Apostila Avaliacao Psicopedagogica

November 27, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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C amill illa S ant ntos os B uerg uerg er

 

 

 

 

 

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA CLÍNICA    A Psicopedagogia trata da aprendizagem humana, a fim de entender seus processos, suas variações evolutivas, e os inúmeros fatores que a condicionam. Busca ainda compreender como as alterações nos processos aprendizagem ocorrem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Assim, o trabalho do psicopedagogo possui tanto o caráter preventivo, quanto o clínico. O eixo da abordagem psicopedagógica é, sem dúvida, o processo de diagnóstico, o qual permite, diante da “queixa motivo” de dificuldades de aprendizagem, fazer uma leitura

dinâmica e global, envolvendo o aprendente, a família, o processo de escolarização, como resultado de interrelações complexas. Para tanto, é necessário escolher as referências teóricas que respaldam os instrumentos usados na avaliação, bem como os resultados obtidos na mesma. Em razão da complexidade de seu objeto de estudo, os conhecimentos específicos de diversas teorias são importantes à Psicopedagogia, como por exemplo: −  A Psicanálise, que trata do mundo inconsciente, das representações profundas,

operantes através da dinâmica psíquica, expressas por sintomas e símbolos, permitindo-nos levar em conta a face desejada do homem. −  A A Ps icologi icologi a S ocial ocial, que se encarrega da constituição dos sujeitos, que responde

a reações familiares, grupais e institucionais, em condições socioculturais e econômicas específicas e que, portanto, contextuam toda a aprendizagem. −  A A Epistemologia e a Ps icolog icolog ia G enét enética ica, que contribui com a descrição e análise

do processo construtivo do sujeito em interações com outros sujeitos e objetivos. −  A  A

Linguística, que traz a compreensão da linguagem como um dos meios que

o caracterizam tipicamente humano e culturais: a língua enquanto código disponível a todos os membros da sociedade e a fala como fenômeno subjetivo, evolutivo e histórico de acesso a toda estrutura simbólica.  A Pedagogia, que estuda as diversas abordagens do processo ensinoaprendizagem, analisando-o da perspectiva de quem ensina. − 

Os fundamentos na Neuropsicologia, que possibilitam a compreensão dos mecanismos cerebrais implícitos ao aprimoramento das atividades mentais, indicando a que correspondem, da perspectiva orgânica, todas as evoluções ocorridas. − 

Essa diversidade de campos teóricos permite inúmeras possibilidades de atuação e “caminhos” a serem trilhados para embasar a ação psicopedagógica. 

sa   sa

ba do nos textos de SaleteAnderle, SaleteAnderle, mestre em psicopedagogia clínica e institucional, docente universitária, o  om   psicopedagToegxat@ lete  lete 

 

MATRIZ DIAGNÓSTICA  DIAGNÓSTICA  O termo diagnóstico tem origem em duas palavras gregas: diá, que significa “por  meio  meio de, durante”, e gnosis gnosis,, “referente ao conhecimento de”. Dessa forma, entende-se que diagnóstico é o conhecimento ou determinação de uma característica pela observação das suas manifestações. Já o termo  psicopedagógico remete ao conhecimento que articula a Psicologia e Pedagogia. O objeto de estudo da Psicopedagogia, a saber, os processos de aprendizagem, deve ser compreendido a partir de duas perspectivas: preventiva e terapêutica. A perspectiva preventiva contempla o ser humano em desenvolvimento na qualidade de educável , ou seja, o sujeito a ser educado, bem como seus processos de desenvolvimento e alterações nestes processos, enfatizando as competências do aprender num sentido global. A perspectiva terapêutica contempla a identificação e o estudo de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. O diagnóstico na perspectiva da Psicopedagogia possui especificidades, que o diferencia dos demais psicodiagnósticos, em razão das particularidades do seu objeto de estudo, que é a matriz do pensamento e processos diagnósticos. O diagnóstico psicopedagógico é um  processo, por meio do qual se apura, identifica, levanta hipóteses, ainda que provisórias, sobre que leva o aprendente a apresentar dificuldades ou a não aprender, isto é, quais os obstáculos que impedem o seu desenvolvimento dentro do esperado.  A proposta do diagnóstico psicopedagógico psicopedagógico está apoiada em pressupostos científicos  que descrevem a compreensão de um fenômeno, no qual a situação real é  caracterizada/compreendida a partir da utilização de teorias científicas, noções e conceitos. Nesse contexto, encontra-se Epistemologia Convergente 2 que, apoiada nas teorias  interacionistas, estruturalistas e construtivistas, construtivistas, estrutura a teoria e a p prática rática sobre o  diagnóstico e intervenção psicopedagógicos, ps icopedagógicos, etapas fundamentais na busca pela superação  das dificuldades na aprendizagem, compreendendo que todo o processo diagnóstico deve   ser estruturado de forma a possibilitar a observação da interação entre o cognitivo e o afetivo do aprendente.  A Epistemologia Convergente entende que a aprendizagem possui duas dimensões distintas: normal e patológica. Para identifica-las, é necessário recorrer aos conhecimentos teóricos e práticos sobre a matriz do pensamento diagnóstico, ou seja, recorrer ao instrumento conceitual que fundamenta a ação, de maneira a apresentar os estados do objeto (dimensão normal e/ou patológica da aprendizagem), mantendo sua unicidade.  A matriz do pensamento diagnóstic o está organizada como a maior parte dos esquemas diagnósticos: o diagnóstico, propriamente dito,  prognóstico e indicações. Baseia-se nos princípios interacionistas, construtivistas e estruturalistas e prevê3:    Análise do contexto e leitura do sintoma.   Explicação das causas que coexistem temporalmente com o sintoma.   Explicação da origem do sintoma e das causas “a-históricas”.  parâmetros    Análise do distanciamento do fenômeno em relação aos parâmetros considerados aceitáveis. das hipóteses sobre a configuração futura do   Levantamento fenômeno atual.   Indicações e encaminhamentos. 

 

-  Diagnóstico remete

à caracterização do sujeito e do meio no qual se manifesta o sintoma no momento do diagnóstico. Baseia-se no pressuposto que o sintoma é resultado da interação do subsistema, a personalidade como o sistema social, e seus mediadores. É constituído por: contexto em que se desenvolve o processo processo de aprendizagem; a) análise do contexto b) leitura de sintomas que emergem na interação social voltada para o aprendente; si stema; c) explicação de causas que coexistem temporalmente com o sistema; Explicação origem destado causa; d) do da distanciamento fenômeno em relação relação aos parâmetros considerados e)  Análise aceitáveis. Podem ser observados aspectos tais como: as características da instituição educacional (aprendizagem sistemática), comunidade (aprendizagem assistemática), como as condutas exigidas que ajudam na manifestação ou ou não das dificuldades em um outro campo. Dentro da caracterização interessa: sexo, idade, meio cultural e etc., que permitem a compreensão se a conduta é ou não sintomática. O diagnóstico começa com a consulta inicial e termina com a devolutiva. -  Prognóstico consiste no levantamento de hipóteses sobre a configuração futura do fenômeno atual, pode ser formulado das seguintes formas: a) sem agentes corretores que intervenham em sua modificação; b) com agentes corretores ideais que coadjuvem positivamente; c) com agentes corretores possíveis de acordo com a realidade do sujeito e seu meio. -  Indicações, referem-se à análise das causas internas do aprendente simultâneas aos sintomas e suas interações. Essa análise é de extrema importância para a orientação, recomendações e, claro, para as indicações. Há três causas internas que podem desencadear o aparecimento de sintomas: 1. A  A afetividade.  2. As   funcionais.  3. O estágio de pensamento (cognitivo).

Identificar o sintoma, compreender o contexto, levantar as referências históricas e discriminar aspectos, particularidades e relação que constitui o todo, caracteriza o que pode ser chamado de  processo . O processo diz respeito a uma sequência de atuação e visa a transformação de um estado inicial, assim sendo não se trata de uma ação pontual. Portanto, o diagnóstico vai além de uma mera coleta de informações , mas é o processo, uma etapa de transição, que permitirá ao profissional estruturar, à medida que se aproxima do seu objeto de estudo, estudo, os encaminhamentos e intervenções posteriores.

 

ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA PSICOPEDAGÓGICA   atividades  Cronograma das atividades 

Alguns caminhos  Anamnese (história de caso)

  EFES – Entrevista Familiar



Exploratória Situacional   Entrevista de Anamnese

  Sessões lúdicas centradas na aprendizagem



  Testagem de provas pedagógicas   Laudo (síntese das conclusões e prognóstico)



  Devolução (verbalização do laudo) ao paciente e/ou aos pais



  Complementação com provas e testes



  Síntese diagnóstica – Prognóstico



(Transtorno da clínica psicológica*)  psicológica*)   *Segue o modelo médico

  Entrevista de devolução e



encaminhamento (Maria Lúcia Weiss)  Weiss) 

  EOCA – Entrevista Operativa Centrada na  Aprendizagem: levantamento do 1º sistema de hipóteses, definições das linhas de investigação, escolha de instrumentos

  Entrevista com a Família: Contatos anteriores a consulta Escuta do motivo da consulta História vital ou anamnese

  Testes: levantamento do 2º sistema de hipótese e investigação

  Entrevista com o sujeito: Escuta do motivo da consulta Instrumentos escolhidos pelo psicopedagogo com base nas necessidades Devolutiva ao sujeito





   Anamnese: verificação e decantação do 2º sistema de hipóteses, formulação do 3º sistema de hipóteses



  Elaboração do informe psicopedagógico



(Jorge Visca)





  Contato com a escola (Prévio ao finalizar)



  Contato com outros técnicos



  Devolutiva e encaminhamento



(Edith Rubstein)

 

QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA  PSICOPEDAGÓGICA  O termo “queixa” pode ter vários sentidos, dependendo do momento vivido pelo sujeito. No dicionário, é possível encontrar os seguintes significados “ato ou efeito de queixar -se”, “expressão de dor ou sofrimento, lamento”, “expressão de ressentimento ou desagrado”, “quaisquer sintomas relatados pelo doente”. 

Na perspectiva psicopedagógica, a queixa é a primeira etapa para o diagnóstico, por meio da qual compreende-se o que esteja dificultando os processos de aprendizagem do aprendente, estabelecendo as hipóteses sobre aspectos importantes para o diagnóstico de aprendizagem. Dessa forma, deve-se observar:

COM OS PA IS (representantes da família)   Significação do sintoma sintoma na família ou, com maior precisão, articulação articulação funciona funcionall do problema de aprendizagem.



 

  Significado do sintoma para a família, isto é, as reações comportamentais de seus membros ao assumir a presença do problema; relaciona-se relaciona-se os valores da família com o respeito ao não aprender. aprender.



 

  Fantasias de enfermidade, enfermidade, cura e expectativas a acerca cerca de sua intervenção no processo diagnóstico e de tratamento; sentindo o que a família espera a respeito de seu trabalho, modalidade de comunicação do casal e função do terceiro, observar a relação dos pais entre si, os valores da família, a comunicação entre os pais e você.



 

COM A E SC OLA (professor ou orientador)   Significação do sintoma na escola.



 

  Significação do sintoma sintoma para o professor; reações dos membros da escol escola a ao assumirem o problema.



 

  Significado do sintoma, no no sentido do que a escola espera a respeito de sua intervenção (confirmação do não aprender, como: tirar da responsabilidade da escola o fracasso, uma possibilidade de auxílio para o sucesso, uma ameaça externa).   Observar os valores da escola, escola, a comunicação entre seus profissionais e entre profissionais e aluno.



 



 

COM O SUJ E ITO (aprendente)   Visão do sintoma para o sujeito.



 

  Significação do problema para o sujeito.



 

  Sentido do que o sujeito espera de sua intervenção.   Observar as modalidades d de e comunicação comunicação do do sujeito, sujeito, que pode ser obtida na entrevista realizada com o sujeito no primeiro encontro, antes da EOCA.



 



 

 

SUJEITO   ENTREVISTA COM O SUJEITO Nome: Data de nascimento: _/ Escola Atual:  Série/ano: Nome do Professor: 

/_

Idade: Período:

O que disseram que você vinha fazer aqui?

Por que você acha que veio aqui?

Você acha que tem alguma dificuldade? Em que?

Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar?

 

 ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA  PSICOPEDAGÓGICA  DADOS DO ALUNO Nome: Data de nascimento: Sexo: ( ) F (

Idade:

)M

Naturalidade:

Nacionalidade:

Nome da mãe: Nome do pai:

Estado civil dos pais: casados ( ) Como a criança reagiu ao divórcio?

divorciados ( )

Descreva os pais:

Possui irmãos: sim ( )

não ( )

Descreva os irmãos: Há alguma queixa familiar?

Quantos irmãos:

outros ( )

 

DADOS DA ESCOLA Nível: fundamental ( ) médio ( ) superior ( ) Histórico da escola (missão, visão, valores e proposta pedagógica):

Formação técnica dos professores:

Sistema de avaliação:

Número de alunos por turma: Quem encaminhou o aluno?

Qual a queixa?

Disciplina/s em que a criança apresenta dificuldade/s:

Metodologia de ensino do/s professor/es dessa/s disciplina/s. Como é feita a avaliação do aluno?

Como é o relacionamento do professor/aluno? Como a criança se se sente nte na presença do professor?

 A criança é reprimida ou tem liberdade liberdade para expressar suas ideias e opiniões? Expliqu Explique. e.

 

HIST RICO HIST RICO DE VIDA VIDA DO ALU LUNO NO  A gravidez foi desejada? Sim ( ) Como foi a gestação e o parto?

Não (



 Amamentação? Peito ( ) (assimilação/acomodação, afetividade) Mamadeira ( ) Tem hora para comer? Com que idade deixou as fraldas? Como lidou com essa mudança?

Sim ( )

Não (



EVOL EV OLUÇ UÇ O PSIC PSICOMO OMOTO TORA RA DA CRIA CRIANÇA NÇA Engatinhou? Sim ( ) Não ( )  Com que idade começou a andar? Como aprendeu a andar? ( ) Se sentia seguro OU ) Inseguro (  Como foi a evolução dos movimentos (segurar colher, rabiscos, segurar brinquedos)?

É estabanado? É agitado? Brinca com segurança? Tem medo de brincar no parque? Com qual idade começou a falar? Falavam para ele/ela repetir? Ele trocava as letras? Quais letras? Era corrigido?  Atualmente, ainda troca letras? Consegue contar uma história com começo, meio e fim? Dorme quantas horas por dia? Dorme tranquilo? Tem sono é agitado? Tem pesadelos? Dorme sozinho? Tem medo de dormir sozinho?

Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( )

Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não (

)  )  )  )  )  )  )  )  )  )  ) 

Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim ( )

Não ( Não ( Não ( Não ( Não (

)  )  )  )  ) 

 

Que horas acorda? Que horas vai dormir?

HIST IST RI RIA AC CL L NICA NICA DA CRIA CRIANÇ NÇA A Tem problema respiratório (bronquite, asma)?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Sim ( ) 

Não ( ) 

Internações?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Cirurgias?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Tem problemas de visão?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Tem problemas de audição?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 A criança gosta de chamar a atenção para si?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Tem dificuldade de dividir brinquedos?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Apresenta mudança de comportamento variando variando o humor

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Aceita ser disciplinado?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Respeita as regras impostas?

Sim ( ) 

Não ( ) 

ASPECTO DE RACIOC ASPECTO RACIOC NIO  A criança reconhece quando erra?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Tenta justificar os erros?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Presta atenção quando é solicitada?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Compreende o que é solicitado?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Acompanha o curricular escolar proposto? proposto?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Alergias? Se sim, quais?

Outros tratamentos:

ASPECTOS DE RELACIONAMENTO

sem motivo aparente?

 

ASPECTO DA LINGUAGEM ORAL Presta atenção a detalhes quando faz a leitura?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Expressa seu pensamento com sequência lógica?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Apresenta inibição ao falar?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Troca letras ou fonemas ao falar?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Expressa suas ideias com segurança?

Sim ( ) 

Não ( ) 

ASPECTO DA LINGUAGEM ESCRITA  Apresenta letra legível?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Orientação espacial?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Omite letras?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Repete letras?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Obedece ao sentido lógico?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 Apresenta noção de realidade/fantasia?

Sim ( ) 

Não ( ) 

DADOS DA FAM DADOS FAM LIA Os pais brigam na frente da criança?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Corrigem a criança na frente dos outros?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 A família é harmônica?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Os pais costumam brincar com os filhos?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 A criança demostra alegria em casa?  A criança apresenta ciúme ou inveja?

Sim ( )  Sim ( ) 

Não ( )  Não ( ) 

 A criança apresenta isolamento ao contato social?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Como é o critério de disciplina na família?

 

AVALI VALIAÇ AÇ O DA CR CRIA IANÇ NÇA A Qual a percepção que a criança tem de si?

Sim ( )

Não ( ) 

 A criança tem brinquedos pedagógicos? pedagógicos?

Sim ( )

Não ( ) 

Tem acesso a livros?

Sim ( )

Não ( ) 

Tem acesso a brinquedos eletrônicos?

Sim ( )

Não ( ) 

 A criança consegue descrever a família? Qual é a percepção que ela tem da sua família? f amília?

Qual é a percepção que ela tem da escola?

Como a criança se imagina no futuro?

Como é a alimentação?

 

SI SITU TUAÇ AÇ ES VIV VIVID IDAS AS PEL PELA A CRIA CRIANÇA NÇA   Nascimento de irmãos?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Mudança de escola?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Mudança de cidade/país?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Desemprego?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Separação?  Apresenta noção de realidade/fantasia?

Sim ( )  Sim ( ) 

Não ( )  Não ( ) 

Morte? Se sim, de quem? Como a criança se comportou?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Há alguém que “protege” a criança quando é disciplinada? 

Sim ( ) 

Não ( ) 

 A criança relaciona-se bem com o pai?

Sim ( ) 

Não ( ) 

 A criança relaciona-se bem com a mãe? Quem a ajuda nas tarefas escolares?

Sim ( )  Sim ( ) 

Não ( )  Não ( ) 

Qual o programa de TV preferido da criança?

Sim ( ) 

Não ( ) 

Orientações aos pais:

.........................................................., ........... de ............................ de ............

 

O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E A APRENDIZAGEM  APRENDIZAGEM  Para iniciar a avaliação da dificuldade de aprendizagem, é necessário compreender o que é desenvolvimento infantil, que consiste na sequência de mudanças físicas, de linguagem, pensamento e emocionais que ocorrem em uma criança desde o nascimento até o início da idade adulta. O desenvolvimento infantil abrange todo o escopo de habilidades que uma criança domina ao longo de sua vida, incluindo o desenvolvimento em:

  Cognição: capacidade de aprender e resolver problemas.   Interação social e Regulação emocional: interagindo com os outros e dominando o autocontrole.   Fala e Linguagem: compreensão e uso de linguagem, leitura e comunicação   Habilidades Físicas: habilidades motoras finas (dedo) e habilidades motoras grossas (corpo inteiro).   Consciência sensorial: o registro de informações sensoriais para uso.



Essa fase do desenvolvimento humano é fortemente influenciada por fatores genéticos (genes transmitidos pelos pais) e eventos durante a vida pré-natal. Também é influenciada por fatos ambientais e pela capacidade de aprendizagem da criança. Nesse sentido, observar e avaliar o desenvolvimento infantil é uma ferramenta importante para garantir que as crianças atendam aos seus marcos de desenvolvimento. Portanto, além dos instrumentos de avaliação, é preciso saber para que serve cada instrumento, o que será observado em cada um e os parâmetros para realizar análise e comparação. Para Piaget (1896-1980), a educação deve ser um facilitador do desenvolvimento em todos os estágios:  – Sensório-motor (de 0 a 2 anos): nesse estágio a inteligência é prática, construída pela

ação a partir dos reflexos do bebê.  – Pré-operatório (de 2 a 7 anos): esse é conhecido como o estágio da inteligência simbólica. A criança é egocêntrica.  –  – Operatório  Operatório –concreto  –concreto (de 7 a 11 anos): nesse período surge o desenvolvimento das noções de tempo, espaço, velocidade, ordem etc. A criança é capaz de relacionar diferentes aspectos. –  Operatório-formal (a partir dos 12 anos): nesse período a criança cria nça não apenas observa a realidade, mas é capaz de buscar soluções de hipóteses. Piaget não propôs um método de ensino, entretanto desenvolveu a teoria do conhecimento. Os objetivos pedagógicos devem ser centrados nas atividades dos alunos e os conteúdos servem como instrumentos de desenvolvimento. O mediador deve levar o aluno ao descobrimento, aí dará início a aprendizagem, pois esse é um processo interno e depende do nível de desenvolvimento da criança, assim, essa aprende conforme a maturidade biológica e psicológica que adquirirá no dia a dia.

 

O que avaliar em cada fase?  fase?  anos   Sensório-motor: 0-2 anos   O desenvolvimento da inteligência é avaliado pelos sentidos, sensações e sentimentos.   Quais são os sentidos? Visão, audição, olfato, paladar, tato e sistema vestibular. Essa fase é dividida em seisOníveis: que avaliar nesses níveis?

Nível 1: 0-1 mês –  Reflexos: perdem com 1 mês –  Sucção: perdem com 3 meses –  Marcha: perdem com 4 meses –  Natação: perdem com 4 meses meses Nível 2: 1-4 meses  As crianças exploram o mundo pela boca e o choro choro é o meio de comunicação. Nível 3: 4-8 meses  As crianças imitam os adultos; chamam atenção para si, apresenta sobre o que é um objeto e pessoas. Nível 4: 8-12 meses Sabem selecionar seus brinquedos favoritos e solicita-os; seguem suas metas. Nível 5: 12-18 meses Desejam novas experiências; são muito curiosas.

