JOÃO BOIADEIRO POR ALEXANDRE CUMINO
O boiadeiro é o valente, o forte, aquele que nos protege e defende de todo o mal. São diretos e de poucas palavras, com algumas exceções. Trabalham duro e de forma ativa costumam conduzir os espíritos perdidos (eguns) e encaminhá-los. A Linha dos Boiadeiros na Umbanda não é tão conhecida como a linha dos Caboclos ou Pretos Velhos, esta é uma Linha até considerada como “auxiliar” para muitos. Os Boiadeiros fazem um excelente trabalho de limpeza e descarrego de energias negativas. Podemos dizer que eles nos trazem uma forma popular de manifestar a fé. Entre os que chamamos de Boiadeiros encontramos também Romeiros, Tropeiros e até Pantaneiros. O que os une é a forma de trabalhar e a afinidade de vibração. Muitos trabalhadores da esquerda encontram um caminho de trabalhar na direita através desta Linha.
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JORNAL DE UMBANDA SAGRADA - JULHO/2007
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Muito mais que um jornal - A sua religião em fascículos...
EDITORIAL: Este mês estamos com um jornal mais enxuto e objetivo. No mês passado nossa diagramadora Laura Carreta remodelou a “cara” do Jornal de Umbanda Sagrada, o que deu uma nova imagem para o JUS. Neste mês estamos fazendo esta experiência com o volume de páginas e no tamanho dos textos também. Estamos procurando trabalhar com textos mais curtos e objetivos. Esperamos assim ir ao encontro do que buscamos de informação e esclarecimento. Que cada página deste jornal seja recebida com todo o Amor que é dedicado à religião e a nossos Orixás. Esperamos sempre tocar nossos leitores com o esclarecimento de quão bela é a Umbanda, enquanto religião, que tem um único objetivo, nos ajudar a amar o próximo como à nos mesmos. Encontramos na Umbanda a mensagem de Cristo, Buda, Krishna, Mohamed, Moisés, Abraão, Ramakrishna, Vivekananda, Lao-Tsé e todos os outros Mestres da humanidade, pois Todos somos UM; UM em UMA BANDA.
As belas imagens que o JUS vem reproduzindo em suas capas, são de autoria de nosso irmão Cláudio Gianfardoni, que através de seu trabalho retrata a profundidade do Humano e o que o transcende. Para conhecer a trajetória e a versatilidade dos trabalhos desse excepcional artista visite o site:
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É uma obra filantrópica, cuja missão é contribuir para o engrandecimento da religião, divulgando material teológico e unificando a comunidade Umbandista. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a opinião deste jornal. As matérias e artigos deste jornal podem e devem ser reproduzidas em qualquer veículo de comunicação. Favor citar o autor e a fonte (J.U.S.).
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LIÇÕES DE VIDA
Pedreiros na Umbanda JORGE SCRITORI E HANS BONFÁ
egundo o vernáculo, pedreiro é: aquele que executa trabalhos de alvenaria (tijolos, pedras, etc.). Não vou falar sobre a construção de templos Umbandistas nem daqueles que os constroem, falarei de uma categoria de pessoas que ao contrário dos pedreiros, não constroem mas querem destruir por meio da falácia e da engenharia lingüística, do ataque sistemático, da calúnia e do engodo, quem quer que pense ou atue diferente deles. Falarei de quem atira pedras. Sim, eles mesmos. Usarei, portanto, uma expressão idiomática que, com a licença que peço ao vernáculo, defino como: “Aqueles que atiram pedras nos outros por não poderem, ou não conseguirem, fazer ou realizar o mesmo que os seus opostos”. Tudo bem! Agora que já despejei o meu excesso de bílis, explicarei melhor o meu raciocínio. Como espíritos em evolução temos tendência a precipitação, a falta de compreensão, a intolerância, a influência de outros e até a maldade. Abordo este assunto por observar que muitos irmãos nossos não compreendem o modelo de cursos pagos, e fazem assim críticas precipitadas. Peço que voltem ao início do texto e percebam que usei de palavras duras e até de sarcasmo. Me apropriei do idioma para atacar quem pensa diferente de mim, e tive uma postura dura e inflexível para com meus opostos de ideal. Resumo da atitude: Fiz tudo errado! Certamente ao pensar melhor no assunto ponderei que esses nossos irmãos (os chamo de irmãos pois é o que são: meus irmãos), tem o direito a opinião contrária. Ter divergências quanto a doutrina e a forma de ensinar são caminhos para todos evoluirmos, tentando entender que quem cobra pelos cursos tem seus custos de pesquisa, tempo, espaço físico, dedicação, material, aluguel, água, luz, telefone, hora trabalho, lembrando também que os ministrantes dos cursos trabalham religiosamente de forma gratuita, aten-
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dendo assim as necessidades daqueles que os procuram. Respeitando a Umbanda como religião traçamos um comparativo com outras religiões, ressaltando que todas, sem excessão, possuem suas escolas preparatórias para que a religião seja representada de forma eficaz e profissional, lembrando que a lingüística, a argumentação, o conhecimento teórico prático e experimental necessitam de prévia preparação. Certamente não existe nenhum Padre, Pastor ou Rabino que nunca precisou de preparação. Peço a todos os que divergem destes argumentos que ponderem, reflitam, procurem entender e se possível
