Acasos e Criação Artística Fayga Ostrower

April 2, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Pag 3 Mas é o acaso que irá se converter em contexto de N NECESSIDADE ECESSIDADE para o indivíduo indiv íduo pois suas poten potencia cia!idade !idadess rrepre epresent sentar"o ar"o #or$ #or$as as iine!ut ne!utávei áveis s de ccu%a u%a rea!i&a$"o rea!i &a$"o e!e n"o pod poderá erá #ugir so' pena de se sentir aniqui aniqui!ado !ado em seu íntim íntimo o ser( S"o estas potencia!idades inatas inatas de cada um que geram os impu!sos poderoso a mover o indiví indivíduo duo a vida int inteira eira numa 'us 'usca ca de rea!i rea!i&a$"o &a$"o qu que e se entre entre!a$a !a$a com a 'usca de sua pr)pria identidade( Pag * +am'ém ca'e ver que o desenvo!vimento de uma pessoa %amais se dá de modo !inear( , proces processo so é din-m din-mico ico e oc ocorre orre em m.!tip!os níveis níveis que interagem e se in#!uenciam in#!uenciam re recipr ciprocame ocamente( nte( E em cada #ase podem se rreve!ar eve!ar novas #a #acetas cetas((   Assim a persona!idade persona!idade vai se con#igura con#igurando ndo mais nitidam nitidamente ente na medida que desco'rir desco 'rir em si #or$ #or$as as e #o #ormas rmas novas de en# en#renta rentarr os des desa#ios a#ios e as op oportun ortunidades idades da vida vida seu seuss co con# n#!ito !itoss e su suas as rriqu ique& e&as( as( Ne Neste stess de desdo sdo'r 'rame ament ntos os a cr cresc escent ente e comp!exidade das experi/ncias de vida n"o desestrutur desestrutura a a coer/ncia da pessoa( pessoa( Ao contrário contr ário pode0 pode0se se d di&er i&er que quanto mais o ind indivídu ivíduo o 11ser ser in0di in0divisí visíve!2 ve!2 #or capa& de sse e di#erenciar tanto mais e!e se estrutu estrutura ra em sua coer/ncia inter interior( ior( Pa'!o Picasso 44506*7 8 o important importante e na arte n"o é 'uscar é poder  encontrar 

Pag 3

  A par partir tir de impu!s impu!sos os inspir inspiradore adoress 1se 1sendo ndo a inspira inspira$"o $"o uma etap etapa a ou várias etapas de e!a'ora$"o no processo criativo2 o artista tra'a!9a com sua sensi'i!idade e com toda sua experi/ncia de vida1a!ém de experi/ncias artística2 Motitiva Mo va$" $"o o do ##a& a&er er artí artíst stic ico o e aind ainda a o re resu su!t!tad ado o #i#ina na!! do ttra ra'a 'a!9 !9o: o: os conte.dos da imagem con conte.dos con#igur #igurada( ada( A cria$"o é uma conqui conquista sta da maturidade( S) e!a dará ao artista artista a !i'erdade de #orm #ormu!ar u!ar novos con conte.dos te.dos ex express pressivos ivos de cresc crescente ente comp!exidade esti!ísticas e suti!e&a de nuances emocionais(

 

 

