APOSTILA Analista Ambiental - Prefeitura Aracaju
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Apostila para concurso para analista ambiental - Aracaju. Super completo...
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Prefeitura Municipal de
ARACAJU Analista de Ambiental Língua Portuguesa:
ÍNDICE
Compreensão e estruturação de textos. Coesão e coerência textual. ............................................................................................................. 01 Semântica: sinônimos, antônimos, polissemia. Vocábulos homônimos e parônimos ...................................................................................... 40 Denotação e conotação. ................................................................................................................................................................................... 01 Sentido figurado ................................................................................................................................................................................................ 44 Sistema ortográfico em vigor: emprego das letras e acentuação gráfica ......................................................................................................... 14 Formação de palavras: prefixos e sufixos. Flexão nominal de gênero e número. Flexão verbal: verbos regulares e irregulares. Vozes verbais. Emprego dos modos e tempos verbais. Emprego dos pronomes pessoais e das formas de tratamento. Emprego do pronome relativo. Emprego das conjunções e das preposições. Sintaxe de colocação. Colocação pronominal ......................................................................... 20 Concordância nominal e verbal. ....................................................................................................................................................................... 37 Regência nominal e verbal................................................................................................................................................................................ 38 Emprego do acento da crase ............................................................................................................................................................................ 39 Nexos semânticos e sintáticos entre as orações, na construção do período ................................................................................................... 41 Emprego dos sinais de pontuação .................................................................................................................................................................... 19
História e Geografia de Sergipe e Aracaju: Formação territorial de Aracaju e Sergipe. Formação e desmembramento de municípios sergipanos. A economia de Sergipe no período Colonial e Imperial. Governadores e Prefeitos do período republicano. O Patrimônio Histórico do Estado de Sergipe. Localização dos municípios de Sergipe. Aspectos climáticos de Sergipe. Principais relevos e ecossistemas de Sergipe. Bacias hidrográficas de Sergipe. Principais atividades econômicas de Sergipe e Aracaju. Aspectos populacionais de Sergipe e Aracaju. Principais problemas socioambientais do Estado e de Aracaju. Unidades de Conservação Ambiental em Sergipe e Aracaju. ................................................... 01/24
Informática Básica: Conhecimentos de informática: Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Sistema Operacional Windows (XP/7/8) e Linux. Conceitos, utilização e configuração de hardware e software em ambiente de microinformática. Uso dos recursos, ambiente de trabalho, arquivo, pastas, manipulação de arquivos, formatação, localização de arquivos, lixeira, área de transferência e backup ...................................................................................................................................................................................... 01
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Analista Ambiental
Microsoft Office 2003/2007/2010 (Word e Excel): Conceitos, organização, utilização, configuração e uso dos recursos: gerenciamento de arquivos, pastas, diretórios, planilhas, tabelas, gráficos, fórmulas, funções, suplementos, programas e impressão. ..................................... 30 Protocolos, serviços, tecnologias, ferramentas e aplicativos associados à Internet e ao correio eletrônico. .................................................. 45 Conceitos dos principais navegadores da Internet. ......................................................................................................................................... 45 Conceito de software livre. ................................................................................................................................................................................ 64 Conceitos de segurança da informação aplicados a TIC. Cópia de segurança (backup): Conceitos. ............................................................ 41 Conceitos de ambiente de Redes de Computadores. ..................................................................................................................................... 45
Legislação Ambiental: A estrutura dos Sistemas Ambientais: Sistema Nacional do Meio Ambiente, Sistema Estadual do Meio Ambiente do estado de Sergipe e Sistema Municipal do Meio Ambiente do município de Aracaju - Leis do Sistema Municipal (nº 4.359 de 08/02/2013; nº 4.377 de 02/05/2013 e nº 4.378 de 02/05/2013). ............................................................................................................................................................................... 01 A regulamentação das atividades antrópicas à luz da legislação ambiental vigente. Os recursos água, solo e ar e as legislações ambientais pertinentes. Lei nº 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente (atualizada). .......................................................................... 06 Lei nº 12.651/2012 - Novo Código Florestal (atualizada). ............................................................................................................................... 17 Lei nº 9.433/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos (atualizada). ........................................................................................................... 31 Lei nº 12.305/10 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (atualizada). .......................................................................................................... 36 Lei nº 9.795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental (Atualizada). ....................................................................................................... 44 Lei nº 9.605/98 - Crimes Ambientais (atualizada). ........................................................................................................................................... 45 Lei nº 9.985/00 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (atualizada). ........................................................................ 51 Lei Complementar nº 140/2011. ....................................................................................................................................................................... 58
Conhecimentos Específicos: Ciências do Ambiente - Ecologia, Hidráulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrográficas, Química Ambiental, Ciências do Solo, Pedologia e Conservação do Solo, Manejo de Unidades de Conservação, Manejo da Flora e Fauna, Prevenção e Controle de Incêndios Florestais, Recuperação de Áreas Degradadas Produção de Sementes e Mudas, Agrossilviculturais, Florestamento e Reflorestamento, Espécies com Restrições de Corte e Regeneração das Florestas. Manejo Florestal, Sistemas e Métodos Silviculturais, Dinâmica e Estrutura de Ecossistemas, Energia da Biomassa. Preservação da Qualidade da Água, do Ar e do Solo - Qualidade Ambiental, Controle da Poluição Ambiental, Avaliação de Impactos Ambientais ............................................................................................................... 01 Gerenciamento de Recursos Hídricos - Avaliação e Proposição de Planos, Programas e Projetos de Saneamento Básico, Liminologia e Recuperação de Ambientes Aquáticos, Redes de Distribuição e Coleta de Água e Esgoto. Gestão de Resíduos - Tratamento de Resíduos Sólidos, Mitigação e Recuperação de Áreas Impactada, Tratamento de água e água residuárias ................................................................. 13 Avaliação de Fontes de Energia e do Potencial Energético de uma Região (meio urbano e rural). Gestão Ambiental - Direito, Legislação e Licenciamento Ambiental ............................................................................................................................................................. 49 Educação Ambiental ......................................................................................................................................................................................... 79 Geoprocessamento, Urbanismo, Noções Básicas de Levantamento e Avaliação de Propriedades Rurais. Epidemiologia e Saúde Pública. Ciências Biológicas aplicadas ao manejo/gestão do Meio Ambiente ............................................................................................................... 86
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Analista Ambiental
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.
COMPREENSÃO E ESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS. COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO. Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto. Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justificase por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer. Denotação e Conotação Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação. O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou heroína, personagem principal da história. O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos desígnios do protagonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano. As personagens secundárias, que são chamadas também de comparsas, são os figurantes de influência menor, indireta, não decisiva na narração.
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Língua Portuguesa
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O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor importância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os acontecimentos.
Formas de apresentação da fala das personagens Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há três maneiras de comunicar as falas das personagens. • Discurso Direto: É a representação da fala das personagens através do diálogo. Exemplo: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carnaval a cidade é do povo e de ninguém mais”. No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser omitidos.
• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o desenlace ou desfecho. Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de interesses entre as personagens. O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior tensão do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. • Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens participam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gênero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, relacionados ao principal. • Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas vezes principalmente nos textos literários, essas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo. • Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois.
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Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração. Exemplo: “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora, sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”. (José Lins do Rego)
Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem unificada. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, variando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco. Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e dimensional. • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social e econômico. • Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo. • Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos. • Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dissemos, é a personagem que está a contar a história. A posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracterizado por: visão “por detrás”: o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acontecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narrativa que é feito em 1a pessoa. visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento da personagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narrador é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
Língua Portuguesa
Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. Exemplo: “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passados, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os menos sombrios por vir”.
TEXTO DESCRITIVO
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito. •
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APOSTILAS OPÇÃO •
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos quência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objetivos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da formação textual.
Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabulário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.
Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
TEXTO DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou questão, e pressupõe um exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade. A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizando o contexto. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em: • Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados fundamentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e objetiva da definição do ponto de vista do autor. • Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colocadas na introdução serão definidas com os dados mais relevantes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e desencadeia a conclusão. • Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a introdução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese e opinião. - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é a obra ou ação que realmente se praticou. - Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação sobre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido. - Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e objetos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo.
Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunicação ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persuasão). Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos dão tornem esta produção altamente evocativa. A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico uma relação interdiscursiva e intertextual. As metáforas, metonímias, onomatopeias ou figuras de linguagem, entram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da oposição, tudo isto em forma de piada.
O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do tipo de texto solicitado.
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento do ponto de vista de algo/alguém.
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
EXERCÍCIOS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. No coração do progresso Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de tudo o que classifica como progresso. Essa palavra mágica aplica-se tanto à invenção do aeroplano ou à descoberta do DNA como à promoção do papai no novo emprego. “Estou fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a mão numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar o leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor.
Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma se-
Língua Portuguesa
Quando, muitos anos atrás, num daqueles documentários de cinema, viase uma floresta sendo derrubada para dar lugar a algum empreendimento, 3
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4.
ninguém tinha dúvida em dizer ou pensar: é o progresso. Uma represa monumental era progresso. Cada novo produto químico era um progresso. As coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um pouco: desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se, popularizou-se e tornou-se, efetivamente, um conjunto de iniciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das condições da vida em nosso pequenino planeta.
(A) (C) (E)
Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do ponto de vista material, considera-se ganho humano apenas aquilo que concorre para equilibrar a ação transformadora do homem sobre a natureza e a integridade da vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas predatórias. Cada novidade tecnológica há de ser investigada quanto a seus efeitos sobre o homem e o meio em que vive. Cada intervenção na natureza há de adequarse a um planejamento que considere a qualidade e a extensão dos efeitos.
5. (A)) (B) (C)
Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma avaliação ética e política de todas as formas de progresso que afetam nossa relação com o mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. Não é pouco, mas ainda não é suficiente. Aos cientistas, aos administradores, aos empresários, aos industriais e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa, em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se estende à preocupação com a rua, com o bairro, com a cidade.
(D) (E) 6. (A)
“Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas um mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa inteligência é, certamente, melhor do que este em que estamos vivendo.
(B)
Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz progresso, o sentido preciso – talvez oculto - da palavra mágica empregada. (Alaor Adauto de Mello)
(D)
(C)
(E)) 1. (A)) (B) (C) (D) (E) 2. I. II. III.
(A) (C) 3. (A) (B) (C) (D) (E))
Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso, segundo a qual este deve ser equacionado como uma forma de equilíbrio entre as atividades humanas e o respeito ao mundo natural. identificado como aprimoramento tecnológico que resulte em atividade economicamente viável. caracterizado como uma atividade que redunde em maiores lucros para todos os indivíduos de uma comunidade. definido como um atributo da natureza que induz os homens a aproveitarem apenas o que é oferecido em sua forma natural. aceito como um processo civilizatório que implique melhor distribuição de renda entre todos os agentes dos setores produtivos.
7. I. II. III.
(A) (C)
Considere as seguintes afirmações: A banalização do uso da palavra progresso é uma consequência do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadêmico. A expressão desenvolvimento sustentável pressupõe que haja formas de desenvolvimento nocivas e predatórias. Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advém do uso consciente e responsável que a maioria das pessoas vem fazendo dela. Em relação ao texto está correto APENAS que se afirmar em I. (B))II. III. (D) I e II. (E) II e III.
8.
(A)) (B) (C) (D) (E)
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma frase do texto em: Mas quero chegar logo ao ponto = devo me antecipar a qualquer conclusão. continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica = seguimos chamando de mágico tudo o que julgamos sem preconceito. para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao encontro das ações voluntariosas. ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida = práticas alheias ao que diz respeito às condições de vida. há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que está planificado.
Língua Portuguesa
Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão corretamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem em que surgem, por houve - garantiria – é (B) haveria - garantiu - teria sido haveria - garantisse – fosse (D) haverá - garantisse - e havia - garantiu - é As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à palavra progresso algumas conotações mágicas. Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem conhecer seu sentido real muitos equívocos ideológicos. Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso não chega a representarem, de fato, qualquer avanço significativo. Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser investigadas a fundo, veríamos que são irrelevantes para a melhoria da vida. Começam pelas preocupações com nossa casa, com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de zelarmos por uma boa qualidade da vida. Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase: De tudo aquilo que classificamos como progresso costumamos atribuir o sentido de um tipo de ganho ao qual não queremos abrir mão. É preferível deixar intacta a mata selvagem do que destruí-la em nome de um benefício em que quase ninguém desfrutará. A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita, não hesitou em ver como progresso a operação à qual foi bem sucedida. A precisão da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribuímos. As inovações tecnológicas de cujo benefício todos se aproveitam representam, efetivamente, o avanço a que se costuma chamar progresso. Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos da construção ou da expressividade do texto: No contexto do segundo parágrafo, a forma plural não mudaram tanto atende à concordância com academias. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há de adequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. A expressão Em suma, tal como empregada no quarto parágrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentação ainda inexplorada no texto. Está correto APENAS o que se afirmar em I. (B)) II. III. (D) I e II. (E) II e III. A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a pronunciam - lhe atribuem - a elevam a pronunciam - atribuem-na - elevam-na lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam pronunciam-na - atribuem-na - a elevam
9. (A)
Está clara e correta a redação da seguinte frase: Caso não se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que é usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necessário que reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do que o mundo, devemos nos inspirar para que se estabeleça entre este e o nosso coração os compromissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não mereça nossa atenção quanto ao fato de que sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável exige, para fazer jus a esse adjetivo, cuidados especiais com o meio ambiente, para que não venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. 4
A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO (E)
10. (A) (B)) (C) (D) (E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Tem muita ciência que, se saísse das limitações acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis e mais populares, em vista da Ecologia, cujas consequências se sente mesmo no âmbito da vida prática.
13.
(A)
Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso, parece abrir a porta para um mundo, mágico de prosperidade garantida. Por mínimas que pareçam, há providências inadiáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja execução cotidiana é, no entanto, importantíssima. O prestígio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modo irrefletido, com que usamos e abusamos, dessa palavrinha mágica. Ainda que traga muitos benefícios, a construção de enormes represas, costuma trazer também uma série de consequências ambientais que, nem sempre, foram avaliadas. Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas segundo as quais, o conceito de progresso está sujeito a uma permanente avaliação.
(B) (C) (D) (E)
14.
(A) (B) (C) (D) (E)
Leia o texto a seguir para responder às questões de números 11 a 24. De um lado estão os prejuízos e a restrição de direitos causados pelos protestos que param as ruas de São Paulo. De outro está o direito à livre manifestação, assegurado pela Carta de 1988. Como não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque entre garantias democráticas fundamentais, cabe lançar mão de medidas pontuais – e sobretudo de bom senso. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima em R$ 3 milhões o custo para a população dos protestos ocorridos nos últimos três anos na capital paulista. O cálculo leva em conta o combustível consumido e as horas perdidas de trabalho durante os engarrafamentos causados por protestos. Os carros enfileirados por conta de manifestações nesses três anos praticamente cobririam os 231 km que separam São Paulo de São Carlos. A Justiça é o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular os protestos abusivos que param o trânsito nos horários mais inconvenientes e acarretam variados transtornos a milhões de pessoas. É adequada a atitude da CET de enviar sistematicamente ao Ministério Público relatórios com os prejuízos causados em cada manifestação feita fora de horários e locais sugeridos pela agência ou sem comunicação prévia. Com base num documento da CET, por exemplo, a Procuradoria acionou um líder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instância a pagar R$ 3,3 milhões aos cofres públicos, a título de reparação. O direito à livre manifestação está previsto na Constituição. No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos. O poder público deveria definir, de preferência em negociação com as categorias que costumam realizar protestos na capital, horários e locais vedados às passeatas. Práticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas essenciais para o tráfego na capital nos horários de maior fluxo, deveriam ser abolidas. (Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado) 11. (A) (B) (C) (D) (E)
12.
(A) (C) (E)
15. (A) (B) (C) (D) (E)
16. (A) (C) 17. (A) (B) (C) (D) (E)
De acordo com o texto, é correto afirmar que a Companhia de Engenharia de Tráfego não sabe mensurar o custo dos protestos ocorridos nos últimos anos. os prejuízos da ordem de R$ 3 milhões em razão dos engarrafamentos já foram pagos pelos manifestantes. os protestos de rua fazem parte de uma sociedade democrática e são permitidos pela Carta de 1988. após a multa, os líderes de sindicato resolveram organizar protestos de rua em horários e locais predeterminados. o Ministério Público envia com frequência estudos sobre os custos das manifestações feitas de forma abusiva.
18. (A) (B) (C) (D) (E) 19.
No primeiro parágrafo, afirma-se que não há fórmula perfeita para solucionar o conflito entre manifestantes e os prejuízos causados ao restante da população. A saída estaria principalmente na sensatez. (B) Carta de 1998. Justiça. (D) Companhia de Engenharia de Tráfego. na adoção de medidas amplas e profundas.
Língua Portuguesa
(A) (B) (C) (D) (E) 5
De acordo com o segundo parágrafo do texto, os protestos que param as ruas de São Paulo representam um custo para a população da cidade. O cálculo desses custos é feito a partir das multas aplicadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). dos gastos de combustível e das horas de trabalho desperdiçadas em engarrafamentos. da distância a ser percorrida entre as cidades de São Paulo e São Carlos. da quantidade de carros existentes entre a capital de São Paulo e São Carlos. do número de usuários de automóveis particulares da cidade de São Paulo. A quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em razão das manifestações na cidade de São Paulo nos últimos três anos, é equiparada, no texto, a R$ 3,3 milhões. ao total de usuários da cidade de São Carlos. ao total de usuários da cidade de São Paulo. ao total de combustível economizado. a uma distância de 231 km. No terceiro parágrafo, a respeito do poder da Justiça em coibir os protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de indiferença, porque diz que a decisão não cabe à Justiça. entusiasmo, porque acredita que o órgão já tem poder para impedir protestos abusivos. decepção, porque não vê nenhum exemplo concreto do órgão para impedir protestos em horários de pico. confiança, porque acredita que, no futuro, será uma forma bemsucedida de desestimular protestos abusivos. satisfação, porque cita casos em que a Justiça já teve êxito em impedir protestos em horários inconvenientes e em avenidas movimentadas. De acordo com o texto, a atitude da Companhia de Engenharia de Tráfego de enviar periodicamente relatórios sobre os prejuízos causados em cada manifestação é pertinente. (B) indiferente. irrelevante. (D) onerosa. (E) inofensiva. No quarto parágrafo, o fato de a Procuradoria condenar um líder sindical é ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998. deve ser comemorada, ainda que viole a Constituição. é legal, porque o direito à livre manifestação não isenta o manifestante da responsabilidade pelos danos causados. é nula, porque, segundo o direito à livre manifestação, o acusado poderá entrar com recurso. é inédita, porque, pela primeira vez, apesar dos direitos assegurados, um manifestante será punido. Dentre as soluções apontadas, no último parágrafo, para resolver o conflito, destaca-se multa a líderes sindicais. fiscalização mais rígida por parte da Companhia de Engenharia de Tráfego. o fim dos protestos em qualquer via pública. fixar horários e locais proibidos para os protestos de rua. negociar com diferentes categorias para que não façam mais manifestações. No trecho – É adequada a atitude da CET de enviar relatórios –, substituindo-se o termo atitude por comportamentos, obtém-se, de acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase: É adequada comportamentos da CET de enviar relatórios. É adequado comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequado os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequadas os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequados os comportamentos da CET de enviar relatórios.
A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO 20. (A) (C) 21. (A) (C) 22. (A) (C) 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. (A) (B) (C) (D) (E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
No trecho – No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos –, a locução conjuntiva no entanto indica uma relação de causa e efeito. (B) oposição. comparação. (D) condição. (E) explicação.
25.
(A)
“Não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque.” Nessa frase, a palavra arbitrar é um sinônimo de julgar. (B) almejar. condenar. (D) corroborar. (E) descriminar.
(B)
(C)
No trecho – A Justiça é o meio mais promissor para desestimular os protestos abusivos – a preposição para estabelece entre os termos uma relação de tempo. (B) posse. causa. (D) origem. (E) finalidade.
(D)
(E)
Na frase – O poder público deveria definir horários e locais –, substituindo-se o verbo definir por obedecer, obtém-se, segundo as regras de regência verbal, a seguinte frase: O poder público deveria obedecer para horários e locais. O poder público deveria obedecer a horários e locais. O poder público deveria obedecer horários e locais. O poder público deveria obedecer com horários e locais. O poder público deveria obedecer os horários e locais.
26.
(A)
Transpondo para a voz passiva a frase – A Procuradoria acionou um líder de sindicato – obtém-se: Um líder de sindicato foi acionado pela Procuradoria. Acionaram um líder de sindicato pela Procuradoria. Acionaram-se um líder de sindicato pela Procuradoria. Um líder de sindicato será acionado pela Procuradoria. A Procuradoria foi acionada por um líder de sindicato.
(B) (C) (D) (E)
Leia o texto para responder às questões de números 25 a 34. 27.
DIPLOMA E MONOPÓLIO Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional?
(A) (B) (C) (D) (E)
Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam.
28. (A) (B)
Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)
(C) (D) (E) 29. (A) (B) (C) (D)
(Veja, 07.03.2007. Adaptado)
Língua Portuguesa
(E)
6
Assinale a alternativa que reescreve, com correção gramatical, as frases: Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundou escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundava escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaria escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundara escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolvera os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaram escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo com a norma culta, as frases: O monopólio só é bom para aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________. o retêem / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtém sucesso / se apropriaram aos postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtêem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retêm / obtém sucesso / sempre se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retem / obtêem sucesso / se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ... A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos. Se os advogados aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. O advogado afirma que se trata de uma questão secundária. É um curso no qual se exercita lógica rigorosa. No curso de direito, lê-se bastante. Assinale a alternativa em que se admite a concordância verbal tanto no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocupam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Como o direito, a medicina é uma carreira estritamente profissional. Os Estados Unidos e a Alemanha não oferecem cursos de administração em nível de bacharelado. Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificação. As melhores universidades do país abastecem o mercado de trabalho com bons profissionais. A abertura de novos cursos tem de ser controlada por órgãos oficiais. Assinale a alternativa que apresenta correta correlação de tempo verbal entre as orações. Se os advogados demonstrarem um mínimo de conhecimento, poderiam defender bem seus clientes. Embora tivessem cursado uma faculdade, não se desenvolveram intelectualmente. É possível que os novos cursos passam a ter fiscalização mais severa. Se não fosse tanto desconhecimento, o desempenho poderá ser melhor. Seria desejável que os enguiços entre diplomas e carreiras se resolvem brevemente.
A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO 30. (A)
(B)
(C)
(D)
(E)
31.
(A) (B) (C) (D) (E) 32. (A) (B)
(C) (D) (E)
33. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E)
34. (A) (B) (C) (D) (E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A substituição das expressões em destaque por um pronome pessoal está correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em: I. A concorrência promove o interesse da sociedade. / A concorrência promove-o. II. Aqueles que defenderão clientes. / Aqueles que lhes defenderão. I. O governo fundou escolas de direito e de medicina. / O governo fundou elas. II. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente exercem-la. I. Torna os graduados mais cultos. / Torna-os mais cultos. II. É preciso mencionar os cursos de administração. / É preciso mencionar-lhes. I. Os advogados devem demonstrar muitos conhecimentos. Os advogados devem demonstrá-los. II. As associações mostram à sociedade o seu papel. / As associações mostram-lhe o seu papel. I. As leis protegem os monopólios espúrios. / As leis protegem-os. II. As corporações deviam fiscalizar a prática profissional. / As corporações deviam fiscalizá-la.
portamento moral, ou seja, como entende Adolfo Sanchez Vasquez, “a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral, relacionando-a com necessidades sociais humanas.” Teríamos, assim, nessa acepção, o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estudado racional e cientificamente por uma disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciências, ser capaz de explicar valorações comportamentais. Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa fenomenologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto refletir sobre os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais. Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se agora da conduta esperada pela aplicação de regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a colocará em íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir e a Ética seria assim a moral em realização, pelo reconhecimento do outro como ser de direito, especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim, objetivamente, de um agir, de um comportamento consequencial, capaz de tornar possível e correta a convivência. (Adaptado do site Doutrina Jus Navigandi)
Assinale a alternativa em que as palavras em destaque exercem, respectivamente, a mesma função sintática das expressões assinaladas em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Se aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista. Abrir e fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC. O estudante de direito exercita preferencialmente uma lógica rigorosa. Boas razões existirão sempre para o advogado buscar conhecimento.
35.
Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a norma culta. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente se dedicam a profissão. Os advogados devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. / Os advogados devem primar nessa prova por um mínimo de conhecimento. Ele não fez o exame da OAB. / Ele não procedeu o exame da OAB. As corporações deviam promover o interesse da sociedade. / As corporações deviam almejar do interesse da sociedade. Essa é uma forma de limitar a concorrência. / Essa é uma forma de restringir à concorrência.
(A) (B) (C) (D) (E) 36. (A) (B) (C) (D) (E)
Assinale a alternativa em que o período formado com as frases I, II e III estabelece as relações de condição entre I e II e de adição entre I e III. O advogado é aprovado na OAB. O advogado raciocina com lógica. O advogado defende o cliente no tribunal. Se o advogado raciocinar com lógica, ele será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso, mas terá de raciocinar com lógica e ser aprovado na OAB. Como raciocinou com lógica, o advogado será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso porque raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB. Uma vez que o advogado raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB, ele poderá defender o cliente no tribunal com sucesso.
37. (A) (B) (C) (D) (E) 38. (A) (C) 39.
Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência vem entre vírgulas para, no contexto, garantir a atenção do leitor. separar o sujeito do predicado. intercalar uma reflexão do autor. corrigir uma afirmação indevida. retificar a ordem dos termos.
(A) (B) (C) (D) (E) 40. (A)
Atenção: As questões de números 35 a 42 referem-se ao texto abaixo.
SOBRE ÉTICA (B)
A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções. Numa, faz-se referência a teorias que têm como objeto de estudo o com-
Língua Portuguesa
7
As diferentes acepções de Ética devem-se, conforme se depreende da leitura do texto, aos usos informais que o senso comum faz desse termo. às considerações sobre a etimologia dessa palavra. aos métodos com que as ciências sociais a analisam. às íntimas conexões que ela mantém com o Direito. às perspectivas em que é considerada pelos acadêmicos. A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é retomada na seguinte expressão do texto: núcleo especulativo e reflexivo. objeto descritível de uma Ciência. explicação dos fatos morais. parte da Filosofia. comportamento consequencial. No texto, a terceira acepção da palavra ética deve ser entendida como aquela em que se considera, sobretudo, o valor desejável da ação humana. o fundamento filosófico da moral. o rigor do método de análise. a lucidez de quem investiga o fato moral. o rigoroso legado da jurisprudência. Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valores morais da conduta, uma preocupação filosófica. (B) descritiva. prescritiva. (D) contestatária. (E) tradicionalista. Considerando-se o contexto do último parágrafo, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido, no seguinte caso: (...) a colocará em íntima conexão com o Direito. (inclusão) (...) os valores morais dariam o balizamento do agir (...) (arremate) (...) qualificação do comportamento do homem como ser em situação. (provisório) (...) nem tampouco como fenômeno especulativo. (nem, ainda) (...) de um agir, de um comportamento consequencial... (concessivo) As normas de concordância estão plenamente observadas na frase: Costumam-se especular, nos meios acadêmicos, em torno de três acepções de Ética. As referências que se faz à natureza da ética consideram-na, com muita frequência, associada aos valores morais.
A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO (C) (D) (E) 41. (A) (B) (C) (D) (E)
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Não coubessem aos juristas aproximar-se da ética, as leis deixariam de ter a dignidade humana como balizamento. Não derivam das teorias, mas das práticas humanas, o efetivo valor de que se impregna a conduta dos indivíduos. Convém aos filósofos e juristas, quaisquer que sejam as circunstâncias, atentar para a observância dos valores éticos.
(D)
Está clara, correta e coerente a redação do seguinte comentário sobre o texto: Dentre as três acepções de Ética que se menciona no texto, uma apenas diz respeito à uma área em que conflui com o Direito. O balizamento da conduta humana é uma atividade em que, cada um em seu campo, se empenham o jurista e o filósofo.
(A) (B) (C)
Costuma ocorrer muitas vezes não ser fácil distinguir Ética ou Moral, haja vista que tanto uma quanto outra pretendem ajuizar à situação do homem. Ainda que se torne por consenso um valor do comportamento humano, a Ética varia conforme a perspectiva de atribuição do mesmo. Os saberes humanos aplicados, do conhecimento da Ética, costumam apresentar divergências de enfoques, em que pese a metodologia usada.
46.
(E) 45.
(D) (E)
(A) (B) (C) (D) (E) 47.
42. (A) (C)
Transpondo-se para a voz passiva a frase Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir, a forma verbal resultante deverá ser: seria dado. (B) teriam dado. seriam dados. (D) teriam sido dados. (E) fora dado.
(A) (B) (C) (D)
Atenção: As questões de números 43 a 48 referem-se ao texto abaixo.
O HOMEM MORAL E O MORALIZADOR
(E)
Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figuras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar. A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes. Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares,mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 20/03/2008) 43. I. II. III. (A) 44. (A) (B) (C)
48. (A) (B) (C) (D) (E)
O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cidadãos. hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de todos. a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma moral comum. a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra moral. eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis. Na frase A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes, o sentido da expressão sublinhada está corretamente traduzido em: significativos desdobramentos dela. determinados antecedentes dela. reconhecidos fatores que a causam. consequentes aspectos que a relativizam. valores comuns que ela propicia. Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não podia ser considerado um hipócrita. Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles imporão aos outros. A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador. Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em si mesmo. Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral ele não costuma impingir na dos outros. Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos em que ele acusa seus semelhantes. Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não abrem mão os homens a quem não se pode acusar de hipócritas. Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é capaz. Atenção: As questões de números 49 a 54 referem-se ao texto abaixo.
FIM DE FEIRA Quando os feirantes já se dispõem a desarmar as barracas, começam a chegar os que querem pagar pouco pelo que restou nas bancadas, ou mesmo nada, pelo que ameaça estragar. Chegam com suas sacolas cheias de esperança. Alguns não perdem tempo e passam a recolher o que está pelo chão: um mamãozinho amolecido, umas folhas de couve amarelas, a metade de um abacaxi, que serviu de chamariz para os fregueses compradores. Há uns que se aventuram até mesmo nas cercanias da barraca de pescados, onde pode haver alguma suspeita sardinha oculta entre jornais, ou uma ponta de cação obviamente desprezada.
Atente para as afirmações abaixo. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se preocupa com os padrões morais de conduta. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respeitasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros. Em relação ao texto, é correto o que se afirma APENAS em I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.
Há feirantes que facilitam o trabalho dessas pessoas: oferecem-lhes o que, de qualquer modo, eles iriam jogar fora. Mas outros parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos, e chegam a recolhê-los para não os verem coletados. Agem para salvaguardar não o lucro possível, mas o princípio mesmo do comércio. Parecem temer que a fome seja debelada sem que alguém pague por isso. E não admitem ser acusados de egoístas: somos comerciantes, não assistentes sociais, alegam.
No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indica um fator determinante para que concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigorosos padrões morais para avaliar sua conduta. consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o homem moral e o homem moralizador. reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se caracterizar um homem moralizador.
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identifiquemos divergências profundas entre o comportamento de um homem moral e o de um moralizador. divisemos as contradições internas que costumam ocorrer nas atitudes tomadas pelo homem moral.
Finda a feira, esvaziada a rua, chega o caminhão da limpeza e os funcionários da prefeitura varrem e lavam tudo, entre risos e gritos. O trânsito é 8
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liberado, os carros atravancam a rua e, não fosse o persistente cheiro de peixe, a ninguém ocorreria que ali houve uma feira, frequentada por tão diversas espécies de seres humanos. (Joel Rubinato, inédito) 49. (A) (B) (C) (D) (E) 50. (A) (B) (C) (D) (E) 51. I. II. III.
(A) 52. (A) (B) (C) (D) (E) 53. (A) (B) (C) (D) (E)
54. (A) (B) (C) (D) (E)
RESPOSTAS 1. A 2. B 3. E 4. C 5. A 6. E 7. B 8. A 9. D 10. B
Nas frases parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos e não admitem ser acusados de egoístas, o narrador do texto mostra-se imparcial diante de atitudes opostas dos feirantes. revela uma perspectiva crítica diante da atitude de certos feirantes. demonstra não reconhecer qualquer proveito nesse tipo de coleta. assume-se como um cronista a quem não cabe emitir julgamentos. insinua sua indignação contra o lucro excessivo dos feirantes. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento do texto em: serviu de chamariz respondeu ao chamado. alguma suspeita sardinha possivelmente uma sardinha. teimoso aproveitamento = persistente utilização. o princípio mesmo do comércio = preâmbulo da operação comercial. Agem para salvaguardar = relutam em admitir.
21. A 22. E 23. B 24. A 25. E 26. D 27. A 28. C 29. B 30. D
31. E 32. B 33. A 34. C 35. E 36. B 37. A 38. C 39. D 40. E
41. B 42. A 43. C 44. D 45. B 46. A 47. E 48. D 49. B 50. C
51. D 52. E 53. D 54. A
Tipologia A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores.
Atente para as afirmações abaixo. Os riscos do consumo de uma sardinha suspeita ou da ponta de um cação que foi desprezada justificam o emprego de se aventuram, no primeiro parágrafo. O emprego de alegam, no segundo parágrafo, deixa entrever que o autor não compactua com a justificativa dos feirantes. No último parágrafo, o autor faz ver que o fim da feira traz a superação de tudo o que determina a existência de diversas espécies de seres humanos. Em relação ao texto, é correto o que se afirmar APENAS em I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.
Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos. É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais. Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver.
Está INCORRETA a seguinte afirmação sobre um recurso de construção do texto: no contexto do primeiro parágrafo, a forma ou mesmo nada faz subentender a expressão verbal querem pagar. primeiro parágrafo, a expressão fregueses compradores faz subentender a existência de “fregueses” que não compram nada. segundo parágrafo, a expressão de qualquer modo está empregada com o sentido de de toda maneira. segundo parágrafo, a expressão para salvaguardar está empregada com o sentido de a fim de resguardar. terceiro parágrafo, a expressão não fosse tem sentido equivalente ao de mesmo não sendo.
É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação. Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em prosa. Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se conceituam como gêneros textuais as diversas situações sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-seiam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: Frutas e verduras, mesmo quando desprezadas, não ...... (deixar) de as recolher quem não pode pagar pelas boas e bonitas. ......-se (dever) aos ruidosos funcionários da limpeza pública a providência que fará esquecer que ali funcionou uma feira. Não ...... (aludir) aos feirantes mais generosos, que oferecem as sobras de seus produtos, a observação do autor sobre o egoísmo humano. A pouca gente ...... (deixar) de sensibilizar os penosos detalhes da coleta, a que o narrador deu ênfase em seu texto. Não ...... (caber) aos leitores, por força do texto, criticar o lucro razoável de alguns feirantes, mas sim, a inaceitável impiedade de outros.
Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte O Conto É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeitamente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio; segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido. Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio (secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das características destes personagens, assim como para as indicações de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os travessões, para indicar a mudança de interlocutor).
A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase: Fica-se indignado com os feirantes, que não compreendem a carência dos mais pobres. No texto, ocorre uma descrição o mais fiel possível da tradicional coleta de um fim de feira. A todo momento, dá-se o triste espetáculo de pobreza centralizado nessa narrativa. Certamente, o leitor não deixará de observar a preocupação do autor em distinguir os diferentes caracteres humanos. Em qualquer lugar onde ocorra uma feira, ocorrerá também a humilde coleta de que trata a crônica.
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11. C 12. A 13. B 14. E 15. D 16. A 17. C 18. D 19. E 20. B
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A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apresentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro). A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...". Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos diálogos. O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passado: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala". A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade: são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressadamente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém impacientemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40." O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa que não intervém nem como ator nem como testemunha. Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acontecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes. A Novela É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundárias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes. A Obra Teatral Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragédias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes nas situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das personagens. Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo. Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os turnos de palavras. As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representação cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretação. Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada contato apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determinadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes quadros, que correspondem a mudanças de cenografias. Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chamadas notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes
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cenografias que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de predicado não verbal. O Poema Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão relevância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fábulas). O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essencial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicalidade depende desta distribuição. Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chamadas licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constituem um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paroxítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma. A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coincidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até dezesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, são considerados dissílabos. As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central. Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos estilísticos que dão ambiguidade ao poema. TEXTOS JORNALÍSTICOS Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abordado.
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Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crônicas, as resenhas de espetáculos. A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários aparecem não só nos periódicos como também em outros meios amplamente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referiremos a eles em outro momento. Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explicações do texto. É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publicação para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses textos. O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a posição adotada pela redação. A Notícia Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou pessoas. As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a informação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo, não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações similares. É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País, 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não aparecem na introdução. A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à margem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso país ou minha cidade). Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade: somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao discurso direto, como, por exemplo: O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos Deputados durante a próxima semana. O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal. Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita por um patrulheiro. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê? quem? como? quando? por quê e para quê?. O Artigo de Opinião Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é considerado, ou merece ser, objeto de debate.
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Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões divergentes e até antagônicas em uma mesma página. Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identificação do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no início do texto. A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - detalhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os argumentos usados na validade da tese. A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos comentários. Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e condicionais. Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito. Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias mencionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e opiniões como positivas ou negativas. A Reportagem É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura-chave para o conhecimento deste tópico. A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a atenção dos leitores. A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador. A Entrevista Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mudança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com 11
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os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações sobre as declarações do entrevistado. Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas derivados. Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de propostas e de réplicas. TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situamse tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais. Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos, as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem sintática canônica (sujeito-verbo-predicado). Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das palavras. O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo polissêmico nesse contexto. A Definição Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenciais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir através de um processo de sinonímia. Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence, "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal. Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno. Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exemplo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um substantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação mediante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno". As definições contêm, também, informações complementares relacionadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc. Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc. O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologi-
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as, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante barras paralelas e /ou números. Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer continuar em exercício; adiar o término de. A Nota de Enciclopédia Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela amplitude desta expansão. A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituemse, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítulos. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc. Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebrados; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas variedades: terrestres e aquáticos. Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da linguagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que responde às exigências de concisão e de precisão. As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam qualidades próprias daquilo a que se referem. O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de ligação - ser, estar, parecer, etc. O Relato de Experimentos Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que descrevem experimentos. O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a planta crescerá mais rápido. Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade. Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das etapas do processo. O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira 12
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pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo observo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.
A Monografia Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um determinado tema é recolhida em diferentes fontes. Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos qualificados ou de especialistas no tema. As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os aspectos positivos da gestão governamental de um determinado personagem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos, teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que esta valorização fique explícita. Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a apresentação da bibliografia. O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de construções de discurso direto ou de discurso indireto. Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto. Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro, em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares, etc. Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría nutrem-se do liberalismo’ Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento nutriam -se do liberalismo' Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do emissor. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classificação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os dados apresentados e o princípio de classificação adotado. Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese, sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabelecida entre os fatos e a conclusão. Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos. Os conectores lógicos oracionais e extra-oracionais são marcas linguísticas relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os dados e para avaliar sua coerência.
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A Biografia É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s). Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia. Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja ação foi qualificada como relevante na história. Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectividade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições temporais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), etc. A veracidade que exigem os textos de informação científica manifestase nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresentados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a importância que a eles atribui. Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente reprovados pela opinião pública. TEXTOS INSTRUCIONAIS Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão amplamente difundidos os modelos de regulamentos de copropriedade; então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e deveres das partes envolvidas. Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instruções. As Receitas e as Instruções Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar um móvel, consertar um objeto, etc. Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimento, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instruções. As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitualmente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompanhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos). 13
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As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o açúcar). Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (separe cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com frequência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo: Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui pode intervir outro membro da equipe. TEXTOS EPISTOLARES Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora). Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características contidas no texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, optase por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo formal. A Carta As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argumentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa, expressiva e apelativa). Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é, aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimentos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a dimensão expressiva da mensagem. Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conhecido, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer marcas da oralidade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas. Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciativas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificativos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições. A Solicitação É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a
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possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc. Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e consideração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto Politécnico a fim de solicitar-lhe...) As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirigese a...). A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua apelação. Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desenvolver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicitação de bolsas de estudo, etc. Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.
SISTEMA ORTOGRÁFICO EM VIGOR: EMPREGO DAS LETRAS E ACENTUAÇÃO GRÁFICA. As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. Eis algumas observações úteis: DISTINÇÃO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, canjerê, pajé, etc. b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrijecer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. • As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. • O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. • Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: - O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc. - Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. DISTINÇÃO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. 14
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b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: português – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exegese análise, trombose, etc. e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc. g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; pretender: pretensão; repreender: repreensão, etc.
Correlações Exemplos t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - detenção; reter - retenção rg - rs aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - subrt - rs mersão; pel - puls inverter - inversão; divertir - diversão corr - curs impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão ced - cess sentir - senso, sensível, consenso ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intergred - gress cessão. exceder - excessivo (exceto exceção) prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão tir - ssão progresso - progressivo imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. (re)percutir - (re)percussão
2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc. c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, etc. DISTINÇÃO ENTRE X E CH: 1. Escrevem-se com X a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote, feixe, etc. - Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. - EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex). - Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).
ACENTUAÇÃO GRÁFICA PROSÓDIA PROSÓDIA é a parte da fonética que tem por objetivo a exata acentuação tônica das palavras. Há um sem-número de vocábulos que pessoas menos familiarizadas com a norma linguística proferem mal, descolando-lhes o acento prosódico, cometendo, como se diz, “silabadas.” 1. OXÍTONOS • a(s): sabiá, está, Pará • e(s): freguês, café, você • o(s): avô, jiló, retrós • em: porém, alguém, além • ens: conténs, vinténs, parabéns Observações: 1. Acentuam-se as formas verbais seguidas dos pronomes átonos lo(s), la(s), -no(s), -na(s): amá-lo, repô-la, retém-no. 2. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em –ai(s), -e(s), -o(s): chá, três, vós. 3. Não recebem acento os monossílabos átonos: bem, nos, sem, etc.
2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau. b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: • brocha (pequeno prego) • broxa (pincel para caiação de paredes) • chá (planta para preparo de bebida) • xá (título do antigo soberano do Irã) • chalé (casa campestre de estilo suíço) • xale (cobertura para os ombros) • chácara (propriedade rural) • xácara (narrativa popular em versos) • cheque (ordem de pagamento) • xeque (jogada do xadrez) • cocho (vasilha para alimentar animais) • coxo (capenga, imperfeito) DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Observe o quadro das correlações:
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2. PAROXÍTONOS Acentuam-se os vocábulos paroxítonos terminados em: • l: fácil, túnel • n: elétron, pólen • ns: rádons • r: dólar, âmbar • x: látex, ônix • ps: bíceps, fórceps • ã(s): órfã(s), imã(s) • ão(s): órfão(s), bênção(s) • i(s): táxi(s), tênis • u(s): vírus, bônus • um: álbum, médium • uns: álbuns, médiuns • ditongos orais (seguidos ou não de s): Páscoa, túneis, glória Observações: 1. Não se acentuam os prefixos terminados em -i e em -r: semiselvagem, arqui-milionário, super-homem, inter-helênico. 2. As paroxítonas terminadas em ditongo nasal, representado graficamente por em, ens, não recebem acento: falem, hifens, itens, etc. 3. PROPAROXÍTONAS Acentuam-se todos os vocábulos proparoxítonos: lágrima, fôlego, ártico, etc 15
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: Assistimos a uma SESSÃO de cinema. Reuniram-se em SESSÃO extraordinária. SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: Lemos a notícia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos.
Costumam ser incluídos nesta regra os vocábulos terminados em ditongos crescentes (proparoxítonas eventuais): régua, fátuo, ânsia, etc. 4. HIATOS Acentuam-se o I e U tônicos, quando são a segunda vogal de um hiato: juízes, faísca, daí. Não recebem quando formam sílaba com L, M, N, R. Z ou quando estiverem seguidos do dígrafo nh: paul, ainda, ruir, juiz, rainha, fuinha.
HÁ / A Na indicação de tempo, emprega-se: HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): HÁ dois meses que ele não aparece. Ele chegou da Europa HÁ um ano. A para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecerá. Ela voltará daqui A um ano.
POR QUE / PORQUE / POR QUÊ / PORQUÊ 1- POR QUE ela não veio? (interrogativa direta): Quero saber POR QUE ela não veio (interrogativa indireta) Usa-se POR QUE nas interrogativas diretas e indiretas: Nesse caso, POR QUE é um advérbio interrogativo. 2- Ela não veio PORQUE não quis. PORQUE introduz uma causa. É uma conjunção subordinativa causal. 3- Venha PORQUE precisamos de você. PORQUE introduz uma explicação. Equivale a POIS. Nesse caso, PORQUE é uma conjunção coordenativa explicativa. 4- Venha PORQUE não fique só. PORQUE introduz uma finalidade. Equivale a PARA QUE. Nesse caso, PORQUE é uma conjunção subordinativa final. 5- Essa é a razão POR QUE passamos. POR QUE equivale a PELO QUAL, PELA QUAL, PELOS QUAIS, PELAS QUAIS. O QUE é um pronome relativo. 6- Eis PORQUE não te amo mais. A construção é igual à anterior. No entanto, fica subentendido o antecedente do pronome relativo (razão, motivo, causa): "Eis (a razão, o motivo) POR QUE não te amo mais." 7- a) Ela não veio POR QUÊ? b) Nunca mais volto aqui. POR QUÊ? POR QUÊ é empregado em final de frase ou quando a expressão estiver isolada. 8- Não me interessa o PORQUÊ de sua ausência. PORQUÊ é um substantivo. Equivale a causa, motivo, razão. ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a PARA ONDE. AONDE você vai? AONDE nos leva com tal rapidez? Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” emprega-se ONDE ONDE estão os livros? Não sei ONDE te encontrar. MAU - MAL MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). Escolheu um MAU momento. Era um MAU aluno. MAL pode ser: a) advérbio de modo (antônimo de bem). Ele se comportou MAL. Seu argumento está MAL estruturado b) conjunção temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O MAL não tem remédio, Ela foi atacada por um MAL incurável. CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO CESSÃO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores.
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DE ACORDO COM A NOVA ORTOGRAFIA Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Como era
Como fica
aguentar
aguentar
arguir
arguir
bilíngue
bilíngue
cinquenta
cinquenta
delinquente
delinquente
eloquente
eloquente
ensanguentado
ensanguentado
equestre
equestre
frequente
frequente
lingueta
lingueta
linguiça
linguiça
quinquênio
quinquênio
sagui
sagui
sequência
sequência
sequestro
sequestro
tranquilo
tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Muller, mulleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era Como fica alcalóide alcaloide alcateia alcateia andróide androide apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia boia celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia Coréia Coreia debilóide debiloide epopeia epopeia 16
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APOSTILAS OPÇÃO estóico estréia estréio (verbo estrear) geléia heróico idéia jibóia jóia odisséia paranóia paranóico platéia tramóia
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos estoico estreia estreio geleia heroico ideia jiboia joia odisseia paranoia paranoico plateia tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva cauíla cauila feiúra feiura Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica abençôo abençoo crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem dôo (verbo doar) doo enjôo enjoo lêem (verbo ler) leem magôo (verbo magoar) magoo perdôo (verbo perdoar) perdoo povôo (verbo povoar) povoo vêem (verbo ver) veem vôos voos zôo zoo
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5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: - verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. - verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): - verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. - verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 1) a primeira palavra de período ou citação. Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra maiúscula. 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, ViaLáctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc. 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc.: Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc. 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc. 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era Como fica Ele pára o carro. Ele para o carro. Ele foi ao pólo Norte.
Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.
Comi uma pera.
Atenção: • Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. - Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. • Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
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Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
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10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. Escrevem-se com letra inicial minúscula: 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos, nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer hem? ou hein? alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia amídala ou amígdala infarto ou enfarte assobiar ou assoviar laje ou lajem assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula azaléa ou azaleia nenê ou nenen bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu bílis ou bile quatorze ou catorze cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar carroçaria ou carroceria taramela ou tramela chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear debulhar ou desbulhar ou relampar fleugma ou fleuma porcentagem ou percentagem USO DO HÍFEN Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução
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coautor coedição extraescolar infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto antipedagógico autopeça autoproteção coprodução geopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vicerei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra contrassenso cosseno infrassom microssistema minissaia multissecular neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionário anti-inflamatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: inter-racial inter-regional 18
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sub-bibliotecário super-resistente Atenção: • Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. • Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R 2emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma globo: glo-bo fraco: fra-co implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so prato: pra-to Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. 3- correr: cor-rer desçam: des-çam passar: pas-sar exceto: ex-ce-to fascinar: fas-ci-nar
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconômico superexigente superinteressante superotimismo 8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra
4-
Separam-se as letras que representam um hiato. 5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o Não se separam as letras que representam um tritongo. 6- Paraguai: Pa-ra-guai saguão: sa-guão Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba que a antecede. 7- torna: tor-na núpcias: núp-cias técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba que a segue 8pneumático: pneu-má-ti-co gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente, mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em sílabas separadas. 9- sublingual: sublinhar: sublocar:
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
DIVISÃO SILÁBICA. TONICIDADE
ba-lei-a ca-o-lho ví-a-mos quei-jo e-nig-ma
EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO. Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral. PONTO O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase declarativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos comuns ele é chamado de simples. Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cristo), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU, GU. 1- chave: cha-ve aquele: a-que-le palha: pa-lha manhã: ma-nhã guizo: gui-zo
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sub-lin-gual sub-li-nhar sub-lo-car
Preste atenção nas seguintes palavras: trei-no so-cie-da-de gai-o-la des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te te-a-tro co-e-lho du-e-lo a-mné-sia gno-mo co-lhei-ta pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co dig-no e-clip-se Is-ra-el mag-nó-lia
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos.
Não se separam as letras que representam um ditongo. mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro cárie: cá-rie
PONTO DE INTERROGAÇÃO É usado para indicar pergunta direta. Onde está seu irmão? Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação. A mim ?! Que ideia! 19
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PONTO DE EXCLAMAÇÃO É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas. Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória! Ó jovens! Lutemos!
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VÍRGULA A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pausa na fala. Emprega-se a vírgula: • Nas datas e nos endereços: São Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128. • No vocativo e no aposto: Meninos, prestem atenção! Termópilas, o meu amigo, é escritor. • Nos termos independentes entre si: O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões. • Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste caso é usado o duplo emprego da vírgula: Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da padroeira. • Após alguns adjuntos adverbiais: No dia seguinte, viajamos para o litoral. • Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego da vírgula: Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor. • Após a primeira parte de um provérbio. O que os olhos não veem, o coração não sente. • Em alguns casos de termos oclusos: Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
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RETICÊNCIAS São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Não me disseste que era teu pai que ... Para realçar uma palavra ou expressão. Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome... Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também... PONTO E VÍRGULA Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. " Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu interior. Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais calmo, resolveu o problema sozinho. DOIS PONTOS Enunciar a fala dos personagens: Ele retrucou: Não vês por onde pisas? Para indicar uma citação alheia: Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embarque". Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anterior: Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente. Enumeração após os apostos: Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
TRAVESSÃO Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar palavras ou frases – "Quais são os símbolos da pátria? – Que pátria? – Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). – "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra vez. – a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma coisa". (M. Palmério). • Usa-se para separar orações do tipo: – Avante!- Gritou o general. – A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam uma cadeia de frase: • A estrada de ferro Santos – Jundiaí.