Nível 6: 18-24 meses  A imitação dos adultos fica mais rica em detalhes. As crianças começam a solucionar problemas, é o início do pensamento simbólico.

O que é pensamento simbólico? É a capacidade de:   Imitação   Brincar de faz de conta   Desenhar

 

Pré-operatório: 2-7 anos  anos  O raciocínio é ao “pé da letra”. A criança fixa-se no visual mais notável das

substâncias e desconsidera as outras dimensões. Até os 5 anos a criança não entende que a quantidade ou medida de uma substância permanece a mesma quando há (re)arranjo ou mudança de forma na conservação de líquido, massa ou área. anos   Operatório-concreto: 7-11 anos  As operações consistem em transformações reversíveis e tal reversibilidade pode constituir imersões. A criança de 7 a 11 anos compreende que cada fase de reversibilidade, sem, contudo, coordena-las. As operações são uma fase de transição entre as ações e as estruturas lógicas mais gerais. Operatório-formal: 12 anos em diante diante   Ocorre de 11 a 12 anos até 14 a 15 anos e apresenta como característica essencial a distinção entre o real e o possível, capaz de prever todas as rrelações elações que poderiam ser válidas e logo procura determinar, por meio da experimentação e análise, qual dessas relações possíveis tem validade real.

 

COGNITIVA    AVALIAÇÃO COGNITIVA Cognição é a habilidade de sentir, pensar, recordar etc. Está relacionada à inteligência e às funções mentais como memória, atenção, noção de tempo, espaço, e spaço, cálculo, escrita, leitura, praxia motoras e ideatórias, linguagem, raciocínio abstrato, percepção, visuoconstrução e funções executivas. O conceito mais usado ao definir inteligência é a habilidade para lidar com a complexidade e usar a informação obtida pelos procedimentos de transformação simultâneos e sucessivos. Portanto, a avaliação cognitiva serve para detectar dificuldades de aprendizagem e os níveis do desenvolvimento intelectual, percepção visual, auditiva, raciocínio lógico e matemático, capacidade de interpretação e compreensão, capacidade de autonomia, planejamento e execução de tarefas, organização, tomada de decisão, memórias (sensoriais, de trabalho, curto prazo, longo prazo), leitura, escrita, vocabulário etc.

1. Consignas e Intervenções Intervenções    As consignas e intervenções possibilitam observar:    A possibilidade de mudança de conduta; reorganização do sujeito;    A desorganização ou reorganização    As justificativas verbais ou pré-verbais; acomodação, introjeção,    A aceitação ou a recusa do outro (assimilação, acomodação, projeção).

1.1 Tipos de consignas e intervenções:  intervenções:  

abertura a: “Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o   De abertur que lhe ensinaram e o que você aprendeu. Esse material é para que você utilize como desejar, pode escolher e usar o que quiser”. 

Para mudança de atividade: 

  C onsig ons ig na aberta berta: “Gostaria que você me mostrasse o que quisesse com esses materiais”. 

  C onsi g na fecha fechada da:: “Gostaria  que você me mostrasse outra coisa que não seja (...)” o  ou u “Gostaria que você me mostrasse algo diferente do que já me mostrou”.  onsi g na direta direta: “Gostaria que me mostrasse algo de... (matemática,   C onsig escrita, leitura)”.  



ons ig na múltipl múltipla a: “Você pode ler, escrever, pintar, recortar desenhar,   C onsig etc.?” 



ons ig nas nas para para pesquis pesquisa a: “Para que serve isto, o que você fez, que   C ons horas são, que cor você está utilizando?”. 

 

 As respostas geralmente após a consigna de abertura são: a) 

Sujeito começa a fazer algo (desenha, pinta, recorta, etc.)

 b)  Pede que lhe indique o que precisa fazer, ao que se responde: “O que você quiser”.  c) 

Fica realiza totalmente paralisado reagir. Mesmo modelo múltiplo não nada. Qualquersem umapoder das respostas já sãodiante dadosdo significativos para a avaliação. Quando o entrevistado apresenta alguma produção, é aconselhável que se incida sobre ela, perguntando, argumentando, investigando, apresentando um problema, pedindo que relate o que leu, escreveu ou desenhou. Observa-se o grau de mobilidade e de modificabilidade do entrevistado.  A partir dessas perguntas, é possível ter os indicativos do estilo de aprendizagem do avaliado. avaliado. É recomendado fazer outras avaliações, tais como a a avaliação valiação pelo modelo EOCA, o modelo Quadrante de Hermann, modelo de Kolb, modelo de Gardner, Gardne r, modelo Programação Neurolinguística ou modelo Felder e Silveman.

5

 

 AVALIAÇÃO DO ESTILO DE APRENDIZAGEM  APRENDIZAGEM  Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem - EOCA EOCA   Elaborada por Jorge Visca, a EOCA serve como ponto de partida para investigar o modelo de aprendizagem do sujeito, os vínculos que possui com os objetos, os conteúdos da aprendizagem, bem como suas dificuldades. É a oportunidade para observar condutas evitativas e como enfrenta desafios. Material:   Material: Crianças menores: massa de modelar, cubos, jogos de encaixe, livros. Crianças maiores: folhas lisas, folhas pautadas, lápis, borracha, régua, compasso, lápis de cor, canetinha, cola, livro, revista, jogos.  Adolescentes e adultos adultos: conversação e atividades como jogos, teste da árvore, casa, família. Fatores de observação durante a EOCA  EOCA  Por meio da observação do tema, da dinâmica e do produto, pode se observar o sintoma e as causas históricas coexistentes (ansiedade, defesa, funções, nível de pensamento utilizado, grau de exigência, aquisições automáticas, aspectos da lateralidade, organização, ritmo de trabalho, interesses, etc). Estes três níveis de observação são indicadores do  primeiro sistema de hipóteses hipóteses:

  Temática: Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá, como toda conduta humana, um aspecto manifesto e outro latente.   Dinâmica: Consiste em tudo que o sujeito faz e não é estritamente verbal: gestos, tom de voz, postura corporal, a forma de sentar ou de pegar o lápis etc. podem ser mais reveladoras que os comentários e até mesmo que o produto.   Produto: É o que o sujeito deixa gravado no papel, na dobradura, na colagem etc, incluindo a sequência em que foram feitos. 

Dimensão cognitiva cognitiva    Alguns indicadores: situação.   Leitura dos objetos e situação.   Utilização adequada dos objetos.   Estratégias utilizadas na produção de tarefas.   Organização/Planejamento da atividade (antecipação). utilizado.   Nível de pensamento utilizado. Dimensão afetiva  Alguns indicadores: consciência (distração, inadequação da    Alterações no campo geográfico e o de consciência postura, fugas etc.)

   Aparecimento de condutas defensivas (medos, resistência às tarefas, às mudanças, às ordens etc.) materiais.   Ordem e escolha dos materiais.



 

   Aparecimento de condutas reativas (choro, ansiedade etc.)



Postura do Examinador     Deve ser apenas um observador da conduta do avaliado, participando com intervenções somente quando achar necessário. necessário.   Lançar mão de vários tipos de consignas para maior riqueza das observações.   Colocar limites quando achar necessário.   Quando o avaliado apresenta dificuldades para entrar na tarefa, deverá utilizar consigna múltipla para facilitar a decisão do avaliado.   Caso o avaliado permaneça sem iniciativa, deve-se lembrar também que esta também é uma postura a ser analisada, é uma forma de agir frente a situações novas, deve ser avaliada em seus vários fatores. Formas de Registro  Registro    Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda maior, pois servirá para as anotações do que ocorrerá na entrevista e a coluna da direita para anotações das hipóteses levantadas.   Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases etc. Hipóteses  Levantamento das Hipóteses   As hipóteses serão levantadas de acordo com as observações feitas durante a entrevista. Levando-se em conta as três linhas de investigação que serão realizadas: cognitiva, afetiva e orgânico-funcionais . Quando as hipóteses levarem a uma área específica (por exemplo: psicologia, fonoaudiologia, neurologia etc.), deve-se pedir a avaliação de um profissional competente. gerais   Observações gerais   Cada nível de estrutura cognitiva corresponde a uma leitura da realidade e um nível de evolução afetiva para estabelecer um vínculo com o objeto.   Cognitivo: Operações lógicas que regulam os intercâmbios com o meio externo, com a lógica lógic a correspondente ao estágio cognitivo a que percebe o sujeito. 

de determinada situação, o sujeito passará pelos de   Diante indiscriminação objetiva parcial e total, em movimentos de ir emomentos vir. Ao atingir o patamar, pode passar para outro no mesmo movimento.

 

PRINCIPAIS OBSTÁCULOS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM   Funcionais   Obstáculos Funcionais         

 Assimilação Lentidão Domínio especial Motor



  Elaboração mental

Obstáculos Emocionais ((Epistemofílicos) Epistemofílicos)             

Estado confusional Perseveração Exigência Conduta evitativa Mecanismos defensivos

Obstáculos Cognitivos (Epistêmicos)    Desempenho    Antecipação 



       

 Assimilação, acomoda acomodação ção Insensibilidade  – não percebe determinados conflitos Não possui mecanismo de integração Nível cognitivo

 

CHECK LIST  LIST  1. Você sabe por que está aqui?  Ansiedade Sim ( )  Expectativa Sim ( )  2. Identifique o material que está sobre a mesa (dar nome aos objetos) Observador Sim ( )  Nomeia tudo Sim ( )   Apresenta dificuldade em lembrar-se dos nomes nomes dos Objetos Possui fala infantilizada

Não ( )  Não ( )  Não ( )  Não ( ) 

Sim ( ) 

Não ( ) 

Sim ( ) 

Não ( ) 

3. Gostaria de saber o que você sabe fazer faz er com o material que está sobre a mesa Como é sua postura (ao sentar)?

Qual material evita?

Qual sua preferência?

Terminou o que começou? Sim ( )  Não ( Mexe em tudo e nada realiza? Sim ( )  Não ( Evita tocar os objetos? Sim ( )  Não ( ansioso/a? Sim ( )  Não ( 4. Converse com o aprendiz sobre o que ele produziu. Peça que continue mostrando o que mais já aprendeu. O aprendiz continuou a mesma atividade? Sim ( )  Não ( Ficou falando coisas que nada se relacionava com a atividade? Se nega a ler ou escrever? O aprendiz ficou paralisado? 5. Observar a modalidade da aprendizagem O aprendiz é tímido, não explora os objetos, fica na mesma atividade sempre? O aprendiz apresenta dificuldade em estabelecer est abelecer vínculos emocionais e cognitivos, fica na mesma atividade?

)  )  )  ) 



Sim ( ) 

Não ( ) 

Sim ( )  Sim ( ) 

Não ( )  Não ( ) 

 

O aprendiz tem dificuldade em criar ou prefere copiar? 6. O aprendiz:  Articula o pensar como fazer? Dificuldades com planejamento e organização? Planeja bem? Medo/resistência em utilizar os materiais? Prefere conversar a produzir algo? Descontentamento com suas produções? Perfeccionismo (auto exigência)? Problema na visão/fala? Necessidade em agradar? Dificuldade com a coordenação motora? Suspeita de dislexia? Suspeita de TDAH? Outras hipóteses:

Sim ( Sim ( Sim ( Sim (

)  )  )  ) 

Não ( Não ( Não ( Não (

)  )  )  ) 

Sim ( Sim ( Sim ( Sim ( Sim ( Sim ( Sim ( Sim (

)  )  )  )  )  )  )  ) 

Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não ( Não (

)  )  )  )  )  )  )  ) 

.........................................................., ........... de ............................ de ............

 

CHECKLIST   CHECKLIST PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET PIAGET   Operatório   Diagnóstico Operatório  Após intensas pesquisas, Jean Piaget e colaboradores, elaboraram as provas do diagnóstico operatório que determinam o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento cognitivo, tais como: noção de tempo, espaço, conservação, causalidade, número etc. Por meio das provas operatórias é possível detectar o nível da estrutura cognitiva com a qual o sujeito opera diante da situação apresentada, ou seja, o nível de pensamento alcançado pelo sujeito. sujeito.  As idades cronológicas apresentadas para os diversos diversos níveis de desenvolvimento estão relacionadas às condições socioculturais.

Momento do Diagnóstico Diagnóstico   1. Vínculo. fazer. r. 2. Clarear o que se vai faze   do material da prova. 3. Apresentação

(Quando o sujeito manuseia deve-se ouvir o que ele diz)   ordem ou consigna. 4. A   pergunta propriamente dita não precisa ser translúcida que dirija ou direcione a 5. A resposta. Resposta. 6. Resposta. 7. Primeira transformação do objeto, introdução de uma variável nula, ou seja, não transforma o aspecto considerado. considerado. Pedido de argumentação. 8. Pedido Resposta argumentada por: 9. Resposta

  Identidade: Quando o sujeito percebe que não se acrescenta nada ao material utilizado.



  Identidade subjetiva: Quando o sujeito identifica que a quantidade de material dada possui a mesma quantidade. quantidade.



  Reversibilidade: Quando o sujeito argumenta “se “se você  você voltar a forma antiga” .   Compensação: Quando o sujeito argumenta compensando as diferenças das formas apresentadas: “é mais comprida; mais larga etc”. Pode ser conservadora ou não.



10. Contra argumentação: Pode-se contradizer o pensamento exprimido pelo

sujeito (tentar levar em consideração o ponto de vista do sujeito e pesquisar se a resposta tem um esquema esq uema ou é por mero acaso). 11.  Justificação: Resposta do sujeito, pode ser conservadora ou não. 12. Segunda transformação pass os anteriores anteriores 13. Sequência dos passos

 

Observações: Quando o sujeito, na argumentação ou justificativa, responde “não sei” , pode ter dificuldades no aspecto operativo, possui a imagem, mas não opera mentalmente, ou pode estar no nível intermediário entre um período e outro.

Provas Horizontais Horizontais   1. Seriação 2. Números pequenos 3. Dicotomia

  Quantidade e inclusão de classes   Interseção de classes   Transvasamento de líquidos   Massa   Peso   Comprimento   Espaço unidimensional   Superfície   Espaço bi e tridimensional   Substâncias homogêneas 4. Provas complementares e suplementares: são provas para avaliar os 

patamares intermediários mais sutis, para se saber se o sujeito está longe ou perto do nível.   Peso (complementar heterogêneo)   Ilhas   Combinações e permutações

 

OPERATÓRIO   DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO  Atualmente, as provas do diagnóstico operatório foram foram selecionadas por pesquisas baseadas nos trabalhos de Bärbel Inhelder e são assim relacionadas:

rovas 1. P rovas

de Clas Clas s ifica ific ação ção: Avaliam o domínio do sujeito a respeito da classificação.

São elas: conservação conservação do número, matéria e líquido. Consta de 10m palitos graduados para serem organizados 2.  Psegundo rovas rovas de seu Seria Seri tamanho. ação: ção:  Mudança a de cr c r i tério téri o ou o u D i cotomia co tomia: Consta de fichas com os atributos de cor, 3. Mudanç   forma e tamanho, que devem ser destacados pelo sujeito, conforme ordem dada. Qualificação cação da inclus inc lusã ão de clas clas s es : Esta prova pode ser realizada com flores, 4. Qualifi como o original, ou com animais ou frutas, pois permite avaliação da qualificação inclusiva a respeito das classes com os elementos das subclasses. Inters eção eção de clas clas s es : Nesta prova se investiga o grau de operatividade a respeito 5. Inters das operações lógicas no trato com as classes. C onservação: A conservação diz respeito a igualdade e possibilita a percepção de 6. Conservação que mesmo diante de transformações o objeto conserva sua identidade, integridade ou qualidade em questão. Estas questões são importantes para os processos reguladores das atividades do sujeito em sua adaptação frente a realidade. O que se observa nestas provas é o êxito ou não na variável quantitativa em conteúdos distintos.   C ons ervaçã ervação o de pe pequeno quenoss conjuntos dis cret cr etos os de e ellem ement entos os : Prova das fichas ou dos números, possibilita a verificação da conservação da equivalência numérica com quantidades discretas, apesar das transformações que foram expostas. Parte-se da correspondência termo a termo.   C ons ervação da quantida quantidade de de líquido : Prova do transvasamento de líquido, investigase o grau de conservação com um material físico continuo em diversas variáveis.   Composição da quantidade de líquido . Nesta prova o sujeito deve encontrar a solução num processo de síntese, diferente diferente do anterior que era por meio da análise do material.   Conservação da quantidade de matéria: Prova da massa que utiliza um novo material (massa de modelar), mas está correlacionada a anterior.   Conservação de peso: Esta prova tem êxito no segundo nível das operações concretas e indaga sobre o grau de aquisição da invariância de peso.   Conservação de volume: Esta conservação é alcançada por volta dos 11 a 13 anos dentro do período das operações concretas.   C onserva ons ervação ção de compri comprime mento nto:: Esta prova é somente administrada somente quando o sujeito atingiu a conservação das equivalências numéricas, pois ela estuda a capacidade dos mesmos a respeito da transposição ou reconstrução deste conhecimento ao nível da conservação de um contínuo unidimensional – o comprimento e a largura.



 



 



 



 



 



 



7. P São as provas rovas pens pens amento ment formal formailitam l ou ou Hipot Hi potét étic ico osededuti dedut i vo :alcançou entre osdo elementos, queopossibilitam possib perceber o sujeito o níveldedecombinatórias pensamento

formal, apesar do material ser concreto, a formulação do pensamento exige um sistema de lógica proporcional.

 

PIAGETIANAS    APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS  As provas consistem em situações experimentais elaboradas, contudo a técnica utilizada nessas provas é igual a todas basicamente. Consta em se interrogar o avaliado frente aos fenômenos observáveis e/ou manipuláveis a partir dos quais se leva o sujeito a raciocinar. Variam somente segundo a natureza lógica dos problemas ou de fenômenos físicos.

idade   Quadro de seleção de provas conforme a idade   Provas de conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos da quantidade de líquido. c ritério   Provas de classificação: de mudanças de critério ou dicotomia.   Provas de seriação.   Provas de conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos da quantidade de líquido, da quantidade de matéria, da composição da quantidade de líquido.   Provas de classificação: de mudanças de critério 

 Até 6 anos

6 a 7 anos

ou dicotomia, interseção de classes qualificação da inclusão de classes.   Provas de seriação.

ou

  Provas de conservação: da largura, de peso, do volume.   Provas de classificação: interseção de classes ou qualificação da inclusão de classes.   Provas de seriação. 

8 a 9 anos

  Provas de conservação: da quantidade de matéria,



10 a 12 anos  

da largura, da composição da quantidade de líquido, de peso.   Provas de classificação: interseção de classes ou qualificação da inclusão inclu são de classes.   No caso de se obter êxito na prova de conservação



12 anos em diante

de volume, administra-se as provas para o pensamento formal.

 

idade  Quadro de resultados esperados das provas conforme a idade  Prova

Conservação de quantidades Classificação Seriação

Não conservação

Conduta intermediária   intermediária

Conservação

4-5 anos 4-5 anos 3-4 anos

5-7 anos 5-6 anos 6 anos

A partir de 7 anos A partir de 6 anos 7-8 anos

(Tateamento)

Inclusão de classes Transvasamento de líquidos Composição quantidade de líquidos Conservação quantidade matéria Conservação de superfície Conservação de peso Conservação de comprimento Interseção de classe Conservação de volume Composição de pesos Combinação de fichas

5-6 anos 5-6 anos 5-6 anos

6-7 anos 6-7 anos 6-7 anos

7-8 anos A partir de 7 anos A partir de 7 anos

5-6 anos 5-6 anos 6-7 anos 6-7 anos 4-5 anos 7-8 anos 7-8 anos 11 anos 

6-7 anos 6-7 anos 7-8 anos 7-8 anos 6 anos 9-10 anos 9 anos 12 anos 

Permutação de fichas

11 anos 

12 anos 

A partir de 7 anos A partir de 7 anos 8-9 anos A partir de 8 anos 7-8 anos 11-12 anos  10-12 anos 13 anos em diante 13 anos em diante

Piaget   Fases de desenvolvimento segundo Piaget Nível

Observações

Pré-operatório

Intuitivo global Intuitivo articulado Operatório

Operatório-concreto Operatório-formal

Concreto hipotético Dedutivo ou formal

 

O DESENHO INFANTIL NA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA  PSICOPEDAGÓGICA  Os estudos sobre o desenho infantil vêm ganhando destaque por diferentes pesquisadores, que analisaram o desenvolvimento das crianças e identificaram inúmeras concepções pedagógicas, de forma a compreender o que ocorre quando elas desenham. O desenho como primeiro meio pelo qual a criança se expressa significativamente, visto que, primeiramente por meio das garatujas ou rabiscos, isto é, seus primeiros registros, ela manifesta sua particularidade particularidade e seu próprio padrão de expressão.  As crianças aperfeiçoam sua capacidade de criar, entrando em contato com o seu mundo imaginário e representando representando sua realidade. Dessa forma, o desenho infantil pode revelar o grau de maturidade, do equilíbrio emocional e afetivo, bem como do desenvolvimento motor e cognitivo da criança. Por meio do desenho, a criança (re)cria suas próprias formas expressivas, integrando percepção, imaginação, sensibilidade e reflexão, noções que podem ser exploradas para avaliação psicopedagógica. Dessa forma, considerar os desenhos infantis como material de análise é pertinente, pois assim como a escrita, a evolução do desenho se configura por etapas. Assim, é fundamental que o profissional compreenda as características da trajetória construída segundo o desenvolvimento simbólico das crianças.

