Apontamentos de Economia Política I - ULHT (2009/2010)

December 1, 2018 | Author: Flávia Sulz | Category: N/A
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Relatório da aula do dia 08 de Outubro de 2009 de E onomia Políti a I  Práti a. Do ente Miguel Furtado  

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E onomia  Ciên ia que estuda o modo de distribuição dos re ursos es assos.



Es assez  quando os re ursos são limitados.

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Fator de produção:  Bens e serviços resultantes de um proesso de produção, e que são utilizados na produção de outros bens e serviços.



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Produção: O produto final (Bens e serviços finais) (Nota: será fator de produção quando é utilizado para produzir outros bens.)



Re ursos Humanos: Mão-de-obra (trabalho).



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Re ursos Naturais: re urso ambiental (Ex: ar, solo); re ursos energéti os; re ursos não energéti os (Ex:areia). 

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Re urso de Capital: Bens duráveis de uma e onomia, que vão gerar outros.



O omér io é a melhor maneira de interagir. O mer ado é a melhor maneira de organizar a e onomia.

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 Modelo da fronteira de possibilidade de produção: O bem é es asso, é nes essário uma gestão e onômi a. ¡ 

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Prin ípio da E onomia: 1º Trade-off  : es olha (tem que se tomar uma de isão, optar por um aminho). 2º Custo de oportunidades: é o usto da alternativa perdida, valor do bem que deixamos, xamos, usto da es olha feita (é nes essário perder para ganhar). Tudo tem um preço, optamos por alguma oisa em que o benefí io é supostamente superior. 

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Fronteira de Possibilidade e Produção: É a apa idade máxima de produção possível numa determinada e onomia, tendo em onta os fa tores de produção e os onhe imentos te nológi os disponíveis (terra, trabalho, apital). - A fronteira de possibilidade de produção é o maximo que se pode produzir. 

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Definição do Termo E onómi o: ¤ 

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- É  Efiiente: Quando os Fa tores de Produção bem omo de onhe imento (te nologia) estão a ser integralmente e orre tamente utilizados. - É Inefi iente: quando não se utilizou adequadamente os fa tores de produção. - É Impossivel: por que esta e onomia não dispõe, nem de fa tores de produção, nem onhe imento (te nologia) para al ançar aquele nível de produção. ¤ 

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Rel Rel i l i e Outubro de 2009 de Ec Economi onomi Polí Políttic I  Teóric Teóric Doc Docente Rui Rui Tei Tei eira Santos ¦ 

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INTRODUÇÃO - Economi onomia é o estudo da forma como as soci sociedades edades utili utili am os rec recursos esc escassos para produzi produzir bens com val valor e de como os di d istri stribuem entre os vári vários indi ndivíduos. Embora o estudo da ec economi onomia tenha mui muitas fac facetas, o campo é uni unif  icado icado por di diversas idei deias centrai entrais  os Dez Pri Pr incíp cípios da Ec Economi onomia.  

- Em suma, a Ec Economi onomia é apenas um grupo de pessoas que interagem umas com as outras enquanto vi vivem. Como o comportamento de uma ec economi onomia ref  lecte o comportamento das pessoas que as compõem, começaremos o nosso estudo da Economi onomia com quatro pri princíp cípios de tomada de deci decisões sões indi ndividuai duais.

Como as pessoas tomam decisões?