Língua Portuguesa
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A ponte Rio – Niterói. A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. ASPAS São usadas para: Indicar citações textuais de outra autoria. "A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles) Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaísmo, formas populares: Há quem goste de “jazz-band”. Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. Para enfatizar palavras ou expressões: Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. "Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. Em casos de ironia: A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. PARÊNTESES Empregamos os parênteses: Nas indicações bibliográficas. "Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel". (Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). Nas indicações cênicas dos textos teatrais: "Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta)". (G. Figueiredo) Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: "E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de fome." (C. Lispector) Para isolar orações intercaladas: "Estou certo que eu (se lhe ponho Minha mão na testa alçada) Sou eu para ela." (M. Bandeira) COLCHETES [ ] Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.
ASTERISCO O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação). BARRA A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS: PREFIXOS E SUFIXOS. FLEXÃO NOMINAL DE GÊNERO E NÚMERO. FLEXÃO VERBAL: VERBOS REGULARES E IRREGULARES. VOZES VERBAIS. EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS E DAS FORMAS DE TRATAMENTO. EMPREGO DO PRONOME RELATIVO. EMPREGO DAS CONJUNÇÕES E DAS PREPOSIÇÕES. SINTAXE DE COLOCAÇÃO. COLOCAÇÃO PRONOMINAL. As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das palavras. Exs.: cinzeiro = cinza + eiro endoidecer = en + doido + ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos móficos são:
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RADICAL É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar pronome = pro + nome PREFIXO É o elemento mórfico que vem antes do radical. Exs.: anti - herói in - feliz SUFIXO É o elemento mórfico que vem depois do radical. Exs.: med - onho cear – ense
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS A Língua Portuguesa, como qualquer língua viva, está sempre criando novas palavras. Para criar suas novas palavras, a língua recorre a vários meios chamados processos de formação de palavras. Os principais processos de formação das palavras são: DERIVAÇÃO É a formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de elementos à palavra já existente: a) Por sufixação: Acréscimo de um sufixo. Exs.: dent - ista , bel - íssimo. b) Por prefixação : Acréscimo de um prefixo. Exs.: ab - jurar, ex - diretor. c) Por parassíntese: Acréscimo de um prefixo e um sufixo. Exs.: en-fur-ecer, en-tardecer. d) Derivação imprópria: Mudança das classes gramaticais das palavras. Exs.: andar (verbo) - o andar (substantivo). contra (preposição) - o contra (substantivo). fantasma (substantivo) - o homem fantasma (adjetivo). oliveira (subst. comum) - Maria de Oliveira (subst. próprio). COMPOSIÇÃO É a formação de uma nova palavra, unindo-se palavras que já existem na língua: a) Por justaposição : Nenhuma das palavras formadoras perde letra. Exs.: passatempo (= passa + tempo); tenente-coronel = tenente + coronel). b) Por aglutinação: Pelo menos uma das palavras perde letra. Exs.: fidalgo (= filho + de + algo); embora (= em + boa + hora). HIBRIDISMO É a criação de uma nova palavra mediante a união de palavras de origens diferentes. Exs.: abreugrafia (português e grego), televisão (grego e latim), zincografia (alemão e grego).
CLASSES DE PALAVRAS Na Língua Portuguesa existem dez classes de palavras ou classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, interjeição.
SUBSTANTIVOS Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral. São, portanto, substantivos. a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, tristeza beleza altura.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: rio, cidade, pais, menino, aluno b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: Tocantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, propriamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifique que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo concreto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adjetivos trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol. d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-decolônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
COLETIVOS Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque: alavão - de ovelhas leiteiras alcateia - de lobos álbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literários escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) arquipélago - de ilhas assembleia - de parlamentares, de membros de associações atilho - de espigas de milho atlas - de cartas geográficas, de mapas banca - de examinadores bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios bando - de aves, de pessoal em geral cabido - de cônegos cacho - de uvas, de bananas cáfila - de camelos cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves cancioneiro - de poemas, de canções caravana - de viajantes cardume - de peixes clero - de sacerdotes colmeia - de abelhas concílio - de bispos conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa congregação - de professores, de religiosos congresso - de parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistório - de cardeais sob a presidência do papa constelação - de estrelas corja - de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de aviões 21
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falange - de soldados, de anjos farândola - de maltrapilhos fato - de cabras fauna - de animais de uma região feixe - de lenha, de raios luminosos flora - de vegetais de uma região frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus girândola - de fogos de artifício horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros junta - de bois, médicos, de examinadores júri - de jurados legião - de anjos, de soldados, de demônios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes matilha - de cães de caça ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos, de fumaça panapaná - de borboletas pelotão - de soldados penca - de bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de raça, de atletas quadrilha - de ladrões, de bandidos ramalhete - de flores réstia - de alhos, de cebolas récua - de animais de carga romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de pássaros súcia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulário - de palavras
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e grau.
Gênero Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou feminino: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos em: a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: padrinho/madrinha bode/cabra cavaleiro/amazona pai/mãe b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se em: 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, devemos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fêmea
AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: São masculinos o anátema o grama (unidade de peso) o telefonema o dó (pena, compaixão) o teorema o ágape o trema o caudal o edema o champanha o eclipse o alvará o lança-perfume o formicida o fibroma o guaraná o estratagema o plasma o proclama o clã
Mudança de Gênero com mudança de sentido Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Veja alguns exemplos: o cabeça (o chefe, o líder) a cabeça (parte do corpo) o capital (dinheiro, bens) a capital (cidade principal) o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação transmissora) o moral (ânimo) a moral (parte da Filosofia, conclusão) o lotação (veículo) a lotação (capacidade) o lente (o professor) a lente (vidro de aumento) Plural dos Nomes Simples 1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. 2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, corações; grandalhão, grandalhões. b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, guardiães. c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hífens (ou hífenes). Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. 5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, animais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. 6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis. Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, barris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tônicos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, os ônix. 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezitos.
Substantivos só usados no plural afazeres arredores cãs confins férias núpcias olheiras viveres
2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo artigo, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista. 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
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São femininos a abusão a derme a aluvião a omoplata a análise a usucapião a cal a bacanal a cataplasma a líbido a dinamite a sentinela a comichão a hélice a aguardente
anais belas-artes condolências exéquias fezes óculos pêsames copas, espadas, ouros e paus (naipes)
Plural dos Nomes Compostos 1. Somente o último elemento varia: a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; claraboia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; 22
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b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grãomestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra sol, quebra sóis; guardacomida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sempre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, melamelas; reco-reco, reco-recos; tique-tique, tique-tiques) 2. Somente o primeiro elemento é flexionado: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-semrabo, burros-sem-rabo; b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pomboscorreio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; banana-maçã, bananas-maçã. A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pomboscorreios, homens-rãs, navios-escolas, etc. 3. Ambos os elementos são flexionados: a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couvesflores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartascompromissos. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amorperfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, caras-pálidas. São invariáveis: a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pisa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-nãomolha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nemdesocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha. Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guardamarinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, padres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latinoamericanos; cívico-militar, cívico-militares. 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina. 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: surdos-mudos > surdas-mudas. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. Graus do substantivo Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintéticos ou analíticos.
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, homúncula, apícula, velhusco.
Observações: • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adquirem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. • É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afetivo: Joãozinho, amorzinho, etc. • Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente formal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. • Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e diminutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bonzinho, pequenito. Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lugar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes para designar o sexo: bode - cabra genro - nora burro - besta padre - madre carneiro - ovelha padrasto - madrasta cão - cadela padrinho - madrinha cavalheiro - dama pai - mãe compadre - comadre veado - cerva frade - freira zangão - abelha frei – soror etc. ADJETIVOS
FLEXÃO DOS ADJETIVOS Gênero Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mulher simples; aluno feliz - aluna feliz. b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é semelhante à dos substantivos. Número a) Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples: pessoa honesta pessoas honestas regra fácil regras fáceis homem feliz homens felizes Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam invariáveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa b) Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último elemento varia, tanto em gênero quanto em número: acordos sócio-político-econômico acordos sócio-político-econômicos causa sócio-político-econômica causas sócio-político-econômicas acordo luso-franco-brasileiro acordos luso-franco-brasileiros lente côncavo-convexa lentes côncavo-convexas camisa verde-clara camisas verde-claras sapato marrom-escuro sapatos marrom-escuros
Analítico Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tamanho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. Sintético Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. Principais sufixos aumentativos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentuça.
Observações: 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato marrom-café sapatos marrom-café blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
Principais Sufixos Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho,
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2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa azul-celeste camisas azul-celeste
eficaz - eficacíssimo fiel - fidelíssimo frio - frigidíssimo incrível - incredibilíssimo íntegro - integérrimo livre - libérrimo magro - macérrimo manso - mansuetíssimo negro - nigérrimo (negríssimo) pessoal - personalíssimo possível - possibilíssimo próspero - prospérrimo público - publicíssimo sábio - sapientíssimo salubre - salubérrimo simples – simplicíssimo terrível - terribilíssimo velho - vetérrimo voraz - voracíssimo
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos variam: menino surdo-mudo meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus do Adjetivo As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser expressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: - Comparativo de igualdade: O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. - Comparativo de superioridade: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. - Comparativo de inferioridade: A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.
Adjetivos Gentílicos e Pátrios Argélia – argelino Bagdá - bagdali Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano Bóston - bostoniano Braga - bracarense Bragança - bragantino Brasília - brasiliense Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense bucarestense Campos - campista Cairo - cairota Caracas - caraquenho Canaã - cananeu Ceilão - cingalês Catalunha - catalão Chipre - cipriota Chicago - chicaguense Córdova - cordovês Coimbra - coimbrão, conimCreta - cretense bricense Cuiabá - cuiabano Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Egito - egípcio capixaba Equador - equatoriano Évora - eborense Filipinas - filipino Finlândia - finlandês Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Gabão - gabonês Galiza - galego Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino Goiânia - goianense Granada - granadino Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Guiné - guinéu, guineense Haití - haitiano Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho Macapá - macapaense Macau - macaense Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe Madri - madrileno Manaus - manauense Marajó - marajoara Minho - minhoto Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco Montevidéu - montevideano Natal - natalense Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano Pequim - pequinês Pisa - pisano Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano Veneza - veneziano Vitória - vitoriense
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensidade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: - Superlativo absoluto Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Esta cidade é poluidíssima. Esta cidade é muito poluída. - Superlativo relativo Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres: Este rio é o mais poluído de todos. Este rio é o menos poluído de todos. Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – antiquíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o comparativo e o superlativo, as seguintes formas especiais: NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO bom melhor ótimo melhor mau pior péssimo pior grande maior máximo maior pequeno menor mínimo menor Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: acre - acérrimo ágil - agílimo agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo
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feroz - ferocíssimo frágil - fragilíssimo humilde - humílimo (humildíssimo) inimigo - inimicíssimo jovem - juveníssimo magnífico - magnificentíssimo maléfico - maleficentíssimo miúdo - minutíssimo nobre - nobilíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) preguiçoso - pigérrimo provável - probabilíssimo pudico - pudicíssimo sagrado - sacratíssimo sensível - sensibilíssimo tenro - tenerissimo tétrico - tetérrimo visível - visibilíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo
Locuções Adjetivas As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais substantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente. 24
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CONCORDÂNCIA ENTRE ADJETIVO E SUBSTANTIVO O adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número. • Aluno estudioso; Aluna estudiosa. • Alunos estudiosos; Alunas estudiosas. O adjetivo vai normalmente para o plural, quando se refere a mais de um substantivo, porém, vai para o masculino plural se os substantivos forem de gêneros diferentes. • Face e boca lindas. • Rosto e cabelo macios. • Mão e nariz compridos • Dedo e unha limpos. O adjetivo pode concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo, quando os substantivos são sinônimos, ou mesmo quando um adjetivo os precede. • Progresso e marcha humana. • Como fizeste mau serviço e tarefa!
PRONOMES PESSOAIS Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do discurso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor. Eu sai (eu) Nós saímos (nós) Convidaram-me (me) Convidaram-nos (nós) 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Tu saíste (tu) Vós saístes (vós) Convidaram-te (te) Convidaram-vos (vós) 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. Ele saiu (ele) Eles sairam (eles) Convidei-o (o) Convidei-os (os) Os pronomes pessoais são os seguintes:
O adjetivo concorda com o mais próximo, quando se refere a vários substantivos no plural. • Mãos e narizes compridos. • Dedos e unhas limpas. • Amores e ilusões fantásticas. O substantivo permanece no plural, quando vem acompanhado de dois ou mais adjetivos no singular, exprimindo partes. • O velho e novo Testamentos. • Os acordos brasileiro e americano. CONCORDÂNCIA ENTRE VERBO E SUBSTANTIVO O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. • Eu amo. • Nós trabalhamos. • Pedro tem uma linda casa. O sujeito composto leva o verbo para o plural. • Paulo e Maria foram à praia. • Renata e Josefina estudam bastante para passar no concurso.
PRONOMES Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo. • Ele chegou. (ele) • Convidei-o. (o) Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. • Esta casa é antiga. (esta) • Meu livro é antigo. (meu) Classificação dos Pronomes Há, em Português, seis espécies de pronomes: • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas de tratamento: • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vários, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo. • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas.
Língua Portuguesa
NÚMERO singular plural
PESSOA 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
CASO RETO eu tu ele, ela nós vós eles, elas
CASO OBLÍQUO me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe nós, conosco vós, convosco se, si, consigo, os, as, lhes
PRONOMES DE TRATAMENTO Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Veja, a seguir, alguns desses pronomes: PRONOME ABREV. EMPREGO Vossa Alteza V. A. príncipes, duques cardeais Vossa Eminência V .Ema Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa Magnificência V. Mag a reitores de universidades Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral Vossa Santidade V.S. papas Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados Vossa Majestade V.M. reis, imperadores São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vocês.
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Convidaram ELE para a festa (errado) Receberam NÓS com atenção (errado) EU cheguei atrasado (certo) ELE compareceu à festa (certo) 2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos: Convidei ELE (errado) Chamaram NÓS (errado) Convidei-o. (certo) Chamaram-NOS. (certo) 3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento: Informaram a ELE os reais motivos. Emprestaram a NÓS os livros. Eles gostam muito de NÓS.
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4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas MIM e TI: Ninguém irá sem EU. (errado) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Ninguém irá sem MIM. (certo) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo. Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito. 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos: Querida, gosto muito de SI. (errado) Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Querida, gosto muito de você. (certo) Preciso muito falar com você. (certo) Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: Ele feriu-se Cada um faça por si mesmo a redação O professor trouxe as provas consigo 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios. 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes: me+o=mo me + os = mos te+o=to te + os = tos lhe+o=lho lhe + os = lhos nos + o = no-lo nos + os = no-los vos + o = vo-lo vos + os = vo-los lhes + o = lho lhes + os = lhos A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos a, as. me+a=ma me + as = mas te+a=ta te + as = tas - Você pagou o livro ao livreiro? - Sim, paguei-LHO. Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que representa o livreiro) com O (que representa o livro). 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos: O menino convidou-a. (V.T.D ) O filho obedece-lhe. (V.T. l ) Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos: Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado) Eu o vi ontem. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo)
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9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse infinitivo: Deixei-o sair. Vi-o chegar. Sofia deixou-se estar à janela. É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações reduzidas de infinitivo: Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: A mim, ninguém me engana. A ti tocou-te a máquina mercante. Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso e sim ênfase. 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, exercendo função sintática de adjunto adnominal: Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de modéstia: Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Vós sois minha salvação, meu Deus! 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando falamos dessa pessoa: Ao encontrar o governador, perguntou-lhe: Vossa Excelência já aprovou os projetos? Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. 14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como pronomes de terceira pessoa: Você trouxe seus documentos? Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. COLOCAÇÃO DE PRONOMES Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: 1. Antes do verbo - próclise Eu te observo há dias. 2. Depois do verbo - ênclise Observo-te há dias. 3. No interior do verbo - mesóclise Observar-te-ei sempre. Ênclise Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento direto ou indireto. O pai esperava-o na estação agitada. Expliquei-lhe o motivo das férias. Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos: 1. Quando o verbo iniciar a oração: Voltei-me em seguida para o céu límpido. 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: Como eu achasse muito breve, explicou-se. 3. Com o imperativo afirmativo: Companheiros, escutai-me. 4. Com o infinitivo impessoal: A menina não entendera que engordá-las seria apressar-lhes um destino na mesa. 5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 26
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6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio franco.
1.
2.
3.
4.
Próclise Na linguagem culta, a próclise é recomendada: Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e conjunções. As crianças que me serviram durante anos eram bichos. Tudo me parecia que ia ser comida de avião. Quem lhe ensinou esses modos? Quem os ouvia, não os amou. Que lhes importa a eles a recompensa? Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez. Nas orações optativas (que exprimem desejo): Papai do céu o abençoe. A terra lhes seja leve. Com o gerúndio precedido da preposição EM: Em se animando, começa a contagiar-nos. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja pausa entre eles. Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova. Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
Mesóclise Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam precedidos de palavras que reclamem a próclise. Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. Dir-se-ia vir do oco da terra. Mas: Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Jamais se diria vir do oco da terra. Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível: Lembrarei-me (!?) Diria-se (!?) O Pronome Átono nas Locuções Verbais 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal. Podemos contar-lhe o ocorrido. Podemos-lhe contar o ocorrido. Não lhes podemos contar o ocorrido. O menino foi-se descontraindo. O menino foi descontraindo-se. O menino não se foi descontraindo. 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio. "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Descartes ." Tenho-me levantado cedo. Não me tenho levantado cedo. O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na linguagem escrita. PRONOMES POSSESSIVOS Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o livro pertence a 1ª pessoa (eu) Eis as formas dos pronomes possessivos: 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS. 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS. 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS. 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS. 3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
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Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa (seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de você). Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambiguidade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s). Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele. A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles. Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio. Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pronomes oblíquos comunica a frase desenvoltura e elegância. Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as suas mãos). Não me respeitava a adolescência. A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: 1. Cálculo aproximado, estimativa: Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se a personagem de uma história O nosso homem não se deu por vencido. Chama-se Falcão o meu homem 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum Eu cá tenho minhas dúvidas Cornélio teve suas horas amargas 4. Afetividade, cortesia Como vai, meu menino? Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de parentes de família. É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensidade. Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando não sabia o que dizer.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa gramatical. Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o livro está longe de ambas as pessoas. Os pronomes demonstrativos são estes: ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa AQUELE (e variações), próprio (e variações) MESMO (e variações), próprio (e variações) SEMELHANTE (e variação), tal (e variação)
Emprego dos Demonstrativos 1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala). Este documento que tenho nas mãos não é meu. Isto que carregamos pesa 5 kg. b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: Este coração não pode me trair. Esta alma não traz pecados. Tudo se fez por este país.. c) Para indicar o momento em que falamos: Neste instante estou tranquilo. Deste minuto em diante vou modificar-me. d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do momento em que falamos: Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. Um dia destes estive em Porto Alegre. e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no qual se inclui o momento em que falamos: Nesta semana não choveu. 27
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Neste mês a inflação foi maior. Este ano será bom para nós. Este século terminará breve. f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Este assunto já foi discutido ontem. Tudo isto que estou dizendo já é velho. g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu? Isso que carregas pesa 5 kg. b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Esse teu coração me traiu. Essa alma traz inúmeros pecados. Quantos vivem nesse pais? c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que desejamos distância: O povo já não confia nesses políticos. Não quero mais pensar nisso. d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. O que você quer dizer com isso? e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que falamos: Um dia desses estive em Porto Alegre. Comi naquele restaurante dia desses. f) Para indicar aquilo que já mencionamos: Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio. Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distante. 3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se: a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á 3ª. Aquele documento que lá está é teu? Aquilo que eles carregam pesa 5 kg. b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante. Naquele instante estava preocupado. Daquele instante em diante modifiquei-me. Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele século, para exprimir que o tempo já decorreu. 4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou variações) para a primeira: Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso e aquela tranquila. 5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE, pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural: Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose? Com um frio destes não se pode sair de casa. Nunca vi uma coisa daquelas. 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter reforçativo: Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas. 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO, ISSO ou AQUELE (e variações). Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres. Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os homens superiores. 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou
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9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE, ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO. Tal era a situação do país. Não disse tal. Tal não pôde comparecer. Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitudes tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL ou OUTRO TAL: Suas manias eram tais quais as minhas. A mãe era tal quais as filhas. Os filhos são tais qual o pai. Tal pai, tal filho. É pronome substantivo em frases como: Não encontrarei tal (= tal coisa). Não creio em tal (= tal coisa)
PRONOMES RELATIVOS Veja este exemplo: Armando comprou a casa QUE lhe convinha. A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo casa é um pronome relativo. PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. No exemplo dado, o antecedente é casa. Outros exemplos de pronomes relativos: Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. O lugar onde paramos era deserto. Traga tudo quanto lhe pertence. Leve tantos ingressos quantos quiser. Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? Eis o quadro dos pronomes relativos: VARIÁVEIS Masculino o qual os quais cujo cujos quanto quantos
Feminino a qual as quais cuja cujas quanta quantas
INVARIÁVEIS quem que onde
Observações: 1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O médico de quem falo é meu conterrâneo. 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo. Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? 3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou. 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a EM QUE. A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
PRONOMES INDEFINIDOS Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO Exemplos: Algo o incomoda? Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. Não faças a outrem o que não queres que te façam. Quem avisa amigo é. Encontrei quem me pode ajudar. 28
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Ele gosta de quem o elogia. 2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA CERTAS. Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem várias profissões. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso.
XX XXX XL L LX LXX LXXX XC C CC CCC CD D DC DCC DCCC CM M
PRONOMES INTERROGATIVOS Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos: Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm? Quantas irmãs tens?
ARTIGO Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determinálos. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. Dividem-se em • definidos: O, A, OS, AS • indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral. Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado). Isoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido.
NUMERAL Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. O numeral classifica-se em: - cardinal - quando indica quantidade. - ordinal - quando indica ordem. - multiplicativo - quando indica multiplicação. - fracionário - quando indica fracionamento.
Algarismos Cardinais um dois
III IV V VI VII
3 4 5 6 7
três quatro cinco seis sete
terceiro quarto quinto sexto sétimo
VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
oito nove dez onze doze treze quatorze quinze dezesseis dezessete dezoito dezenove
oitavo nono décimo décimo primeiro décimo segundo décimo terceiro décimo quarto décimo quinto décimo sexto décimo sétimo décimo oitavo décimo nono
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Ordinais primeiro segundo
vinte avos trinta avos quarenta avos cinquenta avos sessenta avos setenta avos oitenta avos noventa avos centésimo ducentésimo trecentésimo quadringentésimo quingentésimo sexcentésimo septingentésimo octingentésimo nongentésimo milésimo
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se de 1 a 10 os ordinais. João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro) Luis X (décimo) ano I (primeiro) Pio lX (nono) século lV (quarto) De 11 em diante, empregam-se os cardnais: Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte) Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal. XX Salão do Automóvel (vigésimo) VI Festival da Canção (sexto) lV Bienal do Livro (quarta) XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal. Hoje é primeiro de setembro Não é aconselhável iniciar período com algarismos 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordinais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois (= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas.
CONCEITO
Numerais Multiplicativos Fracionários simples duplo meio dobro tríplice terço quádruplo quarto quíntuplo quinto sêxtuplo sexto sétuplo sétimo óctuplo nônuplo décuplo
vigésimo trigésimo quadragésimo quinquagésimo sexagésimo septuagésimo octogésimo nonagésimo centésimo ducentésimo trecentésimo quadringentésimo quingentésimo sexcentésimo septingentésimo octingentésimo nongentésimo milésimo
VERBOS
QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS Arábicos 1 2
vinte trinta quarenta cinquenta sessenta setenta oitenta noventa cem duzentos trezentos quatrocentos quinhentos seiscentos setecentos oitocentos novecentos mil
Emprego do Numeral
Exemplos: Sílvia comprou dois livros. Antônio marcou o primeiro gol. Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. O galinheiro ocupava um quarto da quintal.
Romanos I II
20 30 40 50 60 70 80 90 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
oitavo nono décimo onze avos doze avos treze avos quatorze avos quinze avos dezesseis avos dezessete avos dezoito avos dezenove avos
“As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situandoas no tempo. Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Assim fiz. Morreram.” (Clarice Lispector) Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir: a) Estado: Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta. b) Mudança de estado: Meu avô foi buscar ouro. Mas o ouro virou terra. c) Fenômeno: Chove. O céu dorme. VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-se no tempo.
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FLEXÕES O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica: • a ação de cantar. • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós). • o número gramatical (plural). • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito). • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no passado (indicativo). • que o sujeito pratica a ação (voz ativa). Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz. 1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural: O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular). Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural). 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais: 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adormecemos. 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela adormece. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles adormecem. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante em relação ao fato que comunica. Há três modos em português. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato. A cachorra Baleia corria na frente. b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato. Talvez a cachorra Baleia corra na frente . c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um pedido Corra na frente, Baleia. 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são: a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: Fecho os olhos, agito a cabeça. b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele em que se fala: Fechei os olhos, agitei a cabeça. c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o presente. Veja o esquema dos tempos simples em português: Presente (falo) INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei) Imperfeito (falava) Mais- que-perfeito (falara) Futuro do presente (falarei) do pretérito (falaria) Presente (fale) SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse) Futuro (falar) Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema dos tempos simples. Infinitivo impessoal (falar) Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) FORMAS NOMINAIS
Gerúndio (falando) Particípio (falado) 5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: a) agente do fato expresso. O carroceiro disse um palavrão. (sujeito agente) O verbo está na voz ativa.
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b) paciente do fato expresso: Um palavrão foi dito pelo carroceiro. (sujeito paciente) O verbo está na voz passiva. c) agente e paciente do fato expresso: O carroceiro machucou-se. (sujeito agente e paciente) O verbo está na voz reflexiva. 6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Falo - Estudam. Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical. Falamos - Estudarei. 7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto cantei - cantarei – cantava - cantasse. b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse. c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fenômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc. d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: matado - morto - enxugado - enxuto. e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. verbo ser: sou - fui verbo ir: vou – ia
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO 1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. Quase todos os verbos são pessoais. O Nino apareceu na porta. 2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar, etc. Garoava na madrugada roxa. b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer: Houve um espetáculo ontem. Há alunos na sala. Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos claros. c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Fazia dois anos que eu estava casado. Faz muito frio nesta região? O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na 3ª pessoa do singular - quando significa: 1) EXISTIR Há pessoas que nos querem bem. Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá. Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios. Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores. 2) ACONTECER, SUCEDER Houve casos difíceis na minha profissão de médico. Não haja desavenças entre vós. Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos. 3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado: Há meses que não o vejo. Haverá nove dias que ele nos visitou. Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava. O fato aconteceu há cerca de oito meses. 30
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Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no pretérito imperfeito, e não no presente: Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada. Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos. Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo. Havia (e não HÁ) muito tempo que a polícia o procurava. 4) REALIZAR-SE Houve festas e jogos. Se não chovesse, teria havido outros espetáculos. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba. 5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e seguido de infinitivo): Em pontos de ciência não há transigir. Não há contê-lo, então, no ímpeto. Não havia descrer na sinceridade de ambos. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas. E não houve convencê-lo do contrário. Não havia por que ficar ali a recriminar-se. Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de há muito (= desde muito tempo, há muito tempo): De há muito que esta árvore não dá frutos. De há muito não o vejo. O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª pessoa do singular: Vai haver eleições em outubro. Começou a haver reclamações. Não pode haver umas sem as outras. Parecia haver mais curiosos do que interessados. Mas haveria outros defeitos, devia haver outros. A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser construída de três modos: Hajam vista os livros desse autor. Haja vista os livros desse autor. Haja vista aos livros desse autor. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa) A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Outros exemplos: Os calores intensos provocam as chuvas. As chuvas são provocadas pelos calores intensos. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. Todos te louvariam. Serias louvado por todos. Prejudicaram-me. Fui prejudicado. Condenar-te-iam. Serias condenado. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS a) Presente Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: - um fato que ocorre no momento em que se fala. Eles estudam silenciosamente. Eles estão estudando silenciosamente. - uma ação habitual. Corra todas as manhãs. - uma verdade universal (ou tida como tal):
Língua Portuguesa
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O homem é mortal. A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa. Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". É o chamado presente histórico ou narrativo. fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos: Amanhã vou à escola. Qualquer dia eu te telefono.
b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: - um fato passado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado. - um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis. Era uma vez... - um fato presente em relação a outro fato passado. Eu lia quando ele chegou. c) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído. Estudei a noite inteira. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente. Tenho estudado todas as noites. d) Pretérito mais-que-perfeito Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou. e) Futuro do Presente Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala. Irei à escola. f) -
Futuro do Pretérito Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: um fato futuro, em relação a outro fato passado. Eu jogaria se não tivesse chovido. um fato futuro, mas duvidoso, incerto. Seria realmente agradável ter de sair? Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às vezes, ironia. Daria para fazer silêncio?!
Modo Subjuntivo a) Presente Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: - um fato presente, mas duvidoso, incerto. Talvez eles estudem... não sei. - um desejo, uma vontade: Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição. Se eu estudasse, a história seria outra. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. e) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as características do modo subjuntivo). Que tenha estudado bastante é o que espero. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo: Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranquilamente. 31
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e) Futuro Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro. Quando eu voltar, saberei o que fazer.
se nós formos se nós estivermos se nós tivermos se nós houvermos se vós fordes se vós estiverdes se vós tiverdes se vós houverdes se eles forem se eles estiverem se eles tiverem se eles houverem FUTURO COMPOSTO tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem (+sido, estado, tido, havido) AFIRMATIVO IMPERATIVO sê tu está tu tem tu há tu seja você esteja você tenha você haja você sejamos nós estejamos nós tenhamos nós hajamos nós sede vós estai vós tende vós havei vós sejam vocês estejam vocês tenham vocês hajam vocês NEGATIVO não sejas tu não estejas tu não tenhas tu não hajas tu não seja você não esteja você não tenha você não haja você não sejamos nós não estejamos nós não tenhamos nós não hajamos nós não sejais vós não estejais vós não tenhais vós não hajais vós não sejam vocês não estejam vocês não tenham vocês não hajam vocês IMPESSOAL INFINITIVO ser estar ter haver IMPESSOAL COMPOSTO Ter sido ter estado ter tido ter havido PESSOAL ser estar ter haver seres estares teres haveres ser estar ter haver sermos estarmos termos havermos serdes estardes terdes haverdes serem estarem terem haverem SIMPLES GERÚNDIO sendo estando tendo havendo COMPOSTO tendo sido tendo estado tendo tido tendo havido PARTICÍPIO sido estado tido havido
VERBOS AUXILIARES INDICATIVO SER ESTAR TER HAVER PRESENTE sou estou tenho hei és estás tens hás é está tem há somos estamos temos havemos sois estais tendes haveis são estão têm hão PRETÉRITO PERFEITO era estava tinha havia eras estavas tinhas havias era estava tinha havia éramos estávamos tínhamos havíamos éreis estáveis tínheis havíes eram estavam tinham haviam PRETÉRITO PERFEITO SIMPLES fui estive tive houve foste estiveste tiveste houveste foi esteve teve houve fomos estivemos tivemos houvemos fostes estivestes tivestes houvestes foram estiveram tiveram houveram PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO tenho sido tenho estado tenho tido tenho havido tens sido tens estado tens tido tens havido tem sido tem estado tem tido tem havido temos sido temos estado temos tido temos havido tendes sido tendes estado tendes tido tendes havido têm sido têm estado têm tido têm havido PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES fora estivera tivera houvera foras estiveras tiveras houveras fora estivera tivera houvera fôramos estivéramos tivéramos houvéramos fôreis estivéreis tivéreis houvéreis foram estiveram tiveram houveram PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham (+sido, estado, tido , havido) FUTURO DO PRESENTE SIMPLES serei estarei terei haverei serás estarás terás haverá será estará terá haverá seremos estaremos teremos haveremos sereis estareis tereis havereis serão estarão terão haverão FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO terei, terás, terá, teremos, tereis, terão, (+sido, estado, tido, havido) FUTURO DO PRETÉRITO SIMPLES seria estaria teria haveria serias estarias terias haverias seria estaria teria haveria seríamos estaríamos teríamos haveríamos serieis estaríeis teríeis haveríeis seriam estariam teriam haveriam FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam (+ sido, estado, tido, havido) PRESENTE SUBJUNTIVO seja esteja tenha haja sejas estejas tenhas hajas seja esteja tenha haja sejamos estejamos tenhamos hajamos sejais estejais tenhais hajais sejam estejam tenham hajam PRETÉRITO IMPERFEITO SIMPLES fosse estivesse tivesse houvesse fosses estivesses tivesses houvesses fosse estivesse tivesse houvesse fôssemos estivéssemos tivéssemos houvéssemos fôsseis estivésseis tivésseis houvésseis fossem estivessem tivessem houvessem PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham (+ sido, estado, tido, havido) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO tivesse, tivesses, tivesses, tivéssemos, tivésseis, tivessem ( + sido, estado, tido, havido) FUTURO SIMPLES se eu for se eu estiver se eu tiver se eu houver se tu fores se tu estiveres se tu tiveres se tu houveres se ele for se ele estiver se ele tiver se ele houver
Língua Portuguesa
CONJUGAÇÕES VERBAIS INDICATIVO PRESENTE canto vendo parto cantas vendes partes canta vende parte cantamos vendemos partimos cantais vendeis partis cantam vendem partem PRETÉRITO IMPERFEITO cantava vendia partia cantavas vendias partias cantava vendia partia cantávamos vendíamos partíamos cantáveis vendíeis partíeis cantavam vendiam partiam PRETÉRITO PERFEITO SIMPLES cantei vendi parti cantaste vendeste partiste cantou vendeu partiu cantamos vendemos partimos cantastes vendestes partistes cantaram venderam partiram PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO tenho, tens, tem, temos, tendes, têm (+ cantado, vendido, partido) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES cantara vendera partira cantaras venderas partiras cantara vendera partira cantáramos vendêramos partíramos cantáreis vendêreis partíreis cantaram venderam partiram PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham (+ cantando, vendido, partido) Obs.: Também se conjugam com o auxiliar haver. FUTURO DO PRESENTE SIMPLES cantarei venderei partirei cantarás venderás partirás cantará venderá partirá cantaremos venderemos partiremos cantareis vendereis partireis cantarão venderão partirão FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO terei, terás, terá, teremos, tereis, terão (+ cantado, vendido, partido) Obs.: Também se conjugam com o auxiliar haver. FUTURO DO PRETÉRITO SIMPLES cantaria venderia partiria cantarias venderias partirias cantaria venderia partiria cantaríamos venderíamos partiríamos cantaríeis venderíeis partiríeis cantariam venderiam partiriam
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APOSTILAS OPÇÃO FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam (+ cantado, vendido, partido) FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam, (+ cantado, vendido, partido) Obs.: também se conjugam com o auxiliar haver. PRESENTE SUBJUNTIVO cante venda parta cantes vendas partas cante venda parta cantemos vendamos partamos canteis vendais partais cantem vendam partam PRETÉRITO IMPERFEITO cantasse vendesse partisse cantasses vendesses partisses cantasse vendesse partisse cantássemos vendêssemos partíssemos cantásseis vendêsseis partísseis cantassem vendessem partissem PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham (+ cantado, vendido, partido) Obs.: também se conjugam com o auxiliar haver. FUTURO SIMPLES cantar vender partir cantares venderes partires cantar vender partir cantarmos vendermos partimos cantardes venderdes partirdes cantarem venderem partirem FUTURO COMPOSTO tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem (+ cantado, vendido, partido) AFIRMATIVO IMPERATIVO canta vende parte cante venda parta cantemos vendamos partamos cantai vendei parti cantem vendam partam NEGATIVO não cantes não vendas não partas não cante não venda não parta não cantemos não vendamos não partamos não canteis não vendais não partais não cantem não vendam não partam
INFINITIVO IMPESSOAL SIMPLES PRESENTE cantar vender partir INFINITIVO PESSOAL SIMPLES - PRESENTE FLEXIONADO cantar vender partir cantares venderes partires cantar vender partir cantarmos vendermos partirmos cantardes venderdes partirdes cantarem venderem partirem INFINITIVO IMPESSOAL COMPOSTO - PRETÉRITO IMPESSOAL ter (ou haver), cantado, vendido, partido INFINITIVO PESSOAL COMPOSTO - PRETÉRITO PESSOAL ter, teres, ter, termos, terdes, terem (+ cantado, vendido, partido) GERÚNDIO SIMPLES - PRESENTE cantando vendendo partindo GERÚNDIO COMPOSTO - PRETÉRITO tendo (ou havendo), cantado, vendido, partido PARTICÍPIO cantado vendido partido
VERBOS IRREGULARES DAR Presente do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo Imperfeito do subjuntivo Futuro do subjuntivo
dou, dás, dá, damos, dais, dão dei, deste, deu, demos, destes, deram dera, deras, dera, déramos, déreis, deram dê, dês, dê, demos, deis, deem desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem der, deres, der, dermos, derdes, derem
MOBILIAR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo
mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
AGUAR Presente do indicativo Pretérito perfeito Presente do subjuntivo
águo, águas, água, aguamos, aguais, águam aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
MAGOAR Presente do indicativo Pretérito perfeito
magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Presente do subjuntivo Conjugam-se como
magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
APIEDAR-SE Presente do indicativo:
apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-vos, apiadam-se Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-vos, apiedem-se Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A MOSCAR Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U RESFOLEGAR Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais, resfolgam Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis, resfolguem Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece NOMEAR Presente da indicativo Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo Conjugam-se como
nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear
COPIAR Presente do indicativo Pretérito imperfeito Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo
copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem copia, copie, copiemos, copiai, copiem
ODIAR Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar CABER Presente do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo Imperfeito do subjuntivo
caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo
CRER Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, creem Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam Conjugam-se como crer, ler e descrer DIZER Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissesse Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem Particípio dito Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer FAZER Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer PERDER Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo
perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem perca, percas, perca, percamos, percais. percam perde, perca, percamos, perdei, percam
PODER Presente do Indicativo Pretérito Imperfeito Pretérito perfeito
posso, podes, pode, podemos, podeis, podem podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam
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Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem Gerúndio podendo Particípio podido O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo PROVER Presente do indicativo Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito Imperativo Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro Gerúndio Particípio
provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam provê, proveja, provejamos, provede, provejam proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem provendo provido
QUERER Presente do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro
quero, queres, quer, queremos, quereis, querem quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis, quisessem quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem
REQUERER Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, requereram Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos, requerereis, requereram Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis, requererão Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem, Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requerem Gerúndio requerendo Particípio requerido O verbo REQUERER não se conjuga como querer. REAVER Presente do indicativo reavemos, reaveis Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresenta a letra v SABER Presente do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Pretérito imperfeito Presente do subjuntivo Futuro
sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
VALER Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo
valho, vales, vale, valemos, valeis, valem valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham vale, valha, valhamos, valei, valham
TRAZER Presente do indicativo Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito Imperativo Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro Infinitivo pessoal Gerúndio Particípio
trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam traze, traga, tragamos, trazei, tragam traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem trazendo trazido
VER Presente do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Imperativo afirmativo
vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem vi, viste, viu, vimos, vistes, viram vira, viras, vira, viramos, vireis, viram vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Língua Portuguesa
Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro Particípio
veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem vir, vires, vir, virmos, virdes, virem visto
ABOLIR Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do subjuntivo não há Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, abolissem Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Imperativo afirmativo abole, aboli Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Infinitivo impessoal abolir Gerúndio abolindo Particípio abolido O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. AGREDIR Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. COBRIR Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Particípio coberto Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir FALIR Presente do indicativo falimos, falis Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo fali (vós) Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Gerúndio falindo Particípio falido FERIR Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. MENTIR Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. FUGIR Presente do indicativo Imperativo Presente do subjuntivo
fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem foge, fuja, fujamos, fugi, fujam fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
IR Presente do indicativo Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito Imperativo afirmativo Imperativo negativo Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro Infinitivo pessoal Gerúndio Particípio
vou, vais, vai, vamos, ides, vão ia, ias, ia, íamos, íeis, iam fui, foste, foi, fomos, fostes, foram fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram irei, irás, irá, iremos, ireis, irão iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam vai, vá, vamos, ide, vão não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão vá, vás, vá, vamos, vades, vão fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem for, fores, for, formos, fordes, forem ir, ires, ir, irmos, irdes, irem indo ido
OUVIR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo Particípio
ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam ouvido
PEDIR Presente do indicativo Pretérito perfeito
peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
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Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir POLIR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo
pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam pule, pula, pulamos, poli, pulam
REMIR Presente do indicativo Presente do subjuntivo
redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
RIR Presente do indicativo Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito Imperativo afirmativo Presente do subjuntivo Pretérito imperfeito Futuro Infinitivo pessoal Gerúndio Particípio Conjuga-se como rir: sorrir
rio, ris, ri, rimos, rides, riem ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam ri, riste, riu, rimos, ristes, riram rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam ri, ria, riamos, ride, riam ria, rias, ria, riamos, riais, riam risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem rindo rido
VIR Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Gerúndio vindo Particípio vindo Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir SUMIR Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir
ADVÉRBIO Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância. Os advérbios dividem-se em: • LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc. • TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc. • MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. • ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc. • AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efefivamente, etc. • NEGAÇÃO: não. • DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente, etc. Há Muitas Locuções Adverbiais 1. DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. 2. TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. 3. MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
Língua Portuguesa
4. MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. 5. AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. 6. NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, etc. 7. DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. Advérbios Interrogativos Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? Palavras Denotativas Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, terão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. 1. DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. 2. DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. 3. DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. 4. DE DESIGNAÇÃO - eis. 5. DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. 6. DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc. Você lá sabe o que está dizendo, homem... Mas que olhos lindos! Veja só que maravilha!
CONJUNÇÃO Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
• • • • • 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10)
Conjunções Coordenativas ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc. ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc. CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência. EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc. Conjunções Subordinativas CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc. INTEGRANTES: que, se, etc. FINAIS: para que, a fim de que, que, etc. CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc. PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais, etc. TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES Examinemos estes exemplos: 1º) Tristeza e alegria não moram juntas. 2º) Os livros ensinam e divertem. 3º) Saímos de casa quando amanhecia. No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é uma conjunção. No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando orações: são também conjunções. Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração. No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a conjunção E é coordenativa. No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção QUANDO é subordinativa. As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
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CONJUNÇÕES COORDENATIVAS As conjunções coordenativas podem ser: 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como. O agricultor colheu o trigo e o vendeu. Não aprovo nem permitirei essas coisas. Os livros não só instruem mas também divertem. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam as flores.
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa." (Antônio Olavo Pereira) "E pia tal a qual a caça procurada." (Amadeu de Queirós) "Por que ficou me olhando assim feito boba?" (Carlos Drummond de Andrade) Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. Os governantes realizam menos do que prometem.
2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso. Querem ter dinheiro, mas não trabalham. Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia. Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula. O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado. Você já sabe bastante, porém deve estudar mais. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico. Hoje não atendo, em todo caso, entre.
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não). Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. Beba, nem que seja um pouco. Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite.
3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos. Ou você estuda ou arruma um emprego. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. "Já chora, já se ri, já se enfurece." (Luís de Camões) 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. As árvores balançam, logo está ventando. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndios. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversativo: Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde." (Jorge Amado) Conjunções subordinativas As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). Abrangem as seguintes classes: 1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que. O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: efeito). Como estivesse de luto, não nos recebeu. Desde que é impossível, não insistirei. 2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como). Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. "Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." (Paulo Mendes Campos)
Língua Portuguesa
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Ficaremos sentidos, se você não vier. Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. "Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos que os mosquitos se opusessem." (Ferreira de Castro) 5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não são como (ou conforme) dizem. "Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." (Machado de Assis) 6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não). Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). Afastou-se depressa para que não o víssemos. Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. Fiz-lhe sinal que se calasse. 8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto. À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve. Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. Observação: São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida que e na medida em que. A forma correta é à medida que: "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem." (Maria José de Queirós) 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, etc. Venha quando você quiser. Não fale enquanto come. Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra. Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Cavalcânti) 36
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10) Integrantes: que, se. Sabemos que a vida é breve. Veja se falta alguma coisa. Observação: Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB, porém, não consigna esta espécie de conjunção. Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que, por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc. Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjunção que pode ser: 1) Aditiva (= e): Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai. A nós que não a eles, compete fazê-lo. 2) Explicativa (= pois, porque): Apressemo-nos, que chove. 3) Integrante: Diga-lhe que não irei. 4) Consecutiva: Tanto se esforçou que conseguiu vencer. Não vão a uma festa que não voltem cansados. Onde estavas, que não te vi? 5) Comparativa (= do que, como): A luz é mais veloz que o som. Ficou vermelho que nem brasa. 6) Concessiva (= embora, ainda que): Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo. Beba, um pouco que seja. 7) Temporal (= depois que, logo que): Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel. 8) Final (= pare que): Vendo-me à janela, fez sinal que descesse. 9) Causal (= porque, visto que): "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo Coaraci) A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pedisse. (sem que = embora não) 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. (sem que = se não, caso não) 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados. (sem que = que não) 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não) Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
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LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição. Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim!
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
Principais Casos de Concordância Nominal 1)
2)
3)
4)
5) 6)
7)
8)
9)
PREPOSIÇÃO
10)
Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois termos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o segundo, um subordinado ou consequente. Exemplos: Chegaram a Porto Alegre. Discorda de você. Fui até a esquina. Casa de Paulo. Preposições Essenciais e Acidentais As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e ATRÁS. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc.
11)
12)
13)
14)
INTERJEIÇÃO Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem
15)
ser: -
alegria: ahl oh! oba! eh! animação: coragem! avante! eia! admiração: puxa! ih! oh! nossa! aplauso: bravo! viva! bis!
Língua Portuguesa
desejo: tomara! oxalá! dor: aí! ui! silêncio: psiu! silêncio! suspensão: alto! basta!
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O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em gênero e número com o substantivo. As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico. O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão normalmente para o plural. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai para o masculino plural. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais próximo: Trouxe livros e revista especializada. O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próximo. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o sujeito. Meus amigos estão atrapalhados. O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predicativo no gênero da pessoa a quem se refere. Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo vão para o singular ou para o plural. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Já estudei o primeiro e segundo livros. O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a que se referem. Ela mesma veio até aqui. Eles chegaram sós. Eles próprios escreveram. A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. Muito obrigado. (masculino singular) Muito obrigada. (feminino singular). A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica invariável quando é advérbio. Quero meio quilo de café. Minha mãe está meio exausta. É meio-dia e meia. (hora) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substantivo a que se referem. Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. A expressão em anexo é invariável. Trouxe em anexo estas fotos. Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substituem advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Vocês falaram alto demais. O combustível custava barato. Você leu confuso. Ela jura falso.
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CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, sofrem variação normalmente. Esses pneus custam caro. Conversei bastante com eles. Conversei com bastantes pessoas. Estas crianças moram longe. Conheci longes terras.
CONCORDÂNCIA VERBAL CASOS GERAIS 1) 2)
3)
4)
5)
6)
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8) 9) 10)
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O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. O menino chegou. Os meninos chegaram. Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. O pessoal ainda não chegou. A turma não gostou disso. Um bando de pássaros pousou na árvore. Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. Os Estados Unidos são um grande país. Os Lusíadas imortalizaram Camões. Os Alpes vivem cobertos de neve. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. Flores já não leva acento. O Amazonas deságua no Atlântico. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferentemente. A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram). O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o sujeito paciente. Vende-se um apartamento. Vendem-se alguns apartamentos. O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o verbo para a 3ª pessoa do singular. Precisa-se de funcionários. A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no singular e o verbo no singular ou no plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul. A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular. Mais de um jurado fez justiça à minha música. As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo no singular. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição. Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o sujeito. Deu uma hora. Deram três horas. Bateram cinco horas. Naquele relógio já soaram duas horas. A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito. Ela é que faz as bolas. Eu é que escrevo os programas. O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é um pronome relativo. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova. Fui eu que fiz a lição Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possíveis. • que: Fui eu que fiz a lição. • quem: Fui eu quem fez a lição. • o que: Fui eu o que fez a lição.
Língua Portuguesa
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Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a este sua impessoalidade. Chove a cântaros. Ventou muito ontem. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PARECER concordam com o predicativo. Tudo são esperanças. Aquilo parecem ilusões. Aquilo é ilusão. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER concorda sempre com o nome ou pronome que vier depois. Que são florestas equatoriais? Quem eram aqueles homens? 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com a expressão numérica. São oito horas. Hoje são 19 de setembro. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER fica no singular. Três batalhões é muito pouco. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. Maria era as flores da casa. O homem é cinzas. 6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER concorda com o predicativo. Dançar e cantar é a sua atividade. Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER concorda com o pronome. A ciência, mestres, sois vós. Em minha turma, o líder sou eu. 8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, apenas um deles deve ser flexionado. Os meninos parecem gostar dos brinquedos. Os meninos parece gostarem dos brinquedos.
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramaticalmente do outro. A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e adjetivos). Exemplos: - acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR PARA = passagem A regência verbal trata dos complementos do verbo.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA 1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • pretender (transitivo indireto) No sítio, aspiro o ar puro da montanha. Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. 2. OBEDECER - transitivo indireto Devemos obedecer aos sinais de trânsito. 3. PAGAR - transitivo direto e indireto Já paguei um jantar a você. 4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. 5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto Prefiro Comunicação à Matemática. 6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. Informei-lhe o problema. 38
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7. ASSISTIR - morar, residir: Assisto em Porto Alegre. • amparar, socorrer, objeto direto O médico assistiu o doente. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto Assistimos a um belo espetáculo. • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto Assiste-lhe o direito. 8. ATENDER - dar atenção Atendi ao pedido do aluno. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Atenderam o freguês com simpatia. 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto A moça queria um vestido novo. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto O professor queria muito a seus alunos. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Todos visamos a um futuro melhor. • APONTAR, MIRAR - objeto direto O artilheiro visou a meta quando fez o gol. • pör o sinal de visto - objeto direto O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa como sujeito: O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente dificuldade, será objeto indireto. Custou-me confiar nele novamente. Custar-te-á aceitá-la como nora.
EMPREGO DO ACENTO DA CRASE Crase é a fusão da preposição A com outro A. Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem. • • • •
11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto Devemos obedecer aos superiores. Desobedeceram às leis do trânsito. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE • exigem na sua regência a preposição EM O armazém está situado na Farrapos. Ele estabeleceu-se na Avenida São João. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo. Essas tuas justificativas não procedem. • no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se com a preposição DE. Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani • no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A. O secretário procedeu à leitura da carta. 14. ESQUECER E LEMBRAR • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto: Esqueci o nome desta aluna. Lembrei o recado, assim que o vi. • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto: Esqueceram-se da reunião de hoje. Lembrei-me da sua fisionomia. 15. • • • • • • •
Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa. perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos. pagar - Pago o 13° aos professores. dar - Daremos esmolas ao pobre. emprestar - Emprestei dinheiro ao colega. ensinar - Ensino a tabuada aos alunos. agradecer - Agradeço as graças a Deus. pedir - Pedi um favor ao colega.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto: O amor implica renúncia. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição COM: O professor implicava com os alunos • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposição EM: Implicou-se na briga e saiu ferido 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição a: Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Língua Portuguesa
EMPREGO DA CRASE em locuções adverbiais: à vezes, às pressas, à toa... em locuções prepositivas: em frente à, à procura de... em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que... pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a, as Fui ontem àquele restaurante. Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão: Refiro-me àquilo e não a isto.
