Alfacon Jose Comecando Do Zero Lingua Portuguesa Do Zero Pablo Jamilk 1o Enc

June 8, 2019 | Author: Iasmyn Miranda | Category: Subject (Grammar), Predicate (Grammar), Pronoun, Syntactic Relationships, Semantic Units
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1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 I.

Estratégia de Estudo .............................................................................................................................................................. 2

II.

Níveis de Análise da Língua ................................................................................................................................................... 2

III.

Morfologia - 10 Classes de Palavras ...................................................................................................................................... 2

2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 I.

Tabelas que eu vou Decorar .................................................................................................................................................. 4 •

Advérbios ........................................................................................................................................................................... 4



Conjunções ........................................................................................................................................................................ 5



Preposição ......................................................................................................................................................................... 6



Pronome ............................................................................................................................................................................ 6

3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 I.

Morfologia - 10 Classes de Palavras .................................................................................................................................... 10 •

Verbo ............................................................................................................................................................................... 10

4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12 I.

Termos Essenciais da Oração ............................................................................................................................................. 12 •

Sujeito .............................................................................................................................................................................. 12



Predicado......................................................................................................................................................................... 12

II.

Termos Integrantes da Oração............................................................................................................................................. 13

III.

Termos Acessórios da Oração ............................................................................................................................................. 13

5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 15 I.

Introdução ao Período Composto......................................................................................................................................... 15 •

Coordenação ................................................................................................................................................................... 15



Subordinação................................................................................................................................................................... 15

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I.

ESTRATÉGIA DE ESTUDO

Caro aluno, a partir de agora você está adentrando o mundo mágico CONCURSOS PÚBLICOS ONLINE. Saiba que já não há mais volta, você já começou a se transformar em um Alfartano. Como a matéria de Língua Portuguesa é a mais importante do concurso público, eu vou sugerir uma divisão de seu estudo, para que fique mais fácil progredir e acertar as questões da minha matéria. Seja bem-vindo! Agarre suas armas e vamos à luta! Organize seus estudos por meio de 3 frentes:   

Teoria: estudo da Gramática. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação. Exercícios: a prática. Deve tomar 40% de seu tempo dedicado à preparação. Leitura (fontes variadas): o trabalho com as fontes. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação.

II. NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA Vamos começar o nosso estudo fazendo uma distinção entre cinco níveis de análise da Língua Portuguesa, afinal, você não pode ficar “inventando moda” na hora de estudar e confundir-se todo. Então, fique ligado nessa diferença: 1) Nível Fonético: estuda a produção e a emissão dos sons da língua. 2) Nível Morfológ ico: estuda a estrutura e a classificação das palavras. 3) Nível Sintátic o: estuda a função das palavras dentro de uma sentença. 4) Nível Semântico : estuda o sentido das palavras. 5) Nível Pragmátic o: estuda a construção do sentido entre as palavras em um contexto comunicativo. OBS: Na Semântica, estudaremos, entre outros assuntos, a diferença entre linguagem de sentido DENOTATIVO (ou literal, do dicionário) e linguagem de sentido CONOTATIVO (ou figurado). Analise alguns exemplos:   

O aluno fez uma prova fácil. Infelizmente, ele não apareceu. Pedro levou um pau.

Pode-se analisar uma sentença de três maneiras: 1º Morfologia:  Alun o / p rova: substantivo; O / uma: artigo / artigo; Fez: verbo. 2º Sintaxe: O Aluno / Rosa: sujeito; Fez uma prova fácil: predicado; Uma prova fácil / objeto direto. 3º Semântica: A primeira sentença foi empregada em sentido denotativo. Já, na última sentença temos uma expressão figurativa, o que quer dizer que o sentido não é literal, é conotativo. Mas, se você apenas alterar um pouquinho a última sentença, já fará uma diferença enorme: Pedro levou um pau para seu pai matar o rato. Assim, a frase passou a ser denotativa. Isso é uma das maravilhas do Português. III. MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS Vamos nos dedicar, agora, ao estudo das classes de palavras. São elas (anote aí a definição e um exemplo):          