Pri Princip cipio 1: As pessoas enfrentam tradeoffs - Em Ec Economi onomia, tradeoff é uma expressão que def  ine uma deci decisão são di dif  ícil ícil de tomar, uma esc escolha que se tem de fazer, e que ac a carreta inevi nevitavel tavelmente um probl problema. Num mundo de esc escassez, isto é, de rec recursos lim limitados, o provérbi provérbio nada é de graça resume bem a pri primei meira lição lição sobre a tomada de deci decisões, sões, que exi exige esc escolher um obje obj ectivo em detri detrimento de outro. - Outro tradeoff que a soci so ciedade edade enfrenta é entre ef  ici ici ncia cia e equi equidade. Embora os bens disponí sponívei veis numa soci sociedade edade sejam lim limitados, os seus desejos, pel pelo contrári ontrário, são ilim ilimitados. Assi Assim, é importante que a ec economi onomia faça um uso dos seus rec recursos da forma mai ma is ef  iciente, iciente, em função dos desejos e das nec ne cessi essidades da popul população. Para isso, é nec necessári essário haver também Equi Equidade, em que os benef  ícios ícios advi advindos desses rec recursos estão a ser distri stribuí buídos de forma justa entre os membros da soci so ciedade. edade.  

obtê-la Pri Princip cipio 2: O custo de alguma coisa é aquilo de que se desiste para obtê-la

- Como se sabe, a esc escassez e a esc escolha estão fortemente ligadas. ligadas. Se não exi ex isti stisse esc escassez seri seria possí possível vel ter todas as al alternati ternativas di disponí sponívei veis, e assi assim não haveri haveria a nec necessi essidade de se fazer esc escolhas. Desta forma, para se fazer uma esc escolha, é preci preciso so sac sacrif  icar icar uma outra, isto é, exi existe um custo. - Assi Assim, def  ine-se o custo da al alternati ternativa perdi perdida como custo de oportuni oportunidade, isto é, é o val valor do que mel melhor dei deixamos de fazer para fazer o que f  izemos.

Pri Princip cipio 3: As pessoas racionais pensam na margem - Em mui muitos casos, as pessoas tomam as me lhores deci decisões sões quando pensam na margem, determi determinando o quanto a mai mais de esforço é preci preciso so despender para se obter mai ma iores benef  ícios. ícios. - Em ec economi onomia, o termo mudanças margi marg inai nais é com frequênci frequênciaa utili utilizado zado para desc descrever ajustes desenvol desenvolvidos nos extremos daquil daquilo o que se está a fazer.

Resumi Resumindo, uma pessoa ou empresa que toma deci de cisões sões na margem, pode vviir a ter um benef  icio icio bastante superi superior nas deci decisões sões por si si tomadas, vi visto poder anali analisar sar o probl problema e exec executar a ac acção se e só se o benef  icio icio margi marginal nal da deci decisão são ul ultrapassar o custo margi marginal nal.

Pri Princip cipio 4: As pessoas reagem a incentivos - Por vezes, as pessoas são inf  luenci uenciadas adas na sua tomada de deci de cisões, sões, que, ao compararem custos e benef  ícios, ícios, podem al alterar o seu comportamento em função da al a lteração desses custos e benef  ícios. ícios. - É de notar que, a própr própriia forma como a ec economi onomia formul formula custo e benef  icio, icio, implic mplicaa direc rectamente uma deci decisão. são. - Benef  icio icio é a utili utilidade dade do que se esc escolheu, e Custo é a utili utilidade dade do que se esc escolheri heria se aquil aquilo o que se esc escolheu não exi existi stisse.

 O comércio pode ser bom para todos

- O comérci omércio o é desde há mui muitos anos o motor pri pr incipa cipall da nossa ec economi onomia. Ao comerci omerciaalizarmos lizarmos uns com os outros, podemos obter uma gama mai ma is vasta de Bens e Servi Serviços a um custo menor. - O preço é o el elemento mai mais delic delicado ado e sensí sensível vel do si sistema ec económic onómico. o.

