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December 27, 2018 | Author: Jaqueline Covatti Vargas | Category: Divine Grace, Jesus, Salvation, Sin, God
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S E M I N Á R I O MATURIDADE

IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA

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SEMINÁRIO DE MATURIDADE

IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . POR EURÍPEDES MENDES  . .  . .  . .  . . APRESENTAÇÃO  . .  . .  . . O Seminário Intensivo de Maturidade Cristã busca em primeiro  . . lugar,, gerar e afirmar verdadeiramente que os valores do Reino de Deus  . . lugar  . . são imutáveis, assim como Ele É. Temos Temos como objetivo, desafiar desaf iar a Igreja  . .  . . de Cristo a conhecer e a viver os valores do Reino, despojando-se do  . .  . . velho homem e renovando-se, por meio das Escrituras, para que uma  . .  . . nova mente seja criada, revestida do novo homem, em Cristo Jesus! Eurípedes Mendes De  . .  . Souza Filho é missionário de  . . . Acreditamos que a conversão não é determinada pela maneira  .  Jove  Jo vens ns Co Com m Uma Uma Mi Miss ssão ão,,  . . como nos comportamos mas pelas mudanças do nosso entendimento.  . conferencista, escritor e  . . Mudanças, não de atividades mas de atitude. Se apenas as ações forem  . designer gráfico. É pastor da  . . . mudadas, sem a transformação das nossas motivações, jamais  . Igreja CMA – Centro Mundial  . . mergulharemos na profundidade das “águas” do relacionamento re lacionamento e será  . . da Adoração. Casado com  . . impossível descobrirmos as riquezas guardadas em Cristo Jesus! O  . Hosana Cristina Mendes, pai  . . verdadeiro entendimento espiritual só acontece, como revelação do dom  . de João Pedro Mendes e Sarah  . . que Deus já viabilizou em Cristo, no exato momento em que o recebemos.  . Mendes. Foi o fundador da de  . . . Sem esse entendimento, não teremos liberdade cristã.  . uma escola de formação  . .  . missionária – Eted   . . Nossa tarefa é gerar entendimento espiritual a respeito dos  . . Comunicadores. É fundador   . . valores do Reino de Deus, pois acreditamos que o que falta em nossas  . do Seis - Seminário Intensivo  . . vidas é o entendimento dos mesmos, a compreensão sobre a vida e o  . de Sexualidade, e com mais  . . . discernimento do nosso coração, diante da graça e da misericórdia.  . três missionários fundou  . . Desejamos que este Seminário, leve todo entendimento cativo à  . também a Central Mídia  . . obediência de Cristo e a uma consciência transformada, criando  .  Jocu  Jo cum, m, uma uma agê agênc ncia ia de  . . . relacionamentos saudáveis e curados, através de propósitos  . comunicação para  . . fundamentados em princípios e em valores de Deus!  . missionários. Ministra vários  . .  . seminários nas áreas de  . . .  "Aquilo que pensamos, dirige a forma como agimos.  . . Sexualidade, Família,  . Somos uma nova sociedade de Deus; um povo que se  . . Maturidade Cristã e Cura  . . despiu da velha vida e vestiu a nova. É assim que ele  . Emocional em igrejas e  . .  fez conosco. Devemos relembrar este fato, pela  . . ministérios pelo Brasil.  . renovação diária da nossa mente, lembrando como  . .  . . aprendemos com Cristo...Devemos deliberadamente  . . “deixar” toda a conduta que é incompatível com a  . .  . . nossa nova vida em Cristo e nos revestirmos de um  . .  . . estilo de vida compatível a ela”. John Stott.  .

A CRISE DE MATURIDADE

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . POR EURÍPEDES MENDES  . .  . .  . .  . . APRESENTAÇÃO  . .  . .  . . O Seminário Intensivo de Maturidade Cristã busca em primeiro  . . lugar,, gerar e afirmar verdadeiramente que os valores do Reino de Deus  . . lugar  . . são imutáveis, assim como Ele É. Temos Temos como objetivo, desafiar desaf iar a Igreja  . .  . . de Cristo a conhecer e a viver os valores do Reino, despojando-se do  . .  . . velho homem e renovando-se, por meio das Escrituras, para que uma  . .  . . nova mente seja criada, revestida do novo homem, em Cristo Jesus! Eurípedes Mendes De  . .  . Souza Filho é missionário de  . . . Acreditamos que a conversão não é determinada pela maneira  .  Jove  Jo vens ns Co Com m Uma Uma Mi Miss ssão ão,,  . . como nos comportamos mas pelas mudanças do nosso entendimento.  . conferencista, escritor e  . . Mudanças, não de atividades mas de atitude. Se apenas as ações forem  . designer gráfico. É pastor da  . . . mudadas, sem a transformação das nossas motivações, jamais  . Igreja CMA – Centro Mundial  . . mergulharemos na profundidade das “águas” do relacionamento re lacionamento e será  . . da Adoração. Casado com  . . impossível descobrirmos as riquezas guardadas em Cristo Jesus! O  . Hosana Cristina Mendes, pai  . . verdadeiro entendimento espiritual só acontece, como revelação do dom  . de João Pedro Mendes e Sarah  . . que Deus já viabilizou em Cristo, no exato momento em que o recebemos.  . Mendes. Foi o fundador da de  . . . Sem esse entendimento, não teremos liberdade cristã.  . uma escola de formação  . .  . missionária – Eted   . . Nossa tarefa é gerar entendimento espiritual a respeito dos  . . Comunicadores. É fundador   . . valores do Reino de Deus, pois acreditamos que o que falta em nossas  . do Seis - Seminário Intensivo  . . vidas é o entendimento dos mesmos, a compreensão sobre a vida e o  . de Sexualidade, e com mais  . . . discernimento do nosso coração, diante da graça e da misericórdia.  . três missionários fundou  . . Desejamos que este Seminário, leve todo entendimento cativo à  . também a Central Mídia  . . obediência de Cristo e a uma consciência transformada, criando  .  Jocu  Jo cum, m, uma uma agê agênc ncia ia de  . . . relacionamentos saudáveis e curados, através de propósitos  . comunicação para  . . fundamentados em princípios e em valores de Deus!  . missionários. Ministra vários  . .  . seminários nas áreas de  . . .  "Aquilo que pensamos, dirige a forma como agimos.  . . Sexualidade, Família,  . Somos uma nova sociedade de Deus; um povo que se  . . Maturidade Cristã e Cura  . . despiu da velha vida e vestiu a nova. É assim que ele  . Emocional em igrejas e  . .  fez conosco. Devemos relembrar este fato, pela  . . ministérios pelo Brasil.  . renovação diária da nossa mente, lembrando como  . .  . . aprendemos com Cristo...Devemos deliberadamente  . . “deixar” toda a conduta que é incompatível com a  . .  . . nossa nova vida em Cristo e nos revestirmos de um  . .  . . estilo de vida compatível a ela”. John Stott.  .

A CRISE DE MATURIDADE

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . . “Nossas igrejas  . . . UM PADRÃO QUE SE REPETE  . estão cheias de  . . .  . Eu tenho tido o privilégio de ministrar em várias igrejas em todas  pessoas que as  . . .  .  frequentam  freque ntam a vida  . . . os estados do Brasil, e para vários tipos de crentes. E quando encontro  . . um quadro de profunda destruição, letargia uma vida cristã inteira e ainda  . . completamente paralisada, para lisada, eu sempre achei o um denominador comum  . . são como crianças  . . na maioria deste crentes.  . espirituais.” Rick  . . .  . Sejam problemas de depressão, crises relacionais, divórcios, vícios Warren  . . .  . . de dependência química. Eles sempre apresentam praticamente o mesmo  . .  . . padrão, todos tem algo em comum:  . .  . .  . . 1. NÃO CONHECEM SUA VERDADEIRA IDENTIDADE.  . .  . .  . . • Nenhum deles conhecem quem eles realmente são em Cristo Jesus.  . .  . . Elas não sabem, a totalidade do que é ser um filho de Deus. Desconhecem  . .  . . sua verdadeira identidade em Deus.  . .  . .  . . 1. DESCONHECEM A SUA VERDADEIRA VOCAÇÃO  . .  . .  . . 3. ALOJAM NO CORAÇÃO UMA PROFUNDA MÁGOA COM A VIDA E  . .  . . CONSIGO MESMAS.  . .  . .  . . • Mágoa, ressentimento e uma dívida com a vida.  . .  . .  . .  . . 4. VIVEM APRISIONADOS POR ALGUM PECADO DE IMORALIDADE IMORALI DADE  . . SEXUAL.  . .  . .  . .  . . 5. POSSUEM EXPERIÊNCIA EXTREMAMENTE SUPERFICIAL DE NOVO  . .  . . NASCIMENTO.  . .  . .  . . Então surge a pergunta:  . .  . .  . . Porque a maioria dos cristãos não conhecem sua verdadeira  . .  . . identidade em Deus, a natureza desta identidade e sua vocação em  . .  . . Cris Cristo to Jesus J esus?? Basicamente Basicamente é isso isso que eu quero compart compartilhar ilhar nesta apost a postila. ila.  . .  . .  . . “O primeiro fato que  . .  . .  precisamos encarrar e que  . .  . . somos uma geração  . .  . . extremamente imatura”.  .

