Administração de Materiais

August 25, 2017 | Author: Jailma Fernandes | Category: Standardization, Economics, Risk, Investing, Logistics
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Noções de Administração de Recursos Materiais

CONCURSO: Tribunal Regional Eleitoral - GOIAS CARGO: Técnico Judiciário – Área Administrativa PROFESSOR: Tiago Zanolla

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br

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AULA INAUGURAL 1. APRESENTAÇÃO INICIAL .............................................................................3 2. Sobre a prova e o concurso..........................................................................4 3. Sobre o Curso ............................................................................................6 4. Cronograma de Aulas ..................................................................................7 5. Administração de Materiais – Breve Introdução ..............................................7 6. Classificação de Materiais .......................................................................... 10 6.1. Tipos de Classificação ............................................................................. 12 6.2. Classificação de Materiais ...................................................................... 18 6.3. Tipos de Classificação ............................................................................ 22 6.4. ATRIBUTOS PARA CLASSSIFICAÇÃO ....................................................... 31 7. Considerações Finais................................................................................ 41 8. Questões apresentadas em aula ................................................................ 42

Nesta aula veremos o seguinte tópico do EDITAL: 1 Classificação de materiais. 1.1 Tipos de classificação.

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1. APRESENTAÇÃO INICIAL Olá Concurseiro! Estamos iniciando nosso curso de Noções de Administração de Materiais, abrangendo teoria e questões comentadas, 100% focado para a preparação para de Técnico Judiciário – Área Administrativa do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE/GO). O Edital nº 1/2014 é destinado ao provimento de vagas e formação de cadastro reserva, para as funções de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário. Para Técnico Judiciário podem se inscrever candidatos que tenham concluído o Nível médio; as áreas abrangentes deste cargo são Administrativa (9 + 1 PNE) e Apoio Especializado com especialidade em programação de sistemas (1). Nestes casos a remuneração dos aprovados é de R$ 5.007,82, com carga horária de 40h semanais. A inscrição deve ser realizada entre os dias 26 de novembro de 2014 a 18 de dezembro de 2014, mediante preenchimento da ficha disponível no site www.cespe.unb.br. As taxas variam de R$ 70,00 a R$ 90,00. Todos os candidatos inscritos serão submetidos à Prova Objetiva, e Prova Discursiva somente para os de nível superior. A data provável para aplicação da primeira avaliação é dia 1º de março de 2015. O prazo de validade do concurso esgotar-se-á após 2 anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período É um belo cargo, com uma excelente remuneração. Tenha certeza que cada segundo gasto investido estudando valerá a pena! Por fim, uma breve apresentação: Meu nome é Tiago Elias Zanolla, 31 anos, Engenheiro de Produção de formação e atualmente Técnico Judiciário – Cumpridor de Mandados no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Cargo que me trouxe enorme satisfação pessoal e profisisonal. Além das funções de Oficial de Justiça, também exerço a função de Secretário da Direção do Fórum, algo como, um administrador local do Fórum. Uma tarefa árdua que temos que fazer o possível dentro do impossível (rs). Estou envolvido com concursos públicos desde 2009. Além do C24H também ministrei aulas no Fócus Concursos em minha cidade natal, Cascavel/Paraná. Depois de ter rodado o país (já morei em Goias, Brasilia, Curitiba etc) enfim voltei para cá. Bem, é uma honra e um imenso prazer apresentar esse curso para vocês...mas, sei que querem perguntar: Vou trabalhar no TRE, por cargas d’agua tenho que estudar Administração de Materiais? É simples: para que a atividade de qualquer empresa, seja ela pública ou privada seja desempenhada, ela deve ter os suprimentos adequados ao seu bom andamento. E o objetivo da da administração de materiais é diminuir custos e obter os materiais certos na hora e local desejado (GUARDE ISSO!!!).

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Antes de começarmos o conteúdo, vamos falar um pouco de sua prova.

2. Sobre a prova e o concurso Estão sendo oferecidas 10 vagas para o carto de Técnico Judiciário – Área Administrativa. O certame será elaborado pelo CEBRASPE (não conhece??? É nosso velho conhecido CESPE). A entidade mudou seu nome recentemente, passando a ser chamado de Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). A organizadora é conhecida pelo seu tradicional estilo de prova: CERTO ou ERRADO e, a cada questão respondida de forma incorreta, o candidato perde pontos. As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, valerão 120,00. Cada prova objetiva será constituída de itens para julgamento, agrupados por comandos que deverão ser respeitados. A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da folha de respostas, será igual a: a) 1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em concordância com o gabarito oficial definitivo das provas; b) 0,50 ponto negativo, caso a resposta do candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo das provas; c) 0,00, caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E) A prova terá a seguinte estrutura:

As provas objetivas para os cargos de nível médio terão a duração de 3 horas e 30 minutos e serão aplicadas na data provável de 1º de março de 2015, no turno da tarde. Fique atento: Na data provável de 19 de fevereiro de 2015, será divulgado no portal do CESPE os locais e horários de realização das provas.

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Dado isso, lá vai algumas dicas1? Caso na hora de transcrever sua resposta para o gabarito, a marque a errada, não perca esse ponto. Marque ambas respostas. Por exemplo: A resposta era CERTA e você marcou como ERRADA. Marque no gabarito ambas opção.. CERTO e ERRADO. A melhor forma de definir quantas perguntas deixar sem resposta é fazer vários simulados com questões de cargos iguais ou similares, variando a quantidade de questões deixadas em branco. Segundo informações da própria organizadora, o procedimento de avaliação é justificável em um processo seletivo que visa selecionar o candidato com melhor capacidade de analisar, interpretar e responder a partir do que aprendeu, descartando o “chute” ou a possibilidade de aprovação ao acaso. Veja algumas formas para analisar e responder as questões da banca: Expressões Exclusivas: Quando a assertiva é muito forte, não deixando brechas para exceções, geralmente é incorreta. Expressões típicas: nunca, sempre, obrigatoriamente, integralmente, garante, nunca, sempre, obrigatoriamente, não, totalmente, apenas, jamais, em hipótese alguma, em tempo algum, de modo nenhum, só, Somente, unicamente, exclusivamente, tão-só, tão-somente, etc. Expressões muito usadas pelo CESPE: apenas, será (dando a entender que sempre será), meramente, é suficiente, estritamente, nada, restringe-se a, resumese em, é imune. A palavra “não”: Esta palavra pode mudar completamente a resposta por tanto, sempre a sublinhe no texto e analise com atenção a assertiva. Expressões Inclusivas: Quando preveem exceções ou usam palavras inclusivas, geralmente são corretas. Palavras-chave muito usadas pelo CESPE: a princípio, predominantemente, fundamental, em geral, pode, poderá, é possível, inclui, em regra (mas cuidado!), alguns, parte dos, a princípio, predominantemente. Outras bancas: especialmente, comumente, frequentemente, quase todos, quase nenhum, em média, raramente, predominantemente, muitos etc. Batata Podre: O item quase todo é correto, mas há a inserção de um pedaço que o invalida (geralmente ao final do período). Esta técnica é bastante usadas pelas bancas “profissionais”. Muito cuidado!

