Apostila Comlurb-2019-Gari PDF

November 12, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro

COMLURB

Profssional de Operações de Limpeza e Serviços Urbanos: Gari A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Ofcial com base no edital anterior, para que o aluno antecipe seus estudos.

MA090-19

 

Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998. Proibida a reprodução, total ou parcialmente, parcia lmente, sem autorização autoriza ção prévia expressa por escrito escrit o da editora e do autor. autor. Se você conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo [email protected].

OBRA Companhia Municipal Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro- COMLURB COMLURB

Prossional Prossio nal de Operações de Limpeza e Ser viços Urbanos: Gari Atualizada até 05/2019

AUTORES Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Pachegas Branco Matemática - Profº Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Elaine Cristina

DIAGRAMAÇÃO Thais Regis

CAPA Joel Ferreira dos Santos

www.novaconcursos.com.br

[email protected]

 

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SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão de texto........................... texto........................................................ .......................................................... ..................................................... ..................................................... ........................................................... ........................................... .............

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Sinônimos. Antônimos.................. Antônimos............................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ............................................. ................

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Ortografa.............................................. Ortografa................ ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... .......................................... .............   13 Plural e feminino dos substantivos e adjetivos.................. adjetivos............................................ ........................................................ ........................................................... ........................................................... ................................. ...

19

Emprego dos pronomes pessoais....................... pessoais..................................................... ....................................................... ...................................................... ........................................................... ..................................................... .......................

19

Verbos............................... Verbos. ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... .................................. ....

19

Concordância entre substantivo e adjetivo e entre verbo e substantivo................. substantivo.............................................. ........................................................... ....................................... .........

19

MATEMÁTICA Operações com números naturais e fracionários; adição, subtração, multiplicação e divisão;................. divisão;........................................... .......................... Sistemas de medidas: tempo, comprimento, capacidade, massa, quantidade...................................................................... quantidade......................................................................... ...

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ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão de texto....................... texto.................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ...................................................... ......................... Sinônimos. Antônimos................... Antônimos................................................ ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... .......................................................... ............................. Ortograa................................................... Ortograa...................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ................................................... ..................... Plural e feminino dos substantivos e adjetivos................. adjetivos............................................ ........................................................ ........................................................... ........................................................... ............................................... .................. Emprego dos pronomes pessoais..................... pessoais.................................................. ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... .................................. ..... Verbos................................ Verbos.. ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ........................................................... ................................................ .................. Concordânciaentre substantivoe adjetivoe entreverboe substantivo............. substantivo................................... ............................................ ............................................ ............................................ .............................. ........

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Interpretação Textual

O texto diz que... É sugerido pelo autor que... De acordo com o texto, é correta ou errada a armaarmação... O narrador arma...

Texto  – é um conjunto de ideias organizadas e relaTexto  cionadas entre si, formando um todo signicativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codicar e decodicar).

Erros de interpretação   Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não

Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Contexto  Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto contexto.. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um signicado diferente daquele inicial.

estão noquer texto, quer por conhecimento prévio do tema pela imaginação. Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuciente para o entendimento do tema desenvolvido. Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão.

COMPREENSÃO DE TEXTO

Intertexto Intertexto  - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto intertexto.. Interpretação de texto texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identicação de sua ideia principal. principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fun-







  Observação: Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. leit or. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

damentações), as argumentações (ou explicações), levam ao esclarecimento das questões apresentadasque na prova.   Normalmente, em uma prova, o candidato deve: Identicar   os elementos fundamentais de uma Identicar argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais denem o tempo).  as relações de semelhança ou de difeComparar as Comparar renças entre as situações do texto. Comentar /relacionar  /relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. Resumir as Resumir  as ideias centrais e/ou secundárias. Parafrasear = Parafrasear  = reescrever o texto com outras palavras.

Coesão e Coerência Coesão Coesão  - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente. Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de

Condições básicas para interpretar   Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leileitura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; capacidade de observação ob servação e de síntese; capacidade de raciocínio.

coesão.um Assim sendo, deve-se levar emaconsideração que existe pronome relativo adequado cada circunstânci rcunstância, a saber: que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedenantecedente, mas depende das condições da frase. qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa) cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) (montante)   Exemplo: Falou tudo QUANTO queria (correto) Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O).







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Interpretar/Compreender Interpretar signica: Interpretar signica: Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.  Através do texto, infere-se infere-se que... É possível deduzir que... O autor permite concluir que... Qual é a intenção do autor ao armar que...  signica Compreender signica Compreender

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Entendimento, atenção ao que realmente está escrito.

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Dicas para melhorar a interpretação de textos 







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Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). Volte ao texto quantas vezes precisar. Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. Fragmente o texto (parágrafos, partes) para memelhor compreensão. Verique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. IdentiIdenti que muito bem essas relações. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões! Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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1. (EBSERH – Analista Administrativo – Estatística – AOCP-2015) O verão em que aprendi a boiar Quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades fazem de nós pessoas diferentes do que éramos IVAN MARTINS

Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu acredito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida um gosto especial. Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se transformou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A cidade, minha cidade, mudou de tamanho e de sionomia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madrugada, era diferente – e pior – do que descer a mesma avenida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no roll no rádio. Pegar a estrada com os lhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada. Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me parece, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou inteiramente. Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu z outra desdescoberta temporã. Depois de décadas de tentativas inúteis e frustrantes, num nal de tarde ensolarado eu conquistei o dom da utuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia BraBrava, sob o olhar risonho da minha mulher, nalmente concon segui boiar. Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso e esforço, vocês que não mais se surpreendem com a sensação de balançar ao ritmo da d a água – sinto dizer, mas vocês se esqueceram de como tudo isso é bom. Nadar é uma forma de dela sobrepujar água edoimpor-se ela. Boiar é fazer parte – assima como sol e dasa montanhas ao redor, dos sons que chegam ltrados ao ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e isso, curiosamente, não é fácil. Essa experiência me sugeriu algumas considerações sobre a vida em geral. Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de aprender ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incorporando novidades que nos transformam. Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só. Também somos profundamente modicados por ele. A cada momento da vida, quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz de boiar éque diferente daquelas que afundam como Suspeito isso tenha importância também parapedras. o s reos lacionamentos. Se a gente não congela ou enferruja – e tem gente que já já está assim aos 30 anos – nosso repertório íntimo tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa própria frustração e a nossa fúria, em permitir que o parceiro oresça, em dar atenção aos detalhes dele. d ele. Penso, sobretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e insegurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não apenas no sentido sexual. Penso em estar mais tranquilo na companhia do outro e de si mesmo, no mundo. Assim como boiar, essas coisas são simples, mas precisam ser aprendidas.

Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo tempo, relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, equi líbrio, a relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada

Em “c “c”: haver sempre tempo para aprender a ser mais criterioso com seus relacionamentos, a m de que eles sejam vividos intensamente = incorreta – ser menos objetivo nos relacionamentos. Em “d  “d ”: ”: haver sempre tempo para aprender coisas novas, inclusive agir com o raciocínio nas relações amorosas = incorreta – ser mais emoção. Em “e “ e”: ser necessário aprender nos relacionamentos, porém sempre estando alerta para aquilo de ruim que pode acontecer = incorreta – estar sempre cuidando,

um de nós. Ela fornece a combinação atenção relaxamento que permite boiar. Quer exata dizer, de viver de for-e ma relaxada e consciente um grande amor. Na minha experiência, esse aprendizado não se fez rapidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez porque eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as coisas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limitações emocionais que muitos sofrem e que tornam as relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que q ue deveriam ser. Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas águas do amor e do sexo. Nos custa boiar. A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis. Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de d e melhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com

não pensando em algo ruim. 2. (BACEN – TÉCNICO – CONHECIMENT CONHECIMENTOS OS BÁSICOS – ÁREA 1 e 2 – CESPE-2013)

mais prazer, com mais intensidade e menos medo. O verão, anal, está apenas começando. Todos os dias se pode tentar boiar. http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/i http://epoca.globo.com /colunas-e-blogs/ivan-marvan-martins/noticia/2014/01/overao-em-que-aprendi tins/noticia/2014/0 1/overao-em-que-aprendi-boiar -boiar.html .html

portanto,das é fundamental para própria econômicos. segurança e estabilidade relações entre osaagentes A iminência de uma crise bancária é capaz de afetar e contaminar todo o sistema econômico, fazendo que os titulares de ativos nanceiros fujam do sistema nanceiro e se refugiem, para preservar o valor do seu patrimônio, em ativos móveis ou imóveis e, em casos extremos, em estoques crescentes de moeda estrangeira. Para se evitar esse tipo de distorção, é fundamental a manutenção da credibilidade no sistema nanceiro. A experiência brabrasileira com o Plano Real é singular entre os países que adotaram políticas de estabilização monetária, uma vez que a reversão das taxas inacionárias não resultou na fuga de capitais líquidos do sistema nanceiro para os ativos reais. Pode-se armar que a estabilidade do Sistema FinanceiFinanceiro Nacional é a garantia de sucesso do Plano Real. Não

De acordo com o texto, quando o autor arma que “T “Todos os dias se pode tentar boiar .”, .”, ele refere-se ao fato de a) haver sempre tempo para aprender, para tentar relaxar e ser feliz nas águas do amor, agindo com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo. b) ser necessário agir com mais cautela nos relacionarelacionamentos amorosos para que eles não se desfaçam. c) haver sempre tempo para aprender a ser mais criteriocriterioso com seus relacionamentos, a m de que eles sejam intensamente. d) vividos haver sempre tempo para aprender coisas novas, ininclusive agir com o raciocínio nas relações amorosas. e) ser necessário aprender nos relacionamentos, porém sempre estando alerta para aquilo de ruim que pode acontecer. Resposta: Letra A. Ao texto: (...) tudo se aprende , mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis. / Enquanto se está vivo e vivo e relação existe, há chance de  = sempre há tempo para boiar (aprender). melhorar  = Em “a “a”: haver sempre tempo para aprender, para tentar relaxar e ser feliz nas águas do amor, agindo com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo = correta. Em “b “b”: ser necessário agir com mais cautela nos relacionamentos amorosos para que eles não se desfaçam d esfaçam

Uma crise bancária pode ser comparada a um vendaval. Suas consequências sobre a economia das famílias e das empresas são imprevisíveis. Os agentes econômicos relacionam-se em suas operações de compra, venda e troca de mercadorias e serviços de modo que cada fato econômico, seja ele de simples circulação, de transformação ou de consumo, corresponde à realização de ao menos uma operação de natureza monetária junto a um intermediário nanceiro, em regra, um banco comercial que recebe um depósito, paga um cheque, desconta um título ou antecipa a realização de um crédito futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operações op erações monetárias,

existeNão moeda forte sem um sistema igualmente forte. é por outra razão que a Leibancário n.º 4.595/1964, que criou o Banco Central do Brasil (BACEN), atribuiu-lhe sisi multaneamente as funções de zelar pela estabilidade da moeda e pela liquidez e solvência do sistema nanceiro.  Atuação do Banco Central Central na sua função de zelar zelar pela estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Internet: < www.bcb.gov.br > (com adaptações). Conclui-se da leitura do texto que a comparação entre “crise bancária” bancária” e “vendaval vendaval”” embasa-se na impossibilidade de se preverem as consequências de ambos os fenômenos. ( ) CERTO

( ) ERRADO

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= incorreta – o autor propõe viver intensamente.

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Resposta: Certo. Conclui-se da leitura do texto que a comparação entre “crise “crise bancária” bancária” e “vendaval “vendaval”” embasa-se na impossibilidade de se preverem as consequências de ambos os fenômenos. Voltemos ao texto: Uma crise bancária pode ser com parada a um vendaval. Suas consequências consequências sobre a ecoeconomia das famílias e das empresas são imprevisíveis. 3. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) Lastro e o Sistema Bancário  [...] Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro depositado nos bancos deviam estar ligados a uma quantidade de ouro num sistema chamado lastro-ouro. Como esse metal é limitado, isso garantia que a produção de dinheiro fosse também limitada. Com o tempo, os banqueiros se deram conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouro e criaram manobras, como a reserva fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que realmente tinham em ouro nos cofres. Nas crises, como em 1929, todos queriam sacar dinheiro para p ara pagar suas contas e os bancos quebravam por falta de fundos, deixando sem nada as pessoas que acreditavam ter suas economias seguramente guardadas. Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão-ouro. Desde então, o dinheiro, na forma de cédulas e principalmente valores em contas bancárias, já não tendo nenhumade riqueza material para representar, é criado a partir de empréstimos. Quando alguém vai até o banco e recebe um empréstimo, o valor colocado em sua conta é gerado naquele instante, criado a partir de uma decisão administrativa, e assim entra na economia. Essa explicação permaneceu controversa e escondida por muito tempo, mas hoje está clara em um relatório do Bank of England  de  de 2014. Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é criado assim, inventado em canetaços a partir da concessão de empréstimos. O que torna tudo mais estranho e perverso é que, sobre esse empréstimo, é cobrada uma dívida. Então, se eu peço dinheiro ao banco, ele inventa números em uma tabela com meu nome e pede que eu devolva uma quantidade maior do que essa. Para pagar a dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” e trabalhar, lu-

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tar, talvezna trapacear, conseguir dinheiro que o banco inventou conta depara outras pessoas.o Esse é o dinheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a única fonte de moeda é o empréstimo bancário. No m, os bancos acaacabam com todo o dinheiro que foi inventado e ainda conscam os bens da pessoa endividada cujo dinheiro tomei. Assim, o sistema monetário atual funciona com uma moeda que é ao mesmo tempo escassa e abundante. Escassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante porque é gerada pela simples manipulação de bancos de dados. O resultado é uma acumulação de riqueza e poder sem precedentes: um mundo onde o patrimônio de 80 pessoas é maior do que o de 3,6 bilhões, e onde o 1% mais rico tem mais do que os outros 99% juntos.  [...] Disponível em https://fagulha.org/artigos/in https://fagulha.org/artigos/inventanventando-dinheiro/   Acessado em 20/03/2018 20/03/2018

De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancário,, a reserva fracional foi criada com o objetivo de rio a) tornar ilimitada a produção de dinheiro. b) proteger os bens dos clientes de bancos. c) impedir que que os bancos fossem à falência. d) permitir o empréstimo de mais dinheiro e) preservar as economias das pessoas. Resposta: Letra D. Ao texto: (...) Com o tempo, os banqueiros se deram conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouro e criaram manobras, como a reserva fracional, para emprestar emprestar mui muito mais dinheiro do que realmente tinham em ouro nos cofres. Em “a “ a”, tornar ilimitada a produção de dinheiro = incorreta Em “b “b”, proteger os bens dos clientes de bancos = incorreta Em “c”, impedir que os bancos fossem à falência = incorreta Em “d ”, ”, permitir o empréstimo de mais dinheiro = correta Em “e “ e”, preservar as economias das pessoas = incorreta 4. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) A leitura do texto permite a compreensão de que a) as dívidas dos clientes são o que sustenta os bancos. b) todo o dinheiro que os bancos emprestam é imagiimaginário. c) quem pede um empréstimo deve a outros clientes. d) o pagamento de dívidas depende do “livre-mercado”. e) os bancos conscam os bens dos clientes endividados. Resposta: Letra A. Em “a “a”, as dívidas dos clientes são o que sustenta os bancos = correta Em “b “ b”, todo o dinheiro que os bancos emprestam é imaginário = nem todo Em “c”, quem pede um empréstimo deve a outros clientes = deve ao banco, este paga/empresta a outros clientes Em “d ”, ”, o pagamento de dívidas depende do “livre-mercado” = não só: (...) preciso ir até o dito “livre“livre -mercado” e trabalhar, lutar, talvez trapacear. Em “e “e”, os bancos conscam os bens dos clientes endiendi vidados = desde que não paguem a dívida 5. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO GESTÃO CONTÁBIL – FGV-2018) Observe a charge abaixo, publicada no momento da intervenção nas atividades de segurança do Rio de Janeiro, em março de 2018.

Há uma série de informações implícitas na charge; NÃO NÃO   pode, no entanto, ser inferida da imagem e das frases a seguinte informação: a) a classe social mais alta está envolvida nos crimes cocometidos no Rio; b) a tarefa da investigação criminal não está sendo bembem-feita; c) a linguagem do personagem mostra intimidade com o interlocutor; d) a presença do orelhão indica o atraso do local da charcharge; e) as imagens dos tanques de guerra denunciam a prepresença do Exército. Resposta: Letra D.

NÃO pode ser inferida da imagem e das frases a seNÃO pode guinte informação: Em “a “a”, a classe social mais alta está envolvida nos crimes cometidos no Rio = inferência correta Em “b “b”, a tarefa da investigação criminal não está sendo bem-feita = inferência correta Em “c “c”, a linguagem do personagem mostra intimidade com o interlocutor = inferência correta Em “d  “d ”, ”, a presença do orelhão indica o atraso do local da charge = incorreta Em “e “e”, as imagens dos tanques de guerra denunciam a presença do Exército = inferência correta 6. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – NÍVEL SUPERIOR – CONHECIMENTOS CONHECIMENT OS BÁSICOS – CESPE-2014) As primeiras moedas, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII a.C. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças por meio da pancada de um objeto pesado, em primitivos cunhos. Com o surgimento da cunhagem a martelo e o uso de metais nobres, como o ouro e a prata, os signos sig nos monetários passaram a ser valorizados também pela nobreza dos metais neles empregados.

Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam guras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as moedas em segurança levou ao surgimento dos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por ser mais seguro portá-los do que portar port ar dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco; concomitantemente ao surgimento das cédulas, a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias. Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984.. 1694/1984 Depreende-se do texto que duas características das moedas se mantiveram ao longo do tempo: a veiculação de formas em sua superfície e a associação de seu valor monetário a atributos como beleza. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta: Errado. Depreende-se do texto que duas características das moedas se mantiveram ao longo do tempo: a veiculação de formas em sua superfície e a associação de seu valor monetário a atributos como beleza = errado (é o inverso). Texto: (...) a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam guras rerepresentativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. 7. (Câmara de Salvador-BA – Assistente Legislativo Municipal – FGV-2018-adaptada) “Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas”. A manchete jornalística abaixo que NÃO se enquadra em nenhum tipo de violência citado nesse segmento é: a) Presa por mensagem racista na internet; b) Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana; c) Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico; d) Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia; e) Quatro funcionários caram livres do trabalho escravo. Resposta: Letra C. Em “a “ a”: Presa por mensagem racista na internet = como a repressão política, familiar ou de gênero Em “b”: Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana = como a repressão política, familiar ou de gê-

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nero   nero

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Em “c “c”: Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico = não consta na Manchete acima Em “d ”: ”: Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia = como a repressão política, familiar ou de gênero   nero Em “e “e”: Quatro funcionários caram livres do trabalho escravo = o desgaste causado pelas condições de trabalho 8. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV-2018) Oportunismo à Direita e à Esquerda Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneciar do barateamento do combustível. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc. A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência. O Globo, 31/05/2018. “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneciar do barateamento do combustível.” SeSegundo esse parágrafo do texto, o que “precisa “p recisa acontecer” é a) manter-se o direito de livre expressão do pensamento. b) garantir-se o direito de reunião e de greve. c) lastrear leis e regras na Constituição. d) punirem-se os responsáveis por excessos. e) concluírem-se as investigações sobre a greve.    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Resposta: Letra D. Em “a “a”: manter-s manter-see o direito de livre expressão do pensamento. pensamento. = incorreto Em “b”: ”: garantir  garantir-se -se o direito de reunião e de greve greve.. = incorreto Em “c “ c”: lastrear leis e regras na regras na Constituição. = incorreto Em “d  “d ”: ”: punirem-se os responsáveis por excessos. Em “e”: concluírem-se as investigações sobre investigações sobre a greve. = incorreto

Ao texto: (...) há sempre o risco de excessos , a serem  , punidos , devidamente contidos e seus responsáveis , punidos conforme estabelecido na legislação. / É o que precisa acontecer... = precisa acontecer a punição dos excessos. 9. (PC-MA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – CESPE-2018) A paz não pode ser garantida apenas pelos acordos políticos, econômicos ou militares. Cada um de nós, independentemente de idade, sexo, estrato social, crença religiosa etc. é chamado à criação de um mundo pacicapacicado, um mundo sob a égide de uma cultura da paz. Mas, o que signica “cultura da paz”? Construir uma cultura da paz envolve dotar as crianças e os adultos da compreensão de princípios como liberdade, justiça, democracia, direitos humanos, tolerância, igualdade e solidariedade. Implica uma rejeição, individual e coletiva, da violência que tem sido percebida na sociedade, em seus mais variados contextos. A cultura da paz tem de procurar soluções que advenham de dentro da(s) sociedade(s), que não sejam impostas do exterior. Cabe ressaltar que o conceito de paz pode ser abordado em sentido negativo, quando se traduz em um estado de não guerra, em ausência de conito, em passividade e permissividade, sem dinamismo próprio; em síntese, condenada a um vazio, a uma não existência palpável, difícil de se concretizar e de se precisar. Em sua concepção positiva, a paz não é o contrário da guerra, mas a prática da não violência para resolver conitos, a prática do diálogo na relação entre pessoas, a postura democrática frente à vida, que pressupõe a dinâmica da cooperação planejada e o movimento constante da instalação de justiça. Uma cultura de paz exige esforço para modicar o penpensamento e a ação das pessoas para que se promova a paz. Falar de violência e de como ela nos assola deixa de ser, então, a temática principal. Não que ela vá ser esquecida ou abafada; ela pertence ao nosso dia a dia e temos consciência disso. Porém, o sentido do discurso, a ideologia que o alimenta, precisa impregná-lo de palavras e conceitos que anunciem os valores humanos que decantam a paz, que lhe proclamam e promovem. A violência já é bastante denunciada, e quanto mais falamos dela, mais lembramos de sua existência em nosso meio social. É hora de começarmos a convocar a presença da paz em nós, entre nós, entre nações, entre povos. Um dos primeiros passos nesse sentido refere-se à gestão de conitos. Ou seja, prevenir os conitos potencialpotencial mente violentos e reconstruir a paz e a conança enentre pessoas originárias de situação de guerra é um dos exemplos mais comuns a serem considerados. Tal Tal missão estende-se às escolas, instituições públicas e outros locais de trabalho por todo o mundo, bem como aos parlamentos e centros de comunicação e associações. Outro passo é tentar erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades, lutando para atingir um desenvolvimento sustentado e o respeito pelos direitos humanos, reforçando as instituições democráticas, promovendo a liberdade de expressão, preservando a diversidade cultural e o ambiente.

É, então, no entrelaçamento “paz — desenvolvimento — direitos humanos — democracia” que podemos vislumbrar a educação para a paz. Leila Dupret. Cultura de paz e ações sócio-educativas: desaos para a escola contemporânea. In: Psicol. Esc. Educ. (Impr.).) v. 6, n.º 1. Campinas, jun./2002 (com adaptações). (Impr adaptações). De acordo com o texto CG1A1AAA, os elementos “gestão de conitos” e “erradicar a pobreza” devem ser concebidos como a) obstáculos para a construção da cultura da paz. b) dispensáveis para a construção da cultura da paz. c) irrelevantes na construção da cultura da paz. d) etapas para a construção da cultura da paz. e) consequências da construção da cultura da paz. Resposta: Letra D. Em “a “a”: obstáculos obstáculos para  para a construção da cultura da paz. = incorreto Em “b “b”: dispensáveis  para a construção da cultura da paz. = incorreto dispensáveis para Em “c “c”: irrelevantes irrelevantes na  na construção da cultura da paz. = incorreto Em “d  “d ”: ”: etapas etapas para  para a construção da cultura da paz. Em “e “e”: consequências  da construção da cultura da paz. = incorreto consequências da Ao texto: Um dos primeiros passos nesse sentido refere-se à gestão de conitos. conitos . (...) Outro passo é tentar erradicar a  pobreza e reduzir as desigualdades desigualdades  = etapas para construção da paz. 10. (PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL – VUNESP-2013) Leia o cartum de Jean Galvão

(https://www.facebook.com/jeangalvao.cartunista) Considerando a relação entre a fala do personagem e a imagem visual, pode-se concluir que o que o leva a pular a onda é a necessidade de a) demonstrar respeito às religiões. b) realizar um ritual místico. c) divertir-se com os amigos. d) preservar uma tradição familiar. e) esquivar-se da sujeira da água. Resposta: Letra E. Em “a “a”: demonstrar respeito às religiões. religiões. = incorreto Em “b “b”: realizar um ritual místico. místico. = incorreto Em “c “c”: divertir-se divertir-se com  com os amigos. = incorreto Em “d  “d ”: ”: preservar uma tradição familiar . = incorreto Em “e “e”: esquivar-se da sujeira da sujeira da água. O personagem pula a onda para que não seja atingido pelo lixo que se encontra no mar.

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11. (PM-SP - SARGENT SARGENTO O DA POLÍCIA MILITAR – VUNESP-2015) Leia a tira.

Com sua fala, a personagem revela que

(Folha de S.Paulo, 02.10.2015. Adaptado)

a) a violência era comum no passado. b) as pessoas lutam contra a violência. c) a violência está banalizada. d) o preço que pagou pela violência foi alto. Resposta: Letra C. Em “a “a”: a violência era comum no passado. passado. = incorreto Em “b “b”: as pessoas lutam contra a violência. violência. = incorreto Em “c “c”: a violência está banalizada. banalizada. Em “d  “d ”: ”: o preço o preço que pagou pela pagou pela violência foi alto. = incorreto Infelizmente, a personagem revela que a violência está banalizada, nem há mais “punições” para os agressivos. 12. (PM-SP - ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR [INTERIOR] – VUNESP-2017) Leia a charge.

(Pancho. www.gazetadopo www.gazetadopovo.com.br) vo.com.br) É correto associar o humor da charge ao fato de que a) os personagens têm uma autoestima elevada e são otimistas, oti mistas, mesmo vivendo em uma situação de completo con con-namento. b) os dois personagens estão muitodiretamente bem informados sobre economia, o que condiz com a imagem de criminosos. crimicom nosos. c) o valor dos cosméticos afetará a vida dosa personagens, poisnão eles demonstram preocupação a aparência. d) o aumento dos preços preço s de cosméticos não surpreende os personagens, que estão acostumados a pagar caro por eles nos presídios. e) os preços de cosméticos não deveriam ser relevantes para os personagens, dada a condição em que se encontram.

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Resposta: Letra E. Em “a “a”: os personagens têm uma autoestima elevada e são otimistas, otimistas, mesmo vivendo em uma situação de completo connamento. = incorreto Em “b “ b”: os dois personagens estão muito bem informados sobre a economia, o que não condiz com a imagem de  = incorreto criminosos. = criminosos. Em “c “c”: o valor dos cosméticos afetará diretamente a vida dos personagens per sonagens,, pois eles demonstram preocupação com a aparência. = incorreto Em “d  “d ”: ”: o aumento dos preços de cosméticos não surpreende os personagens, que estão acostumados a pagar caro  por eles nos presídios. presídios. =  = incorreto Em “e “ e”: os preços de preços de cosméticos não deveriam ser relevantes para relevantes para os personagens, dada a condição em que se encontram. Pela condição em que as personagens se encontram, o aumento no preço dos cosméticos não os afeta.

13. (TJ-AL – ANALISTA ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV-2018)

O humor da tira é conseguido através de uma quebra de expectativa, que é:

Texto 1 – 1 – Além do celular e da carteira, cuidado com as gurinhas da Copa Gilberto Porcidônio – O Globo, 12/04/2018

a) o fato de um adulto colecionar gurinhas; b) as gurinhas serem de temas sociais e não esportivos; c) a falta de muitas gurinhas no álbum; d) a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo lho; e) uma criança ajudar a um adulto e não o contrário.

A febre do troca-troca de gurinhas pode estar atingindo uma temperatura muito alta. Preocupados que os mais afoitos pelos cromos possam até roubá-los, muitos jornaleiros estão levando seus estoques para casa quando termina o expediente. Pode parecer piada, mas há até boatos sobre quadrilhas de roubo de gurinha espalhaespalhados por mensagens de celular. Sobre a estrutura do título dado ao texto 1, a armativa adequada é: a) as gurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos roubos urbanos; b) as gurinhas da Copa se somaram ao celular e à cartei cartei-ra como alvo de desejo dos assaltantes; c) o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que vendem as gurinhas da Copa; d) os ladrões passaram a roubar as gurinhas da Copa nas bancas de jornais; e) as gurinhas da Copa se transformaram no alvo prinprin cipal dos ladrões. Resposta: Letra B. Em “a “a”: as gurinhas da Copa passaCopa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos carteira nos roubos urbanos; = incorreto Em “b “b”: as gurinhas da Copa se somaram ao somaram ao celular e à carteira como alvo de desejo dos assaltantes; Em “c”: o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros  jornaleiros  que vendem as gurinhas da Copa; = incorreto Em “d ”: ”: os ladrões passaram a roubar   as gurinhas da Copa nas bancas de jornais; jornais; = incorreto Em “e “ e”: as gurinhas da Copa se transformaram no alvo  principal dos  principal  dos ladrões. = incorreto O título do texto já nos dá a resposta: além do celular do celular e da carteira, ou seja, as gurinhas da Copa também paspassaram a ser alvo dos assaltantes. 14. (TJ-AL – ANALISTA ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR – FGV-2018)

Resposta: Letra B. Em “a “a”: o fato de um adulto colecionar gurinhas; gurinhas; = incorreto Em “b “ b”: as gurinhas serem de temas sociais e não es portivos;;  portivos Em “c “c”: a falta de muitas gurinhas no gurinhas no álbum; = incorreto Em “d  “d ”: ”: a reclamação ser apresentada pelo pai e pai  e não pelo lho; = incorreto Em “e “e”: uma criança ajudar  a  a um adulto e não o contrário. = incorreto O humor está no fato de o álbum ser sobre um tema incomum: assuntos sociais. sociais. 15. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV-2018) Observe a charge abaixo.

No caso da charge, a crítica feita à internet é: a) a criação de uma dependência tecnológica excessiva; b) a falta de exercícios físicos nas crianças; c) o risco de contatos perigosos; d) o abandono dos estudos regulares; e) a falta de contato entre membros da família. 16. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV2018) Observe a charge a seguir:

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A charge acima é uma homenagem a Stephen Hawking, destacando o fato de o cientista: a) ter alcançado o céu após sua morte; b) mostrar determinação no combate à doença; c) ser comparado a cientistas famosos; d) ser reconhecido como uma mente brilhante; e) localizar seus interesses nos estudos de Física. Resposta: Letra D. Em “a “a”: ter alcançado o céu após céu após sua morte; = incorreto Em “b”: mostrar determinação no combate à doença; doença; = incorreto Em “c “c”: ser comparado a cientistas famosos; cientistas famosos; = incorreto Em “d  “d ”: ”: ser reconhecido como uma mente brilhante; brilhante; Em “e”: localizar seus interesses nos interesses nos estudos de Física. = incorreto Usemos a fala de Einstein: “a “a mente brilhante que brilhante que estávamos esperando”. esperando”. 17. (TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA – IBFC-2017) Texto II

A observação dos elementos não verbais do texto é responsável pelo entendimento do humor sugerido. Nesse sentido, a evolução do homem e do computador, através de tais elementos, deve ser entendida como: a) complementar. b) semelhante. c) conitante. d) antitética. e) idealizada. Resposta: Letra D. As imagens mostram um contraste entre o desenvolvimento do computador e do homem; enquanto aquele vai se tornando mais “no, elegante”, este ca sedentário, engorda. A palavra “antitética” signica “oposta, oposição”. 18. (TRF-2.ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA ADMINISTRA TIVA – CONSULPLAN-2017)

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A produção da obra acima, Os Retirantes (1944), Retirantes (1944), foi rearealizada seis anos depois da publicação do romance Vidas Secas.. Nessa obra, ao abordar a miséria e a seca claraSecas mente vistas através da representação de uma família de retirantes, Cândido Portinari a) apresenta uma temática, assim como a descrição dos personagens e do ambiente, de forma sutil e dinâmica. b) permite visualizar a degradação da gura humana e o retrato da gura da morte afugentada pelos persopersonagens. c) apresenta elementos físicos presentes no cotidiano dos retirantes vítimas da seca e aspectos relacionados à desigualdade social. d) utiliza a linguagem não verbal com o objetivo de consconstruir uma imagem cuja ênfase mística se opõe aos fatos da realidade observável. Resposta: Letra C. Em “a “a”: apresenta uma temática, assim como a descrição dos personagens e do ambiente, de forma sutil e dinâmica. Em “b “b”: permite visualizar a degradação da gura huhumana e o retrato da gura da d a morte afugentada pelos personagens. Em “c “ c”: apresenta elementos físicos presentes no cotidiano dos retirantes vítimas da seca e aspectos relacionados à desigualdade social. Em “d  “d ”: ”: utiliza a linguagem não verbal com o objetivo de construir uma imagem cuja ênfase mística se opõe aos fatos da realidade observável. A obra retrata, de forma nada sutil, os elementos físicos de uma família vítima da seca. Linguagem Verbal e Não Verbal O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. A linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Anal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade? Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é a que utiliza palavras quando se fala ou quando se escreve.  A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não utiliza vocábulo, palavras para se comunicar . O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como:  placas, guras,  gestos, objetos, cores, cores, ou seja, dos signos visuais. Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? bilhete? = Linguagem verbal! Agora:   o semáforo, o apito do juiz numa partida de Agora: futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identicação de “feminino” e “masculino” através de guras na  porta do banheiro, as placas de trânsito trânsito?? = Linguagem não verbal!

A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários. Alguns exemplos: Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol. Placas de trânsito. Imagem indicativa de “silêncio”. Semáforo com sinal amarelo advertindo “atenção”. SITE Disponível em:

SINÔNIMOS. ANTÔNIMOS

rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia (subst.) e denuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo). B) Homófonas: Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita: acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmonizar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (arreio); censo (recenseamento) e senso (juízo);  paço (palácio) e passo passo (andar). C)   Homógrafas e homófonas simultaneamente C) homófonas simultaneamente (ou perfeitas):): São palavras iguais na escrita e na properfeitas pronúncia: caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo). Parônimos = palavras com sentidos diferentes, porém de formas relativamente próximas. São palavras parecidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocorrer), osso (substan(substan tivo) e ouço (verbo), sede (substantivo e/ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), comprimencomprimento (medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar (agir), inigir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir (atender a) e diferir (diver(divergir), suar (transpirar) e soar (emitir som), aprender (conhecer) e apreender (assimilar; apropriar-se de), tráco (comércio ilegal) e tráfego (relativo a movimovi mento, trânsito), mandato (procuração) e mandamandado (ordem), emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar, afundar). 

Semântica é o estudo da signicação das palavras e das suas mudanças de signicação através do tempo ou em determinada época. A maior importância está em distinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia). 1. Sinônimos São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir . Duas palavras são totalmente sinônimas quando são substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara (cara e rosto rosto,, por exemplo); são parcialmente sinônimas quanquando, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela outra, em determinado enunciado (aguadar (aguadar e esperar)  esperar).. Observação: Observação: A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos pares de sinônimos: adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemiciclo; contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e diálogo; transformação e metamorfose; oposição e antítese. 2. Antônimos São palavras que se opõem através de seu signicasignicado: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - censurar; mal - bem. bem. Observação: Observação: A antonímia pode se originar de um prexo de sensentido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e anticomunista; simétrico e assimétrico. 3. Homônimos e Parônimos 

Homônimos = Homônimos  = palavras que possuem a mesma graa ou a mesma pronúncia, mas signicados didiferentes. Podem ser

A) Homógrafas A)  Homógrafas:: são palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia:

4. Hiperonímia e Hiponímia Hipônimos e hiperônimos são palavras que pertencem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais especíco; o hiperônimo, mais abrangente. O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipônimo, criando, assim, uma relação de dependência semântica. Por exemplo: Veículos exemplo: Veículos  está numa relação de hiperonímia com carros carros,, já que veículos veículos é  é uma palavra de signicado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. Veículos é Veículos  é um hiperônimo de carros carros.. Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utiliuti lização correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de termos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. Português: novas palavras: literatura, gramática, redareda ção / ção  / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua 2.ª  ª  ed.  ed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000. Portuguesa – 2.

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SITE http://www.coladaweb.com/portugues/sinonimos,-antonimos,-homonimos-e-paronimos DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO Exemplos de variação no signicado das palavras: Os domadores conseguiram enjaular a fera. fera. (sentido literal) Ele cou uma fera quando soube da notícia. notícia. (sentido gurado)  Aquela aluna é fera na matemática. (sentido matemática. (sentido gurado) As variações nos signicados das palavras ocasionam oc asionam o sentido denotativo (denotação) e o sentido conotativo (conotação) das palavras. A) Denotação Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu signicado original, independentemente do contexto em que aparece. Refere-se ao seu signicasignica do mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro signicado que aparece nos dicionários, sendo o signicado mais liliteral da palavra. A denotação tem como nalidade informar o recepreceptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo um caráter prático. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos cientícos, entre outros. A palavra “pau”, por exemplo, em seu sentido denotativo é apenas um pedaço de madeira. Outros exemplos: O elefante é um mamífero.  As estrelas deixam o céu céu mais bonito! B) Conotação Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes signicados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto em que esteja inserida, referindo-se a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua signicação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido gurado e simbólico. Como no exemplo da palavra “pau”: em seu sentido conotativo ela pode signicar castigo (dar-lhe um pau), rereprovação (tomei pau no concurso). A conotação tem como nalidade provocar sentimensentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros. Exemplos: Você é o meu sol! Minha vida é um mar de tristezas. Você tem um coração de pedra!    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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#FicaDica

Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de denição literal, quando o termo é utilizado com o sentido que consta no dicionário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SITE http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/  POLISSEMIA Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir multiplicidade de sentidos, que só se explicam expli cam dentro de um contexto. Trata-se, realmente, de uma única palavra, mas que abarca um grande número de signicados dendentro de seu próprio campo semântico. Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo percebemos que o prexo “poli” signica multiplicidade de algo. Possibilidades de várias interpretações levando-se em consideração as situações de aplicabilidade. Há uma innidade de exemplos em que podemos vericar a ocorrência da polissemia: O rapaz é um tremendo gato. O gato do vizinho é peralta. Precisei fazer um gato um gato para que a energia voltasse. voltasse. Pedro costuma fazer alguns “ bicos” bicos” para garantir sua sobrevivência O passarinho foi atingido no bico. Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em comum a palavra “rede”, que dá às expressões o sentido de “entrelaçamento”. Outro exemplo é a palavra “xadrez”, que pode ser utilizada representando “tecido”, “prisão” ou “jogo” – o sentido comum entre todas as expressões é o formato quadriculado que têm. 1. Polissemia e homonímia A confusão entre polissemia e homonímia é bastante comum. Quando a mesma palavra apresenta vários signicados,, estamos na presença da polissemia nicados da  polissemia.. Por outro lado, quando duas ou mais palavras com origens e signicados distintos têm a mesma graa e fonologia fonologia,, temos uma homonímia homonímia.. A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela pode pod e signicar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não é polissemia porque os diferentes signicados para a palavra “manga” têm origens diferentes. “Letra” é uma palavra polissêmica: pode signicar o elemento básico do alfabeto, o texto de uma canção ou a caligraa de um determinado indivíduo. Neste caso, os diferentes signisignicados estão interligados porque remetem para o mesmo conceito, o da escrita. 2. Polissemia e ambiguidade Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado pode ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma in-

terpretação. Esta ambiguidade pode ocorrer devido à colocação especíca de uma palavra (por exemplo, um advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase: Pessoas que têm uma alimentação equilibrada frefrequentemente são felizes. felizes. Neste caso podem existir duas interpretações diferentes:  As pessoas têm alimentação equilibrada porque são felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada. De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpretação. Para fazer a interpretação correta é muito importante saber qual o contexto em que a frase é proferida. Muitas vezes, a disposição das palavras na construção do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, comicidade. Repare na gura abaixo:

c) O Brasil foi levado a recorrer a um programa de racioracionamento. d) O país obrigou-se a recorrer a um programa de racioracio namento. e) O Brasil optou por um programa de racionamento. Resposta: Letra E. “ Resposta: Letra E. “oo país teve de recorrer a um pro grama de racionamento”. racionamento”. Assinale a opção que apresenta a forma de reescrever esse segmento, QUE ALTERA O SEU SENTIDO ORIGINAL. Em “a “a”: O Brasil foi obrigado a recorrer a um progra progra-ma racionamento = mesmo Em “b “de b”: O país teve como recursosentido. recurso recorrer a um programa de racionamento = mesmo sentido. Em “c “ c”: O Brasil foi levado a recorrer a um programa de racionamento = mesmo sentido. Em “d  “ d ”: ”: O país obrigou-se a recorrer a um programa de racionamento = mesmo sentido. Em “e “ e”: O Brasil optou por um programa de racionaracionamento = mudança de sentido (segundo o enunciado, o país não teve outra opção a não ser recorrer. Na alternativa, provavelmente havia outras opções, e o país escolheu a de “recorrer”).

