ANÁLISE PALOGRÁFICO

April 21, 2019 | Author: Ricardo Vale | Category: Adaptation, Time, Psicologia e ciência cognitiva, Perception, Drawing
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NORMAS RELATÓRIO  – Unidade III

1  – Introdução: Fundamentação teórica SOBRE APLICAÇÃO DE TÉCNICAS PROJETIVAS. Destacar necessidade de estabelecimento de rapport, aspectos atitudinais, aspectos da aplicação, dentre outros (fundamentar com capítulo da  Anastasi e Urbina, 2000, sobre sobre Técnicas Projetivas) Projetivas) VANESSA FEZ  As técnicas projetivas são instrumentos não estruturados que buscam eliciar aspectos latentes dos comportamentos dos indivíduos. Elas se caracterizam por fazer emergir traços, que através de estímulos ambíguos, surgem à consciência do testando diminuindo assim, a possibilidade de uma possível censura do mesmo haja vista que não há respostas certas ou erradas.  As técnicas projetivas se caracterizam por uma abordagem global à “ As avaliação da personalidade. A atenção centra-se em um quadro composto de toda a personalidade, e não na mensuração de traços separados. As técnicas projetivas são consideradas por seus expoentes como especialmente efetivas para revelar aspetos da personalidade encobertos, latentes ou inconscientes”. (Anastasi &

Urbina, p. 2000). AJEITAR ESSA CITAÇÃO  As autoras seguem salientando que essas técnicas t écnicas originaram-se de um ambiente clínico e permaneceram predominantemente como um instrumento para o profissional clínico, ademais se deve observar que as técnicas não precisam de uma teoria ou origens históricas hi stóricas específicas. Para que se possa aplicar a técnica projetiva no sujeito, faz-se necessário estabelecer o rapport a fim de que se crie um ambiente adequado favorecendo a quebra do gelo e propiciando um contato satisfatório do terapeuta e do cliente. É importante salientar o que a técnica em questão avalia e lembrar que não há uma resposta certa, mas apenas se precisam fazer os procedimentos que a técnica pede.  A tarefa geralmente é intrinsecamente interessante e divertida. Ela tende a afastar a atenção do indivíduo de si mesmo e assim, reduz o embaraço e a defensividade. Ela oferece pouca ou nenhuma ameaça ao prestígio do respondente, uma vez que qualquer resposta que a pessoa dá está “certa”.

(ANASTASI & URBINA, 2000)

FUNDAMENTAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Teste Palográfico pode ser considerado um teste expressivo de personalidade, de acordo com a classificação de testes de personalidade proposta por Van Kolck (1974-1975). Segundo Van Kolck (1984, p.2), no ato de desenhar estão presentes e  juntas a adaptação, a expressão e a projeção e, “mais do que qualquer produção pessoal deve ser analisado cuidadosamente”.

 A adaptação se refere à adequação em relação à tarefa solicitada, isto é, se realiza a tarefa de modo convencional, original, ou fantasioso, bem como se a execução está de acordo com a idade e o sexo. A expressão se refere “ao estilo peculiar da resposta do sujeito, que se revela através das qualidades propriamente gráficas, que dizem mais respeito à forma” (p.2). A  projeção é

avaliada através da atribuição de qualidades às situações e objetos, que aparecem no conteúdo e na maneira de tratar o tema.  As técnicas que envolvem a realização de traçados simples e a análise da escrita, empregam o aspecto expressivo para a avaliação da personalidade (Van Kolck, 1974-75). O estudo da personalidade pode ser dividido em três níveis, sendo que para  Allport e Vernon (1933), o foco pode ser aplicado a qualquer um dessas diferentes divisões. O primeiro é o nível dos traços, interesses, atitudes ou sentimentos considerados como compondo uma personalidade „interior‟; o

segundo é o nível do comportamento e da expressão; o terceiro é o nível da impressão, da percepção e interpretação do comportamento pelo outro (ALLPORT; VERNON, 1933 apud ALVES; ESTEVES, ..., p.24)

