ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA - Apresentação
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ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA
GRADUANDA GRADUANDA:: Marilia de Medeiros Augusto Augusto SUPERVISOR: Prof. Dr. Ricardo Guilherme D·O. de C. Vilani ORIENTADORES: M. V. Jackson Luís Lemos e Prof. P rof. Dr. Stélio Stélio Pa
Lou ir Lu
INTRODUÇÃO
O que é?
Indução/Manutenção Fármacos Intravenosos: Hipnose, Amnésia, Relaxamento Muscular e Analgesia
Amplamente discutida em Medicina e atualmente em Medicina Veterinária
Introdução de novos fármacos de início de ação rápido e curta duração (Propofol, 1970)
INTRODUÇÃO
O que é?
Indução/Manutenção Fármacos Intravenosos: Hipnose, Amnésia, Relaxamento Muscular e Analgesia
Amplamente discutida em Medicina e atualmente em Medicina Veterinária
Introdução de novos fármacos de início de ação rápido e curta duração (Propofol, 1970)
TIVA X ANESTESIA
INALATÓRIA
Estabilidade Hemodinâmica;
Resposta Adrenérgica ao Estímulo Cirúrgico;
Poluição Ambiental e do Centro Cirúrgico;
Sistemas de Utilização e Equipamentos;
TIVA X ANESTESIA
INALATÓRIA
Controle Independente de Fármacos;
Ajuste de hipnose e analgesia separadamente
Independência de Vias Aéreas;
Recuperação Anestésica;
Adequação a diversos procedimentos;
DESVANTAGENS DA TIVA
Cateterização de dois vasos sanguíneos distintos;
Um para a TIVA e outro para fluidoterapia
Um dispositivo para cada fármaco infundido;
Variação Individual dificuldade em estabelecer concentrações plasmáticas ideais;
DESVANTAGENS DA TIVA Ausência de método confiável para mensuração de concentrações plasmáticas dos fármacos;
Avaliação da profundidade do plano anestésico;
Reflexos oculares e rotação/centralização do globo ocular
Nefropatas e Hepatopatas (?)
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO
Bolus
ou bolus intermitentes: ´picosµ e ´valesµ;
Infusão contínua: gotejamento em equipo ou bombas de infusão;
Concentrações plasmáticas constantes
TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO
SISTEMAS DE INFUSÃO CONTÍNUA
Gotejamento em equipo;
Sistemas Closed Loop
Bomba de Infusão de Equipo ou Peristáltica;
Bomba de Infusão de Seringa;
Sistema Open Loop
Bombas de Infusão Alvo-Controlada (TCI);
Bomba de infusão de equipo específico Bomba de infusão volumétrica universal
Bomba de infusão de seringa
Bomba de infusão alvocontrolada
INFUSÃO CONTÍNUA ALVOCONTROLADA
Bombas de infusão dotadas do modelo farmacocinético dos agentes anestésicos; Manutenção da concentração plasmática dos fármacos em sua biofase; Modelos Farmacocinéticos:
Compartimental ² 3 compartimentos
MODELO TRICOMPARTIMENTAL DISTRIBUIÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO
V2
V1
V3
VELOCIDADE DE ACESSO AO SÍTIO EFETOR
ESCOLHA DOS AGENTES ANESTÉSICOS
Início de ação rápido e curta duração
Sem efeito cumulativo
Hipnóticos e Analgésicos
ESCOLHA DOS AGENTES ANESTÉSICOS
Conceitos:
Volume de distribuição
Ke0
Clearance
Steady State
ESCOLHA DOS AGENTES ANESTÉSICOS Agentes Hipnóticos:
Propofol, Etomidato
Agentes Analgésicos:
Fentanil, Alfentanil, Sufentanil e Remifentanil MLK (Morfina, Lidocaína e Cetamina) FLK (Fentanil, Lidocaína e Cetamina)
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Propofol (1970):
Hipnótico mais utilizado;
Mecanismos de ação: - Depressão do SNC - Da PIC e do fluxo sanguíneo cerebral - GABA ² potencialização ou mimetização dos efeitos
Farmacocinética: - Ke0 curto = rápido início de ação; - Rápida distribuição para tecidos periféricos; - Rápido clearance do compartimento central; - Meia-vida de eliminação: 4-24 horas volume de distribuição para o terceiro compartimento;