venham conhecer o tamanho deste trabalho e os benefícios advindos dele. O respeito a individualidade e ao livre pensamento são responsabilidades inerentes a qualquer religioso e principalmente aos Umbandistas, pois pessoalmente me orgulho muito desta Religião que acolhe a todos, não discrimina (haja visto nossos guias: Índios, Negros, Jagunços, etc... ) e aceita elementos de outras religiões. Livres de conceitos pessoais certamente será mais fácil avaliar a funcionalidade deste trabalho e principalmente que não nos arrogarmos donos da Umbanda, nem tampouco detentores do saber religioso, mas sim que somos dedicados ao conhecimento e ao crescimento de nossa amada Umbanda. A partir deste momento vamos construir mais, destruir menos e criticar de uma maneira positiva, pois a crítica positiva é sempre bem vinda e nos faz crescer e aprimorar nossos métodos, e não podemos nos esquecer que quem bate deve estar preparado para apanhar. Um abraço fraterno.
Regeneração ouve um tempo em que fomos iniciados nas artes do WAGNER espírito. Penetramos BORGES nas brumas dos mistérios e levantamos o véu das ilusões. Ficamos frente a frente com a Luz! E descobrimos o mistério de nós mesmos. O olho espiritual devassou os Planos Invisíveis e nos mostrou a Luz Perene. Foi-nos revelada a Sabedoria Arcana, e Ela era puro amor sereno. Em sua presença solene, nossas posturas equivocadas e nossas emoções enferrujadas morreram... dissolvidas na Luz. Despojados de nossa antiga arrogância, renascemos... dourados de Amor Sereno! O ferro sujo (o Eu antigo, medroso e tristonho) se dissolveu... E, em seu lugar, surgiu o Ser Dourado (O Novo
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Homem) renascido das entranhas de si mesmo e iniciado na Consciência Universal. Expostos à Luz Suprema, nus, em Espírito e Verdade, juramos seguir os desígnios Superiores de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Sim, houve um tempo em que fomos iniciados juntos, em Espírito e Verdade. Porém, não conseguimos aplicar na vida e em nossas relações com os outros, aquilo que a Luz nos ensinou. Permitimos que o nosso discernimento fosse engolfado pelas emoções pesadas e por energias mesquinhas. Gradativamente, sob o domínio das ilusões, fomos enferrujando novamente... Então, os nossos ideais espirituais foram manchados pelo sangue de nossas espadas. A senda iniciática, que tanto prezávamos, foi inundada de sangue e violentada pelos nossos atos violentos e sem méritos.
O que é o amor? uma sala de aula, uma das crianças perguntou à professora: - Professora o que é o amor? Ciente da importância da resposta que deveria dar, a professora aproveitou o intervalo para o recreio e pediu que cada aluno trouxesse, no retorno, algo que expressasse nele um sentimento de amor. Ao voltarem, a professora pediu que cada um mostrasse o que cada um trouxera: - Eu trouxe esta flor, não é linda? disse a primeira criança. - Eu trouxe esta borboleta. Vou colocá-la em minha coleção. - disse a segunda. - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é bonitinho? disse a terceira criança. E assim as crianças iam mostrando o que tinham trazido, cada uma mais contente que a outra. Aí, a professora notou, no fundo da sala, uma criança
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Lentamente, essa Luz foi sumindo dentro de nossas emoções violentas. Felizmente, a Justiça Cósmica nos prendeu inexoravelmente em sua imensa teia cármica. Sob sua ação depurativa, a dor se fez presente em nossos caminhos. Acicatados pelos desenganos e posturas equivocadas, lambemos nossas feridas e choramos a dor da queda no profano. Na verdade, profanamos a nós mesmos e pisamos em cima de nossos ideais, cheios de empáfia e de falsa glória. Contudo, a Luz não estava morta dentro de nós. Paciente, ela nos esperou em segredo. Ela sabia que em nossa queda estava o embrião de uma grande lição e a possibilidade do recomeço. Serenamente, ela viu o tempo e o carma operarem seu trabalho de regeneração em nós... A Roda da Vida girou, o tempo passou, e estamos juntos novamente. Os ensinamentos herméticos do Antigo Egito e da Grécia Antiga, a Espiritualidade dos Rishis da Velha Índia, a
que tinha ficado quieta o tempo todo, vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora então se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você não trouxe nada? A criança ameaçando o choro respondeu: - Desculpe professora. Vi a flor, senti o perfume e pensei em arrancá-la, mas fiquei com pena de matá-la e deixei para trás. Depois, vi também a borboleta, linda, colorida, parecia tão feliz voando que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído, mas olhei para o ninho e vi sua mãe olhando tão triste, que resolvi devolvêlo ao ninho. Portanto, trouxe o que não posso lhe dar: O perfume da flor, a liberdade da borboleta e a gratidão que senti no olhar da mãe do passarinho. Foi por isso que não trouxe nada. A professora agradeceu e deu àquela criança a nota máxima. O amor verdadeiro é o que trazemos no coração. Fonte: “Parábolas Eternas” Ed. Soler