 Assim, os julgamentos da personalidade feitos de outras pessoas, são “constructos

inferenciais

baseados

na

nossa

percepção

sensorial

da

expressão” sendo apenas pela percepção do corpo físico, da linguagem e dos

gestos do outro que se pode chegar a qualquer conhecimento sobre ele. Fundamentado nisso, o estudo direto da expressão é a abordagem mais natural para o estudo da personalidade. Existem abundantes questões relativas às disposições subjacentes ao movimento e ao efeito do movimento sobre os outros. Allport e Vernon (1933) definem o movimento expressivo como “aqueles aspectos do movimento que

são suficientemente característicos para diferenciar um individuo do outro”

(p.vii). Segundo Klages (1959), “o princípio da expressão diz que a todo

movimento interior corresponde a um movimento corporal análogo ou que todo movimento expressivo é involuntariamente dirigido para o fim instintivo contido na vivência da vida interior”.

Na força do movimento se expressa a força do impulso psíquico, que pode manifestar-se de diversas formas: como a amplificação do movimento, o aumento da velocidade ou um traço mais robusto (BOCCATO & ESTEVES, 2004).  Allport (1974 apud BOCCATO & ESTEVES, 2004) enfatiza que diversos fatores exerçam influência sobre o comportamento expressivo, sendo necessário considerá-los para sua análise. Esses fatores são: a) “tradição cultural;

b) Convenção regional; c) Disposições emocionais passageiras; d) Condições de tensão e fadiga; e) Idade; f) Sexo; g) Estrutura muscular congênita e estrutura f ísica; h) Condições de saúde e doença; i) Deformações acidentais do corpo;  j) Treino especial (por exemplo: dramático ou militar); k) Condições do ambiente físico (por exemplo: caneta, papel e tinta para escrever)”. Van Kolck (1984) propõe “Aspectos Gerais do Desenho ”  tais como:

Posição da folha; localização na página; tamanho em relação a folha; resistência em desenhar; qualidade do grafismo; pressão do lápis; continuidade da linha. Hammer (1991) considera alem desses: a simetria,a precisão,o grau e a área de completamento e de detalhamento do desenho,a perspectiva as proporções, o sombreamento o reforço, e o que foi apagado.  Aspectos a serem avaliados no teste

SIMBOLISMO DO ESPAÇO: é visto por vários autores como um fator de grande importância a ser analisado. Pode-se interpretar a inclinação e margens: INCLINAÇÃO Inclinação dos traçados - tem relação com a sociabilidade. Segundo Klages (1959), quando a inclinação esta para a direita significa um predomínio do sentimento sobre a razão e para a esquerda, indica aversão, afastamento, repulsa. MARGENS O alargamento progressivo da margem esquerda mostra vivacidade e impaciência; O estreitamento demonstra prudência e reflexão. DISTÂNCIA ENTRE LINHAS: ligado ao relacionamento interpessoal. DIREÇÃO DAS LINHAS (descendentes, ascedentes, horizontais e sinuosas): relacionada às disposições de humor. TAMANHO: relacionado com o dinamismo estabelecido pelo indivíduo com o seu ambiente. Tamanho grande: pode revelar sentimento de inferioridade, ou até mesmo agressividade. Tamanho pequeno: pode revelar inibição. DISTÂNCIA ENTRE OS PALOS: Distância muito estreita: demonstra autodomínio ou até mesmo uma característica negativa. Distância larga: liberação, extroversão. PRESSÃO: Traçado forte: pode significar vitalidade, confiança em si; Traçado fino/fraco: relaciona-se com insegurança, hipersensibilidade, falta de confiança em si. ORGANIZAÇÃO: diz de uma orientação da pessoa no espaço, avalia o grau de organização do sujeito através de uma regularidade nas margens, direção, distância e tamanho dos palos. VELOCIDADE: é avaliada com o propósito de concluir a atividade mental do indivíduo, aspectos cognitivos. Rapidez: reflete um bom nível intelectual, agitação. Lentidão: prudência e serenidade. RITMO: está ligado a presença de certa harmonia, ou falta desta. Ritmo equilibrado: indica estabilidade emocional; Distúrbios no ritmo: podem revelar impulsos violentos.