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . A CRISE DA MATURIDADE  . .  . .  . . 1 - Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a  . .  . . carnais, como a crianças em Cristo.c2 - Dei-lhes leite, e não alimento  . .  . . sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato,  . . vocês ainda não estão em condições,3- porque ainda são carnais.  . .  . . Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo  . . carnais e agindo como mundanos? 1 Cor. 3:1-3  . .  . .  . .  . . Uma Igreja conhecida pela dons. Muito do que temos hoje de  . .  . . ensinamentos de dons espirituais foram cartas escritas para a igreja de  . .  . . Corinto. Mas os cristão ali em Corinto era mencionado por Paulo como  . . sendo irmãos profundamente imaturos.  . .  . . Eles eram imaturos porque NÃO SABIAM SE RELACIONAR, RE LACIONAR, ACEITAR  ACEITAR   . .  . . E AMAR UNS AOS OUTROS E MUITAS “OBRAS DA CARNE”.  . . Muitas das vezes nos achamos que uma pessoa cheia de dons,  . .  . . capacidades, talentos, com muito conhecimento conheciment o das Escrituras ou porque  . .  . . frequenta sistematicamente nossas reuniões é uma pessoa madura. A  . . vida de uma pessoa que segue a Jesus Cristo é caracterizada por um  . .  . . processo crescente e inspirador de maturidade.  . .  . .  . .  . . Vivemos hoje um retardamento emocional  . .  . . Filhos fracos e imaturos; pais que colocam seus filhos em um estado  . .  . . de co-dependência por toda a vida, os transformando em eternos bebês  . .  . . de 80 quilos. A maioria maioria das pessoas hoje estão amadurecendo só depois  . .  . . dos 40 anos e o tempo de adolescência não tem mais fim. Somos uma  . .  . . geração onde os filhos, mesmo casados, ainda moram na casa dos seus  . . pais, são alimentados por eles, e tem suas contas pagas por eles  . .  . .  . .  . . DESISTINDO DAS COISAS DE MENINO  . .  . .  . . Deus tem nos chamado para o nosso maior desafio na vida cristã: A  . .  . . maturidade.  . . Na Bíblia, sempre que uma criança era desmamada, era motivo de  . .  . . festa. Tudo Tudo que um pai mais quer é que o filho seja maduro o suficiente  . .  . . para tomar suas próprias decisões e fazer suas escolhas.  . . Deixar “as coisas de menino” é o nosso maior desafio na vida!  . .  . .  . . 1 Coríntios 13:11 - “Quando eu era menino, falava como menino,  . .  . . sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser   . .  . . homem, desisti das coisas próprias de menino.”

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . O apóstolo Paulo; usou a metáfora do desenvolvimento biológico e  . .  . . psíquico, para exortar os crentes de Corinto, sobre a necessidade de  . . crescerem espiritualmente. Logo no terceiro capítulo da sua primeira  . .  . aos coríntios, considerou todos eles; crianças na fé, pois não tinham AS TRÊS  . . . carta  . . desenvolvido a salvação. PERGUNTAS DE  . . . Estagnaram-se em práticas infantis. Eram ciumentos e contenciosos contenciosos,,  . . DEUS AO  . . usavam os dons como forma de autopromoção, lutavam por posições.  . . Havia queixas, discussões sobre alimentos, irresponsabilidade HOMEM  . . . moral, espírito vingativo, precipitação, egoísmo e cheio de manipulação.  . .  . 1 - ONDE VOCÊ  . . . . ESTÁ?  . . . FALAVA COMO MENINO  . IDENTIDADE  . .  A comunicação comunicação de uma criança e superficial e objetiva. A temática  . “Sei de onde vim e para  . .  . da comunicação de uma criança se resume apenas em suas necessidades. onde vou.” João 8:14  . . . emanci pação.  . . Por outro lado, a comunicação é um dos principais sinais de emancipação.  . . 2 - QUEM TE FEZ  . . . SABER?  . . . SENTIA COMO MENINO  . ENTENDIMENTO  . . . Medo, insegurança, inconstância, afirmação, dependência excessiva “O deus deste século cegou  . . . Temos que aprender apre nder a tomar as decisões decisõe s pela revelação revelaç ão de  . das pessoas. Temos o entendimento dos  . .  . Deus e não pelos sentimentos. As emoções é o inimigo numero um dos incrédulos .” II Cor. 4:4  . .  . . cristãos. Pior do que ser enganado pelo diabo é ser enganado por sim  . . mesmo. “enganoso é o coração”. 3 - O QUE VOCÊ FEZ?  . . . O imaturo é aquela pessoa que age no sentido de ter todas suas  . RESPONSABILIDADE  . . . necessidades satisfeitas e que não sabe lidar com a frustrações de forma “sobre ti esta o seu desejo,  . . .  . alguma. A base da maturidade é a capacidade de tolerar a frustração. mas cabe a você dominá-lo”  . .  . A pessoa emocionalmente imatura não tem domínio sobre as próprias Gênesis 4:7   . . .  . . emoções. São pessoas extremamente agressivas ou sensíveis quando  . . contrariadas. Gritam por tudo ou se desesperam por tudo.  . .  . . Geralmente pessoas imaturas, não tem consciência da sua  . .  . . imaturidade.  . .  . .  . . PENSAVA COMO MENINO  . .  . .  . . Fantasias, príncipe encantado, super-herói Medo e ilusões.  . .  . . Amadurecer significa ter de abandonar utopias e encarar a realidade  . .  . . como ela é.  . . Pessoas que não sabem lidar e nem mesmo entrar em contato com  . .  . . a realidade. O adulto é aquele que tem a capacidade de distinguir a  . .  . . fantasia da realidade, ou seja, discernir o que é possível ou não possível.  . .  . .  . . “Maturidade passa diretamente pelos enfrentamentos da vida”.

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CONHECENDO A DEUS

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . CONHECIMENTO VERSUS OBSESSÃO  . .  . .  . . A falsa voz de Deus  . .  . .  . .  . . “O coração humano é uma fábrica de ídolos”  . .  . .  João Calvino  . .  . .  . .  . . “Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele  . .  . . os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o  . . que não deviam.” Romanos 1:28  . .  . .  . .  . . O ÍDOLO DO CORAÇÃO  . .  . .  . . “Então, vieram ter comigo alguns dos anciãos de Israel e se  . . assentaram diante de mim. Veio a mim a palavra do SENHOR,  . .  . . dizendo: Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos  . .  . . dentro do seu coração, tropeço para a iniquidade que sempre têm  . .  . . eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem?   . . Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus:  . .  . . Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro  . .  . . do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniquidade, e vier ao  . .  profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, EU RESPONDEREI SEGUNDO A  . .  . . MULTIDÃO DOS SEUS ÍDOLOS; PARA QUE EU POSSA APANHAR A CASA  . .  . . DE ISRAEL NO SEU PRÓPRIO CORAÇÃO, porquanto todos se  . .  . . apartaram de mim para seguirem os seus ídolos”. Ezequiel 14.1-5  . .  . .  . . “Eis que o Senhor permitiu espírito mentiroso na boca  . . de todos estes teus profetas” 1 Rs 22:23  . .  . .  . .  . . “Por isso Deus lhes permite um poder sedutor (operação do erro), a  . .  . .  fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não  . . amaram a verdade, mas tiveram prazer na mentira”. 2  . .  . . Tessalonicenses 2:11-12  . .  . .  . .  . . Conhecer a Deus é se submeter a sua vontade  . .  . .  . . “Por isso não sejais ignorantes, mas BUSCAI CONHECER  . . qual seja a vontade do Senhor”. Efésios 5:17   . .  . .  . .  . . O QUE REALMENTE VOCÊ ESTA  . .  . . BUSCANDO EM SUA VIDA?

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DISPOSIÇÃO PARA APRENDER 

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  Quando Cristo estava dentro da sepultura, estava morto pelo  . .  . . pecado. Ele que nunca pecou, Ele que nunca conhe ceu o pecado, se  . . fez pecado por nós, se fez maldito por nós. Ele morreu a nossa morte.  . .  . . Quando Cristo estava dentro da sepultura, Deus; o Pai, veio e o  . .  . . ressuscitou dentre os mortos! Ele não estava entre os vivos. Ele  . . estava entre os mortos. Quando o poder de Deus veio e re ssuscitou o  . .  . . Seu Filho da morte, a vida de Deus atingiu e tocou todos aqueles que  . .  . . estavam em Cristo (“mortos”).  . . Se não entendermos que morremos com Cristo, que estávamos  . .  . . juntos naquela Cruz e naquele sepulcro, então eu não estou em Cristo  . .  . . na sua morte. Aquele que não se encontrar naquela Cruz, qu e não se  . .  . . identificar com Ele, quando vier o poder de Deus para o ressuscitar  . . quando morto, naturalmente não poderá ser ressuscitado, porque só  . .  . . se pode ressuscitar quem está morto. Mas quando nos identificamos  . .  . . com Cristo em sua morte, conseguimos ser alcançados pela vida de  . . Deus através da ressurreição!  . .  . . As Escrituras dizem que nós ressuscitamos com Ele na sua morte  . .  . . “e nos ressuscitou juntamente com Ele...” Será que entendemos  . . realmente o que este texto está dizendo?  . .  . . Juntamente ou seja, no mesmo momento em que Jesus está  . .  . . ressuscitando, nós ressuscitamos com Ele! Que maravilha! Que graça  . . maravilhosa recebemos da parte de Deus! Fomos vivificados com  . .  . . Cristo! Esta é a glória de todo cristão! Deus fez isto; nos tirou da  . .  . . morte e nos fez assentar nos lugares celestiais; da sepultura direto  . . para o céu. Aleluia!  . .  . .  . .  . . Há algo que precisamos entender melhor, que precisamos  . .  . . amadurecer, que precisa ir além da teoria em nossa vida. Algo que nos  . . traga um sentido prático do “porque” Ele fez tudo isto. Ele nos mostra  . .  . . o que realmente significa sermos tirados dessa morte e sermos levados  . .  . . para o céu. Veja o que o texto diz na sequência:  . .  . .  . . “...para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da  . . sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.”  . .  . .  . .  . . Somos vivificados em Deus para mostrar, revelar, manifestar e  . .  . . evidenciar por meio da nossa vida, as riquezas da Graça de Deus, de  . . modo que todos possam vê-la claramente em nós! Paulo, no capítulo  . .  . . três de Efésios, diz que através da Igreja, a multiforme sabedoria de  . .  . . Deus seria revelada e conhecida por todos. Deus fez todas estas coisas!  . . Deus produziu toda a vida em nós, por uma simples razão: Revelar sua  . .  . . Graça por meio de nós !