 Arti go __________________________________________ ____________   Adjet ivo _____________________________________________________   Advér bio________________________________________________ _____  Conj unção_____________________________________________________  Interjeição_____________________________________________________  Numeral_____________________________________________________  Preposição_____________________________________________________  Pronome_____________________________________________________  Substantivo_____________________________________________________  Verbo__________________________________________________________ 

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

Pode parecer estranho agora, mas vou indicar algumas tabelas que são obrigatórias para a interpretação de texto. Sim, elas estão ligadas ao princípio morfológico da língua, mas, quando empregadas no texto, fazem toda a diferença para a interpretação. Vamos ao trabalho! EXERCÍCIOS 1. a) b) c) d) e)

Assinale a alternativa em que o segundo termo não funciona como adjetivo do primeiro. Preservação ambiental. Código Florestal. Interesses divergentes. Base aliada. Diversas regiões.

2.

Em: "Um professor de matemática me perguntou o que existia de mágico no número 2.", as palavras grifadas correspondem às seguintes classes gramaticais:

a) b) c) d) e)

pronome pessoal oblíquo - artigo definido - pronome relativo; pronome pessoal oblíquo - pronome demonstrativo - pronome relativo; pronome pessoal reto - artigo definido - conjunção subordinativa integrante; pronome pessoal reto - artigo indefinido - conjunção subordinativa adverbial; preposição - preposição - conjunção subordinativa integrante.

3.

Assinale a opção em que existe erro, quanto à classificação morfológica das palavras em itálico:

a) b) c) d) e)

grandes instituições estrangeiras - adjetivo tentando tomá-las - pronome pessoal caso reto Otávio Castello Branco - substantivo próprio uma nova geração - artigo indefinido Formar pessoal - substantivo coletivo

4.

Entre os apresentados a seguir, qual o único exemplo em que o a NÃO pode ser classificado como artigo?

a) b) c) d) e)

"... mostram como ponto em comum a capacidade de ..." "de suportar a frustração." "(sujeitos a condições subumanas, ...)" "Venceram a voz que falava:" "... sobre a atitude negativa." GABARITO

1-E 2-B 3-B 4-C

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I.

TABELAS QUE EU VOU DECORAR •

 ADVÉRBIOS

Os advérbios, por atribuírem circunstância a verbos, adjetivou ou outros advérbios, merecem muita atenção na hora de se fazer a leitura do texto. Veja os exemplos:   

Estudarei muito. Português é muito legal. O orador fala muito bem .

Agora é hora de dar uma boa enriquecida no vocabulário com as nossa lista de advérbios. Mãos (olhos) à obra:

Como os advérbios praticamente identificam algumas das categorias do mundo no texto (espaço e tempo), é importante identifica-los na leitura, pois o elaborador pode pedir para que você retire alguma informação relacionada a esses elementos. Sabendo reconhecer um advérbio, tudo fica mais fácil! Observação 1: Também existem as chamadas locuções adverbiais que vêm quase sempre introduzidas por uma preposição: à noite, à farta (= fartamente), às pressas (= apressadamente), à toa, às cegas, às escuras, às tontas, às vezes, de quando em quando, de vez em quando etc. Observação 2:  Adjet iv os adv erbializados Eventualmente, alguns adjetivos podem ser empregados (geralmente em linguagem coloquial) como advérbios. Veja o exemplo abaixo: Pedro falou bonito.