 

PIAGET   FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET Segundo Piaget, a criança desenha, elaborando conceitualmente objetos e eventos, isto é, ela desenha “mais “mais o  o que sabe do que realmente consegue ver” . Daí a relevância de se compreender o processo de construção do desenho junto ao enunciado verbal que nos é dado pelo sujeito. 1ª Fase) GARATUJA GARATUJA     Período Sensório-motor (0 a 2 anos de idade).    A figura é inexistente, a criança utiliza a imaginação, por imaturidade imaturidade da coordenação motora, o desenho é desordenado. PRÉ-ESQUEMATISMO   2ª Fase) PRÉ-ESQUEMATISMO   Período pré-operatório (2 a 7 anos de idade). consegue fazer relação entre desenho, desenho, o pensamento e a    A criança consegue realidade, porém, os desenhos ainda são dispersos. não possuem relação com a realidade, mas com os sentimentos.    As cores não maturação da percepção e    A figura humana está relacionada com a maturação desenvolvimento cognitivo. 3ª Fase) ESQUEMATISMO ESQUEMATISMO     Período operatório-concreto (7 a 12 anos de idade). começa a    A criança começa a expressar suas experiências, a percepção começa amadurecer.   Utiliza a linha como base e começa a perceber o espaço, o conceito de figura humana, mas ainda apresenta exageros, omissões e as cores são relacionadas ao estado de emoção. emoção. 4ª Fase) REALISMO  REALISMO  a nos de idade).   Corresponde também ao período operatório-concreto (7 a 12 anos   É a fase da transição das operações concretas para as formais.

  Nesta fase, a criança apresenta noção de espaço, abandona as linhas como base, a figura humana apresenta roupas e formas.



 5ª F as ase) e) PS P S E UD UDON ONA A TU TURR A L I S MO MO             

Período operatório-formal (+ de 12 anos de idade). Nesta fase, o adolescente não utiliza o abstrato e desenho espontâneo. O desenho segue a personalidade, utilizam formas da sua personalidade. O visual está relacionado com a realidade e suas emoções. O desenho assume a comunicação sem palavras, expressa sentimentos, inteligência, nível da maturação neurológica.

 

FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO LOWENFELD  LOWENFELD    Apesar da criança já possuir a inteligência representativa, não é capaz de fazer de conta no plano gráfico. Esta defasagem ocorre por conta da construção do símbolo no bidimensional ser mais complexa do que a partir do próprio corpo.  Assim, a mesma criança que é capaz de fazer de conta que alimenta sua boneca por meio de jogo simbólico, usando símbolos, não sabe ainda desenhar símbolos que tomam uma coisa por outra. Quando desenha sua ação sobre o plano gráfico é, portanto, pré- simbólica. Viktor Lowenfeld7 (1970) estudou o desenho infantil, em especial a fase pré- simbólica, relacionando-o nas seguintes fases:

1ª Fa Fase) se) RA B ISCA ÇÃ O DESOR DENADA OU GA R ATU ATUJJ A     2 a 4 anos de idade.    A criança desenha sem intenção alguma de escrever ou desenhar, apenas pelo prazer de rabiscar.   Dentro desse mesmo estágio há ainda a Rabiscação Longitudinal e a Rabiscação.



Rabiscação Longitudinal:  A criança aprecia seus traçados e observa suas produções (movimento intencional). Ela não abandona as garatujas, mas já aparecem bolinhas, cruzes, quadrados etc. (símbolos praticamente isolados).

Rabiscação: A criança nomeia seus desenhos e traça o que imagina e o que viveu, por meio do simbolismo. A figura humana já é perceptível, ela fecha os seus traços para formar braços, pernas, cabeça, de forma que esses são para abraçar, caminhar e pensar. Elas conseguem reconhecem para que servem os desenhos. A fabulação se inicia, evidenciando a criatividade e invenção da criança.

 2ª Fas ase) F7I Ganos UR Ade Ç Ãidade. O PR P R É -E S QU QUEE MÁ MÁTI TIC CA    4e)aFI    A criança começa a utilizar representações simbólicas.   Utilizam variedade de traços (linhas, círculos, formas ovais) que podem ser caracterizados como membros de suas figuras, por exemplo: braços, pernas, olhos, cabeça.



 3ª F as ase) e) FI F I G UR A Ç Ã O E S QU QUEE MÁ TI TIC CA     7 a 9 anos de idade. relações de    A criança começa a utilizar representações simbólicas e faz relações referências socioculturais, para desenharem casas, pessoas, animais etc.   Utilizam variedade de traços (linhas, círculos, formas ovais) que podem 

ser caracterizados como membros de suas figuras, por exemplo: braços, pernas, olhos, cabeça.

 

Fase) se) FIG FIG URA ÇÃ O RE ALIS MO   4ª Fa   9 a 12 anos de idade.    A criança começa a apresentar conceitos de formas, se encontra mais detalhista, desenhando tudo o que vê. vê.   Há distinção no tamanho dos objetos, compreendendo que o que está na frente é maior e esconde o que está atrás. 

ase) e) PS P S E UD UDOR OR E A L IS MO MO    5ª F as

diante.   12 anos de idade em diante.   O adolescente se preocupa com a perfeição e a profundidade do desenho, o que torna esse mais elaborado. elaborado. 

Diante de tudo que foi exposto, o que se deve avaliar no desenho?  desenho?    O estado emocional da criança pelas cores e estilística do desenho. s e encontra.   O nível intelectual em que se    A maturidade da percepção visual.   O nível de socialização da criança e quais patologias estão relacionadas. relacionadas, dentre outros.    A coordenação motora e patologias relacionadas, 

 

 AVALIAÇÃO DO DESENHO LIVRE LIVRE   Serve para investigar a maturidade psicomotora e o nível de aprendizagem do aluno bem como a as emoções: como se sente, como se vê dentro do cenário, contexto etc. CHECK LIST  LIST  Tamanho de desenho Tamanho das personage personagens ns

( ) Pequeno ( ) Pequeno

( (

) Grande ) Grande

Quem aparece maior? Quem não aparece no desenho? desenho? Exemplo: pai, mãe, irmão etc. Distanciamento das personagens: ( ) Separados por alguma barreira ( ) Presos em quadrados  As personagens: personagens: ( ) Possuem pés e mãos ( ) Não possuem pés e mãos Faltam olhos, orelha e/ou boca O desenho condiz com o que foi pedido?

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não

(Se a resposta for não, pode indicar conduta evitativa relacionada à situação solicitada)

O sujeito a ser solicitado: Se recusa a desenhar ( ) Sim Se recusa a escrever ( ) Sim Usa borracha ( ) Sim Posição do desenho na folha ( ) Superior - Exigente ( ) Inferior - Impulsivo ( ) Direita – Progressivo ( ) Esquerda - Regressivo ( ) Superior Direita / Exigente - Progress Progressivo ivo ( ) Superior Esquerda / Exigente - Regre Regressivo ssivo ( ) IInferior nferior Direita Impulsivo - Progressivo ( ) Inferior Esquerda Impulsiv Impulsivo o - Regressivo

( ) Não ( ) Não ( ) Não

Fonte: Visca, 2008, p.23 Se a pessoa for alfabetizada peça para escrever os nomes no desenho ou falar algo. Se ela se negar, não deve forçar, pois pode estar relacionado a algum conflito que não deseja relembrar.

Posição do desenho na folha (O título revela o vínculo estabelecido com a aprendizagem, se condiz com o desenho)

O sujeito apresenta criatividade ao escolher o título? O título foi pouco elaborado? Relato do desenho Boa expressão oral? Existe negação e repressões? Conclusões:

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não

 

PROVAS PROJETIVAS  PROJETIVAS   As provas projetivas são utilizadas no contexto psicopedagógico como um meio de analisar e depurar o sistema de hipóteses. Elas devem ser aplicadas quando há suspeita de implicações emocionais ou vínculos negativos com a aprendizagem.  Ao ser submetido à prova projetiva, o sujeito projeta para fora de si o que se recusa a reconhecer em si mesmo ou o ser em si. Segundo Piaget “por meio do jogo simbólico, a criança no período pré-operatório pré-operatório assimila o real ao eu e consegue com este artifício suportar suas vivências pessoais e familiares, seus conflitos e problemas problemas”. ”. 

Por meioe/ou das provas projetivas pretende-se haja a manifestação inconsciente, sem medos repressões. Aparecem aqui,queatravés de estímulo,domanifestações inconscientes com marcas deixadas pelas vivências dos sujeitos. Nesse sentido, ao aplicar as provas projetivas, o profissional deve ter a clareza de que elas expressam uma realidade subjetiva relacionada relacionada com a vivência particular do sujeito. Não N ão se trata da realidade como ela é, mas a realidade que o sujeito vê. Assim, as provas projetivas devem ser adaptadas ao tipo de investigação que se pretende realizar e a especificidade do sujeito.  As provas projetivas psicopedagógicas foram organizadas por Jorge Visca e consistem em recursos para a compreensão de variáveis emocionais, que condicionam a aprendizagem positiva ou negativamente. O objetivo da prova vinculares projetiva psicopedagógica verificar as significações do figuras ato de aprender e as relações que se formamécom o conhecimento e as ensinantes.  A criança brinca para reviver momentos felizes e prazerosos ou para elaborar seus traumas e desprazeres, o desenho é um dos instrumentos que o profissional poderá utilizar para avaliação da subjetividade, ou seja, no desenho e na brincadeira a criança revela dados importantes do seu dia a dia, dos seus impulsos inconscientes e da sua personalidade. A prova projetiva serve para detectar bloqueios emocionais, dificuldades de aprendizagem causadas por influência psicológica. Dessa forma, é necessário fazer a análise do desenho minuciosamente, considerando os traços, a idade da criança, o tamanho do desenho, o lado, o ano que está cursando. Lembrando que existem testes da árvore, da casa, dos d os animais, etc. Segundo Freud, os mecanismos de defesa são proteções inconscientes do ego para bloquear tudo que possa gerar sofrimentos, angústias, solidão, esses mecanismos são encontrados em todos os seres humanos. Para Freud, esses mecanismos são saudáveis, porém, em excesso, podem demonstrar um problema psicológico. Os mecanismos de defesa são vários, mas citaremos três deles:   S ubli ublimação mação: É um deslocamento ou alteração dos impulsos do ID desviando desvia ndo para – S comportamentos aceitáveis socialmente. A criança sádica sublima seus impulsos para a sala de aula, um exemplo é gostar de pesquisar estrutura fisiológica de um animal. –  Recalque: É o ato de expulsar da consciência tudo que é inaceitável, ele é automático. O recalque volta a aparecer em atos falhos, sonhos e lapsos de linguagem. Na educação, a criança pode bloquear a construção do conhecimento por não se relacionar bem com o professor, pela transferência também não gostará da matéria que aquele ensina.

 

– Transferência: É o ato de transferir sentimentos como o amor ou ódio para outra pessoa no relacionamento. A transferência na aprendizagem é muito importante, por meio dela o aluno gostará do professor ou irá odiá-lo, isso dependerá do seu relacionamento familiar, visto que essa é a fase na qual a criança transfere seus sentimentos para o professor e para a matéria que este ensina; se houver amor familiar, o aluno transferirá esse amor para o professor e para a matéria. Segundo Freud, a pessoa aprende a amar algo por amor a alguém. Na Prova Projetiva, o profissional deverá avaliar no n o desenho como o avaliado se sente na família, na escola escola e com os colegas e como ele se relaciona com o professor, além do nível de desenvolvimento emocional e cognitivo. Esses dados são muito importantes na construção da aprendizagem. A forma como a criança faz a transferência do amor de mãe para o professor, ou a indiferença, se essa criança não recebeu amor de mãe, todas essas informações subjetivas, ou seja, emocionais, podem ser indicadores de uma dificuldade de aprendizagem ou de socialização.  Apresentamos a seguir os três temas que mais utilizamos com os alunos: família, contexto escolar e algo que eles gostem (preferência). da Família Família   Tes te da Objetivo: avaliar o relacionamento global da família, bem como em suas diferentes partes. Procedimento: É solicitado ao aluno que desenhe uma família qualquer. Que não a sua própria família, dessa forma liberamos o aluno tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua família que pode ser representada como é na realidade ou como o ele mesmo a idealiza. Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos indivíduos representados no desenho e que conte uma história sobre essa família. Tes Testte do P arE duca ducativo tivo   Objetivo: obter informações a respeito do vínculo estabelecido em relação à aprendizagem, como foi internalizado por ele o processo de aprender e como percebe aquele que ensina e o que aprende. Os dados obtidos darão condições c ondições para elaboração de hipóteses hipóteses a respeito da visão do aluno de si, dos professores, de seus companheiros de classe e até mesmo da instituição educativa. Quanto ao aspecto estritamente pedagógico, podemos avaliar o nível de redação, ortografia, criatividade literária etc. Esse teste consiste em instruir o aluno para que desenhe duas pessoas: “uma que ensina e outra que aprende”. Também solicitamos ao aluno que conte ou escreva uma história relacionada ao desenho. Teste Li Livre vre   Pode ser sobre algo no que como objetivo observar o queconhecer faz sentido emocional e concreto diaoaaluno dia dogoste. aluno. Tem A partir desse teste livre, é possível um pouco mais as áreas de interesse dela dela no contexto sócio afetivo. É válido salientar que, durante o processo, é necessário que o profissional faça as intervenções, questionando o aluno do que ele quer dizer com o desenho, mesmo que as interpretações posteriores sejam realizadas. É imprescindível que o profissional p rofissional analise an alise a partir partir do significado que o aluno fornecer, não apenas ao seu olhar clínico.

 

PSICOPEDAGÓGICAS GÓGICAS   TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDA Baseadas na teoria de Jorge Visca e Alícia Fernandez  Fernandez    As técnicas projetivas psicopedagógicas têm o objetivo de investigar a rede de vínculos que o sujeito possui em três domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo. Em cada um destes domínios, guardando as diferenças individuais, é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem o vínculo da aprendizagem.  Apresentamos a seguir um quadro com os diversos domínios, suas correspondentes técnicas projetivas e os objetivos de cada uma:

Prova

Domínio

Idade   Idade

Investigação

Vínculo com os componentes componentes da classe

6a7 anos  a anos

Plano da Sala de Aula

 A representação representação do campo geográfico geográfico da sala de aula e a desejada

8a9 anos 

Planta da Casa

 A planta da casa onde representação representaçã o real e desejada

habita, sua

8a9 anos  a7 anos

Família educativa

O vínculo da aprendizagem aprendizagem com o grupo familiar e cada um dos integrantes integrantes da mesma

6a7 anos

O desenho em episódios

 A delimitação da permanência permanência da identidade identidade psíquica em função dos afetos

6a7 anos 

O dia do meu aniversário

 A represen representação tação que se tem de si e do contexto físicosóciodinâmiconomomentodetransição de uma idade para outra

6a7 anos 

Desenho de minhas

 As atividades escolhidas durante o período de férias escolares

Par educativo companheiros Escolar Eu e meus companheiros

Vínculo com aprendizagem aprendizagem

quatro momentos momentos do dia Os vínculos vínculos ao ao longo longo do dia Familiar   Os quatro Familiar

Consigo mesmo  

férias Fazendo o que mais gosto

O tipo de atividade que mais gosta

6a7 anos  6a7 anos 

 

Indicadores

Tamanho total Tamanho dos personagens  Tamanho dos objetos

Características Muito grande ou muito pequeno

Dimensão razoável Pequeno Grande Muito pequeno Muito grande Frente a frente Lado a lado

Posições

Docente de costas para a turma O aluno de costas para o docente

Significados  Significados  Vínculo negativo com a aprendizagem Relação equilibrada. Vínculo positivo e negativo estão equilibrados Desvalorização Supervalorização (persecutório) Depósito de projeções negativas Cisão de quem aprende e quem ensina Bom vínculo com a aprendizagem Vínculo regular com a aprendizagem O aluno sente-se rechaçado pelo docente O aluno rechaça o docente

Não comprometimento com o conteúdo e transmissão Grande distância Distância entre de conhecimentos os personagens Supervalorização de conhecimentos e o objeto de Mínima distância sobre o ato de transmissão t ransmissão aprendizagem   aprendizagem Quem ensina usa os conteúdos Distância adequada como instrumento para ens ensinar inar e aprender Vínculo maduro do ponto de vista Perspectiva Com perspectiva afetivo, cognitivo e social Centralidade na aprendizagem aprendizagem sistemática, pode ser positivo Escolar Âmbito onde ou negativo se dá a cena Melhor vínculo assistemático com Extraescolar a aprendizagem Supervalorização do intelectual Só cabeças que pode ser persecutório  Agressão oculta a quem quem ensina Corpo do docente inacabado Quando não há dificuldades Características corporais em desenhar, significa uma Simplificação dos personagens desvalorização desvalorizaçã o do vínculo de aprendizagem com o docente Nega o vínculo com a aprendizagem Título do Resume as características do vínculo desenho  Pode ser considerado como uma projeção, pela qual é possível analisar Relato o vínculo estabelec estabelecido ido através: a) conteúdo mesmo; b) sua correspondência correspondênci a com o desenho; c) sua relação com o título. desenho e o relato permite observar observar os mecanismos mecanismos de Importante: A análise o título do desenho dissociação, negação e repressão

 

  Tamanho total

Bom vínculo em relação à aprendizagem e aos colegas Vínculo negativo Relação igualitária: aceita e é aceito Liderança ou incapa incapacidade cidade para descentrar-se Rebaixar-se e sentimento de ser vítima do grupo

Grande Pequeno Igual

Tamanho do

personagem principal

Grande Pequeno

Comunicação reflexiva e sensível (profunda) Posição Lado a lado Comunicação superficial Grande afeto pelo docente Inclusão de Inclusão Relação deficitária com os colegas docente (dependência) a) Verificar a ocorrência de contradições entre a fala e o desenho. Relato ou  b) Comentários gerais dão uma visão do conjunto e indicam como o comentário entrevistado está inserido no grupo ou deseja estar. sobre colegas  c) Comentários pessoais revelam os subvínculos com cada membro do grupo. Centralizado (concêntrica)

Plano da sala deaula  deaula  Indicadores  Indicadores  Tamanho da sala

Características Características   Muito grande Pequeno

Disposição

Tradicional Em frente

Localização quando é a escola do entrevistado  

No fundo Na lateral

No centro

Não se localiza na sala

Significados Significados   Falta de limites adequados; descontrole Restrição, que se manifesta como uma inibição Respostas rígidas ou ordenadas Bom vínculo vínculo em relaçã relação o ao docente docente e/ou vínculo negativo em relação à aprendizagem Vínculo negativo em relação ao docente e/ou à aprendizagem Vínculo negativo em relação ao docente e/ou à aprendizagem Vínculo positivo em relação à aprendizagem e aos colegas e vínculo positivo ou negativo em relação ao docente Vínculo negativo em relação ao espaço geográfico

 

Indicadores

Características

Frente ao processo Posição dos personagens 

Em meio ao processo Fora do processo

Significados  Significados  Grupo familiar não é um referencial adequado Vínculo com a aprendizagem não excessivamente excessiv amente positivo ou negativo O entrevistado considera o grupo como referência para desenvolver e integrar meios de aprendizagem Há carência de modelo modeloss significativos de identificação

1.1 Plano de minha casa casa   Indicadores

Tamanho do plano

Significados  Significados  Inibição para o uso do espaço Diminuição do uso potencial emocional Desenho pequeno com que investe nas situações e objetos com que aprende Expansão egotista Desenho que ocupa a folha inteira  Aprendizagem positiva (desde que não haja um descontrole motor) Características

Descontrole Falta de antecipação Vínculo negativo ou instável em Desenha utilizando mais de relação à aprendizagem em geral uma folha Vínculo negativo ou instável em relação ao estudo sistemático em particular Desenhar pessoas  A inclusão de pessoas neste desenho pode ter diversos e contraditórios significados em relação à aceitação e rechaço Representadas, esquecidas, transladas e objetivas encontram-se ligadas Aberturas diretamente aos canais de comunicação reais ou imaginárias Sente-se incluído no no contex contexto to familiar e que o mesmo é um continente Interno adequado Ponto de vista Externo Sente-se estranho e admira a casa Privilegia-se a aprendizagem formal de Interior da casa tipo intelectual Espaço representados  Valoriza a aprendizagem vinculada ao Jardim, horta, parque, galinheiro corpo e à naturez natureza a e espaços abertos Os comentários podem revelar aceitação, rechaço, indiferença ou Comentários sobre objetividade Detectar as tentativas realizadas ou não para mudar a habitação Detectar dormitório o grau de aceitação Detectar a resistência que o meio lhe oferecer  A maneira como e por quem foi escolhido possui grande importância a Escolha do dormitório  partir dos 8 a 10 anos

da casa

 

O lugar de estudo Lugar de reunião familiar  

Revela o vínculo em relação à aprendizagem que se estabelece nas situações e os estilos de aprendizagem que podem ser estruturadas Onde, quem, com, por que e quando se reúnem são perguntas que revelam os modelos familiares da aprendizagem

