A Superioridade Da Tradução Portuguesa de Os Demônios de Dostoiévski

June 28, 2019 | Author: Marcio | Category: Traduções, Língua Portuguesa, Fyodor Dostoyevsky, Palavra, Livros
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Comparação entre traduções de Os Demônios, do renomadíssimo escritor russo Fiódor Dostoiévski, que viveu e morreu na Rús...

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A Superioridade da Tradução Portuguesa de Os Demônios de Dostoiévski “Tradução hoje em dia no Brasil é um negócio ilegível. Você pega o livro e tem que retraduzir mentalmente” Olavo de Carvalho (1) “Reli o livro e joguei num canto” “Obra fétida” Lenin, o grande g rande intelectual, sobre Os Demônios (2)  A Maksim Solohin e Pavel Tarutin, cuja ajuda foi indispensável para aprofundar aprofundar muitas de minhas análises

Há pouco mais de uma década, temos, no Brasil, a possibilidade de ler o livro Os Demônios em uma nova edição da Editora 34, com a suposta vantagem de ser traduzido pela primeira vez diretamente do original. Em 2008, houve também o lançamento da tradução portuguesa pela editora Presença. O texto dessa última me impressionou muito, e a considero a melhor disponível em nosso idioma. Não fiquei nem um pouco surpreso ao descobrir que ela recebera diversos prêmios. Dentre as traduções intermediárias do francês, a mais conhecida entre o público brasileiro é provavelmente a antiga tradução da José Olympio, feita por Rachel de Queiroz. Atualmente, a esmagadora maioria dos jovens, a não ser que leiam em outro idioma, apenas tem contato com essa nova versão brasileira da Editora 34, já que a antiga não é mais editada e pode ser apenas adquirida em sebos. Muitos reclamam que não são capazes de acompanhar o livro, que se perdem na leitura e certas passagens estão totalmente incompreensíveis. Chegam à conclusão de que o autor é extremamente difícil e por isso há tanta dificuldade de prosseguir com o livro. Contudo, será mesmo esse o problema? Mostrarei como o tradutor brasileiro peca imensamente e, em muitas ocasiões, nos fica claro c laro que o sentido do texto está até mesmo melhor preservado na antiga tradução do francês. Também ficará evidente como a nova tradução portuguesa é de longe superior às disponíveis ao público brasileiro. O objetivo não é só quebrar o paradigma de que traduções de qualidade só seriam factíveis caso a fonte fosse o texto em original, mas também demolir a idéia de que traduções do original teriam uma superioridade inata às de fonte intermediária e, é claro, mostrar como o público português tem à sua disposição um material muito mais rico. Para isso, será analisado o primeiro capítulo inteiro do livro, onde é contada brevemente a história do protagonista do romance. Embora seja uma das partes mais simples do romance, já se vêem diversos erros grosseiros da tradução brasileira que tornam o texto incompreensível ao leitor. Já bem no início do capítulo, é possível notar dois erros da edição da Editora 34 no seguinte trecho: “Não sei “Não sei se é verdade, mas afirmavam ainda que, na ocasião, fora descoberta em Petersburgo uma sociedade imensa, contranatural e antiestatal formada por uns trinta homens, que por pouco não abalou o edifício.” (Editora 34) O tradutor erra ao traduzir a palavra palavr a russa тринадцать (trinatsat’) como “trinta”, enquanto na verdade significa “treze”, contudo é um pequeno deslize que pode ser facilmente explicado