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CONJUNÇÕES

Não há como estudar para concurso público sem lembrar as conjunções. Este é um dos mais, senão o mais, importantes conteúdos da minha matéria. Essas belezinhas (as conjunções) ajudam você a dar progressão a um texto, bem como evidenciam as relações semânticas entre termos de uma oração. Nada se compara a elas, quando o assunto é conexão que veicula um sentido. Vamos pegar esse conteúdo e dedicar alguns minutos de atenção a ele. Definição Palavras ou locuções invariáveis que ligam palavras ou orações. Veja os exemplos: Adamastor pegou a prova e a gabaritou. (a conjunção “e” soma as ações) Quero qu e você estude muito. (a conjunção “que” subordina a segunda oração à primeira) CLASSIFICAÇÃO 1) COORDENATIVAS (LEIA ESTA PARTE ATÉ SAIR SANGUE DOS OLHOS!) As conjunções coordenativas ligam termos sintaticamente independentes, ou seja, que não possuem vínculo sintático entre si. Elas podem introduzir orações coordenadas sindéticas. Veja e decore a lista 

 ADITIVAS

Relação: e, nem (= e não), também, que, não só... mas também, não só... como, tanto ... como, assim... como etc 

 ADVERSATIVAS

Relação: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante. 

 ALTERNATIVAS

Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora. Observação: As alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar subentendido. 

CONCLUSIVAS

Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguintemente, consequentemente. 

EXPLICATIVAS

Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto, já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. 2) SUBORDINATIVAS (Leia muito!) Essas conjunções ligam termos sintaticamente dependentes. Dividem-se em dois grupos: integrantes e adverbiais. a) INTEGRANTES – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. Relação: que, se b) ADVERBIAIS – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL 

CAUSAIS

Relação: já qu e, porque, pois, pois que, que, porquanto, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. Semelhantes às explicativas. A diferenciação, na prática, é feita examinando a oração anterior. Se ela possuir o verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa. 

COMPARATIVAS

Relação: como, que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", “menor", "melhor" ou "pior"), como (precedido de "tão", "tal" ou "tanto”), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de "tanto"), quão (precedido de "tão"). 

CONFORMATIVAS

Relação: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que.

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CONDICIONAIS

Relação: caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que, a menos que, suposto que, salvo se, exceto se. 

CONSECUTIVAS

Relação: tanto que, que (precedido de "tão", "tal", "tamanho”), de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte que, de molde que, de jeito que. 

CONCESSIVAS

Relação: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais que. 

FINAIS

Relação: a fim de que, para que, porque, que. 

PROPORCIONAIS

Relação: à medida que, à proporção que, ao passo que. 

TEMPORAIS

Relação: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal. PREPOSIÇÃO



É a palavra invariável que subordina um antecedente a um consequente. Ele lutou com / contra o irmão. Ele tem medo do escuro. 

Preposi ções Essenciais - Eis a lista:       

 A, ante, até, após, Com, contra, De, desde, Em, entre, Para, per, perante, por, Sem, sob, sobre, Trás. •

PRONOME

Pronome é a palavra que substitui ou retoma um termo. Peguei as chaves e as guardei no armário. Na sentença, a palavra “as” é um pronome e retoma o termo “as chaves”. CLASSIFICAÇÃO Os pronomes se dividem em:      

Pessoais / de tratamento; Demonstrativos; Relativos; Interrogativos; Indefinidos. Possessivos;

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PESSOAIS Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa   

quem fala (1ª pessoa); com quem se fala (2ª pessoa); de que ou quem se fala (3ª pessoa). RETOS E OBLÍQUOS

DEMONSTRATIVOS São os que apontam para algo no espaço, no tempo ou no texto.

 Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substituídos por AQUELE(S),

AQUELA(S), AQUILO:  

Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.) Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.) RELATIVOS

Estabelecem conexão na sentença. São as palavras      

Que (permutável por “o qual”, utilizado para pessoas ou coisas); o qual (utilizado para pessoas ou coisas); quem (utilizado apenas para pessoas); quanto (antecedido de “tudo”) onde (unicamente para lugar / em que / no qual) cujo (sentido possessivo; sem permuta; sem artigo).