omo Funciona a Economia omo  C 

O padrão de vi vida de um paí país depende da sua capaci apacidade dade de produzi produzir bens e servi serviços. - O termo produti produtividade refere-se á quanti quantidade de bens e servi serviços que um trabal trabalhador pode produzi produzir por hora de trabal trabalho. Assi Assim, em paí países onde os trabal trabalhadores hador es apresen ap resentem tem uma elevada produti produtividade, a mai maiori oria das pessoas desfruta de padrões de vi vida el elevados. - Da mesma forma, a taxa de cresci rescimento mento da produti produtividade de um paí país determi determina a taxa de cresci rescimento mento da sua renda médi média. - A rel relação fundamental fundamental entre produti produtividade e padrão de vi vida é si simpl mples, mas as suas implic mplicações ações são profundas para a polí po líttica ica públic pública. a. Quando se pensa saber como al alguma poli polittica ica afec afectará os padrões de vi vida, a questão chave é como el ela afec afectará a nossa capaci apacidade dade de produzi produzir bens e servi serviços. Os formul formu ladores de poli politticas icas tentam, desta forma, sol so lucionar cionar este probl problema através de ferramentas e equi equ ipamentos adequados, de uma formação dos trabal trabalhadores na tarefa que estão a desempenhar, tendo ac acesso á mel melhor tec tecnol nologi ogia possí possível vel. - Os preços sobem quando o governo emi em ite moeda demai demais. - Todos sabemos que o val va lor da moeda f  lutua com a sua abundânci abundância. a. - Uma moeda abundante tem um val va lor bai baixo e, por isso, os preços de todas as coisas medi medidos nessa moeda são al a ltos. Inversamente, uma fal falta de moeda faz desc descer ac acentuadamente o ní nível vel geral geral dos preços. - O val valor das coisas é, assi assim, representado por determi determinada quanti quantidade de moeda, ao qual qua l chamamos de «preço». Por vezes, por moti mot ivos de gestão f  inanc nanceira, o Estado (mai (mais preci precisamente samente o Banc Banco Central Central deci decide de lançar um ac acrésci réscimo mo de moeda para a ec economi onomia. Em pri primei meira análi análise se esta parec parece ser uma fácil fácil sol solução para os probl problemas de pobreza do paí país. Mas, o que ac acontec ontece na verdade é preci precisamente samente o contrári ontrário, vi v isto que, se há mai ma is moeda, o val valor  

del dela desc desce, e os preços todos sobem. A este fenómeno chamamos inf  lação. Qual Qualquer proc processo inf  lacion cioniista é, assi assim, resul resultado de um exc excesso de moeda em cir circulação, por responsabili responsabilidade dade do banc banco central entral. Como uma inf  lação el elevada impõe di diversos custos á soci sociedade, edade, mantê-l mantê-la em nívei veis bai baixos é um objec objectivo dos polí polítticos icos de todo o mundo. - A soci sociedade edade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre Inf  lação e desemprego. - Um outro probl problema que surge, a curto prazo, devi devido ao aumento de moeda na ec e conomi onomia, é a um menor ní n ível vel de desemprego. - Através da Curva de Philli Ph illips ps pode-se veri verif  icar icar o tradeoff de curto prazo de inf  lação e desemprego, isto é, Philli Phillips ps provou que, anos com bai baixo desemprego tendem a apresentar bai baixa inf  lação. Assi Assim sendo, em perí períodos de um ou doi do is anos a inf  lação e o desemprego tendem a segui seguir di direc recções opostas. Os polí polítticos icos podem expl explorar este tradeoff usando di diversos instrumentos de poli polittica ica tai tais como: alterando o montante de gastos do governo ou o va lor arrec arrecadado de impostos mpos tos ou mesmo mes mo o montante de emi emissões de moeda.

ON  ON  C  CLUSÃ CLUSÃO:

Ao fal falar de pri princíp cípios de ec economi onomia, está-se, no fundo a tentar rel re lacionar cionar téc técnicas icas de como viver numa soci sociedade edade em que se veri verif  ique um si sistema de conc oncorrênci orrênciaa perfei perfeita, onde tudo está bem ajustado, não exi ex isti stindo interferênci nterferênciaa di direc recta do estado, e tudo oc ocorre de ac acordo com as rel relações compradores e vendedores na ec economi onomia.