Pag 4 , esti!o de um artista se reve!a em in.meras decis;es intuitivas 1conscientes ou inconsc inconscient ientes2 es2 co'r co'rindo indo ttodas odas as et etapas apas e det deta!9es a!9es do tr tra'a!9 a'a!9o o desd desde e a esco! esco!9as 9as ini inicia cia!! da ttécn écnica ica e do m mate ateri ria! a! dos e!e e!emen mentos tos vi visua suais is e sseus eus re!acioname re!ac ionamentos ntos #o #ormai rmais s < con#ig con#igura$ ura$"o "o da imag imagem( em( +ais de decis;e cis;es s e tam'é tam'ém m as 9esita 9es ita$;e $;es s s"o #or #ormu! mu!ada adass ccom om as m maio aiorr nat natura ura!id !idade ade e si simp! mp!ici icidad dade e (( (((( (( ,s pensamento pensa mentoss n n"o "o prec precisam isam ser ver' ver'a!i&ad a!i&ados0 os0 nem seque sequerr pensad pensados( os( =ata o a artis rtista ta agir( Mesmo as assim sim envo envo!vem !vem dec decis;es is;es es esco!9a co!9as s ava!i ava!ia$;es a$;es que v/m do #oro ín íntimo timo da pessoa e exigem coragem coragem e cora$"o 1am'as as pa!avras tem a mes mesma ma rai&2( Por  ve&es a decis"o de uma .nica pinc ve&es pince!ada e!ada torn torna0se a0se 'ast 'astante ante di#íc di#íci! i! extr extremame emamente nte di#íci di#íci!! até até dec decis" is"o o co como mo qu que e de vi vida da ou m mort orte e e o ar artis tista ta sso#r o#re e com e!a e!a pe! pe!o o sentimento de responsa'i!idade que acompan9a( >amais a arte será mera quest"o de 9a'i!idade ou se !imitará a meros pro'!emas pro'! emas técn técnicos( icos( A técnica rep represen resenta ta um instrum instrumento ento de tra'a! tra'a!9o 9o que o artista precisa con9ecer0evidentemen con9ecer0evidentemente0 te0 e dominar com p!ena so'erania( Pag 75 , pr)prio processo processo de tra'a!9o se convertem pr processo ocesso criativo de 'uscas e de desco' desco'ert ertas as se sempr mpre e mais a a'ra 'range ngente ntes( s( Isto Isto req requer uer que que a!é a!ém m de rec recept eptivo ivo o artista arti sta se se%a %a cap capa& a& de reto retoma0! ma0!as as qu quanta antass ve& ve&es es #o #orr nece necessár ssário io e no n níve íve!! de concentra concen tra$"o $"o a ant nteri erior or a #im de e e!a' !a'or orar ar coe coeren rentem tement ente e no tod todo o que es está tá se #ormando a concep$"o da ideia inspiradora( Pag 33 Nas o'ras de arte arte os conte.dos expres expressivos sivos resu!tam de constantes inter0 re!a$; re!a$;es es ent entre re p par artes tes e to tota! ta!ida idade( de( Ca Cada da ccomp ompone onente nte ao par partic ticipa iparr de um a composi$"o de!a rece'er rece'erá á um determinado ssigni#icados( igni#icados( Este signi#ic signi#icado ado n"o existia independent indepe ndentement emente e com o d dado ado #ix #ixo o ou pr preesta eesta'e!ec 'e!ecido ido anter anterior ior < comp composi$" osi$"o o0 assim como n"o existia existia a composi$"o sem os componentes( +udo surge e se de#ine em intera$;es recíprocas( Pag 3?   A imagina$"o imagina$"o criativa será a #or$a ordenadora coordenadora 'aseando0se na necessidad neces sidade e interior do artist artista a de rea!i&ar este cont conte.do e.do expre expressiv ssivo o e de comunic comunica0 a0

 

 

!o do modo modo m mais ais d dire ireto to sem p perd erder er sua rriqu ique&a e&a e d dens ensida idade( de( Por ist isto o apr aprend endemo emoss na comp!exidade de #ormas de arte a veracidade e a !)gica de experi/ncias de vida0 e n"o apenas uma com'ina$"o ar'itrária qua!quer(

