Apostila - Curso A Ciência Da Meditação
April 14, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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APOSTILA DO CURSO A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO MEDITAÇÃO
O Domínio Da Mente a have do Despertar Interior
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Índice
1. Apresentação 2. Meditação 3. As Três mentes 4. Preparação para a me meditação: ditação: Ambiente, corpo e estado de consciência. 5. Os cin cinco co p passos assos fundamentais da Meditaçã Meditação o 6. CAPÍTULO IV: A ESSÊNCIA (livro: Tratado de psicologia re revolucionária) volucionária) 7. CAPÍTULO X: OS DIFERENTES EU EUS S (livro: Tratado de psic psicologia ologia revoluci revolucionária) onária) 8. CAPÍTULO XI: O QUERIDO EGO (livro: Tratado de ps psicologia icologia revolu revolucionária) cionária) 9. CAPÍTULO XX XXI:I: OBSERVAÇÃO DE SI MESMO (livro: Tratado de psicologia revolucionaria) 10. CAPÍTULO XV: DIVISÃO DA ATENÇÃO (livro: O colar do budha) 11. CAPÍTULO XVI: ÍNTIMA RECORDAÇÃO DE SI MESMO (livro: O colar do budha) 12. A EXPERIÊNCIA DO VAZIO ILUMINADOR (conferência: O Vazio Iluminador) 13. LIVRO: A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO 14. CAPITULO 1: A VERDADE (Livro: A Ciência Da Meditação) 15. CAPITULO 2: A TALIDADE (Livro: A Ciência Da Meditação) 16. CAPITULO 3: ESSÊNCIA E PERSONALIDADE (Livro: A Ciência Da Meditação) 17. CAPITULO 4: O RELAXAM RELAXAMENTO ENTO (Livro: A Ciência Da Meditação) 18. CAPITULO 5: RELAXAMENTO DA MENTE (Livro: A Ciência Da Meditação) O FUNDADOR DAS INSTITUIÇÕES GNÓSTICAS
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APRESENTAÇÃO
Nós do Instituto Gnosis Brasil temos por missão a difusão do conhecimento universal, reunido, organizado e esclarecido pelo Veneravel Mestre Samael Aun Weor, Grande Patriarca das Instituições Gnósticas no Mundo e Avatara da Era de Aquário, que trouxe a síntese prática para a auto realização do Ser através dos três fatores da Revolução da consciência: morte psicológica (eliminação dos defeitos psicológicos), Nascer (transmutação ( transmutação das energias criadoras) e sacrifício pela humanidade (trabalho desinteressado em prol da humanidade). Uma área tão notável para se atingir a sabedoria, iluminação e conhecimento objetivo é a meditação. Nossos anelos é que todos possam sair da teoria e adentrar de fforma orma seria e organizada no trabalho espiritual, para isso é necessário o entendimento en tendimento e compreensão das práticas espirituais. A meditação além de ser ser um estado supe superior rior de consciência onde não há intervenç intervenção ão da mente dual, terrenal é uma técnica; é necessário conhecer a técnica plenamente para triunfar na meditação. Outro ponto fundamental para o triunfo na meditação é o estudo profundo sobre a mente e os pensamentos. A mente trabalha tr abalha dentro do conhecido, um ser humano adormecido só emite conceitos e pensamento pensamentoss daquilo que passou através dos seus sentidos, ou seja, de fora para dentro. Diferente dos grandes mestres iluminados que conseguiram transpassar transpassar o umbral da mente e se conectar com o mundo espiritual e dali trazer algo novo, um conhecimento interno, uma luz espiritual que abre os olhos da consciência para transformação transformação intima e crescimento espiritual. Esta apostila esta composta de ensinamentos extraídos de diversos livros gnósticos e também de compilação de conferências do Mestre Samael, narrando suas experiências nos mundos sutis por meio da meditação profunda. Compreensão no que se esta fazendo, vontade, continuidade de propósitos e infinita paciência são fatores indispensáveis para o triunfo espiritual. Que o anelo de transformação intima e superação espiritual reinem sempre em vossos v ossos corações e se fortaleçam ainda mais com a prática da meditação. “A meditação é o pão diário do sábio”. sábio”.
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2. MEDITAÇÃO A meditação é um método método para se chega chegarr à sabedoria, por isso que se diz que ““a a meditação é o pão diário do sábio”. sábio”. Através da prática da meditação, meditação, seguindo seus pa passos ssos com paciên paciência cia e perseverança perseverança,, conseguimos nos colocar em estados superiores de consciência que podem ser traduzidos t raduzidos fundamentalmente fundamentalmen te em serenidade, paz, tranquilidade. Conforme nos mantemos nesse estado superior vamos ganhando maior domínio sobre nós mesmos e maior compreensão sobre a vida orgânica e espiritual que existe dentro e fora de nós. A meditação é também um estado de não-mente ou não pensar. Dentro dos estudos gnósticos evidenciamos que a mente é um instrumento do conhecimento, porém que hoje se encontra em total descontrole e desequilíbrio, devido aos múltiplos agregados psicológicos (ego) que o ser humano possui. A mente no seu estado natural é feminina, isto é, passiva, receptiva, mas devido ao abuso intelectual, mental, nossa mente é reativa, busca resposta para tudo e queremos resolver todos os nossos problemas através da mente. A meditação nos permite permite compreender e evide evidenciar nciar que existe algo a acima cima da mente que se chama essência, ou consciência, uma fração do TODO, ou de Deus dentro de cada ser humano, uma espécie de luz interior, aquilo que realmente somos. Colocando-nos em contato com nossa essência divina através do silencio da mente e da concentração profunda voltada para nosso universo interior, se produz o autoconhe autoconhecimento cimento e o verdadeiro crescimento e fortalecimento espiritual.
