucleus, Proton
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Apostila Curso Ressonância...

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Belo Horizonte Faculdade de Tecnologia Novo Rumo FACULDADE DE TECNOLOGIA NOVO RUMO Rua Paraíba, 75, Funcionários, Belo Horizonte – Minas Gerais. CEP.: 30130-140 Fone: (31) 3226-2858 Site: www.novorumo.com.br E-mail: [email protected] Diretor Geral Wagner Tadeu Crisóstomo Coordenador do Curso Superior Walkirio Ronaldo Lovorato Coordenador do Curso Técnico Ricardo Antonio de Oliveira Macedo © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Coordenação Pedagógica Rejane Prates Crisóstomo Silvana Aparecida Filgueiras Bibliotecário Claydson Silva Rodrigues Mantenedora Expansão Tecnologia de Ensino e Imagens Ltda S941 Savione, Herick Apostila: O essencial sobre ressonância magnética. / Herick Savione. Colaboradores: Flávio Glueck, Alexandre Carlos de Miranda. Belo Horizonte: Faculdade Novo Rumo, 3ed, 2010. Inclui Bibliografia 1. Ressonância magnética. magnética. I. Savione, Herick II. Glueck, Glueck, Flávio III. IV. Faculdade Faculdade Novo Rumo VI. Título CDD: 616.07548

Ficha catalográfica: Claydson Silva Rodrigues CRB6/2298 Faculdade de Tecnologia Novo Rumo

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SUMÁRIO Capítulo 01 – Introdução e curiosidades sobre Ressonância Magnética..........04 Capítulo 02 – Princípios básicos da Ressonância Nuclear magnética..............11 Capítulo 03 – Codificação e formação de imagens..........................................18 Capítulo 04 - Segurança em IRM.....................................................................27 Capítulo 05 - Os 15 principais exames em RM................................................31 Referências......................................................................................................48

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CAPITULO I

INTRODUÇÃO E CURIOSIDADES SOBRE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 1.1 COMO FUNCIONA UM EQUIPAMENTO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? Os tecidos do corpo humano são compostos por diminutas partículas chamadas átomos. Em condições normais, os prótons dentro destes átomos giram desordenadamente. O equipamento de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA organiza estes átomos de forma a colher um sinal que será tratado e irá gerar imagens diagnósticas. diagnósticas. 1.1.1 O MAGNETO Dentro do qual fica o paciente cria um forte campo magnético. Isso faz com que os prótons alinhem-se juntos e gire na mesma direção, como um conjunto de minúsculos piões. Um sinal de radi radio o freq freqüê üênc ncia ia (RF) (RF) é em emit itid ido o para para dent dentro ro do camp campo o magn magnét étic ico. o. Este Este sina sinall tem tem a me mesm sma a freqüência que a freqüência dos prótons de hidrogênio e desta forma a RF aplicada faz com que os prótons de hidrogênio se movam ao mesmo tempo em ângulos e velocidade planejadas produzindo o fenômeno da ressonância. Quando o sinal cessa, os prótons voltam à sua posição de alinhamento e liberam energia que é captada também na forma de um sinal por uma espiral receptora (antena comum).

Núcleos atômicos 1 – desordenados, 2 – orientados pelo campo principal e 3 – voltando ao estado inicial (desordenados)

Que mede esta energia liberada pelos prótons. O tempo que os prótons levam para voltar à posição de alinhamento também é medido. Estas medidas fornecem informações sobre o tipo de tecido em que estão os prótons, bem como as alterações destes tecidos.

1.1.2 O COMPUTADOR Utiliza estas informações para construir imagens que aparecem num monitor de TV. As imagens assim obtidas podem ser registradas em filmes que juntamente com o laudo são entregues ao paciente que por sua vez os encaminha ao seu médico.

1.1.3 HÁ QUANTO TEMPO A RESSONÂNCIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA VEM SENDO UTILIZADA? Embora Químicos e físicos venham utilizando os princípios básicos da RESSONÂNCIA MAGNÉTICA desde a década de 1940, somente no início dos anos 80 é que a RESSONÂNCIA MAGNÉTICA passou a ser aprovada nos USA para as primeiras investigações clínicas com pacientes. 1.2. O QUE O PACIENTE DEVE SABER SOBRE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

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Imag Imagem em por por res resson sonânc ância ia magné magnétic tica a é um métod método o diagnó diagnósti stico co por por imagem imagem que não utiliz utiliza a radiações ionizantes sendo, portanto, totalmente desprovido de efeitos secundários prejudiciais ao paciente. 1.2.1 A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PODE PRODUZIR IMAGENS EM TODOS OS PLANOS DO CORPO Mostrando o que está acontecendo nos órgãos ou tecidos do paciente. Ela utiliza: - um grande magn magneto eto (imã) (imã) - ondas ondas de rádio rádio - um avança avançado do comput computad ador or O magne magneto to é basta bastante nte amplo amplo e confortável e envolve o paciente durante o exame. 1.2.2 POR QUE A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É IMPORTANTE? Porque ela pode oferecer um diagnóstico rápido e eficiente, permitindo um tratamento precoce e seguro das doenças. 1.2.3 AS IMAGENS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA M AGNÉTICA SÃO EXTREMAMENTE PRECISAS? Imagens Imagens por ress ressonân onância cia magnética magnética utilizam a mais avançada avançada tecnologi tecnologia a disponíve disponívell ao ser humano, capaz de propiciar exames bastante precisos de qualquer parte do corpo sem riscos para o paciente, como já foi dito. Isso se deve a elevada sensibilidade do aparelho e às informações obtidas pelo sistema de computadores que trabalham em conjunto durante a realização do exame. 1.3. APLICAÇÕES DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Dada a grande sensibilidade da RM, ela é especialmente valiosa para ajudar a diagnosticar: 1.3.1 DOENÇAS DOS ÓRGÃOS E ARTICULAÇÕES As imagens são tão precisas que podem fornecer também o diagnóstico diferencial das lesões do fígado, baço, pâncreas, rins, glândulas adrenais com detalhes anatômicos das articulações obtidas através da RESSONÂNCIA MAGNÉTICA faz deste o melhor exame para as doenças osteo-articulares. 1.3.2 PERTURBAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO Esclerose múltipla pode ser detectada em suas fases iniciais. i niciais.  Tumores do sistema nervoso central são facilmente localizados. Doenças da base do encéfalo. Doenças do interior da medula ou ao redor dela. Doenças da coluna com envolvimento do sistema nervoso. Hidrocefalias. - Lesões da hipófise. Lesões dos nervos cranianos. Doenças congênitas, etc. 1.3.3 DOENÇAS VASCULARES CEREBRAIS Os novos programas dos aparelhos de ressonância magnética permitem a avaliação das artérias do pescoço (artérias carótidas e vertebrais) e do cérebro sem o uso do contraste. 1.3.4 CÂNCER A RESSON RESSONÂNC ÂNCIA IA MAGNÉ MAGNÉTIC TICA A pode pode ser utiliz utilizad ada a para para detec detecta tarr precoc precocem ement ente e o câncer câncer nos diferentes tecidos e órgãos. Preparação para um exame de ressonância magnética Em casa Relaxe apena apenass e siga siga sua rotina rotina norma normalme lmente nte.. Alimen Alimentete-se se como como de cos costum tume e e tome tome seus seus remédi remédios os habituais.

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1.4. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AO REALIZAR O EXAME Você será questionado sobre o motivo do seu exame. Você será informado sobre o procedimento (exame). Você deverá remover todos os objetos metálicos tais como jóias prendedores de cabelo, óculos, perucas (se houver clipes de metal) e dentaduras móveis.

Não use rímel nem outros cosméticos. Você poderá receber um avental especialmente para o exame. Poderá ser-lhe injetado um agente "contraste". Isto ajuda a melhorar a qualidade de certas imagens imagens obtidas, obtidas, propiciando propiciando um diagnóst diagnóstico ico diferencia diferenciall mais correto. Este contraste contraste é bastante bastante seguro, inócuo, inócuo, e bastant bastante e diferente diferente dos contraste contrastess usados usados em procedim procedimento entoss radiológicos (contrastes iodados). - Crianças pequenas podem Ter que ser sedadas para que permaneçam deitadas e quietas. 1.5. O PROCEDIMENTO DO EXAME Embora o equipamento possa causar apreensão não há necessidade de ter medo. É importante apenas permanecer quieto e relaxado durante a execução do exame. Seus movimentos podem atrapalhar a aquisição dos dados pelo computador e produzir artefatos que produzirão imagens de má qualidade. -

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1.5.1 ASSIM QUE O EXAME COMEÇAR A mesa examinadora, na qual você permanecerá deitado, deslizará suavemente para dentro de um grande magneto o qual fornecerá as condições técnicas adequadas para que o exame possa ser iniciado. Uma das grandes vantagens da RESSONÂNCIA MAGNÉTICA é que muitas imagens podem ser obtidas nos planos axial, coronal e sagital sem o reposicionamento do paciente.

1.5.2 DURANTE O EXAME Você ouvirá alguns ruídos característicos do aparelho e outros intermitentes que representam as ondas de rádio emitidas por uma unidade específica, de acordo com a técnica selecionada para o seu exame exame em parti particul cular. ar. Não se ass assust uste. e. São São apena apenass ruído ruídoss suaves suaves que não lhe produz produzirã irão o qualquer efeito desagradável. desagradável.

1.5.3 QUANDO O EXAME TERMINA Você é retirado da mesa e poderá regressar normalmente para sua casa, para o seu trabalho ou escola. O exame não interfere na rotina de sua vida. 1.5. 1.5.4 4 OS RESU RESULT LTAD ADOS OS DO EXAM EXAME E SERÃ SERÃO O AVAL AVALIA IADO DOS S POR POR UM ESPE ESPECI CIAL ALIS ISTA TA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Que Que estuda estudará rá as cente centenas nas de imagen imagenss obtid obtidas as.. As imagen imagenss ser serão ão transf transferi erida dass para para filme filmess radiológicos que juntamente com o laudo do especialista devem ser enviados ao seu médico.

1.5.5 O MÉDICO Avaliará o resultado do exame e, de acordo com o diagnóstico obtido, sua história clínica, seus sinais e sintomas e o resultado de outros possíveis exames laboratoriais, lhe sugerirá o tratamento adequado caso isso seja necessário. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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1.5.6 O TRATAMENTO Clínico ou cirúrgico dependerá exclusivamente do resultado do exame, sendo este, portanto, essencial para a manutenção do estado de saúde do paciente.

1.5.7 ANTES DE REALIZAR O EXAME DE RM É importante que você discuta o procedimento com o seu médico para avaliar os riscos e benefícios e benefícios do exame. 1.6. POSSÍVEIS RISCOS A RESSO RESSONÂN NÂNCIA CIA MAGNÉ MAGNÉTIC TICA A tem sido testad testada a exaust exaustiva ivame mente nte em todo todo o mundo mundo e até o presente momento não foi detectado qualquer efeito prejudicial aos seres humanos. 1.7. BENEFÍCIOS CONHECIDOS Extrema sensibilidade diagnóstica. Imagens detalhadas com maior precisão em todos os planos do corpo. Detecção precoce das doenças. Detecção precoce significa tratamento precoce.   Trata Tratamen mento to precoc precoce e quase quase sem sempr pre e signif significa ica maior maior sucess sucesso o do tratam tratament ento o e despes despesas as menores. A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA não causa dor ou outros efeitos secundários desagradáveis. A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA não utiliza raios X. O contraste endovenoso, quando usado, não coloca em risco a saúde do paciente.

