Apostila Avaliação Nutricional PUC 2014-1
February 17, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA
APOSTILA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Goiânia 2014
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Apostila de Avaliação Nutricional – PUC PUC Goiás
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA
APOSTILA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL A A N N P U C G .
Goiânia 2014
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SUMRIO 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.5.1 1.5.2 1.6 1.6.1 1.6.2 1.6.3 1.7 1.7.1 1.8 1.9 1.10 2 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.6 2.1.7 2.1.8 2.2 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.13.1
ANTROPOMET ANTROPOMETRIA RIA DE CRIANAS E ADOLESCENTES ADOLESCENTES............................................... ............................................... AFERIO DO PESO DE CRIANAS MENORES DE DOIS ANOS................................. ANOS................................... AFERIO DO PESO DE CRIANAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES.... ADOLESCENTES...... .. AFERIO DO COMPRIMENTO DE CRIANAS MENORES DE DOIS ANOS................ ANOS................ AFERIO DA ALTURA DE CRIANAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTE ADOLESCENTES.. S.. AVALIAO DO ESTGIO DE MATURAO SEXUAL DE ADOLESCENTES CONFORME O SEXO............. SEXO................................................................................................. .................................................................................... D . . D PONTOS DE CORTE EM CRIANAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007)................ 2006/2007)................ C 0 5 (OMS, 2006) 2006)........................................................................ ........................................................................ C 5 10 (OMS, 2007) 2007)...................................................................... ...................................................................... A 10 19 (OMS, 2007) 2007)............................................................ ............................................................ AVALIAO DA COMPOSIO CORPORAL PELO MTODO ANTROPOMT ANTROPOMTRICO RICO EM CRIANAS E ADOLESCENTES......................................................... ADOLESCENTES.............................................................................. ..................... E (8 18 ) S . (1988).............................................................................. (1988).............................................................................. PERMETRO CEFLICO (0 a 5 anos).......................................................................... anos).......................................................................... PERMETRO TORCICO (0 a 5 anos).................................... anos)......................................................................... ..................................... CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA DO BRAO (1 a 19 anos)........................ anos)............................................................. ..................................... ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS SAUDVEIS OU HOSPITALIAD HOSPITALIADOS OS...... ...... AFERIO DE PESO (LOHMAN et al., 1988)................................................. 1988)............................................................. ............ P (WHO, 1985) 1985).......................................................................................... .......................................................................................... P ..................................................................... ..................................................................... P ........................................................................ ........................................................................ P .......................................................................................................... .......................................................................................................... P . . P .................................................................... .................................................................... E ..................................................... ..................................................... E ....................................................... ....................................................... AFERIO DA ALTURA (LOHMAN et al., 1988).................................................... 1988)......................................................... ..... MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS........ ACAMADOS.................... ............ A (LOHMAN ., 1988) 1988)................................................................. ................................................................. E (LOHMAN ., 1988) 1988)....................................................... ....................................................... A .......................... .......................... CLCULO DO NDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE IDOSOS....... IDOSOS....... CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA DA CINTURA (CC) (CC) (LOHMAN et al., 1988)................................... 198 8)................................... CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al., 1988).......................................... 1988).......................................... RELAO CINTURAQUADRIL (RCQ)................ (RCQ)......................................................................... ......................................................... CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al., 1988)........................................... 1988)........................................... CIRCUNFERN CIRCUNFERNCIA CIA DO BRAO (CB) (CB) (LOHMAN et al., 1988)...................................... 1988 )...................................... PREGA CUTNEA TRICIPITAL (PCT).................................. (PCT).......................................................................... ........................................ CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA MUSCULAR DO BRAO (CMB)....................................... (CMB).................................................... ............. CIRCUNFER CIRCUNFERNCIA NCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al., 1988).................................. 1988).................................. AVALIAO DA COMPOSIO CORPORAL Dobras cutneas (LOHMAN et al., 1988)........................................................................................................................ 1988)........................................................................................................................ P ................................................................................................. .................................................................................................
5 5 5 5 7 9 9 10 11 11 12 13 13 14 15 15 16 17 17 17 17 18 18 18 19 19 19 20 20 20 21 21 22 22 23 24 24 24 25 26 26 27 27
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2.13.2 2.13.3 2.13.4 2.13.5 2.13.6 2.13.7 2.13.8 2.13.9
D ................................................................................... ................................................................................... D ..................................................................................... ..................................................................................... D .......................................................................................... .......................................................................................... D ........................................................................................... ........................................................................................... D ....................................................................................... ....................................................................................... D ................................................................................ ................................................................................ D ........................................................................................... ........................................................................................... D .................................................................................... ....................................................................................
27 28 28 29 29 30 30 31
2.13.10 2.14 2.14.1 2.14.2 2.14.3 2.14.4 2.15 2.15.1 3 3.1 3.1.1 3.1.2 3.2
D DE ..................................................................... ..................................................................... AVALIAO DO PERCENTUAL GORDURA..... GORDURA............................................................ ....................................................... P 4 ............................................................................................. ............................................................................................. P 7 ............................................................................................. ............................................................................................. P 3 ............................................................................................. ............................................................................................. O ( ) ).......................................................... .......................................................... AVALIAO DA COMPOSI COMPOSIO O CORPORAL BIOIMPEDNCIA..................... BIOIMPEDNCIA................................ ........... P (BIA) (BIA)................................................................. ................................................................. ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS ESPECIAIS.............................................................. .............................................................. GESTANTES........ GESTANTES............................................................................................................... ....................................................................................................... A E N PG PG.................................................. .................................................. A E N G G......................................................... ......................................................... SNDROME DE DOWN...................................................... DOWN.............................................................................................. ........................................
31 32 32 33 34 34 36 36 37 37 37 37 40
4 4.1 4.2 4.3 5 5.1 5.2 5.3 6 6.1 6.2 6.3
NDICES PROGNSTICOS PROGNSTICOS......................................................................................... ......................................................................................... NDICE PROGNSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al., 1980)............................ 1980)............................ NDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al., 1980)..................................... 1980)..................................... NDICE DE PROGNSTICO INFLAMATRIO E NUTRICIONAL (IPIN).......................... (IPIN).......................... EAMES BIOQUMICOS BIOQUMICOS........................................................................................... ........................................................................................... VALORES DE REFERNCIA PARA EXAMES LABORATOR LABORATORIAIS...................................... IAIS...................................... ALBUMINA SRICA............... SRICA................................................................................................... .................................................................................... COMPETNCIA IMUNOLGIC IMUNOLGICA................................................................................ A................................................................................ SEMIOLOGIA NUTRICIONAL NUTRICIONAL.................................................................................... .................................................................................... PARMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FSICO................................ FSICO.................................................... .................... PRINCIPAIS ALTERAES CLNICAS EM ALGUMAS DEFICINCIAS NUTRICIONAIS.. NUTRICIONAIS.... EXAME FSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)...................................................................................... (ANSG)...................................................................................... NECESSIDADES NUTRICIONAIS NUTRICIONAIS................................................................................ ................................................................................ NECESSIDADES ENERGTIC ENERGTICAS: AS: EQUAO DE HARRIS BENEDICT............... BENEDICT............................. .............. FRMULA DE BOLSO............ BOLSO................................................................................................ .................................................................................... NECESSIDADE ENERGTI ENERGTICA CA SEGUNDO FAO (2004).................................................. FAIXA DE DISTRIBUIO ACEITVEL DE MACRONUTRIE MACRONUTRIENTES................................. NTES................................. NECESSIDADES DIRIAS DE PROTENA NOS ESTADOS PATOLGICOS... PATOLGICOS..................... .................. AVALIAO SUBJETIVA GLOBAL GLOBAL. . AVALIAO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) (ANSG) MINI AVALIAO NUTRICIONAL (MAN)............................. (MAN)................................................................... ...................................... REFERNCIAS........................................................................................................... ANEXOS....................................................................................................................