3. AS TRÊS MENTES As três mentes são: são: Mente sensual ou men mente te inferior, mente intermediaria e mente interior ou mente superior.
MENTE INTERIOR MENTE INTERMEDIARIA MENTE SENSUAL
A mente sensual é a mente que trabalha através dos cinco sentidos, elabora conceitos a partir das impressões que chegam através dos cinco sentidos. 4
Esse tipo de mente não conhece o real, nos serve apenas para nos mover na matéria, para fazer cálculos e pagar contas. Ela trabalha com as informações que chegam de fora, do mundo exterior, da matéria. O intelecto é útil dentro das questões materiais: para viajar de um ponto a outro o utro da cidade, para tomar decisões comuns e correntes da vida. O absurdo é querer conhecer o real com o intelecto, muitos fracassam no caminho espiritual devido ao fato de se contentarem com o conhecimento intelectual querem comprovar as coisas espirituais pela matéria. Dom Emmanuel Kant ensina o seguinte: O intelecto por si mesmo é racional e subjetivo. Sempre que ouvir falar de temas como reencarnação, Karma, etc., exigirá provas, demonstra demonstrações. ções. As verd verdades ades que só podem ser percebid percebidas as pela mente interior, jamais poderiam ser demonstradas à mente sensual. Exigir provas no mundo sensorial externo equivale a exigir de um bacteriólogo que estude os micróbios com um telescópio ou exigir a um astrônomo que estude os astros com um microscópio. Exigem provas que não podem ser dadas à razão subjetiva porque esta não tem nada a ver com aquilo que pertence ao mundo dos cinco sentidos. Temas como reencarnação, do Karma, da vida depois da morte, etc., são de fato exclusividade da mente interior e nunca da mente sensual.
A mente intermediaria é a mente das crenças se limita a crer; aceitar ou rechaçar qualquer teoria religiosa ou meta física fí sica que nunca comprovou por si mesma. Trabalha T rabalha com informações espiritualistas de religiões, pessoas ou mestres, mas que nunca se propôs a praticar para comprovar aquilo que crê e se limita a ficar repetindo aquela informação como verdade ou repelindo como algo falso de acordo com sua formação cultural e intelectual. Contentam-se em crer e nunca realizam a transformação intima total. Perdem seu tempo miseravelmente e fracassam. A mente interior trabalha trabalha com os dados da consciência, da essência, formula seus conceitos através da vivência dos fenômenos supra sensíveis. Quando a mente se encontra em estado passivo e receptivo, absolutamente quieta e em silêncio, se liberta o Budhata ou a Essência da mente, então se abre a mente interior e experimentamos o real das coisas. É uma espécie de conhecimento obtido pela conexão com sua própria essência divina que é o seu real Ser interior.
4. PREPARAÇÃO PARA A MEDITAÇÃO: MEDITAÇÃO: AMBIENTE, CORPO E ESTADO DE CONSCIÊNCIA. A meditação poder poder ser realizada em na natureza o ou u em casa, sozinho ou ou em grupo. É muito importante que o local onde o nde vamos meditar seja limpo e arejado, “O exterior é reflexo do interior”, antes de iniciar inicia r a prática revise todo o ambiente para excluir toda classe de preocupação e para não precisar interromper a meditação por fatores externos. externos . Para auxiliar no relaxamento e para manter uma uniformidade u niformidade sonora podemos utilizar musicas harmoniosas como sons da natureza e musicas eruditas de compositores como: Bach, Vivaldi, Beethoven, Mozart, Lizt, etc. Também T ambém podemos podemos praticar meditação sem musica alguma, no silêncio, é muito importante enfatizar que devemos buscar silêncio dentro de nós mesmos e fechar as portas dos sentidos não se identificando com nenhum som externo. É muito difícil encontrar um local l ocal onde haja o silêncio total, o comum é que sempre 5
haja algum ruído no ambiente, seja um carro passando passando na rua, uma porta se abrindo, etc. Isso não deve se converter em empecilho para a meditação. Os perfumes na dose correta são sempre bem vindos na prática de meditação. Sabido é que a música música clássica, os perfumes natura naturais, is, as defumações emanam vibrações que se transformam em nós em fontes de inspiração e em notas superiores. Como vocês sabem, os perfumes e a música clássica têm muito a ver com n nosso osso estado anímico; está claro que é necessário aprender a produzir desde d esde nosso interior, estados de inspiração para que através destes possamos aproveitar a magia da Natureza. As pessoas que que são amantes da med meditação, itação, da contempla contemplação ção e da oração devem utilizar perfumes muito suaves, como as essências de Rosas, Azahar, Murta, Jasmim, Lilás, Sândalo, Heliotrópio, etc., e as defumações de Incenso, Benjoim e Nozmoscada. Existem alguns detalhes com nosso corpo físico que nos ajuda a alcançarmos estado estadoss superiores na meditação ou termos maior proveito na prática. - corpo limpo e perfumado; - não se deve meditar com estomago cheio; - para meditar é necessário produzir um estado de sonolência ou lassidão, através de um bom relaxamento; - nenhuma parte de nosso corpo deve estar tensionada tensionada.. Além de revisar nossa nossa postura antes de in iniciar iciar a meditação é nece necessário ssário revisar o nosso estado de animo, é importante estar descansado e estar disposto di sposto realizar a prática até o tempo que foi estipulado. Quanto mais se realiza meditação, mais teremos facilidade de relaxamento e concentração e assim atingindo estados cada vez mais profundos.