Os quatro momentos de um dia  dia   Indicadores Adequação à consigna

Características

Significados   Significados Capacidade de adaptação às exigências externas Desenho adequado à consigna Tolerância a frustração Vida monótona e sem criatividade Eleição automática Dinamismo, criatividade Eleição em função da carga Uso instrumental e enriquecedor do Os momentos afetiva positiva tempo escolhidos   Apatia, solidão e deposição deposição de Eleição em função da carga impulsos agressivos manifestos ou afetiva negativa latentes Indica os gostos do sujeito e imposições externas, as aspirações e Atividade realizada  frustrações, as identificações e o potencial de organização que possui Modelo de identificação Modelos de aprendizagem familiar, que pode ser compacto ou As pessoas diversificado Na casa (parcial ou totalmente) O campo Indicam o estilo de vínculo, a em dependência adequada ou geográfico da cena  não, realizando atividades de adequação e a flexibilidade destes desacordos com o lugar acordo ou desacordo com o lugar Indica como se encontra povoado o mundo interno do sujeito Os objetivos do Revela a realidade objetiva quanto aos ambientes físicos: desprovido, ambiente sobrecarregado, ordenado, confuso ou indiscriminado Os detalhes do desenho

O tipo de traços, proporções, posições, retoques, detalhes, estereotipias, mobilidade etc. Princípio da realidade e da Sequência espacial  capacidade de acomodaç acomodação, ão, Sequência A, B, C, D aprendizagem realista Uso ordenado do tempo Alta Com sequência lógica tolerância à frustração Sequência temporal  Impulsividade Uso desordenado do tempo Sem sequência lógica Baixa tolerância à frustração f rustração  Aprendizagem inconstante Sequência do relato Reforça os aspectos assinalados na sequência espacial em concordância com a espacial

 

  Sequência do relato em concordância com a temporal Sequência do relato em concordância

com as sequências espacial e temporal

Reforça os aspectos assinalados na sequência temporal

Severa desorganização temporal e, consequenteme consequentemente, nte, severas dificuldades de aprendizag aprendizagem em

mesmo   2. Domínio: Consigo mesmo 2.1 Desenhos em episódios  episódios  Indicadores

Características Significados   Significados Pode ser observado através da transformação ou não de objetos animados (árvores, flores), de estados de tempo (sol ( sol nuvens, chuva), das estações (primavera, verão, inverno)

Tempo e espaço 

O tema

Pode ser único, com critério estável ou não

Simples ou complexos Os afetos Elementos  Adequadamente  Adequadamen te elaborados ou não em termos de comunicação e relacionais ou sociais  movimento

2.2 Fazendo o que mais gosta  gosta  Indicadores Indecisão na hora do  tema desenhar, apagar ou mudar de tema Apagar objetos sem mudar de tema

Relato

férias  Nas minhas férias 

Características

Significados   Significados

Pode indicar problema entre o desejo do sujeito e uma forte proibição do meio ou contradições entre distintos interesses não adequadamente discriminados ou hierarquizados Indecisão na eleição do tema Indica a consolidação de uma eleição e uma marcada tendência ao perfeccionismo Coerência no relato é produto de maior influência de censura sobre o domínio verbal que sobre a produção gráfica Coerência entre o relato e o desenho revela os conflitos sujeito- realidade e do sujeito consigo mesmo Contexto espacial e temporal onde ocorre pode significar a realização possível

 

Indicadores

Características

 Adequação Adequação à consigna

Não adequação

Atividade representada 

Desenho

Significados   Significados Vínculo positivo Flexível com a capacidade de acomodação acomodação Vínculo negativo e rígido, com predominância da assimilação e pouca criatividade

 

Depositarão os desejos mais íntimos e das capacidades que se deseja desenvolver Porque gosta muito do que faz, porque não sabe fazer algo Continua fazendo o mesmo diferente (falta de criatividade) ou representa predomínio da assimilação Criatividade, flexibilidade, tendência Realiza algo totalmente distinto a acomodação e capacidade de aprendizagem Capacidade de aprendizagem Leva acabo uma atividade criadora

Dia do meu aniversário  aniversário  Indicadores

Características

Muito grande ou muito pequeno

Tamanho total Tamanho razoavelmente dimensionado

Tamanho dos personagens 

Posições

Pequeno Grande De frente De costas Rodeado de pessoas

Indicadores geográficos 

Sozinho

Significados  Significados  Vínculo negativo em relação à aprendizagem Relação equilibrada Vínculos positivos e negativos equilibrados Desvalorização Supervalorização Vínculo positivo Vínculo negativo Possui um mundo interno rodeado de identificações múltiplas que indicam uma adequada capacidade de aprendizagem aprendizagem em termos qualitativos e quantitativos  Aprendizagem predominante assimilativa assimilativa Dificuldade em descentrar o pensamento

Posição

Frente a frente sugere identificação introjetiva positiva. Todas as outras indicam introjetivas negativas

Presentes recebidos

Os mesmos representam objetos desejados

 

Espaço geográfico   geográfico

Própria casa Lugar público

Fora do contexto real possível

 Atitude realista Posição de abertura para aprendizagens Pode sugerir uma capacidade criadora ou um mundo imaginário do impossível, compensador de sentimentos de frustrações com com baixa tolerância e uma predominância do princípio do prazer sobre o da realidade

 A idade do personagem personagem que faz aniversário ccomparada omparada com a idade idade do entrevistado diz respeito a aceitação aceitação do mesmo neste momento da vida: Se for menor pode significar desejo de não crescer e não aprender Se for igual indica aceitação e uma tolerância a aprendizagem aprendizagem Quando é maior regularmente indica alto nível de aspiração  A caracterização dos dos demais personagens personagens determina aceit aceitação ação ou rechaço rechaço  As contradições entre o desenho e o relato revelam o grau de coerência ou não dos aspectos em conflito que implicam ou não perturbações nos vínculos que o entrevistado estabelece consigo mesmo

Necessárias rias    Advertências Necessá  A interpretação de cada uma das das provas projetivas deve ser feita em função do sujeito em particular e do total de informações que se obteve. O total de técnicas aqui expostas não significa a necessidade de que se utilizem todas. É adequado usar somente aquelas que considere necessárias em função das hipóteses formuladas. Isso implica em:

   Aplicar somente uma prova.

 

       

 Aplicar todas provasasdeprovas algunsde domínios.  Aplicar um único domínio.  Aplicar todas as provas, algo pouco comum. Certos indicadores de uma técnica se superpõem com os de outra.

Os critérios para interpretação sugeridos para cada prova devem somar-se aos critérios gerais para a interpretação das provas projetivas. Os indicadores e significados encontrados não implicam numa questão fechada ou sem lugar para dúvidas, cada profissional poderá realizar novas descobertas, ampliando os aspectos de indicadores e significados. (VISCA, Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas. Argentina: 1994).

 

 A LINGUAGEM ORAL  ORAL   A linguagem oral, assim como a linguagem escrita, é uma manifestação da linguagem verbal, e consiste na linguagem feita através de palavras. Tanto a linguagem oral como a linguagem escrita visam estabelecer comunicação.  A linguagem oral é uma atividade livre e se inicia logo nos primeiros meses de vida, quando o bebê emite sons, evidenciando a comunicação entre os que estão próximos. Na medida em que esses balbucios vão se tornando palavras, frases, a criança se comunica, definitivamente, com o mundo ao seu redor.  A linguagem oral é essencial na vida escolar, pois toda a produção do conhecimento parte dessa linguagem. Durante a aula, por exemplo, usa-se a expressão oral a todo o momento: na explicação do conteúdo, ao tirar dúvidas, corrigir etc. O aluno, por sua vez, questiona, retruca, brinca, briga. Essas atividades acontecem graças à linguagem. Quando se fala desse tipo de linguagem é preciso distinguir pronúncia, vocabulário e habilidade de formular frases (sintaxe oral).

PRONÚNCIA  PRONÚNCIA   A pronúncia correta das palavras e frases é um pré-requisito muito importante para aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo com a idade cronológica, com seu estágio de desenvolvimento, levando isto em conta, se a criança apresenta dificuldades de pronunciar corretamente as palavras poderá vir a encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura escrita; por outro lado, se apresenta problemas em assoc associar iar sons que ouve com movimentos articulatórios necessários para sua reprodução oral pode-se esperar que também apresente dificuldades em associar os sons falados e ouvidos ao movimento gráfico da linguagem escrita. É melhor percebida depois dos sete anos, no período de alfabetização. VOCABULÁRIO   VOCABULÁRIO  É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na própria existência. Crianças que apresentam reduzido vocabulário oral poderão apresentar problemas na compreensão dos materiais lidos por que nem tudo que vai conseguir decodificar terá correspondência com sua experiência vivida (para compreender tem que ter vocabulário – leitura é sua interpretação). ORAL  SINTAXE ORAL  Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na perfeita elaboração mental das unidades básicas do pensamento, que são as frases (elaborar uma frase corretamente). Ao elaborar a frase mentalmente mentalmente e articulá-la, a criança deve respeitar a ordem dos vocabulários, os tempos verbais, concordância nominal etc. Quando a criança apresenta dificuldades na sintaxe oral, possivelmente, terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada por condições das palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentação dos vocábulos vocábulos e outros erros de gramática.

Desenvolvimento da linguagem X Desenvolvimento biológico  biológico 

O desenvolvimento da linguagem obedece obedece ao processo de desenvolvimento biológico da criança:

 

Idade  Até 2 meses 2 a 3 meses 4 a 7 meses 8 a 12 meses 12 a 18 meses 

2 anos 3 anos 4 a 5  anos

Observação Chora e movimenta o corpo Produz sons Pronuncia sílabas Forma os primeiros vocábulos Apresenta vocabulário de 10 a 50 palavras Forma frases de 3 a 4 palavras Compreende quase tudo que ouve  A linguagem da criança é parecida com a do adulto

profissional  Postura do profissional  corrigir o déficit    A primeira coisa a fazer é estimular a linguagem e corrigir linguístico.   Deve-se evitar gritos.   Falar devagar.



Utilizar recursos verbais emusicais imagens podem para o aprendiz fazer associações. música e instrumentos ser ferramentas de terapia na     A aprendizagem e desenvolvimento da fala e sons.   Os estímulos sensoriais; visual, auditivo, tátil, vestibular e o proprioceptivo devem ser explorados.  

ESCRITA   O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA História da escrita escrita    A escrita, enquanto sistema semiótico usado para representar de forma gráfica a linguagem verbal, foi construída pela humanidade durante milhares de anos. Para pessoas já alfabetizadas, parece fácil a compreensão de uma uma palavra, cada sinal s inal gráfico corresponde a um som na mesma. Porém, esta compreensão alfabética da escrita não foi a primeira que surgiu na sua construção c onstrução social (REGO, 1983). O homem, na busca de uma comunicação mais duradoura, encontrou formas de se comunicar graficamente. Uma das formas de registro, mais antigas encontradas na história escrita é a Pictografia. Essa forma gráfica que não se refere diretamente diretamente à linguagem verbal, são desenhos figurativos usados como linguagem comunicativa (espécie de desenhos que representam objetos). Na evolução de sua história, a escrita passou a ser utilizada como representação de ideias. fase foi Ideografia. são Como o nome diz, os ideogramas são apenas Esta as ideias de denominada objetos representados, mais abstratos. Nesta etapa, onão homem lançou mão da arbitrariedade, passando a representar graficamente substantivos abstratos, o que era impossível na fase anterior. Exemplo: os chineses representam a ccor or vermel vermelha ha com

 

o desenho de uma rosa, uma cereja e um flamingo. Apesar do aprimoramento, nesta fase ideográfica a representação gráfica ainda não tinha relação com o som das palavras. Depois deste momento, a evolução da escrita chega a representação da linguagem verbal articulada. Esta etapa foi denominada Logografia. Rego (1983), considera a Logografia como um grande passo para a história escrita, pois nela surgem as representações dos aspectos sonoros da palavra. Apesar de serem utilizados desenhos figurativos, eles não tinham a finalidade de representar o objeto em si e nem uma ideia, seu objetivo era combinar dois pictogramas com o intuito de representar dois ou mais segmentos sonoros de uma palavra. Esta representação não exigia uma correspondência som/símbolo. Um desenho ou um sinal podia representar um ou mais sons de uma palavra. Desta forma tornou-se possível representar graficamente outras palavras além dos substantivos. A Logografia surgiu na impossibilidade prática de uma representação icônica generalizada. Esta preocupação de representar aspectos sonoros da palavra deu margem ao aparecimento da Fonografia, que tem como característica principal a representação da palavra em uma sequência fônica, fazendo corresponder para cada sílaba fonética, um grafema diferente, dando origem aos silábicos. Os sistemas silábicos exigiam um número significativo de grafemas, tornando sua aplicação pouco prática.  A grande inovação da escrita Silábica se baseia numa análise da palavra enquanto forma linguística, isto é, sequência de sons, desmembrando-a em sílabas, que são unidades sonoras e não necessariamente unidades de significado. Reduzindo de forma significativa os sinais a serem utilizados na escrita, surge a escrita  Alfabética, na qual as letras constituem a representação de unidades mínimas das palavras, que são as formas. Este sistema de escrita proporcionou o aparecimento das leis de combinação, possibilitando representar todas as palavras utilizadas na linguagem verbal com poucos signos. Esse breve histórico permite afirmar que a linguagem escrita é fruto de uma construção do homem, calçada nas necessidades de comunicação e perpetuação desta linguagem. Emilia Ferreiro, Doutora da Universidade de Genebra, onde foi orientada e colaboradora de Jean Piaget, desenvolveu várias pesquisas sobre a comunicação da língua escrita em crianças. Segundo a autora, a criança constrói a linguagem linguagem escrita, passando em seu desenvolvimento pelas mesmas sequências e etapas que a humanidade passou para chegar ao sistema de escrita alfabética. Muito embora tenha constatado na análise de produção escrita que algumas crianças saltem etapas, observou-se também que uma etapa posterior nunca aparece antes de outra mais primitiva.

 

EtapasdaHistóriaEscrita

ProcessoConstruídopelaCriança   ProcessoConstruídopelaCriança

1ª Etapa Pictográfica

Desenho do objeto de forma livre, não havia conven convenção ção

Desenhando o objeto a criança inicia sua construção gráfica representativa

2ª Etapa Ideográfica

Desenho da ideia Inicia da convenção 

Distingue a diferença entre o desenho e a letra Faz sua primeira descoberta: a convenção

3ª Etapa Logográfica

Desenho Descobre que a palavra palavr a é o desenho do som e não do objeto som Iníciodo da fonética Faz a hipótese silábica Desenho arbitrário do som, onde Descobre a correspondência correspondência som/sinal cada sinal gráfico corresponde a gráfico um som Redução de sinais Surgimento das  A criança faz sua mais importante leis de combinação Correspondência Correspondê ncia ffonema/ onema/ grafema descoberta: as leis da combinação

4ª Etapa Silábica 5ª Etapa Alfabética

Psicogênese da linguagem linguagem   O termo psicogênese pode ser entendido como gênese, origem, história do processo de aquisição dos conhecimentos e funções psicológicas de cada sujeito, o qual ocorre durante o seu desenvolvimento, isto é, desde os anos iniciais, e pode ser aplicado em qualquer objeto ou campo de conhecimento.  As pesquisas de Ferrero indicam como a criança concebe o processo d de e escrita, o qual não é resultado de cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal. As crianças reinventam a escrita, inicialmente precisam compreender o processo de construção e as normas de produção. Segundo Ferrero, o processo de construção da escrita como a concebemos segue uma longa trajetória até chegar à leitura e a escrita. Na faixa dos seis anos, a criança faz a distinção entre texto e desenho, somente uma minoria não consegue fazer a distinção e, estatisticamente, esse número é maior em crianças pertencentes às classes sociais baixas, que tem menor contato com material escrito. No processo descrito por Ferrero, as crianças percebem que para cada som, há uma determinada forma. As fases do processo são: Dá-se início da construção. A criança tenta reproduzir os traços básicos da escrita com que elas têm contato. Nessa fase, o que vale é intenção da criança, ela elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto e entende apenas sua própria escrita. –  Primeira fase:

–  Segunda fase:  A

hipótese é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar as letras que é capaz de reproduzir. –  Terceira fase: São feitas tentativas de dar valor sonoro para cada uma das letras

que compõe a palavra. Nessa fase, a criança usa formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas.

 

–  Quarta fase: Ocorre a transição da hipótese silábica para a alfabética. Nessa fase,

ela concebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, embora, não a façam corretamente. –  Quinta fase:  A

criança atinge o estágio da escrita alfabética. Ela compreende que para cada um dos caracteres da escrita há valores menores que a sílaba. A criança é capaz de formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo daquelas sobre nãoESTABELECIDOS tenha se exercitado. TABELAas 1: quais CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO APLICAÇÃ O DA PROVA ESCRITA DE QUATRO PALAVRAS E UMA FRASE SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY (1991) (1991)   Avaliação da escrita (Ferreiro e Teberos Teberosky, ky, 1991) Número de pontos



3 2  1 



Nível daescrita

Caracterís Características ticas

Nível alfabético

Cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba. Não atende à norma ortográfica

Nível silábico – 

Manifestação alternante alternante de valor silábico ou fonético

alfabético

para as diferentes dif erentes letra letrass Cada letra vale por uma sílaba. Escrita com ou sem o predomínio do valor convencion convencional al

Nível silábico Nível pré-silábico  –––––––––  ––––––– –– 

Marcado por escritas que não apresentam nenhum tipo de correspondência sonora, isto é, sem relação com grafia e som Somente rabiscos

É possível observar, principalmente no âmbito da alfabetização, algumas implicações pedagógicas da concepção psicogenética, dentre as quais destacam-se:

  Os progressos psicogenéticos na escrita são diferentes para cada aluno, pois não dependem apenas de experiências escolares.



   A complexidade e o dinamismo desses processos são incompatíveis com a avaliação da ‘prontidão’ dos alunos ou a constituição de turmas homogêneas com alunos idealizado.



   As hipóteses sobre a língua escrita expressam erros construtivos dos alunos –  e o conhecimento dessas hipóteses propicia aos professores mediações oportunas e planejamento de atividades direcionadas a avanços na aquisição da língua escrita.



 

Nível

Categoria  A – Grafismos primitivos, escritas unificadas ou sem controle de qualidade B – Escritas Fixas

1º Nível Pré-silábico

C  – Escritas diferenciadas (com predomínio de grafias convencionais)

D – Escrita diferenciada com valor sonoro inicial

 A – Escritas silábicas iniciais

2º Nível Silábico

B – Escritas silábicas com marcada exigência de qualidade

C – Escritas silábicas escritas

3º Nível Silábico

4º Nível Alfabético

Escritas silábico-alfabéticas

Escritas alfabéticas

Subcategoria   Subcategoria Grafismo primitivo Escritas unigráficas Escritas sem controle de qualidade Escritas fixas com predomínio de grafias convencionais convencionais 1. Sequência de repertório fixo

com quantidade variável 2. Quantidade constante com repertório fixo parcial 3. Quantidade variável com repertório parcial 4. Quantidade constante com repertório de posição variável 5. Quantidade variável com repertório variável Quantidade e repertório variáveis e presença de valor sonoro inicial. 1. Escritas silábicas iniciais, sem o predomínio do valor sonoro convencional 2. Escritas silábicas sem iniciais com valor sonoro convencional correspondência sonora 3. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro em escritas e correspondência 1. Escrita silábica com marcada exigência de quantidades e sem predomínio do valor sonoro convencional 2. Escrita silábica com marcada exigência de qualidade e predomínio do valor sonoro convencional 1. Escritas, sem predomínio do valor sonoro convencional 2. Escritas silábicas com predomínio do valor sonoro convencional 1. Escrita Silábico-alfabética sem predomínio de valores sonoros 2. Escrita Silábico-alfabética com predomínio de valores sonoros convencionais Escritas alfabéticas em predomínio do valor sonoro convencional Escrita alfabética com falhas na utilização dos valores sonoros convencionais Escritas alfabéticas com valor sonoro

 

NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA 

1. Nível Pré-Silá Pré-Silábico bico   Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons. A construção gráfica de um significado está determinada por outro tipo de considerações, como no caso da Pictografia e da Ideografia nas etapas da evolução evolução escrita. Grafismos primitivos, escritas unigráficas ou sem controle de qualidade São classificadas nesta categoria:    As escritas que não são formadas por grafias convencionais (letras e números). elemento (convencion (convencional al ou não).    As que só se constituem de um elemento condições    Aquelas em que não há limites a não ser que haja condições materiais para controlar a quantidade dos elementos da escrita Nesta primeira subcategoria, observada por Emilia Ferrero, predominam as garatujas e pseudoletras. São os primeiros intentos para escrever. Exemplos: 1. Brigadeiro 2. Pipoca 3. Suco 4. Bis

–  Grafismo Primitivo:

–  Escrita unigráfica: Caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou

frase a representar. Cada linha representa uma palavra ou frase.    A quantidade é constante   O repertório pode ser fixo (utilizado na mesma grafia) s er variável   O repertório pode ser

 A(brigadeiro) L(pipoca)

F (suco) C(bis) 

–  Escrita sem controle de quantidade:

Precede o ato de escrever. Para cada palavra escreve-se uma linha com muitos símbolos, geralmente, iguais, tomando como referência o início e o fim da linha. É determinada pela observação que é o limite do papel que controla a quantidade de sinais a serem utilizados. Exemplos: 1. Borboleta

Peix 2. Peix e  3. O gato bebe leite

 

fixas  Escritas fixas  Estas escritas se utilizam grafias convencionais (na sua totalidade ou com pouquíssimas exceções) e pelo controle de qualidade desta grafia (não usa uma só letra, nem um número indeterminado). Não apresenta a exigência de diferenciar os sinais ao representar nomes diferentes. Cada letra não possui ainda valor sonoro por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini, 2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula (Multieducação). –  Escrita fixa:  A mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar diferentes nomes. A criança nesta subcategoria já adquiriu grafias convencionais, mas não usa para reproduzir diferenças objetivas em sua escrita. Exemplos:

 A O 8 (borboleta)  A O 8 (mar)  A O 8 (gato)

 A L N I (brigadeiro)  A L N I (pipoca) A L N I (suco)  A L N I(bis)

Diferenciadas   Escritas Diferenciadas Estas formas de escrita se utilizam, predominantemente, de grafias convencionais, utiliza o controle de qualidade e se preocupa em produzir diferenciações intencionais, muito embora não existe a compreensão de critérios de correspondência sonora. Essa escrita mantém a quantidade de elementos gráficos, porém a mesma grafia é mantida no início, no final ou no meio da representação, servindo as demais para diferenciar. –  Quantidade constante com repertório fixo:

 – Quantidade variável com repertório fixo/parcial: Como na subcategoria subcateg oria anterior, aparecem cons constantemente tantemente

algumas mesma ordem no mesmo lugar está e outras grafias dede formas diferentes, ordens diferentesgrafias, de umana representação parae outra. A diferença na quantidade grafias, que não éem sempre a mesma. Isso indica um elemento a mais para diferenciação. Exemplos:

S A M T (brigadeiro)  A M T (pipoca)  A M T S A (suco) S A T (bis)  –  Quantidade constante com repertório e posição variável: nestes casos a

quantidade de grafia se mantém em todas as representações, porém se usam recursos de diferenciação qualitativa: trocam-se as letras ao passar de uma escrita para outra, outra, ou ttroca-se roca-se a ordem das letras letras..