1.8. ALGUMAS PERGUNTAS E RESPOSTAS 1.8.1 AS MULHERES GRÁVIDAS PODEM REALIZAR EXAMES DE RM? © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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Apesar de não haver evidência de que exista qualquer risco para o feto, recomenda-se às gestantes realizar o exame após o primeiro trimestre de gravidez. Exames antes deste período podem ser realizados desde que o diagnóstico seja imprescindível imprescindível à gestante.

1.8.2 OS EXAMES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA M AGNÉTICA SÃO CAROS? Embora os custos do equipamento e o material utilizado durante o exame sejam bastante elevados, o preço de um exame no Brasil corresponde a um terço daqueles cobrados nos Estados Unidos e na Europa. O CETAC mantém convênio com as melhores entidades de assistência médica. Verifique com seu plano de saúde, se ele cobre os custos do exame.

1.8.3 OBTURAÇÕES EM MEUS DENTES AFETAM O EXAME? Elas podem causar certa distorção das imagens feitas ao redor da boca, mas não altera os resultados dos exames do cérebro, coluna ou outra parte do corpo. Comunique à recepcionista, enfermeira ou médico que vai fazer seu exame se você tem aparelhos ortodônticos, pontes fixas, móveis ou outro corpo metálico em seu organismo.

1.8.4 QUANTO TEMPO LEVA-SE PARA FAZER UM EXAME? © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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Nosso equipamento de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (Philips ACS NT 1.5 Tesla) é um dos mais modernos e rápidos do mundo. Enquanto outros equipamentos levam de 60 a 90 minutos para fazer um exame, o Philips ACS NT 1.5 Tesla realiza um exame completo em 30 a 45 minutos.

1.8.5 PESSOAS COM MARCA-PASSO CARDÍACO PODEM SER EXAMINADAS? Não! As pessoas com marca-passo cardíaco e outros tipos de implantes estimulativos não podem realizar o exame de RM. Outras que não podem ser examinadas são as pessoas com algum tipo de implante de metal ferroso, incluindo placas, clipes e pilhas.

CAPITULO II

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

2. ESTRUTURA ATÔMICA O átomo consiste em um núcleo central e em elétrons em órbita em torno deste. O núcleo contém núcleos que são subdivididos em prótons e nêutrons; os prótons têm carga positiva, os nêutrons não têm carga alguma e os elétrons têm carga negativa. O número atômico é a soma dos prótons no núcleo e o número de massa é a soma dos prótons e nêutrons no núcleo: Onde: A: número de massa

A=n+p n: número de nêutrons

p: número de prótons

O átomo é eletricamente estável quando o número de elétrons negativamente carregados carregados em órbita em torno do núcleo é igual ao número de prótons com carga positiva no núcleo. Os átomos que são eletricamente instáveis devido a um déficit de elétrons, ou a um número excessivo destes, são denominados íons. 2.1 MOVIMENTO NO INTERIOR DO ÁTOMO  Três tipos de movimento estão presentes no interior do átomo. São eles: Elétrons girando sobre seu próprio eixo. Elétrons em órbita em torno do núcleo. O próprio núcleo girando em torno do seu eixo. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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Os princípios da IRM têm por base o movimento giratório de núcleos específicos presentes em tecidos biológicos. Eles são conhecidos com núcleos ativos em RM. 2.2 NÚCLEOS ATIVOS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) Os núcleos ativos em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA se caracterizam por sua tendência a alinhar seu eixo de rotação a um campo magnético aplicado. Devido às leis da indução eletromagnética, núcleos que têm carga efetiva e estão em rotação adquirem um momento magnético e são capazes de alinhar-se a um campo magnético externo. Isto ocorre quando o número de massa é ímpar, isto é, há um número par de nêutrons e um número ímpar de prótons ou vice-versa. O processo desta interação é o momento angular ou rotação (spin). Estã Estão o rela relaci cion onad ados os a se segu guir ir exem exempl plos os impo import rtan ante tess de núcl núcleo eoss ativ ativos os em RM, RM,  juntamente com seu número de massa: Núcl Núcleo eo ativo tivo em RM Hidrogênio Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor Sódio Fósforo

Núm Número ero de de Ma Massa 1 13 15 17 19 23 31

Embora os nêutrons não tenham carga efetiva, suas partículas subatômicas se dispõem de forma irregular sobre a superfície do nêutron e esta situação possibilita que o núcleo em que o nêutron está situado seja ativo em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA enquanto o número de massa for ímpar. O alinhamento pode ser medido como o total dos momentos magnéticos nucleares e é expresso como um vetor somatório. A potência do momento magnético total é específico de todo núcleo e determina a sensibilidade à ressonância magnética. 2.3 O NÚCLEO DE HIDROGÊNIO O núcleo de hidrogênio é o núcleo ativo em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA usado nas imagens por RESSONÂNCIA MAGNÉTICA clínica. O núcleo de hidrogênio contém apenas um próton (número atômico e de massa 1). Ele é usado por ser muito abundante no corpo humano e porque seu próton solitário lhe proporciona um momento magnético relativamente grande. 2.4 O NÚCLEO DE HIDROGÊNIO COMO UM MAGNETO As leis leis do ele eletro troma magne gnetis tismo mo afirma afirmam m que um campo campo magné magnétic tico o é criad criado o quand quando o uma partícula carregada se move. O núcleo de hidrogênio contém um próton com carga positiva que efetua uma rotação, isto é, ele se move. Em conseqüência disto, o núcleo de hidrogênio tem um campo magnético induzido a sua volta e age como um pequeno magneto. O magneto de cada núcleo de hidrogênio tem efetivamente um pólo norte e um pólo sul de potência igual. O eixo norte/sul de cada núcleo é representado por um momento magnético. O momento magnético magnético de cada núcleo tem propriedades de um vetor, ou seja, tem tamanho e direção e é denotado por uma seta. A direção do vetor designa a direção do momento magnético e o comprimento do vetor designa o tamanho deste. 2.5 ALINHAMENTO Na ausência de um campo magnético aplicado, os momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio têm uma orientação ao acaso. Quand Quando o os núcleo núcleoss de hidrog hidrogêni ênio o são são coloca colocado doss num forte forte campo campo magn magnéti ético co estáti estático co extern externo, o, porém porém,, seus seus momen momentos tos magn magnéti éticos cos se alinha alinham m a este este camp campo o magn magnéti ético. co. Alguns Alguns dos dos núcleos de hidrogênio alinham-se em paralelo ao campo magnético (na mesma direção), enquanto uma proporção menor dos núcleos se alinha em direção antiparalela ao campo magnético (na direção oposta). A física física quânt quântica ica descre descreve ve as propri proprieda edades des da radiaç radiação ão ele eletro troma magn gnéti ética ca em termo termoss de quantidades discretas de energia e não de ondas (teoria clássica). Aplicando-se a física quântica à IRM, os núcleos de hidrogênio possuem apenas dois estados de energia ou populações – alta e baixa. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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Os núcleos de baixa energia alinham seu momento magnético paralelamente ao campo externo e são denominados núcleos spin up (de rotação positiva). Os núcleos de alta energia alinham seu momento magnético na direção antiparalela e são denominados spin down (de rotação negativa). Observar que são os momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio que se alinham a B0 e que eles só podem alinhar-se em uma de duas direções – paralela ou antiparalela a B0. Os fatores que afetam quais núcleos de hidrogênio se alinham em direção paralela e quais deles se alinham em direção antiparalela são determinados pela potência do campo magnético externo e pelo nível de energia térmica dos núcleos. Núcleos de baixa energia térmica não têm energia suficiente para opor-se ao campo magnético na direção antiparalela. Núcleos de elevada energia térmica, porém, possuem energia bastante para se opor ao campo e à medida que aumenta a potência do campo magnético diminui o número de núcleos com energia suficiente para isso. A energia térmica de um núcleo é determinada pela temperatura do paciente. Esta não pode ser alterada significativamente nas aplicações clínicas e a ênfase é em campos magnéticos mais e mais potentes. Em equilíbrio térmico, há sempre menos núcleos de energia elevada que de baixa energia, e por por iss isso o os momen momentos tos magn magnéti éticos cos dos dos núcleo núcleoss alinha alinhados dos paral paralela elamen mente te ao campo campo magn magnéti ético co cancelam o número menor de momento magnéticos alinhados em direção antiparalela. Como há um número maior de momentos alinhados paralelamente, há sempre um pequeno excesso na direção que produz um momento magnético efetivo. Outr Outros os núcl núcleo eoss ativ ativos os em RESS RESSON ONÂN ÂNCI CIA A MAGN MAGNÉT ÉTIC ICA A tamb também ém se alin alinha ham m ao camp campo o magnético e produzem seus próprios pequenos momentos magnéticos efetivos. Esses momentos magnéticos não são usados na IRM clínica, pois não existem no corpo em abundância suficiente para a aquisição de imagens adequadas, já que seus momentos magnéticos magnéticos efetivos são muito pequenos. Entretanto, com bobinas de RF (de radiofreqüência) sintonizadas à freqüência apropriada e com uma homogeneidade homogeneidade adequada de B0 é possível obterem-se imagens imagens de outros núcleos ativos em RM. O mome moment nto o magn magnét étic ico o efet efetiv ivo o de hidr hidrog ogên ênio io,, toda todavi via, a, prod produz uz um veto vetorr magn magnét étic ico o significativo, que é usado na IRM clínica. O momento magnético do hidrogênio é denominado vetor de magnetização magnetização efetiva (VME). O campo magnético estático externo é designado como B0. A interação do VME com B0 é à base da IRM. A unidade de B0 é tesla ou Gauss. 1 tesla (T) equivale a 10.000 Gauss (G). Quando um paciente é colocado no foco do magneto, os núcleos de hidrogênio em seu corpo se alinham paralela e antiparalelamente a B0. Um pequeno excesso de núcleos de hidrogênio se alinha a B0 e constitui o VME do paciente. A diferença de energia entre as duas populações aumenta à medida que B0 aumenta. Em conseqüência disso, em campos de potência elevada há menos núcleos com energia suficiente para passar à população de alta energia. Isto quer dizer que a magn magnit itud ude e do VME VME é maio maiorr em camp campos os de alta alta potê potênc ncia ia que que naqu naquel eles es de baix baixa a potê potênc ncia ia,, ocasionando um sinal melhor. 2.6 PRECESSÃO Cada núcleo de hidrogênio que constitui o VME está girando sobre seu eixo. A influência de B0 produz uma rotação adicional ou oscilação do VME em torno de B0. Esta rotação secundária é denominada precessão e faz com que os momentos magnéticos descrevam uma trajetória circular em torno de B0. Esta trajetória é denominada trajetória de precessão e a velocidade com que o VME oscila em torno de B0 são designadas como freqüência de precessão. A unidade da freqüência de precessão é o megahertz (MHz), em que 1 Hz equivale a 1 ciclo por segundo e 1 MHz a 1 milhão de ciclos por segundo. É possível perceber que há duas populações de núcleos de hidrogênio – alguns núcleos spin down de alta energia e um número maior de núcleos de spin up de baixa energia. Os momentos magnéticos de todos esses núcleos fazem precessão em torno de B0 numa trajetória precessional circular. 2.7 A EQUAÇÃO DE LARMOR O valor da freqüência de precessão é ditado pela equação de Larmor. Esta equação afirma que: A freqüência de precessão © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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(ω  ) 

=

B



X

γ  

onde  B é a potência do campo magneto e γ   é a razão giromagnética. Esta razão expressa à relação entre o momento angular e o momento magnético de cada núcleo ativo em RM. Ela é constante e é expres expressa sa como como a freqüê freqüênci ncia a de preces precessão são de um núcleo núcleo ativo ativo em RESSON RESSONÂNC ÂNCIA IA MAGNÉT MAGNÉTICA ICA específico a 1 T. A unidade da razão giromagnética é, pois MHz/T. 