ORTOGRAFIA (http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/corto-cabelo-e-pinto. Acesso em 15/9/2014). Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, mas duas seriam: Corte e coloração capilar    ou Faço corte e pintura capilar  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi SITE http://www.brasilescola.com/gramatica/polissemia. htm

EXERCÍCIO COMENTADO 1. (SUSAM-AM – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – FGV –  2014) 2014) “  “oo país teve de recorrer a um programa de racionamento”. racionamento ”. Assinale a opção que apresenta a forma de reescrever esse segmento, que altera o seu sentido original. a) O Brasil foi obrigado a recorrer a um programa de racionamento. b) O país teve como recurso recorrer a um programa de racionamento.

Ortograa A ortograa é a parte da Fonologia que trata da corcorreta graa das palavras. É ela quem ordena qual som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos ortográcos. A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortograa é realizar muitos exercícios, exercíci os, ver as palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da palavra). 1. Regras ortográcas A) O fonema S São escritas com S e não C/Ç Palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender  pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / im pelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. 

São escritos com SS e não C e Ç Nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em  gred, ced, prim prim   ou com verbos terminados por tir  ou   ou - meter : agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter – submissão. 

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Quando o prexo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir. No pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: casse, falasse.

São escritos com C ou Ç e não S e SS Vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. Vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. Suxos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço. Nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção  / deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção. Após ditongos: foice, coice, traição. Palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorabsorto – absorção.















Terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, sortilégi o, litígio, relógio, refúgio. Verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir. Depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. Depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com j: ágil, agente.

São escritas com J e não G Palavras de origem latinas: jeito, latinas: jeito, majestade, hoje hoje.. Palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona. Palavras terminadas com aje aje:: ultraje.  





 



B) O fonema z São escritos com S e não Z Suxos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. 









 

Suxos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, memetamorfose. Formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. Nomes derivados de verbos com radicais terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir – difusão. Diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. Após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. Verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar.

São escritos com Z e não S Suxos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adad jetivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza. Suxos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): nal - nalizar / conconcreto – concretizar. Consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal Exceção:: lápis + inho – lapisinho. Exceção 



D) O fonema ch São escritas com X e não CH Palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro. Palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. Depois de ditongo: frouxo, feixe. Depois de “en”: enxurrada, enxada, enxada, enxoval. Exceção: quando Exceção:  quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - Cheio - (enchente) 



 

São escritas com CH e não X Palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, 

chassi, espadachim, chope, sanduíche, salsicha. mochila, espadachim, E) As letras “e” e “i” Ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra. Verbos que apresentam innitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. Escrevemos com “i”, os verbos com innitivo innitivo em -air, -air, -oer e -uir  -uir:: trai, dói, possui, possui, contribui contribui.. 



FIQUE ATENTO!

Há palavras que mudam de sentido quando substituímos a graa “e” pela graa “i”: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), / peão (de estância, queimergir anda a(mergulhar) pé), pião (brinquedo).



   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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C) O fonema j São escritas com G e não J Palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. Estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. Terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. Exceção:: pajem. Exceção 





#FicaDica

Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortograa de uma palavra, há a possibilipossibili dade de consultar o Vocabulário OrtográOrtográco da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois traz a graa atualizada das palavras (sem o signicado). Na Internet, o endereço é www.academia.org.br.

2. Informações importantes Formas variantes são as que admitem graas ou propronúncias diferentes para palavras com a mesma signicasignicação: aluguel/aluguer aluguel/aluguer,, assobiar/ass assobiar/assoviar oviar,, catorze/quatorze, dependurar/pendurar, echa/frecha, germe/gérmen, ininfarto/enfarte, louro/loiro, percentagem/porcentagem, relampejar/relampear/relampar/relampadar. Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 120km/h. Exceção para Exceção  para litro (L): 2 L, 150 L. Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e quatro segundos). O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra vertical ($). ALGUNS USOS ORTOGRÁFICOS ESPECIAIS 1. Por que / por quê / porquê / porque POR QUE (separado e sem acento) É usado em: 1. interrogações 1. interrogações diretas doontem?  ponto de interrogação) = Por que você que  você(longe não veio  interrogações indiretas, nas quais o “que “que”” equivale 2. interrogações 2. a “qual “qual razão” razão” ou “qual “qual motivo” motivo” = Perguntei-lhe Perguntei-lhe por  por que faltara que  faltara à aula ontem.  pelo(a) qual” qual ” / “ pelos(as)  pelos(as) quais” quais” = 3. equivalências a “ pelo(a) Ignoro o motivo por motivo por que ele que ele se demitiu. POR QUÊ (separado e com acento) Usos:  como pronome interrogativo, quando colocado no 1. como 1. m da frase (perto do ponto de interrogação) = Você faltou. Por quê?  quê?   quando isolado, em uma frase interrogativa = Por 2. quando 2. quê?? quê PORQUE (uma só palavra, sem acento gráco) Usos:  como conjunção coordenativa explicativa (equivale 1. como 1. a “ pois”,  pois”, “ porquanto”),  porquanto”), precedida de pausa na escriescrita (pode ser vírgula, ponto-e-vírgula e até ponto nal) = Compre agora, porque agora, porque há  há poucas peças. 2. como 2.  como conjunção subordinativa causal, substituível por “ pela  pela causa”, causa”, “razão “razão de que” que” = Você perdeu por perdeu por- se antecipou. antecipou. que se que PORQUÊ (uma só palavra, com acento gráco) Usos:  como substantivo, com o sentido de “causa”, “ra1. como 1. zão” ou “motivo”, admitindo pluralização ( porquês).  porquês). GeGeralmente é precedido por artigo = Não sei o porquê o  porquê da  da discussão. É uma pessoa cheia de porquês de  porquês..

2. ONDE / AONDE Onde = empregado com verbos que não expressam a ideia de movimento = Onde Onde você  você está?  Aonde = equivale a “para onde”. É usado com verbos que expressam movimento = Aonde = Aonde você  você vai?  3. MAU / MAL Mau = é um adjetivo, antônimo de “bom”. Usa-se como qualicação = O mau mau   tempo passou. / Ele é um mau elemento mau  elemento.. Mal = pode ser usado como 1. conjunção temporal, equivalente a “assim que”, “logo que”, “quando” = Mal se levantou, já saiu. 2. advérbio de modo (antônimo de “bem”) = Você foi mal na mal  na prova? 3. substantivo, podendo estar precedido de artigo ou pronome = Há males males que  que vêm pra bem! / O mal mal   não compensa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. Português: novas palavras: literatura, gramática, redareda ção / ção  / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. CAMPEDELLI, Samira Yousse. Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática. Gramática . Volume único / Samira Yousse, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª edição – São Paulo: Paulo: Saraiva, 2002. SITE http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/  ortograa 4. Hífen O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas (como ex-presidente,, por exemplo) e para unir pronomes átoex-presidente áto nos a verbos (ofereceram-me; (ofereceram-me; vê-lo-ei). vê-lo-ei). Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no m de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro).   A) Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográca: 1. Em 1.  Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo signicado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenentetenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro. 2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-or, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-menina, erva-doce, feijão-verde.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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3. Nos compostos com elementos além, aquém, re e sem: além-mar,, recém-nascido recém-nascido,, sem-númecém e cém sem:   além-mar ro, recém-casado. 4. No 4.  No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por já estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. 5.   Nos encadeamentos de vocábulos, como:  ponte 5. Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto  Lisboa-Coimbra-Porto  e nas combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, etc. 6. Nas 6.  Nas formações com os prexos hiper-, interinter- e su su-per-- quando associados com outro termo que é per iniciado por “r”: hiper-resi hiper-resistente, stente, inter-rac inter-racial, ial, super-racional, etc. -racional,  etc.  Nas formações com os prexos ex-, vice-: 7. Nas 7. vice-: ex-diretor,, ex-presidente, vice-governado retor vice-governadorr, vice-prefeito. 8. Nas 8.  Nas formações com os prexos pós-, pré- e pré- e própró-::  pré-natal, pré-escolar pré-escolar,, pró-europeu, pós-graduação, etc. 9.   Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, 9. abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. 10. Nas 10.  Nas formações em que o prexo tem como sesegundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-he pático, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem. 11.   Nas formações em que o prexo ou pseudo11. pseudoprexo termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. auto-observação,  etc. O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.

3. Nas 3.  Nas formações, em geral, que contêm os prexos “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: desumano, inábil, desabilitar desabilitar,, etc. 4. Nas 4.  Nas formações com o prexo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.  Em certas palavras que, com o uso, adquiriram no5. Em 5. ção de composição: pontapé, composição: pontapé, girassol, paraquedas,  paraquedista, etc.  Em alguns compostos com o advérbio “bem”: ben6. Em 6. feito, benquerer, benquerido, benquerido, etc. Os prexos pós, prexos pós, pré e pré e pró  pró,, em suas formas correspondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte, não havendo hífen: pospor hífen: pospor,, predeterminar, predeterminar, predeterminado, pressuposto, propor. Escreveremos com hífen: hífen: anti-horário, anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre-humano, super-realis super-realista, ta, alto-mar alto-mar.. Escreveremos sem hífen: hífen:  pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi SITE http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/  ortograa

EXERCÍCIOS COMENTADOS #FicaDica

Lembrete da Zê! Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja formada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti-inamatório e, ao nal, coube apenas “anti-”. Na próxima linha escreverei: “-inamatório” (hífen ambas as linhas). Devido di agradiagra mação,em pode ser que a repetição d oàhífen do natranslineação não ocorra em meus conteúdos, mas saiba que a regra é esta!

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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B) Não se emprega o hífen: pre1.   Nas formações em que o prexo ou falso pre1. xo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso antirreligioso,, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiograa, etc. 2. Nas 2.  Nas constituições em que o prexo ou pseudoprepseudoprexo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.

1. (POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL – CESPE – 2013 – ADAPTADA) A m de solucionar o litígio, atos ato s sucessivos e concatenaconcatenados são praticados pelo escrivão. Entre eles, el es, estão os atos de comunicação, os quais são indispensáveis para que os sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que lhes cabem e a suportar os ônus que a lei lhes impõe. Disponível em: (com adaptações).

No que se refere ao texto acima, julgue os itens seguintes. Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A m de solucionar o litígio” fosse substituído por Am por  Am de dar solução à dede manda e manda  e o trecho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento” fosse, por sua vez, substituído por conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento. acontecimento. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta: Errado. “A Resposta: Errado.  “A m” tem o sentido de “com a intenção de”; já “am”, “semelhança, anidade”. Se a primeira substituição fosse feita, o trecho estaria incorreto gramatical e coerentemente. c oerentemente. Portanto, nem há a necessidade de avaliar a segunda substituição. Acentuação. Quanto à acentuação, observamos que algumas palavras têm acento gráco e outras não; na pronúncia, ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por isso, vamos às regras!

Monossílabos tônicos  tônicos  terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”: pá “s”: pá – pé – dó – há Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, los, las: respeitá-lo, recebê-lo, compô-lo B) Paroxítona Paroxítonas: s: acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: i, is: is: táxi – lápis – júri us, um, uns: uns: vírus – álbuns – fórum l, n, r, x, ps: ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps ã, ãs, ão ãs, ão,,oral, ãos:, crescente ímã – ímãsou – órfão – órgãos seguido ou ditongo oral decrescente, não de “s”: água – pônei – mágoa – memória

1. Regras básicas A acentuação tônica está relacionada à intensidade com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As tônica. As demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas. átonas.   De acordo com a tonicidade, as palavras são classiclassicadas como: Oxítonas – Oxítonas  – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba: café – coração – Belém – atum – caju –  papel    papel Paroxítonas – a sílaba tônica recai na penúltima sílaba: útil – tórax – táxi – leque – sapato – passível Proparoxítonas - a sílaba tônica está na antepenúltima sílaba: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus Há vocábulos que possuem uma sílaba somente: são os chamados monossílabos monossílabos.. Estes são acentuados quando tônicos e terminados em “a”, “e” ou “o”: vá – fé – pó - ré. 2 Os acentos A) acento agudo agudo (´)  (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, “u” e “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam as vogais tônicas de palavras como pá, como  pá, caí, público. público. Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto: herói – céu (ditongos abertos). B) acento circunexo – (^) Colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: tâmara – Atlântico – pêsames – supôs. C) acento grave – (`) Indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes: à – às – àquelas – àqueles D) trema (¨) trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totaltotalmente abolido das palavras. Há uma exceção: exceção:   é utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: mülleriano (de Müller) E) til – til – (~) Indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais: oração – melão – órgão – ímã 2.1 Regras fundamentais A) Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – Belém. Esta regra também é aplicada aos seguintes casos:

#FicaDica

Memorize a palavra LINURXÃO. Repare que esta palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim cará mais fácil a memorização! C) Proparoxítona: a palavra é proparoxítona quando a sua antepenúltima sílaba é tônica (mais forte). Quanto à regra de acentuação: todas  as proparoxítodas as tonas são acentuadas, independentemente terminação: árvore, ár vore, paralelepípedo, cárcere. de sua 2.2 Regras especiais Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos (ditongos abertos), que antes eram acentuados, perderam abertos), acentuados, perderam o acento  acento  de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em  palavras paroxítonas. paroxítonas. FIQUE ATENTO!

Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são acenacentuados: dói, escarcéu. Antes  Antes  assembléia idéia  geléia  jibóia apóia (verbo apoiar)  paranóico

Agora assembleia ideia geleia jiboia apoia paranoico

2.3 Acento Diferencial Representam os acentos grácos que, pelas regras de de acentuação, não se justicariam, mas são utilizados para diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras e/ou tempos verbais. Por exemplo:

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito per feito do Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente do Indicativo do mesmo verbo). Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: terminada em “o” seguida de “r” não deve ser acentuada, mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se, para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição. Os demais casos de acento diferencial não são mais utilizados:: para (verbo), para (preposição), pelo (substantiutilizados vo), pelo (preposição). (preposição). Seus signicados e classes gramagramaticais são denidos pelo contexto. Polícia para Polícia  para o  o trânsito para trânsito para que  que se realize a operação  planejada.. = o primeiro “para” é verbo; o segundo, con planejada  junção (com relação de nalidade). #FicaDica

Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; nos demais casos, “por” é preposição: Faço isso por você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 2.4 Regra do Hiato Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, segunda vogal do hiato, acompanhado ou não de “s”, haverá acento: saí da da – f aí  sca – baú baú –  – paí  paí s – Luí  Luí s aí sca Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: ou z: Ra-ul, Lu-iz, sa-ir, ju-iz Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh: nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha. Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo (nas paroxítonas): Antes   Antes bocaiúva feiúra Sauípe

Agora bocaiuva feiura Sauipe

O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido:    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Antes  Antes  crêem lêem vôo enjôo

Agora creem leem voo enjoo

#FicaDica

Memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento como antes: CRER, DAR, LER  e  e VER. Repare: O menino crê em você. / Os O s meninos creem em você. Elza lê bem! / Todas leem bem! Espero queoele dê o !recado à sala. / Esperamos que os  garotos deem recado recado! Rubens vê tudo! / Eles veem tudo! Cuidado! Há o verbo vir : Ele vem à tarde! / Eles vêm à tarde! As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas: Antes  Antes  apazigúe (apaziguar) averigúe (averiguar) argúi (arguir)

Depois apazigue averigue argui

Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo vir). A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster: ele contém – eles contêm, ele obtém – eles obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – eles convêm. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SITE http://www.brasilescola.com/gramatica/acentuacao. htm

EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (POLÍCIA FEDERAL –  AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – CESPE – 2014)  Os termos “série” e “história” acentuam-se em conformidade com a mesma regra ortográca. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta:  Certo. “Série” = acentua-se a paroxítona Resposta:  terminada em ditongo / “história” - acentua-se a paroxítona terminada em ditongo Ambas são acentuadas devido à regra da paroxítona terminada em ditongo.

Observação: nestes casos, admitem-se as separações Observação: nestes “sé-ri-e” e “his-tó-ri-as”, o que as tornaria proparoxítonas. 2. (ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO ADMINISTR ATIVO – CESPE –  2012) Nas palavras “análise “análise”” e “mínimos “mínimos”, ”, o emprego do acento gráco tem justicativas gramaticais diferentes. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta: Errado. Análise = proparoxítona / mínimos = proparoxítona. Ambas sãoé acentuadas mesma regra (antepenúltima sílaba tônica, “maispela forte”). 3. (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE – 2012)  Os vocábulos “indivíduo “indivíduo”, ”, “diária diária”” e “ paciência”  paciência” recebem acento gráco com base na mesma regra de acentuação gráca. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta:  Certo.  Resposta:  Certo.  Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; diária = paroxítona terminada em ditongo; paciência = paroxítona terminada em ditongo. Os três vocábulos são acentuados devido à mesma regra. 4. (IBAMA –  TÉCNICO ADMINISTRATIVO –  CESPE – 2012) As palavras “ pó”,  pó”, “só “só”” e “céu “ céu”” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráca. ( ) CERTO

( ) ERRADO

Resposta: Errado. Pó = monossílaba terminada em “o”; só = monossílaba terminada em “o”; céu = monossílaba terminada em ditongo aberto “éu”.

