Apego - Bowlby
March 31, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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06/03/2014
Relação pais e filhos •
Aula Teoria do Apego de Bowlby e Ainsworth Desenvolvimento I Carla Fernanda Sá
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define mãe “competente” e “incompetente” •
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Aproximação e apego
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Estudos de Lorenz (19031989) Fundador da ciência etológica Padrão fixo fixo de ação Imprinting (1935)
Bebê cria imagem de si e do mundo Sente-se importante aos olhos dos outros
APEGO •
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Mãe acalenta, aconchega, alimenta... Bebê chora, sorri, aconchega, olha para mãe... Apego na nossa cultura
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J. Bowlby (1969) – Etólogo, psiquiatra e psicanalista Apego é um tipo de vínculo no qual o senso de segurança de alguém está estritamente aligado aligado a figura de apego. A segurança e o conforto experimentado na sua presença permite uma “base segura” , a partir do
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qual poderá se explorar o resto do mundo. Segundo Bowlby o bebê tem uma propensão inata de para o contato com outro ser humano, que desempenhe função de proteção e fornecimento de alimentação, conforto e segurança.
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Estudo do apego
Comportamento de apego
3 fases principais I. Es Estu tudo doss de Bo Bowl wldy dy – trabalhos com primatas e crianças separadas dos pais (ex. hospitais hosp itais e abrigos) II. Estudos Estudos de M. Ains Ainswor worth th – lares de Uganda e Estudos de Baltimore (Situação Estranha) III. M. Main, Main, Kaplan Kaplan e George George – estudos de nível de representação mental em adultos (entrevista de apego adulto – AAI)
Iniciar Iniciar intera interação ção com a mãe Re Resposta sposta a iniciati iniciativas vas de interação interação com a mãe Comportament Comportamento o a fim de evitar evitar a separa separação ção Comportament Comportamento o de reenc reencontr ontro o após a separação e) Comportament Comportamento o explor exploratóri atório o f) Comportament Comportamento o de retir retirada, ada, medo. medo.
Interação mãe e filho
APEGO
a) b) c) d)
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Comportamento de apego
cuidar
Mãe e filho
Atividade lúdica e explorar
Não cuidar
Fases de comportamento de apego: 1. Orientações e sinais com discriminação limitada da figura do apego (0-3 meses). 2. Orientações e sinais com discriminação dirigidos a uma ou mais figuras (3 a 6 meses). 3. Manutenção de proximidade a uma figura discriminada por meio de locomoção ou de sinais (6 em diante). 4. Formação de uma parceria corrigida para a meta (9 em diante) .
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APEGO M. Ainsworth (1978)
CONFIANÇA •
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Apego seguro: chora quando o principal cuidador ausenta-se, mas são capazes de obter conforto, demonstrando flexibilidade flexibilidade e resiliência. Ativamente vai em busca quando ele retorna. Obs: Mais relacionado a reação da criança quando o cuidador volta e não quando sai. Apego evitativo: não são afetados a fetados (raramente (rar amente chora) quando qu ando separado do principal cuidador e evita o contato quando ele retorna.
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Necessidade de confiança para saber se suas necessidades são atendidas. Primeira crise de Erikson: confiança básica versus desconfiança básica. Entre 0 e 18 meses. O bebê desenvolve o senso de confiança nas pessoas e nos objetos de seu ambiente. É preciso desenvolver um equilíbrio entre confiança (permite formar relacionamentos íntimos) e desconfiança (permite proteger)
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O papel do temperamento e do ambiente
APEGO •
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Apego ambivalente (resistente): fica ansioso antes de o principal cuidador sair, sair, fica extremamente perturbado durante sua ausência e tanto busca quanto q uanto rejeita rejeita o cuidado quando ele retorna. Apego desorganizado-desorientado: depois de ser separado de seu principal cuidador, cuidador, apresenta comportamento contraditório contraditório quando ele retorna. (M. Main)
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J. Bowby descreveu 2 tipos de d e fatores: temperamento e ambiente da criança (responsividade) A adequações da educação entre pais e filhos f ilhos pode ser a chave ch ave para entender a segurança do apego
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Algumas barreiras ambientais para apego seguro
Algumas barreiras ambientais para apego seguro • •
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Depressão pós-parto Atinge cerca de 14,5% das mães Pode ser devido as quedas de estrógeno e progesterona Mudanças ambientais contribuem Menos sensíveis aos bebês Interações menos positivas com os bebês Menos propensas a reagir e interpretar o choro do bebê Bebês podem desenvolver baixa responsividade ao mundo e menos confiança Mudanças na atividade cerebral
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Algumas barreiras ambientais para o apego seguro • •
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Temperamento Disposição característica de uma pessoa ou estilo de abordar e de reagir às situações. É o como do comportamento, a forma como se faz. Pesquisa: Pesqu isa: crianças fáceis, crianças difíceis e crianças de aquecimento lento Segredo para adaptação saudável: grau de harmonia. Grau de harmonia: grau de adaptação entre as demandas e os constrangimentos ambientais e o temperamento de uma criança.