 ARPÕES (traços pontiagudos, em forma de ângulo agudo) ou GANCHOS no palográfico: são indicativos de agressividade, autoritarismo.

PADRÕES PSICOMÉTRICOS VALIDADE  A validade do teste Palográfico foi obtida por meio de Consistência interna entre as partes do teste e Grupos Contrastantes. Na primeira forma de validação, os resultados mostram correlações significativas da Produtividade entre os intervalos de tempo e a total, com valores acima de 0,75%, caracterizando boa consistência interna do teste. Quanto aos grupos contrastantes, foram utilizados dois pares de grupos para comparação: motoristas envolvidos em acidentes e motoristas sem acidentes; e presidiários e um grupo de controle. Comparando os grupos de motoristas (137 sujeitos do sexo masculino), é perceptível o contraste, sendo que os motoristas envolvidos em acidentes tendem a realizar traços maiores, maior margem superior e maior número de ganchos (agressividade). Além disso, apresentam produtividade inferior, tendência a inclinação para a esquerda, maior distância entre os palos e maior impulsividade. Quanto ao comparativo entre o grupo de presidiários e grupo de controles, ambos compostos por homens e mulheres, num total de 131 sujeitos, os contrastes também foram significativos. O grupo de presidiários apresenta uma emotividade elevada, indicando descontrole emocional, e também maior impulsividade.

FIDEDIGNIDADE  A precisão foi estabelecida pela correlação entre pares de partes do teste, que poderia ser considerada como equivalente ao método das metades, tendo em vista que o palográfico tem cinco partes, não se pode dividir em duas metades, por essa razão decidiu-se fazer combinações de pares de partes, com exclusão de uma das 5, sem sobreposição de partes; e pelo método de teste reteste, que foi aplicado no intervalo de 7 a 10 dias, seguindo as instruções padronizadas.

2  – Objetivos: Objetivos da aplicação das Técnicas Projetivas; Destacar a necessidade de formação e aprimoramento de habilidades para aplicação de técnicas projetivas.

O objetivo da aplicação do paleográfico em sala de aula pauta-se na possibilidade dos alunos vivenciarem a técnica, de modo que conheçam seus princípios e fundamentos, bem como os padrões psicométricos responsáveis pela validação do teste tais como precisão, validade, normatização e padronização. Para tanto, serve também para despertar a importância de uma postura ética e moral na aplicação e avaliação do teste. Ao estar em contato com o teste é percebido a extrema importância uma formação e qualificação adequada para o manuseio da técnica projetiva, haja vista que a mesma, pode eliciar conteúdos velados do indivíduo.  VANESSA FEZ 3 – Procedimentos: 3.1  – Procedimentosde aplicação: descrição dos procedimentos de aplicação; descrição das limitações da aplicação; descrição dos aspectos ambientais da aplicação e de outros (examinador, auxiliar, horário de aplicação, outras variáveis de aplicação; impressões geradas na aplicação) 3.1.1 Descreve o passo-a-passo da aplicação NIELSEN FEZ (FALTA  ANEXAR)

INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO Material 

Folha de aplicação padronizada com os traços iniciais impressos, disponível em dois tamanhos, grande (36,3 x 27,4 cm) e pequeno (21,5 x 32,0 cm).



Lápis preto N° 2 bem apontado e Cronômetro.

O aplicador deve dispor de outros lápis, caso quebre a ponta e necessite ser substituído, bem como de apontador.  A folha de aplicação contém na parte superior um espaço para identificação do examinando e um lugar para os dados relativos à avaliação do teste. No lado superior esquerdo estão impressos .na primeira linha três traços

verticais de 7 mm de altura, com um distância de 2,5 mm entre eles, e, na segunda linha, um traço vertical com um intervalo de 4 mm entre as linhas.