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FONTE: Sapoia Prof. Tiago Zanolla

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Casca de Banana: O lugar preferido é a letra “a”, mas pode vir abaixo. Muitas vezes é uma verdade, mas que não pode ser inferida do texto como é pedido. Outras vezes é uma mentira tida por uma verdade por muitos, mas que é desmentida pelo texto… Causa/Consequência: A assertiva traz duas verdades, mas falseia ao dizer que uma é causa da outra. Outras vezes liga uma verdade a uma causa absurda. Expressões Chave: em virtude de, pois, tanto quanto, mesmo que ocorra x, não ocorre y, ou seja, no entanto, embora, independe, mas não, etc. Inversões: O item traz definições corretas, mas as liga invertidamente às palavras que representam. Juízo de Valor: Evitar juízos de valor. Se um item contém palavras que indicam que algo é bom ou ruim, esta afirmação está provavelmente errada. A única exceção é se um especialista a disse. Por exemplo, a afirmação “o capitalismo é um mal” é provavelmente falsa, porque é um juízo de valor. Há ocasiões, no entanto, em que as estas palavras podem estar contidas em uma resposta correta. Isso acontece se nos perguntarem se uma pessoa ou grupo acredita naquele julgamento. A declaração “Karl Marx considerou o capitalismo um mal”, pode estar correta, porque aqui não estamos julgando o capitalismo, mas a opinião de Marx (um teórico comunista) sobre o assunto. Por fim, faça vários simulados com questões de cargos iguais ou similares, variando a quantidade de questões deixadas em branco. Registre sua pontuação e trace metas para o dia da prova. Defina a quantidade que você pode deixar em branco com base nos seus resultados de simulados.

3. Sobre o Curso Este é um curso para você quebrar a banca na hora da prova! Porque quebrar a banca? Usaremos o famoso sistema Teoria, Legislação e Questões comentadas e você irá estudar em todas as fontes necessárias para acertar as questões: Teoria

Estes cinco elementos são essenciais para você ter êxito em sua jornada: A teoria deve ser clara, objetiva, porém, aprofundada. Não podemos passar superficialmente na matéria, pois isso, pode ser suficiente para você acertar algumas questões, porém, em uma questão mais elaborada você pode cair e isso pode não ser a diferença somente entre ser aprovado ou não,

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Legislação

Questões APROVAÇÃO

Esquemas

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Macetes

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pode ser aquela diferença entre você ser lotado em sua cidade ou em um local longe! Os macetes, as dicas e os esquemas, objetivarão lhe trazer palavras chaves que lhe auxiliarão nos estudos e na resolução de questões. Por isso e tudo o mais, esse será um curso completo. É voltado você que está iniciando os estudos, bem como àqueles que desejam aprofundar a matéria. E mais, ele foi elaborado visando sua única fonte de estudos, ou seja, basta apenas esse material para adquirir o conhecimento necessário para sua prova. Nosso curso é escrito de acordo com EDITAL Nº 1 – TRE/GO, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2014 e contemplará o seguinte conteúdo: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS. 1 Classificação de materiais. 1.1 Tipos de classificação. 2 Gestão de estoques. 3 Compras. 3.1 Modalidades de compra. 3.2 Cadastro de fornecedores. 4 Compras no setor público. 4.1 Edital de licitação. 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2 Conferência. 5.3 Critérios e técnicas de armazenagem. 6 Gestão patrimonial. 6.1 Controle de bens. 6.2 Inventário. 6.3 Alterações e baixa de bens.

4. Cronograma de Aulas Aula Data Assunto 1 24/nov 1 Classificação de materiais. 1.1 Tipos de classificação. 2 01/dez 2 Gestão de Estoques 3 Compras. 3.1 Modalidades de compra. 3.2 Cadastro de 2 08/dez fornecedores 3 15/dez 4 Compras no setor público. 4.1 Edital de licitação 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2 Conferência. 5.3 4 22/dez Critérios e técnicas de armazenagem 6 Gestão patrimonial. 6.1 Controle de bens. 6.2 Inventário. 6.3 5 29/dez Alterações e baixa de bens

5. Administração de Materiais – Breve Introdução Para entender o que é administração de materiais, vamos à um exemplo: imagine uma grande indústria. Durante o processo de produção, haverá determinados materiais em determinados momentos e em determinados locais. Esses materiais devem ser armazenados, transportados, selecionados, contados, entre diversas outras tarefas. É nesse contexto que a administração de materiais atua.

Para Martins (2002) a principal função da administração de materiais é maximizar o uso de recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito dentro dos estoques. O administrador, porém, irá deparar-se com este terrível dilema que é o causador da inadequada Prof. Tiago Zanolla

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gestão de materiais, percebida em inúmeras empresas, e que cria terríveis problemas quanto às necessidades de capital de giro da empresa, bem como seu custo.

Memorize o quadro abaixo: A administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais

Administração de Materiais

Uma das funções precípuas do administrador de materiais é otimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência.

Em uma organização, podemos identificar vários tipos de recursos: RECURSOS Materiais

Humanos

Financeiros

Técnológicos

Associados ao mercado

Nosso foco será o estudo dos recursos materiais. Em primeiro lugar é necessário diferenciar recursos materiais e recursos patrimoniais.

Recursos Materiais

Sentido amplo: engloba a todos os meios físicos disponíveis para a organização. Por exemplo, mesas, papeis, computadores, prédios etc. Sentido estrito: podemos em

definir

Recurso material, é ligado aos meios físicos que são utilizados pela intituição na produção de seu produto final, podendo ser um produto material ou serviços Recuso Patrimonial, são os meios físicos destinados à manutenção das atividades de uma organização.

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Outra definição importante é que os recursos materiais não são bens permanentes, enquanto os recursos patrimoniais o são. Exposto essa diferenciação, vamos definir Administração de Materiais: Administração de Materiais

•O conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando a maximizar a utilização dos recursos da empresa.

Em outras palavras, maximizar a utilização de recursos significa evitar o desperdício. Esse é o objetivo principal da administração de materiais. Porém, para alcançar esse objetivo primário, a gestão de materiais contém objetivos secundários, a saber: Objetivos sencudários Administração de Materiais

•Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas, na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e no local apropriados, praticando preços econômicos e minimizando estoques.