A CRASE É FACULTATIVA • diante de pronomes possessivos femininos: Entreguei o livro a(à) sua secretária . • diante de substantivos próprios femininos: Dei o livro à(a) Sônia. • •
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CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo A: Viajaremos à Colômbia. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia) Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília, Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Veneza, etc. Viajaremos a Curitiba. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba). Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o modifique. Ela se referiu à saudosa Lisboa. Vou à Curitiba dos meus sonhos. Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida: Às 8 e 15 o despertador soou. Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “moda” ou "maneira": Aos domingos, trajava-se à inglesa. Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo. Antes da palavra casa, se estiver determinada: Referia-se à Casa Gebara. Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar. Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa). Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo. Voltou à terra onde nascera. Chegamos à terra dos nossos ancestrais. Mas: Os marinheiros vieram a terra. O comandante desceu a terra. Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: Vou até a (á ) chácara. Cheguei até a(à) muralha A QUE - À QUE Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino ocorrerá crase: Houve um palpite anterior ao que você deu.
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Houve uma sugestão anterior à que você deu. Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não ocorrerá crase. Não gostei do filme a que você se referia. Não gostei da peça a que você se referia. O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do de: Meu palpite é igual ao de todos Minha opinião é igual à de todos.
NÃO OCORRE CRASE • • • •
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antes de nomes masculinos: Andei a pé. Andamos a cavalo. antes de verbos: Ela começa a chorar. Cheguei a escrever um poema. em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos cara a cara. antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. Escrevi a Vossa Excelência. Dirigiu-se gentilmente à senhora. quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: Não falo a pessoas estranhas. Jamais vamos a festas.
SEMÂNTICA: SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS, POLISSEMIA. VOCÁBULOS HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS. Semântica Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal, e semiótica. A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo é expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepção de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A semântica formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica cognitiva, fenômeno, mas com conceitos e enfoques diferentes. Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração: Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto. Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim. Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos: As homônimas podem ser: Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar); Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo); Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);
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Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor - unicolor. Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida. Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) São (santo) Conotação e Denotação: Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra. Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas. Sinônimo Sinônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado idêntico ou muito semelhante à outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e cachorro. O conhecimento e o uso dos sinônimos é importante para que se evitem repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem enfadonhos. Eufemismo Alguns sinônimos são também utilizados para minimizar o impacto, normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem conhecida como eufemismo). Exemplos:
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gordo - obeso morrer - falecer
Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos Os sinônimos podem ser perfeitos ou imperfeitos. Sinônimos Perfeitos Se o significado é idêntico. Exemplos:
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avaro – avarento, léxico – vocabulário, falecer – morrer, escarradeira – cuspideira, língua – idioma
catorze - quatorze Sinônimos Imperfeitos Se os signIficados são próximos, porém não idênticos. Exemplos: córrego – riacho, belo – formoso Antônimo Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado contrário (também oposto ou inverso) à outra. O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.
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APOSTILAS OPÇÃO Palavra aberto alto bem bom bonito demais doce forte gordo salgado amor seco grosso duro doce grande soberba louvar bendizer ativo simpático progredir rápido sair sozinho concórdia pesado quente presente escuro inveja
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Antônimo fechado baixo mal mau feio de menos salgado fraco magro insosso ódio molhado fino mole amargo pequeno humildade censurar maldizer inativo antipático regredir lento entrar acompanhado discórdia leve frio ausente claro admiração
Homógrafo Homógrafos são palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos • rego (subst.) e rego (verbo); • colher (verbo) e colher (subst.); • jogo (subst.) e jogo (verbo); • Sede: lugar e Sede: avidez; • Seca: pôr a secar e Seca: falta de água.
voz / vós cem / sem acento / assento Homófonas homográficas Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), e homográficas (iguais na escrita). Exemplos Ele janta (verbo) / A janta está pronta (substantivo); No caso, janta é inexistente na língua portuguesa por enquanto, já que deriva do substantivo jantar, e está classificado como neologismo. Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que fizemos foi bonito (substantivo). Parônimo Parônimo é uma palavra que apresenta sentido diferente e forma semelhante a outra, que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados diferentes. O parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma.Palavras parônimas são aquelas que têm grafia e pronúncia parecida. Exemplos Veja alguns exemplos de palavras parônimas: acender. verbo - ascender. subir acento. inflexão tônica - assento. dispositivo para sentar-se cartola. chapéu alto - quartola. pequena pipa comprimento. extensão - cumprimento. saudação coro (cantores) - couro (pele de animal) deferimento. concessão - diferimento. adiamento delatar. denunciar - dilatar. retardar, estender descrição. representação - discrição. reserva descriminar. inocentar - discriminar. distinguir despensa. compartimento - dispensa. desobriga destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato) emergir. vir à tona - imergir. mergulhar eminência. altura, excelência - iminência. proximidade de ocorrência emitir. lançar fora de si - imitir. fazer entrar enfestar. dobrar ao meio - infestar. assolar enformar. meter em fôrma - informar. avisar entender. compreender - intender. exercer vigilância lenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricções migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para morar em outro - imigrar. entrar num país vindo de outro peão. que anda a pé - pião. espécie de brinquedo recrear. divertir - recriar. criar de novo se. pronome átono, conjugação - si. espécie de brinquedo vadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosa venoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinho vez. ocasião, momento - vês. verbo ver na 2ª pessoa do singular
NEXOS SEMÂNTICOS E SINTÁTICOS ENTRE AS ORAÇÕES, NA CONSTRUÇÃO DO PERÍODO.
Homófono Palavras homófonas são palavras de pronúncias iguais. Existem dois tipos de palavras homófonas, que são: • Homófonas heterográficas • Homófonas homográficas Homófonas heterográficas Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), mas heterográficas (diferentes na escrita). Exemplos cozer / coser; cozido / cosido; censo / senso consertar / concertar conselho / concelho paço / passo noz / nós hera / era ouve / houve
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FRASE Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. O tempo está nublado. Socorro! Que calor! ORAÇÃO Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. A fanfarra desfilou na avenida. As festas juninas estão chegando. PERÍODO Período é a frase estruturada em oração ou orações. O período pode ser: • simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). Fui à livraria ontem. • composto - quando constituído por mais de uma oração. Fui à livraria ontem e comprei um livro. 41
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TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO São dois os termos essenciais da oração: SUJEITO Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) O sujeito pode ser: - simples: quando tem um só núcleo As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; núcleo: rosas) - composto: quando tem mais de um núcleo O burro e o cavalo saíram em disparada. (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal Come-se bem naquele restaurante. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito Choveu ontem. Há plantas venenosas. PREDICADO Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. O predicado classifica-se em: 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo do sujeito. Nosso colega está doente. Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, etc. Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Nosso colega está doente. A moça permaneceu sentada. 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou transitivo. O avião sobrevoou a praia. Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. O sabiá voou alto. Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio de proposição. Minha equipe venceu a partida. • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com auxílio de preposição. Ele precisa de um esparadrapo. • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de complemento com auxilio de preposição. Damos uma simples colaboração a vocês. 3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais predicativo do sujeito. Os rapazes voltaram vitoriosos. • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Ele morreu rico. • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto direto ou indireto. Elegemos o nosso candidato vereador. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Chama-se termos integrantes da oração os que completam a significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à compreensão do enunciado. 1. OBJETO DIRETO Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. 2. OBJETO INDIRETO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo indireto. As crianças precisam de CARINHO.
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3. COMPLEMENTO NOMINAL Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio. Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE (advérbio). 4. AGENTE DA PASSIVA Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na voz passiva. A mãe é amada PELO FILHO. O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo alguma circunstância. São termos acessórios da oração: 1. ADJUNTO ADNOMINAL Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os substantivos. Pode ser expresso: • pelos adjetivos: água fresca, • pelos artigos: o mundo, as ruas • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas • pelos numerais: três garotos; sexto ano • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos 2. ADJUNTO ADVERBIAL Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Cheguei cedo. José reside em São Paulo. 3. APOSTO Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Dr. João, cirurgião-dentista, Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. VOCATIVO Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou interpelar alguém ou alguma coisa. Tem compaixão de nós, ó Cristo. Professor, o sinal tocou. Rapazes, a prova é na próxima semana. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta. Fui ao cinema. O pássaro voou. PERÍODO COMPOSTO No período composto há mais de uma oração. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens folgam.) Período composto por coordenação Apresenta orações independentes. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) Período composto por subordinação Apresenta orações dependentes. (É bom) (que você estude.) Período composto por coordenação e subordinação Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este período é também conhecido como misto. (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.)
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1) SUBJETIVA (sujeito) Convém que você estude mais. Importa que saibas isso bem. . É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
ORAÇÃO COORDENADA Oração coordenada é aquela que é independente. As orações coordenadas podem ser: - Sindética: Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção coordenativa. Viajo amanhã, mas volto logo. - Assindética: Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou ponto e vírgula. Chegou, olhou, partiu. A oração coordenada sindética pode ser:
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) Desejo QUE VENHAM TODOS. Pergunto QUEM ESTÁ AI. 3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
1. ADITIVA: Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas, também: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO. Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ.
4) COMPLETIVA NOMINAL Complemento nominal. Ser grato A QUEM TE ENSINA. Sou favorável A QUE O PRENDAM. 5) PREDICATIVA (predicativo) Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. Não sou QUEM VOCÊ PENSA.
2. ADVERSATIVA: Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). A espada vence MAS NÃO CONVENCE. O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO. Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO. 3. ALTERNATIVAS: Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra (ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Mudou o natal OU MUDEI EU? “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel, OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!” (C. Meireles) 4. CONCLUSIVAS: Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE, etc). Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. 5. EXPLICATIVAS: Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.) Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR. Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE É aquela que vem entre os termos de uma outra oração. O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos: CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc. ORAÇÃO PRINCIPAL Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida por um conectivo. ELES DISSERAM que voltarão logo. ELE AFIRMOU que não virá. PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma) ORAÇÃO SUBORDINADA Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal nem sempre é a primeira do período. Quando ele voltar, eu saio de férias. Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR
6) APOSITIVAS (servem de aposto) Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE) Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. 7) AGENTE DA PASSIVA O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de um adjetivo. Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: 1) EXPLICATIVAS: Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. 2) RESTRITIVAS: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase: Pedra QUE ROLA não cria limo. As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de um advérbio. As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. O tambor soa PORQUE É OCO. 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma comparação. O som é menos veloz QUE A LUZ. Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função de um substantivo. Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas substantivas classificam-se em:
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4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: SE O CONHECESSES, não o condenarias. Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?
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5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro: Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal: ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. 10) MODAIS: exprimem modo, maneira: Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE. Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE. ORAÇÕES REDUZIDAS Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio. • • • • • • •
Exemplos: Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO. Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ. FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM, conseguirás. É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS ATENTOS. AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO, entristeceu-se. É interesse ESTUDARES MAIS = É interessante QUE ESTUDES MAIS. SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-me.
SENTIDO FIGURADO Consideradas pelos autores clássicos gregos e romanos como integrantes da arte da retórica, de grande importância literária, as figuras de linguagem contribuem também para a evolução da língua. Figuras de linguagem são maneiras de falar diferentes do cotidiano comum, com o fim de chamar a atenção por meio de expressões mais vivas. Visa também dar relevo ao valor autônomo do signo linguístico, o que é característica própria da linguagem literária. As figuras podem ser de dicção (ou metaplasmos), quando dizem respeito à própria articulação dos vocábulos; de palavra (ou tropos), quando envolvem a significação dos termos empregados; de pensamento, que ocorre todas as vezes que se apresenta caprichosamente a linguagem espiritual; ou de construção, quando é conseguida por meios sintáticos. Metaplasmos. Todas as figuras que acrescentam, suprimem, permutam ou transpõem fonemas nas palavras são metaplasmos. Assim, por exemplo, mui em vez de muito; enamorado, em vez de namorado; cuidoso, em vez de cuidadoso; desvario, em vez de desvairo. Figuras de palavras. As principais figuras de palavras são a metáfora, a metonímia e o eufemismo. Recurso essencial na poesia, a metáfora é a transferência de um termo para outro campo semântico, por uma comparação subentendida (como por exemplo quando se chama uma pessoa astuta de "águia"). A metonímia consiste em designar um objeto por meio de um termo designativo de outro objeto, que tem com o primeiro uma dentre várias relações: (1) de causa e efeito (trabalho, por obra); (2) de continente e conteúdo (garrafa, por bebida); (3) lugar e produto (porto, por vinho do Porto); (4) matéria e objeto (cobre, por moeda de cobre); (5) concreto e abstrato (bandeira, por pátria); (6) autor e obra (um Portinari, por um quadro pintado por Portinari); (7) a parte pelo todo (vela, por embarcação). O
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eufemismo é a expressão que suaviza o significado inconveniente de outra, como chamar uma pessoa estúpida de "pouco inteligente", ou "descuidado", ao invés de "grosseiro". Figuras de construção e de pensamento. Tanto as figuras de construção quanto as de pensamento são às vezes englobadas como "figuras literárias". As primeiras são: assindetismo (falta de conectivos), sindetismo (abuso de conectivos), redundância (ou pleonasmo), reticência (ou interrupção), transposição (ou anástrofe, isto é, a subversão da ordem habitual dos termos). As principais figuras de pensamento são a comparação (ou imagem), a antítese (ou realce de pensamentos contraditórios), a gradação, a hipérbole (ou exagero, como na frase: "Já lhe disse milhares de vezes"), a lítotes (ou diminuição, por humildade ou escárnio, como quando se diz que alguém "não é nada tolo", para indicar que é esperto). Figuras de sintaxe. Quando se busca maior expressividade, muitas vezes usam-se lacunas, superabundâncias e desvios nas estruturas da frase. Nesse caso, a coesão gramatical dá lugar à coesão significativa. Os processos que ocorrem nessas particularidades de construção da frase chamam-se figuras de sintaxe. As mais empregadas são a elipse, o zeugma, o anacoluto, o pleonasmo e o hipérbato. Na elipse ocorre a omissão de termos, facilmente depreendidos do contexto geral ou da situação ("Sei que [tu] me compreendes."). Zeugma é uma forma de elipse que consiste em fazer participar de dois ou mais enunciados um termo expresso em apenas um deles ("Eu vou de carro, você [vai] de bicicleta."). O anacoluto consiste na quebra da estrutura regular da frase, interrompida por outra estrutura, geralmente depois de uma pausa ("Quem o feio ama, bonito lhe parece."). O pleonasmo é a repetição do conteúdo significativo de um termo, para realçar a ideia ou evitar ambiguidade ("Vi com estes olhos!"). Hipérbato é a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou das orações no período, com finalidade expressiva, como na abertura do Hino Nacional Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante. ("As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico.") ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Metaplasmo As palavras, tanto no tempo quanto no espaço, estão sujeitas a alterações fonéticas, que chegam por vezes a desfigurá-las. Só se admite que a palavra "cheio" era, em sua origem latina, o vocábulo plenus, porque leis fonéticas e documentos provam essa identidade. Metaplasmo é a alteração fonética que ocorre na evolução dos fonemas, dos vocábulos e até das frases. Os metaplasmos que dizem respeito aos fonemas são vários. Na transformação do latim em português alguns foram frequentíssimos, como o abrandamento, a queda, a simplificação e a vocalização. No caso do abrandamento, as consoantes fortes (proferidas sem voz) tendem a ser proferidas com voz, quando intervocálicas (lupus > lobo, defensa > defesa). Na queda, as consoantes brandas tendem a desaparer na mesma posição (luna > lua, gelare > gear). Excetuam-se m, r, e por vezes g (amare > amar, legere > ler, regere > reger). O b, excetuando-se também, muda-se em v (debere > dever). Ocorre a simplificação quando as consoantes geminadas reduzem-se a singelas (bucca > boca, caballus > cavalo). O atual digrama ss não constitui exceção, porque pronunciado simplesmente como ç (passus > passo). Quanto ao rr, para muitos conserva a geminação, na pronúncia trilada, como no castelhano (terra > terra); para outros os dois erres se simplificam num r uvular, muito próximo do r grasseyé francês. Consiste a vocalização na troca das consoantes finais de sílabas interiores em i, ou u: (acceptus > aceito, absente > ausente). Muitos brasileiros estendem isso ao l, como em "sol", que proferem "çóu", criando um ditongo que não existe em português. Os vocábulos revelam, em sua evolução, metaplasmos que se classificam como de aumento, de diminuição, e de troca. Como exemplos de acréscimos anotam-se os fonemas que se agregam às antigas formas. Em "estrela" há um e inicial, e mais um r, que não havia no originário stella. Observem-se essas evoluções: foresta > floresta, ante > antes. "Brata", oriundo de blatta, diz-se atualmente "barata". Decréscimos são supressões como as observadas na transformação de episcopus em "bispo". Ou em amat > ama, polypus > polvo, enamorar > namorar. 44
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Apontam-se trocas em certas transformações. Note-se a posição do r em: pigritia > preguiça, crepare > quebrar, rabia > raiva. Os acentos também se deslocam às vezes, deslizando para a frente (produção), como em júdice > juiz, ou antecipando-se (correpção), como em amassémus > amássemos. A crase (ou fusão) é um caso particular de diminuição, característico aliás da língua portuguesa, e consiste em se reduzirem duas ou três vogais consecutivas a uma só: avoo > avô, avoa > avó, aa > à, maior > mor, põer > pôr. A crase é também normal em casos como "casa amarela" (káz ãmáréla). Os metaplasmos são, em literatura, principalmente na poesia, figuras de dicção. Os poetas apelam para as supressões, para as crases, para os hiatos, como para recursos de valor estilístico. A um poeta é lícito dizer no Brasil: "E o rosto of'rece a ósculos vendidos" (Gonçalves Dias). Quando Bilac versifica: "Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada" dá ao encontro u-a um tratamento diferente daquele que lhe notamos adiante em: "Contra esse adarve bruto em vão rodavam "no ar". No ar reduzido a um ditongo constitui uma sinérese. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FIGURAS DE ESTILO METÁFORA = significa transposição. Consiste no uso de uma palavra ou expressão em outro sentido que não o próprio, fundamentando-se na íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. A metáfora é sempre uma imagem, isto é, representação mental de uma realidade sensível. É uma espécie de comparação latente ou abreviada. Por exemplo: Paulo é um touro. COMPARAÇÃO = consiste em comparar dois termos, em que vêm expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o sentido próprio e o figurado. Por exemplo: Paulo é forte como um touro. METONÍMIA = significa mudança de nome. Consiste na troca de um nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância, de modo que um implique o outro. Há metonímia quando se emprega: • o efeito pela causa = Sócrates tomou a morte(= o veneno). • a causa pelo efeito = Vivo do meu trabalho(= do produto de meu trabalho). • o autor pela obra = Eu li Castro Alves(= a obra de Castro Alves). • o continente pelo conteúdo = Traga-me um copo d’água(= a água do copo). • a marca pelo produto = Comprei um gol(= carro). • o conteúdo pelo continente = As ondas fustigavam a areia(= a praia). • o instrumento pela pessoa = Ele é um bom garfo(= comilão). • o sinal pela coisa significada = A cruz dominará o Oriente(= Cristianismo). • o lugar pelo produto = Ele só fuma Havana(= cigarro da cidade de Havana). SINÉDOQUE = consiste em alcançar ou restringir a significação própria de uma palavra. É o emprego do mais pelo menos ou vice-versa, isto é, a troca de um nome pelo outro de modo que um contenha o outro. • a parte pelo todo = No horizonte surgia uma vela(= um navio). • o todo pela parte = O mundo é egoísta(= os homens). • o singular pelo plural = O homem é mortal(= os homens). • a espécie pelo gênero = Ganhei o pão com o suor do rosto(= alimento). • o indivíduo pela classe = Ele é um Atenas(= cidade culta). • a espécie pelo indivíduo = No entender do Apóstolo…(São Paulo). • a matéria pelo instrumento = Ela possui lindos bronzes(= objetos). • o abstrato pelo concreto = A audácia vencerá(= os audaciosos). CATACRESE = é o desvio da significação de uma palavra por outra, ante a inexistência de vocábulo apropriado. Origina-se da semelhança formal entre dois objetos, dois seres. É uma metáfora estereotipada. Por exemplo: Dente de alho; pernas da mesa. ELIPSE = é a omissão de um termo da frase facilmente subentendido. Por exemplo: "Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade aborrecida, no mar tanta tormenta e tanto engano"(Camões). Os casos mais comuns são de verbos (ser e haver), a conjunção integrante(que), a preposição(de) das orações subordinadas substantivas indiretas e completivas nominais, sujeito oculto. ZEUGMA = é a omissão de um termo já expresso anteriormente na frase. Por exemplo: Nem ele entende a nós, nem nós a ele.
Língua Portuguesa
PLEONASMO = consiste na repetição de uma mesma ideia por meio de vocábulos ou expressões diferentes. Por exemplo: Resta-me a mim somente uma esperança. POLISSÍNDETO = é a repetição de uma conjunção. Por exemplo: E rola, e rebola, como uma bola. ANACOLUTO = consiste na interrupção do esquema sintático inicial da frase, que termina por outro esquema sintático. Por exemplo: Este, o rei que têm não foi nascido príncipe(Camões). ONOMATOPEIA = consiste no uso de palavras que imitam o som ou a voz natural dos seres. Graças a seu valor descritivo, é também excelente subsídio da linguagem afetiva. Por exemplo: Os sinos bimbalhavam ruidosamente. RETICÊNCIA = consiste na proposital suspensão do pensamento, quando se julga o silêncio mais expressivo que as palavras. Por exemplo: Nós dois … e, entre nós dois, implacável e forte. SILEPSE = concordância ideológica. A concordância não é feita com o elemento gramatical expresso, mas sim com a ideia, com o sentido real. A silepse pode ser: de gênero = Vossa Majestade mostrou-se generoso. (V.Majestade = feminino e generoso = masculino); de número = O povo lhe pediram que ficasse. (o povo = singular e pediram = plural); de pessoa = Os brasileiros somos nós.(os brasileiros = 3ª pessoa e somos = 1ª pessoa). ANTÍTESE = consiste na exposição de uma ideia através de conceitos ou pensamentos opostos, quer fazendo confrontos, quer associando-os. Por exemplo: Buscas a vida, e eu a morte; procuras a luz, e eu as trevas. IRONIA = consiste no uso de uma expressão, pela qual dizemos o contrário do que pensamos com intenção sarcástica e entonação apropriada. Por exemplo: A excelente D. Celeste era mestra na arte de judiar dos alunos. EUFEMISMO = consiste no uso de uma expressão em sentido figurado para suavizar, atenuar uma expressão rude ou desagradável. Por exemplo: Ficou rico por meios ilícitos (= roubou). HIPÉRBOLE = consiste em exagerar a realidade, a fim de impressionar o espírito de quem ouve. Por exemplo: Ele se afogava num dilúvio de cartas. PROSOPOPEIA = consiste na personificação de coisas e evocação de deuses ou de mortos. Por exemplo: As estrelas disseram-me: aqui estamos. ANTONOMÁSIA = substituição de um nome próprio por um nome comum, por uma apelido ou por um título que tornou a pessoa conhecida. Por exemplo: O Mártir da Inconfidência (para Tiradentes). PERÍFRASE = rodeio de palavras, circunlóquio: por exemplo: A mais antiga das profissões (a prostituição). SINESTESIA = figura que se baseia na soma de sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Por exemplo: A ondulação sonora e táctil entrava pelos meus ouvidos. PARADOXO = expressão contraditória. Por exemplo: Ia divina, num simples vestido roxo, que a vestia como se a despisse (Raul Pompéia). APÓSTROFE = é uma invocação, um chamado emotivo. Por exemplo: Deuses impassíveis… Por que é que nos criastes? (Antero de Quental). GRADAÇÃO = é a disposição das ideias numa ordem gradativa. Por exemplo: Homens simples, fortes, bravos… hoje míseros escravos sem ar, sem luz, sem razão… (Castro Alves). ASSÍNDETO = é a ausência de conectivos numa sequência de frases. Por exemplo: Destrançou os cabelos, soltou-os, trançou-os de novo (Pedro Rabelo). HIPÉRBATO = é uma inversão dos termos da frase, uma alteração na ordem direta. Por exemplo: Já da morte o palor me cobre o rosto (Álvares de Azevedo). ANÁFORA = é a repetição de um termo no início das frases ou versos. Por exemplo: Tem mais sombra no encontro que na espera. Tem mais samba a maldade que a ferida (Chico Buarque de Holanda). ALITERAÇÃO = é a repetição de sons consonantais iguais ou semelhantes. Por exemplo: E as cantilenas de serenos sons amenos fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos (Eugênio de Castro). ASSONÂNCIA = é a repetição de sons vocálicos iguais ou semelhantes. Por exemplo: Até amanhã, sou Ana da cama, da cana, fulana, sacana (Chico Buarque de Holanda).
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PARANOMÁSIA = é o encontro de duas palavras muito semelhantes quanto à forma. Por exemplo: Ser capaz, como um rio, (…) de lavar do límpido a mágoa da mancha (Thiago de Mello). Fonte: http://www.micropic.com.br/noronha/grama_fig.htm
PROVA SIMULADA 01. (A) (B) (C) (D) (E)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. O chefe deferia da opinião dos subordinados. O processo foi julgado em segunda estância. O problema passou despercebido na votação. Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.
02. (A) (B) (C) (D) (E)
A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. A colega não se contera diante da situação. Se ele ver você na rua, não ficará contente. Quando você vir estudar, traga seus livros.
03. (A) (B) (C) (D) (E)
O particípio verbal está corretamente empregado em: Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda.
04.
Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em conformidade com a norma culta. Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do interior da concha de moluscos reúne outras características interessantes, como resistência e flexibilidade. Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria.
Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento estatal ciência e tecnologia. (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para (C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à (E) a ... do ... sobre o ... à 09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois eles devem estar aptos comercializar seus produtos. (A) ao ... a ... à (B) àquele ... à ... à (C) àquele...à ... a (D) ao ... à ... à (E) àquele ... a ... a 10. (A) (B) (C) (D) (E) 11. (A) (B)
(A) (B) (C) (D) (E) 05. (A) (B) (C) (D) (E) 06. (A) (B) (C) (D) (E) 07. (A) (B) (C) (D) (E)
O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que ele está empregado conforme o padrão culto. Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem. Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje. Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha. No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro. Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está correta em: As características do solo são as mais variadas possível. A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente. Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada. Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações. Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de flexão de grau. Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo. Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá durante as férias. No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos. Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim. Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
Língua Portuguesa
(C) (D) (E) 12.
(A) (C) (E) 13. (A) (B) (C) (D) (E) 14. (A) (B) (C) (D) (E) 15. (A) (B) (C) 46
Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a norma culta. Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso trarão grandes benefícios às pesquisas. Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando com o meio ambiente. Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvolvendo projetos na área médica. Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apresentadas pelos economistas. Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no litoral ou aproveitam férias ali. A frase correta de acordo com o padrão culto é: Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às chuvas. Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos reclamações. Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à cultura. Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da culpa. Faltam conferir três pacotes da mercadoria. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negócios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de seleção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investidores. (Texto adaptado) Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investidores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: seus ... lhes ... los ... lhes (B) delas ... a elas ... lhes ... deles seus ... nas ... los ... deles (D) delas ... a elas ... lhes ... seu seus ... lhes ... eles ... neles Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo com o padrão culto. Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. O diálogo a que me propus ontem, continua válido. Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. Me transmita as novidades quando chegar de Paris. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto direto e indireto em: Apresentou-se agora uma boa ocasião. A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. A conta, deixamo-la para ser revisada. Essa história, contar-lha-ei assim que puder. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo. O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
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(D) (E)
Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo.
16.
Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reverendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se programar e participar do referido evento. Atenciosamente, ZZZ Assistente de Gabinete. De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos
(A) (B) (C) (D) (E) 17. (A) (B) (C) (D) (E) 18. (A) (B) (C) (D) (E)
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se respeitam as regras de pontuação. Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou, que temos uma arrecadação bem maior que a prevista. Indagamos, sabendo que a resposta é óbvia: que se deve a uma sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada. O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade Policial, confessou sua participação no referido furto. Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia. Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamente, apenas a: Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. O livro de registro do processo que você procurava era o que estava sobre o balcão. 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem a (A) processo e livro. (B) livro do processo. (C) processos e processo. (D) livro de registro. (E) registro e processo. 20. I. II. III. IV.
Analise as proposições de números I a IV com base no período acima: há, no período, duas orações; o livro de registro do processo era o, é a oração principal; os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; de registro é um adjunto adnominal de livro.
(A) (C)
Está correto o contido apenas em II e IV. (B) III e IV. I, II e III. (D) I, II e IV.
21. I. II. III. IV.
(E) I, III e IV.
O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura pelo Juiz; o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalente ao da palavra mas; em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acórdão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar.
Língua Portuguesa
(A) (C) 22. (A) (B) (C) (D) (E) 23.
(A) (B) (C) (D) (E) 24.
(A) (B) (C) (D) (E)
Está correto o contido apenas em II e IV. (B) III e IV. I, II e III. (D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.
O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. Ao transformar os dois períodos simples num único período composto, a alternativa correta é: O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraquecidos galhos da velha árvore. Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. Quem podou? e Quando podou? Qual jardineiro? e Galhos de quê? Que jardineiro? e Podou o quê? Que vizinho? e Que galhos? Quando podou? e Podou o quê? O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibilidades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontuação em: O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas.
25.
Felizmente, ninguém se machucou. Lentamente, o navio foi se afastando da costa. Considere: I. felizmente completa o sentido do verbo machucar; II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de modo; III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do fato; IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar; V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. Está correto o contido apenas em (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V. 6. (A) (B) (C) (D) (E) 27. (A) (B) (C) (D) (E) 28. (A) (B) (C) (D) (E)
47
O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., indicando concessão, é: para poder trabalhar fora. como havia programado. assim que recebeu o prêmio. porque conseguiu um desconto. apesar do preço muito elevado. É importante que todos participem da reunião. O segmento que todos participem da reunião, em relação a É importante, é uma oração subordinada adjetiva com valor restritivo. substantiva com a função de sujeito. substantiva com a função de objeto direto. adverbial com valor condicional. substantiva com a função de predicativo. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabelecida pelo termo como é de comparatividade. adição. conformidade. explicação. consequência.
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APOSTILAS OPÇÃO 29.
(A) (C) (E)
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A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos diversificados de acordo com as possibilidades de investimento dos possíveis franqueados. A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e relaciona corretamente as ideias do texto, é: digo ... portanto ... mas (B) como ... pois ... mas ou seja ... embora ... pois (D) ou seja ... mas ... portanto isto é ... mas ... como
E)
tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas décadas.
34. A)
O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é: Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros indicadores sociais melhoraram; Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se mantém onipresente; A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos incompetentes; Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas, a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo; Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da miséria que leva à criminalidade.
B) C) D)
30.
(A) (B) (C) (D) (E)
Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzida, sem alterar o sentido da frase, é: Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... Concluído o processo de seleção dos investidores ... Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... Se concluído do processo de seleção dos investidores... Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...
E) 35. A) C) E) 36.
A MISÉRIA É DE TODOS NÓS Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças em idade escolar frequentando aulas atualmente do que em qualquer outro período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos. Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste. Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cidades, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada simples. Veja, ed. 1735 31. A) B) C) D) E)
O título dado ao texto se justifica porque: a miséria abrange grande parte de nossa população; a miséria é culpa da classe dominante; todos os governantes colaboraram para a miséria comum; a miséria deveria ser preocupação de todos nós; um mal tão intenso atinge indistintamente a todos.
32.
A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização?'': tem sua resposta dada no último parágrafo; representa o tema central de todo o texto; é só uma motivação para a leitura do texto; é uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta; é uma das perguntas do texto que ficam sem resposta.
A) B) C) D) E) 33. A) B) C) D)
E)
''No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos.''; com essa frase, o jornalista quer dizer que o Brasil: já está suficientemente forte para começar a exercer sua liderança na América Latina; já mostra que é mais forte que seus países vizinhos; está iniciando seu trabalho diplomático a fim de marcar presença no cenário exterior; pretende mostrar ao mundo e aos países vizinhos que já é suficientemente forte para tornar-se líder; ainda é inexperiente no trato com a política exterior.
37. A) B) C) D) E)
Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora: apareça algumas vezes nas grandes cidades; se manifeste de formas distintas; esteja escondida dos olhos de alguns; seja combatida pelas autoridades; se torne mais disseminada e cruel.
38.
''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma empreitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma INCORRETA é: não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial; não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica; não é uma questão vital = é uma questão desimportante; não é um problema universal = é um problema particular; não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida.
A) B) C) D)
A) B) C) D) E) 39. A) C) 40. A) B) C) D) E)
''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria: mantiver; B) manter; manterá; D) manteria; E) mantenha. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos abaixo é: ''Como entender a resistência da miséria...''; ''No decorrer das últimas décadas...''; ''...desde que se passou a registrá-las...''; ''...começa a exercitar seus músculos.''; ''...por ter se tornado um forte oponente...''.
GABARITO 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10.
Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil que ela: é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em outras áreas; tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes cidades; atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam para a classe dominante; é de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a de outros indicadores sociais;
Língua Portuguesa
As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na quantidade, exceto: frequência escolar; B) liderança diplomática; mortalidade infantil; D) analfabetismo; desempenho econômico.
48
D A C E A B D E C D
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
B A C E C A B E D A
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
B A C E D E B C D B
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
D B A A B C C A A B
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Leste: Oceano Atlântico Sul e Oeste: Estado da Bahia - separados pelo rio Real ao Sul Relevo Sergipe não possui grandes altitudes. Seu relevo é baixo, dominado por terras planas ou ligeiramente onduladas, agrupado em: • Planície Litorânea: Localizada ao longo da costa, formada por dunas e praias. • Tabuleiros Costeiros: Localizados após a planície litorânea, constituídos de baixo planalto pré-litorâneo com altitudes em torno de 100 m. • Pediplano Sergipano: Localizado na região Oeste do Estado, nele aparecem elevações como a Serra Negra, com 750 m ponto culminante de Sergipe. • Serras Residuais: Localizadas na região de Itabaiana e Areia Branca, representada, dentre outras, pela Serra de Itabaiana, segundo ponto mais alto do Estado. • Planalto do Sudoeste: Constitui um maciço residual de topo aplainado, possuindo elevações em torno de 500 m como a Serra do Boqueirão e outras. No litoral há praias concorridas como a de Atalaia Velha, em Aracaju, a capital. Primeira cidade planejada do país, Aracaju tem papel importante na resistência contra os Franceses no período colonial. O acervo arquitetônico dessa época é conservado em São Cristóvão- a primeira capital do Estado, tombada como monumento nacional- e laranjeiras, um dos maiores centros produtores de açucar do período colonial. Como ocorre nos demais Estados Nordestinos, o litoral de Sergipe também é freqüentado por corsários franceses interessados no escombro de pau- brasil com os índios. A madeira é o principal produto econômico da região até o inicio do século XVII. Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, e engenhos de açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral, no entanto, favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Passa a ser capitania independente com o nome de Sergipe d’EL Rey. Durante as invasões holandesas, a região sofre com a devastação econômica e volta a ficar subordinada à capitania da Bahia. Em 1823, depois da independência, Sergipe recupera sua autonomia. Mas o progresso da província é pequeno durante o império, com exceção de um breve surto algodoeiro na Segunda metade do século XIX. O quadro permanece assim durante o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924. No tocante à sua posição absoluta, Sergipe situa-se entre as latitudes sul de 9°31´11°34´ e as longitudes oeste de 36°25´e 38°14´,cujos pontos extremos são: • ao norte, a barra do rio Xingó ,em Canindé de São Francisco; • ao sul, a curva do rio Real, no povoado Barbeiro em Cristinápolis; • ao leste, a barra do rio São Francisco, na ilha de Arambipe , em Brejo Grande; • ao oeste, a curva do rio Real, no povoado Terra Vermelha, em poço Verde;. O estado de Sergipe possui 75 municípios:uns são grandes como Poço Redondo (1.224,4 km), Lagarto ( 939,8 km ) , Porto da Folha ( 892,5 km ), Outros são pequenos como General Maynard (18 km ), Pedrinhas (33,2 km ), Riachuelo (31 km ) e Amparo do São Francisco (39,3 km ) que foram agrupadas em treze microrregiões Geográficas.
FORMAÇÃO TERRITORIAL DE ARACAJU E SERGIPE. FORMAÇÃO E DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS SERGIPANOS. A ECONOMIA DE SERGIPE NO PERÍODO COLONIAL E IMPERIAL. GOVERNADORES E PREFEITOS DO PERÍODO REPUBLICANO. O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO ESTADO DE SERGIPE. LOCALIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE SERGIPE. ASPECTOS CLIMÁTICOS DE SERGIPE. PRINCIPAIS RELEVOS E ECOSSISTEMAS DE SERGIPE. BACIAS HIDROGRÁFICAS DE SERGIPE. PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DE SERGIPE E ARACAJU. ASPECTOS POPULACIONAIS DE SERGIPE E ARACAJU. PRINCIPAIS PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS DO ESTADO E DE ARACAJU. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL EM SERGIPE E ARACAJU. SERGIPE: GEOGRAFIA DOS MUNICÍPIOS SERGIPANOS O Estado de Sergipe está localizado na Região Nordeste, com uma população de cerca de 2.068.031 habitantes, ocupando uma área de 21.910 Km². Limita-se ao Norte com Alagoas; ao Sul e ao Oeste com a Bahia; e ao Leste com o Oceano Atlântico. PONTOS EXTREMOS No que concerne à posição absoluta, situa-se entre as latitudes sul de 9°31’ e 11°34’ e as longitudes oeste de 36°25’ e 38°14’. São seus pontos extremos: barra do Rio Xingó, em Canindé do São Francisco, ao Norte; curva do Rio Real, no povoado Barbeiro, em Cristinápolis, ao Sul; barra do Rio São Francisco, na ilha de Arambipe, em Brejo Grande, ao Leste; curva do Rio Real, no povoado Terra Vermelha, em Poço Verde, ao Oeste. ASPECTOS CULTURAIS A religiosidade É uma característica marcante do nosso povo. Nos povoados e conjuntos habitacionais são realizadas festas religiosas a exemplo da festa da Rosa Mística (no Conjunto Jardim), de Nossa Senhora da Conceição (Povoados Taiçoca de Fora e Taiçoca de Dentro), a festa do Menino Jesus (Povoado Parque dos Faróis). Ainda são realizadas a festas de São João Batista (Conjunto João Alves Filho) e São Marcos Evangelista (Marcos Freire III) Cultura e Turismo Existem ainda as manifestações folclóricas representadas pelos grupos de capoeira, quadrilhas juninas além do Samba de Coco e do Reisado dos Idosos. Os festejos carnavalescos por sua vez acontecem nas prainhas do Porto Grande(sede) e do Povoado São Brás. Forró Siri Criado há seis anos, o Forró Siri é considerado hoje o maior São Pedro do Estado de Sergipe, afinal, “Se Deus for Brasileiro, São João for Sergipano, São Pedro é Socorrense”. Todos os anos o mega-evento acontece no conjunto João Alves Filho, reunindo uma média de 100 mil pessoas por noite contagiadas pelas atrações bem como pelo conforto e segurança que surpreendem a todos que comparecem à festa pela primeira vez. O Estado de Sergipe Limites Geográficos: Norte: Estado de Alagoas - separados pelo rio São Francisco
História e Geografia de Sergipe e Aracaju
Clima O clima em Sergipe é zonal, controlado pelos sistemas tropical e equatorial e compreende um clima litorâneo subúmido , sob forte influên1
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cia dos alísios de sudeste, e um clima tendente a seco na porção interiorana , devido às irregularidade dos sistemas meteorológicos responsáveis pela queda de chuva. Assim, define-se para Sergipe um domínio de clima quente com temperaturas médias mensais superiores a 18° c e de regime mediterrâneo. Em função da maior ou menor duração do período seco, têm-se os seguintes subdomínios climáticos ou tipos de clima: • subúmido • semi-árido brando; • transição semi-árida • semi-árido acentuado; a) Clima Subúmido – é encontrado a partir do litoral numa faixa de 20 a 40 km de largura, sendo a parte sul mais larga que a norte. Compreende todos os municípios litorâneos ( Brejo Grande, Pacatuba, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Aracaju, São Cristóvão, Itaporanga d’Ajuda e Estância etc. ). As chuvas se distribuem durante todo o ano, concentrando-se de abril a agosto, havendo somente de um a três meses secos, com os totais anuais oscilando entre 1.000 e 1.400 mm anuais. A temperatura se mantém elevada, em torno dos 25° c, e pouco varia ao longo dos meses, pela proximidade do oceano. Os efeitos das secas são pouco observados por se tratar de uma região de rios perenes e chuvas freqüentes, embora seja a parte que menos chove em toda a costa oriental do nordeste brasileiro. b) Clima de Transição Semi-árida – ocorre aproximadamente na região do Agreste, com chuvas em torno de 700 a 900 mm anuais e contando com quatro a seis meses secos ( outubro a março ), sendo sensível ao efeito das secas e grandes estiagens. As chuvas. As chuvas são mal distribuídas e irregulares, porém há certa concentração no período de abril a agosto. As trovoadas são freqüentes nos meses de dezembro e janeiro. A temperatura, durante o dia, se eleva a mais de 30° c, baixando durante o período noturno. As médias mensais dos meses de inverno são mais baixas que as dos meses de verão, em torno de 5°c. c) Clima semi-árido - distribui- se por toda a parte oeste do Estado e se caracteriza sobretudo por apresentar de sete a onze meses secos, isto é, com deficiências de água; precipitação ( chuva ) média anual oscilante entre 400 a 700 mm; chuvas irregulares e mal distribuídas ao longo do ano que caem sob a formação de trovoadas e fortes aguaceiros, secas periódicas e longas estiagens; temperaturas elevadas, ( ultrapassando pelo dia 40°c e pela noite 20°c ou menos ), forte insolação com o sol brilhando várias horas por dia, mesmo no inverno; acentuada evaporação , que devolve para o ar, sob a forma de vapor, quase toda a chuva caída; os rios temporários, na sua maioria de água salgada ou salobra. Estas características acentuam-se à medida que se penetra para o interior e, de acordo com o grau de secura ou aridez observado, podese definir dois subtipos deste clima para Sergipe: • Semi-árido brando: as precipitações oscilam entre 500 e 700 mm anuais, com sete ou oito meses secos, havendo pequena concentração de chuvas de abril a julho. • Semi-árido acentuado: as deficiências hídricas são maiores, com nove a onze meses secos. As precipitações pluviométricas raramente ultrapassam 600 mm anuais e os efeitos das secas e estiagens prolongadas são observadas com mais intensidade e rigor. Estruturas Geológicas O Estado de Sergipe possui terrenos ou rochas de várias Eras e Idades, desde as mais antigas que existem na terra até as mais recentes. As estruturas mais antigas, das Eras Arqueozóicas e proterozóicas, constituem o embasamento cristalino e são representadas pelos grupos Estância, Miaba, Vaza- Barris e Macureré, pelos complexos Granítico e Metamórfico, os quais são formadas de granitos, gnaisses e metassedimentos que ocupam toda a região centro oeste, englobando 3 /4 do Estado. Essas rochas são normalmente resistentes e por causa desta dureza constituem os locais de maiores elevações, denominadas de “ Serras “. Como exemplos, têm-se a Serra Negra (750 m), Itabaiana (659 m) Miaba (630 m), Palmares (600 m), Comprida (600 m) etc.
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Os terrenos de idade intermediária, da era Mesozóica, são representadas pelos sedimentos que constituem a bacia sedimentar de Sergipe e de Tucano. As manchas dos sedimentos da bacia de Tucano afloram na porção Oeste de Estado na divisa com a Bahia. A bacia sedimentar de Sergipe localiza-se na faixa litorânea, estando melhor caracterizada na parte Nordeste do rio São Francisco até o rio Vaza-Barris. O calcário, pedra de cor esbranquiçada, utilizada na construção da casa e no fabrico de cimento e cal, é o melhor exemplo destes sedimentos. Associados com os sedimentos da bacia, também se encontram jazidas de minerais como o potássio, magnésio, sal-gema, petróleo, gás natural etc, que ajudarão Sergipe a se tornar no futuro, um grande centro industrial. Finalmente, tem-se os terrenos recente e atuais (Era Cenozóica) constituídos dos materiais dos tabuleiros (sedimentos Barreiras), dos aluviões e das areias das praias e dunas Solo Levando-se em consideração uma ou mais propriedades e a sua distribuição geográfica, pode identificar em Sergipe os vários tipos de solos: a) Solos arenosos do litoral: São solos ácidos profundos, bastante arenoso e soltos, de fertilidade baixa. Este tipo de solo ocorre ao longo de todo o litoral Sergipano. Devido á baixa fertilidade, elevada porosidade ( que drena com rapidez toda água que cai ), alta acidez e salinização , torna-se difícil a sua utilização agrícola. É recomendável, somente, para o desenvolvimento dos coqueirais, que adaptam muito bem a estas condições do solo. b) Solos areno- argilosos dos tabuleiros: são muitos desenvolvidos, de coloração avermelhada por causa da liberação de ferra que existe na rocha, e pobre em nutrientes. Nestes tipos de solos, desenvolve-se a cultura da laranja e da cana- de- açúcar plantadas nos tabuleiros, porém necessitam de constante adubações. Os solos são profundos, com horizontes bem caracterizados. A acidez é alta e para sua utilização agrícola, é necessário aplicar adubação orgânica, inclusive com adoção de fertilizantes e corretivos do solo. A textura arenosa aumenta o risco da erosão principalmente quando o terreno é ondulado ou colinoso. Ao longo da BR 101 e estradas vizinhas, observam-se, com freqüência, marcas da ação erosiva como valas, ravinas e voçorocas. A degradação é outra constante, pois, com a retirada da Floresta Atlântica, estas áreas ficaram expostas à chuva, que não encontrando obstáculos, retira os nutrientes do solo através da lixiviação e do escoamento superficial. Hoje, em lugar da floresta, observa-se o desenvolvimento de cerrados e capoeiras. Pela facilidade com que a erosão os ataca, estes solos exigem técnica de controle de degradação, tais como proteção das encostas íngremes, plantio em curva –de – nível e rotação de cultivos. c) Solos Massapé: São derivados de decomposição do calcário e se caracterizam pelo seu aspecto pegajoso, textura argilosa, coloração escura e fertilidade alta, não precisando de adubação para o desenvolvimento das plantas. A área de maior ocorrência é a região da Continguiba, onde florescem e se desenvolve a cultura da cana – de – açúcar. O massapê constitui a melhor mancha de solo do Estado, apresenta pH básico e é rico em nutrientes. A sua grande limitação prende-se ao fato de não poder ser manejado no verão, quando fica ressequido e endurece muito, e no período das chuvas, quando fica mole e pegajoso. A sua alta fertilidade natural compensa, ainda hoje, essas limitações. Este tipo de solo vem sendo utilizado há mais de trezentos anos em Sergipe e , para compensar a degradação, proveniente desta utilização contínua e prolongada, tem-se recorrido à aplicação de fertilizantes para a elevação da produtividade. d) Solos rasos arenosos ou pedregosos do sertão e agreste: São solos pouco desenvolvidos, rasos de fertilidade média ou baixa, de textura arenosa, associada à ocorrência de materiais grosseiros (pedras, pedregulho, cascalho) o que torna a sua utilização agrícola muito difícil. A ocorrência destes tipos de solo em região de clima. Vegetação Vegetação litorânea: É muito variada. Nas praias predominam coqueirais e uma vegetação rasteira, com campos de dunas, matas de 2
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restinga e manguezais. A vegetação é herbácea e ocorre ao longo do litoral. Mata Atlântica: Floresta fechada, com árvores altas. Atualmente encontra-se muito devastada, existindo somente nos topos de algumas colinas e sopé de serras. Mata do Agreste: Formação florestal com plantas do litoral e do sertão. A devastação foi quase total, mas existe ainda nos municípios de Frei Paulo, Riachão do Dantas, Areia Branca e Itabaiana. Cerrado: Nos municípios de São Cristóvão, Itabaiana, Estância, Pacatuba, Neópolis e Itaporanga D’Ajuda.
• Mesorregião Sergipano 1. Microrregião de Propriá Corresponde à área do Baixo São Francisco (parte mais próxima à foz). O traço dominante do relevo é a várzea, onde se desenvolve a cultura do arroz. Os municípios são: Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Ilha das Flores, Neópolis, Nossa Senhora das Dores, Propriá, Telha, Cedro de São João, Santana de São Francisco. 2. Cotinguiba Área tradicionalmente ligada à agroindústria açucareira. Os municípios são: Capela, Divina Pastora, Santa Rosa de Lima e Siriri. 3. Japaratuba Inclui os municípios de: São Francisco, Japoatã, Pacatuba, Japaratuba, Pirambú. 4. Baixo Cotinguiba Os municípios são: Rosário do Catete, Carmópolis, General Maynard, Maruim, Riachuelo, Laranjeiras, Santo Amaro das Brotas. 5. Aracaju Área de elevada densidade demográfica devido à proximidade da capital. Os municípios dessa microrregião são: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. 6. Boquim Inclui os municípios de: Salgado, Boquim, Pedrinhas, Arauá, Itabaianinha, Tomar do Gerú, Umbaúba, Cristinápolis. 7. Estância Os municípios dessa microrregião são: Itaporanga D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba. DISTRITOS INDUSTRIAIS
Caatinga: Ocupa toda parte oeste do estado. Aspectos humanos Sergipe é o estado nordestino cuja população mais aumentou entre 1991 e 2000. Com um crescimento médio de 2% ao ano, o estado passou de 1,5 milhão para 1,7 milhão de habitantes, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de urbanização é de 71,4%, inferior à média nacional (81%). Essa concentração já acarreta problemas sociais. Nem metade da população tem acesso à rede de esgotos, 30% não contam com coleta de lixo e 24% não são abastecidos por água encanada. Um dos reflexos do déficit de saneamento é a mortalidade infantil, que chega a 44,5 crianças mortas até o primeiro ano de vida em cada mil nascidas vivas. Cerca de um em cada quatro sergipanos não sabe ler nem escrever e três em cada quatro nem sequer concluíram o ensino fundamental. Há apenas 19,5 mil matrículas no ensino superior, metade em universidades públicas. Sergipe exporta eletricidade para outros estados, já que consome apenas parte do que produz a Usina Hidrelétrica de Xingó. A Energisa, concessionária elétrica, abrange 63 municípios, uma área de 17,5 hectares, onde residem 1,4 milhão de pessoas. POPULAÇÃO – 2.068.031. Densidade: 96,34 hab./km2.
