A Teoria de Erik Erikson

September 9, 2017 | Author: Clayton Shine | Category: Sigmund Freud, Adolescence, Attitude (Psychology), Social Psychology, Psychology & Cognitive Science
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A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson Psicologia do Desenvolvimento 2/2011 - Profª Drª Rosalice Lopes A vida de Erik Erikson 















Nasceu em Frankfurt, em 1902, e morreu em Harwich, Massachusetts, em 1994. Pais dinamarqueses que se separaram antes dele nascer. Jamais soube quem era seu pai. Sua mãe casou-se com o pediatra de Erik, Dr. Homburguer. Manteve seu nome até os 37 anos quando se mudou para os EUA passando a se chamar Erik Homburguer Erikson; Certa vez descreveu-se como “sensível e neurótico, beirando o psicótico”. Embora tivesse obtido notas medíocres na escola, demonstrou talento para as artes e usou isso para estabelecer sua identidade. Sua origem produziu nele profunda crise de identidade. Ao discutir seu conceito de crise afirmou: “Indubitavelmente, meus melhores amigos insistiram que eu precisava dar um nome a esta crise e vê-la em todo mundo para realmente ficar em paz comigo mesmo.” Aos 25 anos foi convidado para lecionar numa pequena escola de Viena para filhos de pacientes e amigos de Freud. Tempos depois admitiu que se sentia atraído por Freud devido à sua busca por um pai. Fez treinamento em psicanálise com Anna Freud com sessões diárias por quase três anos; A influência de Anna Freud que trabalhava com crianças mais seu trabalho como professor foi decisivo para que ele se concentrasse no desenvolvimento infantil e no papel que as influências sociais têm sobre a personalidade. Em 1929 conheceu Joan Serson artista e bailarina canadense. Eles se apaixonaram e ela engravidou. Erikson tentou evitar o compromisso, mas foi alertado por amigos que daria a seu filho o mesmo destino que ele teve; Mudando a história, casou-se com Joan em três cerimônias – judaica, protestante e civil. Joan largou todos os seus interesses e tornou-se sua parceira intelectual e editora o resto de sua vida. Ela deu uma base social e emocional à sua vida e o ajudou a desenvolver sua abordagem sobre a personalidade; Migrou para os EUA em 1933, fundando uma clínica particular, tendo inclusive atendido pacientes de diversas culturas. Posteriormente lecionou em várias universidades, desenvolveu um número significativo de pesquisas; Tinha como métodos de avaliação a ludoterapia, realizava estudos antropológicos e a análise psico-histórica.

Bases Teóricas Erikson foi treinado na tradição freudiana por Anna Freud, tendo ampliado o escopo da obra de Freud e criado um conjunto específico de novos conceitos;  Alguns conceitos freudianos foram preservados, porém com inovações;  Para Erikson, a psicanálise é um ponto de partida;  Tendo em vista seus aprimoramentos da teoria freudiana é considerado um neopsicanalista;  Obteve proeminência sem ter diploma universitário.  Este autor ampliou a teoria freudiana de três maneiras: 1- Aprimorou os estágios de desenvolvimento, ou seja, Freud previa cinco estágios de desenvolvimento, Erikson sugeria que a personalidade continuava a se desenvolver numa sucessão de oito etapas durante toda a evolução da vida. Cada estágio tem aspectos positivos e negativos, é marcado por crises emocionais, afetado pela cultura do indivíduo e influenciado pelo tipo de interação na sociedade da qual ele faz parte; 2- Enfatizou mais o desenvolvimento do ego do que do id. Para ele, o ego é uma parte independente da personalidade, não depende do id e nem é submisso a ele; 3- Percebeu o impacto na personalidade das forças culturais e históricas, ou seja, não somos regidos totalmente por fatores biológicos inatos. 