Exemplos: A prova a qu e me refiro é fácil. O assunto sobre o qual falamos é Morfologia. Aline é a mulher a quem amo. Não gastes tudo quanto tens. O lugar para onde vou é Asgard. Marcelino é o pedreiro em cujo trabalho posso confiar. Algumas bancas adoram os relativos, portanto, estude-os!

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INTERROGATIVOS Chamam-se interrogativos os pronomes qu e, quem, qual o quanto, empregados para formular uma pergunta direta ou indireta: Que você quer? (gostaria de saber qu e você quer.) Qual de vocês irá passar? (gostaria de saber qual de vocês irá passar.) Quanto de coragem você tem? (gostaria de saber quanto de coragem você trouxe.) Quem gosta de Sintaxe? (gostaria de saber quem gosta de Sintaxe.) INDEFINIDOS São os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa. LISTA DOS INDEFINIDOS

Olho n a Semântica! Pode haver mudança de sentido, se houver alteração da posição da palavra. Veja o exemplo:  

 Algum amigo (ao menos 1); Amigo algum (nenhum). POSSESSIVOS

Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo-los relacionados aos respectivos pronomes pessoais:

EXERCÍCIOS 1. a) b) c) d) e)

Em – No Brasil, talvez mais que em outros países,... – o advérbio em destaque expressa sentido de causa. afirmação. negação. modo. dúvida.

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2. a) b) c) d) e) 3.

A relação entre o vocábulo destacado e a categoria gramatical a ele atribuída está correta em: "... com a roupa mal passada," – adjetivo. "... disseram que era esposa descuidada." – pronome relativo. "começou sub-repticiamente a marcar..." – preposição. "... um leve afrouxar -se das pálpebras." – verbo. "... só muitos meses ..." – advérbio. A conjunção destacada abaixo estabelece entre as orações uma relação de:

"E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam(...)" a) b) c) d) e) 4.

adição adversidade conclusão explicação causalidade "Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo."

Por qual conector a conjunção destacada acima pode ser substituída sem que haja alteração de sentido? a) b) c) d) e)

Logo. Pois. Entretanto Porquanto. Quando. GABARITO

1-E 2-C 3-B 4-C

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I.

MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS •

VERBO

É a palavra que indica ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza. Uma característica que ajuda a definir a noção de verbo é que ele pode receber flexões de modo e tempo, ou seja, pode ser conjugado. É importante que você reconheça um verbo quando o vir. Eis alguns exemplos:     

Voar; Ficar; Correr; Brincar; Tornar-se. CLASSIFICAÇÃO



Verbos Relacionais: exprimem estado ou mudança de estado. São os chamados verbos de ligação;

É fácil decorá-los com a sigla:         

Ser  Estar  Continuar   Andar  Parecer  Permanecer  Ficar  Tornar-se

Verbos Nocionais: exprimem ação ou fenômeno da natureza. São os chamados verbos significativos;

Os verbos Nocionais podem ser classificados da seguinte maneira:  

VI (Verbo Intransitiv o): diz-se daquele que não necessita de um complemento para que se compreenda a ação verbal. Exemplos: morrer, cantar, sorrir, nascer, viver. VT (Verbo Transitivo): diz-se daquele que necessita de um complemento para expressar o afetado pela ação verbal. Divide-se em três tipos: •





Diretos: não possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo. São exemplos os verbos querer, comprar, ler, falar etc. Indiretos: possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo. São exemplos os verbos gostar, necessitar, precisar, acreditar etc. Diretos e Indiretos, ou Bitransitivos: possuem dois complementos, um não preposicionado, outro com preposição. São exemplos os verbos pagar, perdoar, implicar etc. VOZES VERBAIS

Há quatro vozes na Língua Portuguesa: 

Voz ativa (apresenta um s ujeito agente) 



Voz passiva (apresenta um s ujeito p aciente)  



O corretor vende casas. Casas são vendidas pelo corretor. (Analítica) Vendem-se casas. (Sintética).