5. OS CINCO PASSOS FUNDA FUNDAMENTAIS MENTAIS DA MEDI MEDITAÇÃO TAÇÃO 1 Asana – Asana – postura postura do corpo. 2 Pratyara – Pratyara – Mente Mente em Branco 3 Dharana – Dharana – concentração concentração 4 Dyana – Dyana – meditação meditação profunda. 5 Samadhi – Samadhi – êxtase. êxtase.
Asana – postura do corpo - Finalidade: Relaxamento total - Imobilidade do Corpo; - Produzir uma leve Sonolência; Existem varias posições que podem ser adotadas na meditação, o mais importante é o corpo estar totalmente relaxado, que não transmita nenhum movimento, a coluna deve ficar ereta e ao mesmo tempo tempo relaxada e consiga ficar na me mesma sma posição durante toda a prática. Que as finalidades da Asana (postura) são, entre outras:
- Relaxamento total: dos nervos, articulações, músculos, mente, etc. - Imobilidade do corpo: qualquer movimento do corpo é um obstáculo para o relaxamento e, portanto, para a meditação. Eliminar a Ursa Menor, inconvenientes, tosse, obstáculos, incômodos dos mosquitos, saliva, etc.. 6
- Sono: para lograr o desdobramento da Essência. O Êxtase, no trabalho de autoconhecimento, permite um estudo melhor do subconsciente e de todos os 49 níveis da mente. Sem o sono, o devoto danifica o cérebro, arruína a mente e os poderes ocultos. O sono deve ser controlado, voluntário, e não um sono sem controle, absurdo... sono e meditação combinados inteligentemente. Devemos montar no sono e não deixar que o sono monte em nós. As posturas mais recomendáveis recomendáveis são: - - - - -
A do homem morto. A posição da Estrela Flamígera. Sentado ao estilo ocidental ou Padmasana, que é sentado ao estilo oriental, com as pernas cruzadas.
RESPIRAÇÃO A respiração é um aspecto presente no processo de Regeneração humana. É o exercício com o qual conseguimos obter o prana. É uma das mais importantes funções do corpo e quando sabemos utilizá-la corretamente, obtemos um organismo mais saudável. Está intimamente ligada com a prática da meditação. Fazer muitas respirações para buscar a vida, para estar com ela e ela conosco. A ciência da meditação meditação combinada com a respiração respiração produz efeitos extraordinários. O valor da prática da respiração como um ponto indispensável para a obtenção das seguintes vantagens vantagens na prática da meditação: - Oxigena o sangue e o cérebro, melhorando o funcionalismo do sistema nervoso. - Ajuda a relaxar mais rápido as diferentes partes do corpo. - A respiração completa relaxa o plexo solar e a boca do estômago, massageando-os e mobilizando o diafragma. Isso é importante porque é nessa região que se acumula a força nervosa e se o plexo solar é massageado, se logra relaxar o sistema nervoso. - Silêncio mental. Quanto a isso o V. M. Samael aconselha a respiração com o mantra HAM-SAH como uma prática muito eficaz. efi caz. - Harmoniza os batimentos cardíacos, melhorando a concentração no coração; por sua vez beneficia a oração e a comunicação com o Íntimo. Í ntimo. - Elimina os estados depressivos e restaura o ânimo âni mo do estudante através do Prana. A respiração correta se se faz inalando o ar pelo nariz, que filtrará e aquecerá aquecerá o ar inalado, além de retirar do ar o prana, o oxigênio, etc., necessários para a manutenção da vida em nosso organismo. A prática da respiração pode ser feita no momento da prática, estando já sentado ou deitado, ou então combinada com certos movimentos físicos, que propiciam ao estudante um melhor aproveitamento das capacidades do aparelho respiratório.
Pratyara – Mente em Branco. - Deixar de preocupar-se com os problemas; -- Utilização Utilização de de Koans Mantras(perguntas para ajudar a produzir quietude e harmonia interior; sem respostaaaparente); 7
Mantras: OM, S..., WU - Gate...Gate... Paragate... Parashamgate Parashamgate...Bodhi...Swaha ...Bodhi...Swaha -
Os mantras e os koans produzem em nosso universo interior energias cristicas cristi cas de altíssima voltagem espiritual que nos auxiliam no processo de silenciar a mente. O exercício de Koan (ou Hua Tou) T ou) é algo que nós, os Gnósticos, devemos estudar profundamente. É outraé prática relacionada com adaDisciplina Esotérica da Mente. Koan a pronúncia japonesa frase chinesa , cujo sentido original é: Kung-na “Documento de um acordo oficial sobre o escritório”. escritório”. O Koan, segundo o Budismo Zen, é um diálogo místico entre Mestre e discípulo. O exercício esotérico Koan significa em regra geral: gera l: “Buscar solução a um problema Zen”. Zen”. É inquestionável que a mente jamais poderá resolver um problema Zen, pois este apresenta os Valores do Coração. É ostensível que o entendimento nunca poderá compreender o profundo significado de um Koan; então a mente, vencida, fica quieta e em silêncio. Os Koans são necessários para: - Misturar dentro do nosso universo interior as forças mágicas dos mantras ou koans. - Despertar a consciência. intimamente crísticos demental), altíssimapara voltagem. - Acumular Descontrolar a menteátomos (apaziguamento que o intelecto assuma um estado receptivo, íntegro, unitotal, pleno, tranqüilo e profundo. Que quando a mente está quieta, quando a mente está em silêncio, advém o novo. Nestes instantes, a Essência, o Buddhata, escapa do intelecto e em ausência do eu experimenta ISSO que não é do tempo. Que devemos praticar o koan na nossa vida diária, para não deixar a mente divagando. Depois de relaxar o corpo, adormecer concentrado em um koan, meditar nele. ne le. Exemplos de koans para meditação: - “Quem recita o nome do Buddha?...” Buddha?...” - “OMNIS HAUM ÍNTIMO...” ÍNTIMO...” - “Não é a mente, não é o Buddha, não é nada...” nada...” - “Onde eu estava antes do nascimento; onde estarei depois da morte?...” morte?...” “Se tudo se resume à unidade, a que se resume a unidade?...” unidade?...” “Qual é meu rosto original?...” original?...” - “Volte a cara para o sul e contemple a Ursa Menor...” Menor...” - “Quem trouxe este cadáver em teu nome?...” nome?...” - “Quando dormes sem sono, onde está o Mestre?...” Mestre?...” - “Quem é o Mestre deste despertar, onde descansa seu corpo e aonde conduz sua vida?...” vida?...” - “Quando e onde podemos considerar que terminou nosso trabalho zen?...” zen?...” -