Para cumprir esses objetivos, GONÇALVES (2007) define as grandes funções da administração de materiais: Compras: a função de Compras pode ser dividida em compras no mercado interno e importações. Toda compra envolve fornecedores, contratos (licitações), tomada de preços, pedido de compras (prazos, condições de pagamento, etc.), transporte e controle no recebimento da mercadoria. Caso haja importações, os compradores deverão ter conhecimento das leis e guias de importação, bem como dos processos envolvendo órgão do governo federal mediador das importações. Transporte: a função de Transportes envolve do fornecedor até o espaço físico de estocagem pode ser feita interna ou por terceiros. Caso seja interna, envolve o processo de gerenciamento e distribuição das cargas. Se externa, envolve a contratação de transportadoras (rodoviárias, ferroviárias, aéreas ou marítimas). Armazenagem e conservação: as funções de Armazenagem e Conservação envolvem todos os processos de recebimento das mercadorias, controle de qualidade e fechamento contra o pedido de compra, catalogação dos itens conforme codificação do estoque, armazenagem no local físico (localização) designado para os itens e contabilização dos itens. Manipulação e Controle de estoques: As funções de Manipulação e Controle dos Estoques envolvem todos os processos de requisição e devolução de itens em seja para fabricação, consumo ou revenda. Cada um desses processos é composto por subprocessos legais. Caso a retirada de itens seja para venda e entrega em um cliente, um processo de emissão de notas fiscais para circulação de mercadorias (pode ser o faturamento direto) deve ser incluído para esta função. Segundo Chiavenato a administração materiais: “envolve a totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a programação de materiais, compras, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação de Prof. Tiago Zanolla

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matérias, transporte interno e armazenamento no depósito de produtos acabados”. E o que isso tudo quer dizer? Quer dizer que, dentro de um processo de produção, a administração de materiais precisa coordenar:

Administração de materiais dentro do processo produtivo controla

A quantidade

Deve sempre manter uma quantidade mínima para suprir a demanda

O tempo

O material deve estar disponível sempre que for necessário

A localização

O material deve estar no local certo, no tempo certo e na quantidade certa. Por isso, a localização deve ser próxima de seu local de uso

6. Classificação de Materiais A classificação é necessária para aperfeiçoar o controle dos estoques, visando à identificação, codificação e catalogação de todos os itens da empresa.

Segundo Fernandes (1981) “A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da introdução da produção em série, foi necessário, para que não ocorressem falhas de produção devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque”.

Trata-se de um procedimento de unir de materiais por características parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que se torna capaz de voltar sua atenção a determinadas categorias, ao invés de tentar, em vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais. Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente. Segundo Viana (2000), essas qualidades são:

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Abrangência

•a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis. São todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente.

Praticidade

•a classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos complexos.

Flexibilidade

•Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à “comunicação” entre os tipos

Além das qualidades acima, um sistema de classificação de materiais deve ter certos princípios, os quais dão as características específicas para cada grupo na classificação de materiais:

CATALOGAÇÃO

•arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto;

SIMPLIFICAÇÃO

•redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de apenas um deles. A simplificação é uma etapa que antecede a padronização

ESPECIFICAÇÃO

•minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado

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NORMALIZAÇÃO

•estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da mesma forma, que a normalização de itens de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

PADRONIZAÇÃO

•uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.);

CODIFICAÇÃO

•atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único código.

6.1. Tipos de Classificação O sistema de classificação é de extrema importância para qualquer área de controle de materiais, pois, não havendo um sistema eficiente, não há como existir um planejamento de estoques, compras e despachos corretos, nem mesmo controle de utilidade dos itens. Existem inúmeros critérios para a classificação de materiais. Tais critérios são determinados com base nas informações do gestor de materiais. Vejamos quais os principais tipos de classificação2: Por tipo de demanda: é de grande uso nas empresas. A mesma se divide em:

Materiais NÃO de estoque

•São materiais que tem a demanda imprevisível e não há parâmetros para o ressuprimento. Esses materiais são de consumo imediato, ou seja, são adquiridos quando há demanda e imediatamente consumidos, não havendo regularidade de consumo nem de compra.

Materiais de estoque

•São materiais que devem existir nos estoques para uso atual e futuro. Geralmente, para que não haja falta são criados mecanismos de ressuprimento automático.

Os materiais de estoque se subdividem em:

2

VIANNA, 2006, p. 62 Prof. Tiago Zanolla

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Quanto à aplicação: Materiais produtivos: É todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo. Matérias primas: São os materiais básicos e insumos que compõem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo. Produtos em fabricação: São os materiais em processamento, ou seja, são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados. Produtos acabados: produtos já prontos. Materiais de manutenção: materiais usados em manutenção. Materiais improdutivos: materiais que não fazem parte do produto no processo produtivo. Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa. Quanto ao valor econômico: Para que se se tenha sucesso na gestão de estoques é necessário que se separe de forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de consumo. Para isso, existe a chamada de curva ABC ou Curva de Pareto. Nessa é determinado à importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período. Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização. Materiais A

• materiais de grande valor de consumo

Materiais B

• materiais de médio valor de consumo

Materiais C

• materiais de baixo valor de consumo

Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo:

CLASSE

% do critério selecionado

% Qtde aproximada em estoque

A

80%

20%

B

15%

30%

C

5%

50%

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A CURVA ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens. Aplicando-se este conceito à gestão de estoques, obtemos uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. Quanto à importância operacional: Esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou ainda o grau de dificuldade para se obter o material. Materiais X

•materiais de aplicação não importante, com similares na empresa

Materiais Y

•materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar

Materiais Z

•materiais de tal importância que, sem similar na empresa, sua falta causa paralisação da produção

Para essa classificação, deve-se responder o seguinte: É Fácil imprescindível? Aquisição?

Existe similar?

A compra do CLASSE original/similar é fácil?

SIM

NÃO

NÃO

-

Z

SIM

SIM

NÃO

-

Y

NÃO

NÃO

SIM

NÃO

Y

SIM

SIM

SIM

SIM

X

NÃO

SIM

SIM

SIM

X

Materiais Críticos Classificação que é muito utilizada por indústrias. São materiais com sua reposição específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. A quantidade de material classificada como crítico deve ser mínimo. Os materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios:

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Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de difícil obtenção ou fabricação. Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte. Classificação Materiais Críticos

Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões. Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso

Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da produção.