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Estágios Psicossociais do Desenvolvimento e Forças Básicas 

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Dividiu o desenvolvimento da personalidade em oito estágios psicossociais. Os primeiros são semelhantes aos estágios oral, anal, fálico e de latência freudianos, A principal diferença é que Erikson enfatiza os correlatos psicossociais e Freud se concentrava nos fatores biológicos; Erikson sugere que o processo de evolução era regido pelo princípio epigenético da maturação, ou seja as forças herdadas são as características determinantes dos estágios de evolução; As forças sociais e ambientais influenciam a forma como as fases geneticamente determinadas se realizam, assim o desenvolvimento é afetado por variáveis pessoais e situacionais.

Como se dá o desenvolvimento?  

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O desenvolvimento envolve uma série de conflitos; O potencial para esses conflitos existe no nascimento como predisposições inatas, que se tornam proeminentes nas várias fases da vida, quando o ambiente requer determinadas adaptações; Cada confronto com o ambiente é denominado de crise; A crise envolve uma mudança de perspectiva que requer que reencontremos a nossa energia instintiva de acordo com as necessidades de cada estágio do ciclo de vida; Cada fase do desenvolvimento tem sua crise.

Como respondemos às crises?   



As crises surgem nos momentos em que precisamos fazer alguma mudança de comportamento e de personalidade decisivas em nossa vida; Podemos responder às crises de maneira positiva ou negativa; Somente quando resolvemos cada um dos conflitos daquele momento, a personalidade pode continuar sua sequência normal de desenvolvimento e adquirir forças para enfrentar a próxima fase; Conflitos mal resolvidos acarreta menor probabilidade de nos adaptarmos aos problemas que surgirão. Um resultado favorável é possível sempre, mas será mais difícil de obter.

Como o ego opera nas crises? 



O ego deve incorporar as maneira positivas e negativas de lidar com as crises; Ex: na primeira fase do desenvolvimento podemos responder à crise do desamparo e dependência, desenvolvendo um senso de confiança e desconfiança. A confiança é uma atitude psicológica saudável, mas a desconfiança é necessária à proteção; Em termos ideais, em cada uma das fases, o ego deverá buscar uma atitude positiva ou bem adaptada, mas será sempre equilibrado em alguma parte da atitude negativa. Só assim a crise poderá ser considerada resolvida de modo satisfatório.

As forças básicas   

Durante os oito estágios do desenvolvimento psicossocial é propiciado o surgimento de forças básicas ou virtudes; As forças básicas surgem quando a crise é resolvida, e são interdependentes; Uma força básica não pode se desenvolver enquanto a força básica associada à fase anterior não for confirmada. 2

Os oito estágios propostos por Erikson Estágio

Idades

Forças Positivas x Negativas

Forças Básicas

Oral-sensorial

Nascimento- 1 ano

Confiança x desconfiança

Esperança

Muscular-anal

1-3 anos

Autonomia x dúvida, vergonha

Vontade

Locomotoragenital

3-5 anos

Iniciativa x culpa

Objetivo

Latência

6-11 anos-puberdade

Diligência x inferioridade

Competência

Adolescência

12-18 anos

Coesão de identidade x confusão de papéis

Fidelidade

Idade jovem adulta

18-35 anos

Intimidade x isolamento

Amor

Adulto

35-55 anos

Carinho

Maturidade e velhice

55 em diante

Preocupação com as próximas gerações x estagnação Integridade x desespero

Sabedoria

1º Estágio: Oral sensorial. Confiança x desconfiança      



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Fase paralela à fase oral do desenvolvimento freudiano; Ocorre durante o primeiro ano de vida; Época de maior desamparo. A criança é totalmente dependente dos cuidados básicos da mãe para sobreviver e ter segurança e afeto; A boca é de vital importância; A interação do bebê com a mãe determinará se será incorporada à sua personalidade uma atitude de confiança ou desconfiança. Uma mãe que responde adequadamente proporcionando afeto, amor e segurança desenvolve confiança. A criança pode aprender a esperar consistência, continuidade e mesmice de outras pessoas e situações e permite o início de nossa identidade do ego; Se a mãe a rejeita, não presta atenção nela ou for inconsistente no comportamento, a criança se tornará desconfiada, temerosa e ansiosa. Mães que trabalham fora, segundo Erikson, desenvolvem desconfiança. A força básica da esperança é associada à resolução bem sucedida deste período. A esperança é a crença de que nossos desejos serão satisfeitos; envolve um sentimento persistente de confiança de que vamos sobreviver aos revezes.