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Crescendo em graça  . .  . .  . . Veja o que João, no capítulo 1: 16 diz :  . .  . .  . .  . . “Porque todos nós temos recebido de sua plenitude, graça sobre graça.”  . .  . .  . . Essa graça foi nos dada. Todos nós a recebemos. Lemos em Romanos  . .  . . 5:20 que onde o pecado foi abundante, superabundou a graça! Deus fez  . . tudo isto para a manifestação da sua graça, para que, onde o pecado se  . .  . . manifestasse e dominasse, agora a graça fosse superabundante! O texto  . .  . . de João 1:16 diz que além de receber esta graça salvadora, há algo  . .  . . além, mais pleno que é a graça sobre graça !  . . Continuamos em um processo, onde recebemos cada vez mais de  . .  . . Cristo. No evangelho de Lucas está escrito que Jesus quando criança,  . .  . . crescia em: Estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.  . . Veja que a palavra de Deus diz que Jesus crescia em graça. Então vemos  . .  . . que a graça é aumentada. Ela vai crescendo sobre a nossa vida. O próprio  . .  . . Jesus, mesmo sendo Filho de Deus, crescia em graça. Assim como Ele,  . . nós devemos crescer também.  . .  . .  . . Em II Pedro 1:2 é dito:  . .  . .  . .  . . “A graça de Deus seja multiplicada pelo conhecimento de Deus e  . .  Jesus nosso Senhor”  . .  . .  . .  . .  A graça é algo que cresce dia após dia e à medida em que a graça  . .  . . de Deus vai crescendo em nós, fica mais evidente em nossa vida, diante  . .  . . das pessoas, os valores do Reino de Deus. Este é o propósito de Deus:  . . Manifestar seus valores ao mundo! Tudo que Deus fez, foi para que  . .  . . manifestemos aos homens a sua graça e para que ela seja multiplicada  . .  . . e manifestada continuamente. Muitos de nós não estamos crescendo  . . espiritualmente como deveríamos porque temos um entendimento errado  . .  . . da graça de Deus e muitas vezes, uma visão parada, estagnada.  . .  . .  . .  . . Apenas favor imerecido?  . .  . . Muitos de nós, vemos o conceito de graça, apenas como favor  . .  . . imerecido, pelo fato Dele ter nos perdoado dos nossos pecados. Louvamos  . .  . . a Deus pela Sua Graça, o tempo todo mas estamos diante Dele, com  . .  . . uma postura estática, numa mesmice espiritual de apenas agradecermos  . . o favor recebido Dele . Uma gratidão relacionada apenas, por irmos  . .  . . para o céu. E quando perguntamos para as pessoas o que é Graça de

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Deus, elas prontamente dirão que graça é apenas um favor imerecido.  . .  . . Realmente estão certas mas não é somente isso.  . . Precisamos acrescentar graça sobre graça e revelar as riquezas desta  . .  . . graça. E o que quer dizer; graça sobre graça?  . . Muitos de nós, quando falamos sobre o amor de Deus, não temos  . .  . . dificuldade de entendermos sobre isto. Quando falamos a respeito da  . .  . . comunhão do Espírito Santo, também temos boa compreensão mas  . .  . . quando falamos da graça de Cristo, então, rapidamente concluímos:  . . Um favor imerecido.  . .  . . Deus nos fez um favor em nos salvar e muitos estão contentes com  . .  . . a salvação. De fato, devemos estar contentes por causa da nossa salvação  . .  . . mas não podemos estar e permanecer na casa de Deus, apenas na porta  . . da entrada. Precisamos ir além da graça salvadora! O que Deus fez por  . .  . . nós, foi algo muito mais do que nos salvar! O que Deus fez por nós foi  . .  . . muito mais do que nos livrar do inferno.  . . A obra de Cristo em nossas vidas, vai muito mais além da redenção,  . .  . . da nossa miséria, da nossa morte e do nosso pecado.  . . E a pergunta que faço agora é: -”Onde está esta graça de Deus em  . .  . . sua vida, de modo que você possa manifestá-la às pessoas em sua volta?”  . .  . . Muitos de nós temos a graça de Deus em nossas vidas, como apenas  . .  . . “o dia da salvação”.  . . Onde é que a graça de Deus é manifestada no seu dia a dia? No seu  . .  . . conhecimento crescente de Deus e no propósito Dele para você? Na sua  . .  . . intimidade com Ele? Em sua maturidade, testemunho? No seu  . . discernimento dos valores do Reino de Deus ou no dicernimento do seu  . .  . . caráter?  . .  . . É preciso que você entenda que não é uma graça estática; que pára  . .  . . ao chegar em nós. Ela é sequencial como uma pessoa gerada em Deus e  . . que vai crescendo, de graça em graça. “Graça e paz vos seja multiplicada  . .  . . pelo conhecimento de Deus”! Não há limite para o conhecimento de  . .  . . Deus e do Seu Filho Jesus!  . .  . .  . . Salvai-vos desta geração perversa  . .  . .  . . Mas onde estão as evidências desta graça? Onde estão os  . .  . . crescimentos espirituais em nossa vida? O crescimento emocional, o  . .  . . crescimento em maturidade, como frutos resultantes desta graça, já  . . que a plenitude de Deus se revela como graça sobre graça?  . .  . . Muitos de nós não estamos passando do ponto da nossa salvação.  . .  . . Celebramos por toda vida o dia da nossa salvação mas não celebramos  . . diariamente, a caminhada do nosso conhecimento de Deus e do Seu  . .  . . Filho.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . POR EURÍPEDES MENDES  . .  . .  . .  . .  . . A NOSSA IDENTIDADE TEM ORIGEM NA IDENTIDADE DE DEUS e é  . .  . . somente nesta identidade que haverá a possibilidade de relacionamentos  . . saudáveis, que expressem a Natureza e o Caráter de Deus.  . .  . . A nossa verdadeira cura não está fundamentada na consciência que  . .  . . temos de nós mesmos ou dos nossos antepassados. A plenitude da cura  . . em Deus para nossas vidas, está na consciência do Caráter e do amor  . .  . . de Deus e principalmente, no reconhecimento de quem somos Nele.  . .  . .  . . • Identidade é a consciência de quem Deus diz quem sou a partir  . .  . . do conhecimento que tenho de Dele.  . .  . .  . . “Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és  . .  . . também herdeiro de Deus por Cristo”. Gálatas 4:7   . .  . .  . .  . . “E revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus  . . em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Efésios 4:24  . .  . .  . . “Porque a ardente expectativa da criatura espera a  . .  . . manifestação dos filhos de Deus”. - Romanos 8:19  . .  . .  . .  . . Conversão é mudança de identidade  . .  . . e não de comportamento  . .  . .  . . “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os  . .  . . vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o  . .  . . vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas  . . sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que  . .  . . experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de  . . Deus.” Rm. 12:1-2  . .  . .  . .  . . O pecado, antes de significar uma mudança de comportamento,  . .  . . significa uma mudança de entendimento do homem sobre Deus, sobre  . . si mesmo e sobre toda a criação. Após pecar, o homem mudou sua  . .  . .

ENTENDIMENTO DA NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Quando tratamos relacionamentos, não temos que focalizar  . .  . . comportamento mas convicções, atitudes e valores.  . . Existe hoje, uma idéia de que as coisas são definidas pelo  . .  . . comportamento, então, quando nós estamos falando de saúde relacional,  . .  . . ajuste de valores, mudança de vida, somos tentados a achar que estamos  . . falando de comportamento.  . .  . . Quando alguém passa por algum tipo de aperto ou dificuldade, qual  . .  . . é a primeira pergunta que faz? “O que eu tenho que fazer para que isto  . . se resolva? Estou precisando de “muita”orientação porque eu não sei o  . .  . . que fazer.”  . .  . . A pessoa logo pensa que a solução para a sua vida está na mudança  . .  . . de comportamento, diante daquela situação.  . . Nossa noção de sucesso, santidade e de salvação, está toda  . .  . . fundamentada em mudança de comportamento mas a palavra de Deus  . .  . . diz que nós só iremos conhecer, de fato, qual é a vontade de Deus para  . . nossa vida e o que Deus quer revelar Dele mesmo por meio de nós, em  . .  . . nós e para nós, se formos transformados pela renovação no nosso  . .  . . entendimento. O Pecado não aconteceu pela mudança de comportamento.  . . O pecado aconteceu em nós, como resultado da quebra da identidade  . .  . . (semelhança).  . . Nós tínhamos uma identidade relacional na semelhança de Deus  . .  . . que foi quebrada e nós fomos induzidos a deixar de pensarmos como  . .  . . pessoa e passamos a pensar como indivíduos.  . . O pecado não se restringe aos nossos erros, falhas. Nosso problema  . .  . . diante de Deus não está relacionado aos nossos erros de comportamento  . .  . . mas à motivação do nosso coração.  . .  . . A Palavra de Deus diz que o homem vê a aparência mas que Deus vê o  . .  . . coração e que de tudo que tivermos que guardar, que guardemos o nosso  . . coração porque é do coração que procede o comportamento do homem.  . .  . . Podemos, com alguma dificuldade, levar um cachorro a desenvolver  . .  . . um comportamento parecido com o do homem porque o mínimo de  . . raciocínio intuitivo de um animal, permite a capacidade para imitar. No  . .  . . entanto, se você submeter o animal a um nível elevado de pressão,  . .  . . agressão, stress, necessidade ou carência é bem provável que quando  . . se sentir acuado e não tiver tempo para recordar as lições que aprendeu;  . .  . . de como se comportar, ele agirá exatamente como um animal.  . .  . .  . .  . . O culto à experiência  . .  . . Muitas coisas hoje são travestidas de cristianismo mas o que existe  . .  . . é uma fundamentação comportamental. Por quê?  . .  . . Porque hoje existe o “Culto da Experiência” ou seja, quando uma