Dharana – concentração
A concentração consiste consiste em fixar a atenç atenção ão em uma só coisa Exemplo: concentrar no coração, no entrecenho, na respiração, em uma paisagem, etc. Temos que aprender a nos concentrarmos, concentrarmos, para aprender a orar e a meditar. Os benefícios da concentração: 8
- Relaxa-nos por completo, requerendo para isso a atenção necessária. - Permite manter os objetivos fixados, não deixando que se diluam. - Reúne as energias, afastando os pensamentos secundários, que prejudicam a prática. - Proporciona o silêncio e a paz, que é o delicioso perfume do coração tranqüilo. Quando pensamos voluntariamente no que fazemos, estamos realizando um exercício de concentração. Semo asilêncio concentração se consegue cessar o batalhar das antíteses, o que vai prejudicar mental e,não portanto, a Meditação. “Bebei o vinho da meditação na taça deliciosa da concentração” concentração”
Dyana - meditação profunda. Silêncio interior, serenidade; - Além do corpo, dos afetos e da mente; - Integração com nossa essência divina Um mestre auto realizado d disse: isse: “Somente quan quando do o projetor, ou seja, o Eu, está ausente por completo, então sobrevém o silêncio que não é produto da mente. Este silêncio é inesgotável, não não é do tempo, é o incomensurável, somente então chega aquilo que É”. É”. Toda esta técnica se resume em dois princípios: -
- Profunda reflexão e - Tremenda serenidade. Esta técnica da meditação com seu não-pensamento, põe a trabalhar a parte mais central da mente, a que produz o extase. A parte mais central da mente é isso que se chama o Budhata, a essência ou a consciência.
Samadhi – êxtase, satori. “O êxtase não é um estado nebuloso, senão um estado de assombro transcendental, associado a uma perfeita claridade mental. mental.”” “Isso que a Essência experimenta aterroriza espantosamente ao Ego. Ser tudo e não ser alguém resulta espantoso para quem retrocede na “Aniquilação Búddhica”. Búddhica”. “Quando um místico alcança o êxtase, sente ao retornar ao corpo físico a necessidade urgente de criar os corpos existenciais superior do Ser e o indescritível desejo de dissolver o Eu.”” Eu. “É necessário também esclarecer que depois do êxtase, apesar de receber um tremendo potencial de energia, não por isso fica f ica dissolvido o Eu, como acreditam equivocadamente equivocadam ente muitos estudantes de ocultismo. ocultismo.”” Ler A experiência do vazio Iluminador capitulo 12 desta apostila apostil a
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6. CAPÍTULO IV: A ESSÊNCIA (livro: Tratado de psicologia revolucionari revolucionaria) a)
O que faz bela e adorável a toda criança recém-nascida é sua Essência; esta constitui em si mesma sua verdadeira realidade... O crescimento normal da Essência em toda criatura, certamente é muito residual, incipiente... O corpo humano cresce e se desenvolve de acordo com as leis biológicas da espécie, no entanto tais possibilidades resultamsó por si mesmas paraajuda, a Essência... Inquestionavelmente Inquestionavelm ente a Essência pode crescer muito por si limitadas mesma, sem em pequeníssimo grau... Falando francamente e sem rodeios diremos que o crescimento espontâneo e natural da Essência, só é possível durante os primeiros três, quatro ou cinco anos de idade, quer dizer, na primeira etapa da vida... As pessoas pensam que o crescimento e desenvolvimento da Essência se realizam sempre de forma contínua, de acordo com a mecânica da evolução, mas o Gnosticismo Universal ensina claramente que isto não ocorre assim... Com a finalidade de que a Essência cresça mais, algo muito especial deve suceder, algo novo tem que realizar. Quero me referir de forma f orma enfática ao trabalho sobre si mesmo. O desenvolvimento da Essência unicamente é possível à base de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários... É necessário compreender que estes trabalhos não se referem a questões de profissão, bancos, carpintaria, alvenaria, organização de linhas férreas ou assuntos de escritório... Este trabalho é para toda pessoa que tenha desenvolvido a personalidade; trata-se trata -se de algo Psicológico... Todos nós sabemos que temos dentro de nós mesmos isso que se chama EGO, EU, MIM MESMO, SI MESMO... Desgraçadamente Desgraçadame nte a Essência encontra-se engarrafada, enfrascada, entre o EGO e isto é lamentável. Dissolver o EU Psicológico, desintegrar seus elementos indesejáveis, é urgente, inadiável, impostergável... assim é o sentido do trabalho sobre si mesmo. Nunca poderíamos libertar a Essência sem desintegrar previamente o EU Psicológico... Na Essência está a Religião, o BUDA, a Sabedoria, as partículas de dor de nosso Pai que estáDO nosSER. Céus e todos os dados que necessitamos para a AUTORREALIZAÇ AUTORREALIZAÇÃO ÃO ÍNTIMA Ninguém poderia aniquilar o EU Psicológico sem eliminar previamente os elementos inumanos que levamos dentro de nós... Necessitamos reduzir a cinzas a crueldade monstruosa destes tempos: a inveja que desgraçadamente veio a converter-se na mola secreta da ação; a cobiça insuportável que tornou a vida tão amarga; a asquerosa maledicência; a calúnia que tantas tragédias origina; as bebedeiras; a imunda luxúria que cheira tão mal; etc., etc., etc. À medida que todas essas essas abominaç abominações ões vão se reduzindo a poe poeira ira cósmica, a Essência além de emancipar-se, crescerá e se desenvolverá harmoniosamente... Inquestionavelmente Inquestionavelm ente quando o EU Psicológico morre, resplandece em nós a Essência... A Essência livre nos nos confere beleza íntima íntima;; de tal beleza emanam a felicidade perfeita e o verdadeiro Amor... A Essência possui possui múltiplos sentidos de perfeição perfeição e extraordinários poderes poderes naturais... 10
Quando “Morremos em Nós Mesmos”, quando dissolvemos o EU Psicológico, gozamos dos preciosos sentidos e poderes da Essência...