Sabedoria do Tibet e da China imemorável, a honra e a lealdade dos iniciados celtas da Velha Europa, os amores e as dores do passado, tudo isso vive em nós. Tomara que, dessa vez, nós sejamos dignos dos valores espirituais que esposamos. Oxalá, que a ferrugem se dissolva novamente, e que brilhe em nós aquele amor sereno, como antes, naquele tempo bom, em nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Sim, estamos juntos na Luz! Mais uma vez... (Essas linhas são dedicadas ao mestre búlgaro Omraam Mikhael Aivanhov). No próximo dia 1 de Agosto à partir das 20h30 WAGNER BORGES estará ministrando uma PALESTRA GRATUITA sob o tema “Viagem Astral” no Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca à Rua Paracatu, 220 - Metrô Saúde - Reserva de vagas pelo telefone: (11) 5072-2112- das 9h às 17h Contatos: www.ippb.org.br
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O Espiritismo é uma religião?
e é assim, perguntarão? Então o espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida senhores! No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos por isso, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza. Por que, então, temos declarado que o Espiritismo não é uma religião? Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí mais que uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião se levantou. Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado. Eis por que simplesmente se diz: Doutrina filosófica e moral. As reuniões espíritas podem, pois, ser feitas religiosamente, isto é, com o recolhimento e o respeito que comporta a natureza grave dos assuntos de que se ocupa; pode-se mesmo, na ocasião, aí fazer preces que, em vez de serem ditas em particular, são ditas em comum, sem que, por isto, sejam tomadas por assembléias religiosas. Não se pense que isto seja um jogo de palavras; a nuança é perfeitamente clara, e a aparente confusão não provém senão da falta de uma palavra para cada idéia. Qual é, pois, o laço que deve existir entre os espíritas? Eles não estão unidos entre si por nenhum contrato material, por nenhuma prática obrigatória. Qual o sentimento no qual deve confundir
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todos os pensamentos? É um sentimento todo moral, todo espiritual, todo humanitário: o da caridade para com todos ou, em outras palavras: o amor do próximo, que compreende os vivos e os mortos, pois sabemos que os mortos sempre fazem parte da Humanidade. A caridade é a alma do Espiritismo; ela resume todos os deveres do homem para consigo mesmo e para com os seus semelhantes, razão porque se pode dizer que não há verdadeiro espírita sem caridade. Mas a caridade é ainda uma dessas palavras de sentido múltiplo, cujo inteiro alcance deve ser bem compreendido; e se os Espíritos não cessam de pregá-la e defini-la, é que, provavelmente, reconhecem que isto ainda é necessário. O campo da caridade é muito vasto; compreende duas grandes divisões que, em falta de termos especiais, podem designarse pelas expressões caridade beneficente e caridade benevolente. Compreende-se facilmente a primeira, que é naturalmente proporcional aos recursos materiais de que se dispõe; mas a segunda está ao alcance de todos, do mais pobre como do mais rico. Se a beneficência é forçosamente limitada, nada além da vontade poderia estabelecer limites à benevolência. O que é preciso, então, para praticar a caridade benevolente? Amar ao próximo como a si mesmo. Ora, se se amar ao próximo tanto quanto a si, amar-se-o-á muito; agir-se-á para com outrem como se quereria que os outros agissem para conosco; não se quererá nem se fará mal a ninguém, porque não quereríamos que no-lo fizessem. Amar ao próximo é, abjurar todo sentimento de ódio, de animosidade, de rancor, de inveja, de ciúme, de vingança, numa palavra, todo desejo e todo pensamento de prejudicar; é perdoar os inimigos e retribuir o mal com o bem; é ser indulgente para as imperfeições de seus semelhantes e não procurar o argueiro no olho do vizinho, quando não se vê a trave no seu; é esconder ou desculpar as faltas alheias, em vez de se comprazer em as pôr em relevo, por espírito de maledicência; é ainda não se fazer valer à custa dos outros; não prcurar esmagar ninguém sob o peso de sua superioridade; não desprezar ninguém pelo orgulho. Eis a verdadeira caridade benevolente, a caridade prática, sem a qual a caridade é palavra vã; é a caridade do verdadeiro espírita, como do verdadeiro cristão; aquela sem a qual aquele que diz: Fora da caridade não há salvação, pronuncia sua própria condenação, tanto neste quanto no outro mundo. Quantas coisas haveria a dizer sobre este assunto! Que belas instruções não nos dão os Espíritos incessantemente! Não fosse o receio de alongarme em demasia e de abusar de vossa paciência, senhores, seria fácil demonstrar que, em se colocando no ponto de vista do interesse pessoal, egoísta, se se quiser, porque nem todos os homens estão ainda maduros para um completa abnegação, para fazer o bem unica-