PLURAL E FEMININO DOS SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS VERBOS. CONCORDÂNCIA ENTRE SUBSTANTIVO E ADJETIVO E ENTRE VERBO E SUBSTANTIVO Substantivos Substantivo   é a classe gramatical de palavras variáSubstantivo veis, as quais denominam todos os seres que existem, sejam reais ou imaginários. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam: lugares: Alemanha, lugares:  Alemanha, Portugal sentimentos: amor, saudade estados: alegria, tristeza qualidades: honestidade, sinceridade ações: corrida, pescaria    

reto ou indireto) e do agente da passiva, podendo, ainda, funcionar como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito, do objeto ou como núcleo do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas funções são desempenhadas por grupos de palavras. 2. Classicação dos Substantivos A) Substantivos Comuns e Próprios Observe a denição: Cidade:: s.f. 1. Povoação maior que vila, com muitas Cidade casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município é cidade). 2. O centro de uma cidade (em oposição aos bairros). Qualquer “povoação maior que vila, com muitas muit as casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada cidade.. Isso signica que a palavra cidade cidade cidade é  é um substantivo comum. Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro. Estamos voando para Barcelona.   O substantivo Barcelona Barcelona   designa apenas um ser da espécie cidade cidade.. Barcelona é um substantivo próprio – aquele que designa os seres de uma mesma espécie forma particular: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil. de Brasil.   B) Substantivos Concretos e Abstratos B.1 Substantivo Concreto: Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres. Observação: Observação: Os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário. Seres do mundo real: homem, real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília. Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma. B.2 Substantivo Abstrato: Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestarem ou existirem. Porobservada. exemplo: aSóbeleza não observar existe por si só, não pode ser podemos a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a palavra bele za é  za é um substantivo abstrato. Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir: vida (estado),   rapidez (qualidade) , , viagem (ação) , , saudade (estado), (sentimento).. (sentimento)





1. Morfossintaxe do substantivo Nas orações, geralmente o substantivo exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto di-

Substantivos Coletivos

Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra abelha. Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame. enxame.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Note que, no primeiro caso, para indicar indi car plural, foi necessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais outra abelha. No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural. No terceiro, empregou-se um substantivo no singular (enxame (enxame)) para designar um conjunto de seres da mesma espécie (abelhas (abelhas).). O substantivo enxame é um substantivo coletivo coletivo.. Substantivo Coletivo: é o substantivo comum  comum  que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Substa Subs tant ntiv ivo o cole coleti tivo vo assembleia alcateia acervo antologia arquipélago banda bando banca batalhão cardume caravana

Conjun Conj unto to de: de: pessoas reunidas lobos livros trechos literários selecionados ilhas músicos desordeiros ou malfeitores examinadores soldados peixes viajantes peregrinos

cacho cancioneiro colmeia concílio congresso elenco esquadra enxoval falange fauna feixe ora

frutas canções, poesias líricas abelhas bispos parlamentares, ci cientistas atores de uma peça ou lme navios de guerra roupas soldados, anjos animais de uma região lenha, capim vegetais de uma região

frota  girândola horda  junta

navios mercantes, ônibus fogos de artifício bandidos, invasores médicos, bois, credores, examinadores jurados soldados, anjos, demônios presos, recrutas malfeitores ou desordeiros búfalos, bois, elefantes, cães de raça chaves, verduras

 júri legião leva malta manada matilha molho

multidão nuvem  penca  pinacoteca quadrilha ramalhete rebanho

pessoas em geral insetos (gafanhotos, mosquitos, etc.) bananas, chaves pinturas, quadros ladrões, bandidos ores ovelhas

repertório réstia romanceiro revoada sínodo talha tropa turma vara

peças teatrais, obras musicais alhos ou cebolas poesias narrativas pássaros párocos lenha muares, soldados estudantes, trabalhadores porcos

3. Formação dos Substantivos A) Substantivos Simples e Compostos Chuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a terra. O substantivo chuva chuva   é formado por um único elemento ou radical. É um substantivo simples. A.1 Substantivo Simples: Simples: é aquele formado por um único elemento. Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, sofá, etc. Veja agora: O substantivo  guarda guarda-chuva chuva   é formado por dois elementos (guarda + chuva). Esse substantivo é composto. A.2 Substantivo Composto: Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos. Outros exemplos: beija-or, paspassatempo.. satempo   B) Substantivos Primitivos e Derivados B.1 Substantivo Primitivo Primitivo:: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa. B.2 Substantivo Derivado: Derivado: é aquele que se origina de outra palavra. O substantivo limoeiro, por exemplo, é derivado, pois se originou a partir da palavra limão limão.. 4. Flexão dos substantivos O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre exão (variação). A palavra menino, menino, por  por exemplo, pode sofrer variações para indicar: Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: meninão / Diminutivo: menininho A) Flexão de Gênero Gênero é um princípio puramente linguístico, não devendo ser confundido com “sexo”. O gênero diz respeito a todos os substantivos de nossa língua, quer se reram a seres animais providos de sexo, quer designem apenas “coisas”: o gato/a gata; o banco, ba nco, a casa.  casa. 

Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem feminino.  Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns.  uns.  Veja Veja estes títulos de d e lmes: O velho e o mar  Um Natal inesquecível Os reis da praia   Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas:  A história sem m Uma cidade sem passado  As tartarugas ninjas 5. Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes 1. Substantivos Biformes Biformes (=  (= duas formas): apresentam uma forma para cada gênero: gato gênero: gato – gata, homem – mumulher,, poeta – poetisa, prefeito - prefeita lher 2. Substantivos Uniformes: Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Classicam-se em: A) Epicenos: Epicenos: referentes a animais. A distinção de sexo se faz mediante a utilização das palavras “macho” e “fêmea”: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea. B) Sobrecomuns: Sobrecomuns: substantivos uniformes referentes a pessoas amboso gênio, os sexos: a criança, a testemunha, a vítima, o de cônjuge, o ídolo, o indivíduo. C) Comuns de Dois ou Comum de Dois Gêneros: Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo: o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista. Substantivos de origem grega terminados em ema ema   ou oma oma são  são masculinos: o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema. Existem certos substantivos que, variando de gênero, variam em seu signicado: o águia (vigarista) (vigarista) e  e a águia (ave; perspicaz); o cabeça (líder) e (líder)  e a cabeça (parte do corpo); o capital (dinheiro) (dinheiro) e  e a capital (cidade); o coma (sono mórbido) e mórbido) e a coma (cabeleira, juba); o lente (professor) (professor) e  e a lente (vidro de aumento); o moral (estado de espírito) e espírito) e a moral (ética; conclusão); o praça (soldado raso) e raso) e a praça (área pública); 

o rádio (aparelho receptor) e receptor) e a rádio (estação emissora). 6. Formação do Feminino dos Substantivos Biformes Regra geral: geral: troca-se a terminação -o por –a: aluno - aluna. Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao masculino: freguês - freguesa Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino de três formas: 1. troca-se -ão por -oa. =  patrão – patroa  patroa  2. troca-se -ão por -ã. = campeão - campeã 3. troca-se -ão por ona. = solteirão - solteirona Exceções:: barão – baronesa, ladrão - ladra, sultão Exceções sultana 



Substantivos terminados em -or: acrescenta-se -a ao masculino = doutor – doutora troca-se -or por -triz: = imperador – imperatriz  Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa: côn cônsul - consulesa / abade - abadessa / poeta - poetisa / duque - duquesa / conde - condessa / profeta - profetisa Substantivos que formam o feminino trocando o -e nal por -a: elefante - elefanta Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e no feminino: bode – cabra / boi - vaca Substantivos que formam o feminino de maneira 









especial, isto é, –não seguem das regras anteriores: czar czarina, réu -nenhuma ré 7. Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes Epicenos: Epicenos: Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros. Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma para indicar o masculino e o feminino. Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para designar os dois sexos. Esses substantivos são chamados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver a necessidade de especicar o sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea.  A cobra macho picou picou o marinheiro.  A cobra fêmea escondeu-se escondeu-se na bananeira. bananeira. 8. Sobrecomuns: Entregue as crianças à natureza. natureza. A palavra crianças crianças   se refere tanto a seres do sexo masculino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem o artigo nem um possível adjetivo permitem identicar o sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja:  A criança chorona chorona chamava-se João.  A criança chorona chorona chamava-se Maria. Outros substantivos sobrecomuns: a criatura =  João é uma boa criatura. Maria é uma boa criatura. criatura. o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de Marcela faleceu 9. Comuns de Dois Gêneros: Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois. depois. Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma vez que a palavra motorista motorista é  é um substantivo uniforme. A distinção de gênero pode ser feita através da análise do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo: o colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem - uma jovem; artista famoso - artista famosa; repórter francês - repórter francesa. A palavra  personagem  personagem   é usada indistintamente nos dois gêneros. Entre os escritores modernos nota-se acentuada preferência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens os personagens dos contos de carochinha carochinha..

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Com referência à mulher, deve-se preferir o feminino: O problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam a personagem. Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo fotográco Ana Belmonte. Masculinos:: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó Masculinos  )pena), o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o maracajá, o clã, o herpes, o pijama, o suéter, o soprano, o  proclama, o pernoite, o púbis. Femininos::aapane, Femininos dinamite, a derme,a agênese, hélice, aa omoplata, a cataplasma, a mascote, entorse, a libido, a cal, a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).   São geralmente masculinos os substantivos de origem grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilo grama, o plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o telefonema, o estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o eczema, o edema, o magma, o estigma, o axioma, o tracoma, o hematoma. Exceções:  a cataplasma, a celeuma, a euma, Exceções: euma , etc.   Gênero dos Nomes de Cidades - Com raras exceções, nomes de cidades são femininos: A femininos: A histórica Ouro Preto. / A dinâmica São Paulo. / A acolhedora Porto Ale  gre. / Uma Londres imensa imensa e triste. Exceções:  o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre. Exceções: 10. Gênero e Signicação Muitos substantivos, como já mencionado anteriormente, têm uma signicação no masculino e outra no fefe minino. Observe: o baliza (soldado que à frente da tropa, indica os movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à frente de um bloco carnavalesco, manejando um bastão), a baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou proibição de trânsito), o cabeça (chefe), a cabeça (par te do corpo), o cisma (separação religiosa, dissidência), a cisma (ato de cismar, cismar, desconança), o cinza (a cor cinzencinzenta), a cinza (resíduos de combustão), o capital (dinheiro), a capital (cidade), o coma (perda dos sentidos), a coma (cabeleira), o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro), a coral (cobra venenosa), o crisma (óleo sagrado, usado na administração da crisma e de outros sacramentos), a

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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crisma conrmação), o cura te), (pároco), cura (ato(sacramento de curar), o da estepe (pneu sobressalente), sobressalen a estepea (vasta planície de vegetação), o guia (pessoa que guia outras), a guia (documento, pena grande das asas das aves), o grama (unidade de peso), a grama (relva), o caixa (funcionário da caixa), a caixa (recipiente, setor de pagamentos), o lente (professor), a lente (vidro de aumento), o moral (ânimo), a moral (honestidade, bons costumes, ética), o nascente (lado onde nasce o Sol), a nascente (a fonte), o maria-fumaça (trem como locomotiva a vapor), maria-fumaça (locomotiva movida a vapor), o pala (poncho), a  pala (parte anterior do boné ou quepe, anteparo), o rádio (aparelho receptor), a rádio (emissora), o voga (remador), a voga (moda).

B) Flexão de Número do Substantivo Em português, há dois números gramaticais: o singular, que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que indica mais de um ser ser ou grupo de seres. A característica do plural é o “s” nal.   11. Plural dos Substantivos Simples Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e “n” fazem o plural pelo acréscimo de “s”: pai “s”: pai – pais; ímã – ímãs; hífen -: hifens acento, no plural). Exceção: Exceção cânon (sem - cânones. Os substantivos terminados em “m” fazem o plural em “ns”: homem - homens. Os substantivos terminados em “r” e “z” fazem o plural pelo acréscimo de “es”: revólver – revólveres; raiz - raízes. Atenção: O plural de caráter é caracteres. Os substantivos terminados em al, el, ol, ul exionamexionam-se no plural, trocando o “l” por “is”: quintal - quintais; caracol – caracóis; hotel - hotéis. Exceções: mal e males, cônsul e cônsules. Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de duas maneiras: 1. Quando oxítonos, em “is”: canil - canis 2. Quando 2. Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis. mísseis. Observação:: Observação A palavra réptil réptil pode  pode formar seu plural de duas maneiras: répteis ou reptis (pouco reptis (pouco usada). Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de duas maneiras: 1. Quando 1. Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses 2. Quando paroxítonos ou proparoxítonos, cam ininvariáveis: o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus. Os substantivos terminados em “ão” fazem o plural de três maneiras. 1. substituindo 1. substituindo o -ão por -ões: ação - ações 2. substituindo 2. substituindo o -ão por -ães: cão - cães 3. substituindo o -ão por -ãos: grão -ãos: grão - grãos Observação: Muitos substantivos terminados em “ão” apresentam dois – e até três – plurais: aldeão – aldeões/aldeães/aldeãos ancião – anciões/anciães/anciãos anciões/anciães/anciãos charlatão – charlatões/charlatães corrimão – corrimãos/corrimões corrimãos/corrimões  guardião – guardiões/guardiães vilão – vilãos/vilões/vilães Os substantivos terminados em “x” cam invariáveis: o látex - os látex.

12. Plural dos Substantivos Compostos A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples: aguardente/aguardentes, girassol/girassóis, pontapé/pontapés, malmequer/malmequeres. O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumasosorientações são dadas a seguir: A) Flexionam-se dois elementos, elementos , quando formados de: substantivo + substantivo = couve-or e couves-ores  couves-ores  substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-peramores-perfeitos   feitos adjetivo + substantivo = gentil-homem =  gentil-homem e gentis-homens numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras B) Flexiona-se somente o segundo elemento, elemento, quando formados de: verbo + substantivo = guarda-roupa = guarda-roupa e guarda-roupas palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos C) Flexiona-se somente o primeiro elemento, elemento, quando formados de: substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia águ as-de-colônia substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor  substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especica a função ou o tipo do termo anterior:  palavra-chave - palavras-chave, bomba-relógio - bombas-relógio, homem-rã - homens-rã,  peixe-espada - peixes-espada. D) Permanecem invariáveis, invariáveis, quando formados de: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora  bota-fora  verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas 13. Casos Especiais o louva-a-deus e os louva-a-deus o bem-te-vi e os bem-te-vis o bem-me-quer e os bem-me-queres o joão-ninguém e os joões-ninguém. 14. Plural das Palavras Substantivadas As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes gramaticais usadas como substantivo apresentam, no plural, as exões próprias dos substantivos. Pese bem os prós e os contras.

O aluno errou na prova dos noves. Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos. Observação: Observação: Numerais substantivados terminados em “s” ou “z” não variam no plural: Nas provas mensais consegui muitos seis e alguns dez. 15. Plural dos Diminutivos Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o “s” nal e acrescenta-se o suxo diminutivo.  pãe(s) + zinhos = pãezinhos animai(s) + zinhos = animaizinhos botõe(s) + zinhos = botõezinhos chapéu(s) + zinhos = chapeuzinhos farói(s) + zinhos = faroizinhos tren(s) + zinhos = trenzinhos colhere(s) + zinhas = colherezinhas ore(s) + zinhas = orezinhas mão(s) + zinhas = mãozinhas  papéi(s) + zinhos = papeizinhos nuven(s) + zinhas = nuvenzinhas funi(s) + zinhos = funizinhos túnei(s) + zinhos = tuneizinhos  pai(s) + zinhos = paizinhos  pé(s) + zinhos = pezinhos  pé(s) + zitos = pezitos 16. Plural dos Nomes Próprios Personativos Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre que a terminação preste-se à exão. Os Napoleões também são derrotados.  As Raquéis e Esteres. 17. Plural dos Substantivos Estrangeiros Substantivos ainda não aportuguesados devem ser escritos como na língua original, acrescentando-se “s” (exceto quando terminam em “s” ou “z”): os shows, os shorts, os jazz. Substantivos já aportuguesados exionam-se de acordo com as regras de nossa língua: os clubes, os cho pes, os jipes, os esportes, as toaletes, os bibelôs, os os garçons, garçons, os réquiens. Observe o exemplo: Este jogador faz gols toda vez que joga. O plural correto seria gois (ô), mas não se usa. 18. Plural com Mudança de Timbre Certos substantivos formam o plural com mudança de timbre da vogal tônica (o fechado / o aberto). É um fato fonético chamado metafonia (plural (plural metafônico). metafônico).

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Singular corpo (ô) esforço fogo forno fosso imposto olho osso (ô) ovo  poço  porto  posto tijolo

Plural corpos (ó) esforços fogos fornos fossos impostos olhos ossos (ó) ovos poços portos postos tijolos

Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos, esposos, estojos, globos, gostos, polvos, rolos, soros, soros, etc. Observação: Observação: Distinga-se molho (ô) = caldo (molho de carne), de molho (ó) = feixe (molho de lenha). Há substantivos que só se usam no singular: o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc. fé, etc. Outros só no plural: as núpcias, os víveres, os pêsames, as espadas/os paus (naipes de baralho), as fezes. fezes. Outros, enm, têm, no plural, sentido diferente do singular: bem (virtude) e bens (riquezas), honra (probidade, bom nome) e honras (homenagem, títulos). Usamos, às vezes, os substantivos no singular, mas com sentido de plural:  Aqui morreu muito negro. Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas improvisadas. C) Flexão de Grau do Substantivo

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Grau é a propriedade palavras têm de exprimir as variações de tamanho que dos as seres. Classica-se em: 1. Grau Normal Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa 2. Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classica-se em:  = o substantivo é acompanhado de um adAnalítico = Analítico  jetivo que indica grandeza. Por exemplo: casa grande. grande. Sintético = Sintético  = é acrescido ao substantivo um suxo inin dicador de aumento. Por exemplo: casarão casarão.. 3. Grau Diminutivo Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser: Analítico = Analítico  = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Por exemplo: casa pequena. pequena. Sintético = Sintético  = é acrescido ao substantivo um suxo inin dicador de diminuição. Por exemplo: casinha.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 1 / 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. CAMPEDELLI, Samira Yousse. Português – Literatura, Produção de Texto & Gramática – Gramática  – Volume único / Samira Yousse Campedelli, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª edição – São Paulo: Saraiva, 2002. SITE http://www.soportugues.com. http://www.sop ortugues.com.br/secoes/m br/secoes/morf/  orf/  morf12.php Adjetivos É a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se relaciona com o substantivo, concordando com este em gênero e número.  As praias brasileiras brasileiras estão poluídas. Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos (plural e feminino, pois concordam com “praias”). 1. Locução adjetiva Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por exemplo: aves da noite (aves noite (aves noturnas noturnas),), paixão sem  (paixão desenfreada freio (paixão freio desenfreada).). Observe outros exemplos: de águia de aluno de anjo de ano de aranha de boi de cabelo de cabra de campo de chuva de criança de dedo de estômago de falcão de farinha de fera de ferro de fogo de garganta

aquilino discente angelical anual aracnídeo bovino capilar caprino campestre ou rural pluvial pueril digital estomacal ou gástrico falconídeo farináceo ferino férreo ígneo gutural

de gelo de guerra de homem de ilha de inverno de lago de leão de lebre l de lua de madeira de mestre de ouro de paixão de pâncreas de porco dos quadris de rio de sonho de velho de vento

glacial bélico viril ou humano insular hibernal ou invernal lacustre leonino eporino lunar ou selênico lígneo magistral áureo passional pancreático suíno ou porcino ciático uvial onírico senil eólico

de vidro de virilha de visão

vítreo ou hialino inguinal óptico ou ótico

Observação: Observação: Nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo signicado: sig nicado: Vi as alunas da 5ª série. série.  / O muro de tijolos caiu. tijolos caiu. 2. Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática): O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). 3. Adjetivo Pátrio (ou gentílico) Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles: Estados e cidades brasileiras:  Alagoas  Amapá  Aracaju  Amazonas Belo Horizonte Brasília Cabo Frio Campinas

alagoano amapaense aracajuano ou aracajuense aracajuense amazonense ou baré belo-horizontino brasiliense cabo-friense campineiro ou campinense

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4. Adjetivo Pátrio Composto Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:  África afro- / Cultura afro-americana afro-americana  Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas  América américo- / Companhia américo-africana Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses China sino- / Acordos sino-japoneses Espanha hispano- / Mercado hispano-português Europa euro- / Negociações euro-americanas França franco- ou galo- / R Reuniões euniões franco-italianas Grécia greco- / Filmes greco-romanos Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesas Itália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa  Japão nipo- / Associações Associações nipo-brasileiras nipo-brasileiras Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros luso-brasileiros 5. Flexão dos adjetivos O adjetivo varia em gênero, número e grau.   6. Gênero dos Adjetivos Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classicam-se em: A) Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má. Se o adjetivo é composto e biforme, ele exiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a moça norte-americana. Exceção:: surdo-mudo e surda-muda. Exceção feminino:  homem feliz e mulher feliz . B) Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem Se o adjetivo é composto e uniforme, ca invariável no feminino: conito político-social e desavença político-social. político-social. 7. Número dos Adjetivos A) Plural dos adjetivos simples Os adjetivos simples se exionam no plural pl ural de acordo com as regras estabelecid estabelecidas as para a exão numérica dos subs subs-tantivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas. Caso o adjetivo adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, cará invariável, ou invariável,  ou seja, se a palavra que estiver qualicando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavraentão, cinza é, cinza  é, originalmente, um substantivo; porém, se  estiver qualicando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza. cinza.  Motos vinho (mas: vinho (mas: motos verdes) verdes) Paredes musgo (mas: (mas: paredes  paredes brancas). brancas). Comícios monstro (mas: monstro (mas: comícios grandiosos). grandiosos).