grande
Alta ligação a proteínas plasmáticas (90%) e alto volume de distribuição Metabolismo: hepático - hidroxilação mediada pela Citocromo P450; sítios extra-hepáticos
Rápido retorno anestésico;
Recuperação anestésica tranquila;
Ausência de náuseas e vômitos; Síndrome da Infusão do Propofol;
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Etomidato (1965):
Ação hipnótica de curta duração; Estabilidade hemodinâmica;
Mecanismo de ação: - Potencialização do GABA - Supressão Adrenal: 11b - Hidroxilase - Contrações musculares tônico-clônicas
Farmacocinética
-
Tempo de hipnose e recuperação dependem da dose empregada;
-
Meia-vida de eliminação: 2,9 a 5,3 horas;
Apnéia mais prolongada do que com propofol; 75% de ligação a proteínas plasmáticas e alto volume de distribuição
Metabolismo hepático ² hidrólise do éster
Metabolismo extra-hepático ² esterases plasmáticas
Náuseas e vômitos pós-operatórios
Dor à administração, flebites, etc.
Nunca utilizar como agente único! Sempre associar benzodiazepínico ou opióide
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Fentanil, Remifentanil*, Alfentanil e Sufentanil: Agonistas µ - corno dorsal da medula espinhal
Maior potência analgésica do que a morfina Depressão respiratória e bradicardia Alto volume de distribuição Lipossolúveis Rápido início de ação Curta duração Metabolismo hepático; eliminação renal
*Metabolismo por esterases plasmáticas
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Cetamina: Anestésico dissociativo Mecanismos de ação: - Bloqueio de receptores muscarínicos centrais - Potencialização do GABA - Depressão de córtex e tálamo; estimulação do hipocampo e sistema límbico (dissociação)
Ação analgésica: - receptores opióides (µ) - antagonismo de receptores NMDA (nocicepção ² medula espinhal)
Em torno de 40% de ligação a proteínas plasmáticas Metabolização hepática: N-Metilação (30% de atividade)
Norcetamina
Efeitos adrenérgicos ² estimulação cardiovascular Tempo e recuperação anestésicos dependem da dose empregada
Dose analgésica é menor do que dose anestésica
Em infusão contínua, utilizada para analgesia
Eliminação renal
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Lidocaína:
Anestésico local Propriedades analgésicas ² IV (ação multimodal)
Mecanismos de ação: - Bloqueio de canais de Na + - Interação com receptores e vias de transmissão nociceptivas
Redução da dose do anestésico geral utilizado
Efeito antiarrítmico ² redução da velocidade de condução
Alta lipossolubilidade Biotransformação hepática = N-desalquilação Terapia analgésica suplementar à anestesia geral redução da dose do anestésico utilizado
PRINCIPAIS F ÁRMACOS UTILIZADOS EM TIVA
Morfina:
Grande afinidade por receptores µ
-
Corno dorsal da medula espinhal
Efeito emético
Depressão respiratória
administração IV ² liberação de Histamina - Administrar de forma lenta e em diluição
Atravessa barreira hematoencefálica
Em torno de 30% se liga a proteínas plasmáticas
Rápida redistribuição parar tecidos periféricos
Metabolização hepática: conjugação com ácido glicurônico Eliminação renal
MLK E FLK Associação de Morfina ou Fentanil a Lidocaína e Cetamina para infusão contínua
Incrementar analgesia trans e pós-operatória
Diminuir dose de anestésicos gerais
Complementaridade ² utilização de doses baixas
MLK é mais utilizado no pós-cirúrgico
FLK requer monitoração constante
CONCLUSÃO A técnica possui várias vantagens e é uma alternativa a anestesia inalatória.