2º Estágio: Muscular-anal. Autonomia X dúvida/vergonha   

Ocorre entre o segundo e o terceiro anos de vida; Corresponde à fase anal de Freud na qual as crianças desenvolvem uma série de habilidades físicas e mentais e fazem muitas coisas sozinhas. As crianças aprendem a se comunicar mais eficazmente, a andar, a empurrar, puxar, segurar ou largar um objeto, sendo essas duas últimas as mais importantes. A forma como segura ou 3

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larga um objeto pode revelar sentimentos carinhosos ou hostis e, portanto, oferecer indicadores de como pode vir a reagir diante dos conflitos. A crise mais importante está relacionada ao treino ao banheiro (controle do esfíncter), pois é o primeiro tipo de controle que a sociedade exerce sobre as necessidades instintivas da cç; Os pais podem reagir de diferentes formas a este momento: se frustram as tentativas da cç de exercer independência, ela pode desenvolver dúvida e vergonha em lidar com os outros; Embora a região anal seja o foco dessa fase, a expressão do conflito é psicossocial; A força básica que surge da autonomia é a vontade que envolve a determinação de exercer a escolha e autolimitação imposta pelo social.

3º Estágio: Locomotora – genital. Iniciativa x culpa       

Ocorre entre os três e os cinco anos e é semelhante à fase fálica do período freudiano; A cç, mais desenvolvida, consegue fazer mais coisas por conta própria e expressa um forte desejo de tomar a iniciativa em várias atitudes; A iniciativa também pode se desenvolver na forma de fantasias: manifestar o desejo de possuir o pai (meninas) ou a mãe (meninos); A reação dos pais, em caso negativo, pode produzir uma inibição das demonstrações de iniciativa ou permanentes sensações de culpa voltadas para o self durante toda a vida. Na relação edipiana, a criança inevitavelmente falha, mas se os pais forem compreensivos e amorosos, ela adquirirá consciência do que é permissível e do que não é; A iniciativa da cç para metas realistas e socialmente sancionadas prepara o caminho para a formação da responsabilidade e moralidade adulta; A força básica chamada objetivo surge da iniciativa. O objetivo envolve a coragem de conceber e buscar metas.

4º Estágio: Latência. Diligência x inferioridade     



Ocorre dos 06 aos 11 anos (até a puberdade); e corresponde ao período da fase de latência de Freud; Tanto em casa como na escola a cç aprende bons hábitos de trabalho e estudo como meio de conseguir elogios e obter satisfação extraída da execução bem sucedida de uma tarefa; A cç tem maiores habilidades de raciocínio dedutivo e a habilidade de seguir as regras que levam ao refinamento deliberado das habilidades exibidas na construção das coisas. As atitudes de pais e professores também aqui são determinantes, pois as crianças acham que estão desenvolvendo e utilizando suas habilidades; Repreensão, ridicularização ou rejeição provavelmente desenvolverão sentimentos de inferioridade e inadequação; elogios e reforços produzem a sensação de competência e incentivam a luta constante; A força básica que surge da diligência nesta etapa é a competência.

Como se dá a resolução da crise nesses períodos?    

Nesses quatro períodos iniciais, a solução das crises em cada um deles depende de outras pessoas; A resolução é uma função do que é feito a ela e não depende daquilo que pode fazer sozinha; Nos próximos períodos, o controle passará gradualmente à pessoa em desenvolvimento; Ela estará mais consciente, porém sofrerá influência daquilo que obteve como resultado nos períodos anteriores.