Perecibilidade Diz-se perecível aquele material com a possibilidade de extinção de suas propriedades físico-químicas, geralmente pelo fator tempo. assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. Quanto à possibilidade de se extinguirem, os materiais podem ser classificados em perecíveis e não perecíveis. Periculosidade O uso dessa classificação permite a identificação de materiais que devido a suas características físico-químicas, podem oferecer risco à segurança, seja ela no manuseio, transporte, armazenagem. Possibilidade de fazer ou comprar Esta classificação visa determinar quais os materiais recondicionados, fabricados internamente ou comprados:

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que

poderão

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ser

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Fazer internamente: fabricados na empresa Fazer ou comprar

Comprar: adquiridos no mercado Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeito a análise de custos

Nesse contexto de decidir entre comprar ou fazer – que é tomada pela alta cúpula, há duas possíveis estratégias: •Tenta-se produzir internamente empresa

Verticalização

tudo o que for utilizado na

•Compra-se o máximo possível de itens que compõem o produto final da empresa, mantendo na empresa apenas os processos fundamentais (core processes)

Horizontalização

Materiais permanentes ou de consumo: Esta é basicamente uma classificação contábil, pois se refere à natureza de despesa, no âmbito do SIAFI. Material de Consumo

• Em razão de seu uso rotineiro, normalmente perde a identidade física e tem sua utiliazação limitada a dois anos

Material Permanente

• É aquele que, mesmo em rezão de seu uso rotineiro, não perda a identidade física, tendo durabilidade superior a dois anos.

Dificuldade de Aquisição Os materiais podem ser classificados pelo grau de dificuldade de serem encontrados no mercado para aquisição:

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Fabricação especial

•envolve encomendas especiais com cronograma de fabricação longo

Escassez no mercado

•há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo produtivo

Sazonalidade

•há alteração da oferta do material em determinados períodos do ano

Monopólio ou tecnologia exclusiva

•dependência de um único fornecedor

Logística sofisticada

•material de transporte especial, ou difícil acesso •os materiais sofrer entraves burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos externos

Importações

QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO CLASSIFIC.

OBJETIVO

VANTAGEM

DESVANTAGEM

APLICAÇÃO

Materiais de maior valor (consumo) método ABC

Demonstrar os materiais de grande investimento no estoque

Não fornece análise de importância operacional

Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com importância operacional

Importância operacional

Importância dos materiais para funcionamento da empresa

Demonstra os materiais vitais para a empresa

Não fornece análise econômica dos estoques

Fundamental. Deve ser utilizada em conjunto com valor de consumo

Perecibilidade

Se o material é perecível ou não

Identifica os materiais sujeitos à perda por perecimento, facilitando armazenagem e movimentação.

Básica. Deve utilizada classificação periculosidade

ser com de

Periculosidade

Grau periculosidade material

Determina incompatibilidade com os outros materiais, facilitando armazenagem e movimentação.

Básica. Deve utilizada com classificação perecibilidade

ser a de

Fazer comprar

ou

Se o material deve ser comprado, fabricado internamente ou recondicionado.

Facilita a organização da programação e planejamento de compras

Complementar para os procedimentos de compras

Dificuldade aquisição

de

Materiais de fácil ou difícil aquisição

Agiliza a reposição de estoques

Complementar para os procedimentos de compras

Valor consumo

de

de de

Veja como irá cair na sua prova!

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QUESTÃO 01 (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. COMENTÁRIOS: Nessa questão temos uma pegadinha de prova. Uma das funções precípuas do administrador de materiais é OTIMIZAR o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. Ou, a questão estaria certa se falasse em MAXIMIZAR os recursos. Gabarito: INCORRETA.

QUESTÃO 02 (CESPE / STM / 2008 - adaptada) A administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. COMENTÁRIOS: Nessa questão, é cobrado conhecimentos sobre os objetivos secundários da Administração de materiais. Não podemos esquecer que a gestão de materiais contempla, inclusive, os materiais auxiliares.

Objetivo Principal

•Maximizar a a utilização dos recursos da empresa, isto é, evitar o desperdício, que pode se manifestar das mais diversas maneiras: excesso de estoque, aquisição de materiais desnecessários ou de baixa qualidade etc.

Objetivo Secundário

•Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas, na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e no local apropriados, praticando preços econômicos e minimizando estoques

Gabarito: CORRETA. 6.2. Classificação de Materiais Assim como as pessoas, os materiais precisam ser identificados, isto é necessário, pois eles devem apresentar um caráter único dentro de uma organização. A classificação dos itens de material é um procedimento necessário a fim de racionalizar o controle de materiais em estoque. Uma boa identificação de materiais garante que o mesmo atenda às especificações da organização, conforme a necessidade de cada área, com a qualidade desejada. A correta identificação de materiais permite:

  

Padronização de materiais e equipamentos utilizados na organização; Maior ganho de escala na compra e redução de custos Aumento na agilidade nos processos de compras

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Otimização da gestão de estoques, redução de falhas (materiais ativos e inativos).

O termo classificação de materiais caracteriza a atividade de identificar, codificar e catalogar os materiais de uma organização. A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que com o aumento da industrialização e da introdução da produção em série, foi necessário, para que não ocorressem falhas de produção devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque. Trata-se de um procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que se torna capaz de voltar sua atenção a determinada(s) categoria(s) de material(is), ao invés de tentar, em vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais. Sem uma classificação de materiais bem definida, seria quase impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques. Grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente de bem classificar os materiais da empresa. Classificar materiais é reunir itens de estoque de acordo com suas características semelhantes. O sistema classificatório permite identificar e decidir prioridades referentes a suprimentos na empresa. Uma eficiente gestão de estoques, em que os materiais necessários ao funcionamento da empresa não faltam, depende de uma boa classificação dos materiais.

Segue abaixo um quadro resumo com as principais vantagens da classificação de materiais:

Uniformizar a linguagem na área da administração de suprimentos Eliminar a duplicidade de itens em estoque Considerar a possiblidade de intercâmbio entre os materiais a serem gerenciados Tornar a padronização efetiva, simplificando procedimentos Facilitar a troca de serviços e cooperação entre as diferentes área da organização Facilitar processos de integração entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos Considerar, simultaneamente, necessidades totais de aquisição e/ou utilização

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Dentro das empresas existem vários tipos de classificação de materiais. Estudaremos somente os mais comuns e conhecidos, o que lhe permitirá entender o processo e, se necessário, adaptá-los às necessidades de cada empresa. Um sistema de classificação deve possuir determinadas qualidades (ou atributos) que o torne satisfatório. Para Viana (2006) um bom método de classificação deve ter algumas características: ser abrangente, flexível e prático.

Abrangência

• Deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas materiais para serem classificados. Os aspectos físicos, financeiros e contábeis são todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente.

Flexibilidade

• Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à “comunicação” entre os tipos. Um sistema de classificação flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

Praticidade

• A classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos complexos.