7. CAPÍTULO X: OS DIFERE DIFERENTES NTES EUS (livro: Tratado de psicologia revolucionaria) O Mamífero Racional equivocadamente chamado homem realmente não possui uma individualidade definida. Inquestionavelmente Inquestionavelm ente esta falta de unidade Psicológica no Humanoide é a causa de tantas dificuldades e amarguras. O corpo físico é uma unidade completa e trabalha como um todo orgânico, a menos que esteja enfermo. Entretanto, a vida interior do Humanoide de modo algum é uma unidade psicológica. O mais grave de tudo isto, a despeito do que digam as diversas escolas do tipo Pseudo-esotérica Pseudo-eso térica e Pseudo-ocultista, é a ausência de organização Psicológica no fundo íntimo de cada sujeito. Certamente, em tais condições, não existe trabalho harmonioso como um todo na vida v ida interior das pessoas. a respeito de seu estado interior, é uma multiplicidade psicológica, uma somaOdeHumanoide, “Eus”. “Eus”. Os ignorantes ilustrados desta época tenebrosa rendem culto ao “EU”, o endeusam endeusam,, o põem nos altares, o chamam “ALTER EGO”, “EU SUPERIOR”, “EU DIVINO” DIVINO”,, etc., etc., etc. Não querem dar-se dar-se conta os “Sabichões” desta idade negra em que vivemos, vi vemos, que “Eu Superior” ou “Eu Inferior” são duas seções do mesmo Ego pluralizado... pluralizado... O Humanoide não tem certamente um “EU Permanen Permanente”, te”, senão uma mult multidão idão de diferentes “Eus” infra-humanos infra-humanos e absurdos. O pobre animal intelectual i ntelectual equivocadamente chamado homem, é semelhante a uma casa em desordem onde, em vez de um u m amo, existem muitos criados que querem sempre mandar e fazer o que têm vontade... O maior erro do Pseudoesoterismo e Pseudo-ocultismo barato, é supor que os outros possuem ou que se tem um “EU Permanente e Imutável” sem princípio e sem fim... fim... Se esses que assim pensam despertassem a consciência, ainda que fosse por um instante, poderiam evidenciar claramente por si mesmos que o Humanoide racional nunca é o mesmo por muito tempo... O mamífero intelectual, do ponto de vista v ista psicológico, está mudando continuamente... continuamente... Pensar que se uma pessoa se chama Luís é sempre Luís resulta algo assim como uma brincadeira de muito mau gosto... Esse sujeito a quem se chama Luís tem em si mesmo outros “Eus”, outros egos, que se expressam através de sua personalidade em diferentes momentos e, ainda que Luís não goste da cobiça, outro “Eu” nele –chamemos–chamemos- lhe Pepe – gosta – gosta da cobiça e assim sucessivamente... Nenhuma pessoa é a mesma de forma contínua, realmente não se necessita ser muito sábio para dar-se conta cabal das inumeráveis mudanças e contradições de cada sujeito... 11
Supor que alguém possui um “Eu Permanente ou Imutável” equivale log logo o a um abuso para com o próximo e para consigo mesmo... Dentro de cada pessoa vivem muitas outras, muitos “Eus”, isto o pode verificar por si mesmo, e de forma direta, qualquer pessoa desperta, consciente... consciente...