Exemplos:

H R U M (brigadeiro)  A S G K (pipoca) O N B J (suco) C F T V(bis)

 

estas escritas expressam a máxima diferenciação controlada que permite o nível pré-silábico: variar a quantidade e o repertório para diferenciar uma escrita da outra. As variações na quantidade de grafia podem ter te r relação com o tamanho do objeto que se representa. Exemplos: R A M Q N (brigadeiro)  A B E A M F(pipoca) G E P F A (suco) O S D L (bis) –  Escritas diferenciadas com valor sonoro inicial e/ou final: As diferenciações entre escritas se representam plenamente desenvolvidas nesta categoria, com o acréscimo de um dado importante, que é a presença de letra com correspondência sonora (uma só letra, quase sempre a primeira). Esta categoria é uma zona intermediária entre a ausência de correspondência sonora sonora (nível pré-silábico). No entanto, a letra que inicia a escrita não é fixa nem aleatória, mas tem relação com o valor sonoro da primeira sílaba da palavra (prenúncio do nível silábico). Além disso a quantidade e o repertório repertório são variáveis. Exemplos:

–  Quantidade variável e repertório variável:

I M S A B R O (brigadeiro) I B R N S A (pipoca) U R M T O (suco) I N B O X I X (bis) 2. NÍVEL SILÁBICO  Comparando com a evolução da escrita universal, este nível corresponde às etapas Logográficas e Fonográficas. Quando a criança compreende que as diferenças das representações escritas se relacionam com as diferenças sonoras da palavra, busca descobrir que tipo de recorte da palavra é aquele que corresponde com os elementos da palavra escrita. No nível silábico existe claramente esta tentativa de corresponder grafia e sílaba sonora (geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não inclui problemas derivados de exigências de quantidade mínima de letras.

iniciais   Escritas silábicas iniciais Nesta categoria aparecem as primeiras tentativas de escrever designando a cada grafia um valor silábico. Como são as primeiras tentativas, o resultado muitas vezes é incompleto e coexistente com escritas que não correspondem com este princípio, e com exigência de quantidade mínima de grafias. –  Escritas silábicas iniciais sem predomínio do valor sonoro convencional:Se trata da

coexistência de escritas silábicas com escritas sem correspondência sonora, todas com ausência (completa ou quase total) do valor sonoro convencional. A presença dos tipos de escrita pode dever-se a coexistência de diversas

 

hipóteses escritas. Exemplos:

 A  su







Co

bri 

ga





pi



ro





bis 

ca

Po

M  dei

–  Escritas silábicas iniciais sem valor sonoro convencional em escritas sem

correspondência sonora: A única diferença deste grupo em relação ao grupo

anterior é que a escrita sem correspondência sonora tem um valor sonoro convencional inicial e as escritas com correspondência sonora não apresentam valores sonoros convencionais. A criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba. sí laba. Exemplos: I 

bri



ga

M   O  Dei ro

P  Q   A 

R  O 

pi 

su 

po

ca

co

G  bis 



–  Escritas silábicas iniciais com valor sonoro convencional em escritas com

correspondência sonora: Nesta subcategoria coexistem escritas com ou sem

correspondência sonora, como na anterior, porém o valor sonoro convencional pode estar presente nas duas. A criança escreve uma letra para cada sílaba, usando letras que correspondem ao som da sílaba; ora usa somente vogais ora consoantes e vogais. Exemplos:

B  H   D  O 

P  O  K 

U   O 

bri

pi 

su 

ga

dei

ro

po

ca

co





bis 

–  Escritas silábicas em conflito ou hipótese falsa necessária: Momento de conflito

cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras e discordância entre a

interpretação silábica e as escritas alfabéticas, sempre Exemplos: apresentam mais letras. Adiciona mais letras, dando a impressão que regrediu para oque pré-silábico.

B H D U L E (brigadeiro) I O K E C (pipoca) I O K U (suco) I S I S(bis)  3. SILÁBICA - ALFABÉTICA  Nessa fase, a criança ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais nítida nas sílabas complexas. Exemplos:

B I H D R O (brigadeiro)

 

P I P O K(pipoca) S U K O(suco) B I Z(bis)  ALFABÉTICA A  4. ALFABÉTIC Nessaa fase, a criança compreendeortográficas, o sistema deprincipalmente escrita. Falta apenas consolidar apropriação dasjá convenções sílabas complexas. Exemplos: BRIG ADE IRO

PIPOC A SUCO BIS 

 

NOMINAL  PROVA DE REALISMO NOMINAL 

Diga uma palavra grande: Por quê? Diga uma palavra pequena: Por quê? Qual palavra é maior: Aranha ou Boi? Por quê? Qual palavra é maior: Trem ou Telefone? Por quê? Diga uma palavra parecida com Bola? Por quê? Diga uma palavra parecida com Cadeira? Por quê?  As palavras Baleia e Bala Bala são parecidas? Por quê? Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pergunte à criança onde está escrito CADEIRA. (  ) Acertou (  ) Errou Como você sabe? Diante de três cartelas escritas COPO, COLO e ÁGUA e CADEIRA, o examinador chama a atenção da criança para a semelhança visual entre as duas primeiras palavras e faz a pergunta: A palavra (que se parece com COPO é COLO ou ÁGUA? (  ) Acertou   ) Errou Como você sabe? Diante do par de palavras BOI e ARANHA, o examinador pergunta: Nas condições que as palavras estão escritas, onde você acha que está escrito ARANHA? (  ) Acertou (  ) Errou E onde você acha que está escrito BOI? (  ) Acertou (  ) Errou Como você sabe? Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: Onde você acha que está escrito DEDO? (  ) quê? Acertou Por

(  ) Errou

 

IMAGEM  PROVA DE LEITURA COM IMAGEM  1. Leitura de Palavras 1.1   Apresente Apresente à criança 7 fichas onde existem uma figura familiar e um texto

abaixo de cada imagem. Pergunte: Há algo para ler? ( ) Sim Onde? ( ) Apontou O que está escrito? 1.2   Fichas apresentadas

( ) Não ( ) Não apontou

Resposta

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 1.3  Níveis

( ) Texto e desenhos não são diferenciados ( ) O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do objeto desenhado; há diferenciação entre texto e desenho ( )  As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a antecipação feita a partir da imagem imagem Observações:

 

IMAGEM  PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM  1. Leitura de Palavras  1.1   Apresente 1.1  Apresente à

criança criança uma lista de de palavras e pergunte: pergunte: O que você acha que

está escrito em e m cada linha da ficha?  1.2   1.2

Palavras apresentadas

Resposta 

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 1.3 Níveis  1.3 

( ) Não utiliza o referencial ( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita em relação ao tamanho do objeto ( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem a correspondência sonora ( ) Preocupa-se com alguns sons da palavra escrita que já conhece ( ) Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em função da compreensão da mesma ( ) Leitura correta da palavra Observações:

 

PROVA DE LEITURA DE ORAÇÕES  ORAÇÕES  Leitura de orações  Apresente à criança 4 fichas com imagem e texto. Pergunte: ( ) Sim ( ) Não Há algo para ler? Onde?

( ) Apontou ( ) Não apontou

O que está escrito?

Fichas apresentadas

Resposta da criança

1. 

2. 3. 4. Níveis ( ) Desenho e escrita não estão diferenciados ( ) Diferenciação entre escrita e desenho ( ) Inicio de consideração de algumas prop propriedades riedades gráficas do texto ( ) Busca de uma correspondência termo a termo, entre fragmentos gráficos e segmentações sonoras Observações:

 

LEITURA   OBSERVAÇÃO DE LEITURA Características da leitura Fluência Lê por palavra Lê sem inflexão Ignora a pontuação

Frequência de apresentação Nunca s vezes Sempre

Fraseia com deficiência  Apresenta dúvidas e vacilações Repete palavras conhecidas Lê devagar Lê de forma rápida Perde o lugar onde está lendo

Reconhecimento de palavras

Nunca

Às vezes   vezes

Sempre

Nunca

Às Vezes 

Sempre

Tem dificuldades em reconhecer palavras comuns à primeira vista Comete erros em palavras comuns Decodifica com dificuldade palavras desconhecidas  Acrescenta palavras palavras Salta linhas Substitui palavras por outras conhecidas ou inventadas Inverte sílabas ou palavras

Diante de palavras desconhecidas Tenta sonorizá-las som por som Tenta sonorizá-las sílaba a sílaba Não faz reconhecimento para forma, extensão ou configuração Falta flexibilidade para usar chaves fônicas ou estruturais

 

Utilização docontexto

Nunca

Às Vezes   Vezes

Sempre

 Adivinha excessivamente excessivamente a partir do contexto contexto Não utiliza o contexto como chave de reconhecimento Substitui palavras de aparência semelhantes, mas com significados diferentes Comete divergências que alteram o significado Comete divergências que produzem disparates

Usado a voz Enuncia com dificuldade

Nunca

Às vezes Sempre

Nunca

s vezes Sempre

Omite o final das palavras Substitui sons Gagueja ao ler Lê com atropelo  A voz parece nervosa nervosa ou tensa O volume da voz é muito alto O volume da voz é muito baixo O volume da voz é desagradável

Hábitos de postura Segura o texto mais perto Move a cabeça ao longo da linha Mantém postura corporal inadequada durante a leitura Segue a linha com o dedo ou com a régua Move o livro sem necessidade Dá mostras de excessivo cansaço ao ler Observações:

 

PROVADELEITURA COMPR COMPREENSIVA, EENSIVA,ESCRITA EVERBALIZAÇÃO

COMPREENSÃO DE TEXTO  TEXTO  Reconheceu

Compreensão

Sim

Não

Lembrou Sim

Não

Sim

Não

Detalhes  As ideias principais  Ações em sequência sequência Relações de causa e efeito Traços dos personagens do texto

Interpretação Detalhes  As ideias principais  Ações em sequência sequência Relações de causa e efeito Traços dos personagens do texto

LEITURA  LEITURA  Velocidade da leitura ( ) Rápida ( ) Lenta ( )

Média ( ) Com ritmo (

) Sem ritmo

Característica da leitura ( ) Expressiva ( ) Sílaba por sílaba ( ) Vacilante ( ) Palavra por palavra Atitude ( )Assinala a linha com o dedo ( )Movimenta a cabeça enquanto lê ( )Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular ( ) Assinala a linha com o dedo ( ) Movimenta a cabeça enquanto lê ( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular Tipos de erro ( )Omite letras/palavras ( ) Troca letras/palavras ( ) Acrescenta letras ou sílabas ( )Pula linha sem percepção do fato ( ) Substitui palavras por outras ( ) Não obedece à pontuação Compreensão de leitura ( ) Compreende o que lê ( ) Compreende apenas parte do que lê ( ) Não compreende o que lê

 

HABILIDADES DA ESCRITA  ESCRITA  Incompreensível e ilegível? Falta orientação espacial? Faltam sinais de pontuação nas palavras? Faltam sinais de pontuação no texto? Inversão de letras? Há omissão de letras? Há aglutinação? Confusão de letras ou fonemas parecidos? Tem postura ao escrever?

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

VERBALIZAÇÃO VERBALIZAÇÃO    Atém-se a detalhes? Possui repertório vocabulário? Expressa pensamento com lógica?  Apresenta inibição ao falar? Troca letras ou fonemas? Fala muito baixo? Expressa-se de maneira confusa? Conta história com começo, meio e fim? Fala em ritmo adequado?

CONCLUSÃO:   CONCLUSÃO:  __    __    __    __    __    __    __    __  

.........................................................., ........... de ............................ de ............

 

EXAME DA LINGUAGEM ORAL  ORAL  Objetivo: Observar como se dá a expressão oral do indivíduo a vista de uma gravura (recepção visual x expressão oral)

Materiais: Gravuras adequadas à faixa etária a ser s er avaliada Revistas Relação mãe/filho Situação escolar  Animal Criança sozinha Só menino Só menina

Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha a que mais gostou. Agora me conte uma história sobre ela”. ela”.  

Correção: Observar a criatividade ou descrição. Análise qualitativa:  

            



      

Se história tem sentido Se a existe sequência lógica temporal Se existe relação entre fatos e gravuras Se há fantasia ou realidade Se há alterações fono articulatórias Como é o vocabulário: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio, repetitivo Sintaxe (verificar o uso correto de advérbios, pronomes, substantivos, concordância verbal, como a criança utiliza) Como a criança articula as palavras Troca de palavras  Anotar como a criança fala.

Importante! Ofertar o máximo de seis ou sete gravuras. Usar este teste no final f inal da avaliação.

Síntese: [Modelo] “Quanto a linguagem receptiva, observou-se observou-se que compreende ordem simples, no entanto não consegue entender as mais complexas. No que se refere a linguagem expressiva, apresentou troca, vocabulário pobre, limitado, não conseguindo elaborar história frente a gravura. Apresenta troca

fonoarticulatória, demonstrou sequência lógica temporal, fazendo relação entre fatos e gravura. Na sua oralidade apresenta sentido semântico adequado, apresenta fantasia nos fatos que faz narração. Não faz concordância nominal (...)”  

 

AUDIBILIZAÇÃO   TESTE DE AUDIBILIZAÇÃO Discriminação fonemática: 24 pares de sílabas para serem distinguidos pela criança se são iguais ou diferentes. diferentes. Consigna: “Vou dizer duas sílabas e você vai me dizer se são iguais ou diferentes”.  diferentes”.  Memória  Memória 

Memória de frases: 6 frases apresentadas que a criança deverá repetir. “Direi   algumas frases e gostaria você repetisse mim. Pode repetir Consigna: só o que você lembrar. Vou dizer só umaque vez, poros isso prestepara atenção”.  atenção”.  

Memória de dígitos: Conjunto de dígitos para a criança repetir. Consigna: “Agora eu direi alguns números e, como fez com as frases, gostaria que me repetisse”.   repetisse”.

qu e a criança deve repetir. Memória de relatos: 3, 4 ,5 e 6 fatos que Consigna: “Vou contar umas histórias para você e gostaria que me repetisse, se possível, usando as mesmas palavras”. mesmas palavras”.   Conceituação   Conceituação

Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos são indicados pela criança. Consigna: “Vou “Vou  dizer algumas frases e gostaria que no final de cada uma delas você me dissesse se o que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, pode ou não acontecer e  porque você a achou chou ou não a absurdo bsurdo est este e fato”. fato”.  

Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situação apresentada. Consigna: “Vou fazer algumas perguntas e você me responderá como souber”.  souber”.  Definição de palavras: Palavras que a criança deverá repetir por gestos usos, descrição etc. Consigna: “Vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.  souber”.  Organização sintático-semântica – conjunto de três palavras para a criança reunir reuni r significativamente. Consigna: “Vou dizer algumas palavras e gostaria que você formasse frases com elas”. elas ”.   Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâminas com 4 desenho, a criança deve dizer qual desenho de cada lâmina melhor se encaixa com a palavra dita pelo examinador. Consigna: “Vou lhe mostrar algumas figuras e lhe dizer algumas palavras. Diga- me qual figura melhor representa cada palavra”. cada palavra”.  (Se necessário, dê um exemplo).

 

Discriminação Fonética: 24 pares de sílabas para serem distinguidos pela criança se iguais ou diferentes. Anotar cada par errado. Consigna: “Vou dizer duas sílabas e você me dirá se elas são s ão iguais ou diferentes” . ( ) za / za ga / ca ( ) pa / pa ( ) ( ) za / sa pa / ba ( ) ca / ca ( ) chu / zu ( ) fa / fa ( ) bo / pó ( ) chu / chu ( ) fa / va ( ) bo / bo ( ) te / te ( ) ve / ve ( ) go /go ( ) te / de ( ) fe / ve ( ) go / co ( ) do / do ( ) si / zi ( ) je / je ( ) do / to ( ) si / si ( ) je / che ( )

 

MEMÓRIA Memória de frases Consigna: “Eu “Eu vou  vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o que você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção” . 1) Lúcia faz bolo para a mãe. 2)O animal feroz caiu no buraco. 3) A linda menina faz as tarefas de casa. 4)  No almoço comi arroz, feijão, pão e guisadinho. 5)  Um pequeno cachorrinho entrou no pátio de minha casa. 6)  Pedro e seu irmão sobem no ônibus que vai para a escola.

Memória de dígitos Conjunto de dígitos para a criança repetir. Anotar a ordem que foi dita pela criança. Consigna: “Agora  eu direi alguns números e gostaria que você, como fez com as frases, me repetisse” . 1) 3•8•6  2) 2•7•5 3) 9•0•4 4) 7•3•2 5) 3•4•1•7  6) 6•1•5•8  7) 7•2•0•9 8)  1•5•8•6  9) 9•4•7•3•1  10) 8•4•2•3•9  11) 5•2•1•8•3 12)  7•0•4•9•6 

Memória de relatos 3, 4, 5 e 6 fatos que a criança deve repetir e anotar os relatos. Consigna: “Eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você repetisse, se possível usando as mesmas palavras”.  palavras”. 

  Relato com três fatos 1)  Ontem era domingo. 2) As   crianças foram jogar bola. 3) E voltaram cansadas.   Relato com quatro fatos 4)O menino estava de aniversário. 5)  Convidou seus amiguinhos. 6)  Todos cantaram parabéns. 7)  E ele ficou feliz.   Relato com cinco fatos 8) A menina foi visitar sua vovó. 9)  Que mora perto do parque. 10)  Ela andou de roda gigante. 11)  Comeu pipoca. 12)) E voltou à noite. 12   Relato com seis fatos 13)  Paulo levou seus brinquedos para a escola. 14)  Na hora do recreio brincou com seus s eus amigos. 15)  Depois guardou tudo na sacola. 16)  Ele esqueceu um carrinho. 

17) na casa chorou 18))  E 18 Mas no outro dia amuito. professora entregou.

 

CONCEITUAÇÃO  Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos deverão ser apontados pela criança. Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você v ocê me dirá se o fato que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode acontecer e  porque você achou que é absurdo ou não e este ste fato”. fato”.   1)  O menino e o cachorro calçaram os seus sapatos. s apatos. 2) As   crianças acenderam a fogueira no rio. 3)  Como chovia muito o menino jogou-se no lago para não se molhar. 4)  Joãozinho Joãozinho tem em casa um gato, um cachorro e um leão. 5)  Fui à padaria comprar leite, pão casado e manteiga.

6)  Quando Quando faltou luz, o menino foi ver televisão.

Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situação situação apresentada. Anotar as respostas. Consigna: “Vou lhe fazer algumas perguntas e você me responderá como souber” . 1) O que serve para cortar carne? 4)  Quando se toma banho? 2)O que serve para escrever? 5)  Quando se bebe água? 3)  Onde se colocam flores? Definição de palavra: Palavras que a criança deve definir por gestos, usos, descrições etc.  Anotar. Consigna: “Vou apresentar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.  souber”.  1)   Tesoura. 4)  Casa. 2)  Chave. 5)   Barco. 3)  Fruta.

Organização sintático-semântica: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar os erros e anotar. Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases usando todas as palavras que eu disser”.  disser”. 

4) viagem – homem – ônibus 5) chuva – inverno – frio

1) menino – futebol – domingo   – criança – tarde 2)  escola 3) praça – balanço – criança

Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar os erros e anotar. Consigna: “Vou “Vou lhe  lhe mostrar algumas figuras e dizer uma palavra e você apontará para a figura que para você representa esta palavra”. esta palavra”.  