Outros núcleos ativos em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA têm razões giromagnéticas diferentes, tendo portando freqüências de precessão diferentes à mesma potência de campo. Além disso, o hidrogênio tem uma freqüência de precessão diferente a diferentes potências de campo.

T), T), T).

Por exemplo: a 1,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 63,86 MHz (42,57 MHZ X 1,5 a 1,0 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 42,57 MHz (42,57 MHZ X 1,0 a 0,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 21,28 MHz (42,57 MHZ X 0,5

A freqüência de precessão é freqüentemente denominada freqüência de Larmor, por ser dete determ rmin inad ada a pela pela equa equaçã ção o de Larm Larmor or.. Co Como mo a razã razão o giro giroma magn gnét étic ica a é uma uma cons consta tant nte e de  B proporcionalidade, é proporcional à freqüência de Larmor. Em conseqüência disso, a freqüência de Larmor aumenta quando  B aumenta e vice-versa. 



2.8 RESSONÂNCIA

A ressonância é um fenômeno que ocorre quando um objeto é exposto a uma perturbação oscilatória que tem uma freqüência próxima de sua própria freqüência natural de oscilação. Um núcleo que é exposto a uma perturba perturbação ção externa externa com oscilação oscilação semelhante semelhante a sua próp própri ria a freq freqüê üênc ncia ia natu natura rall ganh ganha a ener energi gia a da forç força a externa. O núcleo ganha energia e entra em ressonância caso aso a ener energ gia seja eja aplic licada a exa exatam tamente ente sua sua freqüência de precessão. A ressonância não ocorre se a ener energi gia a é aplic aplicad ada a a uma uma freq freqüê üênc ncia ia dife difere rent nte e da freqüência de Larmor no núcleo.

A energia à freqüência de precessão do hidrogênio a todas as potências de campo, na IRM clínica, corresponde à faixa de radiofreqüência (RF) do espectro eletromagnético. eletromagnético. Para que ocorra a ressonância do hidrogênio, é necessário aplicar-se um pulso de energia RF exatamente à freqüência de Larmor do VME do hidrogênio. Outros núcleos ativos em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA alinhados com  B não entram em ressonância porque sua freqüência de precessão difere daquela do hidrogênio. A aplicação de um pulso RF que faz com que ocorra a ressonância é denominada excitação. Esta absorção de energia causa um aumento no número de populações de núcleos de hidrogênio em rotação negativa (spin down), pois alguns dos núcleos em rotação positiva 

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(spin up) ganham energia pela ressonância e tornam-se núcleos de alta energia. A diferença de energia entre as duas populações corresponde à energia necessária para produzir ressonância por excitação. Ao aumentar a potência do campo, a diferença de energia entre as duas populações também aumenta, aumenta, de tal modo que é necessária mais energia (freqüências mais altas) para produzir ressonância. 2.9 AS CONSEQUENCIAS DA RESSONANCIA A primeira conseqüência da ressonância é que o VME se afasta do alinhamento em relação à  B . O ângulo, segundo o qual o VME sai do alinhamento, é denominado ângulo de inclinação (flip angle). A magnitude deste ângulo depende da amplitude e duração do pulso RF. O ângulo de inclinação é geralmente de 90 graus, isto é, o VME recebe energia suficiente do pulso RF para mover-se 90 graus em relação à  B . No caso de um ângulo de inclinação de 90 graus, os núcleos recebem energia suficiente para uma transferência integral do VME longitudinal para um VME transverso. Este VME transverso efetua uma rotação no plano transverso à freqüência de Larmor. A segunda conseqüência da ressonância é que os momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio no VME transverso se movem em fase uns em relação aos outros. Fase é a posição de cada momento magnético na trajetória precessional em torno de  B . Os momentos magnéticos que estão em fase encontram-se no mesmo ponto da trajetória precessional em torno de  B num dado momento, enquanto os momentos magnéticos que estão fora de fase não estão no mesmo ponto na trajetória precessional. Quando ocorre a ressonância, todos os momentos magnéticos passam para a mesma posição na trajetória precessional e ficam então em fase. Para que ocorra a ressonância do hidrogênio, é necessário aplicar-se a RF exatamente à freqüência de Larmor do hidrogênio. A conseqüência da ressonância é um VME no plano transverso que está em fase. Este VME faz precessão no plano transverso à freqüência de Larmor. 







2.10 O SINAL RM Em conseqüência da ressonância, o VME fica em precessão em fase no plano transverso. As leis de indução de Faraday afirmam que se colocar uma bobina receptora ou qualquer fio condutor na área de um campo magnético em movimento, isto é, o VME em precessão no plano transverso, é induzido uma voltagem nesta bobina receptora. O sinal é produzido quando uma magnetização coerente (em fase) passa pela bobina. O VME em movimento produz, portanto flutuações do campo magnético no interior da bobina. Quando o VME entra em precessão à freqüência de Larmor no plano plano transv transvers erso, o, é induzi induzida da uma uma volta voltagem gem na bobin bobina. a. Essa Essa voltag voltagem em consti constitui tui o sinal sinal RM. RM. A freqüência do sinal é a mesma que a freqüência de Larmor – a magnitude do sinal depende do grau de magnetização presente no plano transverso. 2.11 O SINAL DO DECLÍNIO DE INDUÇÃO LIVRE Ao desligar-se o pulso RF, o VME passa novamente a sofrer influência de  B e tenta realinharse com este. Para que isto ocorra, o VME tem de perder a energia que lhe foi dada pelo pulso RF. O processo pelo qual o VME perde esta energia é denominado relaxamento. Ao ocorrer o relaxamento, o VME volta a realinhar-se com  B . O grau de magnetização no plano longitudinal aumenta gradualmente – isto é denominado recuperação. É de modo simultâneo, porém independente. O grau de magnetização no plano transverso diminui gradualmente – isto é denominado declínio. Quando diminui o grau de magnetização transversa, o mesmo se dá com a magnitude da voltagem induzida no fio receptor. A indução no sinal reduzido é denominada denominada sinal de declínio da indução livre (DIL). 



2.12 RELAXAMENTO Durante o relaxamento, o VME libera a energia RF absorvida é retorna a  B . De maneira simult simultâne ânea, a, porém porém indepe independe ndente nte,, os momen momentos tos magn magnéti éticos cos do VME perdem perdem magne magnetiz tizaçã ação o transversa devido à defasagem. O relaxamento leva à recuperação da magnetização no plano longitudinal e ao declínio da magnetização no plano transverso. 

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A recuperação da magnetização longitudinal é causada por um processo designado como recuperação T1. O declínio da magnetização transversa é causado por um processo designado como declínio  T2. 2.13 RECUPERAÇÃO T1 A recuperação T1 é causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente ou retículo circundante e é freqüentemente designada como relaxamento do retículo de spin. A energia liberada no retí retícu culo lo circ circun unda dant nte e faz faz com com que que os núcl núcleo eoss recu recupe perem rem sua sua magn magnet etiz izaç ação ão long longit itud udina inall (magnetização no plano longitudinal). A razão de recuperação é um processo exponencial, com tempo de recuperação constante denominado T1. Este é o tempo necessário para a recuperação de 63% da magnetização longitudinal no tecido. 2.14 DECLÍNIO T2 O declínio T2 é causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos. A troca de energia é causada pela interação dos campos magnéticos de cada núcleo com seu vizinho. É freqüentemente denominada relaxamento spin spin e acarreta o declínio ou perda da magnetização transversa (magnetização no plano transverso). A razão de declínio também é um processo exponencial, de modo que o tempo de relaxamento T2 de um tecido é sua constante temporal de declínio. Este é o tempo necessário para a perda de 63% da magnetização transversa. O relaxamento T1 leva à recuperação da magnetização longitudinal, devido à dissipação de energia para o retículo circundante. O relaxamento T2 leva à perda da magnetização transversa devido a interações entre os campos magnéticos de núcleos adjacentes. Um sinal ou voltagem só é induzido no fio receptor se houver magnetização no plano transverso, que esteja em fase. O VME é um vetor de quantidade. Ele é criado por dois componentes a 90º um em relação ao outro. Esses dois componentes são: a magnetização no plano longitudinal e a magnetização no plano transverso. Antes da ressonância, há uma magnetização longitudinal integral paralela a  B . Após a aplicação do pulso RF o VME passa inteiramente para o plano transverso (supondo-se que seja aplicada uma energia suficiente). Passa a haver então magnetização transversa integral e magnetização longitudinal zero. O VME se recupe recupera ra após após ser ser removi removido do o pulso pulso RF. Quand Quando o isto isto ocorre ocorre,, o compo componen nente te longitudinal da magnetização cresce novamente, enquanto diminui o componente transverso. Como a amplitude do sinal recebido está relacionada à magnitude do componente transverso, o sinal no fio declina à medida que se dá o relaxamento. A magnitude e a escala temporal dos pulsos RF constituem a base da IRM e vão ser agora discutidas de modo mais detalhado. 

2.15 PARÂMETROS DA ESCALA TEMPORAL DOS PULSOS Uma Uma seqüê seqüênci ncia a de pulsos pulsos muito muito simpli simplific ficad ada a é uma uma combin combinaçã ação o de pulso pulsoss RF, sinais sinais e períodos de recuperação intervenientes. É importante observar-se que, uma seqüência de pulsos não existe efetivamente. Ela apenas mostra em termos simples os diversos parâmetros de escala temporal usados em seqüências mais complicadas, complicadas, isto é, TR e TE. Uma seqüência de pulsos consiste em vários componentes, sendo os principais descritos a seguir: O tempo de repetição (TR) é o tempo que vai da aplicação de um pulso RF à aplicação do pulso RF seguinte e é medido em milissegundos (ms). O TR determina o grau de relaxamento que pode ocorrer entre o término de um pulso RF e a aplicação do pulso seguinte. O TR determina, pois o grau de relaxamento T1 que ocorreu. O tempo de eco (TE) é o tempo que vai da aplicação do pulso RF ao pico máximo do sinal induzido no fio e também é medido em ms. O TE determina o grau de declínio da magnetização transversa que pode ocorrer antes de ler-se o sinal. O TE controla, pois o grau de relaxamento T2 que ocorreu.

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CAPÍTULO III

CODIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE IMAGENS 3.1 CODIFICAÇÃO Para ocorrer à ressonância deve-se aplicar o pulso RF a 90° em relação a B0 à freqüência de precessão do hidrogênio. Este pulso de RF dá ao VME uma energia tal que ele é lançado no plano transv transvers erso. o. O pulso pulso de RF també também m coloc coloca a em fase fase os mome momento ntoss magné magnétic ticos os indivi individua duais is que consti constitue tuem m o VME. VME. A magn magneti etizaç zação ão transv transvers ersa a coeren coerente te daí daí res result ultant ante e entra entra em preces precessã são o à freqü freqüênc ência ia de Larmo Larmorr do hidrog hidrogêni ênio o no plano plano transv transvers erso. o. Induz Induz-se -se assim assim na bobin bobina a recep receptor tora a posicionada no plano transverso uma voltagem ou sinal. O sistema deve ser capaz de localizar espacialmente o sinal em três dimensões, de modo a poder posicionar cada sinal no ponto correto da imagem. Primeiro, ele seleciona um corte. Uma vez selecionado um corte, o sinal é localizado ou codificado ao longo de ambos os eixos da imagem. Essas tarefas são executadas por gradientes.

