A Rebeldia Do Precariado - Ruy Braga

November 21, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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© Boirireempo po,,

201 0177

D ireç ireçãã o e dito ditoria ria l

lva vanna Jinkin Jinkings gs Ediçã o

Bíbiaana Leme Bíbi As s ist ê n c i a ed i t o rial

Thaisa Bu Bura rani ni P re p a raçã raçãoo

Caco Ca co lshak R evisã evisãoo

oleeti Thaís Nicol Coordee n açã o d e pr Coord p r o duçã o

Livia Campo poss Cap a e di a grama gramaçç ã o

Antoonio Kehl Ant (foco (fo co da c p   m a ni f es ra çâ o da fre rennte Po PovoSem voSem Medo na Ma Marrgin inaal Tierê, em São Paulo; M ídi ídiaa Ninj Ninja) a) Equip quipee de a po poio: Al Alllan Jones I Ana Yumi Kajiki I Artu Arturr Renzo I Edu duaard rdoo Marques I Elain inee Ramos I Frederi Fred rico co ln lnddian anii I Helen i A nd nd ra ra de de I lsabell llaa Barb rbooza I lsabella Marca arcatti tti I lv lvaam Oli livveira I Kim Do Dori riaa I Marllene Bapti Mar ptissta I Ma Maurí uríccio Barbo bosa sa I Renato Soares I Th Thaaís Barr rros os I Tulio Ca Cand ndio iott ttoo

Prec reciisam samo os p er de r o há háb bito to,, ago gora ra que es esta tam mos em pleno combate, CIP-BRAS CIP ASIL IL.. CATA TAL LOGAÇÃ OGAÇÃO O NA PUBLICAÇÃ AÇÃO O SIND NDIICATO NACIONA ONAL L DO DOS S EDIT ITOR ORES ES DE LIVRO ROS, S, RJ

de mi mini nim mizar a açã ção o de nosso ssosspa paiis ou de fi fing ngiir in inccompreensáo di ant antee de seusi eusillên ênccio ou de sua pass ssivi ivid dade.

B792 792rr Braga, Br aga, Ru y, 1972A rebeldi ldiaa d o p rec recaari riaado : trabalh lhoo e neol oliiber eraali lissmo no Sul global al   Ru Ruyy Braga Br aga.. - 1. ed. - São Pau aullo: Boite oitempo mpo,, 2017 017. (Mund ndoo do trabal balhho) Inclui bibl bliiografia ISBN 978-85-85-7755 5599-5 -5772-5 1. Soc Sociiolo loggia. 2. Ciências soc ociiais. 3. Sociolog ogiia do tr traabal alhho. I. Tí Títtul uloo. 11 11.. Sé Sérrie. CDD: 301 CDU: 316

17-433 33118

É vedada a reprodu duçã çãoo de qualqu queer part rtee dest stee livro livro se sem m a expr preessa autor oriização da edi dittora. I  edição: agosto de 2017;

I  rcirn irnpr press essââo:

novembro

de 20 I H

BOIT ITE EM 1'0 EDI EDITORIAl. Jilllk Ji lkiillf.\s Edil dilO Ol cs Ass ssooCÍ:ld ldoos 1.ld ld::l. R u n l'l I l Íra lclrc,

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Fra rant ntzz Fanon anon,, Osco (Liisbo boa, a, Ulissei Ulisseia, a, 1961). Oscon nde dena nado doss da terr erra a (L

su ÁR o

P R EF Á C IO :

Ca p i tali taliss m o

li J NO A MENTAND O Aoss me Ao mest strre s C hi hic o d e Oliveira e Michae l Burawoy Burawoy.. Para Pa ra Alin inee, Nina e Bi Bia.

13

e sd rú x u l o - Mi c h e l C a h e n A C R I S E D A G LO B ALIZ ALIZAÇAq AÇAq

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22

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25

A cr i se d a s olid olidarie ariedd a d e

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29 32 35

39

N O S U L G LOBAL

M I RA G E M EUROPEIA 1 ~ lI n 1 0 à m a r g e m s ul d e L i s bo a I (\ lo rd i s m o p e r i fér i c o a o pós ós-fordi -fordissmo M . , . 'i1n ti Ii zaçã zaçãoo d o t ra b a lh o,

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finan ce iri za do

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a n g ú s tia do dota ta)) rra rrabbalh lhaadorla)

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3 A HEG EGEMO EMON NIA

periféric ricoo:

Traaba Tr balh lhoo

e regu gullação na era Lul ulaa

Pós-f Pós -foordismo

o ave avesso sso do consen enttime imennto

e inqu nquiieta etaçção

Da bu burocrat rocratiizaç zaçãão Cida dada dannia

social

à he hegem emoonia

prec recáária

salarial: uma prom omes esssa

PRECARI PRECA RIZAÇ ZAÇÁ ÁO

difíc fícilil... ...