8. CAPÍTULO XI: O Q QUERIDO UERIDO EGO (livro: Tratado de psicologia revolucionaria) Como superior e inferior são duas seções de uma mesma coisa, não está demais assegurar o seguinte corolário: “EU SUPERIOR, EU INFERIOR são dois aspectos do mesmo EGO tenebroso e pluralizado”. pluralizado”. O denominado “EU DIVINO” ou “EU SUPERIOR”, “ALTER EGO” ou algo do estilo, é certamente uma artimanha do “MIM MESMO”, uma forma de AUTOENGANO. AUTOENGANO. Quando o EU quer continuar aqui e no n o mais além, se Autoengana com o falso f also conceito de um EU Divino Imortal... Nenhum de nós tem um “Eu” verdadeiro, v erdadeiro, per manente, manente, imutável, eterno, inefável, etc., etc., etc. Nenhum de nós tem em verdade uma verdadeira v erdadeira e autêntica Unidade de Ser; desafortunadamente nem sequer possuímos uma legítima individualidade. desafortunadamente O Ego, ainda que continue muito além do sepulcro, tem, no entanto, um princípio e um fim. O Ego, o EU, nunca é algo individual, unitário, unitotal. Obviamente o EU sã são o “EUS”. “EUS”. No Tibete Oriental aos “EUS” denominamdenominam -se “AGREGADOS PSÍQUICOS” ou simplesmente “Valores”, sejam “Valores”, sejam estes últimos positivos ou negativos. Se pensamos pensamos em cada “Eu” como uma pessoa diferente, podemos asseverar de forma enfática o seguinte: “Dentro de cada pessoa que vive no mundo, existem muitas pessoas”. pessoas”. Inquestionavelmente Inquestionavelm ente dentro de cada um de nós vivem muitíssimas pessoas diferentes, algumas melhores, outras piores... Cada um destes Eus, cada uma destas pessoas luta pela supremacia, quer ser exclusiva, controla o cérebro intelectual ou os centros emocional e motor cada vez que pode, até que outro o desloque... A Doutrina dos muitos Eus Eus foi ensinada no Tibete Oriental pelos pelos verdadeiros Clarividentes, pelos autênticos Iluminados... Cada um de nossos defeitos psicológicos está personificado em tal ou qual Eu. Como temos milhares e até milhões de defeitos, ostensivelmente vive muita gente em nosso interior. Em questões psicológicas pudemos evidenciar claramente que os sujeitos paranoicos, ególatras e mitômanos por nada na vida abandonariam o culto ao querido Ego. Inquestionavelmente Inquestionavelm ente tais pessoas odeiam mortalmente a doutrina dos muitos “Eus”. “Eus”. Quando alguém de verdade quer conhecer a si mesmo, deve auto-observar-se auto- observar-se e tratar de conhecer os diferentes “Eus” que estão dentro da personalidade. personalidade.
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Se algum de nossos leitores não compreende ainda esta doutrina dos muitos muit os “Eus”, se deve exclusivamente exclusivamente à falta de prática em matéria de Auto-observação. A medida que alguém pratica pratica a Auto-observação Interior, vai descobrindo descobrindo por si mesmo muitas pessoas, muitos “eus”, que vivem dentro de nossa própria personalidade personalidade.. Aqueles que negam negam a doutrina dos muitos E Eus, us, aqueles que adoram um EU Divino, Divino, indubitavelmente jamais se auto-observaram seriamente. Falando desta vez em estilo Socrático, diremos que essas pessoas não só ignoram, senão, ademais, ignoram que ignoram. Certamente jamais poderíamos conhecer a nós mesmos, sem a auto-observação séria e profunda. Enquanto um sujeito qualquer seguir considerando-se como Um, é claro que qualquer mudança interior será algo mais que impossível. i mpossível.
9. CAPÍTULO XXI: O OBSERVAÇÃO BSERVAÇÃO DE SI MESMO (livro: Tratado de psicologia revolucionaria) A Auto-Observação íntima de si mesmo é um meio p prático rático para lograr uma transformação radical. Conhecer e observar são diferentes. Muitos confundem a observação de si com o conhecer. Conhece-se Conhece-se que estamos sentados em u uma ma cadeira em uma sala, mas isto não significa que estamos observando a cadeira. Conhecemos que em um dado instante nos encontramos em um estado negativo, talvez com algum problema ou preocupados com este ou aquele assunto ou em estado de desassossego desasso ssego ou incerteza, etc., porém isto não significa que o estamos observando. Sente você antipatia por alguém? Lhe cai mal certa pessoa? Por quê? Você dirá que conhece essa pessoa... pessoa... Por favor! Observe-a, conhecer nunca é observar; não confunda o conhecer com o observar... A observação de de si mesmo, que é cem p por or cento ativa, é um meio de mudança mudança de si, enquanto o conhecer, que é passivo, não o é. Certamente, conhecer não é um ato de atenção. A atenção dirigida para dentro de nós mesmos, para o que está sucedendo em nosso nosso interior sim é algo positivo, ativo... No caso de uma pessoa a quem se tem antipatia, assim, porque sim, porque nos n os vem à vontade e muitas vezes sem motivo algum, alguém percebe a multidão de pensamentos que se acumulam na mente, o grupo de vozes que falam e gritam desordenadamente dentro da própria pessoa, o que estão dizendo, as emoções desagradáveis que surgem em nosso interior, o sabor desagradável que tudo isto deixa em nossa psique, etc., etc., etc. Obviamente em tal estado nos damos conta também de que interiormente interior mente estamos tratando muito mal a pessoa a quem temos antipatia. Mas, para ver tudo isto, se necessita inquestionavelmente inquestionavelmente de uma atenção dirigida intencionalmente para dentro de si mesmo; não de uma atenção passiva. A atenção dinâmica provém realmente do lado o observador, bservador, enquan enquanto to os pensamentos e as emoções pertencem ao lado observado. Tudo isto nos faz compreender que o conhecer é algo completamente passivo e mecânico, em contraste evidente com a observação de si que é um u m ato consciente. 13
Não queremos dizer com isto que não existia a observação mecânica de si, mas tal tipo de observação nada tem a ver com a auto-observação psicológica a que estamos nos referindo. Pensar e observar resultam também muito diferentes. Qualquer sujeito pode dar-se da r-se ao luxo de pensar sobre si mesmo tudo o que quiser, porém isto não quer dizer que se esteja observando realmente. Necessitamos ver os distintos “Eus” em ação, descobri-los descobri-los em nossa psique, compreender que dentro de cada um deles existe uma porcentagem de nossa própria consciência, arrepender-nos arrepender-nos de havê-los criado, etc. Então exclamaremos: “Mas o que está fazendo este Eu?”, “O que está dizendo?”, “O que é que quer?”, “Por que me atormenta com sua luxúria?”, “Com sua ira?”, etc., etc., etc. etc. Então veremos dentro de nós mesmos, todo esse trem de pensamen pensamentt os, emoções, desejos, paixões, comédias privadas, dramas pessoais, elaboradas mentiras, discursos, desculpas,, morosidades, leitos de prazer, quadros de lascívia, etc., etc., etc. desculpas Muitas vezes antes de dormirmos, no preciso instante de transição t ransição entre vigília e sono, sentimos dentro de nossa própria mente distintas vozes que falam entre si, são os distinto distintoss Eus, que devem romper em tais momentos toda conexão com os distintos centros de nossa máquina orgânica a fim de submergir-se logo no mundo molecular, na “Quinta Dimensão”. Dimensão”.
