aforismaII
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O Foco da Vida
Título Original: The Focus of Life; Autor/Crédito: Austin Osman Spare; Fonte: hermetic.com (http://hermetic.com/spare/focus_life.html); Tradução: G.T.O. — Grupo de Traduções Ocultas; Tradutor: Frater Virgulino Lampião vel Luzeiros;
www.gtobr.org — Grupo de Traduções Ocultas
“A alma é os animais ancestrais”
Aforismo II
“Moral da sombra, nas quais o Arcano de Zos não tem comando”
ZOS FALA DE IKKĀH: Deixando de lado todos os sonhos irreais, considera este mundo como falsa descrença. Veja, neste dia a salvação chegou. Meu ‘Eu e Self’ consentiram na crença. Eu indagaria de ti, do teu eu suprimido. Esta não é a nova coisa desejada? Ninguém deve seguir-me. Eu não sou tua preservação. Tu és o caminho. Seguramente, tua virtude é ser igualmente diferente. Tua queixa é a miséria: O hipócrita está sempre em oração. Tu sofres? Tu deves sofrer mais uma vez, até que teu Eu não tenha medo de seu corpo. Em vez de procurar e crescer por tuas tentações, ele é o caminho para a inteligência. Transgressão é a mais sábia das orações: Faz disso tua obsessão. Agradeça a ti mesmo e silencia. O caminho covarde é religião. Não há medo algum — mas a honradez. Deixa que isto seja tua única desculpa, Eu satisfaço a mim mesmo. Riso corajoso — não fé. Recompensados são os corajosos pois eles devem passar! Teu Eu é ínvido de satisfação. Contudo, nada de ti se dedica à realidade. Quem quer que seja que aprenda muito, desaprende todos os desejos pequenos e sentimentais. Este é o novo atavismo que eu ensinaria: Exigir a igualdade de Deus — usurpa! Os poderosos são justos para suas morais são arbitrários. Vive além do pensamento em corajosa originalidade. Estas esperanças e medos são sonhos, há pouca realidade. Não te arrependas, mas esforça-te para pecar em tua própria maneira, ânimo-leve: sem auto-censura. Torna-se a coisa em si ou a tua criatura. Julga sem piedade, toda esta fraqueza é teu próprio abuso. A Experiência é por acordo. A grande experiência: Seduzir a ti mesmo ao prazer. Há somente um pecado — sofrimento. Há apenas uma virtude — a vontade do auto-prazer.
A vastidão — a maior não-normalidade. A origem da moralidade é obediência às mais antiga forma de governo. Em juventude, todas as coisas devem obedecer a suas origens. Ó, minha antiga IKKĀH, desprende este cordão umbilical, que minha juventude possa transitar! O resultado mais importante do esforço humano é que aprendemos a nos tornar ladrões justos: a possuir mais facilmente dos outros para o proveito próprio (auto-proveito). Nesta glorificação incessante do trabalho, descobri um grande segredo humano: “Faz teu trabalho — eu o meu prazer”. Assim como assim igualmente abaixo, isso nunca é suficientemente compreendido. ...Remorso? Recusa, faz a ti mesmo todas as coisas, sem medo. A finalidade é alcançada quando vós tiverdes aprendido a digerir todas as coisas. O que é todo homem-matança senão aquilo que tu fazes a ti mesmo? Apenas onde há necessidade há morte. Dispensa todos os ‘meios’ para um fim. Não há nada maior do que a sensação de jovialidade. Self Eternal! estes milhões de corpos que eu desgastei! Ó, êxtase sinistro. Eu sou teu vicioso auto-prazer que destrói todas as coisas. Desconfia de teu preceptor, pois ‘verdade divina’ tem frustrado os melhores homens da sabedoria. Em tal revelação não há nenhuma sugestão. Faz o teu máximo nos outros: mas tenha certeza daquilo que tu fazes: e mantenha tua crença livre da moralidade. Observa a ti mesmo pela sensação: deste modo, conhece as perturbações e vibrações. Isto é tudo o que deves aprender: Amar todos os homens, pois haverá compulsão.
“Os quais são senão viventes seus… peculiaridades por mecanismo”
Não sirva nenhum homem, o inferno é democracia. Não penses as palavras ‘Eu desejo’, não digas as palavras ‘Eu quero’. Respeita teu corpo: ele novamente se tornará tuas origens. Não temas nada, — golpeia ao máximo. Tédio é medo: Morte é fracasso. Vai onde tu mais temes. Como tu podes te tornar grande entre os homens? ...Lança-te adiante! Deste modo, o gênio é o esforço bem sucedido da memória. Quebra os teus mandamentos, seja ilícito a todo dogma. A revolta é o adubo das novas faculdades. O conhecimento e todas as más guerras reagem a partir de existências anteriores que estão agora fragmentadas no corpo e operam como desencarnados astrais. Quanto mais distante a criatura que governa nossas funções mais incomuns é a nossa manifestação de fenômenos, os quais são senão das peculiaridades físicas deles por um mecanismo. Retrocede ao ponto em que o conhecimento cessa, na medida em que a lei se torna tua própria espontaneidade e é liberdade. Se minha palavra é falada em fragmentos, afasta de lado camas de casamento, e remove as antigas câmaras da sepultura. Se alguma vez eu me alegrei em calúnia, se eu tiver assassinado, mentido, adulterado, roubado; se como o temporal eu cuspo em todas as coisas — é porque eu recordo, da minha crença — há uma volição que apraz o contrário? Pois eu te amo, ó Self! Pois eu te amo, ó meu Eu! Ó! como eu poderia deixar de ser curioso por tua originalidade no amor-próprio? Nunca, contudo, houve procriação com outro sendo satisfatória. Se eu perambulei no casamento com qualquer coisa — houve uma conspiração de acidentes: dentro e fora. E o que apraz o amor-próprio — este exalar de bom gosto, esta conversão em impiedade? Conheço-te! …tua celestial necessidade que compele a oportunidade de suplantar as sexualidades! Pois meu Eu é digno do Self: e sozinho sabe o que é justiça.
Em verdade, vos digo que bem e mal são um e o mesmo. É senão a distância que tu alcançaste. Desejo ao auto-amor — o inesgotável, o procriador do êxtase! Onde há vida há vontade ao prazer — por mais paradoxal que seja a manifestação. Onde as coisas viventes comandam seu próprio risco, nada senão sua própria lei. Eu sou tudo aquilo que deve superar o desejo concebível. Este Auto-amor (amor próprio) não se circunscreve nem se promete, mas concede aquilo que é tomado — espontaneamente. Portanto, eu te ensinarei, vai ao prazer de todas as coisas, pois elas devem novamente mudar da tenacidade à obediência. E este novo nome eu darei a ti, para todas as acusações: Não é pecador, mas sonâmbulo. Pois aquele que premedita, age em seu sono. Uma vez superada a dificuldade de obtenção de uma encarnação masculina a partir das origens não muito venéreas, um habitante deve vaguear entre os homens: o emprego, a devoção à arte: cama, uma superfície dura: roupas de pêlo de camelo: Dieta, leite azedo e raízes da terra. Toda a moralidade e amor das mulheres devem ser ignorados. A quem tal abandono não dá o prazer desconhecido? Novamente eu digo: ‘Em todas as coisas’ teu prazer, pois ocasião não precisa ser.
www.gtobr.org — Grupo de Traduções Ocultas
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