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B) Adjetivo Composto É aquele formado por formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais cam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto cará inin variável. Por exemplo: a palavra “rosa” é, originalmente, um substantivo, porém, se estiver qualicando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro cará invariável. Veja: Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros. Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

Telhados marrom-café e paredes verde-claras.



Observação:: Observação  Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta  ultravioleta  e qualquer adjetivo composto iniciado por “cor-de“cor-de-...” ...” são sempre invariáveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vestidos cor-de-rosa. O adjetivo composto surdo-mudo surdo-mudo tem os dois elementos exionados: crianças surdas-mudas.

Observe alguns superlativos sintéticos: benéco - benecentíssimo bom - boníssimo ou ótimo comum - comuníssimo cruel - crudelíssimo

8. Grau do Adjetivo Os adjetivos se exionam em grau para indicar a inintensidade da qualidade do ser. São dois os graus do ad jetivo: o comparativo e o superlativo superlativo.. A) Comparativo Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, igualdade, de  de superioridade superioridade ou  ou de inferioridade. inferioridade.   Sou tão alto como você. você. = Comparativo de Igualdade No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras como, quanto  quanto  ou quão quão.. Sou mais alto (do) que você. você. = Comparativo de Superioridade Sílvia é menos alta que Tiago. = Comparativo de Inferioridade Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, grande/maior, baixo/inferior. Observe que: As formas menor e pior  são  são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, mau, respectivamente. Bom, mau, grande e pequeno têm pequeno têm formas sintéticas (melhor, (melhor, pior, maior e menor), menor) , porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau,mais grande e mais pequeno. pequeno. Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo  Paulo   - Comparação de dois 

Sintética:: nessa, há o acréscimo de suxos. Por Sintética exemplo: O concurseiro é esforçadíssimo.

difícil - dicílimo doce - dulcíssimo fácil - facílimo el - delíssimo  

B.2 Superlativo Relativo: Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensicada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser: matéria  é a mais fácil De Superioridade: Superioridade:  Essa matéria  de todas. De Inferioridade: Inferioridade: Essa matéria  matéria  é a menos fácil de todas. 



O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente,  excepcionalmente,  antepostos ao adjetivo. O formas: superlativo se latina apresenta sob duas uma absoluto erudita - sintético de origem – e outra popular - de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino + um dos suxos -íssimo, -imo ou érrimo: érrimo: delíssimo, facílimo, paupérrimo; a popular é constituída do radical do adjetivo português + o suxo -íssimo -íssimo:: pobríssimo, agilíssimo. agilíssimo. –io fazem o superlativo Os adjetivos terminados em –io com dois “ii”: frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os seriíssimo; os terminados em –eio, –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio – cheíssimo. cheíssimo.



elementos. Pedro é mais grande que pequeno pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento. Sou menos alto (do) que você. você . = Comparativo de Inferioridade Sou menos passivo (do) que tolerante. B) Superlativo O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. Pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades: B.1 Superlativo Absoluto: Absoluto:  ocorre quando a qualidade de um ser é intensicada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:  a intensicação é feita com o auxílio de Analítica: a Analítica: palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo: O concurseiro é muito esforçado. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Português linguagens: volume 2 / 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. Sacconi . 30.ª ed. Rev.palavras: São Paulo: Nova Geração, 2010. Português: novas literatura, gramática, reda reda / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. ção / ção SITE http://www.soportugues.co http://www.s oportugues.com.br/secoes m.br/secoes/morf/  /morf/  morf32.php Pronomes Pronome é a palavra variável que substitui ou acompanha um substantivo (nome), qualicando-o de alguma forma. O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem destrói a natureza...

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Utilizando pronomes, teremos: O homem julga que é superior à natureza, por isso ele ele  a destrói... Ficou melhor, sem a repetição desnecessária de termos (homem (homem e natureza natureza).). Grande parte dos pronomes não possuem signicasignicados xos, isto é, essas palavras só adquirem signicação dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos e indenidos, os dedemais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma especíca para cada pessoa do discurso. Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada. [minha/eu: pronomes de 1.ª pessoa = aquele que fala] Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?  [tua/tu: pronomes de 2.ª pessoa = aquele a quem se fala]  A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada. [dela/ela: pronomes de 3.ª pessoa = aquele de quem se fala] Em termos morfológicos, os pronomes são palavras variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em núnúmero (singular ou plural). Assim, espera-se que a referefe rência através do pronome seja coerente em termos de gênero e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado. Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desle da nossa escola neste ano. [nossa: pronome que qualica “escola” = concordânconcordância adequada] [neste: pronome que determina “ano” = concordância adequada] [ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordância inadequada] Existem seis tipos de pronomes: pessoais, pronomes: pessoais, possessivos, possessivos, demonstrativos, indenidos, relativos e interrogativos  interrogativos.. 1. Pronomes Pessoais São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente do“eu” discurso. Quem fala ou escreve assume as os pessoas pronomes ou “nós”; usa-se os pronomes “tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se dirige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas p essoas de quem se fala. Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto  reto  ou do  do caso oblíquo. oblíquo.    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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A) Pronome Reto Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito: Nós Nós lhe  lhe ofertamos ores. Os pronomes retos apresentam exão de número, gênero (apenas na 3.ª pessoa) e pessoa, sendo essa úlúl tima a principal exão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim congurado:

1.ª pessoa do singular: eu 2.ª pessoa do singular: tu 3.ª pessoa do singular: ele, ela 1.ª pessoa do plural: nós 2.ª pessoa do plural: vós 3.ª pessoa do plural: eles, elas Esses pronomes não costumam ser usados como complementos verbais na língua-padrão. Frases como “Vi ele na rua”, “Encontrei ela na praça”, “Trouxeram eu até aqui” - comuns na língua oral cotidiana - devem ser evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os pronomes os pronomes oblíquos corresponoblíquos correspondentes: “Vi“Vi-oo na rua”, “Encontrei-a “Encontrei-a na praça”, “Trouxeram-me me até  até aqui”. Frequentemente observamos a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto: Fizemos boa viagem. viagem. (Nós)   B) Pronome Oblíquo Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto): OfertaramOfertaram-nos nos ores  ores.. (ob jeto indireto) Observação: Observação: O pronome oblíquo é uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da oração. Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos. 2. Pronome Oblíquo Átono São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica fraca: Ele me deu um presente. Lista dos pronomes oblíquos átonos 1.ª pessoa do singular (eu) (eu):: me 2.ª pessoa do singular (tu): (tu): te  te ela): o, a, lhe 3.ª pessoa do singular (ele, ela): 1.ª pessoa do plural (nós) (nós):: nos 2.ª pessoa do plural (vós) (vós):: vos 3.ª pessoa do plural (eles, elas): elas): os, as, lhes  

FIQUE ATENTO!

Os pronomes o, os, a, as assumem as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais: - s ou -r , o 1. Quando o verbo termina em - z , -s pronome assume a forma lo, los, la ou las ou las,, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida. Por exemplo: z + o = -lo fazeis + o = fazei-lo dizer + a = dizê-la 2. Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas. nas. Por exemplo: viram + o: viram-no repõe + os = repõe-nos retém + a: retém-na tem + as = tem-nas

A combinação da preposição “com” e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consi go, conosco e convosco.  convosco. Tais  Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia: Ele carregava o documento consigo. A preposição “até” exige as formas oblíquas tônicas: Ela veio até mim, mas nada falou. Mas, se “até” for palavra denotativa (com o sentido de inclusão), usaremos as formas retas: Todos foram bem na  prova, até eu! (= eu! (= inclusive eu) formas e “convosco” substituídas porAs “com nós”“conosco” e “com vós” quando ossão pronomes pessoais são reforçados por palavras como outros, mesmos,  próprios, todos, ambos ambos ou algum numeral. Você terá de viajar com nós todos. Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias. Ele disse que iria com nós três.

B.2 Pronome Oblíquo Tônico Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de e com  com.. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica forte. Lista dos pronomes oblíquos tônicos:

3. Pronome Reexivo São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo. Lista dos pronomes reexivos: 1.ª pessoa do singular (eu): me, mim  mim  = Eu não me lembro disso.

1.ª (eu): : ti, mim, comigo 2.ª pessoa do singular (eu) (tu): ti, (tu): contigo 3.ª pessoa do singular (ele, ela): ela): si, consigo, ele, ela 1.ª pessoa do plural (nós): (nós): nós,  nós, conosco 2.ª pessoa do plural (vós): (vós): vós,  vós, convosco 3.ª pessoa do plural (eles, elas): si, elas): si, consigo, eles, elas

2.ª pessoa do ti =se, ti = Conhece a ti mesmo. 3.ª dosingular singular(tu): (ele,te,ela): si, consigo = consigo  = Guilherme já se preparou. Ela deu a si um presente.  Antônio conversou conversou consigo consigo mesmo.

Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.

1.ª pessoa do plural (nós): nos = Lavamo-nos no rio. rio. 2.ª pessoa do plural (vós): vos = Vós vos beneciastes com esta conquista. conquista. 3.ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo = Eles se conheceram. / Elas deram a si um dia de folga.

As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma: hácomprovou mais nada entre mimligação e ti. entre ti e ela. Não se qualquer Não há nenhuma acusação contra mim. Não vá sem mim. Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo verbo está no innitivo. innit ivo. Nesses casos, o ver ver-bo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto. Trouxeram Troux eram vários vestidos para eu experimentar . Não vá sem eu mandar . A frase: “Foi “Foi fácil  fácil  para para mim resolver aquela questão!” está correta, já que “ para  para mim” mim” é complemento de “fácil”. A ordem direta seria: Resolver aquela questão foi fácil  para mim!

#FicaDica

O pronome é reexivo quando se refere à mesmesma pessoa do pronome subjetivo (sujeito): Eu me arrumei e saí. É pronome recíproco quando indica reciprocidade de ação: Nós nos amamos. / Olhamo-nos calados. O “se “se”” pode ser usado como palavra como palavra expletiva  expletiva  ou ou partícula  partícula de realce realce,, sem ser rigorosamente necessária e sem função sintática: Os exploradores riam-se riam-se de suas tentativas. / Será que eles se foram? 

C) Pronomes de Tratamento Tratamento São pronomes utilizados no tratamento formal, cerimonioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa.. Alguns exemplos: pessoa Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques

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Vossa Eminência (V. E.ma )  ) =  = cardeais Vossa Reverendíssima Reverendís sima (V (V.. Ver. Ver.ma ) = sacerdotes e religiosos em geral Vossa Excelência (V. Ex.ª) = Ex.ª) = ociais de patente supesuperior à de coronel, senadores, deputados, embaixadores, professores de curso superior, ministros de Estado e de Tribunais, governadores, secretários de Estado, presidente da República (sempre por extenso) Vossa Magnicência (V. Mag.ª)  Mag.ª)  = reitores de universidades Vossa Majestade (V. M.) = M.) = reis, rainhas e imperadores

ou Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. cabelos. (correto (correto)) = segunda pessoa do singular 4. Pronomes Possessivos São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Este caderno é meu. (meu meu. (meu = possuidor: 1.ª pessoa do

a

(V. coronel, S.  )  ) =  = comerciantes em geral, oociaisVossa até aSenhoria patente de chefes de seção e funcionários de igual categoria Vossa Meretíssima (sempre Meretíssima (sempre por extenso) = para juízes de direito Vossa Santidade (sempre Santidade (sempre por extenso) = tratamento cerimonioso Vossa Onipotência (sempre Onipotência (sempre por extenso) = Deus Também são pronomes pro nomes de tratamento t ratamento o senhor, a senhora   e você, vocês. nhora vocês. “O senhor” e “a senhora” são empregados no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu tu é  é de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma vós vós tem  tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou literária. Observações: 1. Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem “Vossa “Vossa(s)” (s)” são empregados em relação à pessoa com quem falamos: Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro. 2. Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito da pessoa:: Todos os membros da C.P.I. armaram que Sua pessoa Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com  propriedade. 3. Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa. 4. Embora os pronomes de tratamento dirijam-se à 2.ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3.ª

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pessoa pessoa. . Assim, os verbos, os pronomes possessivos os pronomes oblíquos empregados em relação a elesedevem car na 3.ª pessoa. Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas  promessuas promessas, para que seus seus eleitores  eleitores lhe lhe quem  quem reconhecidos. 5. Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de “você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa. Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. cabelos. (errado (errado)) Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. cabelos. (correto (correto)) = terceira pessoa do singular

singular) NÚMERO singular singular singular plural plural plural

PESSOA primeira segunda terceira primeira segunda terceira

PRONOME meu(s), minha(s) teu(s), tua(s) seu(s), sua(s) nosso(s), nossa(s) vosso(s), vossa(s) seu(s), sua(s)

Note que: que: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o objeto possuído: possuído: Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil. difícil. Observações:: Observações 1. A forma “seu” não é um possessivo quando resultar da alteração fonética da palavra senhor : Muito obrigado, seu José. José. 2. Os 2.  Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como: A) indicar afetividade: Não faça isso, minha lha. B) indicar B)  indicar cálculo aproximado: Ele já deve ter seus 40 anos. anos. C) atribuir C)  atribuir valor indenido ao substantivo: Marisa tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. 3. Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo ca na 3.ª pessoa: Vossa Excelência trouxe sua mensagem?  4. Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais próximo: Trouxe-me seus livros e anotações.. anotações 5. Em algumas construções, os pronomes pessoais oblíquos átonos assumem valor de possessivo: Vou seguir-lhe os passos. passos. (= Vou seguir seus passos) 6. O adjetivo “respectivo “respectivo”” equivale a “devido, “devido, seu, próprio”, próprio”, por isso não se deve usar “seus” ao utilizá-lo, para que não ocorra redundância: Coloque tudo nos respectivos lu gares. 5. Pronomes Demonstrativos São utilizados para explicitar a posição de certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ser de espaço, de tempo ou em relação ao discurso.

A) Em relação ao espaço: espaço: Este(s), esta(s) e isto = indicam o que está perto da pessoa que fala: Este material é meu.

Também aparecem como pronomes demonstrativos: o(s), a(s): quando a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo. Não ouvi o que disseste. disseste. (Não ouvi aquilo que disses

Esse(s), essa(s) e isso  isso =  = indicam o que está perto da pessoa com quem se fala: Esse material em sua carteira é seu? 

te.)

 Aquele(s), aquela(s) e  aquilo = indicam o que está distante tanto da pessoa que fala como da pessoa com

mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s): própria(s): variam em gênero quando têm caráter reforçativo:

quem se fala:  Aquele material não é nosso. nosso. Vejam aquele prédio! B) Em relação ao tempo: tempo : Este(s), esta(s) e isto = indicam o tempo presente em relação à pessoa que fala: Esta manhã farei a prova do concurso! Esse(s), essa(s) e isso  isso =  = indicam o tempo passado, porém relativamente próximo à época em que se situa a pessoa que fala: Essa noite dormi mal; só pensava no concurso!  Aquele(s), aquela(s) e aquilo = indicam um afastamento no tempo, referido de modo vago ou como tempo remoto: Naquele tempo, os professores professores eram valorizados. C) Em relação ao falado ou escrito (ou ao que se falará ou escreverá): Este(s), esta(s) e isto = empregados quando se quer fazer referência a alguma coisa sobre a qual ainda se falará: Serão estes os conteúdos da prova: análise sintática, ortograa, concordância. concordância. Esse(s), essa(s) e isso  isso =  = utilizados quando se pretende fazer referência a alguma coisa sobre a qual já se falou: Sua aprovação no concurso, isso é o que mais desejamos! Este e aquele são empregados quando se quer fazer referência a termos já mencionados; aquele aquele se  se refere ao termo referido em primeiro lugar e este este para  para o referido por último: Domingo, no Pacaembu, jogarão Palmeiras e São PauPau lo; este está mais bem colocado que aquele. (= este [São Paulo], aquele [Palmeiras]) ou Domingo, no Pacaembu, jogarão Palmeiras e São PauPau lo; aquele está mais bem colocado que este. (= este [São Paulo], aquele [Palmeiras]) Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe: Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).. aquela(s) Invariáveis: isto, isso, aquilo.

Essa rua não é a que te indiquei. indiquei. (não é aquela que te indiquei.) 

Estas são asrez mesmas pessoas que o procuraram ontem. Eu mesma os exercícios. Elas mesmas zeram isso. Eles próprios cozinharam. Os próprios alunos resolveram o problema. problema. semelhante(s):: Não tenha semelhante atitude. semelhante(s) atitude. tal, tais: tais: Tal absurdo eu não cometeria.  Em frases como: O referido deputado e o Dr. Alcides 1. 1. Em eram amigos íntimos; aquele casado, solteiro este. (ou então: este solteiro, aquele casado) casado) - este este se  se refere à pessoa mencionada em último lugar; aquele aquele,, à mencionada em primeiro lugar. 2. O pronome demonstrativo tal tal pode  pode ter conotação irônica: A irônica:  A menina menina foi a tal que ameaçou o professor?  professor?  3. Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em   com pronome demonstrativo: àquele, àquela, em 



deste, desta,vendo. disso,. (no nisso, no, etc: Não acreditei no que estava vendo = naquilo) 6. Pronomes Indenidos São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.  Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas. Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. ClassiClassicam-se em: A) lugar Pronomes Substantivos: : assumem o Substantivos do serIndenidos ou da quantidade aproximada de seres na frase. São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.  Algo o incomoda?  incomoda?  Quem avisa amigo é. B) Pronomes Indenidos Adjetivos: Adjetivos: qualicam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s). Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem várias prossões. Note que: que: Ora são pronomes indenidos substantivos, ora propronomes indenidos adjetivos:

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algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. Menos palavras e mais ações.  Alguns se contentam contentam pouco. Os pronomes indenidos podem ser divididos em variáveis e invariáveis. Observe:  = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouVariáveis = Variáveis ca, vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer  ,*  alguns, nenhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos, algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas, outras, quantas.  = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, algo, cada. Invariáveis = Invariáveis 



*Qualquer  é  é composto de qual + quer  (do  (do verbo querer ),), por isso seu plural é quaisquer  (única  (única palavra cujo plural é feito em seu interior). Todo e toda no singular e junto de artigo signica inteiro; sem artigo, equivale a qualquer ou a todas as: Toda a cidade está enfeitada. (= a cidade inteira) Toda cidade está enfeitada. (= enfeitada.  (= todas as cidades) Trabalho todo o dia. (= o dia inteiro) Trabalho todo dia. (= todos os dias) São locuções pronominais indenidas: cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, seja qual for, for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc. Cada um escolheu o vinho desejado. 7. Pronomes Relativos São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas. O racismo é um sistemade queum arma superioridade de um grupo racial sobre outros. (arma a superioridade grupoaracial sobre outros = outros  = oração subordinada adjetiva). O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sistema” é antecedente do pronome relativo que que.. O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as. as. Não sei o que você está querendo dizer. dizer.  Às vezes, o antecedente antecedente do pronome relativo não vem expresso. Quem casa, quer casa. Observe: Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais, cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quantas.. quantas Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde. onde. Note que: O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando quais, quando seu antecedente for um substantivo. O cantora trabalhoque queacabou que eu  eu z refere-se à corrupção. corrupção . (= o qual)  A de se se apresentar é péssima. péssima . (= a qual) Os trabalhos que eu que eu z referem-se à corrupção. corrupção. (= os quais)  As cantoras que se se apresentaram eram péssimas péssimas.. (= as quais)

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O qual, os quais, a qual e as quais são quais são exclusivamente pronomes relativos, por isso são utilizados didaticamente para vericar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter várias classicações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois depoi s de determinadas preposições: Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. encantado . O uso de “que”, neste caso, geraria ambiguidade. Veja: Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, que me deixou encantado  (quem me deixou encantado: o sítio ou minha tia?). Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (com preposições de duas ou mais sílabas utiliza-se o qual / a qual) qual) O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, que, e se refere a uma oração: Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.