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . pessoa está condicionada ou é ensinada a fazer algo somente de uma  . .  . . maneira, ela não consegue enxergar ou entender uma forma diferente  . . daquela na qual está habituada. Podemos entender o “Culto da  . .  . . Experiência” como o instinto de um animal que está condicionado a um  . .  . . raciocínio mínimo. Por exemplo, se colocarmos um macaco diante de  . . um botão verde e que ao apertá-lo, ganhará banana e logo depois, diante  . .  . . de um botão vermelho em que ao apertar o mesmo, receberá um choque,  . .  . . estamos condicionando-o a ter um raciocínio; ao apertar botões verdes;  . . o suprimento chegará e ao apertar os botões vermelhos; a “dor” chegará.  . .  . . Ou seja, tudo o que esse animal precisa encontrar na vida são os botões  . .  . . verdes, para que suas necessidades sejam supridas.  . . Caso mudemos a cor do botão, de verde para laranja, a tendência é  . .  . . que o macaco morra de fome, a menos que chegue o dia em que ele tenha  . .  . . coragem de apertar uma outra cor para descobrir que o suprimento não  . .  . . depende dos botões verdes. Quando esse macaco sai desse condicionamento  . . e a cor do botão é mudada, ele entra em um trauma profundo.  . .  . . Assim como o macaco condicionado, muitas pessoas estão  . .  . . traumatizadas pelas experiências que tiveram em seus relacionamentos.  . . Por isso, acabam visualizando, vivenciando apenas suas experiências,  . .  . . não conseguindo dicernir nelas, os valores e os conceitos de Deus.  . .  Hoje existe toda uma prática na vida da Igreja que é totalmente  . .  . . comportamental. Ao invés de discernirmos as bases das nossas relações,  . .  . . os valores que compõem nossos relacionamentos e os fundamentos sobre  . .  . . os quais as nossas relações estão fundamentadas, preferimos literaturas  . . que relatem experiências.  . .  . . Todas as pessoas condicionadas à um certo comportamento, não  . .  . . sabem o que fazer quando há uma mudança de regras e condições.  . .  Se existe algo que todos os homens gostam de buscar e utilizar são  . .  . . conceitos, regras e práticas comportamentais de vida cristã.  . .  . . Aparentemente, gostamos disto pois nos dá um senso de segurança e  . .  . . de funcionamento prático. Quando buscamos um método a ser praticado,  . . podemos fazer tal prática funcionar, dentro dos padrões que ela nos  . .  . . propõe mas precisamos entender que todo método, precisa estar  . .  . . condicionado à mesma realidade em que ele foi testado e desenvolvido.  . . O ambiente em que o método foi criado deve ser o mesmo onde ele  . .  . . será praticado. É justamente neste momento, pela falta disso que a  . .  . . maioria dos métodos dão errado. Porque sempre as coisas em nossa  . . volta estão mudando. Surge então, a necessidade da contextualização.  . .  . . Se tivermos um método prático a ser aplicado na vida das pessoas,  . .  . . a primeira coisa que precisamos garantir é que tal método será aplicado  . . e repetido em todas as condições circunstanciais existentes, podendo  . .  . . ser em situações de mudança; lugar... ou de pressão.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Vejamos o que acontece em nossas vidas. Mudamos de rua, de  . .  . . casa; de ambiente e a primeira coisa que muda são as condições  . . circunstanciais e as pressões em nossa volta. Então, aquilo que muitas  . .  . . vezes funcionava em um determinado lugar, poderá não fazer a menor  . .  . diferença em outro lugar. VERUS  . . .  . .  . . Desenvolvemos uma santidade comportamental  . .  . .  . . Não existe espiritualidade a partir da carne ou como resultado dos  . .  . . nossos sacrifícios. Muitas das nossas tentativas de sermos santos, são  . . IDENTIDADE  . . . . realidades muito mais protetoras, isoladas e preconceituosas do que  . . uma santidade proveniente do caráter de Deus.  Santidade não é algo que eu faço para alcançar a Deus. Santidade é “Mas Deus me  . . .  . . fruto daquilo que eu já vi em Deus. Santidade não é algo que me protege separou desde o ventre  .  . materno e me chamou por   . . . das pessoas. Não há santidade para si mesmo mas para as pessoas. sua graça. Quando lhe  . . .  . “Segui a paz com todos e a santificação, agradou revelar o seu  . .  . . sem a qual ninguém verá o Senhor.” Hb. 12:14 Filho em mim para que eu  . .  . . o anunciasse entre os  .  . Jesus se santificava?  gentios, não consultei  . . .  pessoa alguma.” Gálatas  . . .  . “...é por eles que eu me santifico...” João 17: 19 1:15-16  . .  . .  . . Jesus nunca pecou mas disse que se santificava. Jesus se santificava “Mas agora vos  . . .  . . para que não entrasse em seu coração, nenhuma raiz de amargura, admoesto a que tenhais  .  . bom ânimo, porque não  . . . ressentimento ou direito pessoal, caso contrário, nós não teríamos visto Deus.  . Toda santidade que visa salvar a si mesmo é vaidade. Santidade se perderá a vida de  . .  . . nenhum de vós, mas  . . não é o passe que nos dá o direito de ver Deus mas é o meio de revelar somente o navio. Porque  . . . o Deus que vimos. Não há santidade, a não ser que já tenhamos visto  . esta mesma noite o anjo  . . Deus. A verdadeira santificação é a consciência de tudo o que eu faço  . de Deus, de quem eu sou,  . . . para o meu próximo. Não existe santificação individualizada. e a quem sirvo, esteve  . . .  . comigo, Dizendo: Paulo,  . . “Santidade não é o passe que nos dá direito de ver   . não temas; importa que  . . . Deus mas é o meio de revelar o Deus que vimos”.  . sejas apresentado a  . .  . César, e eis que Deus te  . . . deu todos quantos  . . . Nascemos de Deus  . navegam contigo”. Atos  . .  . “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu27:22-24  . . .  . . lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram  . .  por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela  . .  . . vontade de algum homem, mas nasceram de Deus”.  João 1:12-13  .

IDENTIDADE

ATIVIDADE

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Assim Como Ele, somos nós  . .  . .  . . “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é  . .  . . amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. 17 Nisto é  . .  perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos  . .  . . confiança; PORQUE, ASSIM COMO ELE É, SOMOS NÓS TAMBÉM NESTE  “Eles de caminho,  . .  . MUNDO”. 1 João 4:16 a 17  entrou Jesus num  . .  . .  povoado. E certa mulher,  . .  . chamada Marta,  . . Filhos como Isaque  . hospedou-o na sua casa.  . . . Tinha ela uma irmã,  . . .  . chamada Maria, e esta  . . Gálatas 4:22-31 - Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um  . da escrava e outro da livre. O filho da escrava nasceu de modo quedava-se assentada  . . . aos pés do Senhor a  . . . natural, mas o filho da livre nasceu mediante promessa. Isso é usado  . aqui como uma ilustração; estas mulheres representam duas ouvir-lhe os  . .  . . alianças. Uma aliança procede do monte Sinai e gera filhos para a ensinamentos. Marta  . .  . agitava-se de um lado  . . escravidão: esta é Hagar. Hagar representa o monte Sinai, na Arábia,  .  para outro, ocupada em  . . . e corresponde à atual cidade de Jerusalém, que está escravizada com muitos serviços. Então,  . . . os seus filhos. Mas a Jerusalém do alto é livre, e essa é a nossa mãe.  . 28. Vocês, irmãos, são filhos da promessa, como Isaque. Naquele se aproximou de Jesus e  . .  . tempo, o filho nascido de modo natural perseguia o filho nascido disse: Senhor, não te  . . . segundo o Espírito. O mesmo acontece agora. Mas o que diz a importas de que minha  . . .  . irmã tenha deixado que  . . Escritura? “Mande embora a escrava e o seu filho, porque o filho da  . eu fique a servir sozinha?   . . . escrava jamais será herdeiro com o filho da livre”. Portanto, irmãos,  . não somos filhos da escrava, mas da livre”. Ordena-lhe, pois, que  . .  . venha ajudar-me.  . . . “Conhecimento de Deus, gera Identidade Respondeu-lhe o Senhor:  . . .  . . Marta! Marta! Andas  . e Identidade gera Vocação  . . inquieta e te preocupas  . . com muitas cousas.  . . . “Nossa restauração, antes de tudo é uma  . Entretanto, pouco é  . .  . restauração de identidade”. necessário ou mesmo  . . .  . uma só cousa; Maria,  . .  .  pois, escolheu a boa  . . .  parte, e esta não lhe será  . . .  . tirada“. Lucas 10:38-42"   . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  .

ATIVIDADE

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . Maturidade  . . . . POR EURÍPEDES MENDES  . . “Maturidade é a  . . . . consciência  . . . . O QUE É VOCAÇÃO?  formada a partir   . . . . Vocação é um chamamento específico de Deus para execução de do que DAeus diz  . . . .  . quem eu sou por   . . . um específico, de acordo com os dons, talentos e habilidades que Ele  . mesmo alojou dentro de cada indivíduo para cooperarem na expansão meio do  . . . de Seu Reino.  . conhecimento que  . . . Vocação é um termo em Latim que foi muito utilizado pelos  . . tenho dele”.  . . Reformadores – VOX DEI, e significa “Ouvir a voz de Deus chamando”.  . . Você precisa aprende a caminhar com Deus, pois é assim que se  . .  . “Maturidade é  . . . descobre o propósito de Deus para sua vida e não em um seminário.  . Nesta caminhada com Deus, quando você menos esperar você crer no que Deus  . . . dirá: “Foi pra isso que eu nasci, eu quero morrer fazendo isso”.  . diz quem somos e  . . .  . nos entregarmos a  . . . “Deus é o ator de toda vocação”.  . . essa revelação  . .  . Vocação é uma obra especial contida na origem do plano de salvação com o empenho  . . .  . total de  . . . . e aponta para o seu destino. Nossa vocação não existe por causa de nós, nós é que existimos por causa dela. obediência a este  . . . . chamamento e  . . . . “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu te cumprir o nosso  . . . . escolhi e o designei para ser profeta às nações”.  Jeremias 1:5 destino”.  . . . .  . . “Ele nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude  . . das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e  . .  . .  graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos  . .  . . eternos”. 2 Timóteo 1:9  . .  . .  . . Sua vocação é o que dá sentido a sua conversão. Suas habilidades  . .  . . não definem sua vocação. Não é você quem procura sua vocação é sua  . .  . . vocação quem te procura. Apenas se disponha.  . .  . .  . .  . . Como esta vocação se expressa  . .  . . “7 - E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida  . .  . .

COMPREENDENDO NOSSA VOCAÇÃO

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . repartida por Cristo. 8 - Por isso é que foi dito: “Quando ele subiu em  . . triunfo às alturas, levou cativo muitos prisioneiros, e deu dons aos  . .  . . homens”. 9 - ( Que significa “ele subiu”, senão que também descera  . .  . . às profundezas da terra? 10 - Aquele que desceu é o mesmo que subiu  . .  . . acima de todos os céus, a fim de encher todas as coisas. ) 11 - E ele  . . designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para  . .  . . evangelistas, e outros para pastores e mestres. 12 - com o fim de  . .  . .  preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de  . . Cristo seja edificado,” Efésios 4:7 a 11  . .  . .  . .  . . Cada um de nós possui uma porção em Cristo.  . .  . .  . . Encher : Conteúdo, Completo, Contente.  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . Estes 5 ministérios estão mais ligado a função do que a ordenação.  . .  . . Cada função desta não se refere a uma cadeia hierárquica, uma  . .  . . graduação, como se uma função fosse mais importante que a outra,  . .  . . mas fala COOPERAÇÃO, UMA PREPARAÇÃO PARA O SERVIÇO DOS SANTOS.  . .  . .  . . APÓSTOLO: Função Apostólica  . .  . .  . . E o mensageiro, o pioneiro, aquele que carrega a semente, o grão  . .  . . possível de ser semeado. A semente que que possui todas as condições  . .  . . de se desenvolver e reproduzir.  . . Aquele que abre o caminho, que lança os fundamentos.  . .  . . Por mais estranho que parece, a última coisa que o apóstolo é o  . .  . . governo ou a regência.  . . Ele é aquele que estabelece a base para um funcionamento saudável.  . .  . . Ele zela para que não haja desvio. Ele aponta o caminho.  . .  . .  . .  . . PROFETA: Função Profética  . .  . .  . . Ele zela por aquilo que foi lançado pelo apostólico.  . . Ele traz a luz o que está sendo esquecido.  . .  . . Profeta não é o que traz o prognóstico, ou a adivinhação, mas ele  . .  . . traz a luz aquilo que não está se percebendo.  . . O problema é que sempre matamos nossos profetas, seja calando  . .  . . sua boca contando sua cabeça ou comprando com nossos dinheiros e  . .  . . patrimônios.  . .