Estresse familiar Ansiedade Separação dos pais Perda Per da dos d os pais Negligencia Neglig encia ou ausência de pessoas significativas (ex: orfanatos Romenos)
Ansiedade de separação •
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Ansiedade diante de estranhos: cautela diante de pessoas e lugares lugares desconhecidos, demonstradas por alguns bebês durante a segunda metade do primeiro primeiro ano de vida. Ansiedade de separação é demonstrada pela criança na ausência de um cuidador Capacidade cognitiva: memória e reconhecimento reconheci mento de face.
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TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
Apego e crianças com autismo
Ansiedade inapropriada e excessiva em relação ao nível de desenvolvimento, envolvendo a separação do lar ou de figur figuras as de vinculação, evidenciada evidenciada por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
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sofrimento sofrimento excess excessivo ivo e recorrent recorrentee frente à ocorrência ocorrência ou previ previsão são de afas afastame tament nto o de casa ou de figuras importantes de vinculação preocupaçã preocupação o persist persistent entee e excess excessiva iva acerca de perder, perder, ou sobre possíveis possíveis perigos perigos envolvendo figuras importantes de vinculação preocupaçã preocupação o persis persisten tente te e excessi excessiva va de que um evento indes indesejad ejado o leve à separação separaçã o de uma figura importante de vinculação (por ex., perder-se ou ser sequestrado) relutância relutância persist persistente enteou recusa recusa a ir par paraa a escola escola ou a qualquer out outro ro lugar, lugar, em razão do medo da separação temor excess excessivo ivo e persistent persistentee ou relutância relutância em ficar ficar sozinho ou sem sem as figuras importantes de vinculação em casa ou sem adultos significativos em outros contextos
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relutância relutância ou recusa recusa persist persistente ente a ir dorm dormir ir sem estar estar próximo próximo a uma figura figura importante de vinculação ou a pernoitar longe de casa pesadelos pesadelos rrepetid epetidos os envolv envolvendo endoo tema da se separa paração ção repetidas repetidas queixas queixas de sintomas sintomas somáticos somáticos (tais (tais como cefaleias cefaleias,, dores abdominais abdominais,, náusea ou vómitos) quando a separaçã separação o de figuras importantes de vinculação ocorre ou é prevista.
Exemplo
Métodos alternativos de estudos •
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Questionário de classificação do apego (Waters e Diane, 1985) Entrevista de apego adulto – AAI Avaliação Avaliaç ão com base em protótipos
Primeiramente Kanner (1943), por meio de relatos, achava que as crianças não desenvolviam apego por seus pais. Sigman e Ungerer (1984) pesquisaram e demonstraram demonstrar am presença de apego entre crianças com autismo e suas mães. Sanini et al. (2008) tiveram o mesmo achado no Brasil, e investigou que a qualidade da expressão do apego (forma não convencional) é diferente de grupos de crianças típicas e crianças com síndrome de Down.