Condições Ambientais O local deve ser tranquilo, com boa iluminação, sem ruídos e em boas condições de temperatura e acomodação, com uma cadeira e uma mesa lisa ou carteira, nivelada e sem irregularidades na superfície para cada examinando. O teste pode ser aplicado individual ou coletivamente, desde que haja condições de acomodação para os examinandos e controle por parte do aplicador. No caso de aplicação coletiva, se o local dispuser de carteiras do tipo universitário, em que o espaço para a colocação da folha é pequeno, devese usar a folha de aplicação pequena ou ter disponível uma prancheta de tamanho superior ao da folha grande. No caso de aplicação coletiva também é conveniente dispor de uma lousa ou quadro para mostrar o modelo.

Instruções Gerais O teste é dividido em duas partes: 1) a primeira constitui uma espécie de treinamento e adaptação do examinando à tarefa a ser realizada, com cinco tempos de 30 segundos.

2) A segunda é o teste propriamente dito e é feita com cinco tempos de 1 minuto.

Instruções  Antes da aplicação, no caso de uma aplicação individual deve ser estabelecido um "rapport" com o examinando. Se a aplicação for coletiiva devese dar explicações gerais sobre os motivos da aplicação. Inicialmente pede-se para os examinandos preencherem os dados de identificação, ou seja, nome, escolaridade e cidade onde nasceu. Embora não haja espaço indicado na folha, pode-se pedir também para indicar o sexo , a data da aplicação e anotar se usam a mão direita  ou esquerda para escrever.  A seguir devem ser lidas as seguintes instruções:

"Vocês vão riscar nesta folha traços iguais ao modelo impresso. Vocês vão procurar fazer os traços verticais sempre do mesmo tamanho, de cima para baixo, do lado esquerdo para o lado direito da folha e mantendo a mesma distância entre eles, de acordo com o modelo. Ao chegar ao final (não destacar se é o final da linha, da margem ou da folha), reiniciem o movimento de riscar na linha de baixo, seguindo a distância entre as linhas do modelo. Vocês devem riscar o mais rápido e o mais bem feito possível. De tempo em tempo, quando eu disser a palavra "Sinal" vocês devem fazer um pequeno traço horizontal (mostrar um exemplo na lousa "-") e continuar normalmente, sem interrupção até que eu peça para vocês pararem. Alguma dúvida? " "Lembrem que vocês devem riscar o mais depressa e o mais bem feito possível. Podem começar." Começar a cronometrar o tempo e a cada 30 segundos dizer a palavra "Sinal". Depois dos 5 tempos dizer:

"Podem parar. Façam uma linha abaixo da última linha feita da margem esquerda até a margem direita da folha." Dar um intervalo de 2 a 3 minutos entre ala e a 2a partes do teste. Antes de iniciar a 2a parte, tirar as dúvidas, que eventualmente ocorreram na primeira parte, e verificar se a tarefa foi realizada corretamente. Para a 2a parte o examinador deverá dizer:

"Vocês vão fazer agora a mesma coisa que fizeram na primeira parte. Façam traços o mais rápido e o mais parecido possível com o modelo, risquem de cima para baixo, até eu mandar parar. Quando eu disser "Sinal" façam um traço horizontal e continuem a fazer os riscos verticais. Se vocês usarem toda a parte da frente da página, virem a folha e continuem no verso. Alguma dúvida? (dar uma pausa). Podem começar." Começar a cronometrar o tempo e a cada minuto dizer a palavra "Sinal". No final dos 5 minutos, dizer:

"Podem parar."

Observações  A posição do examinando e da folha, durante a aplicação, deve ser a mesma que ele utiliza normalmente para escrever, de forma natural e espontânea. Caso algum examinando interrompa o teste por qualquer motivo, devese pedir que aguarde e deverá ser feita uma nova aplicação depois que os outros terminarem. Se o examinador observar que algum examinando não está seguindo corretamente as instruções, deixa-se terminar o teste e depois deve ser feito um reteste. Se no início da aplicação não for pedido para indicar a mão usada para escrever, fazer uma anotação nas folhas no caso de examinandos canhotos.