Brinquedo Cansado Queda  Antigo Coragem

Trabalho Organizado Veloz Agradecer Rebeldia

Transporte Descuidado Montar Emprestar Alegria

Herói Quente Competir Ajudar

Diversão Pensar Perigo Surpresa

 

ANOS  CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS 

I A  A  II  II  III  III  I A + II + III  III 

Grupo Médio  Grupo  Grupo  Inferior   Inferior De 14 a   Abaixo de 14 17   Abaixo de 20 De 20 a 24  Abaixo de 27 De 27 a 32  Abaixo de 62 De 62 a 73

Grupo Médio  Médio  Superior De 17 a 20

Grupo Superior   Acima de 20

De 24 a 28 De 32 a 37 De 73 a 84

Acima de 28 Acima de 37 Acima de 84

Grupo Médio Superior De 19 a 22

Grupo Superior   Acima de 22

De 24 a 28 De 32 a 37 De 75 a 86

Acima de 28 Acima de 37 Acima de 86

7ANOS  CRIANÇAS DE 7ANOS 

I A  A 

Grupo Inferior    Abaixo de 16

II  II  III  III  I A + II + III  III 

 Abaixo de 20  Abaixo de 27  Abaixo de 64

Grupo Médio Inferior De 16 a  19  De 20 a 24 De 27 a 32 De 64 a 75

 

ORALIDADE  LEITURA E ORALIDADE  Operatório concreto (7 a 12 anos)

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.  A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga. tartaruga. Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida. A lebre muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus seu s passinhos lentos, porém, firmes. Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar. Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.

 

Operatório Formal (12 anos em diante)

 Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. deprimente. Olhar de despe despedida, dida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. Otto Lara Resende Fonte: Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.  

 

 ACUIDAD  ACUIDADE E VISUAL (EXAME OCULAR) OCULAR)    A Acuidade visual (AV) é a capacidade do olho para distinguir detalhes espaciais, isto é, identificar o contorno e a forma dos objetos, e depende de fatores ópticos e neurais: da nitidez que a imagem chega na retina, da saúde das células retinianas e da capacidade de interpretação do cérebro. Escala de Snellen: “E” mágico* 

O exemplo clássico de avaliação da AV é a Escala Snellen9, também conhecido como optótico de Snellen ou escala optométrica de Snellen. Existem muitas variações variações da tabela de Snellen, mas em geral elas mostram 11 linhas de d e letras maiúsculas. A linha superior contém uma letra (geralmente o "E grande", mas outras letras podem ser usadas). As outras linhas contêm letras que são progressivamente menores. Em geral, esse teste é aplicado em crianças idade escolar e não é necessário saber ler para executá-lo. Para realizar essa avaliação, deve-se posicionar a escala numa parede vazia (sem  janelas) a 1,5 metro do chão aproximadamente. O aluno se senta numa cadeira posicionada a 5 metros da parede, aproximadamente, cobre olho direito com um papel e lê em voz alta as letras no cartaz, começando na na parte superior e se movendo em direção à parte inferior. Se o aluno usa óculos ou lentes l entes de contato deve permanecer com eles durante o teste. O teste é repetido com o olho esquerdo e depois com os dois olhos juntos. A menor fileira de letras que o aluno lê com precisão determina a acuidade visual no olho descoberto. Se o aluno distinguir bem até a 8ª linha da escala, sua visão é satisfatoriamente normal. Entretanto, se não for além da 4ª linha, é indicado procurar avaliação médica.

ATENÇÃO! A ESCALA DE SNELLEN NÃO SUBSTITUI O EXAME COMPLETO DE  DE   VISÃO REALIZADO POR UM MÉDICO, mas pode ajudar a descobrir problemas que necessitam de atenção atenç ão de um profissional. profissional.

 

 

 

Observações durante aavaliação

Se a criança inclina a cabeça Se a criança vira a cabeça para o lado Se os olhos da criança estão lacrimejantes Se a criança franze a testa ou aperta os olhos Se a criança fecha um olho Se a criança pisca muito

Observada  ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Sintomas Físicos

Se existe acúmulo de secreção nos cílios Se os olhos estão inchados (conjuntivite) Se as pálpebras estão inflamadas ou vermelhas Se existe secreção Falta de coordenação na focalização dos olhos Sensibilidade anormal à luz

Observada  ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Comportamentos e reclamações

Esfrega os olhos constantemente Tenta melhorara imagem  Apresenta tontura ou náusea após ler ou escrever Nistagma Reclama que os olhos estão queimando ou coçando

Observada Observada    ( ) ( ) ( ) ( )

Quando a criança está olhando para objetos distantes

Se a criança fica com o corpo tenso ou bem rígido Se existem contorções no rosto para enxergar melhor Se a criança lança a cabeça para frente Quando a criança está lendo

Se pisca continuamente Se segura o livro perto demais Se segura o livro longe demais Se está sempre mudando o livro de posição Se é desatento a leitura Se cansa muito durante a leitura Se cobre um olho com a mão Se inclina a cabeça Se substitui letras parecidas  Apresenta tendência a perder-se nos parágrafos

Observada  ( ) ( ) Observada  ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Observação: Qualquer destas trocas pode ser problema de acuidade visual: o – a; h – n; e – ç; n – m; f – t

 

AUDITIVA  MEMÓRIA AUDITIVA  Repetição de sentenças Objetivo: Verificar memória auditiva imediata. 1. Caiu! 2. Papai chegou. 3. Ela saiu ontem. 4. Eles gostam de sorvete. bicicleta. 5. Nós vamos andar de bicicleta.

6. Eu fiz bolo para a professora. 7. José está doente desde a semana passada. 8. Meus amigos correram, correram até chegarem ao esconderijo. 9. Os irmãos pequenos de Geraldo gostam muito de amendoim. 10. 11.

Carla foi a cidade comprar uma bonita blusa de festa. O trânsito estava tão violento que um automóvel bateu numa árvore.

12.Escorriam lágrimas dos olhos de Martinha enquanto ela ouvia aquela triste melodia.

13. As  As crianças subiram na árvore, colheram as frutas e fizeram um delicioso delicioso suco de limão.

 

DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA PALAVRAS DISCRIMINAÇÃO IGUAL DIFERENTE  DIFERENTE  Aplicação: Ambiente calmo e silencioso. Posiciona a criança sentada, de costas para o examinador e distante cerca de 5 metros. Aplicar as 30 primeiras frases não havendo erros encerrar. Se houver erros aplicar as outras 30. Calcular percentual auditiva. de acertos. Caso haja 20% de erros encaminhar para avaliação 1)  GOLA – COLA 2)  TENTE – DENTE 3)  TATO – TATO 4)  FINCO – VINCO 5)  PICO – BICO 6)  FURO – FURO 7)  SELO - ZELO 8)  ZONA ZONA – ZONA 9)  GENTE – GENTE 10)  MULA – MULA 11)  FITA – FIDA 12)) SAPO – SABO 12 13)  SONHO – SONO 14)  PONTA – CONTA 15)  MUDO – MUDO 16)  TRONCO  – 

TRUNCO 17)  SUCO – SOCO  18)  RATO  – ROTO  19)  QUENTE – QUENTE  20))  FOCA – FOCA 20 21)) BULA – GULA 21 22))  VELA – ZELA 22 23)) CALA 23 CALA – XALHA 24))  DADO – DADO 24 25)) MOLA 25 MOLA – MOLA 26))  NEVE – NEVE 26 27)) CABRA 27 CABRA – QUEBRA 28))  PANCA –  28 PENCA

29 )  FOCA – FOCA 29) 30))  MUNDO  – MUDO  30

31)  FERA – FERRA 32)PULO – PITO 33)GANHA – GANHA 34)   JORRO – ZORRO 35)) SACO 35 SACO – SACO 36)   QUEIJO – BEIJO 37)  TOFFE TOFFE – HOFE 38))  SAGA – SARA 38 39)   CAIO – CAIO 40)   VOSSA – FOSSA 41)  PAV – CAF 42))  RUMBA – TUMBA 42 43)   BRINCA – BRINCA 44)   PONTO – PORTO 45)  POSTE POSTE – PORTE 46)   CLAVE – CLAVE 47)  GLOTE GLOTE – POTE 48))  OPA – OBA 48 49)    AÇO – ACHO 50 )  PRETO – PRETO 50) 51) ALHO  ALHO – OLHO 52)UMA – EMA 53)TOCHA – TOCHA 54)TECLA – TECLA 55)IRA  – HORA 56)JOGO – FOGO 57))  PELA 57 PELA – DELA 58))   LENHA  – LENHA 58 59))  FIGA 59 FIGA – FITA 60))   CAMA – DAMA 60

 

DESENVOLVIMENTO MOTOR  MOTOR  O desenvolvimento motor é a capacidade de usar de forma eficiente os músculos do corpo obedecendo aos comandos enviados pelo cérebro. É um processo sequencial, relacionado à idade cronológica, resultado da interação entre os requisitos das tarefas, a biologia do sujeito e as condições ambientais, e depende das mudanças intelectuais, emocionais e sociais. Na infância, em especial, no início do processo de escolarização, é o período em que se observa um significativo incremento das habilidades motoras, que possibilita à criança um vasto domínio do seu corpo em diferentes atividades, como: saltar, correr, equilibrar-se num pé só, rastejar, chutar, arremessar, escrever, etc.  A aquisição de habilidades motoras está ligada ainda ao desenvolvimento da compreensão do corpo, tempo e espaço, que são essenciais para o domínio corporal para a aprendizagem motora e para as atividades de formação escolar. Portanto, adquirir um bom controle motor proporciona à criança construir as noções básicas para o seu desenvolvimento intelectual.

Tipos de coordenação motora Coordenação motora geral

Coordenação motora específica

Coordenação motora fina

Consiste no domínio do corpo de maneira a controlar todos os movimentos, até os mais rudes. É essencial para que crianças e adultos andem, rastejem, pulem e façam outros exercícios do mesmo tipo. Permite o controle os movimentos específicos para realizar um tipo determinado por exemplo,  jogar futebolde e atividade, jogar basquete usam de coordenações diferentes. É responsável pela capacidade de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos do corpo, para que assim eles realizem movimentos mais delicados e específicos que outrostipos de coordenação motora. É usada para costurar, escrever, recortar ou para digitar.

 

 

fina   Coordenação fina Diadococinesia (Marionetes) (Marionetes)   Capacidade de executar movimentos rápidos, repetidos e alternados. Testes de diadococinesia podem avaliar tanto a fala quanto os membros superiores.   Coloque-se diante da criança com os braços dobrados na altura dos cotovelos, lateralmente.   Balance as mãos de um lado para outro.   Peça para a criança que observe execute os mesmos movimentos que o profissional fizer (primeiro com uma e depois com as duas mãos).



Pianotages (Contar com os dedos) dedos)     Com os braços dobrados lateralmente na altura dos cotovelos, encoste suavemente a ponta de cada dedo na ponta do polegar.   Pedir para a criança executar o mesmo movimento utilizando apenas uma e depois a outra mão. Cópia 

  Coloque a folha na horizontal e ofereça lápis colorido.   Peça para que a criança pegue o lápis e copie o que está vendo.



Coordenação Global  Global     Andar – Ande pela sala livremente   Correr – Corra numa determinada direção   Pegar e arremessar a bola com as duas mãos, em seguida com uma, e depois com a outra mão. Equilíbrio Dinâmico  Dinâmico     Andar em uma linha reta    Andar em uma linha curva    Andar com um pé na frente do outro Equilíbrio Estático Estático     Ficar parado com os pés e os braços ao longo do corpo de olhos fechados (10 segundos).   Ficar num pé só (perna dobrada na altura do joelho para trás, permanecer por 10 segundos). Repetir com o outro pé. Dissociação   Dissociação    Abrir e fechar as mãos juntas    A criança sentada com as mãos sobre a mesa faz o movimento com a esquerda e a direita.    Abrir e fechar as mãos alternadamente.   Dissociação entre mão direita e mão esquerda: a criança bate as duas mãos sobre a mesa e depois só a direita, novamente as duas e depois só a direita. 

Dissociação mãos e pés: bater um pé e bater palmas, bater o   outro e baterentre palmas.

 

Lateralidade  Lateralidade  direita?   Qual a sua mão direita? esquerda?   Qual a sua mão esquerda?   Qual seu pé direito?   Qual seu pé esquerdo?   Qual seu olho direito?   Qual minha mão esquerda? esquerda? 

direita?    Qual minha mão direita? a: Coloque a:    Mão E SQUERDA SQUERDA no olho DIREITO    Mão DIREITA no olho E SQUERDO SQUERDO    Mão E SQUERDA SQUERDA na orelha DIREITA    Mão DIREITA na orelha E SQUERDA SQUERDA  SQUERDO   Mão esquerda no olho E SQUERDO SQUERDO   Mão DIREITA no olho E SQUERDO

mão  Predominância lateral – Dominância da mão  bola    Atirar a bola   Pregar um prego   Escovar os dentes   Pentear-se   Girar o trinco da porta   Escrever dominância do olho   Telescópio (tubo de cartolina)   Rifle pés  Dominância dos pés    Chutar a bola   Jogo de amarelinha Esquema Corporal Corporal     Peça à criança reconhecer as partes do corpo em si e no examinador. Se a criança tiver mais de 6 anos solicitar mais detalhadamente. Espacial   Orientação Espacial   O que tem acima de você?   O que tem abaixo de você?   O que tem à sua frente?   O que tem atrás de você?   De que lado seu está o objeto? perto –  – longe  longe   Relação perto

          

O que tem perto de você aqui na n a sala? O que tem longe de você aqui na sala? Você mora perto ou longe da cidade?  A clínica clínica é perto ou longe da da sua casa? Qual das duas (casa ou clínica) é mais perto da cidade?

 

Temporal  Orientação Temporal  velocidade   Noção de velocidade

  Peça para a criança andar devagar   Peça para a criança andar bem depressa   Peça para a criança andar depressa e você faz o mesmo percurso a passos lentos e pergunta quem chegou primeiro e por quê?   O que anda mais depressa: o coelho ou a tartaruga? 



Como tempo    você chega primeiro em um lugar, correndo ou pulando? Noção de  tempo

  O que você estava fazendo antes de vir aqui?   Qual o exercício que você fez antes deste? v ocê precisa   Para você entrar numa sala em que a porta está fechada, o que você fazer?   O que você fez depois que entramos aqui?   O que você faz depois que põe o pijama?   O que você faz antes do almoço?   O que você faz depois do almoço? 

Ritmo  Ritmo 

  Peça à criança que bata com o lápis sobre a mesa no ritmo dela





Peça rápido. à criança que bata com o lápis na mesa em um ritmo lento e depois   mais   Peça à criança que escute bem e faça como o examinador. Suspenda após quatro estruturas erradas. (colocar um anteparo para que a criança não veja o lápis enquanto bate). Ensaio 1ª sequência 2ª sequência 3ª sequência 4ª sequência 5ª sequência



6ª sequência 7ª sequência 8ª sequência

O  OO  

O  OOO   OO   O  O OOOO 

OO   OO   O O 

OOO  O  O 

O  O O O  

 

Psicomotricidade 

Condutas observadas Diacocinesia Coordenação fina  Pianotagem Cópia   Andar livremente livremente Coordenação Pegar com as duas mãos global   Arremessar coma uma com mãoss Trocar e jogar bola das mão  Andar em linha linha reta Equilíbrio  Andar em linha linha curva dinâmico  Andar com um pé na frente do o outro utro Ficar parado empé  Equilíbrio estático Manter-se em um pé Manter-se no outro pé  Abrir e fechar as mãos juntas  Abrir e fechar as mãos alternada alternadass Dissociação o en Di ss ciação  tre mão DI RE  RE I I T  T A     e 

Observação

ESQUERDA

Lateralidade Predominânci a lateral

Esquema corporal

Dissociação entre mãos e pés Dissociação Simples em si Simples em outro Imitar gestos Olhos Pés Mãos Denominação em si Denominação o outro   A 



Posição no espaço 

Próprio ritmo da criança

D  E   A  B  C  D  E  F   A  B  C  E  F   A  B  C  D  E  F  G   A 

Ritmo lento e rápido Imitar batidas doexaminador

BC  1 2 3 4 5 6 7 8

Orientação espacial Relação perto longe

Noção de velocidade  

Orientação temporal Noção de tempo 

Ritmo



 

FINA  COORDENAÇÃO MOTORA FINA  Materiais:   Canudo ou miçangas f io de nylon   Barbante ou fio   Tesoura Peça à criança que corte os canudos em pedaço e passe o fio através dos ccanudos. anudos. Observar: Com qual mão a criança usa para passar o fio?  _   ( ) Sim ( ) Não Consegue executar a tarefa com segurança? ( ) Sim ( ) Não É desajeitada? Ofereça para a criança um desenho para ligar pontos e com tracejado. Observar: ( ) Sim (  A criança consegue seguir a linha? ( ) Sim ( Sabe ligar os pontos? ( ) Sim ( Segura bem o lápis? ( ) Sim ( Escreve com muita pressão? ( ) Sim ( Senta-se corretamente?  A criança respeita o limite do desenho? ( ) Sim ( Ofereça lego para a criança brincar e observe :  A mão utilizada foi: Brinca com agilidade? Total de pontos: Conclusão:

( ) Direita ( ) Sim

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

( ) Esquerda ( ) Não

 

VISUAL  PERCEPÇÃO VISUAL  O que está faltando?

Faça igual

Importante! Ainda deve-se incluir a percepção de cor, tamanho, profundidade, percepção auditiva (utilize rimas, sons de animais, objetos), tátil.

 

LATERALIDADE LATERALIDADE   Peça que mostre a mão direita: Peça que mostre a mão esquerda: Ofereça um papel com furo no meio, do tamanho de um olho, peça para olhar através da folha e observe qual o olho que será utilizado: Conseguiu realizar a tarefa com sucesso? Há percepção da lateralidade direita (pé, mão, braço)? Coloque três objetos na mesa, um ao lado do outro, pergu pergunte nte quem está à direita e quem está à esquerda Há lateralidade cruzada (mistura entre os lados)? É ambidestra?

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não 

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não 

Atenção! Criança com dislexia possui dificuldade com lateralidade:  Apresenta dificuldade em identificar a posição das le/tr q  p a,s b/d

( ) Sim

( ) Não

Faz leitura da direita para esquerda? Lê seta ao invés de esta esta,, por exemplo?

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não

Escreve letras e números invertidos (ex. E/3, 6/9)?

( ) Sim

( ) Não

 A partir dos sete anos a criança já é capaz de identificar lateralidade. Conclusão:

 

ESPACIAL/TEMPORAL ESPACIAL/TEMPORAL   Faça as seguintes perguntas: Hoje é

?

Se hoje fosse Se agora fosse horas? Que horas você acorda?

, quantos dias faltam para sábado? , quantos horas faltam para chegar às dez Que horas você dorme?

Que horas você almoça? Quantos dias tem a semana? Sabe me falar as horas do relógio?

Que horas você janta? Quantos meses tem o ano?

_ _

Quebra-cabeças: Consegue encaixar as peças? ( ) Sim ( ) Sim Observa detalhes da posição? Quantos erros? Peça à criança que identifique posições? Frente, atrás, perto etc. Conclusão:

ORIENTAÇÃO TEMPORAL  TEMPORAL  Você sabe me dizer que dia é hoje? E os outros dias da semana você sabe s abe o nome? Quantos dias há na semana? Que dia vem antes de Terça? E depois? Em que mês estamos? E os outros meses, você sabe o nome? Quantos meses têm no ano? Em que mês é o dia das crianças? E o Natal é em que mês? Você sabe o nome das estações do ano? Em que estação estamos?

( ) Não Não   ( ) Não

 

Em que mês você faz aniversário? Em que ano estamos? Você sabe identificar as horas em um relógio? Quantas horas possui um dia? Quantos minutos tem uma hora?  A que horas você janta? Quando alua aparece?  A que horas você levanta? Quem é mais velho, você ou seu pai?  Agora é de manhã, tarde ou noite? Você escova os dentes quando? Quando você precisa colocar o casaco de lã?

E quando você almoça? E o sol? E deita? deita? Porque?

Quando você coloca uma camisa de mangas curtas? Você vai à escola no Domingo?  A que horas você entra na escola? E que você sai? Observações:

 

DEFICIT DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO  CONCENTRAÇÃO   As batatas são cozidas em água fria

( ) Sim

( ) Não

Depois que chove muito, o chão fica todo to do molhado

( ) Sim

( ) Não

O trem de carga carrega muitos passageiros e só anda nos trilhos

( ) Sim

( ) Não

O avião é mais rápido que o navio porque voa e o navio não

( ) Sim

( ) Não

Os pintinhos nascem sempre de ovos, mas os gatinhos nascem da barriga da mãe

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

Minha mãe assa o bolo na geladeira

( ) Sim

( ) Não

Meu pai é mais velho do que eu, mas meu avô é mais velho que meu pai Os cavalos que moram no chiqueiro e os porcos que moram na cocheira são do fazendeiro Quando vou viajar, eu arrumo minhas roupas e as guardo na máquina

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

Eu gosto de ir ao cinema, lá estudamos muito

 

 

 

SOCIAL  INFORMAÇÃO SOCIAL 

Seu Nome Você sabe seu endereço? Como é o nome de seu pai? Quantos anos ele tem? E o dia do aniversário dele? Qual o nome da sua mãe? Quantos anos ela tem? E o dia do aniversário dela? Ela Trabalha? O que ela faz? Você mora com que? Você tem irmãos? Quantos? O nome é a idade deles Com qual você gosta de brincar? Por quê? Com qual você não gosta de brincar? Por quê? O que você mais gosta de comer e beber? Com o que você mais gosta de brincar? Que esporte você mais mais gosta? Você torce por algum time? Qual? Que programa de TV você mais gosta? Você assiste sempre? Você tem amigos? O nome deles? Onde vocês brincam?  Pessoas de quem você

 

gosta? Porque? Pessoas de quem você não gosta? Por quê?