Cidades Aracaju
AS REGIÕES; PRINCIPAIS PRODUTOS NATURAIS E FABRIS Devido a semelhanças de solo, clima, vegetação e atividade econômica, os municípios foram agrupados em 13 microrregiões: • Mesorregião Sertão Sergipano 1. Microrregião Sergipana do Sertão do São Francisco Uma das mais extensas, francamente ocupada por ser uma região de pouca chuva. Inclui os municípios de: Canindé do São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Porto da Folha, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi. 2. Carira Os municípios são: Carira, Nossa Senhora Aparecida, Ribeirópolis, Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão. • Mesorregião Agreste Sergipano 1. Microrregião de Nossa Senhora das Dores Dada à sua extensão, apresenta aspectos que se opõem. Na parte leste é mais agrícola, na parte oeste prevalece à pecuária extensiva. Inclui os municípios de: Aquidabã, Cumbe, Malhada dos Bois, Muribeca, Nossa Senhora das Dores e São Miguel do Aleixo. 2. Agreste de Itabaiana É uma das principais áreas abastecedoras de Aracaju em hortaliças e frutas. Os municípios são: Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, São Domingos. 3. Tobias Barreto O clima é semi-árido e a vegetação, é caatinga. Sua economia é baseada na pecuária extensiva e na cultura de subsistência. Os municípios são: Poço Verde, Tobias Barreto e Simão Dias. 4. Agreste de Lagarto Nesta área destacam-se as culturas de fumo e laranja. Inclui os municípios de: Lagarto e Riachão do Dantas.
História e Geografia de Sergipe e Aracaju
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Nossa Senhora Socorro
Principais Indústrias Implantadas Alpargatas, Santista, Nortista, Duchas Corona, Fabise, Samarsa, Crown Cork, Engepet e Sergipe Industrial
do 12 km
Santista, Leite de Rosas, Cimento Nassau, Alimentícia Mendonça, Plástico Celi e Cersesa
Estância
70 km
Brahma, Topfruit, Arad do Brasil, 2H, Barcha, Maratá Sucos e S.A. Constâncio Vieira
Propriá
98 km
Sibra Aqüicultura
Boquim
82 km
Itabaiana
56 km
Tobias Barreto
127 km
Lagarto
75 km
Maruim
28 km
Itaporanga D´Ajuda
30 km
Carmópolis
47 km
Aquidabã
98 km
Poço Redondo
184 km
Neópolis
121 km
Capela
67 km
Simão Dias
100 km
Frei Paulo
74 km
Carira
122 km
Ribeirópolis
75 km
Moita Bonita
64 km
Aparecida
93 km
Nossa Glória 3
Distância da Capital
Senhora
JRM Embalagens
Petrobras
da 126 km
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APOSTILAS OPÇÃO Pinhão
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Pecuária Na pecuária, destacam-se as criações de bovinos, com um milhão de cabeças, mas existe também grande quantidade de ovinos, suínos, eqüinos e galináceos. Extrativismo Existem ainda reservas de petróleo no Estado, calculadas em cerca de 2,3 milhões de metros cúbicos, e de gás natural, que alcançam um volume aproximado de 720 milhões de metros cúbicos. Extrativismo vegetal Destacando-se castanha de caju e mangaba Mineração Petróleo, gás natural, potássio, sal marinho, areia, argila, calcário, granito, fertilizantes. Indústria Transformação de produtos de origem animal, extrativismo mineral, construção civil. PIB - Produto Interno Bruto Segundo pesquisas, avaliações e cálculos realizados pela Divisão de Contas Regionais da SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste), Sergipe alcançou em 1994, um PIB de US$ 3,756 bilhões, resultante do desempenho dos seus sistemas produtivos, possibilitando um crescimento, no período de 1970/1994, de 6,1%, contra os resultados obtidos pela região nordeste e o país, que foram de 5,3% e 4,5%, respectivamente. A economia da Região Nordeste vem se mostrando mais dinâmica do que a do País, a partir de 1980. Mesmo durante os problemas decorrentes do déficit público e da hiperinflação que castigaram o País no início dos anos 90, bem como das fortes conseqüências provocadas pelas crises do México e da Ásia, a Região registrou crescimento superior ao do Brasil. Ao longo da última década, a economia nordestina cresceu mais de 30%, uma das mais elevadas taxas na América Latina. O Nordeste tem uma economia diversificada, com 69,3% da atividade produtiva no setor de serviços, 18,4% no setor industrial e 12,3% na agricultura. Entre os principais setores econômicos, destacam-se o turismo, a agricultura irrigada (principalmente fruticultura tropical), produção de grãos, pecuária (bovinos, ovinos e caprinos), aqüicultura, produção de açúcar e cacau. No setor industrial, as principais atividades são a indústria química e petroquímica, metalurgia, têxteis, confecções, couro e calçados, papel e celulose. Estão em implantação indústrias automobilísticas e siderúrgicas. Da mesma forma, a idéia de desenvolvimento sustentável tem criado novas fontes de renda e substituído setores em decadência. No entanto, ainda percebe-se a necessidade de mais investimentos para que as desigualdades regionais sejam solucionadas ou, ao menos, minimizadas.
98 km
Nossa Senhora das 72 km Dores Itabaianinha
118 km
Laranjeiras
20 km
Arauá
99 km
Votorantim, Usina São José do Pinheiro e Nitrofértil
A ECONOMIA Todas as áreas industriais são dotadas de excelentes condições para operação e escoamento da produção. O Distrito Industrial de Aracaju é servido por sistema viário; rede de esgotos industriais, sanitários e pluviais; abastecimento de água; rede elétrica de alta e baixa tensão; comunicações e apoio comunitário. Juntamente com os Distritos de Nossa Senhora do Socorro e Estância, possui um moderno sistema de distribuição de gás natural canalizado. A economia da Região Nordeste vem se mostrando mais dinâmica do que a do País, a partir de 1980. Mesmo durante os problemas decorrentes do déficit público e da hiperinflação que castigaram o País no início dos anos 90, bem como das fortes conseqüências provocadas pelas crises do México e da Ásia, a Região registrou crescimento superior ao do Brasil. Ao longo da última década, a economia nordestina cresceu mais de 30%, uma das mais elevadas taxas na América Latina. O Nordeste tem uma economia diversificada, com 69,3% da atividade produtiva no setor de serviços, 18,4% no setor industrial e 12,3% na agricultura. Entre os principais setores econômicos, destacam-se o turismo, a agricultura irrigada (principalmente fruticultura tropical), produção de grãos, pecuária (bovinos, ovinos e caprinos), aqüicultura, produção de açúcar e cacau. No setor industrial, as principais atividades são a indústria química e petroquímica, metalurgia, têxteis, confecções, couro e calçados, papel e celulose. Estão em implantação indústrias automobilísticas e siderúrgicas. Da mesma forma, a idéia de desenvolvimento sustentável tem criado novas fontes de renda e substituído setores em decadência. No entanto, ainda percebe-se a necessidade de mais investimentos para que as desigualdades regionais sejam solucionadas ou, ao menos, minimizadas. A INDÚSTRIA, O COMÉRCIO E OS SERVIÇOS EM SERGIPE. A economia sergipana, que durante séculos se baseou no cultivo da cana-de-açúcar, começa a se diversificar a partir dos anos 1990. Apoiado em incentivos fiscais e em seu potencial energético (gerado pela usina de Xingó e pela exploração de petróleo e gás natural), Sergipe atrai indústrias. Segundo dados da Secretaria Estadual da Indústria, desde 1995, 111 projetos industriais foram aprovados no estado. Deste total, 76 já estão instalados e os outros se encontram em fase de implantação. Os principais setores da atividade econômica são o têxtil, o de cimento, de calçados, de fertilizantes, da construção civil e da petroquímica. Estimase que serão criados 12 mil empregos. A agropecuária responde por 8,8% da economia do estado; a indústria, por 37,7%; e o comércio e serviços, por 53,5%. As áreas dedicadas a culturas tradicionais, como cana-de-açúcar e algodão, vêm diminuindo, enquanto se expandem as lavouras de coco e feijão e outras de melhor desempenho comercial, como a da laranja, um dos principais produtos agrícolas estadual. Também é importante a extração de potássio e de sal marinho, além da produção de petróleo e de gás natural.
O CLIMA E AS BACIAS HIDROGRÁFICAS CLIMA O clima do Estado de Sergipe é controlado pelos sistemas tropical e equatorial. É um domínio de clima quente, com temperaturas médias mensais superiores a 24 graus centígrados. Os ventos dominantes são os alísios de sudeste e do nordeste. As chuvas caem em determinada época do ano, definindo uma estação chuvosa, no período outonoinverno, e uma estação seca com chuvas de trovoadas, no período primavera-verão. As chuvas são mais abundantes no litoral. A partir daí vão escasseando até o alto-sertão, onde, via de regra, chove pouco. HIDROGRAFIA O Estado de Sergipe possui seis bacias hidrográficas: São Francisco, Vaza-Barris, Japaratuba, Sergipe, Piauí e Real. Bacia do rio São Francisco É a maior em extensão: do rio Xingó à foz, percorre 236 km em terras sergipanas, servindo ao longo desse trecho como divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas. O rio nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e passa pela Bahia e Pernambuco antes de chegar a Sergipe, onde deságua no Oceano Atlântico, no município de Brejo Grande.
Composição da Economia A composição da economia do Estado de Sergipe inclui atividades ligadas ao extrativismo, agricultura, agroindústria e pecuária. Agricultura Policultura destaca-se a cultura de laranja, cana-de-açúcar, coco, mandioca, fumo, algodão, maracujá e milho
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Ao longo do seu curso pelas terras sergipanas, apresenta inúmeras atrações turísticas: o Canyon de Xingó, no município de Canindé do São Francisco; trilhas ecológicas como a de Angicos que leva ao local da morte do mais famoso cangaceiro, Lampião, em Poço Redondo; ilhas fluviais como a Ilha de Oro, no município de Porto da Folha; encantadoras cidades ribeirinhas; e, finalmente, a sua foz, local conhecido como “Cabeço”. As várzeas às margens do Baixo São Francisco (parte mais próxima à foz) são utilizadas para o cultivo de arroz. A bacia do rio São Francisco é aproveitada para projetos de irrigação e pesca, servindo também a várias cidades e povoados através de sistema de adutoras que capta suas águas. Entre os municípios de Canindé do São Francisco (SE) e Piranhas (AL) é localizada a Usina Hidrelétrica do Xingó, a terceira maior e mais moderna do Brasil. Bacia do rio Japaratuba A bacia do rio Japaratuba é com 92 km de extensão a menor do Estado. O rio nasce na Serra da Boa Vista, na divisa entre os municípios de Feira Nova e Graccho Cardoso, e deságua no Oceano Atlântico, no município de Pirambu. O rio atravessa áreas agrícolas com cultivos de cana-de-açúcar e coco. Bacia do rio Sergipe O rio nasce na Lagoa das Areias, na Serra de Boa Vista, no município de Poço Redondo, atravessa o Estado de Oeste a Leste e deságua no Oceano Atlântico em Aracaju. A bacia do rio Sergipe é a mais importante do Estado, servindo para áreas produtoras de cereais e cana-deaçúcar e a criação de gado, como também para o abastecimento de água da região metropolitana de Aracaju - área de maior desenvolvimento industrial do Estado -, através do represamento dos seus afluentes Poxim e Pitanga. Bacia do rio Vaza-Barris O rio nasce na Bahia, próximo a Canudos, atravessa Sergipe de Oeste a Leste e deságua no Oceano Atlântico através de amplo estuário no povoado Mosqueiro. Exploração turística através de passeios de catamarã. Bacia do rio Piauí A bacia hidrográfica do rio Piauí é com 132 km a segunda mais extensa do Estado. O rio nasce na Serra dos Palmares, no município de Riachão do Dantas, e deságua no Oceano Atlântico. O rio drena as áreas produtoras de laranja, maracujá e fumo na região Centro-Sul do Estado. Seu estuário, junto com o do rio Real, constituem uma das principais áreas de pesca em Sergipe. Exploração turística através de passeios de catamarã. Bacia do rio Real O rio Real nasce na Serra do Tubarão, no município de Poço Verde, na divisa com a Bahia, e deságua no Oceano Atlântico, juntamente com o rio Piauí, num imenso estuário. O rio separa o Estado de Sergipe ao Sul e Sudoeste da Bahia. Na região predomina a pecuária.
prosperavam, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania, incluindo Sergipe - dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador-geral da Colônia. A primeira tentativa de colonização de Sergipe ocorreu a partir de 1575, quando os jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio percorreram algumas aldeias e por onde passaram, fundaram missões e ergueram igrejas dedicadas a São Tomé - nas imediações do rio Piauí (supõe-se no atual município de Santa Luzia do Itanhy) -, a Santo Inácio - às margens do rio Vaza-Barris (Itaporanga D’Ajuda) -, e a São Paulo - provavelmente em território que hoje pertence ao município de Aracaju -, localizadas em terras dominadas pelos caciques tupinambás Surubi, Serigi e Aperipê. A chegada do então governador Luis de Brito à região provocou a fuga dos índios. Por ele interpretado como rompimento das relações amistosas, serviu de pretexto para atacá-los, resultando em morte de muitos índios que não conseguiram fugir, inclusive de Surubi, e aprisionamento de Serigi. A ação de Brito não contribuiu para a conquista de Sergipe, que só aconteceu através uma guerra sangrenta contra os indígenas que foram definitivamente dominados por Cristóvão de Barros, em 1590, com a derrota do temido cacique Boipeba. Por ordem do rei Felipe II da Espanha e I de Portugal, Cristóvão de Barros fundou um arraial denominado de cidade de São Cristóvão, sede do governo, e deu à capitania o nome de Sergipe Del Rey, da qual foi nomeado o 1º capitão-mor. Montada a máquina administrativa, começou o trabalho de colonização e povoamento de Sergipe, através de doações de sesmarias. As imediações dos rios Real e Piauí foram as primeiras a serem povoados. De 1606 em diante, a colonização continuou nas regiões do Norte, pelas margens do rio São Francisco. Entre 1637 e 1645 Sergipe esteve sob domínio dos holandeses, período no qual sua economia foi bastante prejudicada. Durante a invasão, São Cristóvão foi praticamente destruída, sendo reconstruída depois da expulsão dos holandeses. Após restituir o domínio português, a vida em Sergipe volta a se normalizar lentamente, desenvolvendo-se a cultura de mantimentos e a pecuária. Surge na época a lenda das minas de prata na Serra de Itabaiana. No século XVIII, o cultivo da cana-de-açúcar começa a se desenvolver em Sergipe, que logo enriqueceu e destacou o Vale de Cotinguiba, superando o comércio de gado, inicialmente base da economia da capitania. Em 1696 Sergipe consegue sua autonomia jurídica com a criação da Comarca de Sergipe, sendo Diogo Pacheco de Carvalho nomeado como 1º ouvidor. Em 1698 foram instaladas as primeiras vilas: Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia e Santo Amaro das Brotas. No começo do século XIX, Sergipe tinha economia própria e o seu principal produto era o açúcar. Produzia-se também algodão, couro, fumo, arroz, mandioca e criava-se gado, exportado para as capitanias vizinhas. Em 1763, a Bahia, Sergipe, Ilhéus e Porto Seguro foram reunidos em uma só província. Constantes intervenções na vida sergipana contribuíram para que aumentassem os protestos nas câmaras municipais contra a dependência da Bahia. Então, no dia 08 de Julho de 1820, através de Decreto de Dom João VI, Sergipe torna-se autônomo, sendo elevado à categoria de Capitania, com o brigadeiro Carlos César Burlamaqui nomeado seu primeiro governador. A independência, porém, durou pouco. Em 1821, depois de chegar em Sergipe, Burlamaqui foi preso por ordem da Junta Governamental da Bahia e conduzido para Salvador por não querer aderir ao movimento constitucionalista. Finalmente, em 5 de dezembro de 1822, Dom Pedro I confirmou o decreto de 1820 que dava independência a Sergipe Del Rey. Em 17 de Março de 1855, a província ganha uma nova capital. O então presidente Inácio Joaquim Barbosa transfere o comando políticoadministrativo para o povoado de Santo Antônio de Aracaju, à margem direita do rio Sergipe. A mudança, movida por razões econômicas, gerou protestos em São Cristóvão. Em 1860, a Província recebe a visita de Dom Pedro II que percorre vários municípios sergipanos. Considerando a monarquia um fator de atraso para o Brasil, começa
HISTÓRIA DO ESTADO DE SERGIPE Siri-i-pe, palavra de origem tupi, significa “curso do rio dos siris”, ou simplesmente “rio dos siris”. Na linguagem do colonizador, Siri-i-pe transformou-se em Sergipe. Com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, o atual território sergipano fazia parte da capitania que se estendia da foz do rio São Francisco à Ponta do Padrão na Bahia, concedida a Francisco Pereira Coutinho, em 1534, por Carta de Doação. A presença de Coutinho não alcançou as terras sergipanas, favorecendo a ação dos piratas franceses que contrabandeavam o pau-brasil, contando com a colaboração dos Tupinambá que habitavam o litoral sergipano. As terras sergipanas, na época do descobrimento, eram habitadas por várias tribos indígenas. Além dos Tupinambá - tribo predominante que ocupava cerca de 30 aldeias ao longo do litoral -, havia Kiriri, Boimé, Karapató, Aramuru, Natu e Xocó - única tribo sobrevivente, que atualmente vive na Ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha -, dentre outras. Devido ao fracasso do sistema de capitanias, das quais só duas
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a se formar em Laranjeiras o Partido Republicano. Em 1892 é promulgada a primeira Constituição do Estado de Sergipe e, em 1920, durante as comemorações dos 100 anos de independência, foi oficializada a bandeira. No início da República sedia movimentos rebeldes que disputam a hegemonia política local. Essas revoltas são motivadas pela interferência dos governos centrais e por acomodações internas da elite local. Durante uma década, o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por Virgolino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais seis estados nordestinos até 1938, ano em que foi surpreendido pela volante e morto junto com Maria Bonita e mais nove companheiros em seu esconderijo em Angico, no município de Poço Redondo, no vale do São Francisco. Em 1942, Sergipe virou notícia nacional com a divulgação que, próximo ao litoral sergipano (hoje Praia dos Náufragos) submarinos alemães afundaram os navios mercantes brasileiros Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo. Poucos dias depois do naufrágio foi anunciada a participação do Brasil na II Guerra Mundial.
do interior) participaram de retretas e quermesses. Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da Praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na Praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico. As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno. No final da década, a rua larga da Praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju. Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história. É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infra-estrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transportes coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos. Assim é que em 1912 a Praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo art-noveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas. Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na Praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas. Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois estabeleceu-se no local a Biblioteca Pública do Estado. As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920. Foi nesse contexto que a Praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda. O ápice dessa onda de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da Praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a Praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel. Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CIDADES NO ESTADO DO SERGIPE A fundação do primeiro povoado na região do atual Estado do Sergipe foi empreendida pela ação jesuítica: em 1575 foi fundada a aldeia de São Tomé. Este povoado deu origem a Itaporanga d’Ajuda, nas proximidades do rio Vaza-Barris. A população indígena na região impingia grande hostilidade aos colonizadores, o que dificultava a exploração do interior do território. Só a partir do final do século XVI os indígenas foram vencidos pelos intuitos colonizadores. A partir daí, a capitania de Sergipe del-Rey passou a tratar-se de um pólo canavieiro da região. A produção foi prejudicada com as invasões holandesas no território, tendo sido retomada após a expulsão destes pelos portugueses, em 1645. Até então, no ano de 1763 a região do Sergipe é anexada aos territórios referentes à Bahia por motivos de transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro. Só em 1820 é decretada por D. João VI a autonomia da região em relação à Bahia. No início do século XIX, a expansão do povoamento estendeu-se para as áreas contíguas ao rio São Francisco. As principais atividades econômicas destas regiões foram o cultivo do fumo, além da substituição da cultura canavieira pela algodoeira. A pecuária também era importante na região. A expansão econômica da cultura algodoeira na região levou o Estado, a partir do século XX, a desenvolver atividades industriais voltadas ao setor têxtil. A indústria favoreceu a implementação de uma nova infra-estrutura na capital de Aracaju nos setores de transportes, energia e abastecimento de água. Porém, no interior do Estado, muitas cidades encontram-se ainda em grande estagnação de desenvolvimento urbano e social. A concentração das maiores parcelas de terras da região nas mãos de poucas famílias contribui para estes aspectos. ARACAJU No início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos. A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão. Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas Praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas
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tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de enchacamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população. Na Praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art-Noveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estéticas da praça. E na década seguinte, entre 1031 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida, mas perdeu seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju. Com 146 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público. ITABAIANA Data de 1590 o processo de colonização do Estado de Sergipe. Ayres de Rocha Peixoto foi o primeiro sesmeiro a possuir terras que se estendiam entre os rios Japaratuba e Sergipe, correspondendo dentro dos limites atuais aos municípios de Itabaiana, Riachuelo e Santo Amaro das Brotas. Por esta época é que se dá início ao povoamento e colonização de Itabaiana em grande escala a partir da doação de terras aos colonos. Os colonos contemplados, povoando as sesmarias, vão fundar o Arraial de Santo Antônio no local conhecido hoje como Igreja Velha, onde foi erguida uma capela fundando a Irmandade das Santas Almas. A sede do município se encontrava numa área que correspondia ao sítio do pároco de São Cristóvão, Pe. Sebastião Pedroso de Góes que a vendeu em 9 de Julho de 1675 à Irmandade das Almas de Itabaiana para que naquele local fosse construído um templo sob a invocação de Santo Antônio e Almas de Itabaiana. Com a venda do sítio, conhecido como Caatinga de Ayres da Rocha, foi edificada a Igreja de Santo Antônio e Almas de Itabaiana, passando para este lugar a sede da vila. Em 1678 Itabaiana já era distrito, possuindo paróquia desde 30 de Outubro de 1675. Foi elevada a categoria de vila em 1698 pelo Ouvidor D. Diogo Pacheco de Carvalho com a denominação de Vila de Santo Antônio e Almas de Itabaiana. Em 1727 a Vila já possuía câmara. Por força da resolução provincial nº 301, de 28 de Agosto de 1888, a Vila foi elevada a categoria de cidade, na presidência de Francisco de Paula Prestes Pimentel. Esta data da emancipação política da cidade é comemorada por todos e representa um marco na história dos itabaianenses. O nome Itabaiana é indígena, e é resultado da reunião dos sufixos ITA (pedra), TABA (aldeia) e AONE (alguém), significando: “naquela serra tem uma aldeia onde mora alguém”. A palavra pedra se referia a Serra de Itabaiana, atual símbolo geográfico da cidade. Itabaiana desde o final do século XVIII já se estabilizava como um município populoso, sendo o terceiro do Estado na época. Atualmente, conta com aproximadamente 76.632 habitantes (IBGE/2000). O município situa-se a 54 Km da capital sergipana. O seu acesso é facilitado pela BR 235 e por duas rodovias estaduais.
- 1590 - Felipe II da Espanha cria a Capitania de Sergipe, mandando Cristóvão de Barros invadi-la e escravizar os índios. - 1590 - Cristóvão de Barros dá a Ayres da Rocha Peixoto as terras de Santo Amaro até Itabaiana. - Final do século XVI - Melchior Dias Moréia descobre prata na região da Capitania de Sergipe mas não diz a ninguém onde. - 1601 - Sesmarias (porções de terra) são dadas em Itabaiana. - 1619 - Na serra de Itabaiana, Melchior diz ao Governador Geral do Brasil D. Luiz de Souza que a prata está aqui; entretanto, pede recompensas e recebe um não. Por isso ele não revela o local exato da mina. Obs: nenhuma mina foi encontrada no Brasil por engenheiros; foram todas pelos matutos. - 1620 - 1700 - A fama da prata traz o gado transformando Itabaiana no primeiro pólo de expansão da pecuária no Brasil. - 1630 - 1670 - O curraleiro e o garimpeiro é a figura mais comum em Itabaiana. Dos curraleiros, Simão Dias Francês é o mais importante e líder. - 1620 - 1630 - Curraleiros e garimpeiros constroem a Igreja Velha. - 1628 - Calabar - o traidor dos portugueses contra os holandeses em Pernambuco - traz o 2º Conde da Torre (Dias d´Ávila) para procurar prata em Itabaiana. - 1637 - A invasão holandesa. Holandeses buscam a prata. - 1656 - Sergipe se rebela contra a dominação da Bahia. Simão Dias é perseguido por participar dela. - 1665 - È fundada a Irmandade das Almas. - 1668- Para perseguir negros fujões do engenho e monitorar os garimpeiros é criado o distrito de Santo Antônio de Itabaiana. - 1674 - Rei de Portugal manda D. Rodrigo de Castel Branco para encontrar a prata de Itabaiana. - 1675 - Criação da Freguesia de Santo Antônio. A 45° do Brasil e 2° de Sergipe. - 1678 - D. Rodrigo vai para o sul e é morto Borba Gato na serra de Itatiaia. Paulistas se escondem no sertão. Este fato determina o fim da hegemonia do nordeste e começo da riqueza do sul do Brasil. - 1681 - Rei promete participação nas minas de ouro a quem as achar. - 1693 - Rei de Portugal manda “premiar” habitantes de locais onde se encontre ouro com criação de vilas e outras homenagens. - 1695 - Barbosa Leal encontra ouro - e não prata - em Itabaiana. - 1698 - A EMANCIPAÇÃO DE ITABAIANA de São Cristóvão, com criação da vila transforma Itabaiana no segundo município mais antigo de Sergipe. - 1698 - Ouro no Rio das Velhas, Minas Gerais. - 1702 - Descoberta de Sabarabuçu (Sabará-MG) por Borba Gato. Riqueza migra de todo o nordeste pra o sul. - 1703 - Rei proíbe mineração de ouro próximo ao mar. Inclusive em Itabaiana. - Criação de gado de Itabaiana perde importância. - 1742 - Governo fixa os limites do município de Itabaiana. - 1743 - Sergipanos tentam permissão para minerar o ouro de Itabaiana. Sem sucesso. - 1757 - Padre Francisco da Silva Lobo descreve Itabaiana e pede por reconstrução da Matriz. - 1767 - Matriz concluída. - Cultura da cana avançada para o interior a partir de Santo Amaro. - 1802 - Criada uma feira no povoado Laranjeiras. Itabaianenses é a maior força ali. - 1808 - Itabaiana é o lugar mais industrializado com produção de tecidos grossos, vendidos na feira do sertão e em Salvador. - 1821 - Presidente da Câmara de Vereadores de Itabaiana, Jose Matheus da Graça Leite Sampaio lidera rebelião a favor da independência sergipana. - 1823 - Barão de Itabaiana negocia independência do Brasil com Inglaterra e Portugal.
Cronologia de Itabaiana - 1590 - As serras daqui são chamadas itabounhanhas pelos índios, e significa as serras lugares morada das almas das gentes das águas - o Paraíso. - 1530 - 1700 - Lendas de serras de prata permeiam o Brasil - 1575 - Antonio Adorno diz a João Coelho de Souza, morador do rio real que existem serras de prata no sertão. - 1583 - Gabriel Soares de Souza vai a Madri em 1590 pedir licença ao rei Felipe II e dinheiro para descobrir a prata. Morre de febre sem descobri-la.
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- 1823 - Confirmada a independência de Sergipe, Leite Sampaio vira Governador só por um mês. - 1824 - Itabaiana elege seus primeiros dois deputados à assembléia: Leite Sampaio e seu irmão João de Deus Machado. - 1829 - Morte de Leite Sampaio deixa Itabaiana só com um deputado. - 1832 - Nomeado o primeiro professor para Itabaiana. - 1835 - Feirantes de Itabaiana é quem mantém a feira de São Cristóvão. - 1841 - Curso de Latim finalmente ganha professor: Antônio Diniz Barreto. - 1845 - Criada a freguesia de N° S° da Boa Hora (Campo do Brito). - 1848 - Mortes devido a brigas partidárias. - 1849 - Itabaiana tem 12.498 habitantes. - 1852 - Município tem 28 engenhos de açúcar. - 1853 - Primeira epidemia de cólera: 300 mortes. Correio chega a Itabaiana. - 1854 - Tobias Barreto vem ensinar latim em Itabaiana. - 1855 - Segunda epidemia de cólera devasta o município: 7.000 mortos. - 1856 - Eleição violenta com prisão de opositores locais. - 1857 - Irmandade das Almas cria cemitério para seus membros, ao fundo da Matriz. Criada a primeira escola para meninas. - 1858 - Itabaiana tem 3 (três) professores primários em um de meninas. - 1859 - Criadas a Promotoria e Comarca de Itabaiana. - 1861 - Algodão invade o oeste do município trazendo riqueza e criando a futura Frei Paulo. - 1863 - Terceira epidemia de cólera: 934 mortos. - 1870 - A Várzea do Gama recebe a 3ª escola primária do município. Governo projeta a estrada de ferro de Itabaiana a Laranjeiras, as duas vilas mais importantes de Sergipe. - Mais escolas: uma de meninas em campo do Brito e outra de meninos, no povoado Sobrado. - 1871 - Itabaiana tem a maior população escrava de Sergipe. - 1873 - Contratado o construtor da estrada de ferro LaranjeirasItabaiana. - 1874 - Antônio Conselheiro em Itabaiana. Criação de Riachuelo retira parte do município. - 1888 - Seca e queda no preço da açúcar e do algodão reduz população escrava, vendida para o interior do Estado de São Paulo. - 28/08/1888 - Vila de Itabaiana recebe o status de cidade. - 1890 - Itabaiana perde Frei Paulo com voto dos deputados itabaianenses. - 1896 - Inaugurado o telégrafo. - 1908 - Construção do primeiro mercado público. Primeira tentativa de iluminação pública a querosene. - 1910 - Itajaí, líder político em Itabaiana é Governador do Estado. - 1913 - Antônio Dutra constrói o segundo prédio público: a Prefeitura e reinaugura a iluminação pública a querosene. - 1919 - Construção do quartel de polícia - primeiro prédio do Estado em Itabaiana. É instalada a iluminação elétrica. Feira volta para a Praça da Matriz. - 1922 - Começa a construção da primeira estrada de rodagem. - 1927 - Sebrão perde poder e a chave do cofre da prefeitura. - 1928 - Intendente (similar ao prefeito) Cajuza Queiroz constrói o mercado definitivo e reinstala a iluminação. Feira retorna para lugar definitivo. - 1936 - Eleito o 1º prefeito de Itabaiana. Câmara de vereadores perde força. - 1937 - Construído o 1º prédio escolar e 2º do Estado em Itabaiana.
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- 1943 - Calçamento da 1ª rua de Itabaiana: Barão do Rio Branco. - 1947 - Começa a construção da BR-235. - 1948 - Matadouro e nova cadeia, 3º prédio municipal e também o 3º do Estado. - 1949 - 1º colégio de 1º grau: Murilo Braga. - 1949 - Primeira festa carnavalesca a Micareme. - 1949 - Calçamento da 2ª rua (oficialmente) de Itabaiana - lado leste da Pça João Pessoa. - 1953 - Luz de Paulo Afonso e açude. Tentativa de construção de campo de aviação. - 1953 - Calçamento e jardinagem da Praça Fausto Cardoso. - 1955 - Cidade dobrou em vinte e cinco anos. - 1963 - Assassinato de Euclides. - 1964 - Água encanada. - 1967 - Assassinato de Manoel Teles. - 1970 - Cidade dobra em dez anos. - 1973 - Chega o asfalto. - 1978 - Chega o rádio e o telefone. - 1995 - Início da Micarana, carnaval fora de época. - 2001 - Chega o 1º provedor de internet local da cidade - ITnet. LAGARTO Depois de São Cristóvão e Itabaiana, o município de Lagarto, a 78 quilômetros de Aracaju, é a vila mais antiga de Sergipe. Se a colonização européia chegou naquelas terras por volta de 1595, então acredita-se que o contato com os índios já vinha acontecendo desde 1540. Existem relatos históricos dando conta que os religiosos encontram uma aldeia de índios Kiriris na confluência dos rios Piauí e Jacaré, que tinham o comando do cacique Surubi. Por volta de 1575, os jesuítas levantaram uma capelinha com o nome de São Tomé, o Apóstolo, e depois uma escola para os curumins. Naquela região os religiosos ainda teriam levantado mais duas capelas: a de Santo Antônio e a de São Pedro e São Paulo. Entre os jesuítas estavam Gaspar Lourenço e João Solônio. Na aldeia de São Tomé já moravam mais de dois mil índios. Mas o sanguinário governador Luiz de Brito chega de surpresa na aldeia e extermina boa parte dos índios. Santo Antônio e Lagarto Quando da invasão de Sergipe por Cristóvão de Barros, em 1590, as terras que formam o município de Lagarto já tinham sido doadas em forma de sesmarias para Gaspar d’Almeida e Gaspar de Menezes. Cristóvão também doou as terras a um de seus fiéis soldados, Antônio Gonçalves de Santana. Ele ergue a povoação de Santo Antônio a partir de maio de 1956. Outro nome importante na fundação de Lagarto é Muniz Álvares. Ele montou grandes fazendas de gado. O povoado ficava a seis quilômetros da atual sede do município. Mas em 1645, por causa de uma varíola, muitos moradores morreram. Os que conseguiram escapar, fugiram para um local mais alto, onde está justamente hoje a praça de Nossa Senhora da Piedade. Ali existia um riacho que, por causa de pedras em forma de lagarto, acabou dando nome à nova povoação, que recomeçou a crescer. Mas existe uma outra versão para o nome de Lagarto, não tão confiável. Tudo leva a crer que Antônio Gonçalves de Santana, que pertencia à casa de Dom Manuel, O Venturoso, tenha trazido para o Brasil o brasão da família e nele existiam três lagartos. No entanto, em vários documentos, como no livro nº 1 do arquivo da paróquia, existe a indicação da povoação como Nossa Senhora da Piedade da Pedra do Lagarto. Da freguesia à vila Em 1658 a capitania de Sergipe cria três distritos militares fixos: São Cristóvão, Itabaiana e Lagarto. Isso se deu depois do período da invasão holandesa. As povoações teriam ficado sem lei e eram verificados todo o tipo de desordem e crimes. O capitão Belchior Moreira, conhecido como capitão Muribeca, foi o primeiro comandante do Corpo de Infantaria de Ordenanças em Lagarto. Em 1674, foram criados dois órgãos de repressão em Lagarto: En8
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trada de Mocambos e Companhia dos Homens Pardos. Essas duas entidades militares tinham a função de ‘limpar’ os sertões dos mocambos dos negros fugidos, que eram acusados de roubos e assassinatos nas fazendas. Mais uma vez Belchior Moreira comanda um órgão, o outro ficando sob a responsabilidade de Francisco de Barros. Todas essas incumbências transformaram logo a povoação do Lagarto num grande centro militar, populacional e econômico. Por volta de 1679, a força chegava a se estender às povoações de Jeremoabo e Itapicuru, hoje na Bahia. O resultado é que em 11 de dezembro de 1679, foi oficializada a criação da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto. Dois anos depois da criação da Ouvidoria autônoma de Sergipe, já em 1698, a Coroa Portuguesa determina que a freguesia se torne oficialmente Vila do Lagarto. Perdas significativas Em 1718, a Vila do Lagarto sofre uma forte perda. Dela é desmembrada a Freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Rio Real, hoje Tobias Barreto. Mas os lagartenses davam demonstrações de resistência. Em 1727, a vila já possuía a Câmara de Representantes do Povo. No final do século, Lagarto já se sobressaía na capitania. Era o maior núcleo populacional, possuía mais de seis mil habitantes, e era o maior exportador de gado. Veja o que escreveu o historiador Dom Marcos Antônio de Souza em sua ‘Memória da Capitania de Sergipe’: ‘Aquela época (1802) a sociedade lagartense dava mostras de um índice de vida em geral destacado. O povo da vila costumava apresentar-se bem vestido nos dias festivos, fazendo ostentação de sua grandeza’. Mas de 1830 a 1860, a poderosa Vila do Lagarto sofre outras três grandes baixas territoriais e econômicas. Em 1834 é criada a Freguesia de Nossa Senhora Santana, em Simão Dias. Um ano depois, Lagarto também perde com a criação da Freguesia de Nossa Senhora Santana da Lagoa Vermelha, hoje Boquim. Em 1855 nasce dentro do território do Lagarto a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão, hoje Riachão do Dantas. Só para se ter uma idéia das perdas de Lagarto. Boquim, em 1860, chegou a ter mais receitas do que a de Lagarto. Em 20 de abril de 1880, a Vila de Lagarto se transforma em cidade. Ressurgimento e figuras Só depois de 1930, Lagarto consegue se recuperar das perdas e volta a crescer, sendo até hoje um dos mais prósperos municípios. Nas décadas de 40, 50 e 60, o município alcança grande desenvolvimento econômico. Na agricultura, a produção de fumo e mandioca se destacava. O parque industrial lagartense chegou a ter 440 fábricas de diversas espécies, como de bebidas, massas, manteiga, beneficiamento de algodão, calçados e confecção. O rebanho pecuário ultrapassava as 20 mil cabeças. Além de um cinema, o cine-teatro Glória, com mais de 600 lugares, Lagarto teve a Associação Musical Lira Popular, com 80 sócios, e o Confiança Esporte Clube. O município ainda tinha um grande jornal, ‘A Voz de Lagarto’. Além de Aníbal Freire, Sílvio Romero e Laudelino Freire (veja um pouco sobre eles nesta página), Lagarto também produziu muitos filhos ilustres, como o desembargador Enoque Santiago, o juiz João Dantas de Brito, o farmacêutico Filinto Fontes, padre Possidônio da Rocha, monsenhor João Batista Daltro, o juiz Filomeno Hora, professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos, Abelardo Romero, Ranulpho Prata, entre muitos outros. Lagarto hoje Região - Oeste de Sergipe Distância de Aracaju - 78 km População - Cerca de 80 mil Atividades econômicas - Agricultura e pecuária
Hidrografia: Cortam o município os seguintes rios: Vasa-Barris, o mais importante, alem do Quirino, Piauí, Machado e os riachos seguintes: Oiti, Pombo, Flexas, Lagarto, Urubu, Urubutinga, Barreira e Areias. As principais formacões serranas são: Oiteiros, Cavaleira, Cristal, Boeiro, Chapada, arara, Picada, e Jenipapo. Predominam no município os solos Sílicos argilosos, com manchas tipo massapê. Clima - é salubre e agradável, com uma temperatura que oscila de 18° a 37°. Principais povoados: Colônia Treze, Jenipapo, Santo Antonio, Crioulo, Urubutinga, Brejo, Alto da boa Vista, Olhos D’água, Cajazeiras, Brasília, Mariquita, Oiteiros, Moita Redonda, etc. Economia - A base econômica do município é a atividade primaria, voltada para a criação de gado e para os cultivos de fumo, laranja, mandioca, feijão, mamão, maracujá, acerola e outros. Ainda conta com dezenas de estabelecimentos comerciais e o surgimento de pequenas industrias. Transporte - O acesso a cidade é feito por rodovias asfaltadas, com vários horários de ônibus para variadas localidades. Comunicação - Desde 1977 que a cidade se dispõe de um sistema telefônico, a Telergipe, sendo que hoje há outra emissora de telefone “Telemar”, a empresa encarregada de prestar serviços. Contamos ainda com os Correios, três Emissoras de Rádio, duas FM’S a Eldorado e Aparecida e uma AM - Rádio Progresso. Estância Distante 68 quilômetros de Aracaju, o município, que figura entre os mais importantes do Estado, surgiu no início do século XVII, como povoação de Santa Luzia, o mais antigo núcleo de Sergipe. As terras, situadas entre os rios Piauí e Piauitinga, pertenciam a Diogo de Quadros e Antonio Guedes. Oficialmente, Estância surgiu mais tarde, em 16 de setembro de 1621, através de uma carta de sesmaria feita pelo capitão-mor João Mendes, em nome de Sua Majestade, o rei Filipe IV da Espanha e III de Portugal, que concedia as terras daquela região aos capitães de Mar e Guerra Pedro Homem da Costa e Pedro Alves. Os dois Pedros eram parentes do capitão João Dias Cardoso, que veio para o Brasil como integrante do Exército, formado por Cristóvão de Barros em 1590. Como as terras estavam abandonadas, eles, que já se encontravam instalados no local, solicitaram a confirmação da posse que já desfrutavam. A primeira atividade da povoação foi a pecuária, em decorrência da boa qualidade dos pastos. Esse fato acabou determinando o nome da localidade. Estância significa fazenda de gado, uma palavra castelhana, idioma falado pelo fundador, o mexicano Pedro Homem da Costa. A origem de Pedro Homem também determinou a escolha da padroeira do município, Nossa Senhora de Guadalupe. Juntamente com a esposa Mércia Cardoso, ele fundou uma capela de louvor à santa, que é também padroeira do México e da América Latina. Ascensão No começo do século XVIII, Estância já era uma povoação que crescia e prosperava, para onde convergia toda a exportação da zona do Rio Piauí. No povoado tinha residência a maioria da representação oficial da Vila de Santa Luzia, que estava em franca decadência e ficava apenas a duas léguas de distância. Nesse período, a criação de gado foi superada pela indústria da cana-de-açúcar, quando surgiram os primeiros engenhos e fazendas de açúcar. Foi então que se cuidou da transferência da sede da vila para a florescente povoação estanciana, em 1714, com a colaboração do ouvidor da Capitania de Sergipe, Dr. José Correia do Amaral. A iniciativa encontrou forte oposição da Câmara de Santa Luzia, começando a partir daí um período de lutas e rivalidades entre os dois povos vizinhos. Apesar das rusgas, foram os próprios vereadores de Santa Luzia moradores de Estância - que alegavam que a vila não podia suportar os
Limites: AO NORTE - São Domingos, Macambira e Campo do Brito AO SUL - Riachão do Dantas e Boquim A LESTE - Salgado, Itaporanga D’ajuda A OESTE - Simão Dias
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encargos e solicitaram ao rei D. João, numa carta de 29 de julho de 1713, a transferência da sede da vila para o Sítio de Estância. Em 27 de abril de 1757, uma provisão régia permitiu que se realizassem atos judiciais no município. Em 25 de outubro de 1832 ocorre a transferência da sede da vila de Santa Luzia para a própria Estância. Pela resolução provincial de 4 de maio de 1848, foi elevada à categoria de cidade. Em janeiro de 1860, Estância recebe a visita de D. Pedro II, na excursão do Imperador às Províncias do Norte. A cidade lhe causou tão boa impressão, que o ilustre visitante a denominou como Jardim de Sergipe. Novo ciclo econômico Nesse período, os ideais republicanos, pregados na década de 1880 a 1890, encontram em Estância a mesma ressonância manifestada 60 anos antes, com o Padre Moreira. Em 21 de agosto de 1887, foi fundado um clube republicano sob a presidência de José Caetano Marques. Pelo ano de 1891, o espírito empreendedor de João Joaquim de Souza, observando a abundância de água doce nas cercanias da cidade, com possibilidade de aproveitamento industrial e, animado pelo progresso da terra, resolveu fundar a Fábrica de Tecidos Santa Cruz. Alguns anos mais tarde, foram instaladas também a ‘Senhor do Bomfim’, no bairro Bomfim e a Piauitinga, que caracterizaram o município como pólo industrial de vanguarda. Vicejando economicamente, Estância sempre recebeu imigrantes de várias partes do mundo. Chegaram holandeses, franceses, portugueses, espanhóis, árabes, sírios, turcos e libaneses. Houve também uma pequena colônia inglesa, formada pelas famílias de técnicos e engenheiros que vinham instalar os maquinários das fábricas de tecidos. No final do século XIX, a cidade formava um retângulo compreendido entre a Rua Pedro Homem da Costa, ao norte, até a Praça 24 de Outubro, ao sul. Com o surgimento das indústrias se iniciou a ocupação da Rua Nova, antigo caminho para a Bahia, atualmente Avenida Getúlio Vargas. Esta rua ligava a cidade ao Bairro Santa Cruz, que ganhou equipamentos para atender aos operários, construindo sua vila operária. Com a queda do movimento portuário a partir de 1947 - por falta de condições satisfatórias para regular atracamento de navios e com a forte concorrência de Aracaju nos mercados comerciais do interior do Estado, Estância, sentindo seu comércio perder posição, procurou defender sua economia através de ampliação de sua indústria.
O Brasil entrou no conflito. Surgia então a Força Expedicionária Brasileira. Segundo informações de antigos moradores de Estância, a Praça da Igreja do Amparo, que era um local amplo, serviu como local de descanso para as tropas que ali passaram rumo a Salvador, na Bahia, onde provavelmente iriam tomar um vapor rumo à Europa, local do conflito mundial. As tropas, comandadas pelo então General Maynard, seguiam viagem para Itália. Imprensa sergipana começou por Estância “Sede justo se quereis ser livre, sede unidos se quereis ser fortes”, com este lema é fundado em 1832 o primeiro jornal de Sergipe, O Recopilador Sergipano, na Vila Constitucional de Estância, idealizado por Antonio Fernandes da Silveira. Esse jornal atuou prontamente na campanha republicana, propagando as idéias de seu fundador. Inclusive seu posicionamento crítico a D. Pedro I, rendeu-lhe alguns anos nas masmorras de Salvador. Quando foi fundado o Recopilador, Estância progredia no setor econômico e político, tornando-se também um grande referencial da cultura sergipana, tanto que em 1820 o município já contava com o ensino das primeiras letras. A produção jornalística não se limitou ao Recopilador. Durante o século XIX, a participação de Estância na cultura impressa da província foi bastante acentuada, chegando a ter 42 jornais. A maioria deles tinha caráter político e noticioso, outras folhas apresentavam um estilo irreverente, crítico, de intensa militância partidária. Estância teve outros jornais: A União (1852); O Século (1880); A Urtiga (1852); O Rabudo (1874); A Gazetinha (1882); O Sereno (1896); A Razão (1898); O Descanso (1905); A Voz do Povo (1929); A Estância (1931); O Sim Sim (1962); A Verdade (1998); Folha da Região (2000). Alguns filhos ilustres · Monsenhor Antônio Fernandes da Silveira - fundador do jornal O Recopilador, diretor de Biblioteca Pública do RJ. · D. Domingos Quirino de Souza - bispo da Diocese de Goiás · Francisco Camerino - herói da Guerra do Paraguai · Leopoldo Antônio da Franca Amaral - herói da Guerra do Paraguai, major do Exército e comendador da Ordem de Cristo · Gumersindo de Araújo Bessa - jornalista, escritor e presidente do Tribunal de Apelação do Estado. · Capitão José Salomão Agostinho da Rocha - herói da Guerra de Canudos · Heitor de Souza - advogado, juiz em Sergipe, Paraná e Minas Gerais, e ministro do STF. · Maurício Graccho Cardoso - advogado, professor, jornalista e governador do Estado. · João Nascimento Filho - intelectual e jornalista · Gilberto Amado - professor, farmacêutico, advogado, deputado estadual e membro da Academia Brasileira de Letras · José de Dome - artista plástico de fama internacional · Augusto Freire - herói da 2ª Guerra Mundial · João Ferreira da Silva - considerado, pelo Exército Americano, como um dos maiores heróis da 2ª Guerra Mundial. · Raimunda Menezes de Mesquita - 1ª odontóloga de Estância · Raimundo da Costa Carvalho - 1º odontólogo de Sergipe. · Raimundo Juliano - empresário atuante em várias áreas · Félix Mendes - artista plástico · Vieira Neto - poeta e jornalista · Judite Melo - escultora · Rogério - cantor Cultura e turismo Estância é considerada o berço da cultura sergipana, por concentrar um grande número de atividades culturais. O São João é a mais importante festa popular que tornou o município conhecido nacionalmente. Nos meses que antecedem os festejos, inicia-se a fabricação do busca-pé e outros fogos de artifício, ocorrendo a tradicional pisa-pólvora, acompanhada de músicas especiais, cantadas pelos fogueteiros.
Estância na II Guerra Mundial Era uma noite de 1942, quando a Rádio Piloto, ligada a uma bateria de carro, sintonizava a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, eis que o locutor anuncia: “Mais um vapor torpedeado por submarino alemão na Costa Brasileira, entre Sergipe e Bahia, faz centenas de mortos e náufragos”. Pouco depois, em plena madrugada, ouve-se o tropel de cavalos, indo de um lado para outro. Em seguida, batida nas portas de algumas casas, vozes, sussurros e lamentações. Quem lembra, diz que a claridade da Lua cheia dava para divisar a forma furtiva do cavalheiro nervoso em avisar a algumas pessoas o ocorrido. Ele teria vindo da Praia do Crasto, a 18 quilômetros de Estância. Quando amanheceu, a cidade já se encontrava em polvorosa. A população, alarmada e com medo do que podia acontecer, rumava para as praias do Saco, Crasto, Mato Queimado em busca de notícias ou sobreviventes. Um acampamento foi montado para abrigar os sobreviventes nas enseadas do Rio Real, entre Sergipe e Bahia, perto de Estância. Náufragos dos três navios (identificados Baependi e Aníbal Benévola), foram tratados no Hospital Amparo de Maria, de Estância. Em São Cristóvão, no Mosqueiro, milhares de pessoas já estavam a postos para tentar resgatar sobreviventes agarrados aos destroços, pedaços de pau e caixas. Uma cena incomum para aquelas pessoas. O Brasil, que nada tinha a ver com o que estava ocorrendo na Europa, também tornara-se alvo. Alguns teimavam em afirmar que os responsáveis foram os americanos (baseados em Natal desde 1941), que foram vistos muitas vezes em seus aviões de reconhecimento e em seus submarinos, cruzando nossos mares. Os americanos, entretanto, afirmavam que foram os submarinos nazistas.
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Durante o mês de junho a cidade é toda ornamentada por bandeirinhas e balões, para comemorar o São João e São Pedro com fogueiras, comidas típicas, fogos e muitos turistas. Também ocorrem apresentações de grupos folclóricos. No turismo, as praias do Abaís, Saco da Boa Viagem, Dunas e Porto do Mato são atrações constantes. O acervo arquitetônico da cidade, com seus palacetes azulejados e construções que mesclam vários estilos, também formam uma atração inesquecível. Estância hoje · Região - Sudeste (Centro-Sul) · Distância de Aracaju - 68 km · População - 58.886 · Atividades econômicas - Pólos comercial e industrial, cultura de coco, pecuária e turismo
Criou-se então a expressão ‘pesca do paupiau’. Outros dizem que o nome vem também da lagoa, mas a expressão seria ‘puropiau’. Depois Propriá. O que deve ter reforçado a mudança é que o nome Urubu não combinava com o progresso da ‘Meca’ do Norte. Em 1828, a Princesinha do Baixo São Francisco sofre um grande golpe. Surge a Freguesia de São Pedro de Porto da Folha, e a Vila de Propriá fica apenas com 14 léguas - antes tinha 40. Quando se emancipou, Porto da Folha levou Canindé, Poço Redondo, Monte Alegre, Glória, Gararu, Itabi e parte de Canhoba. Mas isso não impediu o avanço de Propriá. Em 21 de fevereiro de 1866, a vila recebe a categoria de cidade. Dom Pedro em Própria Em finais de 1859, o imperador Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina chegam a Propriá através do Rio São Francisco. Foi ele quem idealizou a ponte, mas a queria em outra localização, passando por dentro da cidade. Parece que ele estava certo. Veja o que anotou dom Pedro em sua agenda: “Propriá é uma vila de 3 mil habitantes, com algumas casas boas e de sobrado, e uma fábrica ... de descascar arroz, com máquina de vapor...”. Arroz, peixe, algodão, cana-de-açúcar e uma enorme feira regional. Propriá era um centro industrial e comercial tão forte que só perdia para Aracaju. Por conta disso, todos os outros setores da sociedade cresciam. O padre Antônio Cabral, vigário da cidade, recebendo três freiras de Portugal, resolveu construir um colégio para meninas. Boa parte dos recursos para a construção da escola foi doada por João Fernandes de Britto. Nasce o Colégio Nossa Senhora das Graças, que começou a receber meninas das famílias tradicionais de Sergipe. O mesmo padre Cabral, em 1908, também foi o responsável pela construção do Hospital de Caridade São Vicente de Paula. Essa casa de saúde também atraiu gente de todo o Estado. Indústria e progresso A partir de 1914, a indústria ganha força em Propriá. Naquele ano foram inauguradas uma série de usinas de beneficiamento de arroz, como também fábrica têxtil, de óleo e indústria de calçados. A indústria e o comércio passaram a atrair mão-de-obra de todo Sergipe e de Alagoas. Dois grandes eventos marcaram a progressista Propriá em 1920. Primeiro a inauguração do último trecho da ferrovia que ligava Sergipe a Salvador. O segundo é a chegada da energia elétrica. Isto é, a energia foi fundamental para as atividades do município. O fabuloso progresso de Propriá exigiu casas bancárias. Em 1931 foi inaugurada a primeira instituição financeira do município, uma filial do Banco Mercantil Sergipense S.A. O primeiro gerente, Moacir Rabelo Leite. Durante a interventoria do major Augusto Maynard, também em 1931, foi inaugurada a rodovia que ligava a cidade de Propriá a Aracaju.