41 41 41 41 42 42 43 43 44 44 45
7 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 8 8.1 8.2
45 47 47 48 49 49 50 51 51 52 53 56
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1 ANTROPOMETRIA DE CRIANAS E ADOLESCENTES 1.1 AFERIO DO PESO DE CRIANAS MENORES DE DOIS ANOS De acordo com o Ministrio da Sade (2011), as crianas menores de 2 anos devem ser pesadas em balana peditrica ou tipo beb, para garantir a segurana das crianas. Nesse sentido, devese certificar que a balana est apoiada sobre uma superfcie plana, lisa e firme. Recomendase forrar o prato com uma proteo (papel destacvel ou fralda) antes de calibrar a balana para evitar erros na pesagem (MINISTRIO DA SADE, 2011). (MINISTRIO DA SADE,
2011) 1 Passo: Destravar a balana. 2 Passo: Verificar se a balana est calibrada (a agulha do brao e o fiel devem estar na mesma linha horiontal). Caso contrrio, calibrla, girando lentamente o calibrador. 3 Passo: Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados. 4 Passo: Aps constatar que a balana est calibrada, ela deve ser travada. 5 Passo: Despir a criana com o auxlio da me ou responsvel. 6 Passo: Colocar a criana sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a balana, mantendo a criana parada o mximo possvel nessa posio. Orientar a me ou responsvel a manterse prximo, sem tocar na criana, nem no equipamento. 7 Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numrica para marcar os quilos. 8 Passo: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 9 Passo: Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados. 10 Passo: Travar a balana, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do equipamento. 11 Passo: Realiar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nvel da escala para visualiar melhor os valores apontados pelos cursores. 12 Passo: Anotar o peso. 13 Passo: Retirar a criana e retornar os cursores ao ero na escala numrica. 14 Passo: Marcar o peso na curva. 1.2 AFERIO DO PESO DE CRIANAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES A pesagem de crianas maiores de 2 anos deve ser realiada com roupas bem leves e sem calados. Os adolescentes devem ser pesados descalos e usando roupas leves. Os indivduos devem ser orientados a retirarem objetos pesados tais como chaves, cintos, culos, telefones celulares e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total (MINISTRIO DA SADE, 2011). 1.3 AFERIO DO COMPRIMENTO DE CRIANAS MENORES DE DOIS ANOS Segundo a padroniao do Ministrio da Sade (2011), o comprimento a distncia que vai da sola (planta) dos ps descalos, ao topo da cabea, comprimindo os cabelos, com a criana deitada em superfcie horiontal, firme e lisa. Na avaliao do comprimento, a me dever retirar os sapatos da criana, alm de toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida.
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(MINISTRIO DA SADE, 2011)
1 Passo: Deitar a criana no centro do infantmetro, descala e com a cabea livre de adereos. 2 Passo: Manter, com a ajuda da me/ responsvel a cabea da criana apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoo reto e o queixo afastado do peito, no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo devero ficar em uma mesma linha horiontal). Alm disso, os ombros totalmente em contato com a superfcie de apoio do infantmetro e os braos estendidos ao longo do corpo. 3 Passo: As ndegas e os calcanhares da criana em pleno contato com a superfcie que apoia o infantmetro. 4 Passo: Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criana para baixo, com uma das mos, de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os ps, faendo um ngulo reto com as pernas. Levar a parte mvel do equipamento at as plantas dos d os ps, com cuidado para que q ue no se mexam.
F 1. 1. Representao das etapas de pesagem em balana peditrica mecnica F:: Ministrio da Sade (2011). F
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F 2. 2. Representao das etapas de aferio do comprimento de crianas menores de dois anos F:: Ministrio da Sade (2011). F
1.4 AFERIO DA ALTURA DE CRIANAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES A estatura a medida do indivduo na posio de p, encostado numa parede ou antropmetro vertical. (MINISTRIO DA SADE, 2011)
1 Passo: Posicionar a criana ou adolescente descalo e com a cabea livre de adereos, no centro do equipamento. Mantlo de p, ereto, com os braos estendidos ao longo do corpo, com a cabea erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 2 Passo: A cabea do indivduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo devero ficar em uma mesma linha horiontal ver Figura 4). 3 Passo: As pernas devem estar paralelas, mas no necessrio que as partes internas das mesmas estejam encostadas. Os ps devem formar um ngulo reto com as pernas. Idealmente, o indivduo deve encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glteos, as escpulas e parte posterior da cabea (regio do occipital) no estadimetro ou parede. Quando no for possvel encostar esses cinco pontos, devemse posicionar no mnimo trs deles.
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F 3. 3. Representao da aferio da altura de crianas e adolescentes F:: Ministrio da Sade (2011). F
F 4. 4. Representao da aferio da altura segundo Plano de Frankfurt F:: Ministrio da Sade (2011). F
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1.5
AVALIAO DO ESTGIO DE MATURAO SEXUAL DE ADOLESCENTES CONFORME O SEXO
1.5.1 D
F 5. Representa Representao o esquemtica do desenvolvimento puberal masculino masculino F:: Ministrio da Sade (2011) F
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1.5.2 D
F 6. Representa Representao o esquemtica do desenvolvimento puberal feminino. F: Ministrio da Sade (2011).
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1.6 PONTOS DE CORTE EM CRIANAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007) Aps a pesagem e aferio do comprimento de crianas, os ndices antropomtricos (peso por idade, estatura por idade ou ndice de massa corporal) devero ser avaliados e, para tanto, a idade em dias ou meses meses deve ser conhecida com preciso. preciso. De acordo com o Ministrio da Sade, a seguinte regra de aproximao dever ser seguida para as idades no exatas: Frao de idade at 15 dias: aproximase a idade para baixo, isto , o ltimo ms completado. Frao de idade igual ou superior a 16 dias: aproximase a idade para cima, isto , para o prximo ms a serPara completado. a avaliao do estado nutricional, os dados obtidos na avaliao antropomtrica devero ser colocados nas curvas referentes a cada idade (ANEXO 1) . 1.6.1 C 0 5 (OMS, 2006) T 1. Avaliao do estado nutricional de crianas de 0 a 5 anos segundo indicador peso para idade D < Percentil 0,1 < Escore 3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Peso baixo para idade idade ≥ Percentil 3 e < Percentil 97 ≥ Escore 2 e ≤ Escore +2 Peso adequado ou eutrfico eutrfico ≥ Percentil 97 97 > Escore +2 +2 Peso elevado para idade idade * Observao para relatrio: Este no o ndice antropomtrico mais recomendado para a avaliao do excesso de peso entre crianas. Avalie Avali e esta situao pela interpretao dos ndices de pesoparaestatura ou IMCparaidade.
F:: OMS (2006). F T 2. Avaliao do estado nutricional de crianas de 0 a 5 anos segundo indicador estatura para idade D < Percentil 0,1 < Escore 3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore 2 Estatura adequada para idade F:: OMS (2006). F T 3. Avaliao do estado nutricional de crianas de 0 a 5 anos segundo indicador peso para estatura D < Percentil 0,1 < Escore 3 Magrea acentuada > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Magrea > Percentil 3 e < Percentil 85 ≥ Escore 2 e ≤ Escore +1 Peso adequado ou eutrfico > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore +1 e ≤ Escore +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99,9 > Escore +2 e ≤ Escore +3 Sobrepeso > Percentil 99,9 > Escore +3 +3 Obesidade F:: OMS (2006). F
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T 4. Avaliao do estado nutricional de crianas de 0 a 5 anos segundo indicador IMC para idade D < Percentil 0,1 < Escore 3 Magrea acentuada ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Magrea ≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore 2 e ≤ Escore +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore +1 e ≤ Escore +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 > Escore +2 e ≤ Escore +3 Sobrepeso > Percentil 99,9 F:: OMS (2006). F
> Escore +3 +3
Obesidade
1.6.2 C 5 10 (OMS, 2007) T 5. Avaliao do estado nutricional de crianas de 5 a 10 anos segundo indicador peso para idade D < Percentil 0,1 < Escore 3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Peso baixo para idade idade ≥ Percentil 3 e < Percentil 97 ≥ Escore 2 e ≤ Escore +2 Peso adequado ou eutrfico eutrfico ≥ Percentil 97 97 > Escore +2 +2 Peso elevado para idade idade * Observao para relatrio: Este no o ndice antropomtrico mais recomendado para a avaliao do excesso de peso entre crianas. Avalie Avali e esta situao pela interpretao dos ndices de pesoparaestatura ou IMCparaidade.