Rel Relatóri atório da aul aula do di dia 15 de Outubro de 2009 de Ec Economi onomia Polí Políttica ica I  Prátic Prática. a. Doc Docente Mi Miguel guel Furtado

 Interdependênci Interdependênciaa e Ganhos do Comérci Comér cio o Princípio da Vantagem Absoluta: comparação entre produtores de um bem tendo em conta a

sua produti produtividade. Pensamento: um paí país que possua vantagem de custo absol absoluta em um bem (ou seja, utili utilizar zar

menos mão-de-obra para fabric fabricar ar um produto, tornando-o mai mais barato) e outro paí pa ís que possua vantagem de custo absol absoluta em outro bem devem se especi espe ciaalizar lizar no bem que possuí possuírem vantagem e exportar o outro. Um paí país deve importar os bens  que possui possui desvantagem de custo absol absoluta Um paí país deve se especi especiaalizar lizar e exportar os bens  que possui possui vantagem de custo absol absoluta - Paí Países especi especiaalizados lizados em determi determinados produtos são mai ma is ef  icientes, icientes, produzem mai mais por menos custo, exportam produtos que são especi especiaalizações lizações de outros paí países e assi assim temos produtos mai mais baratos no merc mer cado di disponí sponívei veis em vári vários lugares.  A Globali obalização zação permi permite isso.

Princípio da Vantagem Comparativa: comparação entre produtores de um bem tendo em conta os seus custos de oportuni oportunidade.

país for mai mais Questão: E quando um paí

ef  iciente iciente que seu parc parceiro comerci omerciaal na produção de

todos os bens?

Exemplo:

Minutos nec necessári essários para obter 1kg: Carne Batata Agric Agricu ultor 60 min/kg 15 min/kg Pec Pecuari uarista 20 min/kg 10 min/kg Pecuari uarista é mai mais ef  dois.  O Pec iciente iciente nos doi

Em 8 horas: Agric Agricu ultor Pec Pecuari uarista

Carne 8 kg 24 kg

Batata 32 kg 48 kg

ronteira de Possi ossibilidade ilidade de Produção  É a frontei fronteira máxi máxima que a ec economi onomia pode produzi produzir Frontei de ac acordo com os rec recursos produti produtivos lim limitados (fatores de produção e as tec tecnol nologi ogias disponí sponívei veis). Carne

Produção e Consumo do Agric Agricu ultor

8 kg 6 kg 4 kg 2 kg 8 kg

16 kg

24 kg

32 kg

Batata

48 kg

Batata

Carne

24 kg

Produção e Consumo do Pec Pecuari uarista

12 kg

24 kg

Rel Relatóri atório da aul aula do di dia 16 de Outubro de 2009 de Ec Economi onomia Polí Políttica ica I  Teóric Teórica. a. Doc Docente Rui Rui Tei Teixei xeira Santos  Históri stória do Pensamento Ec E conómic onómico o

- Economias Primitivas  a base da estrutura ec económic onómicaa pri primitiva é a agric agricu ultura. Agric Agricu ultura

comuni omunitari tarismo autori autoridade (val (valor da força) laços de soli solidar dariiedade  com base ni nisso: não há propri propriedade pri privada; grandes nívei veis de ef  iciên iciênci cia. a. f  ixa o homem em jornadas de trabal trabalho  exc excedente de produção

* O Mundo Anti Antigo di diz não a propri propriedade pri privada.

- Romanos (Inf  uenciados ados pel pelos Gregos): luenci 1º Di Dirigismo Públic Público o Elite lite   governa e faz a guerra não trabal trabalha 2º A Natureza da Propri Propriedade * Deus criou todas as coisas e os homens são livres livres para possuí possuí-las e a forma mai ma is justa é a propri propriedade pri privada. * A Propri Propriedade Pri Privada incenti entiva o trabal trabalho  o trabal trabalho di digni gnif  ica ica e liberta liberta o homem * CRISTIANISMO  respei respeito pel pelo trabal trabalho Nota: Base da ideol deologi ogia Capi Capitali talista sta (Estado do Comérci Comér cio) o)  Pensamento Protestante.