Além dos atributos de um sistema de classificação, há de se abordar as etapas (ou princípios) que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir:

Catalogação

Simplificação

Especificação

Normalização

Padronização

Codificação

 Catalogação: arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto;  Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – Prof. Tiago Zanolla

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indiferentemente, opta-se pela inclusão no Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação catálogo de materiais de apenas um deles.  Identificação (Especificação): descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado;  Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da mesma forma, que a normalização de itens de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);  Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.);  Codificação: atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único código. Dessa maneira, é através da classificação que os itens em estoque são agrupados segundo determinados critérios, sejam eles peso, forma, dimensões, tipo, uso etc. O resultado é a otimização dos controles de estoque, dos procedimentos de armazenagem e da operacionalização dos almoxarifados (= locais de armazenagem dos itens de material, na organização).

FIQUE ATENTO • É importante saber estas etapas de classificação, são comuns perguntas sobre este assunto!! NÃO PERCA A CHANCE DE ACERTAR ESTA QUESTÃO!!

QUESTÃO 03 (CESPE - 2014 - ICMBIO - Analista Administrativo) A abrangência, a flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais. COMENTÁRIOS: Ao se cadastrar os materiais devemos levar em consideração três atributos:

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- Abrangência: o sistema de classificação deve ABRANGER A TOTALIDADE DOS MATERIAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO. - Flexibilidade: o sistema de classificação deve SE ADAPTAR A NOVAS CONDIÇÕES. - Praticidade: o sistema de classificação deve ser PRÁTICO, OU SEJA, DE FÁCIL COMPREENSÃO E UTILIZAÇÃO. MNEUMONICO:

Flexibilidade Abrangência Praticidade Gabarito: Questão CORRETA.

6.3. Tipos de Classificação Existem diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações, cada uma poderá adotar seu critério. Alguns dos critérios para tal classificação estão relacionados abaixo:

Para Viana (2006, p.52-63) os principais tipos de classificação são:

a) Por tipo e demanda b) Materiais Críticos c) Perecibilidade d) Periculosidade e) Possibilidade de fazer ou comprar f) Tipos de estocagem g) Dificuldade de aquisição h) Mercado fornecedor

Agora vamos entrar no detalhe de cada tipo de classificação para melhorar o entendimento: Prof. Tiago Zanolla

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a) Por tipo de demanda

A classificação por tipo de demanda é uma classificação bastante utilizada nas empresas. Ela se divide em materiais não de estoque e materiais de estoque.

 Materiais não de estoque

São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento. Esses materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a inexistência de regularidade de consumo faz com que a compra desses materiais somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em que isso se faça necessário. O usuário é que solicita sua aquisição quando necessário. Devem ser comprados para uso imediato e se forem utilizados posteriormente, devem ficar temporariamente no estoque.

 Materiais de estoques

São materiais que devem sempre existir nos estoques para uso futuro e para que não haja sua falta são criadas regras e critérios de ressuprimento automático. Devem existir no estoque, seu ressuprimento deve ser automático, com base na demanda prevista e na importância para a empresa. Os materiais de estoque se subdividem ainda:

Quanto à aplicação Quanto ao valor de consumo Quanto à importância operacional

Quanto à aplicação eles podem ser:

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Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta indiretamente ao processo produtivo (madeira em indústria de móveis).

ou



Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo (bancos de carros na indústria automotiva).



Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matériasprimas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.



Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).



Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva (rolamentos, buchas)



Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo produtivo da empresa (óleo, gás)



Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa (material de escritório).

Quanto ao valor do consumo:

Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que se separe de forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de consumo. Para fazer essa separação nós contamos com uma ferramenta chamada de curva ABC ou Curva de Pareto, ela determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período. O Método da Curva ABC ou Princípio de Pareto (ou, ainda, Curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira. O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização. Devemos frisar que, na sistemática da Curva ABC, os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor financeiro, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização.

Os materiais são classificados em materiais: Prof. Tiago Zanolla

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Materiais A: materiais de grande valor de consumo - itens de maior relevância



Materiais B: materiais de médio valor de consumo - itens de importância intermediária



Materiais C: materiais de baixo valor de consumo - itens de menor relevância em estoque

CLASSE

% CRITÉRIO SELECIONADO

% QUANTIDADE APROXIMADA EM ESTOQUE

A

80%

20%

B

15%

30%

C

5%

50%

A representação gráfica da curva ABC é apresentada a seguir, adotando-se, como critério, o valor dos itens em estoque:

De forma geral, os itens A correspondem a apenas 20% do quantitativo de materiais em estoque. No entanto, apesar dos poucos itens em estoque, esses itens somam Prof. Tiago Zanolla

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aproximadamente 80% do valor acumulado nos almoxarifados. Assim, concluímos que os itens A possuem as características de “poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado”.

A Classificação ABC é uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada.

Quanto à importância operacional:

Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade ou ainda o grau de dificuldade para se obter o material. Os materiais são classificados em materiais:



Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa;



Materiais Y: materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar;



Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar na empresa, e sua falta ocasiona paralisação da produção.

Quando ocorre a falta no estoque de materiais classificados como “Z”, eles provocam a paralisação de atividades essenciais e podem colocar em risco o ambiente, pessoas e patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos em curto prazo. Os materiais classificados como “Y” são também imprescindíveis para as atividades da organização. Entretanto podem ser facilmente substituídos em curto prazo. Os itens “X” por sua vez são aqueles que não paralisam atividades essenciais, não oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da organização e são facilmente substituíveis por equivalentes e ainda são fáceis de serem encontrados.

Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques.

b) Materiais Críticos Prof. Tiago Zanolla

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Esta classificação é muito utilizada por indústrias. São materiais de reposição específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima.

Os materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios:

Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado; estratégico e de difícil obtenção ou fabricação. Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de transporte. Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou grandes dimensões. Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da produção.

c) Perecibilidade Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; assim, quando a empresa adquire um material para ser usado em um período, e nesse período o consumo não ocorre, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos. Quanto à possibilidade de se extinguirem, seja dentro do prazo previsto para sua utilização, seja por ação imprevista, os materiais podem ser classificados em: perecível e não perecível. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição. Os perecíveis podem ser ainda subdivididos em perecíveis por:  Ação higroscópica: ex. sal, cal virgem;

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 Pela limitação do tempo ex. alimentos, remédios;  Instabilidade: ex. ácidos, óxido de etileno;  Volatilidade: ex. amoníaco, éter;  Contaminação da água: ex. óleo para transformadores;  Contaminação por partículas sólidas: ex. graxas;  Gravidade: ex. eixos de grande comprimento;  Quebra, colisão ou vibração: ex. vidro, cristais;  Mudança de temperatura: ex. vedantes de borracha;  Ação da luz: ex. filmes fotográficos;  Atmosfera agressiva: ex. ácidos, cloro;  Ação de animais: ex. grãos, madeira.