Propriá Propriá, a princesinha do Baixo São Francisco. Conhecida inicialmente como Urubu de Baixo, cidade já foi a mais importante do Norte de Sergipe “Propriá progressista, que ativo se expande/ Em todos dos ramos do humano trabalho:/ Que centro se fez de uma zona mui grande,/ No balcão, no arado, na pena e no malho;/ Propriá comerciante, banqueiro, fabril,/ Que fecha contratos de gêneros mil,/ Nas feiras, nas lojas e até nos cafés!/ E onde, indicando dos ventos o rumo,/ Das aves da indústria às asas do fumo/ No tôpo se agitam de dez chaminés...” Este é um trecho do hino de Propriá. A autoria é do imortal João Fernandes de Britto, o doutor Britinho, jurista, historiador, poeta. Basta ler o hino completo que terá a história dos 200 anos de Propriá em mãos. Mas a ousadia permite ir mais além. É ponto pacífico que antes da missão de ‘catequese’ dos jesuítas chegar às terras onde hoje são Propriá, os índios, chefiados por Pacatuba, tinham relação comercial com franceses. O hoje município de Propriá e parte da região do Baixo São Francisco era conhecida com o nome de ‘Urubu’. Era um morro que foi dado por Cristóvão de Barros a seu filho, Antônio Cardoso de Barros. Urubu de Baixo e Freguesia A data da doação é de 9 de abril de 1590. O filho de Cristóvão morreu. Dona Guiomar de Melo, a viúva, repassou as terras a seu genro, Pedro Abreu de Lima. Este, depois da morte da mulher, cedeu terras aos jesuítas, aos carmelitas e aos filhos. Pedro Gomes de Abreu, filho mais velho, foi morar numa região mais baixa do morro. Ela se transformou numa povoação e ficou sendo conhecida como Urubu de Baixo. Por conta do rio, das várzeas férteis e da proximidade com a vila de São Francisco, hoje Penedo/AL, Urubu de Baixo se desenvolveu assustadoramente. A situação econômica era tão confortável que o arcebispo primaz do Brasil, dom Sebastião Monteiro da Vide, determinou que a povoação se transformasse em freguesia, libertando-se de Vila Nova do São Francisco, que é hoje Neópolis. Nascia em 18 de outubro de 1718 a Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo. Graças ao Rio São Francisco, a freguesia se tornou um grande pólo de desenvolvimento do Norte. Em 1º de agosto de 1800, Antônio Pereira de Magalhães e Paços, ouvidor geral e corregedor da Comarca de Sergipe d’El Rei, apresentou um pedido ao capitão-general e governador da Bahia, dom Fernando José Portugal, para que transformasse a freguesia em vila. De vila a cidade Em 5 de setembro de 1801, o governador ordenou, em nome do príncipe regente, a transformação de Urubu de Baixo em vila. Uma grande festa foi realizada num domingo, dia 7 de fevereiro de 1802. Naquele dia foi construído um pelourinho de pau redondo em frente a Igreja de Santo Antônio como sinal de autonomia. Transformada em vila, os moradores de Urubu de Baixo passam a chamá-la de Propriá. Não existe uma definição histórica para essa mudança, mas a maioria acredita que Propriá surgiu de uma pesca de Piau na lagoa de João Baía. Era tanto peixe que se pescava usando pau.
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Apogeu e decadência Propriá chegou mesmo ao apogeu entre as décadas de 40 a 60. Chegou a responder por 57% das vendas totais da região. O município passou a ser conhecido nacionalmente através das músicas de Luiz Gonzaga, amigo pessoal do prefeito Pedro Chaves. A cidade chegou a ter até uma agência da Varig. Isso mesmo, era constante o fluxo de hidroaviões que faziam o transporte de passageiros. Na década de 60, Propriá tem um campo de pouso. Vale lembrar ainda o 12 Tênis Clube e a Sociedade Recreativa Cavaleiros da Noite. As grandes enchentes do rio que inundavam a cidade e as festas de Bom Jesus dos Navegantes também marcaram a história de Propriá. A fantástica longa passagem do mineiro dom José Brandão de Castro pela recém-criada Diocese de Propriá, em outubro de 1960, também merece toda atenção histórica. A curiosidade é que um filho de Propriá, o padre Antônio Cabral, mais tarde foi ser bispo em Belo Horizonte/MG. Dom José Brandão, primeiro bispo, foi um incansável lutador pela cidadania e em especial para que os mais pobres do Baixo São Francisco tivessem direito à terra. Dom Brandão e sua diocese enfrentaram os poderosos de Propriá e de Sergipe. As sucessivas perdas territoriais e do comando administrativo, o surgimento de novos centros locais e regionais, a perda da importância do transporte marítimo, a atenção voltada apenas para o rodoviário, trágicas administrações públicas, entre outros fatores, colaboraram para a deca11
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dência e estagnação do município.
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Jequitibá de Propriá Pedro Chaves, nascido em junho de 1900, teria completado 100 anos. Ele foi prefeito de Propriá e deputado. Ergueu o obelisco em comemoração aos 150 anos da emancipação política da cidade. Foi o primeiro a dedicar uma praça no Brasil com o nome de Luiz Gonzaga, seu amigo. Pedro Chaves foi um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento de Propriá. A seguir um texto de Carlos Britto, outro filho de Propriá. “Pedro Chaves foi o maior líder político-municipal com quem pessoalmente convivi, nos anos 50 e 60 do século XX. Morávamos no município de Propriá, que era o centro regional de pelo menos dez unidades municipais dos Estados fronteiriços de Sergipe e Alagoas, a congregar uma população em torno de 80 mil almas. A que deve essa liderança comunitária sem par? Creio que, primeiramente, ao carisma de que Pedro Chaves era portador. Homem de posses rurais e urbanas, alto, olhos claros, cabelos brancos, tez avermelhada, sorridente, festeiro, bem-vestido para os padrões da época (ora a trajar um terno, ora a se apresentar de paletó-esporte), chamava a atenção por onde passava. Era, portanto, um homem comunicativo e de bela estampa, numa sociedade de pessoas que, no atacado, se caracterizava pela introversão, baixa estatura, traços fisionômicos pouco favorecidos no plano estético e acanhado padrão de vida. Outra razão da liderança ímpar de Pedro Chaves era a sua prestimosidade. Ele gostava de servir à sua gente e se notabilizava por empréstimos financeiros sem juros, avais e fianças bancárias, doação pura e simples de dinheiro a pessoas reconhecidamente pobres. Um terceiro motivo de prestígio social do homem a quem me reporto eram as suas amizades com influentes políticos e religiosos da região, além de uma notória relação de apreço mútuo com Luiz Gonzaga, o ‘Rei do Baião’. Todos visitavam Pedro Chaves em sua famosa Fazenda ‘Cabo Verde’, que se fazia palco de incomparáveis ‘arrasta-pés’ para as famílias bem-postadas da sociedade local. Enfim, Pedro Chaves decidia, com seu apoio pessoal, as eleições municipais e influía nas eleições para importantes cargos políticos estaduais, tendo sido, ele mesmo, eleito deputado e chefe do Poder Executivo de Propriá. Este o meu depoimento acerca de um homem que marcou época. Era um líder do tipo ‘populista’ - falariam sociólogos e analistas políticos de hoje -, mas com uma grande diferença ética: não oprimia ninguém, não exigia vassalagem de quem quer que fosse, tornava a atender a quem dele se servira sem a paga sequer da gratidão. Guardo de Pedro Chaves a imagem de um jequitibá a se erguer na paisagem ensolarada da minha Propriá”. (*) Carlos Ayres de Britto é jurista, poeta e membro da Academia Sergipana de Letras. Assumiu na academia a cadeira deixada por João Fernandes de Britto, o doutor Britinho. Outras figuras ilustres Propriá teve mais de uma centena de figuras ilustres e de projeção nacional. Algumas: · José Rodrigues da Costa Dória - Doutor em Medicina, professor, deputado federal por Sergipe de 1908 a 1911, membro da Academia Nacional de Medicina, foi presidente de Sergipe. · Dom Antônio dos Santos Cabral - foi bispo de Natal/RN e de Belo Horizonte/MG. · Luiz José da Costa Filho - jurista, jornalista, poeta e foi deputado estadual. · Monsenhor Marcolino Pacheco do Amaral - jornalista, poeta e autor do ‘Compêndio de Teologia Moral’. · Seixas Dória - outro filho ilustre de Propriá que chegou ao Governo do Estado na década de 60.
AMPARO DE SÃO FRANCISCO Amparo recebeu o nome num casamento. Terra de Maria Feliciana, a mulher mais alta do país, também foi invadida por bando de Lampião. Ainda no Império, nas terras que primitivamente circundavam a povoação de Urubu de Baixo, hoje Propriá, existiam inúmeras propriedades agrícolas, sendo a de Campinhos uma das mais importantes. O proprietário era o capitão Antônio Rodrigues da Costa Dória, um dos membros eleitos para compor a primeira Comarca de Propriá. Por volta de 1855, tendo se desentendido com sua mãe, depois da morte do seu pai, Francisco José da Cruz - que era dono do Engenho Feiticeira, nas proximidades de Jaboatão de Sergipe, hoje Japoatã -, João da Cruz Freire recebeu da mãe o quinhão, em dinheiro, que lhe cabia por herança, com o qual adquiriu parte da fazenda Campinhos. Ele construiu a primeira casa de morada, justamente no ponto onde melhor se avistava a torre da igreja de São Brás, localidade fronteiriça do Estado de Alagoas de onde se via o Rio São Francisco. Com o passar do tempo, foram chegando algumas famílias, que decidiram construir suas casas às margens do Riacho Jaguaribe, entre a Lagoa Salgada e o local onde hoje funciona a Fazenda Jaguaribe. Surge o nome da cidade Depois de oito anos dedicados à lavra da terra e ao criatório de gado, João da Cruz Freire casou-se com dona Francisca Senhorinha, descendente de uma família portuguesa que, por motivos políticos, emigrou para vizinhanças de sua propriedade. Grande parte dos seus descendentes habitou por várias gerações as terras de Amparo do São Francisco, dedicando-se aos mesmos afazeres dos antepassados. Foi justamente no dia do casamento de João da Cruz Freire que, sendo perguntado pelo nome da sua propriedade, respondeu que até aquele instante não tinha pensado no nome, mas daquele momento em diante ela se chamaria Amparo, acrescentando que, como havia previsto, fizera daquelas terras o seu “amparo”. Nesse mesmo dia, João da Cruz Freire foi agraciado com a patente de Capitão da Guarda Nacional. Posteriormente, construiu uma igreja sob a invocação de Nossa Senhora do Amparo e fez a doação da área de terras necessárias à constituição do encapelado. Nasceu, assim, a povoação de Amparo, encravada nas terras pertencentes ao município de Propriá. Várias famílias continuaram chegando a Amparo no final do século 19. Nesse período, as pessoas mais proeminentes da comunidade costumavam assistir às missas de uma tribuna, situada sobre o coro da igreja. Numa dessas ocasiões, João da Cruz Freire sentiu-se mal e foi levado pelos populares até sua residência, onde logo depois morreu. Após sua morte, seus filhos, com aprovação dos moradores, resolveram sepultá-lo na mesma igreja que ele mandara construir. Emancipação Em 1937, Amparo passou a fazer parte do município de Canhoba, criado pelo decreto-lei estadual nº 17, de 23 de dezembro, situação em que permaneceu durante quase dez anos. Mas em 6 de julho de 1947, voltou à jurisdição de Propriá em virtude do estabelecido no artigo 9º do Ato das Disposições Constitucionais de Sergipe. Em 1953, o povoado havia atingido as condições mínimas exigidas para ser emancipado, pelo que se empenhou vivamente o senhor Epaminondas Freire, neto de João da Cruz Freire, político militante na povoação. O deputado estadual Martins Dias Guimarães incluiu Amparo na emenda coletiva, transformando o povoado em cidade através da Lei nº 252-A, de 25 de novembro de 1953, com a denominação de Amparo de São Francisco, desmembrado de Propriá. Mas as coisas não transcorreram tão facilmente. Eleito por Propriá, Martins Dias Guimarães, que tinha em Amparo seu colégio eleitoral, viuse num dilema. À medida em que o povoado crescia, Epaminondas Freire, que encabeçava a luta em prol da emancipação política do povoado, pressionava o deputado para que ele tomasse uma posição a favor da emancipação.
Propriá hoje · Região - Norte de Sergipe · Distância de Aracaju - 98 km
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População - Cerca de 85 mil Atividades econômicas - Arroz e peixe
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Inicialmente o deputado se manifestava contra a separação, porque contrariava os interesses de Propriá. No decorrer do tempo, porém, Martins Guimarães resolveu compartilhar com Epaminondas Freire a luta pela emancipação. O município é instalado solenemente pelo Juiz de Direito da Comarca de Propriá em 6 de fevereiro de 1955, ato em que tomam posse cinco membros da Câmara de Vereadores e o prefeito Leonel Vieira da Silva, eleito em 3 de outubro de 1954. Pela Lei nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, que fixa a nova Divisão Administrativa e Judiciária do Estado para o quinquênio 1954-1958, Amparo do São Francisco se compõe de um único distrito, sede municipal e é termo judiciário. A capelinha e a primeira imagem Um dos primeiros moradores de Amparo, ao andar pela mata virgem existente na região, deparou-se com uma capelinha coberta de ramagens de melão. O homem, curioso, passou a retirar a ramagem, quando viu dentro da capelinha a imagem de uma santa. Surpreendido, o jovem partiu correndo e foi dar a notícia às pessoas que residiam no arraial, as quais partiram com ele em busca da capelinha. Quando lá chegaram, constataram toda a verdade. Entre as pessoas que foram ver a capela de perto estava João da Cruz Freire que, após a descoberta, anunciou a doação de uma área de terra de sua propriedade, para que todos pudessem construir livremente suas casas. Além disso, em decorrência do entusiasmo da descoberta, João da Cruz Freire, de imediato, mandou construir uma igreja no mesmo local da capelinha, cuja construção de pedra e cal resiste até hoje. Em frente ao prédio, a pouco mais de dez metros, os cidadãos levantaram um cruzeiro de madeira. Na inauguração da igreja, João da Cruz Freire resolveu batizar a imagem com o nome de Nossa Senhora do Amparo, por ter ela sido encontrada dentro de sua fazenda denominada Amparo. A referida igreja permanece até hoje como matriz de Nossa Senhora do Amparo. Bando de Lampião promove rapto e seqüestro em Amparo Dez componentes do bando de Lampião invadiram Amparo no ano de 1937. Segundo os moradores mais idosos que lembram da história, os bandidos - oito homens e duas mulheres - chegaram à cidade de surpresa, durante a madrugada. O povo entrou em pânico, muita gente fugiu da cidade e se meteu nos arrozais que ficavam na beira do rio. Conforme relatam, entre os componentes do grupo que tomou a cidade estavam Volta Seca, Boca Preta, Canário e Pancada. “Os cangaceiros chegaram aqui empurrando as pessoas e exigindo dinheiro de quem tinha e de quem não tinha”, relembra Esmeralda Oliveira. Depois de informar-se sobre as pessoas importantes da cidade, os cangaceiros foram à propriedade de Franklin Freire, filho de João da Cruz Freire. “Eles o pressionaram para que ele desse dinheiro, e ele disse que não tinha. Então mandaram um portador para Jundiay, a fazenda do senhor Ercílio Brito, que é hoje de João Alves Filho, para pegar dinheiro. Como os bandidos já estavam de saída, disseram que o velho iria com eles para Aquidabã. Eles afirmaram que dariam o prazo até as 18 horas daquele dia. Caso o dinheiro não chegasse, ele morreria”, relembra Antonio Freire de Souza, que na época tinha 7 anos. O sobrinho de Franklin, Adão Freire, vendo a agonia do tio, disse que iria no seu lugar. Em seguida, o portador foi para a fazenda Jundiay. Além do dinheiro, os cangaceiros também queriam levar embora uma mulher casada. “Era Sinhá Teixeira, que era muito bonita. Mas o pessoal conseguiu iludir os bandidos com conversa, enquanto ela fugia pelos fundos da casa. Um morador, que estava esperando no quintal, ajudou a atravessar o rio. Só assim eles não a raptaram”, conta Antonio Freire. Os bandidos resolveram ir embora. Mas antes de o dinheiro chegar e o prazo acabar, a polícia, sabendo que os cangaceiros estavam naquela área, encontrou-se com eles, já no povoado Barra Salgada, município de Aquidabã. Houve tiroteio e um soldado foi morto. Adão Freire, que estava com os cangaceiros, teve que se esconder. “Ele entrou num paiol de algodão, pois a polícia pensava que ele também era bandido. O tiro zunia e ele gritava ‘eu não sou bandido, eu não sou bandido’. Se saísse morria. Uma hora mandaram ele sair, foi então que um cabo o reconheceu, por isso ele não morreu”, explica Antonio Freire. Amparo do São Francisco hoje
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· Região - Leste (Baixo São Francisco) · Distância de Aracaju - 116 km · População - 2.181 · Atividades econômicas - piscicultura, pecuária e agricultura (milho, feijão e mandioca) Alguns filhos ilustres do município · Maria Feliciana dos Santos - artista circense, considerada a mulher mais alta do país, com 2,30 metros. · Leonel Vieira da Silva - primeiro prefeito do município · Arnaldo Cardoso de Oliveira - economista · Gildo dos Santos - advogado no Rio de Janeiro SÃO CRISTÓVÃO São Cristóvão, a primeira capital de Sergipe. Fundada por Cristóvão de Barros, a quarta cidade mais antiga do Brasil foi palco de várias batalhas. São Cristóvão, cidade a 25 quilômetros da capital, foi fundada por Cristóvão de Barros, que chegou na região em 1589 com o objetivo de conquistar o território sergipano. Em 1º de janeiro de 1590, o conquistador venceu uma batalha contra piratas franceses, construiu um forte e fundou uma povoação com o nome de São Cristóvão, que depois seria a primeira capital do Estado de Sergipe. De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a cidade sofreu sucessivas mudanças até firmar-se no local atual, à margem do Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris. “A primeira transferência deuse entre 1595 e 1596, por motivo de segurança contra possíveis ataques dos franceses, que buscavam reconquistar o território do qual foram banidos. E, como conheciam o Cotinguiba, poderiam penetrar e surpreender a povoação num ataque fulminante”, diz a Enciclopédia. O novo local escolhido foi uma elevação que ficava próxima à barra do Rio Poxim. A maioria dos historiadores acredita que a segunda mudança de São Cristóvão aconteceu antes de 1607. Não se sabe, também, a causa da nova transferência, que desta vez foi para bem distante, às margens do Paramopama. Depois que estabeleceu as bases da capitania, Cristóvão de Barros regressou para a Bahia em 1591, deixando a povoação aos cuidados de Tomé da Rocha. As margens do Vaza-Barris e do Paramopama passaram a ser intensamente colonizadas. Simão de Andrade foi o primeiro a adquirir terras no interior de São Cristóvão, seguido por Francisco Rodrigues, Gaspar de Souza, entre outros. Invasão holandesa Em 1607, os holandeses invadiram Sergipe e o principal alvo foi São Cristóvão. Em 30 de março chega à cidade o Exército luso-brasileiro do Conde Bagnuolo. Em São Cristóvão, ele assenta seu quartel-general, até que, se sentindo em desvantagem, abandonou a povoação e foi para a Bahia. Antes de partir, ele executou a tática da ‘terra arrasada’, devastou e ateou fogo no território que estava abandonando, a fim de que as forças inimigas não encontrassem muito o que aproveitar. Em 17 de novembro do mesmo ano as tropas de Maurício de Nassau entraram na cidade, destruindo-a ainda mais. Lutas violentas se sucederam entre as tropas portuguesas e holandeses, até que os invasores começaram a ser vencidos em 1645, sendo definitivamente expulsos do território sergipano em 1647, ocasião em que a Capitania se reintegrou ao domínio de Portugal. “Convém ressaltar que durante o novo domínio, a Capitania foi marcada por lutas partidárias, desmandos e indisciplinas. Não havia espírito patriótico, mas desavenças entre capitães-mores e a Câmara, como foi o caso de Pestana de Brito, que chefiou uma revolução sufocada pela Bahia”, informa o livro Aspectos Históricos, Artísticos, Culturais e Sociais da Cidade de São Cristóvão, de Ieda Maria Leal Vilela e Maria José Tenório da Silva. Capitania independente Como recompensa dos serviços que os sergipanos prestaram à vitória do partido ruralista contra a causa republicana, almejada pela revolução de Pernambuco, em 1817 a comarca de Sergipe foi elevada à categoria de Capitania Independente, através do decreto de 8 de julho de 1820, o qual rompia todos os laços com a Bahia, sendo nomeado como primeiro governador de Sergipe o brigadeiro Carlos César Burlamarque. 13
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Esse governo não teve duração, porque a Bahia enviou tropas a São Cristóvão para depor o governador e o levaram preso para Salvador. Mesmo antes de o decreto ter entrado em vigor, São Cristóvão sempre se manifestava a favor da independência do Brasil. E quando o general Labatut entrou em Sergipe em outubro de 1822, instalou um governo provisório, independente da Bahia. Em sessão solene, a Câmara de São Cristóvão aclamou D. Pedro I como príncipe regente do Brasil. “A aclamação e a instalação da Junta Provisória foi o primeiro passo para restabelecer a emancipação e a independência de Sergipe, tornando o Decreto de 8 de julho uma realidade”, informa o livro Aspectos Históricos. Mudança da capital Em 1855, São Cristóvão deixa de ser a capital de Sergipe, que foi transferida para Aracaju, cidade criada especificamente para esse fim. “Cheia de cicatrizes de suas lutas nos 250 anos de história, a Câmara de São Cristóvão lança um protesto em sessão de 28 de fevereiro de 1855, não sendo, porém, atendida”, diz a Enciclopédia. A partir de 1910, São Cristóvão ressurge, com suas terras fertilíssimas, a vantajosa posição geográfica da cidade às margens de um rio navegável e os excelentes mananciais de água que circundam. Em dezembro de 1911, instala-se na cidade uma grande fábrica de tecidos. Em 1913, chegam por lá os trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando São Cristóvão a Aracaju e Salvador. Daí em diante, desenvolve-se o surto industrial no município. Novas fábricas se instalam no interior e na sede, e a povoação cresce. Patrimônio Histórico Nacional Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939, São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo urbano português, em dois planos: cidade alta com sede do poder civil e religioso; e cidade baixa com o porto, fábricas e população de baixa renda. A maioria dos monumentos de São Cristóvão está concentrada na Praça São Francisco, centro histórico da cidade. Entre as construções destaca-se a Santa Casa da Misericórdia, belo conjunto barroco construído no século XVII; a Igreja e o Convento São Francisco, datam de 1693; o Museu Histórico, instalado no antigo Palácio Provincial, e o dos exvotos, na Igreja e Convento do Carmo. Entre as construções que, também, merecem uma visita, estão as igrejas Nossa Senhora da Vitória (matriz) e Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos; o Mosteiro de São Bento e o Convento da Ordem Terceira do Carmo. São importantes, também, os sobrados onde funcionava a antiga cadeia pública; o da Rua das Flores; o da Castro Alves e de Balcão Corrido, com forte influência mourisca, provavelmente do século XIX. De cidade operária a pólo turístico Em 1911, o sancristovense José Siqueira de Meneses (1852-1931) assumiu o Governo do Estado. Sua gestão mostrou-se progressista e arrojada, favorecendo o renascimento econômico de São Cristóvão, através da inauguração da linha férrea Salvador-Propriá (1911), cortando a cidade no sentido sul/norte; além da fundação da fábrica têxtil Sam Christovam Industria S.A. (1912). Esses acontecimentos se completam, pois a grande função da Chemis de Fer (estradas de ferro) era escoar mercadorias para os portos soteropolitanos (Bahia). A fase industrial da cidade começa, portanto, em 1912. Depois desse ano, muitas famílias chegavam diariamente à ex-capital. Aracaju, apesar de possuir indústrias, estava com o mercado de trabalho saturado, a insalubridade e as péssimas condições de vida grassavam. Tal situação foi retratada pelo romancista Amando Fontes (1899-1967) em Os Corumbas (1933). Por conta das oportunidades de emprego e moradia, uma corrente migratória converge para São Cristóvão. Ainda que houvesse um exército de reserva, este recorria à maré do Paramopama para saciar a fome. Em São Cristóvão a maré representava ‘mãe generosa’ dos desvalidos, enquanto a fábrica exercia o papel de ‘pai soturno’ dos trabalhadores. Nos braços desses díspares genitores, muitos foram acolhidos. A fábrica oferecia emprego, creche, escola, moradia, assistência médica e odontológica. A cidade operária projetou fatos e grandes vultos da história política sergipana, sem desconsiderar as centenas de trabalhadores anônimos. Dentre os mais conhecidos, pode-se citar nomes como Louri-
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val Baptista, Valter Franco, Manoel Ferreira, Deoclécio Vieira, José Souza e Francisco Gualberto. Os incentivos federais decorrentes da II Guerra Mundial (1939-1945) provocaram a fundação de outra fábrica têxtil: a Companhia Industrial São Gonçalo S.A., inaugurada em 1945. Não se pode esquecer que a política getulista disseminou o industrialismo como solução dos problemas nacionais. Fábrica era sinônimo de progresso. Durante quase trinta anos as fábricas, inclusive a beneficiadora de algodão Sergiminas, responderam pela renda da população de São Cristóvão. Nesse período a cultura local viveu os anos de ouro: Cine Fabril, Cine Tryanon, Candango’s Bar, clubes, etc. Da mesma forma floresciam os esportes, times como o Industrial, Operário, Palmeiras e Juvenil revelaram craques. A Fábrica São Gonçalo faliu em 1969, em seguida a Vila Operária foi abandonada pelos seus moradores. Muitos deixaram a cidade para nunca mais. Já a fábrica Sam Christovam sofreu crise irreversível nos anos 70. Entre 1981/82, os moradores de sua Vila Operária receberam a posse das casas como forma de indenização. O maquinário da ‘fábrica velha’ foi vendido a empresários de Pernambuco e Bahia. A cidade operária extinguiu-se há duas décadas, com ela veio a falência da Fábrica Sam Christovam Têxtil. Até hoje a população espera uma nova realidade que viabilize emprego e renda. Em artigo de 1979, o escritor sancristovense José do Sacramento descreveu as mazelas da nova ‘cidade dormitório’. Até hoje, pouco ou nada se fez para reerguê-la. Desde os anos 70, todos os prefeitos tomaram como mote de campanha a exploração do turismo. A quarta cidade mais antiga do Brasil tem potencialidades históricas e paisagísticas indiscutíveis. Todavia, o turismo ainda não ‘decolou’. Temos certeza que nesta nova fase São Cristóvão será um Pólo Turístico. A população já demonstrou estar ciente disto. Recentes iniciativas da sociedade civil, tais como a reativação da Associação de Cultura Artística de São Cristóvão, a criação da Casa do Folclore ‘Zeca de Norberto’, a implantação de Cursos de Folclore e Agente de Turismo pelo Programa de Capacitação Solidária demonstra o fato. Portanto, falta o empenho dos órgãos federais, estaduais e municipais, responsáveis pelo zelo e restauração do seu patrimônio cultural. Resumindo: falta compromisso e boa vontade. Enquanto isto, a velha capital aguarda. (*) Presidente da Acasc, formado em História pela UFS e pesquisador da história de São Cristóvão/SE (colaborou José Lúcio Batista Silva). Filhos Ilustres de São Cristóvão · Eugênio Guimarães Rabelo: jornalista e médico, participou da guerra do Paraguai · Ismael Pereira Leite: escritor, ator e diretor teatral · Ivo do Prado Montes Pires França: General do Exército Militar e escritor. Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe · Joaquim José de Oliveira: historiador · José da Costa e Silva: poeta · Apulcro Mota: jornalista e político · Antônio Carmelo: historiador e vigário · Frei José de Santa Cecília: Músico que adaptou o Hino de Sergipe. Religioso franciscano, maior orador da província · José Siqueira de Meneses: militar e político, participou da Guerra de Canudos · Joaquim Pereira Lobo: político e militar · Deoclécio Vieira: prefeito operário de São Cristóvão · João Nepomuceno Borges (João Bebe Água): fiscal da Câmara de Vereadores, comerciante. Organizou protesto contra a mudança da capital · Filinto Elysio do Nascimento: jornalista, abolicionista e promotor · José Anunciação Pereira Leite (José Bochecha): músico e maestro · José Joaquim Pereira Lobo: marechal e político 14
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· Manoel Armindo Cordeiro Guaraná: historiador · Antônio Mota Rabelo: jornalista e polemista · Francisco Avelino da Cruz: musicista · Maria Paiva Monteiro (d. Marinete): professora aposentada. Contribuiu muito com a educação de crianças da cidade. São Cristóvão Hoje · Região: sudoeste · Distância da capital: 25 km · População: 64.566 · Atividades Econômicas: Agricultura (banana, laranja, mamão e feijão), pecuária (bovinos e piscicultura)
não adiantou muito. Pacatuba passou quase 12 anos como povoado. A luta dos pacatubenses era constante. Mas só em 28 de março de 1939, volta Pacatuba à sua antiga condição de município, mas o Distrito de Paz continua em Jaboatão. Essa situação permaneceu até 1943, quando seu nome foi modificado de Pacatuba para Pacatiba, por conta da duplicidade dos nomes de vilas brasileiras. Só em 25 de novembro de 1953, Pacatiba era transformada em cidade, sendo desmembrada de Japoatã e o nome volta a ser Pacatuba. O município livre e independente só foi instalado em 31 de janeiro de 1955, quando foi empossado o seu primeiro prefeito, Manuel Ricardo dos Santos e, também, constituída sua Câmara de Vereadores. Detalhes sobre o golpe de 1926 Em novembro de 1926, autoridades do então povoado de Japoatã, lideradas por Ananias Melo, informou ao presidente do Estado, Maurício Graccho Cardoso, que um jornal, o “Município” de propriedade do intendente de Pacatuba, Sancho Moura, publicou um artigo contra Graccho Cardoso. O presidente, mesmo sem ver o artigo, baixou um decreto transferindo a sede do município para Japoatã. Graccho ainda mandou uma escolta policial para prender o chefe de Pacatuba e trazê-lo para Aracaju. Sancho, ex-deputado estadual e coronel da Guarda Nacional, saiu da prisão e foi para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1959. Liderados por Antônio de Sá Travassos, mais de uma dezena de autoridades de Pacatuba conseguiu em 8 de outubro de 1929, devolver ao povoado a categoria de cidade. Mas, por conta da Revolução de 30, a instalação do município acabou sendo frustrada. Porém, um filho de Pacatuba que morava em Santos/SP, Francisco de Barros Melo, o Barrinhos, amigo pessoal do governador Arnaldo Garcêz, conseguiu enfim deixar o município independente no dia 25 de novembro de 1953. Código de Posturas de Pacatuba Em vários municípios, os intendentes por volta de 1900 criaram códigos de posturas, uma espécie de constituição municipal para organizar a vida nas vilas. Em Pacatuba um dos códigos foi elaborado por um cidadão de grande importância na história do município, Sancho Moura. A seguir, alguns trechos do longo Código de Posturas do Município de Pacatuba, datado de 11 de março de 1912. “Os proprietários ou inquilinos das casas são obrigados a varrerem o terreno fronteiro às suas habitações nos sábados à tarde, deixando o lixo para o zelador das ruas apanhar. Pena: 10$ de multa ou 2 dias de prisão.” “Os lampiões distribuídos convenientemente, deverão estar todos acesos em qualquer estação, logo ao recolher do Sol e apagados ao clarear da manhã conservando a luz o maior grau de intensidade. Nas noites de luar, o serviço de iluminação deverá estar feito um quarto de hora antes do recolher da Lua”. “Ficam expressamente proibidos vozerias nas ruas, em horas de repouso, bem assim orgias, cantarolas e batuques, ainda que em casas fechadas, quando perturbarem o sossego público. Excetuam-se os divertimentos e as reuniões permitidas pela polícia. Os infratores serão penalizados com prisão de três dias e o dono da casa com multa de 10$000”. “São proibidas as sentinelas a indivíduos falecidos de moléstia contagiosa e, em caso de outras moléstias, as rezas cantadas em altas vozes. Os infratores serão dispersados e presos por dois dias”. “É proibido dar tiros dentro das vilas, salvo em dias festivos”. “São proibidos jogos em qualquer casa, bem como nas ruas, praças, etc... com exceção do bilhar, gamão, dominó e outros semelhantes”. “É proibida a divulgação ou publicação de pasquins contra terceiros. Pena de 20$ de multa”. “É proibido mendigarem pelas ruas do município pessoas reconhecidamente aptas para o trabalho. Pena de 24 horas de prisão”. Por que São Félix de Cantalício? Existe uma lenda que Félix tinha nascido nas proximidades da aldeia de Pacatuba. Tendo se tornado frei, começou a fazer sua carreira religiosa como prisioneiro dos índios. Sua insistência era tanta pela catequese, que os índios “convertidos” resolveram levantar uma capela em sua homenagem.
PACATUBA A bela história da fundação do município de Pacatuba, a 116 quilômetros de Aracaju, mereceria um estudo à parte. Como dizem os historiadores a respeito das terras que compõem esse município, ele está “assentado em um vasto planalto, de onde se goza um delicioso panorama”. Antes mesmo da chegada definitiva em terras sergipanas dos portugueses, em 1590, acredita-se que os índios tupinambás já tinham por aquelas bandas de Pacatuba uma relação comercial com franceses. No início de 1600 já se tinha notícia de um forte aldeamento na confluência do Rio Poxim do Norte com o Betume, e quem comandava aquele povoamento era o cacique Pacatuba. Quando Cristóvão de Barros invadiu Sergipe, cumprindo ordens do Governo da Bahia e de Felipe II da Espanha, que reinava em Portugal, deu-se uma matança generalizada. Todos os maiores recursos militares teriam sido usados. Cristóvão venceu os poderosos caciques Baepeba, Serigy e Siriry. Para a maioria dos historiadores, antes que as colunas de Cristóvão de Barros chegassem à região do São Francisco, os caciques Japaratuba e seu irmão Pacatuba acabaram se entregando aos portugueses e pedindo paz. Mas outros estudiosos discordam e acreditam que Cristóvão encontrou resistência sim, e venceu por conta da força militar. Depois da conquista As terras da aldeia de Pacatuba foram anexadas à sesmaria de Pedro de Abreu Lima. Por volta de 1640, padres Jesuítas começam a levantar uma capela no aldeamento. Mas em 1732, por ordem do Marquês de Pombal, os jesuítas foram expulsos e a missão religiosa, com todas suas terras em Pacatuba, foi entregue aos padres Capuchinhos. Em 1810 eles terminaram a construção da capela do povoado, e a dedicaram a São Félix de Cantalício. Por causa das férteis terras para a cana-de-açúcar, o povoamento crescia rápido. Existem documentos que afirmam que em 1808 já existiam por lá cerca de 700 índios. O resultado é que em 6 de fevereiro de 1835, uma lei provincial criou a Freguesia de São Félix da Pacatuba. O atual município de Japoatã estava incluído aí. Menos de 30 anos depois, a 13 de maio de 1864, a freguesia passava à vila. Mas a independência de Pacatuba só aconteceu na prática em 2 de maio 1874, isto é, dez anos depois, quando se libertou do município de Vila Nova, que hoje é Neópolis. Mas uma surpresa estava preparada para a história de Pacatuba. O desenvolvimento econômico e social era sentido nas ruas da cidade. No entanto, em 23 de novembro de 1910, os pacatubenses foram surpreendidos com a criação do município de Jaboatão, hoje Japoatã, localizado na antiga missão jesuítica de Riacho do Meio. A reação em Pacatuba foi forte. População e autoridades não encontravam motivos para a perda daquele território. Várias representações foram feitas ao comando de Sergipe. A pressão foi tanta que o novo município de Jaboatão não chegou a ser instalado. Um golpe e o desfecho Mas a história ainda ia reservar para os pacatubenses uma grande surpresa. Dezesseis anos depois da tão ardorosa luta para não perder as terras de Jaboatão, a Lei Estadual 960, de 20 de outubro de 1926, acabava dando um golpe certeiro. Através dela, a sede do município de Pacatuba foi transferida para Jaboatão, ficando a progressista cidade de Pacatuba reduzida à condição de povoado de Jaboatão. A reação das autoridades da vila também foi forte, mas desta vez
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Mas a história da Igreja Católica conta que São Félix nasceu em 1515, na Itália, no seio de uma família muito católica de agricultores. O curioso é que o apelido de seu pai era Santo e de sua mãe era Santa. Desde cedo o menino Félix despertou para a vida religiosa. Entrou para um convento Capuchinho. Depois de estudar muito e passar por vários seminários, acaba se ordenando. Durante cerca de 40 anos o povo de Roma viu passar todos os dias pelas ruas da cidade o pequeno frei Félix, recolhendo em sacolas restos de pão e verduras, para depois distribuir com os mais pobres, principalmente as crianças abandonadas. Sua dedicação pelos mais pobres e seu fervor foram decisivos para a sua santidade.
A explicação confiável para a não ocupação das terras que hoje são Itaporanga é a resistência dos índios sob o comando de Surubi. Eles não aceitavam a escravidão e o roubo de suas férteis terras. Até quando Sergipe foi invadido pelos holandeses, os índios resistiram. Depois da expulsão, os portugueses voltaram à região e a identificaram como estratégica (militar e econômica) por conta do Rio Vaza-Barris. Apesar da resistência dos índios, Francisco de Sá Souto Maior tomou posse efetivamente das terras de Itaporanga em dezembro de 1753. Os índios se retiraram e formaram uma grande povoação chamada Aldeia de Água Azeda. Francisco de Sá montou um grande engenho, o Itaporanga. Lá também existiam grandes plantações de mandioca. No Vaza-Barris, vários portos foram construídos para escoar a produção. No final da segunda metade do século XVIII existiam em Itaporanga dez engenhos. Desde o início da exploração foi erguida a Igreja de Santo Inácio e, para alguns historiadores, a aldeia de São Paulo. Em 30 de janeiro de 1845, a povoação de São Paulo, ou Santo Inácio, é transformada em freguesia sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda, ficando desmembrada da de Nossa Senhora das Vitórias, hoje cidade de São Cristóvão. Nossa Senhora da Ajuda seria a padroeira numa cidade de Portugal e muito cultuada pelos militares. Vila e briga política Nove anos depois, já 1º de maio de 1854, a freguesia passa a ser vila apenas com o nome de Itaporanga. O interessante é que essas duas mudanças provocaram um racha muito grande em São Cristóvão, que perdia força, e que acabou provocando a mudança da capital para Aracaju. Com o desmembramento da freguesia de Itaporanga, os Liberais, comandados pelo Barão de Maruim, conseguiram afastar os Conservadores das decisões políticas da província. É singular a presença de Itaporanga, berço do partido Conservador, na vida política de Sergipe. É preciso registrar a atuação do brigadeiro Domingos Dias Coelho e Melo, que seria mais tarde o Barão de Itaporanga, e do chefe da polícia da cidade, Antônio Dias Coelho e Melo, o futuro Barão de Estância. Os Conservadores ou Rapinas dominaram a política de Sergipe por 16 anos. Em 10 de maio de 1938, através de Lei 387, a vila passa a ser cidade apenas com o nome de Itaporanga. Mas em 1944, estudiosos descobriram que o nome da cidade estava contrariando a legislação federal que proibia a duplicidade dos nomes das cidades. Naquele ano, Itaporanga passou a se chamar Irapiranga. Todavia, Irapiranga durou pouco. Em 1º de janeiro de 1949, uma lei estadual transformou o nome do município para Itaporanga d’Ajuda. Em julho de 1950, a cidade tinha cerca de 12 mil habitantes. Com a decadência da cana-de-açúcar e do gado, Itaporanga d’Ajuda se dedicou à cultura do coco. A luta pelo encapelado A disputa pelo patrimônio religioso de Itaporanga teve início com a morte do último administrador ‘legítimo’ da capela de Nossa Senhora da Ajuda, Temóteo de Sá Souto Maior. Como seus herdeiros não podiam assumir o cargo de administrador (mulher e pessoa menor de idade, de acordo com a instituição jurídica estavam isentos de tais tarefas) assume então Domingos Dias Coelho e Melo, um cidadão que havia alugado o engenho Itaporanga. O patrimônio religioso de Nossa Senhora da Ajuda (o encapelado) era um apêndice (parte) do engenho, e só poderia administrá-lo o filho varão mais velho da família. O encapelado era constituído por terras, alfaias (objetos de culto religioso, geralmente de ouro) a capela da santa junto com a imagem e dinheiro. Depois que o herdeiro de Temóteo, Barnabé de Sá Souto Maior, assume a maior idade, impetra ação judicial solicitando, como herdeiro natural, o direito de posse do patrimônio. Essa disputa judicial entre as famílias Souto Maior e Dias Coelho e Melo se arrastou por mais de 30 anos. Na verdade, o que estava por trás dessa disputa era o interesse pelas terras da imagem para ampliar o cultivo da cana-de-açúcar na região do Vale do Vaza-Barris. História de Minha Infância Gilberto Amado, um dos maiores intelectuais sergipanos, escreveu ‘História da Minha Infância’ que conta um pouco de sua vida em Estância
Alguns filhos ilustres · Sancho Moura - Intendente e deputado estadual. · José Leandro Martins Soares - Poeta, jornalista e advogado. Trabalhou como jornalista em Sergipe, Pernambuco e Espírito Santo. · Francisco de Barros Melo - Mesmo morando em Santos/SP, colaborou decisivamente para a emancipação de Pacatuba. · Aldemar Melo Santos - Frei Capuchinho, ordenado em Loreto, Itália, fundou em Feira de Santana/BA a Congregação Mariana Nossa Senhora de Fátima. · Manuel Vieira Prado - Exator estadual, delegado de polícia e prefeito de Pacatuba. Foi fundador da UDN no município. · João Machado Rollemberg Mendonça - Engenheiro, foi secretário da Fazenda, construiu o Hotel Palace e outros prédios importantes. Foi deputado federal por duas vezes e foi cassado pelo AI-5. · Cáscia Maria de Freire Barros - Advogada e professora. · Gicélia de Araújo Torres - Juíza de Direito e que teve uma vida marcante em Sergipe. · João da Cruz dos Santos - Importante comerciante da região. · José Machado Martins - Descendente do Barão da Cotinguiba, foi grande líder político e proprietário de terras. · Aurelino Travassos Santos - Militar. Participou da guerra pela FEB na Itália. · Alfredo Leite Martins - Chefe político. Pacatuba hoje · Região - Norte de Sergipe · Distância de Aracaju - 116 km · População - Cerca de 12 mil · Atividades econômicas - Agricultura, coco, peixe e petróleo ITAPORANGA Sangue, muito sangue. Por muito tempo foi o que se viu nas terras que hoje são o município de Itaporanga d’Ajuda, a 29 quilômetros de Aracaju. Banhada às margens do Rio Vaza-Barris, aquela cidade gerou dois grandes líderes sergipanos. O primeiro é o cacique Surubi, que resistiu bravamente aos ataques portugueses e holandeses. O outro é Felisbello Freire, um dos maiores políticos e intelectuais que Sergipe e o Brasil já tiveram. Antes que os padres jesuítas Gaspar Lourenço e João Solônio chegassem naquelas terras, já habitavam o lugar os índios tupinambás, sob o comando do cacique Surubi. Segundo Felisbello Freire, desde o século XVI a região de Itaporanga já era conhecida. Itaporanga é topônimo de origem tupi, e significa ‘Pedra Bonita’ - ita é ‘pedra’ e poranga é ‘bonita’. Por volta de 1575 os padres chegaram lá, mas a missão não foi bemsucedida. A partir de 1590 acontece a violenta conquista do território sergipano e a primeira carta da sesmaria de Itaporanga foi dada pelo governador da Bahia a Pedro de Lomba, em 11 de novembro de 1600. Curiosamente o ‘baiano’ não toma posse das terras e em julho de 1601 elas foram repassadas para Nuno do Amaral. Ele também não tomou posse. Um ano depois, Itaporanga é entregue outras duas vezes a Sebastião Silva, a Gaspar Amorim e a Francisco Borges. Eles também nem chegaram por lá. Outras duas cartas de sesmarias foram dadas, mas ninguém conseguiu ocupar. Resistência de Surubi
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e Itaporanga d’Ajuda. A seguir, alguns trechos do seu livro sobre Itaporanga, publicado pela editora da UFS, com o apoio da Fundação Oviêdo Teixeira: “A mudança para Itaporanga, o carro de boi de esteiras, ...Chegamos à meia-noite. O cheiro de carne-seca e de bacalhau do armazém, que era na frente da casa, invadia-nos o nariz... Estância cheirava a açúcar. Em Itaporanga, o negro, o moleque, marcavam a fronte da paisagem, formavam o cílio escuro da fisionomia do lugar...” “Na sala atijolada, três bancos encostados às paredes. Bancos altos. Os meninos, em sua maioria, ficavam com as pernas no ar. Depois da minha entrada, puseram mais dois bancos. Na parede do fundo, encostava-se dona Olímpia, Sá Limpa para toda Itaporanga. Era hidrópica, barriga imensa, um baú, impando diante dela como o bombo da Filarmônica Itaporanguense...” “Em matéria de atividade musical, Itaporanga limitava-se a canto de pássaros, rumorejar de folhas, gemer de carro de boi, mugido, ranger de moendas, orquestra de sapos... A filarmônica de Itaporanga só se criou depois da primeira viagem de meu pai ao Rio, de onde trouxe instrumentos de metal e de sopro. Para regente, mandou buscar na Estância nosso primo, o entalhador e maestro Joãozinho Almeida... Mas a obra maior de meu pai no terreno ‘artístico’ foi a criação do teatro. Baltazar Góis, professor e poeta, e Manuel dos Passos de Oliveira Teles, juiz e poeta que tinha sido discípulo de Tobias Barreto, vinham a Itaporanga para as representações...” Felisbello Freire: orgulho de Sergipe Um dos maiores, senão o maior político e intelectual de Sergipe, Felisbello Firmo de Oliveira Freire, é um orgulho de Itaporanga d’Ajuda. Ele nasceu em 30 de janeiro de 1858 e morreu no Rio de Janeiro (Capital Federal) em 7 de maio de 1916. Foi um brilhante estudante da primeira turma do Colégio Atheneu Sergipense. Formou-se em Medicina na Bahia e depois voltou a Sergipe, indo trabalhar como clínico geral em Laranjeiras. Era um defensor intransigente do abolicionismo e defendia a Democracia. Fantástico jornalista, organizou o Partido Republicano e foi um dos responsáveis pela instituição da República no Brasil. Em 21 de novembro de 1898 foi nomeado como primeiro governador de Sergipe no novo regime. Ficou no cargo até 17 de agosto de 1890. Criou o serviço público. Depois foi eleito deputado à Assembléia Constituinte e fez a reorganização dos Estados. Foi reeleito deputado por cinco vezes. Sua capacidade era tanta que foi nomeado como ministro da Fazenda e como secretário de Negócios Exteriores. Era músico esforçado. Chegava a fazer concertos e saraus. Foi um excelente historiador. Trabalhou como redator de “O Porvir”, “O Horizonte”, “O Republicano”, “Jornal do Brasil”, “Gazeta da Tarde”, “Folha da Noite” e de vários outros. Entre as principais obras estão: “História Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil”, “História da Cidade do Rio de Janeiro de 1500 a 1900”, “História Territorial Brasileira”, “História de Sergipe”, etc. Outros grandes nomes nascidos em Itaporanga d’Ajuda são os professores e grandes intelectuais Baltazar de Araújo Góis e Genolino Amado, além de Antônio Dias Coelho e Melo, o Barão de Estância. Itaporanga hoje · Região - Leste de Sergipe · Distância de Aracaju - 29 km · População - Cerca de 20 mil · Atividades econômicas - Agricultura e indústria INDIAROBA Índia Bela ou, simplesmente, Indiaroba. Boa parte da história deste município, que fica a 100 quilômetros de Aracaju, foi marcada pelas disputas entre Sergipe e Bahia. A região que forma as terras de Indiaroba, entre os rios Sagüim e Rio Real, foi alvo de uma ferrenha disputa judicial entre políticos sergipanos e baianos, que durou mais de 100 anos. Os moradores de Santa Luzia do Rio Real (hoje, do Itanhi) defendiam que aquelas terras pertenciam a eles. Mas os políticos e a população de Abadia (hoje Jandaíra) na Bahia, afirmavam que Indiaroba pertencia a São Salvador. O curioso é que as disputas começaram depois que o ouvidor de Sergipe, em 1728, criou a Vila de Abadia. Mas ele cometeu
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um erro. Dizia que as províncias de Sergipe e Bahia eram divididas pelo rio Sagüim e não o Real. Mas antes de os portugueses chegarem por lá, os navegadores franceses já tinham uma ‘relação comercial’ com os índios tupinambás, principalmente levando madeira. Com a conquista de Sergipe por Cristóvão de Barros, em 1590, foram dadas as primeiras sesmarias na região de Indiaroba, mas por conta da resistência dos índios, aquelas terras não foram ocupadas. Padres, hospício e nomes Por volta de 1750, os padres jesuítas, atravessando o Sagüim e vindos de Santa Luzia, chegaram às terras de Indiaroba. Lá, levantaram um hospício e a capela de Nossa Senhora do Carmo. Hoje, esse local é conhecido como Povoado Convento. Os padres abriram o caminho com a ‘catequese’ para a chegada dos exploradores portugueses que foram para lá criar gado. Mas por ser estratégico, a povoação se mudou e foi reforçada às margens do Rio Real. Essa povoação recebeu o primeiro nome de Feira da Ilha porque comerciantes de Abadia traziam mercadorias, através do Rio Real, para vender ou trocar por coco, milho e feijão com os colonos que habitavam a região. Supondo que as terras formavam uma ilha, a povoação ficou chamada de Feira da Ilha. Os colonos da Feira, influenciados por religiosos de Abadia, improvisaram uma capela e deram o nome de Nossa Senhora da Conceição, que foi eleita padroeira da Feira da Ilha. Em volta da igreja, mais casas começaram a surgir e a povoação crescia. Espírito Santo Em dezembro de 1811, por ocasião da festa da padroeira da Feira da Ilha, o povo católico de Abadia compareceu em massa, atravessando o Rio Real. Eles trouxeram para a povoação a imagem da Pomba do Espírito Santo. Quando terminou a festa, os moradores de Abadia retornavam à vila, quando um temporal caiu sobre o povoado em pleno verão, impedindo a viagem dos moradores e da Pomba do Espírito Santo. Isso teria acontecido por três vezes. Assim que se preparavam para voltar à Abadia, caía um temporal. Diante da coincidência, a Feira da Ilha passou a ser conhecida como a Terra do Divino Espírito Santo. A imagem da pomba ficou definitivamente em terras sergipanas. Os moradores começaram a chamar a povoação de Espírito Santo do Rio Real, que acabou sendo o padroeiro da povoação. De vila a república Em 20 de março de 1846 a freguesia foi transformada em vila com o nome de Vila do Espírito Santo do Rio Real. O curioso é que, pela lei de 9 de abril de 1870, a sede da vila foi transferida das margens do Rio Real para o povoado de Santo Antônio do Campinho (hoje, povoado Preguiça de Cima). Supõe-se que o motivo da mudança é que o povoado é localizado numa parte alta e dava para avistar à distância quem chegasse pelo Rio Real. Mas em 24 de abril de 1879 a lei foi revogada e a sede da vila volta para as margens do Real. Outro fato interessante é que o Povoado Santo Antônio do Campinho chegou a desaparecer por completo porque apareceu lá um líder messiânico andarilho, que se dizia enviado por Deus e conhecido apenas por ‘Machadão’, que afirmou ter recebido de Deus uma mensagem de que aquele lugar era amaldiçoado. Não deu outra, o povo, aterrorizado, tocou fogo nas casas e foi embora. Mesmo depois da Proclamação da República, as vilas passaram a ser cidades, mas Indiaroba não conquistou essa categoria, permanecendo um povoado de Santa Luzia do Itanhi. Por ser mais próximo, a população do Divino Espírito Santo dependia social e comercialmente de Cachoeira do Itanhi, no Estado da Bahia. Essa situação permaneceu nas décadas de 10, 20 e 30. Chega a cidade O comerciante Solon Quintela Leite resolveu transferir seu comércio de Cachoeira de Itanhi para o povoado do Divino Espírito Santo. Em 1993 é inaugurado em terras sergipanas o Armazém Coração de Jesus um comércio varejista completo. Naquela época o Espírito Santo já possuía 5 mil habitantes. Antônio Ramos da Silva, o maior chefe político e pessoa ligada ao governador de Sergipe, Eronides de Carvalho, conseguiu transformar o povoado em cidade em março de 1938. Ele contou com o apoio decisivo do deputado Dionísio Machado. 17
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Além da aprovação estadual, a emancipação do Espírito Santo ainda dependia de uma aprovação final do Governo Federal. Conta-se uma história que foi nesse momento o ministro Prado Kelly, após receber se deliciar com água de coco com uísque e iguarias de mariscos vindos de Espírito Santo, assinou favoravelmente a criação da cidade. Antônio Ramos da Silva foi nomeado o primeiro prefeito, administrando a cidade de março de 1938 a janeiro de 1939, passando o mandato para João Vilanova. Foi este último quem transferiu o nome do município para Indiaroba, nome de um rio, porque já existia o estado com o nome de Espírito Santo. Dom Pedro II interferiu em Indiaroba As lutas entre Bahia e Sergipe por Feira da Ilha, depois Espírito Santo e hoje Indiaroba, aumentaram a partir de 1787. De um lado o capitãomor José de Oliveira Campos, representando Abadia. De outro, o também capitão-mor Manoel Francisco da Cruz e Lima, do lado de Santa Luzia. Em 1821, o conde dos Arcos, governador da Bahia, atendendo a uma das reclamações da Vila de Abadia, ordenava, através do ofício de 2 de março, ao capitão-mor das ordenanças da Vila de Santa Luzia do Rio Real que se abstivesse de exercer qualquer ato de jurisdição sobre os habitantes do território compreendido entre o Rio Real e Sagüim. Mas Sergipe não desiste. Os ‘políticos’ sergipanos, especialmente os de Santa Luzia, que moveram várias representações à Câmara de Abadia até 1843. Vários pedidos sergipanos chegaram às mãos do imperador. Antes disso, a Assembléia Legislativa de Sergipe, em 6 de maio de 1841, mesmo sem condições, elevou a Capela do Espírito Santo à condição de freguesia, um passo ousado na disputa jurídica. Em 1843, um Decreto de Dom Pedro II, de 23 de setembro, declarava: “a parte da freguesia de Abadia, na província da Bahia, que passa além do Rio Real, fique pertencendo à Província de Sergipe, servindo o dito Rio Real da linha divisória entre as duas províncias, enquanto pela Assembléia Geral Legislativa outra cousa não fôr determinada”. Foi um dispositivo provisório, mas a Assembléia Geral Legislativa não chegou a modificá-lo. Enquanto isso, Sergipe transformou a capela em freguesia do Espírito Santo. O interessante é que as reclamações dos moradores de Abadia continuaram por mais de dez anos, mas ninguém deu mais atenção. Indiaroba chegou a ter uma usina de açúcar cristal, 17 casas de farinha de mandioca e várias olarias. Igreja e filhos ilustres Antônio Ramos da Silva, proprietário da Fazenda Sete Brejos, desgostoso com os noivados de suas filhas Judith e Laura, resolveu fazer uma permuta com o político Leandro Maciel, isso em dezembro de 1941, da fazenda por algumas casas em Aracaju, transferindo-se com toda a família para a capital. Antônio Ramos da Silva, na sua administração, transformou a capela do Espírito Santo em Igreja, duplicando o seu tamanho, atendendo o pedido da sua sogra, Joana Gomes Ramos. Os restos mortais da sua esposa, Maria Ramos da Silva, foram depositados no interior da igreja. Três ilustres indiarobenses destacam-se além Indiaroba. São eles: Juvenal Gomes do Nascimento - o padre Neto; Raymundo Ramos dos Reis, militar e contabilista que chegou a ser, em 1963, chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro na administração de Roberto Silveira; e José Arquibaldo Mendonça de Araújo, foi promotor de Justiça por muitos anos em Nossa Senhora das Dores em morreu aos 42 anos. Indiaroba hoje · Região - Sul de Sergipe · Distância de Aracaju - 100 km · População - Cerca de 12 mil · Atividades econômicas - Peixes e mariscos TOBIAS BARRETO Tobias Barreto surgiu no final do século XVI, em um sítio de aproximadamente 40 tarefas, onde apareceu uma imagem de Nossa Senhora, local que é hoje a sede do município. Em sua homenagem, os camponeses construíram uma capelinha e fizeram residências em volta dela formando uma aldeia batizada de Paraíso, informa o livro “Tobias Barreto, a Terra e a Gente”, do escritor tobiense Aderbal Correia Barbosa.
