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July 23, 2017 | Author: lelebm1389 | Category: Sociology, Behavior, Power (Social And Political), Economics, Social Psychology
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JOHN A. WAGNER III JOHN R. HOLLENBECK

Comportamento Organizacional CRIANDO VANTAGEM COMPETITIVA

MANUAL DO PROFESSOR

Tradução: Cid Knipel Moreira Revisão Técnica: Laura Zaccarelli Mestre em Administração e professora da Universidade Mackenzie e do Instituto Municipal de Ensino Superior de São Caetano do Sul (IMES).

1999

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Copyright de tradução © 1998 by Prentice Hall Inc. Traduzido para o português de Organizational Behavior – Securing Competitive Advantage – Instructor’s Manual de John A. Wagner III e John R. Hollenbeck. Copyright © 1999 Editora Saraiva Todos os direitos reservados Publicado conforme acordo entre a Prentice Hall, Inc. e a Editora Saraiva

Diretor Editorial: Henrique Farinha Supervisão Editorial: Flávia Helena Dante Alves Assistente Editorial: Fábio Domingues Waltenberg Assistente de Produção Editorial: Gisele da Silva Guerra

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C a p í t u l o .

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Comportamento Organizacional e Vantagem Competitiva

RESUMO

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O comportamento organizacional (CO) é um campo de estudo empenhado em entender, explicar, predizer e mudar o comportamento humano, tal como ocorre no contexto das empresas. Este capítulo discute a importância do comportamento organizacional na criação e sustentação de uma margem competitiva; define as três subáreas do CO – micro, meso e macro – e apresenta aplicações de cada uma delas. O capítulo inclui também uma visão geral da história do pensamento na administração e discute as abordagens científica e administrativa das relações humanas e dos sistemas abertos e suas contribuições para a administração. Finalmente, o capítulo discute exemplos de questões atuais enfrentadas pelos gerentes. Essas questões incluem: diversidade da força de trabalho; delegação de poder e trabalho de equipe; reengenharia e administração da qualidade total; globalização e a relação das três subáreas do CO a cada uma dessas questões.

OBJETIVOS DO CAPÍTULO

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I. Definição de Comportamento Organizacional A. Comportamento microorganizacional B. Comportamento mesoorganizacional C. Comportamento macroorganizacional II. Origens da Administração 3

A. A B. A C. A D.A

Abordagem Abordagem Abordagem Abordagem

da Administração Científica dos Princípios da Administração das Relações Humanas dos Sistemas Abertos

III. Abordagens Atuais A. Diversidade da Força de Trabalho B. Delegação de Poder e Trabalho em Equipe C. A Reengenharia e a Administração da Qualidade Total D. Globalização IV. Questões de Revisão

ANOTAÇÕES DE AULA

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Definição de Comportamento Organizacional O comportamento organizacional é um campo de estudo que objetiva prever, explicar, entender e mudar o comportamento humano nas empresas. 1. O CO focaliza os comportamentos observáveis e também as ações interiores como pensar, perceber e decidir. 2. O CO estuda o comportamento das pessoas como indivíduos e como membros de grupos e organizações. 3. O CO analisa o “comportamento” das unidades sociais mais amplas (grupos e organizações). Grupos e organizações não se comportam da mesma maneira que os indivíduos. g

Comportamento microorganizacional. Desenvolveu-se a partir de várias

subáreas da psicologia (como, por exemplo, clínica, experimental, industrial). O comportamento microorganizacional estuda o comportamento individual dentro de uma organização. Pertencem a essa área as questões sobre a habilidade individual, a motivação e a satisfação. Comportamento mesoorganizacional. Desenvolveu-se a partir das comunicações, da psicologia social e da sociologia interacionista. O comportamento mesoorganizacional procura compreender o comportamento das pessoas que trabalham juntas em equipes e grupos. Estuda questões como liderança, socialização e dinâmica de g

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grupo. Comportamento macroorganizacional. Desenvolveu-se a partir da sociologia, economia, antropologia e ciência política. Trata de questões como a estrutura e o status social, o conflito, a negociação, a competição, a eficiência e as influências culturais e ambientais. g

Origens da Administração g Administração

científica (1890-1940)