3.2 GRADIENTES Gradientes são alterações do campo magnético principal e são gerados por bobinas localizadas no corpo do magneto, através do qual passou a corrente. A passagem de uma corrente por uma bobina gradiente induz um campo (magnético) gradiente em torno dele, que é subtraído da potência do campo magnético principal B0 ou acrescentado a esta. A magnitude de B0 é alterada de forma linear pelas bobinas gradientes, de modo que se pode predizer a potência do campo magnético, portanto a freqüência de precessão experimentada por núcleos ao longo do eixo do gradiente. Isto é denominado denominado codificação espacial. Núcleos que experimentam um campo magnético de maior potência devido ao gradiente se acel aceler eram am,, ou se seja ja,, sua sua freq freqüê üênc ncia ia de prec preces essã são o aume aument nta, a, enqu enquan anto to que que os núcl núcleo eoss que que experimentam um campo magnético de menor potência devido ao gradiente tornam-se mais lentos, ou seja, sua freqüência de precessão diminui. Em conseqüência disso, a posição de um núcleo ao longo de um gradiente pode ser identificada de acordo com a freqüência de precessão. Há três bobinas gradientes situadas no corpo do magneto, sendo elas designadas de acordo com o eixo segundo o qual agem ao serem colocadas em ação. gradiente Z

gradiente Y

altera a potência do campo altera a potência do campo magnético ao longo do eixo Z magnético ao longo do eixo Y (longo) do magneto (vertical) do magneto

gradiente X altera a potência do campo magnético ao longo do eixo Z (horizontal) do magneto

O isocentro magnético é o ponto central do eixo de todos os três gradientes e do corpo do magneto. A potência do campo magnético permanece inalterada neste ponto mesmo ao serem aplicados gradientes. Os gradie gradiente ntess execut executam am muita muitass tarefa tarefass import important antes es duran durante te uma uma seqüên seqüência cia de pulsos pulsos.. Os gradientes podem ser usados para tirar de fase ou recolocar em fase os momentos magnéticos dos núcleos. Os gradientes também executam as três tarefas principais que se seguem na codificação: Seleção de cortes – localizar um corte no plano de exame selecionado. Localização espacial (codificação) de um sinal ao longo do eixo longo da anatomia – isto é denominado denominado codificação de freqüência. Localização espacial (codificação) de um sinal ao longo do eixo curto da anatomia – isto é denominado denominado codificação de fase. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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3.3 SELEÇÃO DOS CORTES Quando uma bobina gradiente é ligada, a potência do campo magnético, e portanto, a freqüência de precessão de núcleos localizados ao longo de seu eixo, altera-se de maneira linear. Um ponto específico ao longo do eixo do gradiente tem pois uma freqüência de precessão específica. Um corte situado num certo ponto ao longo do eixo do gradiente tem uma freqüência de precessão específica. Os núcleos situados em outros cortes ao longo do gradiente não entram em ressonância, porque sua freqüência de precessão é diferente devido à presença do gradiente. Um cort corte e espe especí cífi fico co é, port portan anto to,, exci excita tado do e loca localiz lizad ado o no paci pacien ente te.. O plan plano o de exam exame e selecionado determina qual dos três gradientes executa a seleção dos cortes durante a seqüência de pulsos. O gradiente Z selecionando pois cortes axiais. O gradiente X selecionando pois cortes sagitais. O gradiente Z selecionando pois cortes coronais. Cortes oblíquos são selecionados utilizando-se dois gradientes em combinação. 3.4 ESPESSURA DOS CORTES Para obterem-se cortes finos, aplica-se uma inclinação aguda à seleção de cortes e/ ou uma faixa estreita. Para obterem-se cortes grossos, aplica-se uma inclinação menor à seleção de cortes e/ ou uma faixa de transmissão ampla. O corte é excitado pela transmissão de RF à freqüência de precessão de núcleos no meio do corte e a largura da faixa e a inclinação do gradiente determinam a gama de núcleos que entram em ressonância de cada lado do centro. O intervalo entre os cortes é determinado determinado pela inclinação do gradiente e pela espessura do corte. 3.5 CODIFICAÇÃO DE FREQÜÊNCIA Uma vez selecionado um corte, o sinal dele proveniente tem de ser localizado ao longo de ambos os eixos da imagem. O sinal geralmente é localizado ao longo do eixo longo da anatomia por um processo conhecido como codificação de freqüência. A direção da codificação de freqüência pode ser selecionada pelo operador de modo a codificar o sinal segundo o eixo longo da anatomia. Nas imagens coronais e sagitais, o eixo longo da anatomia situa-se ao longo do eixo Z do magneto e o gradiente Z executa portanto a codificação de freqüência. Nas imag imagens ens axiais axiais,, o eixo eixo longo longo da anatom anatomia ia encont encontrara-se se geralm geralment ente e ao longo longo do eixo eixo horizo horizonta ntall do magn magneto eto e é porta portanto nto o gradie gradiente nte X que execut executa a a codifi codificaç cação ão de freqüê freqüênci ncia. a. Entretanto, na aquisição de imagens da cabeça, o eixo longo da anatomia situa-se geralmente ao longo do eixo ântero-posterior do magneto, de modo que neste caso é o gradiente Y que vai executar a codificação de freqüência. O grau grau de inclin inclinaçã ação o do gradie gradiente nte de codifi codificaç cação ão de freqüê freqüênci ncia a determ determina ina a extens extensão ão da anat anatom omia ia cobe cobert rta a ao long longo o do eixo eixo de codi codifi fica caçã ção o de freq freqüê üênc ncia ia dura durant nte e o exam exame. e. Isto Isto é denominado denominado campo de visão (CDV).

3.6 CODIFICAÇÃO DE FASE O sinal deve ser localizado ao longo do eixo remanescente da imagem e a localização do sinal e denominada denominada codificação da fase. A lista que se segue resumem os conceitos essenciais da codificação espacial: espacial: O gradiente de codificação de fase altera a fase ao longo do eixo de imagem remanescente, que é geralmente o eixo curto da anatomia. Nas imagen imagenss coron coronais ais,, o eixo eixo curto curto da anatom anatomia ia encont encontrara-se se geralm geralment ente e ao longo longo do eixo eixo horizontal do magneto e por isso o gradiente X executa a codificação de fase. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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Nas imagens sagitais, o eixo curto da anatomia encontra-se geralmente ao longo do eixo vertical e em conseqüência disso o gradiente Y executa a codificação de fase. Nas imagens axiais, o eixo curto da anatomia está geralmente ao longo do eixo vertical do magneto e assim o gradiente Y executa a codificação de fase. Ao obterem-se imagens da cabeça, porém, o eixo curto da anatomia fica ao longo do eixo horizontal do magneto e por isso o gradiente X executa a codificação de fase. O gradiente de seleção de cortes é ligado durante os pulsos de 90° e 180° nas seqüências de pulsos spin eco e apenas durante o pulso de excitação nas seqüências de pulsos gradiente eco. A inclinação do gradiente de seleção de cortes determina a espessura dos cortes e o intervalo dos cortes (juntamente com a largura da faixa de transmissão). O grad gradie ient nte e de codi codifi fica caçã ção o de fase fase é liga ligado do imed imedia iata tame ment nte e ante antess do puls pulso o de 180° 180° em seqüências spin eco e entre a excitação e a coleta do sinal nas seqüências gradiente eco. A inclinação do gradiente de codificação de fase determina o grau de desvio de fase ao longo do eixo de codificação de fase. O gradiente de codificação de freqüência é ligado durante a coleta do sinal. A amplitude dos gradientes de codificação de freqüência e de codificação de fase determina as duas dimensões do CDV. 3.7 AMOSTRAGEM O gradie gradiente nte de codifi codificaç cação ão de freqüê freqüênci ncia a é ligad ligado o duran durante te a coleta coleta do sinal sinal e é porta portanto nto freqüentemente designado como gradiente da leitura. A duração do gradiente de codificação de freqüência durante a leitura é denominada tempo de amostragem. A freqüência de amostragem é a razão em que as amostras são colhidas durante a leitura. O numero de amostras colhidas determina o número de freqüências que são submetidas à amostragem. Durante o tempo de amostragem, o sistema deve ser capaz de receber uma gama de freqüências e colher amostras das mesmas e, como o sinal está sendo recebido a este ponto, esta gama de freqüência é denominada faixa de recepção. 3.8 COLETA DE DADOS E FORMAÇÃO DE IMAGENS A aplic aplicaçã ação o de todos todos os gradie gradiente ntess sel seleci eciona ona um corte corte indivi individua duall e prod produz uz um desvio desvio de freqüência ao longo de um eixo do corte e um desvio de fase ao longo de outro eixo. O sistema pode agora localizar um sinal individual na imagem medindo o número de vezes em que os momentos magnéticos cruzam a bobina receptora (freqüência) e sua posição em torno de sua trajetória de precessão. Essas informações têm agora de ser traduzidas à imagem. Quando se colhem dados da posiç sição de cada sina inal, as info inform rma açõe õess são são armaz rmazen ena adas das no proce rocesssador ador do siste istem ma computadorizado. computadorizado. As informações relativas aos dados são armazenadas armazenadas no espaço K. 3.9 ESPAÇO K  O espaço K tem forma retangular e tem dois eixos perpendiculares um ao outro. O eixo de fase do espaço K é horizontal e é centrado no meio de diversas linhas horizontais. O eixo de freqüência do espaço K é vertical e é centrado no meio do espaço K, perpendicularmente ao eixo de fase. O espaço K é o domínio da freqüência espacial, isto é, onde estão armazenadas informações sobre a freqüência de um sinal e de onde ele provém no paciente. Como a freqüência é definida como a alteração de fase por unidade de tempo e é medida em radianos, a unidade do espaço K é radianos por cm.  Todas as vezes que é feita uma codificação de freqüência ou de fase são colhidos dados e arma armaze zena nado doss nas nas linh linhas as do espa espaço ço K. Esse Essess dado dadoss prod produz uzir irão ão uma uma imag imagem em do paci pacien ente te posteriormente. O espaço K é simplesmente uma área em que são armazenados dados até que o exame termine. 3.10 COLETA DE DADOS – ETAPA 1 Durante cada TR, o sinal de cada corte é codificado quanto à fase e quanto à freqüência. É obtido certo certo valor valor de desvio desvio de freqü freqüênc ência ia de acordo acordo com a inclin inclinaçã ação o do gradie gradiente nte codifi codifica cado dorr de freq freqüê üênc ncia ia,, que que é por por sua sua vez vez dete determ rmin inad ado o pelo pelo tama tamanh nho o do CDV. CDV. Co Como mo o CDV CDV perm perman anec ece e inalterado durante o exame, o valor do desvio de freqüência permanece o mesmo. E também obtido um dado valor de desvio da fase, de acordo com a inclinação do gradiente codificador de fase. A inclinação do gradiente codificador de fase vai determinar que linha do espaço K é preenchida com os dados daquela codificação de freqüência e fase. Para preencher linhas diferentes do espaço K  © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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tem-se de alterar a inclinação do gradiente codificador de fase após cada TR, caso contrário a mesma linha do espaço K será sucessivamente preenchida. Para terminar-se o exame ou aquisição, tem-se de preencher todas as linhas do espaço K. O número de linhas do espaço K que são preenchidas e determinado pelo numero de diferentes inclinações de fase que são aplicadas. A inclinação do gradiente de codificação de fase determina a magnitude do desvio de fase entre dois pontos no paciente. Inclinações agudas produzem uma grande diferença de fase entre dois pontos, pontos, enquanto enquanto inclinaçõe inclinaçõess menores menores produzem produzem pequenos pequenos desvios desvios de fase entre dois pontos. Contudo, o sistema não pode medir diretamente a fase, ele é capaz de medir a freqüência. O sistema converte pois o desvio de fase numa freqüência. Como a freqüência é uma alteração de fase ao longo do tempo, os valores do desvio de fase são convertidos em freqüências pela criação de uma onda senoidal formada ligando-se entre si todos os valores de fase associados a certo desvio de fase. Esta onda senoidal tem certa freqüência ou pseudofreqüência (por ter sido obtida indiretamente). Depois que todas as etapas de codificação de fase são adquiridas e armazenadas no espaço K, os valores de desvio de fase são convertidos em pseudofreqüências. Para preencher-se uma linha diferente do espaço K, deve-se obter um desvio de fase diferente. Se não for obtido um desvio de fase diferente, a mesma linha do espaço K será preenchida repetidas vezes. Para criar-se um desvio de fase diferente, o gradiente de codificação de fase é passado para uma amplitude ou inclinação diferente. Por esta razão, a alteração no desvio de fase ocasionada pela mudança na inclinação do gradiente de codificação de fase produz uma onda senoidal com uma pseudofreqüência pseudofreqüência diferente. Dados adquiridos, adquiridos, mantidos no espaço K, são então convertidos numa imagem. Esta conversão é feita matematicamente por um processo conhecido como Transformada Transformada de Fourier Rápida (TFR). 3.11 TRANSFORMADA DE FOURIER RÁPIDA (TFR) Está muito além deste trabalho o estudo das complexidades da TFR. É bastante dizer que este é um proces processo so puram purament ente e matem matemáti ático. co. O DIL DIL é medido medido inicia inicialm lment ente e como como uma uma rel relaçã ação o de sua freqüência contra o tempo. O processo de TRF converte isto matematicamente para calcular a amplitud amplitude e de freqüênci freqüências as individua individuais. is. O domínio domínio intensida intensidade de do sinal/tem sinal/tempo po é convertid convertido o num domínio intensidade do sinal/freqüência. Como o processo da TRF lida com freqüências, o sistema tem de adquirir desvios tanto de fase como de freqüências em freqüências. É por isso que é necessário converter-se numa freqüência o desvio de fase produzido em conseqüência da aplicação de cada um dos gradientes de fase. 3.12 MATRIZ A imagem consiste em um CDV que se relaciona à extensão da anatomia coberta. O CDV pode ser quadrado ou retangular e é dividido em pixels ou elementos figurados. O número de pixels no CDV depende do número de amostras de freqüência e codificações de fase efetuadas. O tamanho da matriz e denotado por dois números. O primeiro deles corresponde geralmente ao numero de amostras de freqüência colhidas e o segundo corresponde ao número de codificações de fase efetuadas. Por exemplo 256 X 192 indica que são colhidas 256 amostras de freqüência durante a leitura e são feitas 192 codificações de fase. Para criar-se uma imagem, a cada pixel é alocada uma intensidade de sinal, correspondendo à amplitude do sinal originando-se da anatomia na posição de cada pixel na matriz. A cada pixel é atribuída uma intensidade de sinal, dependendo da amplitude do sinal, com um valor distinto de freqüência e de pseudofreqüência de desvio de fase. 3.13 COLETA DE DADOS – ETAPA 2 A aqui aquisi siçã ção o term termin ina a quan quando do toda todass as linh linhas as do espa espaço ço K que que fora foram m se sele leci cion onad adas as são são preenchidas. O sinal pode ser amostrado mais de uma vez com a mesma inclinação do gradiente de codificação de fase. Assim sendo, cada linha do espaço K é preenchida mais de uma vez. O número de vezes em que cada sinal é amostrado com a mesma inclinação do gradiente de codificação de fase geralmente e denominado número de médias de sinal (NMS) ou numero de excitações (NEX). Quanto maior o NEX, mais dados são armazenados em cada linha do espaço K, a amplitude do sinal de cada desvio de freqüência e de fase é maior. 3.14 ESCALA TEMPORAL DE EXAME