10. CAPÍTULO XV: DIVISÃO DA ATENÇÃO (livro: O colar do budha) Aqueles que tenham tenham estudado no nossos ssos ensinamentos GNÓSTICOS, GNÓSTICOS, aqueles que hajam estudado esta MENSAGEM DE NATAL, se de verdade chegam a interessar-se pela SENDA DO FIO DA NAVALHA e pela AUTORREALIZAÇÃO ÍNTIMA DO SER, sentirão o anelo de ver, ouvir, cheirar, tocar t ocar e apalpar as GRANDES REALIDADES dos MUNDO SUPERIORES. Todo ser humano pode chegar à EXPERIÊNCIA DA REALIDADE. Todo ser humano tem direito às grandes vivências viv ências do espírito, a conhecer os REINOS e Nações das regiões moleculares e eletrônicas. Todo aspirante tem direito a estudar aos pés do Mestre, a entrar pelas portas esplêndidas TEMPLOS de MISTÉRIOS MAIORES, a conversar os brilhantes filhos da aurora dodos MAHA-MANVANTARA da criação face a face f ace contudo, com tem-se que começar por despertar a CONSCIÊNCIA. É impossível estar despertos nos MUNDOS SUPERIORES se aqui neste mundo celular, físico, material, o aspirante está dormido. Quem quiser despertar a CONSCIÊNCIA nos MUNDOS INTERNOS, deve DESPERTAR aqui e agora, neste mundo denso. Se o aspirante não despertou CONSCIÊNCIA aqui neste mundo físico, muito menos nos MUNDOS SUPERIORES. Quem DESPERTA CONSCIÊNCIA aqui e agora, desperta em todas partes. Quem desperta CONSCIÊNCIA aqui neste mundo físico, de fato e por direito próprio, fica DESPERTO nos MUNDOS SUPERIORES. O primeiro que se necessita para DESPERTAR CONSCIÊNCIA é SABER que se está dormido. 14
Isso de compreender que se está dormido é algo muito difícil, porque normalmente todas as gentes estão absolutamente convencidas de que estão despertas. Quando um homem compreende que está dormido, inicia então o processo do AUTO-DESPERTAR. AUTO -DESPERTAR. . Estamos dizendo algo que ninguém aceita. Se a qualquer homem intelectual se lhe dissesse que está dormido, Podeis estar seguro de que poderia ofender-se. As gentes estão plenamente convencidas convencidas de q que ue estão despertas. As gentes trabalham dormidas, sonhando... mane manejam jam carros dormidas, sonh sonhando... ando... casam-se dormidas, vivem dormidas, sonhando... e não obstante, estão totalmente convencidas de que estão DESPERTAS. Quem quiser DESPERTAR CONSCIÊNCIA aqui e AGORA, deve começar por compreender os três fatores SUBCONSCIENTES chamado chamados: s: IDENTIFICAÇÃO, FASCINAÇÃO, SONHO. Todo tipo de IDENTIFICAÇÃO produz FASCINAÇÃO e SONHO. A gente vai andando por uma rua, de repente se encontra com as turbas que vão protestar por algo ante o palácio do senhor Presidente. Se a gente não está em estado de ALERTA identifica-se com o desfile, mescla-se com as multidões, fascina-se e a seguir vem o sonho, grita, lança pedras, faz coisas que em outras circunstâncias não faria, nem Por um milhão de dólares. Esquecer-se de si mesmo é um erro de incalculáveis consequências. consequências. Identificar-se com algo, É é oimpossível cúmulo daque estupidez o resultado vem a ser a FASCINAÇÃO e o de SONHO. alguém porque possa despertar CONSCIÊNCIA, esquecendo-se si mesmo, IDENTIFICANDO- SE com algo. É impossível que um aspirante Possa despertar CONSCIÊNCIA, se se deixa fascinar, se cai no sonho. O BOXEADOR que está trocando golpes com outro BOXEADOR dorme profundamente, está sonhando, está IDENTIFICADO totalmente com o acontecimento, está fascinado e se chegasse a DESPERTAR CONSCIÊNCIA, olharia em todas direções e fugiria imediatamente do RINGUE, totalmente envergonhado consigo mesmo e com o honroso público. Vais viajando em qualquer transporte URBANO, dentro da cidade; tens que saltar do veículo em determinada rua. De repente vem v em à tua mente a lembrança de um ser. querido, te identificas com dita recordação, vem a FASCINAÇÃO e logo a seguir vem o sonhar desperto... De repente dás um grito de exclamação exclamação:: Onde estou!? Caramba! ... passei a quadra... tinha que descer em tal esquina, em tal rua... e logo te dás com de que tua CONSCIÊNCIA havia estado ausente. Saltas do veículo e tens que regressar a pé até a esquina onde devias ter descido. Quem quiser DESPERTAR CONSCIÊNCIA deve começar por dividir a ATENÇÃO em três partes: SUJEITO, OBJETO, LUGAR. SUJEITO: Intima recordação de SI MESMO de momento em momento. Não se esquecer de SI MESMO ante nenhuma representação, ante nenhum acontecimento. OBJETO: Não IDENTIFICAR-SE com COISA ALGUMA, com circunstância alguma, observar sem se IDENTIFICAR, sem se esquecer de SI MESMO. LUGAR: Perguntar a si mesmo: Que lugar l ugar é este? - Observar o lugar detalhadamente, perguntar a SI MESMO: Porque estou neste lugar? 15
A DIVISÃO da ATENÇÃO em em três partes conduzirá o oss aspirantes até o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA. Querer vivenciar as GRANDES REALIDADES dos MUNDOS SUPERIORES sem haver DESPERTADO aqui e AGORA, é marchar pelo CAMINHO do ERRO. ER RO. O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA origina o desenvolvimento do SENTIDO ESPACIAL e a experimentação D’ISSO D’ISSO que é o REAL.