Contagem dos Traços Logo depois de terminada a aplicação pode-se solicitar aos examinandos para fazerem a contagem dos traços para facilitar o trabalho posterior de avaliação, dizendo:

"Vocês vão fazer agora uma tarefa que exige muita atenção. Vocês vão contar quantos traços vocês fizeram em cada intervalo do teste e anotar o número de traços feitos sobre o traço horizontal. Quando contarem cada parte comecem sempre do número um e não pela continuação do total da parte anterior. Vocês devem contar apenas os traços feitos na 2" parte do teste, embaixo da linha que vocês fizeram para separar as duas partes. Não façam marcas ou riscos junto aos traços, que possam interferir na qualidade ou na avaliação posterior do teste."  A contagem dos traços não é obrigatória e contribui para o aumento do tempo total do teste. Embora Minicucci (1991) afirme que em estudos realizados sobre a contagem dos traços pelo examinando e pelo examinador a discrepância tenha sido mínima e não significativa, sempre que possível essa contagem deve ser conferida pelo avaliador.

3.1.2 Descrever os aspectos relativos ao estabelecimento do rapport LAIZA FEZ O estabelecimento do rapport deu-se por uma das monitoras da disciplina, contando também com a participação do docente responsável. Buscou-se inicialmente realizar a leitura das instruções necessárias aos testandos, a fim de esclarecê-los sobre os comandos que seriam exibidos e as respostas que deveriam emitir (tratar os palos) e logo em seguida foi possibilitado um momento para que os mesmos pudessem tirar algumas dúvidas. Deste modo, o rapport aconteceu a contento. 3.1.3 Descrever os aspectos relativos ao tempo de aplicação LAIZA FEZ O tempo de aplicação divide-se em dois momentos, o primeiro constitui uma espécie de treinamento e adaptação do examinando à tarefa a ser realizada, com cinco tempos de 30 segundos. O segundo é o teste propriamente dito e é feito com cinco tempos de 1 (um) mi nuto. 3.1.4 Descrever os aspectos relativos às condições de aplicação (inclui condições ambientais e condições de carteira, mesa e demais aspectos percebidos como relevantes). VANESSA VAI FAZER No tocante às condições ambientais de aplicação é relevante citar que a mesma se deu em uma sala cuja iluminação apresentava-se

3.1.5 Descrever demais aspectos da aplicação (interações, disponibilidade do material de aplicação, uso correto do material, limitações do uso do material). DIEGO VAI FAZER 3.2  – Procedimentosde análise e interpretação: descrição dos aspectos relativos à análise e interpretação do HTP/Palográfico; considerações sobre a forma de análise do HTP/Palográfico; descrições sobre o passo-a-passo da correção; impressões geradas na análise e na interpretação. LAÍZA VAI FAZER 3.2.1  – Formulação do caso (indivíduo analisado): descrições do protocolo dos desenhos; análise completa do caso (indivíduo analisado); discussão sobre aspectos relativos às considerações diagnósticas e avaliativas que acharem necessário. INDIVIDUAL 3.3  – Discussão sobre a experiência de aplicador e examinador INDIVIDUAL

3.2.1  – Formulação do caso (indivíduo analisado: Nielsen Ricardo Ferreira Vale)

Data, horário e tempo da aplicação. O teste palográfico foi realizado no dia 11 de novembro de 2013, na sala de aula da FACIME, na turma do VI período do curso psicologia da UESPI, sendo realizada aplicação completa do teste. O Objetivo do teste foi avaliar a produtividade e a qualidade do trabalho, em variáveis quantitativas e qualitativas, apresentado no manual como um teste expressivo da personalidade. É um instrumento que auxilia o profissional na investigação diagnóstica, analisando todos os elementos obtidos para investigação da personalidade, para realização de Laudos e Pareceres Psicológicos de acordo com os princípios éticos. Objetivo da Aplicação em sala de aula foi um requisito do Plano de Ensino para obtenção de como realizá-lo e a sua função na área profissional no campo da psicologia.

Análise completa do caso (indivíduo analisado: Nielsen Ricardo Ferreira Vale) Inicialmente foi feita uma integração de todos os dados disponíveis no protocolo. Assim, em seguinda foi realizada a síntese diagnóstica.