O pronome “cujo”: exprime posse; não concorda concord a com o seu antecedente (o ser possuidor), mas com o consequente (o ser possuído, com o qual concorda em gênero e número); não se usa artigo depois deste pronome; “cujo” equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais. Existem pessoas cujas ações são nobres.   (antecedente) (consequente) Se o verbo exigir preposição, esta virá antes do pronome: O autor, a cujo livro você se referiu, está aqui! (referiu-se a) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indenido: tanto (ou variações) e tudo: Emprestei tantos   (antecedente)

quantos

Ele fez tudo   (antecedente)

foram necessários. necessários.

quanto

havia falado. falado.

O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sempre precedido de preposição. É um professor a   (preposição)

quem

muito devemos. devemos.

“Onde”, como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar: lugar: A  A casa onde morava foi assaltada. Na indicação de tempo, deve-se empregar quando quando ou  ou em que: Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior. Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras: como  (= pelo qual) – desde que precedida das palavras modo, maneira ou forma: como forma: Não me parece correto o modo como você agiu semana passada. 

quando (= quando  (= em que) – desde que tenha como antecedente um nome que dê ideia de tempo: Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame. 

Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase. O futebol é um esporte. / O povo gosta muito deste esporte. = O futebol é um esporte de que o povo gosta muito. Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo “que”: A “que”: A sala estava cheia de gente gente que conversava, (que) ria, observava. 8. Pronomes Interrogativos São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indenidos, referem-se à 3.ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, interrogativos:  que, quem, qual (e qual (e variações), quanto (e quanto  (e variações). Com quem andas?  Qual seu nome?  Diz-me com quem andas, que te direi quem és. O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento. 1. Eu  Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar. 1. 2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia lhe ajudar. Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto. Já na segunda oração, o pronome “lhe” exerce função de complemento (objeto), ou seja, caso oblíquo. Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso. O pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia ajudar... ajudar... Ajudar quem? Você (lhe). Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição, diferentemente dos segundos, que são sempre precedidos de preposição. átono: Joana me  perguntou o que eu estava fazendo. A) Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou B) Pronome oblíquo tônico: Joana tônico: Joana perguntou para perguntou para mim o que eu estava fazendo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 2 / 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. Português: novas palavras: literatura, gramática, redareda ção / ção  / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. CAMPEDELLI, Samira Yousse. Português – Literatura, Produção de Texto & Gramática – Gramática – Volume único / Samira Yousse Campedelli, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª edição – São Paulo: Saraiva, 2002. SITE http://www.soportugues.com http://www.s oportugues.com.br/secoes/ .br/secoes/morf/  morf/  morf42.php 9. Colocação Pronominal

Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que q ue esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise. Exemplos: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em  prol da paz no mundo. Repare que o pronome está “no meio” do verbo “realizará”: realizar – SE – SE –  – á. Se houvesse na oração alguma palavra que justicasse o uso da próclise, esta prevaleceprevaleceria. Veja: Não se realizará... Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia acompanhar-te-ia nessa viagem. (com presença de palavra que justique o uso de própróclise: Não fossem os meus compromissos, EU te te acompa acompanharia nessa viagem). viagem). Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem possíveis: Quando o verbo estiver no imperativo armativo: Quando eu avisar avisar,, silenciem-se todos. Quando o verbo estiver no innitivo impessoal: Não era minha intenção machucá-la. machucá-la. Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não se inicia período com pronome oblíquo). Vou-me embora agora mesmo. Levanto-me às 6h. Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo no concurso, mudo-me hoje mesmo! Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a 

Colocação Pronominal trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.





#FicaDica

Pronome Oblíquo é aquele que exerce a função de complemento verbal (objeto). Por isso, memorize: líquo = OB jeto! OBlíquo OB Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser observadas na linguagem escrita. Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada: Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 

A) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, A) Palavras  jamais,, etc.: Não se desespere!  jamais ) Advérbios: Agora se negam a depor. depor. B Advérbios: Agora C) Conjunções subordinativas: Espero que me expliquem tudo! D) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se esforçou. E) Pronomes indenidos: Poucos te deram a oportuoportunidade. F) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito. Orações iniciadas por palavras interrogativas: Quem lhe disse isso?  Orações iniciadas por palavras exclamativas: Quanto se ofendem! Orações que exprimem desejo (orações optativas): Que Deus o ajude. A próclise é obrigatória quando se utiliza o pronome reto ou sujeito expresso: Eu lhe entregarei o material amanhã. / Tu sabes cantar?  



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 proposta fazendo-se de desentendida. desentendida. 10. Colocação pronominal nas locuções verbais Após verbo no particípio = pronome depois do verbo auxiliar (e não depois do particípio): Tenho me deliciado com a leitura! Eu tenho me deliciado com a leitura! Eu me tenho deliciado com a leitura! Não convém usar hífen nos tempos compostos e nas locuções verbais: Vamos nos unir! Iremos nos manifestar. Quando há um fator para próclise nos tempos compostos ou locuções verbais: opção pelo uso do pronome oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos nos preocupar (e não: “não “não nos vamos preo





cupar” ).). 11. Emprego de o, a, os, as Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram. Chame-o agora. Deixei-a mais tranquila. 

Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes nais alteram-se para lo, la, los, las. Exemplos: las. Exemplos: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa. 



Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada:

Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as  as  alteram-se para no, na, nos, nas. nas.

Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa. #FicaDica

Dica da Zê! Próclise – pró lembra pré; pré pré; pré é prexo que sigsignica “antes”! Pronome antes do verbo! Ênclise – “en” lembra, pelo “som”, /Ənd/ (end  (end , em Inglês – que signica “m, nal!). Pronome depois do verbo! Mesóclise – pronome oblíquo no Meio do verbo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 3 / 3 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. SITE http://www.portugues.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html Verbos Verbo é Verbo  é a palavra que se exiona em pessoa, número, tempo e modo. A estes tipos de exão verbal dá-se o nome de conjugação (por isso também se diz que verbo é a palavra que pode ser conjugada). conjugada). Pode indicar, entre outros processos: ação (amarrar  (amarrar ),), estado (sou (sou),), fenômefenômeno (choverá (choverá);); ocorrência (nascer); desejo (querer). 1. Estrutura das Formas Verbais Do ponto de vista estrutural, o verbo pode pod e apresentar os seguintes elementos: A) Radical: signiRadical: é a parte invariável, que expressa o signicado essencial do verbo. Por exemplo: fal-ei; fal-ava; fal-am.. (radical fal -am fal-) -) B) Tema: Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r. São três as conjugações: 1.ª - Vogal Temática - A - (falar), 2.ª - Vogal Temática - E - (vender), 3.ª - Vogal Temática - I - (partir) (partir).. C) Desinência modo-temporal modo-temporal:: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. Por exemplo: faláva falá vamos mos (indica  (indica o pretérito imperfeito do indicativo) indicati vo)  / fala falasse sse ( ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo) D) Desinência número-pessoal: número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso (1.ª, 2.ª ou 3.ª) e o número (singular ou plural): falamos fala mos   (indica a 1.ª pessoa do plural.) / falava falavam m  (indica a 3.ª pessoa do plural.)

FIQUE ATENTO!

O verbo pôr  verbo pôr , assim como seus derivados (com(com por,, repor,  por repor, depor ),), pertencem à 2.ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo  pôr   era  poer . A vogal “e”, apesar de haver desaparecido do innitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, verbo:  põe, pões, põem, etc. põem, etc. 2. Formas Rizotônicas e Arrizotônicas Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com facilidade que nas formas rizotônicas rizotô nicas o acento tônico cai no radical do verbo: opino, aprendam, amo, amo, por exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim na terminação verbal (fora do radical): opinei, aprenderão, amaríamos. amaríamos. 3. Classicação dos Verbos Verbos Classicam-se em: A) Regulares: Regulares: são aqueles que apresentam o radical inalterado durante a conjugação e desinências idênticas às de todos os verbos regulares da mesma conjugação. Por exemplo: comparemos os verbos “cantar” e “falar”, conjugados no presente do Modo Indicativo: cant o  fal faloo cant a as  s  fal falas as cant a  fal falas as cant amos  amos  fal falamos amos cant ais  ais  fal falais ais cant am am fal falam am #FicaDica

Observe que, retirando os radicais, as desinências modo-temporal e número-pessoal mantiveram-se idênticas. Tente fazer com outro(desde verbo que e perceberá o fato o verboque sejasedarepetirá primeira conjugação e regular!). Faça com o verbo “andar”, por exemplo. Substitua o radical “cant” e coloque o “and” (radical do verbo andar). Viu? Fácil! B) Irregulares: Irregulares: são aqueles cuja exão provoca altealte rações no radical ou nas desinências: faço, z, farei, zesse. Observação: Observação: Alguns verbos sofrem alteração no radical apenas para que seja mantida a sonoridade. É o caso de: corrigir/  corri  j j o, o, ngir/n j o, o, toc  toc ar/toqu ar/toquei ei,, por exemplo. exemplo. Tais alterações não caracterizam irregularidade, porque o fonema permanece inalterado.

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C) Defectivos: Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Os principais pr incipais são adequar, precaver, computar, reaver, abolir, falir. D) Impessoais: Impessoais: são os verbos que não têm sujeito e, normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são: 1. Haver, Haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou realizar-se ou fazer  (em  (em orações temporais). Havia muitos candidatos no dia da prova. (Havia = Existiam) Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram) Haverá debates hoje. (Haverá = Realizar-se-ão) Viajei a Madri há muitos anos. (há = faz) 2. Fazer, ser e estar (quando estar (quando indicam tempo) tempo) Faz invernos rigorosos na Europa. Era primavera quando o conheci. Estava frio naquele dia. impessoais : chover, ventar, nevar, gear, trovejar, ama3. Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: nhecer, escurecer, etc. escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “ Amanheci cansado”, cansado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido gurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido gurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal, ou seja, terá conjugação completa.  Amanheci cansado. (Sujeito desinencial: eu) Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos) Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu) 4. O verbo passar  verbo passar  (seguido  (seguido de preposição), indicando tempo: Já tempo: Já passa das seis. 5. Os verbos bastar  e  e chegar , seguidos da preposição “de”, indicando suciência: Basta de tolices. Chega de promessas. promessas. 6. Os  Os verbos estar  e  e car  em  em orações como “Está “Está bem, Está muito bem assim, Não ca bem, Fica mal”, sem mal”, sem referência 6. a sujeito expresso anteriormente (por exemplo: “ele “ele está  está mal”). mal”). Podemos, nesse caso, classicar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, pessoais. 7. O verbo dar + para  para da  da língua popular, equivalente de “ser possível”. Por exemplo: Não deu para chegar mais cedo. Dá para me arrumar uma apostila?  E) Unipessoais: apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas São unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, cricrilar, miar, latir, piar ).). Os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem gurada: Teu irmão amadureceu bastante. bastante. O que é que aquela garota está cacarejando?  Principais verbos unipessoais: Cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, ser  (preciso, necessário): Cumpre estudarmos bastante. (Sujeito: estudarmos bastante) Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover) É preciso que chova. (Sujeito: que chova) 

Fazer e Fazer  e ir, ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que que.. Faz dez anos que viajei à Europa. (Sujeito: que viajei à Europa) Vai para (ou (ou Vai  Vai em ou Vai por ) dez anos que não a vejo. (Sujeito: que não a vejo)



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F) Abundantes: Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado -ado ou  ou -ido -ido,, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular). O particípio regular (terminado em “–do”  “–do” ) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é empregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, car e estar. Observe:

Innitivo  Aceitar  Acender  Anexar Benzer Corrigir Dispersar Eleger

Particípio Regular Aceitado Acendido Anexado Benzido Corrigido Dispersado Elegido

Particípio Irregular Aceito Aceso Anexo Bento Correto Disperso Eleito

Envolver Imprimir   Inserir Limpar Matar Misturar Morrer Murchar Pegar Romper Soltar Suspender

Envolvido Imprimido Inserido Limpado Matado Misturado Morrido Murchado Pegado Rompido Soltado Suspendido

Envolto Impresso Inserto Limpo Morto Misto Morto Murcho Pego Roto Solto Suspenso

Tingir Vagar

Tingido Vagado

Tinto Vago

FIQUE ATENTO!

Estes verbos e seus derivados possuem, apenas apenas,, o particípio irregular: abrir/aberto, cobrir/coberto, dizer/  dito, escrever/escrito, pôr/posto, ver/visto, vir/vindo. G) Anômalos: Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, fui) e ir (fui, ia, vades) vades).   H) Auxiliares: Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo prin (aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é cipal (aquele cipal expresso numa das formas nominais: innitivo, gerúndio ou gerúndio ou particípio  particípio.. Vou (verbo auxiliar)

espantar todos! (verbo principal no innitivo)

  Está (verbo auxiliar)

chegando a (verbo principal no gerúndio)

hora!

Observação: Observação: Os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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4. Conjugação dos Verb Verbos os Auxiliares 4.1. SER - Modo Indicativo Presente sou és  és  é  somos sois são

Pret.Perfeito fui foste foi fomos fostes foram

Pret. Imp. era eras era éramos

Pret. mais-que-perf. Fut.do Pres. Fut. do Pretérito fora serei seria foras serás serias fora será seria fôramos seremos seríamos

éreis eram

fôreis foram

sereis serão

seríeis seriam

4.2. SER - Modo Subjuntivo Presente que eu seja que tu sejas que ele seja que nós sejamos que vós sejais que eles sejam

Pretérito Imperfeito se eu fosse se tu fosses se ele fosse se nós fôssemos se vós fôsseis se eles fossem

Futuro quando eu for  quando tu fores quando ele for  quando nós formos quando vós fordes quando eles forem

4.3. SER - Modo Imperativo Armativo sê tu seja você sejamos nós sede vós sejam vocês

Negativo não sejas tu não seja você não sejamos nós não sejais vós não sejam vocês

4.4. SER - Formas Nominais Innitivo Impessoal ser  

Innitivo Pessoal ser eu seres tu

Gerúndio sendo

Particípio sido

ser ele sermos nós serdes vós serem eles

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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4.5. ESTAR - Modo Indicativo   Presente Pret. perf. estou estive estás estiveste está esteve estamos estivemos

Pret. Imp. Pret. mais-q-perf. estava estivera estavas estiveras estava estivera estávamos estivéramos

Fut. do Pres. Fut. do Preté estarei estaria estarás estarias estará estaria estaremos estaríamos

estais estivestes estáveis estão estiveram estavam 4.6. ESTAR ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo Presente esteja estejas esteja estejamos estejais estejam

Pretérito Imperfeito estivesse estivesses estivesse estivéssemos estivésseis estivessem

estivéreis estiveram Futuro estiver estiveres estiver estivermos estiverdes estiverem

estareis estarão

estaríeis estariam

Armativo

Negativo

está esteja estejamos estai estejam

estejas esteja estejamos estejais estejam

4.7. ESTAR - Formas Nominais Innitivo Impessoal   estar  

Innitivo Pessoal estar estares estar estarmos estardes estarem

Gerúndio estando

Particípio estado

4.8. HAVER - Modo Indicativo Presente hei hás há havemos haveis hão

Pret. Perf. houve houveste houve houvemos houvestes houveram

Pret. Imp. havia havias havia havíamos havíeis haviam

Pret. Mais-Q-Perf. Mais-Q-Perf. Fut. do Pres. houvera haverei houveras haverás houvera haverá houvéramos haveremos houvéreis havereis houveram haverão

Fut. do Pretérito haveria haverias haveria haveríamos haveríeis haveriam

4.9. HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo Presente

Pretérito Imperfeito

Futuro

Armativo

Negativo

 ja hajas haja hajamos hajais hajam

houvesse houvesses houvesse houvéssemos houvésseis houvessem

houver houveres houver houvermos houverdes houverem

há haja hajamos havei hajam

hajas haja hajamos hajais hajam

4.10. HAVER - Formas Nominais Innitivo Impessoal   haver  

Innitivo Pessoal haver haveres haver

Gerúndio havendo

Particípio havido

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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havermos haverdes Haverem

4.11. TER - Modo Indicativo Presente tenho tens

Pret. Perf. tive tiveste

Pret. Imp. tinha tinhas

tem temos tendes têm

teve tivemos tivestes tiveram

tinha tínhamos tínheis tinham

Fut. do Pretérito  Pretérito  teria terias

Preté. mais-q-perf. Fut. do Pres. tivera terei tiveras terás tivera tivéramos tivéreis tiveram

terá teremos tereis terão

teria teríamos teríeis teriam

4.12. TER - Modo Subjuntivo e Imperativo Presente tenha tenhas tenha tenhamos Tenhais

Pretérito Imperfeito tivesse tivesses tivesse tivéssemos tivésseis

Futuro tiver tiveres tiver tivermos tiverdes

Armativo

Negativo

tem tenha tenhamos tende

tenhas tenha tenhamos tenhais

tenham

tivessem

tiverem

tenham

tenham

I)  Pronominais:: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, se , na I) Pronominais mesma pessoa do sujeito, expressando reexibilidade ( pronominais  pronominais acidentais) acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo ( pronominais  pronominais essenciais essenciais).). Veja: Essenciais:: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. Essenciais se. São poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reereexibilidade já está implícita no radical do verbo. Por exemplo: Arrependi-me exemplo:  Arrependi-me de ter estado lá. lá. 

A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reexiva expressa pelo radical do próprio verbo. Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respecrespectivos pronomes): Eu me arrependo, Tu te arrependes, Ele se arrepende, Nós nos arrependemos, Vós vos arrependeis, Eles se arrependem. Acidentais:: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto reAcidentais presentado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre sobr e ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se chama voz reexiva. Por exemplo: A exemplo: A garota se penteava. A reexibilidade é acidental, pois a ação reexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa: p essoa: A  A garota penteou-me.   Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função sintática. Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos oblí quos átonos, mas que não são essencialmente pronominais - são os verbos reexivos. reexivos. Nos verbos reexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas. Por exemplo: Eu me feri. feri. = Eu (sujeito) Eu (sujeito) – 1.ª pessoa do singular; me me (objeto  (objeto direto) – 1.ª pessoa do singular. 