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Em cada TR, cada corte e selecionado e codificado quanto à fase e a freqüência. O número máximo de cortes selecionados e codificados depende da extensão do TR, isto é, um TR mais longo possibilita que sejam selecionados e codificados mais cortes que um TR mais curto. A inclinação do gradiente de codificação de fase é alterada a todo TR e aplicada a cada corte selecionado para codificá-lo quanto à fase. A cada codificação de fase é preenchida uma linha diferente do espaço K. O número de etapas codificadas de fase afeta, portanto a duração do exame. O tempo de exame também é afetado pelo numero de vezes em que o sinal é codificado quanto à fase com a mesma inclinação do gradiente de codificação de fase, ou NEX. Portanto: Tempo do exame = TR x Nº de codificações codificaçõe s de fase x NEX 3.15 PREENCHIMENTO DO ESPAÇO K  Atualmente, o número máximo de linhas do espaço K em muitos sistemas é 1024. As linhas do espaço K acima do eixo de fase são designadas como positivas e as linhas do espaço K abaixo do eixo de fase são designadas designadas negativas. A metade negativa do espaço K é uma imagem especular da metade positiva, isto é, os dados que preenchem a metade positiva parecem os mesmos da metade negativa. A polaridade do gradiente de fase determina se é preenchida a metade positiva ou a metade negativa do espaço K. a polaridade do gradiente depende da direção da corrente através da bobina gradiente. As linhas mais próximas do eixo de fase, tanto as positivas quanto negativas, são denominadas linhas linhas centra centrais. is. As linhas linhas centra centrais is do espaço espaço K são são preenc preenchid hidas as por por dado dadoss produz produzido idoss após após a aplicação de gradientes codificadores de fase com pequenas inclinações. As linhas mais distantes do eixo de fase, tanto as positivas quanto negativas, são denominadas linhas externas do espaço K. Essas Essas linhas linhas extern externas as são preenc preenchid hidas as por por dado dadoss produz produzido idoss após após a aplic aplicaçã ação o de gradie gradiente ntess codificadores de fase com inclinações agudas. As linhas entre as partes central e externa são preenchidas com as inclinações intermediárias dos gradientes codificadores de fase. O grau de inclin inclinaçã ação o do gradie gradiente nte de fase fase depend depende e da quanti quantidad dade e de corren corrente te que que passa passa pela pela bobin bobina a gradiente. As linhas do espaço K geralmente são preenchidas seqüencialmente, ou seja, ou de cima para baixo ou de baixo para cima. Todavia, o espaço K também pode ser preenchido do centro para fora (cêntrico) ou das margens para dentro. 3.16 PREENCHIMENTO DO ESPAÇO K E AMPLITUDE DO SINAL As pequenas inclinações de codificação de fase não produzem um grande desvio de fase ao longo do eixo. O sinal daí resultante tem uma grande amplitude. Inclinações agudas de codificação de fase produzem um grande desvio de fase ao longo do seu eixo. O sinal daí resultante tem uma pequena amplitude. O eixo vertical do espaço k corresponde ao eixo de codificação de freqüência. A área do espaço K  à esquerda do eixo de freqüência é uma imagem especular da área à direita do eixo de freqüência. O centro do eco representa o sinal de amplitude máxima, pois todos os momentos magnéticos estão em fase, enquanto os momentos magnéticos estão retornado à fase ou saindo de fase de cada lado do pico máximo do eco e portanto a amplitude do sinal aqui e menor. A amplitude das freqüências amostradas é mapeada relativamente ao eixo de freqüência, de modo que o centro do eco é colocado centralmente ao eixo de freqüência. As partes de retorno à fase e saída de fase do eco são mapeadas mapeadas à esquerda e à direita do eixo de freqüência. 3.17 PREENCHIMENTO DO ESPAÇO K E RESOLUÇÃO ESPACIAL O número de codificações de fase realizadas determina o número de pixels no CDV ao longo do eixo de codificação de fase. Quando é feito um grande número de codificações de fase, há mais pixels no CDV ao longo do eixo de fase e por isso cada pixel é menor. Se o CDV for fixado, pixels de dimensões menores levam a uma imagem de elevada resolução espacial. Além disso, à medida que aumenta a amplitude da inclinação do gradiente codificador de fase, o grau de desvio de fase ao longo longo do gradie gradiente nte também também aument aumenta. a. Dois Dois ponto pontoss adjac adjacent entes es têm um valor valor de fase fase difere diferente nte poden podendo do,, porta portanto nto ser difere diferenci nciad ados os um do outro. outro. Dados Dados colhid colhidos os após após inclin inclinaçõ ações es aguda agudass do gradiente agudas do gradiente codificador de fase dão maior resolução espacial à imagem. As linh linhas as exte extern rnas as do espa espaço ço K cont contêm êm dado dadoss de elev elevad ada a reso resolu luçã ção o espa espaci cial al,, pois pois são são preenchidas por inclinações agudas do gradiente codificador de fase. As linhas centrais do espaço K contêm dados de baixa resolução espacial, pois são preenchidas por pequenas inclinações do gradiente codificador de fase. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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A parte central do espaço k contém dados que têm elevada amplitude de sinal e baixa resolução espacial. A parte mais externa do espaço K contém dados que têm elevada resolução espacial e baixa amplitude de sinal. A maneira pela qual o espaço K é atravessado e preenchido depende de uma combinação de polar polarida idade de e da ampl amplitu itude de dos dos grad gradien ientes tes codifi codificad cadore oress tanto tanto de fase fase como como de freqü freqüênc ência. ia. A amplitude do gradiente codificador de freqüência determina até que ponto à esquerda e à direita o espaço K é atravessado e isto por sua vez determina o tamanho do CDV na direção da freqüência da imagem. A amplitude do gradiente codificador de fase determina até que ponto para cima ou para baixo uma linha do espaço K é preenchida e determina por sua vez o tamanho do CDV na direção de fase da imagem (ou resolução espacial quando o CDV e quadrado). A polaridade de cada gradiente define a direção percorrida no espaço K, da seguinte maneira: Gradiente codificador codificador de freqüência positivo, espaço K percorrido da esquerda para a direita, Gradiente codificador codificador de freqüência negativo, espaço K percorrido da direita para a esquerda, Gradiente codificador codificador de fase positivo, preenche a metade superior do espaço K, Gradiente codificador codificador de fase negativo, preenche a metade inferior do espaço K. A maneira pela qual o espaço K é preenchido depende de como os dados são adquiridos e como eles podem ser manipulados para adequar-se às circunstâncias do exame. O preenchimento do espaço K e manipulado nos seguintes casos: Campo de visão retangular Anti-aliasing Seqüências de pulso ultra-rápidas Compensação Compensação respiratória Imagens eco planares 3.18 IMAGENS DE ECO PARCIAL OU FRACIONAL As imagens de eco parcial são obtidas quando apenas parte do sinal ou eco é lida durante a aplicação do gradiente de codificação de freqüência. Se o sistema amostrar apenas metade do eco, soment somente e metad metade e da áre área a de freqüê freqüênci ncia a do espaço espaço K é preenc preenchid hida. a. Entret Entretant anto, o, como como a áre área a remanescente é uma imagem especular, o sistema pode calcular sua amplitude de acordo com isso. Este preenchimento de apenas metade da área do espaço K ao longo do eixo de freqüência é denominado eco parcial ou fracional. O eco não tem mais de estar centrado no meio do gradiente codificador de freqüência, podendo então ocorrer ao inicio da aplicação do gradiente codificador de freqüência. Nas imagens com eco parcial, a janela de amostragem é deslocada durante a leitura, de modo que são amostrados apenas o pico e a parte de saída de fase do eco. 3.19 MÉDIAS PARCIAIS OU FRACIONAIS Desde que pelo menos metade das linhas do espaço K que forem selecionadas seja preenchida durante a aquisição, o sistema dispõe de dados suficientes para produzir uma imagem. Se apenas 60% do espaço K for preenchido, somente 60% das codificações de fase selecionadas têm de ser feitas para completar-se o exame e as linhas restantes são preenchidas com zeros. O tempo de exame é assim reduzido. Ex: 256 codificações de fase, 1 NEX e TR de 1s são selecionados  Tempo de exame = 256 x 1 x 1 = 256s 256 codificações, ¾ NEX (75% espaço K) e TR de 1s são selecionados  Tempo de exame = 256 x ¾ x 1 = 192s O tempo de exame e reduzido, porém são adquiridos menos dados, de modo que a imagem tem menos sinal. A obtenção de médias parciais pode ser usada quando for necessária uma diminuição do tempo de exame e quando a perda de sinal daí resultante não tiver uma importância primordial. primordial. 3.20 PRÉ-EXAME O pré-exame é um método de calibração que deve ser realizado antes de toda aquisição de dados. dados. Muitos sistemas sistemas executam executam procedimento procedimentoss automátic automáticos os de pré-exam pré-exame. e. Em geral, as três principais tarefas executadas pelo pré-exame são: © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Encontrar a freqüência central para a transmissão de RF. Esta é geralmente escolhida como sendo a freqüência de ressonância dos prótons da água na área que esta sendo examinada, mas pode ser ajustada para centrar-se nos prótons lipídicos se necessário. Encontrar a magnitude exata de RF que deve ser transmitida para gerar um sinal máximo na bobina. Esta é sempre igual a energia necessária para angular 90º o VME ao plano transverso. A partir disso, o sistema pode calcular quanta energia é necessária para a inclinação dor outros que não 90º. Isto é conhecido como espectro de potência ou ganho de transmissão. Ajuste da magnitude do sinal de tal modo que ele não seja nem muito grande (o que ocasiona distorções) nem pequeno demais e não possa ser detectado acima do ruído de fundo. O cálcul cálculo o do pré-exam pré-exame e varia varia com o tipo tipo de seqüênci seqüência a de pulsos pulsos usada usada,, o pacie paciente nte e os parâmetros de exame escolhidos e deve ser feito antes de cada aquisição de dados para obter-se uma qualidade de imagem ótima. O pré-exame automático pode não ser bem-sucedido se: (1) a bobin bobina a não estive estiverr corret corretam ament ente e ligad ligada, a, (2) a bobin bobina a estive estiverr com defeit defeito, o, (3) (3) forem forem utiliz utilizad adas as técnicas de saturação química e houver uma distribuição não uniforme de lípides ou água na área a ser saturada, (4) o paciente for grande ou pequeno demais. Nessas Nes sas circun circunstâ stânci ncias as,, a falha falha deve deve ser corrig corrigida ida se necess necessári ário o e o pré-ex pré-exam ame e efetu efetuad ado o manualmente, se possível, pelo operador. 3.21 TIPOS DE AQUISIÇÃO Há basicamente três maneiras de adquirirem-se dados: dados: As aquisições seqüenciais: adquirem todos os dados do corte 1 e depois passam adiante para adquirir todos os dados do corte 2 (são preenchidas todas as linhas no espaço K para o corte 1 e depois todas as linhas no espaço K para o corte 2 etc.). Os cortes são portanto apresentados como são adquiridos (de modo semelhante aos exames tomográficos computadorizados). As aquisições volumétricas bidimensionais: preenchem uma linha no espaço K para o corte 1 e depois passam a preencher a mesma linha do espaço K para o corte 2 etc. ao ser esta linha preenchida para todos os cortes, a linha seguinte do espaço K e preenchida para o corte 1, 2, 3, ect. As aquisiçõe aquisiçõess volumétrica volumétricass tridimens tridimensionai ionais: s: (imagem (imagem de volume) volume) adquire adquire dados dados de todo um volume de tecido e não em cortes separados. O pulso de excitação não seleciona os cortes e todo o volume de imagem prescrito é excitado. Ao final da aquisição, o volume ou peça é dividido em locais ou divisões discretas pelo gradiente de seleção de cortes, que ao ser ativado separa os cortes de acordo com seu valor de fase ao longo do gradiente. Este processo é atualmente denominado codificação de cortes. Muitos cortes podem ser adquiridos (28, 64 ou 128) sem um intervalo entre os cortes. Em outras palavras, os cortes são contíguos.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CAPÍTULO IV