ANÁLISE QUANTITATIVA: Os dois primeiros dados obtidos na avaliação do Palográfico feito fora:

1- Produtividade: Contou-se o número de traços (palos) realizados em cada tempo de um minuto da 2ª parte do teste: 1º tempo: 109; 2º tempo: 113; 3º tempo: 109; 4º tempo: 104; 5º tempo: 100.

Sendo estes valores acima anotados no local apropriado apropriado no lado superior direito da folha de aplicação. Somou-se, logo em seguida, os cinco totais encontrados em cada tempo, dando 535 palos no total.

2- Nível de Oscilação Rítmica (NOR):  Após anotar as diferenças entre o 1º e o 2º tempo; o 2º e o 3º tempo; 3º e o 4º tempo; 4º e 5º tempo, obtendo os valores respectivos (6; 4; 5; 4), escrevendo-os nos quadrinhos apropriados abaixo dos tempos obtidos, foi calculado. Somou-se as quatro diferenças e colocou-se

total no último

quadrinho a esquerda cuja diferença total foi de 19 palos. O NOR foi obtido multiplicando o total das diferenças (19), multiplicando por 100 com um resultado de 1900 e dividindo pelo total de palos realizados no teste (535), obetendo um resultado de 3,5.

PERCENTIL DA PRODUTIVIDADE: Com o grau de escolaridade do ensino médio do examinando foi obtida na Tabela 2, com o valor do total de palos (535), foi classificado o percentil de produtividade total como média (entre 469 e 734 palos) na qual reflete rendimento médio do sujeito no trabalho realizado.

RITMO: Em termos de Ritmo a partir do NOR, verificou-se a variabiliade da produtividade do examinando no desenvolvimento da tarefa que foi de 3,5, sendo classificada, na tabela 4, como Ritmo Baixo (NOR entre 2,2 e 4,1) com um percentil 90, denotando “estabilidade no ritmo de produção, que permite desenvolver tarefas com certa uniformidade” e “regularidade, bom controle,

estabilidade nas tarefas”.

ANÁLISE QUALITATIVA Na análise qualitativa foram considerados: Distância dos Palos  Agrupamento dos Palos - Inclinação dos Palos - Tamanho dos Palos - Direção dos Palos  –  Distância entre linhas - Margem Esquerda - Margem Direita Margem Superior - Pressão e Qualidade do Traçado  –  Tipo de Traçado Organização ou Ordem

DISTÂNCIA DOS PALOS Mediu-se em milímetros a distância do primeiro ao último palo por intervalo de tempo, obtendo os seguintes valores: 1º tempo: 303;

2º tempo: 304; 3º tempo: 294; 4º tempo: 300; 5º tempo: 290. Logo em seguinda, divideu-se pelo número de palos realizados em cada um dos tempos: 1º tempo: 303/ 109 = 2,7 2º tempo: 304/ 113 = 2,7 3º tempo: 294/ 109 = 2,7 4º tempo: 300/ 104 = 2,9 5º tempo: 290/ 100 = 2,9 Obtendo-se a média da distância entre os traçados em cada intervalo de tempo: 13,90. Essas médias foram somadas e divididas por 5, conseguindo-se a média global, cujo valor foi 2,8.  Analisando a Tabela 5, verificou-se que a classificação da distância entre os palos é norma ou média cuja DP é (-1), indicando “equilíbrio, ponderação, preocupação em alcançar os objetivos, boa capacidade de organização e método”

INCLINAÇÃO DOS PALOS Mede-se em cada tempo do teste a inclinação maior e a inclinação menor e depois obtêm-se uma média que deve representar a inclinação predominante no traçado. A inclinação do examinado foi classificada como vertical ou reta, refletindo “atitude vigilante da personalidade, firmeza,

estabilidade, constância das atitudes, domínio sobre os desejos, sentimentos e emoções, atitude de reserva e pouca necessidade dos outros nas atividades, frieza e indiferença” (p.76). pode ser também um indicador para pensamento

acima da sensação, capacidade para analisar friamente uma situação, rigidez na conduta, capacidade de crítica insenta. Relaciona-se a atitudes aristocráticas, desconfiança e intransigência.