F:: OMS (2007). F T 6. Avaliao do estado nutricional de crianas de 5 a 10 anos segundo indicador estatura para idade. D < Percentil 0,1 < Escore 3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore 2 Estatura adequada para idade F:: OMS (2007). F T 7. Avaliao do estado nutricional de crianas de 5 a 10 anos segundo indicador IMC para idade D < Percentil 0,1 < Escore 3 Magrea acentuada ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Magrea ≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore 2 e ≤ Escore +1 Peso adequado ou eutrfico > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore +1 e ≤ Escore +2 Sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 > Escore +2 e ≤ Escore +3 Obesidade > Percentil 99,9 > Escore +3 +3 Obesidade grave F:: OMS (2007). F OBS: No h parmetros de peso para p ara estatura na referncia da OMS (2007) nesta n esta faixa etria.
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1.6.3 A 10 19 (OMS, 2007) T 8. Avaliao do estado nutricional de crianas de 10 a 19 anos segundo indicador estatura para idade. D < Percentil 0,1 < Escore 3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore 2 Estatura adequada para idade F:: OMS (2007). F T 9. Avaliao do estado nutricional de crianas de 10 a 19 anos segundo indicador IMC para idade. D < Percentil 0,1 < Escore 3 Magrea acentuada ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore 3 e < Escore 2 Magrea > Percentil 3 e < Percentil 85 ≥ Escore 2 e ≤ Escore 1 Eutrofia > Percentil 85 e ≤ Percentil 97 > Escore +1 e < Escore +2 Sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore +2 e ≤ Escore +3 Obesidade > Percentil 99,9 > Escore +3 +3 Obesidade grave F:: OMS (2007). F 1.7 AVALIAO DA COMPOSIO CORPORAL PELO MTODO ANTROPOMTRICO EM CRIANAS E ADOLESCENTES As dobras cutneas podem ser utiliadas na avaliao nutricional de crianas e adolescentes, sendo que as dobras tricipital e subescapular constituem as mais comuns. A partir da soma dessas duas dobras, podese obter o percentual de gordura corporal, por meio das frmulas propostas por Slaugther et al. (1988). Os percentis das dobras isoladas, como a tricipital, tricipital, ou ainda, a soma dessa dobra com a suprailaca, tambm podem ser utiliados na avaliao, por meio das tabelas de Frisancho (1990).
Subesca Subes ca ular
Trici ital
F 7. Representa Representao o das dobras cutneas utiliadas na avaliao de adolescentes adolescentes F: Anchieta et al. (2012).
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A mensurao das dobras requer um adipmetro, e o profissional dever ser treinado para a adequada execuo das tcnicas. O protocolo para mensurao das referidas dobras est descrito no item 2.12. 1.7.1 E (8 18 ) S . (1988) Para a utiliao das equaes abaixo, devese avaliar as dobras cutneas tricipital e subescapular (mm) e avaliar o estgio de maturao sexual (conforme item 1.5). So utiliados como ponto de corte do percentual de gordura R : % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) 0,008 (tricipital + subescapular)2 1,7 : : % : % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) 0,008 (tricipital + subescapular) subescapular)2 3,4 : % : % de gordura = 1,21 1 ,21 (tricipital + subescapular) 0,008 (tricipital + subescap subescapular) ular)2 5,5 R : % : % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) 0,008 (tricipital + subescapular)2 3,2 : % : % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) 0,008 (tricipital + subescapular) subescapular)2 5,2 : % : % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) subescapular) 0,008 (tricipital + subescapular)2 6,8 M % de gordura = 1,33 (tricipital + subescapular) 0 0,013 ,013 (tricipital + subescapular)2 2,5 Q 35 : % : % de gordura = 0,783 (tricipital + subescapular) + 1,6 : % : % de gordura = 0,546 0,546 (tricipital + sub subescapular) escapular) + 9,7
P: E 1 2 T P: E 3 T P: E 4 5 T
T 10. Classificao do percentual de gordura corporal para criana e adolescente (8 a 18 anos). anos). Gnero Classificao Menino Menina Muito baixo 31 > 36 F:: Lohman (1986). F
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1.8 PERMETRO CEFLICO (PC) Para crianas de 0 a 5 anos. Envolvimento do crnio por uma fita mtrica inelstica. Posio: Sobre o osso frontal, acima da regio supraorbital e sobre o ponto occipital. A fita no pode passar sobre as pores superiores dos pavilhes auditivos. Faer em triplicata e mdia com aproximao de 0,1cm.
F 8. 8. Representao da medida do permetro ceflico 1.9 PERMETRO TORCICO (PT) Para crianas de 0 a 5 anos. Medida feita na estatura dos mamilos, estando o indivduo sentado, ereto, de maneira natural, com os ps no alinhamento dos ombros.
F 9. Representao 9. Representao da medida do permetro torcico
T 11. Classificao 11. Classificao da rao entre o permetro torcico e o permetro ceflico T PT/PC V
F 0 5
1
A
Fonte: Callaway et al. (1988).
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1.10 CIRCUNFERNCIA DO BRAO (CB) Brao dobrado em ngulo reto, na estatura do abdmen, com palma da mo voltada para cima. Marcar ponto mdio do brao: entre o processo acromial da escapula e o olecrano. Pedir para o indivduo deixar o brao b rao solto e relaxado. Medir a circunferncia sobre o ponto mdio, sem comprimir o brao. Leitura registrada em centmetros e milmetros. Localiar a criana/ adolescente na tabela de percentil para CB (Anexo 3).
F 10. 10. Representao da medida da circunferncia do brao
T 12. 12. Classificao dos percentis de circunferncia do brao. T CB I I V p10 e ≤ p90 ≥p 90 e 120 Obesidade Fonte: BLACKBURN; THORNTON, 1979.
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2.1.3 P Perda de peso (%) = (peso usual peso atual) x 100 peso usual T 14. Significado da perda de peso em relao ao tempo (%) 1 semana 1a2 1 ms 3 meses 6 meses
(%) >2
5 7,5 10
>5 > 7,5 > 10
Fonte: BLACKBURN et al., 1977.
2.1.4 P Peso ajustado (obesidade: IMC > 30kg/m 2) = (peso atual peso ideal) x 0,25 + peso ideal 2.1.5 P Peso (homem) = (0,98 x CPA) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) 81,69 Peso (mulher) = (1,27 x CPA) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) 62,35 CPA: circunferncia da panturrilha (cm) AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferncia do brao (cm) DSE: dobra cutnea subescapular (mm) Fonte: CHUMLEA et al., 1988. 18 60 : Peso (branco/homem) = (AJ x 1,19) + (CB x 3,21) 86,82 Peso (negro/homem) = (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) 83,72 Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) 60,04 Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) 82,48 I: Peso (branco/homem) = (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) 75,81 Peso (negro/homem) = (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) 39,21 Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) 65,51 Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) 84,22 AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferncia do brao (cm) Fonte: CHUMLEA et al., 1988
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2.1.6 P Compleio = altura (cm) circ. punho (cm) T 15. Compleio ssea segundo sexo C H > 10,4 M
> 10,9
9,6 a 10,4
G < 9,6
9,4 a 10,9
< 9,4
Consultar peso ideal na tabela de referncia adaptada do Metropolitan Life Ensurance (ANEXO 2). 2.1.7 E Peso = peso atual peso resultante do edema T 16. Estimativa de peso de edema G + tornoelo ++ joelho +++ rai de coxa ++++ anasarca
1kg 3 a 4kg 5 a 6kg 10 a 12kg
Fonte: DUARTE; CASTELLANI, 2002.
T 17. Estimativa de peso de ascite e edema G / () Leve 2,2 Moderado 6,0 Grave 14,0
E () 1,0 5,0 10,0
Fonte: JAMES, 1989.