SEGURANÇA EM IRM

4.1 INTRODUÇÃO Até aqui não foi descrito praticamente nenhum efeito biológico adverso em longo prazo da expo exposi siçã ção o prol prolon onga gada da a IRM. IRM.E E para para se disc discut utir ir tais tais efei efeito toss temtem-se se de cons consid ider erar ar todo todoss os componentes do processo de aquisição de imagens .Esses elementos incluem: O campo magnético principal( campo magnético estático) Campos magnéticos magnéticos com variação temporal ( gradientes do campo magnético e campo de RF). Campos de radiofreqüência (bobina de RF). 4.2 O CAMPO MAGNÉTICO PRINCIPAL O campo magnético principal é o responsável pelo alinhamento dos núcleos. Nos eletromagnetos eletromagnetos Solen Solenóid óides, es, o campo campo geralm geralment ente e é horizo horizonta ntal, l, enquan enquanto to nos magn magneto etoss perma permanen nentes tes o campo campo geralmente é vertical. Isto é um campo estático ou inalterável. Efeitos Biológicos do Campo Magnético Estático A principal preocupação no caso de campos magnéticos estáticos é a possibilidade de efeitos biológicos potenciais. Na RESSONÂNCIA MAGNÉTICA foram observados pequenos potenciais elétricos em grandes vasos sangüíneos que fluem perpendicularmente perpendicularmente ao campo magnético, 4.3 CAMPOS MARGINAIS A preocupação secundária em relação aos efeitos do campo magnético principal diz respeito aos riscos associados à instalação dos sistemas de RM. O campo magnético desviante fora do corpo do magneto é designado como campo marginal . Muitos aparelhos para aquisição de imagens por ressonância magnética têm um isolamento para confirmar o campo marginal dentro dos limites aceitáveis. Todavia o campo marginal deve ser sempre levado em consideração ao instalarem-se novos sistemas. Por esta razão, muitos centros de imagens são situados de tal modo que na áreas públicas estão abaixo desta potência e as áreas de potência superiores são inacessíveis ou encontram-se indicadas claramente. 4.4 PACIENTES GRÁVIDAS Até o momento, não se conhece nenhum efeito biológico da IRM sobre os fetos. Há porém alguns mecanismos que podem causar efeitos adversos pela interação de campos eletromagnéticos com fetos fetos em desenv desenvolv olvime imento nto.. As célula célulass em divisã divisão, o, que ocorre ocorre duran durante te o primei primeiro ro trimes trimestre tre da gravidez, são mais suscetíveis a esses efeitos . O comitê da Society Of Magnetic Resonance Image Safety dos USA sugere que pacientes grávidas ou aquelas que suspeitam estarem grávidas devem ser identi identific ficad adas as antes antes de subme submeter ter-se -se a IRM, IRM, para para avalia avaliarem rem-se -se os riscos riscos rel relati ativos vos versus versus os benefícios do exame. 4.5 FUNCIONÁRIAS GRÁVIDAS Os cent centro ross de RESS RESSON ONÂN ÂNCI CIA A MAGN MAGNÉT ÉTIC ICA A esta estabe bele lece cera ram m orie orient ntaç açõe õess indi indivi vidu duai aiss para para funcionárias grávidas no ambiente de Ressonância Magnética. O comitê de segurança da ISMRM determinou que funcionárias grávidas pudessem entrar com segurança na sala de exame, mas deve devem m sair sair ao se sere rem m em empr preg egad ados os os camp campos os de RF e grad gradien iente te,, algu alguns ns cent centro ros, s, poré porém, m,

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

recom recomend endam am que as funcio funcionár nárias ias que estive estiverem rem grávi grávida dass fiquem fiquem totalm totalment ente e fora fora do campo campo magnético durante o primeiro trimestre da gravidez. 4.6 PROJÉTEIS Os objetos metálicos ferromagnéticos podem ser lançados ao ar como projeteis na presença de um campo magnético estático forte. Objetos pequenos como grampos de papel e prendedores de cabelo podem ter uma velocidade terminal de 65 Km/h quando puxados para um magneto de 1,5 T e constituem, pois um grave risco para o paciente e para qualquer outra pessoa presente na sala. Por isso recomenda-se que todos os objetos sejam testados com um imã em barra portátil antes de entrar na sala de exame e RM. 4.7 EMERGÊNCIAS MÉDICAS Como em qualquer instituição médica, a suíte da RESSONÂNCIA MAGNÉTICA deve ser equipada com suprimentos médicos de emergência num carrinho para urgência. 4.8 IMPLANTES E PRÓTESES Os implantes metálicos acarretam efeitos graves, que incluem torque, aquecimento e artefatos nas imag imagens ens de RM. Em conseq conseqüên üência cia disso disso,, antes antes de obter obteremem-se se imagen imagenss de RESSO RESSONÂN NÂNCIA CIA MAGNÉTICA de pacientes deve-se identificar todo e qualquer procedimento cirúrgico que o paciente tenha se submetido antes do exame de RM. 4.9 TORQUE E AQUECIMENTO Alguns Alguns impla implante ntess metáli metálicos cos demo demonst nstrar raram am um torqu torque e consid considerá erável vel quand quando o coloca colocado doss na presen presença ça de um campo campo magn magnéti ético. co. A força força ou o torqu torque e exerci exercido do sobre sobre implan implantes tes me metál tálico icoss pequenos e grandes pode causar efeitos graves, pois implantes não ancorados têm o potencial de mover-se de modo imprevisível no interior do corpo. 4.10 ARTEFATOS DEVIDOS AOS IMPLANTES METÁLICOS Embora os artefatos não possam ser considerados como um efeito biológico do processo de RM, a interp interpret retaçã ação o incorr incorreta eta nas imagen imagenss de RESSON RESSONÂNC ÂNCIA IA MAGNÉT MAGNÉTICA ICA pode pode ter conseq conseqüên üência ciass devastadoras. Portanto, se for visto um artefato metálico e não houver nenhum metal presente no paciente, isto pode indicar a presença de produtos sangüíneos, sugestiva de uma lesão hemorrágica. 4.11 VALVAS CARDÍACAS Embora os pacientes com muito dos implantes valvares sejam considerados seguros para IRM, uma avaliação cuidadosa do tipo de Valva é aconselhada porque há valvas cuja integridade pode ser comprometida. 4.12 APARELHOS E MATERIAIS DENTÁRIOS Deve-se notar que alguns aparelhos dentários são ativados magneticamente e podem acarretar riscos potenciais para a aquisição de Imagens de RM. 4.13 BALAS, PROJÉTEIS E ESTILHAÇOS Embora a maior parte das munições se tenha mostrado não ferrosa, munições feitas em alguns países ou produzidas pelos militares demonstraram traços de ligas ferromagnéticas. Por isso é aconselhável tomar-se cuidado extremo ao obter-se imagens de pacientes com balas ou estilhaços de granadas e estar ciente da localização destes fragmentos metálicos no corpo. 4.14 MARCAPASSOS Os macarpassos cardíacos constituem uma contra-indicação absoluta a IRM. Até mesmo baixas potê potênc ncia iass de camp campo o como como 5 G pode podem m se serr sufi sufici cien ente tess para para caus causar ar defl deflex exão ão,, alte altera raçõ ções es de programação e acionamento do interruptor que converte o marca-passo a um modo assincrônico. Além disso, os pacientes que tiveram seu marca-passo removido podem Ter fios dele no corpo, os quais podem servir de antenas e causarem fibrilação cardíaca. 4.15 CAMPOS MAGNÉTICOS VARIÁVEIS NO TEMPO © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Foram muitos os estudos realizados sobre os efeitos biológicos dos CMUT, pois eles existem em torno de transformadores de energia e linhas de alta-tensão. Na RESSONÂNCIA MAGNÉTICA há preocupação com os nervos, vasos sangüíneos e os músculos, que agem como condutores no corpo. Os efeitos biológicos, que variam com a amplitude na corrente vão de alterações reversíveis na visão a efeitos irreversíveis de fibrilação cardíaca, alterações bioquímicas celulares e na união de fraturas. 4.16 CAMPOS DE RADIOFREQUÊNCIA A exposição a radiofreqüências ocorre durante exames de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ao serem os núcleos de Hidrogênio submetidos a um campo magnético oscilante. 4.17 IRRADIAÇÃO DE RADIOFREQUÊNCIA Como o nível de energia das freqüências usadas na aquisição de imagens de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA clínicas é relativamente baixo e não ionizante em comparação aos Raios-x, luz visível e microo microonda ndas, s, o efeito efeito biológ biológico ico predo predomi minan nante te da abso absorçã rção o da radiaç radiação ão de RF é o aquec aquecime imento nto potencial dos tecidos. 4.18 CLAUSTROFOBIA Embora não pareça ser um problema de segurança, a Claustrofobia é uma condição que afeta comumente os pacientes e ouve os operadores de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA devem levar em consideração, o aquecimento da RF, o ruído gradiente e os limites do próprio magneto aumentam a possibilidade possibilidade de reações claustrofóbicas. claustrofóbicas. 4.19 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA A avaliação do paciente e dos membros da equipe é a maneira mais eficaz de evitarem-se os riscos potenciais a saúde dos pacientes. A manutenção deste ambiente controlado pode ser obtida pelo interrogatório e instrução instrução cuidadoso de pacientes pacientes e membros da da equipe. A ISMRM publicou publicou um questionário que deve ser usado com o guia para os formulários de avaliação. Isto deve incluir os pacientes aqueles que acompanham os pacientes a seu exame, membros da equipe de visitantes. 4.20 MONITORAMENTO DOS PACIENTES É recomendado pelo comitê de segurança da ISMRM que todos os pacientes sejam monitorados verba verball e visual visualme mente nte.. Os pacie paciente ntess que que não possa possam m ser ser contat contatado adoss verba verball e visual visualmen mente te necessitam de um monitoramento mais agressivo por oximetria de pulso. 4.21 MONITORES E APARELHOS NA RM Há critér critérios ios especí específic ficos os para para consid considera erarem rem-se -se os apare aparelho lhoss auxilia auxiliares res de RESSON RESSONÂNC ÂNCIA IA MAGNÉTICA compatíveis. Esses critérios recomendados pela ISMRM: Aprovação da FDA