TAMANHO DOS PALOS Mediu-se em milímetros o comprimento dos palos maiores e dos menores em cada intervalo de tempo, obtendo-se o valor de 4,3mm, que na Tabela 7 está classificado como Normal ou médio, significando equilíbrio e

ponderação com domínio da conduta, afetividade estável e adaptação ao meio, ordem, reflexão, Constança, atenção.

DIREÇÃO DAS LINHAS OU ALINHAMENTO Revela as flutuações de ânimo, humor e da vontade. Comparando a direção proposta na figura 40 (p.88), a direção das linhas do examinando está classificada como horizontal ou retilínea normal, com palos retos, indicando “sinal de disciplina, estabilidade, ausência de variações no humor, ponderação,

vontade firme, ordem, controle regularidade nas tarefas, perseguição de objetivos, integridade social e afetiva” (p.88)

DISTÂNCIA ENTRE AS LINHAS  Analisando as distâncias entre linhas, classificando como normal ou média, revelando um “relacionamento interpessoal equilibrado, respeitando limites adequados no convívio com os outros. Indica também escrúpulos e percepção de limites no contato com os outros” (p.96)

MARGENS Margem esquerda normal ou média, indicando adequação na forma de lidar com situações do passado, necessidade de sair de si mesmo, interesse por idéias novas e iniciativas. Revela também bom gosto estético, equilíbrio, ordem consciente e autocrontole. Margem direita normal: “mostra boa adaptação ao meio social, tendência a enfrentar situações e desafios sem muito receios ou atitudes agressivas. Denota também autocontrole adequado e boa canalização dos impulsos”.

(p.112)

MARGEM SUPERIOR  A margem superior do analisando é normal, indicando comportamento de respeito, consideração e deferência com autoridade.

TRAÇOS: Os traços do examinado estão classificados como traços firmes e retos, revelando “determinação, firmeza, atitudes impositivas diante dos outros e

canalização adequada da energia, indicando também decisão, força de vontade e dinamismo, independência no julg amento e ativez” (p.123)

ORGANIZAÇÃO OU ORDEM  A organização ou ordem dos palos do examinando é classificada como boa, evidenciando boa qualidade na realização das atividades, com esmerro e

cuidado. Possui boa capacidade discriminativa, capacidade de realizar trabalho em ordem e método. O sujeito analisado apresenta autocrontole dos sentimentos pela razão e estado de animo geralmente estável.

3.3  – Discussão sobre a experiência de aplicador e examinador (Nielsen Ricardo Ferreira Vale)

Examinador O teste foi aplicado a um individuo do sexo masculino com idade de 34 anos, cursando o nível superior. O local da aplicação foi em uma sala, havia uma pessoa na sala que era a responsável pela aplicação e uma auxiliar. Ao iniciar a explicação do teste a examinanda mostrou compreensão da instrução e disponibilidade para realização da atividade.  Antes de iniciar a primeira parte foi pedido para que aos examinandos preenchessem os dados de identificação como: nome, escolaridade, cidade onde nasceu, etc.  A primeira parte do teste foi explicado que o teste serviria para avaliar a produtividade e a qualidade do trabalho da examinando, vendo o quanto ela conseguiria fazer em um determinado espaço de tempo (produtividade) e o quão parecido com o exemplo ela conseguiria fazer (qualidade) e que a primeira parte seria uma espécie de treinamento e adaptação da examinando à tarefa a ser realizada, com cinco tempos de 30 segundos, e que ela deveria fazer traços iguais ao do modelo impresso, começando por passar o lápis em cima deles e continuar fazendo traços iguais até ouvir a palavra “sinal”, toda

vez que ouvisse essa palavra deveria ser feito um traço na horizontal e continuar com traços verticais até ouvir a frase “ sinal, pode parar”.

 A segunda parte do teste foi reforçado que ela deveria fazer o mais rápido e o mais parecido possível. A segunda parte seria mais longa, com 5 tempos de 1 minuto cada.

Examinado Foram dadas as instruções pela examinadora, escrevi meus dados pessoais e fiquei atenta às instruções que ela verificava no manual, primeira parte do teste fiquei tranquilo e não tive dificuldades.