 

DISGRAFIA DISGRAFIA    A letra pode ser “feia” por causa de um comprometimento na coordenação motora ou por ou percepção, sendo assim, é necessário fazer observações: ( ) Sim ( ) Não Escrita lenta ( ) Sim ( ) Não Letra ilegível Desorganização da escrita Traços fortes Falta de orientação espacial Texto desorganizado Omissão de letras Troca de letras, por exemplo: S por 5 Espaçamento Irregular Desorganização da forma, por exemplo letra grande demais ou pequena demais Total de pontos: Conclusão:

( ( ( ( ( ( (

) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim

( ) Sim

( ( ( ( ( ( (

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

( ) Não

 

DISORTOGRAFIA   DISORTOGRAFIA (Não é letra feia! É o erro da escrita)  A disortografia é caracterizada pela troca de letras, artigos, omissões, omissões, adições ou substituição das letras. Exemplo: “N” pelo “M” ou “P” pelo “B” etc.  O Psicopedagogo deve pedir ao paciente para elaborar uma redação, pois por meio dela é possível observar a escrita e os erros ortográficos. Se houver troca de letras, o psicopedagogo deverá perguntar ao paciente se é possível substituir a letra. Pergunte o porquê da substituição. (UTILIZAR A TABELA DE PROVAS OPERATÓRIAS)

Total de pontos:

Conclusão:

 

DISCALCULIA   DISCALCULIA MODELO 1  Identifica os números com dificuldade Dificuldade em estabelecer associação (objetos/ números) Falta de habilidade para contar Dificuldades para compreender conjuntos Dificuldades para compreender quantidade Dificuldades para compreender cálculos Dificuldades para compreender medidas Dificuldades para compreender câmbio Dificuldades para compreender símbolos e linguagem matemática Dificuldades para resolver problemas Dificuldades para aprender e dizer as horas

Total de pontos:

Conclusão:

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim

( ) Sim

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

( ) Não

 

DISCALCULIA MODELO 2  2  ( Capacidade de diferenciar números e letras ( Capacidade de associar termos Conhecimento sobre sequência numérica simples e capacidade de contagem alternando os números: de dois em dois; de cinco ( em cinco; de dez em dez e de cem em cem Capacidade de solucionar problemas simples (adição e subtração) na forma oral e identificar o número maior entre dois ( apresentados Capacidade de traduzir números apresentados na forma escrita para a forma arábica, por exemplo: dois = 2, e por ( apresentação em ordem de complexidade: unidade, dezena, centena, milhar e centena de milhar ( Conhecimento sobre valor posicional dos números ( Capacidade de compor numerais

) Sim ) Sim

( ) Não  ( ) Não

) Sim

( ) Não

) Sim

( ) Não

) Sim

( ) Não

) Sim ) Sim

( ) Não ( ) Não 

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não  Não  ( ) Não

( ) Sim

( ) Não

Capacidade de solucionar problemas com interpretação de enunciado envolvendo números naturais e racionais e interpretação de tabelas e gráficos

( ) Sim

( ) Não

Capacidade de se localizar no tempo e espaço

( ) Sim

( ) Não 

Conhecimento sobre formas geométricas

( ) Sim

( ) Não

Vocabulário e conhecimento dos numerais Capacidade de organizar numerais em ordem crescente e decrescente Capacidade de solucionar problemas (adição e subtração, multiplicação e divisão)

Conclusão:

 

HABILIDADES MATEMÁTICAS  MATEMÁTICAS  Reconhece os sinais e códigos? Reconhece os números? Estabelece igualdade dos conjuntos? Sabe argumentar sobre conservação superfície? Estabelece igualdade e argumenta sobre o líquido? Sabe diferenciar igualdade e argumenta sobre matéria? Sabe diferenciar igualdade e argumenta sobre peso? Sabe diferenciar igualdade e argumenta sobre volume? Sabe diferenciar igualdade e argumenta sobre comprimento?

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim ) Sim

( ( ( ( ( ( ( ( (

) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não ) Não

 DICOTOMIA   MUDANÇA DE CRITÉRIO – DICOTOMIA Sabe classificar por critério?

( ) Sim

( ) Não

Sabe fazer ligações entre elas?

( ) Sim

( ) Não

Realiza a dicotomia usando o critério de cores, tamanhos t amanhos e formas?

( ) Sim

( ) Não

CLASSES  INCLUSÃO DE CLASSES  Faz quantificação? Responde acertadamente as perguntas de subtração? Responde assertivamente a quantificação inclusiva?

( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não ( ) Não

CLASSES   INTERCESSÃO DE CLASSES Compreende as perguntas de intersecção e inclusão? Hesita responder? Responde bem todas as perguntas?

( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não ( ) Não

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não ( ) Não

UNIDIMENSIONAL   ESPAÇO UNIDIMENSIONAL Consegue reproduzir a torre exclusivamente pela apreciação visual e global?  A percepção visual diminui e começa a usar o próprio corpo como elemento de medida? ESPAÇO BIDIMENSIONAL BIDIMENSIONAL   Utiliza o material para medir o ponto? Utiliza apenas como medida? Utiliza as duas dimensões para medir?

 

TRIDIMENSIONAL  ESPAÇO TRIDIMENSIONAL  Somente realiza cálculos visuais? Utiliza várias medidas? Utiliza argumentos válidos com facilidade?

( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não ( ) Não

COM MBI BINA NAÇ Ç O DE FIC FICHA HAS S  CO Consegue descobrir possibilidades das diversas combinações?  As combinações são incompletas? Consegue descobrir várias combinações?

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não

PERMUTAÇÃO DE FICHAS FICHAS   Consegue perceber as possibilidades de permutação? Realiza permutas incompletas? Consegue fazer as permutações?

( ) Sim ( ) Sim ( ) Sim

( ) Não ( ) Não ( ) Não

Consegue prever a probabilidade da cor verde sair já que possui ( ) Sim maior quantidade? Ora consegue prever as possibilidades, ora não consegue? ( ) Sim Justifica por não conseguir? ( ) Sim

( ) Não

 PENSAMENTOFORMAL   PREDIÇÃO – PENSAMENTOFORMAL ( ) Não ( ) Não

CONCLUSÃO:   CONCLUSÃO:

.........................................................., ........... de ............................ de ............

 

LÓGICOMATEMÁTICO   LÓGICOMATEMÁTICO Motivo da Observação:

Quanto à disponibilidade para as atividades propostas, atuação, atenção, interesse:

 Atuação nas atividades lúdicas: escolha, respeito a regras, resistência à frustração, excitação diante da vitória, compreensão de instrumentos e estratégias, pensamento antecipatório:

 Atividades lógico-matemáticas (classificação, seriação):

Técnicas operatórias:  Adição simples de unidades  Adição simples de dezenas  Adição simples de centenas Subtração simples Subtração com recurso Multiplicação com unidades Multiplicação com dezenas ou centenas Divisão simples Divisão até o passo

 

 Atividades de resolução de situações problema: problema:

Raciocínio Operação Resposta Outros recursos Envolvendo uma operação Envolvendo mais operações Sem dados numéricos

 Atividades relativas a série escolar (de acordo com o programa programa da escola):

Geometria:

Provas operatórias:

 Análise do material escolar, conteúdo, desempenho, desempenho, qualidade de manutenção e conservação do material, forma de correção:

Material utilizado pela escola:

 Alguns aspectos da proposta de trabalho:

 

 

Atenção  Atenção  Instruções   Parte 1: Instruções Você fará um teste de com três fases. Veja o exemplo abaixo para executar a primeira fase do teste. Há uma figura na parte parte superior (uma cruz) e uma sequência com várias figuras na parte inferior (quadrados, círculos, triângulos, retângulos, estrelas e cruzes). Observe que, na sequência de figuras, foram riscadas aquelas que são iguais à figura da parte superior. Exemplo:

Na folha seguinte haverá uma outra figura na parte superior e uma outra sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem f orem iguais à figura da parte superior. Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você puder.

 

 

 

Parte 2. Instruções  Instruções  Nesta segunda fase, haverá duas figuras na parte superior da folha, f olha, como no exemplo abaixo. Observe que, na sequência de figuras, foram riscados os pares que são iguais ao da parte superior. Exemplo:

Na folha seguinte haverá outras duas figuras na parte superior e uma outra sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque risque os pares de figuras que forem iguais ao da parte superior.

 

Lembre-se de que você deverá riscar somente os pares exatamente iguais ao modelo, ou seja, que estiverem na mesma ordem. Você também terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você puder.

 

Parte 3. Instruções  Instruções  Esta é a terceira e última fase do teste. Veja o exemplo abaixo para executá executá-la. -la. Há uma figura no início de cada linha e uma sequência com várias figuras (quadrados, círculos, triângulos, retângulos, estrelas e cruzes). Foram riscadas, em cada linha, as figuras que são iguais à primeira figura da linha. Exemplo:

 Abaixo haverá outras linhas, sempre com uma figura inicial e uma sequência de figuras. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem iguais à primeira figura de cada linha. Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você puder.

 

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃOE HIPERATIVIDADE HIPERATIVIDADE -TDAH  O questionário denominado SNAP-IV foi construído a partir dos sintomas do Manual de Diagnóstico e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiátrica. ATENÇÃO! Este questionário é apenas um ponto de partida para levantamento de alguns possíveis sintomas primários do TDAH. O diagnóstico correto e preciso só pode ser feito por meio de uma longa anamnese com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas relacionados podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas. Por esse motivo, qualquer diagnóstico só pode ser fornecido por um profissional médico. É válido reforçar que o TDAH está dividido em: desatento, hiperativo/impulsivo e misto Critérios:  Critérios:  A: Sintomas (vistos na escala). idade. B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade. C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa). sintom as. D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas. E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele. avaliar:   Como avaliar: 1 - Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente. 2 -Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.

O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários. IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A!

 

 

Escala para diagnóstico de TDAH em crianças aplicada aos pais e professores (MTA-  (MTA-   SNAP-IV) SNAP-IV)   Parâmetros

Não consegue prestar muita atenção a detalhes 1  ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas dificuldade e para manter atenção em 2  Tem dificuldad 3 4  5 

6  7 

tarefas ou atividades de lazer   Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele  ele  Não segue instruções até o fim e não termina os deveres da escola, tarefas ou obrigações  obrigações  Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades  atividades  Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço  esforço  prolongado  mental prolongado  Perde coisas necessárias para atividades (brinquedos, livros, deveres de escola, lápis etc.)   etc.)

externos    facilmente com estímulos externos 98   Distrai-se esquecido em atividades do dia-a-dia    dia-a-dia 10  1  1 

12   13   14  

15   16   17 

18  

19  

20 21  

22 23 24 25 26

Mexe bastante com as mãos, pés ou na cadeira cadeira   Sai dos lugares onde se espera que fique sentado   sentado Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações inapropriadas  inapropriadas  Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma  calma   frequentemente, ente, está “a Não tem parada e, frequentem mil por hora”  excesso   Fala em excesso Responde às perguntas de forma precipitada, precipitada,   antes de terem sido terminadas  terminadas  Tem dificuldade de esperar sua vez vez   (nas Interrompe os outros ou se intromete conversas, jogos, brincade brincadeiras) iras)   Descontrola-se Descontrola-se   Discute com adultos  adultos  Desafia ativamente ou se recusa a atender pedidos ou regras dos adultos  adultos   Faz coisas que incomodam os outros de propósito   propósito Culpa os outros pelos seus erros e mau comportamento   comportamento É irritável ou facilmente incomodado pelos outros   outros É raivoso e ressentido  ressentido  É rancoroso ou vingativo vingativo  

Nada

Um pouco

Bastante   Bastante

Demais

 

 

 

Escala para diagnóstico de TDAH em adultos (entrevista com paciente) *  *  (ASRS-18) A  Adult dult self s elf report s cale cale   Parâmetros 1 

Com que frequência comete erros por falta de atenção em projeto chato ou difícil?  difícil?  2  Com que frequência tem dificuldade para manter atenção nos trabalhos chatos  chatos 

repetitivos? repetitivos?    3  ou Com que frequência tem dificuldade para se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando estão falando diretamente  diretamente  você?   para você? 4  Com que frequência deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais   mais difíceis? difíceis?   5  Com que frequência tem dificuldade para os trabalhos que exigem organização?  organização?  6  Quando precisa fazer algo que exige muita muita   concentração, com que frequência você evita ou adia o início?  início?  7  Com que frequência coloca as coisas fora do lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas?  coisas?  8  Com que frequência se distrai com atividades ou barulho?   barulho? 9  Com que frequência tem dificuldade para lembrar de compromissos?  compromissos?  10  Com que frequência fica se mexendo na cadeira,

11 

12  13  14 

15  16  17 

18 

balançando mãos ou pés quando tem que  que   ficar sentado algum tempo? tempo?   Com que frequência se levanta em reuniões ou outras situações que deveria ficar sentado? sentado?   Com que frequência se sente inquieto ou agitado?   agitado? Com que frequência tem dificuldade para relaxar ou sossegar quando tem tempo livre?  livre?  Com que frequência se sente ativo demais e tendo que fazer as coisas como se estivesse   estivesse “com o motor ligado”?  Com que frequência se percebe falando demais em situações sociais?  sociais?  Com que frequência se percebe terminando as frases das pessoas antes delas?  delas?  Com que frequência tem dificuldade para esperar em situações nas quais cada um tem sua   sua vez?  vez?  Com que frequência interrompe os outros quando eles estão ocupados?  ocupados? 

Nunca

Raro

s vezes 

Frequente   Frequente

Muito frequente 

 

ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS   A escala a seguir, embora não tenha o escopo de avaliar especificamente uma função psíquica, é utilizada para avaliação de uma das patologias mais importantes da Psiquiatria Infantil, o Autismo. Seu ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se não houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma simples dos pontos obtidos. 1) Dificuldade na interação social O desvio da sociabilidade pode oscilar entre formas leves como, por exemplo, um certo negativismo e a evita do contato ocular, até formas mais graves, como um intenso isolamento. [  ]  Não sorri. [  ]  Ausência de aproximações espontâneas. [  ]  Não busca companhia. [  ]  Busca constantemente seu cantinho (esconderijo). [  ]  Evita pessoas. [  ]  É incapaz de manter um intercâmbio social. intenso. [   Manipulação ]  Isolamento 2) d o ambiente do

O problema da manipulação do ambiente pode apresentar-se em nível mais ou menos grave, como, por exemplo, não responder às solicitações e manter-se indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de crises de birra passageira, risos incontroláveis e sem motivo, tudo isto com o fim de conseguir ser o centro da atenção. [ ] Não responde às solicitações. [ ] Mudança repentina de humor. [ ] Mantém-se indiferente, sem s em xpressão. [ ] Risos compulsivos. [ ] Birra e raiva passageira. [

] Excitação motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar). 3) Utilização das pessoas a seu redor  A relação que mantém com o adulto quase nunca é interativa, interativa, dado que normalmente se utiliza do adulto como o meio para conseguir o que deseja. [ ] Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja. [ ] O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (por exemplo, utiliza o adulto como como apoio para pegar biscoito). [ ] O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar só (por exemplo, amarrar sapatos). [ ] Se o adulto não responde às suas demandas, atua interferindo na conduta desse adulto. 4) Resistência a mudanças mudanças [ ]  A resistência a mudanças pode variar da irritabilidade até franca recusa. [ ] Insistente em manter a rotina.

 

[ [

] Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais como mudanças de lugar, de vestuário e na alimentação. ]  Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou atividade.

5) Busca de uma ordem rígida

Manifesta tendência a ordenar tudo, podendo chegar a uma conduta de ordem obsessiva, sem a qual não consegue desenvolver nenhuma atividade. [ ] Ordenação dos objetos de acordo com critérios próprios e préestabelecidos. [ ] Prende-se a uma ordenação espacial (cada coisa sempre em seu lugar). [ ] Prende-se a uma sequência temporal (Cada coisa em seu tempo). Prende-se a uma correspondência pessoa-lugar (cada pessoa sempre [ ] no lugar determinado) 6) Falta de contato visual (Olhar indefinido)  A falta de contato pode variar desde um olhar estranho até constante evitação dos estímulos visuais. [ ] Desvia os olhares diretos, não olhando nos olhos. [ ] Volta a cabeça ou o olhar quando é chamado (olhar para fora). [ [

] ]

[ [

] ]

Expressão do olhar vazio e sem vida. Quando segue os estímulos com os olhos, somente o faz de maneira intermitente. Fixa os objetos com um olhar periférico, não central. Dá a sensação de que não olha.

7) Mímica inexpressiva

 A inexpressividade mímica revela a carência da comunicação não verbal. Pode apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de resposta. [ ] Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a frequência esperada. [ ] Não mostra uma reação antecipatória. [ ] Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente. [

] Imobilidade facial. 8) Distúrbios Distúrbios de sono Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas, se comparado ao padrão esperado para a idade. Esta conduta pode ser constante, ou não. [ ] Não quer ir dormir. [ ] Levanta-se muito cedo. [ ] Sono irregular (em intervalos). [ ] Troca ou dia pela noite. [ ] Dorme poucas horas.

 

alimentação 9) Alteração na alimentação

[ ] Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situações, desde aquela em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõe ativamente. [ ] Seletividade alimentar rígida (por exemplo, come o mesmo tipo de alimento sempre). [ ] Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos).

[ [ [ [ [ [

] Quando pequeno não mastigava. ]  Apresenta uma atividade ruminante. ] Vômitos. ] Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira. ] Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão). ] Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa).

10) Dificuldade no controle dos esfíncteres

O controle dos esfíncteres pode existir, porém a sua utilização pode ser uma forma f orma de manipular ou chamar a atenção do adulto. [ ] Medo de sentar-se no vaso sanitário. [ ] Utiliza os esfíncteres para manipular o adulto. [ ] Utiliza os esfíncteres como estimulação corporal, para obtenção de prazer. [ ] Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente. 11)  Exploração dos objetos (apalpar, chupar)  Analisa os objetos sensorialmente, requisitando mais os outros órgãos dos sentidos em detrimento da visão, porém sem uma finalidade específica. [ ] Morde e engole objetos não alimentares. [ ] Chupa e coloca as coisas na boca. [ ] Cheira tudo. [ ] Apalpa tudo. [

] Examina as superfícies com os dedos de uma maneira minuciosa. 12) Uso inapropriado inapropri ado d dos os objetos Não utiliza os objetos de modo funcional, mas sim de uma forma bizarra. [ ] Ignora os objetos ou mostra um interesse momentâneo. [ ] Pega, golpeia ou simplesmente os atira no chão. [ ] Conduta atípica com os objetos (segura indiferentemente nas mãos ou gira). [ ] Carrega insistentemente consigo determinado objeto. [ ] Se interessa somente por uma parte do objeto ou do brinquedo. [ [

] ]

Coleciona objetos estranhos. Utiliza os objetos de forma particular e inadequada.

 

13) Falta de atenção

Dificuldades na atenção e concentração. Às vezes, fixa a atenção em suas próprias produções sonoras ou motoras, dando a sensação de que se encontra ausente. [ ] Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é incapaz de fixá-la. [ ] Age como se fosse surdo. [ ] Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com dificuldade (quando não lhe interessa, não as entende). [ ] Resposta retardada. [ ] Muitas vezes dá a sensação de ausência. 14) Ausência de interesse pela aprendizagem Não tem nenhum interesse por aprender, buscando solução nos demais. Aprender representa um esforço de atenção e de intercâmbio pessoal, é uma ruptura em sua rotina. [ ] Não quer aprender. [ ] Cansa-se muito depressa, ainda que de atividade que goste. [ ] Esquece rapidamente. [ ] Insiste em ser ajudado, ainda que saiba fazer. [ ] Insiste constantemente em mudar de atividade. 15) Falta de iniciativa

Busca constantemente a comodidade e espera que lhe deem tudo pronto. Não realiza nenhuma atividade funcional por iniciativa própria. [  ]  incapaz de ter iniciativa própria. [  ]  Busca a comodidade. [  ]  Passividade, falta de interesse. [  ]  Lentidão. [  ]  Prefere que outro faça o trabalho para ele. 16) Alteração de linguagem e comunicação

É uma característica fundamental do autismo, que pode variar desde um atraso de linguagem até formas mais graves, com uso exclusivo de fala particular e estranha. [ ] Mutismo. [ ] Estereotipias vocais. [ ] Entonação incorreta.  [ ] Ecolalia imediata e/ou retardada. [ ] Repetição de palavras ou frases que podem (ou não) ter valor comunicativo. [ ] Emite sons estereotipados quando está agitado e em outras ocasiões, sem nenhuma razão aparente. [ ] Não se comunica por gestos. [ ] As interações com adulto não são nunca um diálogo.