A utilização da classificação por perecimento permite as seguintes medidas: 

Determinar lotes de compra mais racionais, em função do tempo de armazenagem permitido;



Programar revisões periódicas para detectar falhas de estocagem a fim de corrigi-las e baixar materiais sem condições de uso;



Selecionar adequadamente os locais de estocagem, usando técnicas adequadas de manuseio e transporte de materiais, bem como transmitir orientações aos funcionários envolvidos quanto aos cuidados a serem observados.

d) Periculosidade

Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de manuseio e transporte. Nesta categoria, estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.

e) Possibilidade de fazer ou comprar Prof. Tiago Zanolla

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Esta classificação tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no mercado. As categorias de classificação podem ser assim listadas:



Materiais a serem produzidos internamente;



Materiais a serem adquiridos;



Materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente;



Materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso-a- caso pela organização).

A decisão sobre produzir ou adquirir um item de material no mercado é tomada pela cúpula da organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto, há duas estratégias possíveis: a verticalização e a horizontalização:

 Verticalização: Produz-se (ou tenta-se produzir) internamente tudo o que puder. Essa estratégia foi dominante nas grandes empresas, até o final do século passado, no intuito de assegurar a independência de terceiros (ex: General Motors). Mais raramente, há empresas que ainda se esforçam na verticalização de seus negócios (um exemplo seria a Faber-Castell que, na última década, esforçou-se na conquista da autossuficiência no plantio de madeira, matéria-prima na confecção de lápis). No entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que se corre o risco da empresa ficar “engessada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível.  Horizontalização: Compra-se de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final. Esta estratégia é a grande tendência das empresas modernas). De modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são terceirizados, por razões de segredos tecnológicos.

O quadro abaixo sumariza as vantagens e desvantagens dessas estratégias:

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Vantagens Independência terceiros; Verticalização

- Maiores lucros;

Desvantagens de - Perda de flexibilidade (a empresa fica “engessada”);

- Maior investimento - Manutenção de segredo (maiores custos). sobre tecnologias próprias. Garantia de - Perda de flexibilidade à empresa; tecnológico;

Horizontalização

controle

- Menores custos (não há Dependência despesa na criação de terceiros; estruturas internas). - Lucros menores.

de

f) Tipos de estocagem

Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e temporária. Veja o detalhamento abaixo:



Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento constantes.



Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um material não de estoque.

g) Dificuldade de aquisição

Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais de difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldade podem advir de:  Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronograma de fabricação longo;

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 Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo produtivo;  Sazonalidade: há alteração da oferta do material em determinados períodos do ano;  Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único fornecedor;  Logística sofisticada: material de transporte especial, ou difícil acesso;  Importações: os materiais sofrer entraves burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos externos.

h) Mercado fornecedor

Esta classificação está intimamente ligada à anterior e a complementa. Assim temos: 

Materiais do mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;



Materiais do mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;



Materiais em processo de nacionalização: desenvolvendo fornecedores nacionais.

materiais

aos

quais

estão

PONTO DE ATENÇÃO: •Pode-se ter o mesmo item com classificação diferente, pois a classificação pode depender de critérios específicos, por exemplo: Um estoque de chapas de aço, não é porque todos materiais são chapas de aço que terão a mesma classificação, a aplicação pode ser diferente, logo a classificação será diferente.

6.4. ATRIBUTOS PARA CLASSSIFICAÇÃO



Materiais Permanentes e de Consumo

A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de Despesa, no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as seguintes definições:

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Material de Consumo

Material Permanente

• É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.

• É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua Portaria nº 448/2002, apresenta 5(cinco) condições excludentes para a classificação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos: “Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso; IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.”

Existe uma redação mais atual destes critérios é apresentada pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/11): “Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:

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- Critério da Durabilidade (...); - Critério da Fragilidade (...); - Critério da Perecibilidade (...); - Critério da Incorporabilidade (...); - Critério da Transformabilidade (...)”

Usualmente, este conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer modo, vale a pena decorar os (cinco) critérios acima.

VEJA COMO É COBRADO EM PROVAS

QUESTÃO 04. (CESPE / PETROBRAS / 2007 - adaptada) Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais. Comentários: Todas as atividades listadas na afirmativa são efetivamente inerentes à área de Gestão de Materiais. (Atenção: “almoxarifado”, no enunciado, refere-se à atividade de armazenagem dos itens de material) Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 05. (CESPE / FUB / 2008) A conservação dos estoques em perfeito estado, que tem por objetivo reduzir as perdas da organização, é uma atividade típica da administração financeira. Comentários: A conservação de estoques em perfeito estado é uma atividade típica da Administração de Recursos Materiais. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 06. (IFC / UFSC / 2009) Em relação aos atributos para a classificação de materiais, assinale a alternativa CORRETA. a) Criatividade, inovação e flexibilidade. b) Mudança, adaptação e estratégia. c) Abrangência, criatividade e inovação. d) Abrangência, flexibilidade e praticidade. Prof. Tiago Zanolla

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e) Praticidade, estratégia e reorganização. Comentários: Esta questão foi apresentada apenas para fixarmos o conteúdo exposto anteriormente. Apesar de algumas das alternativas apresentarem algumas iniciativas que são comuns a quase todas as atividades administrativas (busca pela inovação e criatividade, por exemplo), os atributos inerentes à classificação de materiais são os 3 mencionados anteriormente: abrangência, flexibilidade e praticidade. Gabarito da questão: A alternativa D está correta

QUESTÃO 07. (CESPE / SESA ES / 2011) Simplificação, especificação e normalização são etapas da classificação de materiais. Comentários: A assertiva acima está de acordo com o que vimos no que diz respeito às etapas da classificação de materiais. Faltou apenas a menção à padronização, o que não compromete o enunciado. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 08. (CESPE / ABIN / 2010) Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação. Comentários: Parafusos de diferentes tipos usualmente têm aplicações distintas. Assim, não há de se falar de simplificação, mas sim de uma especificação apropriada para cada parafuso. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 09. (CESPE / TJ PA / 2006 - adaptada) Quanto ao tipo de demanda, os materiais são classificados em materiais de estoque e não de estoque. Comentários: Esta questão foi inserida na aula apenas para reforçar a assimilação do conteúdo anterior. Gabarito da questão: Certa

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Observação • Em órgãos públicos, a aquisição dos materiais não de estoque, nos quais a demanda é imprevisível, é feita, preferencialmente, mediante o chamado Sistema de Registro de Preços, que será abordado posteriormente na aula sobre compras governamentais.