Dúvidas/Comentários: Examinador O contato real com o teste do palográfico foi propício para que pudéssemos compreender o seu uso e aplicação;

Examinado: Colaboração e empenho do examinando para que a execução do teste fosse exercida com sucesso.

3.3.1 Relatar sobre as impressões obtidas no processo de aplicação e a relação com o material avaliado e interpretado. (VANESSA)  A experiência de ter vivido pela situação de testagem do teste palográfico foi nova e muito estranha pra mim, pois nunca o tinha feito e aquele momento foi o primeiro contato que tive com o teste. A parte estranha diz respeito à minha situação naquele momento, haja vista que eu estava muito cansada e com muita dor de cabeça. Confesso que não foi muito bom ter feito o teste naquele dia, as condições não eram favoráveis pra mim e já estava muito ansiosa. Mas, a postura das aplicadoras foi interessante, pois pra mim me trouxe um pouco pra realidade, acho que elas só pecaram uma vez quando se confundiram em passar a instrução, contudo não considero que esse deslize tenha atrapalhado a realização do teste e mesmo estando naquela situação, tentei absorver o máximo e me concentrar para realizá-lo. No mais, entendo que as condições foram bem estabelecidas e a aplicação ocorreu de forma positiva. 3.3.2 Relatar os aspectos facilitadores e dificultadores da relação entre aplicação e análise dos resultados. (VANESSA) No que tange aos aspectos facilitadores cito as condições que foram estabelecidas e o raport das aplicadoras no momento da aplicação. Já o que se refere à análise dos dados considera que foi muito pobre, haja vista que não tinha material o suficiente para os alunos e os mesmo tiveram que se estabelecerem em grupos e que isso dificultou a análise e o andamento. Outra

questão é a hora que foi direcionada para ocorrer a aplicação que não foi adequada e eu já estava muito cansada e não consegui me prender muito à correção. 4  – Conclusões: citar se os objetivos foram atendidos; as variáveis que interferiram no atendimento dos objetivos; realizar considerações sobre os limites, possibilidades, vantagens e desvantagens na aplicação e análise das técnicas projetivas. VANESSA Baseando-se no objetivo da aplicação do teste palográfico em sala de aula, pode-se considerar que o mesmo foi alcançado, haja vista que o mesmo favoreceu que os alunos vivenciassem a técnica, de modo que a conheceram seus princípios e fundamentos, bem como os padrões psicométricos responsáveis pela validação do teste tais como precisão, validade, normatização e padronização. Serviu-se também para despertar a importância de uma postura ética e moral na aplicação e avaliação do teste. E quando se entrou em contato com ele, percebeu-se a extrema importância uma formação e qualificação adequada para o manuseio da técnica projetiva, haja vista que a mesma, pode eliciar conteúdos velados do indivíduo. Desse modo, entende-se que o manuseio, a aplicação e a avaliação do mesmo, devem ser realizados de forma coerente e responsável. Lembrando sempre que um teste não é uma forma absoluta de se verificar a personalidade do indivíduo, mas um instrumento valioso para avaliação psicológica. Portanto, sua limitação é que não abarca toda a dimensão humana, e deve ser manuseado de forma consciente e o aplicador deve sempre questionar sua postura e avaliação dessa técnica. Embora o teste seja rico em verificar alguns traços da personalidade, salienta-se que se for usado isoladamente, pode vir a prejudicar a avaliação do sujeito, bem como alguns traços que emergiram podem ser rotulados, por isso que é tão importante uma qualificação do aplicador. 5  – Referências: citar todas as referências do relatório, incluindo as dos MANUAIS e dos testes.

 ASPECTOS PSICOMÉTRICOS DO TESTE (colocar essa parte junto com o referencial teórico que o Nielsen fez)

REFERÊNCIAS  ANASTASI, Anne. URBINA, Susana. Testagem Psicológica; trad. Maria  Adriana Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. BOCCATO, Irai Cristina Alves; ESTEVES, Cristiano. O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade. 1ª Edição, 2004. VETOR.

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