Voz reflexiva (o sujeito é agente e paciente da mesma ação) 

Eu me machuquei.

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Voz recíproca (a ação é mú tua entre mais de um elemento) 

Os amigos se cumprimentaram. SINTAXE BÁSICA DA ORAÇÃO

Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a função das palavras ou das expressões em uma oração ou em um período. Definições importantes para entender o conteúdo: 

Frase, oração e período (conceito essencial) 

Frase: qualquer sentença dotada de sentido.

Eu adoro estudar Português! Fogo! Socorro! 

Oração: frase organizada em torno de uma forma verbal.

Os alunos farão a prova amanhã! 

Período: conjunto de orações., • •

Período sim ples: 1 oração. Ex.: estudarei Português. Período composto: mais de 1 oração. Ex.: estudarei Português e farei a prova. ORAÇÃO – TERMOS

A oração é dividida em termos. Assim, o estudo fica organizado e impossibilita a confusão. São os termos da oração:   

essenciais; integrantes; acessórios. EXERCÍCIOS

Transpondo-se para a voz passiva a frase O autor admite que cul tiva as vagabundagens deleitosas, a forma verbal resultante será:

1. a) b) c) d) e)

terá admitido cultivar. tem admitido que fossem cultivadas. está admitindo que fossem cultivadas. admite que tenha cultivado. admite que são cultivadas.

O que se pode atestar com certeza ... 2.

Mantém-se corretamente a voz passiva do verbo grifado acima, respeitando seu sentido original, caso seja feita a substituição por:

a) b) c) d) e)

pode ser atestado. é possível atestar. se havia atestado. tem sido atestado. seria possível atestar.

3.

Os anos 60 registraram um dramático f luxo mig ratório ... (início do texto)

A mesma relação de regência entre verbo e complemento, grifados acima, está na frase: a) b) c) d)

Em 1968, só a capital paulista recebia dez mil novos moradores a cada mês. O fluxo Nordeste-Sudeste (...), atualmente, é insignificante. Esse número estará na casa dos 90% até 2020. As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados do Centro-Oeste ... e) Pela primeira vez as riquezas e as oportunidades brotam por todo o território nacional. GABARITO 1-E 2-A 3-A Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO SUJEITO



Sujeito é o termo sintático sobre o qual se declara ou se constata algo. Deve-se observar um profunda relação entre o verbo que comporá o predicado e o sujeito da oração. Usualmente, o sujeito é formado por um substantivo ou por uma expressão substantivada. Classificação do Sujeito: 1) Sujeito simpl es: aquele que possui apenas um núcleo. O país deverá enfrentar difíceis rivais na competição 2) Sujeito compo sto: é aquele que possui mais de um núcleo. Rigoberto e Jacinto são amigos inseparáveis. 3) Sujeito ocult o, elíptico ou desinencial: aquele que não se encontra expresso na oração, porém é facilmente subentendido pelo verbo apresentado. Acordamos cedo naquele dia. (Quem acordou? Nós) Observação: perceba que o sujeito não está grafado na sentença, mas é facilmente recuperável por meio da terminação do verbo. 4) Sujeito indeterminado: ocorre quando o verbo não se refere a um núcleo determinado. São situações de indeterminação do sujeito: a) terceira pessoa do plural: Nunca lhe deram nada. b) com verbos transitivos indiretos, intransitivo e relacionais (de ligação) acompanhados da partícula “se” que, no caso, será classificada como índice de indeterminação de sujeito. Precisa-se de força e coragem na vida de Alfartano. Nem sempre se está feliz na riqueza. Vive-se muito bem quando a verba abunda. 5) Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: ocorre em algumas situações específicas. a) Com verbos impessoais (principalmente os que denotam fenômeno da natureza).  

Em setembro chove muito. Nevava em Palotina.

b) Com o verbo haver , desde que empregado nos sentidos de existir, acontecer ou ocorrer. 

