A REESTRUTURAÇÃO DE UMA MARCA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS DE MARKETING E DE PDP
Short Description
A REESTRUTURAÇÃO DE UMA MARCA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS DE MARKETING E DE PDP SAMIRA GOGOLA VILARINHO1, ROSIME...
Description
Saída a pouco tempo da informalidade, a marca ainda apresenta fraca identidade cultural, tendo sobrevivido em suas fases iniciais através da prática da cópia não autorizada, pirataria, a mesma possui vícios adquiridos nessa sua fase de atuação, vícios tais como a utilização de um mesmo projeto de uma outra m arca.
5. Conclusões¹ A execução do trabalho realizado direcionou o s m étod os a serem u tilizados como m eio para reestru tu ração de uma marca de pequeno porte, com a utilização dos princípios de marketing, desenvolvimento de prod uto e gestão d o design. Através da análise am biental da em presa foi possível detectar qu ais os pont os fort es e fracos da m esma, apresentando uma organização centralizada, onde um único m embro detêm m últiplas funções, foi p ossível constatar a baixa identidade cultural da marca, traço comum das empresas locais que em sua maioria sobrevivem ou com eçaram através da fabricação de produt os pirata. O estudo sobre o consumidor e seu comportamento possibilitou a busca de novos horizontes e meios efetivos para a realização do pro jeto, assim como a pesquisa e estudo d e concor rent es em p ot encial, não soment e como m eio de conheciment o, mas também servindo a cargo de exemplo em méto dos e meios, buscando a superação dos mesmos, a fim de alcançar o sucesso tornando-se uma empresa com forte diferencial competitivo. O mercado a ser atingido em conjunto com as atividades atuais da empresa foco do estudo permitiu conhecer melhor o meio no qual a mesma pretende operar e quais os mercados atingir, deixando a fabricação apenas de t o p s em m alharia, para a inserção de tecidos planos e a confecção d e b o t t o n s, com o meio de melhor atender as necessidades de seu consumidor. Ainda tendo como foco o consumidor, as estr atégias de m arketin g e com ercialização pud eram ser m ais bem adaptad as ao seu segmen to , buscando o contato m ais incisivo com seu público, atr avés da adoção de estr atégias rápidas, eficazes e de b aixo custo, m uito im port antes para uma empr esa de pequ eno por te, que atu a com b aixa disponibilidade de recursos. Utilizando a análise m ercadoló gica foi possível desenvolver as estrat égias para q ue os obj etivos da m arca em questão sejam atingidos, através da definição das características dos produtos, assim como seus benefícios, design, qualidade e o peso de um a marca no pr ocesso de comp ra do consum idor . Tam bém fazendo m enção a canais de distribuição m ais eficient es que os utilizados nas atividades atuais da empresa, como a inserção do catálogo e utilização do site como meio de comunicação e também de promoção da marca, em conjunto com sua vinculação em mídias baratas e de forte potencial, como a intern et e a divulgação em redes sociais, apostando na rápida pr oliferação de seu cont eúdo . Tendo como base o consumidor a ser atingido, os preços praticados serão encaixados de acordo com as linhas, oferecendo vasta gam a de opções, porém que sejam com patíveis à qualidade e valores intr ínsecos do produto. O desenvolviment o do produt o por sua vez figurou como piloto para a marca, que atuou na confecção do s tops em m alharia, setor n o qual atu a, seguindo para aprovação do pro dut o final e verificação de viabilidade produtiva e econômica, sendo utilizada pela marca para busca de melhorias e lançamento da coleção posteriorm ente, estando este p rojeto vinculado de m aneira direta com a m arca M ar Fúria. Não atuante no setor de tecidos planos e b o t t o n s, faccionistas locais foram procurad os para a execução desta parte do trabalho, já sendo inseridos como contatos para a fabricação posterior desse setor a ser imp lement ado pela mar ca, a fim d e oferecer m aior variedade em sua cartela de prod uto s com ercializados, assim como a utilização de recursos de serigrafia locais até então não utilizados pela marca, como a sublimação. Os cont atos com as facções locais possibilitaram m eios de prod ução ráp idos, eficientes e com baixo custo p rodu tivo, porém sem d eixar a desejar quant o à qualidade dos produt os confeccionados. __ ______ ________ _