5º Estágio: Adolescência. Coesão da Identidade x confusão de papéis

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Ocorre dos 12 aos 18 anos. A adolescência é o momento que temos de resolver a crise de nossa identidade básica do ego; Nesse momento, formamos nossa autoimagem, a integração das idéias sobre nós mesmos e o que os outros pensam sobre nós; Uma boa solução dos conflitos levará a uma personalidade consistente, congruente. Porém este processo não é fácil, e geralmente é vivido com ansiedade. Para Erikson, a adolescência é um hiato entre a infância e a idade adulta; As pessoas que saem dessa fase com um forte senso de autoidentidade estão equipadas para enfrentar a vida adulta com certeza e confiança; as que não conseguem atingir uma identidade coesa, terão uma crise de identidade e confusão de papéis; Nesses casos parecem não saber quem são ou qual é o seu lugar e o que querem se tornar, podendo afastá-las do curso comum da vida (educação, trabalho e casamento) O resultado de uma crise de identidade pode ser a formação de uma identidade negativa – crime ou drogas – mas é preferível, segundo Erikson a nenhuma formação; O papel de grupos é decisivo neste período podendo resultar numa limitação do desenvolvimento do ego, nos casos de identificação obsessiva; A força básica que deveria se desenvolver neste período é a fidelidade que surge de uma identidade coesa e engloba a sinceridade , genuinidade e um senso de dever nos relacionamentos.

6º Estágio: Idade jovem adulta. Intimidade x isolamento  

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Desenvolve-se entre os 18 e 35 anos. O início da idade adulta é o período mais longo; Neste período, se estabelece a independência dos pais e das instituições. Começa-se a atuar como adultos maduros e responsáveis, assume-se algum tipo de trabalho produtivo e estabelece-se relacionamentos íntimos; A intimidade não se limita a relacionamentos sexuais, mas engloba carinho e compromisso. É um momento onde as emoções podem ser demonstradas abertamente e sem medo; Os que não conseguem estabelecer essas intimidades, no início dessa fase, desenvolvem uma sensação de isolamento. Nesses casos, podem evitar os contatos sociais, rejeitar pessoas e até se tornarem agressivos; A força básica que surge nesse momento é o amor que, para Erikson, é a maior virtude humana.

7º Estágio: Adulto. Preocupação com as próximas gerações x estagnação 





Estende-se dos 35 aos 55 anos. É a fase da maturidade na qual precisamos estar envolvidos no ensino e na orientação da próxima geração. As preocupações tornam-se mais amplas e de maior alcance envolvendo as gerações futuras e o tipo de sociedade na qual viverão; Qualquer atividade em que estejamos envolvidos nesta idade nos permite encontrar uma forma de nos tornarmos mentores, professores. No caso de pessoas que não conseguem ou não procuram uma vazão para a preocupação com as próximas gerações podem ser observados o tédio, a estagnação e o empobrecimento interpessoal; A força básica resultante de uma boa resolução da crise deste período é o cuidar que surge da preocupação com aqueles que vêm depois.

8º Estágio: Maturidade e Velhice. Integridade do ego x desespero 

Desenrola-se a partir dos 55 anos. Na maturidade e na velhice nos deparamos com a opção entre a integridade do ego e o desespero. Essas atitudes regem a forma como avaliamos nossa vida como um todo. Se olhamos a vida com sentimento de realização e satisfação acreditando que lidamos de maneira adequada com vitórias e falhas pode-se dizer que temos integridade do ego. 5





A pessoa aceita o seu lugar e o seu passado. De outro lado, quando a avaliação da vida resulta num sentimento de frustração, aborrecimento pela perda de oportunidades e arrependimento pelos erros que não pode corrigir, ficamos desgostosos conosco, desdenhamos dos outros e ficamos amargos. As pessoas mais velhas precisam mais do que refletir sobre o passado, precisam continuar ativas, participantes e vitais, buscando desafios e estímulos no ambiente, assim como novas habilidades; A força básica dessa fase final do desenvolvimento é a sabedoria.