Pag 36 Nas o'ras o'ras #igur #igurativas ativas o que se esta esta'e!ece 'e!ece atr através avés da identi#ica$"o de o'%etos o'%et os #igur #iguras as e cenas é o as assunto sunto de u um m quadr quadro o seu c9am c9amado ado @mot @motivo( ivo( , moti motivo vo é apenas apenas um ponto de pa partida rtida assi assim m prec precisa isa sser er tran trans#or s#ormado mado e em m co conte. nte.do do expressiv expr essivo( o( , conte. conte.do do expre expressiv ssivo o da o'ra resu resu!ta !ta da estr estrutura utura #o #orma! rma! da imagem imagem a partir part ir da inter interpreta preta$"o $"o do mot motivo( ivo( Port Portanto anto o conte conte.do .do expr expressiv essivo o de um quadr quadro o n"o é articu!ado articu!ado atravé atravéss da descr descri$"o i$"o de determi determinados nados epis) epis)dios dios e sim exc!u exc!usivam sivamente ente através dos signi#icados signi#icados contidos nos re!acionamentos espaciais da imagem( Isto va!e tanto na arte #igurativa como na n"o #igurativa(

Pag B5 e B B7

  Ao pi pint ntar ar um uma a im imag agem em o ar artitist sta a par parte te d de e um p! p!an ano o pi pict ct)r )ric ico( o(  uma super#ície(( Esta super super#ície super#íci #ície e ainda está va&ia va&ia(( No ent entanto anto e!a %á const constitui itui uma #o #orma rma de espa$o espa$o(( A sup super# er#íci ície e tem mar margen gens s !im !imite ites( s( E por ter !imite !imites s e!a te tem m uma #o #orma rma((   A #orm #orma a sua estr estrutura utura inter interna na em #un$" #un$"o o de !imites 1r 1reais eais ou vir virtuais tuais2: 2: estas s"o no$;es simu!t-neas que #a&em parte integrante do pr)prio ato de percep$ percep$"o( "o( S) é mesmo mesmo po possí ssíve! ve! per perce' ce'er er #or #ormas mas 8 o orde rdena$ na$;es ;es 8 a pa part rtir ir de de de!im !imita ita$;e $;es( s( ,u inversamen inver samente: te: o que n"o p puder uder ser de!im de!imitado itado 1de m maneir aneira a #ís #ísica ica o ou u men menta!2 ta!2 no$"o cera cer a per perce' ce'ido ido p por or n)s n)s(( A interp interpret reta$" a$"o o dos ##en enme menos nos d depe epend nde e por portan tanto to da exist/ncia de !imites serv servindo indo de rre#er/ncias( e#er/ncias( No tra'a!9o artístico a #orma do p!ano pict)rico representa um context contexto o espacia! primeiro( Contexto pr primeiro imeiro e constante pois as de!imita$;es do p!ano 1ou de outro outro suporte2 continuam #uncionando como re#erencia! tanto no processo de e!a'ora$"o #orma! quanto na imagem conc!uí conc!uída( da(

 

 

,s dados dados inicia iniciais is no caso caso seria seriam m a pesso pessoa a do artis artista1s ta1sua ua pers persona!id ona!idade ade seu potencia! poten cia! sensí sensíve! ve! suas mot motiva$; iva$;es es e iinten$ nten$;es ;es ainda com compreen preendidas didas den dentro tro de um determinado deter minado co context ntexto o socia! e cu!tur cu!tura!2e a!2e em term termos os de !ingua !inguagem gem o p!ano pict pict)rico )rico com sua estrutura estrutura espacia! e os espa$os !atentes a serem con#igurados(   Pag 7B* , potencia! potencia! criad criador or n"o é ou outra tra ccoisa oisa ssen"o en"o es esta ta dis disponi'i poni'i!idade !idade inter interior ior esta p!ena entreg entrega a de si a pres presen$a en$a ttota! ota! naqui! naqui!o o que se ##a&( a&( E!a vem acomp acompan9ada an9ada do senso do maravi!9oso maravi!9oso da eterna sur surpresa presa com as coisas que se renov renovam am no cotidiano ante cada man9" que ainda n"o existiu e que n"o existirá mais de modo igua! igu a! ant ante e ccada ada #or #orma ma que que ao ser cri criada ada com come$a e$a a d dia! ia!oga ogarr con conosc osco( o(  n noss ossa a sensi'i!ida sensi 'i!idade de viva vi'ra vi'rante( nte(

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