1144 11

119

NO SUL GLOBAL AL... ...

4 DESAF ESAFIIANDO

O AUSTERI RICÍ CÍD DIO

A cr criise da concer certtaçã açãoo Uma

95 97 101 105 110

LULIST STA A

Forrdismo Fo

,

121

social e a fin finaance ceiiri rizaçã zaçãoo

econnômi eco micca

Europa é possível?

outra outr a

O des esma mannche

da reg eguulação tr traabalh lhiista

à rner erccantililizaçã zaçãoo

Ressisti Re stind ndoo

O precariado

portug tuguuês

5 REINV NVE ENTANDO

do rr rraabalho

na ind ndústr ústriia

perfe feiita ta:: dese esemp mprego rego,,

Prec ecaariedade,

resiistência res

Uma outr outraa lilibe bert rtação ação

mercanti antililizzação

e endi endivvid idaarnent ntoo

143

e re repres resssão

147

1511 15

O di divó vórrcio en tre o rrabalh lhoo e a cidadani niaa Endi ndivvid idaament ntoo

6 REV REVIR IRAN AND DO

e dese senvo nvollvim vimeentis tism mo:

156

do medo à e sp sper eraança

163 165

O LULI LISMO SMO

Forrma Fo mallizaç zaçãão

e pr preca ecari rieedade:

A terc erceeiri rizzação

da es pe perança

ao medo

como destino

Mercan anttilização

1677 16

da cida idade de e amp mpliliaação

A cri rise se da hegemon egemoniia

171 176 179

da pr ec ecari rieda edade de

prec ecáári riaa

O fim do lulilissmo mo?? LUT LU TAS SOCI AI AIS 7 PR PREC ECÁRIO ÁRIOS S

NO SUL GLOBAL

185

E IN INF F LE LEXÍVEIS

187

Indignados 

188

O sin inddicalismo Port rtuugal:

em greve

193 196

salari riaal

198

port ortuuguês

o pr precar ecariiado

Os lilim mites da cida idaddania 8 A REVO VOL LTA

DOS POB OBR RES

A idudn dudnni niaa

Mn r i l   1  IIIh .d 1111 1

e o di dilema europeu

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e m ta taIITa Tappos  I L VCI11 )

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239

PORTUG PO RTUGAL AL,,

ÁFRI RIC CA

REFE FERÊN RÊNC CIAS

140

é poss ssíível?

Da s . pa passeata seatass à~ ocupaçõe çõess: uma nova conju njunntur turaa nac naciional Brasi rasil.l. o precaríado em greve ........................................ .............................................................................. ......................

AGRADEC AG RADECIIMENTOS

139

APAR RTHEID O APA

A te tempe mpesta stadde

229

122

134

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I.~ 1 (1

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.............. ... ...................................................................................................... Jornaadas de Jun Jorn Junhho: o de desaf afiio do preca cari riaado . ..· · · · · · · ..· · · · ·· Lullllssmo Lu mo:: av aviiso de i nc ncêndio ........................................................................... ................ · ·· · ·· · · · · ·· · · ·· · ·

125 128 131

do call ce cent nter er

9 OS,~EN ~ENT TIDOS DE JUNHO Nãoo é por centav Nã avoos, é po porr di dirreititos os  

DO SUL, BRA BRAS SIL: DESIGU GUA AL

BIB BI BLIOG IOGR RÁF ÁFIICA CAS S

E C OMBINADO

·

2222 22 225 235

2455 24 253

................................................. ............ .........................................................