Mais estudos precisam ser desenvolvidos sobre farmacocinética, utilização de fármacos, infusões alvo-controladas, etc.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
Serviço de Anestesia Móvel ² MV Jackson Luís Lemos Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária da FMVZ ² Unesp/Botucatu
OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Objetivo Geral:
aprimorar e adquirir mais conhecimentos teóricos e práticos na área de Anestesiologia Veterinária, com a oportunidade de acompanhar duas realidades e rotinas distintas.
Objetivos específicos:
Acompanhar diversos procedimentos anestésicos, elaboração de protocolos, conhecimentos fisiológicos e farmacológicos, monitoração anestésica, prática hospitalar
SERVIÇO DE ANESTESIA MÓVEL
30/08/10 ² 01/10/10, total de 184 horas;
Centro Médico Veterinário VetSan
Clínica Veterinária Gross
Clíniva Veterinária Pedigree
Total de 35 procedimentos
Fotografia do Centro cirúrgico da VetSan
Fotografia do Centro cirúrgico da Gross
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Preparo de material Exame físico Avaliação de exames pré-operatórios Discussão de protocolos Cálculo de doses Administração de fármacos Monitoração Preenchimento de ficha anestésica Períodos de estudo
C ASUÍSTICA Número de procedimentos anest ésicos acompanhados durante o per ío do de estágio realizado com o serviço de anestesia m óvel no Centro M édico Veterinário VetSan e nas clí nicas veterinárias Gross e Pedigree. Quadro 1
Estabelecimento
Nº de Procedimentos
Centro Médico Veterinário VetSan
16
Clínica Veterinária Gross
11
Clínica Veterinária Pedigree
8
C ASUÍSTICA Gr áfico 1
Distribuição dos procedimentos anestésico acompanhados nas clí nicas VetSan, Gross e Pedigree, durante o per ío do de estágio curricular obrigatório.
30.00%
28.50%
25.00% 20.00% 15.00% 10.00%
11.40% 8.50% 5.70% 5.70% 5.70% 5.70% 5.70%
5.00% 0.00%
2.80% 2.80% 2.80% 2.80% 2.80% 2.80% 2.8 0% 2.8 0% 2.8 0% 2.80% 2.80% 2.8 0% 2.8 0% 2.80%
C ASUÍSTICA Gráfico 2 ² Distribuição da Idade dos pacientes submetidos a procedimentos
anestésicos nas clínicas veterinárias VetSan, Gross e Pedigree no período de 30 de agosto à 01 de outubro
1 11
2
1 0-6 meses 10
6 meses- 1 ano 1 - 3 anos 3 - 6 anos 6 - 9 anos
10
mais de 9 anos
C ASUÍSTICA Classificação do risco anestésico dos pacientes que passaram por procedimento anestésico no serviço de anestesia móvel. Quadro 3
Risco Anestésico
Quantidade I
9
II
14
III
11
IV
1
V
C ASUÍSTICA Fármacos utilizados na MPA, Indução e Manutenção Anestésicas pelo M V Jackson Luí s Lemos no per í odo de 30 de agosto a 01 de outubro de 2010. Quadro 5
MPA
Fármacos
nº de animais
Fármacos
nº de animais
Fármacos
nº de animais
Acepromazina
23
Propofol
34
Isoflurano
30
Meperidina
23
Midazolam
33
Fentanil
21
Morfina
7
Fentanil
34
MLK
5
Butorfanol
2
Cetamina
5
Propofol
4
Midazolam
4
Diazepam
1
Cetamina
3
INDUÇÃO
MANUTENÇÃO
DEPTO DE CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA FMVZ ² UNESP/BOTUCATU 04/10/10 ² 29/10/10, total de 160 horas Hospital Veterinário Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária Serviço de Anestesiologia Veterinária
Foto: Thiago B. de A. Moura Fotografia da sala de tomografia do Hospital Veterinário
Fotografia do Centro Cirúrgico de Grandes Animais do Hospital Veterinário
Foto: Pedro H. Ferreira Fotografia do Centro Cirúrgico de Pequenos Animais do Hospital Veterinário
Foto: Thiago B. de A. Moura Fotografia do Centro Cirúrgico do Serviço de Reprodução Animal e Obstetrícia do Hospital Veterinário
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Rodízio entre 4 setores:
Ambulatório, CCPA, CCGA e Reprodução/Obstetrícia
Exame físico Elaboração de protocolos Aplicação de fármacos Realização de bloqueios regionais Monitoração Preenchimento de ficha anestésica Montagem de equipamentos Preparo de materiais Orientação dos proprietários
C ASUÍSTICA Gráfico 4 ² Número de procedimentos anestésicos acompanhados por setor durante
o período de estágio curricular obrigatório no serviço de Anestesiologia da FMVZ da UNESP de Botucatu
8
16
3 AMBULATÓRIO CCPA 38 CCGA REPRODUÇÃO/OBSTETRÍCI A
C ASUÍSTICA do de 04 a 29 de outubro de 2010 no servi ço de Quadro 6 Procedimentos Anest ésicos Acompanhados por Setor no per ío Anestesiologia Veterin ária da FMVZ da UNESP de Botucatu.