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“Logo depois para a surpresa dos moradores da recém-criada povoação, a imagem desapareceu. Dias depois ela foi encontrada dentro de um matagal nas proximidades da povoação. Os habitantes do povoado conduziram-na de volta à capela, mas pouco tempo depois ela desapareceu outra vez e foi encontrada novamente no mesmo matagal”, diz o livro. No local os moradores derrubaram a mata e construíram outra capelinha, onde hoje fica a igreja matriz Nossa Senhora Imperatriz dos Campos. O novo povoado recebeu o nome Capela de Nossa Senhora dos Campos do rio Traripe, por estar situado às margens do rio, hoje o Real e por ser localizado em uma vasta planície. O nome do povoado foi se simplificando e passou a chamar-se Campos do Rio Real e depois apenas Campos. Belchior Dias Moreira, conhecido como Belchior Dias Caramuru, por ser parente de Diogo Álvares Caramuru, foi o primeiro habitante de Tobias. Belchior tinha currais perto das confluências do rio Japeri com o Real. “Não resta dúvida sobre ter sido ele o notável colonizador do sertão do rio Real, onde chegou em 1599, após haver tomado parte na conquista de Sergipe, como um dos capitães de Cristóvão de Barros” informa a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. As terras de Campos, durante muitos anos, pertenceram ao morgado de Belchior. Iam dos limites de Lagarto até o rio Itapicuru, na Capitania da Bahia. Houve divergências entre o arcebispo da Bahia e Garcia d’Ávila Pereira, administrador do morgado, subordinado à esfera política e administrativa de Lagarto. Em 20 de outubro de 1718 foi criada pelo arcebispo da Bahia, D. Sebastião Monteiro a freguesia de Nossa Senhora Imperatriz dos Campos do Rio Real de Cima, no termo de Lagarto. Em 1757, a freguesia tinha 125 sítios de “pastores e agricultores” e população de 1350 habitantes. A sua extensão era de 20 léguas. No fim do século XVIII, Campos era o maior centro de exportação de couro e sola da Capitania de Sergipe. Em 1808 a freguesia tinha uma população de 2618 habitantes, sendo 1000 brancos, 500 pretos e os demais mestiços. A criação de gado era a principal atividade econômica. “O movimento do comércio de gado na feira já era de 2000 cabeças de animais sendo baixo o rendimento da agricultura”, diz a Enciclopédia. Era tão inexpressiva a agricultura que os habitantes iam comprar farinha em Estância. Atualmente, o movimento do comércio de gado ainda é grande. São vendidos todas as segundas na feira na cidade, de 800 a 1000 cabeças, e por isso, a feira de Tobias é considerada uma das maiores do Estado. Por decreto provincial de 17 de janeiro de 1835, o povoado de Campos foi elevado à categoria de vila. Em 1909, pela lei 550, de 23 de outubro, Campos é elevada à categoria de município e em 7 de dezembro de 1943, o município e o distrito de Campos passaram a denominarse Tobias Barreto, pelo Decreto-Lei estadual no 377, de autoria intelectual do professor Sebrão Sobrinho. De acordo com o livro “Tobias Barreto, a Terra e a Gente”, 17 anos depois, alguns “campistas” ainda tentaram a volta do antigo nome, mas sem resultado. Entre eles estava Muniz Santa Fé, como é conhecido José Francisco de Menezes. (Ver poesia escrita por ele na época) Pelo quadro de divisão territorial, em 1950, Poço Verde, Samambaia (ex Igreja Nova) e Tobias Barreto são os distritos do município, mas pela lei estadual 525-A, de 25 de novembro de 1953, o Tobias perdeu o distrito de Poço Verde, que foi elevado à categoria de município. Comércio de confecções Na década de 70, Tobias Barreto começou a se destacar no comércio de confecções em geral, inclusive bordados, chamados de rechiliê. As mulheres saiam dos povoados para vender os bordados na cidade e os baianos começaram a freqüentar Tobias para comprá-los, então surgiu a feira da Coruja. em 1986, o centro comercial de Tobias foi inaugurado, para onde a feira foi transferida. Hoje o comércio de confecções da cidade decaiu, principalmente por causa da grande quantidade de impostos, que os comerciantes têm de pagar. Alguns fecharam suas portas e outros encontraram como forma de se libertar da política tributária do Estado se mudando para o povoado Lagoa Redonda, no vizinho município baiano de Itapicuru. Depois que a ponte que separa os Estados de Sergipe e Bahia foi construída, mais de 70 empresas já se instalaram no povoado baiano. Apesar da produção de bordados de Tobias ter decaído, o município 18
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ainda mantém a tradição secular desse tipo de arte. Presença de destaque em vários eventos culturais, o artesanato de Tobias Barreto é famoso em todo o Estado. Tobias Barreto: filósofo, ensaísta, jurista, crítico, polemista, educador e político Tobias Barreto de Menezes nasceu em Campos, em 1839. Aprendeu as primeiras letras com o professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos e estudou latim com o padre Domingos Quirino e aos 15 anos de idade ensinou a matéria em Itabaiana. Em 1861 seguiu para a Bahia com a intenção de freqüentar um seminário, mas foi expulso por boemia e indisciplina. Para ocupar o tempo entrega-se com afinco à leitura dos evolucionistas estrangeiros, sobretudo o alemão Ernest Haeckel que se tornaria um dos mais famosos cientistas da época com seus livros “Os Enigmas do Universo” e “As Maravilhas da Vida”. No campo das produções poéticas Tobias passou a competir com o poeta baiano Antônio de Castro Alves. Os dois faziam parte da chamada corrente condoreira da última etapa do Romantismo. Na oratória Tobias se revelava um mestre, qualquer que fosse o tema escolhido para debate. O estudo da Filosofia empolgava o sergipano que nos jornais universitários publicou “Tomás de Aquino”, “Teologia e Teodicéia não são ciências”, “Jules Simon”, etc. Ainda antes de concluir o curso de Direito, casou-se com a filha de um coronel do interior, proprietário de engenhos no município de Escada. Eleito para a Assembléia Provincial não conseguiu progredir na política local. Dedicou vários anos a aprofundar-se no estudo do alemão, para poder ler no original alguns dos ensaístas germânicos, à frente deles Ernest Haeckel e Ludwig Büchner. Foi em alemão que Tobias redigiu o “Deutscher Kampfer” (O lutador alemão). Mais tarde sairiam de sua pena os “Estudos Alemães”. A residência em Escada durou cerca de dez anos. Ao voltar ao Recife, aos escassos proventos que recebia juntaram-se os problemas de saúde que acabaram por impedi-lo de sair de casa. Tentou uma viagem à Europa para restabelecer-se fisicamente, mas não tinha recursos financeiros para isso. Em 1889 estava desesperado. Uma semana antes de morrer enviou uma carta a Sílvio Romero solicitando que lhe enviasse o dinheiro. Sete dias mais tarde falecia, hospedado na casa de um amigo. Tobias Barreto é o patrono da Cadeira nº 38 da Academia Brasileira de Letras. Suas obras principais são: Ensaios e Estudos de Filosofia e Crítica, 1875; Dias e Noites, 1881; Estudos Alemães, 1880; Polêmicas, 1901. Filhos ilustres de Tobias Barreto · Frei Ângelo dos Reis: nasceu em 1664, entrou na Companhia de Jesus em 1681, ordenando-se em 1693. Faleceu em 1723. · Antônio Muniz de Souza e Oliveira: nasceu em 1782, se dedicou ao estudo as plantas e raízes para o preparo de remédios. Faleceu em 1857. · Pedro Barreto de Menezes: nasceu em 1809, foi o primeiro escrivão da vila e chefe político liberal e faleceu em 1867. Pedro Barreto era pai do mais ilustre filho da cidade: Tobias Barreto de Menezes. · Manoel Joaquim de Oliveira Campos: nasceu em 1816, foi professor primário, latinista, poeta, jornalista e deputado provincial. Autor de “Musa Sergipana” e do Hino de Sergipe, faleceu em 1891. · Rafael Arcanjo Montalvão: advogado provisionado, jornalista, deputado, chefe político em Simão Dias e escreveu “Questão de Limites coma Bahia”. Ele nasceu em 1854 e faleceu em 1924. · José Antônio de Lemos: funcionário público, advogado provisionado, poeta, chefe político e deputado por várias legislaturas. Ele nasceu em 1858 e faleceu em 1935. · Elias do Rosário Montalvão: cirurgião dentista, historiador, autor de “Meu Sergipe” e de várias outras obras publicadas. Ele nasceu em 1873 e faleceu em 1935. · Francisco Barreto Rosário: nasceu em 1874, foi político, intendente, conselheiro, funcionário público, deputado estadual. Morreu em
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1946. · Epifânio da Fonseca Dórea: poeta, jornalista, pesquisador, historiador, crítico literário, diretor da Biblioteca Pública do Estado, secretário de Estado, deputado estadual e secretário perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico. Ele nasceu em 1884 e faleceu em 1976. (De acordo com as pesquisas de José Francisco Menezes ele não nasceu em Poço Verde como informou a História dos Município publicada pelo CINFORM). · Azarias Barreto dos Santos: nasceu em 1900, foi professor de música, funcionário público e poeta destacado com os livros: “Do Arrebol ao Luar” e “Gorgeios - Campos e Lír icas Condoreiras”. · Abelardo Barreto do Rosário: Nasceu em 1903, foi bacharel em Direito, escritor, jurista, poeta e instituidor da Biblioteca Francisco Barreto. · Raimundo Geraldo dos Santos: nasceu em 1908, foi vereador, juiz municipal, delegado de polícia, prefeito e chefe de partido. Faleceu em 1979. · Raimundo Rosa Santos: nasceu em 1911, foi pretor, juiz de direito, e desembargador. · João Valeriano dos Santos: nasceu em 1916, foi vereador, prefeito, deputado estadual em duas legislaturas. · Aderbal Correia Barbosa: engenheiro agrônomo, poeta, escritor, jornalista. Autor de Discurso pronunciado no Horto Florestal da Ibura, Cantos da Minha Terra Tobias Barreto e A terra e a Gente. Nasceu em 1925. · José Francisco Menezes, ou Muniz Santa Fé: Hoje com 84 anos, o poeta é autor de vários livros como Da Aurora ao Crepúsculo e Vibrações de Fé. Ele e Aderbal são considerados hoje as maiores personalidades vivas de Tobias Barreto. · José Rosa de Oliveira Neto: jornalista, editor da Gazeta de Sergipe, já trabalhou no Jornal da Cidade. Nascido em 1927, ele é autor de Atualidade do Pensamento Pioneiro de Tobias Barreto. Tobias Barreto hoje · Região: Sudoeste (semi-árido) · Distância da capital: 127 Km · População: 43.139 · Atividades econômicas: agricultura (milho, mandioca e feijão), pecuária (bovinos) e comércio (confecções) SIMÃO DIAS Simão Dias ou Anápolis - para muitos a dúvida ainda persiste -, foi um celeiro político-econômico de grandes e influentes famílias que marcaram toda a história de Sergipe. Os primeiros habitantes de Simão Dias, o terceiro município em altitude no Estado, foram remanescentes dos índios tapuias. A grande nação indígena, que vivia no litoral, foi praticamente dizimada quando o violento Luiz de Brito, governador da Bahia, recebeu a missão de conquistar Sergipe. Os sobreviventes, embrenharam-se nos sertões. Um grupo deles foi se abrigar num lugar de densas matas verdes, onde “corriam leite e mel”. Os tapuias construíram uma fortaleza. Uma cerca de pau-a-pique, chamada de caiçara, foi erguida às margens de um rio que mais tarde ganhou o nome de Caiçá. Só no início de 1600, iria nascer naquela região a aldeia de Simão Dias. Invasão holandesa Quando Caiçá começava a se desenvolver como povoamento, Sergipe sofreu a invasão holandesa. Os soldados avançam. Isso levou o fazendeiro Braz Rabelo, que tinha um grande rebanho em Itabaiana, a mandar seu vaqueiro Simão Dias Francês fugir com o gado. Ele encontrou porto seguro no Caiçá, reforçando aquela povoação. Existe uma discussão sobre quem deu o nome ao município. O deputado, jornalista e historiador José de Carvalho Déda revela a coincidência de três ou quatro homens com o mesmo nome. Em agosto de 1599, o capitão-mor Diogo de Qoadros passa as terras para um Simão Dias. Em janeiro de 1602, Manoel M.B. dá a sesmaria a outro Simão Dias. Em fevereiro de 1607, Antônio de Carvalho repassa as mesmas terras a três donatários, entre eles, Simão Dias Fontes.
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O que se sabe é que um Simão Dias fixou residência por lá e abriu uma venda. Era um ponto certo de parada para quem se aventurava pelos sertões que uniam Sergipe e Bahia. Açúcar e igreja O povoamento de Simão Dias pertencia à Vila do Lagarto. Um grande usineiro lagartense, Manoel de Carvalho Carregosa, comprou terras nas proximidades do Caiçá, montou um engenho e passou a criar gado. O engenho se desenvolveu tanto, que em volta formou-se uma feira. Como a mulher de Carregosa, Ana Francisca de Menezes, era muita religiosa, eles decidiram erguer uma capela nas proximidades. Surgia então a futura Igreja Matriz de Nossa Senhora Santana. Ana e Carregosa doaram um pedaço de terra para a construção da capela, e mais 30 vacas, “cujo rendimento deveria ser aplicado na compra de cera, vinho e hóstia e nas demais despesas com a administração do sacrifício da missa”. Em 1826, os habitantes da povoação, filial da matriz de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, pediam a elevação da capela à freguesia. Uma guerra eclesiástica começava a ser travada. O movimento pró-freguesia era comandado por Domingos José de Carvalho, neto de Ana. Só em fevereiro de 1834, depois de intensas discussões, a capela torna-se Freguesia de Nossa Senhora Santana. O primeiro vigário foi padre José Francisco de Menezes, parente do casal doador. Vila e república Por lei de 15 de março de 1850, a Freguesia de Santana se transformou na Vila da Senhora Santa Ana de Simão Dias. Todos os historiadores, para provar o nível de progresso da vila, revelam que foi em Simão Dias o primeiro local de comemoração da Proclamação da República. O fim do regime monárquico ocorreu em 15 de novembro de 1889, e a notícia chegou a Simão Dias em 21 do mesmo mês. A vila logo se transforma em cidade em 12 de junho de 1890. Seu primeiro intendente, escolhido por eleição, foi o coronel e advogado Rafael Arcanjo Montalvão. Simão Dias teve uma forte economia, baseada na cana-de-açúcar, na farinha, no café, na pecuária e na indústria de couro. Na década de 50, por exemplo, chegou a ter dez indústrias de calçados. O comércio era tão intenso, que eram corriqueiras as transações com São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. O município de Simão Dias tinha tanto café, e com tanta qualidade, que ganhou uma medalha de ouro na Exposição Nacional do Rio de Janeiro. Filhos ilustres do município Três grandes famílias foram os pilares da história de Simão Dias: os Prata, os Déda e os Carvalho. Foram e são intelectuais, industriais, juristas e, principalmente, políticos de grande projeção nacional. Alguns nomes: deputado e jurista Antônio Manoel de Carvalho Neto, desembargador Gervásio de Carvalho Prata, monsenhor João Batista de Carvalho Daltro, padre João de Matos Freire de Carvalho, o deputado José de Carvalho Déda, antropólogo e diplomata Paulo de Carvalho Neto, jornalista e escritor Paulo Dantas, compositor e maestro Zótico Guimarães e o ex-deputado federal e atual prefeito de Aracaju Marcelo Déda. Boa parte deles estudou no Grupo Escolar Fausto Cardoso. Três filhos de Simão Dias chegaram ao Governo de Sergipe: Sebastião Celso de Carvalho, Delmiro da Silveira Góes e Antônio Carlos Valadares. Forte imprensa de Simão Dias A imprensa em Simão Dias foi uma das mais importantes de Sergipe. A seguir, apenas alguns jornais que circularam no município: A Idéia do escrivão e redator Manuel Júlio da Silva; O Simãodiense - do jornalista Quinto Monte Santo; Cometas - do jornalista Leopoldino de Santana; A Luta - do jornalista Emílio Rocha; O Progresso - do jornalista Humberto Freire de Carvalho; O Oráculo - de Arivaldo Prata; O Sergipe - do farmacêutico João de Deus Teixeira; A Semana - do jornalista José Carvalho Déda; O Quinze, A Voz da Mocidade, entre outros. Simão Dias passa 32 anos como Anápolis Dentre as muitas histórias de Simão Dias, uma das mais fantásticas é a da mudança do nome da cidade. Em 6 de janeiro de 1911, ocorria a solene reinauguração da igreja de Santana. As obras foram feitas pelo comendador Sebastião da Fonseca Andrade, depois Barão de Santa Rosa. O sermão, feito pelo padre João de Matos Freire de Carvalho,
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descendente do casal doador da capela, foi um relato da importante história de Ana Francisca de Menezes. Disse ele: “S. Ana, a padroeira da paróquia. Ana, a fundadora. Ana Freire, mulher do comendador Sebastião da Fonseca”. Ao final do sermão, o padre pede que os políticos mudem o nome da cidade de Simão Dias para Anápolis (Cidade de Ana). Foi um rebu desgraçado. Logo duas correntes apareceram. Os “simãodienses”, defensores do nome de Simão Dias e os “mudancistas”, que queriam o nome de Anápolis. A disputa ganhou os jornais da cidade e de todo Sergipe. Muito influente, o padre João de Matos saiu-se vitorioso. Em 25 de outubro de 1912, o presidente do Estado, José Siqueira de Menezes, sanciona a lei mudando o nome de Simão Dias para Anápolis. Os “simãodienses” não se davam por vencidos e buscaram apoio do então deputado federal e historiador Felisbello Freire, e conseguiram. Mas só em 7 dezembro de 1944, Anápolis deixa de existir, e o nome da cidade volta a ser Simão Dias. O primeiro automóvel Veja, na íntegra, o texto de 1966 do historiador Carvalho Déda sobre a chegada do primeiro automóvel em Simão Dias. “Até o ano de 1920, o que havia em Simão Dias, de mais luxo e conforto em transporte era a liteira, uma espécie de camarinha de madeira leve, com portas laterais e pequenos postigos de ventilação, sustentada por dois varais compridos, onde eram atrelados dois burros, um adiante e outro atrás. Por essa época apareceu o primeiro automóvel na cidade, que foi, no Estado, a terceira a possuir este gênero de transporte. A primazia coube a Aracaju; em segundo lugar, Estância. A primazia, em Simão Dias, coube ao coronel Felisberto Prata, rico e progressista comerciante da praça. Um dia, a cidade alvoroçou-se, repentinamente, com um estranho ruído de máquina e um fonfonar contínuo. Era um automóvel “Ford”, preto, novo, de capota conversível, correndo, aos trancos e barrancos, pelo calçamento irregular das ruas. Uma surpresa! Poucos conheciam aquela espécie de veículo. A população inteira saiu de suas casas para ver a grande novidade. Ao lado de um chofer empertigado e enfatuado, o coronel Felisberto Prata, eufórico, cumprimentava os curiosos com o seu chapéu duro, de palhinha. Era a sua entrada triunfal na cidade, depois de uma excursão recreativa pelo Sul do País. Durante alguns meses a cidade não comentava outra coisa. Surgiu o anedotário. Conta-se que o ferreiro Roque Feliciano de Macedo, lunático, constantemente preocupado com almas do outro mundo, lobisomem, mulassem-cabeça e outras aparições sobrenaturais, havia deixado sua produção de alho, a secar, espalhada em frente de sua casa, na rua do Lagarto. Ao ouvir o estranho barulho do Ford, correu para acudir a seus alhos. E qual não foi a sua surpresa ao deparar-se com a máquina preta, correndo por cima de paus e pedras, sem lenha nem água! O Ford fez uma curva rápida, salvando os alhos do Mestre Roque, deixando este estupefato, sem compreender a “visagem”. Olhou por cima dos óculos sujos, persignou-se e gritou: - Tá bêba, porca dos óio de vrido! Tu qué cumê meus áios?!” Simão Dias hoje · Região - Oeste de Sergipe · Distância de Aracaju - 100 km · População - Cerca de 35 mil · Atividades econômicas - Agricultura e pecuária ITABAIANINHA A povoação de Itabaianinha, distante 118 quilômetros da capital, surgiu embaixo de um pé de tamarindo, onde os tropeiros, principalmente de Itabaiana, descansavam. Por isso eles acabaram batizando a localidade com o mesmo nome da cidade em que viviam, acrescentando o diminutivo ‘inha’. Foi nesse local que teve início uma pequena feira, onde eles comercializavam seus produtos. Apesar de rico e promissor, nos últimos anos o município estacionou no tempo. 20
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A cidade de Itabaianinha passou a ser conhecida como ‘Princesa das Montanhas’, por estar localizada numa área bastante montanhosa, a 225 metros acima do mar. Fica entre as serras do Babu, na divisa com Riachão do Dantas; dos Cavalos, Ilha e Catramba, divisa com Tobias Barreto; Pilões, Antas, Ovelhas, Flor da Roda, Pedra Branca, Brejo, Bica e o Alto do Urubu, a leste da sede do município. Há uma versão popular de que essa localidade foi fundada no século XVIII por tropeiros de Itabaiana, que teriam colocado o nome de Itabaianinha por acharem que as duas localidades tinham semelhanças. Já os historiadores Laudelino Freire e Clodomir Silva afirmaram em seus escritos que o município teria sido primitivamente uma aldeia de índios. Essa povoação passou à condição de freguesia em 6 de fevereiro de 1835 com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Itabaianinha, sendo desmembrada da de Nossa Senhora dos Campos, hoje Tobias Barreto. Logo depois, em 19 de fevereiro, transformou-se em vila, compreendendo a freguesia de Nossa Senhora do Tomar do Geru. Foi em 19 de setembro de 1891, através da lei nº 3, que Itabaianinha passou à categoria de cidade, mas só em 19 de outubro de 1915, através da lei nº 680, foi realmente emancipada. Tamarindo centenário A árvore primitiva, onde nasceu Itabaianinha - hoje o Largo Francisco Martins Fontes -, não existe mais. No entanto, no mesmo local existe outro tamarindeiro que foi plantado pelo mecânico Raimundo Ferreira Alves, 57 anos. “Eu ia plantar uma figueira, mas fiquei sabendo que o tamarindo era tradição na cidade, então um rapaz me deu e eu plantei”, diz ele. Francisco informa que tem uns oito anos que essa nova árvore foi plantada. “Eu soube que ela tem vida longa. A outra já tinha mais de cem anos. Acho que deviam plantar mais tamarindos nos canteiros da cidade. Pelo menos as crianças pobres poderiam subir para tirar as frutas”, sugere ele. Cerâmicas movimentam a economia Itabaianinha possui os melhores tipos de barros para confecção de tijolos e telhas, por isso a população tem investido bastante na implantação desse tipo de indústria. Nessa produção o município já soma cerca de 15 cerâmicas e mais de 300 olarias, ocupando o 1º lugar no Estado. Pedro Tavares de Freitas, 78 anos, reconhece que a cidade vem progredindo, pelo menos quando o assunto é cerâmica, mas diz que sente saudades dos bons tempos de Itabaianinha. “No passado, aqui era muito mais animado. Havia grandes festas, com apresentação de grupos folclóricos, reisado, banda de pífano e bacamarteiros”, lembra ele. Já o ex-vereador José Roberto Rocha cobra mais empenho da atual administração municipal, que tem à frente o prefeito Joaldo Carvalho (1997 a 2004). “A cidade evoluiu. É rica. Tem potencial, mas está estagnada administrativamente por falta de criatividade”, afirma ele. Apesar disso, o município tem uma representatividade política muito grande no Estado, com o mandato de dois deputados atualmente na Assembléia Legislativa: Raimundo Vieira (Mundinho da Comase) e Ilzo Silveira. A cidade dos anões Itabaianinha tem a maior quantidade de anões do Estado, concentrada no Povoado Carretéis, a 15 quilômetros da sede do município, local onde começaram a surgir homens e mulheres de baixa estatura. Nesse povoado é difícil encontrar uma pessoa de estatura mediana. Há informações de que os anões surgiram desde a fundação do município (muitos, hoje, com mais de 80 anos), quando parentes se casaram e acabaram gerando filhos com deficiência hormonal por causa da consangüinidade (casamentos entre parentes). No final dos anos 90, alguns anões foram a São Paulo para se submeter a uma pesquisa e tratamento de crescimento, e chegaram a crescer cerca de 12 centímetros. Uma cidade entre montanhas Apelidada de Princesa das Montanhas, pelo poeta sergipano João Pereira Barreto, devido a sua localização privilegiada, nossa cidade nasceu assim, acanhadinha, ao redor de um pé de tamarindo, conforme nos revela a tradição oral dos mais antigos moradores deste lugarejo. De acordo com esses informantes, tudo começou com a chegada dos pri-
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meiros tropeiros e retirantes, que se arranchavam à sombra dessa árvore frondosa (derrubada pelo machado do progresso) e ali conferenciavam futurosos, já que o lugar oferecia boas condições para pouso e terras de primeira para criação de gado. Logo, esses nômades aventureiros ergueram uma vintena de casas de sopapo em diferentes pontos da nascente vila. Construíram uma capela, para abrigar os capuchinhos nas quadras de Santa Missão, quando esses andarilhos apareciam por aqui, falando no fogo do inferno e nas aflições do purgatório. Os matutos se benziam e procuravam fugir do paganismo e da fornicação, através da pia batismal e dos arranjos de casamento. Com o vilarejo crescendo cada vez mais, muita gente veio para cá. Apareceu a figura do juiz, do padre, do promotor. Ruas e mais ruas foram abertas e batizadas com nomes que não vemos mais: Rua Formosa, Praça da feira, Rua São Pedro, Camilo Panela, Pé Ralado. Os mandachuvas locais rebatizaram-nas com nomes de sujeitos ligados a seus interesses. Em 19 de outubro de 1915, Itabaianinha foi declarada de maior pela lei nº 680. A partir daí, o número de candidatos à administração de seus bens aumentou de maneira considerável. Cada qual mais zeloso e diligente. Todos sem olhos de cobiça nem gestos de ganância, mas empenhados em vê-la cada dia mais próspera e acolhedora, princesa sempre jovem, apesar da marcha do tempo, dos seus 86 anos bem vividos ao lado de homens tão preocupados em embelezá-la e engrandecê-la, homens que não avançavam em nada pertencente a ela, nem para eles, nem para terceiros. Vários comerciantes acreditaram em seu crescimento econômico, e aqui instalaram torrefações de café moinho de fubá de milho, sapataria, alambique. Mas nada disso vingou na terra dos barreiros e laranjais. os cafés Garoto e Neguinho não caíram no gosto popular; o Moinho Serrano perdeu a concorrência para as massas alimentícias vindas de fora, a sapataria entrou nas encóspias com as novidades trazidas por outras lojas de calçados, o alambique desativou as caldeiras por causa dos impostos. Nesses 86 anos de independência política, muita coisa se modificou. O Açude Presa, que abasteceu a cidade por longos anos, virou um charco coberto de junco, para onde deslizam as águas sujas da Deso; a Capelinha de São Benedito, entregue ao abandono, tornou-se um monte de ruínas e desapareceu; a Sociedade Lítero-Recreativa dos Crysanthemos (com finalidade literária e recreativa) se aposentou e agora ocupa a função de depósito de entulho; as filarmônicas emudeceram para todo o sempre; o Posto de Puericultura, erguido nas imediações da Igreja Batista, nunca foi inaugurado, e acabou mesmo servindo de tenda de marceneiro ao senhor João Bilau, até ser demolido recentemente. O Cine Pax fechou as portas por falta de público, e o Santo Antônio, também. O jornal A Voz das Serras, fundado em 1924 pelo professor Lindolfo Sales de Campos, teve, como tudo até então mencionado, vida efêmera. Ademais, precisamos de melhoria em tudo: nas vias públicas, nas duas praças e nos setores de saúde e recreação, pois estamos tropeçando nos buracos das ruas, sem espaço nas praças atulhadas de quiosques, sem médicos suficientes no hospital público e sem áreas de lazer, já que até os clubes dançantes trancaram as portas, com exceção do Spaço K. Como dar para se perceber neste artigo, nossa Itabaianinha estacionou no tempo. Aqui não há nada, embora seja uma cidade rica, pioneira no comércio ceramista e próspera na atividade têxtil, graças às fábricas de confecções aqui instaladas há alguns anos. Também possui uma boa pecuária e uma citricultura em expansão. Com o advento das indústrias, perdemos aquela pacatez característica das cidadezinhas de interior. Tornamo-nos um província proletária. Acervo arquitetônico destruído apesar do pedido de museóloga Em 1982, a museóloga itabaianinhense Maria Lucila de Morais Santos, preocupada com a destruição do acervo arquitetônico da cidade, enviou uma carta do Rio de Janeiro, onde mora, ao diretor-presidente do extinto Banco de Crédito Sergipense, Celso de Carvalho, fazendo um apelo para que um casarão antigo do município não fosse demolido, mas não foi atendida. Veja a carta na íntegra: “Há dois anos, em visita a Itabaianinha, empolgada com a beleza de 21
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dois sobrados centenários existentes na Praça Olímpio Campos, filmeios e fotografei-os a fim de subsidiarem trabalho a ser apresentado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. As edificações a que me refiro, do acervo da arquitetura neo-clássica no Brasil, são, sob o aspecto artístico, as mais importantes da cidade. Acabo de ser informada de que um desses sobrados foi adquirido pelo Banco de Crédito Sergipense S.A, presidido por V.Sa., e que sua demolição estaria programada, para permitir instalação da sede no mesmo local. A notícia causou-me desolação. Sou filha de Itabaianinha, museóloga e professora de História da Arte na Universidade do Rio de Janeiro, no curso de Museologia. A auto apresentação objetiva situar meus comentários e descartar qualquer sentimentalismo no pedido que venho fazer a V. Sa.: ‘não permita que tal aconteça!’. O seu passado histórico de homem público e sua liderança empresarial, coloca-o na delicada posição de recusar vínculos com o empobrecimento cultural que tal gesto implicaria. Itabaianinha cresce e avança com a instalação desse Banco na cidade. Mas não deve ser podada na sua memória em nome desse avanço. O verdadeiro progresso não pode banir as heranças positivas do passado; ao contrário, deverá incorporálas como balizas das conquistas futuras. O Banco daria uma lição de civilidade e cultura a todo Brasil, assumiria uma atitude pioneira e revolucionária, se, em lugar de demolir a casa (bastante danificada), a recuperasse sob a orientação de técnicos, e, sem desfigurá-la, nela instalasse o Banco. Nesse caso, Itabaianinha ficaria duas vezes mais rica e importante.”
· Maria do Carmo Terezinha Lobão Ayres de Souza - professora e proprietária do Colégio Graccho Cardoso Itabaianinha hoje · Região - Sul · Distância da capital - 118 KM · População - 35.123 · Atividades econômicas - Indústrias de cerâmicas e confecções, citricultura e pecuária PERSONALIDADES; OS GOVERNANTES E SUAS ADMINISTRAÇÕES. O menor estado brasileiro em área, Sergipe situa-se na Região Nordeste, entre os estados da Bahia e de Alagoas. O clima tropical é úmido na Zona da Mata e semi-árido na região do agreste. O acervo arquitetônico da época colonial é conservado ainda nos municípios de São Cristóvão, a primeira capital do estado, tombada como patrimônio nacional, e de Laranjeiras, um dos maiores centros produtores de açúcar daquele período. Na culinária predominam pratos à base de peixes e crustáceos, entre eles a moqueca de pitu, a caranguejada e o surubim na brasa. Há também doces, como o de jenipapo. No interior do estado é famosa a paçoca, carne-seca desfiada e socada com farinha de mandioca. Área: 21.962,1 km2. Relevo: planície litorânea com várzeas e depressão na maior parte do território. Ponto mais elevado: serra Negra (742 m). Rios principais: São Francisco, Vaza-Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba. Vegetação: mangues no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. Clima: tropical atlântico no litoral e semi-árido. Municípios mais populosos: Aracaju (461.534), Nossa Senhora do Socorro (131.679), Lagarto (83.334), Itabaiana (76.813), São Cristóvão (64.647), Estância (59.002), Tobias Barreto (43.172), Simão Dias (36.813), Itabaianinha (35.454), Propriá (27.385) (2000). Aspectos humanos Sergipe é o estado nordestino cuja população mais aumentou entre 1991 e 2000. Com um crescimento médio de 2% ao ano, o estado passou de 1,5 milhão para 1,7 milhão de habitantes, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de urbanização é de 71,4%, inferior à média nacional (81%). Essa concentração já acarreta problemas sociais. Nem metade da população tem acesso à rede de esgotos, 30% não contam com coleta de lixo e 24% não são abastecidos por água encanada. Um dos reflexos do déficit de saneamento é a mortalidade infantil, que chega a 44,5 crianças mortas até o primeiro ano de vida em cada mil nascidas vivas. Cerca de um em cada quatro sergipanos não sabe ler nem escrever e três em cada quatro nem sequer concluíram o ensino fundamental. Há apenas 19,5 mil matrículas no ensino superior, metade em universidades públicas. Sergipe exporta eletricidade para outros estados, já que consome apenas parte do que produz a Usina Hidrelétrica de Xingó. A Energipe, concessionária elétrica, abrange 63 municípios, uma área de 17,5 hectares, onde residem 1,4 milhão de pessoas.
Filhos ilustres do município · Monsenhor Olímpio de Souza Campos - Foi deputado estadual e federal, senador e presidente de Sergipe. Morreu assassinado em 1906. · Guilherme de Souza Campos - Juiz de Direito no Maranhão, chefe de Polícia no Espírito Santo, deputado estadual e federal, desembargador e presidente do Estado de Sergipe. Irmão de Olímpio Campos, morreu em 1923. · Exupero Monteiro - jornalista, professor, poeta e membro da Academia Sergipana de Letras · Olímpio Cardoso da Silveira - médico, professor da Faculdade de Medicina de Belém, no Pará · Valdilene Cardoso - médica fazendo residência no Rio de Janeiro · Juraci Costa de Santana - contista, poeta, professor formado em Letras na UFS · Maria Lucila de Morais Santos - museóloga e professora de História da Arte da PUC no Rio de Janeiro · José Brito - Foi poeta, pintor, músico, regente da Filarmônica e secretário de seis administrações · Odorico Cabral - advogado e professor · Robustiano de Carvalho - intendente e forte comerciante na Bahia · Ildebrando Dias da Costa - ex-deputado e empresário · José Abílio Primo - empresário · José Alves da Silveira - médico e agropecuarista · José Elvídio de Macedo Neto - advogado · Pedro Alves de Macedo - formado em História, escreveu um livro sobre a cidade · Luiz Zacarias de Lima - promotor de Justiça em Recife e em São Paulo · Cônego José Amaral de Oliveira - professor e pároco da Igreja São José · Gilmar Macedo - médico · Francisco d’Avila Melo - intendente do município · José Carlos Nabuco de Oliveira - médico veterinário, professor da UFS e coronel do Exército
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TESTES 1. A primeira capital do estado do Sergipe foi: a) Tobias Barreto b) Simão Dias c) São Cristóvão d) Itabaianinha
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2. A principal riqueza mineral de Nossa Senhora do Socorro é: a) o sal-gema b) calcário c) magnésio d) areia
14. Serve como divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas: a) rio São Francisco b) rio Jarapatuba c) rio Piauí d) rio Real
3. Dentre os rios citados abaixo, apenas um não banha o município de Nossa Senhora do Socorro: a) rio do Sal b) rio São Francisco c) rio Cotinguiba d) rio Sergipe
15. As várzeas às margens do Baixo São Francisco são utilizadas para: a) o cultivo de arroz b) projetos de irrigação c) projetos de pesca d) sistemas de adutoras
4. O espaço geográfico em que hoje se situam alguns municípios que faziam parte da micro-região da Cotinguiba, no século XVI era habitado por índios da tribo: a) tupiniquim b) tupinambá c) guarani d) tupi guarani
16. A Usina Hidrelétrica do Xingó, a terceira maior e mais moderna do Brasil, está localizada: a) em Itabaianinha b) entre Aracaju e Lagarto c) entre Canindé do São Francisco e Piranhas (Alagoas) d) entre Tobias Barreto e Feira de Santana (Bahia)
5. O município de Nossa Senhora do Socorro está inserido: a) na meso-região heterogênea do litoral norte sergipano b) na micro-região heterogênea do litoral oeste sergipano c) na meso-região homogênea do litoral sul sergipano d) na micro-região homogênea do litoral sul sergipano
17. Estão localizados após a planície litorânea, constituídos de baixo planalto pré-litorâneo com altitudes em torno de 100 m: a) pediplano sergipano b) serras residuais c) planalto do sudoeste d) tabuleiros costeiros
6. Dentre os municípios abaixo, apenas um não faz limite com Nossa Senhora do Socorro: a) Santo Amaro das Brotas b) Aracaju c) Tobias Barreto d) Laranjeiras 7. A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma das mais antigas de Sergipe. Ela não tem nenhuma documentação sobre sua construção, mas na soleira da sacristia, à direita, há uma inscrição com a data de: a) 1855 b) 1690 c) 1714 d) 1943
18. Estão localizadas na região de Itabaiana e Areia Branca, representada, dentre outras, pela Serra de Itabaiana, segundo ponto mais alto do Estado: a) pediplano sergipano b) serras residuais c) planalto do sudoeste d) tabuleiros costeiros
8. Considerada como um dos maiores centros produtores de açúcar do período colonial: a) Aracaju b) Laranjeiras c) Lagarto d) Estância 9. O Estado do Sergipe localiza-se: a) ao norte da região Nordeste b) ao sul da região nordeste c) ao oeste da região Nordeste d) ao leste da região nordeste
19. Localizado na região Oeste do Estado, nele aparecem elevações como a Serra Negra, com 750 m ponto culminante de Sergipe: a) pediplano sergipano b) serras residuais c) planalto do sudoeste d) tabuleiros costeiros
10. A vegetação que predomina no litoral do Sergipe é: a) floresta tropical b) mangues c) caatinga d) araucárias
20. Constitui um maciço residual de topo aplainado, possuindo elevações em torno de 500 m como a Serra do Boqueirão: a) pediplano sergipano b) serras residuais c) planalto do sudoeste d) tabuleiros costeiros
11. O Oceano Atlântico faz limite com Sergipe ao: a) norte b) sul c) leste d) oeste 12. O Estado de Alagoas é limite do Estado do Sergipe ao: a) norte b) sul c) leste d) oeste 13. O Estado de Sergipe possui: a) seis bacias hidrográficas b) cinco bacias hidrográficas c) quatro bacias hidrográficas d) três bacias hidrográficas
História e Geografia de Sergipe e Aracaju
21. A fundação do primeiro povoado na região do atual Estado do Sergipe foi empreendida: a) pela ocupação indígena b) pela ação dos jesuítas c) pela aglomeração de holandeses e indígenas d) pela ocupação europeia 22. A aldeia de São Tomé foi fundada em: a) 1690 23
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b) 1743 c) 1575 d) 1645
GABARITO 1. C 2. A 3. B 4. B 5. D 6. C 7. C 8. B 9. D 10. B 11. C 12. A 13. A 14. A 15. A 16. C 17. D 18. B 19. A 20. C 21. B 22. C 23. B 24. C 25. B 26. B 27. A 28. B 29. B 30. D
23. O povoado que deu origem a Itaporanga d’Ajuda, nas proximidades do rio Vaza-Barris, foi: a) Nossa Senhora de Contígua b) São Tomé c) Sergipe del-Rey d) Itabaiana 24. Fator que dificultava a exploração do interior do território do estado: a) a hostilidade dos colonizadores com os indígenas b) a fragilidade dos jesuítas perante as derrocadas dos holandeses c) a hostilidade dos indígenas sobre os colonizadores d) a agressividades dos colonizadores com os jesuítas 25. A produção canavieira foi prejudicada: a) pelos indígenas b) pela invasões holandesas c) pela coroa portuguesa d) pela união com o estado da Bahia 26. A autonomia da região do Sergipe em relação à Bahia foi decretada: a) em 1690 por D. Pedro I b) em 1820 por D. João VI c) em 1763 por D. Pedro I d) em 1800 por D. João III 27. A Planície Litorânea está localizada: a) ao longo da costa e é formada por dunas e praias b) na região leste do Estado, com elevações leves c) na região de Itabaiana e Aracaju d) no baixo planalto e é formada por solos arenosos e rochosos
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28. O principal produto econômico da região até o inicio do século XVII foi: a) a cana de açúcar b) o pau-brasil c) o café d) o gado
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29. O estado de Sergipe possui: a) 150 municípios b) 75 municípios c) 50 municípios d) 90 municípios
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30. As precipitações pluviométricas raramente ultrapassam 600 mm anuais e os efeitos das secas e estiagens prolongadas são observadas com mais intensidade e rigor. Este é o clima: a) subúmido b) semi-árido brando c) transição semi-árida d) semi-árido acentuado
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História e Geografia de Sergipe e Aracaju
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos rios (monitor, impressora, teclado etc.). Compõe-se de uma série de circuitos eletrônicos que incluem diversos elementos, dos quais o principal é o processador. A maioria dos computadores médios e pequenos têm o microprocessador num só chip, o que simplifica seu projeto e fabricação e aumenta seu rendimento. Muitas das características mais importantes de um computador, como o número de bits que pode processar de uma só vez, a frequência dos impulsos do relógio, que determina sua rapidez e a quantidade de memória que pode utilizar ou controlar diretamente, são determinadas pelo tipo de processador com que é equipado. Em muitos casos, ao supervisionar todo o trabalho do computador, o processador central pode ficar saturado. Por isso, instalam-se processadores auxiliares especializados em certas atividades, como cálculos matemáticos, gerência da memória ou controle de dispositivos de entrada e saída.
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA. SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS (XP/7/8) E LINUX. CONCEITOS, UTILIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE EM AMBIENTE DE MICROINFORMÁTICA. USO DOS RECURSOS, AMBIENTE DE TRABALHO, ARQUIVO, PASTAS, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS, FORMATAÇÃO, LOCALIZAÇÃO DE ARQUIVOS, LIXEIRA, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA E BACKUP.
Memória A memória central de um computador é constituída de chips que se comunicam com a CPU pelo condutor (ou bus) de dados, que é um conjunto de tantos cabos elétricos quantos sejam os bits que formam a palavra no sistema de processamento da CPU. Os chips de memória central podem ser, basicamente, de quatro tipos: RAM, ROM, PROM e EPROM. A RAM (iniciais da expressão em inglês random-access memory, memória de acesso aleatório) é uma memória de acesso direto na qual se podem escrever e apagar dados a qualquer momento. A informação que contém desaparece quando se desliga o computador, mas, devido a sua velocidade e versatilidade, é a que a CPU utiliza mais intensamente. A memória ROM (do inglês read-only memory, memória somente de leitura) permite apenas a leitura dos dados que contém, em geral gravados pelo fabricante e de conteúdo inalterável. Utiliza-se sobretudo para o armazenamento de programas de partida, indicação do número de série do aparelho etc.
WINDOWS XP PROFESSIONAL ORGANIZAÇÃO DE UM COMPUTADOR O sistema operacional é o gerenciador e organizador de todas as atividades realizadas pelo computador. Estabelece as regras pelas quais se trocam informações entre a memória central e a externa, e determina as operações elementares que o processador pode realizar. O sistema operacional deve ser carregado na memória central antes de qualquer outra informação, o que reduz a memória disponível para o usuário em grau que varia segundo a complexidade do sistema e as opções que ofereça. Para evitar que a memória central disponível nos computadores pessoais seja insuficiente para carregar o sistema operacional, foram desenvolvidos os chamados sistemas operacionais de disco (disk-operating systems ou DOS), em que se armazenam em discos, em forma de programas, certas funções que, em computadores mais avançados, estão disponíveis diretamente na memória central. O sistema operacional organiza também as comunicações do computador com o exterior, controlando os periféricos e as prioridades de diferentes tarefas e usuários que o sistema deve atender simultaneamente. Basicamente, o computador é formado por: - Hardwere - Softwere - Periféricos Veremos adiante todos estes tópicos detalhadamente.