mente por amor do bem, digo que seria fácil demonstrar que têm tudo a ganhar em agir deste modo, e tudo a perder agindo diversamente, mesmo em suas relações sociais; depois, o bem atrai o bem e a proteção dos bons Espíritos; o mal atrai o mal e abre a porta à malevolência dos maus. Mais cedo ou mais tarde o orgulhoso será castigado pela humilhação, o ambicioso pelas decepções, o egoísta pela ruína de suas esperanças, o hipócrita pela vergonha de ser desmascarado; aquele que abandona os bons Espíritos por estes é abandonado e, de queda em queda, finalmente se vê no fundo do abismo, ao passo que os bons Espíritos erguem e amparam aquele que, nas maiores provações, não deixa de se confiar à Providência e jamais se desvia do reto caminho; aquele, enfim, cujos secretos sentimentos não dissimulam nenhum pensamento oculto de vaidade ou de interesse pessoal. Assim, de um lado, ganho assegurado; do outro, perda certa; cada um, em virtude do seu livre-arbítrio, pode escolher a sorte que quer correr, mas não poderá queixar-se senão pelas conseqüências de sua escolha. Crer num Deus Todo Poderoso, soberanamente justo e bom, crer na alma e em sua imortalidade; na preexistência da alma como única justificação do presente; na pluralidade das existências como meio de expiação, de reparação e de adiantamento intelectual e moral; na perfectabilidade dos seres mais imperfeitos; na felicidade crescente com a
perfeição; na eqüitativa remuneração do bem e do mal, segundo o princípio: a cada um segundo as suas obras; na igualdade da justiça para todos, sem exceções, favores nem privilégios para nenhuma criatura; na duração da expiação limitada à da imperfeição; no livre arbítrio do homem, que lhe deixa sempre a escolha entre o bem e o mal; crer na continuidade das relações entre o mundo visível e o mundo invisível; na solidariedade que religa todos os seres passados, presentes e futuros, encarnados e desencarnados; considerar a vida terrestre como transitória, e uma das fases da vida do Espírito, que é eterno; aceitar corajosamente as provações, em vista de um futuro mais invejável que o presente; praticar a caridade em pensamento, em palavras e obras na mais larga acepção do termo; esforçar-se cada dia para ser melhor que na véspera, extirpando toda imperfeição de sua alma; submeter todas as crenças ao controle do livre exame e da razão, e nada aceitar pela fé cega; respeitar todas as crenças sinceras, por mais irracionais que nos pareçam, e não violentar a consciência de ninguém; ver, enfim, nas descobertas da Ciência, a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus: eis o Credo, a religião do Espiritismo, religião que pode conciliar-se com todos os cultos, isto é, com todas as maneiras de adorar a Deus. É o laço que deve unir todos os espíritas numa santa comunhão de pensamentos, esperando que ligue todos os homens sob a bandeira da
UMBANDISTA “Fanus” vem do grego e quer dizer templo, o fanático é aquele que “trocou” ALEXANDRE Deus pelo templo. A CUMINO adoração dele já não é para Deus e sim para “coisas” do Templo em si. É a pessoa apegada ao meio e não ao fim pelo qual este meio busca alcançar. Ele se prende entre procedimentos rituais, dogmas e tabus. O Fanático além de não pensar em outra coisa, senão no “Templo” com suas “regras” também crê que sua religião é melhor que as outras. O fanático quer converter a todos e salvar o mundo com sua religião, a única que tem condições para isto. O fanatismo é um vício no campo da Fé. O Templo é algo que faz parte da religião, mas não é a religião. No templo se criam dogmas e tabus, na religião de Umbanda não, pois não está instituída, não responde a uma instituição. O que dá uma grande liberdade a seus praticantes que devem seguir sim a ética e o bom senso, pois esta sim é a Lei da Umbanda. Seja livre, a Umbanda é livre, tanto que é quase uma “não-religião” ou uma “anti-religião”. Muitos são Católicos e freqüentam a Umbanda, muitos são espíritas e praticam a Umbanda, outros são de nação e trabalham na Umbanda... Podemos ser Umbandistas e freqüentar outras religiões e cultos, a Um-
fraternidade universal. Com a fraternidade, filha da caridade, os homens viverão em paz e se pouparão males inumeráveis, que nascem da discórdia, por sua vez filha do orgulho, do egoísmo, da ambição, da inveja e de todas as imperfeições da Humanidade. O Espiritismo dá aos homens tudo o que é preciso para a sua felicidade aqui na Terra, porque lhes ensina a se contentarem com o que têm. Que os espíritas sejam, pois, os primeiros a aproveitar os benefícios que ele traz, e que inaugurem entre si o reino da harmonia, que resplandecerá nas gerações futuras. Os Espíritos que nos cercam aqui são inumeráveis, atraídos pelo objetivo que nos propusemos ao nos reunirmos, a fim de dar aos nossos pensamentos a força que nasce da união. Ofereçamos aos que nos são caros uma boa lembrança e o penhor de nossa afeição, encorajamentos e consolações aos que deles necessitem. Façamos de modo que cada um recolha a sua parte dos sentimentos de caridade benevolente, de que estivermos animados, e que esta reunião dê os frutos que todos têm o direito de esperar. ALLAN KARDEC – (Revista Espírita, dezembro de 1868, Ed. FEB, p. 487-495.) Transcrito do livro “Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita” Ed. FEB
SIM, FANÁTICO NÃO!