Há poemas perfeitos, não há poetas perfeitos.

c) Com os verbos ir, haver e fazer, desde que empregado fazendo alusão a tempo transcorrido. 

Faz dois anos que não viajo. (verbo “fazer” no sentido de “tempo transcorrido”)

d) Sujeito oracional: ocorre nas análises do período composto, quando se verifica que o sujeito de um verbo é uma oração. 

É preciso que você estude Língua Portuguesa. •

PREDICADO

É o termo que designa aquilo que se declara acerca do sujeito. É mais simples e mais prudente para o aluno buscar  identificar o predicado antes do sujeito, pois, se assim o fizer, terá mais concretude na identificação do sujeito. Natureza do predicado:   

Verbal Nominal Verbo-nominal.

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Predicado Verbal



O predicado verbal tem como núcleo um verbo nocional 

O maratonista correu

Predicado Nominal



O predicado nominal é formado por um verbo relacional (de ligação) + predicativo O maratonista correu. Exemplos: 

O maratonista estava pelado.

Predicado Verbo-nomi nal



Ocorre quando há um verbo significativo (nocional) + um predicativo do sujeito. 

O maratonista correu pelado

II. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Objeto Direto: é o complemento de um verbo transitivo direto.



Ex.: Os bons cidadãos cumprem as leis. (quem cumpre, cumpre algo) Objeto Indireto: é o complemento de um verbo transitivo indireto.



Ex.: Os bons cidadãos obedecem às leis. (quem obedece, obedece a algo) Complemento Nominal: é o complemento, sempre preposicionado, de adjetivos, advérbios e substantivos que, em determinadas circunstâncias, pedem complemento assim como os verbos transitivos indiretos.



Ex.: a) O filme era impróprio para crianças. b) O terno era compatível com ele. c) Agiu favoravelmente ao réu. 

 Agent e da Passiva: é o complemento que, na voz passiva, designa o ser praticante da ação sofrida ou recebida pelo sujeito.

Ex.:  

A jogada foi executada pelo zagueiro. (Voz passiva)

Predicativo

O predicativo é um termo componente do predicado. Qualifica sujeito ou objeto. 

Josefina era maldosa.

III. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO A função do adjunto adnominal é desempenhada por qualquer palavra ou expressão que, junto de um substantivo ou de uma expressão substantivada, particulariza o seu sentido. Vejamos algumas palavras que desempenham tal função.      

 Arti gos: Ex.: As alunas serão aprovadas. Pronomes Adjetivos: Ex.: Aquel a aluna será aprovada. Numerais Adjetivos: Ex.: Duas alunas serão aprovadas.  Adjet ivos : Ex.: Aluno estudioso é aprovado. Locuções Adjetivas: Ex.: Aluno do professor Pablo passa no concurso.

 Adjunt o Adver bi al

O Adjunto Adverbial é o termo acessório (que não é exigido por elemento algum da sentença) que exprime circunstância ao verbo e, às vezes, ao adjetivo ou mesmo ao advérbio. Ex.: Li vários livros durante as férias.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.



 Aposto

O Aposto é o termo sintático que, possuindo equivalência semântica, esclarece seu referente. Tipos de Aposto:       

Explicativo: Alencar, escritor romântico, possui uma obra vastíssima. Resumitivo ou recapitulativo: Estudo, esporte, cinema, tudo o chateava. Enumerativo: Preciso de duas coisas: saúde e dinheiro. Especificativo: A notícia foi publicada na revista Veja. Distributivo: Havia dois grupos interessados: o da dir eita e o da esquerda. Oracional: Desejo só uma coisa: que vocês passem no concurso.

Vocativo O Vocativo é uma interpelação, é um chamamento. Normalmente, indica com quem se fala.