2.1.8 E P ps amp corrigido = P pr amp / (100% % amp) x 100 Altura ps amp = (A antes da amp)2 x (100% % amp) 100 Obs: Utiliar somente quando houver comprometimento da altura (A). IMC ps amputao = P ps amputao (A ps amputao)2
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T 18. Porcentagens desconsideradas desconsideradas para o clculo do peso em amputaes (%) * Mo 0,8 Antebrao 2,3 Brao at o ombro 6,6 P 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna Perna acima inteirado joelho * Para amputaes bilaterais, as % dobram. dob ram. F:: MARTINS; RIELLA, 2000. F
11,0 18,6
2.2 AFERIO DA ALTURA (LOHMAN et al., 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02); 2. Equipamento: fita mtrica inelstica, esquadro de madeira, fita adesiva e fio de prumo. 3. Tcnica: escolher, na casa, uma parede ou portal sem rodap. Afixar a fita mtrica inelstica, a 50 cm do solo. 4. A pessoa dever ser colocada ereta, e, sempre que possvel, calcanhares, panturrilha, escpulas e ombros encostados na parede ou portal, joelhos esticados, ps juntos e braos estendidos ao longo do corpo; 5. A cabea dever estar erguida (faendo um ngulo de 90 com o solo), com os olhos mirando um plano horiontal frente, de acordo com o plano de Frankfurt; 6. Pea pessoa que inspire profundamente e prenda a respirao por alguns segundos; 7. Neste momento, desa o esquadro at que este encoste a cabea da pessoa, com presso suficiente para comprimir comprimir o cabelo. Realiar a leitura da estat estatura ura sem soltar o esquadro. 8. Registre o valor encontrado, imediatamente, sem arredondamentos (ex: 1,734m).
2.3 MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS 2.3.1 A (LOHMAN ., 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02); 2. Equipamentos: antropmetro de madeira; 3. Tcnica: o indivduo deve estar sentado. Dobrase a perna esquerda de modo a formar um ngulo de 90 com o joelho. Posicionar a base do antropmetro no calcanhar do p esquerdo. Estender o cursor do antropmetro paralelamente tbia at a borda superior da patela (rtula do joelho). Obter pelo menos duas medidas sucessivas, as quais devero ter variao mxima de 5 mm. Se o valor obtido for superior a isto, realiar a terceira medida. 4. Registre o valor imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 58,5 cm.
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F 12. 12. Representao esquemtica da aferio da altura do joelho F:: internet. F 2.3.2 E (LOHMAN ., 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02); 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que dificultem a extenso do brao. O avaliado deve estar de p, de frente para o avaliador, e de costas para a parede, tronco reto, braos b raos estendidos na altura do ombro, sem flexionar o cotovelo, calcanhares tocando a parede e peso distribudo em ambos os ps. Marcar na parede (com fita adesiva) a distncia obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodctilo direito e a extremidade distal do terceiro quirodctilo esquerdo (a extremidade final do maior dedo da mo). 4. Registre o valor , imediatamente, sem arredondame arredondamentos. ntos. Ex: 152,4 cm.
F 13. 13. Representao esquemtica da aferio da envergadura F:: internet. F 2.3.3 A Altura estimada = envergadura total Altura estimada = semienvergadura x 2 Fonte: KWOK; WRITELOW, 1991. 18 60 : Altura (branco/homem) = 71,85 + (1,88 x AJ) Altura (negro/homem) = 73,42 + (1,79 x AJ)
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Altura (branco/mulher) = 70,25 + (1,87 x AJ) (0,06 x idd) Altura (negro/mulher) = 68,10 + (1,87 x AJ) (0,06 x Idd) I: Altura (homem) = 64,19 + (2,04 x AJ) (0,04 x idd) Altura (mulher) = 84,88 + (1,83 x AJ) (0,24 x idd) AJ: altura do joelho (cm) idd: idade (anos) Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985. 2.4 CLCULO DO NDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE IDOSOS Frmula: IMC = Peso atua atuall (kg) Altura2 (m) T 19. Classificao do estado nutricional segundo o IMC para adultos ≥
Fonte: WHO, 1997.
T 20. Classificao do estado nutricional segundo o IMC para idosos
Fonte: LIPSCHITZ, 1994.
2.5 CIRCUNFERNCIA DA CINTURA (CC) (CC) (LOHMAN et al., 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02); 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: a medida dever ser feita na ausncia de roupas na regio de interesse. O indivduo deve estar ereto, com o abdome relaxado (ao final da expirao), os braos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. A medida dever sser er feita no plano hor horiontal. iontal. Posicionese de de frente para a pessoa e localie o ponto mdio entre a ltima costela e a crista ilaca. A fita dever ser passada por trs do participante ao redor deste ponto. Verifique se a fita est bem posicionada, ou seja, se ela est no mesmo nvel em toda a extenso de interesse, sem faer compresso na pele. Pedir a pessoa que inspire inspire e, em seguida, que eexpire xpire totalme totalmente. nte. A medida deve ser feita neste momento, antes que a pessoa inspire novamente; 4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos, ex: 78,6 cm.
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F 14. 14. Representao esquemtica da aferio da circunferncia da cintura F:: internet. F T 21. Classificao do risco de morbidades para adultos segundo CC. Homens 94 a 102 cm > 102 cm Mulheres 80 a 88 cm > 88 cm Fonte: WHO, 1998. 2.6 CIRCUNFERNCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al., 1988) 19 88) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02); 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: a medida dever dever ser feita com roupas finas ou ntimas ntimas na regio de interesse. interesse. O indivduo deve estar ereto, com o abdome relaxado, os braos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. O examinador posicionase lateralmente ao avaliado de forma que a mxima extenso gltea possa ser vista. Uma fita inelstica deve ser passada neste nvel, ao redor do quadril, no plano horiontal, sem faer compresso. Verifique se a fita est bem posicionada, ou seja, se ela est no mesmo nvel em toda a extenso de interesse. O ero da fita deve estar abaixo do valor medido. 4. Registre o valor obtido (o mais prximo de 0,1 cm), imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 104,7 cm.
F 15. 15. Representao esquemtica da aferio da circunferncia do quadril F:: internet. F
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2.7 RELAO CINTURAQU CINTURAQUADRIL ADRIL (RCQ) RCQ = Circunferncia da cintura (cm) Circunferncia do quadril (cm) T 22. Classificao do risco de morbidades para adultos segundo RCQ. Homens Mulheres
≥ 1,0 ≥ 0,85
Fonte: WHO, 1998. 1998. 2.8 CIRCUNFERNCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al., 1988) 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02). 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: a medida dever ser feita na ausncia de roupas na regio de interesse. O indivduo deve estar ereto, ereto, com os braos estendidos ao longo do corpo e per pernas nas fechadas. A medida dever ser feita no plano horiontal. Posicionese de frente para a pessoa. Posicione a fita na maior extenso do abdome num plano horiontal. Aperte o boto central da fita e passe a fita na parte posterior do avaliado, seguindo a extenso a ser medida, sem comprimir a pele, com a extremidade ero abaixo do valor a ser registrado. A medida feita ao final da expirao normal e registrada o mais prximo de 0,1 cm; 4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 98,7 cm.
F 16. 16. Representao esquemtica da aferio da circunferncia abdominal F:: internet. F 2.9 CIRCUNFERNCIA DO BRAO (CB) (CB) (LOHMAN et al., 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02). 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: Posicionese atrs do avaliado. Solicite ao indivduo que flexione o cotovelo a 90, com a palma da mo voltada para cima. Por meio de apalpao, llocalie ocalie e marque o ponto mais distal do processo processo acromial da escpula escpula e a parte mais distal do olcrano. Fa Fase, se, ento, uma pequena marcao do ponto mdio entre estas duas extremidades. Pea ao indivduo, que em posio ereta, relaxe o brao, deixandoo livremente estendido ao longo do corpo. O avaliado
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deve estar com roupas leves ou com a toda a rea do brao exposta, de modo a permitir uma total exposio da rea dos ombros. Com a fita mtrica inelstica, faer a medida da circunferncia circunferncia do brao em cima do ponto marcado, sem faer compresso; 4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 33,6 cm.