banda reconhece todos os caminhos que levam a Deus. Umbanda é mais do que uma religião, é uma forma de pensar e viver. Para mim “Umbanda é Universalismo prático”. Ser Umbandista é ter o pé no chão e a cabeça aberta a tudo. Religião não é um conjunto de regras, práticas, dogmas e tabus... religião é uma experiência concreta com o Sagrado, Religião é o ato de se religar a Deus. Religião é algo ligado ao sentir,
o que se busca na religião transcende o intelecto. O pensar é algo bom, intelectualizar nem sempre é bom, muita coisa foi feita para sentir e não para se entender. Quando encontrar Deus nas outras religiões e muito mais do que isso, quando encontrá-lo nas pessoas com quem convive, independente de sua crença, quando encontrá-lo dentro de você, então estará encontrando a Umbanda.
JORNAL DE UMBANDA SAGRADA - JULHO/2007
DOUTRINA E CULTURA UMBANDISTA MÔNICA BEREZUTCHI
rmãos umbandistas, este mês nós iremos juntos adentrar aos mistérios minerais de pedras e cristais dos Pais e Mães Orixás, são irradiadoras e absorvedoras de essências. Podemos no Altar ao lado das imagens colocar a pedra do Orixá correspondente. Como podemos também representar os Orixás com pedras, símbolos, flores, ervas, águas, etc. Essas pedras deverão ser limpas com água e sal grosso em uma bacia e deixar no tempo por 24 horas, depois lavadas em água corrente e depois utilizando água mineral com ervas dos Orixás, fazer um “banho” e deixar a pedra mergulhada por 24 horas coberta com pano branco e velas circundando aquela bacia.
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Tabela de pedras:
Para depois oferecer na “mão” do Orixá incorporado no dirigente para consagrá-la e irradiar seu axé e depois com a determinação do Orixá colocar a pedra em seu lugar. Podemos também colocar a pedra correspondente aos nossos Orixás Ancestre, de Frente e Adjuntó na quartinha branca que usamos para o anjo da guarda. E para os sacerdotes que possuem seu Otá fundamentado no terreiro, também colocar 1 quartinha da cor do Orixá Ancestre e dentro colocar as pedras correspondentes do Orixá Ancestre, de Frente e Adjuntó. Enfim as pedras são elementos da natureza onde após serem imantadas e consagradas serão elementos agregadores energeticamente e passarão a ter a ligação com a essência do Orixá. contatos:
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ORIXÁS PEDRAS CORRESPONDENTES Pai OXALÁ ------------------------- Cristal Mãe OIÁ --------------------------- Quartzo fume rutilado, sodalita Mãe OXUM ------------------------ Quartzo rosa, ametista Pai OXUMARÉ --------------------- Opala, fluorita, cianita azul Pai OXÓSSI ------------------------ Quartzo verde, esmeralda Mãe OBÁ --------------------------- Calcedônia, hematita, madeira petrificada Pai XANGÔ ------------------------ Jaspe, pirita, pedra do sol, olho de tigre Mãe IANSÃ ------------------------ Citrino Pai OGUM -------------------------- Granada, hematita Mãe EGUNITÁ --------------------- Topázio imperial, ágata do fogo Pai OBALUAIÊ --------------------- Turmalina preta Mãe NANÃ BURUQUÊ ----------- Rubelita, ametista Mãe IEMANJÁ --------------------- Madre pérola, água marinha, diamante Pai OMULÚ ------------------------ Ônix preto Adquira o CD “Louvação aos Orixás”, com 15 pontos inéditos. O Programa “Luz Dourada” transmitido pela TV Espiritualista toda Quinta-feira às 10:30 e 18:30 e Sexta-feira as 02:30.
