Análise Fotografia Semiotica

October 13, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Como C.S Peirce afirmou, as fotografias trazem semelhanças ponto a ponto de acordo com a natureza registrada pelo equipamento. Por mais que tal registro potencialize a formação de idéias, é apenas um recorte entre todos os aspectos da realidade, pois é feito apenas sob um único ângulo. as, toda fotografia emite um signo, e atra!és da leitura dos signos ao obser!ar uma determinada fotografia, o"a# obser!ador"a# de!e  perceber fen$menos fen$menos e interpret%&los de acordo com a !!i!'ncia i!'ncia e o co conhecimento nhecimento que  possui. ( processo de entendimento dos signos e)istentes em uma fotografia ocorre atra!és do que Peirce chamou de *Semiose+, que seria o processo de significação para o entendimento de algo. Segundo ele, para que oocorra corra a semiose é preciso a inter& inter&relação relação de tr's elementos o signo, o ob-eto e o interpretante, portanto, um fen$meno. Para Peirce, o signo remete ao significado de algo, um ob-eto, um fato que gera a interpretação, sendo a representação de uma produção mediada pelo ob-eto, por um fato ou algo, não a interpretação em si, mas o que é gerado atra!és deste processo de interpretar. ( signo é a conseq'ncia de uma produção mediada por uma interpretação !inda de algo, por um ob-eto ou um fato. Peirce estruturou um modelo para a compreensão das coisas, dos fen$menos fen$menos,, da realidade, a /r0ade, composta pelas categorias da primeiridade, secundidade e terceiridade. 1 primeiridade primeiridade ocorre ao !i!enciar, contemplar um fen$meno. Cada fen$meno tem uma tr0ade. 1 secundidade é a reação da mente ao fen$meno, em n0!el de e)peri'ncia, que le!a a formulação e compreensão, denominada por Peirce como mediação, ou terceiridade. 1 percepção percepção ocorre ap2s a primeiridade, mas instantaneamente instantaneame nte a secundidade secundidade,, -unto a reação. ( registro na mem2ria de um obser!ador pro!oca a adoção de hip2teses !ia a associaçãoo de signos ao contemplar um ob-eto ou !i!enciar um fen$meno. ( signo é associaçã aquilo que remete a um ob-eto, o que sofre uma interpretação, o que também Peirce denomina como interpretante do ob-eto o processo de interpretação, a cone)ão representati!a feita entre o ob-eto e o signo.

 

Peirce estruturou um modelo para a compreensão das coisas, dos fen$menos fen$menos,, da realidade, a /r0ade, composta pelas categorias da primeiridade, secundidade e terceiridade. 1 primeiridade primeiridade ocorre ao !i!enciar, contemplar um fen$meno. Cada fen$meno tem uma tr0ade. 1 secundidade é a reação da mente ao fen$meno, em n0!el de e)peri'ncia, que le!a a formulação e compreensão, denominada por Peirce como mediação, ou terceiridade. 1 percepção percepção ocorre ap2s a primeiridade, mas instantaneamente instantaneame nte a secundidade secundidade,, -unto a reação.  3esta foto e)istem alguns signos que nos remete a interpretação deste deste ob-eto a ser analisado. ( percepto, em primeiridade, e em seguida, o percipuum, em segundidade, tende a formar uma dramaticidade em torno da foto. 1s cores presentes, em tom escuro, geram relação a este sentimento, como sendo o -ulgamento percepti!o. ( posicionamento da criança, sentada em um canto fechado, descalça, olhos fechados, com receio n0tido presente em seu rosto !irado para o chão emite sinais de sentimentos também dram%ticos, se apresenta como dolorido para o obser!ador, de!ido a maneira

 

como tal, dando significado de conte)tos de sofrimento que esta criança presencia durante a fotografia. 1 sombra, sombra, escura, representando a imagem de uma pessoa mal intencionada, com a boca aberta dando refer'ncia a uma fala deste enquanto se apro)ima a !0tima em sua frente. 1  pro)imidade remonta remonta ao perigo que eesta sta cena transmite transmite diante a um caso de abuso se)ual de menores. 1 -unção destes elementos elementos dentro a fotografia formam o sin&signo, conte)tualizando o ambiente fechado, os personagens, as cores, os sentimentos abstratos, etc.4 o quali& signo, que emite a percepção de dramaticidade e perigo para uma criança, e o leg&signo,  pois os signos em destaque montam um cen% cen%rio rio de um fen$meno fen$meno que este-a parec parecido ido ao abuso se)ual, que conota a uma imagem que se assemelha entre milhares de crianças que sofrem com este mal. 5m uma outra tricotomia teorizada por Peirce 6cone, 0ndice e s0mbolo, a fotografia em analise proporciona elementos que configuram&se a esta tr0ade do semi2tico. ( 0cone, representado nesta fotografia, apresenta semelhanças semelhanças a um cen%rio que se refere ao abuso se)ual de menores, pois contém caracter0sticas significantes que remetem a esta interpretação, enquanto como 0ndice !aria em questão de!ido as diferentes percepç7es. 1s filtragens da idéia desta fotografia indicar um abuso se)ual podem !ariar de acordo com a idéia de terceiridade do obser!ador obser!ador.. (s signos, a princ0pio, indicam, porém  podem ser interpretados interpretados sob outros perceptuum. Com Comoo s0mbolo, aquilo que traduz, a fotografia contém fortes traços que simboliza o assunto, presente nas cores, nas formas, nos sentimentos que a foto transmite. tr ansmite.

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