11. CAPÍTULO XVI: ÍNTIMA RECORDAÇÃO DE SI MESMO (livro: O colar do budha) Ainda quando pareça incrível, quando o estuda estudante nte se OBSERVA a si mesmo, mesmo, NÃO se recorda a si mesmo. Os aspirantes, fora de toda dúvida, realmente NÃO SE SENTEM A SI MESMOS, NÃO SÃO CONSCIENTES DE SI MESMOS. Parece algo inverossímil que quando o aspirante Gnóstico AUTO-OBSERVA sua maneira de rir, falar, caminhar, etc., se esquece de si mesmo. Isto parece incrível, porém é certo. NÃO obstante, é indispensável tratar de RECORDAR-SE A SI MESMO enquanto se AUTO-OBSERVA. Isto é fundamental fundamental para lograr o DESPERTAR da CONSCIÊNCIA. AUTO-OBSERVAR-SE, AUTO-CONHECER-SE AUTO-CONHECER-SE sem se es esquecer quecer de SI MESMO, é terrivelmente difícil, porém espantosamente URGENTE, para lograr o DESPERTAR da CONSCIÊNCIA. Isto que estamos dizendo parece uma tontice, as gentes ignoram que estão est ão dormidas, ignoram que NÃO se RECORDAM A SI MESMAS, mesmo olhando-se em um espelho de CORPO INTEIRO, nem ainda quando se AUTO-OBSERVAM em detalhe minuciosamente. Este esquecimento de SI MESMO, isto de não RECORDAR A SI MESMO é realmente a "causa causorum" de toda a ignorância humana. Quando um homem qualquer chega a COMPREENDER profundamente que NÃO PODE RECORDAR-SE a si mesmo, que não é CONSCIENTE de SI MESMO, está muito próximo do DESPERTAR da CONSCIÊNCIA. Estamos falando algo que exige REFLEXÃO profunda. Isto que aqui estamos dizendo é muito IMPORTANTE e não se pode COMPREENDER se for lido li do MECANICAMENTE. Nossos leitores devem REFLETIR. A gente NÃO é capaz de sentir seu próprio EGO enquanto se AUTO- OBSERVA, de fazê-lo passar de um CENTRO CE NTRO a outro, etc. Observar a Própria maneira de falar, rir, caminhar, etc., sem se esquecer de SI MESMO, sentindo esse EU dentro, é muito difícil e não obstante BÁSICO, FUNDAMENTAL, para lograr o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA. O GRANDE MESTRE OUSPENSKI, disse: "A PRIMEIRA IMPRESSÃO QUE ME PRODUZIU O ESFORÇO POR SER CONSCIENTE DE MEU SER, POR SER CONSCIENTE DE MIM MESMO COMO EU, DE DIZER-ME A MIM MESMO: EU ESTOU CAMINHANDO, EU ESTOU FAZENDO E TRATAR DE MANTER VIVO ESTE EU, DE SENTI-LO DENTRO DE MIM, FOI O SEGUINTE:
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"O pensamento ficava como dormido. Quando EU AGARRAVA ao EU, não podia pensar, nem falar; até diminuía a intensidade das sensações. Ademais, a gente podia manter-se em semelhante estado só por um tempo t empo muito breve". Ê necessário DISSOLVER O EU PLURALIZADO, torná-lo cinza, porém temos que conhecê-lo, estudá-lo nos quarenta e nove departamentos SUBCONSCIENTES simbolizados entre os GNÓSTICOS pelos quarenta e nove Demônios de JALDABAOTH. Se um cirurgião vai extirpar um tumor canceroso necessita primeiro conhecê-lo. Se um homem quer DISSOLVER O EU necessita estudá-lo, fazer-se consciente dele, conhecê-lo nos QUARENTA E NOVE DEPARTAMENTOS SUBCONSCIE SUBCONSCIENTES. NTES. Durante a ÍNTIMA RECORDAÇÃO DE SI MESMO, nesse tremendo SUPERESFORÇO por ser CONSCIENTE de seu PRÓPRIO EU, é claro que a ATENÇÃO se divide e aqui voltamos novamente àquilo da DIVISÃO DA ATENÇÃO. Uma parte da ATENÇÃO AT ENÇÃO se dirige como é apenas LÓGICO, para o esforço, a outra para o EGO ou EU PLURALIZADO. A ÍNTIMA RECORDAÇÃO RECORDAÇÃO DE SI MESMO é algo mais que sse e ANALISAR a si mesmo, é um ESTADO NOVO que só se conhece através da EXPERIÊNCIA DIRETA. Todo ser humano teve alguma vez esses momentos estados de ÍNTIMA RECORDAÇÃO DE SI MESMOS. Talvez em um instante de infinito terror, talvez na infância
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