F 17. 17. Representao esquemtica da aferio da circunferncia do brao F:: internet. F Adequao da CB (%) = CB obtida ((cm) cm) x 100 CB percentil 50* *Segundo valores de referncia do (NHANES) (ANEXO 3). T 23. Classificao do estado nutricional segundo adequao da CB CB A CB (%) E < 70 Desnutrio grave 70 a 80 Desnutrio moderada 80 a 90 Desnutrio leve 90 a 110 Eutrofia 110 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade 2.10 PREGA CUTNEA TRICIPITAL (PCT) Adequao da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 PCT percentil 50* * Segundo valores de referncia do NHANES (ANEXO 4). T 24. Classificao do estado nutricional segundo adequao da PCT PCT A C (%) E < 70 Desnutrio grave 70 a 80 Desnutrio moderada 80 a 90 Desnutrio leve 90 a 110 110 a 120 > 120
Eutrofia Sobrepeso Obesidade
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2.11 CIRCUNFERNCIA MUSCULAR DO BRAO (CMB) CMB (cm) = CB (3,14 x PCT 10) CB: circunferncia do brao (cm) PCT: prega cutnea tricipital (mm) Adequao da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50* * Segundo valores de referncia do NHANES (ANEXO 5). T 25. Classificao do estado nutricional segundo adequao da CMB. CMB. A CB (%) E < 70 Desnutrio grave 70 a 80 Desnutrio moderada 80 a 90 Desnutrio leve 90 Eutrofia
2.12 CIRCUNFERNCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al., 1988) 1988) 1. Nmero de vees a realiar a medida: duas (02). 2. Equipamento: fita mtrica inelstica; 3. Tcnica: o antropometrista posicionase lateralmente ao avaliado. O avaliado colocase em p, com os ps afastados 20 cm um do outro, de forma que o peso fique distribudo igualmente em ambos ps. Uma fita inelstica colocada ao redor da panturrilha panturrilha (circunferncia mx mxima ima no plano perpendicular linha longitudinal da panturrilha) e devese mover a fita para cima e para baixo a fim de localiar esta mxima circunferncia. A fita mtrica deve passar em toda a extenso da panturrilha, sem faer compresso. O valor ero da fita colocada abaixo do valor medido. 4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 31,3 cm.
F 18. 18. Representao esquemtica da aferio da circunferncia da panturrilha F:: internet. F
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2.13 AVALIAO DA COMPOSIO COR CORPORAL PORAL Dobras cutneas (LOHMAN et al., 1988) 1988) 2.13.1 P 1. Nmero de vees a realiar a medida: trs (03), de modo rotacional; 2. Equipamento: adipmetro 3. Tcnica: a dobra sempre levantada perpendicularmente ao local de superfcie a ser medido. Todas as medidas so baseadas supondose que os antropometristas so destros. O adipmetro deve ser segurado com a mo direita enquanto a dobra cutnea levantada com a mo esquerda. Caso o antropometrista seja nodestro e no tenha habilidade de segurar o adipmetro com a mo direita, segure o adipmetro com a mo esquerda (mo dominante) e tracione a dobra com a mo direita. Isto no alterar os o s resultados das medidas; 4. Devese cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados; 5. Erros de medidas so maiores em dobras cutneas mais largas/ espessas; 6. A prega mantida tracionada at que a medida seja completada. 7. A medida feita, NO MXIMO, at 4 segundos aps feito o tracionamento da dobra cutnea. Se o adipmetro exerce uma fora por mais que 4 segundos em que o tracionamento realiado, uma medida menor ser obtida em funo do fato de que os fluidos teciduais so extravasados por tal compresso; 8. Anotar na ficha de medidas antropomtricas qualquer condio fora do padro. 2.13.2 D Tcnica: o local a ser medido justamente no ngulo inferior da escpula. Para localiar o ponto, o examinador deve apalpar a escpula, percorrendo seus dedos inferior e lateralmente, ao longo da borda vertebral at o ngulo inferior ser identificado. Em alguns avaliados, especialmente em obesos, gentilmente pea que coloque os braos para trs, afim de que seja identificado mais facilmente o ponto; O sujeito permanece confortavelmente ereto, com as extremidades superiores relaxadas ao longo do corpo. A dobra cutnea destacada na diagonal, inclinada nferolateralmente aproximadamente num ngulo de 45 com o plano horiontal; O compasso aplicado nferolateralmente em relao ao indicador e o polegar que est tracionando a prega e a medida deve ser registrada o mais prximo de 0,1 mm;
F 19. 19. F Representao F: : internet.esquemtica da avaliao da dobra cutnea subescapular
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2.13.3 D Tcnica: a dobra cutnea suprailaca medida na linha axilar mdia imediatamente superior crista ilaca. O indivduo posicionase em posio ereta e com as pernas fechadas. Os braos podem estar estendidos ao longo do corpo ou podem estar abduidos levemente para melhorar o acesso ao local. Em indivduos impossibilitados a ficarem em p, a medida pode ser feita com o indivduo em posio supina. Alinhase inferomedialmente num ngulo de 45 com o plano horiontal. O compasso aplicado 1 cm dos dedos que seguram a dobra. O valor deve ser registrado, imediatamente, imediatamente, o mais prximo de 0,1 mm. Ex: 20,5 mm ou 21,0 mm.
F 20. 20. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea suprailaca F:: internet. F 2.13.4 D Tcnica: a dobra cutnea tricipital tricipital medida no mesmo ponto mdio localiado para a medida da circunferncia braquial. O indivduo deve estar em p, com os braos estendidos confortavelmente ao longo do corpo. O adipmetro deve ser segurado com a mo direita. O examinador posicionase atrs do indivduo. A dobra cutnea tricipital tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1 cm do nvel marcado e as extremidades do adipmetro so fixadas no nvel marcado. O valor deve ser registrado, registrado, imediatamente, o mais prximo de 0,1 mm. Ex: 20,5 mm ou 21,0 mm.
F 21. 21. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea tricipital F:: internet. F
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2.13.5 D Tcnica: a dobra cutnea bicipital medida segurandose a dobra na vertical, na face anterior do brao, sobre o ventre ventre do bceps (o ponto a ser ma marcado rcado coincide com o mesmo nvel da marcao para a aferio da circunferncia do brao / dobra cutnea tricipital. Lembrar que a palma da mo deve estar estar voltada para cima) cima).. A dobra levantada verticalmente 1cm superior linha marcada (que (que junta a face anterior do acrmio e o centro da fossa antecubita antecubital). l). As extremidades do adipmetro so posicionadas na linha marcada. O antropometrista deve posicionarse de frente ao avaliado; ambos em p; O valor deve ser registrado, imediatamente, imediatamente, o mais prximo de 0,1 mm.
F 22. 22. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea bicipital F:: internet. F 2.13.6 D determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo (eixo Z), dois centmetros a direita da borda da cicatri umbilical, com o cuidado de no tracionar o tecido que constitui as bordas da referida cicatri. Lohman et al. (1988), realia a medida transversalmente.
F 23. 23. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea abdominal F:: internet. F
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2.13.7 D determinada entre o ponto mdio entre ligamento inguinal e a borda superior da patela, na face anterior da coxa. Esta medida deve ser feita na direo do eixo longitudinal (Jackson & Pollock (1978).
F 24. 24. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea da coxa medial F:: internet. F 2.13.8 D uma medida oblqua em relao ao eixo longitudinal, na metade da distncia entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens, e a um tero da distncia da linha axilar anterior, para mulheres. a
b
F 25 25.. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea peitoral em homens (a) e mulheres (b) F:: internet. F
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2.13.9 D localiada no ponto de interseco entre a linha axilar mdia e uma linha imaginria transversal na altura do apndice xifide do esterno. A medida realiada obliquamente ao eixo longitudinal, com o brao do avaliado deslocado para trs, a fim de facilitar a obteno da medida.
F 26. 26. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea axilar mdia F:: internet. F 2.13.10 D Para a execuo dessa medida, o avaliado deve estar sentado com a articulao do joelho em flexo de 90, o tornoelo em posio anatmica e o p sem apoio. A dobra pinada no ponto de maior permetro da perna, com o polegar da mo esquerda apoiado na borda medial da tbia.
F 27. 27. Representao esquemtica da avaliao da dobra cutnea da panturrilha F:: internet. F
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2.14 AVALIAO DO PERCENTUAL DE GORDURA 2.14.1 P 4 Somatrio (Σ 4DC) = DCT + DCB + DCSI + DCSE DCT: dobra cutnea tricipital (mm) DCB: dobra cutnea bicipital (mm) DCSI: dobra cutnea suprailaca (mm) DCSE: dobra cutnea subescapular (mm) Consultar percentual de gordura corporal na tabela de referncia (ANEXO 6). D , 3 D (g/cm ) = 1,1765 0,0744 log10 (Σ 4DC) 4DC)
DE (g/cm3) = 1,1567 0,0717 log10 (Σ 4DC) 4DC) Fonte: DURNIN; WORMERSLEY, 1974. 1974. P Para converso da densidade corporal em percentual de gordura, utiliase a equao de Siri (1961): Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] 4 ,5] x 100
T 26. Classificao do percentual de gordura, sexo masculino. C muito baixo excelente muito bom bom adequado moderadamente alto alto muito alto
18 24
Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993.