QUESTÃO 10. (CESPE / ANATEL / 2009) Se determinado órgão público adquirir 50 cartuchos de toner para as suas impressoras a laser, tais produtos deverão ser considerados como produtos acabados para o referido órgão. Comentários: O produto acabado ou final é aquele referente à atividade fim da organização. Em se tratando de órgãos públicos, o mais comum é que a atividade fim seja um serviço, como a fiscalização de tributos ou da aplicação de leis, por exemplo. Dessa forma, o uso de material de expediente, de informática, gráfico, ferramentas, entre outros, não só não se constitui no produto final, como também não são incorporados no produto final. São os chamados materiais auxiliares, como o mencionado toner do enunciado da questão. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 11. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques. Comentários: A vantagem da utilização da classificação do tipo importância operacional é a obtenção da informação dos itens de material em estoque considerados vitais para a organização, seja em termos de continuidade da produção ou de segurança às pessoas, ao ambiente e ao patrimônio. Contudo, com base apenas nesse tipo de classificação, o Gestor de Materiais não conseguirá saber quais os itens em estoque responsáveis pelo maior valor financeiro, por exemplo. Este tipo de informação é dada pela Classificação ABC (ou de Pareto), que veremos mais adiante nesta aula. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 12. (CESPE / IPOJUCA / 2009) A classificação XYZ é um método de análise qualitativa que determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, sem similar no hospital. Prof. Tiago Zanolla

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Comentários: Na classificação XYZ, são os itens Z os detentores de alta criticidade para a organização. Veja figura abaixo. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 13. (CESPE / CNPQ / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais críticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. Comentários: Em Administração de Materiais, há o conceito de materiais críticos, entendidos como aqueles que são merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos – sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros. As razões para a consideração de materiais como críticos podem ser assim listadas:   

Razões econômicas = materiais de alto valor, ou de custos significativos de transporte e armazenagem; Razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão. Razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela organização.

Com relação ao enunciado da questão, devemos, preliminarmente o que é a obsolescência. Obsolescência é o fenômeno que acarreta a inutilidade de determinado item de material (ele se torna obsoleto), seja devido a inovações tecnológicas (lembra dos disquetes?) ou por razões econômicas (quando o uso sobressalentes, seguido da manutenção tornam-se mais caro do que a aquisição de um novo produto). Como foi apresentado anteriormente, materiais críticos podem assumir diferentes aspectos, a depender da razão em pauta pelo Gestor de Materiais. Se a razão for econômica, realmente há a necessidade de um controle de obsolescência (já imaginou uma turbina de avião – material de alto custo – tornar-se obsoleta?). No entanto, um material de alta periculosidade, ou de elevado peso, não tem a necessidade diferenciada de controle de obsolescência. Uma forma de corrigirmos a assertiva seria a exposta abaixo: Prof. Tiago Zanolla

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O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais de alto valor financeiro, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 14. (CESPE / CNPq / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve classificar como materiais críticos aqueles que possuem demanda previsível, os quais devem ser estocados com base no risco. Comentários: Um material é considerado crítico, por razões de planejamento, caso sua demanda seja imprevisível (ou, pelo menos, difícil de prever). Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro. São considerados itens A os itens de estoque com as características de poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. (adaptada) Comentários: Como vimos, de forma geral, os itens A correspondem a apenas 20% do quantitativo de materiais em estoque. No entanto, apesar dos poucos itens em estoque, esses itens somam aproximadamente 80% do valor acumulado nos almoxarifados. Assim, concluímos que os itens A possuem as características de “poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado”. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 16. (FCC / MPE – SE / 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se classificação ABC. Comentários: O enunciado aborda o chamado Princípio de Pareto, fundamento da classificação ABC. Aplicando-se este conceito à gestão de estoques, obtemos uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. Gabarito da questão: Certa

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(CESPE / ABIN / 2010) Com base na figura abaixo, representativa de uma curva ABC de estoque, julgue os itens subsequentes, questões 17 a 20.

QUESTÃO 17. Para a classificação dos itens de estoque nas seções I, II ou III da figura, considera-se o valor unitário de cada um desses itens. Comentários: Esta questão gerou dúvidas em vários fóruns de concursos após a prova da ABIN. Creio que o melhor modo de abordá-la é através de um exemplo prático. Tomemos o consumo de determinado almoxarifado, no mês de outubro de 2011:

Imagine que você é o gestor do almoxarifado acima, e deseja saber quais os itens que podem ser classificados como A, no mês de outubro de 2011. O critério é o valor total consumido. Por meio da coluna mais a direita da tabela, vemos que os itens 1 (impressora) e 2 (borracha) foram responsáveis por 80% do consumo no mês considerado.

Note que, o que nos interessa é o total consumido, e não o valor unitário do item. No exemplo acima, uma lapiseira (item 3) é mais cara que uma borracha (item 2), Prof. Tiago Zanolla

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mas não podemos considerar a lapiseira como item A, já que o valor de seu consumo total foi menor que o da borracha, e, como vimos, os itens 1 e 2 já respondem por 80% do valor de consumo no mês.

Observação: o exemplo acima, por ser extremamente simplificado, não traz consigo a distinção entre itens B e C. Em síntese, o que vale para fins de classificação de um item dentre as categorias A, B ou C é o valor total do consumo.

Gabarito da questão: Errada QUESTÃO 18. Os itens pertencentes à seção III da figura exigem controle mais apurado de movimentação e menor tolerância a erros de inventário. Comentários: À seção III da figura acima correspondem os itens classificados na categoria C. São itens mais numerosos, com menor valor de demanda, dispensando, assim, menor controle por parte dos gestores de estoque. Os itens que exigem controle mais apurado são os pertencentes à seção I – os chamados itens A, geralmente menos numerosos, mas com alto valor relativo de demanda. Gabarito da questão: Errada

QUESTÃO 19. Um gerente de suprimentos que tenha como objetivo a redução dos custos dos estoques deve priorizar a redução dos lotes de compra dos itens alocados na seção I da figura. Comentários: Esta é a típica questão que exige a compreensão do conceito por parte do candidato. Devemos entender que os itens A – inseridos na seção I da figura – respondem por grande parte do comportamento do estoque. Assim, caso o gestor queira minimizar os gastos em itens em estoque, não haverá resultados significativos ao focar-se nos itens C, por exemplo. Estes itens, apesar de geralmente numerosos, são pouco onerosos à organização. Fazendo uma analogia com nosso dia-a-dia: ao tentarmos reduzir nossos gastos nas compras semanais de supermercado, surtirá mais efeito deixarmos de comprar um azeite importado de R$ 30,00 do que economizarmos em sabonetes de R$ 0,60. O azeite é o típico item A, ao passo que o sabonete, o C. Gabarito da questão: Certa