Essa abordagem se concentrou em descrever a administração correta e determinar a melhor forma para obtê-la. Fredrich Taylor foi o líder dessa escola. A ênfase era colocada na eficiência da produção. A simplificação do trabalho e a padronização dos procedimentos exigidos para realizar uma tarefa (encontrar a “melhor maneira” para executar cada trabalho), se originaram dessa escola e possibilitaram a redução de custos nas atividades de produção. (Ver quadro 1.1, página 9 do texto, para os Princípios da Administração Científica.) g Princípios

da Administração (1900-1950)

Essa abordagem estava voltada à melhoria da eficiência nos procedimentos administrativos. Henri Fayol identificou as quatro funções da administração: planejamento; organização; coordenação; controle. Ele entendia que a administração era mais do que seguir mecanicamente um conjunto de regras. (Ver quadro 1.3, página 11do texto, Os 14 Princípios de Fayol). Max Weber também enfocou a eficiência dos diferentes tipos de estruturas administrativas. Segundo ele, o modelo de organização eficiente seria aquele hoje conhecido como burocracia. Nesse modelo, as pessoas são contratadas e promovidas com base em sua competência técnica. Weber esclareceu a hierarquia da autoridade. Além disso, as tarefas, responsabilidades e autoridade dos empregados são definidas por regras e regulamentos específicos. Uma sistemática divisão do trabalho esclarece o papel de cada pessoa na organização. Cada pessoa cumpre suas responsabilidades na execução de seu trabalho sem interferência de outras. Todas as decisões, atividades e regras administrativas são estabelecidas em documentação escrita (Ver quadro 1.4, página 13 do texto, Características das Organizações Burocráticas). g Relações

Humanas (1930-1970)

Essa abordagem enfocava o crescimento, o desenvolvimento e a satisfação dos empregados. Os estudos de Hawthorne (resumidos no 5

quadro 1.5, página 15 do texto) foram os primeiros a examinar cientificamente os efeitos da variação das condições físicas e práticas administrativas sobre a eficiência. Esses estudos concluíram que as condições sociais e o aumento da atenção aos trabalhadores afetavam o desempenho. McGregor, com sua teoria X e teoria Y (ver quadro 1.6, página 16 do texto, Premissas da Teoria X e da Teoria Y), também deu um enfoque mais humanista à administração. Essa escola concluiu genericamente que a autonomia pessoal e a participação no grupo estimulam o crescimento, desenvolvimento e satisfação dos empregados e enfatiza os aspectos humanos do trabalho. g Sistemas

Abertos (De 1960 até o Presente)

Essa abordagem considera cada organização como um sistema que está aberto ou sujeito à influência do ambiente circundante. Katz e Kahn consideram o ambiente que cerca uma organização como fonte de recursos necessários e escoadouro de produtos. Dessa forma, para uma organização sobreviver, ela precisa ser sensível ao ambiente e ajustarse às suas demandas (ver figura 1.1, página 19 do texto). Depois, Emery e Trist classificaram os ambientes em quatro categorias: 1. Ambientes plácidos fortuitos possuem interligações frouxas e são relativamente inalteráveis. As empresas funcionam de modo independente. As decisões de uma têm pouco efeito sobre as outras. 2. Ambientes tranqüilos agrupados são mais interconectados. As empresas são agrupadas em um setor estável e atendem ao mesmo mercado. 3. Ambientes reativos agitados são menos estáveis do que os ambientes tranqüilos agrupados, mas são igualmente interconectados. As mudanças no ambiente em si, como o surgimento de novos concorrentes, exercem enorme impacto em todas as organizações. 4. Campos turbulentos são extremamente complexos e mutáveis. As empresas funcionam em múltiplos mercados e, da noite para o dia, a ação pública e governamental pode alterar a natureza do setor.