2577 25

PREFÁCIO

  p it lis lism mo es esdr drúx úxu ulo M ic h e l C a h e n

I

Quando Ruy Braga me pe pedi diuu pa parra esc scre reve verr es estte pr preefá fáccio io,, per pergun gunte teii-m me sobre a razão do pedid pe dido: o: af afin inal al,, trat trataa-se de um livro de soc iol iolog ogii a do tr traabalho lho;; e eu e u sou um historiador da vid idaa po poll ítít ic ic a a frfricana. Mas há uma ex expl plic icaç ação ão si simp mple less: n ão ão pode hav aveer uma sociologi logiaa séri riaa sem que ela se sejja historici storiciza zadda, isto é, sem ser ser,, ne nessse ca casso, um umaa soci cioolog ia ia históri ricca do traabalho. Como, al tr aliás, iás, já ex exis istte uma sociologi iologiaa histó istóric ricaa do pol políític ticoo muito bem esta stabbelec eciida em no nossa ssass dis isccip ipllinas inas  , Tod Todoos os capítulo loss deste liv ivrre não hes esiita tam m em recu ecuaar no te tempo mpo,, por vez vezees até o sécul uloo XIX, para melhor anali analissa r a c ont ontee mpor mporaaneida eidadde. Nessse caso, trata Ne rata--se mais ex exatam atameente de uma so c i o l og i a h istóri istóricc a d a v i d a po l í t i c a r e l a ci ci on on ad ad a a o tr traa b a lh o . Com efeito ito,, Ru Ruyy não ão--se detém nos limi mittes da sociolo iologgia profi fissio ssionnal, ma mass co comb mbiina sua análise com um pensamen nsamentto emancipad ipadoor, se sem m deixa xarr de ser um ci cien enti tist staa so soccial. E há provaveelment provav lmentee outr utraa ra razã zãoo pa parra ele ter me pedido este pr preefácio: no nosssa intimid intimidaade com um marxismo vivo, plu lura rall, não fossili siliza zaddo e nã nãoo bu burocrat rocratiiza zado do.. Al Aléém disso, es este te li livr vroo fal alaa do Braasil e de Portug Br tugaal, paíse paísess qu quee co conh nheço eço - respect espectiiva vam mente, um pou oucco e ba bast staante bem -, e da África do Sul Sul,, qu que, e, se send ndoo eu um histo toria riaddor de A ngol olaa e de Moç oçambiqu ambique, e, tamb mbéém sou obrigad igadoo a co conhecer. Cham hamaarei este li livvro de uma obra de  sociologia in inte tern rnac aciionali lissta . Bem se seii que tal palav avrra pode soa soarr com omoo um palavrão nes este tess te tem mpos de capitali pitalissmo tr triunf iunfaant nte, e, mas sou avesso às modas. Hoje, po porr exempl mploo, fala-se de so soli lidar dariiedade dade   ou de transnaci cioonalís ísrno rno   mais facilmen cilmente te do que de  int inter ernnacio acionnalis ismo mo  . No prime meir iroo caso, tem temos os a i lu lustr tração ação da desspol de poliitização e da onguiza onguizaçã çãoo  das tarefa tarefass do in inte tern rnaacion cionaali lissmo. No segundo caso, trataa-s trat -se, e, parado paradoxa xallmente, de uma capi pitt ul ul aç aç ão ão f re rent ntee ao f et etich is ismo do Est staado do.. Co Com m efeito feito,, em raz azão ão dess ssee feti tich chis ismo mo so soma maddo à equaçã quaçãoo catastr óf ófica Est staado = Nação , o conce onceiito de  inter internnaci aciona onallisrno e os adje jettivos corr orreespon sponde dent ntes es internac intern aciiona onall  e  inte intern rnaci acioonalis is--

Notta da ediç No ediçãão fu cit itaçõ açõees de textos em out utrros idiom idiomas as autor espe peccifi ificcam ameente para esta obra.

Michel Ca Cahhen é direto diretorr de pes esqui quisa sa do Centre National

que não o port portug uguuês

foraam tr for traadu duzzidas

pelo

2

de I a Recherche Scie cienti ntiffiqu iquee

(CN CNRS RS)), no

Institittuto de Estudos Po Pollíricos de Bord Bordeeau aux, x, e pe pessqui quisa sador dor da Ca Cassa de Veláz ázqu quez ez (Madri/Li (Madri/Lissbo boaa). Verr Yv Ve Yvees Deloye, S oc i o l o gi gi e hi s to to ri ri q u e d u p o l itit i qu qu e (Paris ris,, La Décou Découve verrte, 1997).

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