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

5. Modos Verbais Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. Existem três modos:

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Indicativo - indica uma certeza, uma realidade: Eu estudo para o concurso. A) Indicativo -

B) Subjuntivo Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade: Talvez eu estude amanhã. C) Imperativo Imperativo - indica uma ordem, um pedido: Estude, colega! 6. Formas Nominais Além desses três modos, o verbo apresenta ainda aind a formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe: A) Innitivo subsA.1 Impessoal: Impessoal: exprime a signicação do verbo de modo vago e indenido, podendo ter valor e função de substantivo. Por exemplo: Viver é lutar. (= vida é luta) É indispensável combater a corrupção. (= corrupção. (= combate à) O innitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemexemplo: É preciso ler este livro. Era preciso ter lido este livro. A.2 Innitivo Pessoal: A.2  Pessoal: é o innitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1.ª e 3.ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, exiona-se da seguinte maneira: 2.ª pessoa do singular: Radical + ES = teres (tu) 1.ª pessoa do plural: Radical + MOS = termos termos (nós)  (nós) 2.ª pessoa do plural: Radical + DES = terdes terdes (vós)  (vós) 3.ª pessoa do plural: Radical + EM = terem terem (eles)  (eles) Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação. B) Gerúndio: Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo: Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)  Água fervendo, pele ardendo. (função de adjetivo) Na forma simples (1 (1), o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta (2 (2), uma ação concluída: Trabalhando (1) , , aprenderás o valor do dinheiro. Tendo trabalhado (2) , , aprendeu o valor do dinheiro. dinheiro. Quando o gerúndio é vício de linguagem (gerundismo), ou seja, uso exagerado e inadequado do gerúndio: 1. Enquanto você vai ao mercado, vou estar jogando futebol. fut ebol. 2. – 2. – Sim, senhora! Vou estar vericando! vericando! Em 1, a locução “vou estar” + gerúndio é adequada, pois transmite a ideia de uma ação que ocorre no momento da outra; em 2, essa ideia não ocorre, já que a locução verbal “vou “vou estar vericando” vericando” refere-se a um futuro em andamento, exigindo, no caso, a construção “vericarei “vericarei”” ou “vou “vou vericar ””.. C) Particípio: Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica, geralmente, o resultado de uma ação terminada, exionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo: Terminados os exames, os candidatos saíram. Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo. Por exemplo: Ela é a aluna escolhida pela turma.

 

(Ziraldo)

8. Tempos Verbais Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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A) Tempos do Modo Indicativo

Presente - Expressa um fato atual: Eu estudo neste colégio. Presente Pretérito Imperfeito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado: Ele terminado:  Ele estudava as lições quando foi interrompido. Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado: Ele estudou as lições ontem à noite. noite . Pretérito-mais-que-perfeito Pretérito-mais-que-perfeito  - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado: Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples). Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual: Ele estudará as lições amanhã. Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado: Se ele  pudesse, estudaria um pouco mais. B) Tempos do Modo Subjuntivo Presente Presente  - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual: É conveniente que estudes para o exame. Pretérito Imperfeito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido: Eu esperava que ele vencesse o jogo. jogo. Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier à loja, levará as encomendas. FIQUE ATENTO!

Há casos em que formas verbais de um determinado tempo podem ser utilizadas para indicar outro. Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil. descobre = forma do presente indicando passado ( = descobrira / descobriu) descobriu) No próximo nal de semana, faço a prova! faço = forma do presente indicando futuro ( = farei farei)) Tabelas das Conjugações Verbais 1. Modo Indicativo 1.1. Presente do Indicativo 1.ª conjugação CANTAR cantO cantaS canta cantaMOS cantaIS

2.ª conjugação VENDER vendO vendeS vende vendeMOS vendeIS

cantaM

vendeM

3.ª conjugação PARTIR partO parteS parte partiMOS partIS

Desinência pessoal

parteM

M

O S MOS IS

1.2. Pretérito Perfeito do Indicativo

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação CANTAR VENDER PARTIR canteI vendI partI cantaSTE vendeSTE partISTE cantoU vendeU partiU cantaMOS vendeMOS partiMOS cantaSTES vendeSTES partISTES cantaRAM vendeRAM partiRAM

42

 

1.3. Pretérito mais-que-perfeito

Desinência pessoal I STE U MOS STES RAM

1.ª conjugação   CANTAR cantaRA cantaRAS cantaRA cantáRAMOS cantáREIS cantaRAM

2.ª conjugação VENDER vendeRA vendeRAS vendeRA vendêRAMOS  vendêRAMOS  vendêREIS vendeRAM

3.ª conjugação

Des. temporal Desinência pessoal 1.ª/2.ª e 3.ª conj.

PARTIR partiRA partiRAS partiRA partíRAMOS

RA RA RA RA

Ø S Ø MOS

partíREIS partiRAM

RE RA

IS M

1.4. Pretérito Imperfeito do Indicativo 1.ª conjugação CANTAR cantAVA cantAVAS CantAVA cantÁVAMOS cantÁV AMOS

2.ª conjugação VENDER vendIA vendIAS vendIA vendÍAMOS

3ª. conjugação PARTIR partIA partI A partAS partIA partI A partÍAMOS

cantÁVEIS cantÁVEIS cantAVAM

vendÍEIS vendIAM

partÍEIS partIAM partI AM

1.5. Futuro do Presente do Indicativo 1.ª conjugação CANTAR cantar ei cantar ás cantar á cantar emos cantar eis cantar ão

2.ª conjugação VENDER vender ei vender ás vender á vender emos vender eis vender ão

3.ª conjugação PARTIR partir ei partir ás partir á partir emos partir eis partir ão

1.6. Futuro do Pretérito do Indicativo 1.ª conjugação CANTAR cantarIA cantarIAS cantarIA cantarÍAMOS cantarÍEIS cantarIAM

2.ª conjugação VENDER venderIA venderIAS venderIA venderÍAMOS venderÍEIS venderIAM

3.ª conjugação PARTIR PARTIR partirIA partirIAS partirIA partirÍAMOS partirÍEIS partirIAM

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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1.7. Presente do Subjuntivo

Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa p essoa do singular do presente do indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1.ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2.ª e 3.ª conjugação). 1.ª conjug.   CANTAR cantE cantES

2.ª conjug.

3.ª conju.  conju. 

Desinên. pessoal 1.ª conj.  conj. 

Des. temporal 2.ª/3.ª conj.  conj. 

VENDER vendA vendAS

cantE cantEMOS cantEIS cantEM

vendA vendAMOS vendAIS vendAM

Des.temporal

PARTIR PARTIR partA partAS

E E

A A

Ø S

partA partAMOS partAIS partAM

E E E E

A A A A

Ø MOS IS M

1.8. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número e pessoa correspondente. 1.ª conjugação   CANTAR

2.ª conjugação

cantaSSE cantaSSES cantaSSE cantáSSEMOS cantáSSEIS cantaSSEM

vendeSSE vendeSSES vendeSSE vendêSSEMOS vendêSSEIS vendeSSEM

VENDER

3.ª conjugação  conjugação 

Des. temporal 1.ª /2.ª e 3.ª conj.  conj. 

Desin. pessoal

PARTIR partiSSE partiSSES partiSSE partíSSEMOS partíSSEIS partiSSEM

SSE SSE SSE SSE SSE SSE

ØS Ø MOS IS M

1.9. Futuro do Subjuntivo Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa correspondente.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

1.ª conjugação 2.ª conjugação   CANTAR VENDER cantaR vendeR cantaRES vendeRES cantaR vendeR cantaRMOS vendeRMOS cantaRDES vendeRDES cantaREM vendeREM

44

 

C) Modo Imperativo

3.ª conjugação PARTIR partiR partiRES partiR partiRMOS partiRDES partiREM  

Des. temporal 1.ª /2.ª e 3.ª conj.  conj.  Ø R R R R

Desin. pessoal

ES Ø MOS DES EM

1. Imperativo Armativo Para se formar o imperativo armativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” nal. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja: Presente do Indicativo Imperativo Armativo Presente do Subjuntivo Eu canto --Que eu cante Tu cantas CantA tu Que tu cantes Ele canta Nós cantamos Vós cantais Eles cantam

Cante você Cantemos nós CantAI vós Cantem vocês

Que ele cante Que nós cantemos Que vós canteis Que eles cantem  

2. Imperativo Negativo Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.  

Presente do Subjuntivo

Imperativo Negativo

Que eu cante Que tu cantes Que ele cante

--Não cantes tu Não cante você

Que cantemos Que nós vós canteis Que eles cantem

Não canteis cantemos Não vósnós Não cantem eles

No modo imperativo não faz sentido usar na 3.ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês. O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós). 3. Innitivo Pessoal 



1.ª conjugação CANTAR cantar cantarES cantar cantarMOS cantarDES cantarEM

2.ª conjugação VENDER vender venderES vender venderMOS venderDES venderEM

3.ª conjugação PARTIR partir partirES partir partirMOS partirDES partirEM

O verbo parecer  verbo parecer  admite  admite duas construções: Elas parecem gostar de você. (forma uma locução verbal) Elas parece gostarem de você. (verbo com sujeito oracional, correspondendo à construção: parece construção: parece gostarem gostarem de você você).).



O verbo pegar  verbo pegar  possui  possui dois particípios (regular e irregular): Elvis tinha pegado minhas apostilas. Minhas apostilas foram pegas. 

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. Sacconi. 30. ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Português linguagens: volume 2 / 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. SITE http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.php VOZES DO VERBO Dá-se o nome de voz   àà maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, indicando se esteverbais: é paciente ou agente da ação. Importante lembrar que voz verbal não é exão, mas aspecto verbal. São três as vozes A) Ativa = Ativa = quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo:  verbo:   Ele fez o trabalho. trabalho. sujeito agente ação objeto (paciente) B) Passiva = Passiva = quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo: O trabalho foi feito por ele. sujeito paciente ação agente da passiva C) Reexiva = quando o sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação: O menino feriu-se. feriu-se. #FicaDica

Não confundir o emprego reexivo do verbo com a noção de reciprocidade: Os lutadores feriram-se. (um ao outro) Nós nos amamos. (um ama o outro) 1. Formação da Voz Passiva A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico analítico e  e sintético sintético.. A) Voz Passiva Analítica = Analítica = Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:  A escola será será pintada pelos alunos. alunos. (na ativa teríamos: os alunos pintarão a escola e scola)) O trabalho é feito por ele. (na ativa: ele ativa: ele faz o trabalho) trabalho) Observações: Observações: O agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por  preposição por , mas pode ocorrer a construção com a preposição de. de. Por exemplo: A exemplo: A casa cou cercada cercada de soldados. soldados. Pode acontecer de o agente da passiva não estar explícito na frase: A frase: A exposição será será aberta amanhã. A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transformação das frases seguintes: 

 

Ele fez o trabalho. trabalho. (pretérito perfeito do Indicativo) O trabalho foi feito por ele. ele . (verbo ser no pretérito perfeito do Indicativo, assim como o verbo principal da voz ativa)    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

Ele faz o trabalho. trabalho. (presente do indicativo) O trabalho é feito por ele. ele. (ser (ser no presente do indicativo) Ele fará o trabalho. (futuro do presente) O trabalho será feito por ele. ele . (futuro do presente) Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. Observe a transformação da frase seguinte: O vento ia levando as folhas. folhas. (gerúndio) 

46

 

 As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio) vento. (gerúndio) B) Voz Passiva Sintética = Sintética = A voz passiva sintética -

ou pronominal - constrói-se com o verbo na 3.ª pessoa, seguido do pronome apassivador “se”. Por exemplo:  Abriram-se as inscrições inscrições para para o concurso. Destruiu-se o velho prédio da escola. Observação: Observação: O agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética. 1.1 Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. O concurseiro comprou a apostila. (Voz Ativa) Sujeito da Ativa objeto Direto  A apostila (Voz Passiva) Sujeito da Passiva

foi comprada pelo concurseiro. concurseiro. Agente da Passiva

Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva; o sujeito da ativa passará a agente da passiva, e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos. Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos mestres. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. Quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente na passiva. Por exemplo: Prejudicaram-me. / Fui prejudicado. Com os verbos neutros (nascer, (nascer, viver, morrer, dormir, acordar, sonhar, etc.) etc.) não há voz ativa, passiva ou reeree xiva, porque o sujeito não pode ser visto como agente, paciente ou agente paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi.. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. Sacconi Português linguagens: volume 2 / 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva,novas 2010. palavras: literatura, gramática, redaPortuguês: reda ção / ção  / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. SITE http://www.soportugues.com http://www.s oportugues.com.br/secoes/ .br/secoes/morf/  morf/  morf54.php

EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (TST –  TÉCNICO JUDICIÁRIO –  ÁREA ADMINIS As vitórias vitórias no jogo interior interior talvez TRATIVA – FCC – 2012) As não acrescentem acrescentem novos  novos troféus, mas elas trazem trazem recom recom pensas valiosas, [...] que contribuem contribuem de  de forma signicasignicativa para nosso sucesso posterior, tanto na quadra como fora dela. Mantêm-se adequados o emprego de tempos e modos verbais e a correlação entre eles, ao se substituírem os elementos sublinhados na frase acima, na ordem dada, por: a) tivessem acrescentado − trariam − contribuírem b) acrescentassem acrescentassem − têm trazido − contribuírem c) tinham acrescentado − trarão − contribuiriam d) acrescentariam − trariam− contribuíram e) tenham acrescentado − trouxeram − Contribuíram Resposta: Letra E. Resposta: Letra Questão que envolve correlação verbal. Realizando as alterações solicitadas, segue como cariam (em desdestaque): Em “a “a”: tivessem acrescentado – trariam − contribuiriam   riam Em “b “b”: acrescentassem – trariam trariam  − contribuiriam contribuiriam   Em “c”: tinham acrescentado – trouxeram − contribuíram buíram  Em “d  “d ”: ”:  acrescentassem acrescentassem  – trariam − contribuíram Em “e “e”: tenham acrescentado – trouxeram − ContribuContribuíram = correta 2. (TST –  ANALISTA JUDICIÁRIO –  ÁREA APOIO ESPECIALIZADO –  ESPECIALIDADE MEDICINA DO TRABALHO – FCC – 2012) Está inadequado o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase: a) Sou ateu e peço que me deem tratamento similar ao que dispenso aos homens religiosos. b) A intolerância religiosa baseia-se em preconceitos de que deveriam desviar-se todos os homens verdadeiramente virtuosos. c) A tolerância é uma virtude na qual não podem prescindir os que se dizem homens de fé. d) O ateuque desperta ira dos fanáticos, a despeito de nada fazer possa ainjuriá-los ou desrespeitá-los. e) Respeito os homens de fé, a menos que deixem de fazer o mesmo com aqueles que não a têm. Resposta: Letra C. Corrigindo o inadequado: o inadequado: Em “a “a”: Sou ateu e peço que me deem tratamento similar ao que dispenso aos homens religiosos. Em “b “ b”: A intolerância religiosa baseia-se em preconceitos de que deveriam desviar-se todos os homens verdadeiramente virtuosos. Em “c”: A tolerância é uma virtude na qual (de (de que) que) não podem prescindir os que se dizem homens de fé. Em “d  “d ”: ”: O ateu desperta a ira dos fanáticos, a despeito de nada fazer que possa injuriá-los ou desrespeitá-los.

   A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

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Em “e “ e”: Respeito os homens de fé, a menos que deixem de fazer o mesmo com aqueles que não a têm.

Resposta: Letra D. Contudo é Contudo  é uma conjunção adversativa (expressa opo-

3. (TST –  ANALISTA JUDICIÁRIO –  ÁREA APOIO ESPECIALIZADO –  ESPECIALIDADE MEDICINA DO TRABALHO – FCC – 2012) Transpondo-se para a voz passiva passiva a  a construção Os ateus despertariam a ira de qualquer fanático, fanático , a forma verbal obtida será: a) seria despertada. b) teria sido despertada. c) d) despertar-se-á. fora despertada. e) teriam despertado. Resposta: Letra A. Resposta: Letra Os ateus despertariam a ira de qualquer fanático Fazendo a transposição para a voz passiva, temos:  A ira de qualquer fanático seria despertada pelos despertada pelos ateus. 4. (TST –  TÉCNICO JUDICIÁRIO –  ÁREA ADMINISTRATIVA – ESPECIALIDADE SEGURANÇA JUDICIÁRIA – FCC – 2012) ...ela ... ela nunca alcançava a musa. musa. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva passiva,, a forma verbal resultante será: a) alcança-se. b) foi alcançada. c) fora alcançada. d) seria alcançada. e) era alcançada. Resposta: Letra E. Temos um verbo na voz ativa, então teremos dois na passiva (auxiliar + o verbo da oração da ativa, no mesmo tempo verbal, forma particípio): A particípio):  A musa nunca era alcançada por ela. O verbo “alcançava” está no pretérito imperfeito, por isso o auxiliar tem que estar também (é = presente, foi presente, foi = pretérito perfeito , era = imperfeito , fora = mais que perfeito , será = futuro do presente , seria = futuro do pretérito). 5. (TST –  ANALISTA JUDICIÁRIO –  ÁREA APOIO ESPECIALIZADO –  ESPECIALIDADE MEDICINA DO TRABALHO – FCC –de  2012)  2012  todo Aos poucos,  , fuiéche gando à constatação que) Aos perl decontudo rede social um retrato ideal de nós mesmos. Mantendo-se a correção e a lógica, sem que outra alteração seja feita na frase, o elemento grifado pode ser substituído por:    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

a) ademais. b) conquanto. c) porquanto. d) entretanto. e) apesar.

sição). A substituição deve utilizar outra de mesma classicação, para que se mantenha a ideia do períoperíodo. A correta é entretanto entretanto.. 6. (TST – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA –  FCC –  2012)  O verbo indicado entre parênteses deverá exionar-se no singular para preencher adequadamente a lacuna da frase: a) A nenhuma de nossas escolhas...... escolhas...... (poder poder)) deixar de corresponder nossos éticos mais b) Não se...... (poupar ) osvalores que governam de rigorosos. reetir sobre poupar) o peso de suas mais graves decisões. c) Aos governantes mais responsáveis não...... (ocorrer ocorrer)) tomar decisões sem medir suas consequências. d) A toda decisão tomada precipitadamente...... (costumar)) sobrevir consequências imprevistas e injustas. tumar e) Diante de uma escolha,...... (ganhar recoganhar)) prioridade, recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor humana. Resposta: Letra C. Flexões em destaque e sublinhei os termos que estabelecem concordância: Em “a “a”: A nenhuma de nossas escolhas podem podem deixar  deixar de corresponder nossos valores éticos mais rigorosos. Em “b “ b”: Não se poupam poupam os  os que governam de governam de reetir sobre pesogovernantes de suas maismais graves decisões. não ocorEm “c “c”:oAos responsáveis re tomar decisões sem medir suas consequências. consequências. = Isso não ocorre aos governantes – uma oração exerce a função de sujeito (subjetiva) Em “d  “d ”: ”: A toda decisão tomada precipitadamente costumam sobrevir tumam  sobrevir consequências imprevistas e injustas. Em “e”: Diante de uma escolha, ganham ganham   prioridade, recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor humana. 7. (TRT 23.ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO –  ÁREA ADMINISTRATIVA AD MINISTRATIVA – FCC – 2016 ) ... para quem Manoel de Barros era  comparável a São Francisco de Asera comparável sis... O verbo exionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em: a) Dizia-se um “vedor de cinema”... b) Porque não seria certo car pregando moscas no esespaço... c) Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. d) Quase meio século separa a estreia de Manoel de BarBarros na literatura... literatura... e) ... para depois casá-las... Resposta: Letra A. “Era” = verbo “ser” no pretérito imperfeito do Indicativo. Procuremos nos itens: Em “a “a”: Dizia-se Dizia-se =  = pretérito imperfeito do Indicativo Em “b “ b”: Porque não seria = seria = futuro do pretérito do Indicativo