www.tvespiritualista.com.br Todos os programas estarão disponíveis, na videoteca, através do nome Monica Berezutchi. Maiores informações: www.luzdourada.org.br E-mail:
[email protected] Fone: 6102-4087
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Conheça-te a ti mesmo ongá firmado, corrente meRODRIGO diúnica a posQUEIRÓZ tos e na consulência consulentes pegavam suas senhas e se acomodavam como podiam, pois toda última sexta feira do mês é sempre assim, gira de Exu e o terreiro enche tanto que muitos ficam de pé e formam fila até o portão. Na expectativa de milagres fáceis ou mesmo por achar que exu seja uma espécie de “office-boy do além”, muitos recorrem aos terreiros solicitando soluções emergenciais às suas tormentas. O dirigente abre a gira e após todo ritual pertinente os exus e pomba giras incorporam nos médiuns e aguardam o atendimento que acontece adiante... - Salve tu moça! - O ... oi... Bo...boa noite... - Boa noite moça, é sua primeira vez por estas bandas? - Sim. - Seja bem vinda. - Obrigada! - O que lhe traz aqui? - Então Exu, é que meu irmão precisa separar da noiva... - ... - Pois é, ela só faz inferno na minha vida e sei que ele não é feliz, ele abandonou a família, eu moro com ele e ela está tirando-o do seio familiar... - ... - Bem, pensando nisso é que trouxe o RG dele, uma foto dela, uma roupa dela e endereço dele... - “Mais uma serpente revestida de
C
santa” – meditou o exu. - Então Exu? O que fará para livralo desta piranha? Esta afirmação bastou para que o Exu se manifestasse. - Certo moça vamos ler o que vejo aqui, primeiro saiba que esta mulher que está com seu irmão o ama verdadeiramente sendo igualmente correspondida, ele jamais imaginou viver tamanho sentimento e nela encontrou o sentido de liberdade e crescimento. Liberdade porque finalmente se livrará de você, uma mulher encalhada e ressequida no coração, que não acredita no amor, não se movimenta para mudar sua realidade, vive do dinheiro que ele lhe dá e acomodada com esta vidinha e medo de perder tudo isto, sente-se no direito de ter o seu irmão como posse para que nada mude na sua vida a ponto de se propor a encomendar um “feitiço” para desgraçar a vida dele e por fim amarrá-lo em você. Moça, esta é sinceramente uma das situações mais inusitadas que vivencio, uma irmã querendo amarrar o irmão, enquanto que o normal seria uma apaixonada querendo prender o apaixonado. Pior é este sentimento que te move, covarde e inescrupuloso... A mulher já em prantos, reconhecendo o erro que cometera não consegue pronunciar uma palavra ao que o Exu finaliza: - Sendo assim, pegue esta roupa, fotos e demais elementos, volte para sua casa, olhe-se no espelho e se envergonhe de ser o que está sendo, pro-
ponha-se a mudar e trate bem esta mulher que será a companheira do seu irmão, tenha nela sua amiga que jamais irá te desamparar, antes de dormir ore ao Criador pedindo perdão por envergonhá-lo. - Desculpe Exu.... - Leve esta vela, acenda quando sentir vontade e lembre-se que neste dia se deparou com um Exu... tenha uma boa noite... - Desculpe Exu... Pois é leitor, estas situações são mais comuns do que parecem. Acredite, esta é uma história verídica e bem resumida que narra o egoísmo humano, a covardia e o julgo inversor de valores. Por vezes nos deparamos com situações que não nos pertencem, avaliamos atitudes, alegrias, tristezas e decisões das pessoas no nosso convívio sem que sejamos interpelados para isso, tomamos em nossas mãos o papel de juiz da vida alheia, promotor e executor de tudo aquilo que não nos compete. Não vou me ater em delongas e proponho a você leitor: Por algum momento se sentiu na história? Sobre quem e o que falaste nos últimos dias? Você fala ou escuta mais? Responda sinceramente estas questões e ao se olhar no espelho lembre-se da frase tão preconizada pelo pensador Sócrates: - Conheça-te a ti mesmo. Perceba como deve agir e seja feliz. Meu fraterno abraço...Sarava! (
[email protected])
Lixo Emocional ENVIADO POR JULIO NOVO
xiste um lixo emocional. Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento, enquanto crescemos interiormente. São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais utilidade. São sentimentos que foram importantes no passado, não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não servem
E
para nada. Não podemos carregar este lixo. Ele foi feito para ser jogado fora. E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de deixá-los. Enchemos nosso porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam as lembranças importantes. Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais.
Não procure ser como você era. Você está mudando. Permita que seus sentimentos o acompanhem.