OS 5 MINISTÉRIOS

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . EVANGELISTA: Função Evangelística  . .  . .  . . Este compre o papel fora da estrutura local da igreja.  . .  . . Ele fala com o ignorante.  . . O evangelista fala com quem não conhece a verdade.  . .  . . Ele traduz o que o profeta e o apóstolo diz para quem não consegue  . .  . . entender nada.  . .  . .  . .  . . PASTOR: Função Administrativa  . .  . .  . . Ele é quem cuida, alimenta e zela do Corpo de Cristo.  . . Ele tem zelo pelo rebanho a traz o alimento.  . .  . . Ele sabe quem está doente e traz todos para dentro do seu aprisco.  . .  . . Presbíteros, diáconos, obreiros, cooperados, ajudam a cuidar do rebanho.  . . O pastor cuida da “gerências funcional” , tanto administração,  . .  . . quanto na disciplina e seus obreiros o ajudam nos processos.  . .  . . O pastor seria aquele que trabalha para que todos tenham condições  . .  . . de exercer seu trabalho.  . . Pastores, presbíteros, diáconos, obreiros, cooperados, trabalham  . .  . . para que a igreja funcione.  . .  . .  . .  . . MESTRE: Função de Ensino  . .  . . Esta função tem como objetivo traduzir tudo em forma pedagógica.  . .  . . Ele cuida para que toda a fundamentação de valores, princípios e  . .  . . doutrinas sempre guardadas, aplicadas e vividas.  . .  . . Ele é o guardião da semente apostólica.  . . Ele alinha o evangelista e o pastor nos fundamentos apóstolos e  . .  . . proféticos.  . .  . . Ele é um tradutor, ele se preocupa com o fato de que o Ensino da  . .  . . Palavra chegue as pessoas.  . . Ele seria alguém que ensina como ler o manual de como andar em  . .  . . uma estrada.  . .  . .  . . “O apostolo abre o caminho, a profeta ilumina o caminho,  . .  . . o evangelista chama pessoas para andar neste caminho, e  . .  . .  pastor cuida das pessoas na caminhada e o mestre ensina  . . como andar neste caminho. Simples”.  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .

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O NATUREZA DA NOSSA FÉ

CRISTO EM NÓS

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . QUAL A ORIGEM DA FÉ? ONDE ELA NASCE?  . .  . .  . . “Ora, a fé é a convicção das coisas que se esperam,  . .  . . e a certeza das coisas que não se vêem.” Hb. 11:1  . .  . .  . . É de suma importância termos os princípios e valores do Reino de  . .  . . Deus bem definidos em nossas vidas, porque são estes valores que vão  . .  . . determinar nossa relação com Deus, conosco e com as pessoas.  . . O verdadeiro homem de Deus é movido por convicção e não por  . .  . . suas expectativas e necessidades.  . .  . . Nossas ações devem ser expressões vivas das convicções que temos  . .  . . em Deus.  . . Muitas vezes, nós estamos confundindo obsessão com fé. Não temos  . .  . . convicção de quem Deus É, de sua Natureza e Caráter e por isso, não  . .  . . temos convicção do Dom de Deus em nossas vidas. Ao nos aproximarmos  . . de Deus, temos mais certeza do que precisamos e necessitamos, do que  . .  . . daquilo que Ele já previamente viabilizou por meio de Cristo. Conhecemos  . .  . . bem o que desejamos. Passamos muito mais tempo na presença de  . . Deus, falando das nossas necessidades, do que das convicções que fo . .  . . ram geradas por Ele em nossas vidas.  . . Não queremos ser transformados. O que queremos é melhorar a  . .  . . nossa vida.  . .  . . Quando chegamos na presença de Deus, normalmente chegamos  . .  . . com nossas expectativas, com nossa ansiedade. O que julgamos estar  . . fazendo para Deus, está mais relacionado a uma maneira de  . .  . . conseguirmos o que desejamos, do que da certeza de manifestarmos o  . .  . . que já foi entregue a nós.  . .  . .  . . “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir   . .  . . da palavra de Deus”. Romanos 10:17   . .  . .  . . A fé não é um meio que eu uso para que Deus realize a minha  . .  . . vontade, mas a fé o único meio para que a vontade de Deus seja  . .  . . realizada através de mim.  . .  . .  . . “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a  . .  prova das coisas que não vemos.” Hebreus 11:1  . .  . .  . .  . . O verdadeiro homem de Deus é movido pela convicção que Deus  . .  . . gera em seu coração e não por suas expectativas e necessidades.  . . É de suma importância termos os valores do Seu Reino bem definidos  . .  . . em nossas vidas, porque são estes valores que vão determinar nossa relação

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . com Ele e com as pessoas. Muitas das vezes, nós estamos confundindo  . .  . . obsessão com fé. Não temos convicção de quem Deus É e de como é o Seu  . . Caráter e por isso, não temos convicção do que Ele tem para nossas vidas. À  . .  . . medida em que nos aproximamos de Deus, temos mais certeza do que  . .  . . precisamos e necessitamos, diante daquilo que Ele já previamente viabilizou  . . por meio de Cristo. Conhecemos bem o que desejamos. É notável que passamos  . .  . . muito mais tempo na presença de Deus, falando das nossas necessidades,  . .  . . do que ouvindo-o, a fim de conhecer os planos, objetivos e as convicções  . . que foram gerados por Ele para as nossas vidas. Quando chegamos na presença  . .  . . Dele, levamos todas as nossas expectativas e ansiedades. Normalmente, o  . .  . . que julgamos estar fazendo para Deus está mais relacionado a uma maneira  . .  . . de conseguirmos o que desejamos e não na certeza de manifestarmos o que  . . JÁ nos foi entregue por ELE!  . .  . .  . . “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti; o único Deus  . .  . . verdadeiro.” Jo. 17:3  . .  . .  . .  . . A FÉ MAIS PRECIOSA DO QUE OURO  . .  . .  . . “ Para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais  . .  . .  precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde  . . em louvor, glória e honra na revelação de Cristo.”  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . ATINGINDO A MEDIDA DA PLENITUDE DE CRISTO  . .  . . “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do  . .  . . Filho de Deus, A HOMEM PERFEITO, ATINGINDO A MEDIDA DA  . .  . . PLENITUDE DE CRISTO.” Efésios 4:13  . .  . .  . . “E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas  . .  . . de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi,  . .  . . vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lc. 2:10;11  . . Cristo significa ungido. Ungido para quê? Para oferta.  . .  . .  . .  . . “A minha ardente expectativa e esperança, de quem nada serei  . .  . . confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como  . . sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.  . .  . . Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.  . . Filipenses 1:20-21  . .

A PLENITUDE CRISTO

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Às vezes, pensamos que o “viver” é o nosso ministério e que é o  . .  . . conjunto de obras que realizaremos ou os desafios que temos que enfrentar,  . . mas Paulo diz que se tudo que estivermos vivendo e o que fizermos, não  . .  . . for uma forma de manifestar as virtudes e os valores de Cristo, de maneira  . .  . . visível, então, nada disto terá sentido. Para nós o viver é Cristo!  . .  . .  . . “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: Se um  . .  . . morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para  . . que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles  . .  . . morreu e ressuscitou. Por isso daqui por diante, a ninguém conhecemos  . .  . . segundo a carne e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo  . .  . . segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo. Pelo  . . que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já  . .  . .  passaram; eis que tudo se fez novo!” II Cor. 5:14-17   . .  . .  . .  . . Vida de Cruz  . .  . . Muito pouco tem sido pregado sobre o que é a cruz e o seu profundo  . .  . . significado na vida do cristão.  . .  . . O que Jesus fez e viveu, só teve significado com o sacrifício da sua  . .  . . vida sobre a cruz e neste sacrifício, declara todo o sentido da sua  . . mensagem na terra.  . .  . . A cruz não é algo que apenas nos livra do inferno ou dos nossos  . .  . . pecados. Ela nos ensina; nos educa.  . . A cruz não pode ser vista apenas como “uma” mensagem.  . .  . . A cruz deve ser um estilo de vida !  . .  . .  . . "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo,  . .  . . tome a sua cruz, e siga-me."  Mt. 16:24  . .  . .  . . "E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim,  . .  . . não é digno de mim."  Mt. 10:38  . .  . .  . . O que significa exatamente esta Cruz mencionada por Cristo, em  . .  . . nossas vidas?  . .  . .  . . "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu,  . .  . . mas Cristo vive em mim." Gl. 2:19-20   . .  . .  . .  . . O QUE ENTÃO É VIDA DE CRUZ?  . .  . .  . . Para entendermos claramente o significado destas palavras de Jesus

