A Raiva É Uma Emoção Ou Sentimento
April 7, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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A raiva é uma emoção ou sentimento? Você está há um bom tempo na fla do caixa do supermercado e, quando chega a sua vez, ocorre um problema técnico que az com que o sistema caia. Você está dirigindo cuidadosamente, até que um carro avança no sinal vermelho e quase colide com o seu veículo. Seu flme avorito está prestes a começar, até que acaba a luz em seu bairro. Esse tipo de situação não é assim tão raro. Se você já passou por algum desses exemplos, provavelmente sabe o que é sentir rustração e raiva. Essa sensação costuma ser bastante negativa. No entanto, o que exatamente é a raiva? Por que ela existe? Existe algum lado positivo nela? É possível lidar com a raiva de uma orma saudável? As respostas para esses questionamentos, você encontra neste artigo. A diferença entre emoção e sentimento Emoção e sentimento são duas palavras quase sempre empregadas como sinônimos.
Entretanto, de acordo com a psicologia, elas apresentam sim algumas dierenças.
Emoção: é uma resposta química e neural da mente diante de algum estímulo externo. Há emoções primárias, que são comuns a todos os seres humanos: humanos: raiva, nojo, tristeza, medo, felicidade e surpresa. Há também as emoções secundárias, que dependem de variáveis socioculturais: vergonha, culpa, compaixão, simpatia, inveja, orgulho etc.
Sentimento: é a percepção e a interpretação da emoção sentida, associando-a ao contexto que a provocou. Por exemplo: sentimos a emoção do medo em algum lugar muito alto. A associação que fazemos entre o medo e as altitudes (com o objetivo de nos protegermos) é o sentimento derivado dessa emoção.
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A raiva, como você pode observar a partir das defnições acima, é uma das mais básicas emoções humanas. Ela é comum a todos os seres humanos, independentemente de sua origem. Pode ser defnida como uma grande irritação ou aversão a alguém ou algo, que pode desencadear a pretensão de causar dano a esse alguém. De acordo com a psicologia, essa emoção é despertada em indivíduos saudáveis quando algum ator externo rustra o alcance de uma meta — como você pôde ver nos exemplos do primeiro parágrao do texto.
O lado positivo da raiva
É comum associarmos à raiva a algo negativo, já que, desde a inância, in ância, somos ensinados a sermos calmos e “bonzinhos”. Realmente, essa emoção pode ser catastrófca quando expressada em desequilíbrio. No entanto, como qualquer emoção, ela tem uma unção básica de existir.
A raiva possui uma energia muito intensa, que serve para que nós saibamos nos deender de alguma possível ameaça. Ela deve nos impulsionar para alguma mudança quando algo prejudicial está acontecendo conosco. Se uma pessoa está sendo oendida por alguma de suas características (etnia, condição socioeconômica ou orientação sexual, por exemplo), ela sentirá raiva do agressor para que possa se deender e impedir que a humilhação continue. Para que a raiva possa ser utilizada com sabedoria, porém, é preciso que tenhamos uma compreensão correta sobre a circunstância que a desencadeou. Ela serve de estímulo para que sejamos capazes de dar uma resposta proporcional, sem que percamos a razão.
O lado negativo da raiva
Quando a raiva está bem “calibrada”, isto é, quando nós a sentimos e a expressamos de modo equilibrado, ela vai estimular em nós uma resposta saudável. Isso pode signifcar uma resposta verbal a uma oensa, o término de um u m relacionamento tóxico e até mesmo a mudança de um emprego que não estava azendo bem ao indivíduo. VOCÊ É FELIZ?