Declaração do fabricante

Testes anteriores

4.22 DICAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA o Antes de marcar o exame verificar se o paciente usa marca-passo ou outros implantes contra indicados. o Ao marcar marcar o exame exame sanar sanar toda todass as dúvida dúvidass do pacient paciente e dand dando-l o-lhe he o maior maior número número de informações possíveis para tranqüilizá-lo. o Sutiãs e cintos devem ser tirados, e de preferência que se use roupão. o Retirar todos os objetos que podem ser magnéticos, Ex: piercing, brincos, pulseiras. o Acomodar o paciente da melhora maneira possível no magneto e se for claustrofóbico o acalmar. o Informar sempre sempre a duração dos dos pulsos para que o tempo tempo do exame para para não parecesse uma uma eternidade. 4.23 PLANEJAMENTO DA INSTALAÇÃO © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Existe Existem m muita muitass decisõ decisões es difíceis difíceis a ser tomad tomadas as ao instal instalar ar um sistema sistema de magn magneto eto e a considera consideração ção cuidadosa cuidadosa dessas dessas mesmas antes antes que o magneto magneto seja adquirido adquirido impede impede gastos e desperdícios desnecessários. desnecessários. A decisão decisão de alojar o sistema sistema em edifício edifício já existente existente ou de ter-se ter-se de construir construir um novo, é a consideração principal, pois em termo de custos são consideráveis. A segurança do pessoal, dos equipamentos e estruturas e monitores fora da unidade deve ser levada em consideração. Assim se os procedimentos para instalação de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA forem convenientes podem proporcionar proporcionar um ambiente seguro tanto para os pacientes como para os funcionários.

CAPITULO II

OS 15 PRINCIPAISEXAMES PRINCIPAISEXAMES EM ESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA EXAME DE CRANIO ROTINA E ROTINA AVC 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Sagital t1 Axial fl flair Axial t2 Axial t1 Axia Axiall dif difus usão ão Axia Axiall t1 t1 – con contr tras aste te Coro Coront ntal al t1 - con contr tras aste te

ROTINA TUMOR 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Axial fl flair Axial t2 Axia Axiall dif difus usão ão Coronal t2 t2 Axial t1 Axia Axiall t1 t1 – con contr tras aste te 7. Sagital t1 Volume 3d – contraste (reconstruir Sagital e Coronal)

ROTINA EPILEPSIA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Axial fl flair Axial t2 Axia Axiall dif difus usão ão Corona Coronall flair flair 3mm - hipoc hipocamp ampos os Corona Coronall stir stir 3mm - hipo hipocam campos pos Axial t1 Axia Axiall t1 t1 – con contr tras aste te

ROTINA DEMÊNCIA E ALZHEIMER 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Axial fl flair Axial t2 Axia Axiall dif difus usão ão Corona Coronall flair flair 3mm - hipoc hipocamp ampos os Axial t1 Axia Axiall t1 t1 – con contr tras aste te

ROTINA ESCLEROSE MULTIPLA 1. 2. 3. 4. 5.

Sag Sagital tal fl flair air Axial fl flair Axial t2 Axia Axiall dif difus usão ão Coronal t2 t2 6. Axial t1 mtc 7. Axial t1 mtc – contraste

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Opcionais: Espectroscopia – usar na rotina de Tumor quando indicado Perfusão – usar na rotina de AVC e Tumor quando indicado Seqüências volumétricas: t1, t2, flair e stir

PROGRAMAÇÃO PLANO PLANO AXIAL AXIAL – Co Cort rtes es a part partir ir da tran transi siçã ção o crân crânio io cerv cervic ical al até até a alta alta conv convex exid idad ade, e, se send ndo o orientados pela linha entre as comissuras.

PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissura sagital, varrendo da porção inferior do cerebelo até o quiasma óptico.

PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo de uma extremidade à outra do encéfalo.

IMAGENS

Axial t2

Axial Flair

Coronal Coronal t2

Axial t1

EXAME DE HIPÓFISE ROTINA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Axia Axiall fla flair ir – crâ crâni nio o Sagital t1 t1 Coronal t2 Coronal t1 Coro Corona nall dinâ dinâmi mico co Coro Corona nall t1 – cont contra rast ste e Sagi Sagita tall t1 - cont contra rast ste e

PROGRAMAÇÃO

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

PLANO PLANO AXIAL AXIAL – Co Cort rtes es a part partir ir da tran transi siçã ção o crân crânio io cerv cervic ical al até até a alta alta conv convex exid idad ade, e, se send ndo o orientados pela linha entre a as comissuras.

PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissuras sagitais, orientados pela linha da haste da hipófise.

PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo a região peri selar.

IMAGENS

Coronal t1 t1 EXAME DE ORBITAS ROTINA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Coronal t2

Sagital

Axia Axiall fla flair ir – crâ crâni nio o Sagi Sagita tall t1 t1 – crân crânio io Coronal stir Coro Corona nall t1 t1 fat fat sat sat Axial t2 Axial t1 Axial Axial t1 fat fat sat sat – con contra trast ste e Coro Corona nall t1 fat fat sat sat – cont contra rast ste e

PROGRAMAÇÃO PLANO PLANO AXIAL AXIAL – Co Cort rtes es a part partir ir do asso assoal alho ho da órbi órbita ta até até se seu u teto teto,, alca alcanç nçan ando do estr estrut utur uras as musculares e o nervo ótico.

PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissura sagital, varrendo do cristalino até o quiasma óptico. © 2010 - Faculdade Novo Rumo. Todos os direitos reservados ao autor, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte sem a prévia autorização.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo a região peri orbital.

IMAGENS

Coronal stir

Sagital t1

Axial t1 fat sat

Coronal t1 fat sat

EXAME DE OUVIDO ROTINA

1. Axia Axiall flai flairr – crâ crâni nio o 2. Coronal t2 3mm 3. Coronal t1 3mm 4. Axial t2 1mm 5. Axial t1 6. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e 7. Corona Coronall t1 t1 fat fat sat – cont contras raste te

PROGRAMAÇÃO PLANO AXIAL – Cortes a partir da porção inferior das células mastóideas até a altura do nervo facial, perpendiculares à fissura sagital.

PLANO CORONAL – Cortes orientados paralelos à linha da base, varrendo todo o ouvido.

PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo de uma extremidade à outra do encéfalo.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

IMAGENS

Axial t2

Axial t1 fat sat

Coronal t2

Coronal t1 EXAME DE COL CERVICAL ROTINA 1. Sagital t2 2. Sagital t1 3. Sag Sagital tal sti stir 4. Axial t2 t2 gr gre 5. Axial t2 tse tse Opcionais 6. Sagita Sagitall t1 t1 fat fat sat sat – cont contras raste te 7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e

PROGRAMAÇÃO PLANO SAGITAL SAGITAL – Cortes Cortes orient orientad ados os paral paralelo eloss ao eixo eixo me medul dular ar varren varrendo do corpo corposs me medul dulare ares, s, forames de conjugação e medula.

PLANO AXIAL – Cortes orientados em perpendicular à linha do canal medular no eixo sagital e coronal, varrendo corpos vertebrais e medula.

IMAGENS

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Sagital t2

Axial t2

Sagital t1

Sagital stir

EXAME DE COL TORÁCICA ROTINA

1. Sagital t2 2. Sagital t1 3. Sag Sagital tal sti stir 4. Axial t2 tse 5. Axial t1 Opcionais 6. Sagita Sagitall t1 t1 fat fat sat sat – cont contras raste te 7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e

PROGRAMAÇÃO PLANO SAGITAL SAGITAL – Cortes Cortes orient orientad ados os paral paralelo eloss ao eixo eixo me medul dular ar varren varrendo do corpo corposs me medul dulare ares, s, forames de conjugação e medula.

PLANO AXIAL – Cortes localizados nos espaços discais de interesse, orientados paralelos aos discos e em perpendicular à linha média.

IMAGENS

Axial t2

Sagital t2

Sagital t1

Sagital stir

EXAME DE COL LOMBAR ROTINA 1. Sagital t2 2. Sagital t1 3. Sag Sagital tal sti stir 4. Axial t2 tse

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

5. Axial t1 Opcionais 6. Sagita Sagitall t1 t1 fat fat sat sat – cont contras raste te 7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e Observações: Realizar cortes axiais bloco em caso de P.O. e injetar contraste

PROGRAMAÇÃO PLANO SAGITAL SAGITAL – Cortes Cortes orient orientad ados os paral paralelo eloss ao eixo eixo me medul dular ar varren varrendo do corpo corposs me medul dulare ares, s, forames de conjugação e medula.

