Download A Rosa e a Cabala - Benita Kleiberg.pdf...
B K
l S éri e C ri s ta
Cop yright © Rozekruis Pers, Haarlem, Holanda Título original holandês Roos en Kabbala
L R E I R Á
Sede Internacional Bakenessergrat -, Haarlem, Holanda www.rozenkruis.nl Sede no Brasil Rua Sebastião Carneiro, , São Paulo, SP www.rosacruzaurea.org.br Sede em Portugal Travessa das Ped ras Negras, , .º, Lisboa, Portugal www .rosacruzlectorium.org Dados Internacionais de Catalogação na Publicação () (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Kleiberg, Benita ; A rosa e a cabala; tradução Lectorium Rosicrucianum. – Jarinu, SP : Lectorium Rosicrucianum, – (Série Cristal ; ) Título original holandês: Roos en Kabbala ---- . Cabala e cristianismo . Gnosticismo . Rosacrucianismo I. Título. II. Série. -
-.
Índices para catálogo sistemático: . Gnosticismo : Religião
.
Todos os direitos desta edição reservados ao L R
Caixa Postal .- Jarinu SP Brasil Tel. () . () . www.pentagrama.org.br
[email protected]
S
I
P
A --
A --
. A rosa sétupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A rosa de treze pétalas do coração: a Shoshana
O
A C
A C --
A
A
. A ida antes do nascimento . . . . . . . . . . . . . . . O nascimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Assuero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. Ester . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O rei e a rainha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mardoqueu e Hamã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A reviravolta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P
P
A E S
S C
A
B
O ?
Vede este cristal: assim como uma só luz se revela por doze faces, sim, em quatro ezes doze, e cada face, por sua ez, reflete um raio da luz, uns percebem uma f ace , outr os eem outr a , poré m o c ri st al é um só e t ambé m uma só a l uz que el e irr ad i a em todas. (Extraído de O evangelho dos doze santos)
I
Tanto nas culturas ocidentais como orientais, os sistemas religiosos referem-se a um princípio di vino, uma centelha divina oculta no ser humano. Esse princípio divino primordial tem diferentes nomes. A Escola Internacional da Rosacruz Áu rea denomina esse princí pio primordial “a rosa sétupla do coração” ou “o átomo-centelha-do -espírito”. Outras escolas de mistérios e outras relig iões o denominam “lírio” ou “flor-de-lótus”. A pesar das dif erentes denominações, todas indi cam a mesma coisa: a centelha da Divindade no coração humano.
A rosa-do-coração também está presente na Gno sis judaica. Nela, a rosa assume inclusiv e duas formas: a Shoshana de treze pétalas e duas cores, e a Chabatstseleth, a rosa original, que é incolor.
À primeira vista, todas essas rosas podem gerar conf usão. Contudo, quem estudar a f undo essa matéria f ascinante, descobrirá quenão há contra dição entre os diferentes tipos de rosa. As rosas da Gnosis judaica tratadas neste livro poderão aprof undar osconhecimentossobre a rosa-do-co ração, de que fala a Escola Espiritual da Rosacruz
A
Áurea. O conhecimento da Gnosis é sempre uni versal e independe das diferenças culturais ou da época!
Na segunda parte, são delineadas as ligações en tre Ester, a Shoshana, a Chabatstseleth e o Cân tico dos Cânticos bíblico, que e xemplificam o caminho de desenvolvimento da alma humana.
No anexo da página expomos a relação entre os números e as letras do alfabeto hebraico, a fim de tornar mais compreensív eis os pensamentos formulados neste livro.
P
A --
O botã o de r osa é uma or dem univer sal, uma al ma universal, uma onimanifestação que não pode reve lar-se aqui. Trata-se de uma onimanifestação que n ã o é dest e mundo , um r eino g i gant esco , poré m não desta natureza. O botão de rosa contém uma ida ador mec ida que poderi a fl or escer com e f usiv a majestade. Entretanto, o perfume desse fogo ital régio não pode ser sentido aqui. Os mistérios gnósticos da Pistis Sophia, p. 205
Noesoterismoocidentalmoderno,oprincípiodi vinonocoraçãodohomem é representado como uma rosa estilizada, formada pela intersecção de sete círculos, traçados em torno de um ponto comum (ver Figura , p. ). Dessa forma, a rosa -do-coração simbolizaaatividadedo Logosdivino, cujos raios influenciam todos os tipos de vida.