Abordagens Atuais g Diversidade

da Força de Trabalho

As diferenças subculturais, outrora ignoradas pelos gerentes, estão exigindo atualmente maior atenção e sensibilidade. Historicamente, a força de trabalho constituía-se em grande parte de 6

brancos do sexo masculino. No entanto, por volta do ano 2000, apenas 15% dos novos contratados nas empresas americanas serão homens brancos. Em compensação, a maioria será de mulheres ou homens negros, hispânicos ou asiáticos. Em conseqüência disso, torna-se ainda mais importante que os gerentes conheçam e estejam preparados para responder a diferenças individuais em termos de habilidades, personalidades e motivações. O comportamento microorganizacional pode proporcionar ajuda aos gerentes nessa área. g

Delegação de Poder e Trabalho em Equipe

A administração está deixando de ser um processo de comando e controle de cima para baixo. Muitas vezes, a delegação de poder é realizada agrupando-se os empregados em equipes e concedendo a elas a responsabilidade por atividades de autogerenciamento como contratação, demissão e treinamento de seus membros, fixação de metas de produção, e avaliação da qualidade da produção. O comportamento mesoorganizacional oferece ao gerente orientação nesse assunto. g Reengenharia

Empresarial e Administração da Qualidade Total

A ênfase está passando da produção em massa de artigos baratos e descartáveis para a produção de bens e serviços de alta qualidade, produzidos em lotes limitados e confeccionados para atender demandas específicas de indivíduos ou grupos pequenos de consumidores. Isso requer maior flexibilidade e necessita que a qualidade receba maior ênfase do que recebia no passado. O trabalho é dividido em tarefas e depois coordenado entre os empregados. O comportamento mesoorganizacional pode dar orientação nessa questão. g Globalização

No futuro, poucas empresas no mundo irão limitar suas operações a uma única região nacional ou cultural. Em seu lugar, a norma será, cada vez mais, o multinacionalismo ou mesmo a ausência do Estado. Consequentemente, os gerentes precisarão desenvolver uma maior sensibilidade às diferenças culturais internacionais. Todas as três subáreas do CO devem ser aplicadas a essa questão.

QUESTÕES DE REVISÃO

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1. Qual é (o que é) o campo do comportamento organizacional? Que 7

tipos de comportamento ele examina? Por que ele inclui o exame dos comportamentos de grupos e organizações? O comportamento organizacional é o estudo do comportamento humano nas organizações. Por meio desse estudo, tentamos entender, explicar, prever e alterar o comportamento nas empresas. O CO estuda o comportamento das pessoas como indivíduos e também como membros de grupos e organizações. São estudados comportamentos mais observáveis, como a operação de equipamentos e comportamentos menos tangíveis como o pensamento, a percepção e a decisão. Uma vez que grupos e organizações são formados por pessoas, é necessário estudar também seus comportamentos. Forma-se um grupo quando duas ou mais pessoas são escolhidas para realizar uma tarefa em conjunto. O modo como o grupo realiza essa tarefa é importante. Os esforços conjuntos e as estratégias de várias pessoas são diferentes dos esforços e estratégias individuais. A organização é um grande grupo ou vários grupos reunidos para realizar uma série de tarefas.

2. Quais são as três subáreas do comportamento organizacional? O que cada uma enfoca? Por que se desenvolveram separadamente? Por que é importante que você conheça um pouco de todas elas? O comportamento microorganizacional desenvolveu-se a partir das psicologias experimental, clínica e industrial. Considera o indivíduo e examina os tópicos da motivação e das diferenças individuais nas habilidades e percepções. O comportamento mesoorganizacional desenvolveu-se a partir das comunicações, da psicologia social e da sociologia interacionista. Visa compreender o comportamento das pessoas que trabalham juntas em equipes e grupos e dedica-se às questões de liderança, socialização e dinâmica de grupo. O comportamento macroorganizacional desenvolveu-se a partir da sociologia, economia, antropologia e ciência política. Examina fatos relacionados com a estrutura, o poder, os conflitos e as influências culturais e ambientais. As três subáreas são necessárias para o entendimento pleno de como uma organização se forma e funciona.

3. O que uma empresa deve fazer para garantir uma vantagem competitiva sobre outras empresas? Como o conhecimento sobre o comportamento organizacional pode ajudar a empresa a obter essa vantagem? Muitos especialistas consideram que os empregados de uma organização são a maior fonte de sustentação de vantagem competitiva. Se uma companhia emprega e retém as melhores pessoas, ela dispõe de uma fonte de vantagem competitiva que não será facilmente copiada por outras empresas. Se uma companhia também possui know-how para gerenciar adequadamente seus empregados, ela conta com uma margem competitiva que pode ser sustentada e até fortalecida no curso do tempo. O comportamento organizacional propicia o conhecimento necessário para resolver problemas motivacionais de produtividade (sem esse conhecimento, os gerentes não têm uma base conceitual para solucionar problemas relacionados aos empregados) e fornece aos gerentes orientação para realizar as escolhas mais apropriadas e alcançar a maior vantagem competitiva.