avaliação com base em protótipos •
Protótipo 1: Características seguro de confiar nas pessoas, ou pedir ajuda em caso de necessidade. Te Geralmente Geralme nte a pessoa não tem dificuldade Tem m um forte senso de quem ele é e s eus sentimentos em relação a outros. Ao mesmo tempo, aceita aceitarr as diferenças nos outros, pensar ou sentir diferente. Tem Tem alguns bons relacioname relacionamentos, ntos, o que é muito gratificant gratificante. e. Em geral, as relações com os outros são principalmente satisfatória e não está ligado a sentimentos ruins ou ansiedade. Sintase seguro de que o outro vai estar lá quando você precisar deles e é um pouco otimista sobre relacionamentos. Protótipo 2: excessivamente dependente A pessoa é dependente da presença de outros e tendem a tornar-s e dependente de outras pessoas. Busca aconselhamento aconselhament o e orientação de outros. Às vezes, permite que outros façam suas obrigações e responsabilidades, porque acho que são melhores que ele ou ela para resolvê-los. Às vezes se preocupa que o outro significativo pode mudar e ir embora. Seus próprios desejos de autonomia s ão suprimidas a fim de manter um relacionam relacionamento. ento. Protótipo 3: Instável nas suas relações A pessoa tem sentimentos extremos: Se você gosta de algo ou alguém de imediato ou não pode tolerar isso. Por um lado, você quer que o outro cuide de você, e por outro lado, não tolera quando os outros cumprem seus desejos. A pessoa se aborrece se alguém nega o que ela acha que merece. Quando você quer algo, você quer quase que imediatamente. imediatamente. Às vezes sente que a vida não vale a pena viver, especialmente especialmente quando se sente decepcionado com outros. A pessoa também tende a ter "alta" e "baixa" em seus sentimentos para com os outros. Como resultado, tende a mudar constantemente de amigos em vez de ficar com os mesmos amigos por muito tempo. •
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Efeitos Efeitos a longo prazo do apego Protótipo 4: Excessivamente superprotetor A pessoa prefere cuidar mais dos outros a cuidar de si mesma. Sente grande simpatia por pessoas desvalorizadas ou pouco apreciadas, por iss o é amigável para muitas pessoas que, provavelmente, não são realmente realmente amigos. Sente-se ferida quando quer ajudar alguém, e esta recusa sua ajuda. Às vezes sente que os outros não apreciam o que ela faz e que oferece mais do que recebe. O papel principal na vida é cuidar de outras pessoas . Protótipo 5: exces sivamente autocontrolado Geralmente, Geralme nte, a pessoa não é muito emotiva, e tenta realizar os seus problemas de forma racional. Não acha útil falar sobre sentimentos. Normalmente, Normalmente, a pessoa faz o seu trabalho corretamente, apesar de ser, por vezes, irritado ou frustrado. Às vezes, sente a necessidade de proximidade, mas ela (ele) realmente não pode mostrá-lo, por causa das expectativas imaginárias imaginárias dos outros. Situações emocionalment emocionalmentee estressantes a sobre adaptar-se ou abandoná-las. Outras pessoas, por vezes o percebem percebem como desajeitados, pouco espontâneos e reservados nos contatos sociais. Protótipo 6: Excessi vamente autônomo Para a pessoa é muito importante ser independente. Ele não gosta de dizer aos outros o que fazer ou não fazer. Aprecie o sentimento de cuidar de si mesma e não ser dependente dos outros. Não se importa com o que os outros fazem. A pessoa não gos ta de se envolver em outras coisas ou ser cuidada por outra pessoa. Tenta evitar situações em que pode se sentir "paralisada" e incapaz de fazer o que precisa fazer para si mesmo. Não gosta de relacionamentos relacionam entos comprometidos, pois os experimenta como um perigo para a sua própria autonomia. Protótipo 7: Emocionalmente Indiferente A pessoa não se importa com o que os outros pensam dela. Na verdade, gasta muito pouco tempo se preocupando com o que os outros podem estar sentindo ou pensando em geral. Não gosta quando suas ações são bloqueadas por regras ou outros obs táculos. Se algo é importante, não se preocupa como irá conseguir. Basta tentar encontrar uma maneira de alcançar seu objetivo. Outros são irrelevantes em sua vida. •
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Ef Efeitos eitos a longo prazo do apego •
Quanto mais seguro, melhor a qualidade dos relacionamentos com outros Estudo com 70 crianças de 15 meses (Ahnert, 2004) Menos Menos est estres resse se aao o se se adapt adaptar ar a um umaa crech crechee Maior Maior voc vocabu abulár lário io e mais mais variad variado o Inte Intera raçõe çõess m mais ais positi positivas vas Mais Mais al aleg egre ress Entre 3 e 5 anos, anos, são mai maiss curiosas, curiosas, competen competentes tes,, empáticas empáticas e resiliente resilientess e autoconfiantes VI. Na adolescên adolescência cia te tendem ndem a ter aamiza mizades des mai maiss íntimas íntimas e estáve estáveis, is, e a ser mais mais ajustadas. VII. No adulto jovem, jovem, influên influência cia na na qualidade qualidade do ape apego go Crianças de apego inseguro e evitativo são, ao contrários mais inibidas e negativas no 1 e 2 ano e mais dependente na fase escolar, aos 5 anos. Mais propensas a terem transtornos de conduta. Apego desorganizado tem maior correlação com transtornos psiquiátricos psiquiátricos aos 17 anos
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I. II. III. IV. IV. V.
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Apego seguro autônomo/ seguro, lembranças positivas da infância, um lembrança equilibrada de experiências expe riências difíceis Apego evitativo ou desapegado relato idealizado da infância, falha nessas memórias, quando relatadas as dificuldades, são minimizados. minimizados. Apego ambivalente preocupado/ ansioso, relato de experiências confuso, vagas ou conflitantes. Apego desorganizado-desorientado desorganizado/ desorientado, relatos de eventos traumáticos ou de perdas importantes
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