26 27
36< 1045 10 a 14 15 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 29 > 29
46< 1255 12 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30
56< 1365 13 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30
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T 27. Classificao do percentual de gordura, sexo feminino. C 18 25 26 35 36 45 muito baixo < 13 < 14 < 16 excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 muito bom 17 a 19 17 a 20 20 a 23 bom 20 a 22 21 a 23 24 a 26 adequado 23 a 25 24 a 25 27 a 29 moderadamente alto 26 a 28 26 a 29 30 a 32 alto 29 a 31 30 a 33 33 a 36 muito alto > 31 > 33 > 36 Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993.
46 55 < 17 17 a 21 22 a 25 26 a 28 29 a 31 32 a 34 35 a 38 > 39
56 65 < 18 18 a 22 23 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 35 36 a 38 > 38
2.14.2 P 7 Clculo da densidade corporal (homem adulto) a) D = 1,11200000 0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1)2 0,00028826 (X2) b) D = 1,10100000 0,00041150 (X1) + 0,00000069 (X1)2 0,00022631 (X2) (X2) 0,0059239 (X3) + 0,0190632 (X4) c) D = 1,21394 0,03101 (log X1) 0,00029 (X2) d) D = 1,17615 0,02394 (log X1) 0,00029 (X2) 0,0070 (X3) + 0,02120 (X4) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) torcica, axilar, tricipital, subescapular, abdominal, supra ilaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferncia da cintura (cm) X4: circunferncia do antebrao (cm) Fonte: JACKSON; POLLOCK, 1978. Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100 Fonte: SIRI, 1961. Clculo da densidade corporal (mulher adulto) a) D = 1,0970 0,00046971(X1) + 0,00000056 (X1)2 0,00012828 (X2) b) D = 1,23173 0,03841 (log X1) 0,00015 (X2) c) D = 1,1470 0,00042359 (X1) + 0,00000061 (X1)2 0,00065200 (X3) d) D = 1,25475 0,03100 (log X1) 0,00068 (X3) e) D = 1,1470 0,00042930 (X1) + 0,00000065 (X1)2 0,00009975 (X2) 0,00062415 (X3) f) D = 1,25186 0,03048 (log X1) 0,00011 (X2) 0,00064 (X3) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) torcica, axilar, tricipital, subescapular, subescapular, abdominal, supra ilaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferncia do quadril (cm) Fonte: JACKSON, POLLONCK; WARD, 1980. 1980. Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100
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Fonte: SIRI, 1961. 2.14.3 P 3 Clculo da densidade corporal (homem adulto) a) D = 1,1093800 0,0008267 (X1) + 0,0000016 (X1)2 0,0002574 (X2) b) D = 1,0990750 0,0008209 (X1) + 0,0000026 (X1)2 0,0002017 (X2) 0,005675 (X3) + 0,018586 (X4) c) D = 1,18860 0,03049 (log X1) 0,00027 (X2) d) D = 1,15737 0,02288 (log X1) 0,00019 (X2) 0,0075 (X3) + 0,0223 (X4) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) coxa, trax e abdome X2: idade (anos) X3: circunferncia da cintura (cm) X4: circunferncia do antebrao (cm) Fonte: JACKSON; POLLOCK, 1978. Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100 Fonte: SIRI, 1961. Clculo da densidade corporal (mulher adulto) a) D = 1,0994921 0,0009929 (X1) + 0,0000023 (X1)2 0,0001395 (X2) b) D = 1,21389 0,04057 (log X1) 0,00016 (X2) c) D = 1,1466399 0,0009300 (X1) + 0,0000028 (X1)2 0,0006171 (X3) d) D = 1,23824 0,03248 (log X1) 0,00067 (X3) e) D = 1,1470292 0,0009376 (X1) + 0,0000030 (X1)2 0,0001156 (X2) 0,0005839 (X3) f) D = 1,23530 0,03192 (log X1) 0,00013 (X2) 0,00062 (X3) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) tricipital, suprailaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferncia do quadril (cm) Fonte: JACKSON, POLLONCK; WARD, 1980. 1980. Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100 Fonte: SIRI, 1961. 2.14.4 O ( ) a) D = 1,17136 0,06706 x log10 (X1) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) abdominal, torcica e suprailaca Fonte: GUEDES, 1985. Gordura corporal Fonte: SIRI, 1961. (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100
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b) D = 1,10726863 0,00081201 (X1) + 0,00000212 (X1) 0,00041731 (X2) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutneas (mm) subescapular, torcic torcica, a, suprailaca e panturrilha X2: idade (anos) Fonte: PETROSKI, 1995. Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) 4,5] x 100 Fonte: SIRI, 1961. c) %GC = (1,2 x IMC) (10,8 x sexo) + (0,23 x idd) 5,4 GC: gordura corporal IMC: ndice de massa corporal (kg/m 2) Sexo: feminino = 0; masculino = 1 Idd: idade (anos) Fonte: DEURENBERG et al., 1990. d) %GC = (0,567 x CC) + (0,101 x idd) 31,8 GC: gordura corporal CC: circunferncia da cintura (cm) Idd: idade (anos) Fonte: LEAN et al., 1996. e) %GC = 64,5 848 x (1/IMC) + (0,079 x idd) (16,4 x 1) + (0,05 x 1 x idd) + (39 x 1 x (1/IMC) GC: gordura corporal IMC: ndice de massa corporal (kg/m 2) Idd: idade (anos) Fonte: GALLAGHER et al., 2000. T 28. Classificao do risco de morbidades segundo o percentual de gordura corporal. G (%) C Riscos de doenas associadas ≤5 ≤8 Abaixo da mdia Mdia Acima da mdia Riscos de doenas associadas Fonte: LOHMAN, 1992.
615 14 16 24 ≥ 25
9 23 22 24 31 ≥ 32
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2.15 AVALIAO DA COMPOSIO COR CORPORAL PORAL BIOIMPEDNCIA 2.15.1 P (BIA) (BIA) Estas orientaes devero ser repassadas ao paciente no momento da avaliao antropomtrica para que ele esteja preparado para a realiao da BIA na prxima consulta com a Nutrio (KYLE et al., 2004). 1. Todo objeto metlico (brinco, pulseira, relgio) dever ser retirado; 2. No ser realiado em pacientes portadores de marcapasso, em uso de diurticos e mulheres no perodo menstrual (se necessrio realiar a BIA em mulheres no perodo menstrual realila no meio do ciclo onde ocorre menor reteno hdrica); 3. O paciente ser orientado a no consumir caf, chs, bebidas efervescentes, bebida alcolica e bebidas energticas energticas durante as 24hs precede precedentes ntes avaliao. A maioria destas bebidas so diurticas reduindo a quantidade de gua corporal. 4. A refeio deve ser feita de 2 a 3 horas antes da avaliao. 5. No consumir grande quantidade de gua antes da avaliao. 6. Urinar no mnimo at 30 minutos antes da avaliao. 7. No dever ser realiada atividade fsica no dia do exame.
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3 ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS 3.1 GESTANTES 3.1.1 A E N PG Coletar o peso e a altura da gestante referente ao perodo anterior gestao por meio de pronturios ou informao verbal. Calcular o IMC, posteriormente, faer a classificao e recomendaes de ganho de peso conforme a Tabela 26. IMC= Peso prgestacional Altura2
T 29. 29. Classificao do estado nutricional prgestacional e recomendao para ganho de peso IMC (/2) G G () () (/) (/) 29 obesidade
7 a 9,1
300 a partir do 2 trimestre Fonte: Institute of Medicine; National Academ of Sciences (1990); WHO (1995).
3.1.2 A E N G Coletar os dados de peso e altura da gestante, gestante, de acordo com a metodologia de Lohman et al. (1988) empregada para adultos. Calcular o IMC e avaliar segundo a semana gestacional atual informada pela gestante, e posteriormente faer a classificao conforme o Quadro 1 ou a Curva de IMC segundo a semana gestacional (Figura 25).
IMC= Peso gestacional Altura2
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Q 1. 1. Avaliao do estado nutricional da gestante segundo o ndice de Massa Corporal IMC por semana gestacional
F:: Atalah et al. (1997) F
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F 28. 28. Curva de IMC ssegundo egundo a semana ge gestacional stacional F: Atalah et al.,( 1997); F: 199 7); Institute of Medicine; National Academ of Sciences (1990); WHO (1995).