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . é necessário, primeiro compreender o significado pleno do Seu sacrifício.  . . A Bíblia deixa claro que a razão espiritual da morte de Jesus foi a  . .  . . nossa redenção e justificação perante Deus, uma vez que, por causa da  . .  . . nossa natureza corrompida, não poderíamos promover e alcançar esta  . .  . . reconciliação por nós mesmos.  . . Jesus deixou de ser “Jesus” e assumiu a forma de Cristo “OFERTA”.  . .  . . Sobre o madeiro estava a natureza caída de todos os homens e através  . .  . . de um ato supremo de amor e entrega, nos libertou do poder da morte;  . . o qual adquirimos por meio de Adão, desde o princípio dos tempos. Ao  . .  . . se entregar, Jesus negou a Si mesmo, abdicando da sua natureza perfeita  . .  . . e onipotente, possibilitando a todo homem resgatar a sua herança de  . .  . . vida eterna, em comunhão com o Pai.  . . Normalmente, a idéia que se faz da cruz é a de que ela representa  . .  . . o fardo de todas as tribulações pelas quais passamos no mundo. Quando  . .  . . há um problema ou quando uma pessoa nos persegue, dizemos:  . . - “Esta pessoa é uma cruz na minha vida”.  . .  . . Algumas vezes, chamamos de cruz, o peso individual de uma  . .  . . responsabilidade penosa, a qual estamos sujeitos por imposição do meio  . . em que vivemos. Mas, ao refletirmos minuciosamente sobre a Palavra  . .  . . de Deus, percebemos que o significado espiritual da cruz não é este.  . . A cruz para os romanos significava um ladrão; vagabundo e  . .  . . assassino. A cruz para Deus era o melhor Dele, o melhor presente Dele  . .  . . para a humanidade!  . . A cruz não é um marido infiel, uma mulher briguenta ou até mesmo  . .  . . um filho rebelde. Cruz é o perdão para o marido infiel. É a compreensão  . .  . . para a esposa rixosa. É o amor incondicional oferecido ao filho rebelde.  . .  . . Isso sim é cruz! Cruz é o melhor que tenho para dar àqueles que me  . .  . . magoaram. Cruz é tão somente oferta e renúncia diária sua para as  . . pessoas. Cruz é amar e orar pelos inimigos. Cruz é viver a vida de  . .  . . Cristo e Cristo é tão somente oferta. Vida cristã é tudo o que Cristo fez  . .  . . na cruz.  . . Somente aquele que oferece a sua vida pessoal em sacrifício diário,  . .  . . à semelhança de Cristo, pode nascer de novo e herdar uma vida  . .  . . incorruptível, de plenitude espiritual e comunhão com Deus.  . .  Ao se entregar na cruz, revelando-se o Cristo; ungido de Deus para  . .  . . ser oferta, Jesus não foi movido pela necessidade que criamos, como  . .  . . se reagisse a uma iniciativa nossa. Ou ainda, como se providenciasse  . . uma solução paliativa e urgente para corrigir a frustração de um projeto  . .  . . anterior.  . . Jesus morrer na cruz, não era um plano B de Deus, substitutivo de  . .  . . um plano A que não dera certo. Ele estava nos reconciliando com Deus,  . .  . . entregando seu Espírito para que fosse enviado a nós, reconduzindo-

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . nos à eternidade dos propósitos de Deus. Ele é o Cordeiro que foi  . .  . . entregue antes da fundação de todas as coisas. A referência e o centro  . . convergente de toda a vontade e ação de Deus.  . .  . . Nele, somos transformados, até que sejamos extamente como Ele  . .  . . É: A imagem visível do Deus invisível.  . .  . .  . .  Amigo de Jesus todo mundo quer ser mas quando Ele os  . . chamou para uma vida de cruz, muita gente O deixou.  . .  . .  . .  . . “O diabo é pró-Jesus, mas é anti-Cristo.” Mt. 16:21-23  . .  . .  . . “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos  . .  . . dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de  . .  . . Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a  . .  . .  glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as  . . cousas terrenas.” Fp. 3:18-19  . .  . .  . . Para experimentarmos a plenitude dos propósitos de Deus para a  . .  . . nossa vida, o que Ele quer revelar de Cristo através de nós, precisamos  . .  . . ser curados desta nossa “miopia” espiritual.  . . Vida cristã não é apenas a realização dos milagres que Jesus fez  . .  . . pelas multidões mas tudo o que Ele fez na cruz.  . .  . .  . .  . . Entendendo e Amando a Cruz  . .  . .  . . Precisamos aprender a amar a cruz ! Aquele que não ama a cruz,  . .  . . não ama as coisas de Deus. Amar a cruz é desistir dos próprios desejos.  . .  . . Se você tem uma vontade, você tem desejos e pedidos. Porém,  . . precisamos aprender a ter a vontade e o desejo, voltados para uma  . .  . . vida de cruz. Negar-se a si mesmo é parte necessária para viver uma  . .  . . vida de cruz.  . . A verdadeira vida cristã exige que aquele que quiser viver em Cristo,  . .  . . deverá abandonar-se completamente. Deus deseja que o abandono  . .  . . aconteça em todos os momentos da vida. Precisamos nos entregar a  . . morte (cruz) o dia todo, todos os dias.  . .  . . Precisamos perceber que a alma do homem é naturalmente inquieta  . .  . . e turbulenta. A alma realiza muito pouco, embora pareça sempre ocupada.  . . E o que foi que João escolheu?  . .  . .  Escolheu estar até os últimos momentos, aos pés da cruz de Cristo.  . .  . . Ele escolheu “morrer” para que a vida de Cristo pudesse ser a sua vida!  . . Este exemplo ilumina o fato de como é necessário que você negue a si  . .  . . mesmo e todas as suas atividades, para seguir a Cristo.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Se você não é guiado pelo estilo de vida de Cristo, você não poderá  . .  . . seguí-lo. Quando a vida Dele entra na sua, sua vida deve ser colocada  . . de lado. Em I Coríntios 6:17, Paulo afirma: “Mas aquele que se une ao  . .  . . Senhor é um com Ele.” Paulo avisa: “Se você possui em si a vida do O que são  . . . . Cristo ressuscitado, Deus vai lhe mergulhar na morte, todos os dias da  . Princípios?  . . . . sua vida!”. “Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à  . . morte...”2 Coríntios 4:11. O apóstolo acrescenta: “Como está escrito: É o conhecimento de Deus  . . . Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados  . por meio da fé gerado pelo  . . como ovelhas para o matadouro.” Romanos 8:36. No grego isto quer  . Espírito Santo.  . . . dizer: “Somos entregues à morte todos os dias.”  . . Em resumo, Paulo diz: “A cada dia, enfrento uma nova situação de  . . O que são os  . . . . morte”. Por favor, entenda que Paulo não está falando de morte física e sim, a respeito de um tipo de morte que acontece conosco diariamente, Processos?  . . . . em nosso caminhar com Cristo. Quando testifica “Dia após dia, morro!”  . .  . I Cor. 15:31, se refere à tribulação, às pressões, à perseguição, aos É tudo aquilo que contribui  . . . perigos e a todos os tipos de problemas. Paulo em essência está dizendo: na formação da nossa  . . .  . “Nós que possuímos em nós a vida de Cristo, somos constantemente identidade, vocação e  . .  . entregues às situações de morte, uma após outra. chamado.  . . .  . A cada dia, uma nova provação, uma nova crise ou perseguição é Tão importante quanto o  . .  . lançada contra nós. Então, se você possui em si a vida do Filho de Deus, objetivo que se espera  . . . pode esperar que algum tipo de situação de morte, entre em sua vida, alcançar, é o processo que  . . .  . todos os dias!” Nosso Pai celestial sabe que certas áreas não redimidas leva a alcançá-lo.  . .  . . em nossas vidas, atrapalham a manifestação plena da vida de Cristo  . .  . em nós. Ele conhece nossos bloqueios constantes, nossos medos, nossas O que é Propósito?  . . . ambições, nossas cobiças e tudo que impede o brilho integral de Jesus  . .  . em nós. Por isso, Ele permite que sejamos colocados em “situações de Propósito é a razão para  . . .  . morte”, para resgatar os nossos corações destes obstáculos. qual fui criado por Deus.  . .  . Propósito é o exercício de  . . . uma Função conforme uma  . . .  . Identidade.  . .  . Propósito é a expressão de  . . . uma identidade que implica  . . .  . uma virtude que se traduz em  . .  . uma vocação.  . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  . .  .

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . .  . .  . .  . . POR EURÍPEDES MENDES  . .  . .  . .  . .  . . Se nós não decidirmos levar em consideração tudo que falamos  . .  . . aqui e se o nosso entendimento não mudar de forma radical, diante dos  . .  . . valores, nunca iremos realmente, experimentar o que Deus tem para  . . nós. Só conhecerei a vontade de Deus para minha vida quando minha  . .  . . forma de pensar for radicalmente transformada!  . .  . .  . . A consciência do amor de Deus é a cura para todas as nossas  . .  . . deformidades.  . .  . .  . . “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e  . .  . . todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não  . .  . . ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o  . .  . . amor de Deus para conosco: Em que Deus enviou seu Filho unigênito  . . ao mundo, para que por meio Dele vivamos. Nisto está o amor: Não  . .  . . em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a  . . nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.  . .  . .  Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos  . .  . . uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos  . . outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós  . .  . . aperfeiçoado. Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em  . .  . . nós: Por Ele nos ter dado do seu Espírito. E nós temos visto, e  . .  . . testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.  . .  . . Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece  . . nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus  . .  . . nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em  . .  . . Deus, e Deus nele. Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no  . . dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos também  . .  . . nós neste mundo. No amor não há medo antes o perfeito amor lança  . .  . .  fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não  . . está aperfeiçoado no amor. Nós amamos, porque ele nos amou  . .  . .  primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é  . . mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode  . .  . . amar a Deus, a quem não viu. E Dele temos este mandamento, que  . .  . . quem ama a Deus ame também a seu irmão.” I João 4:7-21  . .  . .  . . Foi ensinado três formas de amor: Eros, Phileu e Ágape.  . .  . .

ATIGINDO A MATURIDADE DE AMAR 

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . O Amor Eros  . .  . .  . . É o sentimento de atração promovido pelo físico. Um sentimento  . .  . . que tem origem no que vejo, cheiro, toco ou seja, são emoções nascidas  . .  . . dos meus sentidos.  . .  . .  . . O perigo deste ensino  . .  . .  . . 1- Acreditar que isto seja amor.  . .  . . 2- Um sentimento que brota de condições físicas  . .  . . 3- Uma relação assim está fundamentada em desejos e sentimentos  . . que sempre vêm de fora. Não são nascidos de uma convicção mas  . .  . . de uma necessidade.  . .  . . 4- No erotismo, você sempre está refém das suas necessidades ou  . . daquilo que te agrada ou atrai.  . .  . . 5- Este sentimento nunca pode ser chamado de amor porque uma  . .  . . vez que as condições deste sentimento são alteradas, ele é  . . drasticamente comprometido.  . .  . .  . .  . . O amor Phileu  . .  . .  . . É um sentimento que existe em função daquilo que você recebe. É  . .  . . o amor condicionado à fraternidade, à reciprocidade, à afinidade e à  . .  . . empatia do relacionamento. Neste sentimento se diz: “Se alguém me  . . fizer bem, gostarei dele, do contrário, não gostarei.” “Serei simpático,  . .  . . com quem for simpático comigo.”  . .  . .  . .  . . O perigo deste ensino  . .  . .  . . 1 - Neste tipo de relação, eu sempre estou à procura de um cúmplice,  . .  . . buscando sempre alguém que compartilhe comigo e sirva minhas  . . necessidades, idéias, sentimentos, disposições e vontades. Pressupondo  . .  . . uma correspondência.  . . Este é o grande motivo de todas as nossas frustrações. Estamos sempre  . .  . . reféns destas três necessidades: A VISÍVEL, a SONORA ou a SENSITIVA.  . .  . . Diante disso pergunto: O que realmente queremos para a nossa  . .  . . vida? Viver um sentimento que nos arrebata ou conhecer o que seja a  . . verdade do amor segundo Deus?  . .  . .  . .  . . O amor antes de tudo é uma ação  . .  . .  . . Em I João 4:10-19, João deixa muito claro o que é amor: “Nisto está o amor: QUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO.”