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QUESTÃO 20. Os itens alocados na seção identificada por I, na figura, são chamados itens A da curva ABC. Comentários: É exatamente isso. Veja que a um pequeno percentual dos itens (eixo X) corresponde um valor significativo da demanda (eixo Y). As seções II e III são atinentes aos itens B e C, respectivamente. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 21. (CETRO - 2013 – ANVISA) Como resultado de uma típica classificação ABC de produtos, surgiram grupos divididos em três classes. Segundo a Classificação ABC ou Teorema de Pareto, os produtos da Classe A são os principais itens em estoque de alta prioridade e foco de atenção do gestor de materiais. (adaptada) Comentários: A afirmativa está correta, pois os materiais Classe A são materiais com maior valor devido à sua importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondam a 80% do valor em estoque. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 22. (CESPE - 2013 - TCE-RO) Uma administração de materiais adequada, que coordena a movimentação de suprimentos com as exigências da operação, deve aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento, de modo a obter vantagem da oposição das curvas de custo. Comentários: É exatamente isso, a vantagem econômica vai aparecer quando a operação é atendida a um custo competitivo. Gabarito da questão: Certa

QUESTÃO 23 (CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa Cargo 10) A administração de materiais pode ser conceituada como um sistema integrado que garante o suprimento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo Comentários: A administração de materiais tem como objetivo prover o material correto, no local de operação certo, no instante exato e em condição utilizável ao custo mínimo(BALLOU,1995). A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos estoques. Antes do momento oportuno acarretará estoques altos, acima das

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necessidades imediatas da organização. Após o momento oportuno poderá levar à falta do material necessário ao atendimento das necessidades da empresa. Também segundo Wagner Rabello, o desafio da administração de materiais é otimizar a quantidade de materiais em estoque, de modo que não haja excesso (por conta do custo alto) e, ao mesmo tempo, que não falte material para que não ocorra o comprometimento da produção. Ele cita o mestre Marco Aurélio P. Dias: “Descobrir fórmulas, modelos matemáticos de redução de estoques, com criatividade administrativa, sem um colapso da produção/vendas e aumento de custos é o grande desafio”. Gabarito da questão: Certa

7.

Considerações Finais

É isso ai pessoal. Essa foi a nossa primeira aula. Espero que tenham gostado e que juntos possamos terminar essa jornada rumo ao TRE-GO! Será dessa maneira que conduziremos nossas aulas, muita teoria, muitos esquemas e várias questões Então é isso! Obrigado, um forte abraço e até a próxima aula! Tiago Zanolla [email protected]

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Questões apresentadas em aula

QUESTÃO 01 (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. QUESTÃO 02 (CESPE / STM / 2008 - adaptada) A administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. QUESTÃO 03 (CESPE - 2014 - ICMBIO - Analista Administrativo) A abrangência, a flexibilidade e a praticidade constituem atributos para a classificação de materiais.

QUESTÃO 04. (CESPE / PETROBRAS / 2007 - adaptada) Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais. QUESTÃO 05. (CESPE / FUB / 2008) A conservação dos estoques em perfeito estado, que tem por objetivo reduzir as perdas da organização, é uma atividade típica da administração financeira. QUESTÃO 06. (IFC / UFSC / 2009) Em relação aos atributos para a classificação de materiais, assinale a alternativa CORRETA. a) Criatividade, inovação e flexibilidade. b) Mudança, adaptação e estratégia. c) Abrangência, criatividade e inovação. d) Abrangência, flexibilidade e praticidade. e) Praticidade, estratégia e reorganização. QUESTÃO 07. (CESPE / SESA ES / 2011) Simplificação, especificação e normalização são etapas da classificação de materiais. QUESTÃO 08. (CESPE / ABIN / 2010) Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação. QUESTÃO 09. (CESPE / TJ PA / 2006 - adaptada) Quanto ao tipo de demanda, os materiais são classificados em materiais de estoque e não de estoque.

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QUESTÃO 10. (CESPE / ANATEL / 2009) Se determinado órgão público adquirir 50 cartuchos de toner para as suas impressoras a laser, tais produtos deverão ser considerados como produtos acabados para o referido órgão. QUESTÃO 11. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques. QUESTÃO 12. (CESPE / IPOJUCA / 2009) A classificação XYZ é um método de análise qualitativa que determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, sem similar no hospital. QUESTÃO 13. (CESPE / CNPQ / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais críticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. QUESTÃO 14. (CESPE / CNPq / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve classificar como materiais críticos aqueles que possuem demanda previsível, os quais devem ser estocados com base no risco. QUESTÃO 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro. São considerados itens A os itens de estoque com as características de poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. (adaptada) QUESTÃO 16. (FCC / MPE – SE / 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se classificação ABC. QUESTÃO 17. Para a classificação dos itens de estoque nas seções I, II ou III da figura, considera-se o valor unitário de cada um desses itens. QUESTÃO 18. Os itens pertencentes à seção III da figura exigem controle mais apurado de movimentação e menor tolerância a erros de inventário. QUESTÃO 19. Um gerente de suprimentos que tenha como objetivo a redução dos custos dos estoques deve priorizar a redução dos lotes de compra dos itens alocados na seção I da figura. QUESTÃO 20. Os itens alocados na seção identificada por I, na figura, são chamados itens A da curva ABC. Prof. Tiago Zanolla

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QUESTÃO 21. (CETRO - 2013 – ANVISA) Como resultado de uma típica classificação ABC de produtos, surgiram grupos divididos em três classes. Segundo a Classificação ABC ou Teorema de Pareto, os produtos da Classe A são os principais itens em estoque de alta prioridade e foco de atenção do gestor de materiais. (adaptada) QUESTÃO 22. (CESPE - 2013 - TCE-RO) Uma administração de materiais adequada, que coordena a movimentação de suprimentos com as exigências da operação, deve aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento, de modo a obter vantagem da oposição das curvas de custo. QUESTÃO 23 (CESPE - 2012 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa Cargo 10) A administração de materiais pode ser conceituada como um sistema integrado que garante o suprimento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo Comentários: A administração de materiais tem como objetivo prover o material correto, no local de operação certo, no instante exato e em condição utilizável ao custo mínimo(BALLOU,1995). A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos estoques. Antes do momento oportuno acarretará estoques altos, acima das necessidades imediatas da organização. Após o momento oportuno poderá levar à falta do material necessário ao atendimento das necessidades da empresa. Também segundo Wagner Rabello, o desafio da administração de materiais é otimizar a quantidade de materiais em estoque, de modo que não haja excesso (por conta do custo alto) e, ao mesmo tempo, que não falte material para que não ocorra o comprometimento da produção. Ele cita o mestre Marco Aurélio P. Dias: “Descobrir fórmulas, modelos matemáticos de redução de estoques, com criatividade administrativa, sem um colapso da produção/vendas e aumento de custos é o grande desafio”. Gabarito da questão: Certa

GABARITOS 1–E

2-C

3–C

4–C

5–E

6–D

7–C

8–E

9–C

10 - E

11 – C

12 – E

13 – E

14 – E

15 – C

16 – C

17 – E

18 – E

19 – C

20 – C

21 – C

22 – C

23 - C

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