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JORNAL DE UMBANDA SAGRADA - JULHO/2007
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BATISMO DE CRIANÇAS
O
batismo de uma criança no ritual umbandista diRONALDO fere em sua essência LINARES daquele que é realizado no ritual católico, pois neste a cerimônia do batismo é parte de um exorcismo em que o sacerdote expulsa o demônio que habita a criança em conseqüência do pecado original (herança bíblica de Adão e Eva e do relacionamento íntimo dos pais da criança). Na Umbanda não se aceita absolutamente que a criança possa já nascer em estado de pecado; o batismo simboliza a apresentação aos irmãos em Oxalá do jovem recém-nascido, bem como sua aceitação na fraternidade. O sacerdote invocará as bênçãos de Deus para essa criança, e um casal de irmãos deverá assumir, diante do altar de Deus, o compromisso de que na ausência dos pais da criança estes ampara-la-ão como se fora seu próprio filho. DESCRIÇÃO DO RITUAL Faz-se a abertura normal dos trabalhos, e quando chega o momento das incorporações o pai espiritual solicita que sejam trazidos ante o altar a criança, seus pais e os padrinhos. Antes de dar início à cerimônia, dirige algumas palavras ao público presente, explicando os porquês da cerimônia, visto ser muito comum em tal caso a presença de convidados curiosos, nãoumbandistas, mas parentes ou amigos dos pais da criança, e estes devem ser esclarecidos para não somente verem o ritual, mas inteirarem-se de seu profundo significado esotérico e humanístico. O pai espiritual oficiante da cerimônia estará de frente para o público e de costas para o altar; os participantes estarão de costas para o público e de frente para o altar e para o pai espiritual; a criança deverá vestir uma roupa prática e fácil de manusear e estará nos braços da madrinha. Ao lado direito da madrinha ficará o padrinho, sustentando uma vela de batismo (a vela representa a luz divina, a presença do espírito de Deus e é consagrada a Ifá, o Espírito Santo); ao lado esquerdo da madrinha ficará a mãe da criança e ao lado desta, o pai. Dando início à cerimônia, o pai espiritual tomará a banha de Ori (também chamada limo da costa), uma substância gordurosa, extraída da glândula supra-renal do cordeiro, e traçará com ela o símbolo da Umbanda (dois triângulos entrelaçados) três vezes na fronte da criança, proferindo as seguintes palavras: “ Ao ungir tua fronte com o Ori sagrado, eu te consagro a Deus segundo a lei da Umbanda por Olorum, por Oxalá e por Ifá”. Desta forma, o sacerdote umbandista estará rogando a proteção de Deus e dos Orixás para o batizando. A cerimônia tem prosseguimento quando
a madrinha vira a criança, descobrindo sua nuca e pescoço, e na vértebra cervical mais saliente (a que leva o nome proeminente, ponto de encontro dos feixes nervosos que descem do cérebro e chacra da maior importância) o pai espiritual repetirá a cerimônia. Voltando a criança à posição normal, a mãe deve abrir sua roupa no peito para que mais uma vez o pai espiritual possa cruzála, da mesma forma que o realizado anteriormente. Exclui-se o cerimonial das mãos da criança, pois esta é uma atitude que a criança tomará mais tarde, quando souber discernir se deseja ou não prosseguir seu caminho na seara umbandista. Dando seqüência à cerimônia, o pai espiritual utiliza a pemba em pó, preparada especialmente para esse fim. Tomando nas mãos o recipiente onde deverá estar a pemba, repetirá todo o ritual usado durante a primeira parte com a banha trocando apenas os dizeres, que passarão a ser: “Com a pemba, eu te consagro a Olorum, Oxalá e Ifá”. A cerimônia prossegue com a unção do sal, que obedece ainda à mesma ritualística, sendo que ao final deposita-se um pouquinho (uma pitada) de sal também na boca da criança dizendo-lhe: “Receba o sal da terra, você que não passa de um punhado de terra revivida pela vontade de Deus”. Usa-se normalmente sal refinado em lugar do sal grosso, pois sendo muito delicada a pele do bebê, o sal grosso poderia feri-la; também podese pilar e peneirar em peneira fina o sal grosso, com o mesmo resultado. Ao terminar esta parte do ritual, o padrinho toca com uma das mãos o peito da criança e com a outra continua segurando a vela, enquanto a madrinha segue segurando a criança em seus braços. O pai espiritual, neste instante, chama a atenção dos padrinhos para a importância do ato solene e da responsabilidade que se seguirá, pedindo-lhes que repitam cada uma das suas palavras, assumindo perante o altar de Deus suas responsabilidades para com o batizando. Diz o sacerdote: “Eu (e cada um dos padrinhos repete seu próprio nome por extenso) recebo-te (dizem o nome da criança) na falta ou ausência de teus pais, como se fora meu próprio filho, prometendo alimentar-te, educar-te, orientar-te e amar-te, encaminhando-te dentro dos ensinamentos de nossa crença no amor a Deus e aos Orixás por Olorum, por Oxalá e por Ifá”. A seguir, cada um dos padrinhos repete o seu próprio nome e diz: “Eu juro”. Naturalmente, não é de forma alguma necessário que as palavras sejam repetidas exatamente nesta ordem; basta que a idéia do que exprimem não