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Amar primeiro não é uma reação, um estímulo. É uma ação, uma  . .  . . atitude, um posicionamento.  . . O amor não é fruto de uma expectativa ou da percepção de uma  . .  . . necessidade. O amor é a expressão de uma convicção.  . . Quando tenho o meu entendimento curado em relação ao que é o  . .  . . amor, não tenho dúvidas se estou amando ou se estou sendo amado.  . .  . .  . .  . . Amor é a expressão de uma convicção.  . .  . .  . . No amor, você não espera ser correspondido  . .  . . É impossível você conhecer o amor, se estiver sempre na expectativa  . .  . . de ser correspondido. Toda vez que nos aproximamos de uma pessoa,  . . não nos aproximamos com a convicção do que temos para dar mas sempre  . .  . . queremos que a pessoa corresponda às nossas expectativas e  . .  . . necessidades. Quando entendo o que realmente é o amor, não tenho  . . dúvidas quanto o amar ou o ser amado.  . .  . . É impossível conhecermos o amor, se vivermos sempre na  . .  . . expectativa de sermos correspondidos.  . .  . .  . . No amor de Deus, a prioridade não é você  . .  . .  . . Se priorizar é pecado. Ninguém conhecerá o que é realmente o amor  . .  . . de Deus, se continuar priorizando suas próprias expectativas,  . .  . . necessidades e carências.  . .  . .  . . “Amar é a experiência de uma pessoa resolvida, curada”.  . .  . .  . .  . . Fazendo valer o direito  . .  . .  . . “E, por se multiplicar a INIQUIDADE, o amor se esfriará de quase  . . todos.” Mateus 24:12  . .  . .  . .  . . Qual seria o motivo que faria o amor se esfriar de todos os corações?  . . Iniquidade! Deus não quer apenas nos limpar do pecado. Ele quer  . .  . . nos limpar da nossa iniqüidade.  . .  . . Em I João 1:9 é dito que se nós confessarmos os nossos pecados,  . .  . . Ele é fiel e justo para nos purificar de toda iniquidade.  . .  . .  . . O que é iniquidade?  . .  . .  . . Para entendermos o que é iniquidade, temos que entender o  . .  . . contrário da iniquidade que é a equidade.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . A Bíblia traduz equidade como Justiça. As Escrituras dizem que o  . .  . . Reino de Deus é um reino de justiça, de paz e de alegria no Espírito  . . Santo. Equidade é justiça. O Reino de Cristo é um reino de justiça e por  . .  . . isso é um reino de equidade. Equidade é a manifestação da justiça de  . .  . . Deus na terra. É o princípio pelo qual o “Verbo se fez Carne.”  . .  . .  . . O homem traduz justiça como direito merecido  . .  . .  . . Todos nós traduzimos justiça como o direito de ser assistido.  . .  . . Sempre gritamos por justiça. Sempre falamos que a justiça será  . .  . . feita. Não admitimos que nossos direitos sejam violados e roubados.  . .  . .  . . “Eu tenho o direito de ser feliz.”  . .  . . “Não é justo o que fizeram comigo!”  . .  . .  . .  . . Por causa do entendimento obscurecido pelo pecado sempre  . .  . . queremos fazer justiça, fazer valer o nosso direito.  . .  . .  . . O que é justiça segundo Deus?  . .  . .  . . “Mas agora, sem lei, tem-se manifestado a justiça de Deus, que é  . .  . . atestada pela lei e pelos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em  . .  . .  Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção. Porque  . . todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados  . .  . .  gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo  . .  . .  Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue,  . .  . .  para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado  . . de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça  . .  . . neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador   . . daquele que tem fé em Jesus.” Rm. 3:21-26.  . .  . .  . .  . . Isto é exercer equidade, JUSTIÇA. É sempre dar às pessoas que  . .  . . estão à minha volta, um direito que naturalmente, elas não mere cem.  . .  Isto é AMAR PRIMEIRO! É amar, independe de qualquer coisa que a  . .  . . pessoa tenha feito de ruim, para mim. Amar independe de qualquer  . .  . . estímulo que tenha sido colocado em minha vida. Se agirmos assim,  . . seremos estimulados pelo que? Pelas nossas vontades? Pelos estímulos  . .  . . que recebemos? Pela reciprocidade que as pessoas demonstrarão por  . .  . . aquilo que oferecemos? Não, agiremos assim, pela convicção que temos  . . e pelo compromisso empenhado com aquela pessoa. Isso, ninguém pode  . .  . . nos impedir. Ninguém poderá nos impedir de atribuirmos às pessoas, os  . . créditos que quisermos dar, nem mesmo a própria pessoa.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . Por isso, uma relação de amor tendo como referencial; o amor de  . .  . . Deus, não precisará necessariamente ser correspondida.  . . Por causa do nosso entendimento obscurecido pelo pecado, sempre  . . NECESSIDADE  . . . . estaremos querendo fazer justiça.  . .  . “18 - Pois, como já  . . A voz que não cala:“A vida me deve alguma coisa!”  . lhes disse repetidas vezes,  . . . Enquanto desenvolvemos essa mentalidade, estaremos sempre vazios e agora repito com  . . .  . . e viveremos à procura de alguém que nos preencha, que nos dê algo. lágrimas, há muitos que  .  . Se agirmos assim, tudo na nossa vida passará a girar em torno do vivem como inimigos da  . . .  . cruz de Cristo. 19 -Quanto  . . fato de que “Ninguém poderá errar, ninguém poderá tomar o nosso tempo  . a estes, o seu destino é a  . . e ninguém poderá nos enganar.”  .  perdição, o seu deus é o  . . .  . estômago” Fl. 3:18  . . Débitos e créditos - Deixamos de ser  . .  . .  . . doadores para sermos consumidores DOM  . .  . . Quando o diabo mudou nosso entendimento sobre os valores de Deus,  . . “6 - “A cada um foi  . . deixamos de pensar nos CRÉDITOS e passamos a pensar nos DÉBITOS. concedida a graça,  . . . Deixamos de viver na equidade (justiça) e passamos a viver na  . conforme a medida  . . forma da iniqüidade, exigindo das pessoas os direitos que nós  . repartida por Cristo. Aquele  . . . acreditamos ter, a qualquer custo.  . que desceu é o mesmo que  . .  . subiu acima dos céus, a fim  . . . Quando o diabo mudou os valores de Deus no nosso entendimento, de encher todas as coisas”.  . . . todo mundo ficou nos devendo alguma coisa!  . Efésios 4: 6  . .  . .  . . Sempre estamos procurando alguém para pagar as  . .  . .  dívidas que outras pessoas não nos pagaram.  . .  . .  . . Todas as vezes que entramos em uma nova relação, sempre  . .  . . apresentamos uma nota promissória para a outra pessoa pagar. - “Eu  . .  . . não estou feliz e você é responsável por me dar esta felicidade que a  . . outra pessoa não me deu”.  . .  . . O pior é que ninguém quer pagar esta conta!  . . O que nos impede de conhecermos o amor em sua totalidade é que  . .  . . quando nos aproximamos de alguém, não damos a essa pessoa uma  . .  . . carta de crédito. Achamos que tal pessoa é responsável pelo pagamento  . .  . . das contas que outros fizeram e que nós não recebemos. Ou seja,  . . queremos que a pessoa pague o que ainda está em atraso.  . .  . . Em um relacionamento assim, as duas pessoas ficam tentando  . .  . . negociar as dívidas. Surgem as perguntas: Quem vai pagar esta conta?  . .  . . Quem vai tirar o atraso?  . Então, no relacionamento, cada um acaba pagando um pouco da

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . “dívida.” Além disso, sempre queremos achar aqueles que cobrarão  . .  . . menos pelo “serviço” prestado.  . . Quando deixamos de ver a vida na perspectiva daquilo que Deus já  . .  . . viabilizou e passamos a buscar de alguma forma, algo que ainda não  . .  . . recebemos, todos passarão a nos dever algma coisa.  . .   Enquando vivemos em função dos débitos, estaremos sempre  . .  . . vazios e procurando alguém que nunca poderá errar conosco!  . .  . .  . .  Amor, alegria, felicidade, prazer, deixaram de ser créditos em minha  . .  . . vida e passaram a ser um débito que todos terão que me pagar.  . .  . .  . . Sempre estamos procurando alguém para pagar as dívidas que outros  . .  . . não nos pagaram:  . .  . . - “Eu não sou feliz e você é responsável para me dar a felicidade  . .  . . que a outra pessoa não me deu.”  . .  . .  . . Para não sofrer, nós estabelecemos barreiras  . .  . .  . . Toda guerra tem como objetivo a defesa. Atacamos para defender  . .  . . alguma coisa. Porque não queremos sofrer mais do que já sofremos,  . .  . . colocamos uma cerca protetora. Por mais amiga que uma pessoa seja,  . . se ela cruzar o limite que nós estabelecemos em nossas vidas, temos  . .  . . uma reação de agressão, de litígio, de legítima defesa. Defesa da  . .  . . intimidade, do direito, do espaço. Pelo fato de querermos sempre nos  . . defender de alguma coisa da qual suspeitamos, nós atacamos.  . .  . .  As Escrituras dizem que todo processo de ação litigiosa, de contenda,  . .  . . de guerra, na verdade, é um pressuposto de agressão e tal guerra é  . .  . . feita a partir do pressuposto de defesa. Muitas vezes, atacamos porque  . . queremos defender algo.  . .  . .  . .  . . Amar o Inimigo  . .  . .  . . “Amai os vossos inimigos.” Mt 5:44  . .  . .  . . No Sermão do Monte que é a condensação de todo o Evangelho de  . .  . . Cristo, a essência de todo o ensinamento e a revelação do que é o  . .  . . propósito de Deus; o “manual prático” de uma vida bem-aventurada,  . . Jesus nos exorta a “amar nossos inimigos”, para que possamos  . .  . . experimentar e expressar de modo visível e eficaz o que é ser,  . .  . . verdadeiramente, filhos do Nosso Pai Celestial. Ele diz que não há virtude  . . em amar apenas os amigos, porque isso não expressa nada além do  . .  . . óbvio e do natural.