PLANO AXIAL – Cortes localizados nos espaços discais de interesse, orientados paralelos aos discos e em perpendicular à linha média.

IMAGENS

Sagital t2

Sagital t1

Sagital stir

Axial t2

EXAME DE ANGIO DE CRANIO ARTERIAL E VENOSA ROTINA ARTERIAL 1. 2. 3. 4.

Axial Axial Axia Axiall Axial

Fl Flair t2 Dif Difus usão ão Tof 

ROTINA VENOSA

1. Sagita Sagitall gre3 gre3d d – prépré-con contra traste ste 2. Sagita Sagitall gre3d gre3d – póspós-con contra traste ste fase fase 1 3. Sagita Sagitall gre3d gre3d – pré-co pré-contr ntrast aste e fase fase 2

PROGRAMAÇÃO FASE ARTERIAL – Cortes axiais,varrendo a porção central da circulação arterial do encéfalo – polígono de Willis, localizados na porção inferior da transição crânio cervical até a porção superior do corpo caloso.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

FASE VENOSA – Cortes sagitais, com a utilização do argente de contraste, varrendo de uma extremidade extremidade à outra do encéfalo, paralelos à linha da fissura sagital.

IMAGENS

Angio Arterial EXAME DE ANGIO CERVICAL ROTINA 1. 2. 3. 4. 5.

Loca Locali liza zado dorr vaso vasos s Axial Axial Tof – regi região ão bifu bifurca rcação ção Corona Coronall gre3d gre3d pré-co pré-contr ntrast aste e Corona Coronall gre3d gre3d pós-co pós-contr ntrast aste e arteri arterial al Corona Coronall gre3d gre3d póspós-con contra traste ste veno venoso so

PROGRAMAÇÃO FASE ARTERIAL – Cortes coronais, com a utilização do agente de contraste, em fase dinâmica varrendo paralelamente as artérias carótidas e vertebrais, da inserção destas junto ao arco aórtico até a junção do polígono de Willis.

IMAGENS

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Angio Contrastada Cervical

EXAME DE ABDOME ROTINA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Axial t2 Axia Axiall t2 t2 fat fat sat sat Axia Axiall t1 t1 in in + out out pha phase se Coronal t2 t2 Axia Axiall gre gre3d 3d fat fat sat sat Axial gre3d fat sat dinâmico dinâmico arterial arterial + venoso venoso Corona Coronall gre3 gre3d d fat fat sat sat – contra contraste ste Axia Axiall gre3 gre3d d fat fat sat sat – tard tardio io

ROTINA COLÂNGIO 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Axial t2 Axial xial t2 fat sat sat Axia Axiall t1 t1 in in + out out pha phase se Coronal t2 t2 Coro Corona nall t2 tse tse3d 3d 1mm 1mm te te 600 600 ms Radi Radial al t2 hast haste e 2d 2d

Observação Observação:: ver seqüências seqüências com uso de compensação compensação respiratória respiratória ou single single shot para pacientes não colaborativos

PROGRAMAÇÃO PLANO AXIAL – Cortes orientados acima da linha do diafragma, percorrendo fígado, rins e órgãos adjacentes / pulmão e mediastino. mediastino.

PLANO CORONAL – Cortes orientados em paralelo à linha do canal medular, percorrendo face mais anterior e posterior do tronco.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Axial t2 Coronal t2

Axial t2 fat Sat

Axial out phase

EXAME DE ARTICULAÇÃO COXO FEMURAL ROTINA 1. Coro Corona nall t2 t2 fat fat sat sat 2. Coronal t1 3. Axia Axiall t2 fat fat sa sat 4. Axial t1 5. Sagi Sagita tall t2 t2 fa fat sa sat Opcionais 6. Coro Corona nall t1 fat fat sat sat – cont contra rast ste e 7. Axial Axial t1 fat fat sat sat – con contra trast ste e 8. Axial Axial t2 gre gre obl obliq iquo uo labr labrum um Observação: Realizar Seqüências comparativas (FOV 350) em caso de indicação bilateral. Rotina com FOV 220

PROGRAMAÇÃO PLANO CORONAL – Cortes orientados em perpendicular com a linha média, em paralelo com a linha entre as duas cabeças femorais.

PLANO AXIAL – Cortes localizados na área da articulação, podendo se estender para a porção inferior do trocânter maior.

PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo medular varrendo localizadamente a região articular direita ou esquerda.

IMAGENS

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Axial dp fat sat Axial t1 EXAME DE JOELHO ROTINA

Cor dp fat sat

Axial dp fs oblíquo

1. Sagi Sagita tall t2 t2 fat fat sat sat 2. Sagital dp dp 3. Axia Axiall t2 t2 fat fat sat sat 4. Axial t1 5. Coro Corona nall t2 t2 fat fat sat sat 6. Coro Corona nall t2 t2 obl obliq iquo uo lca lca Opcionais 7. Sagital t1 fat sat – contraste 8. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e 9. Axia Axiall e Sagi Sagita tall stir stir - met metal al

PROGRAMAÇÃO PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo do ligamento cruzado anterior, varrendo toda a área de junção fêmur tibial.

PLANO AXIAL – Cortes Cortes locali localiza zado doss perpe perpendi ndicul culare aress à patel patela, a, varren varrendo do desta desta es estru trutur tura a até a articulação tíbio-talar.

PLANO CORONAL – Cortes orientados em paralelo à linha do ligamento transverso ou transcondilar, varrendo toda a área de junção fêmur tibial.

IMAGENS

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Sagital dp fat sat Axial dp fat sat EXAME DE TORNOZELO ROTINA

Sagital t1

Coronal dp fat sat

1. Sagi Sagita tall t2 t2 fat fat sat sat 2. Sagital t1 3. Axia Axiall t2 t2 fat fat sat sat 4. Axial t1 5. Coro Corona nall t2 t2 fat fat sat sat Opcionais 6. Sagital t1 fat sat – contraste 7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e

PROGRAMAÇÃO PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo axial do tálus, varrendo todos os ossos do pé.

PLANO AXIAL – Cortes localizados nos paralelos à superfície plantar, varrendo desta estrutura até a articulação tíbio-fibular proximal ao tálus.

PLANO CORONAL – Cortes orientados em perpendicular ao tálus, varrendo toda a articulação tálus fibular.

IMAGENS

Sagi Sagita tall dp fs Coronal t1 EXAME DE OMBRO ROTINA

Coro Co rona nall dp fs

Axia Axiall dp fs

1. Coro Corona nall t2 t2 fat fat sat sat 2. Coronal t2 t2 3. Coronal t1 t1 4. Axia Axiall dp dp fat fat sat sat 5. Sagital t1 Opcionais

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

6. Sagital t1 fat sat – contraste

7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e

PROGRAMAÇÃO PLANO CORONAL – Cortes orientados em paralelo ao úmero, no plano sagital e ao tendão supra espinhoso no plano axial, varrendo toda a articulação.

PLANO AXIAL – Cortes localizados em paralelo ao tendão supra espinhoso, varrendo da art. acrômio clavicular até a cápsula articular.

PLANO SAGITAL SAGITAL – Cortes Cortes orient orientad ados os perpe perpendi ndicul cular ar ao tendã tendão o supra supra espinh espinho, o, no plano plano axial, axial, varrendo toda a articulação.

IMAGENS

Coronal dp fs Axial dp fs EXAME DE PUNHO ROTINA

Sagital t1

Sagital dp fs

1. Coro Corona nall t2 t2 fat fat sat sat 2. Coronal t1 t1 3. Axia Axiall dp dp fat fat sat sat 4. Axial t1 5. Sagi Sagita tall dp dp fat fat sat sat Opcionais 6. Sagital t1 fat sat – contraste 7. Axia Axiall t1 fat fat sat sat – con contr trast aste e 8. Corona Coronall gre gre – cartil cartilage agem m triang triangular ular

PROGRAMAÇÃO PLANO CORONAL – Cortes orientados em perpendicular à linha media do punho, varrendo todos os ossos do carpo, ligamentos e tendões associados.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

PLANO AXIAL – Cortes Cortes varren varrendo do todos todos os oss ossos os do carpo carpo,, ligam ligament entos os e tendõ tendões es ass associ ociad ados, os, perpendiculares à linha média sagital do punho.

PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos à linha media do punho, varrendo todos os ossos do carpo, ligamentos e tendões.

IMAGENS

Coronal t1 Axial dp fat sat

Coronal dp fat sat

Axial t1

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

EXAME DE ATM ROTINA 1. Coronal t1 t1 2. Sagi Sagita tall dp dp bila bilate tera rall 3. Sagita Sagitall gradie gradiente nte bilat bilatera erall Boca Aberta 4. Sagi Sagita tall dp dp bila bilate tera rall 5. Sagita Sagitall gradie gradiente nte bilat bilatera erall 6. Sagital Sagital gradient gradiente e dinâmico dinâmico bilater bilateral al – (6 fases fases x 1 corte corte cada cada lado) lado) Cortes 3 mm, FOV 140 a 160mm

EXAME DE PESCOÇO ROTINA 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Coronal t1 t1 Coronal t2 t2 Coro Corona nall stir stir Sagital t2 Axial t1 Axial t2 Contraste 7. Axia Axiall t1 t1 fat fat sat sat 8. Coro Corona nall t1 t1 fat fat sat sat Cortes 4 a 5 mm, FOV 240 a 280mm

EXAME DE PLEXO BRAQUIAL ROTINA 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Coronal t1 t1 Coronal t2 t2 Coro Corona nall stir stir Sagi Sagita tall t2 – do do fora forame me até até o Y  Axia Axiall t1 – obl obliq iquo uo ao ao plex plexo o Axia Axiall t2 – obl obliq iquo uo ao ao plex plexo o Contraste 7. Axial Axial t1 t1 fat fat sat sat – obli obliquo quo ao plex plexo o 8. Coro Corona nall t1 t1 fat fat sat sat Cortes 3 a 4 mm, FOV 240 a 280mm

EXAME DE PÉ ROTINA 1. 2. 3. 4. 5.

Coro Corona nall dp dp fat fat sat sat Coronal t1 t1 Sagi Sagita tall dp dp fat fat sat sat Axial t1 Axia Axiall dp dp fat fat sat sat Contraste 6. Axia Axiall t1 t1 fat fat sat sat 7. Coro Corona nall t1 t1 fat fat sat sat Cortes 3 mm, FOV 140 a 160mm

REFERENCIAS Bibliografia Básica: 1

WESTBRO WESTBROOK, OK, Catherine. Catherine. Manual Manual de de Técnica Técnicass de Ress Ressonân onância. cia. Guanabar Guanabara, a, 2ed. 2ed.

2

WEST WESTBR BROO OOK, K, Ca Cath ther erin ine; e; Guanabara, 2ed.

3

RINK, RINK, Pet Peter. er. Res Resso sonân nância cia Magnét Magnética ica.. Revin Revinter ter,, 5ed 5ed

KAUT KAUT,,

Caro Ca roly lyn. n.

Ress Re sson onân ânci cia a

Magn Magnét étic ica a

Prát Prátic ica a

Bibliografia Complementar: 1

Diagno Diagnosti stico co Por Imag Imagem em Em Ress Ressonâ onânci ncia a Magnéti Magnética. ca. Meds Medsi, i, 1ed. 1ed.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

2

LUFKIN, LUFKIN, Robert Robert B. B. Manual Manual de Ress Ressonân onância cia Magnética Magnética.. Guanab Guanabara, ara, 2ed. 2ed.

3

OLIVEIRA, Luiz Antônio N. Assistência à vida em Radiologia. Ed. Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), 4ed.

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