seja alterada. A seguir, o pai espiritual coloca na palma da mão do padrinho uma pitada de pemba, e este deverá dizer á criança: “Em nome de Deus eu te recebo e abençôo”. Em seguida soprará a pemba sobre a criança. O mesmo farão a madrinha, o pai e a mãe da criança e também o pai espiritual, que dirá: “ Em nome de Deus, eu te consagro e abençôo”. Esta parte do ritual lembra o sopro divino, que teria dado origem ao primeiro homem, ou melhor, à dependência divina do próprio homem. A seguir, um Ogã pede ao pai da criança que segure sob a cabeça dela uma pequena bacia de louça, passa para o pai espiritual a concha de batismo e a enche com água pura. Tomando a concha, o pai espiritual dirá: “ Com a água que mantém a vida, eu lavo de sua cabeça toda e qualquer impureza ou negatividade, por Olorum, por Oxalá e por Ifá”. Após esta cerimônia, o Ogã, auxiliado pela mãe ou pela madrinha da criança, enxuga a cabeça dela. Os utensílios sagrados voltam ao congá. O pai espiritual cumprimenta todos, felicita-os e lembra-os da grande responsabilidade assumida ante o altar de Deus. Em seguida, será iniciado o cântico que chamará uma ou mais entidades espirituais para que do espaço tragam suas vibrações positivas para o batizando e demais participantes, sendo de livre escolha dos pais da criança as entidades que serão chamadas, as quais não deverão ser mais que duas ou três. Também não é obrigatório que a entidade incorporante seja do pai ou da mãe espiritual do templo; poderá ser perfeitamente de qualquer médium da casa, incluindo-se os pais ou padrinhos da criança. Após a cerimônia, o padrinho apagará a vela e a entregará á mãe da criança, que deverá acendê-la e orar diante da chama sagrada, quando houver qualquer dificuldade experimentada pela criança, pois a referida vela foi consagrada a Ifá – o Espírito Santo.
ADRIANO CAMARGO
seres, se somam à força de cura, de regeneração, de renovação. Esses fatores são quase que divididos com nosso Pai Obaluaiyê, mas há certas diferenças nesse campo de atuação, pois Mamãe Nanã entra na vida dos seres, independente de suas vontades, para transformar uma evolução que estava indo para uma direção incorreta, num “recurso” evolutivo, tanto para o ser em questão, como para os seres à sua volta. Seu ponto de forças são os lagos e águas tranqüilas, paradas mesmo. E suas ervas carregam em si os fatores aqui descritos e muito mais. Alguns exemplos de ervas de Nanã: Ervas quentes (agressivas) de Nanã: Folhas de Chorão (decantação e limpeza), Arnica (purificadora), Periquito ou Penicilina (purificadora de larvas e miasmas astrais). Ervas mornas (equilibradoras) de Nanã: Assa Peixe (fortalecedora e curadora), Trapoeraba (protetora e estimuladora da mediunidade), Melão de São Caetano (equilibrador e poderoso curador espiritual), Sete Sangrias (regenerador astral, fortalecedor). É isso turminha, Bênçãos de Mamãe Nanã em nossas vidas! Sucesso e muita saúde a todos!
alve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas! Vamos dedicar nosso espaço deste mês para falarmos um pouco sobre nossa amada Mãe Orixá Nanã. Essa amada Mãe, que por muitos é considerada uma Orixá de culto novo na Umbanda, na verdade aparece na Umbanda Tradicional há mais tempo do que parece. Por exemplo, no primeiro curso de Umbanda conhecido, o tradicional “barco” de Pai Ronaldo Linares, pela Federação de Umbanda do Grande ABC, já se falava sobre Mãe Nanã. Seu culto dentro da religião se fortificou, e vem se fortalecendo dia a dia, após o enunciado teológico da Umbanda Sagrada, trazida a nós por Pai Benedito de Aruanda, pela psicografia de Rubens Saraceni. Na verdade, o que mais importa é que a cada dia, evoluímos e aprendemos um pouco mais sobre cada uma dos Pais e Mães Orixás no ritual de Umbanda. E nesse fator evolutivo é que encontramos (também) Mamãe Nanã. Mãe transformadora, recebe em seus braços os espíritos a serem preparados para continuar sua caminhada evolutiva, ou aqueles que irão se preparar para a reencarnação. Seus fatores decantadores e trasmutadores, que se manifestam em prol da evolução dos
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