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . O sobrenatural está revelado na forma como nos relacionamos com  . .  . . aqueles de quem não podemos esperar nenhum benefício ou vantagem  . . pessoal ou até mesmo daqueles que, eventualmente, podem nos  . .  . . prejudicar. Por isso, poderíamos afirmar com certa ousadia mas com  . .  . . espírito correto, que o dito popular poderia ser ao contrário: “Antes mal  . . acompanhado do que só.”  . .  . .  . .  . . Como sermos livres destas cobranças?  . .  . .  . .  . . Entendendo o que Cristo fez por nós.  . .  . .  . . Nós não somos nada sem Deus. Não teríamos a capacidade de nos  . .  . . livrarmos de todas as dores e medos que tínhamos antes. Precisamos entender  . . que somos trapo. Se não fosse a graça de Deus sobre nossas vidas, nós  . .  . . estaríamos até hoje e sempre sofrendo por feridas emocionais ou pela perda  . .  . . de um amor. Seríamos tomados pelo ódio e prontos para nos matar.  . . ”E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos  . .  . . no entendimento pelas vossas obras malignas.” Colossenses 1:21  . .  . .  . . “Ou desprezas tu as riquezas da sua bondade, e paciência e  . .  . . longanimidade, ignorando que a bondade de Deus te conduz ao  . . arrependimento?” Rm. 2:4  . .  . .  . .  . . “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de  . . nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.” II Cor. 3:5  . .  . .  . .  . . “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das  . .  . . luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação!” Tiago 1:17   . .  . .  . .  Devo entender que toda dívida foi paga.  . .  . .  . .  . . “E a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na  . . incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele,  . .  . .  perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida  . .  . . que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário,  . .  . . removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz.” Colossenses 2:13-14  . .  . .  . . Em Cristo, tudo foi perdoado! Não há nada a pagar! Não existe uma  . .  . . única dívida! Ninguém deve nada! E se devemos alguma coisa, essa  . . coisa é o amor!  . .  . .  . .

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . ENTENDENDO O QUE ACONTECEU CONOSCO  . .  . .  . .  . .  . .  . . POR EURÍPEDES MENDES  . .  . .  . .  . .  . . “Então Deus os abençoou, e disse:  . .  . . Frutificai, multiplicai-vos, ENCHEI A TERRA.” Gn 1:22  . .  . .  . . Deus primeiro abençoou o homem, para depois, pedir a ele que  . .  . . fizesse algo. O desafio do homem era, a partir da benção, manifestar o  . .  . . que ele já havia recebido de Deus. Manifestar de forma visível, virtudes  . . já recebidas de Deus!  . .  . . O homem não precisava se ocupar com a preocupação de ser  . .  . . abençoado, uma vez que ele já era abençoado. Seu desafio era: - “Como  . . vou manifestar a benção que recebi através do meu modo de vida?”  . .  . . OQuando fazemos algo, pela necessidade de provar quem somos,  . .  . . estamos focados em nós mesmos e, portanto, nossa motivação é egoísta.  . . Contudo, quando o fazemos, vislumbrando a oportunidade de revelarmos  . .  . . quem somos, isso diz respeito ao desejo de compartilharmos o que  . .  . . somos e o que temos, para benefício dos outros. Enquanto uma  . . motivação é de autopreservação, a outra é de exposição.  . .  . . O desafio era: Tendo consciência do que Deus já prontamente  . .  . . viabilizou para ele (Adão) e do compromisso que Deus tem com o homem,  . .  . . este passa então, a viver segundo a sua convicção. Qual convicção?  . . Gerar filhos que expressem aquilo que recebeu e tem recebido de Deus.  . .  . . Nunca teremos uma compreensão exata do que o pecado de fato  . .  . . produziu em nossa vida; a menos que entendamos qual foi a motivação  . . que nos levou a pecar.  . .  . . O Pecado não aconteceu pela mudança de comportamento. O pecado  . .  . . aconteceu em nós, como resultado da quebra do alvo que Deus nos  . . propôs. O alvo do homem era encher, doar, viabilizar. Ao pecar o homem  . .  . . passou a viver para consumir, cobrar e consumir.  . . Cristo é a antítese de tudo isso. Cristo é doar, morrer, ter na morte  . .  . . o lucro. O problema nos nossos relacionamentos é que sempre estamos  . .  . . na posição de receber, cobrar e ganhar. Até com Deus nós somos assim.  . .  . . Temos um Deus só para nos atender.  . .  . .  . . “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas às necessidades desta  . .  . . vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” I Cor. 15: 19  . .  . . “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e,

O PECADO MUDOU O FOCO

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . .  . . agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino  . . deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua  . .  . . infâmia, visto que só se preocupam com as cousas terrenas.” Fp. 3:18-19  . .  . .  . .  . . “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: Se um  . . morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, PARA  . .  . . QUE OS QUE VIVEM NÃO VIVAM MAIS PARA SI , mas para aquele que  . .  . .  por eles morreu e ressuscitou. Por isso daqui por diante, a ninguém  . . conhecemos segundo a carne e, ainda que também tenhamos conhecido  . .  . . Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse  . .  . . modo. Pelo que, SE ALGUÉM ESTÁ EM CRISTO, nova criatura é; as  . .  . . coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo!” II Cor. 5:14-17   . .  . .  . . “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a  . .  . . nossa semelhança.” Gn. 1:28  . .  . .  . . “FAÇAMOS” : Façamos não se trata apenas de um comando, de  . .  . . uma ordem a ser obedecida mas de uma expressão de identidade.  . .  . .  . . Ao declarar: “Sê fecundo, multiplicai e enchei a terra!”, Deus  . .  . . manifesta ao homem o seu alvo, propósito, seu objetivo.  . .  . . Ao declarar: “Façamos...”, Deus revela aspectos da sua identidade  . .  . . relacional. Antes Dele pedir ao homem que fizesse alguma coisa, Ele o  . . abençoou primeiro. Isto expressa o Princípio Criativo de Deus; de que  . .  . . antes de fazer, Ele primeiro É.  . .  . .  . .  . .  . .  . . “No dia em que você comer, você será...”  . .  . . Substituição da convicção da benção já recebida,  . .  . .  pela expectativa da benção a ser recebida.  . .  . .  . . O homem não precisaria se preocupar com a benção, uma vez que  . .  . . já estava abençoado. eu desafio era: -”Como manifestar esta benção  . .  . . através do seu modo de vida? “  . . O homem era na terra, o “representante fornecedor” das virtudes  . .  . . de Deus!  . .  . . “Cheio”, tinha o privilégio de “encher a terra”, tendo consciência  . .  . . de quem Deus É e do compromisso que Ele tem com o homem.  . . Tal homem, deve viver segundo essa convicção: Frutificar, gerando  . .  . . filhos para Deus!  . .

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IDENTIDADE, VOCAÇÃO E NATUREZA PR. EURÍPEDES MEN DES FILHO  . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . .  . . Satanás não mudou a temática. O assunto continuou sendo o “Aquilo que somos  . . .  . aponta a forma de  . . . FRUTO. O que ele mudou foi o enfoque, corrompendo a natureza das  . coisas na mente do homem. A sua consciência foi afetada. O seu como pensamos, e a  . . . entendimento ficou encoberto.  .  forma como  . . . Antes da queda, o fazer, era a oportunidade de expressar e  . .  pensamos  . . materializar o ser. Após a queda, passou a ser uma tentativa alucinada  . determina a  . . . de obter o que ainda não era ou não tinha. O fazer, deixou de ser um  . maneira como  . . . fruto da convicção ; vontade e tornou-se instrumento da obsessão ;  . expectativa e desejo. Antes de pecar, o homem teve seu entendimento agimos. Somos  . . . corrompido a respeito de si mesmo, da sua relação com Deus e com a  . nova sociedade em  . . . criação. Ele absorveu de satanás, outra forma de entendimento e  . Deus. Um novo  . . . consequentemente, mudou sua maneira de ver e agir. O pecado é o  . homem criado por   . . . resultado deste entendimento adulterado. A consciência de Deus e de  . Deus, um povo que  . . . Sua benção, conduziria o homem a viver comprometido com o “fornecer  . = dar”. O sentimento de carência o condicionou à subsistência , se despiu da velha  . . . . obrigando-o a negociar seus ideais, pela conveniência do que é mais vida e vestiu a  . . . . vantajoso. Oprimido pela idéia de “consumir = receber”, o homem faz nova: é assim que  . . . . o que for necessário, para aquele que oferece mais por menos. A benção era o motivo que fazia o homem desenvolver algo, após o Ele fez conosco.  . . . . Devemos recordar   . . . . pecado. A benção passou a ser o objetivo que levaria o homem a fazer algo. este fato pela  . . . . renovação diária  . . . . da nossa mente,  . . . .  . lembrando como  . . . “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas,  . aprendemos com  . . . cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada  . parte realiza a sua função”. Efésios 4:1-16 Cristo. Devemos  . . .  . deliberadamente  . . . a) Dele: Temos de estar ligados Nele.  . . “deixar” toda a  . . b) Ajustado: Cada um tem o seu lugar no Corpo.  . . c) Unido pelas juntas: Relacionamentos conduta que é  . .  . d) Cresce incompatível com a  . . .  . nossa nova vida em  . . . “Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual  . . Cristo, e devemos  . . todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o  . revestir-nos de um  . . . crescimento dado por Deus”. Colossenses 2:19  . estilo de vida  . . .  . “O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a compatível com a  . . .  .  semente sobre a terra.”  Marcos 4:26 nova vida em  . . . . Cristo”.  . . . . “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem dá o crescimento”.  . . 1 Coríntios 3:6-7   .

ENCONTRANDO SEU LUGAR 

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