AMBULATÓRIO
CCPA
REPR./OBST.
CCGA
PROCEDIMENTO
Nº
PROCEDIMENTO
Nº
PROCEDIMENTO
Nº
PROCEDIMENTO
Nº
Retirada Fixador Externo
2
Nodulectomia
2
Artroscopia Bilateral
2
OSH Terapêutica
2
Tomografia
1
Colocefalectomia
1
Miectomia
1
Cesárea
1
Analgesia
7
Osteossíntese Tíbia
1
Descorna
2
Desobstrução Uretral
2
Osteossíntese Mandibular
1
Enucleação
1
Raio X
6
Mastectomia
2
Ruminectomia
1
Flap Palpebral
1
Patelopexia
1
Analgesia
1
Sedação Exame/Curativo
6
RLCCr
1
Drenagem Efusão Pleural
1
OsteossínteseEscápula
1
Biópsia
2
1
Debridamento Ferida
1
OSH Colchectomia + Osteossíntese Bula
Orquiectomia
2
Pregueamento Palpebral
1
Nasectomia
1
Redução Luxação
1
Cistotomia
1
Endoscopia
1
Uretrostomia
1
Redução Prolapso Ocular
1
OSH Eletiva
1
Amputação
MPE
1 1
C ASUÍSTICA Gr áfico 5
Distribuição das espécies animais que passaram por procedimentos anestésicos no per ío do de 04 a 29 de outubro de 2010.
45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
C ASUÍSTICA Distribuição dos f ármacos anestésicos que foram utilizados nos diferentes setores da Anestesiologia no mês de outubro de 2010. CENTRO CIRÚRGICO DE PEQUENOS AMBULATÓ RIO ANIMAIS MPA INDUÇÃO MANUTENÇÃO MPA INDUÇÃO MANUTENÇÃO Quadro 7
Butorfanol (4) Clorpromazina (9)
Propofol (11) isoflurano (2)
Metadona (10)
Acepromazina (1)
Morfina (10)
Fentanil (2)
Isoflurano (6) Propofol(3)
Morfina (15) Clorpromazina (1)
Propofol (13) Cetamina (1)
Isoflurano (14)
Diazepam (2)
Cetamina (3) Dexmedetomidina (1)
MPA
CENTRO CIRÚRGICO DE GRANDES ANIMAIS INDUÇÃO
Xilazina (5)
Cetamina (3)
Acepromazina (1)
Diazepam (3)
MANUTENÇÃO Isoflurano (4)
MPA
REPRODUÇÃO ANIMAL E OBSTETRÍ CIA INDUÇÃO Propofol (3)
MANUTENÇÃO Isoflurano (3)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prática Privada x Prática Acadêmica
Serviço de Anestesia Móvel
Serviço de Anestesia do Depto de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária da FMVZUNESP/Botucatu
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