Assimcomoa luzdosol sedecompõeemsete par tes, f ormando um espectro de cores, da mesma f orma a luzdoamor de Cristosee x pande em sete raios através dos sete planetas. Os raios criadores,
A
que emanam dos planetas, constituem sete prin cípios básicos, sete propriedades que, no entanto, são a e x pressão de uma única luz, de uma única vida. Os planetas estão interligados e dependem uns dos outros. Suas forças e energias provocam fortes movimentos giratórios em torno do cora ção do sol. A rosa sétupla estilizada e x prime isso de uma forma muito bonita.
Q uando se menciona a rosa-do-coração, f az-se às vezes uma diferenciação entre a rosa branca, a v ermelha e a dourada. Todas as três cor porifi cam o mesmo princí pio, contudo em dif erentes estágios de desenvolvimento. Um axioma dos rosa-cruzes clássicos declara: Ex Deo nascimur. In Jesu morimur. Per Spiritum Sanctum reviviscimus.
A rosa branca é o símbolo da primeira parte do a xioma: Ex Deo nascimur de Deus nascemos. Ela representa a atividade daforça paterna.Como seres humanos, todos surg imos da mesma f onte e ainda possuímos uma fração dessa vida origi nal em nós. Por isso, podemos dizer que a rosa branca foi ofertada a todos. No entanto, o im portante é haver consciência a esse respeito, isto é: se, de fato, se aceitou a rosa. É que deve acon tecer algo com ela, e somente então o conheci mento sobre a nossa origem divina f ará sentido. Q uando se aceita conscientemente a rosa, tem
· A -- . . .
início determinado processo, atra vés do qual o cursodanaturezacomumpodeserinterrompido. Esse desenvolvimento é um caminho em espiral ascendente.
Q uando aceitamos conscientemente essa rosa branca e queremos in v estigar seu significado, ela terá de ting ir-se de v ermelho, mediante a e x pe riência e o sacrifício. A f ase do In Jesu morimur em Jesus morremos terá então sido ating ida. As forças do sol tornam-se ativas. A rosa tinge-se de vermelho por meio das amargas experiências pelas quais temos de passar.
Muitas vezes iremos ferir-nos “mortalmente” em seus espinhos, mas somente assim adquiriremos compreensãoeconsciência. É desseconte xtoque nos lembra o prof undo conto-de-f adas “A Bela
Adormecida”:
No alt o da t orr e do cast el o , dor me a bel a princesa , que esper a sua salv a çã o. Muit os prí nc i pes t ent ar am egar até a câmara na torre, porém não conse guiram atravessar o matagal eio de espinhos em olta do castelo, ali encontrando uma morte terríel. A pó s cem anos ega o moment o em que um príncipe consegue acordar com um beijo a Bela A dor mec ida de seu sono cent en ário. E ei s que o
Na versão mais conhecida do conto, a dos irmãos Grimm, a princesa ama-se Dornrösen, nome formado pela aglu tinaçãodaspala vras alemãs “Dorn” (espinho) e “R ösen” (rosinha) (..).
A
matagal de espinhos se transforma em um roseiral florido…
A alma que anela pela união com o Espírito ape nas atinge seu destino quando ega a hora certa. Somente então o fogo da renovação consegue abrir caminho para o alto, e uma vida completa mente nova pode surgir.
Esse caminho transfigurístico culmina na f ase do Per Spirit um Sanc tu m r evivi sc imus pelo Espírito Santo renascemos. A força do Espírito torna-se ativ a. A rosa, ting ida de v ermelho pelo sacrifício e pelo sofrimento, começa agora a ad quirir um brilho dourado. Circundada por uma aura completamente reno v ada, ela partici pa de uma vida inteiramente nova, que está nela e a envolve. A rosa do princípio desabroou, trans formando-se na rosa dourada da vitória.