pela similaridade entre as palavras treze e trinta em russo, тринадцать (triNAtsat’) e тридцать (tritsat’) respectivamente. Surpreendentemente, o erro também está presente na antiga tradução da José Olympio, fazendo-se crer que possivelmente esteja também na edição francesa. Contudo, o maior erro na tradução desse trecho está no final. O que se pode compreender com “Por pouco não abalou o edifício”? Qual seria esse edifício? O edifício dessa sociedade citada? O equívoco advém da tradução literal da palavra russa здание (Zdanie), que realmente significa prédio ou edifício, contudo no contexto específico ela assume o significado de “base” ou, mais especificamente, “as bases da sociedade (russa) e do governo”. Na tradução da José Olympio, é usado o termo “edifício social”, ainda pobre a meu ver, porém bem mais elucidativo que apenas “edifício”. A palavra “Zdanie” em russo tem essa conotação de “base” ou “estrutura” bem mais visível que a nossa palavra “edifício” em português. Agora vejamos a tradução portuguesa: “Não sei se foi verdade, mas também se afirmava à boca cheia que em Petersburgo tinha sido descoberta, na mesma altura, uma organização gigantesca, antinatural e antiestatal, composta ao que parece por treze pessoas, e que por pouco não abalou os alicerces de tudo. ” (Edição Portuguesa) Percebe-se que ela não deixa passar o primeiro erro de confundir treze com trinta, muito menos o de traduzir a palavra edifício literalmente. Os tradutores não só identificam o sentido abstrato da palavra “Zdanie” como também percebem que não é possível afirmar ao certo se o autor se refere às bases do governo, da sociedade, da moral, etc. E, simplesmente, com muito bom gosto, traduzem-na como “os alicerces de tudo”. Um pouco mais adiante, lê-se na edição brasileira: “No geral todos cantam sem cessar e, se conversam, xingam-se de um modo um tanto indefinido, porém mais uma vez com matiz de suprema importância.” (Editora 34) Nesse trecho, identifica-se uma limitação em relação ao termo que se traduz como “xingamse”. Trata-se do verbo russo браниться (Branitsya). A palavra брань (Bran’) em russo antigo significava basicamente guerra, batalha ou conflito armado. Com a evolução do idioma adquiriu também a conotação de conflito entre pessoas, como uma discussão acalorada. No russo falado do século XX em diante, essa conotação de “xingar-se” ficou cada vez mais evidente, sendo hoje a palavra em muitas ocasiões um sinônimo de ругаться (Rugatsia – xingar). Vejamos agora a tradução portuguesa: “No geral, todos cantam sem parar, e quando falam um pouco fazem-no altercando de forma indefinida, mas com um toque de sublime ainda e sempre.” (Edição Portuguesa) Reparem como o tradutor preferiu um termo muito mais abrangente como “altercar”, palavra não muito usual para nós brasileiros e que significa algo como “brigar, discutir acaloradamente”. Outro fator muito importante no trecho e no parágrafo como um todo é o toque fino de ironia do autor em relação ao protagonista. Na edição portuguesa, podemos vêlo claramente no final do texto “com um toque de sublime ainda e sempre”. J á na edição da Editora 34, parece-me muito escondido e difícil de notar, já que mesmo no original russo já é algo bem suave. Sinto também certa preocupação excessiva em traduzir o russo literalmente.