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3.2 SNDROME DE DOWN Coletar os dados de peso e altura conforme padroniado por Lohman et al. (1988) para crianas e adolescentes. Utiliar as Curvas de Crescimento para Sndrome de Down (ANEXO 7) para avaliar os indicadores peso e altura por idade, posteriormente faer a classificao segundo a Tabela 30 (a classificao ainda no est bem estabelecida na literatura, mas utiliam valores prximos aos de crianas normais) (CRONK et al., 1988). 1 988).
T 30. 30. Percentis para classificao de crianas
P ≤p5 p5 e p95 ≥p95 F:: Cronk et al. (1988). F
C Baixo peso Eutrofia Excesso de peso
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4 NDICES PROGNSTICOS PROGNSTICOS 4.1 NDICE PROGNSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al., 1980) IPN (%) = 158 (16,6 x ALB) (0,78 x PCT) (0,2 x TRS) (5,8 x DCH) ALB = albumina srica (g/dl); PCT = prega cutnea do trceps (mm); TRS = transferrina srica (mg/dl); DCH = hipersensibilidade cutnea retardada (0 = reatividade nula; 1 = dimetro do ponto < 5mm; 2 = dimetro do ponto 5mm).
Baixo risco: PNI < 40%; Risco intermedirio: PNI entre 40% e 50% Alto risco: PNI > 50%. 4.2 NDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al., 1980) IRN = (1,489 x albumina srica, g/l) + 41,7 x (peso atual/peso usual)
Nodesnutrido: IRN > 100; Desnutrio leve: IRN de 97,5 a 100 Desnutrio moderada: IRN de 83,5 a 97,4 Desnutrio grave: IRN < 83,5 4.3 NDICE DE PROGNSTICO INFLAMATRIO E NUTRICIONAL (IPIN) IPIN: α1GA (mg/l) X PCR (mg/l) ALB (g/l) X TTR (mg/l) 1GA: α1glicoprotena cida; PCR: protena C reativa; ALB: albumina; TTR: transtirretina.
α
Baixo de risco de complicaes: IPIN entre 1 e 10; Risco elevado de complicaes: IPIN entre 21 e 30; Risco de elevada mortalidade: IPIN maior que 30. 3 0.
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5 EAMES BIOQUMICOS 5.1 VALORES DE REFERNCIA PARA EXAMES LABORATORIAIS Q 2. Valores de referncia para exames laboratoriais laboratoriais Exame Valor de referncia Exame
Valor de referncia
Glicemia de jejum
70 99g/dL
Hemcias
4,2 5,9 milhes/L/mm
Glicemia psprandial
< 140g/dL
Hematcrito
: 36 52% : 35 45%
Hemoglobina Glicada
4 6%
Hemoglobina
: 13,5 16,5g/dL : 11,5 15,0g/dL
Colesterol Total
< 200mg/dL
Plaquetas
150.000 450.000/mm
LDLc
< 130mg/dL
Ferritina srica
: 36 262mcg/dL : 24 155mcg/dL
HDLc
> 40
Capacidade Total de ligao da Transferrina
250 450mcg/dL
Triglicerdeos
< 150mg/dL
Grau de saturao da Transferrina
20 50%
cido rico
3 7mg/dL
Ferro srico
40 180mcg/dL
Creatinina srica Uria
0,5 1,2mg/dL 10 45mg/dL
Protenas totais Globulinas
6,4 8,1g/L 1,0 3,0g/L
Amnia
: 21 71mcmol/L : 19 63mcmol/L
Albumina
4,0 5,3g/L
ALT (TGP)
: at 41U/L : at 31U/L
Clcio total
8,4 10,2mg/dL
ASP (TGO)
: at 38U/L : at 32U/L
Clcio inico
1,12 1,40mcmol/L
GGT
: 11 40U/L : 7 32U/L
Fsforo srico
3,0 4,5mg/dL
Fosfatase alcalina
50 250U/L
Cloro srico
96 106mEq/L
Bilirrubina total
0,2 1,0mg/dL
Magnsio
1,9 2,5mg/dL
Bilirubina direta Desidrogenase ltica
0,1 0,3mg/dL 240 480U/L
Potssio Sdio
3,5 5,0mEq/L 135 145mEq/L
CK total
: 30 135 U/L : 55 177 U/L
Amilase plasmtica
150mg/24h
F:: ANDRIOLO, 2005. F
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5.2 ALBUMINA SRICA A sntese de albumina encontrase diminuda por cirurgia, trauma, infeco, radiao, hepatopatia e desnutrio. T 31. Classificao do estado nutricional a partir da albumina srica (/) E > 3,5 Normal 3,0 2,4 aa 3,5 2,9 < 2,4
Depleo leve Depleo moderada Depleo grave
F:: Duarte e Castellani (2002). F
5.3 COMPETNCIA IMUNOLGI IMUNOLGICA CA Contagem Total de Linfcitos (CTL) = (% linfcitos x leuccitos) / 100 T 32. Classificao do estado nutricional a partir da CTL (3 ) E > 1.500 Normal 1.201 1.500 Depleo leve 800 1.200 Depleo moderada < 800 Depleo grave F:: Martins e Riella (2000). F
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6 SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 6.1 PARMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FSICO Q 3. 3. Parmetros nutricionais que devem ser observados no exame fsico EG Fceis agudo
AFEA Pct cansado, no consegue ficar com olhos abertos por
E GFCAD Desnutrio aguda
Fceis crnico
muito tempo Aparncia de tristea, depresso Palide
Desnutrio crnica
Pele em regies palmoplantares e mucosas, principalmente conjuntival e labial labial Boca
Pele
Baixa produo de saliva, Baixa umidade na parte inferior da lngua Brilho reduido, tendem a ficar encovados Turgor e elasticidades
Pele e mucosas Tmporas
reduidos Amareladas Atrofia bitemporal
Olhos
Bola gordurosa de Bichart
Regies supra e infraclaviculares (pescoo) Frcula esternal (pescoo) Musculatura paravertebral Membros superiores Membros superiores Abdome Abdome Membros inferiores Membros inferiores Fonte: DUARTE; BORGES, 2007.
Depletada. Associase com a atrofia temporal, formando o sinal de asa quebrada. Perdas musculares
Anemia
Desidratao
Desidratao Desidratao Ictercia Ingesto insuficiente, imunoincompetncia Perda proteicocalrica prolongada Depleo crnica
Perdas musculares Atrofia. Reduo da fora de sustentao corporal
Depleo crnica Depleo crnica
Atrofia tricipitalda musculatura bi e Atrofia das musculaturas de pinamento Escavado Umbigo em chapu
Depleo crnica
Atrofia da musculatura das coxas (fossa de quadrceps) Atrofia da musculatura das panturrilhas
Depleo crnica Perda da reserva calrica Privao calrica, sem perda ponderal significativa Perda de fora muscular Desnutrio proteico calrica
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6.2 PRINCIPAIS ALTERAES CLNICAS EM ALGUMAS DEFICINCIAS NUTRICIONAIS Q 4. 4. Local, principais manifestaes clnicas e deficincias nutricionais relacionadas
D Protena e inco
Unhas
Perda do brilho, seco, quebradio, despigmenta despigmentao, o, fcil de arrancar. Seborria nasolabial, edema de face Palide conjuntival, xerose, blefarite angular Estomatite angular, queilite Glossite, lngua magenta, atrofia e hipertrofia das papilas Esponjosas, sangramento Xerose, hiperceratose folicular, petquias, equimoses excessivas Coilonquea, quebradias
Tecido subcutneo
Edema, pouca gordura
Sistema msculo esqueltico
Atofia muscular, alargamento epifisrio, perna em x, flacide das panturrilhas, fraturas
Sistema cardiovasc. Sistema nervoso
Cardiomegalia Alteraes psicomotoras e sensitivas, depresso, fraquea motora, formigamento(mos/ formigamento(mos/ps) ps)
Cabelo Face Olhos Lbios Lngua Gengivas Pele
B2, Fe e Protena F, vit. A, B2 e B6 B2 B2, B3, B9, B12 Vitamina C Vitaminas A, C e K Ferro Protena e calorias Vitamina D, B1 e Clcio B1 B1, B6 e B12
Fonte: DUARTE; CASTELLANI, 2002.