No entanto, o desequilíbrio emocional pode azer com que a expressão da raiva ocorra de orma agressiva e desproporcional. É o que acontece no caso das agressões ísicas, por exemplo, que jamais são uma reação saudável. Frequentemente, a raiva intensa e desproporcional é ruto de uma pessoa que não aprendeu a lidar com as rustrações da vida — ato que deve ocorrer ainda na inância. É o que acontece quando a torcida de um time de utebol que oi derrotado parte para a agressão da torcida do time vitorioso. É um motivo útil em que a rustração se converte numa reação de raiva desproporcional. 4 dicas para lidar com a raiva 1. Afaste-se
Toda reação de raiva é provocada por um gatilho. É o caso de uma pessoa que az alguma observação incômoda ou provocação. Nesses casos, surge aquela vontade de voar no pescoço do indivíduo, não é mesmo? Contudo, não ceda a essa vontade. Se ela surgir, é sinal de que você não está num bom momento para tentar algum tipo de comunicação com essa pessoa. Nesse caso, diga a pessoa que você não se sente conortável para conversar neste momento. Saia do lugar lu gar em que você estiver, vá dar uma volta e respire undo até sentir que a raiva diminuiu. 2. Mude seu foco
Quando somos tomados pela raiva, essa emoção consome toda a nossa atenção, e isso tira toda a nossa concentração sobre qualquer outra atividade. Além disso, quando sentimos raiva sucessivas vezes, o cérebro a registra como se o gatilho da raiva estivesse sendo acionado novamente. Para sair desse ciclo de raiva, é preciso deixar de cultivar a lembrança desse gatilho. Para isso, uma dica que unciona bastante é ocar a atenção em sua própria respiração. Inspire contando até três e encha seu abdômen de ar. Prenda a respiração novamente contando até três e, por fm, expire contando até seis.
A prática de exercícios ísicos também é apontada por algumas pessoas como uma boa possibilidade para “descontar” a raiva e reequilibrar-se emocionalmente. 3. Coloque seus sentimentos no papel
Quando escrevemos nossos pensamentos e sentimentos, é como se mudássemos essas inormações de lugar, “removendo-as” da nossa mente para arquivá-las num outro suporte, o que produz uma sensação de distanciamento dessas reações. Isso ajuda as pessoas a reetirem sobre suas emoções e a colocarem um ponto fnal em questões mal-resolvidas, sem fcarem remoendo-as. Dessa orma, registre num diário ou papel as situações sit uações que te provocam raiva e os sentimentos e pensamentos que surgem em decorrência delas. Assim, você conseguirá se observar “de ora”, analisando de modo mais racional se as suas emoções azem sentido e se são proporcionais aos acontecimentos. 4. Identifique o que você pode fazer para evitar que os conflitos se repitam
Se um dos motivos que te provocam raiva é a alta de sensibilidade do seu parceiro, por exemplo, questione-se: o que você pode azer para que ele seja mais compreensivo para com seus sentimentos? Será que você está expressando o que sente de orma clara? Será que você está sendo compreensivo(a) com os sentimentos dele(a)? Neste caso, o diálogo pode ser a chave para a resolução do conito. Converse com a pessoa com quem está tendo o desentendimento e expresse seus sentimentos. Isso não deve ser eito de modo acusatório, em rases como “você não dá a mínima para o que eu sinto”, mas de orma pessoal: “eu me sinto triste quando expresso meus sentimentos para você, pois para mim é importante saber que você me compreende e se importa comigo”. Quando procurar ajuda?
É possível perceber que, para que a raiva não tome conta de nossas mentes e atitudes, precisamos nos aastar dos gatilhos, mudar o oco de nossa atenção e expressar nossos sentimentos num momento de maior calma, por meio do diálogo. Esse processo nem sempre é ácil. Muitas vezes, vivenciamos emoções de orma tão intensa que expressamos a raiva de orma descontrolada e potencialmente nociva. Para evitar que isso ocorra, vale a pena consultar um psicólogo. Esse profssional apresenta técnicas de inteligência e administração das emoções, de modo que comportamentos mais saudáveis possam ser desenvolvidos. Que este artigo tenha sido útil para você entender o que é a raiva, o porquê de ela existir e como lidar com essa emoção de orma mais saudável. Deixe seu comentário abaixo e não se esqueça de compartilhar estas inormações com quem mais possa benefciar-se delas.
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