1 Agradeciment o à Fundação Araucária pelo fom ento recebido para a apresentação dos resultados dessa pesquisa.
Referências AM BRÓSIO, Vicent e. Plano de m arket ing: um r ot eiro par a ação. São Paulo: Pearson Prent ice Hall, 2007. BORNIA, Antônio; LORANDI, Joisse A. O processo de desenvolvimento de produtos compartilhado na cadeia de suprimentos. Revista da FAE, Curitiba, v. 11, n. 2, p. 35-50, jul./dez. 2008. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/fae_v11_2/04_antonio_joisse.pdf . [Acesso 30 Agosto 2011]. CÂM ARA, Jair o J.D.; M ONTEIRO, Rober ta C.D.; OLIVEIRA, W illian e A.; M ENDONÇA, Lilian L.; BOTELHO, Rob er D. A gestão do design na concepção de novos produtos e a diferenciação mercadológica. 2007. Disponível em: http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/encuentro2007/02_auspicios_publicaciones/actas_diseno/articulos_pdf/A311 5.pdf. [Acesso 10 Setem bro 2011]. Censo industrial do arranjo produtivo local de confecções de bonés de Apucarana o Estado do Paraná. Curitiba: Ipardes: ACIA, 2006 . COBRA, M arcos. Admi nistração de m arket ing. São Paulo: At las, 2010. _____ __ __ __ __ __. M ar ket in g e m o da. São Paulo : At las, 200 7 GIL, Antoni o Carlo s. Com o elabor ar pro jeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. JORDAN, M aria B. P. Processo de desenvolvim ento de pr oduto : um estudo para a indústr ia têxtil. 2004. 80 f . Trabalho Conclusão de Curso (M estrado Profissionali zant e em Engenhar ia). Escola de Engenhari a – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2004. Disponível em: htt p:// w w w.lum e.ufrgs.br/ handle/ 10183/ 6151. [Acesso 11 Setem bro 2011]. KOTESKI, M arcos A. As M icro e p equen as empr esas no cont exto econô mico brasileiro . Revista FAE Business, Curitiba, v.8, p. 16-19, maio 2004. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v8_n1/rev_fae_v8_n1_03_koteski.pdf. [Acesso 24 Setem bro 2011]. KOTLER, Philip; A RM STRONG, Gary. Princípios de M arketi ng. São Paulo: Pearson Pren tice Hall, 2007. M ANU AL DE GESTÃO DO DESIGN. Port o: Centr o Port ugu ês de Design – CPD, 1997. M ARCONI, M arina de A.; LAKATOS, Eva M . Fundam ento s de M eto dolo gia Cient ífica. São Paulo: 2008, 6 ed. M INUZZI, Reinilda d e F.B.; PEREIRA, Alice T. C.; M ERINO, Eugeni o A. D. Teori a e prát ica na gestão do d esign. In: 2º Congresso Internacional de Pesquisa em Design, 2003. Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Rio de Janeiro: AEND-BR, 2003. Disponível em: htt p:// w ebmail.faac.unesp.br/ ~paula/Paula/ teor ia.pdf >. [Acesso 15 Setem bro 2011]. M OW EN, John C. Comport ament o do consumi dor. São Paulo: Prentice-Hall, 2003. RECH, Sandra R.. O Gesto r de Design de M oda : agente dif erenciado r no m ercado globali zado. Universidade do Estado de Santa Catarina. Disponível em: http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/encuentro2007/02_auspicios_publicaciones/actas_diseno/articulos_pdf/A030. pdf. [Acesso 05 Setem bro 2011]. ROZENFELD, Henrique et al. Gestão do desenvolvimento do produto: uma referencia para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva 2 006. SANDHUSEN, Richard L. M arket ing Básico. São Paulo: 2006, 2 ed.
SARQUIS, Aléssio B. Marketing para Pequenas Empresas. São Paulo: 2003. SEBRAE. Disponível em : htt p:// w w w.sebrae.com .br. [ Acesso 24 Setem bro 2011]. SEVERINO, Ant ônio J. M etod olo gia do Trabalho Científ ico. São Paulo: 2007, 2 3 ed. SOBRAL, Filipe; PECI, Alket a. Adm inistração: Teor ia e pr ática no cont exto brasileiro . São Paulo: Pearson Prenti ce Hall, 2008. SOUZA, Patrícia de M. A modelagem tridimensional como implemento do processo de desenvolvimento do produto de moda. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em Desenho Industrial). Programa de Pós-Graduação em Desenho Industr ial da Universidade Estad ual Paulista – Faculdade de Arq uit etur a, Art es e Com unicação. Bauru. 2006. Disponível em: http://www.faac.unesp.br/posgraduacao/design/dissertacoes/patricia.php?menu_esq1=posgraduacao. [Acesso 28 Agosto 2011]. TONIOLI, Julian N. A integração entre o processo de desenvolvimento de produto e o gerenciamento da cadeia de suprimentos e sua relação com o papel desempenhado pelo engenheiro de produto. 2003. 156 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em: http://www.academicoo.com/tese-dissertacao/a-integracao-entre-o-processo-dedesenvolvimento-de-produto-e-o-gerenciamento-da-cadeia-de-suprimentos-e-sua-relacao-com-o-papeldesem penhado-pelo-engenheiro-de-pro duto. [Acesso 28 Agosto 2011]. TRISTÃO, Hélcio M .; TOLEDO, José C. de; BERNARDO, M auro S. A gestão do pro cesso de d esenvolvim ent o de pr od uto e a estratégia competitiva de uma empresa de calçados de Franca São Paulo - Brasil. In: CBGDP, 5. 2005, Curitiba, Anais eletrônicos... Curitiba: 2005. Disponível em: http://www.gepeq.dep.ufscar.br/arquivos/4602.pdf. [Acesso 30 Agosto 2011]. VICENTE, Décio P. Criação e desenvolvimento de produtos em empresas brasileiras de moda internacionalizadas: um estu do m ulticasos. 2009. 142 f. Dissertação (M estrado em Administração). Programa de Pós-Graduação em Administração das Organizações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde06052009-140530/pt -br.php. [Acesso 05 Setem bro 2011]. YIN, Robert K. Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2010.
View more...
Comments