Rel Relatóri atório da aul aula do di dia 22 de Outubro de 2009 de Ec Economi onomia Polí Políttica ica I  Prátic Prática. a. Doc Docente Mi Miguel guel Furtado

> Vantagens Comparativas Pensamento  o comércio internacional será vantajoso até m esmo nos casos em que    uma nação possa produzir internamente a custos mais baixos do que a nação parceira, desde que, em termos relativos, as produtividades de cada uma fossem relativamente diferentes.

Exemplo do Pecuarista e do Agricultor: Minutos necessários para produzir 1kg:

AGRICULTOR PECUARISTA

CARNE 60 min/kg 20 min/kg

uantidade uantidade produzida em 8h: Q 

BATATA 15 min/kg 10 min/kg

CARNE 8 kg 24 kg

BATATA 32 kg 48 kg

Obs: 8 horas é o lim limite de tempo que cada um di dispõe para a produção. 

O Agricultor tem Vantagem Absoluta nos dois produtos.

Situação: y

y

y

O Pecuarista decide produzir  6h de carne (consegue ter 18kg) 2h de batata (consegue ter 12kg) O Agricultor decide produzir  8h de batata (consegue ter 32kg) Ambos decidem também comercializar entre si: Preço: 5kg de carne = 15kg de batata (carne vale 3x mais que a batata)

- Agricultor: Produz = 32kg de batata e não produz carne. Comercializa = 15kg de batata por 5kg de carne. TOTAL: 17kg de batata e 5kg de carne. - Pecuarista: Produz = 20kg de batata e 18kg de carne. Comercializa = 5kg de carne por 15kg de batata. TOTAL: 27kg de batata e 13kg de carne. Carne (kg)

Carne (kg)

Produção e Consumo do Agr Agricu icultor

Produção e Consumo do Pec Pe cuari uarista

24

8 Consumo com comér omérci cio. o.

5 4 Consumo sem comér omérci cio. o.

18

12 16 17

32

Batata (kg)

Consumo com comér omérci cio. o.

13 Consumo sem comér omérci cio. o.

12

24 27

48

Vantagem do comércio: o Agricultor consegue ter mais 1kg de carne e 1kg de batata e o Pecuarista consegue ter mais 1kg de carne e 3kg de batata.

Batata (kg)

Conclusão: o consumo que os dois conseguem com o comércio é bem maior do que o consumo que conseguiriam apenas com suas próprias produções, assim podemos concluir que o comércio é mais mai s vantajoso para ambos.

> Custo de Oportunidade Questão: Para a produção de um bem quanto se perde na produção de o utro? Pensamento: Deve ser s er produzido aquele bem que o Custo de Oportunidade é maior, pois será o bem que perde-se mais caso não seja produzido. Exemplo: Agricultor: 1kg de carne custa 60 minutos, neste tempo ele produziria: 4kg de batata. 1kg de batata custa 15 minutos , neste tempo ele produziria: ¼kg de carne. 

Conclusão: o custo de oportunidade do Agricultor é maior na batata.

Pecuarista: 1kg de carne custa 20 minutos, neste tempo ele produziria: 2kg de batata. 1kg de batata custa 10 minutos , neste tempo ele produziria: ½kg de carne. 

Conclusão: o custo de oportunidade do Pecuarista é maior na batata.

Conclusão: O produtor deve dedicar-se ao bem ou serviço onde tenha maior Custo de Oportunidade (aquele que se não n ão produzir perde mais). Nota: dedicar-se a um bem neste caso não implica em abdicar do outro.

Outro Exemplo: Portugal: Produz = 1 automóvel em 1 mês 1 tonelada de alimento em 1 mês

EUA: Produz = 1 automóvel em 1 mês 2 toneladas de alimento em 1 mês

Custo de Oportunidade: 1 automóvel custa 1 tonelada de alimentos 1 tonelada de alimentos custa 1 automóvel

Custo de Oportunidade: 1 automóvel custa 2 toneladas de alimento 1 tonelada de alimento custa ½ automóvel

Portugal deve se dedicar a produção de automó veis enquanto os EUA deve se dedicar a produção de alimentos.