Na edição da José Olympio, vemos que também se usa um termo mais abrangente, no caso “brigar”, e a ironia é bastante evidente em “mas sempre em tom nobre e elevado”. Agora reparem nesse trecho das três traduções, Editora 34, portuguesa e José Olympio, respectivamente: “Mas naquela ocasião ele andava ferido em seu amor-próprio e com uma pressa particular dispôs-se a assegurar a si mesmo, de uma vez por todas, que sua carreira estava desfeita para o resto da vida por um "turbilhão de circunstâncias".” (Editora 34) “Mas não, mostrou-se arrogante e, com uma pressa exagerada, preferiu convencer-se, de uma vez por todas, de que a «tempestade de circunstâncias» lhe tinha arruinado a carreira” (Edição Portuguesa) “Mas, ferido no seu amor-próprio, persuadira-se uma vez por todas que sua carreira fora cortada por um “turbilhão de circunstâncias” (José Olympio) Observem como há uma estranha diferença entre a tradução da editora 34 e a portuguesa, ao mesmo tempo em que há uma similaridade imensa entre a tradução brasileira direta do russo e a do francês. Ambas utilizam “Ferido em (no) amor-próprio”. Esse trecho é inexistente no original russo, e corresponde à parte em que é empregado um neologismo baseado na palavra Амбициозный (Ambitsiozni - ambicioso) em russo, mais especificamente самбициозничал (Sambitsioznichal), na conjugação do pretérito, transformando-a em um verbo, o de “ambicionar”, e nessa conjugação algo como “ambicionou”, “mostrou-se ambicioso” ou “mostrou ambição”. Seria coincidência que uma palavra apenas no original russo resultasse no mesmo trecho que a tradução intermediária do francês? Não é algo estranho vindo de um tradutor cuja proposta é essencialmente eliminar os francesismos das traduções da José Olympio e nos apresentar o Dostoiévski essencialmente russo, de extrema ironia e dureza? Já os portugueses preferiram interpretar o termo como “Mostrou -se arrogante”, o que faz sentido já que aparentemente ele elevou suas ambições a um extremo de declarar sua carreira arruinada, e fica bem mais compreensível que apenas “mostrou-se ambicioso”, além de, no final, uma mudança interessante entre voz passiva à ativa, diminuindo a quantidade de texto e soando melhor em português. Nas poucas vezes que a edição da Editora 34 se afasta um pouco da sua obsessão com a literalidade, o resultado é catastrófico. Por exemplo: “Ele se lançou nos braços dessa amizade e ela se estabilizou por mais de vinte anos”  (Editora 34) O contexto é uma proposta antiga que, meses mais tarde, fora aceita por Stepan em ser preceptor do filho de uma grande amiga sua. Contudo, o tradutor está equivocado ao escrever que “ela (a amizade) se estabilizou”. No original russo, lê-se «и дело закрепилось» (i Delo zakrepilos’) (E o negócio/assunto foi consolidado/estabelecido/fixado). Ou seja, não a sua amizade, mas sim o seu trabalho como educador de um filho de uma ricaça foi fixado para os próximos vinte anos. Outro detalhe interessante é a estranheza na escolha da palavra “estabilizar”. Dá-se a impressão de que, a partir do momento em que ele começou a se dedicar a essa amizade, ela se tornou mais estável, enquanto que a idéia é de que algo foi

“estabelecido”, não “estabilizado”. A superioridade da tradução portuguesa é novamente óbvia: “Stepan Trofímovitch atirou-se aos braços desta amizade, e o assunto ficou resolvido e consolidado para mais de vinte anos.” (Edição Portuguesa) O trecho deixa bem claro como Stepan, depois de fracassar em seus outros planos, lembra-se da antiga proposta, atira-se à amizade da ricaça e consegue o serviço de ensinar ao filho da senhora para os próximos vinte anos. A tradução da José Olympio, ainda que pouco literal, como se espera de uma tradução intermediária, também mantém o sentido original: “Ele se atirou aos braços que aquela amizade lhe oferecia e, assim, sua existência viu-se arranjada por uns vinte anos.” (José Olympio) Como na tradução portuguesa, fica visível a relação de atirar-se à amizade e ter sua existência garantida para as próximas décadas. Em certas ocasiões, é estranho notar que alguns trechos do original russo simplesmente desaparecem na tradução da Editora 34. Como por exemplo: “- Não posso. . . É mais honesto ... um dever. .. eu morro se não confessar a ela tudo, tudo.” (Editora 34) Enquanto que na tradução portuguesa temos: “- Não. . . é o mais honesto. .. é meu dever. .. morro se não lhe confessar tudo, tudo! respondeu ele, quase febril, e acabou por mandar a carta.” (Edição Portuguesa) Já na da José Olympio: “É impossível... é mais honesto... é meu dever... Morro se não lhe confesso tudo, absolutamente tudo – respondeu-me ele, delirante. E a carta foi mandada.” (José Olympio) É verdade que, logo no parágrafo seguinte, é possível concluir por lógica que ele realmente a enviou, entretanto isso não dá o direito ao tradutor de ignorar a frase por completo. Logo nesse início, ainda há um excelente exemplo da tal obsessão por literalidade que havia mencionado antes: “Era uma mulher-clássico (3), uma mulher-mecenas, que agia sob formas exclusivas de razões superiores.” (Editora 34) O tradutor faz questão de traduzir literalmente os termos, soando um tanto cômico para nós, especialmente porque a palavra Классик (Klassik) em russo é somente um substantivo, enquanto em português também um adjetivo. Na edição da José Olympio, tem-se: “Era uma natureza clássica, um mecenas que só procedia levado por motivos superiores” (José Olympio) Já na edição portuguesa:

“Era uma mulher clássica, uma mulher mecenas que agia exclusivamente com vista a considerações sublimes.” (Edição Portuguesa) Reparem também como o resto do trecho na edição da Editora 34 soa um tanto confuso e obscuro. Em outros momentos, são adicionadas pequenas palavras ao texto que, embora insignificantes, deturpam a narração e dão um significado novo e inexistente no original: “Cobriram-no impiedosamente de assobios, de sorte que no mesmo instante ele desatou a chorar em público, sem descer do palco.” (Editora34) “Foi tão implacavelmente apupado que mesmo ali, em pleno palco, desatou a chorar.” (Edição Portuguesa) “Houve tão forte tempestade de assovios que ele rompeu em pranto, ali mesmo, no estrado” (José Olympio) “De sorte” foi uma adição não só desnecessária, como estranha, do tradutor da Editora 34. Ela reflete talvez sua opinião de que Stepan teve sorte em desatar a chorar para não prosseguir com a discussão. Contudo no original russo vê-se como é apenas uma relação de causa e efeito em que, tendo sido maltratado impiedosamente, Stepan não suporta a pressão da platéia e começa a chorar, ali mesmo, em público. O sentido está tão longe de ser uma sorte que podemos reparar claramente que o autor pretende deixar bem evidente que isso aconteceu com o protagonista ainda no palco. Usam-se os termos публично (Publichno – publicamente) , не сойдя с эстрады (Ne soidya s Estradi – Não saindo do palco/estrado) e тут же (tut zhe – ali mesmo/naquele instante), tudo isso para dar uma espécie de tom trágico e traumático ao momento, tanto que logo em seguida Dostoievski nos descreve como Varvara levou Stepan para casa meio que morto. Esse argumento pode ser ainda fortalecido caso se mencione que esses três termos em russo são introduzidos em seqüência, entre vírgulas, e anteriores à última palavra do período: расплакался (rasplakalsya – caiu em prantos). Portanto, há a intenção clara de evidenciá-los, ao deixar o pronome e o verbo respectivamente no início e fim da frase, com esses termos no meio. Talvez a distorção mais impressionante de todo o capítulo seja a que será mostrada agora. Impressionante porque, além de deturpar e simplificar o sentido de um termo, ela ainda nos faz refletir um pouco o quanto as preferências e influências ideológicas do próprio tradutor são capazes de ter um efeito em seu texto: “não chegou sequer a responder a carta que ela então lhe enviara por um mensageiro especial e preferiu ser assalariado como professor dos filhos de um comerciante civilizado. ” (Editora 34) “nem sequer respondeu à sua carta e preferiu a escravidão de preceptor dos filhos de um comerciante civilizado.” (Edição Portuguesa)