6.3 EXAME FSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) Q 5. Exame fsico da Avaliao Nutricional Subjetiva Global Global G
D
D G
Cuidado para no prender o msculo ao pinar o local; movimentar a pele entre os dedos
Crculos escuros, depresso, pele solta flcida, olhos fundos Pouco espao de gordura entre os dedos ou os dedos praticamente se tocam
Abaixo dos olhos
Regio do trceps e bceps
Tmporas Clavcula
Observar de frente, Depresso olhar os dois lados Observar se o osso Osso protuberante est proeminente
D /
B Depsito de gordura visvel
Tecido adiposo abundante
Depresso leve Osso levemente proeminente
Msculo bem definido Em homens no est visvel; em mulheres pode estar visvel, mas no proeminente
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Ombros
O paciente deve Ombro em forma Acrmio posicionar os braos quadrada levemente ao lado do corpo; (formando um protuberante procurar por ossos ngulo reto), com proeminentes ossos proeminentes
Escpula
Procurar por ossos proeminentes; o paciente deve estar com o brao esticado para a frente e a mo encostada numa superfcie slida Msculo Observar no dorso da intersseo mo o msculo entre o polegar e o indicador quando esses dedos esto unidos Joelho (a parte O paciente deve estar inferior do corpo sentado com os ps
Formato arredondado na curva na juno do ombro com o pescoo e do ombro com o brao Ossos Depresses leves Ossos no proeminentes, ou ossos proeminentes, sem visveis; depresso levemente depresses entre a escpula, proeminentes significantes as costelas, ombro e coluna vertebral
rea entre o dedo indicador e o polegar achatada ou com depresso
Ossos proeminentes
s menos sensvel apoiados em uma alteraes superfcie slida nutricionais) Quadrceps Pinar e sentir o Parte interna da volume do msculo coxa com depresso E/A Tentar identificar Pacientes com Edema aparente a existncia de mobilidade observar significante outras causas no o tornoelo; naqueles relacionadas a com atividade muito desnutrio leve observar o sacro F:: CUPPARI, 2002. F
Com pequena depresso ou levemente achatada
Msculo proeminente, pode estar levemente achatado (sobretudo nas mulheres) Msculos proeminentes, ossos no protuberantes
Parte interna da Sem depresso coa com leve depresso Edema leve moderado
a Sem sinais reteno lquidos
de de
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7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS 7.1 NECESSIDADES ENERGTICAS: EQUAO DE HARRIS BENEDICT TMB (homem): 66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altur alturaa (cm) 6,8 x idade (anos) TMB (mulher): 655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) 4,7 x idade (anos)
GET: TMB FA FI FT Q 6. 6. Relao de fator atividade, fator injria e fator trmico F (FA) F (FI) F (FT) Acamado no 1,1 AIDS / Cncer 1,1 a 1,45 38oC 1,1 ventilador Acamado 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 39oC 1,2 Acamado + 1,25 Desnutrio nocomplicada 0,8 a 1,0 40oC 1,3 mvel Deambulando 1,3 Desnutrio grave 1,5 41oC 1,4 DM 1,1 Doena cardiopulmonar com sepse 1,25 Doena cardiopulmonar sem sepse Doena cardiopulmonar com cirurgia DPOC Falncia de 1 ou 2 rgos Fraturas mltiplas Infeces Infeco grave
Insuficincia heptica IRA DRC com ou sem dilise
0,9 1,3 a 1,55 1,2 1,4 a 1,5 1,2 a 1,35 1,1 a 1,25 1,3 a 1,35 1,3 a 1,5 (sem FA) 1,3 a 1,55 1,3 1,35
Jejum / paciente no complicado Multitrauma com sepse Multitrauma reabilitao Neurolgico / coma Pancreatite Pequena cirurgia Pequeno trauma de tecido Peritonite PO cncer PO cirurgia cardaca PO cirurgia eletiva PO geral
0,85 a 1,0 1,6 1,5 1,15 a 1,2 1,3 a 1,8 1,2 1,14 a 1,37 1,2 a 1,5 1,1 a 1,4 1,2 a 1,5 1,0 a 1,1 1,0 a 1,5
PO leve PO mdio PO grande
1,00 a 1,05 1,05 a 1,10 1,10 a 1,25
Insuficincia cardaca
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PO torcico Queimaduras at 20% 20 a 50% 50 a 70% 70 a 90% 100% Retocolite / Crohn Sepse Sndrome da angstia respiratria SIC TMO Transplante heptico TCE Trauma de tecidos moles Trauma esqueltico Trauma com sepse
1,2 a 1,5 1,0 a 1,5 1,7 1,8 2,0 2,1 1,3 1,4 a 1,8 1,35 1,45 1,2 a 1,3 1,2 a 1,5 1,4 1,14 a 1,37 1,35 1,60
AIDS: Sndrome da Imunodeficincia Adquirida DM: Diabetes mellitus DPOC: Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica IRA: Insuficincia Renal Aguda DRC: Doena Renal Crnica PO: Ps operatrio SIC: Sndrome do Intestino Curto TMO: Transplante de Medula ssea TCE: Trauma Crnio Enceflico Fonte: JESUS, 2002; AUGUSTO et al., 1995. * Adaptado de SILBERMAN; ELISENBERG; GUERRA, 2002.
7.2 FRMULA DE BOLSO VET = Peso x kcal C Perda de peso / Paciente crtico Manuteno de peso / Trauma Ganho de peso / Cirurgia eletiva TCE (traumatismo crnioenceflico)
// 20 a 25 25 a 30 30 35 aa 35 40
Q 7. 7. Clculo direto da necessidade de acordo com o grau de estresse G GE Sem estresse 22 a 25 kcal/kg/dia Estresse leve 25 a 27 kcal/kg/dia Estresse moderado 25 a 30 kcal/kg/dia Estresse intenso 30 a 33 kcal/kg/dia 30 a 35 kcal/kg/dia Queimado (60 11,711 x P + 587,7 9,082 x P + 658,5 F: FAO, 2004. F: P: peso em kg.
Q 9. 9. Fator atividade de acordo com o gnero e o tipo de atividade F A T
S L masculino feminino
1,55 1,56
M 1,78 1,64
I 2,10 1,82
F:: FAO, 2004. F
7.4 FAIXA DE DISTRIBUIO ACEITVEL DE MACRONUTRIENTES (AMDRs Acceptable
Macronutrient Distribution Ranges) Ranges) Q 10. 10. Distribuio aceitvel de macronutrientes E C C 06m 712m 13 anos 418 anos A > 18 anos
60g (AI) 95g (AI) 4565% 4565%
9,1g (AI) 13,5g (RDA) 520% 1030%
31g (AI) 30g (RDA) 3040% 2535%
4565%
1035%
2035%
Fonte: Institute of Medicine Dietar Reference Intake, 2002.
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7.5 NECESSIDADES DIRIAS DE D E PROTENA NOS ESTADOS PATOLGICOS Q 11. 11. Necessidades dirias de protena segundo a condio clnica do paciente paciente C (//) Sem estresse metablico 0,8 Estresse metablico leve 1,0 a 1,2 (Hospitaliao eletiva) Estresse metablico moderado 1,2 a 1,5 (Psoperatrio complicado, infeco, trauma) Estresse metablico intenso 1,5 a 2,0 (Sepse, pancreatite, trauma grave) F:: National Advisor Group on Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition. JPEN 1998; 2249 F
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8 AVALIAO SUBJETIVA 8.1 AVALIAO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)
F 29. 29. Representao da Avaliao Subjetiva Global (ASG) F:: DETSKY et al., 1994. F
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8.2 MINI AVALIAO NUTRICIONAL (MAN)
F 30. 30. Representao da mini avaliao nutricional F:: RUBENSTEIN et al. (2001). F
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ANEO 1 Curvas Curvas de crescimento Comprimento/estatura por idade para meninas (0 a 5 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento crescimento Comprimento/estatura por idade para meninos (0 a 5 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento crescimento Estatura por idade para meninas (5 a 19 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento crescimento Estatura por idade para meninos (5 a 19 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento IMC por idade para meninas (0 a 5 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento IMC por idade para meninas (5 a 19 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento IMC por idade para meninos (0 a 5 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento IMC por idade para meninos (5 a 19 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento peso por comprimento para meninas (0 a 2 anos)
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ANEO 1 (C.) Curvas Curvas de crescimento peso por comprimento para meninos (0 a 2 anos)
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