As memórias PROM (programmable read-only memory, memória programável somente de leitura) e EPROM (erasable programmable read-only memory, memória apagável e reprogramável somente de leitura) constituem casos particulares da anterior. O usuário pode gravar uma única vez na PROM e várias vezes na EPROM, após apagar seu conteúdo pelo emprego de radiação ultravioleta. O usuário comum não manipula, em geral, esse tipo de dispositivos, que servem para aplicações técnicas muito especializadas. Dispositivos de entrada e saída (E/S) A principal utilidade dos dispositivos de entrada e saída, ou periféricos, é tornar possível a comunicação do computador com o exterior. Sem tais dispositivos o usuário não poderia introduzir dados e instruções no equipamento, nem receber sua resposta. Os dispositivos mais comumente empregados pelo usuário são o teclado, a tela ou monitor, os dispositivos de memória externa (discos e fitas), os mouses, scanners e canetas ópticas e as impressoras e plotters (traçadores de gráficos e quadros).
Conceito de Hardware Todo sistema de informática consta de duas partes fundamentais e complementares. De um lado, o equipamento físico do sistema, chamado hardware; de outro, o software, ou suporte lógico, denominação que compreende, em sentido amplo, todos os programas (séries de instruções lógicas) que dirigem o funcionamento do computador. Existem também circuitos impressos capazes de conter, de forma permanente, programas e dados. Essa parte do sistema de informática é chamada firmware. Sua principal utilidade é proteger o sistema de cópias e falsificações que possam prejudicar comercialmente a firma que o desenvolveu. Hardware – termo designativo da parte física de um computador, como por exemplo, a parte elétrica, eletrônica, eletromagnética, mecânica e magnética.
Dispositivos de memória externa A memória externa, ou auxiliar, permite o armazenamento de grandes quantidades de informação. Tem a vantagem, em relação à memória RAM, de manter o conteúdo gravado, mesmo ao desligar-se o computador. É também intercambiável entre equipamentos similares ou compatíveis, ou seja, aqueles que são construídos segundo especificações técnicas comuns de comunicação e funcionamento. A memória externa consiste em geral de discos ou fitas magnéticas. Os discos flexíveis, também chamados floppy disks, ou disquetes, são constituídos de uma base circular de material plástico recoberto por uma película de óxido magnético. Para sua proteção, é introduzida num envoltório especial de papelão ou de plástico. São de baixo custo, mas sua capacidade de armazenamento e velocidade de acesso são reduzidas. A maioria dos equipamentos de informática possuem drives (dispositivos de acionamento) para esses disquetes: os microcomputadores pessoais mais antigos, como sistema principal; e os mais modernos, além dos de médio e grande porte, como sistema auxiliar.
Conceito de Software Seja qual for a complexidade de seu hardware, um sistema de informática necessita de outro componente, o software, ou suporte lógico, sem o qual o computador seria incapaz de realizar tarefa alguma, por mais simples que fosse. O software compreende basicamente os sistemas operacionais, as linguagens de programação e os programas propriamente ditos.
Os discos rígidos têm grande capacidade de armazenamento. Neles a superfície magnética não é intercambiável e permanece ligada à cabeça de leitura e ao motor que os faz girar. São construídos segundo várias tecnologias, entre as quais se destaca a dos discos rígidos, em que as cabeças de leitura nunca tocam a superfície magnética, aumentando a rapidez de
COMPONENTES DE HARDWARE: Memória, UPC, periféricos (E/S) Unidade central de processamento A CPU lê a informação contida na memória e realiza as operações solicitadas, ativando e desativando os dispositivos de entrada e saída necessá-
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acesso e a vida útil. Há também discos rígidos intercambiáveis, que costumam apresentar problemas de ajuste, o que diminui sua confiabilidade e capacidade de armazenamento. Tanto os discos flexíveis quanto os rígidos permitem o acesso direto a uma determinada posição mediante um sistema de índices internos. Isso acelera o processo de busca e gravação de dados.
dem em um meio de armazenamento. Um conjunto específico dessas instruções é chamado programa. Quando o computador está usando um programa particular, dizemos que ele está rodando ou executando aquele programa. Como o programa informa aos componentes físicos da máquina o que eles devem fazer, sem eles o computador nada poderia fazer. Ele seria apenas uma caixa de metal e plástico.
As fitas magnéticas, que surgiram antes, têm velocidade de acesso inferior à dos discos, uma vez que, por sua própria configuração, a busca e a gravação de dados se realizam de modo sequencial. Atualmente são usadas principalmente como suporte de cópias de segurança (back-up) de material armazenado em discos. Além dos discos e das fitas magnéticas, os sistemas recorrem a suportes ópticos como o disco compacto (compact disc), que permite o armazenamento de quantidades imensas de informação e sua leitura a velocidades muito altas. Juntamente com a central e a externa existem outros tipos de memória (Ramdisk, Buffer, Cache etc.), que servem para evitar o repetido acesso àquelas, favorecendo com isso uma maior rapidez de operação do computador.
Apesar de o leque de programas disponíveis ser vasto e variado, a maioria dos softwares pode ser dividida em duas categorias principais: software básico e software aplicativo. Um dos principais tipos de software básico, chamado sistema operacional, informa ao computador como ele deve usar seus próprios componentes. O software aplicativo informa ao computador como realizar tarefas específicas para o usuário. SISTEMAS OPERACIONAIS Quando você liga o computador, ele passa por várias etapas até ficar pronto para ser usado. A primeira etapa é um autoteste. O computador identifica os dispositivos que estão conectados a ele, conta a quantidade de memória disponível e faz uma verificação rápida para ver se a memória está funcionando corretamente.
A unidade que serve de medida da capacidade de memória de um dispositivo de informática é o byte, formado na maioria dos casos por oito bits. A combinação destes -- formando os números binários que se podem obter com oito bits -- permite a criação de códigos com um máximo de 256 caracteres. O mais difundido desses códigos é o ASCII (American Standard Code for Information Interchange, código-padrão americano para o intercâmbio de informação).
A seguir, o computador procura um programa especial chamado sistema operacional. O sistema operacional informa ao computador como interagir com o usuário e como usar dispositivos como unidades de disco, monitor e teclado. Quando encontra o sistema operacional, ele carrega aquele programa para a memória. Como o sistema operacional é necessário para controlar muitas das funções mais básicas dos computadores, ele continua em execução até a máquina ser desligada.
TELAS O periférico de saída de computador mais comum é a tela, seja de televisão ou de um monitor de vídeo. Os diferentes modelos de tela podem ser monocromáticos ou em cores, e sua capacidade de representação de caracteres é muito variável. Existe ainda a chamada touch-screen, na qual um toque na tela exerce o mesmo efeito que o uso do teclado ou mouse.
Depois que o computador encontra e roda o sistema operacional, ele está pronto para aceitar comandos de um dispositivo de entrada — em geral, o teclado ou o mouse. Neste ponto, o usuário pode enviar comandos ao computador. Um comando pode, por exemplo, relacionar os programas armazenados no disco do computador ou mandar o computador rodar um desses programas.
IMPRESSORAS Os dispositivos básicos de saída são as impressoras e os traçadores de gráficos (plotters), que permitem representar sobre papel os resultados das operações realizadas pelo computador. As impressoras mais comuns são as matriciais, as de margarida e as a laser. As matriciais dispõem de um cabeçote com certo número de pequenos pinos. A configuração dos pinos que a cada impulso batem na fita de impressão, e esta no papel, determina a forma do caráter impresso. Essas impressoras podem imprimir algumas centenas de caracteres por segundo, de acordo com o modelo. As impressoras de margarida usam um dispositivo que lembra essa flor, em que cada "pétala" é uma haste que tem na extremidade externa, em relevo, um caráter, como nos tipos de máquina de escrever. São relativamente lentas, mas sua impressão é de grande qualidade. As impressoras a laser são impressoras matriciais de grande densidade de pontos, em que os pinos foram substituídos por raios laser. Elas conjugam a qualidade com a rapidez na impressão.
As empresas que fabricam computadores nem sempre desenvolvem seus próprios sistemas operacionais. Na verdade, a maioria dos IBM PCs e compatíveis roda um dos quatro sistemas populares escritos por várias empresas de software: DOS, Unix, OS/2 ou Microsoft Windows. Você ficará sabendo mais detalhes sobre esses importantes sistemas no Capítulo 8. Uma importante empresa de hardware que cria seu próprio sistema operacional é a Apple Computer. Os computadores Apple Macintosh só rodam o sistema operacional da Apple Macintosh e a versão para o sistema operacional Unix, A/UX. SOFTWARE APLICATIVO Um computador que só rode o sistema operacional não tem muita utilidade. O sistema operacional serve principalmente para beneficiar o próprio computador, portanto outros programas são necessários para que o computador seja útil para as pessoas. O termo software aplicativo descreve os programas que servem às pessoas. O software aplicativo foi escrito para fazer quase todos os testes imagináveis. Há literalmente milhares desses programas disponíveis para aplicações desde a edição de texto até a seleção de uma nova casa para morar.
Outros dispositivos de entrada e saída. Existem muitos outros periféricos que podem ser conectados ao computador. O meio pelo qual se realiza essa conexão chama-se interface, e seu funcionamento é regulado por um protocolo de comunicação que deve ser o mesmo para o computador e o periférico. Um exemplo típico é o modem, abreviatura de modulador-demodulador, com o qual um pequeno computador doméstico pode comunicar-se com outros, inclusive muito maiores e mais complexos, por linha telefônica. Segundo o mesmo princípio de interconexão podem-se formar redes locais, que são conjuntos de computadores capazes de intercambiar dados e de compartilhar periféricos.
Com tantas aplicações disponíveis, classificá-las é tarefa para um enciclopedista. Há, porém, várias categorias importantes que devemos mencionar. São elas: • Aplicações comerciais • Utilitários • Aplicações pessoais • Aplicações de entretenimento
O computador é o mecanismo de controle ideal para muitos processos automatizados. A maior parte dos instrumentos de medida, como termômetros, dinamômetros, voltímetros e muitos outros podem ser conectados a computadores, que registram e analisam suas medidas.
APLICAÇÕES COMERCIAIS - Apesar do aumento do uso de computadores no lar, a grande maioria dos computadores pessoais ainda é usada em um ambiente comercial. (E claro que muitas das aplicações usadas em empresas são altamente valiosas para os indivíduos fora do ambiente de trabalho.) As aplicações comerciais são tão difundidas que dedicaremos vários capítulos deste livro às mais comuns e importantes: editores de texto, planilhas e bancos de dados.
Tipos de Software: básico, utilitários, aplicativos Na maioria dos casos, os computadores são máquinas de utilidade geral: muitos podem ser usados tão eficazmente para trabalhar com números quanto para criar documentos ou desenhos, ou para controlar outras máquinas. O ingrediente que estabelece que o computador executará uma tarefa específica é o software — instruções eletrônicas que em geral resi-
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Embora seja possível pensar em um editor de texto como uma versão computadorizada de uma máquina de escrever, esses programas têm realmente muito mais recursos do que seus predecessores mecânicos. Muitos editores de texto não apenas lhe permitem fazer alterações e correções com facilidade, mas também verificar a ortografia e até a gramática do seu documento, alterar a aparência da forma de letra usada, acrescentar gráficos, fundir listas de endereço com cartas para malas diretas e gerar índices analíticos e sumários. Você pode usar os editores de texto para criar quase qualquer tipo de documento: relatórios, canas comerciais, documentos legais, boletins informativos ou até mesmo um livro.
UTILITARIOS - Os utilitários, que compreendem a segunda categoria de software aplicativo, ajudam-no a gerenciar e manter seu computador. Esta ampla categoria de software inclui muitos programas úteis. Há tantas tarefas impossíveis de realizar, pelo menos facilmente, apenas com o sistema operacional básico e com o software aplicativo que muitos usuários de computadores pessoais consideram os utilitários uma necessidade. Os programas utilitários oferecem meios para você escolher facilmente os programas que deseja executar, permitem-lhe recuperar informações que tenham sido acidentalmente eliminadas do seu computador e aumentar a velocidade ou a eficiência da sua máquina e ajudam a organizar as informações no seu sistema.
Companheiro útil de um editor de texto é o software que gerencia o layout da página (editoração eletrônica). Combinando as funções de uma máquina de escrever tradicional com as de um artista gráfico, o programa de editoração eletrônica funde o resultado dos editores de texto e dos programas gráficos para criar páginas de aparência profissional prontas para ser impressas. Embora muitos editores de texto também apresentem essa possibilidade, os programas de editoração eletrônica possuem recursos mais sofisticados. As empresas usam a editoração eletrônica para criar anúncios e catálogos promocionais. Os editores usam-na para preparar o layout de revistas e livros.
Todo novo dispositivo, sistema operacional, ambiente e pacote aplicativo que chega ao mercado traz consigo um novo conjunto de problemas e dilemas. Os utilitários cobrem a lacuna entre o que o produto permite-lhe fazer e o que você precisa ou quer fazer. APLICAÇÕES PESSOAIS - Com a popularização dos computadores, os desenvolvedores de software estão constantemente criando programas destinados a diminuir o peso das tarefas pessoais e até mesmo a torná-las divertidas. Por um pouco mais do que o preço de um livro de capa dura, você pode comprar um programa que apura o saldo do seu talão de cheques em um piscar de olhos ou que o ajuda a reprojetar o interior da sua casa. Programas como esses compõem a terceira categoria do software aplicativo — as aplicações pessoais. Outros programas que se enquadram nessa categoria permitem-lhe manter uma agenda pessoal de telefones, endereços e compromissos, fazer operações bancárias sem sair de casa, enviar correspondências eletrônicas para qualquer lugar do mundo e até mesmo se conectar a serviços de informações que oferecem enormes bancos de dados com informações valiosas. Há um programa que faz quase qualquer serviço que você possa imaginar, e o melhor sobre essas aplicações é que a maioria delas é barata — na verdade, algumas delas são gratuitas.
Os programas de planilha eletrônica. O primeiro programa popular de planilha eletrônica, desenvolvido para o computador Apple II foi o VisiCalc. O nome era uma forma abreviada de “Visible Calculator” (calculadora visível), uma expressão que descreve muito bem a função do programa. O programa de planilha eletrônica exibe uma grade de colunas e linhas que você pode visualizar por partes, uma de cada vez. As áreas onde as linhas e colunas se encontram chamam-se células. Você pode colocar textos, números ou fórmulas nas células para criar uma planilha, uma espécie de livro-razão — livro com riscado variado para registro e contabilização de operações mercantis — computadorizado. As planilhas eletrônicas também são capazes de gerar gráficos e tabelas para mostrar mais vividamente o relacionamento entre os números. Como a maioria dos elementos do mundo dos computadores, as planilhas eletrônicas evoluíram muito desde que foram criadas. Hoje, muitas planilhas eletrônicas são tridimensionais, o que possibilita ao usuário criar não apenas uma única planilha, mas uma pilha delas, fazendo lembrar um bloco do livro-razão, com cada planilha relacionada eletronicamente às outras.
APLICAÇÕES DE ENTRETENIMENTO - Os programas de entretenimento são a quarta categoria de software aplicativo. Videogames em estilo de fliperama, simuladores de vôo, mistérios interativos do tipo “quem é o culpado” e enigmas de dar nó no cérebro são apenas alguns exemplos dos muitos programas de entretenimento disponíveis. Muitos programas educacionais podem ser considerados software de entretenimento. Por exemplo, programas que ensinam matemática às crianças, que as ensinam a reconhecer o alfabeto ou a ler palavras e frases inteiras, são quase sempre apresentados como jogos com recompensa pelas respostas corretas. Esses programas podem ser ferramentas educacionais maravilhosas, porque ao mesmo tempo em que gostam de brincar com eles, as crianças também aprendem conceitos fundamentais.
O software de banco de dados amplia sua capacidade de organizar os dados armazenados no seu computador e oferece muitos modos diferentes de procurar fatos específicos. Quando você coloca pastas em um arquivo, em geral as organiza de acordo com alguma ordem lógica — normalmente por ordem alfabética de nome. Esse tipo de classificação pode ser feito também com um banco de dados, mas você não está limitado apenas à organização por nomes. Você pode arquivar as mesmas informações de acordo com várias categorias, como por empresa, região geográfica e data de nascimento, ou da maneira que desejar. Depois, quando precisar recuperar informações do banco de dados, poderá procurá-las usando qualquer uma das categorias estabelecidas. Se você não conseguir se lembrar do nome de uma cena pessoa, mas sabe onde ela trabalha, poderá encontrar o nome desejado digitando o nome da empresa. Você também pode usar o computador para selecionar apenas os registros que satisfazem cenas condições. Por exemplo, uma empresa pode usar um programa de banco de dados para relacionar os nomes de todos os funcionários que fazem aniversário em um certo mês.
Os jogos educacionais não estão, porém, limitados a ler, escrever e contar. No caso de crianças mais velhas e adultos, há programas geográficos que testam seus conhecimentos em relação às capitais, nomes de estados, países e suas bandeiras. Alguns dos programas educacionais que mais vendem são os jogos da série Carmem Sandiego, da l3roderbund Software. Esses programas ensinam geografia, dando dicas sobre onde está, em um determinado país ou no mundo, uma mulher chamada Carmem Sandiego. Os programas de astronomia são capazes de recriar o céu noturno na tela do seu computador, com estrelas e planetas nas posições corretas da perspectiva de qualquer ponto da Terra, e em qualquer data e hora. Há até mesmo jogos que lhe permitem estudar o corpo humano por meio de “cirurgias” eletrônicas.
As aplicações gráficas, um quarto tipo de aplicação comercial, surgem de várias formas. Algumas são usadas para criar ilustrações totalmente novas; o usuário pinta com dispositivos de apontamento eletrônicos em vez de lápis e pincel. Tais programas são chamados programas de pintura ou desenho, dependendo de como o software cria a imagem. Outro tipo de software gráfico comercial são os aplicativos de apresentação gráfica. Esses programas criam gráficos e tabelas coloridos e de qualidade profissional, com base em dados numéricos que geralmente são importados de outro programa, como, por exemplo, uma planilha eletrônica.
Como você pode ver, a indústria de software é um campo inovador e de rápida evolução. Todos os dias, desenvolvedores descobrem novos problemas que podem ser solucionados por software, proporcionando aberturas para novos produtos. A concorrência está constantemente apostando mais alto, fomentando produtos de software melhores e mais criativos, a preços cada vez mais baixos. WINDOWS A versão mais recente do Windows é o Windows XP, que é um verdadeiro sistema operacional, ou seja, um conjunto de instruções que controla as funções básicas do computador. O Windows é a substituição completa do sistema operacional MS-DOS e do Windows 3.1.
O software CAD, discutido anteriormente neste capítulo, é ainda outro tipo de software gráfico. Os programas CAD são mais frequentemente usados por arquitetos e engenheiros para projetar prédios ou produtos antes que as etapas de construção e manufatura tenham início.
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A aparência e apresentação do Windows foram aperfeiçoadas para que seu trabalho seja feito com mais facilidade e maior rapidez. Foram introduzidos na aparência e na apresentação, o Botão "Iniciar" e a barra de tarefas, as opções Meu Computador, Windows Explorar, Ambiente de Rede, Nomes extensos de arquivos, A área de trabalho, Propriedades, Pastas Menus de atalho, Botões "Fechar", "Minimizar" e "Maximizar" O Que É Isto? Com a nova versão o Windows-, finalmente, passa a ser o responsável pôr todos os recursos do sistema, incluindo a memória, o espaço em disco e periféricos, como impressoras, modem e monitor. Isso significa que, a partir de seu lançamento, os chamados aplicativos, como as planilhas eletrônicas, passam a utilizar todos os recursos do sistema, conforme a necessidade do usuário. Na prática, isso se reflete em maior rapidez na hora de carregar qualquer programa mais robusto. O novo sistema operacional é multitarefa, ou seja, o Windows é possível abrir dois ou mais programas e usá-los ao mesmo tempo.
Barra de tarefas Sempre que você abre uma janela, um botão correspondente a ela é exibido na barra de tarefas. O botão desaparece quando a janela é fechada. A barra de tarefas também possui o menu Iniciar e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis para download no site da Microsoft. O Windows XP mantém a barra de tarefas organizada consolidando os botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que representam emails individuais são agrupados automaticamente em um único botão de email. Clicar no botão permite que você selecione uma determinada mensagem de email em um menu conveniente.
TELA DE ENTRADA DO WINDOWS Área de trabalho do Windows É fácil usar o Windows XP. Primeiro, você verá uma área grande na tela, chamada área de trabalho, e uma área menor, localizada na parte inferior da tela, chamada barra de tarefas. Tudo que é possível fazer no computador aparece dentro de quadros chamados janelas. Você pode abrir quantas janelas desejar ao mesmo tempo bem como redimensioná-las, movê-las ou empilhá-las novamente em qualquer ordem
Menu Iniciar O menu Iniciar é exibido automaticamente ao executar o Windows XP pela primeira vez. Você pode voltar a esse menu a qualquer momento clicando no botão Iniciar na barra de tarefas. O menu Iniciar contém tudo o que você precisa para começar a usar o Windows. Nesse menu, você pode: • Iniciar programas. • Abrir arquivos. • Personalizar o sistema com o Painel de controle. • Obter ajuda clicando em Ajuda e suporte. • Procurar por itens no computador ou na Internet clicando em Localizar. E muito mais! Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Coloque o ponteiro sobre um item com uma seta e outro menu será exibido. O lado esquerdo do menu Iniciar é atualizado com os links dos programas usados com mais frequência. Na parte superior esquerda são fixados os itens — atalhos para objetos como o navegador da Internet e o programa de email.
Ícones As pequenas figuras na área de trabalho chamam-se ícones. Imagineos como entradas de acesso a arquivos e programas armazenados no computador. Coloque o mouse sobre um ícone. Um texto identificando o nome ou o conteúdo é exibido. Para abrir o arquivo ou o programa, clique duas vezes no ícone. Na primeira vez que iniciar o Windows XP, você verá apenas um ícone — a Lixeira — para a qual é possível enviar arquivos que deseja excluir do computador. Os ícones de atalho são identificados pela seta pequena no canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse: • Programas • Arquivos • Pastas • Unidades de disco • Páginas da Web • Impressoras • Outros computadores
ARQUIVOS E PASTAS
Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os programas ou arquivos atuais.
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Cada parte do trabalho, ou arquivo, pode ser armazenada em uma pas-
CRIAMOS A PASTA ‘TRABALHOS ESCOLARES”. VAMOS SUDIVIDIR ESTA PASTA EM TRÊS SUBPASTAS: GEOGRAFIA, HISTÓRIA E QUÍMICA. Quando queremos criar uma subdivisão para alguma pasta, precisamos abri-Ia. Para isso dê um duplo clique na pasta ‘Trabalhos Escolares”. Surge uma janela com o título: C:\TrabalhOS Escolares. O título nos indica qual o nome da pasta e onde ela está (C:).
ta. O Windows XP facilita o armazenamento de arquivos nos lugares que fazem mais sentido. Coloque os arquivos de texto, imagem e música nas pastas Meus documentos, Minhas imagens e Minhas músicas. Essas pastas são encontradas com facilidade no lado direito do menu Iniciar e oferecem links convenientes para as tarefas realizadas com mais frequência.
Siga os passos a seguir para criar as subpastas dentro de “Trabalhos Escolares”. 1. Clique sobre o menu Arquivo. 2. Escolha a opção Novo. 3. No menu que se abre, clique sobre Pasta. 4. Digite “Geografia” como nome para a nova pasta. 5. Crie as pastas “História” e “Química”, utilizando o mesmo processo. 6. Faça um mapa no Paint. 7. Mande salvá-lo (Clique sobre o menu Arquivo e escolha a opção Salva,). 8. Iremos salvá-lo na pasta Geografia. No campo Salvar em escolha a unidade que contém a pasta Geografia (disco rígido, disco flexível, etc.), clicando sobre o ícone que representa o disco rígido. Surgirá na janela as pastas que o disco rígido possui. 9. Com a barra de rolagem movimente-se até localizar a pasta “Trabalhos Escolares”. Dê dois cliques para abri-la. É exibido o conteúdo desta pasta. 10. Escolha a pasta Geografia e dê um duplo clique sobre ela. 11. No campo Nome do Arquivo digite: “Mapa”. 12. Pressione o botão SALVAR.
Janelas As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arquivos e programas. É fácil trabalhar com janelas tendo noção de alguns dos seus conceitos. O nome de cada janela é exibido na parte superior, em uma barra de título. Mova uma janela arrastando-a. Clique na barra de título e, enquanto pressiona o botão do mouse, mova o seu ponteiro pela tela do computador. Reduza uma janela clicando no botão Minimizar, localizado à direita da barra de título. Esse procedimento reduz a janela a um botão na barra de tarefas. Maximize a janela clicando no botão Maximizar, localizado à direita do botão Minimizar. Esse procedimento amplia a janela até ocupar toda a área de trabalho. Clique no botão novamente para restaurar a janela ao seu tamanho original. Em uma janela, percorra os menus para ver os diferentes tipos de comandos e ferramentas que você pode usar. Ao localizar o comando desejado, clique nele.
2. Apagando Para apagar um arquivo ou uma pasta, selecione-a, clicando sobre ela e pressione a tecla DELETE. Surgirá uma mensagem, confirmando a exclusão. Vamos praticar 1. Vamos apagar o arquivo “Mapa”. Dê um duplo clique no ícone Meu Computador na Área de trabalho. 2. Escolha a unidade de disco que contém o arquivo, clicando sobre o ícone que representa o disco rígido. 3. Localize e dê um duplo clique na pasta “Trabalhos Escolares”. 4. Dentro da pasta “Trabalhos Escolares”, dê dois cliques na pasta “Geografia”. 5. Clique sobre o arquivo Mapa. 6. Pressione a tecla Delete. 7. Confirme a exclusão pressionando o botão SIM da mensagem que surge na tela.
Se for necessário fornecer alguma informação ao programa antes de concluir um comando, uma caixa de diálogo será exibida. Para inserir as informações, convém: Clicar e digitar em uma caixa de texto. Selecionar uma opção em uma lista clicando no botão de seta para mostrá-la e, em seguida, clicando no item desejado. Escolher uma única opção clicando em um botão de opção. Marcar a caixa de seleção ao lado de uma ou mais opções que você deseja. Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, arraste a barra de rolagem ou clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados.
Vamos apagar a pasta “Geografia”: 1. Abra o Meu Computador e localize a pasta ‘Trabalhos Escolares”, que está no disco rígido. 2. Abra a pasta ‘Trabalhos Escolares”. 3. Clique sobre a pasta “Geografia” e pressione a tecla DELETE. 4. Responda afirmativamente à pergunta que surge na tela.
Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até o tamanho desejado. JANELAS E ARQUIVOS 1. Criando Pastas Já existem várias subdivisões em seu disco rígido, como você pode observar ao abrir a janela que mostra o conteúdo do disco rígido.
3. Movendo Arquivos e Pastas Vamos mover o arquivo “Poema” para a pasta “História”. 1. ABRA A PASTA LITERATURA, QUE ESTÁ DENTRO DA PASTA “TRABALHOS ESCOLARES”, QUE SE ENCONTRA NO DISCO RÍGIDO. 2. Selecione o arquivo “Poema”, clicando sobre ele. 3. Clique no menu Editar e escolha a opção Recortar.
Cada pasta corresponde a um programa ou grupo de programas. Iremos criar agora pastas para armazenar os arquivos que criamos (textos, desenhos, planilhas, apresentações, etc.). Siga as instruções a seguir: 1. Dê dois cliques sobre o ícone Meu Computador, que está na Área de Trabalho. Será aberta uma janela. 2. Dê um duplo clique sobre o ícone que representa o disco rígido. Será aberta a janela que mostra o conteúdo do disco rígido. 3. Na janela que se abriu clique sobre o menu Arquivo. Escolha a opção Novo, clicando sobre ela. Veja que se abre um novo menu. 4. Neste menu escolha a opção Pasta. Surgiu um ícone com o nome “nova pasta”. É preciso atribuir um nome a este ícone. Para isto digite:
Até o passo 3 você está retirando o arquivo da pasta “Literatura”. Nos próximos passos iremos colocá-lo na pasta “História”. 1. ABRA A PASTA “HISTÓRIA”, QUE É UMA SUBPASTA DE “TRABALHOS ESCOLARES” E SE ENCONTRA NO DISCO RÍGIDO. 2. Clique no menu Editar e escolha a opção Colar. O arquivo que estava na pasta “Literatura” foi transferido para a pasta “História”. Para mover uma pasta o processo é o mesmo. Vamos mover a pasta Geografia para fora da pasta ‘Trabalhos Escolares”, ou seja, fazer com que ela deixe de ser uma subpasta de ‘Trabalhos Escolares” para ser uma pasta do disco rígido.
“Trabalhos Escolares”. 1. Crie uma nova pasta chamada “Arquivos pessoais”, utilizando o mesmo método.
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APOSTILAS OPÇÃO 1. 2. 3. 4. 5. 6.
A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos achou que não tivesse? Use o recurso Restauração do sistema no Windows XP para retroceder e restaurar o sistema ao seu estado anterior.
ABRA A PASTA “TRABALHOS ESCOLARES”. Selecione a pasta Geografia. Clique sobre o menu Editar e escolha a opção Recortar. Abra a janela do disco rígido. Clique sobre o menu Editar e escolha a opção Colar. Mova a pasta “Geografia” do disco rígido para a pasta ‘Trabalhos Escolares”.
Execução de programas 1. Clique no botão "Iniciar"; em seguida, aponte para Programas. 2. Se o programa desejado não estiver no menu, aponte para a pasta que contém o programa. 3. Clique no nome programa.
4. Copiando Arquivos e Pastas O processo de copiar um arquivo ou pasta é muito semelhante ao de mover. Vamos copiar o arquivo “Poema” que está na pasta “Literatura”, para a pasta “Geografia”. 1. ABRA A PASTA “LITERATURA”. 2. Clique sobre o arquivo “Poema”. 3. Clique no menu Editar e escolha a opção Copiar. 4. Abra a pasta “Geografia”, clique sobre o menu Editar e escolha a opção Colar. 5. Renomeando Selecione o arquivo ou pasta desejado e escolha a opção Renomear que está dentro do menu Arquivo. Painel de controle
Dicas: Depois que você inicia um programa, é exibido um botão na barra de tarefas. Para alternar de um programa em execução para outro, clique em seu botão na barra de tarefas. Se o programa que você quer iniciar não aparecer no menu Programas ou em um de seus submenus, aponte para Localizar no menu Iniciar; em seguida, clique em Arquivos ou Pastas. Use a caixa de diálogo Localizar para encontrar o arquivo do programa. Para alternar entre programas em execução: Clique com o mouse no botão do programa na barra de tarefas. Para instalar um programa a partir de um disco flexível ou CD-ROM 1. Clique aqui para abrir a caixa de diálogo Adicionar ou Remover Programas. 2. Siga as instruções exibidas na tela. Para remover um programa de seu computador 1. Clique para abrir a caixa de diálogo Adicionar ou Remover Programas. 2. Siga as instruções exibidas na tela. Para copiar um arquivo para um disquete 1. Coloque um disquete na unidade de disquete. 2. Em Meu Computador ou no Windows Explorer, clique no arquivo que deseja copiar. 3. No menu Arquivo, aponte para Enviar Para e, em seguida, clique na unidade de disco para a qual quer copiar o arquivo.
É fácil personalizar as configurações do computador com o Painel de controle do Windows XP. Para abri-lo, clique em Painel de controle no menu Iniciar. Nele você pode: • Alterar a aparência e o funcionamento do Windows XP. • Adicionar e remover programas ou dispositivos de hardware. • Configurar as conexões de rede e as contas de usuário.
Para criar uma nova pasta 1. Em Meu Computador ou no Windows Explorer, abra a pasta na qual quer criar uma nova pasta. 2. No menu Arquivo, aponte para Novo e, em seguida, clique em Pasta. A nova pasta aparece com um nome temporário. 3. Digite um nome para a nova pasta; em seguida, pressione ENTER.
E muito mais! Finalizando a sessão Para interromper a sessão do Windows e deixar que outra pessoa use o computador, vá para o menu Iniciar, clique em Fazer logoff e, em seguida, clique em Alternar usuário. O Windows XP estará pronto para dar as boasvindas a um novo usuário. Quando o outro usuário finalizar, vá para o menu Iniciar e clique em Desligar o computador. No próximo logon, a tela de boas-vindas será exibida imediatamente. Basta clicar no seu nome, digitar a sua senha, caso tenha uma, e você retornará à área de trabalho do Windows.
Para mudar o nome de um arquivo ou pasta 1. Em Meu Computador ou no Windows Explorer, clique no arquivo ou pasta que deseja renomear. Não é necessário abri-los. 2. No menu Arquivo, clique em Renomear. 3. Digite o novo nome e, em seguida, pressione ENTER. Dica: Um nome de arquivo pode conter até 255 caracteres, inclusive espaços. Porém, não pode conter nenhum dos seguintes caracteres: \ ?:*?"[
USO DA AJUDA DO WINDOWS A MELHOR AJUDA PARA TODAS AS TAREFAS !!! Descubra tudo o que deseja saber sobre o Windows XP e o seu computador. O Centro de ajuda e suporte totalmente novo do Windows XP é a sua loja de conveniência para: • Obter instruções "Como..." fáceis de entender. • Ler artigos do início ao fim. • Obter conselho para solução de problemas. • Adquirir atualizações de produto gratuitas.
COMO IMPRIMIR NO WINDOWS Para configurar uma nova impressora 1. Clique aqui para iniciar a instalação da impressora. 2. Siga as instruções apresentadas na tela. Se quiser imprimir uma página de teste, certifique-se primeiro de que sua impressora esteja ligada e pronta para imprimir. Dica: Se você quiser usar uma impressora de rede compartilhada, poderá configurá-la rapidamente procurando-a em Ambiente de Rede, clicando no ícone da impressora e, em seguida, clicando em Instalar no menu Arquivo.
E tem mais! Vá direto para comunidades de Internet e troque perguntas e respostas com outros usuários do Windows XP. Caso necessário, um profissional de suporte — ou um amigo experiente — poderá exibir a sua tela e resolver um problema para você!
PARA IMPRIMIR UM DOCUMENTO Se o documento estiver aberto, clique no menu Arquivo e em Imprimir. Se o documento não estiver aberto, arraste-o de Meu Computador ou do Windows Explorer para a impressora na pasta Impressoras.
Os assistentes especiais fornecem instruções passo a passo para facilitar a conexão de novos dispositivos e a execução de novos softwares. Excluiu um arquivo importante? Fez download de um programa que
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Dicas: Enquanto um documento estiver sendo impresso, o ícone da impressora aparecerá ao lado do relógio, na barra de tarefas. Quando esse ícone desaparecer, a impressão do documento estará concluída. Para fácil acesso à impressora, você pode criar um atalho para ela na área de trabalho. Para exibir documentos que estão aguardando para serem impressos: 1. Clique no botão "Iniciar", aponte para Configurações e clique em Impressoras. 2. Clique duas vezes no ícone da impressora a ser visualizada. Aparecerá a fila de impressão com todos os trabalhos de impressão listados. Dica: Na janela da impressora, você poderá encontrar informações tais como status de trabalhos de impressão e proprietários de documentos. Se você quiser cancelar ou interromper a impressão de algum dos documentos que você tenha enviado, clique no documento e, em seguida, use os comandos no menu Documento.
REDES: PODEROSAS E PRÁTICAS Você tem mais de um computador em casa ou no escritório? Conectálos a uma rede aumenta a capacidade de todos os computadores no sistema. Trabalhe em equipe criando relatórios e planilhas em projetos grandes.
Para alterar as configurações da impressora 1. Clique aqui para abrir a pasta Impressoras. 2. Clique no ícone da impressora que você estiver usando 3. No menu Arquivo, clique em Propriedades. As configurações que você poderá alterar dependerão do tipo de sua impressora. Clique em guias diferentes para ver todas as opções que você poderá definir. Dicas: Para obter ajuda sobre um item, clique em no topo da caixa de diálogo e, em seguida, clique no item. Ao alterar as propriedades da impressora, estas ficarão alteradas para todos os documentos que forem impressos nessa impressora. Para alterar essas configurações para um único documento, use o comando Configurar Página ou Configurar Impressão no menu Arquivo de seu programa.
Libere espaço em computadores menores, centralizando arquivos grandes, como de fotos e músicas, em um computador que seja compartilhado por todos os usuários ao mesmo tempo. Realize jogos com vários participantes em um nível totalmente novo, com cada jogador em um computador separado! Economize dinheiro compartilhando hardware. Os computadores em rede podem compartilhar impressoras, scanners, faxes e até a conexão com a Internet. Os membros da família podem surfar na Web ao mesmo tempo, de computadores diferentes, todos no mesmo telefone ou de outra linha telefônica! DEIXE O ASSISTENTE REALIZAR O TRABALHO Você não precisa ser um especialista. Um assistente o orienta durante todo o processo de configuração da rede em casa ou em uma pequena empresa. Basta responder algumas perguntas sobre os computadores que você deseja conectar, e o assistente se encarrega do resto. Quando a rede estiver ativa e funcionando, o Windows XP continua trabalhando, rastreando as alterações e fazendo os ajustes automaticamente, para que você obtenha sempre o melhor desempenho com o menor esforço.
Para usar uma impressora compartilhada da rede 1. Em Ambiente de Rede, localize o computador em que está a impressora que você quer usar e clique duas vezes neste. (Para ver os computadores que têm impressoras compartilhadas conectadas, clique no menu Exibir, clique em Detalhes e procure nomes de impressoras ou descrições na coluna Comentário da janela do Ambiente de Rede). 2. Clique duas vezes no ícone de impressora na janela que aparece. 3. Para configurar a impressora, siga as instruções exibidas na tela.
PROTEÇÃO DE DADOS INTERNA E EXTERNA O Windows XP possui novos recursos poderosos criados para manter sua rede de computadores funcionando em qualquer situação. O software de proteção sofisticada protege o sistema operacional dos computadores e estabelece uma barreira protetora, ou firewall, que mantém toda a rede imune a ataques de hackers e vírus externos que se espalham pela Internet. TIPOS DE REDES O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito recente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois tipos básicos principais, saber: 1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja função é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer. 2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se tem os equipamentos conectados a um cabo único, também chamada de arquitetura de barramento - bus, ou seja, os micros com as expansões são simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá um controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos micros e nos equipamentos da
Dica: Depois de ter configurado uma impressora de rede, você pode usala como se esta estivesse conectada ao computador. Para obter os tópicos relacionados, consulte "imprimindo" no índice da Ajuda. 1. 2. 3. 4.
Para compartilhar sua impressora com outras pessoas Clique aqui para abrir a pasta Impressoras. Clique no ícone da impressora que você quer compartilhar. No menu Arquivo, clique em Propriedades. Clique na guia Compartilhamento, depois, clique em "Compartilhado como". Se a guia Compartilhamento não estiver visível, você deverá ativar os serviços de compartilhamento de arquivos e impressoras. Para maiores informações, clique em "Tópicos relacionados", abaixo.
Dicas: Para obter Ajuda sobre um item clique em no topo da caixa de diálogo, depois, clique no item. Você só pode compartilhar uma impressora que esteja conectada a seu computador. Para informações sobre limitação de acesso à impressora que você compartilhou, clique em "Tópicos relacionados", abaixo.
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rede. Em geral, trata-se de uma placa de expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e assim por diante. No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no segundo caso, são partes em cada micro. Em ambas configurações não há limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro pode ser feita remotamente através de modems.
vários departamentos para então proceder às análises e controles gerais da empresa. Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas maneiras: desde a redigitação até a interligação direta por rede. Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser analisados. Nesta empresa hipotética, poderia haver em cada unidade geradora de informações todos os periféricos de um sistema (disco, impressora etc.). Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo das aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a empresa poderia adquirir menos equipamentos periféricos e utilizá-los de uma forma mais racional como por exemplo: uma impressora mais veloz poderia ser usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de impressão.
Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos: • LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputadores e outros tipos de computadores dentro de uma área geográfica limitada. • WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores que utiliza meios de teleprocessamento de alta velocidade ou satélites para interligar computadores geograficamente separados por mais que os 2 a 4 Km cobertos pelas redes locais.
As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente incorretas, como tentar resolver um problema de grande capacidade de processamento com uma rede mal dimensionada, ou tentar com uma rede substituir as capacidades de processamento de um equipamento de grande porte.
A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positivos, como: - comunicação e intercâmbio de informações entre usuários; - compartilhamento de recursos em geral; - racionalização no uso de periféricos; - acesso rápido a informações compartilhadas; - comunicação interna e troca de mensagem entre processos; - flexibilidade lógica e física de expansão; - custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recursos; - interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa; - redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento; - controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos. Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento nos computadores de grande porte, as redes de micros surgiram da necessidade que os usuários de microcomputadores apresentavam de intercâmbio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionalização no uso dos recursos de tratamento de informações da empresa - unificação de informações, eliminação de duplicação de dados etc.
Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas técnicas, que podem ser eliminadas por uma boa assessoria obtida desde os fabricantes até consultorias especializadas. TOPOLOGIAS Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto é, como estão arranjados os equipamentos e como as informações circulam na rede. As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou Ring e Barra ou Bus. A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento em redes. A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela, onde existe um equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede, coordenando o fluxo de informações. Neste tipo de ligação, um micro, para "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de comunicação ao controlador, que então passará as informações - que poderá ser uma solicitação de um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais eficiente que o barramento, mas tem limitação no número de nós que o equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de gerenciamento dos pedidos de acesso. Por outro lado, essa topologia limita a quantidade de pontos que podem ser conectados, devido até mesmo ao espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acentuada da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à máquina centralizadora.
Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos destacar os descritos a seguir, apesar de na prática se desejar uma combinação desses objetivos. Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal objetivo é o uso comum de equipamentos periféricos, geralmente, muito caros e que permitem sua utilização por mais de um micro, sem prejudicar a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora poderá ser usada por vários micros que não tenham função exclusiva de emissão de relatórios (sistemas de apoio a decisão, tipicamente cujo relatórios são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá servir de meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que os aplicativos desses micros não utilizem de forma intensiva leitura e gravação de informações.
A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode ser considerada como uma rede em bus, com as extremidades do cabo juntas. Este tipo de ligação não permite tanta flexibilidade quanto a ligação em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações, suportando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros nas comunicações. Esta topologia elimina a figura de um ponto centralizador, o responsável pelo roteamento das informações. As informações são transmitidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destinatário. Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma informação. Eles servem como uma espécie de estação repetidora entre dois pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia uma maior distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um determinado micro, a transmissão será interrompida.
Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de computação que permitem a troca de informações entre eles, tanto em tempo real (on-line) como para troca de mensagens por meio de um disco comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e, dependendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite alcançar grandes melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório como no envio de memorandos, boletins informativos, agenda eletrônica, marcação de reuniões etc. Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcomputadores não próximos uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconselhado a atividades distribuídas geograficamente, que necessitam de coordenação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a interligação é feita por meio de linhas telefônicas.
A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em bus ou barra, onde existe um sistema de conexão (um cabo) que interligará os vários micros da rede. Neste caso o software de controle do fluxo de informações deverá estar presente em todos os micros.
Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o processamento local das informações e podem trabalhar independentemente dos demais componentes da rede. Pode-se visualizar, numa empresa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamento local das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada local, o gerenciamento global da empresa necessitaria recolher informações dos
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Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" na linha de comunicação uma mensagem com uma série de códigos que servirá para identificar qual o micro que deverá receber as informações que 8
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seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas que ocorram no elemento centralizador e sua expansão fica bem mais fácil, bastando aumentar o tamanho do cabo e conectar a ele os demais pontos.
• As formas analisadas são as principais em termos de conceito de formação da rede, porém, existe uma série de tipos intermediários ou variações deles com estruturas diferentes das barras - de árvore, de estrela ou anel.
•
Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas relacionados acima, como meios físicos de transmissão - desde par trançado até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a utilização da infra-estrutura de equipamento de comutação telefônica - PBX - para a interligação de equipamentos digitais.
Dê um clique com o botão direito do mouse em Meu Computador ou em qualquer ícone de pasta e selecione Explorar no menu instantâneo. Selecione uma pasta em Meu Computador e selecione o comando Arquivo ⇒ Explorar ou pressione Shift+Enter. Dê um clique no ícone Meu Computador para selecioná-lo. Em seguida, segure a tecla Shift e dê um clique duplo no ícone Meu Computador ou em qualquer ícone de pasta existente em Meu Computador.
Uma das mais desastrosas opções de tecla de atalho criadas pela Microsoft para o Windows foi a combinação de Shift+clique duplo para explorar uma pasta. o problema é que Shifr+clique significa estender a seleção de ícones a partir do ícone atualmente selecionado até o ícone no qual foi dado o Shift+clique. Por exemplo, se você selecionar um ícone na extremidade superior direita da sua tela e depois der um Shift.+ clique em um ícone na extremidade inferior direita, o Windows irá selecionar todos os ícones contidos entre essas seleções. Se você der um Shift+clique duplo em um ícone quando uni outro já estiver selecionado, o Windows 95 irá selecionar primeiro todos os ícones que estiverem entre esses dois ícones e depois, acredite se quiser, abrir todos eles por meio do Explorer. Para explorar um único ícone com um Shift+clique duplo você deve se certificar de que não há qualquer outro ícone selecionado.
As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em diversos níveis de investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecnologias diferentes - famílias diferentes -, algumas redes permitem que eles "troquem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa como um todo. Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é a possibilidade de substituir os terminais burros por microcomputadores "inteligentes". Essa troca poderá trazer benefícios ao tratamento da informação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz para o seu micro as informações que necessita, processando-as independentemente, em certos casos com programas mais adequados ao tipo de processamento desejado - planilha eletrônica, por exemplo.
UTILIZANDO O EXPLORER Todas as operações de arquivo descritas nas seções anteriores são realizadas com o Explorer. A principal vantagem do Explorer sobre as pastas do Meu Computador é a inclusão do painel de árvore, que torna possível navegar rapidamente por qualquer unidade ou pasta do seu computador. Dê um clique em qualquer pasta da árvore para exibir o seu conteúdo no painel localizado à direita da janela do Explorer. Você pode expandir ou contrair a árvore do Explorer da seguinte forma: • Para expandir uma pasta, clique no sinal +, situado no lado esquerdo do ícone da pasta na árvore. Você também pode selecionar a pasta e pressionar a tecla + do teclado numérico ou a tecla de seta para a direita. • Para contrair uma pasta, dê um clique no sinal -, ao lado do ícone da pasta. Você também pode selecionar a pasta e pressionar a tecla (menos) - do teclado numérico ou a tecla de seta para a esquerda. • Para expandir todo o conteúdo de uma pasta, selecione a pasta e pressione a tecla + do teclado numérico. Para expandir toda a árvore do Explorer, faça isso no ícone Área de Trabalho, no alto da árvore.
Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num computador (de grande porte ou não), ele somente será útil se as pessoas que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas informações para que as decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de dados. Por exemplo, a posição do estoque de determinado produto poderá levar a perdas de recursos quando esta informação for imprecisa; ou então, uma estimativa errônea de despesas poderá comprometer decisões de expansão e crescimento da empresa. Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central e um micro de um gerente financeiro, os dados e informações podem ser usados com maior segurança e as decisões mais conscientes. Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela com duas características importantes. Um ou mais dos micros da rede com maior capacidade, isto é, um equipamento baseado num 80286 ou 80386, que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20 PC. Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco (Diskless). Esta estação de trabalho com vídeo, memória, teclado e conexão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os discos, impressoras e outros periféricos da rede.
Você talvez perceba uma diferença entre o Explorer e o Gerenciador de Arquivos: o Gerenciador de Arquivos é um aplicativo MDI (acrônimo de Multiple Document Interface, ou seja, interfice de documentos múltiplos), o que significa que você pode abrir mais de uma janela dentro do Gerenciador de Arquivos para acessar diferentes unidades e diretórios. Depois, você pode usar o recurso arrastar-e-soltar do Gerenciador de Arquivos para copiar um arquivo de um diretório para outro, simplesmente arrastando o ícone do arquivo de uma janela do Gerenciador de Arquivos para outra.
As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação exigir um compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de arquivos centralizados intensa.
O Explorer não é um aplicativo MDI, mas você pode utilizá-lo como se fosse, bastando abrir duas de suas janelas. Em seguida, você pode mover ou copiar arquivos entre duas pastas simplesmente arrastando-os de uma janela do Explorer para outra.
O Explorer Se você jamais usou o Gerenciador de Arquivos do Windows 3.1, provavelmente jamais usará o Explorer. Contudo, se você era adepto do Gerenciador de Arquivos e o Meu Computador lhe parece pateticamente subnutrido, você se sentirá aliviado quando descobrir o Explorer. Como você pode ver, a janela do Explorer é dividida em dois painéis, de forma muito semelhante à usada pelo Gerenciador de Arquivos. À esquerda, há uma estrutura em árvore que representa o seu computador inteiro e não apenas a estrutura de diretórios de uma só unidade, como acontecia no Gerenciador de Arquivos. O painel da direita mostra o conteúdo da pasta atual, nesse caso a pasta-raiz da unidade C:.
Você deve arrastar arquivos no Windows 95 usando o botão direito do. mouse. Depois, ao soltá-lo, será exibido um menu instantâneo perguntando se você deseja copiar ou mover o arquivo. No Windows 3.1, você precisava fazer um esforço mental para lembrar se era preciso ou não segurar a tecla Shift enquanto estivesse arrastando um arquivo, para diferenciar um deslocamento de uma cópia.
Abrindo o Explorer Você pode abrir o Explorer de diversas maneiras: • Dê um clique no botão Iniciar, na barra de tarefas, selecione Programas e dê um clique em Windows Explorer. • Dê um clique no botão Iniciar, na barra de tarefas e outro em Executar, digite Explorer e pressione Enter.
Edições do Windows XP Com o Windows XP, a Microsoft introduz duas edições para satisfazer as suas necessidades de computação no trabalho ou em casa: • Windows XP Professional. Projetado para usuários comerciais, o Windows XP Professional define um novo padrão em confiabilidade e desempenho.
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• Windows XP Home Edition. Projetado para usuários domésticos e participantes em jogos, o Windows XP Home Edition define um novo padrão em segurança e simplicidade, e proporciona uma plataforma extraordinária para mídia digital.
sional de IT, que também esteja executando o Windows XP, controle remotamente o seu computador para demonstrar um processo ou ajudar a resolver um problema. Gerenciamento de Desktop Baseado em Diretivas O Gerenciamento de Desktop Baseado em Diretivas (tecnologias Intellimirror®) permite diretivas de grupo e perfis de usuário em roaming, simplificando o gerenciamento de usuário e de desktop para os administradores de IT. Suporte Multilíngue Crie, leia e edite documentos facilmente em vários idiomas.