Fraquezas Básicas 

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Ao lado das forças básicas em cada fase do desenvolvimento encontramos as fraquezas básicas. As formas bem e mal resolvidas de lidar com as diferentes crises são incorporadas na identidade do ego numa espécie de equilíbrio. Embora o ego deva ser composto basicamente de atitudes de adaptação - confiança, autonomia, iniciativa, etc - ele também contém uma parcela de atitude negativa: desconfiança, vergonha, culpa, etc. Num desenvolvimento desiquilibrado, o ego é composto de apenas uma atitude - a bem ou a mal resolvida. Essa situação foi denominada de mau desenvolvimento; Quando só a tendência positiva e adaptável está presente no ego a situação é chamada de mal adaptada. Quando só a tendência negativa está presente ela é chamada de maligna; As más adaptações podem levar às neuroses e as malignidades às psicoses.

O mau desenvolvimento Fase/Estágio

Idades

Oral-sensorial

Até 1 ano

Muscular-anal

Locomotora-genital

Latência

Adolescência

Idade jovem adulta

Adulto

Maturidade e velhice

Maneira de Reagir

Confiança x Desconfiança 1-3 anos Autonomia x Dúvida, vergonha 3-5 anos Iniciativa x Culpa 6-11 anosDiligência puberdade x Inferioridade 12-18 anos Coesão de identidade x Confusão de papéis 18-35 anos Intimidade x Isolamento 35-55 anos Preocupação com as próximas gerações x Estagnação 55 em diante Integridade x Desespero

Mau Desenvolvimento Desajustamento sensorial Afastamento Obstinação sem acanhamento Compulsão Crueldade Inibição Virtuosidade limitada Inércia Fanatismo Repúdio Promiscuidade Exclusividade Superexpansão

Rejeição Presunção

Resultados Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses Neuroses Psicoses

Neuroses Psicoses

Desdém

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Questões sobre a natureza humana 

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Erikson tinha uma visão otimista da natureza humana, portanto, se nem todos fossem bem sucedidos na obtenção de esperança, objetivo, sabedoria, dentre outras, todos teriam o potencial para obter isso; Nada na natureza nos impede neste processo, nem temos que sofrer inevitavelmente com conflitos, neuroses, ansiedade, devido a forças biológicas instintivas; A teoria de Erikson permite otimismo e traz a idéia de que somos capazes de resolver cada situação de maneira ajustada e fortalecedora.

A avaliação na teoria de Erikson 

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Diferentemente de Freud, Erikson não trabalhava com o divã, preferia uma relação mais pessoal e que vissem um ao outro; por vezes usava a associação livre, mas raramente analisava um sonho; As técnicas de avaliação deveriam ser ajustadas e modificadas de acordo com a necessidade do paciente; Ao trabalhar com crianças criou a ludoterapia; A técnica mais incrível foi a análise psico-histórica que é basicamente um estudo biográfico; Não usou testes psicológicos, mas vários deles foram criados a partir de suas formulações: Escala de Desenvolvimento do Ego, Questionário do Processo de Identidade do Ego e a Escala de Preocupação com as Próximas Gerações. Diferentemente de Freud não trabalhava com o divã, preferia uma relação mais pessoal e que vissem um ao outro, por vezes usava a associação livre, mas raramente analisava um sonho; 7

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As técnicas de avaliação deveriam ser ajustadas e modificadas de acordo com a necessidade do paciente; Ao trabalhar com crianças criou a ludoterapia; A técnica mais incrível foi a análise psico-histórica que são basicamente estudos biográficos; Não usou testes psicológicos, mas vários deles foram criados a partir de suas formulações: Escala de Desenvolvimento do Ego, Questionário do Processo de Identidade do Ego e a Escala de Preocupação com as próximas Gerações

.................................................................................................................................................................... Referência:



Schultz, Duane P.; Schultz, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade. São Paulo, Cengage Learning, 2008.

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