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Em “c “c”: Na juventude, apaixonou-se = apaixonou-se = pretérito perfeito do Indicativo

mesmo tempo que o verbo da ativa  ativa   + o particípio do verbo da voz ativa = organizado organizado).). O objeto exercerá

Em “d  “d ”: ”: Quase meio século separa = separa = presente do Indicativo Em “e “e”: ”: para  para depois casá-las = Innitivo = Innitivo pessoal (casar (casar elas)) elas 8. (TRT 20.ª REGIÃO-SE – ANALISTA JUDICIÁRIO –  ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC – 2016)  Aí Aí conheci o escritor e historiador de sua gente, meu saudoso amigo  Alcino Alves Costa. E foi dele que ouvi que ouvi oralmente a história de Zé de Julião. Considerando-se a norma-padrão da língua,oao reescrever-se o trecho acimaseremantecedido um único período, segmento destacado deverá de vírgula e substituído por a) perante ao qual b) de cujo c) o qual d) frente à quem e) de quem Resposta: Letra E. Voltemos ao trecho: ... meu saudoso amigo Alcino Alves Costa. E foi dele que ouvi que ouvi oralmente... = a única alternativa que substitui corretamente o trecho destacado é “ de de quem ouvi quem ouvi oralmente”. oralmente”. 9. (TRT 14.ª REGIÃO-RO E AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO pessoas – FCC – 2016  2016) ) “Isto pode despertarem a atenção de disoutras que tenham documentos casa e se  ponham a trazer para a Academia, que é a guardiã desse tipo de acervo, que é muito difícil de ser guardado em casa, pois o tempo destrói e aqui temos a melhor técnica de conservação de documentos” documentos”,, disse Cavalcanti. Cavalcanti . O termo sublinhado faz referência a a) pessoas. b) acervo. c) Academia. d) tempo. e) casa. Resposta: Letra B. Ao trecho: a guardiã desse tipo de acervo, que (o qual) qual) é muito difícil de ser guardado... 10. (TRT 14.ª REGIÃO-RO E AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) O marechal organizou o acervo... A forma verbal está corretamente transposta para a voz passiva em: a) estava organizando b) tinha organizado c) organizando-se d) foi organizado e) está organizado Resposta: Letra D. Temos: sujeito (o (o marechal), marechal), verbo na ativa (organizou (organizou)) e objeto (o (o acervo). acervo). Como há um verbo na ativa, ao passarmos para a passiva teremos dois (o auxiliar no

a função de sujeito paciente, paciente, e o sujeito da ativa será o agente da passiva (ufa!). passiva (ufa!). A frase cará: O acervo foi organizado pelo marechal. 11. (TRT 20.ª REGIÃO-SE –  TÉCNICO JUDICIÁRIO –  FCC –  2016 2016)) Precisamos de um treinador que nos ajude ajude   a comer... O verbo exionado nos mesmos tempo e modo que o sublinhado acima está também sublinhado em: a) [...] [.as..]amas... assim que conseguissem se virar sem as mães ou b) Não é por acaso que proliferaram os coaches. c) [...] [...] país que transformou a infância numa bilionária indústria de consumo... d) E, mesmo que se esforcem muito [...] [...] e) Hoje há algo novo nesse cenário. cenário. Resposta: Letra D. Resposta: Letra que nos ajude = ajude = presente do Subjuntivo Em “a “a”: que conseguissem = pretérito do Subjuntivo Em “b “ b”: que proliferaram = pretérito perfeito (e também mais-que-perfeito) do Indicativo Em “c “ c”: que transformou = pretérito perfeito do Indicativo Em “d  “d ”: ”: que se esforcem = presente do Subjuntivo Em “e “e”: há algo novo nesse cenário = presente do Indicativo 12. (TRT 23.ª REGIÃO-MT – TÉCNICO JUDICIÁRIO –  FCC – 2016)  O modelo ainda dominante nas discussões ecológicas privilegia, em escala, o Estado e o mundo... Transpondo-se a frase acima para p ara a voz passiva, a forma verbal resultante será: a) é privilegiado. b) sendo privilegiadas. c) são privilegiados. d) foi privilegiado. e) são privilegiadas. R esposta: esposta: Letra C. Há um verbo na ativa, então teremos dois na passiva (auxiliar +  o particípio de “privilegia”) = O Estado e o mundo são privilegiados pelo privilegiados pelo modelo ainda dominante. 13. (TRT 23.ª REGIÃO-MT –  TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Empregam-se todas as formas verbais de acordo com a norma culta na seguinte frase: a) Para que se mantesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo de reticação. b) Os documentos com assinatura digital disporam de algoritmos de criptograa que os protegeram. c) Arquivados eletronicamente, os documentos poderam contar com a proteção de uma assinatura digital. d) Quem se propor a alterar um documento criptogracriptografado deve saber que comprometerá sua integridade. e) Não é possível fazer as alterações que convierem convierem sem comprometer a integridade dos documentos.

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Resposta: Letra E. Em “a “a”: Para que se mantesse (mantivesse (mantivesse)) sua autenauten-

Em “b”: Na internet, basta basta um  um clique = presente do Indicativo

ticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo de reticação. Em “b “ b”: Os documentos com assinatura digital disporam (dispuseram (dispuseram)) de algoritmos de criptograa que os protegeram. Em “c”: Arquivados eletronicamente, os documentos poderam  puderam)  (puderam) contar com a proteção de uma assinatura digital. Em “d  “d ”: ”: Quem se propor ( propuser   propuser ) a alterar um docudocumento criptografado deve saber que comprometerá sua Em “e “integridade. q ue conviee”: Não é possível fazer as alterações que rem sem comprometer a integridade dos documentos = correta 14. (TRT 21.ª REGIÃO-RN – TÉCNICO JUDICIÁRIO –  FCC – 2017)  Sessenta anos de história marcam, assim, a trajetória da utopia no país. país. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, passiva, a forma verbal resultante será: a) foram marcados. b) foi marcado. c) são marcados. d) foi marcada. e) é marcada. Resposta: Temos um Letra verboE.(no tempo presente) na ativa, então teremos dois na passiva (auxiliar [no tempo presente] + particípio de “marcam”) = Assim, = Assim, a  a trajetória  trajetória da uto pia do país é marcada pelos marcada pelos sessenta anos de história. 15. (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO – SOLDADO PM P M 2.ª CLASSE – VUNESP – 2017) Considere as seguintes frases: Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Segundo, não memorize apenas por repetição. Terceiro, rabisque! Um verbo exionado no mesmo modo que o dos verbos empregados nessas frases está em destaque em: a) [...] o acesso rápido e a quantidade de textos fazem fazem   com que o cérebro humano não considere útil gravar

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dados basta [...]  um clique para vasculhar um semb) esses Na internet, basta um -número de informações. c) [...] após discar e fazer a ligação, não precisamos não precisamos mais  mais dele... d) Pense  rápido: qual o número de telefone da casa em Pense rápido: que morou quando era criança? e) É o que mostra mostra também  também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital Kaspersky [...] Resposta: Letra D. Os verbos das frases citadas estão no Modo Imperativo (expressam ordem). Vamos aos itens: Em “a”: ... o acesso rápido e a quantidade de textos  = presente do Indicativo fazem = fazem

Em c : ... após discar e fazer a ligação, não precisamos não precisamos   = presente do Indicativo Em “d  “d ”: ”: Pense  rápido: = Imperativo Pense rápido: Em “e “e”: É o que mostra mostra também  também uma pesquisa = presente do Indicativo 16. (PC -SP –  ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL – VUNESP – 2014) Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na frase pertence à classe dos adjetivos (palavra que qualica um substantivo). a) Existe grande confusão confusão  entre os diversos tipos de eutanásia... b)... o médico ou alguém alguém  causa ativamente a morte... c) prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte morte.. d) Ela é proibida por lei no Brasil,... e) E como seria a verdadeira boa morte? Resposta: Letra E. Em “a “a”: Existe grande confusão confusão  = substantivo Em “b “b”: o médico ou alguém alguém  causa ativamente a morte = pronome Em “c”: prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte  = substantivo morte = Em “d  “d ”: ”: Ela é proibida por lei no Brasil = substantivo Em “e “ e”: E como seria a verdadeira verdadeira   boa morte? = adad jetivo 17. (PC -SP –  ESCRIVÃO DE POLÍCIA –  VUNESP –  2014)  As formas verbais conjugadas no modo imperativo, expressando ordem, instrução ou comando, estão destacadas em a) Mas há há outros  outros cujas marcas acabam acabam cando  cando bem nínítidas na memória: são são aqueles  aqueles donos de qualidades incomuns. b) Voltei Voltei   uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei acreditei no  no que ouvi. c) – Ei rapaz, deixe deixe ligado  ligado o microfone, largue largue isso  isso aí, vá pro estúdio e ponha ponha a  a rádio no ar. d) Bem, o fato é que eu era  o técnico de som do horário, era o  “passar” a transmissão lá para a câmara, e o precisava “passar” precisava locutor não chegava chegava para  para os textos de abertura, publicidade, chamadas. e) ... estremecíamos quando ele nos chamava para qualqual quer coisa, fazendo fazendo-nos -nos entrar na sua sala imensa, já  frio e atentos às suas nas e cortantes palapala suando frio suando vras. Resposta: Letra C. Resposta: Letra Aos itens: Em “a”: há = presente / acabam = presente / são = presente Em “b “b”: Voltei = pretérito perfeito / acreditei = pretérito perfeito Em “c “c”: deixe / largue / vá / ponha = verbos no modo imperativo armativo (ordens) Em “d  “d ”: ”: era = pretérito imperfeito / precisava = pretérito imperfeito / chegava = pretérito imperfeito Em “e “e”: fazendo fazendo-nos -nos = gerúndio / suando suando =  = gerúndio

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18. (PC -SP – AGENTE DE POLÍCIA – VUNESP – 2013)  Em – O destino me prestava esse pequeno favor: comple-

21. (PC -SP –  ESCRIVÃO DE POLÍCIA –  VUNESP –  2013)  Assinale a alternativa que completa respectiva-

tava minha identicação com o resto da humanidade, que tem sempre para contar uma história de objeto achado; achado ; – o pronome em destaque retoma a seguinte palavra/  expressão: a) o resto da humanidade. b) esse pequeno favor. c) minha identicação. d) O destino. e) completava. Resposta: Letra A. Completava minha identicação com o resto da humahuma nidade, que (a qual) tem sempre para contar uma história de objeto achado = achado = pronome relativo que retoma o resto da humanidade. humanidade. 19. (PC -SP – AGENTE DE POLÍCIA – VUNESP – 2013)  Considere o trecho a seguir. É comum que objetos ____________ esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evitados se as pessoas __________ a atenção voltada para seus pertences, conservando-os junto ao corpo. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

mente as lacunas, em conformidade com a norma-padrão de conjugação verbal. Há quem acredite que alcançará o sucesso prossional quando __________ um diploma de mestrado, mas há aqueles que _________ de opinião e procuram investir em cursos prossionalizantes. a) obtiver … divirgem b) obter … divergem c) obtesse … devirgem d) obter ……divirgem e) obtiver divergem Resposta: Letra E. Há quem acredite que alcançará o sucesso prossioprossional quando obtiver um diploma de mestrado, mas há aqueles que divergem divergem de  de opinião e procuram investir em cursos prossionalizantes. 22. (PC PC--SP – AUXILIAR DE NECROPSIA – VUNESP –  2014)  Considerando que o adjetivo é uma palavra que modica o substantivo, com ele concordando em gênero e número, assinale a alternativa em que a palavra destacada é um adjetivo.

a) sejam ... mantesse

a) ... um câncer de boca horroroso horroroso,, ... b) Ele tem dezesseis dezesseis anos...  anos...

b) sejam ...... mantivessem mantém c) sejam d) seja ... mantivessem e) seja ... mantêm

c) queria que ele morresse logo, logo ... esperança d) Eu ... com a crueldade adicional de , dar  às faesperança às mílias. e) E o inferno inferno não  não atinge só os terminais.

Resposta: Letra C. Completemos as lacunas e depois busquemos o item correspondente. A pegadinha aqui é a conjugação do verbo “manter”, no presente do Subjuntivo (mantiver  (mantiver ):): É comum que objetos  objetos sejam sejam esquecidos  esquecidos em locais públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evitados se as pessoas mantivessem a atenção voltada para seus  pertences, conservando-os conservando-os junto ao corpo.

Resposta: Letra A. Em “a “a”: um câncer de boca horroroso = adjetivo Em “b “b”: Ele tem dezesseis anos = numeral Em “c “c”: Eu queria que ele morresse logo = advérbio Em “d  “d ”: ”: com a crueldade adicional de dar esperança às famílias = substantivo Em “e “e”: E o inferno não atinge só os terminais = substantivo

20. (PC -SP –  ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL – VUNESP – 2013)  Nas frases – Não Não vou  vou mais à escola!…   – e – Hoje escola!… Hoje   estão na moda os métodos audiovisuais visuais. . – as palavras em destaque respectivamente, circunstâncias de expressam, correta e a) dúvida e modo. b) dúvida e tempo. c) modo e armação. d) negação e lugar. e) negação e tempo. Resposta: Letra E. “não” – advérbio de negação / “hoje” – advérbio de tempo.

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HORA DE PRATICAR!

b) a diculdade de propor soluções tecnológicas e a transferência de atividades para o lar.

(TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017 - ADAPTADA) Leia o texto, para responder às questões de 1 a 7. Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no setor de tecnologia já j á tinham feito – ele transferiu sua equipe para um chamado escritório aberto, sem paredes e divisórias.

2. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017) Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao seguinte trecho do primeiro pri meiro pará-

Os funcionários, então, trabalhavam então, mas ele queria que todosaté estivessem juntos, paradesecasa, conectarem e colaborarem mais facilmente. Mas em pouco tempo cou claro que Nagele tinha cometido um grande erro. Todos estavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe. Em abril de 2015, quase três anos após a mudança para o escritório aberto, Nagele transferiu a empresa para um espaço de 900 m² onde hoje todos têm seu próprio espaço, com portas e tudo. Inúmeras empresas adotaram o conceito de escritório aberto – cerca de 70% dos escritórios nos Estados Unidos são assim – e até onde se sabe poucos retornaram ao modelo de espaços tradicionais com salas e portas. Pesquisas, contudo contudo,, mostram que podemos perder até 15% da produtividade, desenvolver problemas graves

grafo apresenta concordância acordo a norma-padrão: Há quatro anos, Chrisde Nagele fezcom o que muitos executivos no setor de tecnologia já tinham feito.

de concentração e atédeter o dobro de chances de car doentes em espaços trabalho abertos – fatores que estão contribuindo para uma reação contra esse tipo de organização. Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele  já ouviu colegas do setor de tecnologia dizerem sentir falta do estilo de trabalho do escritório fechado. “Muita gente concorda – simplesmente não aguentam o escritório aberto. Nunca se consegue terminar as coisas e é preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele. É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso, mas algumas rmas estão seguindo o exemplo de Nagele e voltando aos espaços privados. Há uma boa razão que explica por que todos adoram um espaço com quatro paredes e uma porta: foco. A verdade é que não conseguimos cumprir várias tarefas ao mesmo tempo, e pequenas distrações podem desviar nosso foco

que tor. já tinham sido feitos por outros executivos do se-

por até 20mais minutos. Retemos informações quando nos sentamos em um local xo, arma Sally Augustin, psicóloga ambiental e design de interiores. (Bryan Borzykowski, “Por que escritórios abertos podem ser ruins para funcionários.” Disponível em:. Acesso em: 04.04.2017. Adaptado)    A    S    E    U    G    U    T    R    O    P    A    U    G    N     Í    L

c) a dispersão e a menor capacidade de conservar con teúdos. d) a distração e a possibilidade de haver colaboração de colegas e chefes. e) o isolamento na realização das tarefas e a vigilância constante dos chefes.

1.  (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉ1.  DIO - VUNESP – 2017) Segundo o texto, são aspectos desfavoráveis ao trabalho em espaços abertos compartilhados a) a impossibilidade de cumprir várias tarefas e a restrirestrição à criatividade.

a) Muitos executivos já havia transferido suas equipes para o chamado escritório aberto, como feito por Chris Nagele. b) Mais de um executivo já tinham ti nham transferido suas equiequipes para escritórios abertos, o que só aconteceu com Chris Nagele fazem mais de quatro anos. c) O que muitos executivos zeram, transferindo suas equipes para escritórios abertos, também foi feito por Chris Nagele, faz cerca de quatro anos. d) Devem fazer uns quatro anos que Chris Nagele transtransferiu sua equipe para escritórios abertos, tais como foi transferido por muitos executivos. e) Faz exatamente quatro anos que Chris Nagele fez o

3. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017) É correto armar que a expressão – até então –, então –, em destaque no início do segundo parágrafo, expressa um limite, com referência a) temporal ao momento em que se deu a transferência da equipe de Nagele Nagele para o escritório aberto. b) espacial spacial   aos escritórios fechados onde trabalhava a equipe de Nagele antes da mudança para loca l ocaiis aber  aber-tos. c) temporal ao dia em que Nagele decidiu seguir o exemplo de outros executivos, e espacial ao tipo de escritório que adotou. d) espacial ao caso de sucesso de outros executivos do  do  setor de ao tecnologia que e divisórias. e) espacial novo tipo tipo deaboliram ambienteparedes de trabalho, e temporal às mudanças favoráveis à integração. 4. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017) É correto armar que a expressão – contudo –, destacada no quinto parágrafo, estabelece uma relação de sentido com o parágrafo a) anterior, conrmando com estatísticas o sucesso das empresas que adotaram o modelo de escritórios abertos. b) posterior, expondo argumentos favoráve favoráveis à adoção do modelo de escritórios abertos. c) anterior, atestando atestando a eciência do modelo aberto com base em resultados de pesquisas. pesquisas.

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d) anterior, introduzindo informações que se contra põem à visão positiva acerca dos escritórios abertos. e) posterior, contestando com dados estatísticos o for-

das abertas aos pedestres, nos pedestres, nos ns de semana: basta lili berarem um pedacinho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores evangé-

mato tradicional de escritório fechado. 5. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017) Assinale a frase do texto em que se identifca expressão do ponto de vista do próprio autor acerca do assunto de que trata. a)“Nuncaseconsegueterminar ascoisaseé precisolevar mais trabalho para casa”, diz ele. (6.º parágrafo).

licos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraquinhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal. Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade porque, depois de cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no m da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando jacus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana, venho testando

b) Inúmeras empresas adotaram o conceito de escritório aberto... (4.º parágrafo). c) Retemos mais informações quando nos sentamos em umlocalf xo,afrmaSallyAugustin...(último parágrafo). d) Os funcionários, até então, trabalhavam de casa, mas ele queria que todos estivessem juntos... (2.º parágrafo). e) É improvável que o conceito de escritório aberto caia c aia em desuso... (7.º parágrafo).

diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do cemitério cemit ério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Sumaré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito parque noturno com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades: o estacionamento do estádio do Pacaembu.

6. (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉDIO - VUNESP – 2017) Na frase – É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso... desuso... (7.º  (7.º parágrafo) – a expressão em destaque tem o sentido de

É correto armar que, do ponto de vista do autor, o paupaulistano

a) sofra censura. b) torne-se obsoleto. c) mostre-se alterado. d) mereça sanção. e) seja substituído. 7.  (TJ-SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – MÉ7.  DIO - VUNESP – 2017) O trecho destacado na passagem – Todos estavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe.– chefe .– tem sentido de:

(Antonio Prata. “O paulistano não é de jogar a toalha. Prefere estenestendê-la e deitar em cima.” Disponível em:
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