 

17) Não manifesta habilidades e conhecimentos

Nunca manifesta tudo aquilo que é capaz de fazer f azer ou agir, no que diz respeito a seus conhecimentos e habilidades, dificultando a avaliação dos profissionais. [ ] Ainda que saiba fazer uma coisa, não a realiza, se não quiser. [ ] Não demonstra o que sabe, até ter uma necessidade primária ou um interesse eminentemente específico. [ ] Aprende coisas, porém somente a demonstra em determinados lugares e com determinadas pessoas. [ ] Às vezes, surpreende por suas habilidades inesperadas. 18) Reações inapropriadas ante a frustração Manifesta desde o aborrecimento à reação de cólera, ante a frustração. [ ] Reações de desagrado caso seja esquecida alguma coisa. [ ] Reações de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que goste. [ [

] ]

Desgostoso quando os desejos e as expectativas não se cumprem. Reações de birra.

19) Não assume responsabilidades

Por princípio, é incapaz de fazer-se responsável, necessitando de ordens sucessivas para realizar algo. [ ] Não assume nenhuma responsabilidade, por menor que seja. [ ] Para chegar a fazer alguma coisa, há que se repetir muitas vezes ou elevar o tom de voz. 20)  Hiperatividade/ Hipoatividade

 A criança pode apresentar desde agitação, excitação desordenada e incontrolada, até grande passividade, com ausência total de resposta. Estes comportamentos não têm nenhuma finalidade. [ ] A criança está constantemente em movimento. [ ] Mesmo estimulada, não se move. [ [ [ [ [

] ] ] ] ]

Barulhento. Dá a sensação de que é obrigado a fazer ruído/barulho. Vai de um lugar a outro, sem parar. Fica pulando (saltando) no mesmo lugar. Não se move nunca do lugar onde está sentado.

21) Movimentos estereotipados e repetitivos

Ocorrem em situações de repouso ou atividade, com início repentino. [ ] Balanceia-se. [ ] Olha e brinca com as mãos e os dedos. [ [

] ]

Tapa os olhos e as orelhas. Dá pontapés.

[

]

[ [

] ]

Faz caretas e movimentos estranhos com a face.

 

[

Roda objetos ou sobre si mesmo. Caminha na ponta dos pés ou saltando, arrasta os pés, anda fazendo movimentos estranhos. ] Torce o corpo, mantém uma postura desequilibrada, pernas dobradas, cabeça recolhida aos pés, extensões violentas do corpo.

22) Ignora Ignora o perigo

Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo. [  ]  Não se dá conta do perigo. [  ]  Sobe em todos os lugares. [  ]  Parece insensível à dor.

Aparecimento antes dos 36 meses (DSM-IV) 23) Aparecimento

 

DETECTAR AUTISMO E SINDROME DE ASPEGER   Perguntas  Prefiro fazer as coisas acompanhado acompanhado a ffazer azer sozinho: Prefiro fazer as coisas sempre da mesma forma Se tento imaginar algo, torna-se fácil criar uma imagem na minha mente: Muitas vezes, estou tão concentrado numa coisa que não consigo perceber mais nada ao meu redor: Frequentemente ouço sons tão baixos que ninguém escuta Costumo observar as placas dos carros ou coisas parecidas:  Algumas pessoas pessoas comenta comentam m que fui mal-ed mal-educado, ucado, mesmo eu achando que fui educado naquele momento Quando estou lendo uma história, posso imaginar facilmente como as personagens se parecem Sou fascinado por datas: Num grupo de amigos ou familiares, me saio bem em qualquer assunto:  Adoro vida social social Percebo detalhes que outras pessoas não percebem Prefiro frequentar bibliotecas bibliotecas a ir às festas Invento histórias com facilidade facilidade Sou atraído mais por pessoas do que por objetos Sou atraído por certas coisas, mas se não consigo conquistá-lass fico muito chateado conquistá-la Gosto muito de conversar com amigos Sou fascinado por números Quando estou lendo, acho difícil compreender o comportamento comportame nto das personagens Não gosto de livros Não gosto de fazer novas amizades Não gosto de mudar minha rotina Compreendo o que é falado nas “entrelinhas”  

Concentro-me mais no todo do que nas partes:  Acho fácil fazer fazer mais de uma coi coisa sa ao mesmo tempo Gosto de fazer as coisas espontaneamente

Sim 

Nã Nãoo 

 As vveze ezess 

 

Demoro a entender piadas  Acho fácil entender entender o que a ou outra tra pessoa está pensando ou sentindo Quando alguém interrompe o que faço, volto facilmente facilment e onde parei e recomeço Gosto de conversas descontraídas Sou cuidadoso e planejo minhas atividades Gosto de encontros sociais Sou habilidoso com as pessoas Gosto de jogar, brincar com outras pessoas

Pontos: Conclusão:

 

TESTE PARA ALTAS HABILIDADES JEAN-CHARLES TERRASSIER  PARA CRIANÇAS SUPERDOTADAS  ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA SUPERDOTADAS (ANPEIP)  (ANPEIP) 

A CRIANÇA: Aprendeu a ler antes de entrar na escola? Sozinha: 7 pontos | Com ajuda: 5 pontos Lê muitos livros rapidamente? 2 pontos Manifesta interesse por enciclopédias e dicionários? 2 pontos Prefere a companhia de crianças mais velhas? 2 pontos Gosta de conversar com adultos? 2 pontos Faz perguntas variadas e originais? 2 pontos Quer sempre saber o “porque” de tudo?   1 ponto 

Faz observações de extrema perspicácia sobre assuntos que lhe interessam? i nteressam? 2pontos  Tem grande capacidade de fazer críticas e de julgar seus pares?   1 ponto Manifesta tedio diante de atividades rotineiras ou repetitivas? 1 ponto  É muito sensível a injustiças, mesmo se a vítima não é ela? 1  ponto  Tem enorme senso de humor? 2pontos  Usa um vocabulário rico para fazer reflexões profundas? 2 pontos

 

Adora jogos de estratégia e de desafio, e se sai muito bem neles? 2 pontos É querida pelos colegas de escola? 1  ponto  Prefere sozinha? 2pontostrabalhar   Tem interesse pelo universo e pela pré-história? 2 pontos Tira boas notas sem estudar? 2 pontos Tem uma grande sensibilidade para a música e para as artes? 2 pontos Está sempre mudando de hobby? 1 ponto   Total de pontos:

 

 AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE  IDADE  Organização sequencial  

  Histórias em tirinhas   Completar sentenças    Avaliar as funções executivas, a atenção, a concentração, memória 

auditivo   Processamento auditivo

  Ritmos/sons   Palavras simétricas   Memória 

Processamento visual  

  Figuras incompletas   Figura/fundo imagens   Reconhecimento de figuras e imagens 

Processamento visuoespacial  

  Copiar letras e palavras   Compreensão de comando do enunciado   Organização espacial



O que o profissional precisa observar e avaliar?  avaliar? 

              

Memórias (de todos os sentidos)  Atenção Planejamento Funções executivas Organização execução Sequência lógica Linguagem

 

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGIC PSICOPEDAGÓGICO O  São partes no presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviço Profissional, de um lado, BUERGER, portadora do RG 2555448, CPF 037304979-01, como CONTRATADO/A: CAMILLA SANTOS BUERGER, com certificado de pós-graduação Lato Sensu em Psicopedagogia, registrado na UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, BRANCO, sob nº 00225, fls.62225, livro nº 242-A. E, de outro, como CONTRATANTE: O/A Sr./a .................................................................................................... portador/a do RG .........................................................., CPF .............................................. ......................................................., ........., residente e domiciliado/a domicilia do/a na cidade de ................................................................................... ................................................. ......................................... ....... pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela profissional, o/a CONTRATANTE se compromete pagar ao/à CONTRATADO/A a importância de R$ ..............., ........................... . .......................... (reais) por cada encontro realizado. realizado. O valor total referente aos atendimentos fica no valor mensal de R$ ..............., .................................. ................................. . NORMAS DE FUNCIONAMENTO: FUNCIONAMENTO:   Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do tratamento, a fim de estabelecer com esses procedimentos a igualdade de direito e deveres que norteiam nossos interesses comuns. DO PAGAMENTO  PAGAMENTO  1. Deverá ser efetuado no primeiro dia de atendimento, o valor mensal pela quantidade total no mês. 2. O não comparecimento deverá ser se r informado com antecedênci antecedência a de no mínimo 24 horas. 3. O tempo de duração são de 50 minutos, ficando o atraso na responsabilidade do cliente 4. Caso o não comparecimento seja do profissional, a sessão não será cobrada ou veremos a possibilidade de reposição. A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL IMPRESCINDÍVEL   Cordialmente, Camilla Santos Buerger Estou ciente das normas de funcionamento.

.........................................................., ........... de ............................ de ............

NOME DO CLIENTE

 

RELATÓRIO RELATÓRIO   Profissional:  Área de atendimento: Data: Nome do paciente: Endereço:  Telefone: Queixa: Responsável: CPF:

Hora:

RELATÓRIO: Deve conter a queixa, as hipóteses, os testes realizados, os resultados e as conclusões do psicopedagogo/a.

ENCAMINHAMENTO:   Psiquiatra   Psicólogo   Neurologista   Neuropsicopedagogo   Psicopedagogia   Nutricionista   Psicoterapia   Clínica Médica   Outros:

INDICAÇÃO:

 

RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO  (NOME DO ALUNO/PACIENTE) , (IDADE), está em acompanhamento psicopedagógico na/o  (NOME DA CLÍNICA) por apresentar (QUEIXA); Foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade em respeitar regras, não aceitar ser contrariado, não se relacionar bem com os pares, não gostar de dividir brinquedos. O

O paciente foi submetido a testes de Provas Cognitivas e de Projeção familiar. No teste de provas Cognitivas não apresentou dificuldade de aprendizagem, pelo contrário, apresentou muita facilidade para aprender, entretanto, no teste de projeção familiar, revelou alguns traços que devem ser observados e acompanhados, pois o paciente tem idade inferior a sete anos: – Fuga ao meio e desajuste emocional; – Introversão e fraco índice de socialização; tensão; – Agressividade,  Agressividade, insegurança insegurança e medo e sentimento sentimento de vazio. Com base nos resultados, a família foi orientada a não brigar na frente da criança, não usar a violência na educação e disciplina, a mudar a alimentação e o horário de dormir da criança, precisa de no mínimo oito horas, também foi solicitado para não permitir uso de jogos ou desenhos que apresentassem cenas de violência, para que tenha o seu desenvolvimento emocional e psicológico num meio ambiente que não estimule a violência, pois desde idade teve contato com váriosexecutivas, jogos que eram impróprios para sua idade e parapequena o bom desenvolvimento das funções bem como para êxito da intervenção intervenção psicopedagógica. Os pais foram orientados a rrealizarem ealizarem uma reeducação da rotina e da conduta familiar. Os profissionais do concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.84 associado ao F.90, mas devido a pouca idade ainda é cedo para fechar o diagnóstico, necessitando refazer após os oito anos de idade. Porém, independentemente independentement e do laudo médico e de outros profissionais da área de saúde, o papel da família é fundamental para o bom resultado da intervenção, por isso, os familiares foram orientados da importância do meio ambiente para o desenvolvimento saudável e dos estímulos sensórias, emocionais, motores, cognitivos. Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessário estímulos de socialização, utilização de regras, hábitos saudáveis, hierarquia familiar e de atividades diárias para deve habilitar as funçõescom cerebrais ao desenvolvimento e maturação. A socialização ser estimulada brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Devese trabalhar as frustrações, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio emocional, além de acompanhamento psicológ psicológico. ico. O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer intervenção o resultado seja positivo. O caso do Dr. Fallon, neurocientista da Universidade da Califórnia nos EUA, é uma prova concreta de que o gene não é determinante na conduta da pessoa, mas sim o meio ambiente onde está inserida. (carimbo e assinatura do/a profissional) CBO 239425

 

RELATÓRIO PARA A ESCOLA  (NOME DO ALUNO/PACIENTE) , (IDADE), foi submetido à avaliação psicopedagógica psicopedagógica pela (NOME DA CLÍNICA) por apresentar (QUEIXA); não consegue interpretar enunciados; foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade de aprendizagem. O paciente foi submetido às seguintes Provas Cognitivas e Projetivas:   Atenção/concentração;   Funções Executivas (autonomia, flexibilidade, controle inibitório);   Leitura e comunicação; comunicação;   Raciocínio lógico e matemático;   Desenvolvimento Desenvolvimento cognitivo, psicológico e motor;   Provas Projetivas da família, escola escola,, professor professor e festa de aniversário. Com base nos resultados, os pais foram orientados a estimular o desenvolvimento cognitivo e emocional da paciente (NOME), que se encontra no nível Pré-silabico, sendo incompatível a idade cronológica com a idade mental e cognitiva. Nas provas Cognitivas apresentou dificuldade na leitura, escrita, não conseguiu fazer associações nome/objeto, número/nome e valores, não consegue distinguir direita/esquerda, no teste de projeção escolar, não apresentou vínculo com a escola nem com a aprendizagem. O aprendente é compatível com o nível pré-silábico, devendo ter suas atividades escolares compatível com o nível mental e cognitivo. O reforço Escolar ajudará a ajustar o nível cognitivo e mental. Os profissionais do (NOME DA CLÍNICA) concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.70 leve, portanto, é fundamental para o bom resultado da intervenção, que a criança seja acompanhada por um psicopedagogo e que estimule o desenvolvimento das funções executivas, funções cognitivas e do sistema emocional. Os familiares foram orientados da importância do meio ambiente para o desenvolvimento saudável e dos estímulos sensórias, emocionais, motores, cognitivos. Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessário estímulo de socialização, utilização de regras, hábitos saudáveis, hierarquia familiar e de atividades diárias para habilitar as funções cerebrais ao desenvolvimento e maturação. A socialização deve ser estimulada com brincadeiras, brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve - se se trabalhar as frustrações, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio emocional, além de acompanha acompanhamento mento psicológico. O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer intervenção o resultado r esultado seja positivo. O

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DEVOLUTIVA DEVOLUTIVA   I.  Identificação:

Nome: Idade: anos Data de nascimento:

/

/

Escolaridade: Repetência: Instituição: Filiação - Pai: Mãe: Encaminhamento: Escola/Coordenação pedagógica Localidade: II.  QUEIXA

PPRINCIPAL   PPRINCIPAL Dificuldades de leitura e concentração durante as as aulas. Baixo rendimento escolar. Notas baixas. (CITE AS DIFICULDADES) III.  PERÍODO

DE AVALIAÇÃO NÚMERO DE SESSÕES  SESSÕES   15- 02-2017 a 16-04-2017 05 Sessões IV.  INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO UTILIZADOS

CAIXA LÚDICA EOCA Entrevista com o sujeito Entrevista com a escola

Projetivos  - Testes Projetivos  Teste da Pareja Educativa Teste Vínculo escolar - Testes Pedagógicos

 Avaliação de leitura e escrita  Análise do material escolar  Anamnese com a mãe e o pai - Testes Operativos

Intercessão de classes; Conservação de superfície; Conservação de matéria; Separação de palitos; Combinação de fichas; Teste de memória de curto prazo; Esquema Es quema corporal; Lateralidade; Tamanho; Quantidade; Discriminação Visual; Discriminação Auditiva verbalização da Palavra; Analise - Síntese Coordenação Motora Fina; Provas de Orientação temporal; Teste de memória auditiva IV. 

SÍNTESE DIAGNÓSTICA:  DIAGNÓSTICA: 

 A partir das informações coletadas com a utilização de instrumentos de avaliação avaliação

 

psicopedagógica e das observações obtidas durante as sessões chegamos a seguinte síntese diagnóstica. COGNITIVOS   a)   COGNITIVOS Não possui a conservação de números e quantidades, das massas volume de líquido, dificuldades para classificar maior e menor, antecessor e sucessor... (DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)  b)   ASPECTOS PEDAGÓGICOS Leitura: Nível pré-silábico, pré-silábico, dificuldades para seguir a leitura leitura na sequência. Escrita: Apresenta traçado forte, troca de fonemas e vogais. Raciocínio matemático: Dificuldades para lembrar o passo a passo, ausência de quantificação de inclusão de classes, seriação com anteparo. (DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES) c)   ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS Em ambiente escolar, apresenta desatenção, agitação agitação e impulsividade. Remexe-se na cade cadeira ira com frequência, agita as mãos.  Apresenta inconstância de humor, irritação nos períodos períodos de provas. Dificuldades para se organizar e planejar. Tem dificuldade em seguir regras, esperar a sua vez. Dificuldades para organizar as atividades escolares. Envolve-se em situações perigosas sem avaliar riscos e consequências. (DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)  V.  SÍNTESE DOS RESULTADOS   Buscamos então obter uma compreensão global da forma de aprender e dos desvios que estão ocorrendo no n o caso em estudo. Diante das análises dos testes, entrevista e atividades proposta nas sessões psicopedagógicas, concluímos que ....................................................................................................... (RELATE SUAS CONCLUSSÕES E POSSÍVEIS ENCAMINHAMENTOS) Orientações Psicopedagógicas Refazer o processo de alfabetização, com material adaptado de acordo com a necessidade da criança. Atividades Educacional Propostas Reabilitação de leitura Reabilitação da escrita. Intervenção para técnica de concentração e memória. VII. RECOMENDAÇÕES E ENCAMINHAMENTO  ENCAMINHAMENTO   a)   ORIENTAÇÃO À ESCOLA: Escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno. É preciso rever assuntos que não aprendeu. Estimular sua autoestima, elogiá-lo quando houver progresso, progresso, por mínimo que seja. Fazer o contato visual ao passar-lhe uma informação, certificar se compreendeu o ponto de partida dos temas que estão sendo aplicado. Trabalhar com agenda.  b)   ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA: Descreva e pontuem aos pais quais são as responsabilidades e intervenções familiares.

 

 AVA  AVALIA LIAÇÃO ÇÃO INS INSTIT TITUC UCION IONAL AL RELATÓRIO   RELATÓRIO  A Psicopedagogia Institucional é uma espécie de consultoria especializada na área de educação e saúde que visa prevenir e intervir nos processos de aprendizagem e seus impedimentos, ela é a responsável pela organização e planejamento pedagógico para promover aprendizagem e sucesso dependem escolar. muito da capacitação dos professores e dos O ensino e a aprendizagem envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. O professor precisa conhecer a teoria de Freud em relação à educação, educação, a teoria de Piaget, Vygotsky e tantos outros teóricos bons que tanto contribuíram para educação. Sem tais conhecimentos o professor pode cometer erros gravíssimos em sala de aula e até promover a evasão escolar. É importante saber lidar com a transferência que a criança faz e que o professor não seja narcisista e saiba promover a construção do conhecimento, sabendo diferenciar as diversas dificuldades de aprendizagem e saber ajudar os alunos a superá-la. Se o professor não tiver conhecimento adequado não saberá trabalhar a inclusão, ele fará o contrário, promoverá a exclusão social e a evasão escolar.  A metodologia de ensino adotada e os recursos em sala de aula podem contribuir muito para aquisição de conhecimento, entretanto, se a metodologia de ensino adotada não for boa pode ocorrer uma dificuldade de aprendizagem. Ao implantar um projeto educacional a instituição precisa ter cuidado em escolher a metodologia, os recursos e promover a interação aluno e professor, e estimular a troca de culturas entre os alunos, é nessa troca de conhecimentos que a criança se socializa e aprende a lidar com as diferenças e a respeitá-las.  A instituição precisa inserir no contrato de ensino sua metodologia, seus valores culturais e suas crenças, para que os pais conheçam o que será trabalhado na educação dos alunos. O psicopedagogo pode atuar em qualquer área área institucional, não só em escolas, como consultor científico em todos os lugares onde haja um aprendiz. O psicopedagogo atuará organizando projetos na área de saúde e educação de forma preventiva e interventiva de dificuldade da aprendizagem e seus processos impeditivos e promovendo o bem-estar das pessoas relacionadas à aprendizagem.

 

ESCOLAR   AVALIAÇÃO ESCOLAR  DADOS ESCOLARES ome: n ereço: Data em que foi fundada: Modalidade de ensino: me erro o e e uun un ncc o on n rr o oss escpneccoas zeaa or s ue ça ro: u ç o: m mero mer o e a unos: unos: Número de alunos por turma: Proposta pedagógica: objetivos de ensino Orientação Educacional: modelo teórico e prática Orientação Religiosa: DIVISÃO POR TURMAS Nível de ensino

Número de alunos   alunos

Número de professores   professores

Número de turmas

Sistema de avaliação 

Procedimentos para lidar com DA’s  

Ensino Infantil Ensino fundamental

RELATÓRIO Descrever tudo que observou, todos os dados levantados, as hipóteses, enfim, relatar tudo que foi feito e fechar com uma conclusão.

 

Nome Psicopedagog  a CBO:  239425

 ATEST ADO O   ATE STAD  Atesto, para os devidos fins, que , R.G. , estará sob acompanhamento psicopedagógico neste consultório, no período das às horas todas às , necessitando que o/a mesmo/a fique ausente por um período pré determinado pelos pais e escola das atividades educacionais na data referid referida. a. .........................................................., ........... de ............................ de ............

 Assinatura do Responsável

Psicopedagoga

 

FICHA DE FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA   Nome: Dat Da ta de na scimen to:  Idade: 

Data

Número da Sessão 1ª  2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª

Observações

 

FICHA CONTROLE PAGAMENTO MENSAL  MENSAL  Nome: Responsável:

Presença Assinatura Data Ausência Procedimento (Psicopedagoga) 

Assinatura (Responsável) 

Pagamento

Presença Assinatura Data Ausência Procedimento (Psicopedagoga) 

Assinatura (Responsável) 

Pagamento

 ASSINATURA DO DO CLIENTE OU RE RESPONSÁVEL SPONSÁVEL

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