Novo projeto visual torna mais fácil a realização eficiente de tarefas corriqueiras. Recursos de fotografia digital permitem ao usuário capturar, organizar e compartilhar fotografias. Ferramenta de música inclusiva para a descoberta, download, armazenamento e reprodução de música digital da mais alta qualidade. Tudo que é necessário para criar, compartilhar e desfrutar de vídeos no seu computador pessoal. Compartilhamento de computador e rede doméstica facilitados. A ferramenta suprema de comunicação para mensagens instantâneas, conversas de voz ou por vídeo, e colaboração. Ferramentas para recuperação após problemas ou para obter ajuda de especialistas. O sistema operacional mais seguro, garantido e confiável para manter o seu sistema funcionando. Todos os benefícios do Windows XP Home Edition, além de recursos adicionais para empresas de qualquer porte: • Maior segurança, incluindo recursos para criptografia de arquivos e pastas a fim de proteger dados comerciais. • Suporte móvel de primeira para a capacidade de trabalhar offline ou acessar um computador remotamente. • Suporte interno para sistemas de multiprocessadores de alto desempenho • Projetado para operar com Microsoft Windows Servers e soluções de gerenciamento. Comunicação eficiente com outras pessoas ao redor do mundo, funcionando em qualquer idioma. RECURSOS
Visualização Dupla Um único computador de mesa pode ser exibido em dois monitores a partir da saída de um só adaptador de vídeoum recurso especialmente útil para usuários de laptop. Sistema de Criptografia de Arquivo O recurso Sistema de Criptografa de Arquivo proporciona um alto nível de proteção contra hackers e roubo de dados, criptografando arquivos de forma transparente com uma chave gerada aleatoriamente. Ferramenta de Migração de Estado de Usuário A Ferramenta de Migração de Estado de Usuário pode efetuar a migração dos seus dados e definições de um computador antigo para um novo. Novo Projeto Visual Baseado em Tarefas Alcance rapidamente as suas tarefas de uso mais corriqueiro, graças a um projeto mais hábil e novas dicas visuais. As Três principais razões para as empresas escolherem o Windows XP Professional O Windows XP Professional proporciona aos proprietários de empresas a liberdade de se concentrarem no seu negócio e seus clientes. Acesso a seus negócios a qualquer hora e de qualquer lugar. Com o Windows XP Professional, funcionários de pequenas empresas podem acessar remotamente seus computadores a qualquer hora, de qualquer lugar. Isso significa um aumento na produtividade dos funcionários em trânsito. Desktop Remoto e Pastas Offline com Sistema de Criptografia de Arquivos (Encrypting File System - EFS) são capacidades chaves que o Windows XP Professional proporciona para tornar possível esse valioso acesso a informações comerciais e recursos. Privacidade e segurança a nível comercial para resguardar suas informações comerciais e confidenciais Em empresas de todos os portes, é essencial proteger informações comerciais delicadas contra acesso não autorizado.
Windows Messenger Windows Messenger é a maneira fácil para se comunicar e colaborar em tempo real com seus colegas através do seu computador. Você pode visualizar o estado on-line dos seus contatos e optar por se comunicar com eles através de texto, voz ou vídeo com melhor desempenho e mais qualidade. Desktop Remoto O Desktop Remoto permite que você crie uma sessão virtual e então use o seu computador de mesa a partir de um segundo computador que esteja executando Windows 95 ou posterior, oferecendo acesso a todos os dados e aplicações mesmo quando você não estiver no seu escritório. Suporte a Rede 802.1x Sem Fio O Suporte a Rede 802.1x Sem Fio proporciona apoio à acesso protegido, assim como melhorias de desempenho para redes sem fio. Auxílio Remoto O Auxílio Remoto possibilita que você permita que um colega ou profis-
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O Windows XP Professional realiza isso através de controle de acesso de nível de usuário e contas limitadas de usuário, e também com o Sistema de Criptografia de Arquivo. Uma maneira mais inteligente de trabalhar com segurança e com gerenciamento avançado para manter os computadores funcionando, e para habilitar a recuperação fácil e rápida do sistema após problemas O Gerenciamento de Desktop Baseado em Diretivas (tecnologias Intellimirror®) permite diretivas de grupo e perfis de usuário em roaming, simplificando o gerenciamento de usuário e de desktop O suporte de domínio economiza tempo e dinheiro para pequenas empresas ao capacitar soluções de rede. A Recuperação Automática do Sistema protege as pequenas empresas contra perda de dados resultantes de falha catastrófica de hardware. O Windows XP Professional oferece segurança sólida essencial ao sucesso de empresas de todos os portes.
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RECURSOS DO WINDOWS XP PROFESSIONAL Os recursos na tabela abaixo ilustram por que o sistema operacional Windows XP Professional é a melhor escolha para empresas de todos os tamanhos. O Windows XP Professional integra os pontos fortes do Windows 2000 Professional, como segurança baseada em padrões, facilidade de gerenciamento e confiabilidade, com os melhores recursos de negócios do Windows 98 e do Windows Millennium Edition, como Plug-and-Play, interface de usuário simplificada e serviços de suporte inovadores. Essa combinação cria o melhor sistema operacional para empresas. Não importa se sua empresa implanta o Windows XP Professional em um único computador ou em toda a rede corporativa, este novo sistema operacional aumenta sua capacidade em termos de computação enquanto diminui os custos de propriedade para seus computadores.
INTRODUÇÃO AO MICROSOFT WINDOWS 7 Visualmente o Windows 7 é semelhante ao seu antecessor, o Windows Vista, porém a interface é muito mais rica e intuitiva, tornando a experiência individual um verdadeiro prazer. Esse sentido se traduz na facilidade de localizar seus aplicativos e arquivos. Hoje encontramos ícones tridimensionais, agrupamento de aplicativos na barra de tarefas, design moderno e visualizações dinâmicas que permitem localizar de forma fácil, rápida e atraente os programas ou documentos abertos. É Sistema Operacional multitarefa e para múltiplos usuários. O novo sistema operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows 7, muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável. Algumas características não mudam, inclusive porque os elementos que constroem a interface são os mesmos. VERSÕES DO WINDOWS 7 Foram desenvolvidas muitas versões do Windows 7 para que atendam às diversas características de plataformas computacionais e necessidades tecnológicas diferentes e existentes no mercado (residencial e corporativo). Windows 7 Starter: Projetado especificamente para ajudar mais as pessoas em mercados de tecnologia em desenvolvimento a aprender habilidades valiosas com computador e a atingir novas oportunidades. Ideal para netbooks. Windows 7 Home Premium: É ideal para residências com necessidades básicas de computação como e-mail, navegação na Internet e compartilhamento/visualização de fotos, músicas e vídeos. Windows 7 Professional: É a edição para aqueles que preferem trabalhar tanto no ambiente doméstico quanto no ambiente de trabalho. Com todos os recursos do Windows Home Premium, ele ainda permite trabalhar com funcionalidades como Modo Windows XP para executar aplicativos mais antigos que se executam normalmente no Windows XP e possui backup automático para os seus dados. Windows 7 Ultimate: É a escolha certa para quem quer ter tudo. Alterne facilmente entre os mundos de produtividade e experimente a edição mais completa do Windows 7. Além das funcionalidades do Windows Home Premium e do Windows Professional, o Ultimate tem os recursos de economia de energia, segurança como BitLocker e BitLocker To Go, recursos de mobilidade como Direct Access que funciona integrado a uma rede com Windows Server 2008 R2. ÁREA DE TRABALHO A Área de trabalho é composta pela maior parte de sua tela, em que ficam dispostos alguns ícones. Uma das novidades do Windows 7 é a interface mais limpa, com menos ícones e maior ênfase às imagens do plano de fundo da tela. Com isso você desfruta uma área de trabalho suave. A barra de tarefas que fica na parte inferior também sofreu mudanças significativas. LIXEIRA A Área de trabalho do Windows 7 é bem colorida e possui apenas um ícone: o da Lixeira. Na Lixeira ficam armazenados os arquivos que são apagados pelo usuário, ou intencionalmente ou acidentalmente. Mas eles podem ser recuperados, por isso ela possui a ilustração do símbolo da reciclagem.
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Como padrão, na instalação do Windows, será colocado na área de trabalho apenas o ícone Lixeira, porém, você poderá inserir quantos ícones desejar. BARRA DE TAREFAS É uma área de suma importância para a utilização do Windows 7, pois no botão Iniciar ficam os principais comandos e recursos do Windows. A Barra de tarefas tem ainda a importante função de avisar quais são os aplicativos em uso, pois é mostrado um retângulo pequeno com a descrição do(s) aplicativo(s) que está(ão) ativo(s) no momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade. Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas sequencialmente e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) abre o Windows Aero (FLIP3D). A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis para download no site da Microsoft. O Windows 7 mantém a barra de tarefas organizada consolidando os botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que representam arquivos de um mesmo programa são agrupados automaticamente em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um determinado arquivo do programa. Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas. BOTÃO INICIAR Está no mesmo local do menu Iniciar, encontrado na Barra de tarefas, o qual, quando clicado, apresenta a listagem de comandos existentes. O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A coluna da esquerda apresenta atalhos para os programas instalados e para os programas abertos recentemente. Na coluna da direita o menu personalizado apresentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens, Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY). As opções existentes no botão Iniciar estão dispostas no lado esquerdo do menu e no direito. À esquerda você encontra os aplicativos ou recursos colocados na sua máquina. Algumas opções que poderão estar no botão Iniciar: Todos os Programas: Exibe uma lista completa com todos os programas do Windows 7 e aplicativos instalados em seu computador. Lupa: A Lupa amplia partes diferentes da tela. Esse recurso é útil para a exibição de partes difíceis de ver. Windows Fax e Scan: Permite que se receba ou emita fax, além de escanear um documento. Visualizador XPS: Visualizador dos arquivos criados em formato XPS (XML Paper Specification). Calculadora: Aplicativo calculadora que auxilia na criação de contas simples. Paint: Aplicativo para edição de imagens, além de permitir criá-las. Conexão de Área de Trabalho Remota: Aplicativo que possibilita a conexão com outros computadores remotamente, desde que se obedeçam às permissões. 11
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Notas Autoadesivas: São lembretes que ficam pendurados na Área de trabalho do Windows. Conectar a um Projetor: Aplicativo que permite a conexão facilitada a um projetor para exibição da tela em ambientes apropriados, tais como auditórios, salas de reunião, salas de treinamento etc. Ponto de Partida: Central de tarefas em que são oferecidos recursos que facilitam o uso do Windows, tais como Backup de arquivos, personalizar o Windows, conexão à internet, entre outros. Windows Live Messenger: Aplicativo que permite a conversa com outras pessoas em tempo real, no modo texto. DESLIGANDO SEU COMPUTADOR Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar a manter seu computador mais seguro. E o melhor de tudo: o computador iniciará rapidamente na próxima vez que você quiser utilizá-lo. Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou Hibernar. Para desligar o computador, clique no botão Iniciar e, em seguida, clique no botão para ligar/desligar no canto inferior direito do menu Iniciar. Normalmente, o botão Ligar/desligar tem a seguinte aparência: Suspender: Quando você clica neste botão, o computador entra em modo de suspensão. O Windows salva automaticamente seu trabalho, o monitor é desativado e o ruído da ventoinha do computador para. Geralmente, uma luz na parte externa do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o computador está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos. Como o Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você desligou o computador. Para acordar o computador, pressione o botão para ligar/desligar no gabinete do computador. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e você pode voltar ao trabalho quase imediatamente. PLANO DE FUNDO Todos nós temos uma foto preferida, não é mesmo? Qual é a sua? Aquela que está no porta-retratos da sua mesa de trabalho ou de estudos? Com o Windows, você pode exibir suas fotos favoritas como plano de fundo da área de trabalho de seu computador. Além de fotos, o plano de fundo pode ser uma imagem ou um desenho, que deixa o ambiente de trabalho do Windows mais bonito cu até mesmo personalizado, ou seja, do jeito que você gosta. Quando vai a alguma loja ou escritório, você já deve ter notado que algum monitor exibe fotos de família ou mesmo belas paisagens, não é mesmo? Os planos de fundo da área de trabalho do Windows, também são conhecidos como papéis de parede. Hoje em dia existem vários sites especializados em disponibilizar papéis de parede, com os mais variados temas: carros, animais, anjos, etc. ÍCONES Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede, Lixeira e a Pasta do usuário. Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros computadores. Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a tecla CTRL e clique nos ícones desejados. Quando você instala programas em seu computador, alguns deles automaticamente criam um ícone de atalho na área de trabalho. Veja a seguir alguns exemplos de ícones:
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Windows Live Messenger Internet Explorer Adobe PhotoShop CS3 CorelDRAW X3 Autodesk AutoCAD 2010 Cada ícone contém o nome, do programa ou pasta, correspondente. Este nome pode ser modificado conforme a necessidade. TRABALHANDO COM JANELAS Mesmo que o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas têm algumas coisas em comum. A maioria das janelas possuem as mesmas partes básicas. 3 4 5 2 6 1 1 - Barra de Título: Está localizada na parte superior de uma janela, sendo colorida em azul, na instalação padrão, Apresenta o nome do programa em uso e/ou nome do documento atualmente aberto. Permite que o usuário movimente a janela para um outro local da tela, ou seja, o usuário posiciona o mouse sobre a Barra de Título, pressiona e segura o botão esquerdo do mouse e arrasta a janela para outra posição, fazendo com que todo o conteúdo sofra também um deslocamento. 2 - Barra de Menus: Ao longo da parte superior de toda as janelas há uma Barra de Menu que relaciona todos os menus disponíveis. Um menu consiste em uma lista de comandos que executam tarefas. A maioria dos programas possui um menu Arquivo, um menu Editar e um menu Ajuda, além de outros, exclusivos do próprio programa. 3 – Botão Minimizar: Permite ocultar a janela, deixando-a visível somente como um botão na barra de tarefas. 4 – Botão Maximizar: Ao clicar neste botão, a janela ocupa a tela inteira do monitor. Com a janela maximizada, este botão se transforme no botão Restaurar Tamanho. Botão Restaurar Tamanho: Este botão também está localizado no meio dos 3 botões, porém só é apresentado se a janela estiver maximizada, portanto o botão Restaurar se alterna com o botão de Maximizar dependendo de como a respectiva janela esteja apresentada. Pressionar o botão "Restaurar" faz com que a janela de aplicativo retorne ao seu tamanho anterior. 5 – Botão Fechar: Como o próprio nome diz, este botão é utilizado para fechar a janela do programa. 6 – Barras de rolagem: Permite rolar o conteúdo da janela para cima, para baixo e para os lados, para ver informações que estão fora de visão no momento. WINDOWS EXPLORER No computador, para que tudo fique organizado, existe o Windows Explorer. Ele é um programa que já vem instalado com o Windows e pode ser aberto através do Botão Iniciar ou do seu ícone na barra de tarefas. Este é um dos principais utilitários encontrados no Windows 7. Permite ao usuário enxergar de forma interessante a divisão organizada do disco (em pastas e arquivos), criar outras pastas, movê-las, copiá-las e até mesmo apagá-las. Com relação aos arquivos, permite protegê-los, copiá-los e movê-los entre pastas e/ou unidades de disco, inclusive apagá-los e também renomeá-los. Em suma, é este o programa que disponibiliza ao usuário a possibilidade de gerenciar todos os seus dados gravados. O Windows 7 é totalmente voltado para tarefas e usuários, portanto o que você enxerga são os arquivos do usuário que está ligado. Eventualmente, se efetuar a troca de usuários e abrir o Windows Explorer, ele mostrará primeiramente os arquivos desse novo usuário e assim sucessivamente. Os arquivos são muito importantes e, portanto merecem uma atenção especial. Não podem estar espalhados pelo computador, precisam ser guardados em locais específicos, chamado pastas. 12
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Uma das novidades do Windows 7 são as Bibliotecas. Por padrão já consta uma na qual você pode armazenar todos os seus arquivos e documentos pessoais/trabalho, bem como arquivos de músicas, imagens e vídeos. Também é possível criar outra biblioteca para que você organize da forma como desejar. O Windows Explorer está dividido em várias partes. A porção da esquerda mostra a sua biblioteca, que pode incluir seus arquivos, suas músicas, filmes e imagens; há também o ícone Favoritos para visualizar seus sites preferidos, a área de trabalho, sua rede doméstica ou de trabalho e o Computador. À direita do Windows Explorer você pode observar os arquivos existentes na pasta explorada. Você pode criar livremente as pastas. O Windows 7 utiliza a Biblioteca como padrão para armazenar seus dados. Isso permite maior organização e facilita a localização. Ainda assim, por exemplo, dentro da pasta Documentos é possível criar pastas para organizar suas informações. A vantagem de poder criar uma pasta é exatamente ter os trabalhos organizados e divididos por assunto, como se fossem gavetas de um armário. Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite acesso rápido as principais pastas do usuário. Veja a seguir uma explicação sobre as partes da janela do Windows Explorer. Botões Minimizar, Maximizar e Fechar: servem, respectivamente, para reduzir a janela a um botão na barra de tarefas, para fazer com que a janela ocupe a tela toda e para fechar o programa. Botões Avançar e Voltar: o botão Voltar serve para que volte à pasta anterior, ou seja, a pasta que você acessou antes da atual. O botão Avançar passa para a pasta seguinte. Barra de endereço: é o local onde você digita o endereço da pasta ou do arquivo desejado. Enquanto você digita, o botão Ir para é exibido. Ao localizar a pasta ou o arquivo desejado, basta clicar sobre este botão. Caixa de Pesquisa: utilizando esta caixa, você poderá procurar rapidamente por qualquer arquivo ou pasta que esteja no computador. Você verá mais detalhes sobre ela no próximo tópico. Barra de Ferramentas: exibe várias opções, de acordo com os itens que são acessados no painel de navegação. Você verá como utilizá-la a seguir, ainda neste tópico. Painel de navegação: Como o próprio nome diz, através dele você navega pela área de trabalho, pelas bibliotecas, pelo disco rígido do computador e pela rede, caso o computador esteja conectado a alguma. No painel de navegação, os itens são divididos em categorias: Favoritos, Bibliotecas, Computador e Rede. Favoritos: Permite que você acesse os itens da Área de trabalho, os arquivos que foram baixados da Internet (pasta Downloads) e todos os locais que você acessou recentemente, no seu computador ou na rede. Bibliotecas: Uma biblioteca se parece muito com uma pasta, mas não armazena arquivos. Em vez disso, uma biblioteca aponta para os locais em que seus arquivos estão armazenados e mostra todos como uma só coleção. Computador: Exibe o disco rígido do computador (Disco Local C:). Se houver mais de um disco ou se um disco estiver particionado, o Windows Explorer irá exibi-la com a letra seguinte (Disco Local D:). O item Computador também exibe a unidade de CD ou DVD, caso haja alguma. Rede: Se o seu computador estiver conectado a uma rede, este item fará parte do painel de navegação e irá exibir todos os computadores que fazem parte da rede. Painel direito: Exibe todas as opções referentes aos itens que estão no painel de navegação. ARQUIVOS E PASTAS Agora, você aprenderá mais sobre os arquivos e as pastas. Como você já sabe, cada arquivo possui um nome que o identifica, facilitando o trabalho do usuário. Cada um também tem seu formato. Por exemplo, existem arquivos do Bloco de notas, do Paint, do WordPad e assim por diante. De modo que um arquivo criado pelo Bloco de notas não pode ser aberto pelo Paint, pois o formato desse arquivo é texto, e o Painel reconhece arquivos de imagens. Podemos identificar o formato de um arquivo observando o seu ícone, que é igual ao ícone do aplicativo que o criou. Vendo os ícones, você pode ver como é fácil distinguir qual é o formato de cada arquivo. Primeiro por causa do seu ícone, e segundo porque seus nomes facilitam a identificação.
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Portanto, ao salvar arquivos, dê-lhes nomes pequenos e fáceis de identificá-los, relacionados ao assunto do seu conteúdo. Outra coisa importante que deve ser lembrada é que dois arquivos do mesmo formato não podem ter o mesmo nome no mesmo local, ou seja, na mesma pasta. Agora, caso um arquivo seja do formato texto e o outro formato de desenho, esse problema não ocorre. O sistema operacional reconhece o formato de um arquivo pela sua extensão. Como o próprio nome diz, ela é uma extensão do nome do próprio arquivo. Seria como se fosse o sobrenome, para saber de que família ele pertence (família das imagens, dos textos, das músicas etc). Todo arquivo possui uma extensão (quase sempre formada por três letras), e ela vem depois de seu nome. Por padrão, o Windows oculta todas as extensões dos arquivos, mostrando apenas o nome dele, mas é a partir delas que o sistema sabe qual aplicativo deverá abrir o arquivo solicitado. O nome do arquivo é separado de sua extensão por um ponto (.). Receita Receita.txt Extensão oculta Extensão oculta Observação - Note que a extensão dos arquivos do Bloco de notas é "txt". É por esse motivo que podemos dar o mesmo nome a arquivos com extensões diferentes na mesma pasta. Pois o sistema percebe que eles não pertencem ao mesmo formato. O tipo de um arquivo pode ter mais de uma extensão. É o caso dos arquivos de imagem. A diferença está na qualidade dos formatos, na quantidade de espaço em disco que o arquivo ocupa e em quais aplicativos ele pode ser aberto. Além dessas extensões, existe também outro tipo de arquivo que é essencial para o funcionamento de todo o sistema operacional. São os arquivos executáveis. Os arquivos executáveis possuem a extensão EXE. Eles são os arquivos principais dos aplicativos no Windows. Todo aplicativo possui um arquivo com a extensão EXE, que é o responsável pela execução do mesmo (por isso o nome executável). Vamos pegar como exemplo a calculadora. Na verdade, a calculadora propriamente dita é o arquivo calc.exc, que fica localizado em uma das pastas internas do Windows. Portanto, o atalho da calculadora, que fica no grupo Acessórios, do menu Iniciar, direciona diretamente para esse arquivo. Sem os atalhos, precisaríamos abrir os aplicativos sempre pelo seu arquivo executável, tornando o trabalho muito complicado, pois cada aplicativo fica instalado em uma pasta diferente no sistema operacional. LIVE ICONS (MODOS DE EXIBIÇÃO) Os ícones “ao vivo” no Windows 7 são um grande melhoramento em relação aos ícones tradicionais. Nas aplicações que tenham esta funcionalidade disponível, os Live Icons fornecem-lhe uma pré-visualização em miniatura do conteúdo de cada arquivo, em vez de uma representação genérica da aplicação que está associada ao arquivo. Conseguirá ver prévisualização dos arquivos - incluindo as primeiras páginas dos seus documentos, as suas fotos e mesmo as capas dos álbuns das músicas que têm gravadas no computador sem ter que abrir qualquer desses arquivos. Painel de Visualização De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de prévisualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Exploradores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o Explorador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional. Nas aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar por pré-visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns segundos do conteúdo de arquivos de mídia. Para isso basta clicar no botão “Mostrar Painel de Pré-Visualização” que fica na Barra de Ferramentas. 13
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APLICATIVOS DE WINDOWS 7 O Windows 7 inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar o desempenho do computador, calculadora e etc. Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu, que aparece, escolha Acessórios.
O modo de exibição Categoria exibe os ícones do Painel de controle de acordo com o tipo de tarefa que o usuário desejar executar. Sistema e Segurança: Exibe uma série de recursos para manutenção e segurança de seu computador, tais como: Central de Ações, Firewall do Windows, Sistema, Windows Update, Opções de energia, Backup e Restauração etc.
BLOCO DE NOTAS Aplicativo de edição de textos (não oferece nenhum recurso de formatação) usado para criar ou modificar arquivos de texto. Utilizado normalmente para editar arquivos que podem ser usados pelo sistema da sua máquina. O Bloco de Notas serve para criar ou editar arquivos de texto que não exijam formatação e não ultrapassem 64KB. Ele cria arquivos com extensões .INI, .SYS e .BAT, pois abre e salva texto somente no formato ASCII (somente texto).
Programas: Nesta opção você pode gerenciar todos os programas em seu computador, podendo desinstalar e restaurar os programas instalados.
WORD PAD Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão DOC entre outras. PAINT Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras. CALCULADORA Pode ser exibida de quatro maneiras: padrão, científica, programador e estatística. WINDOWS LIVE MOVIE MAKER Editor de vídeos. Permite a criação e edição de vídeos. Permite inserir narrações, músicas, legendas, etc... Possui vários efeitos de transição para unir cortes ou cenas do vídeo. A extensão padrão gerada pelo Movie Maker é a MSWMM se desejar salvar o projeto ou WMV se desejar salvar o vídeo. PAINEL DE CONTROLE O Painel de controle fornece um conjunto de ferramentas administrativas com finalidades especiais que podem ser usadas para configurar o Windows, aplicativos e ambiente de serviços. O Painel de controle inclui itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns (por exemplo, Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adicionar hardware). Os aplicativos e os serviços instalados pelo usuário também podem inserir ícones no Painel de controle. Existem três opções de modo de exibição para o Painel de controle: O modo de exibição Categoria, Ícones grandes e Ícones pequenos. A JANELA Botões Minimizar, Maximizar e Fechar: Servem, respectivamente, para reduzir a janela a um botão barra de tarefas, para fazer com que a janela ocupe a tela toda e para fechar o programa. Botões Avançar e Voltar: O botão Voltar serve par que volte à categoria anterior, ou seja, a categoria que você acessou antes da atual. O botão Avançar passa para a categoria seguinte. Barra de endereço: É o local onde você digita o endereço da categoria ou item desejado. Enquanto você digita, o botão é exibido. Caixa de Pesquisa: Através desta caixa, você poderá procurar rapidamente por qualquer item do Painel de Controle.
Rede e Internet: Exibe o status e as tarefas de rede, tais como: Central de Rede e Compartilhamento, Grupos Doméstico e Opções da Internet. Hardware e Sons: Exibe várias opções para você adicionar novos Hardwares e Gerenciar os dispositivos de Áudio e Vídeo em geral.
Contas de Usuários e Segurança familiar: Permite gerenciar os usuários do computador, determinando se o usuário poderá executar algumas tarefas ou não. Uma conta de usuário é o conjunto de informações que diz ao Windows quais arquivos e pastas o usuário poderá acessar, quais alterações poderá efetuar no computador e quais são suas preferências pessoais. Cada pessoa acessa sua conta com um nome de usuário e uma senha. Há três tipos principais de contas: Administrador: Criada quando o Windows é instalado, Ele lhe dá acesso completo ao computador. Usuário padrão: Permite que você execute tarefas comuns e trabalhe com seus próprios arquivos. Convidado: Destina-se às pessoas que precisam de acesso temporário ao computador. Controle dos Pais Ajuda a controla o modo como as crianças usam o computador. Por exemplo, você pode definir limites para a quantidade de horas que seus filhos podem usar o computador, os jogos que podem jogar e os programas que podem executar. Aparência e Personalização: Nesta opção você pode controlar toda a aparência de seu computador, o modo como sua tela será exibida. Poderá alterar o tema, o Plano de fundo da Área de trabalho, ajustar a Resolução da tela etc. Relógio, Idioma e Região: Nesta opção você poderá alterar a Data e hora, Fuso horário e muitos outros. Facilidade de Acesso: Permite que o Windows sugira configurações, poderá Otimizar a exibição visual, Alterar configuração do mouse etc. MODOS DE EXIBIÇÃO ÍCONES PEQUENOS E ÍCONES GRANDES Os modos de exibições Ícones grandes e Ícones pequenos exibem os ícones do Painel de controle em um modo de exibição que é familiar aos usuários de versões anteriores do Windows 7. ÍCONES GRANDES NOVIDADES DO WINDOWS 7 Ajustar O recurso Ajustar permite o redimensionamento rápido e simétrico das janelas abertas, basta arrastar a janela para as bordas pré-definidas e o sistema a ajustará às grades. Aero Peek Exclusivo das versões Home Premium, Professional e Ultimate, o Aero Peek permite que o usuário visualize as janelas que ficam ocultadas pela janela principal. Nova Barra de Tarefas A barra de tarefas do Windows 7 conta com uma grande atualização gráfica. Agora o usuário pode ter uma prévia do que está sendo rodado, apenas passando o mouse sobre o item minimizado. Aero Shake
MODO DE EXIBIÇÃO CATEGORIA
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Área de trabalho bagunçada? Muitas janelas abertas? Basta selecionar a janela deseja, clicar na barra de títulos e sacudir. Todas as outras janelas serão minimizadas automaticamente. Jumplist Esse novo recurso permite a criação de listas de atalhos para acesso mais dinâmico aos documentos, sites e programas usados com mais frequência. Além da atualização automática, é possível fixar os atalhos favoritos, para que não sejam trocados. Planos de fundo A cada versão do Windows, a Microsoft prepara novas imagens para papéis de parede, com o Windows 7 não poderia ser diferente. E ainda há uma novidade, o novo sistema operacional permite a configuração de apresentação de slides para planos de fundo, trocando as imagens automaticamente. Alternância de Tarefas A barra de alternância de tarefas do Windows 7 foi reformulada e agora é interativa. Permite a fixação de ícones em determinado local, a reorganização de ícones para facilitar o acesso e também a visualização de miniaturas na própria barra. Grupos Domésticos Para facilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras na rede doméstica, a Microsoft criou o recurso dos grupos domésticos. Uma vez criado o grupo, torna-se muito mais ágil e simples o compartilhamento de músicas, vídeos, documentos e fotos entre computadores. Permite também a proteção por senhas e o controle do conteúdo compartilhado. Gadgets Diferentemente do Windows Vista, que prendia as gadgets na barra lateral do sistema. O Windows 7 permite que o usuário redimensione, arraste e deixe as gadgets onde quiser, não dependendo de grades determinadas. Gerenciador de Jogos O gerenciador de jogos do Windows 7 permite a conexão com feeds de atualizações e novas aplicações da Microsoft, registra vitórias, derrotas e outras estatísticas. O novo sistema operacional conta ainda com a volta de três jogos online do Windows XP, Damas, Espadas e Gamão, todos reformulados e redesenhados. Windows Media Center O novo Windows Media Center tem compatibilidade com mais formatos de áudio e vídeo, além do suporte a TVs online de várias qualidades, incluindo HD. Também conta com um serviço de busca mais dinâmico nas bibliotecas locais, o TurboScroll. Windows Backup Além do já conhecido Ponto de Restauração, o Windows 7 vem também com o Windows Backup, que permite a restauração de documentos e arquivos pessoais, não somente os programas e configurações. Windows Touch Uma das inovações mais esperadas do novo OS da Microsoft, a compatibilidade total com a tecnologia do toque na tela, o que inclui o acesso a pastas, redimensionamento de janelas e a interação com aplicativos. Redes sem fio Os usuários do Windows Vista sofriam com a interface pouco intuitiva do assistente para conexão de redes sem fio. No Windows 7 isso acabou, o sistema simples permite o acesso e a conexão às redes com poucos cliques. Tablet Para quem não gosta de teclado e mouse, o Windows 7 vem com muito mais compatibilidade com a tecnologia Tablet. Conta com reconhecimento de manuscrito e de fórmulas matemáticas, digitalizando-as. Modo XP Para compatibilidade com programas corporativos de pequenas e médias empresas, o novo sistema operacional conta com suporte ao modo Windows XP, que pode ser baixado no site da Microsoft. Windows Defender
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Livre-se de spywares, malwares, adwares e outras pragas virtuais com o Windows Defender do Windows 7, agora mais limpo e mais simples de ser configurado e usado. Windows Firewall Para proteção contra crackers e programas mal-intencionados, o Firewall do Windows. Agora com configuração de perfis alternáveis, muito útil para uso da rede em ambientes variados, como shoppings com Wi-Fi pública ou conexões residências. Notas Autoadesivas As notas autoadesivas servem para colar lembretes na área de trabalho. Podem ser digitadas ou manuscritas, caso o computador possua Tablet ou tela sensível ao toque. Central de Ações Chega de balões de alerta do Windows atrapalhando os aplicativos. O Windows 7 conta com a central de ações, recurso configurável que permite a escolha do que pode ou não pode interferir no sistema durante as aplicações. Novo Paint e nova Calculadora O Paint e a Calculadora do Windows 7 foram todos reformulados. No Paint novas paletas de ferramentas, novos pincéis e novas formas prédefinidas e na Calculadora os novos modos de exibição, padrão, científica, programador e estatística. Flip 3D Flip 3D é um feature padrão do Windows Vista que ficou muito funcional também no Windows 7. No Windows 7 ele ficou com realismo para cada janela e melhorou no reconhecimento de screens atualizadas. Novo menu Iniciar Comando de voz (inglês) Leitura nativa de Blu-Ray e HD DVD Conceito de Bibliotecas (Libraries), como no Windows Media Player, integrado ao Windows Explorer Arquitetura modular, como no Windows Server 2008 Faixas (ribbons) nos programas incluídos com o Windows (Paint e WordPad, por exemplo), como no Office 2007. Aceleradores no Internet Explorer 8 Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e memória RAM UAC personalizável Melhor desempenho Gerenciador de Credenciais Boot otimizado e suporte a boot de VHDs (HDs Virtuais) Instalação do sistema em VHDs GADGETS Os Gadgets colocam informação e diversão, como notícias, fotos, jogos e as fases da Lua diretamente na sua área de trabalho. No Windows Vista, os gadgets foram agrupados na Barra Lateral. O Windows 7 os liberta na tela, onde é possível movê-los e redimensioná-los como você preferir. Arraste um gadget para perto da borda da tela – ou outro gadget – e observe como ele se ajusta direitinho no lugar, para um visual melhor. Janelas abertas no caminho dos seus gadgets? Use o Peek para que eles reapareçam instantaneamente. Fonte: www.bishost.com.br Win7 Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrativas do Windows Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro caminho que permite a mesma funcionalidade porém com mais detalhes, este caminho é através das Ferramentas Administrativas do Windows. Para que você entenda com mais clareza veja o tutorial abaixo realizado no Windows 7. Acesse o Painel de Controle e entre no item Ferramentas Administrativas, em seguida acesse as ferramentas do item Gerenciamento do Computador. 15
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Acessando o Gerenciamento do Computador você visualizará o menu de navegação localizado a esquerda do painel e no painel central todas as contas disponíveis para acesso ao Windows. Para criar uma nova conta utilize o painel de navegação, em Ferramentas do Sistema expanda o item Usuários e Grupos Locais para visualizar a pasta Usuários. Clique com o botão direito do mouse na pasta Usuários e selecione Novo Usuário...
Nos itens Plano de fundo da área de trabalho é possível configurar o tempo em que um slide muda para outro e cor de janela. Isso você verá na tela abaixo. Em seguida observamos a janela Novo Usuário, onde você digitará as informações pertinentes do novo usuário para o Windows onde apenas o campo Nome de Usuário é obrigatório. A senha deve ser inserida, quanto maior e mais complexa melhor para sua segurança, caso não deseje colocá-la apenas deixe em branco. Os itens restantes podem ser configurados de acordo com as necessidades do administrador do computador e do novo usuário.
Depois de personalizar ao seu gosto clique em Salvar alterações para aplicar as configurações. Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Iniciar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de boas vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só poderá ser feita via administrador.
Como personalizar a barra de tarefas do Windows 7 No Windows 7 a barra de tarefas apresenta alguns novos recursos que o Windows Vista não possui, uma das principais novidades é a combinação de telas quando utilizadas do mesmo programa. Na imagem abaixo você poderá enxergar como configurar e personalizar ao seu gosto. Para acessála clique com o botão direito no menu Iniciar e clique em Propriedades.
Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7 No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais personalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias imagens ao mesmo tempo com o objetivo de criar um slide, e configurá-las para que mudem aleatoriamente. No Painel de controle acesse o ícone Personalização, e em seguida você poderá escolher dentre alguns pacotes de imagens para criar um slide para o plano de fundo da sua área de trabalho. Dentre essas imagens é possível escolher fotos, imagens da internet, enfim, que ficará ao seu critério. Na imagem abaixo você pode escolher dentre vários pacotes de planos de fundo. Basta selecionar o desejado e partir para configurá-los.
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Primeiro vamos ás caixinhas de seleção, nelas você poderá aplicar os seguintes recursos: - Bloquear barra de tarefas (Para fixá-la obrigatoriamente na parte inferior da área de trabalho) - Ocultar Automaticamente a barra de tarefas (Para usá-la somente quando passar o mouse) - Usar ícones pequenos (Ajuda a diminuir o tamanho total da barra de tarefas)
2° opção desmarcar todos os itens da lista definindo o sistema de vídeo para a configuração mínima porém otimizando o desempenho do sistema operacional justificando que quanto mais recursos visuais menor é o desempenho do computador e vice-versa. Mas com a opção Personalizar você poderá escolher o item a qual deseje que o sistema de vídeo utilize, dessa maneira haverá um maior equilíbrio entre a aparência e o desempenho. Após escolher os itens clique em Aplicar e Ok para que a configuração desejada entre em vigor no Windows 7.
No recurso de seleção a seguir você poderá definir o local dessa barra para as posições: Superior, Direita, Esquerda ou Inferior. E o mais novo recurso é o da combinação de janelas, perfeito para aqueles que utilizam muitos programas ao mesmo tempo, pois agora você não se preocupará de ter que ficar olhando para um monte de janelas. As opções são: - Sempre combinar, ocultar rótulos (Não importando a quantidade de programas a barra combinará as janelas somente pelo ícone do programa, ou seja, sem rótulos) - Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia (Exibirá normalmente as janelas do modo tradicional com os rótulos até o quanto a barra suportar, quando ultrapassar combinará os rótulos sumirão) - Nunca combinar (As janelas serão exibidas tradicionalmente como nos sistemas anteriores) E por último as notificações dos ícones da parte direita da barra de tarefas que também não são novidades para nós usuários das versões anteriores do Windows. Após configurar á seu gosto clique em Aplicar e Ok.
Como utilizar as Notas autoadesivas do Windows 7 Dentre os programas novos que acompanham no novo sistema Windows 7 temos as Notas Autoadesivas que simula uma espécie de etiqueta adesiva de anotação. É um novo recurso que permite a inserção de pequenos textos que servem para avisos, recados, etc. Para utilizá-las, basta clicar sobre Notas Autoadesivas na lista de programas no menu Acessórios do menu Iniciar. Ao executar uma nova nota será inserida na área de trabalho pronta para receber textos. Você também poderá modificar a cor clicando com o botão direito sobre a nota e selecionar dentre as cores disponíveis. Para adicionar uma nova nota posicione a seta do mouse em sua área superior e clique no botão +. Para fechá-la clique no botão x na outra extremidade da nota, mas lembre-se que dessa maneira o texto digitado não será salvo. O programa salva as notas automaticamente se for fechado, sendo que as notas só aparecerão na área de trabalho com o programa em execução, você poderá checar que estará minimizado na barra de tarefas e as notas estarão sendo exibidas.
Como ajustar efeitos visuais no Windows 7 No Windows 7 você também pode configurar alguns recursos visuais para melhorar o desempenho. Para acessar rapidamente utilize as teclas Windows + Pause Break, clique em Configurações avançadas do sistema e entre na aba avançado, na guia Desempenho clique no botão Configurações para visualizar as Opções de desempenho.
Como Configurar Grupo Doméstico no Windows 7 Um novo recurso no sistema Windows 7 é a possibilidade de criar grupos domésticos que facilita todo um processo para realizar o compartilhamento de impressora e arquivos. Muito útil para Administradores de redes. É uma forma mais simples de se configurar uma "rede" lógica. Tendo uma estrutura física que garanta o interligamento de máquinas é possível criar um grupo doméstico em uma única máquina e distribuir para as outras com Windows 7. Siga o tutorial abaixo. Para criar o grupo acesse a Central de Rede e Compartilhamento do Windows 7 pelo Painel de controle.
Em seguida clique em Escolher o que você deseja compartilhar.
Na janela opções de desempenho você verá as opções de ajuste de efeitos visuais. Onde 2 são contraditórias, Ajustar para obter uma melhor aparência e Ajustar para obter um melhor desempenho. Pois a 1° opção citada define cada item da lista marcado para utilizar todos os recursos visuais do sistema de vídeo otimizando a aparência a todo vapor, e a
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Marque as bibliotecas desejadas para o compartilhar e clique em Avançar.
O próximo passo é anotar a senha gerada pelo grupo e repassar para as outras máquinas (usuários) se conectarem ao grupo doméstico criado. Ao estar conectados poderão compartilhar tudo que foi configurado para o grupo.
Ao executá-lo pela primeira vez o programa mostrará uma mensagem indicando a necessidade de verificação, na imagem acima a mensagem se refere que a verificação já foi realizada com sucesso e sem detecção nenhuma. Quanto ao escaneamento você poderá realizar 3 tipos: Verificação Rápida, Completa ou Personalizada. As 2 primeiras verificações são iniciadas automaticamente ao se clicá-las, quanto a verificação Personalizada será possível selecionar os diretórios do seu sistema para ser scaneado. Para acioná-la clique na setinha ao lado do botão Verificar, em seguida clique em Verificação Personalizada.
Para que outro usuário se conecte ao grupo basta entrar no Centro de Rede e Compartilhamento, clicar em Disponível para ingressar, inserir a senha gerada e pronto. Depois de ingressar o usuário poderá acessar os arquivos compartilhados pelo Windows explorer.
Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para realizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior.
Como utilizar o Windows Defender no Windows 7 Uma combinação interessante e razoavelmente eficaz de proteção no Windows 7 é a utilização manual do Windows Defender aliado a um bom antivírus. A execução contínua de um bom programa antivírus constantemente atualizado ajuda muito a proteger o seu computador de vírus, spywares, etc. No caso do Windows Defender é aconselhável sua ativação manual a cada período prolongado do seu computador. Para executá-lo rapidamente faça o seguinte: Abra o menu Iniciar, no campo Pesquisar programas e arquivos, digite Windows defender. O ícone do programa surgirá no painel superior do campo de pesquisa do menu Iniciar.
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Em seguida clique no botão Verificar agora e aguarde o término da verificação.
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A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2. Selecione a função Criar, localizada na parte inferior da janela:
3. Digite um nome para identificar o ponto e evitar enganos posteriormente: Lembre-se que o Windows Defender não é um Antivírus, e que deve ser utilizado juntamente com qualquer antivírus legítimo para que seu Windows 7 mantenha-se protegido. Criando Ponto de Restauração no Windows 7 Durante o uso do computador, instalamos e removemos dezenas de programas do sistema operacional. Estas mudanças podem causar falhas e problemas sérios ao Windows, em especial quando lidamos com desenvolvedores ruins e certas aplicações específicas, como antivírus e temas para a Área de Trabalho. Muitas vezes instalamos o aplicativo e tudo parece correr bem, até que algumas funções passam a apresentar erros e outras simplesmente não funcionam mais. Tudo o que queremos nessa hora é voltar no tempo, o que pode ser feito graças à Restauração do Sistema. A função também serve como tentativa de solucionar qualquer comportamento diferente que o Windows passe a apresentar, o que pode ser causado por diversos fatores – falhas inexplicadas do sistema, atualizações feitas de modo errado, vírus.
4. Clique em criar e aguarde o término do processo. Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado! Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7 possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários. Restaure o sistema 1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar o processo:
Como funciona Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema, fazemos com que o computador memorize todas as configurações inerentes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do Windows. Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instalamos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo:
Crie o ponto de restauração 1. Clique no botão Iniciar e digite Criar ponto na lacuna de pesquisa para encontrar a função, como indicado na figura:
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2. Caso a restauração recomendada não seja a que você criou, marque a seleção Escolher um outro ponto de restauração:
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3. Escolha o ponto de sua preferência e clique para avançar:
4. Salve seus arquivos importantes e somente após ter certeza de que tudo está correto clique em Concluir para começar a restauração.
O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux) Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter a fama de sistema operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux. Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma “distribuição de Linux”) é uma coleção de softwares (livres ou não) criados por indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a Novell/SUSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian, o Ubuntu, o Gentoo e o Slackware, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a partir da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados, inclusive no ambiente corporativo – onde também começou a ser adotado em desktops especializados.
Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos casos. Fonte: computerdicas
SISTEMA OPERACIONAL LINUX Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacional que roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a referência. O kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, e hoje é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente e mais representativo integrante da Linux Foundation. O Linux adota a GPL, uma licença de software livre – o que significa, entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuílo, nos termos da licença. Aliado a diversos outros softwares livres, como o KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e estável para desktops, servidores e sistemas embarcados.
No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem em um disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existem até algumas que tem versões em DVD. Cada uma tem seu público e sua finalidade. Arquivos É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc. Cada arquivo deve ser identificado por um nome, assim ele pode ser encontrado facilmente quando desejar usa−lo. Se estiver fazendo um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um arquivo pode ser binário ou texto.O GNU/Linux é Case Sensitive ou seja, ele diferencia letras maiúsculas e minúsculas nos arquivos. O arquivo historia é completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido para os comandos e diretórios. Prefira, sempre que possível, usar letras minúsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minúsculas. Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do nome . Arquivos ocultos não aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos. Extensão de arquivos A extensão serve para identificar o tipo do arquivo. A extensão são as letras após um "." no nome de um arquivo, explicando melhor: • relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto • script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). • system.log − Registro de algum programa no sistema • arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip • index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto) A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt é um texto simples e podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl contém uma página de Internet e precisaremos de um navegador para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri−lo.
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Arquivo texto e binário Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: Texto Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo programador, arquivo de configuração, etc. Binário Seu conteúdo somente pode ser entendido por computadores. Contém caracteres incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo binário é gerado através de um arquivo de programa (formato texto) através de um processo chamado de compilação. Compilação é básicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina. Diretório Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para melhor organização e localização. O diretório, como o arquivo, também é "Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretório/Teste). Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, ou um sub−diretório com um mesmo nome de um arquivo em um mesmo diretório. Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e não uma "\" como é feito no DOS. Diretório Raíz Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os diretórios do sistema. O diretório Raíz é representado por uma "/", assim se você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. Nele estão localizados outros diretórios como o /bin, /sbin, /usr, /usr/local, /mnt, /tmp, /var, /home, etc. Estes são chamados de sub−diretórios pois estão dentro do diretório "/". A estrutura de diretórios e sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: ·/ · /bin · /sbin · /usr · /usr/local · /mnt · /tmp · /var · /home
O diretório home do usuário root (na maioria das distribuições GNU/Linux) está localizado em /root. Dependendo de sua configuração e do número de usuários em seu sistema, o diretório de usuário pode ter a seguinte forma: /home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login for "joao" o seu diretório home será /home/j/joao. Diretório Superior e anterior O diretório superior (Upper Directory) é identificado por .. (2 pontos). Caso estiver no diretório /usr/local e quiser listar os arquivos do diretório /usr você pode digitar, ls .. Este recurso também pode ser usado para copiar, mover arquivos/diretórios, etc. O diretório anterior é identificado por −. É útil para retornar ao último diretório usado. Se estive no diretório /usr/local e digitar cd /lib, você pode retornar facilmente para o diretório /usr/local usando cd −. Exemplo de diretório Um exemplo de diretório é o seu diretório de usuário, todos seus arquivos essenciais devem ser colocadas neste diretório. Um diretório pode conter outro diretório, isto é útil quando temos muitos arquivos e queremos melhorar sua organização. Abaixo um exemplo de uma empresa que precisa controlar os arquivos de Pedidos que emite para as fábricas: /pub/vendas − diretório principal de vendas /pub/vendas/mes01−05 − diretório contendo vendas do mês 01/2005 /pub/vendas/mes02−05 − diretório contendo vendas do mês 02/2005/pub/vendas/mes03−05 − diretório contendo vendas do mês 03/2005 • o diretório vendas é o diretório principal. • mes01−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 01/2005. • mes02−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 02/2005. • mes03−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 03/2005. • mes01−05, mes02−05, mes03−05 são diretórios usados para armazenar os arquivos de pedidos do mês e ano • correspondente. Isto é essencial para organização, pois se todos os pedidos fossem colocados diretamente no diretório vendas, seria muito difícil encontrar o arquivo do cliente "João" ;−) Você deve ter reparado que usei a palavra sub−diretório para mes01−05, mes02−05 e mes03−05, porque que eles estão dentro do diretório vendas. Da mesma forma, vendas é um sub−diretório de pub. Estrutura básica de diretórios do Sistema Linux O sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios: • /bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com frequência pelos usuários. • /boot Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema. • /cdrom Ponto de montagem da unidade de CD−ROM. • /dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no computador. • /etc Arquivos de configuração de seu computador local. • /floppy Ponto de montagem de unidade de disquetes • /home Diretórios contendo os arquivos dos usuários. • /lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do kernel. • /lost+found Guia Completo Linux.Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório lost+found. • /mnt Ponto de montagem temporário. • /proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por diversos programas que fazem sua leitura, verificam configurações do sistema ou modificar o funcionamento de dispositivos do sistema através da alteração em seus arquivos. • /root Diretório do usuário root. • /sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para administração e controle do funcionamento do sistema.
A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore de cabeça para baixo. Cada diretório do sistema tem seus respectivos arquivos que são armazenados conforme regras definidas pela FHS (FileSystem Hierarchy Standard − Hierarquia Padrão do Sistema deArquivos), definindo que tipo de arquivo deve ser armazenado em cada diretório. Diretório padrão É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é chamado de diretório atual. Você pode digitar pwd para verificar qual é seu diretório padrão. O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando comando ls . pode ser usado para listar os arquivos do diretório atual (é claro que isto é desnecessário porque se não digitar nenhum diretório, o comando ls listará o conteúdo do diretório atual). Diretório home Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas GNU/Linux cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio diretório onde poderá armazenar seus programas e arquivos pessoais. Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o seu login for "joao" o seu diretório home será /home/joao. O diretório home também é identificado por um ~(til), você pode digitar tanto o comando ls/home/joao como ls ~ para listar os arquivos de seu diretório home.
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• /tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas. • /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como leitura. • /var Contém maior parte dos arquivos que são gravados com frequência pelos programas do sistema, e−mails, spool de impressora, cache, etc. Nomeando Arquivos e Diretórios No GNU/Linux, os arquivos e diretórios pode ter o tamanho de até 255 letras. Você pode identifica−lo com uma extensão (um conjunto de letras separadas do nome do arquivo por um "."). Os programas executáveis do GNU/Linux, ao contrário dos programas de DOS e Windows, não são executados a partir de extensões .exe, .com ou .bat. O GNU/Linux (como todos os sistemas POSIX) usa a permissão de execução de arquivo para identificar se um arquivo pode ou não ser executado. No exemplo anterior, nosso trabalho de história pode ser identificado mais facilmente caso fosse gravado com o nome trabalho. text ou trabalho.txt. Também é permitido gravar o arquivo com o nome Trabalho de Historia.txt mas não é recomendado gravar nomes de arquivos e diretórios com espaços. Porque será necessário colocar o nome do arquivo entre "aspas" para acessa−lo (por exemplo, cat "Trabalho de Historia.txt"). Ao invés de usar espaços, prefira capitalizar o arquivo (usar letras maiúsculas e minúsculas para identifica−lo): TrabalhodeHistoria.txt.
Comandos Externos São comandos que estão localizados no disco. Os comandos são procurados no disco usando o path e executados assim que encontrados. Aviso de comando (Prompt) Aviso de comando (ou Prompt), é a linha mostrada na tela para digitação de comandos que serão passados aointerpretador de comandos para sua execução. A posição onde o comando será digitado é marcado um "traço" piscante na tela chamado de cursor. Tanto em shells texto como em gráficos é necessário o uso do cursor para sabermos onde iniciar a digitação de textos e nos orientarmos quanto a posição na tela. O aviso de comando do usuário root é identificado por uma # (tralha), e o aviso de comando de usuários é identificado pelo símbolo $. Isto é padrão em sistemas UNIX. Você pode retornar comandos já digitados pressionando as teclas Seta para cima / Seta para baixo. A tela pode ser rolada para baixo ou para cima segurando a tecla SHIFT e pressionando PGUP ou PGDOWN. Isto é útil para ver textos que rolaram rapidamente para cima. Abaixo algumas dicas sobre a edição da linha de comandos): • Pressione a tecla Backspace ("
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