Exemplos: Ó mar , por que não me levas contigo? EXERCÍCIOS "E deixo pra Zé Patife, Que anda cagando goma, Uma bainha pros chifre E as cueca de Zé Maromba” (linhas 32 a 35) 1.

Sintaticamente, o termo em destaque é núcleo de:

a) b) c) d) e)

Complemento nominal. Objeto direto. Adjunto adverbial Adjunto adnominal. Objeto indireto.

2.

Na oração “Trabalhar no Tribunal de Justiça é um grande desejo meu”:

a) b) c) d) e)

O sujeito é “trabalhar”. O sujeito é oculto: eu. É uma oração sem sujeito. O sujeito é indeterminado. O sujeito é “Tribunal”.

3.

“Não permita Deus que eu morra” – a oração em destaque exerce a função de:

a) b) c) d) e)

sujeito; adjunto adverbial; objeto indireto; objeto direto; complemento nominal.

4.

Aponte a alternativa em que ocorre a oração sem sujeito.

a) b) c) d)

Precisa-se de uma babá. A noite caiu sobre a cidade. Alguém mentiu. Havia manifestações na praça da cidade. GABARITO

1-B 2-A 3-D 4-D Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I.

INTRODUÇÃO AO PERÍODO COMPOSTO •

COORDENAÇÃO

a) Assindética Ex.: Vim, vi, venci. b) Sindética Ex.: Não estudei, mas fui bem na prova. •

  

SUBORDINAÇÃO

Substantiva  Adjet iv a  Adverbial ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA

Ex.: Ele disse que fez a prova. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA Ex.: O homem que chegou é meu pai. ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL Ex.: Quando eu comecei a estudar, aprendi tudo. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA Vamos estudar agora um conceito bem básico da Língua Portuguesa no que tange a concursos públicos. Falo, evidentemente do conceito de Oração Subordinada Adjetiva. Calma, o nome pode ser longo, mas o conceito é muito simples. Para entender a ideia, basta pensar em um adjetivo e em qual é sua função em uma sentença. Outro fator importante, é aprender que a OSA (oração subordinada adjetiva) costuma ser introduzida por um pronome relativo, razão pela qual algumas bancas (no caso, a banca ESAF, que se vale de alguns conceitos do Português de Portugal) costumam chamar essa oração de Oração Subordinada Relativa. Portanto, não se preocupe, se isso aparecer, você já saberá como analisar a questão. Vejamos: Uma oração do período simples.   

Eu gosto de mulher estudiosa. Uma oração do período composto Eu gosto de mulher que estuda. CLASSIFICAÇÃO

Restritiva: O aluno que estuda passa no concurso Explicativa: O escritor, que é brasileiro, recebeu o prêmio. EXERCÍCIOS 1.

Há exemplo de oração subordinada adjetiva restritiva em:

a) Esse fóssil se compõe de exemplares de Paleodictyon nodosum, que, por viverem em condições extremas no fundo dos oceanos, acabaram protegidos dos ciclos predatórios. b) O magistrado afirma que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente para a adoção das providências necessárias. c) Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional. d) Quando um ciclone nasce e se desenvolve no Oceano Atlântico, ele é chamado furacão. e) A comunicação com o usuário se processa através dos famigerados call centers, cujos serviços são terceirizados.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

2. a) b) c) d)

“Voa, coração, que ele não deve demorar ” (v.15 e 16), a oração destacada é corretamente classificada como:

Coordenada concessiva. Subordinada adverbial temporal. Coordenada explicativa. Subordinada substantiva objetiva direta.

No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como: “Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”

3. a) b) c) d) e)

subordinada substantiva objetiva indireta e coordenada sindética adversativa; subordinada adjetiva restritiva e coordenada sindética explicativa; subordinada adverbial conformativa e subordinada adverbial concessiva; subordinada substantiva completiva nominal e coordenada sindética adversativa; subordinada adjetiva restritiva e subordinada adverbial concessiva. GABARITO

1-C 2-C 3-D

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de F evereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

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