4. Qual é a idéia central subjacente ao trabalho na abordagem da administração científica? Que conselho este tipo de especialista daria aos gerentes? Dê um exemplo do tipo de mudança que os especialistas em administração científica poderiam recomendar, se você os 8

convocasse para melhorar a eficiência em sua sala de aula. A idéia central para a administração científica é que por meio da administração adequada uma organização pode-se obter rentabilidade e sobrevivência de longo prazo no mundo competitivo dos negócios. A administração científica se dedicava à redução dos custos das atividades de produção, tornando a produção mais eficiente. Os especialistas dessa escola recomendariam definir o conjunto ótimo de tarefas e meios para executar essas tarefas na definição de um cargo. Taylor, por exemplo, descobriu o tamanho ótimo de pá para maximizar o desempenho dos carregadores de carvão. Uma recomendação para a sala de aula, seria dividir as informações em conjuntos mais simples da matéria a ser aprendida. Outra recomendação, poderia ser a de fazer um rodízio de instrutores pela sala, cada um ensinando apenas os tópicos em que se especializou, em lugar de ter uma só pessoa ensinando todos os tópicos.

5. Quais as diferenças entre a abordagem dos princípios da administração e a abordagem da administração científica? O que é um princípio da administração? O que o distingue de uma lei ou regra? O que é burocracia? Dê exemplo de uma organização extremamente burocrática e de outra não muito burocrática. Enquanto a abordagem da administração científica se concentrava em reduzir os custos das atividades de produção, a abordagem dos princípios da administração se dedicava à melhoria da eficiência dos procedimentos administrativos. Tanto uma como outra supõem que haja um “melhor modo” de administrar. O que, os pesquisadores procuravam por meio da identificação da melhor estrutura e processo administrativos. Um princípio se destina a fornecer conselho prático que pode ser aceito ou não. Os princípios freqüentemente fornecem diretrizes para orientar pensamento e ação. Em compensação, as regras ou leis são feitas para serem seguidas. Elas definem qual comportamento deve ser adotado e estabelecem penalidades para quem não adotá-lo. Uma burocracia é um modelo apresentado por Weber para uma organização ideal e eficiente. É extremamente estruturada com linhas claras de autoridade, regras e regulamentos bem definidos para o comportamento e descrições de cargo específicas sustentando a divisão do trabalho; todas as medidas e regras administrativas são documentadas e as pessoas são contratadas e promovidas com base em sua competência técnica. Exemplos de organizações altamente burocráticas são as universidades e grandes empresas como a Ford e a GM. Uma mercearia de administração familiar ou uma retífica de propriedade e administração individual não seriam muito burocráticas.

6. Qual o foco da abordagem das relações humanas? De acordo com Douglas McGregor, que tipo de ponto de vista os membros dessa abordagem têm sobre a administração? Em que aspecto importante os pesquisadores de Hawthorne diferiram dos defensores da abordagem das relações humanas? A abordagem das relações humanas passou do foco na eficiência da produção e da administração para o do aumento do crescimento, desenvolvimento e satisfação do empregado. Essa abordagem se concentrava nos aspectos humanos do trabalho. McGregor considerava a administração como responsável pela organização dos elementos do empreendimento produtivo no interesse de fins econômicos. Além disso, a administração deve reconhecer que as pessoas são motivadas a executar, têm potencial para se desenvolver, podem assumir responsabilidades e estão dispostas a trabalhar rumo às metas da organização. É responsabilidade da administração possibilitar às pessoas a identificação e o desenvolvimento dessas capacidades básicas. Finalmente, é essencial que a administração estruture as condições organizacionais e os métodos 9

de operação de forma que trabalhar rumo aos objetivos organizacionais seja também a melhor maneira para as pessoas atingirem suas metas pessoais. Os pesquisadores de Hawthorne não procuraram identificar maneiras para ajudar os trabalhadores a alcançar crescimento, desenvolvimento e satisfação. Procuraram identificar condições ótimas de iluminação para melhorar a eficiência da produção. Esses pesquisadores pertenciam à abordagem da administração científica, suas constatações foram inesperadas e se manifestaram como total surpresa para eles.