“... deixando sem resposta a carta que ela lhe escrevera então, preferiu empregar -se mesquinhamente como preceptor na casa dum comerciante...” (José Olympio) Aqui, a grande diferença entre as três traduções está na interpretação do verbo закабалиться (Zakabalit'sya – Escravizar-se/subjugar-se). Dessa vez, há de se confessar que a tradução da José Olympio tenha superado as outras. Ao utilizar o termo “empregar-se mesquinhamente”, fica-nos bem claro que ele aceitou um tipo de trabalho em que ganhava pouco para o que fazia, morando com seu patrão e tendo que provavelmente estar disponível sem cessar à atenção dos filhos do tal comerciante. Já a tradução portuguesa expressa uma idéia um pouco exagerada e literal, de que ele realmente escravizou-se ao ponto de trabalhar em troca da subsistência, o que é difícil de acreditar. Todavia, o que é realmente impressionante é a tradução da Editora 34 em que o sentido de “Escravizar-se, subjugar-se, trabalhar excessivamente” é basicamente traduzido como “ser assalariado”. Ao comparar às traduções, ainda que seja algo um tanto exagerado, a primeira coisa que nos vem a cabeça é que o tradutor considera “escravidão, submissão” como “trabalho assalariado”. Indo um pouco além e levando sua biografia em consideração, podemos até mesmo supor que sua visão de mundo possa ter tido conseqüências em seu trabalho. O Interesse foi tão grande que não pude resistir em checar outra tradução que tenho em mãos, essa em inglês. No texto, temos: “to be a drudge”. Drudge no caso pode ser interpretado como alguém que trabalha horas exageradas e ainda assim ganha pouco, próximo ao salário mínimo. Ou seja, um “burro de carga”. Por último, mas não menos importante: “Viveram os dois juntos umas três semanas e depois se separaram como pessoas livres e não presas por nada; é claro que nem por pobreza.” (Editora 34) “Viveram juntos umas três semanas e separaram-se como pessoas livres e não obrigadas a nada; é claro que foi também por causa da pobreza.” (Edição Portuguesa) “Viveram juntos apenas três semanas, e separaram-se como pessoas livres, às quais nada ligava; mas sem dúvida a pobreza de ambos contribuiu um pouco para esse desenlace.” (José Olympio) Aqui, o erro fatal da Editora 34 está no término do período. Reparem como ele é bem distante das outras duas traduções. Em russo esse trecho corresponde a “конечно, тоже и по бедности” (Konechno, Tozhe i po bednosti – De certo, também e por pobreza), e há um ponto e vírgula separando as duas orações, com a idéia expressa de evidenciar certo distanciamento com a frase anterior, mas não total como faria um ponto. Ou seja, um i ntermediário. O tradutor não foi capaz de compreender que, nessa última frase, o verbo “расстались” (Rasstalis’ – separaram-se) está implícito. Portanto, temos “De certo também e (separaram-se) por pobreza”. O trecho da Editora 34 passa ao leitor a idéia de que, após a separação, não estavam mais presos por nada e nem mesmo a pobreza poderia prendê-los, enquanto que o original nos mostra que, ainda que não fosse a principal causa da separação, a pobreza sem dúvida foi um fator importante para facilitar a dissolução do relacionamento. O desfecho é trágico. Ainda não é possível afirmar que temos uma tradução direta do russo

com a qualidade que o livro Os Demônios merece. O leitor brasileiro tem duas opções: Ler a tradução da Editora 34, bastante fiel e literal, contudo cheia de erros e mal-entendidos, ou a tradução da José Olympio, bem mais livre e distante quanto à correspondência ao original russo, porém esteticamente muito superior e raramente têm-se os mal-entendidos da nova edição. Creio que essas duas últimas características da tradução se devem a três fatores: A habilidade de escrita de Rachel de Queiroz, sem dúvida uma das maiores escritoras brasileiras do século XX, a seu conhecimento profundo da língua francesa, e à enorme relação cultural entre a França e a Rússia durante o século XIX e início do século XX que rendeu excelentes traduções nesse idioma. Os portugueses, não obstante, têm à sua disposição uma tradução muito próxima ao original, sem qualquer equívoco (4), e de beleza extrema.

Pedro Rosa. Email para contato: [email protected]

Notas: (1) True Outspeak 26/02/2007. Por anos considerei essa afirmação um tanto exagerada e pessimista. Enquanto lia a tradução, lembrei-me do episódio e só agora percebo a minha inocência. (2) Sarcasmo em chamá-lo de grande intelectual. Carta enviada por Lenin à Inessa Armand no dia 5 de junho de 1914. http://transformations.russian-literature.com/node/57 (3) Mulher-flaflu?! (4) Ao menos sem nenhum equívoco no primeiro capítulo, já que não li os outros.

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