Conclusão: Um país sempre tem um Custo de Produção maior do que o outro (mesmo quando um dos países tiver os custos de produção iguais para os seus produtos). Portanto, o comércio é sempre vantajoso. vantajoso .

Rel Relatóri atório da aul aula do di dia 23 de Outubro de 2009 de Ec Economi onomia Polí Políttica ica I  Teóric Teórica. a. Doc Docente Rui Rui Tei Teixei xeira Santos História do Pensamento Económico

Pensamento Económico Moderno (Mercantilismo e Fisiocracia) Mercantilismo - Ideia Básica: O Estado é tão mais rico quanto mais ouro tiver. - Moeda: como sinal de riqueza (Princípio Quantitativo). Fisiocratas ( Séc. 17) - Ideia Básica: A riqueza está na terra. - Moeda: apenas ³troca´. - Defende que o homem não cria nada, transforma. Pensamento Económico Contemporâneo O pensamento fisiocrata é desenvolvido por Adam Smith no século 18, ele estrutura o pensamento Liberal Clássico. Liberalismo - O mercado só funciona se não houver imposição entre fornecedores e consumidores. - Igualdade dos cidadãos. - Estado mínimo, não tem preocupações com empreendedorismo, apenas com soberania e cobrança de impostos de modo justo (de acordo com os rendimentos). Capitalismo - Moeda: controle. A crise capitalista de 1929 gera um debate i deológico que ganha resposta nos EUA com o Keynesianismo (intervenção do Estado) e na Europa com os regimes totalitários. - Keynes: Quando há desemprego o E stado deve aumentar o consumo para criar uma procura artificial até que a situação melhore.  Pensamento Moderno Económico. Pensamento Económico Pós-Moderno - Palavra chave: CAOS. - Caótico, não acredita em determinações. - Já não há estruturas, as coisas interagem (sistema de redes). - Imprevisibilidade. - Não existem leis econômicas, existem comportamentos das pessoas.

Rel Relatóri atório da aul aula do di dia 29 de Outubro de 2009 de Ec Economi onomia Polí Políttica ica I  Prátic Prática. a. Doc Docente Mi Miguel guel Furtado 7HPDV 2IHUWDH3URFXUD 0RGDOLGDGHVGR0HUFDGR

2IHUWD a colocação do produto no mercado precisamente para reali zar uma troca.

Procura: o que os consumidores estão dispostos a comprar. Nota: Permuta = troca de um bem por outro.

PROCURA  Procura: quando o consumidor pretende pretende ou pode obter um determinado bem ou serviço no mercado.

Mercado: - ponto de encontro da procura e da oferta. - grupo de vendedores e consumidores de um determinado bem ou serviço que se encontram para proceder à sua troca. O que a relação da Oferta e da Procura provoca: 1- A Oferta e a Procura produzem o Preço do Bem. 2- A Oferta e a Procura afectam a Quantidade do Bem.

Preço do Bem Oferta x Proc Procura

Ponto de Equilí Equilíbr briio Quanti Quantidade do Bem

- Quanto maior for o preço, menor será a procura. - Quando o preço aumenta a quantidade produzida também aumenta. - Quantidade Proc  rada: aquilo que o consumidor pode ou quer comprar. urada: - Lei da Proc  ra: ura:

* Regra geral geral: sempre que o preço aumenta, a quanti quantidade proc procurada di diminui nui e vic vice-versa. e-versa.

preço

Curva da Proc Procura

Nota: desde que todo o r esto se mantenha invari nvariável ável, já que exi existem outras determi determinantes da proc procura).

* É uma rel relação de proporci proporciona onalilidade dade inversa: Preço do Bem quanti quantidade

Quantiidade do Bem Quant

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