7. Quais são as duas idéias principais subjacentes à abordagem dos sistemas abertos? Que princípio central é sustentado por seus defensores? Explique o ciclo de eventos descrito por Katz e Kahn. De acordo com a sua opinião, por que é importante que os gerentes possam diagnosticar condições do ambiente e adaptar suas organizações à medida que ocorram mudanças nessas condições? As duas idéias fundamentais são: (1) toda organização é um sistema (uma estrutura unificada de subsistemas inter-relacionados) e (2) o sistema está aberto ou sujeito à influência do ambiente circundante. O princípio central da abordagem dos sistemas abertos origina-se das duas idéias seguintes: as organizações cujos subsistemas dão conta do ambiente circundante conseguem continuar operando e aquelas cujos subsistemas não conseguirem lidar com o ambiente circundante não sobreviverão. Toda organização é dependente do ambiente externo em termos de matérias-primas, equipamentos, recursos humanos e conhecimento técnico, cabe à organização, obter esses insumos e incorporá-los à sua estrutura. Recursos humanos, equipamentos e processos de fabricação são utilizados para transformar as matérias-primas em produtos ou resultados. Esses produtos devem ser valiosos para o ambiente externo de forma que possam ser trocados por novos insumos. Se os insumos necessários não estiverem disponíveis ou se tornarem escassos, a empresa deve decidir se mudará os produtos, se pagará preços mais altos por esses insumos ou se será de encontrar alternativas para substituir os insumos esgotados ou escassos. Se isso for ignorado, a organização encontrar-se-á impossibilitada de produzir seus produtos e não conseguirá atender pedidos, fazendo com que os clientes procurem outro fornecedor. Quando isso acontece, a empresa é incapaz de manter o pessoal e o equipamento a postos e terá de reduzir o tamanho ou até fechar a unidade afetada ou a companhia inteira. Por sua vez, os produtos devem ser valorizados pelo ambiente; as preferências dos clientes mudam e, por isso, um produto que é importante hoje pode ser de pouco uso daqui a um ano. Se a organização não acompanhar o ritmo das melhorias tecnológicas e não mudar de acordo com as necessidades e desejos de seus clientes, seus produtos não poderão ser trocados pelos insumos necessários. Novamente, será a falência da unidade ou da organização. Dessa forma, é importante que o ambiente seja monitorado para detectar mudanças tanto na disponibilidade dos recursos como na procura dos produtos.

8. Para cada uma das questões emergentes identificadas ao término do capítulo, que abordagem ou abordagens de pensamento gerencial provavelmente forneceriam a orientação mais útil? Por quê? Diversidade da força de trabalho: Relações humanas, porque ela se concentra nos aspectos pessoais do trabalho. Questões relativas a diferenças individuais são abordadas por essa abordagem e podem ajudar mais na compreensão dessas diferenças e no trato com elas. Delegação de poder e trabalho em equipe: Novamente, a abordagem das relações humanas têm uma grande contribuição a dar nesse caso. Ela considera o crescimento e o desenvolvimento dos empregados permitindo-lhes autonomia e responsabilidade. Reengenharia empresarial e administração da qualidade total: Todas as abordagens seriam úteis nesse caso. A administração científica pode fornecer insight sobre a divisão e coordenação 10

eficientes dos trabalhos para atender as novas demandas. Os princípios da administração procurariam maneiras eficientes de administrar esse novo tipo de ambiente de trabalho. As relações humanas abordariam as questões relativas às pessoas e que resultam dessas mudanças. A abordagem dos sistemas abertos consideraria o impacto ambiental que influenciará essas mudanças. Globalização: A abordagem dos sistemas abertos propicia o entendimento necessário sobre o modo como as pessoas e companhias de todo o mundo estão interconectadas e são mutuamente dependentes. As mudanças em um país, sejam econômicas, políticas ou sociais, terão um impacto nas companhias em outros países que façam negócios com aquele país ou estejam atuando naquele país.

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